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e-Politiche
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https://iniziazioneantica.altervista.org/dossier/mamo/mamo_rosar_amru.htm
https://www.expartibus.it/pulcinella-fabio-daath-kremmerz-e-mamo-rosar-amru/
https://archive.org/details/satanism-a-social-history/page/n1/mode/2up?view=thea
ter
https://archive.org/details/isbn_9788804391333/page/n7/mode/2up?view=theater
https://archive.org/details/storia-esoterica-dell-italia
https://archive.org/details/47318849-james-webb-the-occult-underground/page/n1/m
ode/2up
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EM DEFESA DE UMA HISTÓRIA ABERTA


A concepção de uma História fechada é relativamente recente. História fechada é,
para mim, uma História em que tudo o que se passa é motivado por causas naturais
ou por causas humanas. Ao longo de praticamente todo o seu passado, a Humanidade
acreditou que causas exteriores intervinham também na História: demônios, seres
sobrenaturais, deuses e, por fim, Deus. Foi no século XIX que aparentemente se
impôs o conceito de uma História sem intervenção exterior, cuja casualidade se
limita estritamente à Terra. E, como muitas outras idéias do século XIX, esta é
discutível e é permitido discuti-la.
O objectivo deste livro é pesquisar, na Pré-História e na História, as
intervenções exteriores que de algum modo terão originado o nosso planeta.
A concepção deste livro pretende-se essencialmente racionalista. Quer dizer: as
intervenções de que tratarei são obra de seres inteligentes mais poderosos do
que nós; de seres materiais que habitam o espaço.
Não falarei das intervenções chamadas sobrenaturais; é de todos o direito de
formar opinião a esse respeito.
Também não falarei dos discos voadores, que já deram origem, nesta colecção, a
um livro \ com o qual, diga-se
1 O Autor refere-se à colecção «.L’Aventure Mystérieuse», das Éditions J’ai Lu.

de passagem, não estou de acordo. Porém, como esta colec- ção se baseia numa
total liberdade de pensamento, é inevitável manifestarem-se contradições entre
os diversos livros que a integram.
Não pretendo de modo algum apresentar provas absolutas das intervenções de
extraterrestres ao longo da Pré- -História e da História do nosso planeta. Isso
será trabalho de futuros investigadores, que terão à sua disposição meios de
pesquisa superiores aos meus e que o farão antes que finde o nosso século.
Prefiro comparar-me a esses «fantasistas» que, até ao aparecimento de A Origem
das Espécies, publicavam livros bizarros que Darwin sintetizou e lhe permitiram
finalmente escrever o seu. Entre estes escritores encontrava-se, de resto, seu
avô, Erasmus Darwin, cuja obra, O Segredo Dourado, foi, de certo modo, Le Matin
des Ma- giciens do século XVIII.
Considerar-me-ei satisfeito se o meu livro conseguir interessar elevado número
de leitores e se entre estes se encontrar algum Darwin do futuro a quem eu tenha
despertado o desejo de ir mais longe.
A meu ver a intervenção dos extraterrestres na nossa História não é mai^ absurda
que a intervenção dos micróbios no nosso estado de saúde. Em qualquer dos dois
casos, trata-se de intervenções que não nos são perceptíveis aos sentidos mas
que um estudo mais aprofundado revela e uma análise instrumental confirma. Do
mesmo modo, o estudo dos factos estranhos que reuni neste livro há-de permitir,
um dia, provar a intervenção de seres vindos do exterior para modificar o curso
do nosso destino.
Disse Charles Fort: «Nós somos propriedade de alguém.» Vou mais longe afirmando
que somos criação de alguém; e menos longe: que somos vigiados, havendo até,
talvez, intervenção nas nossas actividades e, portanto, na

Há setenta milhões de anos, a Terra era dominada por répteis gigantes: lagartos
e sáurios monstruosos, que rastejavam, nadavam, voavam. O seu reinado durou
cento e cinquenta milhões de anos, ao passo que, segundo as estimativas mais
optimistas, o homem não tem mais de seis milhões de anos de existência.
Isto significa que essas espécies de répteis haviam tido, para se adaptarem e
evoluir, infinitamente mais tempo que o homem, é, aliás, impossível pretender
que tenham sido um malogro da evolução: uma espécie que dura cento e cinquenta
milhões de anos pode considerar-se solidamente adaptada.
Poucas espécies desses répteis gigantescos sobrevivem, destacando-se, de entre
elas, alguns caranguejos, que não mudaram de há trezentos milhões de anos para
cá.
Em menos de um milhão de anos, os répteis gigantes desapareceram. Como? Porquê?
De modo algum se pode pretender que foi por causa de uma alteração de clima:
mesmo no caso de tal mudança, os oceanos não variam e muitos desses répteis
viviam nos oceanos.
É impensável que uma forma de vida superior tenha conseguido exterminá-los.
Ter-lhe-ia sido imprescindível um considerável armamento, de que se encontrariam
vestígios.

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