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Comunicação Empresarial

11) Veja os quadrinhos e responsa à questão sobre linguagem não verbal.


Nos quadrinhos, o uso simultâneo das linguagens verbal e não verbal contribui para a construção de
sentidos do texto. Na tira do cartunista argentino Quino, utilizam-se recursos gráficos que lembram o
cinema e que são parte da linguagem não verbal. A associação com a linguagem artística do
cinema, que lida com o movimento e com o instrumento da câmera, é garantida pelo procedimento
do cartunista demonstrado a seguir:

O autor quis:

a) ressaltar o trabalho com a vassoura para sugerir ação.

b) ampliar a imagem da mulher para indicar aproximação.

c) destacar a figura da cadeira para indiciar sua importância.

d) apresentar a sombra dos personagens para sugerir veracidade.


e) usar linguagem verbal.

RESPOSTA B - Para o melhor entendimento da questão, é preciso observar


todos os elementos presentes nos quadrinhos, entre eles, as linguagens
verbal e não verbal. A linguagem não verbal é representada pelos recursos
gráficos utilizados pelo cartunista, com destaque para a imagem da mulher
que, à medida que a história é contada, sofre ampliação, simulando o
efeito de close muito utilizado no cinema.

12) Veja a tirinha Garfield, de Jim Davis:

Sobre a tirinha de Garfield, é correto afirmar que:

a) A linguagem verbal é o elemento principal para o entendimento da tirinha.

b) O uso da linguagem verbal não faz diferença para a compreensão da tirinha.

c) O uso simultâneo das linguagens verbal e não verbal colabora para o entendimento da tirinha.

d) A sequência cronológica dos fatos relatados nas imagens não influencia na compreensão da
tirinha.

e) Não há linguagem verbal na tirinha.

RESPOSTA Alternativa C. Apesar da predominância da linguagem não


verbal, a linguagem verbal colabora para a construção de sentidos da
tirinha.
13) (UDESC 2009) Assinale a alternativa correta em relação ao acento grave
indicativo de crase estabelecido pela norma culta da língua.

a) Naquela época, a morte de um pescador por sezão cheirava à ironia na vila.


b) Depois o boi adoeceu; ficou caído, à moscas, imóvel e rijo na sua armação de bambu
verde.
c) Mas o boi continua sobre às pernas, mais duro que o samburá de cipó, os olhos de carvão
imóveis e tristes.

d) As mulheres de saias domingueiras, algumas com o filho no colo, ficavam à espreitar os


maridos.
e) À vista dos samburás com uns mirrados peixinhos, a comunidade se entristecia.

RESPOSTA ALTERNATIVA E: Neste exercício deve ser assinalada a


alternativa em que o acento grave (crase) está sendo utilizado
corretamente. Vejamos:
A - “Naquela época, a morte de um pescador por sezão cheirava à ironia
na vila.” - Neste caso, não há necessidade de se usar a crase, pois trata-se
apenas de uma preposição “a”. Pode-se perceber claramente que não há
necessidade do artigo “a”, ao substituirmos a palavra “ironia” por um
substantivo masculino: “ cheirava a desprezo”. Neste caso, também não se
utiliza o artigo masculino “o”, porque nesta construção ele não é
necessário.
B - “Depois o boi adoeceu; ficou caído, à moscas, imóvel e rijo na sua
armação de bambu verde.” - Visto que a crase é a junção entre a
preposição a e o artigo feminino (a, as), sabe-se que antes de palavras no
plural não se utiliza a construção “à”, a menos que estivesse acompanhada
de “s”. Exemplo: “às claras”. O uso, portanto, está inadequado.
C - “Mas o boi continua sobre às pernas, mais duro que o samburá de cipó,
os olhos de carvão imóveis e tristes.” - Neste caso, não se utiliza crase pois
trata-se apenas de um artigo feminino no plural “as pernas”. Não há
necessidade de preposição, e portanto, não há necessidade de crase.
D - “As mulheres de saias domingueiras, algumas com o filho no colo,
ficavam à espreitar os maridos.” - Antes de verbos não se usa crase, pois
não há necessidade de artigos antes de verbos. O uso está, portanto,
inadequado.
E - “À vista dos samburás com uns mirrados peixinhos, a comunidade se
entristecia.” - O uso da crase, neste caso, está adequado, pois faz parte da
expressão idiomática “à vista de”.

