Sistemas Fotovoltaicos Isolados Sfi e Di

SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
ISOLADOS (SFI) E
DIMENSIONAMENTO DE SISTEMA
FOTOVOLTAICO ISOLADO
Rafael Alex Vieira do Vale
TIPOS DE SISTEMAS SOLARES FOTOVOLTAICOS
 Os sistemas solares fotovoltaicos podem ser
classificados em duas categorias básicas:
 Sistemas Fotovoltaicos Isolados (SFI);

 Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede
(SFCR);
 Estes funcionam basicamente por fonte

fotovoltaica ou combinados com outra fonte de
energia em um Sistema Híbrido;
SISTEMAS FOTOVOLTAICOS ISOLADOS
 Os sistemas fotovoltaicos isolados são aqueles que
necessitam de algum tipo de armazenamento
para o funcionamento sem a luz solar;
 Durante o dia radiação solar incidente nos
painéis fotovoltaicos é convertida, e parte desta
energia é transmitida às cargas, por meio do
inversor;
 Parte a energia convertida pelo painéis solares ´s
direcionada a um sistema de armazenamento
como banco de baterias para utilização durante a
noite ou com baixa radiação solar;
O sistema fotovoltaico isolado também necessita
de um controlador de carga para a proteção
contra surtos que pode ocorrer no sistema,
protegendo, principalmente, o banco de baterias;
 Esta modalidade de sistema pode dividida em
dois modos:
 Sistema Fotovoltaico Isolado Individual;

 Sistema Fotovoltaico Isolado em Minirredes;
 Os sistemas individuais atendem somente uma

unidade consumidora;
 Os sistemas em minirredes a geração é
compartilhada por um grupo pequeno e próximo
de unidades consumidoras;
 Geralmente, os sistemas fotovoltaicos isolados são
encontrados em locais de difícil acesso onde,
normalmente a transmissão ou a distribuição de
energia ainda não é possível;
 Os sistemas isolados, inicialmente, eram regidos pela
resolução Aneel 83/2004, que designava as diretrizes
para fornecimento de sistemas solares com fontes
Intermitentes – SIGFI;
 Esta resolução foi substituída pela resolução da Aneel
493/2012 que estabelece procedimentos e condições
para sistemas de geração isolada por meio de
microssistemas – MIGDI e engloba os sistemas SIGFI
A resolução ANEEL 493/2012 designa que
unidades consumidoras atendidas por meio de
MIGDI ou SIGFI devem se enquadrar, conforme,
as disponibilidades mensais de energia elétrica;
A resolução determina que até 80kWh/mês/UC,
como mostrado na tabela anterior, o consumidor
não será onerado;
 Ainda de acordo com a resolução os sistemas
MIGDI e SIGFI devem ser instalados pela
distribuidora de energia de acordo com a lei nº
12111, de 2009;
 As tensões devem ser em corrente alternada
senoidal;
 Mas, a distribuidora por necessidade poderá
implantar um sistema misto com parte da carga
sendo atendida em corrente contínua;
A fornecedora de energia, a seu critério, pode
fornecer energia para os sistemas isolado, com
disponibilidade superior a 80kWh/mês/UC;
 Esta distribuição maior que 80kWh pela
consumidora deve garantir o tempo de autonomia
mínima de 48 horas;
 A distribuidora deve atender o cliente com
relação a vistoria em no máximo em 10 dias uteis
contados da data de solicitação de fornecimento
ou de nova vistoria;
 Nestes sistemas isolados, faculta-se as
concessionárias ou distribuidoras equipamento de
medição;
 Em caso de não implantação de equipamento de
medição a estimativa de faturamento deve ser
realizada com base na estimativa de consumo da
UC;
 A distribuidor de energia pode realizar cobrança
por meio de carnê, com entrega prévia de notas
fiscais no período de 1 ano;
COMPONENTES DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
ISOLADOS
 Os sistemas isolados são compostos pelos
seguintes componentes:
 Painéis Fotovoltaicos;
 Controlador de Carga;
 Banco de Baterias;
 Inversor de Frequência Off-Grid;
ISOLADOS – PAINEIS FOTOVOLTAICOS
 Os painéis fotovoltaicos são os responsáveis
pela conversão da energia solar em energia
elétrica;
 A tensão e a corrente gerada são ambas contínuas
e é transportadas para a alimentação do sistema;
ISOLADOS – CONTROLADOR DE CARGA
 Os controladores de carga são incluídos nos
sistemas SFI de modo a proteger o banco de
baterias contra cargas ou descargas excessivas;
 Este componente é crítico nos SFI, pois, caso
venham a falhar, a bateria pode sofrer danos
irreversíveis;
 O controlador de carga deve ser designado
considerando o tipo de bateria;
 Um controlador dimensionado para uma bateria
de chumbo ácido pode não funcionar com a
mesma eficiência para uma bateria de Níquel-
Cádmio
O controlador de carga é dito indispensável em
SFI permitindo uma otimização do
dimensionamento do banco de baterias;
 Permite carregamento, desconexão de cargas em
baixa carga da bateria e um nível de proteção
maior contra o aumento excessivo de consumo ou
por intervenção do usuário;
 Este componente deve fazer a desconexão do
gerador fotovoltaico quando a bateria atingir a
sua plena carga e interromper o fornecimento
quando a bateria atingir o limite mínimo de
segurança;
O controlador ainda deve permitir o ajuste dos
seus parâmetros e a escolha do método de
controle para adaptá-los a bateria;
 Quando não for possível este ajuste o controlador
deve ser especifico para o tipo de bateria a ser
utilizado;
 Para determinar o controlador primeiro deve-se
saber qual o tipo de bateria que será usada no
sistema;
 Deve-se determinar os níveis de tensão e corrente
de operação do sistema;
 Para valores elevados de corrente o controlador
pode ser tornar muito caro e pouco presente no
mercado;
 É importante selecionar um controlador com as
mínimas características necessárias;
 Os controladores de carga podem diferir,
basicamente:
 Quanto a grandeza utilizada para o controle;
 Quanto a forma de desconexão do painel fotovoltaico;
 Quanto a estratégia de controle a ser adotada;

