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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Dimensionamento de Elementos de Estruturas de Aço

Departamento de Engenharia Civil Capítulo 2


CIV 353 – Estruturas Metálicas Bases para Avaliação do Comportamento Estrutural
Versão: 2018B
Exemplos de Aplicação
EX-ASO-1 – Análise de segunda ordem de uma coluna engastada pelo MAES

Determinar os esforços de cálculo para o pilar engastado, ilustrado abaixo, por meio
de uma análise de segunda ordem utilizando método de amplificação dos esforços
solicitantes (MAES), apresentado no anexo D da ABNT NBR 8800:2008. Considere
que o pilar seja contido na direção de menor inércia, fazendo com que a análise fique
restrita apenas na direção de maior inércia.

P = 1200 kN

300

(Dimensões em centímetros e ações com valores de cálculo)

Dados:
- Perfil HP 250×62
. Ix = 8728,43 cm4
- Aço - ASTM A572 Grau 50 (fy = 345 MPa)
- Módulo de Elasticidade - E = 200.000 MPa

Ações atuantes
Força de cálculo atuante na estrutura:
P  1200 kN
Força horizontal equivalente (Fn):
0,3 0,3 0,3
Fn 
100
 N Sd  Fn 
100
P  Fn 
100
 1200  Fn  3,60 kN

Combinação de ações
Combinação 1 - Pd  Fn

EX-ASO.1
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Departamento de Engenharia Civil Capítulo 2
CIV 353 – Estruturas Metálicas Bases para Avaliação do Comportamento Estrutural
Versão: 2018B
Análise de segunda ordem de acordo com o MAES
Para a análise pelo MAES divide-se a estrutura original em uma Estrutura nt e uma
Estrutura ℓt:
P = 1200 kN P = 1200 kN

F n = 3,60 kN F n = 3,60 kN R Sd = 3,60 kN R Sd = 3,60 kN

Estrutura original Estrutura nt Estrutura l tℓ

Realizando-se a análise estrutural de primeira ordem da Estrutura nt, utilizando o


programa fTool, sem considerar as imperfeições iniciais de material, obtém-se os
seguintes diagramas de esforços:
P = 1200 kN

- 1200 kN 0 kN 0 kN.m
F n = 3,60 kN

Estrutura nt DEN (kN) DEC (kN) DMF (kN.m)


De forma semelhante, realizando-se a análise estrutural de primeira ordem da
Estrutura ℓt, utilizando o programa fTool, sem considerar as imperfeições iniciais de
material, obtém-se os seguintes diagramas de esforços e deformada:
 1,89 mm
R Sd = 3,60 kN
0 kN 3,60 kN

10,8 kN.m

Estrutura l tℓ Estrutura DEN (kN) DEC (kN) DMF (kN.m)


Deformada

EX-ASO.2
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Departamento de Engenharia Civil Capítulo 2
CIV 353 – Estruturas Metálicas Bases para Avaliação do Comportamento Estrutural
Versão: 2018B
Classificação da estrutura quanto à sensibilidade a deslocamentos laterais:
Para classificar a estrutura deve-se calcular o coeficiente B2. Utilizam-se os resultados
obtidos da análise realizada, desconsiderando-se as imperfeições iniciais de material:
Rc  0,85 ( Neste caso o pilar engastado é a estrutura de contraventamento)
 h  1,89 mm
H  3000 mm
N Sd  1200 kN

H Sd  3,60 kN
1 1
B2   B2   B2  1,33
1
1 h N Sd 1
1

1,89 1200

Rc H H Sd
0,85 3000 3,60

1,10  B2  1,33  1,40

Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a estrutura é de média


deslocabilidade.
Conforme a NBR 8800:2008, para estruturas de média deslocabilidade deve-se levar
em conta na análise estrutural as imperfeições iniciais de material, o que consiste em
realizar a análise considerando o módulo de elasticidade reduzido para 80% do seu
valor original:
Ered  0,8  E  Ered  0,8  200000  Ered  160000 MPa
Utilizando-se o Módulo de Elasticidade reduzido (Ered) realiza-se novamente a análise
da Estrutura nt e da Estrutura ℓt. Para a Estrutura nt os resultados não se alteram.
Para a Estrutura ℓt os esforços internos não se alteram, mas o valor do deslocamento
sofrido pela estrutura aumenta:
 2,36 mm
R Sd = 3,60 kN

