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..-------------.
r .®!1~ o DI~~_
.. ~ a
, I O'Irr~JdV~
-./
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.-J
1 - Conceito
A Contabilidade ê uma ciência de informação. Cassificada co
mo Ciência SOCiàl; a Contabilidade processa· o registro dos fa
tos.que envolvem um Patrimônio e os tranforma em informaçPes •
atravêsde demonstrAções.que serão. usadas pelos usuários.
2-0bjeto
É aquilo que uma ciência estuda ou pesquisa. No caso da contabilidade, é o
patrimônio, entendido como o conjunto de bens, direitos e obrigaÇões
3 - Campo de Aplicação
São as aziendas. Devido ao objeto da Contabilidade (o patrimônio) '0' campo de
aplicação toma-se muito amplo incluindo pessoas fisicàs ou jurídicas, públicas ou
privadas, de fins lucrativos ou não.
4 - Técnicas Contábeis
Para atingir seus objetivos, a contabilidade faz uso de técnicas contábeis que
pode ser conceituado como o conjunto de recursos utilizados para chégar a
conclusões sobre a situação da empresa.
São técnicas contábeis:
• Escrituração
• Análise de Balanços
• Auditoria'
• Demonstrações contábeis:
01
"--J
Balanço Patrimonial ( BP )
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE )
Demonstração de Origem e Aplicação de Recursos (DOAR)
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido ( DMPL )
Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados ( DLP A ) . ,
Notas explicativas (NE)
5 - Patrimônio
É o conjunto de bens, direitos' e obrigações pertencente à uma, pessga fí
sica'ou jurídica (empresas)
Composição do Patrimônio
ATIVO (A): Conjunto de bens e direitos. Também 'oonhecido como
Patrimônio Bruto.
NOTEQPE
6 - Estados Patrimoniais
02
Parte dos bens e direitos são de propriedade da empresa e parte está
comprometida com obrigações. A situação é superavitária.
EXEMPLO 1:
ATIVO PASSIVO
Caixa 1500 Passível Exigível
Bancos 1000 Fornecedores 2000
Clientes 1000 Salários à Pagar 1000
Veiculos 3500 Aluguéis .à Pagar 3000
Mercadorias 2000 6000
PL 3000
TOTAL
.
9000 TOTAL 9000
NOTA
Ativo = Passivo (nes~e caso o Passivo é a soma do Passivo Exigível>
Ativo Passivo + PL C .PL maior do que'~ro)
De uma maneira geral, quando mencionarmos Passivo sempre estaremos nos
referindo ao Passivo Exigível.
EXEMPLO 2:
ATIVO, PASSIVO I
Bens 7000 Obrigações 9.000
I Direitos 2000
I TOTAL 9000 TOTAL 9000 I
03
EXEMPLO 3
ATIVO PASSIVO
7 - Capital
Já mencionamos anteriormente o capital próprio (p.L.) e ó capital de terceiros
(passivo3. Vamos definir outros aspectos do Capital .
.
'~
E o limite máximo que o Capital Social pode alcançar sem alteração do estatuto da ..'
companhia.
04
~-.
~
8 - Balanços Sucessivos
Apresenta a posição estática patrimonial da empresa em momentos distintos.
9-€ o ntas
Principais definições segundo diversos estudiosos:
De uma maneira simplíficada, toda conta é representada por um T (razonete). Todo -'
Dizemos que a conta tem saldo devedor quando os valores debitados superam os
valores creditados. A conta tem Saldo credor quando os valores creditados superam
os debitados.R.epresentando graficamente:
NOME DA CONTA
DÉBITo
Lado esquerdo I Lado direito
_.t ,~
_ _ _r _ "
Graficamente teríamos:
--'
05 -j
CONTAS DO ATIVO CONTAS DO PASSIVO E PL
Aumentam de Diminuem de Diminuem de Aumentam de
saldo quando saldo quando saldo quando saldo quando
debitadas creditadas debitadas creditadas
DESPESAS RECEITAS
debitadas
+
Exemplo1: .
1 I creditadas
+'
2000
Observações:
../ A conta caixa é do ativo que aümenta de' saldo.quando debitada (entrada de
dinheiro) e diminui de saldo quando creditada (saída de dinheiro) .
./ O saldo final da conta caixa é de 2:000 devedor: Veja que a conta caixa não
poderia ter saldo credor. Se houvesse uma 43 operação de pagamento de um valor
superior a 2000, o caixa não poderia desembolsar.
Fornecedores
FORNECEDORES
(2) 4.000 I 10.000 (1)
(3) 5.000
.~
1.000
OBSERVAÇÕES:
06
.
./ o saldo final da conta Fornecedores é de 1000 credor. Os juros não são
registrados lia conta fornecedores, pois esta conta é movimentada pelo valor
nominal dos títulos .
./ Observe que a conta Fornecedores não pode ter saldo devedor já que o máximo
que a empresa poderia pagar é mais uma duplicata e não duas, pois não
existem duas duplicatas
O Método das Partidas dobradas preceitua que a todo débito corresponde um crédito
de igual valor. Se observarmos aparte correspondente aos balanços sucessivos
-notamos que a cada operação efetuada movimentamos no mínimó·dois elementos.
patrimoniais.
11 - Lanç~mentos
Atenção:
Os elementos essenciais de um lançamento são:
Data
Conta Debitada
Conta Creditada
Histórico
Valor
07
J
/
3 8 etapa - Verificar o que .ocorre c.om o sald.o de cada conta (se aumentará ou
diminuirá)
" 4 a etapa<- Efetuar .o lànçamento: Conta Debitada
a Conta Creditada
Exemplo 1:
C.ontabilizar a seguinte operação: compra de mercad.oria à vista n.o valor de R$ 500
,- 1a Etapa: C.ontasenv.olvidas: Mercadoria e Caixa
2ft Etapa: Grup.os: Mercadoria (Ativ-õJ . "«_... ~_.,.-
Caixa (Ativo)
r 3ft Etapa: Mercad.oria: aumentará de saldo pois é conta do ativo. Logo será
/- debitada
r Caixa: diminuirá de saldo (conta do ativ.o ) . Logo será creditada.
4 a Etapa: Lançament.o: Mercad.oria
a Caixa ................ 500
r Exemplo 2:
/_.
r
Contas dé/ResuItado (ou reditnais): São aquelas que representam aument.os .ou
diminuiçã.o da situaçã.o líquida.
r
08
..../
13 - Conceito de Resultado Bruto e Resultado Líquido
Resultado Bruto (Lucro ou Prejuízo Bruto) é o resultado (lucro ou prejuízo) que a ...J
Exemplo:
Suponha que uma empresa quecomercializa material de escritório obtém, durante _./
Resolução:
Veremos com mais detalhes lucro bruto e lucro liquido quandQ explicarmos a DRE ,
-,'
ExeréÍcio
Contabilizar as operações abaixo de uma empresa que comercializa eletrodomésticos -.-/
._/
.../
~'
09
CONTAS
NATUREZA SALDO D/C I
ENVOLVIDAS
1 Capital Social PL Aumenta C
Caixa Ativo Aumenta D
2 Mercadoria Ativo Aumenta IJ
Fornecedores Passivo Aumenta C
3 Despesas gerais despesa Aumenta D i
Lançamentos contábeis:
,,'
Caixa CMV
a Capital Social 10.000 (1) a Mercadoria 2000 (6.1)
Mercadoria Fornecedores
a Fornecedores 4000 (2) a Caixa 2000 (7)
10
?'
Despesas de Limpeza
a Caixa 300 (5) Caixa
a Receitas de Serviços 1.000 (10)
Clientes
a Vendas 4000 (6)
-/
.. /
a ARE 8000
Vendas 7000
Receita de Serviços 1000 (11)
OBSERVAçÕES:
../ Lançamento 11:0 8 é qonstituído de uma origem (clientes) e duas aplicações (caixa
e desconto concedido). "Diversos" significa que mais de uma conta 'está sendo
debitada (descontos concedidos e, caixa). Racioeínio se~elhante para o
.j
lançamento n !l 9 .
../ Observe que em todos os lançamentos em que houve alteração do PL (gerando
lucro ou prejuízo) foram abertas contas de resultado.
~.
<<.RAZONETES
11
~
FORNECEDORES DESPESAS GERAIS VENDAS CMV
(7)2.000 I 4.000(2) (3)1.000 11.000(12) 3.000(4) (4.1)1.00
O
(9)1.000 4.000(6) (6.1)2.00
O
1.000 (11)7.000 I 7.000 3.00013.000(12)
Lucros ou Prejuízos
ARE Acumulados ~
(12) 5000 8000 (11) -----"---"'-= 'l
3000 (13)
(13)3000 3000
Saldo Devedor = Prejuízo
Saldo Credor = Lucro
BALANÇO PATRIMONIAL
.- ._~ ..
ATIVO PASSIVO
Caixa 11.000 Passivo Exigível
Mercadoria 1.000 F omecedores "1.000
Clientes . . 2.000 PL
/'
.
Capital Social 10.000
L I P (lQ.llÍlUlados 3".000
i TOTAL 14.000 TOTAL 14.000 I
Despesas gerais e despesas de limpeza não têm relação com o objeto. O desconto
concedido foi dado em função do pagamento antecipado do título (não tem relação
com o objeto).
12
14 - Balancete de Verificação
SALDOS
Contas, devedores Credores
Caixa 11.000
Capo Social I 10.000
Mercadoria 1000
Fornecedores I 1000
Despesas Gérais 1000
Vendas I 7000
CMV 3000
Despesas de limpeza 300
'Clientes 2000
Descontos 500
Concedidos
Juros Passivos 200 -./
SALDOS
Contas Devedores Credores
caixa 11.000
mercadoria 1.000
clientes 2.oõ6
F omecedores . 1.000 ./
13
,/
,~
a) 70.000 @30~OOO .
b) 10.000 d) 20.000
r
3) Uma das maneiras·qe apresentar a equação fundamental do patrimônio é:
4} Uma entidade que possua bens e direitos, mas não responda por dívidas encontra-se na
ê
situação de ter:
,~
14
\ª>30.000 c) 50.000
b) 40.000 d) 60.000
Caixa 50.000
Mercadorias 20.000
Máquinas 30.000
Terrenos 20.000
Contas a pagar 20.000
Financiamentos 15.000 rf~.YJ I iJN.,(/J,;f:;.w
/'
Fornecedores 25;000
Lucro acumlJlado 20.000
a) 10.000 c) 30.000
b) 20.000 ,@)40.000
9) Se uma empresa adquire a prazo 1.300 unidades de merbadorias por R$32.500 e vende à
vista 750 unidades dessa mesma ·mercadoria por R$26.500, o valor do saldo da cçnta
mercadorias será:
10) Uma empresa que possua equipamentos no valor de R$800.000, dinheiro em cofre no
valor de R$50.000, bens de venda no valor de R$650.000 e tenha obrigações com
fornecedores que somam R$500.000, o valor do patrimônio líquido será:
.@ 1.000.000 c) 1.400.000
/" b) 1.200.000 d) 1.60Q.OOO
11) A empresa. Ypsilon adquiriu uma mesa por R$35.000, em p]ano de financiamento 1 +
4, ou seja, uma entrada em dinheiro mais quatro prestações mensais, todas as párcelas de
igual valor. Ao contabilizar essa compra, o patrimônio da empresa Ypsilon sofreu a
seguinte alteração:
12) Aumentam os saldos das contas do Patrimônio líquido, ativo e passivo, os lançamentos
nelas efetuados que representem. pela ordem:
15
,.
~ ,
a) zero d) 200.000
b) 20.000 e) 280.000
j!JIOO.OOO ~'
...... 14) Certa empresa adquiriu uma máquliul pai '40.000. Pagou em moeda corrente 50 % da
compra, com 5% de desconto e aceitou uma duplicata pela dívida dos, outros 50%. Com
esta operação pode-se afirmar que oATIVO da empresa: .
16
~~
a) I d) IV
b) II rjJV
c) I1I
~- Mercadorias
a Duplicatas a receber................................................. 10.000
VaJor referente~ de 100 unidades do bem X ao custo unitário de R$I00 com
aceite de duplicatas.
b - Duplicatas a pagar
a Caixa...................................................................... ·10.000
Para pagamento da duplicata 1345 vencimento na data.
c - Banco c/mov.
a Caixa......................................................................... l 0.000
Valor depositado n/conta n/data
d - Impostos e taxas
a Banco c/mov .................. ~..................................... 10.000
Valor referente ao imposto predial pg. na data
e - Caixa
/
a clientes .................................................................... 10.000
Valor referente ao recebimento de José Bento confonne ~cheque 137.945 para
.
quitação do seu d é b i t o . "
17) O pagamento de uma dívida, na data de seu vencimento, é uma operação que:
17
--'o
...-/,
20)
operações:
18
I I
,~~~
CAPÍTuLon
CONTEUDO
• TEORIA DE-CONTAS /
• LIVROS DE ESCRITURAÇÃO
• FÓRMULAS DE LANÇAMENTOS/
• FATOSCONTÁBEIS.-(
/
• BALANÇO PATRIMONIAL
':~
.:'
.""
/-
1
--.:
~'
,/
• Personalista
• Materialista
• Patrimonialista
Por esta teoría, as contas são representadas por pessoas que mantêm relações com a
entidade ou empresa.
De acordo com esta teoria, as contas classificam-se em :
Por esta teoria, as contas são representadas"por valores materiais. Classificam-se em:
~.
:/
.A • Contas Patrimoniais: Representativas do aspecto estático do patrimônio. São
as contas do Ativo, Passivo e P.L.
o
relatório contábil qu~ representa o aspecto estático do patrimônio é o
Balanço Patrimonial e o aspecto dinâmico é representado, por excelência, pela
Demonstração do Resultado do Exercício (i::)J~.E):-' .
2 - Livros de Escrituração
2.1 - Livro Diário
a) Ser encadernado .
b) Ter suas folhas numeradas mecanicamente / '
c) Ser registrado no órgão competente (junta comercial ou cartório de registro
civil).?' •
d) Conter termos de abertura e de encerramento devidamente preenchidos e
autenticados . . / '
-r ... e) Estar rubricado em todas as páginas por funcionários da junta comercial ou
cartório. / '
3
_/
o livro Razão é obrigatório para fins fiscais devido a Lei 8.218/91 (mas não é
obrigatório pelas leis comerciais)
Observações:
4
3 - Fórmulas de Lançamento
3.1 - r Fórmula
É o lançamento constituído de uma conta debitada e uma conta creditada.
Exemplo I:
. Compra de mercadoria à vista. Valor: R$ 1000·
Mercadoria
a Caixa. ................. 1000
Exemplo 2:
Compra de mercadoria a prazo. Valor: R$ 1000
Mercadoria .
a.Fornecedores ........ 1000
Exemplo 3:
Pagamento de duplicatas. Valor: R$ 1000
Fornecedores
. a Caixa ..................... 1000
3.2 - 2a Fórmula
É o lançamento constituído de uma conta debitada e mais de uma conta creditada.
Exemplo 1:
Compra de veículo 50% à vista e 50% à prazo. Valor: R$ 20.000
Caixa 1200
.~
a Diversos
a Duplicatas a Receber 1000
a Juros Ativos 200 ..
s
Exemplo 3: ---:
3.3 - 38 Fórmula
Exemplo 1:
Compra de veículo (Valor: 10.000) e mercadoria (Valor: 2000) à vista.
Exemplo 2:
Pagamento de duplicatas com juros.
-"
Valor da duplicata: 2000 - juros passivos: 200
Diversos
a Banco cf Movimento 2.200
Duplicatas a Pagar 2.000
Juros Passivos 200
3.4 - 48 Fórmula
6 './
-/
A venda de mercadoria a prazo (visto anteriormente) foi feito por dois lançamentos
de 1a fórmula .
Este lançamento pode ser feito por um (1) lançamento de 411 fórmula.
Diversos
a Diversos
. Clientes
CMV
a Vendas
a Mercadoria
o livro diário, como vimos anteriormente, não pode conter nenhum tipo de rasura ou
erro, porém, errar é humano e os erros podem aparecer de várias formas.
1 Lançamento de Estorno
2- Complementação
3- Ressalva
"~.
4- Retificação de Lançamento
EXEMPLOS DE CORREÇÃO:
a) Caixa
a Veículos ...... .... 1000
7
b) Mercadoria
a Caixa .............. 1000
. '!-) Merc!,-doria
a Fornecedores ......... :.. 2000
..
b) Mercadoria
a Fornecedores .......... 2000
Caixa
a Fornecedores ....... :.;. 500 .../
Caixa
a Clientes ........... 500
8
v'
EX. : Compra de uma máquina à vista. Valor: 5000
Máquina
a Caixa .......... 5000
Histórico: Compra a prazo, digo, à vista de máquina de acordo com a nota fiscal
1001.
5 - Fatos Contábeis
Inicialmente não devemos confundir atos administrativos e fatos administrativos.
Os atos administrativos são aqueles que, ocorridos, não provocam alterações ( pelo
menos de imediato) nas contas patrimoniais ou resultado .
EXEMPLO:
.• Transferência de funcionário para outro setor.
• Contratação de mão de 01>1=8.
• Datilografar uma carta
• Despedir um funcionário
• Etc
ATIVO· PASSIVO
,,-'
Caixa 10.000 Pasdvf>.~xigivel
Fornecedores 3000
I
f
I PL
Capital Social 5000
~'IOTAL 10.000
L. Acumulado
TOTAL
2000
10.000
9
-'
o balanço ficaria:
ATIVO PASSIVO
Caixa ·9.000 Passivo Exigível
Mercadoria 2.000 Fornecedores 4.000
PL
Capital Social 5.000
L. Acumulado 2.000
!TOTAL 11.000 TOTAL 11.000 ,
Observe que o fato ocorreu e o Patrimônio Líquido continua o mesmo (7000). O fato
é permutativo.
ATIVO PASSIVO I
Recebimento de clientes:
Caixa
a Clientes
etc.......
..-/
_/
10 /
5.2 - Fatos Modificativos
São aqueles que, ocorridos, provocam alteração no valor total do Patrimônio Líquido
aumentando-o (Modificativo aumentativo) ou. diminuindo-o (Modificativo
~diminutivo ).
I
ATIVO PASSIVO
Caixa 8.800 Passivo Exigível
Mercadoria 2.000 Fornecedores 4.000
. PL
Çápital Social 6.000
L: Acumulado 800 '
I TOTAL 10.800 TOTAL - 10.800 J
F
Observe que a Conta Pãtrimonial· Caixa .diminuiu· de valor e o PL também
(modificativo diminutivo). Lançamento efetuado:
Despesa de Limpeza
a Caixa .........................................200
Caixa
ATIVO
9.300
PASSIVO·
Passivo Exigível .. 1
--l
Mercadoria 2.000 -Fornecedores 4.000 I
I
I
,PL
I
Capital Social
L. Acumulado
6.000
1.300 I
ITOTAL 11.300 lTOTAL 11.300 !
O Patrimônio Líquido aumentou (de 6800 para 7300). O fato é modificativo
aumentativo.
Lançamento efetuado:
Caixa
a Receita- de Aluguel ... ~ .................... 500
11_
'--'
Os lançamentos são:
1° Caso 2° Caso
Cáixa Lucros Acumulados
a Capo Social ....... valor a Provisão para Pago de Dividendos .....
valor _
ATIVO PASSIVO
Caixa .. 11.300 Passivo Exigível
Mercadoria 2.000 Fornecedores 4.000··
PL
Capital Social 8.000 '
L. Acumulado ·1.300
TOTAL 13.300 ITOTAL 13.300
Os lançamentos constitutivos de fatos mistos são compostos por, pelo menos, duas
contas patrimoniais e, pelo menos, uma conta de resultados.
12
Partindo do último balanço, vamos supor:
ATIVO PASSIVO
Caixa 9.000 . Passivo Exigível
Mercadoria 2.000 "Fornecedói'es· -, 2.000
PL
Capital Social 8.000
L. Acumulado 1.000
TOTAL 11.000 ITOTAL 11.000 I
ATIVO PASSIVO
Caixa 10.000 Passivo Exigível
Mercadoria 1.500 Fornecedores 2.000 I
PL.
Capital -Social 8.000
L. Acumulado 1.500
TOTAL 11.500 I TOTAL 11.500 I
13
--J'
6 - Balanço Patrimonial
De acordo com a Lei 6404/16, no seu artigo 178. a estrutura do balanço será:
ATIVO PASSIVO
• Circulante • Circulante •
• Imobilizado • Capital
• Diferido • Reservas -
• Lucro ou Prejuízo Acumulado
_o dólar tem alta liquidez (se transforma rápido em dinheiro nacional) e um edifício
tem baixa liquidez. .