 Quanto a grandeza de controle as mais comuns e
mais utilizadas de acordo com:
 Estado de Carga (integração do fluxo de corrente na

bateria);
 Tensão Elétrica;
 Densidade do Eletrólito da Bateria;
 Desta forma, é possível enxergar a importância

do tipo de bateria na escolha do controlador;
 Quanto a forma de desconexão do gerador
fotovoltaico quando a bateria está a plena carga
em Série ou Paralelo (Shunt);
 Ambos podem efetivamente ser utilizados, mas
cada um pode incorporar um numero de variáveis
que alteram o desempenho básico e a
aplicabilidade;
 O controlador paralelo consome menos energia
que o controlador série sendo, geralmente
escolhido em aplicações em SFI;
A fração de corrente a ser desviada depende do
nível de tensão estabelecido para bateria;
O controlador paralelo apresenta um relé
eletromecânico ou um dispositivo em estado
sólido que desliga ou reduz o fluxo de corrente a
bateria;
 Um componente necessário para a utilização de
um controlador paralelo é o diodo de bloqueio;
 O diodo de bloqueio é colocado entre o controlador
e a bateria de modo a extinguir correntes
reversas da bateria para o sistema fotovoltaico;
 Os parâmetros de especificação dos controladores
de carga são obtidos das características elétricas
do gerador ou painel fotovoltaico;
 Outros pontos a serem analisados são as curvas
característica da bateria a ser utilizada como as
curvas de carga e descarga;
 Outro parâmetro da bateria a ser estudada é a
estimativa de vida útil desejada;
 A corrente do controlador deve ser maior que a
corrente de curto-circuito do gerador acrescido de
25% com tensão em torno de 12, 24 ou 48V;
 Outros pontos a serem analisados para o
controlador de carga:
 Estratégias de controle através da técnica PWM;