E red. = 160000 MPa

EX-ASO.3
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Departamento de Engenharia Civil Capítulo 2
CIV 353 – Estruturas Metálicas Bases para Avaliação do Comportamento Estrutural
Versão: 2018B
Cálculo dos coeficientes B1 e B2:
Com os resultados da análise estrutural realizada com o Módulo de Elasticidade
reduzido (Ered) pode-se calcular o valor do coeficiente B1 e recalcular o valor do
coeficiente B2:
Cm  1,0 (adotado conservadoramente para barra com extremidad e livre)
N Sd 1  N nt  N t  N Sd 1  1200  0  N Sd 1  1200 kN
 2 E Ix  2  16000  8728,43
Ne   Ne   N e  15314 ,87 kN
K x Lx 2 1,0  300 2
Cm 1,0
B1   B1   B1  1,09
N 1200
1  Sd 1 1
Ne 15314 ,87

 h , Ered  2,36 mm
1 1
B2   B2   B2  1,45
1
1 h N Sd 1
1

2,36 1200

Rc H H Sd
0,85 3000 3,60

Cálculo dos esforços finais:


Com os valores dos coeficientes B1 e B2 e os resultados da análise estrutural realizada
com o Módulo de Elasticidade reduzido, pode-se obter os valores dos esforços finais
por meio da aplicação das seguintes equações:
N Sd  N nt  B2 N t  N Sd  1200  1,45  0  N Sd  1200 kN

M Sd  B1 M nt  B2 M t  M Sd  1,09  0  1,45  10,80  M Sd  15,66 kN.m

VSd  Vnt  Vt  VSd  0  3,60  VSd  3,60 kN.m

- 1200 kN 3,60 kN

15,66 kN.m

DEN (kN) DEC (kN) DMF (kN.m)

EX-ASO.4
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Versão: 2018B
Exemplos de Aplicação
EX-ASO-2 – Análise de segunda ordem de um pórtico de um pavimento pelo MAES

Determinar os esforços de cálculo para o pórtico biengastado, ilustrado abaixo, por


meio de uma análise de segunda ordem utilizando método de amplificação dos
esforços solicitantes (MAES), apresentado no anexo D da NBR 8800:2008. Supor
local com predominância de pesos fixos por longo período de tempo.

Ações atuantes no pórtico

qk = 15 kN/m
Qk = 60 kN Qk = 60 kN

Gk = 100 kN gk = 20 kN/m Gk = 100 kN

W k = 16 kN
W 410×53
HP 250×62

HP 250×62

4000

8000

Notas:
1 - Dimensões em milímetros
2 - Ações com valores característicos

Dados:
- Perfil HP 250×62
. Ix = 8728,43 cm4
- Perfil W 410×53
. Ix = 18734,08 cm4
- Aço - ASTM A572 Grau 50 (fy = 345 MPa)
- Módulo de Elasticidade - E = 200.000 MPa

EX-ASO.5
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CIV 353 – Estruturas Metálicas Bases para Avaliação do Comportamento Estrutural
Versão: 2018B
1 – Modelo estrutural
Numeração das barras:
2

1 3

2 – Ações atuantes

Força horizontal equivalente (Fn)


A força horizontal equivalente, ou força nocional, que leva em conta as imperfeições
iniciais geométricas, deve ser calculada para o somatório de cargas gravitacionais de
cálculo:
 N Sd  2   g Gk   q Qk    g g k L   q q k L 
N Sd  2  1,4  100  1,5  60   1,4  20  8,0  1,5  15  8,0   N Sd  864,00 kN

0,3 0,3
Fn 
100
 N Sd  Fn 
100
 864,00  Fn  2,59 kN

3 – Combinação de ações
Combinações últimas normais
Combinação 1
 g G  Fn   q Q
1,4  G  Fn  1,5  Q

qd = 15×1,5 = 22,5 kN/m


Qd = 60×1,5 Qd = 60×1,5
= 90 kN = 90 kN

Gd = 100×1,4 Gd = 100×1,4
gd = 20×1,4 = 28 kN/m
= 140 kN = 140 kN

F n = 2,59 kN

EX-ASO.6
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CIV 353 – Estruturas Metálicas Bases para Avaliação do Comportamento Estrutural
Versão: 2018B
Combinação 2
 g G   q1 Q   q 2  0 W
1,4  G  1,5  Q  1,4  0,6 W

