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Ano 2023

Nº 231

Vem aí a 20ª edição do


Campo Agroacelerador
Pág. 18
Conselhos e Comitês
Cooperja 2023
Conselho Administrativo
Vanir Zanatta
Antônio Moacir De Noni
Rosângela Paganini Fregulia da Silva
Valmir Manoel Savi
Luiz Carlos P. Della
José Haroldo Cadorin
Joel Varela Piva
Agostinho Magnus Sche er
Luiz Marino Vuolo

Conselho Fiscal
Volnei Sartor Paulino
Angelino Zakrzeski
Luiz Carlos Silvério
Antônio Osorio Carboni
Ênio Marini
Regiane Burin Casagrande

Comitê Educativo - Núcleo Feminino


Terezinha Bellettini Daros
Amelia da Silva Damiani
Terezinha Zanelato Emerich
Jacomina Anelli Elias
Aida Pereira Fregulia
Odete Paraol de Matos
Vanir Zanatta Maria Pescador Mezzari
Presidente da Cooperja Edina da Rosa Jung Casagrande

Comitê Educativo - Praia Grande


Diante dos cenários de El Niño, vividos aqui no sul do Brasil em outubro,
Francisco Bianchini Selau
estamos com atraso no plantio das culturas de verão. Arroz, soja, milho, todos Magaiver Bresolin Pereira
sofrendo com clima descontrolado, pois mesmo conseguindo plantar, não tem como Janeth Bedinot Pereira Niehues
fazer os manejos e cuidados necessários. Ramon Salvador Paganini
Joao Nedson de Lucca Germann
Porém novembro iniciou melhor, as lavouras serão recuperadas pelos
Andre Luiz de Lima Bianchini
agricultores, os verdadeiros profissionais do campo. Luciane Cardoso de Lima Bianchini
Os preços de soja, milho e trigo sem grandes oscilações, porém estacionaram
na baixa. O mercado de arroz, vem se mantendo em alta, pelo menor volume Comitê Educativo - Jacinto Machado
produzido na safra passada e cenários internacionais favoráveis. Ivaldo Luiz Zanatta
João Marcos Peruchi Tuon
Podemos viver preços ainda melhores? Sim, mas também pode ocorrer uma
Emerson Leivy Leonardo
inversão na economia, pois já temos oferta de importação de arroz beneficiado da Orlando Alexandre Burigo
Tailândia, chegando ao Brasil em janeiro de 2024, com preços competitivos. Ildo Sartor
E se isso acontecer, não só derruba os preços atuais, como também prejudica a Henrique Antonello Zanatta
Fabiana de Britos Fontana
entrada da próxima safra.
Tiago Lumertz Paganini
Para tentar evitar essa operação, precisamos deixar o mercado abastecido, o Antônio Luiz de Noni
Brasil tem arroz para chegar na próxima colheita, negociem um volume mensal de sua Alexandre Zanatta Ghizzo
produção, assim evitaremos maiores dissabores no futuro. Mateus de Oliveira Possamai
Dezembro e janeiro, sempre uma surpresa para o mercado, as pessoas vão as
Comitê Educativo - Santo Antônio
compras, passeios, férias, mas os produtos básicos, ficam meio de lado nessas horas. da Patrulha
Convido a todos para nosso Campo Agroacelerador nos dias 01, 02 e 03 de Geisel Dal Ponte
fevereiro e também convocamos a todos os associados para nossa AGO, que neste Ezequiel Antonin
ano acontece dia 17 de fevereiro, as 9h no pavilhão do CDC em Jacinto Machado. Marcio Reginaldo Cardoso Portal
Carlos Alberto de Oliveira
Gostaria de desejar um Feliz Natal, com família reunida e uma passagem de ano
Leandro Nicoletti Morgerot
abençoada, com paz, saúde e alegria. Jussiê Ferreira dos Santos
Altemir da Silva Biterncourt
Um abraço cooperativista,
Comitê Educativo - Santa Rosa do Sul
Pedro Osorio Carboni
Vanir Zanatta Tatiana da Silva Fagundes
Emerson Generoso
Jailson Bitencourt de Souza
Tiago de Vargas Matos

Cooperja Sede Administrativa


Av. Pe. Herval Fontanella, 500 - 1º andar
Jacinto Machado/SC - CEP 88950-000
Caixa Postal 16 - Fone (48) 3535.6000

Expediente
Realização: Cooperja Agroindustrial Cooperja
Para saber mais, acesse: Repórter/Jornalista: Aline Somariva - 03202JP/SC
Projeto Gráfico e Diagramação: Gráfica Turvense
@cooperja.agro
Impressão: Gráfica e Editora Turvense
www.cooperja.com.br
02 Tiragem: 1.000 exemplares
Devolução
de mais de
R$ 6 milhões
em 2023 aos
associados
A Cooperja reuniu em seu auditório em Jacinto com este dinheiro vamos realizar este sonho. Somente
Machado no mês de setembro, associados e associadas agradecer a parceria da Cooperja, de nos proporcionar
que completaram 25 anos de sociedade ou 60 anos de momentos de tamanha alegria”, destaca Scheffer.
idade, com mais de 10 anos de cooperativa, para receber Neste mês de dezembro, a Cooperja realizará outro
seu capital social. Também aqueles que já recebem pela momento como esse, em Santo Antônio da Patrulha e
segunda, terceira, quarta ou mais vezes, já que após os 60 devolverá a outra parte, dos mais de R$ 6 milhões de reais.
anos, eles têm o direito de receberem a cada dois anos. Para o presidente Vanir Zanatta, esses encontros são
Cerca de 135 associados receberam o capital maiores que os valores recebidos. “Aqui se passa confiança,
acumulado de acordo com sua movimentação na coope- responsabilidade, se faz justiça, se realiza sonhos. Assim é a
rativa. Foram mais de R$ 3,5 milhões de reais devolvidos Cooperja, sempre junto de seus associados. Hoje pudemos
nesta primeira etapa. acompanhar um relato dos associados fundadores, suas
Para o associado Agostinho Magnus Scheffer o lembranças, os desafios que passaram. Vale dizer também
momento de receber a cota capital é sempre esperado. que a formação do capital social, começa com a integrali-
“Com este valor conseguimos realizar muitos sonhos, e zação das cotas parte, na hora da admissão e vai somando
ficamos felizes de ter este retorno da cooperativa. Fazia as sobras de cada exercício, conforme os negócios realiza-
muito tempo que minha esposa queria um carro para ela, e dos com a Cooperja”, explica Zanatta.

Em parceria com escolas,


Cooperja incentiva plantio
de mudas de árvores
Proteger, e ajudar o meio ambiente é uma tarefa
necessária, e nesse processo o plantio de árvores é extrema-
mente importante. Pensando nisso a Cooperja em parceria com
IFC Santa Rosa do Sul e com as Escolas Albino Bernardino de
Melo de Balneário Gaivota, e EEF Imaculada Conceição da
comunidade de Serra da Pedra em Jacinto Machado, participa-
ram no mês de outubro do plantio de mudas frutíferas.
O plantio no município de Balneário Gaivota aconte-
ceu com a presença de 20 alunos da 3ª série do ensino
fundamental, em um terreno cedido pela avó de um aluno nas
proximidades da escola no bairro Rua Nova no município.
Dando sequência ao projeto, em Jacinto Machado
aconteceu na na comunidade de Engenho Velho, na Segundo a coordenadora social da cooperativa,
propriedade da Casa da Nona com cerca de 50 alunos de Elisabete Biz dos Santos, as atividades com as escolas é a
1 a 5ª série da escola da comunidade de Serra da Pedra. certeza de um futuro melhor. “É muito satisfatório olhar em
As crianças colocaram as “mãos na terra” e aprende- cada rostinho, e ver a alegria de compartilhar, de ensinar, e
ram sobre a importância do plantio, nutrientes da planta e de aprender. Através desta ação queremos fazer com que
preservação do meio ambiente. as crianças percebam a importância da cooperação e do
Para diretora da EEF Imaculada Conceição, Silvia meio ambiente. As árvores refrescam o meio em que
Possamai Dela de Oliveira De Noni o dia de plantio foi vivemos, dão sombra, ajudam a manter a umidade do ar,
produtivo e gratificante. “A EEF Imaculada Conceição diminuem a poluição, servem de abrigo para pássaros e
agradece a parceria Cooperja pelo incentivo e a coopera- outros animais, além de nos dar o alimento. Agradeço ainda
ção das crianças na preservação e conscientização do a parceria do IFC Santa Rosa do Sul, que sempre apoia
cuidado com o meio ambiente”, agradece. ações como esta.”, destaca Santos.
O dia de aprendizado contou com a presença do A diretora da instituição de ensino Eliani Boseli
vice-presidente da Cooperja Antonio Moacir De Noni, agradece a parceria com a Cooperja destacando a impor-
Gerente da loja agropecuária de Sombrio, Gerentes do tância do projeto. “Estamos felizes com a parceria da
Supermercado de Balneário Gaivota e Jacinto Machado, cooperativa. As crianças ficaram encantadas e adoraram
diretoras das unidades escolares, professores, e equipe de colocar a mão na terra. É um projeto que deixa memórias
colaboradores da cooperativa. que irão levar para sempre. Tudo que aprendem na teoria,
O plantio contou com a presença especial do mascote com este projeto colocam em prática, ajudando no
da marca de arroz Caçarola encantando as crianças e apoian- incentivo a preservação do meio ambiente, uma verdadeira
do causas sociais como esta que zelam pelo meio ambiente. ação cooperativista”, aponta a diretora.
03
Associadas Cooperja no 18-º Encontro
Estadual de Mulheres Cooperativistas

Promovido e organizado pelo Sescoop/SC, a


Cooperja mais uma vez participou com 45 mulheres da 18ª
edição do Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas,
em Florianópolis, nos dias 06 e 07 de setembro. Cerca de
1200 mulheres de 43 cooperativas participaram do encontro
que teve como tema o amor que constrói histórias”. Em
torno da temática, aconteceram as palestras: “O amor em
ação através das vivências”, “As linguagens do amor” e
“Tudo é possível quando acreditamos e fazemos com amor”.
Além disso, o evento contou com intervenções
cênicas do grupo Espaço Sou Arte, que encantou o público
presente. O vice presidente da Cooperja, Antônio Moacir De
Noni esteve presente no encontro destacou a importância
desta união cooperativista. “Eventos como este reforçam
ainda mais a força da mulher catarinense. Em nome da
Cooperja agradecemos a todas que fazem o cooperativismo
ser cada dia mais reconhecido e admirado”, fala De Noni.
O evento contou com a palestra Léo Farah capitão do
Corpo de Bombeiros de Minas Gerais que realizou opera-

periência
ções nos desastres de Mariana, Brumadinho e em
Moçambique. Ele usa a experiência, tanto do treinamento
militar quanto das operações, para levar conhecimento
sobre resiliência em diversas áreas da vida.
Outra grande palestra foi com a Ana Reisky, abordan- “Falar desse encontro é muito especial, emocio-
do o tema as linguagens do amor, com o uso de técnicas de nante e inspirador, pois busca despertar nas mulheres
storytelling estabelece uma conexão total com a plateia. o quanto é importante estarmos preparadas para
Além disso, a palestrante sabe como explorar a linguagem buscar nossos sonhos e objetivos. Através desses
corporal, utilizando ainda figurinos e objetos. encontros ficamos mais fortes e certas de que
E para finalizar o encontro com chave de ouro, no podemos e devemos fazer parte ao lado de nossos
segundo dia a história da empreendedora Maria José de maridos, filhos na gestão de nossas propriedades.
Lima Freitas, a Mazé Lima, emocionou, de faxineira a Conhecer cada vez mais o sistema cooperativista,
empresária de sucesso: uma trajetória de força e superação. fazendo parte dos conselhos, comitês e do dia a dia.
Hoje, sua fábrica de doces fatura milhões, gera empregos, e Somente agradecer por essas oportunidades que
sustenta toda uma cadeia de produtores de frutas. temos de nos fortalecer e lutar por nossos sonhos,
lugar de mulheres e onde elas quiserem estar”, destaca
a integrante do núcleo e associada, Rosangela
Paganini Fregulia da Silva.
E para aquelas que foram pela primeira vez,
como Sirlene Correia dos Santos Pereira, conta que
ficou encantada. “Foi a primeira vez que fui e gostei
muito. Agradeço a Cooperja por me proporcionar
viver este momento. Agradeço por cada um a que
conheci, tive ótimas companhias e um aprendizado
enorme, só gratidão por tudo”, relata.
Santa Catarina é um dos estados mais coopera-
tivista do Brasil. São mais de 3,9 milhões de pessoas
que escolheram o cooperativismo, dessas, 1,4 milhão
são mulheres.
04
Carlos Roberto Wilk
Diretor de B2B