 Desconexão e reconexão da carga (proteção contra
descarga excessiva);
 Proteção contra corrente reversa;
 Proteção contra sobretensões na entrada do
controlador;
 Proteção contra inversão de polaridade (tanto na
conexão do painel FV quanto na conexão da bateria);
 Outros pontos a serem analisados para o
controlador de carga:
 Proteção contra inversão de sequência bateria-

módulo;
 Proteção contra curto-circuito na saída para a carga;
 Grau IP adequado;
 Operação nas condições nominais dentro da faixa de
temperatura e umidade declaradas;
 Seguimento de ponto de máxima potência SPPM;
ISOLADOS - BATERIA
 Outro componente importante em SFI é o
conjunto de acumuladores de energia ou
banco de baterias;
 Este é importante para atender a demanda em
períodos de baixa geração ou quando a geração é
nula;
 Parte da energia gerada durante o dia pelo
gerador fotovoltaico é armazenadas em baterias
que são acionadas durante o período de insolação
insuficiente;
ISOLADOS - BATERIA
O banco de baterias pode ser utilizada em
sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica;
 Esta operação acontece em operação ilhada de
geração no caso de falta de energia elétrica;
 Estes tipos de sistemas em operação ilhada são
encontrados em países da Europa e dos Estados
Unidos;
 No Brasil, as resoluções vigentes ainda não prevê
este tipo de operação, devido a exigências das
concessionárias de energia sendo preferível a
proteção contra o ilhamento;
ISOLADOS - BATERIA
A bateria é um conjunto de células
eletroquímicas, conectadas em série e/ou em
paralelo;
 Estas células são capazes de armazenar energia
elétrica por meio do processo eletroquímico das
reações de Oxirredução no processo de
carregamento;
 A tensão elétrica presente nos terminais da
bateria ou do banco de baterias é uma tensão
contínua e quando aplicada uma carga elétrica a
corrente gerada é por consequência uma
corrente contínua;
ISOLADOS - BATERIA
ISOLADOS - BATERIA
 Asbaterias podem ser classificadas, de acordo
com o material ou tipo de célula que as
constituem, em:
 Carregáveis
 Não-Carregáveis;
 Existem dois tipos de células:
 Primárias;
 Secundárias;
ISOLADOS - BATERIA
 As baterias com células primárias são aquelas
que podem ser utilizadas somente uma vez, ou
seja, não são recarregáveis;
 Quando descarregadas as baterias primárias

perdem a vida útil devendo ser descartadas;
 Estetipo de baterias são, geralmente, utilizadas

em sistemas de baixa potência como relógios,
calculadoras e outros aparelhos portáteis;
ISOLADOS - BATERIA
 As baterias de células secundárias fazem a
composição de baterias recarregáveis, podendo
ser recarregadas com tensão ou corrente;
 Estas baterias são conhecidos como
acumuladores ou baterias de
armazenamento;
 São úteis em aplicações de longa duração
inclusive para sistemas fotovoltaicos;
 Alguns exemplos de acumuladores são baterias
de Chumbo-Ácido, Níquel-Cádmio (Ni-Cd),
Níquel-Hidreto Metálico (NiHM), Íon de Lítio (Li-
ion);
ISOLADOS - BATERIA
ISOLADOS - BATERIA
 Quando analisam as baterias algumas
terminologias são empregadas;
 Estas definem as características elétricas da
baterias bem como suas características de
funcionamento, algumas terminologias são:
 Autodescarga;
 Capacidade;
 Carga;
 Descarga;
 Ciclo;
 Densidade de Energia;
 Profundidade de Descarga, Taxa de carga e descarga;
ISOLADOS - BATERIA
A autodescarga é um processo espontâneo de
descarga, no qual as baterias se descarregam,
gradualmente, por processos eletroquímico
interno;
 A taxa de autodescarga é especificada como uma
porcentagem da capacidade nominal perdida por
mês;
 A taxa de baterias de Chumbo-Ácido, quando não
utilizadas e dependente da temperatura a
autodescarga pode variar de 5% a 30%;
 A faixa média para baterias de Ni-Cd varia entre
3 a 6%;
ISOLADOS - BATERIA
A capacidade de uma bateria é definida a
quantidade de amperes-hora (Ah) que pode ser
retirada quando a bateria está a plena carga;
 A capacidade dividida em alguns termos:
 Capacidade Nominal: Estimativa conservadora do