qd = 15×1,5 = 22,5 kN/m


Qd = 60×1,5 Qd = 60×1,5
= 90 kN = 90 kN

Gd = 100×1,4 Gd = 100×1,4
gd = 20×1,4 = 28 kN/m
= 140 kN = 140 kN

W d = 1,4×0,6×16
= 13,44 kN

Combinação 3
 g G   q1 W   q 2  0 Q
1,4  G  1,4  W  1,5  0,7  Q

qd = 15×1,5×0,7 = 15,75 kN/m


Qd = 60×1,5×0,7 Qd = 60×1,5×0,7
= 63 kN = 63 kN

Gd = 100×1,4 Gd = 100×1,4
gd = 20×1,4 = 28 kN/m
= 140 kN = 140 kN

W d = 1,4×16
= 22,40 kN

De acordo com o item 4.9.4.6 da ABNT NBR 8800:2008 a classificação da estrutura


pode ser feita uma única vez, tomando-se a combinação de ações que fornecer, além
de forças horizontais, a maior resultante de carga gravitacional. Em função disso, para
o caso em questão a classificação da estrutura será feita considerando-se a
Combinação 2.
Uma vez classificada a estrutura, a análise estrutural pelo MAES deve ser realizada
para todas as combinações consideradas anteriormente (1, 2 e 3), adotando-se os
valores mais críticos de esforços solicitantes de cada caso para efeitos de
dimensionamento. Tendo em vista o objetivo de demonstrar a aplicação do MAES, na
resolução deste exercício apresenta-se a análise somente para a Combinação 2.

EX-ASO.7
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Versão: 2018B

4 – Análise de segunda ordem de acordo com o MAES para a Combinação 2


Para a análise pelo MAES divide-se a estrutura original em uma Estrutura nt e uma
Estrutura ℓt:
qd = 22,5 kN/m
Q d = 90 kN Qd = 90 kN

Gd = 140 kN gd = 28 kN/m Gd = 140 kN

W d = 13,44 kN

Estrutura Original

qd = 22,5 kN/m
Qd = 90 kN Qd = 90 kN

Gd = 140 kN gd = 28 kN/m Gd = 140 kN

W d = 13,44 kN

R Sd = 12,37 kN

Estrutura nt

R Sd = 12,37 kN

Estrutura l tℓ

EX-ASO.8
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CIV 353 – Estruturas Metálicas Bases para Avaliação do Comportamento Estrutural
Versão: 2018B
Realizando-se a análise estrutural de primeira ordem da Estrutura nt, utilizando o
programa fTool, sem considerar as imperfeições iniciais de material, obtém-se os
seguintes diagramas de esforços solicitantes:

- 78,40

- 431,77 - 432,23

201,77

- 202,23

- 64,96 66,03

DEC (kN)

-174,23 -176,07

-176,07

228,85

85,61 88,04

DMF (kN.m)

EX-ASO.9
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CIV 353 – Estruturas Metálicas Bases para Avaliação do Comportamento Estrutural
Versão: 2018B
De forma semelhante, realizando-se a análise estrutural de primeira ordem da
Estrutura ℓt, utilizando o programa fTool, sem considerar as imperfeições iniciais de
material, obtém-se os seguintes diagramas de esforços solicitantes e deformada:

6,15

2,67 -2,67

DEN (kN)

- 2,67

6,15 6,22

DEC (kN)

-10,73
10,65
-10,73
10,65

-13,97 14,13
DMF (kN.m)

EX-ASO.10
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Versão: 2018B
 2,69 mm

E = 200000 MPa

Classificação da estrutura quanto à sensibilidade a deslocamentos laterais


Para classificar a estrutura deve-se calcular o coeficiente B2. Utilizam-se os resultados
obtidos da análise realizada, desconsiderando-se as imperfeições iniciais de material:
Rc  0,85
 h  2,69 mm
H  4000 ,00 mm
N Sd  2  1,40  100  1,50  60   1,40  20  8,0  1,50  15  8,00 

N Sd  864 ,00 kN

H Sd  13,44 kN
1 1
B2   B2   B2  1,05
1
1 h N Sd 1
1

2,69

864,00
Rc H H Sd
0,85 4000,00 13,44

B2  1,05  1,10

Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a estrutura é de pequena


deslocabilidade. Conforme a ABNT NBR 8800:2008, para estruturas de pequena
deslocabilidade não necessário considerar as imperfeições iniciais de material na
análise estrutural. Desta forma, os esforços solicitantes de cálculo para o pórtico em
questão correspondem aos que já foram determinados anteriormente.