De acordo com o art. 175, ó exercício social terá duração de um ano e a data do
término será fixada no estatuto.
Observe que a ,lei já define o que é curto prazo - direitos realizáveis no curso do
exercício social subseqüente.
14
Já tivemos contato com a palavra realizar. Realizar Capital Social significa
integraliza-lo com bens ou dinheiro. Realizar mercadoria significa, por exemplo,
vende-la realizar uma duplicata a receber, significa recebê-la.
EXEMPLO:
Caixa, Bancos, Mercadorias, Material de Escritório, Clientes (a curto prazo) etc.
De acordo coma lei, no ativo realizável a longo prazo, não serão classificados
apenas os elementos patrimoniais vencÍveis após o ténÍlino do exercício seguinte,
mas também, empréstimos a diretores, á controladas e coligadas. independente do
prazo de realizaçAo (desde que o empréstimo não constitua negócio usual na
exploração do objeto da companhia).
:As~iD1, se um diretor pedir emprestado à elA uma determinadá quantia para ser. paga
dentro de três meses por exemplo, o empréstimo será c1assifica~o no ativo realizável
a longo prazo.
<~
De acordo com a lei (6404/76), no artigo 179, "na companhia em que o ciclo
operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação
no circulante ou longo prazo terá por base o prazo deste ciclo".
lS
6.4 - Ativo Permanente
Neste grupo serão classificados os bens e direitos pertencentes à entidade e que esta
tem a intenção de mantê~los. Também serão classificadas (no Ativo Permanente) as
despesas quê contribuirão para a' formação de mais de um exercício social (Ativo
Permanente Diferido). Este grupo é dividido em três: Investimentos, Imobilizado e
Diferido.
Verifica se· pelo exposto que se uma empresa adquire ações de outras empresas ... _/
com intenção de- permanecer çQm elas, estas serão classificadas em Investimentos.
Dependendo da quantidade de ações que esta empresa possúi, pode haver coligação
ou controle da outracompaD.hia~ Este tipo de investimento pode ser avaliado pelo
método de custo ou pela Equivalência Patrimonial y assuntos que não serão tratados
aqUI.
.."
Os outros elementos patrimoniais classificados em investimentos, são os que não se
destinam à manutenção da atividade da companhia.
Pela definição fica. subentendido que neste grupo de contas serão classificados os
bens com as seguintes características:
16
EXEMPLOS: Móveis e Utensílios, veículos, terrenos, etc.
Os bens intangíveis são os bens que não tem um corpo físico. São os bens de
propriedade industrial ou comercial.
Exemplos: Marcas, Patentes, Direitos Autorais, etc.
Vamos supor que uma empresa tenha um edifício e as seguintes destinações para
este edifício.
3 - É colocado à venda
Será classificado no Ativo Circulante (ou Realizável a Lon~o Prazo) .
.~
.'
4 - A companhia não definiu qual a sua destinação
Será classificado no AP - Investimentos. Depois de definida a sua destinação o
edifício será reclassificado.
17
vencerem no exercício seguinte, e no Passivo Exigível a Longo Prazo, se tiverem
vencimento em prazo maior."
A diferença entre Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo é, simplesmente, a
data do vencimento da obrigação (é o mesmo princípio que separa o Ativo -"
Circulante o Ativo Realizável a Longo Prazo).
~
As principais contas do Passivo Exigível são: Fornecedores, Financiamento, Títulos
a Pagar, Obrigações Ficais, Impostos a Recolher, Salários a Pagar, etc ... '
~.
18
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
Banco cf movimento 300 Financiamentos 1500
Aplic. de Ret. Imediato 500 ICMS a recolher 700
Valores Mobiliários 600 Fornecedores 300
Clientes . 1600 Enc. soe. a recolher 500
ICMS a recuperar. 800 TOTAL 3000
Mercadoria 1000 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Terrenos
TOTAL
REALIZAVEL A LONGO
=f 1200
6000
Fornecedores
Financiamentos
---t---:-:--::-:
1000
4000
5000
PRAZO
. Emp. a coligados 800 PATRIMONIO LÍQUIDO
Emp. a Diretores 200·· Capital Social . . 15000
TOTAL 1000 Reserva de capital 1000
LIP Acum. {1000}
PERMANENTE. TOTAL 15000
INVESTIMENTOS .
Invest. em outras Cias 5000
Obras de Arte 1000
-TOTAL
-_ __ _--_ -
............ •...... .........
6000
IMOBILIZADO
Adiant. de Inv. Fixas 1000
Imóveis 4600
Móveis e Utensílios ... 3400
Marcas e Patentes . 1000
TOTAL 10000
TOTAL. 23000 TOTAL , 23000
19
CONTABILIDADE GERAL ProfaMarcos Freire '---'
a) $ 1.080;
b) $ 710;
c) $ 800;
d) $ 910;
fJ$ 600.
Caixa. $ 100
Capital Social .. $ 350
Empréstimos Obtidos $ 150
Bancós Ctª.Movimento $ 200
Lucros Acumulados $ 200
Fornecedores $ 100
Contas a Receber $ 100
Empréstimos Concedidos $ 100
Dividendos a Pagar $ 150
Duplicatas Emitidas $ 800
Nota Promissória Emitida $ 500
Adiantamentos de Clientes $ 200
Impostos a Pagar $ 50
Equipamentos $ 100
Clientes $ 450
Reserva Legal $ 100
Mercadorias $ 500
Nota Promissória Aceita $ 250
Patentes $ 200
Duplicatas Aceitas $ 1.000
-../
.~
uti1izando as informações acima, podemos afirmar que o va10r do
Ativo corresponde a:
a) $ 2.400
$ 2.600
~e)
$
$
$
.<
2.800
2.850
3.050·
03 - A Cia.F10r do Cerrado apresenta em seu Livro Razão as seguintes
contas com os respectivos saldos:
Adiantamentos a Fornecedores _ R$ 90
Adiantamentos de Clientes R$ 50
Ações de C01fgadas(Ações de Empresas) R$ 800
Amortização Acumulada - R$ 60
A1uguéis Passivos R$ 250
Caixa R$ 100
Clientes R$ 180
Capita1 Social R$ 2.50·0
Capita1 a Rea1izar R$ 350
Custo das Mercadorias Vendidas(CMV) R$ 900
Dup1icatas a Receber R$ 400
Duplicatas Descontadas R$ 220
Dup1icatas a Pagar R$ 290
Depreciação Acumulada R$ 110
Despesas c/Comissões (Ccmissrns Passivas) R$ 200
Fornecedores R$ 400
Impostos a Reco1her R$ 40
ICMS sobre Vendas R$ 340
Impostos e Taxas R$ 180
Juros Ativos R$ 130
Lucros Acumu1ados R$ 133
Mercadorias R$ 300
-./
a) R$ 3.515
b) R$
c) R$
R$
5.683
6.033
6.400
r;
JJ R$ 6.440
(.:J
a)
Pagamento de salários;
b)
Recebimentos de Duplicatas Emitidas
c)
Pagamento de Obrigações diversas;
Compra à Vista de Móveis & Utensilios;
d)
~ Recebimento de Comissões sobre Vendas.
~
houve uma omissão de escrituração de venda no valor de R$ 100,00
uma Nota de Compra no valor de R$ 50,00, foi registrada como sen
do uma venda.
c) Qrn adiantamento a funcionário no valor de R$ 100,00 foi registra
do em duplicidade.
d) um cheque emitido e sacado para suprimento de caixa no valor ....de
R$ 100,00, não foi registrado.
e} houve omissão do registro de compras no valor de R$ 50,00.
9J
b)
Capital Social, Reserva Legal, Juros Ativos e Dividendos a Pa
gar.
Salários a Pagar, Fornecedores, Títulos a Pagar e Caixa.
c) VeículOS, Salários, Dupllcatas a Receber e BcQ.Ctª.Movimento.
d) Lucros Acumulados, Fornecedores, Dividendos a RecebeL4 Clientes.
e) Prejuízos Acumulados, Capital Social, Salários e Comissôes Ati
vaso
Contabilidade -- Exercícios de Fixação 2
1 - A empresa Alfa iniciou suas operações com capital de 3000. Fez as seguintes
operações:
A empresa Alfa:
2 - A empresa Alfa:
7 - Indique a operação de um fato contábil formativo que f()i registrado com lançamento
de 2ª fórmula:
2
8 - O pagamento de duplicatas com desconto é um fato contábil:
10 - É conta integral:
3
,~'
a) Integrais e diferenciais
b) Patrimoniais e de resultado
c) Do capital e do crédito
d}Proprietários, agentes consignatários e correspondentes.
e)Tributárias e Patrimoniais
17 - (TC SC 2006) Assinale a alternativa que não aprese~ta uma das formalidades
exigidas para a escrituração contábil dos' atos e fatos administrativos dás entidades, para
atendimento às normas técnicas brasileiràs para a contabilidade.
a) Em ordem. cronológica de dia, mês e ano.
b) No idioma que a entidade tiver interesse mercantil e em moeda corrente nacional.
c) Com base em documentos de origem interna ou externa ou, na sua falta, com base em
elementos que comprovem ou evidenciem fatos e a prâtica de atos administrativos.
d) Com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas 0\1
transportes para as margens.
e) Em forma contábil.
--,.::" _..
4
,.~.
-
Com base nas informações acima, pode-se afirmar que em 31112A)5, a empresa ALFA
tinha um capital próprio de:
a) 3.1!j0 d) 2.350
b) 3.700 e) 2 : !:fo O
. c)" :} • .950
21- Se o saldo da conta caixa em 31112105 foi de 10.000 devedor, o saldo em 31112/06
era:
a) a auditoria d) controle
,.-
b) a fiscalização e) a metodologia
r- c) o planejamento
'"
5
~
27 - Num livro diário foram feitos 2 (dois) lançamentos, sendo o l Q (primeiro) com
várias contas. debitadas e apenas uma creditada e o 2Q (segundo) com uma conta
debitada e várias creditadas. Constata-se do exposto, terem sido utili~~os lançamentos,
respectivamente, de: .
-"
6
a) lª e 4ª fórmulas d) 1li. e 2ª fónnulas
b) 3ª e 2ª fórmulas e) 3ª e 4ª fónnulas
c) 2ª e 3l1. fórmulas
a)
I.--A---r"'-SL-'" d)tHa
A P
SL
el~ ISL'·
b) .
lTIn
~
c)
~
A--r-Ip---'
r:-r
Considerando exc1usivámente estas seis operações e que são todas isentas de impostos,
/
podemos afirmar que -o saldo da conta caixa e o estoque de mercadorias têm,
respectivamente, os seguintes valores.
r-
a) 3.600 e 3.900 d) l600 e 3.000
b) 3.200 e 3.000 e) 3.200 e 3.900
c) 4.060 e 4.500
7
_.
a) R$ 234.000.000 d) R$ 254.000.000
b) R$ 410.000.000 e)R$173.000.000
c) R$ 176.000.000
25,00 25,00
8
../
Balanço em 30/06/06
Mercadorias 10,00 Capital 10,00
Caixa 5,00 Contas a pagar 5,00
15,00 15,00
Considerando que, no período, ocorreu um único fato contábil, a alteração dos valores
pode ser justificada por: .
36 - (AFC STN 2005) Assinale a opção que completa a afirmativa corretamente. São
erros de escrituração 9S seguintes:
a) borrões, rasuras, estorno de lançamento, saltos de linhas, salto de páginas ..
b) erros ªe algarismos, troca de uma conta por outra, inversão de contas, omissão de
lançamento: repetição de lançamento. . . . .
c) erro de algarismo lançado a mais, lançamento retificativo, erro de algarismo lançado
a menor:troca de uma conta por outra, inversão de contas.
d) omissão de lançamento, repetição de lançamento, inversão de lançamento, troca de
uma conta por outra, lançamento complementar.
e) estorno de lançamento, borrões, rasuras, retificação de lançamento, saltos de linhas,
ressalva por profissional habilitado.
37 - (FTE 2003) Uma empresa com ativo circulante de R$ 200 mil, realizável a longo
.~
prazo de R$ 50 mil, ativo permanente de R$ 300 mil e passivo circulante mais exigível
a longo prazo e resultado de exercícios futuros de R$ 350 mil deverá ter um patrimônio
líquido maior que R$ 150 mil.
.~ -~
9
39 - (FTE 2003) O livro diário é de escrituração obrigatória para todas as sociedades
mercantis com contabilidade destinada a cumprir as obrigações societárias, exceto para
as subsidiárias integrais.
responsável pela sua elaboração ou na empr<?sª que forneceu ~s dados para sua
confecção. "-
'"
46 - (TécnicO" DF 2006) Ao serem transferidos valores a receber de longo prazo para
valores a re~ber de curto prazo, não há modificação no total do ativo. Quando a
empresa receher o montante registrado no ativo circulante, haverá mp. decréscimo no
disponíveL
10
Para corrigir esse lançamento em um único registro a empresa deverá contabilizar:
.~
11
Gabarito
A 41 C
A 42 E
C 43 E
E 44 E
A 4$ C
26 E 46 E
7 B 47 E
28 B 48 B
29 E
30 E
31 E
12 E 32 E
13 E 33 E
J4 D 34 B
15 C 35 C
B I I ."
16 C 36 I
17 IB 37 C
,18
h--
C 38 E
19 B 39
20 C 40
Comentários'
Questão 17
A escrituração deve obedecer às formalidades intrlnsecas e extrínsecas. Além disso,
àpesar de não constar na alternativa HC" entre as formalidades, consta do principio da
oportunidade que õ fato a ser registrado deve estar devidamente comprovado por meio
de documentos ou elementos que o comprovem.
O erro "gritante" está na alternativa· "b lll• De acordo com as formalidades extrínsecas
deve-se utilizar o idioma nacional .
Resposta: B
Questão 24
Alternativa a: Afirmativa correta. O PL representa o capital próprio da empresa, isto é,
quando a empresa possui que pertence aos sócios.
12
Alternativa e: Afirmativa errada. A operação que provoca uma despesa simultaneamente
à quitação de uma dívida é um fato misto ou composto e não modificativo. Exemplo
disto é o pagamento de duplicatas com juros (fato misto diminutivo). O registro seria:
D - Duplicatas a Pagar
D - Juros-Passivos
C - DisponibIlidades
Resposta: E
Questão 35
As contas Exigivel a Longo Prazo e FInanciamentos (alternativas "a" e "d") são contas
do Passivo. A conta Resultado de Exerclclos Futuros é do grupo do passivo (alternativa
"e''). A alternativa "b" apresenta a conta Exigibilidades do passivo (passivo exlglvel).
Resposta: C .
Questão 36
Os erros de. escrituração são os constantes da alternativa B. Na alternativa a temos o
estorno de. lançamento que ~ão é erro de escrituração (em geral é utilizado para retificar
o erro). Na alternativa C temos lançamento retificativo que é aquele utilizado para
retificar ("consertar") o erro, logo também não é erro -de escrituração. N t#iernativa D
temos o lançamento complementar que não é erro de escrituração. O lançamento
complementar, geralmente, é utilizado para retificar o lànçamento. feito a menor. Na
alternativa E temos a retificação de lançamento que é.o mesmo da alternativa C
(lançamento retificativo) já explicado.
Resposta: B
Questão 43
Afirmativa errada. Os livros obrigatórios são obrigados a serem registrados. Os
-'- facultativos, não. Os livros emitidos pelas S.A são registrados na junta comercial e as
sociedades civis devem registrar seus livros no cartório de registros civis
Questão 44
Afirmativa-errada. Serão classificados em investimentos tias participações permanentes
em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza não classificáveis no ativo
circulante e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou, da
empresa"
Questão 45
Afirmativa correta. O livro diário deve conter todas as informações para se proceder aos
registros contábeis e pode ser arquivado na empresa ou no escritório de contabilidade
Questão 46
,
Afirmativa errada. Ao serem transferidos valores a receber de longo para curto prazo não
há modificação no total do ativo. Houve apenas uma reclassificação dentro do próprio
ativo. Quando a empresa receber valores registrados no ativo circulante, haverá um
acréscimo no disponível.
Questão 47
,..
13
Questão 48
Não está claro, entretanto, supãe-se que o valor do empréstimo é de R$ SOO,OO,
considerando que a conta Empréstimos Bancários foi creditada por este valor. outra v.'
Resposta: B
./
14
COftABILIDADE GERAL CLASSIFICACilo DE COlft'AS
Pror.Dr.Marcos Freire
ASSINALE ·X· PARA INDICAR: COftAS PADnIONIAIS, E DE RESUL~
r/
,~
COMISSOES A RECEBER : ~ , ;.
, .
X 'i
COMiSSÕES A PAGAR, .""~
X X
CONTRIBUIÇÕES & DONATIVOS
X X -'
CREDORES POR DUPLICATAS X .' X ~.
DUPLICATAS A RECEBER
X X
DUPLICATAS DESCONTADAS
)( X
DUPLICATAS A PAGAR
X X
DEPREClAçAO AcmmLADA
X X
~,
DIVIDENDos A PAGAR
;( X
DESPESAS COM AMORfiZAçAO ( X)" . X/'
DBSPE~ COM DEPREClACXO
, . (X) "-../
X/
DUPLICATAS EMITIDAS
. X X/ I
DUPLICATAS AÇEITAS
D~...:u.tU5S A RESGATAR .
X - . ti
)
J( • "'Z:_""
X.
OOACOBS PARA. IRVEST~~ ~
X' X·
DESPESAS PU-OPERACIONAIS I ~ '\ -x/ I~
,.,~-~
\1.
,--/ -
DESCOIft'OS ATIVOS - ' " 'X -. X
DESCOliIms PAsSIVOS
-X X!
DESPESAS COH SEGUROS
. X xi
DESPESAS' COH VIAGENS .
fi )t, I
DESP:&sAS COH ISS (IMP. s/SERV.)
X X
DESCONTOS INCONDlCONAIS (VmlAS)
X X
DESCONTOS IKX>NDICIOOIs (CJ:H'.m\S - -
X X
/'
DESPESA MA.~ DE ESCRITORIO J( -
,~ .. X
BMPR2s'fiHOS A PAGAR '
X X
,HMPdSTIMOS A COLIG1W~
r· X 'A
BMPImSTIMOS' A sOCIOS/~
'/.. ~
BMPRtSTIHOS li!: SlcrOO/ACIcms.rAS
X X'
BMPdSTlHOS A EMPREGADOS
X V
'FGTS A DEPOSITAR
' .. 1.. X
FORNECEDORES
"X l\
r FINANCIAMENTOS BANcARIOS
X X
r
FRETES & CARRETOS
X X
INSTALAÇÕES
X. X
ICMS SOBRE VENDAS
X X.
ICMS A RECUPER,AR
" X
r ICMS A RECOLHER (A PAGAR)
I
K X
L--
/..- - 2 -
~
X X
JUROS PASSIVOS
X X
JUROS PAsSIVOS A VENCER' -/
X t .. .
JUROS DE
. HORA
.. .
. .
-x. 'Y
~
-./
~
'0 X . X
~ MAQuINAS~' &: EQU:rP~S
"f X X .
~ .MARCAS & PATENTES
.~
~
X X "
X X
PROVISXO PARA F:eRIAS
X X
PROVISAo PARA 13Q sALARIo
X
PONTO COMERCIAL
PARTICIPACOES A PAGAR
1-..
-
" ,
"
)( --'
X X
PARTICIPACOES SOCIETARIAS
X X ,.J
PRO - LABORE 'A . X
-
'
pRE.f(J1:Z0S ACUMULADOS )(
X
- 3 -
,
•
•
COftABILIDADE GERAL CLASSIFICAClo DE CONTAS
r PATRDIONI:AJ;S RESULTADO RETIFICADORAS SALDOS
C O H T A S
A P PL REC.. DESP.. A P PL !DEV. CRm>.
..::".RBMl:O DE· SEGUROS
~.' X X
/eROVIsXO P IAJUSTE DO ESTOQUE
X X
~J)ROVISl\O PARA IMPOSTO DE RENDi!
X. X
-""ESBRVA LEGAL .)(
X.
/'ESBRVAS ESTATtr.l'ARíAs
X tt,.:...'
X
....
~ESERVA PARA COlft'mG!NcIAS
.. 'Á X
_.ESBRVA DE mCROS A REALIZAR
X
....ESBRVA RET.DÇAO DE LUCROS
.1lT.2[OTOS
'"
'/....
. / '.