fabricante do número de Ah que pode ser retirado de
uma célula ou bateria nova para valores específicos
de corrente de descarga, temperatura e tensão de
corte;
ISOLADOS - BATERIA
A capacidade dividida em alguns termos:
 Capacidade Instalada: Total de Ah que pode ser

retirado de uma célula ou bateria nova, sob um
conjunto específico de condições operacionais,
incluindo taxa de descarga, temperatura e tensão de
corte;
 Capacidade Disponível: Total de Ah que pode ser
retirada da célula ou baterias, dependendo de
condições de taxa de descarga, temperatura, estado
inicial de carga, idade e tensão de corte;
ISOLADOS - BATERIA
A capacidade dividida em alguns termos:
 Capacidade de Energia: número total de Watts-

Hora (Wh) que pode ser retirado de uma célula ou
bateria totalmente descarregada sendo o produto da
capacidade de Ah pela tensão nominal;
A carga é a conversão de energia elétrica em

potencial eletroquímico, que ocorre no interior da
célula, restaurando a energia química da mesma
com fornecimento de energia de fonte extena;
ISOLADOS - BATERIA
A descarga é o processo inverso ao da carga, ou
seja, é o processo de retirada de energia, com
acoplamento de uma carga, por meio da
conversão de energia química em energia elétrica;
 Quando a descarga ultrapassa 50% da capacidade
da bateria é considerada de descarga profunda;
 O ciclo é a sequência de carga-descarga de uma
bateria, até uma profundidade de descarga.
 A densidade de energia é a capacidade de
energia normalizada por litro (W/l) ou por massa
(W/kg);
ISOLADOS - BATERIA
A profundidade de descarga indica o
percentual da capacidade nominal da bateria que
foi retirado a partir do estado de plena carga;
 Em determinadas condições a profundidade de
descarga pode ultrapassar o 100%;
 Algumas baterias apresentam restrições com
relação as descarga profundas, pois podem
comprometer a sua vida útil;
 Em baterias de Chumbo-Ácido, por exemplo,
quanto maior a profundidade de descarga menor
o numero de ciclos;
ISOLADOS - BATERIA
A taxa de carga é a quantidade de corrente
aplicada a bateria durante o processo de carga,
taxa essa normalizada em relação à capacidade
nominal da célula ou bateria;
( ℎ)
/ℎ( ) =
(ℎ)
 Dessa forma, a nomenclatura C/h, o valor de h

representa o tempo necessário para a carga
chegar na capacidade nominal;
ISOLADOS - BATERIA
A capacidade da bateria varia de acordo com a
taxa carga/descarga como mostrado na figura:
ISOLADOS - BATERIA
 Parabaterias de Chumbo-Ácido as capacidades
de carga e descarga para taxas C/100 e C/10 para
taxa C/20 podem ser expressos em Ah:
⁄20( ℎ) = 1,1 . ⁄10 ℎ