Grãos
Tendências de Mercado
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Arroz Mercado Nacional - Projeção de preços ao produtor no


RS em R$/50kg de arroz em casca, segundo modelo
econométrico
Preços seguem firmes, e com chances de novas altas, sus- Data Pessimista Neutro Otimista
tentado pela entressafra, pelos preços internacionais, e pela baixa jun/23 68,73 85,53 102,33
jul/23 68,56 85,36 102,16
oferta pelo produtor, que está com suas atenções voltadas para o
ago/23 70,25 87,05 103,85
plantio, que acabou sendo prejudicado pelo excesso de chuvas.
set/23 72,72 89,52 106,32
Para a nova safra (2023/2024), a previsão é de aumento na out/23 72,64 89,43 106,23
área plantada, principalmente no RS, impulsionado pelo reajuste nov/23 71,27 88,07 104,87
nos preços do arroz, e também pela queda no preço da soja. dez/23 69,54 86,34 103,14
Estima-se um incremento na produção brasileira de arroz, jan/24 68,02 84,82 101,62
entre 7 a 8%, resultando numa produção total no Brasil em torno de fev/24 66,81 83,61 100,40
10,8 milhões de toneladas em 2024. Fonte: Conab

Soja
O mercado de soja segue estabilizado, com leves oscilações para baixo ou para cima, mas bem longe dos preços
da temporada passada.
A CONAB estima uma área plantada para a próxima safra em torno de 45,18 milhões de hectares, resultando
numa produção de 162 milhões de toneladas, contra 154 milhões de toneladas da safra atual, um incremento de 4,8%.
Colaboração na matéria com Julberto Mendes

Milho
Conforme dados disponíveis no Observatório Agro Catarinense, a área destinada ao cultivo de milho-grão foi
reduzida em cerca de 150 mil hectares entre as safras 2012/13 e 2022/23. A forte oscilação dos preços, além dos fatores
de manejo e custo de produção, estimularam a conversão de áreas de plantio de milho em áreas de soja no Estado, um
produto com grande liquidez no mercado internacional de commodities.
Nos últimos três anos, a área cultivada de milho grão se estabilizou em torno de 320 mil hectares. Problemas
climáticos nas últimas duas safras reduziram a produção no Estado. Em 2023 houve uma recuperação da produção para
2,7 milhões de toneladas. Contudo, os preços tiveram uma forte redução desde o início do ano, superior a 30%, em
função da conjuntura da safra recorde no Brasil e do mercado externo.
Contudo, apesar de os preços estarem baixos no momento, existem fatores favoráveis a médio prazo no mercado
para o milho:
– Aumento significativo do consumo do cereal no Brasil para produção de etanol;
– Exportações em elevação: o Brasil deverá se tornar o maior exportador mundial do produto em 2023;
– A guerra entre Rússia e Ucrânia tem causado turbulência no mercado internacional;
– A safra dos Estados Unidos ainda não está definida, as condições climáticas devem nortear o mercado no
segundo semestre.
Esses são apenas alguns dos principais fatores que afetam o mercado do milho no momento. O mercado é complexo
e dinâmico, é afetado por uma série de questões que podem variar ao longo do tempo.
Safra 2023/2024
A expectativa, na região Sul, é de que a área de milho “encolha” entre 10% a 20% nas áreas maiores. Nas pequenas
propriedades os números devem se manter. Em Santa Catarina, os dados iniciais da safra apontam uma retração de 4,1%,
que poderá se elevar nas próximas atualizações.
Fonte: Haroldo Tavares Elias, Epagri/Cepa.

05
A Cooperja foi novamente certificada pela
empresa Syngenta através do Seedcare Institute,
atestando a excelência no tratamento industrial de
sementes de arroz e soja da cooperativa. Sendo assim, a
Cooperja é tricampeã mantendo o selo há três anos,
sendo a única empresa no Brasil a receber a certificação
na cultura do arroz.
Presidente Vanir Zanatta, vice Antônio Moacir De
Noni e o gerente da UBS, Célito Mezzari receberam na
tarde do dia 27 de setembro no auditório da cooperativa
o certificado das mãos dos representantes técnicos de
vendas da Syngenta, Fernando Frandoloso e Luciano A Cooperja é auditada por uma empresa autoriza-
Jacomet. O encontro contou ainda com a presença do da pela Syngenta que analisa as seguintes áreas:
Diretor de Varejo, integrantes do departamento técnico, 1º – Dosagem certa, com todas as amostras
gerências do setor de Compras e de todos os colabora- analisadas com dose dentro da faixa correta.
dores da equipe da UBS que são as peças fundamentais
2º – Alta germinação, com verificação de certifica-
de trabalho e dedicação para todo este reconhecimento.
dos e boletins de todos os lotes tratados.
O Seedcare Institute é um renomado centro de
pesquisa, desenvolvimento, capacitação e difusão 3º – Manutenção em dia, através da verificação dos
tecnológica que beneficia sementeiras, produtores, comprovantes de manutenção de todas as máquinas
comunidade científica, especialistas da área e toda a envolvidas no processo, assim como a regulagem
rede do campo. Está localizado em Holambra (SP) e foca adequada para o bom funcionamento;
no estudo do tratamento de sementes industriais. Para a 4º – Cuidado com os funcionários, tendo em vista
obtenção do selo, as empresas passam por uma auditoria que é necessário que a empresa cumpra as normas
externa e precisam cumprir uma série de itens dentro de trabalhistas e as medidas de segurança e treinamento
várias áreas. para o uso de EPI (Equipamento de Segurança Individual),
Para o representante técnico de vendas da além do investimento em mão de obra qualificada;
Syngenta, Fernando Frandoloso é um motivo de muito 5º – Proteção ao meio ambiente, sendo que também
orgulho a conquista novamente deste selo. “É um dos será verificado o cumprimento das Normas Ambientais, o
motivos de todos os colaboradores, associados e descarte correto de resíduos e embalagens e a garantia de
clientes se sentirem orgulhosos, e terem ainda mais sustentabilidade.
confiança em trabalhar com as sementes Cooperja, pois 6º – Conformidade com a legislação: item que está
o selo atesta qualidade e segurança. Em nome da relacionado à verificação de alvarás, licenças e normas
Syngenta parabenizo a cooperativa e todos os envolvi- que garantem a continuidade dos negócios.
dos no processo”, elogia Frandoloso.
“A conquista desse prêmio é resultado da dedica-
ção de toda equipe e dos produtores, associados e
clientes, que usam e confiam nas sementes da Cooperja,
e buscam sempre o melhor para tornar suas lavouras
mais eficientes e produtivas”, destaca Célito Mezzari,
Gerente da UBS.

06
Por Diogo Semprebon
Assistente Técnico
em Fruticultura

Hortifruticultura
Amora-Preta: Uma Nova Opção
de Cultivo é Destacada em
Dia de Campo da Cooperja
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No dia 1 de novembro, a Cooperja promoveu um dia


de campo com o intuito de trazer informações técnicas
sobre o cultivo e mercado da amora-preta, o evento foi um
marco para o fortalecimento da cadeia produtiva na região
Sul de Santa Catarina. O evento contou com a participação
de cerca de 80 agricultores e profissionais do setor,
interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre o
cultivo e o mercado desta fruta.
O evento contou com a presença de especialistas no
assunto, como o coordenador técnico Nelson Feldberg da
Embrapa Clima Temperado, que compartilhou detalhes
importantes sobre o sistema de cultivo e poda da amora-
preta. Além disso, contou com a participação do gerente
de compras Higor De Marchi, da De Marchi, que trouxe
informações sobre o mercado da amora-preta. As contri- Além disso, o evento abordou questões práticas,
buições desses profissionais proporcionaram uma visão como custos de implantação e retorno econômico da
mais aprofundada e abrangente sobre o cultivo da fruta, amora-preta. Os participantes tiveram a oportunidade de
tanto em termos práticos quanto econômicos. fazer perguntas e esclarecer dúvidas, contando com a
experiência do Gerente da Unidade de Hotifruti da
Cooperja, Délcio Macarini, e do Assistente Técnico, Diogo
Semprebon. Essa interação direta proporcionou informa-
ções valiosas sobre os aspectos econômicos e técnicos do
cultivo da fruta.
Um ponto relevante discutido durante o dia de
campo foi o papel da amora-preta como uma excelente
opção de cultivo para a diversificação da propriedade
familiar. O evento ressaltou não apenas os benefícios
técnicos e econômicos do cultivo, mas também a contribui-
ção da amora-preta para otimizar a mão de obra na
propriedade, considerando a janela de colheita que dura
de 45 a 60 dias. Essa característica torna a amora-preta
uma escolha estratégica para a pequena propriedade,
harmonizando-se com a realidade da agricultura familiar.
Dentre os temas destacados, as informações sobre Assim, o dia de campo realizado pela Cooperja não
o sistema de cultivo em cerca foram enfatizadas, ressaltan- apenas impulsionou a cadeia produtiva da amora-preta na
do a sustentação vertical das plantas por três fios de região, mas também reforçou seu papel como uma alterna-
arames. Esse método de tutoramento das plantas não tiva sólida e promissora para os agricultores familiares que
apenas protege as plantas contra intempéries climáticas, buscam diversificar suas atividades, otimizar a mão de
mas também maximiza a produtividade. Durante o evento, obra e agregar valor à sua produção.
explorou-se também o espaçamento entre filas de 3 metros
e entre plantas de 0,5 metros, aliado ao uso estratégico de
mourões de sustentação espaçados em 4,5 metros.
A cultivar adotada de amora-preta na região é a
Tupy, variedade desenvolvida pela Embrapa, a produtivi-
dade média dos produtores que cultivam a fruta atinge
cerca de 2,5 kg por planta, com potencial para atingir até
3,5 kg por planta em pomares com maturidade produtiva a
partir do 3º ano, o evento destacou informações técnicas
importantes de manejo e poda para otimizar a produção da
amora-preta no Sul Catarinense.