X
~
~ \ )( ) ·X
'.~OSA PAGAR . '~/
?EGUROS A VENCER
,/<:;ERVICOS. A EXECUTAR
A '" .
'/.. '"
'I.. X
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X '1 I
I
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...
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EGbROS A PAGAR
x.. X
--01}VBH~~~S PARA INVESTnmNroS 'A 'i
_,,:ERRENOS .....
1-. fi.
.itTOLOS A RECEBER .
't, i
;2tTOLOS A PAGAR
"Á . X
.lI}UBM'OS A RECOLHER . X
X ...
.r"'AXAS Dl:VERSAS . y.. f..
-"'lTULOS DESCON'l'ADOS
X 'i
/:gicm.os ;< . X
ENDAS DE HERCADOIUAS
~ Y
,&NDAS CANCELADAS .. X X
--IARIACOES CAMBIAIS
. ...
ATIVAS
, 'X X
JARIAçOES CAMBIAIS PASSIVAS
.... 'f.. X
JALORES MOBn,;rARl:OS
X X
--Tf.ml)AS A PRAZO'
X X
~AS A VISTA
'X - ';(
~}I(}RTlZAC1lO' ACUMULADA - X X
ASTQS pM-oPERACIONAIS-
'( X
..COES EM TESOURARIA
X \(
ú?LlCAÇOES' FINANCEIRAS
/"""" '."
'\ X
ÀGIO NA EMISSAO DE AÇÕES "'i ,
·X
"
CONTEÚDO
• DEPRECIAÇÃO
• AMORUZAÇÃO
• EXAUSTÃO
• DUPLICATAS DESCONTADAS;
• OPERAÇÕES DE FACTORING
.;:-::
1 - Depreciação
-l.2 - Definição
• Terrenos
• Bens nos quais são adotadas taxas de.~ortização ou exaustão--
• Bens que aumentam de valor com. o tempo. EXEMPLO: obras de arte,
antiguidades, etc. .
• Prédios não alugados e nem utilizados na produção de bens ou serviços, objetos
da empresa.
1.5 - Contabilização
TAXAS DE DEPRECIAÇÃO
~.
2
./
Considerando os fatos acima, a receita federal fixou taxas mâximas de depreciação
para determinados bens.
EXEMPLIFICANDO:·
~ Edifícios: 4% ao ano (25 anos de vida útil)
-7 Veículos: 20% ao ano (5 anos de vida útil)
-7 Mâquinas: tO% ao ano (lO anos de vida útil)
-7 Móveis e utensílios: lO% ao ano (tO anos de vida útil)
-7 Tratores: 25% ao ano (4 anos de vida útil)"
OBSERVAÇÕES:
Métodos de Depreciação
3
~é
---'
EXEMPLO:
Uma máquina, trabalhando em turno de oito horas, está sujeita a depreciação de 20%
ao ano. Qual seria a taxa ~plicável se traoalhasse em dois tur.nos de oito horas?
Resolução:
Basta multiplicar por 1,5 a taxa de 20% = 20% x 1,5 = 30% ao ano
Valor Residual
-"
É um valor, definido pela pessoa jurídica que não se sujeita a depreciação. Após a
depreciação total do bem este apresentará este valor.
EXEMPLO:
Dados da Conta Veículo:
Custo ............................... 12.000
Valor Residual ............... : 2.000 -'
RESOLUÇÃO:
_é
o valor a:ser depreciado é de 10.000 (12.000 - 2000).
Logo: 20% x 10.000 = 2000
_~J
Neste caso a legislação fiscal dispõe que o prazo de depreciação será o maior dentre
os seguintes:
\
/.~:
4
• Metade do prazo da vida útil do bem quando adquirido novo.
• Restante do prazo de vida útil do bem, considerado este em relação à
primeira instalação ou utilização desse bem.
Gastos de Capital: São gastos que irão beneficiar mais de um exercíci9 social e devem
ser adicionados ao valor do Imobilizado.
Exemplo: custo de instalação, montagem, etc...
Lançamento:
.~
Imobilizado
. a Disponibilidades (caixa, bancos) ............valor
2 - Amortização
2.1 - Introdução
..
Suponha que você inicie um empreendimento (exemplo, uma fábrica de camisas).
5
Como sua empresa é desconhecida no mercado, imaginemos que você compre o
direito de utilização de uma marca por prazo contratual limitado (ex: Coca-cola.
Pierre Cardin , etc)
Vamos dizer que você pague R$ 10.000 e tem o direito de utilizar a marca por 5
anos.
Após 1 ano de utilização desta marca, observe que ela não "vale" mais R$ 10.000 e
sim R$ 8.000. A marca perde valor: R$ 2.000 por ano (l0.000/5).
Esta perda de valor é denominada amortização. Após 5 anos a marca não tem valor
pois você não poderá utilizá-la (Terá que renovar o contrato e começar a amortizá-la
novamente). .
..
A representação no balanço patrimonial (supondo que você tenha utilizado a marca
por 1 ano) seria :
2.2 - Definição
-'
Segundo o RIR (Regulamento do Imposto de Renda), amortização é o valor
registrado na contabilidade como custo ou despesa a título de:
• Recuperação de recursos aplicados em despesa para a formação do resultado de
mais de um exercício social. Estas despesas são classificadas' no Ativo
Permanente - Diferido que será visto PosteriOImente~ .
• Recuperação do capital aplicado na aquisição de bens e direitos ~uja utilização
pela empresa tenha prazo limitado por força de lei ou contrato.
--;i
Exemplos:
• Patentes e Invenções
~ Fórmulas e Processos de Fabri.cação
• Direitos Autorais
• Licenças ou Autorizações Para exploração de atividades econômicas
• Concessões de serviços públicos
• Benfeitorias em prédios de terceiros se não houver direito de indenização
• etc.
o lançamento para registro da arilortizaçãó é:
\,
. '.~;
6
Despesa (ou custo) de Amortização
a Amortização Acumulada ........ '" valor
-EXEMPLO:
RESOLUÇÃO:
• Registro da amortização
Despesa de Amortização _
.: a Amortização itcumulada ......................... ~... lO.OOO (2)
OBSERVAÇÕES:
Assim, se uma empresa aluga um prédio para uso próprio e faz uma benfeitoria neste
prédio.
7
.,,/'
OBSERVAÇÃO:
3 - Exaustão
Despesa de Exaustão
a Exaustão Acumulada valor
EXEMPLO:
.-'
EXTRAÇÃO: .-/
RESOLUÇÃO:
Ano 1 /gó~oogo = 10% Exaustão: 10% x 500.000 = 50.000
OBSERVAÇÕES:
• Projetos florestais cujo objeto seja a exploração de frutos serão depreciados e não
exauridos...
Assim, o valor de uma caçamba utilizada para a retirada de minério será exaurida.
Após a exaustão total da mina não terá outra utilidade. Um veículo que pode ser'
. utilizado em outro empreendimento após a exaustão total da mina, será depreciado.
4 - Duplicatas Descontadas
5 - Operações de "Factoring"
9
CAPÍTULO IV
CONTEUDO
• REGIMES CONTÁBEIS
• PROVISÕES
• RESULTADOS
.
DE EXERCÍCIOS FUTUROS
• CONTAS DO P. L. RETIFICADORAS
/"",
1 - Regimes Contábeis
_~ontábil
t Regime é a forma como são apropriadas as receitas e despesas resultantes
de um fato contábil. Em outras palavras~ em que momento uma receita ou despesas é
contabilizada como tal.
Regime de Caixa
Regime de Competência
Regime do Vencimento do Pagamento
Regime do Compromisso
Regime Misto
2
. --./
/,or ~.
O ygmlê da competênci~é na verdade um princípio contábil. Princípios contáb~s
/' -!ão as regras básicas que devem ser seguidas em qualquer situação contábil. S.!o os
? ~ma ciência.
i
I A resolução 750 preceitua para o princjpio da competência: . .
~ "As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em
. que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem,' independente do
recebimento ou pagamento".
-- Nesta operaçãQ a receita é reconhecida no ato da venda. Como vimos anteri0nnente,. '.
os lançamentos seriam: . '
NO ATO DA VENDA:
Clientes
a Vendas ................................................... . XV'
C'
/CMV) .'.
..'
a ~dorias ............................................ XY -'
NO RECEBIMENTO
Banco ' ..
a Clientes ...... ~ ............. ;.......... ~. :............. ~ ...... XY
-.---'
2.2 - Seguros
O prêmio não será lançado como despesa neIn" no início e nem no fim do seguro e
sim durante o seu prazo de vigência. É como se fosse um "fato gerador contínuo"
que se inicia e termina com o início e término da vigência do seguro. A apropriação
é u pro rata tempore", isto é, proporcional ao tempo.
(
3
proporcionalmente ao valor pago, com o tempo. Pode aparecer com outros nomes comei:
PRÊMIOS DE SEGUROS A APROPRIAR, SEGUROS ANTECIP ADOS OU
DESPESAS ANTECIPADAS.
Banco cl movimentos
Juros passivos
a Duplicatas Descontadas
EXEMPLO:
RESOLUÇÃO:
PELO DESCONTO DA DUPLICATA
Banco c/Movimento _............................... 38.000
Juros a Vencer .......... ............................... 10.000
Despesas Bancárias ................................. 2.000
a Duplicatas Descontadas ............ ;.......... 50.000(1)
4
PELA APROPRIAÇÃO DOS JUROS A VENCER PROPORCIONAL:
Juros Passivos
a Juros a Vencer ......................................... 4.000(2)
o BALANÇO FICARIA:
ATIVO CIRCULANTE
Duplicatas a Receber............................. 80.000
Duplicatas Descontadas ......................(50.000) -/
2.4 - Empréstimos
São obrigações assumidas geralmente junto aos bancos. Os encargos financeiros são _",'
contabilizados pelo regime de competência. As despesas bancárias para abertura de
crédito são integralmente lançadas como despesas.
São aplicações feitas. pela empresa, com seu excedente financeiro, em títulos e
valores mobiliários.
Os juros são apropriados "pro r~ta. temporel! independente do seuI6cebimento.
~13-p;visões)
As provisões são constituídas devido a dois princípios:
-/'
5 ./
As provisões são constituídas por dois motivos:
Perda de Valor do Ativo
~ .. - Obrigações Ilíquidas
~
Obrigações ilíquidas são aquelas cujo valor não é determinado, isto é, o válor é
estimado.
Toda provisão tem saldo credore podem ser do ativo ou do passivo. Se do ativo, será
retificadora de alguma conta do ativo, e se do passivo, representa alguma obrigação
ilíquida.
Geralmente (nem sempre), as provisões do passivo são constituídas em obediência
ao regime de competência, e as do ativo, ao regime da prudência.
Quando constituímos uma provisão, o resultado do exercício diminui. O lánçamento
de constituição de qualquer provisão é:
Suponha que uma empresa contrate um empregado com um· salário mensal de
R$1.200 por mês.
Depois de 12 meses, o empregado terá direito a férias. De acordo com o regime de
competência, o "fato gerador" destas férias é o .trabalho do empregado. Assim, ao
final de 1 mês, o empregado tem direito a férias, ou seja, a companhia pode
provisionar' 1112 do salário do empregado acrescido Ih (exigência trabalhista de
acordo com a constituição federal).
Assim ao final de um mês fará o seguinte lançamento:
. Despesa clProvisão
a Provisão para Férias ................................ 100 (1.200/12)
6
'-J
"v
Despesas clProvisão
a Provisão plAdicional de Férias .............. . 33~33 (100/12)
OBSERVAÇÓES
"- Caso houvesse reajuste salarial, a provisão seria reajustada.
Do mesmo modo que a provisão para férias, a empresa .p"ode provisionar o 13°
salário, com base no salário mensal, "I:! ser pago ao final de 12 meses. O
procedimento é o mesmo visto anteriormente (na provisão para férias).
'. .
CONSTITUIÇÃO:
Despesas clProvisão_
a Provisão para 13° salário ........................ . 100 /
NO PAGAMENTO "
Provisão para 13° salário
a Bàncos .............. :.:...................... ,............. 1.200
"~~
OBSERVAÇÕES:
A provisão para o LR, tem como base de cálculo o lucro real que é o lucro líquido"
ajustado por exclusão, adição e compensação (legislação tributária). A escrituração é
feita no LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real).
O valor é provisionado em um período para ser pago no período seguinte.
O lançamento é:
7
Despesas c/Provisão
a Provisão para o IR ................................... Valor
8
-./
•
As empresas têm conhecimento que parte das vendas a prazo não serão recebidas
devido a falência, concordata ou mesmo por vontade própria (lidar o cano") de não
pagar o título. --'
Assim, de acordo com o princIpIo da COMPETÊNCIA é que a provisão é
constituida. É provisionada em um período (período que ocorre as vendas) para ser
utilizada no periodo seguinte (quando serão recebidos os valores dasvendas).A
provisão é constituída aplicando-se um percentual sobre a conta cliente (ou duplicata
a receber). O problema é saber qual o valor percentual a adotar.. O correto
contabilmente seria estimar a expectativa de perdas futuras tomando como base as
perdas passadas. Esta estimativa deveria ser feita pela empresa. Porém o que
acontece é que a legislação do imposto de renda é que fixa as regras de cálculo deste
percentual. -~.
- Esta provisão, de saldo credor, retificadora da conta cliente (ou duplicata a receber),
é debitada pelas baixas consi~eradas incobrâveis e ao final do período é revertida a
resultado (outras receitas operacionais), ou complementada pelo"valor da provisão
do próximo p~riodo, se possível.'
.'
4 - Ativo Permanente - Diferido
A parte grifada preceitua que sempre que lançarmos uma receita no resultado do
exercício, devemos lançar simultaneamente a despesa correspondente, e vice-versa.
Assim, não podemos lançar uma despesa no resultado do exercício se não lançarmos
a correspondente receita (a meo?s que haja perda).
Obs~~e que,. até aqui, sempre- que' Ianç~os' uma despesa, h6. uma receita
correspondent~ lançada (às vezes, nem sempre yisível)
EXEMPLO 1:
-;
VENDA DE MERCADORIA:
Caixa
a Vendas ..................................................... Valor (1)
CMV
a Mercadorias ............................................ Valor(2)
.No lançamento (1) é lançada a receita (vendas) e no lançamento (2) a despesa (no
. caso custo - CMV)
~.-
9
EXEMPLO 2:
DEPRECIAÇÃO
Despesas de Depreciação
a Depreciação Acumulada ......................... Valor
Se um bem está sendo depreciado é porque esta sendo usado, logo, está gerando
receita que será lançada com a venda do produto, por exemplo.
Esta é a báse do ativo diferido. São despesas incorridas que por não
gerarem" uma receita não podem ser lançadas a resultado. Estas
despesas são classificadas no ativo diferido e serão apropriadas como'
despesas quando gerarem receitas (no futuro).
De acordo com o artigo 179 da lei das SI-I)..•• serão classificadas no ativo dIferido as
aplicações de recursos e~ despesas que contribuirão para a formação do resultado de
mais de um exercício social, inclusive os juros pagos ou creditados aos acionistas
durante o período que an.teceder o início das operações sociais.
ATENÇÃO:
PRINCIPAIS"CONTAS DO DIFERIDO:
ATENÇÃO
Apesar destas contas serem chamadas de despesas, elas não são despesas, e sim,
Ativo Diferido.
10
As despesas pré operacionais incluem os gastos de organização e administração (ex.:
recrutamento e seleção de pessoal, treinamento, viagens etc ... ); encargos financeiros
incorridos no período; estudo de projeto e detalhamento (ex.: viabilidade
econômica); gastos preliminares de operação etc ...
IMPORTANTE
Na fase pré operacional, a Cia eventualmente pode apresentar
resultado. Ex.: Venda. de um veículo usado na fase pré
operacional com lucro. Neste caso, deve lançar este resultado
deduzindo o valor das despesas pré operacionais, no diferido.
Se a venda for com prejuízõ, deve-se acrescentar o valor ao
diferido .
.
DESPESA (GASTO) ÇOM PESQUISA E DESENVOLviMENTO DE NOVOS
PRODUTOS
Neste grupo de contas inclui materiais consumidos, salários, depreciação etc ...
AMORTIZAÇÃO
Segundo a lei 6404/76 a amortização deverá ser feita a partir do início da operação
normal ou do exercício em que passem a ser usufruídos os benefícios delas
decorrentes, devendo ser registrada a perda de capital quando abandonados os
empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou comprovado que essas.
atividades não poderão produzir resultados suficientes para amortiza-los.
Assim, se uma pesquisa não der nenhum fruto, o valor aplicado no diferido deverá
ser lançado como resultado não operacional (perda de capital).
~-
11
ATENÇÃO:
Não confundir ativo diferido com despesas antecipadas. O
ativo diferido é uma despesa incorrida (paga ou não) que por
I não gerarem receitas não são apropriadas ao resultado. As
despesas antecipadas são despesas não incorridas não
podendo ser apropriado ao resultado do exercício porque o
"fato gerador" desta despesa não ocorreu.
Não existe um consenso entre os diversos autores sobre a natur~za das transações
das contas que devem ser classificadas nesse grupo.
De acordo com o FIPECAFI, neste grupo devem constar valores recebidos que não
serão em nenhuma hipótese devolvidos pela empresa nem representam obrigação de
sua parte de entregar bens ou serviços., '
/"'
Aluguel Recebido Antecipadamente (também conhecida como
"~
Aluguéis Ativos a Vencer) com cláusula de não reembolso: o valor
recebido deve ser classificado em resultado à medida que o prazo de
locação vai transcorrendo.
Recebimento de comissão: Um banco, para conceder empréstimo,
cobra uma comissão (além dos juros e correção monetária) que será
12
apropriado ao resultado do exercício proporcionalmente ao prazo do
empréstimo. .
Sinal de Negócio: Para fechar um determinado negócio, é recebido um
. sinal antecipado.
Por força do regulamento do imposto de renda, serão classificados
neste grupo de contas os recebimentos decorrentes de atividades de
compra, venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis.
Capital a Integralizar
Prejuízo Acumulado
Ações em Tesouraria
Quotas Liberadas
Dividendos Antecipados.
De acordo com o artigo 30 da lei das S.A. não é permitido às companhias (abertas ou '.
fechadas) adquirir suas próprias ações. Nessa proibição não se compreendem:
As ações em tesourarias são retificadores do capital social. É como se fosse uma "_.
devolução do patrimônio líquido.
Se a companhia alienar estas ações, a operação gerará lucro ou prejuízo. que não
deve transitar por contas de resultado (não integram a D.R.E.)
Ocorrendo lucro, a Cia deverá abrir uma Reserva de Capital, pois este lucro tem a
mesma natureza do ágio na emissão de ações. Ocorrendo prejuízo, éste deverá ser
debitado na mesma conta de reserva de capital que registrou os lucros anteriores e· o
~-
13
excesso (caso haja) deve ser debitado na conta de reserva que originou os recursos-
para a aquisição das ações.
Tem a mesma natureza das ações em tesouraria só que é para companhias da forma
limitada (LTDA). As ações em tesouraria são para (S/A.).
Banco conta Vinculada: São depósitos feitos pela empresa tais como:
• Depósitos vinculados para liquidação de contratos ou importações.
• Depósitos vinculados à liquidação de empréstimos.
• etc ...
É classificada no Ativo Circulante ou Ativo Rea1izáveL~ Longo frazo.
14
<I-
IS j
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"---,
16
CAPÍTULO VI
CONTEÚDO
• RESULTADO
." BRUTO
• RESULTADO OPERACIONAL
1
-../
Na DRE as contas são dispostas em uma determinada ordem segundo sua natureza,
formando o resultado bruto, operacional etc ....
o artigo 187 da lei das SIA apresenta a Demonstração do Resultado do Exercício a partir da
R,eceita Bruta de Vendas (Vendas Brutas) .
.Como o IPI não retifica a Receita Bruta adotamos o critério de iniciar a DRE pelo
Faturamento Bruto (que diminuindo do IPI Faturado nos dá a receita bruta). Est~ critério é
adotado para ficar em êonsonância com os lançamentos de vendas apresentadas na parte V:
IPI Faturado
a IPI a Recolher
a Vendas Brutas
a IPI a recolher.
Neste último lançamento, a conta Faturamento Bruto não·aparece. Como vimos na Parte V
adotamos o 10 critério para que o IPI apareça na D R E . · '.