⁄20( ℎ) = 0,9 . ⁄100 ( ℎ)
A taxa de descarga é a corrente elétrica

durante o período de descarga;
ISOLADOS - BATERIA
 As baterias fotovoltaicas são baterias de
profundidade rasa ou moderada com taxa de
descarga C/20;
 Deve-se prever descargas profundas esporádicas
devido aos dias de tempo nublado com baixa
radiação solar;
 As baterias são recarregáveis e podem ser
baterias do tipo:
 Baterias Abertas;
 Baterias Seladas;
ISOLADOS - BATERIA
 As baterias abertas ou ventiladas, são
baterias que necessitam de verificação periódica e
correção eventual do nível do eletrólito;
 O eletrólito está na fase líquida e livre sendo
necessário a sua instalação na posição vertical;
 As baterias de Chumbo-Ácido são tecnologias do
tipo FLA – Flooded Lead Acid ou do tipo FVLA –
Free Vented Lead Acid;
 Estes tipos de baterias admitem operar com taxas
C/5;
ISOLADOS - BATERIA
 As baterias seladas possuem eletrólito
confinado no separador ou sob forma de gel;
 Estas são conhecidas como baterias “livres de
manutenção”, pois não necessitam de acréscimo
de água para funcionamento;
 As baterias de Chumbo-Ácido seladas são
denominadas de VRLA – Valve Regulated Lead
Acid;
 Nestas baterias de chumbo existe uma manta de
vidro porosa para o trânsito dos íons entre os
polos da bateria e que serve de separador entre
estes polos;
ISOLADOS - BATERIA
 As baterias seladas com eletrólito em gel são
muitas vezes conhecidas como OPzV;
 O eletrólito é um material gelatinoso que
apresenta a mesma função do eletrólito líquido o
transporte de ions na camada central para que
ocorra a reação de oxirredução;
 O eletrólito utilizado neste tipo de bateria é o
ácido H2SO4
 As taxas indicadas para a baterias em gel são,
comumente, utilizadas taxas C/20;
ISOLADOS – BATERIAS
ISOLADOS – INVERSORES OFF-GRID
O inversor de frequência é um dispositivo
eletrônico que fornece energia elétrica em um
sinal CA;
 Este componente converte a energia CC
proveniente da geração fotovoltaica dos painéis
fotovoltaicos ou da bateria em SFI’s;
 O sinal CA da saída do inversor de frequência
deve ter amplitude, frequência e conteúdo
harmônico compatível com as cargas que deverão
ser alimentadas;
 Os inversores de frequência ON-Grid ou OFF-
Grid apresentam o mesmo principio de
funcionamento;
 Mas, os inversores OFF-Grid não apresentam a
capacidade de interação com a rede elétrica, ou
seja, são dispositivos próprios para o uso em
sistemas autônomos;
 Estes inversores OFF-Grid não apresenta a
capacidade de sincronia com a rede elétrica;
 A interligação incorreta de inversores OFF-Grid
em sistemas conectados a rede pode provocar
problemas ao equipamento e até explosão
 Estes inversores funcionam por meio de
chaveamento de dispositivos semicondutores
como SCR, IGBT, GTO entre outros;
 Estes funcionam como chaves elétricas
controladas por tensão ou corrente elétrica que,
periodicamente, oscilam reconstituindo o sinal
alternado;
 Geralmente, a reconstituição do sinal alternado é
realizado por meio da técnica da modulação por
largura de pulso (PWM);
DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS ISOLADOS
 Para dimensionar um sistema fotovoltaico isolado
ou autônomo pode-se usar o Método do Mês
Crítico;
 Este método é utilizado com base na estimativa
do pior mês de insolação anual, deve-se seguir os
seguintes passos:
 Levantamento da carga elétrica, demanda e consumo
do local;
 Definição do local e configuração do sistema;
 Dimensionamento do Gerador Fotovoltaico;
 Dimensionamento do inversor e do controlador de
tensão;
 Dimensionamento do sistema de Baterias;
 1º passo: Determinação do consumo do local relativo
ao consumo diário:
 Com essa estimativa de consumo pode-se
construir a curva de carga diária do local
seguindo o regime de funcionamento dos
equipamentos;
 2º passo: Durante a estimativa de consumo deve-
se ter em mente o consumo de cargas CA e CC;
 Pode-se calcular a estimativa de consumo pela
equação abaixo:
= + ( ℎ/ )
 Onde Lcc e Lca são, respectivamente os comsumos

doa aparelhos CC e CA e os denominadores e
são os rendimentos da bateria ou conjunto de baterias
e o rendimento do inversor consultados nas
especificações do fabricante;
 Por meio da equação do consumo pode-se determinar
o regime de consumo mês a mês:
 Com isso, pode-se determinar a potência do gerador
fotovoltaico pela equação:
= max
 Onde Li é o pior consumo do ano em (Wh), HSPi é a

