MASSAGEM MODELADORA

Fisioterapeuta: Aline Nóra Albino da Fonseca

CREFITO: 111998-F
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Pele, composição e função;
 Tipos e funções do tecido adiposo;

 - Mecanismo fisiológico da lipólise;

 - Condições que contribuem para o acúmulo de

gordura corporal;
 - Efeitos fisiológicos e terapêuticos da massagem
modeladora;
 - Cuidados especiais com sua cliente;

 Divulgação e vendas – como conquistar e fidelizar

seus clientes e pacientes.
 A PELE
 A pele forma a superfície externa do
corpo, sendo o maior órgão do corpo
humano. Dessa forma vejamos
algumas funções da pele:

 Revestimento externo de superfície:

proteção contra agressões físicas,
químicas, mecânicas, contra agentes
invasores;
 Proteção: contra raios UV e contra
desidratação;
 Secreção: através da eliminação de
impurezas auxiliando os rins e os
pulmões.
 Regulação hídrica: impede que a pele
apresente perda excessiva de líquidos
corporais bem como a absorção de
líquidos extracorpóreos.
 CAMADAS DA PELE:

 Epiderme é a camada mais externa,

constituído de um epitélio
pavimentado estratificado
queratinizado. Sua espessura varia
de acordo com as forças funcionais e
as influências de desidratação às
quais é submetida;
 É sustentada e nutrida por uma
camada espessa de tecido
fibroelástico chamado de Derme;
 Derme é fixada aos tecidos
subjacentes por uma lâmina de tecido
frouxo denominada Hipoderme, onde
há quantidade variada de tecido
adiposo.
A PELE
 A epiderme é composta principalmente por
queratinócitos, células epiteliais especializadas em
renovação, coesão e barreira;
 A renovação da epiderme acontece em média a cada
14-28 dias;
A PELE
EPIDERME

 Outros integrantes da epiderme são as células de

Langerhans-linfócitos T epidérmicos, células de
Merkel-queratinócitos e os melanócitos formadores de
pigmentos.
DERME
 A derme é um tecido conectivo, irregular e denso,
composto por colágeno, elastina e
glicosaminoglicanos. É mais grossa que a a
epiderme, contém extensiva vascularização,
neurônios ,músculo liso e fibroblastos. É a
principal barreira mecânica da pele;
 Fibras elásticas-epiderme-hipoderme;

 Divide-se em duas camadas;

DERME
 Camada papilar: camada pouco espessa de fibras
colágenas finas, fibras elásticas, numerosos
fibroblastos, substância intersticial (fundamental).
Onde se localiza as papilas dérmicas. A camada
papilar apresenta um suprimento sanguíneo bastante
rico onde um grupo de capilares se estende para
dentro do tecido conjuntivo (cristas), que se projeta
para dentro da epiderme, fornecendo a sua nutrição e
atuando na regulação térmica .

 Camada reticular: porção espessa, possui menos

fibroblastos e sustância intersticial(fundamental) que
a derme papilar, é constituída por tecido conjuntivo
denso, os feixes de fibras colágenas que a compõem
entrelaçam-se em um arranjo semelhante a uma rede.
HIPODERME
 Panículo adiposo subcutâneo;
 Pode representar cerca de 10% do peso corporal.
Em indivíduos obesos pode ser muito maior
 Permite o deslizamento da pele sobre os planos
subjacentes, oferece proteção contra choques
mecânicos e térmicos
 Constitui um verdadeiro armazenamento de
reserva de energia.
HIPODERME

 A hipoderme não pertence à pele mas está

intimamente ligada a ela, exercendo um papel de
sustentação. Alguns autores consideram o
adipócito como um órgão componente do sistema
endócrino.
 Constituída por septos de colágeno, vasos
sanguíneos e células adiposas.
 Dividi-se em 2 camadas:

 Celular: adipócitos em lóbulos;

 Fibroso: feixes espessos de colágeno com vasos

sanguíneos, linfáticos e nervos.
HIPODERME
 É a camada mais profunda da
pele;
 Também conhecida como tela
subcutânea é responsável pelo
deslizamento da pele sobre as
estruturas na qual se apoia;
 Camada rica em tecido adiposo
(gordura) e é distribuída de
forma bastante irregular pelo
corpo;
 Adipócitos: célula que
apresenta pequenos “sacos” de
gordura.
FUNÇÕES DO TECIDO ADIPOSO
CONCEITO ANTIGO

 Função Tecido adiposo:

 Tecido adiposo = reserva energética –
triglicerídeos;
 Contorno corporal – Homem x Mulher;