A DRE apresentada a seguir segue os preceitos fiscais, e foi dividida em 4 partes para
efeitos didáticos:
- Resultado Bruto ou Resultado Operacional Bruto (1)
Resultado Operacional ou Resultado Líquido Operacional (2)
- Resultado não Operacional (3)
- Resultado Líquido o Lucro Líquido (4)
-,./
J
DEHORSTRACAo DO RESULTADO 00 EXERC.lCIO DEREX/DRB
,
LUCRO OU PREJUI. Ia POR AÇÃO - LPA
LPA=
Resu1tado do Exercício
NO_ de Ações
Emitidas
3 - Resultado Bruto
o resultado bruto, como vimos anterionnente~ é o resultado que a empresa obtém com o
..../
As Compras e Vendas são líquidas já que não há retificadoras. A seguir, a título de revisão,
mostraremos como calcular as Compras e Vendas líquidaS:
COMPRAS
~ ..:::.
(+) Frete s/Compras
(+) Seguro s/Compra
(-) Devolução de Compras --
(-) Abatimento- s/Compras
(-) Desconto Incondicional s/Compras
(=) Compras Líquidas
VENDAS
(-) Devolução de Vendas (ou Vendas Canceladas)
(-) Abatimento sIVendas .
(-) Desconto Incondicional sNendas
(-) Impostos sNendas
(=) Vendas Líquidas
'.~/
RESULTADO BRUTO
(+) Descontos Financeiros s/Compras
(-) Descontos Financeiros slVendas
(-) Frete s/Vendas
(-) Com issões sNendas
(-) Despesas sIVendas
(±) Etc..(outras contas do grupo operacional, não operacional, participações,
LR. e C.S.)
(=) Lucro Líquido
4
As Contas discriminadas acima (na determinação do lucro líquido) aparecem apenas para
que não se confunda com as de determinação do lucro bruto. É comum em provas de
concurso misturar as contas e pedir, por exemplo, o Lucro Bruto.
OBSERVAÇÕES
1. Despesas pagas e não incorridas não entram no cálculo do Lucro pois não é Conta
Resultado (como já vimos). É conta do ativo (despesa antecipada). Na DRE só entram
as despesas incorridas e as receitas realizadas.
2. Lembre-se:
Desconto Financeiro = Desconto Condicional
Desconto Comercial = Desconto Incondicional
Saldo da Conta Mercadoria no Inventário Periódico é o Estoque Inicial.
4 - Resultado Operacional
Uma Empresa, para operar, incorre em uma série de despesas necessárias a sua operação.
Como vimos, o resultado bruto é o resultado obtido com a compra e venda do objeto.
5
4.2 Despesas Administrativas:
São valores gastos na direção (administração da empresa)
Despesas com Pessoal, Água, energia elétrica, telefone, Material de Escritório, Viagens,
Lanches e Refeições, Impostos e Taxas (IPTU, IPVA, etc ...), Doações, Depreciação,
amortização e exaustão, Auditoria, Consultoria, Recrutamento e Seleção, Treinamento de
Pessoal, Etc ...
São resultados obtidos pela Empresa que não tem nenhuma relação direta, indireta ou
acessória com o objeto da Empresa.
-'o
Lucro na alienação de bens e direitos do Ativo Permanente, Reversão da provisão para
perdas prováveis na alienação de investimentos permanentes, Ganho de Capital no
Diferido; caso em que a Empresa venda os direitos sobre um produto e os gastos com o seu
desenvolvimento se encontram no Ativo Diferido, Saldo Credor da Correção Monetária,
Reserva de Reavaliação realizada, quando computada no resultado do exercício (a reserva
de reavaliação será vista com mais detalhes na Parte VIII)
1() Debêntures
2() Empregados
3° Administradores
4° Partes Beneficiárias
5° Contribuição pa~a.Fundos de Assist~!1cia de Empregados
Observe que há uma ordem de cálculo e uma: ordem de apresentação (qada no modelo) ..
Superveniência Ativa: A palavra "Ativa" não significa do ativo e sim, aumento, sentido
positivo. Logo a Superveniência Ativa é conta de receita de natureza credora.
Superveniência Passiva: Por analogia, a palavra "Passiva" não significa do passivo, e sim,
condição negativa, aumento de uma situação negativa. Logo conta de despesa, natureza
devedora.
Insubsistência Ativa: Reforçando, a palavra "AtivaI! não significa do Ativo, e sim, efeito
positivo. Assim, significa algo que deixa de existir trazendo um efeito positivo (Ex: perdão
de dívida). Logo é conta de receita, natureza credora.
Insubsistência Passiva: Algo que deixa de existir trazendo efeito negativ().no Patrimônio
Líquido. Conta de despesa, de natureza devedora.
-/
._'
.>
•
CAPÍTULO VIII
CONTEUDO·
• PATRIMÔNIO LÍQUIDO
I .
I RESERVAS DE CAPITAL
!
• RESERVAS DE LUCROS
• RESERVAS DE REAVALIAÇÃO
- DIVIDENDOS
• DEMONSTRAÇÃO
- DAS MUTAÇÕES
.
DE PATRIMÔ~"IO LÍQUIDO
.
~
1 - Patrimônio Líquido
1. Capital Social
2. Reservas de Capitàl
3. Reservas de Lucros
4. Reserva de Reavaliação
5. LucroslPre]uízos A«umulados
2 - Reservas de Capital
São valores recebidos pela empresa e que não constituem receitas ou ganhos, portànto, não
transitam por contas de resultado.
.
~
Ágio é o excedente ou a diferença entre o preço que os acionistas pagaram 'pelas ações
da companhia e seu valor nominal (de face).
Esta diferença é registrada nesta reserva de capital.
1
DESDOBRAMENTO DE AÇÕES: é a substituição de ações de elevado valor nominal
por uma quantia maior de ações com valor nominal inferior.
De acordo com o art. 75 da lei 6404/76 são títulos negociáveis que a companhia
poderá emitir dentro do limite de aumento do capital autorizado no estatuto.
Os bônus de subscrição conferirão aos seus titulares direito de subscrever aç-Ões do
<! capital social que será exercido mediante apresentação do título à companhia e
pagamento do preço de emissão das ações.
Os bônus de subscrição podem ser alienados pela companhia ou atribuídos, como
vantagem adicional, ÉiOS subscritores de suas ações ou debêntures.
Debêntures são títulos que conferirão aos Seus titulares direito de crédito contra a
companhia. nas condições constantes da escritura de emissão e do certificado. É um
instrumento de captação de recuf.$os. Quando à ,companhia necessita de dinheiro,
poderá emitir a debêntUre e vendê~Ja. O resgate (geralmente a longo prazo) dará ao seu
possuidor participação nos lucros, juro e correção monetária.
Não há relação entre debêntures e ações já que o acionista é proprietário de parcela da
empresa e o debenturista tem apenàs um direito de crédito contra a empresa.
1.
"
Doações são valores recebidos pela companhia em dinheiro ou bens (imóveis, móveis
ou direitos).
As doações recebidas serão avaliadas pelo valor de mercado (neeessitam de laudo
pericial).
Quando recebidos pela empresa, integra o reSultado do exercício (sujeitando-se ao
imposto de renda); porém, se forem feitas pelo poder público poderão ser
.. contabílízadas como Reserva (não se sujeitando ao I.R.)
Segundo o Regulamento do Imposto de Renda (RIR) as reservas de capital sÓ'poderão
ser utilizadas para absorver prejuízos ou aumentár o capital social.
EXEMPLO:
Isenção ou redução do imposto de renda: geralmenté'para empresas 10calizadas nas
áreas de atuação da ADENE/ADAN (antiga SUDENE/SUDAN). O 'valor do
imposto de renda que deixa de ser pago é registrado nesta reserva.
"3
-~
De acordo com a lei 6404 (art.200), as Reservas de Capital somente poderão ser utilizadas
para:
RESGATE 'DE AÇÕES: (lei"6404176 art 44) consiste no pagamento do valor das ações
para retirá-las definitivamente de circulação com redução ou não do Cap.ital Social;
mantido o mesmo capital, será atribuído, quando for o caso, .novo valor nominâl às ações
remanescentes. .
REEMBOLSO DE AÇÕES: é a operação pela qual, nos casos previstos em lei (ex.: fusão
l
incorporação etc...), a companhia paga aos acionistas dissidentes de deliberação de
assembléia geral o valor de suas ações. -/'
3 - Reservas de Lucros:
São parcelas do lucro obtido retido pela empresa (não distribuído) com uma finalidade
específica.
Li
I ' a
Lucro Acumulado
Reserva de Lucro ............................ :..............
----,
~
1- Reserva Legal
2- Reservas Estatutárias
3- Reserva para contingências
4- Reserva de Retenção de Lucros (ou de Lucros para Expansão ou para Planos de '
Investimentos)
5- Reserva de Lucros a Realizar. _
".::.,:....:.
6- Reserva Especial para Dividendos Obrigatórios.
..
3.1 - ReServa Legal
A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do ,Capital e somente pqderá ser.
utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital soei aI (6404176 art. 193).
O mesmo artigo nos dá os limites a serem observados na· constituição da Reserva:
OBSERVAÇÃO:
A lei é omissa quando se refere ao Capital Social, isto é, não especifica qual capital social
(realizado ou somado com a reserva de C.M. do capital).
Devemos ressaltar que o Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações (FIPECAFI)
preconiza que devemos útilizar o capital social realizado, entrétanto em provas recentes da
ESAF utiliza-se o Capital Social como' parâmetro de base de cálculo. .
. 5
;:-"
3.3
.
Reserva para Contingências
A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos da administração destinar parte do
lucro do exercício à formação de reserva com a finalidade de compensar, em
exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda Julgada provável e cujo
valor possa ser estimado.
É o caso, por exemplo, de uma empresa v,ender mercadoria para recebimento a longo
prazo. Nesta situação, o lucro é registrado (conseqüentemente será págo impostos
sobre este lucro), porém, o dinheiro só será recebido em exercícios futuros. Logo este
lucro foi contabilmente realizado, porém, financeiramente não foi realizado (lucros a
realizar).
,-_./
p
Capítulo 10
CONTEUDO
• CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
• PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
• CONVENÇÕES. CONTÁBEIS
".~
1
2 - Plano de Contas Simplificado
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Disponível . Duplicatas a pagar
Caixa' Fornecedores
'Bancos Empréstimos e financiamentos a pagar
Numerário em trânsito . (-) Juros a transcorrer
Aplicações de liquídez írÍ'lediáta· Impostos a recolher
Realizável em Curto Pràzo ICMS a recolher
Duplicatas a receber lPI a recolher
(-) Duplicatas descontadãs PIS a recolher
(-) Provisão para devedores duvidoSos ISS a recolher
Títulos a receber COFINS a recolher
(-) Títulos descontados Provisão para Imposto de Renda
Bancos Conta vinculada . Contribuição social a recolher
Impostos a recuperar (IR, ICMS, IPI) IRRF a recolhec
Estoques Salários e encargos a pagar
Mercadorias Salários a pagar
Matéria Prima Provisão de férias
Produto em processo Provisão de '13 0 salário
Produto acabado INSS a recolher
Almoxarifado FGTS a recolher
(.) Provisão para ajuste de estoque Diviçiendos a pagar
Despesas i'Íe Exercício Seguinte" • " , •. Comissões a pagar .
Juros pagos antecipadamente (jlirbSa vencét) Contas a pagar (luz, âgua, te1éfone)
Seguros pagos ante,cipadamente. (~gurosa yeneer) Outras contas a pagar . .
ATIVO REALIZA VEL A LONGO PRAZO' PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Empréstimos Compulsórios ... ' ., •. , 'I Emp~stimos e !inanciamentos a pagar
EmpréStimos a (ELETROBRÁS; etc.) CrédItos de eohgadas t'< C,9ntroladas
Empréstimos/Créditos com 'coligadas e controlaaas 1 Créditos e diretores
Empréstimos/Créditos cOm diretores ou acionistas Provisão IR diferido . ...' . '.
ATIVO PERMANENTE ' RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS
InveStimentos " . . . . .. ' . Receita de exercícios futuros
e
Participações eriféOligadaS éoÍ1frólád~' Á)uguéis"a:ntecipados .
Participações em outras empreSas • . (-) Custo/Despesas exetCícíos futtiros rorrespondentesãs receitas
Ágio em participações ' " PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(-) DeSágio em participaÇões Cápital Social .
(-) Provisão para perda ÍtlVestimentOs :1 Capital subscrito
Outros investimentos (iIIÍóveis para , (-) Capital a integralizar
Ativo imobilizado (-) Ações eilltesouraria
Terrenos. .':,: Reservas deCapitai
Edificáções
Veículos Reserva de ágio na emissão de ações
.... Móveis e Utensílios 'Pr~to na alienação de partêS beneficiárias
lnstalaçõês ·Produtona alienação de bônus de subscrição
Máquinas e equipamentos Reserva de prêmios na emissão de debêntures
Direito de usó de telefone Doações e subvenções para investimentos (Retenção de lucrós)
Marcas e patentes Incentivos fiscais não incluídos nas subvenções para
Fundos de comércio .' irivestimentos
(-) Depreciações e amortizações acumuladas Reservas de Reavaliação
(-) Depreciações acumuladas Reserva de teavaliação de ativos próprios
(-) Amortizaçôes acumuladas Reserva de reavaliação de coligadas
(-) Exaustão Reservas de lucros
Ativo Diferido Reserva legal
Despesas pré-operacionais Reserva estatutária'
Despesas de modernização Reserva para contingênCias
Despesas com pesquisas Reserva para planos de investimentos (Retenção de lucros)
Despesas com desenvolvimento Reserva de lucros a realizar
Juros na fase pré-operacional Reserva especial para dividendos obrigatórios
(-) Amortização acumulada Lucros ou Prejuízos Acumulados
TOTAL ATIVO TOTAL PASSIVO
3
CONTABILIDADE EXERCíCIOS VA/OOIB
Prof.Marcos Freire Guimarães
a) A = PE Legenda:
b) A = PE + PL
~ SL = A - PE A = Ativo
" PE = A + SL f/ SL = Situação Líquida
e) PE = A - SL PE = Passivo Exigível
Caixa $ 85,../ A
!1 ")
Titulos a Pagar $ 780/ f7'
l5<Y" f\'"
e..$:ít. ..~.~.. . I'5. . ~'iÇ"
~
Empréstimos a Sócios $
Tributos a Recolher $ 60~f ~;;'O·V·'.?/.) . -::} 1L~
Veiculos $ 870/ fr ~Jt8J Qv<- flrw;r _:
----'
" ----"-"'"'"'0
Empréstimos a Pagar $ 1.20(Vf , IG C;
Estoques
Lucros e Reservas
$
$
6.300/
í
1.020/ ~
\'l ~:;; 1b:lg5
Duplicatas a Receber $ 1.500/ A 000
Salários a Pagar $ 670/ P ~(j..-i(Y.:'v~ ;:;
Dividendos a Pagar $ 34()/ P
Créditos Patrimoniais Divs. $ 1.080/ f\ 1'L--:::~
Máquinas e Equipamentos $ 3.000""""" A
Débitos Patrimoniais Diversos $ 2.470- ~ ~
a) $ 6.905 e $ '12.985
b) $ 7.925 e $ 6.905
c) $ 8.700 e $ 10.234 rL
·(.lny;,'tAD ~ _ J 20
d) $
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$
6.897
1.905
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l- J --r~ Kx..a:.ú;Çr.*~.
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. 55
- _____
G. :Jól5
'65
07 - Capital Autorizado \ $ 800 ~ ~
Capital Fixo (&rI; di tL'}<O - PIfei/O). $ 80 (!fJ.,\~, 0))1- ~ tXJ ~.
Capital Social $ 120 '"
Capital de Terceiros $ 210 :: o....U~~::J
é..,.,Pl...
~r o... . I)IJLI)V'\JA" 'C~ - G~ Ti
Capital
. Capital
a Integralizar
Aplicado
$
$
55 "
275.,.r oJ:;:~:x:) 0:2 Co.r . f \ "',.
~uL4 - -.. \ t.Q
ti:
a) O valor do Capital"'P;óprio é de $ 680
~
Ova19r do Capital Integralizado é de $ 65
O Capital a Subscrever corresponde a $ 745f
d) O valor do Ativo é de $ '800 ~
e) A empresa apresenta ~a Situação Liquida denominada de Pas
sivo a Descoberto. ~ TI(.lf) f<\ ~ ~1:b.
'\" ~
{\-!\ ~,'"~w~10
~, t1 , ~
09 - Analise as representações gráficas abaixo e assinale a opção
correta:
@- uma
OS João Antonio e Antonio João resolveram constituir
SOC10S
empresa prestadora de serviços com um Cap~tal Social no
valor de R$ 58.000,00 dividido em 'partes iguais.
João Antonio integralizou no ato 70%. de sua cota, ficando o
restante para ser integralizado em 90 dias. .
Antonio João efetuou.. um empréstimo junto ao Banco Cidade ,
no valor de R$ 14.500,'00 para integralizar 50% de sua cota
ficando o'restante para integralização em 120 dias.
Diante do exposto podemos afirmar, que:
,'~
=o.:t~ J '" 101- "" ;)C
Ç;Â.'.l,::~,
'\" ..
........
Y€
"T.~
:'<1
Débitos de Funcionamento,
c) Reserva de Capital,
d) Lucros Acumulados" ~J
r'
../
r-- _~/
{-D,c,
14 a: oe:a~
~/
~
(.\-~
a)
b} $
$ 21.200
20.000 "" \\ ~r;IP .S,P
~ 50
c) $ 9.600 O
\- Qfr?'"
~:
11.600
22.600 \R"L'~
\ \
-../
(j)
'Q01-g
OPERACOES COM MERCADORIAS
EXERCíCIO DE AVALIAçlO DE APRENDIZAGEM
Prof.Dr.Marcos ~reire Guimarães
~--------------------------------------------------------------
,~
B
01 - (ESAP) - O saldo da conta BICMS a Recolher representa:
t '~
~j um crédito da empresa perante o fisco.
um crédito da empresa junto aos fornecedores.
~
/"l'c ' um débito da empresâ.:perante o fisco.
,~
/"
) um crédito patrimonial.
e) um direito da empresa perante o governo.
02 (ESAP) ... A Comercial ÁLFA apresentou os seguintes registros:
r Estoques de Mercadorias em 31.10.2007 R$ 2.000
~-' l~ • Mercadorias adquiridas em,Novembro12007 R$ 1.000
\ áJJY' - -g-'- ' • Estoques de Mercadorias em 30.11.2007 R$ 1.000
,) I~'':,. Receita de Vendas em Novembrof,2007 R$ 4.000
~M5 (;01. - ~ • Devoluções de Compras R$ 100~:
1'~\ao, Devoluções de Vendas R$ 100
• Fretes pagos nas vendas R$ 200~-Ov
:-- d.Di/) ~ _~ tooo,a.:J • Saldo de ICMS a Recolher em 30.11.07 R$ 400
.(4"') ~_lOO,oo Sabendo-se que as operações de Compras e vendas estão'rsujei
.l!0\A5.:1O;t) -.1!°·tl!..tas a ICMS de 20%, é correto afjrmar~que:
3.3.0. 00
e~ObJ .. ('L-E~ ~
Custo",?das Mercadoriasc Vendidas __ ,_' em Novembro foi de R$ 1.720
Custo das ,Mercadorias Vendidas em Novembro foi de R$ 1.900
()pJ", .uoo T +Ul-I~) o Lucro Operacional Bruto em Novembro foi de R$ 2.000.
_,_~ d) o Custo das Mercadorias Vendidas em Novembro foi de R$ 1.920
~,,~l.o.~
-,
~
~
,.,..0.1
e) O Lucro:,Operacional Bruto' em Novembro foi de R$ 3.030.
«vtJ\d/L-Gõ3 -
r-
A Comercial Atacadista do Norte Ltda, em 30 .º_~_!_~JlOJl-ªpresen
~()lI\",3JZD- rno tou em Estoque de Mercadorias no valor de R$ \75~000.00J. '" __~
Ao longo do mês fO.J;'am efetuadas compras no valor de R$ '120.000,0Q:'
1{C-N\6 ~.l..tOO e o tota1 das vendas foi de R$ .100 .O,OO.OO,~ , ""'",,-'
:..,,-'
Nas operações de compras incidiram IPI de 10% e ICMS de 12%, en
quanto nas vendas o ICMS foi de 17%.