07
este ano. “É um grande presente que
podemos proporcionar a algumas crianças,
uma noite no supermercado com muitas brincadei-
ras e atividades, em um ambiente preparado com
muito carinho para elas e decorado com muito
amor para recebê-los. É uma ação que fica
eternizada na memoria deles, e isso é gratificante
para nós, ver no rostinho deles tamanha alegria”,
destaca Carboni.
As brincadeiras foram conduzidas por uma
recreadora que organizou oficinas e diversas
outras atividades.
Tatieli Cardoso, mãe de uma criança
participante, agradeceu e elogiou a experiencia
vivida pelos pequenos. “Foi gratificante poder
participar do acampamento, quero agradecer a
toda equipe da Cooperja que ajudou em todos os
preparativos. Que todo ano possa ter este
acampamento para que cada criança possa viver
E mais uma vez a rede de supermercados este momento maravilhoso”, elogia.
da Cooperja, surpreendeu, e organizou o 2º
acampamento infantil, em comemoração ao dia
das crianças dentro do Supermercado na filial
de Praia Grande/SC.
Doze crianças de 5 a 10 anos de idade,
acompanhadas dos pais, foram selecionadas
para passar uma noite dentro do Supermercado.
A noite contou com muitas brincadeiras,
gincanas, comidas, a presença do mascote do
Supermercado, Juquinha, e muitas outras
surpresas.
As seleções para escolha das crianças
aconteceu pelo sorteio de cupons, onde a cada
R$ 100,00 em compras na rede de supermerca-
dos, o cliente ganhava um cupom para partici-
par. Outras duas escolhas aconteceram através
de sorteio no Instagram dos supermercados
com o compartilhamento da postagem nos
stories. E outras duas vagas foram sorteadas
entre os filhos de colaboradores. Entre tantos outros elogios que os
Para a Gerente geral da rede de supermer- organizadores receberam das mães e
cados, Jusley Carboni a ideia foi implantada no ano crianças no dia da ação, a mãe Clarice
passado e foi um sucesso, e novamente replicada Melo também falou da satisfação de
participar com seu filho.
“Quero agradecer toda
dedicação e empenho dos
colaboradores do mercado
Cooperja. Foi uma experiên-
cia incrível, nossos
pequenos levarão
para vida toda. Tudo
bem organizado,
perfeito”.

08
Por Renan Molgaro

Pecuária
Gerente de Operações
Pecuárias

Bezerros, do nascimento
para um bom desmame
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Além de ser uma fonte de reposição para o reba- É fundamental e essencial que
nho, muitas vezes apresentando uma genética superi- o bezerro faça a ingestão do colostro
or, o produtor pode escolher vender o animal após a após o parto, pois é por meio dele
desmama, assegurando uma receita em um período de que adquire os primeiros anticorpos
tempo mais curto em comparação com o ciclo completo necessários para desenvolver a defe-
da pecuária. sa do seu sistema imunológico. Esse
processo de transferência de imuni-
dade através do colostro é conheci-
do como imunidade passiva. Outra
consideração crucial que demanda
atenção por parte do produtor é o
cuidado com a cicatrização do umbi-
go do bezerro. O umbigo representa
uma via de entrada para microrganis-
mos que, se não tratados adequadamente, podem resultar
em inflamações e infecções, representando um risco signi-
ficativo que pode levar à perda do animal e, consequente-
mente, causar prejuízos substanciais ao produtor.
Conforme a idade, os bezerros apresentam
demandas nutricionais crescentes, e o leite materno por si
só se torna insuficiente para suprir essas necessidades. Para
atender a essa exigência e promover um desenvolvimento
mais rápido, recorre-se ao sistema de creep-feeding. Esse
método consiste em um
espaço delimitado, equipa-
Assegurar bezerros saudáveis começa pelo cui- do com um cocho que permi-
dado com a nutrição e a saúde da mãe. Isso reduz as chan- te apenas a entrada do
ces de aborto e promove uma recuperação pós-parto bezerro. A alimentação ofe-
mais eficaz. Garantir uma alimentação adequada resulta recida deve ser cuidadosa-
em colostro de maior qualidade e maior produção de leite, mente planejada para aten-
contribuindo para alimentar o bezerro até a fase de des- der às demandas de ganho
mama. Além disso, implementar um protocolo sanitário de peso esperado. A altura,
abrangente, que inclua as vacinas necessárias como as o espaço disponível no cocho e o número de animais no
reprodutivas, é crucial para preservar a saúde da matriz. cercado são fatores críticos que requerem atenção para
Portanto, os cuidados com a vaca gestante desempe- garantir o sucesso do creep-feeding.
nham um papel fundamental para assegurar o nascimento O processo de desmame dos bezerros representa
e desenvolvimento saudáveis do bezerro. a transição entre a fase de criação e o início da fase de
recria. Embora seja uma prática comum nas atividades
agrícolas, exige cuidado e atenção por parte dos produto-
res. Uma realização abrupta desse manejo pode resultar
em transtornos e perdas significativas na produção.

09
Emoção m arca final da
Promoção Jo rnada Premiada

E a promoção Jornada Premiada da Rede de E não parou por aí, durante toda promoção os
Supermercados Cooperja encerrou no dia 30 de agosto, participantes ganharam diversos prêmios, com bilhete
dia em que a cooperativa comemorou seus 54 anos de premiado em vários produtos das marcas parceiras como:
história. A promoção que iniciou em fevereiro contou com geladeira, caixa de som, forno elétrico, máquina de lavar e
uma jornada de desafios, prêmios e brindes distribuídos muito mais.
durante a promoção. E o grande momento da promoção aconteceu na noite
Para concorrer o cliente preenchia a reposta a do dia 20 de setembro, na Sede da AACC em Jacinto
pergunta da promoção, “Qual é o supermercado que está Machado, com o desafio da chave premiada que sorteou
sempre ao seu lado? E depositar o cupom na urna localiza- cinco clientes, dando a chance de levar para casa um Onix
da em cada uma das cinco unidades, localizadas nos 0Km, cada sorteado garantiu um vale compras de R$ 500,00,
municípios de Jacinto Machado, Santa Rosa do Sul, Praia mas quem virou a chave e ligou o carro foi a cliente, Maria Eli
Grande, Balneário Gaivota e Três Cachoeiras/RS. da Silva de Matos de Santa Rosa do Sul/SC.
Associado Cooperja tinha direito a um cupom a cada R$ 50 Foram momentos de muita emoção, Maria Eli foi a
em compras e demais clientes tinha direito a um cupom a segunda participante tentar ligar o carro, e foi a sortuda
cada R$ 100. da noite.
Para a Gerente geral da rede de Supermercados,
Jusley Carboni a Jornada de Premiada, foi mais uma
DESAFIOS DA PROMOÇÃO promoção de sucesso dentre tantas que já foram realizadas.
“Desde fevereiro quando iniciou a promoção tínhamos uma
expectativa de criar boas experiências com nossos clientes
A ganhadora Mariana Clezar, do desafio 1 minuto de e os ganhadores, mas conforme as ações foram acontecen-
supermercado levou para casa um carrinho cheio de do essa expetativa foi superada. Foram vários desafios e
compras, pois pegou produtos das marcas parceiras, para fechar com chave de ouro realmente toda a emoção
conseguindo ter direito a mais 1 minuto, totalizando que foi a ganhadora do Onix 0Km. Toda essa interação com
2 minutos de supermercado grátis. os clientes e ganhadores jamais será esquecida, e com
Outra grande competição foi do tabuleiro gigante, certeza nos motiva a ir em busca de mais ações como essa.
onde cinco clientes foram sorteados e garantiram um vale Parabéns e gratidão a todos envolvidos nessa ação, desde
compras de R$ 200,00 e a chance de jogar no tabuleiro e os colaboradores, clientes e fornecedores. Lembrando que
levar para casa um Iphone 14. E o cliente Adair Josefino foi já estamos divulgando a próxima ação: Natal dos sonhos”,
o vencedor. destaca Jusley.

11
Foi com muita alegria, emoção e aprendizado, que Os dois programas têm por objetivo promover a
aconteceu na noite do dia 18 de setembro, a solenidade de sustentabilidade da cooperativa e do cooperativismo, por
formatura das 34 mulheres do Programa Cooperja do meio da Educação Cooperativista e do aprimoramento dos
Amanhã Mulheres que tem a parceria da Sescoop/SC dentro conhecimentos necessários a promover uma melhor organi-
do Programa Mulheres Cooperativistas. E dos 15 jovens da zação e participação de jovens e mulheres na cooperativa.
segunda turma do Programa Cooperja do Amanhã Líderes Para a jovem líder Laís de Borba Montovane o curso
que tem a parceria do Programa Jovens Cooperativistas proporcionou muitas mudanças. “A noite de formatura assim
Catarinense (JCC). Ambos os programas são orientados pela como todos os dias de curso serão inesquecíveis. Dias de
coordenadora social da Cooperja Elisabete Biz dos Santos. muito aprendizados, novas amizades e experiências compar-
tilhadas em grupo. Tudo muito bem organizado perfeição em
cada detalhe”, elogia.
O crescimento desta participação, além de valorizar o
cooperativismo, proporciona uma condição de sua inserção
nos negócios como um todo, dentro da comunidade e, em
especial, nas cooperativas. Ciente disso, Cooperja e
Sescoop/SC investem em estratégias e iniciativas que visem
reconhecer, valorizar e incentivar cada vez mais a presença
feminina e dos jovens no sistema cooperativista.
Para o presidente Vanir Zanatta, ninguém consegue
defender o que não conhece. “E nesses dois programas, com
módulos mensais de tarefas, palestras e muita conversa, acredito
que tanto as mulheres, como os jovens, puderam ter uma noção
mais clara de como funciona uma cooperativa. Nem sempre se
pode fazer tudo o que os associados(as) querem, até gostaría-
mos de resolver todos os problemas deles, mas só podemos
ajudar dentro de nossas forças e possibilidades”, explica Zanatta.
O evento foi realizado na sede administrativa da
cooperativa em Jacinto Machado, onde reuniu formandos,
familiares e convidados. O presidente Vanir Zanatta, o vice
Antônio Moacir De Noni e os diretores Carlos Roberto Wilk,
Vinícius Cechinel de Moraes e Diego Paganini também se
fizeram presentes, juntamente com membros do Conselho
administrativo e fiscal.
A noite contou ainda com a palestra de Maritania
Bagnara que falou sobre o tema “A arte de celebrar as
conquistas”, engajando os jovens e mulheres, fazendo
repensarem seus valores e sua essência. Ela ainda realizou
um momento de grande emoção chamando os familiares
junto dos formandos para um momento de entrega de flores
em forma de agradecimento.
“Foram momentos de muito aprendizado e de
desenvolvimento. Foi muito bom conhecer pessoas diferen-
tes cada qual com o seu jeito de ser, vivemos momentos Ele destaca ainda que depois desta formatura a
únicos juntas. Gratidão Cooperja, Sescoop a nossa orientado- Cooperja conta mais 49 defensores do sistema cooperati-
ra Elisabete, tudo perfeito. A formatura junto com nossas vista. “Tenho certeza que estão mais preparados, conhece-
famílias foi mais que especial, a palestrante soube mexer no dores, críticos e confiantes em perguntar aos profissionais
coração de cada um, trazendo muitas emoções à todos”, internos, sobre certos assuntos ou informações que
declara a formanda do Cooperja do amanhã mulheres, ouviram ou leram. Nosso maior objetivo com os programas
Rosane Dagostin Rosso. é aproximar as pessoas da cooperativa”, conclui.
13
Orientações
Por Eder Oneide
Kurschner
Assistente Técnico