estimativa de horas de sol em (h/dia), Red1 fator de
redução de potência referidos ao painel, geralmente,
no valor de 0,75 e Red2 fator de redução de potência
devido a perdas no sistema, recomenda-se usar 0,9;
 Para consumo fixo na estimativa de carga deve-se
utilizar a mesma equação com o pior valor de
radiação anual;
=
min
 Os dados de radiação solar pode ser definidos por

softwares meteorológicos como Radiasol 2;
 No nordeste, geralmente, se utiliza 5,5 horas de
sol pleno por dia em média;
 Com a estimativa do gerador fotovoltaico é
interessante a determinação do arranjo do
sistema em painéis em série e em paralelo;
 Esta estimativa pode-se considerar o controle de
carga com ou sem o seguidor de máxima potência
(SPPM) do controlador;
 O controlador de carga convencional é aquele que
não apresenta o controle SPPM ou MPPT em sua
constituição;
 Sem o controle de máxima potência o sistema se
torna menos eficiente em determinadas situações
de funcionamento;
 Para se determinar o numero de painéis ligados
em série em um sistema fotovoltaico pode-se
calcular de acordo coma equação abaixo:
1,2
º ó é =
 Onde Vsist é a tensão de operação do sistema,

geralmente, designado pelo banco baterias
equivalente série de baterias e VmpTmax é a
tensão de máxima potência presente no
datasheet do painel;
 Para se determinar o numero de painéis em
paralelo pode-se utilizar as equações:
º =
 Onde Im é a corrente que o gerador fotovoltaico

deve fornecer e Imp é a corrente de máxima
potência do módulo fotovoltaico encontrada no
datasheet;
 Com o controlador de carga com controle SPPM
a condição para o numero de painéis em série é:
≤ º é ≤
 Onde VSPPMmin e VSPPMmax são, respectivamente,

as tensões de operação SPPM do controlador
mínimo e máximo; VmpTmin e VmpTmax são as
tensões de máxima potência nas temperaturas
mínima e máxima encontradas nas especificações
do painel;
 Com o controlador de carga com controle SPPM
a condição para o numero de fuleiras em paralelo
em série é:
º =
º ó é
 Onde Pm é a potência do sistema de geração

fotovoltaica e Pmod a potência do módulo
fotovoltaico individual;
 Para adequação dos painéis com o controlador de
carga com SPPM recomenda-se analisar a corrente do
gerador fotovoltaico que será conectado ao controlador
por meio da equação:
= º
 Geralmente, o controle SPPM ou MPPT são aplicados

a sistemas com painéis de 60 células ou mais;
 Este controle melhora o rendimento do sistema em
um percentual de ate 30% com relação ao sistema sem
SPPM
 3º passo: Dimensionar banco de baterias:
 De posse da estimativa mensal de consumo do
local é possível determinar as características do
banco de baterias por:
= max
( ℎ) =
( ℎ) =
 Nas equações anteriores, Lm é o consumo do pior
mês do ano; CB20 é a capacidade do banco de
baterias para um regime de descarga de 20 horas
e (Wh); CBI20 e a respectiva capacidade em (Ah);
 N o numero de dias de autonomia e Pd a
profundidade de descarga máxima em visto em
termos percentuais de acordo com o fabricante da
bateria;
 A profundidade de descarga de ciclos rasos varia
entre 20% a 40%, já em ciclos profundos de 50 a
80%;
A autonomia estimada de 2 a 4 dias, mas
dependendo do local de instalação esta autonomia
pode ser maior ou menor com relação a insolação
do local;
 De forma empírica a autonomia pode ser
determinado por:
= −0,48 + 4,58
 Assim como os painéis fotovoltaicos a banco de
baterias devem ser organizados em série e/ou
paralelo para as condições de tensão e corrente
sejam adequados;
 A quantidade de baterias em paralelo podemos
definir:
º . =
 As fileiras em paralelo podem ter mais de uma
bateria em série para que a tensão seja adequada
a tensão do sistema;
 Para se determinar a quantidade de baterias em
série pode-se utilizar a equação:
º é =
 4º passo: Dimensionamento do controlador de carga:
 Para a especificação do controlador de carga deve-
se prever um limite mínimo de segurança em
torno de 25% acima da corrente de curto-circuito;
 Este 25% de fator de segurança admite-se que o
gerador fotovoltaico receba uma densidade de
potência em torno de 1250 W/m² então:
= 1,25 º
 De acordo com a equação anterior Ic é a corrente
máxima do controlador; Isc a corrente de curto-
circuito do sistema fotovoltaico;
 De acordo com o arranjo do sistema fotovoltaico
pode ser necessário a estimativa de controladores
em paralelo de acordo com a relação:
º . =
 Onde Ictl é a corrente de um controlador de