Cálculo do coeficiente B1
Com os resultados da análise das estruturas nt e ℓt, pode-se calcular o valor do
coeficiente B1 para cada barra do pórtico. Para efeitos do cálculo do coeficiente Cm,
considera-se que os momentos fletores que tracionam o lado interno das barras são
positivos e os que tracionam o lado externo são negativos.

EX-ASO.11
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Departamento de Engenharia Civil Capítulo 2
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Versão: 2018B
Barra 1
M1 M nt1  85,61 
C m  0,60  0,40  C m  0,60  0,40  C m  0,60  0,40   
M2 M nt 2   174,23 
C m  0,40

N Sd 1  N nt  N t  N Sd 1  431,77  2,67

N Sd 1  429,10 kN (compressão - tomar o valor absoluto)

 2 E Ix  2  20000  8728,43
Ne   Ne   N e  10768,27 kN
K x Lx 2 1,0  400 2
Cm 0,40
B1   B1   B1  0,42  B1  1,00 (adotado)
N 429,10
1  Sd 1 1
Ne 10768 ,27

Barra 2
M1 M nt1   174,23 
C m  0,60  0,40  C m  0,60  0,40  C m  0,60  0,40   
M2 M nt 2   176,07 
C m  1,00

N Sd 1  N nt  N t  N Sd 1  78,40  6,15
N Sd 1  72,25 kN (compressão - tomar o valor absoluto)
 2 E Ix  2  20000  18734 ,08
Ne   Ne   N e  5778,06 kN
K x Lx 2 1,0  800 2
Cm 1,00
B1   B1   B1  1,01
N 72,25
1  Sd 1 1
Ne 5778,06

Barra 3
M1 M nt1  88,04 
C m  0,60  0,40  C m  0,60  0,40  C m  0,60  0,40   
M2 M nt 2   176,07 
Cm  0,40

N Sd 1  N nt  N t  N Sd 1  432,23  2,67
N Sd 1  434,90 kN (compressão - tomar o valor absoluto)
 2 E Ix  2  20000  8728,43
Ne   Ne   N e  10768,27 kN
K x Lx 2 1,0  400 2
Cm 0,40
B1   B1   B1  0,42  B1  1,00 (adotado)
N 434,90
1  Sd 1 1
Ne 10768 ,27

EX-ASO.12
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Departamento de Engenharia Civil Capítulo 2
CIV 353 – Estruturas Metálicas Bases para Avaliação do Comportamento Estrutural
Versão: 2018B
Cálculo dos esforços finais
Com os valores dos coeficientes B1 e B2 e os resultados da análise estrutural realizada,
pode-se obter os valores dos esforços finais por meio da aplicação das seguintes
equações:

Barra 1
N Sd  N nt  B2 N t  N Sd  431,77  1,05  2,67  N Sd  428,97 kN

VSd  Vnt  Vt  VSd  64,96  6,15  VSd  58,81 kN.m

M Sd 1  B1 M nt1  B2 M t1  M Sd 1  1,00  85,61  1,05   13,97   M Sd 1  70,94 kN.m


M Sd 2  B1 M nt 2  B2 M t 2  M Sd 2  1,00   174,23  1,05  10,65  M Sd 2  163,05 kN.m

Barra 2
N Sd  N nt  B2 N t  N Sd  78,40  1,05  6,15  N Sd  71,94 kN

VSd 1  Vnt1  Vt1  VSd 1  201,77   2,67   VSd 1  199,10 kN.m


VSd 2  Vnt  Vt  VSd 2  202,23   2,67   VSd 2  204,90 kN.m

M Sd 1  B1 M nt1  B2 M t1  M Sd 1  1,01   174,23  1,05  10,65  M Sd 1  164,79 kN.m


M Sd 2  B1 M nt 2  B2 M t 2  M Sd 2  1,01  228,85  1,05  0  M Sd 2  231,14 kN.m
M Sd 3  B1 M nt 2  B2 M t 2  M Sd 3  1,01   176,07   1,05   10,73  M Sd 3  189,10 kN.m

