A Incrível História de Mark Zuckerberg

Thumb: A INCRÍVEL HISTÓRIA DE MARK ZUCKERBERG (DUAS VERSÕES DA

IMAGEM DE MARK ZUCKERBERG)

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Imagina que você está fazendo um simples trabalho de escola; então você pisca e, de
repente, está bilionário. Imagina que você em um momento é visto como um prodígio, mas
depois passa a ser visto como um alienígena. Imagina que um dia você joga Civilization pra
se divertir, no outro as civilizações de vários países estão te colocando na justiça.

E isso tudo é só um pedacinho das histórias que eu vou contar agora; então fecha o
Instagram, esconde sua empresa caso não queira que tio Zuck compre ela e fica até o final
do vídeo que eu vou te contar a história do nosso reptiliano favorito.

[vinheta]

Mark Zuckerberg nasceu em 1984, o ano em que um certo livrozinho famoso disse que
seria uma distopia, que Steve Jobs estava saindo na mão com a IBM até nas propagandas
e o ano do lançamento do Macintosh.

Seus pais são advogados, portanto Marquinhos sempre foi um menino direito. Eles
incentivaram a leitura e a educação e ele e seus irmãos foram estimulados a seguir
carreiras científicas e acadêmicas.

Marquinhos começou a programar computadores quando tinha 12 anos, ensinado por seu
pai. Nessa idade ele criou seu primeiro programa, um jogo chamado "Synapse" que foi
capaz de aprender a se adaptar aos hábitos do usuário. Sim, desde aquela época o
garotinho já pensava em como viciar seus coleguinhas com seus programas.

Ele também criou um programa de mensagens instantâneas para seus amigos na escola,
então ele meio que já tinha um protótipo do Whats App antes de existir o Whats App.

Mas Marquinhos não era só um gênio da tecnologia, enquanto nós estávamos na idade de
jogar vídeo game e comer terra; ele estudou artes, literatura, francês, hebraico, latim e
grego antigo.

Então, jovem, antes dele comprar todos os seus concorrentes, antes de ser bilionário, antes
de descobrirem sua identidade secreta como reptiliano, antes dos primeiros processos e
antes mesmo de ir para Harvard, ele era visto como gênio por professores, colegas e pelos
seus pais.

Marquinhos era competitivo e até um pouco orgulhoso desde essa época, até porque é
difícil pensar em algo que o pequeno prodígio não conseguisse fazer. Desde manobrar bem
sua espada na esgrima até aprender várias linguagens de programação, ele estava em
todas.

Então não foi surpresa que um dia ele conseguiria chegar a Harvard. Marquinhos, agora
Mark, continuou sendo visto como um adolescente prodígio, mas dessa vez fazendo coisas
de adolescente.

E foi na fase em Harvard que ele fez muitas coisas pela primeira vez.

Durante sua estadia em Harvard, Zuckerberg se envolveu em diversas atividades

acadêmicas e extracurriculares, ele era membro da equipe de robótica de Harvard, e
também participou de um grupo de estudantes que se dedicavam a desenvolver projetos de
tecnologia.

Além disso, Mark era conhecido por seus projetos independentes, incluindo um programa
de mensagens instantâneas para estudantes chamado "A Wire" e um sistema de
correspondência para ajudar os alunos a encontrar parceiros de quarto.

Ele também criou o CourseMate, uma ferramenta criada com o objetivo de facilitar a vida
acadêmica de todos, permitindo que eles se conectassem e colaborassem com outros
estudantes de suas disciplinas. O aplicativo permitia aos estudantes encontrar parceiros e
grupos de estudo para suas disciplinas, o que era uma necessidade real na universidade, e
foi bem recebido pelos estudantes.