Técnicas
SAP

Biotecnologias
Aplicadas a Cultura
da Soja Para saber mais, acesse:
@cooperja.agro
www.cooperja.com.br

Olá, meu nome é Eder Oneide Kurschner, sou Após o RR veio o RR2 Intacta, onde além do gene
Engenheiro Agrônomo e faço parte do Departamento resistente ao glifosato foi inserido a tecnologia Bt,
Técnico da Cooperja, como Assistente Técnico na possibilitando assim o controle de lagartas. A
regional de Santo Antônio da Patrulha/RS, atuando nas Tecnologia Intacta praticamente está em todas as
culturas de arroz, soja, milho e pastagem. Nesse contex- cultivares de soja vigentes hoje no mercado, conferindo
to vamos falar sobre as biotecnologias utilizadas na supressão a lagartas.
cultura da soja, abordando desde o RR (Resistente ao Já temos no mercado também, disponíveis para
Glifosato) até o que temos de mais atual no mercado. o produtor, as tecnologias Enlist E3, resistente aos
A soja é o carro chefe do Agronegócio Brasileiro, herbicidas: 2,4D sal de Colina, Glifosato e Glufosinato, e
sendo a cultura mais plantada em todo o país, uma das a Conkesta E3, que além da resistência aos herbicidas a
principais comodities negociada nas bolsas de valores. pouco citados, também possui mais duas proteínas Bt,
Segundo a EMBRAPA, na safra 2022/2023 chegamos a para proteção contra lagartas.
uma produção de 154.566,3 milhões de toneladas em uma Com a evolução da RR e RR2 Intacta, temos a
área de 44.062,6 milhões de hectares. E para a próxima tecnologia Xtend. Cultivares de soja com a tecnologia Bt
safra 2023/2024, segundo levantamento da CONAB, que confere resistência a lagartas e resistência ao
está previsto a produção recorde de 162,4 milhões de glifosato e ao herbicida auxínico Dicamba, no mercado
toneladas para o Brasil. hoje seria a Intacta 2 Xtend.
Mas para chegarmos a essa produção, além do A Cooperja, possui um bom portfólio de
manejo correto da fertilidade do solo, controle cultivares de soja, com recomendações para áreas de
eficiente de pragas e doenças e melhoramento várzea para rotacionar com a cultura do arroz e também
genético das cultivares, contamos também com as para áreas mais altas e drenadas que possibilitam alto
biotecnologias. teto produtivo, bem como soja segunda safra, pós fumo
A primeira a surgir no mercado foi a tecnologia e pós milho. Todas essas tecnologias citadas você
RR, soja resistente ao Glifosato, criada nos Estados encontra a disposição nas sementes comercializadas
Unidos, começou a ser utilizada a partir da década de 90. pela Cooperja. Você produtor que tiver interesse
No Brasil os primeiros plantios ocorreram a partir de procure um consultor de sua região que estamos a
1998, revolucionando o controle de plantas daninhas e disposição para prontamente lhe atender e ajudar a
aumentando a produtividade. conduzir a sua lavoura de soja.

15
Por Leandro Dill

Sementes
AT. Sementes
Cooperja SAP

Desafios na implantação de
lavouras de soja e arroz com
as condições climáticas atuais
no sul do Brasil Para saber mais, acesse:
@cooperja.agro
www.cooperja.com.br

A soja e o arroz são duas culturas crescimento da soja varia entre 20°C e 30°C, época de semeadura, que deve evitar períodos
importantes para a economia e a segurança sendo que temperaturas abaixo de 10°C ou de estiagem ou de excesso de chuva.
alimentar do Brasil. Juntas, elas ocupam cerca acima de 40°C podem reduzir a germinação, o - A integração lavoura-pecuária, que
de 40 milhões de hectares no país, sendo que a florescimento, a formação de vagens e a consiste em combinar o cultivo de espécies
maior parte da produção de soja se concentra qualidade das sementes. A soja também é agrícolas com a criação de animais na mesma área,
na região Centro-Oeste e a de arroz na região afetada pelo fotoperíodo, que é o período de luz de forma a otimizar o uso da terra, a produção de
Sul. No entanto, essas culturas enfrentam por dia, sendo que algumas cultivares são biomassa, a recuperação de pastagens degrada-
diversos desafios para se adaptar às condições induzidas ao florescimento quando o fotoperío- das, a redução de emissões de gases de efeito
climáticas atuais e futuras, que podem afetar do é menor que o fotoperíodo crítico, que varia estufa e a geração de maior renda por área. A
sua produtividade e rentabilidade. Situação de entre 12 e 14 horas. Assim, a escolha da cultivar integração de soja e arroz com a pecuária pode
mais delicada nos estados do sul, onde o adequada para cada região e época de plantio é ser feita de várias formas, como o cultivo de
fenômeno climático El Niño pode ter um fundamental para obter uma boa produtividade. pastagens anuais ou perenes entre as safras de
impacto significativo nas condições de cultivo. O arroz é uma cultura que se adapta bem grãos, o uso de consórcios de gramíneas e
Na safra atual 2023/2024 o desafio é a a diferentes condições de clima e solo, podendo leguminosas forrageiras com as culturas de grãos,
influência do fenômeno El Niño na variabilidade ser cultivado tanto em áreas de sequeiro quanto ou o uso de sistemas silvipastoris, que incluem
climática do sul do Brasil, que pode provocar em áreas irrigadas. No entanto, o arroz irrigado é árvores na paisagem. Esses sistemas podem
alterações no regime de chuvas e nas temperatu- o mais comum no Brasil, especialmente na região aumentar a produção de palha, que é essencial
ras, afetando o desenvolvimento e a produtivi- Sul, onde representa cerca de 70% da produção para o sistema plantio direto, aumentar a ciclagem
dade da soja e do arroz. O El Niño é caracteriza- nacional. O arroz irrigado demanda uma grande de nutrientes, especialmente o fósforo, que é
do pelo aquecimento anormal das águas do quantidade de água, que é usada para manter limitante para a soja, e aumentar a diversificação
Oceano Pacífico Equatorial, que modifica a uma lâmina de água sobre o solo durante a maior do sistema de produção, reduzindo os riscos de
circulação atmosférica e interfere nos padrões parte do ciclo da cultura. Essa prática tem insucesso econômico.
climáticos de diversas regiões do mundo. No sul vantagens, como o controle de plantas daninhas, - O uso de tecnologias de precisão, que
do Brasil, o El Niño geralmente está associado a a redução da variação térmica do solo e a consistem em aplicar os insumos agrícolas de
chuvas acima da média e temperaturas mais melhoria da disponibilidade de nutrientes, mas forma diferenciada, de acordo com a variabilida-
elevadas, que podem favorecer o surgimento de também tem desvantagens, como o aumento do de espacial e temporal das condições do solo e
doenças fúngicas, como a ferrugem asiática, e risco de doenças, a maior emissão de gases de da planta, de forma a aumentar a eficiência do
reduzir o potencial produtivo da soja e do arroz. efeito estufa e o maior consumo de energia uso dos recursos, a reduzir os custos de
Quando pensamos desde as operações elétrica. Além disso, o arroz irrigado é sensível ao produção, a aumentar a produtividade e a
iniciais que são o ato de preparar o solo e Plantio estresse hídrico, que pode ocorrer tanto por falta qualidade dos produtos e a reduzir os impactos
propriamente dito, as condições climáticas têm quanto por excesso de água, afetando o ambientais. Algumas dessas tecnologias são: o
afetado a realização dessas atividades pelos desenvolvimento radicular, a absorção de uso de sensores remotos, que permitem
produtores rurais. Consequentemente nutrientes, o crescimento vegetativo, o floresci- monitorar o estado das lavouras e identificar
atrasando o plantio tanto de soja como arroz. mento, a fertilização e o enchimento de grãos. problemas como deficiências nutricionais,
Pois o solo não está com capacidade adequada Diante desses desafios, os produtores estresses hídricos, pragas e doenças; o uso de
para que as máquinas agrícolas trabalhem de de soja e arroz devem adotar estratégias de sistemas de informação geográfica, que
forma que possa se estabelecer uma lavoura manejo que visem aumentar a eficiência do uso permitem integrar e analisar dados espaciais e
produtiva. Principalmente nos estados do Sul do dos recursos naturais, como água, solo e temporais sobre as lavouras e o ambiente; o uso
Brasil, podemos observar essas situações na nutrientes, e reduzir os impactos ambientais e de sistemas de posicionamento global, que
região de atuação da Cooperja no extremo sul econômicos das mudanças climáticas. Algumas permitem localizar e orientar as máquinas e os
catarinense, litoral norte gaúcho e região dessas estratégias são: equipamentos agrícolas; e o uso de sistemas de
metropolitana de Porto Alegre. - A rotação de culturas, que consiste em controle automático, que permitem regular e
E nesse momento em que o plantio alternar o cultivo de diferentes espécies na ajustar as operações agrícolas, como a
ocorre podemos ter outros problemas que mesma área, de forma a melhorar a qualidade do semeadura, a irrigação, a adubação e a colheita.
podem afetar diretamente a germinação das solo, a diversificação da produção, a redução de Essas são algumas das possíveis
plantas e/ou ainda o estabelecimento das pragas e doenças, a ciclagem de nutrientes e a soluções para enfrentar os desafios de
plantas. Pois o excesso de chuvas podem renda do produtor. A rotação de soja e arroz é implantação de lavouras de soja e arroz com as
diminuir a disponibilidade de oxigênio no solo, uma opção viável para as áreas de várzea, onde o condições climáticas atuais no sul do Brasil. No
potencializando o selamento da camada arroz irrigado é tradicionalmente cultivado, pois a entanto, é preciso considerar que cada
superior do solo, surgimento de doenças que soja pode se beneficiar da fertilidade residual do situação requer uma análise específica,
podem atacar a semente ou nas fases da arroz e o arroz pode se beneficiar da fixação levando em conta as características do solo, do
germinação até o estabelecimento das biológica de nitrogênio da soja. No entanto, para clima, da cultura, do mercado e do produtor.
plântulas. Entre outros fatores que podem que essa rotação seja bem sucedida, é preciso Além disso, é preciso investir em pesquisa,
contribuir para o mau arranque das lavouras. fazer a correção do pH do solo, que tende a ser extensão, capacitação e políticas públicas que
A soja é uma cultura que demanda altas ácido nessas áreas, a escolha de cultivares incentivem e apoiem a adoção dessas soluções
temperaturas e umidade para se desenvolver, adaptadas às condições de sequeiro, a descom- pelos produtores rurais.
sendo sensível ao déficit hídrico e ao excesso de pactação e a drenagem do solo, que tende a ser
água no solo. A temperatura ótima para o mal drenado nessas áreas, e a adequação da REFERÊNCIAS: EMBRAPA, IRGA, EPAGRI E PARCEIROS.