Barra 3
N Sd  N nt  B2 N t  N Sd  432,23  1,05   2,67   N Sd  435,03 kN

VSd  Vnt  Vt  VSd  66,03  6,22  VSd  72,25 kN.m

M Sd 1  B1 M nt1  B2 M t1  M Sd 1  1,00   176,07   1,05   10,73  M Sd 1  187,34 kN.m


M Sd 2  B1 M nt 2  B2 M t 2  M Sd 2  1,00  88,04  1,05  14,13  M Sd 2  102,88 kN.m

Em função dos esforços calculados, obtém-se os seguintes diagramas de esforços


solicitantes:

EX-ASO.13
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Dimensionamento de Elementos de Estruturas de Aço
Departamento de Engenharia Civil Capítulo 2
CIV 353 – Estruturas Metálicas Bases para Avaliação do Comportamento Estrutural
Versão: 2018B

- 71,94

- 428,97 - 435,03
DEN (kN)

- 204,90

- 58,81 72,25

DEC (kN)

189,10
164,79

163,05 187,34

231,14

70,94 102,88

DMF (kN.m)

EX-ASO.14
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Dimensionamento de Elementos de Estruturas de Aço
Departamento de Engenharia Civil Capítulo 2
CIV 353 – Estruturas Metálicas Bases para Avaliação do Comportamento Estrutural
Versão: 2018B
5. Análise de primeira ordem para a combinação 2
Os diagramas de esforços solicitantes para a Combinação 2, obtidos da análise
estrutural pela teoria de primeira ordem, são os seguintes:

- 72,24

- 429,10 - 434,90
DEN (kN)
199,10

- 204,90

- 58,80 72,24

DEC (kN)

-163,58 186,81

-163,58 186,81

228,89

71,64 102,17

DMF (kN.m)

EX-ASO.15
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CIV 353 – Estruturas Metálicas Bases para Avaliação do Comportamento Estrutural
Versão: 2018B
6. Análise comparativa
Para efeitos comparativos, a seguir apresentam-se os diagramas de esforços
solicitantes para a Combinação 2, obtidos da análise de primeira e segunda ordem.

Análise de primeira ordem Análise de segunda ordem

- 72,24
- 71,94

- 429,10 - 434,90 - 428,97 - 435,03


DEN (kN) DEN (kN)

199,10

- 204,90
- 204,90

- 58,81 72,25
- 58,80 72,24
DEC (kN)
DEC (kN)
-163,58 186,81 189,10
164,79
-163,58 186,81
163,05 187,34

228,89
231,14

71,64 102,17 70,94 102,88

DMF (kN.m) DMF (kN.m)

EX-ASO.16
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Dimensionamento de Elementos de Estruturas de Aço
Departamento de Engenharia Civil Capítulo 2
CIV 353 – Estruturas Metálicas Bases para Avaliação do Comportamento Estrutural
Versão: 2018B
Exemplos de Aplicação
EX-ASO-3 – Análise de segunda ordem de um pórtico

Determinar os momentos fletores de cálculo para o pórtico sujeito da duas forças


concentradas indicado a seguir, por meio de uma análise de primeira ordem e de
segunda ordem.

Notas:
1 - Dimensões em milímetros
2 - Ações com valores característicos

Dados:
- Perfis: W 310×23,8;
- Aço - ASTM A572 Grau 50 (fy = 345 MPa);
- Módulo de Elasticidade - E = 200.000 MPa.

EX-ASO.17
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Dimensionamento de Elementos de Estruturas de Aço
Departamento de Engenharia Civil Capítulo 2
CIV 353 – Estruturas Metálicas Bases para Avaliação do Comportamento Estrutural
Versão: 2018B
1 – Combinação de ações
Combinações últimas normais
Combinação 1 - Pd

2 - Análise de primeira ordem para a Combinação 1


Estrutura deformada:

O diagrama de momentos fletores solicitantes de cálculo para a Combinação 1, obtido


da análise estrutural pela teoria de primeira ordem é mostrado na figura a seguir:

DMF (kN.mm)

3 – Análise de segunda ordem para a Combinação 1


O diagrama de momentos fletores solicitantes de cálculo para a Combinação 1, obtido
da análise estrutural pela teoria de segunda ordem é mostrado na figura a seguir:

DMF (kN.mm)

EX-ASO.18

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