Sabendo-se que em 01.06.2008 o valor das Mercadorias existentes
na empresa era de R$ 60.000,00, assinale a opção correta.
a) no mês 06, a empresa apresenta' um Lucro Bruto no valor de
R$ 19.600,00
b) em 30.06. o saldo da conta ICMS a Recuperar é de R$ 1.160,00
~
O valor das compras liquidas no mês 06 foi de R$ 132.000,00
J em 30.06 a empresa apresentava um ICMS a recolher no valor de
R$ 2.600, 00 ~ -'-, U(l.OOC,OO ~,"" lOOCOO
e) O CMV do período foi de R$ 113 560 00 --:n>J: 1'<,~.= _!"C.M~ H'L - 1'1o,a::
• , - JGM5 1<lX _~ 140,400..:0 . lo
-- \/I,n--."".,
JUI que os l... t '
ens a sequl..r: r;~/À ~~. l1:t.Goo
~T'- J 6/V;v,,60,OOO+1'1HC'(.7-'tS,il.:l';
c. M ~ iO ~(ê.o<;;
~ 04 (v) Quando das operações de Compras de Mercadorias com incidência ~c M ~
,.- do ICMS, o registro contábil do tributo será a !!réditp da con ~~, 00:"
ta "ICMS a Recuprar". ~ -" ;O~ ,!p"':';;.
05 (v) ICMS a Recolher corresponde a uma obrigação tributária da em- - 4'.'0.7
Vendas.
.
presa perante o estado, devendo ser credl..tada
JGM$
nas operaçoes de --
1::;,OOOA/ ~
- 14 4= o.. ~CV\,
l?600 OJ ~!;I
-/
~
..J Abatimentos s/Vendas ..J ~! 3.200 Ot ç@'I/n.e,c.~h -/'
--
,J
I'
I -:
~ ~ . Estoques em 01.06
.;) + r2:!Estoques em 30.06
~: ~ ~1~,ICMS sobre as Vendas ~~
,-\
\,
..J ~ 12.850-
U I
.j § 12.000
4.120 -/
...J
t
~ I '
S~ 11 í ;~~o nas compras
i'" ( ~, \ ~ !Rece1ta Bruta de Vendas ~
, ~<:- A~ H~ 1I \,
~ <!) 85.200
2.140
a) Diversos
a Fornecedores
C/Jw.
Estoques
ICMS a Recuperar
102.000
18.000 r-ti.. - 'i
000 -/
c) Diversos -'
a Fornecedores 11-4·000
Estoques ·132. 000 J3LOOO
C/C ICMS 18.000 15:0.600
-'
d) Estoques
a Fornecedores 150.000
e) Diversos
a Caixa
Mercadorias 132.000
ICMS a Recuperar 18.000 150.000
10 - A Industrial de Peças S.A emitiu a Nota Fiscal nO 1.020 para
vender a Atacadista de Peças e Componentes Ltda 400 unidades
de um determinado produto ao preço unitário de R$ 50,00 com
IPI de 10% e ICMS de 17%.
A Atacadista de Peças e Componentes vendeu ao Super Mercado
o Amigão 40 dos produtos adquiridos a Industrial de Peças ao
preço unitário de R$ 100,00 com ICMS de 17%.
Com base nas in~or.mações acima podemos afixmarque a empresa
Atacadista de peacas e Componentes obteve um Lucro Operacio
nal Bruto de: . ( . l-a) 4.{Ja.O
~.lV (400 J( 50) _ _ J.f.).OOO 4~ 100 ,l. 'f
a)R$ 2.000,00 ~rPI (101.) _ _ _ _ _ _ .200.0 (-}J(,MS (H1.) - - G8qoo
b) R$ 1 • 660 , OO (.) 1"(,11/1 S (11 j\) _ 3400 ~ lGC 3.3.}J;).oo
c) R$ 2.140,00 ~ 400 ~-
AR$ 1.120,00 G.L"JB'.&OO c..M\)"~OZctc.~
~ R$ 1 . 460 , OO 6 tJ\ v" Ô 3ó1..O - 1 ~ 60
,
CONTABILIDADE GERAL
EXERCíCIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM 003/02
PROF: MARCOS FREIRE
Observações:
.~
a) R$ 99.000,00 10. ~ ()~~!t~"
b) R$ 100.000,00 CMV= ET-f C-L- f F
§J R$ 101.000,00 (;fvW;: JjJ f -15' LI
d) R$ 102.000,00 e/It1v .. 5'5 ~
~ " 14
e) R$ 114.000,00. "~"
PL
~.~
fouv. ~ -
~oo·oao 11 '
~ I
f'~lf:19,(XIJ
14.000
I'
l-)'f~~ 13 ()()()
1Ot.cm
03- Em fevereirQ de 2005, a contabilida~e da Nossa Firma forneceu as
seguintes informaçõe~: ..
- Gºº,92~.
~ \00,00 _rnS I
• \,tA.' (Y
- rt:JP~ I~ ~/ I.+,cP ~ D() •..:. .. " a(yf' 1JPS
z,oojoo
.l51l,OO
1,ooa,~
';fSO,OO -~?:,;~;~ I, ~
GSt'. co I- 116 ilOO ----=1
'IO.(X) -l5V,{jO I JOSO.ro
---
!
1. l.(}O - 1.ro.OO
'J,:i'm
r·
26- Eis.. o rol das contas utilizadas pela Empresa ComercialZinho .Ltda.,
com saldos apurados no
.
fim
do exercício
•
social.·
o
.; . . ~fn~ ,
~
"Ações de Coligadas
'-Ações em Tesouraria
'Amortização Acumulada
=}fJbt!(JiV.)NJJHi
~~~
. 51- \'. ~ .
R$ 57..000,QQ
R$ 5.000,00
R$ . 6~000;OcY
~
~
~_
'Bancos Conta Movimento . j.!' :150 R$ :50~OOO,O6' o' ~
"taiXa 50 . .23 R$ r35~OOO,OO ~
: cap!tal a .I~tegralizar
~pltal SocIal.
~~ . fl~:.
<àS'
I .R$ 45.000~OO /
I "f1 .R$Z!$.O"OQ(I,O.O.
dJM.dt:rL
tf!~ .
'Cllente~. _ . . . . \00 \ . 071 . R$ ~1!qgOiO()i rJ..w~;;-:
~"ep~cl~çaQ Acumul~d.a ;. A,4 .. \ ~. 1"=1-... . ';~,:~~:,,999!9P{' ~-t..
'.~uP,I~ta.:a Pagar ". '\0. 1 ., ~l:t.~.gQo.,qo/ ~~.
:'~ú;pl!cataS,à Rt!ce~e" . . ~. \ ~3 R$100.000~OO· dJ.;.liltB'~
:Uupltcatas oescontadas,-,_, II.,~, ...~._ ~~li~!!~P~ ~v:
. Fornecedores. ~~. í' {'l\' ',' R$.'~78~O~O;c;tO('~"ll1lir,-
6astos~'1I1$tâ,lação·. i'.ci_ 3lf· 1 \ . R•. I.:~~~!J~~:·; ~ ...
YCMSa·R~··--··:~'r.f)~~:-' IJ: I ..... :~. .: '1l$'?2t:OOO~ ~
'.
'proviSão parilPerdas em Investimentos .R$.,·.. ·,4~oOO;eb( M1lifft,
De.ed .....;;,;:d~......:.'{:.;..,
~OIesuuv_ ~j)"'-
"...~I .. :.JI ft.;;...,......... _..a-·Ca~
'l{.....ViJI ... :.~.V,,·;lIoP::. IPIUII' -:-.. C' . '.: "'130
,.
t$ DesCcmtádâs· C 70 .Reservas. EStatutátias: . . '. C7 . .'.' .• 125 .
lBS.~·" v,....;. C 238 Reserva L e g a l , ' : ... ,c . '.' 9S
íSc;l·ReCeber,';. ':,:~.~.:-:., J) . ~ 22O·.~;e~OntenadOs.. ; ',.' ..1). :,.:-' 102
I:dfd) - . ' , .1),. ~ 124 /"""05 a ~gat: ' . ., .: ...' C·.' .. 490
RnanciaftientoS8à.íiêirioS ~ c· 250 TttUlós âReceber ' ~ .. ,.". 2Ô.O"
FOmecédOreS , G '110Vefculos . j) ' . ' .. 200 1
ICMS a RecüDerar j) 3f .10 ICMS $Obre Vendas .1)50
,; ,Q.~c:ôhtp~ pàssh,os
.; , .. ~._-,._ ... .J,;••L.·,.:,;•.: ...~·....L", •.• > :-.1' ..:.:... .
.. '
'
.§Oo,OO.. . G;~Õ<l,O,Q,o-·
'.'~. - . . . , ~ .~ >.' "
.'
br. acaju..
Diversos
"-'~.. ,':.' ., ~
.'. ~"DUpntatàs a' Receber . . :. ·:~5::'400~ÕO~'·· . "; :;:' ".':::: ': .~.-:f.~ :::
. á.Çâf.f i
~;:~'~g:< '/~~MW~~;·
·.. ·.·' .•... : •. ·..' · ... '
•
...a:JcQntôs:PásSiVOS
;'
"~ >:;. .~·\,Ç'~~f ~~';'~' ::t::~~'~:.
:: . ." "
d)Câixéls ; ..
. 8:, Diversos . . -," '-; ",;;
2:i-·.~.~~
tabillzât a
•.~.~~'~~4,~'~~,t4tíl~~~··SIAé~Métij·êón-·
por venda de. uma. m.áquina de uso, :a...t:ed,.do .um
baix~
luâo:dâ.. c )rd'de. ZOGA "bre"c);: ':, ;'. "obtid"'" 'a.alien-o..'·:>,:'~ .
., ~áã:~~':~~;::~~.bOO~t)~1:~;~f9·
de·âbrilde··:l:9,98ieseu"valor tem sido atualizado, trimestralmente, .
..pordepté.ciaÇãe:ferta· :com::flase ,e'm'vftla(útiPeStihtadá: de 10."8n05 e
saldo'''teSiCluâl'dê''209)õ dó'cÜStô~~""" .",'::':- . " ,
A o'peraçã'o, d~V:idament~ cOn!abilizadêl·vai-riosmostrar·qu~.o.pre~ (j)Ô~
·ço de venda obtido na allenaçao foi de . A.lO 000 •~Jo ~~~: . .
a') R$:'S'2
'. ·500
,00 -" . v9. = J5V" 000
"tn..ltg.W.... rfõõiilo..e
~ ~ .
b) ·R$ 63.000,00 (_)~w~:30,QO~ •
,,
c) R$ 65.,,62S;QO 12,O.o<P ~ ~o,. ~~o.d-O ··J\élO,OOo
~.QO:)
d) R$ 86,,400,00
"i,
.
~gg
~
e) R$ 90.000,00 } . ()OJJ ~o 1.
~ 2cO'I Tf~~ ~.ooo
3
#
~~
M~
4J.O.000
~1lY.}() 'r: 1. ~
-+ «Lf. (}()() -fi M;t /t)w:ttn
,~ (-L1:l:..666 #
G5534 ~"lro
----
48- Os dados relacionados a seguir representam a movimentação com..
pleta do estoque de bens "Alfa", durante o mês de outubro, conside..
rando-o como item isento de tribuqção: (0\
<t \
valor unitário
_ II
data movimento quantidade valor total \oS)
~,
out.01 Estoque inicial 10 unidades R$12,OO R$120,OO
out.07 compra a vista 15 unidades R$14,OO R$210,00
out.09 venda a vista 13 unidades R$20,OO R$260,OO
out.12 compra a prazo 05 unidades R$15,00 R$ 75,00
out.15 venda â prazo 07 unidades R$23,00 R$161,00 /' ~
~ ... ; ~(;,~
Observando-se as informações fornecidas, calcule e assinale.aop- ~ ~ :s ;::;,~i
\
ção correta~ .
I '..,
5'~ i .
.~ t
a) Pelo critério PEP5, a operação do dia.·nove rendeu lucro brUto "':)
. .de R$7f1,OO•. '. . . ., .
b} Pelo critério preço médio, o estoque final no dia quinze é de
R$135,00~.· ..' .•. . . .. '. . 2 2;""
c) Pelo critério UEPS,o' eStoque· no início do dia· doze· era de . ~ ~ ~ ;~~
. R$168,OO. . ". .. ' '. '. , ~ & ~ I7r~
@)peiQ . cdtério. Pi:PS, .essa mercad~ria· rendeu noperlodo lucro i iz: lfli
bruto deR$161,OO~.. . .. ' . ~\!':,.",",:~;<x.
e) Pelo, critério' preço médio, o custo da mercadoria vendida foi de ~~ #!ir '~IJJ
R$~70!º0. ......... ... _ .... ~........... ...... .~ .. _.... ...._
·11-À
'.
fl~'Nij~YJ.~~~Q,;,~n:ii;I·~abO~u aild.ade~n&;ie-de
..' .·.~r ..._.}:...: q . . . '" ... ~.". ,~,
.
:' .;,: ~PAªEts.i~;tm!g:adona . ;.alfa !.liCtljélftributaçao ;está:sendG,;d~conSI-
'%"':. '.,- '",fIO#, - , ',' .. .,.
:d~dai'~ra'tfjJ1s~destê·~rdGibt~demo.nstriindó::Qs,se,guintes"dados: .
• ~,.;:~ ••"~':.:".,•• ~'';;._ •. ~ ...... .t; :fi',- ',~'~:.:.~ .• , ' , -:''''', :,:~~. ·:·"-k:·::";';·~~:~':'-. ~":',.
r- ..... -:: ...".. »" ~.~ :-- '..... ~.>", ,'.
30/03' ~"e$tbCjlle~exi$tÉJtité:;30tuniêfcfdBa':.$ ~18:00~ ,
;~~~=~1=~~'~~I~ct
à
•.•. .
08/04 - compras viSta: 100 unidades· a R$ 25,00
..~~ /04:. "'!ye.nd~~~
.
~i$l:~(J jtIl1i~.d~ ~~Q$, ~OtOO '. . " ' . "
Çr
I.Q~ : ~): 4t ~
lJfJ x f}.D ::;
~x.w ~ 4."00
5'10
J 0CJ0
~
0t1\v -: 5110
J ()(JO
soa
/j.'8(JO
1" ,; 100
-ttsoo Ji1~
~)'
,(lJ.< x "'''?'fY)o lli~ - 3040 0-14 V
rfóx-.i-S- .'iQOO -r f-'I~o -: Lb .
L-.- ..-----.1
54- A empresa Mercantil de Varejos Ltda., no encerramento do exercí
cio social, apurou os saldos do livro Razão apresentando-os da se..
guinte forma, em ordem alfabética:
Ações de Empresas Coligadas R$ 4.110,00 .DtWo
Adiantamentos de Clientes R$ 2.700,00
Adiantamentos a Fornecedores R$ 2.100,00 ltTíwo
Aluguéis Passivos R$ 1.500,00
Bancos Conta Movimento R$ 1.200,00 ,tH:wo
Capital a Integralizar R$ 4.000,00
c--
Capital Social R$12.000;OO ..I F
Clientes R$ 3.000,00 ~" .y.~~
Depreciação Acumulada R$ 1.800,00 - ~ ~
Despesas Antecipadas ,R$ 450,OQ ~" ,
Devedores Duvidosos R$ 390,00 A~ .,
Duplicàtas .DesCQntadas' R$ 2 ..40QtOO , - ~~...~,
Duplicatas a Pagar R$ 4.710,00 .;
Duplica~s a Recel;Jer R$' 3.600,00 rKm
Encargos dê Depreciação R$ 1.200,00
Fornecedores, " . R$ 2~500,ÓO i
,. 'J:l
:1 R$19,",86,0,00,
R$ 21.960,00..
0,
·, ~j:;P;íttiiga}~;!~nT!'~~~~res~&iJ~tfeJu~.~
,',
à~'
~rv~S,l~~~P',~,!~,~tcl~Y~~~ ~yJt.r,~,-sà.r.~OO(9,4q ;,~R~~~:
re
~~al. '
. . -:, .. ' ,-'-', o·" -. '.'.
~;.";.,,,;' ~}.. ~:.;:, ... '1."'\ -.I" .-' it" ....... :. :.-.
::i~.~."_""~:'- ~"':, .. ":,
~~:t"'1""'~-::,1-~ ......; ... ~ :;".'- "'~:. \~~_.;,.; ',". ~.' ;~ "0-' ,
-41
,~
-t 3S
1W.OOD
-x SI.
6.000
CONTABILIDDE GERAL
Casa Civil
i
.~
'~
",I
· ~1·
[ ... ]
fi·
§ 6Q A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balan
ço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada
à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa." (NR)
J
J
r
'-'
;'
y'
'M.177............................... .
§ 2 Q As disposições da lei tributária ou de legislação especial sobre
atividade que constitui o objeto da companhia que conduzam à utilização
de métodos ou critérios contábeis diferentes ou à elaboração de outras
demonstrações não elidem a obrigação de elaboraI; para todos os fins
desta Lei,' demonstrações financeiras em consonância com o disposto no !
caput deste artigo e deverão ser alternativamente observadas mediante
registro:
I - em livros auxiliares, sem modificação da escrituração mercantil; ou y
-- ,,'...,.: ':::
. ~'y ~ 'rf& t,:'"iri'rrif'Wfrttfh
-~-.-~.-.",.-----------,._-----,~
r <"'::;""/",1
34
"Patrimônio Líquido
Art. 182....'................ '.' .......... .
. § 12 .. ..........................................................
.
'. ' ,
' .
.
C) (revogada);
d) (revogada).
...
[ ]
r' § 3 2 Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, en
quanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao re
gime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de
valor atribuído a elementos do ativo (§ 52 do art. 177, inciso I do caput do
art. 183.e § 3!l do art. 226 desta Lei) e do passivo, em decorrência da sua
avaliação a preço de mercado .
• • • J • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •" (NR)
~;c
''"'7--'' ~.::'.:f:.:-~::~
,.-. '~'i"'fj
3S
I
k _._....._. __....-.._-----_._._-.._...... _-._-----_...
.r . . (.""'. .
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':. ~~
$"',,.,
j
.~
1
36
.Art. 197... """. ""*' " " " • " .... 1" .. , .. " ..... " .. '. . . . . . . . . ..
§ 1º ................•...............
li - o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabi
lização de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização
financeira ocorra após o término do exercicio social seguinte.
...... " ..............
. ~ ........ " ............ " " .......... 1O.
"~ro~
\.J. "~'-.1
.r
~--,
38
c~
Este texto não substitui o publicado ~o DOU de 28-12-2007 - Edição
extra.
PresidêncúÍ da República
Casa Civil
Razões do veto
"A alteração proposta aumenta, sem dúvida, o alcance do art. 181 da
Lei nº 6.404, de 1976, no qu.e tange aos resultados ali p.assíveis de serem
classificados, afetando a classificação contábil de resultados de socieda
des controladas ou sob controle comum sem especificar o que são resul
tados não realizados, bem como dispensa o confronto de receitas e des
pesas para contabilização em-resultados de exercícios futuros, podendo
gerar inobse:r;vância do regime de competência, caso tais despesas sejam
deduzidas antes da apropriação das receitas.' ,
Contudo, em resp~ito ao princípio da entidade, os resultados devem
ser apurados e tributados de forma independente por cada pessoa jurídi
ca., controladora e controlada. Os resultados da controladora são tributa
, dos no próprio exercício social de competência, allÍda que não realizados
por sua controlada.
Além disso; com a contabilização dos valores decorrentes das opera
ções entre sociedades controladora;' conti'oladaou sob controle comum
na rubrica de Resultados de Exercícios Futuros causaria um diferimento
na tributação, pois a realização das receitas ocorreria no momento que
fossem efetuadas operações com outras empresas. Ademais, a nova reda
ção do, artigo causará prejuízos ao controle dos efeitos tnbutários, espe
cialmente se a:controlada ou, controladora for domiciliada no exterior:"
,
SEÇÃO II SEÇÃO II
Demonstrações Financeiras Demonstrações Fmanceiras
Disposições Gerais Disposições Gerais
Art. 176. Ao fim de cada exercicio social, Art. 176. Ao fim de cada exercicio so
a Diretoria fará elaborar; com base na cial, a diretoria fará elaborar; com base
escrituração mercantil da companhia, as na escrituração mercantil da companhia,
seguintes demonstrações financeiras, que as seguíntes demonstrações financeiras,
deverão exprimir com clareza a situação que deverão exprimir com clareza a si
do patrimônio da companhia e as muta tuação do patrimônio da companhia e as
ções ocorridas no exercicio: mutações ocorridas no exercicio:
I balanço patrimonial; I - balanço patrimonial;
TI - demonstração dos lucros ou prejuízos II - demonstração dos lucros ou prejuízos
acumulados; acumulados;
1II - demonstração do resultado do exer 1II - demonstração do resultado do exer
cicio; .
cicio; e .