A B C D E F

Figura: A: el nino extremos do clima; B: após forte chuva selamento área de soja; C: selamento em área de arroz; D: dificuldade para aplicação de herbicida;
E: cenário ideal em área de soja; F: dificuldade de plantio. 17
COOPERJA COMEMORA 20 ANOS DE

COM MELHORIAS E NOVIDADES


NA PROGRAMAÇÃO

O ano de 2024 será especial para a Cooperja, Segundo o Gerente do campo Jian Izidro de
ano em que comemora seus 55 anos de história. E ano Borba estão sendo implantadas diversas vitrines
que acontece a 20ª edição do maior dia de campo do tecnológicas para transferência de informação, tecnolo-
agronegócio do Sul de Santa Catarina, nos dias 1, 2 e 3 gia e rentabilidade para os sistemas de produção. “Hoje
de fevereiro. Realizado em uma área própria da no campo são mais de 65 vitrines instaladas em: Arroz
cooperativa com 140 mil metros quadrados em irrigado, soja, milho, soja na várzea, sorgo, banana,
Jacinto Machado, considerado um laboratório ao ar maracujá, hortaliças, pitaia e pastagens”, destaca Izidro.
livre, apresentando soluções para tornar a agricultura Dentre estas culturas se destacam muitas
e as demais atividades rurais eficientes, com rentabili- informações que serão apresentadas nos roteiros
dade e resultados. técnicos:

Novas
Nova cultivar Manejos Sorgo como
17 híbridos de cultivares de Nova cultivar
de Arroz para altas opção de grão
milho para soja para de Arroz
SCSBRS 126 produtividades e silagem para
grão e silagem safrinha e áreas IRGA 426 CL
Dueto em maracujá safrinha
de várzea

Tecnologias Novo Sistema


Hortaliças no Campo Cultivares de Hortaliças em
para manejos de Produção
litoral sul agrostológico arroz da cultivo
de pastagens em Arroz:
de SC de pastagens EMBRAPA protegido
e florestas ProvisiaTM

18
Durante a programação do Campo Agroacelerador acontecerá eventos específicos:

6° Fórum Palestra do
do Arroz agronegócio 2ª Formatura 9ª Feira da
debatendo os com referências Missa
Cooperja do Agricultura
desafios e nacionais com Campal
Amanhã Familiar
oportunidades informações
para o setor. dos setores

Na estrutura do campo no setor da pecuária a


exposição de empresas do seguimento em demons-
tração de tecnologias, manejos, nutrição, palestras
para capacitação e dinâmicas. Exposição de animais
nas categorias de gado de corte e leite, equinos,
animais pets, piscicultura, aves e ovinos.
O parque de máquinas e pavilhão central com
apresentação de novas tecnologias para o agronegó-
cio em conectividade no campo, diversidade de
equipamentos para diferentes culturas e regiões,
drones, startups apresentando inovação no campo e
dinâmicas e apresentação de máquinas e equipamen-
tos durante a programação do dia de campo.

O Campo está sendo estruturado com uma nova experiências possibilitando maior transferência de
entrada centralizada no parque, aumento na capacida- tecnologias, direcionando ao aumento da produtivida-
de de estacionamento para visitantes, e a construção de, gestão da propriedade, diversificação nos sistemas
de uma capela onde será realizada a Missa Campal no de produção, rentabilidade e melhor qualidade de vida.
campo demonstrativo. O dia de campo é gratuito, aberto ao público, realizado
O Campo Agroacelerador é um dia de campo com pela Cooperja em parceria com mais de 100 expositores.
objetivo de atualizar e capacitar o agricultor através de Acompanhe em breve toda programação oficial
roteiros com informações técnicas, manejo, pesquisa, e que estará disponível com horários e informações.
apresentar as potencialidades do agronegócio, troca de Acesse: www.campoagroacelerador.com.br

19
Com apoio da Cooperja Espetáculo
"Arroz e Feijão em: Colapso no Sistema"
percorre 45 cidades da região

Crianças e adultos se divertiram com a apresenta- Moraes, Diretor de Varejo Diego Paganini e demais
ção da peça teatral "Arroz e feijão em: Colapso no gerentes de setor estiveram prestigiando o lançamento do
Sistema", que teve o lançamento no salão da Igreja de projeto na cidade.
Jacinto Machado, no dia (30/10). O projeto está sendo Segundo Carlos Roberto Wilk, o projeto foi idealizado
possível graças à Cooperja, Celesc e Farben, que através pela Cooperja no início do ano 2000, a ideia era fazer um
da dedução do ICMS, formam esta parceria, proporcionan- resgate da cultura do principal prato brasileiro o arroz com
do acesso à arte em 45 cidades das regiões da AMREC, feijão. “Em 2015 voltamos com a ideia e conversamos com o
AMESC e AMUREL. Cirquinho do Revirado que abraçou
O município abriu oficial- o projeto e foram feiras várias
mente o Projeto de circulação de apresentações (nas cidades) no Sul
teatro produzido pelo Grupo de SC e no norte do RS, foi um
Teatro Revirado através do espetáculo de bastante repercus-
Programa de Incentivo à Cultura são e sucesso por onde passou.
de Santa Catarina (PIC), que Agora com o incentivo do governo,
oferece oportunidade aos grupos através do PIC, foi inscrito e
artísticos de desenvolverem seus aprovado esta nova turnê.
trabalhos, beneficiando direta- Agradecemos todos que partici-
mente o público que recebe arte pam e apoiam esse projeto.
do teatro de forma gratuita. Estamos resgatando a cultura do
Mais de 500 crianças de principal prato brasileiro arroz e
várias escolas do município feijão, e incentivando as novas
assistiram os dois espetáculos gerações a consumirem um
pela manhã e tarde de forma gratuita. Eles interagiram alimento de alta qualidade nutricional”, destaca Wilk.
animados com a produção bem humorada passando a O espetáculo acontecerá em duas temporadas: a
importância de termo uma alimentação nutritiva, saudável, primeira vai até o dia 14 de dezembro, e a segunda começa
onde os detetives Arroz e Feijão tem a missão de desvendar no início do ano letivo, em fevereiro de 2024. Para este ano
quem está por trás dos misteriosos crimes que estão serão 18 cidades que receberão o projeto todas dois dias
ocorrendo dentro do corpo humano. Para facilitar a da semana em dois períodos, matutino e vespertino.
acessibilidade a apresentação teve uma tradutora de Libras. SOBRE A PEÇA – Os detetives Arroz e Feijão tem
Amanda Mezzari da Rosa, 9 anos, aluna do terceiro uma nova missão. Eles devem desvendar quem está por
ano da Escola Municipal Albino Zanatta adorou todos os trás dos misteriosos crimes que estão ocorrendo dentro
personagens da peça: “É a primeira vez que assisto um do corpo humano. Com muitas músicas, teatro de bonecos
teatro e queria poder ver mais,” comentou a menina. Ela e ação, quatro atores levam o público a uma viagem pelo
lembrou que gosta, acha importante e come sempre arroz universo dentro de mim. Com as metáforas dessa peça
e feijão. enaltecemos a importância do Arroz e do Feijão para uma
“Eu como salada e arroz com feijão todos os dias e alimentação saudável através da educação nutricional.
gostei muito do teatro”, disse o estudante da Escola Além das apresentações serem gratuitas, o projeto
Especial da Apae, Maicon da Silva Nazário de 37 anos. também prevê a distribuição de 10 mil Gibi/livro da
Presidente da Cooperja Vanir Zanatta, vice presi- história Arroz e Feijão em: Colapso no Sistema.
dente Antonio Moacir De Noni, Diretor de B2B, Carlos O Grupo Teatro Revirado tem mais de 25 anos de
Roberto Wilk, Diretor Corporativo Vinícius Cechinel de existência com diversos prêmios e honrarias conquistados.

Crédito das fotos – FRIHET/ Assessoria Cooperja

20
Por Vitor Hiago
Arminda
Assistente Técnico

Hortifruticultura
O tomate Para saber mais, acesse:
@cooperja.agro
www.cooperja.com.br

Olá leitores, aqui estou com objetivo de trazer infor- colágeno trazendo benefícios para a pele, e vitaminas do
mações sobre um cultivo importante na área de atuação complexo B. Também cálcio para a formação de ossos e pre-
COOPERJA. Um dos principais cultivos de verão que a equipe venindo osteoporose e o risco de fraturas ósseas.
de Terra de Areia/RS e São Francisco de Paula/RS, presta Em especial nas regiões de Terra de Areia/RS e Maqui-
consultoria. A cultura de hoje será o Tomate. né, RS, onde há uma agricultura familiar pujante, este cultivo
O tomate (figura 1) de nome científico Solanum vem enfrentando muitos problemas devido às fortes chuvas,
lycopersicum, ao contrário do que muitos pensam, não tem inclusive granizo, sendo o tomate é uma cultura que não tolera
origem europeia, mas sim na América. É uma planta nativa da períodos chuvosos. Nestes períodos de excesso hídrico a
região andina, englobando o Peru, Norte do Chile, Equador e cultura acaba estendendo seu ciclo, travando seu crescimen-
a Ilha Galápagos. Foi levado a Europa, junto as colonizações e to, onde derivado deste estresse ocorrem muitos abortamen-
explorações dos europeus, e introduzida no Brasil junto com tos de florada, pela deficiência de cálcio e boro. Estes,
italianos entre 1870 e 1890 se tornando uma forte potência micronutrientes são importantíssimos ao tomate. São nutrien-
pelo seu grande uso na indústria de molhos processados e tes inclusive utilizados em suplementação foliar. A absorção
consumo in natura. de nutrientes pela raiz acaba se tornando uma tarefa muito
difícil enfrentada pela planta em solos com excesso hídrico.
No entanto, com o bom trabalho dos clientes, asses-
sorados pela consultoria Cooperja, apesar do clima adverso,
bons resultados de produtividade estão aparecendo. Equipes
de campo em Terra De Areia/RS, compostas por Christian De
Mello Paz e Caio Mesquita e São Francisco De Paula/RS com
Matheus Sichinel atendendo a região de Caxias Do Sul/RS
estão a postos no campo para contribuir. Aqui segue resulta-
dos do ciclo passado em
dois produtores acompa-
nhados pela Cooperja. 85
toneladas por hectare
junto ao produtor Volmir
Jacoby, e com Tiago e
Odir Pelisser chegamos à
marca de 100 toneladas
por hectares na região de
Figura 1 Maquiné.
Quero agradecer
Existem basicamente 3 segmentos no mercado de a todos que me prestigia-
tomate mais abrangentes, sendo eles: Cereja (figura 2), para ram, através de sua leitu-
consumo refogado ou in natura; Italiano (figura 3) sendo este ra, material este feito
o preferido para molhos por ter menos acidez e menos com todo o carinho. Fica
sementes; Salada e Santa Cruz (figura 4) entran- como dica, quem deseja
do num ramo de consumo in natura, onde ingressar nesta cultura,
estes dois são os mais comercializados. ou mesmo quem já cultiva
O tomate em si é um fruto, e não um o tomate, nos chame.
legume ou algo do tipo. Este fruto também Queremos contribuir,
contém uma enorme concentração auxiliando no
Figura 2 de licopeno que auxilia muito como um repasse de infor-
antioxidante natural ajudando na prevenção mações relevantes
de algumas doenças inclusive. O tomate é muito rico ao seu negócio,
em vitaminas e minerais, contendo vitaminas A, que conciliando boas
auxilia a preservar e renovar tecidos, e práticas agrícolas,
principalmente manter as estruturas manejo adequa-
oculares saudáveis, a vitamina C, que do, inclusive
auxilia no reforço do sistema imunológi- para enfrentar
co, aumentando os níveis de glóbulos as adversida-
brancos além de auxiliar na produção de des climáticas. Figura 4
Figura 3

21
Com objetivo de consolidar a prevenção de
acidentes de trabalho e melhores práticas de qualidade
de vida dos trabalhadores, a Cooperja realizou através da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Assédio
(Cipa), mais uma edição da Sipat de 6 a 10 de novembro.
O evento aconteceu na unidade industrial JM II
em Jacinto Machado e também simultaneamente na
unidade industrial de Santo Antônio da Patrulha/RS,
contando com a presença de colaboradores das
indústrias dos dois Estados.
Na abertura em Jacinto Machado o presidente
Vanir Zanatta esteve presente falando da importância
da prevenção e os cuidados no ambiente de trabalho.
Outro grande momento foi o depoimento do
colaborador Mateus Gomes da Rosa que é operador de
máquina na indústria II em Jacinto Machado. Ele sofreu
um acidente em agosto e teve uma amputação da
primeira falange do dedo médio da mão direita. “Junta-
mente com um colega estávamos fazendo tarefas, para
não perder tempo, decidimos trabalhar com a fita da
galeria principal ligada. Tínhamos que por um cano de
ferro na bica para que quando desligasse a fita não
enchesse o túnel de arroz, então ao tentar colocar o
cano vendo que o mesmo estava grande, fui removê-lo
para cortar um pedaço, então trancou em um rolete de
ferro que dá o apoio para a fita, fazendo com que
trancasse meu dedo entre eles. No momento do aciden-
te não estava com luvas, que é um dos EPIs necessários.
Se eu estivesse com o equipamento de proteção
provavelmente não teria perdido um pedaço do meu
dedo”, lamenta ele.