 Proteção – absorve impactos > plantas pés e

mãos;
 Isolante térmico – pouca condução de calor;

 Preenche espaços entre órgãos e víceras

TECIDO ADIPOSO
 Em indivíduos com peso corporal considerado normal
os percentuais de gordura são:
 De 20 a 25 % nas mulheres;

 De 15 a 20 % nos homens;
TECIDO ADIPOSO
 Encontramos tecido adiposo em 3 principais
regiões:
 Tela subcutânea (50%);

 Ao redor de órgãos internos e cavidade abdominal

(45%);
 Tecido intramuscular;
TECIDO ADIPOSO
 Biotipos de distribuição de gordura

Andróide Ginóide
TECIDO ADIPOSO
 Funções do tecido adiposo:
 Balaço de apetite;

 Pressão sanguínea;

 Angiogênese;

 Homeostasia – equilíbrio vascular;

 Imunidade e inflamação – Citocinas

inflamatórias;
 Homeostasia da sensibilidade à
insulina;
 Transporte de nutriente.
LIPOGÊNESE
 Capacidade de reserva energética: toda vez que o
indivíduo consumir mais nutrientes que precisa
ele vai estocar:
 Lipídeos – Hidrofóbicos armazenagem mais fácil;

 Proteínas;

 Carboidratos
QUAL VOCÊ PREFERE?
ADIPÓCITO
 Célula especializada em Armazenar:
 ácido graxo livre e glicerol Triacilglicerol


Triacilglicerol

Adipócito
LIPOGÊNESE X LIPÓLISE

Mecanismos
de transporte
do AGL

Jejum
Ou
Atividade
física
GLICEROL
 Glicerol para ser aproveitado pelos tecidos
precisa de uma enzima – Glicerol Quinase.
 Através desta enzima o glicerol pode ser oxidado
ou transformado em glicose – ENERGIA.
 O estímulo da lipólise “sobrecarrega o fígado”. É
importante realizar o gasto calórico para
favorecer a conversão em energia.

Via sistema
Glicerol circulatório Fígado
e linfático Drenagem
Linfática
ÁCIDO GRAXO
 São captados por diversos tecidos onde serão
convertidos em Acil Coa Graxo.
 Essa molécula precisa atravessar a membrana
mitocondrial interna e chegar a matriz da
mitocôndria.
 Em seguida sofrem o processo de oxidação
através da via b-oxidação.
Molécula de
Acetil Coa

Ciclo de Krebs Energia

COLÁGENO

 Colágeno: principal proteína fibrosa encontrada

na matriz extracelular. O colágeno é a classe
mais abundante de proteínas do organismo
humano e representa mais de 30% de sua
proteína total, sendo obtidos industrialmente
principalmente através dos bovinos.
No corpo humano, o colágeno desempenha
várias funções, como, por exemplo, unindo e
fortalecendo os tecidos. Com o passar do tempo, o
corpo pode sofrer algumas privações desta
substância, principalmente na alimentação atual,
muitas vezes carente de vitaminas e proteínas
ELASTINA

 Elastina: formam uma rede interligada de fibras

e folhas na matriz extracelular, particularmente
na pele, pulmão e vasos sanguíneos onde
conferem as propriedade de estiramento e
retração elástica.
PELE JOVEM X PELE ENVELHECIDA
 A pele jovem repousa sobre a gordura
subcutânea, as fibras colágenas são densas e bem
ordenadas dando resistência à pele, as fibras de
elastina permitem que a pele possa ser esticada
sem se romper.

 Com o envelhecimento as fibras colágenas

tornam-se finas e escassas perdendo resistência
em alguns pontos favorecendo o surgimento de
sulcos-rugas. Já as fibras de elastina tornam-se
espessas e numerosas, formando aglomerados
desordenados que prejudicam o funcionamento
GORDURA LOCALIZADA X CELULITE
 Gordura localizada x celulite

 Na gordura localizada há apenas o acúmulo de

adipócitos, mas o tecido está preservado;

 Na celulite além da gordura localizada há lesão

do tecido, com edemas e fibroses.
HISTOPATOLOGIA

 Terminologia lipodistrofia ginóide foi criada a

cerca de 150 anos para se refererir a depressão e
irregularidades na superfície da pele;

 Seu uso popular surgiu depois da década de 1960

, período em que as pessoas começaram a
exacerbar o culto a corpo.
 CELULITE
 Como o próprio nome diz
trata-se de uma inflamação
da célula;
 Não apresenta calor nem
rubor como todo processo
inflamatório mas leva a um
edema com excesso de
exsudato e consequente
formação de fibrose;
 Ocorre no nível subcutâneo
onde a microcirculação
encontra-se deficiente
CELULITE