14) (FCC/2007) É preciso suprimir um ou mais sinais de crase em:

a) À falta de coisa melhor para fazer, muita gente assiste à televisão sem sequer atentar para o que
está vendo.

b) Cabe à juventude de hoje dedicar-se à substituição dos apelos do mercado por impulsos que, em
sua verdade natural, façam jus à capacidade humana de sonhar.

c) Os sonhos não se adquirem à vista: custa tempo para se elaborar dentro de nós a matéria de que
são feitos, às vezes à revelia de nós mesmos.
d) Compreenda-se quem aspira à estabilidade de um emprego, mas prestem-se todas as
homenagens àquele que cultiva seus sonhos.

e) Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu pragmatismo não está à salvo de
ser o responsável pela frustração de toda uma geração.

RESPOSTA ALTERNATIVA E
A questão pede para escolhermos uma alternativa em que é necessário
suprimirmos um ou mais sinais de crase.
Letra A - “À falta de coisa melhor para fazer, muita gente assiste à televisão
sem sequer atentar para o que está vendo.” O primeiro sinal de crase não
pode ser suprimido pois faz parte de uma expressão do idioma “à falta de”,
não podendo, portanto, ser alterado. Quanto ao segundo, existe pelo fato
de o verbo exigir preposição “assistir a”, e pelo fato de a palavra seguinte
ser um substantivo feminino “televisão”, que admite o artigo “a”. Sendo
assim, a crase também é necessária.
Letra B - “Cabe à juventude de hoje dedicar-se à substituição dos apelos do
mercado por impulsos que, em sua verdade natural, façam jus à
capacidade humana de sonhar.” - O verbo caber, neste caso, é transitivo
direto e indireto, sendo regido pela preposição “a”. Como o complemento
(objeto indireto) é um substantivo feminino, ocorre a crase para mostrar a
junção entre preposição e artigo. Acontece o mesmo com o segundo caso: o
verbo dedicar-se pede uma preposição “a”, e o complemento “substituição”
admite um artigo “a”, sendo também necessário o sinal de crase.
Letra C - “Os sonhos não se adquirem à vista: custa tempo para se elaborar
dentro de nós a matéria de que são feitos, às vezes à revelia de nós
mesmos.” - Neste caso, são mostradas três expressões idiomáticas “À
vista”, “às vezes” e “à revelia”, e todas se utilizam do sinal grave, o qual
não pode ser retirado já que re trata de uma expressão idiomática que é
fossilizada.
Letra D - “Compreenda-se quem aspira à estabilidade de um emprego, mas
prestem-se todas as homenagens àquele que cultiva seus sonhos.” - No
primeiro caso, a crase ocorre porque o verbo aspirar é regido pela
preposição “a”, e está seguido de um substantivo feminino, que admite o
artigo “a”. No segundo caso, a crase ocorre porque o substantivo
“homenagem” pede um complemento nominal, e para isso se utiliza da
preposição “a” (prestar homenagem a), e seu complemento é iniciado pelo
pronome “aquele”, uma das palavras que pode se juntar à preposição “a”
através do fenômeno da crase.
Letra E - “Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu
pragmatismo não está à salvo de ser o responsável pela frustração de toda
uma geração.” - Na primeira ocorrência, o sinal grave não é exigido, uma
vez que o verbo “agraciar” é transitivo direto, e portanto não é seguido por
preposição. O “a” que se segue é apenas um artigo que acompanha o
substantivo “juventude”, não necessitando, portanto, a utilização do sinal
grave. No segundo caso, apesar de tratar-se de uma expressão idiomática,
a mesma não utiliza crase, o correto seria “a salvo”, assim como as outras
expressões “a nado”, “a pé”.

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