Nessa fase ele também criou o “Facemash”. Enquanto estava bêbado ele hackeou os
dados da universidade para conseguir fotos de estudantes universitários sem permissão, e
permitindo que os usuários classificassem as mulheres como "hot" ou "not". E ele começou
a dar uma sacaneada também comparando pessoas com animais, tipo sei lá, sua mãe com
uma baleia.

Este aplicativo foi criticado por ser ofensivo e misógino e foi rapidamente removido, Mark foi
disciplinado pela universidade e pediu desculpas publicamente pelo incidente.

No geral, Zuckerberg foi conhecido por sua vida social ativa em Harvard, ele foi descrito
como alguém que se relacionava bem com os colegas de classe e era popular entre os
estudantes, sendo conhecido por sua ambição e determinação.

Há relatos de que às vezes o moleque chegava na aula, o professor explicava um pouco e

do nada ele ia embora. Os professores sempre perguntavam:

- Ué, tá indo embora por quê?

E o jovem dizia algo como:

- Porque eu já vi que não vou aprender nada novo nessa aula mesmo.

Em janeiro de 2004, ele lançou o Facebook, originalmente chamado "thefacebook.com",

como um projeto universitário para conectar estudantes. Ele começou a trabalhar no projeto
com alguns colegas de quarto e amigos, e rapidamente se espalhou para outras
universidades.

A popularidade do Facebook cresceu rapidamente e, em menos de um ano, o site tinha

milhões de usuários.

A ideia base veio dos Irmãos Winklevoss. Eles viram que Mark já tinha lançado alguns
programas que “deram certo” e sugeriram que ele ajudasse em uma rede social que eles
estavam idealizando: a Harvard Connection. Os irmãos tinham a ideia, mas não tinham um
programador e era aí que Mark entrava.

Isso tudo na teoria, na prática Mark nem terminou essa rede social e usou como base toda
a ideia e códigos para criar o tal do thefacebook.com, e até hoje ele e os irmãos brigam por
isso.

Foi nessa época que ele também conheceu o brasileiro Eduardo Saverin, um dos primeiros
investidores do Facebook. Inclusive no filme que conta toda essa história, o Chaverin é
interpretado pelo mesmo ator que faz o Homem Aranha pescoçudo.

Saverin se tornou o CFO da empresa, enquanto estava em Harvard. Eduardo fez economia,
foi presidente do clube de investimentos da empresa e fez parte de algumas fraternidades.

O crescimento do Facebook foi rápido e constante desde o seu lançamento. Inicialmente,

ele foi lançado apenas para estudantes universitários, mas rapidamente se expandiu para
incluir outras escolas e, em seguida, pessoas de todas as idades. Em 2005, o Facebook foi
aberto a qualquer pessoa com um endereço de e-mail válido.

Mark deixou Harvard antes de se formar para se dedicar ao Facebook em tempo integral,
mas sem dúvidas sua experiência em Harvard forneceu as habilidades e conexões que ele
precisava para criar e expandir a rede social.

Será que essa decisão foi acertada? Então, no ano seguinte o Yahoo bateu na porta
oferecendo 1 bi pelo site e a dupla negou. Depois o Bill Gates com a Microsoft bateu
querendo investir 240 milhões no Facebook em troca de uma participação de 1,6% e foi
aceito no grupinho. E 4 anos depois o Goldman Sachs tava lá investindo 450 milhões por
mais 1° do site azul.

Agora a dupla Eduardo e Zuck começaram a levar o projeto cada vez mais a sério.
“Miranha” ia atrás de patrocinadores, batia de porta a porta vendo se algum empresário
talvez quisesse anunciar no Facebook. Enquanto o Reptiliano coordenava o time de
tecnologia e eventualmente dava umas festinhas bem modestas.

Mas Saverin não estava indo bem na procura de patrocinadores e discordava com Mark
sobre como deveria ser o futuro da empresa, até que chega nela Sean Parker. Esse cara foi
muito importante para a história do Facebook porque diferente da nossa dupla, ele fez o
treinamento Seu Primeiro Negócio, o curso da Jovens que te ensina a como começar do 0 e
que tá com o link na descrição!
Brincadeira, ele não fez o SPN porque infelizmente um treinamento tão avançado e
completo não existia na época dele, mas o Facebook também não foi seu primeiro negócio.