 Evidencia-se pelo aspecto ondulado da pele,

podendo apresentar depressões caracterizado por
uma inflamação do espaço que fica ao redor da
célula adiposa.
 Nem sempre está relacionada ao aumento de
tecido adiposo, porém a maioria dos casos tem
relação com gordura localizada.
FATORES DESENCADEANTES
 Herança genética;
 Sedentarismo;

 Problemas circulatórios;

 Alimentação inadequada;

 Cigarro;

 Álcool;

 Estresse;

 Desequilíbrio hormonal
CELULITE

 De uma maneira geral a celulite é uma patologia

de origem multifatorial relacionada à própria
condição hormonal feminina.

 Suas causas são variadas, mas a principal é uma

alteração com característica hereditária, ou seja,
existe uma predisposição genética associada ao
próprio hormônio feminino, que somado a um
problema circulatório local acaba comprometendo
a drenagem linfática fisiológica.
CELULITE

 O aspecto característico da celulite na pele se

apresenta devido as saliências que a gordura
subcutânea pressiona a derme.
 Nas mulheres o tecido adiposo subcutâneo
deposita-se em grandes feixes verticais que são
separados por septos fibrosos perpendiculares à
superfície da pele, formando câmaras verticais
 Nos homens esses feixes se organizam
diagonalmente e em pequenas unidades, o que
favorece o não acúmulo de gordura.
CELULITE GRAU 1
 Estágio 1 ou edematoso: ocorre uma pequena
modificação das células do tecido adiposo, no
entanto a região afetada apresenta alteração
circulatória e nem os tecidos de sustentação,
apenas uma dilatação venosa. De uma maneira
mais simples seria um como se a celulite
estivesse internamente, com um processo bem
inicial , que ainda não afeta a superfície
CELULITE GRAU 2
 Estágio 2 ou Exsudativa: nesse caso já existe
uma alteração circulatória por compressão das
vênulas e capilares linfáticos. O sangue e a linfa
ficam represados e , consequência, ocorre um
edema intercelular.
 Também ocorre o endurecimento do tecido de
sustentação e as regularidades na pele ficam
aparentes. A pele fica com o aspecto alcochoado;
sistema linfático comprometido, se a pele for
comprimida ficará amarelada com acúmulo de
líquidos.
 É começo da formação de edemas;
 Os furinhos já são aparentes
CELULITE GRAU 1 E 2
CELULITE GRAU 3
 Estágio 3 ou fibrose: neste estágio já aparece o
aspecto “casca de laranja” e inicia a dor. A fibrose
se instala e a circulação acaba comprometidade.
Podem aparecer vasinhos e microvarises e
sensação de peso e cansaço nas pernas;
 Gomos já são visíveis e os nódulos podem ser
sentidos ao toque;
 A pele está mal nutrida podendo ocorrer
desidratação do tecido;
 Sinais de dor e inchaço, a circulação
comprometida e a pele tem uma temperatura
mais fria.
CELULITE GRAU 3
CELULITE GRAU 4
 Estágio 4 ou Esclerose: é a fase mais grave, com
fibras mais duras, formando nódulos, e a
circulação prejudicada. A pele apresenta
depressões;
 As pernas ficam pesadas, inchadas, doloridas e
sensação de cansaço é frequente, mesmo sem
esforço;
 Nesse momento fica evidente mesmo sob as
roupas;
 As fibras formam nós e as células de gordura se
agrupam de forma que são criados nódulos,
prejudicando a circulação;
 Fica difícil eliminar as toxinas, agravando ainda
mais a celulite.
CELULITE GRAU 4
MASSAGEM MODELADORA
 A massagem modeladora não tem comprovação
científica porém é muito difundida como técnica
de redução de medidas.

 Essa técnica baseia-se na troca de líquidos,

favorecendo a circulação periférica melhorando o
metabolismo local, prevenindo o surgimento da
celulite.

 As manobras também reorganizam as células de

gordura, diminuindo medidas e dando contorno
ao corpo.
MASSAGEM MODELADORA
 Manobras:
 Deslizamentos

 Movimento básico de qualquer massagem.

 Favorece a circulação sanguínea e linfática.

 Auxilia na mobilização de agentes inflamatórios e

restos metabólicos.
 Liberação de endorfinas

 Diminuição de edemas

 Relaxamento muscular

 Favorece a motilidade intestinal

MASSAGEM MODELADORA
 Amassamento:
 Eliminação de toxinas, favorecendo a nutrição
celular – reduzindo toxinas.
 São manobras simples que podem ser realizadas
em formas de S ou C.
 Auxilia na dissolução de nódulos – fibrose.