carga, individualmente;
 Relativo a tensão de operação do controlador, a
tensão deve ser maior que a tensão de circuito
aberto do gerador fotovoltaico;
 Para que o controlador não seja danificado o
controlador deve garantir o funcionamento do
sistema sem carga, ou seja, em tensão de circuito
aberto, então:
º ó é <
 Onde VocTmin é a tensão de circuito aberto do

painel na menor temperatura de funcionamento e
Vcmax a tensão máxima do controlador;
 5º passo: Dimensionamento do controlador do
inversor de frequência:
 O inversor de frequência deve garantir o
fornecimento de energia para as cargas de modo
contínuo;
 De modo conservador, o inversor de frequência
deve ser igual ou maior que a potência instalada
do local, ou seja, o inversor deve ter potência
maior que a somatória de todas as potências
encontradas no local;
 De acordo com a resolução nº 493/2012 o sinal do
inversor deve ser alternado ou um sinal CA;
 Recomenda-se que o inversor seja de alta
eficiência em toda sua faixa de funcionamento de
modo a reduzir as perdas;
 Em caso de motores elétricos usados no local,
devido a sua capacidade de pico de energia na
partida deve-se ter conhecimento desta potência
como a duração da partida, para definir a
capacidade de surto do inversor;
Próxima aula: Sistemas Fotovoltaicos
Conectados à rede e Dimensionamento de
SFCR

Sistemas Fotovoltaicos Isolados Sfi e Di

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Sistemas Fotovoltaicos Isolados Sfi e Di

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

 Sistemas Fotovoltaicos Isolados (SFI);

 Estes funcionam basicamente por fonte

 Sistema Fotovoltaico Isolado Individual;

 Os sistemas individuais atendem somente uma

 Quanto a grandeza utilizada para o controle;

 Quanto a forma de desconexão do painel fotovoltaico;

 Quanto a estratégia de controle a ser adotada;

 Estado de Carga (integração do fluxo de corrente na

 Desta forma, é possível enxergar a importância

 Estratégias de controle através da técnica PWM;

 Proteção contra inversão de sequência bateria-

 Existem dois tipos de células:

 Quando descarregadas as baterias primárias

 Estetipo de baterias são, geralmente, utilizadas

 Capacidade Nominal: Estimativa conservadora do

 Capacidade Instalada: Total de Ah que pode ser

 Capacidade de Energia: número total de Watts-

A carga é a conversão de energia elétrica em

 Dessa forma, a nomenclatura C/h, o valor de h

⁄20( ℎ) = 1,1 . ⁄10 ℎ

A taxa de descarga é a corrente elétrica

 Onde Lcc e Lca são, respectivamente os comsumos

 Onde Li é o pior consumo do ano em (Wh), HSPi é a

 Os dados de radiação solar pode ser definidos por

 Onde Vsist é a tensão de operação do sistema,

 Onde Im é a corrente que o gerador fotovoltaico

 Onde VSPPMmin e VSPPMmax são, respectivamente,

 Onde Pm é a potência do sistema de geração

 Geralmente, o controle SPPM ou MPPT são aplicados

 Onde Ictl é a corrente de um controlador de

 Onde VocTmin é a tensão de circuito aberto do

Você também pode gostar