Mateus admitiu seu erro perante os colegas, e


destacou a importância dos cuidados na hora do
trabalho, bem como a importância dos equipamentos
de segurança.
Durante toda a semana os participantes assisti-
ram palestras sobre comunicação no trabalho, primeiros
socorros, saúde mental, educação financeira e encerran-
do com uma palestra show sobre a segurança no
trabalho. “A SIPAT é uma ótima reflexão para adotarmos
um comportamento seguro, há vários motivos para isso.
Essa semana traz assuntos relevantes para conscientizar
os colaboradores da prevenção diária em saúde e
segurança do trabalho, pois lembramos que um aciden-
te não afeta apenas o colaborador, mas sim um conjunto,
sua família, empresa, sociedade”, destaca a Técnica em
segurança do trabalho da Medset Aline Gabriela dos
Santos Rosa.
O evento é promovido pela CIPA - Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio, a qual tem
papel importante nas empresas.

23
Cooperja
Daros
Família

Demir Daros (64), casado há 39 anos com


Marisete Dagostin Daros (61), ambos naturais de
Jacinto Machado são pais de Taiane (39) e Paulo
Henrique (34), e são avós de Pietra Maris de 3 aninhos.
Com os filhos seguindo cada um seu caminho, o casal
divide seus dias entre a morada em Morro do Bino,
interior de Santa Rosa do Sul e a praia de Balneário
Arroio do Silva.
Associado a quase 30 anos, Demir mais
conhecido pelo apelido de “neguinho”, hoje
aposentando arrenda suas terras. Conta que por
35 anos trabalhou no serviço público iniciando na
extinta Sudesul existente de 1970 a 1990 após isso
iniciou os serviços na escola agrícola de Santa
Rosa do Sul hoje IF-SC presenciando toda criação
do Instituto Federal que na época pertencia ao
município de Sombrio. A esposa técnica em
educação trabalha há 27 anos na instituição
federal.
“A Cooperja eu conheci através de minha
falecida mãe que era associada, Avelina Rosso
Daros, esposa de Paulo Daros, minha mãe ficou
viúva muito cedo e com ajuda dos filhos trabalhava
de sol a sol na roça no plantio de arroz para dar
conta de criar os filhos, e todos tinham que ajudar
nos serviços”, conta ele.
Hoje o casal divide os dias com o interior e a
morada da praia, seu Demir destaca que mesmo aposentado não fica parado, cuida de suas plantas e manutenção
de suas propriedades. “Desde de muito cedo comecei a trabalhar e fui calçar o primeiro sapato quando já tinha
certa idade, e não queria que meus filhos passassem pelas dificuldades que passei, por isso hoje olho o passado e
me orgulho de ter feito o melhor que eu podia ter feito naquela oportunidade, as vezes me culpo por ter trabalhado
tanto e não dar a atenção que eles mereciam, mas consegui dar o melhor estudo para eles e hoje são pessoas de
bem”, agradece.

24
Francisco
Waldir João Francisco (74), natural de Meleiro, mais conhecido como “Vardeco e
no Estado gaúcho é chamado de “Waldir Catarina”, casado há 12 anos, com a segunda
Família
esposa Eronilda Heydt (55), natural de Cruzeiro do Sul/RS. O casal é morador da
comunidade de Beira Rio São Bento, município de Taquari/RS.
Waldir é pai de Valdriani, Elislaine, Elisangela e Eliton e avó de cinco netos.
A história de Wladir inicia em 1998 quando saiu da cidade de Praia
Grande, onde plantava arroz e decidiu se arriscar em terras gaúchas. “Fui
um dos primeiros catarinense a chegar aqui em Taquari, a terra era muito
boa, vim com minha ex mulher e com os filhos pequenos, depois de um
tempo a esposa começou a ficar doente porque não gostava do lugar, foi
então que resolvemos nos separar e ela seguir o caminho dela e eu
permaneci aqui”, conta ele.
Ele fala ainda que o filho mais velho sempre o ajudou na lavoura de
arroz, mas em 2005 depois de uma seca muito grande que castigou sua
plantação eles perderam tudo e resolveram arrendar os 78 hectares de
terras e cuidar somente de sua plantação de eucalipto. “Meu filho não quis
mais plantar e voltou para Santa Catarina. Tempos depois conheci a
Eronilda que é minha companheira até hoje, e com ela divido alguns meses
morando aqui em Taquari, e no verão vamos para a praia de Imbé onde
também temos residência. E ocupamos nossos dias com o lazer que gostamos muito, que é a dança”, declara.
Sócio há quase 40 anos, Waldir já participou do conselho fiscal junto com Vanir Zanatta, hoje atual presidente da
Cooperja. “Eu fui um dos que lutei para que o Vanir fosse escolhido para ser o presidente, outra ação que lutamos com outros
associados foi para que Praia Grande tivesse uma unidade de recebimento de arroz, e conseguimos. Sempre fui ativo nas
decisões e ações da cooperativa, me orgulho muito de tudo que ajudei a construir”, destaca.
De todos os momentos difíceis o associado destaca que foi a decisão de abandonar sua cidade e familiares, e se aventu-
rar em terras distantes e desconhecidas até então. Mas hoje se sente muito feliz com tudo que passou, pois foram ensinamentos
e lição de vida. “Tenho o amor e carinho de meus filhos e netos que quando vem me visitar enchem a casa de alegria”, agradece.

Beterli
Família Herval Beterli (58), casado há 34 anos com Neiva Lúcia Darabas
Beterli (54), são moradores da comunidade de Pinheirinho do Meio,
interior de Jacinto Machado/SC. São pais de Henrique (31) e Leonardo
(28). Neiva é filha do sócio fundador da Cooperja, José Darabas, ela
conta que em 1990 a convite de seu pai, o casal recém casado morava
em Turvo, foi morar na comunidade para Herval ajudar nas terras do
sogro. “Em 1991 tive meu primeiro filho, com pouco de dificuldade, mas
sempre trabalhando com muito amor ele foi crescendo e sendo mimado
pelos meu pais, pois era o primeiro neto, logo veio o segundo filho e
atenção foi dobrada. Os meninos que a avó e o avô ajudaram a criar
foram crescendo com bons exemplos e muito amor.”, relembra Neiva.
Ela lembra ainda que o pai era um grande torcedor pela Cooperja,
era um cliente fiel, tinha muito orgulho e sempre falada que era um lugar
de confiança que podia depositar o arroz, e uma empresa que orienta e
desenvolve um bom trabalho.
Herval planta arroz e milho e conta que o sogro José foi quem o
incentivou a se associar na cooperativa. “Ele me ajudou muito, aprendi
muito com ele, foi um pai na minha vida. Em 2017 ele se foi e o emocional
de minha esposa abalou tanto que ela teve um câncer de estômago,
ficamos sem chão, mas agradeço imensamente a Cooperja por nos
ajudar nesta hora tão difícil, emprestando o dinheiro necessário para
ela poder fazer a cirurgia”, agradece Herval.
Outro momento difícil que a família precisou passar juntos foi o
câncer de Herval que foi descoberto cedo, fez cirurgia e agora segue bem de saúde tendo sempre acompanhamento médico.
O casal é ativo na cooperativa, participando das ações que a cooperativa promove. A esposa é integrante
do Núcleo feminino e fala que fazer parte do grupo ajudou muito no seu desenvolvimento pessoal. “Em todos os
momentos difíceis que passamos, sempre tive o apoio de todas as integrantes do
núcleo que me ajudaram a superar os momentos difíceis”, destaca ela.

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25
t a u e
De perja
OS PRINCIPAIS
ac nteciment
C oo DA COOPERATIVA

IRMÃO DE JOA UIM


Luiz Antônio Coelho irmão de Joaquim Pedro Coelho, esteve
visitando a Sede Administrativa em Jacinto Machado/SC, na compa-
nhia de sua esposa e filhas.
Luiz foi recepcionado pelo vice presidente da Cooperja, Antô-
nio Moacir De Noni e pelo Diretor Corporativo Vinícius Cechinel de
Moraes, ao qual apresentaram o busto do irmão Joaquim, uma figura
de grande importância na história da cooperativa. Luiz se emocionou
ao lembrar da história do irmão dentro do cooperativismo e agrade-
ceu o reconhecimento que a cooperativa faz pela figura de Joaquim.
Última vez que Luiz esteve na cooperativa foi nas homena-
gens ao seu irmão na festa de 50 anos, no ano de 2019.

BROCÓLIS
A Cooperja em parceria com as empresas Fecoagro, Syngenta e
Koppert Brasil, realizaram um evento técnico da cultura do brócolis,
para os produtores das cidades Bom Jesus/RS e São José dos Ausen-
tes/RS. O evento abordou manejos, químico, biológico e de fertilidade.
Os produtores saíram satisfeitos, pois puderam sanar dúvidas e conhe-
cer novas tecnologias e soluções ao produtor.

SUPERMERCADOS
Em parceria com o Sescoop/SC a Cooperja reali-
zou em dois dias para os colaboradores dos Supermer-
cado o curso: Desenvolver nos participantes as soft
skills, que seria a aptidão mental, emocional e social de
ficar bem. De centrar-se para atender o cliente com
excelência, engajamento dentro do espírito cooperati-
vista, promovendo uma excelente experiência do cliente.
O curso teve a orientação da instrutora Desiree
Freccia e contou com a participação de 160 colaborado-
res que foram divididos em dois períodos.

GESTORES
A Cooperja em parceria com o Sescoop/SC, realizou o curso
de bem-estar e inteligência emocional, voltado aos gestores da coo-
perativa. O curso aconteceu em dois períodos com turmas de 20
colaboradores cada, e teve como objetivo apoiar a empresa no pla-
nejamento e implantação das ações de saúde mental e na estrutura-
ção de um fluxo para encaminhamento dos casos identificados. Ao
final, foi realizada uma avaliação das ações implementadas com
proposta de plano futuro, garantindo a continuidade do tema dentro
da organização. O curso foi ministrado por profissionais do Sesi.