 Aumenta a circulação local – hiperemia.

MASSAGEM MODELADORA
 Pinçamentos:
 Também conhecidos como beliscões.

 Causa hiperemia

 Ativa a circulação

 Estimula a contração de musculatura voluntária

e involuntária
 Auxilia a manter ou aumentar a tonicidade da
pele.
MASSAGEM MODELADORA
 Fricção:
 Deslizamento profundo realizado de maneira
vigorosa.
 Tem como objetivo desfazer as fibroses causadas
pelo excesso de tecido gorduroso.
 Realizada com as palmas das mãos, sendo que as
mão atuam de formas opostas.
MASSAGEM MODELADORA
 Rolamento:
 Relaxamento muscular, liberando fibroses.

 Realizado com os dedos promovendo um

rolamento, favorecendo a liberação de tensões
musculares e tissulares.
ATIVOS E COSMÉTICOS
 Importante usar um produto com ação esfoliante no caso de
uso de produtos com os ativos abaixo. Uma vez a cada 10 a
14 dias.

 Ativos de ação lipolítica que favoreçam o aumento da

circulação local. Atualmente diversos produtos com
compostos de pimenta negra auxiliam nos resultados da
modeladora por favorecer a circulação da pele, melhorando
assim sua textura, modelando o contorno corporal.

 Lipolíticos: estimulam a degradação das triglicérides. Ex:

Extratos de Café, Mate, Guaraná e Cacau.

 MATERIAIS: Maca, lençol, toalhas, touca, cubeta,

espátula.
MASSAGEM MODELADORA COM
PANTALAS
 Surgiu na Europa;
 Chegou ao Brasil meados de 2018;

 Também conhecida como madeiraterapia a

técnica utiliza estruturas de madeira com
formato anatômico que encaixa no corpo e
permite a modelagem corporal;
MASSAGEM MODELADORA COM
PANTALAS
 Indicações:
 Celulite;
 Gordura localizada;

 Flacidez tissular;

 Pode ser usada para relaxamento também.

MASSAGEM MODELADORA COM
PANTALAS
 Benefícios:
 Melhorar circulação sanguínea e linfática;
 Propicia a modelagem corporal;

 Melhora da flacidez tissular;

 Redução do aspecto casca de laranja da celulite;

 Menor desgaste para o profissional.

MASSAGEM MODELADORA –
CONTRA-INDICAÇÕES
 Febre;
 Linfonodos inchados;

 Lesões na pele;

 Câncer ;

 Lesões na pele;

 Alterações da pressão arterial;

 Alterações circulatórias ( tromboses, flebites,

linfedemas);
 Osteoporose;
DIFERENCIAIS ALINE ALBINO
 Técnica que estimula a regeneração tecidual;

 Fitoterápicos:

 Mucuna Pruriens........................................ 350 a

400mg
 1 cápusla 1 x ao dia.

 Curcuma longa ............................. 500mg

 Piperina......................................... 20 mg

 1 cápsula 3x ao dia
EFEITOS E BENEFÍCIOS DA CURCUMA
LONGA

 (Curcuma Longa) é derivado de um tempero comum

chamado curcuma.
 A cúrcuma atua com efeitos antioxidante, anti-
inflamatório e antibacteriano da curcumina
favorecendo a imunidade e promovendo a saúde
global.
 Também atuante na redução dos níveis de histamina
e estimula as glândulas suprarrenais para aumentar
a produção de um hormônio que reduz a inflamação.
 Seus efeitos são melhor acionados quando
administrada com piperina – pimenta negra – pela
sua atuação como na função digestiva, favorecendo
absorção de substâncias.
EFEITOS E BENEFÍCIOS DA MUCUNA
PRURIENS
 Mucuna Pruriens é uma planta da família das
leguminosas. Nativa das florestas de clima
tropical da América do Sul, África e das Índias
Ocidentais.
 Mucuna é conhecida como uma das maiores
fontes naturais de um aminoácido chamado L-
Dopa (Levodopa). Sendo assim essa substância
age como um precursor essencial para o
neurotransmissor dopamina.
 A manutenção níveis adequados de dopamina é
essencial para nutrir as funções mentais, a saúde
emocional, o sono, a memória, as habilidades
motoras e a coordenação muscular.
 Email: alinealbino@hotmail.com

alinealbinooficial
 Youtube: Aline Albino