.-.
§ 3" As demonstrações financeiras regis
trarão a destinação dos lucros segundo
§ 3~ As demonstrações financeiras regis
trarão a destinação dos lucros segundo
-'
.-/
7
r
§ 4 u As demonstrações financeiras serão § 4 u As demonstracões financeiras serão
assinadas pelos administradores e por assinadas pelos administradores e por
contabilistas legalmente habilitados. contabilistas legalmente habilitados.
§ 52 As normas expedidas pela Comissão
de Valores Mobiliários a que se refere o §
3º deste artigo deverão ser elaboradas em
consonância com os padrões internacio
nais de contabilidade adotados nos prin
cipais mercados de valores n;u:?biliários.
(Incluído pela Lei n 2 11.638, de 2007).
§ 62 As companhias fechadas poderão
optar por observar as no:pn~ sobre de~
.monstràções ·fuiàIiCeiras.·clq:;edidas:pela·
·Comissão'de·Vâl6r~$·.Mbbltiátios:Para;as
cmlxpanhias abertas. (It.íclUlÍjop~a Lcin2
11:f)3?,dt;!2q07}:' •..'," ...... ' '.-'
'~~2t!:~,ta?~~~tda!'"
.normas' contabds,. nos. .temios do· § .22
. deste ·ártigo,e as' demonStra:ç~ ê. apu
rações com. clé .êlabóradàs· não pode
rãó serba~ de· fucidência' de' i:inpostos e
conmbuições nem ter quaisquer' outros
efeitos tributários. (Incluído pela Lei nº
11.638, de 2007) .
CAPÍTULo XV CAPÍTULo XV
EXERCÍCIO SOCIAL E DEMONSTRA EXERCÍCIO SPClAL E DEMONSTRA
ÇÕES FINANCEIRAS ÇÕES FINANCEIRAS
SEÇÃOm SEÇÃOm
Balanço Patrimonial Balanço Patrimonial
Grupo de Contas Grupo de Contas
Art. 178. No balanço, as contas serão Art. 178. No balanço, as contas serão
classificadas segundo os elementos do pa classificadas segundo os elementos do pa
trimônio que registrem, e agrupadas de trimônio que registrem, e agrupadas de
modo a facilitar o conhecimento e a análi modo a facilitar o conhecimento e a análi
se da situação financeira da companhia. se da situação financeira da companhia.
§ 12 No ativo, as contas serão dispostas § 1º No ativo, as contas serão dispostas
em ordem decrescente de grau de liqui em ordem decrescente de grau de liqui
dez dos elementos nelas registrados, nos dez dos elementos nelas registrados, nos
seguintes grupos: seguintes grupos:
a) ativo circulante; a) ativo circulante;
b) ativo realizável a longo prazo; b) ativo realizável a longo prazo;
c) ativo permanente, dividido em inves c) ativo permanente, dividido em inves
timentos, ativo imobilizado e ativo dife timentos, imobilizado, intangível e dife
rido. rido. (Redação dada pela Lei nº 11.638,
de 2007)
§ 2" No passivo, as contas serão classifi § 2º No passivo, as contas serão classifi
cadas nos seguintes grupos: cadas nos seguintes grupos:
.....--.
a) passivo circulante; a) passivo circulante;
b) passivo exigível a longo prazo; b) passivo exigível a longo prazo;
c) resultados de exercícios futuros; c) resultados de exercícios futuros;
d) patrimônio líquido, dividido em capi d) patrimônio líquido, dÍ'vidido em capi
tal social, reservas de capital, reservas de tal social, reservas de capital, ajustes de
rea':aliação, reservas de lucros e lucros avaliação patrimonial, reservas de lucros,
ou prejuízos acumulados. ~ções em tesouraria e prejuízos acumula
dos. (Redação dada pela Lei nº 11.638,
de 2007)
§ 3 2 Os saldos devedores e credores que a § 3º Os saldos devedores e credores que a
companhia não tiver direito de compen companhia não tiver direito de compen
sar serão classificados separadamente. sar serão classificados separadamente.
Ativo Ativo
Art. 179. As contas serão classificadas do I Art. 179. As contas serão classificadas do
seguinte modo: seguinte modo:
I no ativo circulante: as disponibilida I - no ativo circulante: as disponibilida
des, os direitos realizáveis no curso do des, os direitos realizáveis no curso do
exercício social subseqüente e as aplica exercício social subseqüente e as aplica
ções de recursos em despesas do exercí ções de recursos em despesas do exercí
cio seguinte; cio seguinte;
11 - no ativo realizável a longo prazo: os 11 - no ativo realizável a longo prazo: os
direitos realizáveis após o término do direitos realizáveis após o término do
exercício seguinte, assim como os deri exercício seguinte, assim como os deriva
vados de vendas, adiantamentos ou em dos de vendas, adiantamentos ou elIJlpr,és
préstimos a sociedades coligadas ou con timos a sociedades coligadas ou controla
troladas (art. 243), diretores, acionistas das (artigo 243), diretores, acionistas ou
ou participantes no lucro da companhia, participantes no lucro da companhia, que
que não constituírem negócios usuais na não constituírem negócios usuais na ex
exploração do objeto da companhia; ploração do objeto da companhia;
l i - em investimentos: as participações l i - em investimentos: as participações
permanentes em outras sociedades e os permanentes em outras sociedades e os
direitos de qualquer natureza, não classi direitos de qualquer natureza, não classi
ficáveis no ativo circulante, e que não se ficáveis no ativo circulante, e que não se
destinem à manutenção da atividade da destinem à manutenção da atividade da
companhia ou da empresa; companhia ou da empresa;
IV - no ativo imobilizado: os direitos que IV - no ativo imobilizado: os direitos que
tenham por objeto bens destinados à ma tenham por objeto bens corpóreos desti
nutenção das atividades da companhia e nados à manutenção das atividades da
da empresa, ou exercidos com essa finali companhia ou da empresa ou exercidos
dade. i~siYe os d@ propriedade indus com essa finalidade, inclusive os decor
trial ou comercial: rentes de operações que transfiram à
companhia os benefícios, riscos e contro
le desses bens; (Redação dada pela Lei nl!
11.638, de 2007)
r
Iv no ativo diferido: as aplicações de • V no diferido: as despesas pré-opera
recursos m € despesas que contribuirão cionais e os gastos de reestruturação
para a formação do r€sultad~ mais de que contribuirão, efetivamente, para o
um i€ rerdcio social, inclusive os juros pa aumento do resultado de mais de um
oaos ou cr€ditados aos acionistas durante exercício social e que não configurem
o período que anteceder o início das oP€ tão-somente uma redução de custos ou
facões sociais. acréscimo na eficiência operacional; (Re
dação dada pela Lei n 11.638, de 2007)
Q
...............
b) o produto da alienação de panes be b) o produto da alienação de partes be
neficiárias e bônus de subscrição. neficiárias e bônus de subscrição;
c) o prêmio recebido na emissão de de c) (revogada); (Redação dada pela Lei n~
bêntuf€s: 11.638, de 2007) (Revogado pela Lei n Q
11.638, de 2007)
d) as doações e as subv€ncões para in d) (revogada), (Redação dada pela Lei n 8
,'estimemo, 11.638, de 2007) (Revogado pela Lei n~
11-.638, de 2007)
§ 2\1 Será ainda registrado como reserva § 2 Q Será ainda registrado como reserva
de capital o resultado da correção mone de capital o resultado da correção mone
tária do capital realizado, enquanto não tária do capital realizado, enquanto não
capitalizado. capitalizado.
§ 3 2 Serão classificadas como reservas § 32 Serão classificadas como ajustes
de reavaliação as contrapartidas de au . de avaliação patriinpnial" enquantd não
mentes de valor atribuídos a'elementos :c6mputadáS no resulÍ&do do exercício em
do ativo em virtude de novas avaliaçõ@s .opecÜêÍlcia ao regime de competência, as
com bas@ @m laudo nos termos do art. 8°, contrapartidas. de aumentos ou cÜminui
amovado nela assembléia 2'eraL ções de valor atribuído a elementos do
ativo (§ 52 ,do árt. 171, .incisoI do caput
do art. 183 e § 3º do art. 226 desta Lei) e
do passivo, em decorrência da sua avalia
ção a preço de mercado. (Redação dada
pela Lei nS!. 11.638, de 2007)
§ 4 2 Serão classificadas como reservas de § 4 2 Serão classificados como reservas de
lucros as contas constituídas pela apro lucros as contas constituídas pela apro
priação de lucros da: companhia. priação de lucros da companhia.
§ 52 As ações em tesouraria deverão ser § 5 Q As ações em tesouraria deverão ser II
destacadas no balanço como dedução da destacadas no balanço como dedução da
conta do patrimônio líquido que registrar conta do patrimônio líquido que registrar
I a origem dos recursos aplicados na sua a origem dos recursos aplicados na sua
aquisição. aquisição.
--
VIII - os elementos do ativo decorrentes
de operações de longo prazo serão ajus
tados a valor presente, sendo os demais
ajustados quando houver efeito relevante.
(Incluído pela Lei n Q 11.638, de 2007)
§ 1~ Para efeitOs do disposto neste artigo, § 1 Q Para efeitos do dispostO neste anigo, !
........
b) amortização, quando corresponder b) amortização, quando corresponder
à perda do valor do capital aplicado na à perda do valor do capital aplicado na
aquisição de direiros da propriedade in aquisição de direitos da propriedade in
dustrial ou comercial e quaisquer outros dustrial ou comercial e quaisquer outros
com existência ou exercício de duração com existência ou exercício de duração
limitada, ou cujo objetO sejam bens de limitada, ou cujo objeto sejam bens de
utilização por prazo legal ou contratual utilização por prazo legal ou contratual
mente limitado; mente limitado;
c) exaustão, quando corresponder à c) exaustão, quando. corresponder à
perda do valor, decorrente da sua ex perda do valor, decorrente da sua ex
ploração) de direitos cujo objeto sejam ploração' de direitos cujo objeto sejam
recursos minerais ou florestais, ou bens recursos minerais ou florestais, ou bens
aplicados nessa exploração. aplicados nessa exploração.
§ 3° Os recursos aplicados no ativo dite § 3 Q Acompanhia deverá efetuar, perio
rido serão amorti3ados periodicam@nte" dicamente, análise sobre a recuperação
em prazo não superior a dez anos) a par dosvalorestegistradosno imobilizado,
rir do inicio da operação normal ou do nOintarlgfvél eno diferid6,a fim de que
exercício em que pass€ m a ser usufruídos sejam: (Redação dada pela Lei riº 11;638,
os beneficios deles decorrentes, devendG de 2007)
ser registrada a perda do capital aplicado
quando abandonados os empr@endimen
tos ou atividades a que se destinavam..
ou compro1,rado que essas atividades--:B.ãG .
poderão produair resultados suficientes I'
para amortizá los. "
I I - registradas as perdas de valor do'ca
pital aplicado quando houver decisão de
interromper os empreendimentos ou ati
vidades a que' se destinavam ou quando
comprovadci que não poderão produzir
result~dos' suficientes' pata', recupera-:
çãodesse valor; ou (Incluído pela Lei n2
1l.638,de2007J '
:7l~~ij:~s~::':l~ .•
econônÍica.~mada.e para, cálculo da'
depreclaçãp,.E!Xélustão e amortização.
Ctilclilldó pda~iNJl:638(de 2007) "
§ 4 2 Os estoques de mercadorias fungíveis § 4 Q OS estoques de mercadorias fungíveis
destinadas à venda poderão ser avaliados destinadas à venda poderão ser avaliados
pelo valor de mercado, quando esse for pelo valor de mercado, quando esse for
o costume mercantil aceito pela técnica o costume mercantil aceito pela técnica
contábiL contábiL
----
r-
7.730/89.) 1989.)
SEÇÃON SEÇÃON
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Demonstração de Lucros ou Prejuízos
I c Acumulado~ Acumulados
Art_ 186_ A demonstração de lucros ou Art. 186. A demonstração de lucros ou I
prejuízos acumulados discriminará: prejuízos acumulados discriminará: !
I o saldo do início do período, os ajustes I - o saldo do início do período, os ajustes 1
c~
de exercícios anteriores e a correção mo de exercícios anteriores e a correção mo- I
netária do saldo inicial; netária do saldo inicial; .
li - as reversões de reservas e o lucro li- I TI as reversões de reservas e o lucro lí
quido do exercício; quido do exercício;
III - as transferências para reservas, os di III - as transferências para reservas, os di
videndos, a parcela dos lucros incorpora videndos, a parcela dos lucros incorpora
da ao capital e o saldo ao fim do período_ da ao capital e o saldo ao fim do período.
§ 1Q Como ajustes de exercicios anterio § P Como ajustes de exercicios anterio
res serão considerados apenas os decor res serão considerados apenas os decor
c~c rentes de efeitos da mudança de critério rentes de efeitos da mudança de critério
contábil, ou da retificação de erro impu contábil, ou da retificação de erro impu
tável a determinado exercício anterior, tável a determinado exercício anterior,
e que não possam ser atribuídos a fatos e que não possam ser atribuídos a fatos
subseqüentes. subseqüentes.
§ 2 2 A demonstração de lucros ou prejuí § 2º A demonstração de lucros ou prejuí
zos acumulados deverá indicar o montan zos acumulados deverá indicar o montan
te do dividendo por ação do capital social te do dividendo por ação do capital social
e poderá ser incluída na demonstração e poderá ser incluída na demonstração
das mutações do patrimônio líquido se das mutações do patrimônio líquido, se
elaborada e publicada pela companhia. elaborada e publicada pela companhia.
...i
,l~
-;., ~
SEÇÃO V SEÇÃO V
Demonstração do Resultado do Demonstração do Resultado do
Exercício Exercício
Art. 187. A demonstração do resultado Art. 187. A demonstração do resultado
do exercício discriminará: do exercício discriminará:
a receita bruta das vendas e serviços, I a receita bruta das vendas e serviços,
as deduções das vendas, os abatimentos as deduções das vendas, os abatimentos
e os impostos; e os impostos;
II a receita líquida das vendas e servi II a receita líquida das vendas e servi
ços, o custo das mercadorias e serviços ços, o custo das mercadorias e serviços
vendidos e o lucro bruto; vendidos e o lucro bruto;
m - as despesas com as vendas, as des III - as despesas com as vendas, as des
pesas financeiras, deduzidas das receitas, pesas financeiras, deduzidas das receitas,
as despesas gerais e administrativas, e as despesas gerais e administrativas, e
outras despesas operacionais; outras despesas operacionais;
N - o lucro ou prejuízo operacional, as N - o lucro ou prejuízo operacional, as
receitas e despesas não operacionais; receitas e despesas não operacionais; (Re
dação dada pela Lei n!:! 9.249, de 1995)
• Inciso IV com redação dada pela Lei n •
9.249/95.
V- O resultado do exercício antes do Im- I V - o resultado do exercício antes do Im
posto de Renda e a provisão para o im posto sobre a Renda e a prmrisão para o
i' posto; imposto;
I VI _ as participações de debêntures, VI as participações de debêntures, de
empregados, administradores @ part@S empregados e administradores, mesmo
beneficiárias, e as contribuições para na forma' de instrumentos financeiros, e
instituições' ou fundos de assistência ou de instituições ou fundos de assistência
pre\ridência de empregados; ou previdência de empregados, que não
se caracterizem como despesa; (Redação
dada pela Lei nº 11.638, de 2007)
VII - o lucro ou prejuízo líquido do exer VII - o lucro ou prejuízo líquido do exer
cício e o seu montante por ação do capi cício e o seu montante por ação do capi
tal social. tal social.
§ 12 Na determinação do resultado do § 1º Na determinação do resultado do
exercício serão computados: exercício serão computados:
a) as receitas e os rendimentos ganhos no a) as receitas e os rendimentos ganhos no
período, independentemente da sua rea período, independentemente da sua rea
lização em moeda; e lização em moeda; e
b) os custos, despesas, encargos e perdas, b) os custos, despesas, encargos e perdas,
pagos ou incorridos, correspondentes a pagos ou incorridos, correspondentes a
essas receitas e rendimentos. essas receitas e rendimentos.
§ 2 G O aumento do valor de €tementos § 2 2 (Revogado). (Redação dada pela Lei
do ativo em virtude de novas avaliações, n~ 11.638, de 2007) (Revogado pela Lei n G
registrado como f€Sr€ va de reavaliação 11.638, de 2007)
(art. 182, § 3!l), somente depois de r€la
ligado poderá ser computado como lucro
~.}stribuição de dividendos
GH-Darticivações.
-.....-..
"~
SEÇÃO VI SEÇÃO VI
Demonstração das Origens e Demonstrações dos Fluxos de Caixa e
Aplicações de Recursos do Valor Adicionado
(Redação dada pela Lei nº 11.638,
de 2007)
Art. 188. A d@monstraçào das orig€ns e An. 188. As demonstrações referidas nos
aplicações d@ recursos indicará as mo di incisos IV e V do caput do art. 176 desta
ficações na posição financeira da campa Lei indicarão, no minimo: (Redação dada
nhia, discriminando: pela Lei n Q 11.638, de 2007)
I as oriswns dos recursos, agrupadas em: I demonstração dos fluxos de caixa - as
alterações ocorridas, durante o exercício,
no saldo de caixa e equivalentes de caixa,
· segregando-::;e : essas· alterações em,.· no
mínirllo,3 {três)flúXos.: (Redação dada·
pclâLei pº tL638, .de 2(07) ..
~~ do exerdcio, acrescido de de ·éi) Cl~ôpérações;(Redação dad~ pela Lei
p. çae, amortil;ação ou exausC nºIL638~de2(07) ... . .
ajUStado
r a ~.
,pel . ~ ao e
~~açao nos resultad d
€X€rClClOS futuros', os €
- do capital s ocr.al e contn.
b) .r e_alizaçao b) dos financiamentos; e. (Redação dada
UIÇOes para reseP,'as de capital; pela Lei nl! 11.638,.de 2007)
; recursos de ~rceiros, orit.nários do c:) dos investimentos; (Redação dada pela
~ento do "pasSIVO exigível a longo pra Lei n Q 11.638, de 2007)
w, a
prazo d reducao
>.
do ath:~
_~ realiz ave
• .
' 1a 1ongo
. . e a allenaçao de investimentos
dIreltOS do ativo
, imob1' K d
~a--o' e
. , -. ' " .
li
@fi; as aplicaçõ@s d@ f€lcursos,
' agrupadas II .... demonstração do valor adicionado - o
valor da riqueza gerada pela companhia,
a sua distribuição entre os elementos que
conmbuíram para a geração dessa rique
za, tais como empregados, financiadores,
acionistas, governo e outros, bem como a
parcela da riqueza não distribuída; (Re
·dàção dada, pela Lei nI!Jf,6:?8,de2007)
a) divid€'lndos distribuídos;
b) aquisição de dif€litos do ativo imobi
lizadow,
c) aumento do ativo f€lwá"r.'€l a longo
prazo, dos investimentos e do ativo dite
~,
.-..I.
IV - os saldos, no início e no fim do exer IV os saldos, no início e no fim do exer
cício, do ativo e passivo circulantes, o cício, do ativo e passivo circulantes, o
montante do capital circulante líquido montante do capital circulante líquido
e o seu aumento ou redução durante o e o seu aumento ou redução durante o
exercicio. exercício. TEORICAMENTE VETADO,
POIS· SE RELACIONA A DOAR, MAS
A REVOGAÇÃO NÃO ESTÁ NA LEI N!!
11.638/07
lIIIIIIara
/'
..............
.....ú.