26
FEIRA
A Cooperja participou pela primeira vez da 16ª edição da Feira
da Empregabilidade que aconteceu na Satc nos dias 18 e 19 de outubro.
Com mais de 60 empresas ofertando vagas de emprego, o evento
reúne expositores locais e até multinacionais em busca de contrata-
ções de profissionais qualificados que já estão no mercado de trabalho
e, principalmente, aqueles que estão finalizando suas formações.
A Cooperja ofertou vagas em funções operacionais, técnicas e
estratégicas, principalmente para o setor de mecanização agrícola e
industrialização do grão de arroz e de outros grãos.
A feira foi aberta ao público e nos dois de evento os stands
ficaram movimentados com estudantes interessados em conhecer as
vagas disponíveis.

CURSO
Em parceria com o Sescoop/SC a Cooperja realizou o curso de
comunicação não violenta, voltado aos encarregados e supervisores
das indústrias da cooperativa. O curso teve como objetivo trabalhar
a empatia, e analisar a dor do seu interlocutor, buscando encontrar o
agente que motiva a pessoa a agir de determinada maneira, se base-
ando nos sentimentos e necessidades universais do ser humano.
Cerca de 30 colaboradores das indústrias de Santo Antônio
da Patrulha/RS, Jacinto Machado, UBS JM e RS e Centros de Distribui-
ção Supermercados e lojas participaram do curso.

PECUÁRIA
A Cooperja realizou um treinamento para o segmento
pecuária, com a participação de empresas parceiras e especia-
listas. O objetivo foi preparar a equipe para a chegada do verão,
oferecendo os produtos ideais para a sanidade animal e escolha
da ração e mineral adequados. A cooperativa valoriza o conhe-
cimento e busca sempre o melhor atendimento aos clientes.

ESCOLAS
A Cooperja realizou uma palestra para os professores
das escolas parceiras com apoio do Sescoop/SC, com o tema:
“Sustentabilidade para fazer juntos, em cooperação”, ministra-
da por Cristiane de Oliveira.
O encontro reuniu mais de 90 docentes no auditório da
cooperativa em Jacinto Machado, e teve como objetivo oportu-
nizar um espaço de reflexão-ação. Valorizar o professor em sua
essência fortalecendo a dimensão social da sustentabilidade.
A palestrante de forma interativa, com dinâmicas des-
contraiu a todos e fez reflexões sobre o dia em sala de aula, da
importância do professor e do olhar a si mesmo.
“Uma palestra maravilhosa, onde pudemos ver que
somos pessoas brilhantes, mas não precisamos dar conta de
tudo. Que devemos nos valorizar pois somos especiais, ganha-
mos um mimo lindo, que irei usar muito. Gratidão é a minha pala-
vra”, elogia a professora Mara Mendes da EMEB Albino Zanatta.

27
NR 35
Em parceria com o Sescoop/SC, cerca de 20 colabo-
radores participaram da capacitação para trabalho em altura,
a NR 35. O treinamento aconteceu na Industria JM II em Jacinto
Machado e teve como objetivo de estabelecer requisitos
mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, organização e execução, garan-
tindo a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos
direta ou indiretamente com esta atividade. O curso foi minis-
trado pela empresa de treinamento Inovarum.

DIREÇÃO DEFENSIVA
Aconteceu no auditório da cooperativa em Jacinto Machado
o curso de direção defensiva e preventiva aos colaboradores que
utilizam com frequência os veículos da cooperativa. O curso teve
como objetivo proporcionar ao participante conhecimentos bási-
cos para uma condução com segurança baseando-se no Código de
Trânsito Brasileiro. Cerca de 50 colaboradores participaram do
curso, sendo divididos em duas turmas em períodos diferentes. As
aulas tiveram a parceria do Sescoop/SC e foram ministradas pela
empresa de Treinamentos Inovarum.

NR 33
Aconteceu na indústria JM II, o treinamento da NR 33 para os
colaboradores. O treinamento tem como objetivo estabelecer os
requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o
reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos
existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e
saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente
nestes espaços. Todos os colaboradores autorizados e vigias pre-
cisam receber esta capacitação periodicamente uma vez ao ano
com carga horária de 16 horas e conteúdo programático definido.

NÚCLEO CC
Todos os meses a regional sul de Santa Catarina do
Núcleo Catarinense de CCQ reúne-se para o planejamento
das atividades do núcleo e para trocarem ideias sobre as
atividades referente qualidade nas empresas.
A reunião aconteceu na Sede Administrativa da Coo-
perja, onde a cooperativa apresentou uma das ideias do GMC
que já foi aprovada e também o programa 5S que há muitos
anos faz a diferença na Cooperja.
Além disso, o núcleo também visitou a nova indústria
da cooperativa, para conhecer o processo de beneficiamento
do arroz.
Estiveram presentes colaboradores das empresas:
Anjo Tintas, Copobras, Eliane Revestimentos Cerâmicos e
Hospital São José.

28
BASF
O presidente da Cooperja Vanir Zanatta, participou de um
encontro na Sede da Basf em São Paulo. Acompanhado pelo Diretor
de Varejo da cooperativa Diego Paganini e demais distribuidores do
Rio Grande do Sul, conheceram o escritório da central da empresa no
Brasil. A visita serviu também para conversar sobre os objetivos da
companhia para os próximos anos, e o alinhamento desses junto aos
canais de distribuição. Também foram abordados assuntos relaciona-
dos aos posicionamentos técnicos nas culturas de arroz e soja. "Fica-
mos muito honrados pelo convite e por poder contribuir com a estra-
tégia da empresa, mostrando nossas necessidades para o bem comum
de todos, principalmente dos produtores", afirma o presidente.

DESARME
Com foco no desenvolvimento, e para impulsionar a integração e o
crescimento da equipe, a Cooperja em parceria com o Sescoop/SC, através
da empresa Vilon Treinamentos, realizou durante toda quarta-feira (20), um
treinamento que envolveu cerca 60 colaboradores da Sede Administrativa
da Cooperja em Jacinto Machado, que foram divididos em duas equipes,
uma no período da manhã outra a tarde. O treinamento denominado
DESARME é um escape game organizacional de alto impacto que testa as
habilidades do time. Em um cenário de alta tensão, os participantes se depa-
ram com uma ameaça feita por um cliente insatisfeito. As competências e o
engajamento de cada um, foram fundamentais para desvendar os enigmas e
descobrir a senha correta para desarmar uma bomba! O treinamento serviu
também para os colaboradores superarem as adversidades, se comunicar
com efetividade, tomando decisões estratégicas e coletivas.

DIA DA ÁRVORE
Em comemoração ao dia da árvore a Cooperja participou no
Sítio Três Pinheiros da 9ª edição do evento de plantio de mudas nati-
vas, organizado pela AMPA (Associação de Moradores de Pinheiri-
nho Alto em Jacinto Machado.
O ato contou a participação de alunos, cooperativas e demais
entidades da sociedade.
Vice presidente Antônio Moacir De Noni esteve presente
falando da importância do evento já tradicional na cidade nesta data.

AGROTEC
A Cooperja participou no Instituto Federal Catarinense
(IFC), Campus Santa Rosa do Sul da 4ª edição da Agrotec (Exposi-
ção Tecnológica da Agricultura Familiar). O evento tem como obje-
tivo apresentar as atividades de ensino, pesquisa e extensão
desenvolvidas no Campus com foco na melhoria dos processos
produtivos, atualizar e capacitar os agricultores locais por meio de
informações técnicas e novas tecnologias, e oportunizar a integra-
ção e a troca de experiências entre estudantes, egressos, servido-
res, produtores familiares e empresas do setor agropecuário.
A Cooperja levou para o stande sua linha de produtos com
as marcas de arroz Caçarola, Dona Elza e Naturizi, de frutas com a
marca Pomar Cooperja, bem como as Sementes e as rações Dom
Joaquim. Brindes foram entregues aos que visitaram o stande.
O evento foi gratuito e aberto ao público, com uma progra-
mação repleta de atividades que incluíram oficinas, minicursos,
exposições e feira da agricultura familiar.

29
LANÇAMENTO
Profissionais da Cooperja participaram no Restaurante Panela de Ferro
em Santa Rosa do Sul do lançamento novo Fungicida BASF, o Belyan®.
Presidente da Cooperja Vanir Zanatta e vice Antônio Moacir De Noni,
juntamente com gerentes e consultores seguiram atentos também ao lança-
mento do desafio de produtividade, denominado Produz + Cooperja, que
contará com duas categorias, Produz + Clearfield e Produz + Soja que partici-
parão consultores externos e produtores.
Outro grande momento da noite foi as premiações do Top soja 22/23,
onde o 1º colocado foi o produtor Dirceu Damiani e o consultor Romeu Belle-
tinni, 2º colocado, foi o produtor Márcio Demboski e consultor Roger Gislon e
terceiro colocado produtor João Eugênio Salvador e o consultor Eder Kurshne.
O encontro foi conduzido pelos profissionais da Basf: Gerente de
Vendas, Schaiane Piovezan,rRepresentante Técnico de Vendas Mateus W.
Lole, Desenvolvimento de Mercado Matheus B. Scherer e o Assistente Técni-
co de Vendas Guilherme Selinger.

SEMENTES
A Cooperja promoveu uma reunião com produtores de semen-
tes de arroz de Santa Catarina. Na ocasião foi apresentado aos coo-
perados o Programa de Produção de Sementes Cooperja. A noite de
conversa contou com a presença de pesquisadores da Epagri que
falaram sobre manejo no arroz irrigado. A Cooperja agradece pela
confiança e participação de todos.

SEMINÁRIO
Seminário regional de pecuária de corte aconteceu no
auditório da sede administrativa em Jacinto Machado. Pecua-
ristas participaram atentamente da palestra sobre “Pecuária
com foco na qualidade e competitividade”, que foi ministrada
pelo médico veterinário extensionista da Epagri de Garopaba,
Marcelo Tubino Bortolan e em seguida o Gerente de operações
pecuárias da Cooperja Renan Possamai Della falou sobre as
medidas estratégicas de controle de carrapatos, identificando
o fármaco correto. Foi uma manhã de muita troca de experiên-
cia e espaço para dúvidas.

DOAÇÃO
Em comemoração ao mês do Cooperativismo a loja agrope-
cuária da Cooperja de Araranguá, através da gerente Kamila Levan-
doski, organizou a arrecadação de alimentos na unidade. As doações
foram feitas por associados, clientes e colaboradores e entregue na
Casa Lar de Araranguá (Associação Irmã Carmen) mais de 80 kilos de
doações.
A Casa Lar é um serviço de acolhimento provisório e excepcio-
nal para crianças e adolescentes de ambos os sexos, de 0 a 17 anos e
11 meses, inclusive com deficiência, em situação de medida de prote-
ção, preferencialmente para grupos de irmãos e destituídos do
poder familiar.