Se Mark é o Lagarto e Eduardo Saverin é o Miranha, Sean seria o Jack Sparrow.

Assim, eu não tenho certeza se ele chegou a desbravar o caribe como nosso pirata favorito,
mas ele foi o criador do Napster.

O Napster foi um aplicativo de compartilhamento de arquivos P2P (peer-to-peer) criado em

1999 que permitia aos usuários compartilhar músicas de forma gratuita e sem autorização
dos seus detentores legais, basicamente, pirataria.

E sabe o que é mais irônico? No filme “A Rede Social” ele foi interpretado por Justin
Timberlake, o cara que vendeu mais de 50 milhões de discos e que portanto estava tendo
seus negócios prejudicados por Sean Parker. É, o mundo não gira, ele capota.

Mark queria alguém como ele na equipe para ajudar a liderar, porque sua idade e
arrogância não passavam muita credibilidade para os investidores. Ao mesmo tempo, o
pirata conhecia bem as novas terras que os startupeiros estavam explorando.

O trio de Jovens de Negócios parecia estar indo super bem. Mark como CTO, Saverin como
CFO e Sean como CEO até trouxe novos investidores.

Se somos a média das 5 pessoas à nossa volta, agora para Zuckerberg as 5 pessoas eram
o Miranha, seu colega de faculdade e que futuramente já chegou a ser o homem mais rico
do Brasil e Sean, que esteve na liderança do Napster, Spotify e Facebook.

Sean trouxe consigo o investidor Pheter Thiel, cofundador do Paypal que já chegou a tocar
a empresa com Elon Musk. No caso, Elon Musk não foi cofundador do Paypal e sim a
empresa de processamento de pagamentos que ele tinha, a x.com se fundiu com o Paypal.

A Microsoft também aportou dinheiro na empresa, tendo cerca de 1% do Facebook.

Reid Hoffman, que futuramente ia se tornar um dos co-fundadores do Linkedin, também foi
um dos fundadores do Facebook, sendo como um mentor para Mark.

E não podemos esquecer dos Irmãos Winklevoss, que deram a ideia do Facebook e que
futuramente chegaram a ser remadores olímpicos e são grandes players no mercado de
criptomoedas atualmente, sendo um dos primeiros a apostarem no bitcoin. E sim, eles
continuaram próximos de Mark depois de tudo, principalmente próximos dos advogados de
Mark [falar com ironia].

Eles não deixaram barato não. Começaram tentando falar com a diretoria de Harvard, que
já chegou avisando que isso só poderia ser resolvido na justiça, então os gêmeos botaram o
lagartão na justiça e a luta dos 2 foi mais ou menos assim:
Brincadeiras à parte, em 2008, os irmãos processaram Zuckerberg, alegando que ele os
havia enganado e roubando a ideia do Facebook o que rendeu ao filme cenas como essa:

O caso foi resolvido em 2009, quando Zuckerberg, agora já mais velho e conhecido como
“tio Zuck”, acordou com os Winklevoss para pagar-lhes $ 65 milhões em ações do
Facebook.

Mas, em 2011 os irmãos Winklevoss entraram com uma ação judicial contra a Securities
and Exchange Commission (SEC) para invalidar o acordo, alegando que haviam sido
enganados sobre o valor das ações do Facebook, a ação foi rejeitada e o acordo foi
mantido e, em 2012, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos rejeitou o recurso dos irmãos
Winklevoss, encerrando oficialmente a disputa legal.

À medida que o Facebook crescia, o pirata e tio Zuck começaram a ter desentendimentos
sobre a direção da empresa e a forma como ela estava sendo gerenciada. Parker foi
acusado de ter um estilo de gerenciamento impróprio e de ter problemas com drogas, o que
levou à sua saída do Facebook em novembro de 2005.