....~
§ 1é Para os efeitos deste artigo, conside § 12 Para os efeitos deste artigo, conside
ra-se realizada a parcela do lucro líquido ra-se realizada a parcela do lucro líquido .~
do exercício que exceder da soma dos se do exercício que exceder da soma dos se
guintes valores: guintes valores: (Redação dada pela Lei
n~ 10.303, de 2001)
CAPÍTULo XX CAPÍTULo XX
SOCIEDADES COUGADAS, CONTRO SOCIEDADES COUGADAS, CONTRO
LADORAS E CONTROLADAS LADORAS E CONTROLADAS
SEÇÃO IV SEÇÃO IV
Demonstrações Financeiras Demonstrações Financeiras
Notas Explicativas Notas Explicativas
Art. 247. As notas explicativas dos inves- Art. 247. As notas explicativas dos inves
timentos relevantes devem conter infor- timentos relevantes devem conter infor
mações precisas sobre as sociedades coli- P.lações precisas sobre as sociedades coli
gadas e controladas e suas relações com I gadas e controladas e suas relações com
a comDanhía. indicando: • a companhia, indicando:
~~ deliomi;1açào da sociedade, seu C::.t I - a
pit31 social tO paLrimonio líquido: picai sOl:ial e pacrÍlTlonio líquido:
ri ,) número, espécies e classes de a - o número, espécies e classes das
ações ou quotas de propriedade da com ações ou quotas de propriedade da com
panhia, e o preço de mercado das ações, panhia, e o preço de mercado das ações,
se houver; se houver;
III - ,) lucro líquido do exercício; IH - o lucro líquido do exercício;
IV os créditos e obrigações entre a com IV - os créditos e obrigações entre a com
panhia e as sociedades coligadas e con panhia e as sociedades coligadas e con
troladas; troladas;
V - o montante das receitas e despesas V o moritante das receitas e despesas
em operações entre a companhia e as so em operações entre a companhia e as so
ciedades coligadas e controladas. ciedades coligadas e controladas.
Parágrafo único. Considera-se relevante Parágrafo único. Considera-se relevante
o investimento: o investimento:
a) em cada sociedade coligada ou contro a) em cada sociedade coligada ou con
lada, se o valor contábil é igualou supe trolada, se o valor contábil é igual ou su
rior a dez por cento do valor do patrimô perior a 10% (dez por cento) do valor do
nio líquido da companhia; parrimônio líquido da companhia;
b) no conjunto das sociedades coligadas b) no conjunto das sociedades coligadas e
e controladas, se o valor contábil é igual controladas, se o valor contábil é igual ou
ou superior a quinze por cento do valor superior a 15% (quinze por cento) do va
do parrimônio líquido da companhia. lor do parrimônio líquido da companhia.
lIiIIIIÍIIo....
r
~"
SEÇÃO II SEÇÃO II
Reservas e Retenção de Lucros Reservas e Retenção de Lucros
Reserva Legal Reserva Legal
Art. 193. Do lucro líquido do exercício, ' Art. 193. Do lucro líquido do exercício,
cinco por cento serão aplicados, antes de 5% (cinco por cento) serão aplicados,
q~alquer outra destinação, na constitui antes de qualquer outra destinação, na
ção da reserva legal, que não excederá de constituição da reserva legal, que não
vinte por cento do capital social. exçederá de 20% (vinte por cento) do ca
, pita! social.
§ 1º A companhia poderá deixar de cons § 1li A companhia poderá d~ar de cons
tituir a reserva legal no exercício em que tituir a reserva legal no exercício em que
o saldo dessa reserVa, ,acrescido do mon o saldo dessa reserva, acrescido do mon
tante das reservás de capital deqrie trata tante dáS reservas, de ,capital de que tra~
o § 1 º do art. 182, exceder de trinta por tao§1 2 dóaitigo182, exceder de 30%
cento do ~ socia1~' , , (tr1nta P9r cento) do capital social.
§ 2 A reserva legal tem por fim assegurar
2 § 22 A reserva legal tem por fim assegurar
a integndade dó capital social e somente a integridade do capital social e somente
poderá serutilizada para compensar pre poderá ser utilizada para compensarpre
juízos ou aumentar o capital. juízos ou aumentará capitàl.'
.. : ", \ '~.,
.../
ficiárias poderá ser destinada ao :resgate ficiárias podem ser destinada ao :resgate
desses títulos. ',' ' desses títulos. , ' ,
mas-garantias que o tipo ~or de 50'"' mas/galan;tia.s que otipo.anterior de so. ......
dedade lhes, oferecia. ' ciedade lhes oferecia.
SEÇÃon SEÇÃO 11
Incorporação, Fusão e Cisão Incorporação, Fusão e Cisão'
Competência e Processo Competência e Processo
Art. 223. A incorporação, fusão ou cisão Art. 223. A incorporação, fusão ou cisão
podem ser operadas entre sociedades de podem ser operadas entre sociedades de
tipos iguais ou diferentes e deverão ser tipos iguais ou diferentes e deverão ser
deliberadas naforma'prevista para a al deliberadas ria forma prevista para a al
teração dos respectivos estat1;ttos ou con teração dos respectivos estatutos ou con
tratos SQciais. tratos sociais.
§1º Nas operações em que houver êria § 1º Nas operações em que houver cria·
ção de sociedade serão observadas as ,ção de sociedade serão observadas as
"
normàs reguladoras da constituição das normas re8uJadoras .da constituição das
sociedades do seu ti:pO. . sociedades'dQ seu tipo:
§ 2 2 Os Sócios ou acionistas das socieda § 2 2 Os sócios ou acionistas das socieda
des incorporadas, fundiâãS' ou ciÍldidãS des incorporadas, fundidas ou cindidas
.receberão, diretamente da companhia receberão, diretamente da companhia
emissora, as ações que lhes couberem. emissora, as ações que lhes couberem.
§ 3 2 Se a Ínctlrporação. fusão ou cisão en § 3 2 Se a incorporação, fusão ou cisão en
volverem.
,
companhia
I '
aberta, aS socieda volverem companhia aberta, as socieda:'"
des que a suced~ serão também aber des que a sucederémserão também aber
tas, devendo o~ o respectivo .registro tas; devendo obter o respectivo_ ~gistro
e; se fur o caSo, promover a ,admissão de e, se for o caso, promover á admissão:de
, negociação d@S novas açôesno mercado negociação dàs· novas ações no mercado
secundário, no prazo .máximo de ,120 secundário, no prazo máximo de 120
(cento e vinte) dias, contados da data (cento e vinte) dias, coritados da data,
da assemb1éUl8eriü que çrovou a ÇIpe da assembJéia geral que éiproVoua ope
ração,,-observmicio as nOrmas pertinentes
. ,nição, ;ObServando as,nQrinas pertineQ.tes
baixadas Pela Comissão de valores Mo
"
'
11 5
t'
I
Protocolo Protocolo
Art. 224. Ai; condições da incorporação, Art. 224. As condições da incorporação,
fusão ou cisão com incorporação em so fusão ou cisão com incorporação em so --.-'
JUstificação Justificação .
Art. 225. As operações de incorporação, Art. 225. As operações. de i,ncmporação~
fusão'e cisão
serão submetidas à.delibe fusão e cisãó serão subnietidaS à dêlibe
ração da àssembléia gerai' das -:ChnÍpa raÇão- da .as5em.bI& geral daS corlipa
nhias interessadas mediante justifiCação, nhiasinteressadas mediante Justificação,
na qual serão expom;os: na qual serão expostos: ,.
I - os motivos ou fins· da operação. e Q in I ~ Os 'motbos ou.fins da operação, e O' in
tereSse da compaDbia lia$U.arealização; teresse .da;COJ::DPanbia.~Slia realização;
n- as ações que'ôs adOhlSW preferen fi - as aÇÕes que os acionistas pleferen
ciais·receberão-e-as-razõe8par.a.a modifi dais ~berão e as razões para a modifi
cação dos .s:eüsdir~tto~,:se prevista; cação dps seus direitos,·se preVista;
m - a composição, após a operação, se m - a composição, após a operação,. se
.gundoespéCies'eclasses das ações, do ca gundO' espécies e classes das. ações, do ca
pital das companhias que deverão emitir . pita! das companhias que deverão emitir
áç6es em subsp,tuiçãoàs que se,d~erão açõe1 em S\,1bstituição às que se dev~o
extinguir
. .,
. ~ j
!
~;i
IV - o valor de reembolso·d.as ações a que IV .:. o valor de reembolso das ações a que
terão direito os acionistas dissidentes. terão direito os acionistas·dissidentes.
Dem~ConsoJidadas Demonstrclç6es·eonsondaclàs.__...
Art. 249~ A compánhia aberta que tiver Art. 249. AcompanhiáàbciU. que tiver
maiS de trinta'por cento do valor.do seu maisde 30% (trinta pOr cento) do valor
patrlmÔIÜo lfquidorepreSéntado por in~ do seu patrimôniO líquido representado·
vestirÍlentos ém sociedades controI8das por investimentos em SCKiedadeS contro
e
d~. 4!1a,borar di\1UlgaJ; Juntamente ladas deVerá elaborar e·divulgai; juitta
coni suas demo.itstraçõ.es fiIuüiceiras, de · mente cOln suas demonstrações finan
monstrações consolidadas nos termos do ceiras, demonstrações consolidadas nos
art..250.
. . ·termos do artigo 250.
Parágrafo .ú:.i:dco~ A Comissão de vaiores · ~ dmco. A Comissão .4e Valores
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~: v.~ 19~: .-" ~
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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Art. 10 Os arts. 176 a 179, 181 a 184, 187, 188, 197, 199, 226 e 248 da Lei. 6.404, de 15 de
dezembro de 1976, passam a vigorar com a seguinte redação:
N -C~~~~!:H~:~~t!~~:~~~s.I[~çjii'ª~'~é1
o
V-~~~â~~~~~~~~~i~i~~~~~.
r-,
-..,/
§ 10............................................................... .
j
r
r-
§ 20 ............................................................... .
IV no ativo imobilizadQ: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade,
inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os beneficios, riscos e
controle desses bens;
VI - !lO intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à
manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio
adquirido .
"(VETADO)
"Patrimônio Líquido
Art. 182 .......................................................... .
§ lo............................................................... .
c) (revogada);
d) (revogada).
---------
"Critérios de Avaliação do Ativo
a) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações destinadas à
negociação ou disponíveis para venda; e
VIII - os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
§ lo................................................................ .
d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente
de transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um
mercado ativo para um determinado instrumento financeiro:
.~
1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento
financeiro de natureza, prazo e risco similares;
2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de
natureza, prazo e risco similares; ou
§ 20 A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado, intangível e diferido será
registrada periodicamente nas contas de:
III as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a longo prazo serão
ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante."
(NR)
Art. 187........................................................... .
§ 2° (Revogado)." (NR)
Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos N e V do caput do art. 176 desta Lei
indicarão, no mínimo:
a) das operações;
b) dos financiamentos; e
c) dos investimentos;
....................................................................... "(NR)
Art. 197........................................................... .
§ 10 ............................................................... .
......................................................................." (NR)
"Limite do Saldo das Reservas de Lucro
" Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e
.----..
de lucros a realizar, ÍJÍj;~';41fi~;iiIitâpassai~~_;;,cIi-pita1I~ociâl:l Atingindo esse limite, a
~- ......
assembléia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital
social ou na distribuição de dividendos." (NR)
§ 3° Nas operações referidas no caput deste artigo, realizadas entre partes independentes e
vinculadas à efetiva transferência de controle, os ativos e passivos da sociedade a ser
incorporada ou decorrente de fusão ou cisão serão contabilizados pelo seu v!llQr..de mercado."
(NR)
......................................................................." (NR)
Art. 20 A Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, passa a vigorar acrescida do seguinte art.
195-A:
Parágrafo único. Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade
ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo
total superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta
anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais).
Art. 50 A Lei 6.385, de 7 de dezembro de 1976, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 10
A:
"Art. lO-A. A Comissão de Valores Mobiliários, o Banco Central do Brasil e demais órgãQ§ e
agências reguladoras poderão celebrar convênio com entidade que tenha por objeto o estudo e
- --------------~
Parágrafo único. A entidade referida no caput deste artigo deverá ser majoritariamente
composta por contª-dores, dela fazendo parte, paritariamente, representantes de entidades
representativas de sociedades submetidas ao regime de elaboração de demonstrações
financeiras previstas nesta Lei, de sociedades que auditam e analisam as demonstrações
financeiras, do órgão federal de fiscalização do exercício da profissão contábil e de
universidade ou instituto de pesquisa com reconhecida atuação na área contábil e de mercado
de capitais."
Art. 60 Os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser mantidos até a sua efetiva
...
-"'""- , _.-----
realização ou estomados até o final do exercício social em que esta Lei entrar em vigor.
Art. 70 As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 da Lei 6.404, de
15 de dezembro de 1976, poderão ser divulgadas, no primeiro ano de vigência desta Lei, sem
a indicação dos valores correspondentes ao exercício anterior. /
Art. 80 Os textos consolidados das Leis nOs 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e 6.385, de 7
_._
de dezembro de 1976, com todas as alterações nelas introduzidas pela legislação posterior,
inclusive esta Lei, serão publicados no Diário Oficial d~:.;:cn=iã=o:::...?p=el"",o,-,P::...:o:::..:d::::e=r..,;:E::.;x~e:..:cu=ti:...:.v..::::.o.
Art. 90 Esta Lei entra em vigor no primeiro dia do exercício seguinte ao de sua publicação.
Art. 10. Ficam revogadas as alíneas c e d do § 10 do art. 182 e o § 2° do art. 187 da Lei 6.404,
de 15 de dezembro de 1976.
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r nf" \0,,\1) LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
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Este texto não substitui o publicado no DOU de 28.12.2007 - Edição extra.
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1 - CONTABILIDADE
1.1 - Conceito 3
1.2 - Objetivo 3
2 - COMPONENTES BÁSICOS DA CONTABILIDADE
2.1 - Patrimônio: 3
2.1.1 - Ativo 3
2.1.2 - Passivo Exigível 4
2.1.3 - Patrimônio Líquido 4
3 - CAPITAL PRÓPRIO E CAPITAL DE TERCEIROS 4
4 - EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA CONTABILIDADE 4
4.1 - Configurações do Estado Patrimonial 5
5 - DESPESAS - RECEITAS - RESULTADOS
5.1 - Despesas 6
5.2 - Receitas 6
5.3 - Resultados 6
6 - ESTRUTURAS PATRIMONIAL E DE RESULTADO 7
7 - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE 8
8 - MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS 9
8.1- Conta 9
8.2 - Como debitar uma conta 9
9 - CONTABILIZAÇÃO DAS TRANSAÇÕES COMERCIAIS 10
10 - BALANCETE DE VERIFICAÇÃO 11
11- BALANÇO PATRIMONIAL 13
11.1 - Grupo de contas do Balanço 13 -/
11.2 - Ativo - Composição: 13
11.2.1 - Ativo Circulante 13
11.2.2 - Realizável a Longo Prazo 14
11.2.3 - Permanente 14
11.2.4 - Critério de classificação 15
11.3 - Passivo - Composição: 15
11.3.1 Passivo Circulante 15
11.3.2 Exigível a Longo Prazo 15
11.3.3 - Resultados de Exercícios Futuros 16
11.3.4 - Patrimônio Líquido 16
11.3.5 - Critério de classificação 17
11.4 Demonstração do Balanço Patrimonial 17
12 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 18
13 - DUPLICATAS DESCONTADAS 19
14 - PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS 19
14.1 - Cálculo da Provisão 19
lS - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 20
15.1 - Elaboração do Balanço 20
15.2 - Demonstração do Resultado do Exercicio 20
15.3 - Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados 23
15.4 - Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos 24
15.5 - Notas explicativas 25 -/
16 CICLO OPERACIONAL 25
17 - BIBLIOGRAFIA 26
-"'
CONTABILIDADE GERAL Pág. 21
SUMÁRIO
EXERCíCIOS
4 Variações Patrimoniais 30
/
1- CONTABILIDADE
1.1- CONCEITO
A Contabilidade é uma ciência que tem como fmalidade registrar, coletar, resumir informar
e interpretar dados e fenômenos que afetam as situações patrimonial, financeira e
econômica de qualquer entidade.
Possui três requisitos para ser Ciência: o campo de atuação que são as entidades; o objeto
que é o patrimônio; e o método: das partidas dobradas.
1.2 - OBJETIVO
Historicamente o objetivo da Contabilidade tem sido o patrimônio das entidades e o seu uso.
• Ativo,
• Passivo Exigível, e
• Patrimônio Líquido.
2.1.1 - ATIVO
o Ativo representa todos os Bens e os Direitos de uma entidade.
Exemplos: Dinheiro em Caixa ou em Bancos, Duplicatas a Receber, Estoque de Mercadorias,
Móveis, Veículos, Imóveis, Máquinas, etc.
APLICAÇÕES BENS
DE E ATIVO
RECURSOS DIREITOS
Através de uma relação lógica, extraída dos conceitos de Ativo, Passivo Exigível e
Patrimônio Líquido temos que: PL = A - PE, oU seja, se subtrairmos os valores a pagar
(Passivo Exigível) dos bens e direitos (Ativo) se evidenciará una Situação Liquida que
poderá ser positiva, nula ou negativa.
Assim, temos uma equação de 10 grau onde os valores de cada um de seus membros podem
ser apurados aplicando-se regras muito simples da matemática.
Vejamos: se PL = A - PE, mudando-se os membros e trocando-se os sinais, encontraremos o
que se convencionou chamar de Equação Fundamental da Contabilidade:
!A=PE+PLI
~-
..J
PE=O
ATIVO = PATRIMÔNIO LÍQUIDO
b) Se o Patrimônio Líquido for igual a zero, tal fato indicará:
PL=O
ATIVO = PASSIVO EXIGÍVEL
c) Toda vez que o Patrimônio Líquido for maior que zero, o Ativo será maior que
o Passivo Exigível.
PL>O
ATIVO> PASSIVO EXIGÍVEL
d) Toda vez que o Patrimônio Líquido for menor que zero, o Ativo será menor
que o Passivo Exigível.
PL<O
ATIVO < PASSIVO EXIGÍVEL
CONFIGURAÇÕES
a) b)
ATIVO PASSIVO A=PL ATIVO PASSIVO
PE=O
PE PE
O 100
100 100
PL PL
100 O
A=PE
100 100 PL= O 100 106
c) d)
ATIVO PASSIVO I A>PE ATIVO PASSIVO
PL>O
PE PE
80 120
100 100
PL PL
20 (20)
A<PE
100 100 PL<O 100 100
'-----~_ ... _-~ _ ... _ - - - - - -
5.1 - DESPESAS
5.2 - RECEITAS
São todos os valores recebidos pela empresa, bem como aqueles que ainda tenha o direito
de receber, fruto das operações.
Qualquer entrada só será considerada como Receita se provocar um aumento no Ativo ou
una diminuição do Passivo Exigível.
5.3 - RESULTADOS
• LUCRO: Quando o total das Receitas for maior que o total das Despesas;
• PREJUÍZO: Quando o total das Despesas for maior que o total das Receitas.
[PATRIlVIÔNIO)
(-) 7 ! A \ C F
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(+)
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SALDOS
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TOTAL IGUAL ... ... TOTAL IGUAL
[RESULTADO)
DESPESAS RECEITAS
I
(-) I
SALDOS DEi
NATUREZA!
Operacionais
e
Operacionais
e
ii (\LDOSDE
~ ATUREZA
(+)
DEVEDORA ~ 'REDORA
Não Operacionais Não Operacionais
PREJUÍZO i LUCRO I
,_ Desl!.l!...sas > Receitas.. J Receitas> Despesau 1
• .J ~
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .!
» 7 - PRINCIPIOS
, FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE
é! Registro pelo O que vale são os preços originais de Custo histórico igual a
--Ylll~r Original, aquisição ou de fabricação. Valor Original.
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
B)-CONVENÇÕES QUALIFICAM E DELIMITAM Cautela profissional na
OS PRINcíPIOS Atividade Contábil.
1 - Consistência Não mudar critério sem aviso. Preceitos de Auditoria.
2 - Conservadorismo Ex.: Custo ou mercado, o mais baixo. Vem de longa data.
,
CONTABILIDADE GERAL Pág. 9]
8.1-C ONTA
Segundo a técnica contábil, "Conta" é a representação gráfica de débitos e créditos de uma
mesma natureza, reunidos sob um título representativo do valor de um Bem, um Direito,
uma Obrigação, uma Receita ou uma Despesa. A representação gráfica de uma conta é
denominada "Conta T ou Razonete", tendo a esquerda o "Débito", e a direita o "Crédito",
confonne abaixo:
(TÍTULO) CAIXA
$ $ $ $
OBS.: Cabe ressaltar que as contas integrantes do Ativo têm "Saldo de Natureza Devedora",
.