30
EXPOEMA
O presidente da Cooperja, Vanir Zanatta esteve no início do mês de
setembro no Maranhão, além da visita na indústria e conversar com colabo-
radores, também participou da Expoema 2023, uma feira que reúne o melhor
do agro do Estado maranhense.
Máquinas, equipamentos, animais, agricultura familiar, agroindústrias,
tudo num só lugar.
A Cooperja esteve presente pela primeira vez na 63ª Exposição Agro-
pecuária do Maranhão/MA Expoema, que aconteceu no parque da indepen-
dência na capital São Luís.
A Cooperja mostrou seus produtos, em especial o arroz Dona Elza,
que foi protagonista das cozinhas experimentais na feira, sendo elogiado a
qualidade por várias instituições.
Os arrozes especiais, as farinhas da Naturizi também estavam presen-
tes, bem como a marca de rações Dom Joaquim que logo estará no Estado.
As sementes de arroz e soja estiveram expostas mostrando a força de
todos os produtos do cooperativismo.
A Cooperja agradece ao povo maranhense pela recepção e o carinho
de nos receber.

MILHO
Loja agropecuária da região de São José dos Ausentes/RS,
promoveu reunião técnica sobre a cultura do milho, com a presen-
ça de 25 produtores. O evento teve a parceria das empresas, NK,
Syngenta, Koppert e Fecooagro, onde apresentaram os manejos
e novas tecnologias para a cultura. Ao final do evento foram sor-
teados alguns brindes e apresentado as condições especiais de
compra de produtos, onde ocorreram várias negociações.

EXPOINTER
Presidente da Cooperja, Vanir Zanatta, acompanhado do
Diretor de B2B, Carlos Wilk e do Gerente da indústria de Santo
Antônio da Patrulha/RS, Julberto Mendes, estiveram participan-
do da reunião da Câmara Setorial do Arroz, que aconteceu
durante a 46ª Expointer em Esteio/RS.
Na pauta a reunião abordou alguns assuntos: Projeções
do mercado, o trabalho da Embrapa que mostrou a existência de
mais de 100 espécies de aves vivendo em harmonia com a cul-
tura de arroz. O trabalho da CNA sobre exportação de produtos
agrícolas. Além da presença do Deputado Federal Alceu Morei-
ra que falou sobre reforma tributária, dentre outros assuntos.
A tarde a comissão da Cooperja, juntamente o Gerente
de Operações Pecuárias, Renan Possamai Della visitaram
alguns stands de animais, agricultura familiar, máquinas, e for-
necedores da cooperativa que estão com stande na Expointer.

PITAIA
Produtores de pitaia participaram de treinamento a campo, na
propriedade de Vilson Gamba e Daniel Quartiero, no município de
Sombrio. A reunião contou com a presença do extensionista da Epagri
Ricardo Martins e de profissionais da Cooperja. O evento foi promo-
vido pelo departamento de fruticultura, exclusivo para produtores
Pomar Cooperja

31
Vivências Dentro da

Nome: para os colaboradores, e hoje tenho orgulho de fazer


Rodrigo Manenti Machado parte de uma cooperativa que é uma potência sendo
conhecida no Brasil e no exterior, pelos seus muitos méri-
Idade:
tos e prêmios, esforço em conjun-
45 anos to de todos que trabalham nela
Quantos anos de Cooperja? no dia a dia.
25 anos. Quais as etapas de crescimento
Setor que atua? profissional você percorreu?
Setor de Compras Nesses 25 anos comecei como
açougueiro, depois chefe de depó-
Como conheceu a Cooperja?
sito e de recebimento de mercado-
Conheci a Cooeprja através dos rias, Gerente do CD Mercados no
meus pais, e do empenho que eles setor de logística para as filiais,
fi z e ra m p a ra e u c o n s e g u i r o também vendedor no CD Merca-
emprego no supermercado da dos na parte de atacado, e atual-
cooperativa em Jacinto Machado, mente estou como comprador no
onde iniciei. Setor de compras.
Lembra de alguma histórica engra- Quais as virtudes foram necessá-
çada que viveu na Cooperja? rias e habilidades?
Foram muitas histórias nesses 25 Ter reponsabilidade, comprometi-
anos de empresa, mas a que me mento, e em todas funções que
recordo quando eu trabalhava no exerci aprendi muito. Sou sincero,
açougue eu fui parado na rua por transparente e nunca faltei com a
uma senhora que queria receita verdade.
médica, pois me confundiu com um
médico, pois usamos uniformes Qual a mensagem que você deixa
com jaleco branco, padrão de para os demais colaboradores.
açougue. Não importa o tamanho ou valor
do instrumento que você conduz,
Como era a Cooperja de quando
o importante é você estar na
você iniciou e agora?
banda, fazendo o seu melhor
Quando entrei na cooperativa em sempre!
1998, era o emprego que todo
jovem almejava, trabalhar na Cooperja. Mesmo com
tamanho crescimento os valores sempre são passados

COOPERJA

32
Nome: rente, expandiu com filiais em vários
Marcelo Nicoletti Mezzari municípios, diversificando sua
atuação e se tornando conhecida
Idade:
em todo Brasil.
45 anos
Quais as etapas de crescimento
Quantos anos de Cooperja? profissional você percorreu?
Trabalho na Cooperja a 24 anos. Comecei na loja agropecuária como
Setor que atua? balconista, fui para o departamento
Setor administrativo – Assistente técnico e depois para o setor que
Técnico. estou até hoje.
Como conheceu a Cooperja? Quais as virtudes foram necessári-
Sou filho e neto de associado, as e habilidades?
conheci a Cooperja através da pró- Acredito que dedicação, atenção,
pria família. foco, força de vontade, pró ativida-
de e honestidade.
Lembra de alguma histórica engra-
çada que viveu na Cooperja? Qual a mensagem que você deixa
N ã o m e re c o rd o d e n a d a n o para os demais colaboradores.
momento. No trabalho assim como na vida,
passamos por momentos difíceis
Como era a Cooperja de quando
que fazem parte do processo. No
você iniciou e agora?
início é difícil, mas precisamos
Quando comecei na Cooperja, a nos adaptar, ter paciência, traba-
máquina de escrever ainda era lhar de maneira correta, ir bus-
utilizada e a internet tinha somente cando espaço e aproveitar as
em um computador. Existiam filiais oportunidades que a Cooperati-
apenas em Jacinto Machado e va oferece.
Praia Grande. Hoje está bem dife-

Nome: Como era a Cooperja de quando você


Silvio Cascemicholsi iniciou e agora?
Idade: Era uma empresa com poucas unida-
des, mas sempre visando expansão e
48 anos
hoje uma grande potência.
Quantos anos de Cooperja?
Quais as etapas de crescimento pro-
25 anos fissional você percorreu?
Setor que atua? Empacotador supermercado, reposi-
Setor Compras tor supermercado, faturista, conferen-
Como conheceu a Cooperja? te, comprador de hortifruti (Ceasa),
subgerente de loja e atualmente com-
Através do meu pai que era sócio
prador.
fundador.
Quais as virtudes foram necessárias e
Lembra de alguma histórica engraça-
habilidades?
da que viveu na Cooperja?
Conhecimento, dedicação e foco.
Uma vez uma cigana pediu para usar
o banheiro do super mercado da Coo- Qual a mensagem que você deixa para
perja antigo, e não chaveou a porta, e os demais colaboradores.
em seguida um colega de trabalho foi Faça o seu melhor, nas melhores condi-
fazer uso do banheiro e se deparou ções que você tem.
com a cigana nua.

33
Lídio Buzzello
Por Vinícius Cechinel
de Moraes
Diretor Corporativo

Primeiro Presidente
da Cooperja
Na coluna deste mês relembraremos de outro personagem
importante de nossa história. Seu Lídio Buzzello, que além de associado
fundador, foi o primeiro presidente da cooperativa, assumindo logo
após a fundação em 1969.
Sempre enaltecemos a figura importante e a liderança do agrôno-
mo Joaquim Pedro Coelho, como grande mentor e incentivador do movi-
mento que culminou com a fundação da cooperativa. Mas Joaquim não
fez nada sozinho. Quando começou a divulgar a ideia de fundar a coo-
perativa, buscou o apoio de lideranças comunitárias, que ajudaram ele nas visitas aos agricultores, e na
mobilização que era necessária para acessar as pessoas, em um tempo sem meios de comunicação como os atuais.
As estradas também eram ruins e poucas pessoas possuíam automóveis para facilitar a locomoção. Lídio Buzzello foi
um destes parceiros do Joaquim e que ajudou na mobilização para o início da Cooperja.
Nascido em Jacinto Machado em 01/05/1930, Lídio sempre dedicou-se a agricultura, cultivando arroz, banana,
fumo, dentre outras culturas. Porém, sempre se destacou pela ação na comunidade, sendo associado fundador também
da Cejama, membro do conselho fiscal do Sindicato dos Produtores Rurais, membro fundador do Lions, sócio fundador
do Hospital São Roque, do Gávea Tênis Clube e da associação de irrigação local. Talvez toda esta aptidão para atuar
nas causas associativistas, tenham sido combustível para sua importante participação na história da Cooperja.
Logo após a fundação da cooperativa, era necessária constituir uma diretoria para dar início aos trabalhos,
muito havia a ser feito, pois partia-se do zero para um sonho que previa a construção de um pavilhão, uma estrutura de
recebimento e o crescimento para a jovem cooperativa. Den-
tre os 117 fundadores, Lidio foi o escolhido para presidir o
conselho de administração e liderar os trabalhos que preci-
savam ser feitos. A importância das lideranças locais ficou
mais evidente e necessária com a morte trágica de Joaquim
em 1970.
Lídio foi presidente da Cooperja nos primeiros 6 anos,
dono de opiniões fortes e firmes, conduziu vivenciou as
primeiras dificuldades, inclusive tendo infartado quando em
1974 o vendaval derrubou o primeiro pavilhão. Com a saúde
reestabelecida ajudou no reerguimento da estrutura e na
continuidade das atividades.
Lidio foi casado com Laura Da Re Buzzello, com quem
teve dois filhos, José Benedito e Claricema, além de 2 netos
e 2 bisnetos. Nos deixou em 1991, aos 61 anos após uma vida
dedicada a família, a agricultura e ao associativismo e a
comunidade. Está na história da Cooperja como seu primei-
ro presidente, deixando uma importante contribuição para
as bases que permitiram a evolução da cooperativa.
34
Receitas

Arroz Preto
Orgânico com
Aspargos Grelhados
e Ovo Mollet

Ingredientes ASPARGOS
1. Em uma frigideira coloque um fio de
azeite e deixe aquecer
- 100g de arroz preto cozido
2. Disponha os aspargos na frigideira
- 4 unidades de aspargos
3. Tempere com sal e pimenta
- 1 ovo caipira
co 4. Deixe dourar ligeiramente
- 2 colheres (sopa) vinagre bran

DICAS DO CHEF
1. Quem não é fã de gema mole pode
cozinhar o ovo por 8 minutos.

Modo de Preparo 2. Os aspargos também podem ser


substituídos por cogumelos, chuchu
refogado, quiabo ou pelo mix de
OVO MOLLET legumes da sua preferência. O arroz
fogo preto também combina com aves e
1. Leve o ovo para cozinhar em
Acesse:
médio frutos do mar.
www.cooperja.com.br/naturizi
ferver 3. Cozinho 500g dele com alho, caldo de
2. Assim que a água começar a
cronometre 4 minutos legumes e sal por aproximadamente
3. Retire o ovo da água fervente
e 30 minutos. Deixo esfriar e levo para
coloque em um bowl com águ a fria congelar. Quando quero usá-lo é
para cessar o coz ime nto rápido e simples. Descongelo e em
poucos minutos tenho arroz preto para
4. Descasque e reserve ousar nas produções culinárias.
35

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