Antes da sua saída, Parker teve uma série de incidentes que o levaram a ter problemas
com o uso de drogas e com a sua conduta pessoal, ele foi preso em 2005 por posse de
cocaína e foi acusado de ter uma festa com substâncias ilícitas em uma suíte de hotel, o
que foi considerado inapropriado para a imagem da empresa.

Além disso, Parker e Zuckerberg tiveram desentendimentos sobre a estratégia e

gerenciamento da empresa. Foi aí que finalmente tio Zuck se tornou CEO e entrou na maior
briga que um reptiliano poderia entrar, em uma briga com a humanidade.

Mark foi processado por vários países, com destaque para os Estados Unidos. E tudo
começou com um desses testes de personalidade do Facebook.

Os usuários que baixaram a aplicação eram incentivados a responder a uma série de

perguntas sobre suas opiniões, atitudes e comportamentos. Em troca, os usuários eram
fornecidos com um relatório sobre sua personalidade.

A aplicação também coletou informações de amigos dos usuários no Facebook que tinham
dado permissão para compartilhar suas informações com aplicativos, isso incluiu dados
pessoais como nome, endereço de e-mail, idade, gênero, localização e lista de amigos. A
Cambridge Analytica teria coletado informações de cerca de 87 milhões de usuários do
Facebook sem o conhecimento ou consentimento deles.

Eles afirmaram que usaram esses dados para criar perfis psicológicos dos usuários e, em
seguida, usaram esses perfis para direcionar anúncios políticos para eles. Então se você se
importa muito com saúde por exemplo, eles mostravam anúncios mostrando como seus
candidatos pretendiam cuidar da saúde.
Eles teriam usado esses dados para ajudar a influenciar as eleições presidenciais dos
Estados Unidos em 2016, o que gerou uma grande controvérsia e críticas ao Facebook por
não ter feito o suficiente para impedir a coleta não autorizada de dados.

E tudo isso fez a Cambridge Analítica fechar suas portas, enquanto o julgamento do
Facebook foi mais ou menos assim:

E só em 2019 o Facebook foi multado em 5 bilhões de dólares, troco de bala para Tio Zuck.

Entre todas essas brigas até hoje o tio Zuck tirou um tempinho para ir às compras. Nisso ele
comprou:
● O Instagram: por 1 bilhão US$.
● O WhatsApp, que né, dispensa apresentações;
● Oculus VR: uma empresa de realidade virtual, por 2 bilhões de dólares.
● O Giphy que é uma plataforma de compartilhamento de GIFs.
● MSQRD: uma empresa de tecnologia de realidade aumentada, por cerca de 60
milhões de dólares.
● GrokStyle: uma empresa de inteligência artificial e reconhecimento de imagem por
cerca de 40 milhões de dólares.
● E, além de tudo, ele mudou o nome de sua empresa para Meta.

Na data de gravação desse vídeo o tio Zuck é a 20° pessoa mais rica do mundo com 50
bilhões de dólares em patrimônio e o Facebook possui 2,9 bilhões de usuários ativos (sendo
que o mundo tem 8 bilhões de habitantes).

Seu círculo social não é mais aquele filme da Disney. Hoje ele se concentra entre seus
colaboradores, sua família e alguns mentores. Não é mais tão difícil pra ele se manter como
CEO como foi antes, até porque antes ele era um estudante tentando algo novo, hoje ele é
um dos homens mais poderosos do mundo: e separa o mundo entre aqueles que o odeiam
e aqueles que o amam.

E aí, você é um admirador de Mark Zuckerberg? Se inspira em sua história? Coloca aí nos
comentários! E não esqueça de deixar o like também!

Sem mais, meu nome é Breno Perrucho e essa é a Jovens de Negócios.