10 ~ BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
SALDOS SALDOS
CONTAS DEVEDORES CREDORES
CAIXA 35.000,
VEÍCULOS 10.000,
MÁQUINAS 5.000,
VENDAS 10.000,
FORNECEDORES 30.000,
H-BALANÇO PATRIMONIAL
A Lei 6.404, de 15/12/76 - Lei das Sociedades Por Ações, padronizou o título de cada Grupo
de Contas do Balanço, obedecendo à seguinte classificação:
ATIVO
- CIRCULANTE
- REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
- PERMANENTE:
. INVESTIMENTOS
. IMOBILIZADO
• DIFERIDO
PASSIVO
- CIRCULANTE
- EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
- RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS
- PATRIMÔNIO LÍQUIDO
H.2.1-ATWO CIRCULANTE
São classificados neste grupo de contas os Bens e Direitos que irão se realizar no exercício
social seguinte à data do Balanço que está sendo levantado, quais sejam:
São classificados neste Grupo de Contas os Bens e Direitos realizáveis após o término do
exercício social seguinte ao do Balanço. Dois tipos distintos são classificados neste grupo:
11.2.3 - PERMANENTE
• INVESTIMENTOS
Classificam-se neste grupo as participações permanentes no Capital Social de outras
Sociedades e outros Bens e Direitos permanentes, que não se destinam à manutenção
das atividades da empresa.
Exemplos: Investimentos em ações, Participações Societárias espontâneas em outras
empresas, obras de arte, Imóveis para aluguel, Participações Societárias
oriundas de Incentivos Fiscais, Marcas e Patentes não utilizadas
pela empresa, Terrenos não destinados a venda e não utilizados pela
empresa.
• IMOBILIZADO
Classificam-se neste grupo os Bens e Direitos destinados à manutenção das atividades da
empresa ou exercidos com esta finalidade.
Exemplos: Marcas e Patentes, Imóveis, Veículos, Terrenos, Máquinas, Equipamentos,
Obras em andamento, etc .
• DIFERIDO
O critério de classificação das contas dentro de cada grupo do Ativo está, diretamente, rela
cionado a uma ordem decrescente de liquidez, ou seja, à maior ou à menor facilidade com
que determinados Bens e Direitos são transformados em numerário ( Dinheiro ).
Neste grupo classificam-se todas as contas de obrigações ou exigibilidades que irão vencer
no curso do Exercício Social seguinte ao do Balanço Patrimonial que estiver sendo
levantado.
Exemplos: Duplicatas a Pagar, Contas a Pagar, Empréstimos Bancários, Títulos a Pa
gar, Imposto de Renda a Pagar, Salários a Pagar, etc.
São classificadas neste grupo as obrigações que irão vencer após o Exercício Social
seguinte àquele do Balanço Patrimonial que estiver sendo levantado. ~ -../
A T I V o fASSIVO
CIRCULANTE R$ CIRCULANTE R$
Caixa ..................................... Contas a Pagar ....................
Bancos Conta Movimento ..... Duplicatas a Pagar ..............
Aplicações de Curto Prazo .... Empréstimos Bancários ......
Estoque de Mercadorias ........ Títulos a Pagar ....................
Duplicatas a Receber ............ IR a Pagar ...........................
Despesas Antecipadas .......... Salários a Pagar ...................
Encargos a Apropriar ........... Dividendos a Pagar ..............
Subtotal=> Subtotal=>
TOTAL=> TOTAL=>
'-
!-
J, - Veículos;
Móveis e Utensílios;
- Máquinas, Equipamentos e Ferramentas
12.3 - EXAUSTÃO
13 - DUPLICATAS DESCONTADAS
Esta conta representa a estimativa de prejuízos prováveis oriundos .de riscos assumidos com
a concessão de créditos a clientes da empresa.
Registra, portanto, as perdas possíveis pela expectativa da falta de pagamento das
Contas a Receber. É uma conta retificadora (Subtrativa) do Ativo.
Existem diversas formas de se prever os prejuízos futuros que devem ser contabilizados no
exercício em que forem observados.
A mais comum, adotada pela grande maioria de nossas empresas, é aquela em que se aplica
um percentual sobre o saldo dos créditos a receber.
Anteriormente, a legislação do Imposto de Renda permitia deduzir do resultado da empresa
um percentual de 1,5% ( um e meio por cento ) sobre o saldo da conta " Duplicatas a
Receber 11. Atualmente, o Fisco considera esta provisão como despesa não dedutível para
efeito da tributação do Imposto de Renda.
Esta provisão será constituída ao término de cada exercício social, utilizando-se como
contrapartida uma conta de " Despesa Com Devedores Duvidosos". ~'
lS - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
o Art. 176 da Lei 6.404/76 estabelece que ao término de cada exerClClO social, a
Administração da empresa faça elaborar, com base na sua escrituração mercantil, as
seguintes demonstrações, que deverão exprimir com clareza a situação patrimonial e as
mutações ocorridas no período:
e) Notas Explicativas.
b) ajustar as contas:
constituir as Provisões;
corrigir os erros detectados.
Sua estrutura deve ser elaborada confonne o disposto no Art. 187 da Lei 6.404/76, de forma
dedutiva, como a seguir exposta:
2 - DEDUCOES ••••••••••..•••••••••.•••••.••••••••••••••••••••••..•••••••••••••••••••••••••••••••••••.•••.•••••••.. ( B)
Devoluções de Produtos ou Mercadorias
Abatimentos concedidos incondicionalmente
Impostos faturados
-~/'
=OBSERVACÕES=
1 - DESPESAS FINANCEIRAS
Valor obtido extra contabilmente através do LALUR "Livro de Apuração do Lucro Real",
de escrituração obrigatória a todas as Pessoas Jurídicas contribuintes do Imposto de Renda
com base no " Lucro Real", apurado mensalmente.
Esta provisão representa o valor a ser pago, mensalmente, a título de Imposto de Renda
incidente sobre o " Lucro Fiscal" do período ( Lucro ou Prejuízo Contábil ( + ) Inclusões ( - )
Exclusões ).
O RIR - Regulamento do Imposto de Renda determina que o imposto incide sobre o "Lucro
Real" e não sobre o fi Lucro Contábil ", podendo ocorrer as seguintes situações:
a) o resultado do período é li Lucro li, mas não há imposto de renda a pagar, isto porque
existe" Lucro Contábil", porém, li Prejuízo Fiscal lf •
b) o resultado do período é " Prejuízo ", todavia, a empresa tem imposto de renda a pagar,
porque apurou "Lucro Fiscal ", embora haja li Prejuízo Contábil li.
c) poderá ocorrer" Lucro Contábil fi e li Lucro Fiscal li, havendo Imposto de Renda a
Pagar, ou ainda, "Prejuízo Contábil 11 e" Prejuízo Fiscal", sem cobrança de imposto.
--> R E S U M 0<=
Lucro Contábil x Lucro Fiscal = Com IR a Pagar
Lucro Contábil x Prejuízo Fiscal = Sem IR a Pagar
Prejuízo Contábil x Lucro Fiscal = Com IR a Pagar
Prejuízo Contábil x Prejuízo Fiscal = Sem IR a Pagar
4 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
São os valores devidos como participações e contribuições a serem pagas aos Diretores,
Sócios, Empregados, confonne Contrato Social ou Estatuto da empresa.
1 - ORIGENS DE RECURSOS
~~
a) Recursos Provenientes das Operações:
Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício 00.000,00
(+/-) Resultados que não afetam o Capital Circulante 0.000,00
(+/-) Variação nos Resultados de Exercícios Futuros 000,00 00.000,00
b) Recursos Próprios ( Estranhos às operações ):
Entrada de recursos por Aumento do Capital Social 0.000,00
(+) Entrada de recursos por aumento de Res. de Capital 000,00 0.000,00
c) Recursos de Terceiros:
Entrada de recursos por Financiamentos a Longo Prazo 0.000,00 0.000,00
d) Realização de Ativos de Lougo Prazo:
Realização de direitos do Ativo Realizável a Longo Prazo 00.000,00
(+)Realização de elementos do Ativo Permanente 00.000,00 00.000,00
Total das Origens de Recursos ( a + b + c + d) .................................... 000.000,00
2 - APLICAÇÕES DE RECURSOS
a) Recursos aplicados nas operações
Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício Ajustado 00.000,00 00.000,00
b) Dividendos Distribuídos:
Dividendos pagos ou creditados à Acionistas ou Sócios 000,00 000,00
c) Aquisição de Ativos de Longo Prazo:
Aplicações em elementos do Ativo Permanente 00.000,00
Aplicações no Ativo Realizável a Longo Prazo 00.000,00 00.000,00
d) Redução do Passivo Exigível a Longo Prazo:
Pagamentos ou transferências de Dívidas de Longo Prazo 0.000,00 0.000.00
Total das Aplicações de Recursos ( a + b + c + d) ............................... 000.000,00
3 - CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO
Total das Origens de Recursos ........................................................... . 000.000,00
( - ) Total das Aplicações de Recursos .............................................. .. 000.000,00
( ) POSITIVO: O> A ou NEGATIVO: O < A ...................... .. 0.000,00
Entre outros, as Notas Explicativas devem fazer menção aos seguintes pontos:
16 - CICLO OPERACIONAL
1 CAIXA I 1
DUPLI CATAS DUPLICATAS
A RECCEBER A PAGAR
r
Este ciclo indica a operacionalidade da empresa, partindo do recebimento das mercadorias
vendidas que, quando pagas, irão gerar recursos para novas aquisições, que se transformarão
em mercadorias que serão vendidas, e assim sucessivamente.
É óbvio que as compras e vendas à vista vão reduzir o ciclo, a Caixa e o Estoque de
Mercadorias.
As partes componentes desse ciclo operacional integram o Ativo e o Passivo que "circulam"
no prazo necessário ao fechamento do ciclo. J
Assim, todos os outros valores do Ativo e do Passivo que não compõem o ciclo operacional,
ou seja, os prazos de pagamento ou recebimento superiores ao ciclo, são classificados
como:
17 - B I B L I O G R A F I A
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIO N°, 1
4
~~s/
Considerando os valores do Ativo, Passivo Exigível e Patrimônio Líquido, compor a
Equação Básica da Contabilidade, e indicar:
\t/Y 1 - aquela que confirma a existên~i~ de Riqueza Prppria_~~Ç~!!ªLPrºprio.
(K) a) A= 800 PE O PL 800'/
"
-Q\:/
( ) b) A 800 PE = 800 PL = Crr .
y\-." '\X/ ( ) c) A = 600 PE = 800 PL = (-) 200
( ) d) A = 400 PE 1.000 PL = (-) 600
( ) e) A = O PE = 1.000 PL = ( - ) 1.000
,~
EXERCÍCIO ~. 2
2 Máquinas
~ ,v
-;tt, ( ft )
, i.i" [í!<
4 Veículos (A )
5 Contas a Receber
-, /,"'(, ~
( ti )
Pf\\ v,?- ~to--~~~'"
6 Empréstimos a Diretores /" ..- ( ti )
7 Capital que os Sócios investiram no negócio (f/L)
,~
8 Terrenos (fi )
9 Dinheiro em Caixa ( A)
10 Dinheiro em Banco ( Fi )
11 Duplicatas a Pagar (Pê)
17 Imóveis (fi )
EXERCíCIO~. 3
Assinale com "x " a resposta correta para cada questão apresentada a seguir:
( ) A) Conservadorismo;
( ) B) Competência de Exercício;
( ) C) Entidade;
( ?<J. D) Continuidade;
( ) E) Registro Pelo Valor Original.
4 - A empresa adquire um veículo por R$ 90.000,00 e o registra exatamente por este valor.
Seu Presidente indaga o " por que fi de não lançá-lo pelo valor de mercado, uma vez que
o mesmo está avaliado em R$ 100.000,00 ( Preço de Venda). O contador baseou-se no
princípio doCa):
EXERCÍCIO N°. 4
FATOS A PE PL
Exemp,lo:
EXl!lica~ão:
- Aumento do Ativo: ( + ) Máquina ( Bem );
- Aumento do Passivo Exigível: ( + ) Contas a Pagar ( Obrigação );
- Patrimônio Líquido: (SV) Sem variação - (O fato não gera Receita nem Despesa)
rJ
2 - Compra de mercadorias, à vista. ( .J...!)~ (Sv) (SV)
'j-
EXERCÍCIO N°. 5
Dada uma Equação de Balanço, identificar a natureza do fato ocorrido, conforme exemplo:
E Q U A ç Ã O
DATA A = PE (+) PL
Exem)!lo:
02.06.XA CAIXA 8.000, = O, CAPITAL 8.000,
ResRosta:
ResRosta:
ResRosta:
ResRosta:
( Continuação)
E Q U A ç Ã O
DATA A = PE (+) PL
Resl!osta:
Resl!0sta:
Resl!osta:
Resl!0sta:
-
-/
• - Balancete de Verificação;
• - Demonstração do Resultado do Exercício;
• - Balanço Patrimonial.
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
INVENTÁRIO DE CONTAS S A L D O S
')
Duplicatas a Receber 43.250,00 LI3 J'!':í-V,OO
,,
Títulos a Pagar 16.700,00 1G 10Q,a-D
Jf,O(), Ci~?
Despesa com Encargos Sociais 2.600,00
( Continuação)
BALANÇO PATRIMONIAL
EM 31/12/XA
A T I V O PASSIVO
CIRCULANTE R$ CIRCULANTE R$
Resultado do Exercicio .. .
Imóveis ........................ --,:::..:.:...,,-,--,:r
Móveis e Utensílios .... JJ t iS,oo
ISS .'iiJ5..o.
= F I M =
CAPíTULO 2
PATRIMÔNIO
CONCEITO
o que ê patrimônio?
o patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa, física ou jurídica, que
possam ser avaliados em dinheiro. ,~fp
Do ponto de vista contábil, não são considerados J)f bens, direitos~ obrigaçõesYqtie'não têm valor
econômico, quer dizer, que não podem ser avaliados em moeda.
O maior bem de um ser humano é a vida. Entretanto. como não apresenta valor monetário, esse
bem não é controlado pela Contabilidade.
O contabilista pode controlar o dinheiro, os imóveis, as mercadorias, as contas a receber, as
dívidas e demais bens, direitos e obrigações avaliáveis economicamente. Todavia, ele não se
ocupará das relações familiares ou de amizade. do caráter, da dignidade, da liberdade e de outros
valores que não se traduzam em dinheiro.
O patrimônio é composto de elementos positivos e negativos. Os bens e direitos representam o
aspecto positivo patrimonial. As obrigações, o aspecto negativo. Ainda que as dívidas superem os
bens e direitos, o patrimônio existe.
Os bens e direitos formam o ativo. As obrigações, o passivo exigível (ou simplesmente passivo).
BENS
Bens Corpóreos Os bens corpóreos são materiais, quer dizer, têm existência física. Podem ser
tocados e são visíveis. São exemplos de bens corpóreos, também denominados bens materiais ou
tangíveis:
- Dinheiro;
- Edificações;
" Terrenos;
" Veículos;
Móveis e utensilios de escritório;
" Equipamentos de informática;
- Máquinas e equipamentos industriais;
" Instalações elétricas e hidráulicas;
- Ferramentas;
- Estoques de: "~"
material de escritório;
mercadorias;
matérias-primas;
produtos em fabricação;
produtos acabados.
Bens Incorpóreos Os bens incorpóreos não existem fisicamente. Embora não sejam visíveis ou
palpáveis, eles também podem ser traduzidos em moeda. No caso de um programa de
computador, por exemplo, o relevante não é o disquete ou meio que o contém, mas sim a
produção intelectual de quem elaborou o programa.
Ao se depararem com produtos idênticos, alguns consumidores decidem, de acordo com a marca,
qual deles irão comprar. Nesse caso, o que importa é o nome do tênis ou a etiqueta da calça,
mesmo que custem mais caro.
Ainda que os produtos sejam iguais em termos de qualidade, a marca pode transmitir ao
consumidor a sensação de maior status ou de confiança naquilo que adquire. Portanto, em relação
à marca, o que está em evidência não são as características materiais ou físicas de um produto,
mas sim certos aspectos psicológicos.
Conhecedoras disso, as empresas investem na criação ou aquisição de marcas que possam
ajudá-Ias a conquistar o consumidor e a aumentar os lucros.
São exemplos de bens incorpóreos, também denominados bens imateriais ou intangíveis:
- Programas de computador;
- Marcas e signos de propaganda;
- Patentes de fabricação;
- Propriedade literária;
- Propriedade científica;
- Ponto comercial;
Concessões obtidas para a exploração de serviços públicos;
- Linhas telefônicas.
Um comerciante põe seu estabelecimento à venda por 30.000. Os bens materiais e os direitos que
ele pretende transferir são os seguintes:
~"
RICARDO J. FERREIRA
PATRIMONIO
possui continuará a comprar no estabelecimento, mesmo que haja a mudança de dono; (2) o local
onde está situado o estabelecimento é de grande circulação de pessoas, potenciais compradores.
Dessa forma, no preço de transferência do estabelecimento, o comerciante computou:
Bens imateriais:
- dientela e ponto comercial 13.000
Critério para Registro dos Bens - Em regra, são demonstrados pela Contabilidade como
integrante do patrimônio de uma determinada pessoa os bens de sua propriedade.
DIREITOS
Em sentido contábil, os direitos representam créditos. São valores a receber ou a recuperar nas
transações com terceiros.
Em regra, os direitos são representados por títulos e documentos.
Se uma empresa efetuar a venda à vista de mercadorias, será necessário emitir apenas a nota
fiscal para a entrega das mercadorias. O dinheiro será recebido no ato da entrega. Não haverá
necessidade de um documento para posterior cobrança.
Nota Fiscal - A exigência de emissão de nota fiscal decorre da legislação tributária. Mesmo
quando não há incidência de tributos, os contribuintes são obrigados a emitir nota fiscal para as
operações que realizam, sob pena de apreensão das mercadorias e multa.
Fatura - Se a venda for a prazo, haverá necessidade de um documento que sirva para provar a
existência do valor a receber e para posterior cobrança. A nota fiscal não cumpre essas funções,
uma vez que o seu objetivo é permitir ao Fisco a verificação do correto recolhimento dos tributos
incidentes nas operações com as mercadorias. Dessa maneira, na venda a prazo, além da nota
3
~"
J. FERREIRA
-/
fiscal, O comerciante precisa emitir um documento que sirva especificamente para a cobrança de
seu crédito: a fatura.
A fatura comercial é um documento que lista as mercadorias vendidas, indicando sua quantidade,
qualidade, espécie, preço, nomes e endereços do vendedor e comprador, data de sua emissão e a
data da remessa das mercadorias, entre outras informações.
O comprador deve examinar a fatura e assiná-Ia, reconhecendo-a como representativa de dívida
sua pela compra a prazo.
De posse da fatura, caso o comprador se recuse, após o vencimento, a pagá-Ia, o vendedor terá
como provar judicialmente que a venda a prazo foi efetuada e que as mercadorias foram
entregues. Logo, o crédito existe.
Duplicata Além da fatura, que é de emissão obrigatória nas vendas a prazo, o comerciante pode
emitir a duplicata. Apesar de não ser exigida por lei, é comum a emissão de duplicata nas vendas a
prazo.
O que leva o vendedor a emitir duplicata para a cobrança, se já existe a fatura com a mesma
finalidade?
Ordem de Emissão dos Documentos - Quando da venda a prazo, o vendedor emite a nota fiscal,
a fatura e a duplicata, nesta ordem.
Nota Fiscal -+
6 -+
4
RICARDO J. FERREIRA
PATRIMONIO
As duplicatas de nossa emissão são contas a receber. As duplicatas de nosso aceite, contas a
pagar.
Operações com Mercadorias - Por determinação da lei, nas operações com mercadorias, não se
admite a emissão de nenhuma outra espécie de título de crédito que não seja a duplicata para
documentar o saque do vendedor pela importância faturada contra o comprador.
o que é mercadoria?
Nas empresas comerciais, mercadoria é coisa móvel adquirida para a revenda.
Não são mercadorias os bens adquiridos para uso ou consumo.
Segundo a legislação brasileira, ainda que destinados à revenda, os imóveis não são mercadorias.
Concluímos, então, que, nas operações imobiliárias, não é admissível a emissão de duplicata, uma
vez que não há transação com mercadoria.
Os bancos também não se dedicam à compra e venda de mercadorias (mercancia). Logo, não
emitem duplicatas.
A Nota Promissória - Apesar de não poderem emitir duplicata, as sociedades imobiliárias, bancos e
outras pessoas que não negociam mercadorias podem emitir outros títulos de crédito, igualmente
sujeitos a endosso e com força executiva. É o caso da nota promissória.
Para vender um imóvel a prazo, a imobiliária pode condicionar a transação à emissão de nota
promissória pelo devedor.
A nota promissória é uma promessa de pagamento feita pelo devedor em favor de seu credor. O
devedor assina uma declaração de que pagará, na data combinada, certa quantia ao credor
indicado no título. De posse do título de crédito, o credor pode exigir o pagamento a partir da data
de vencimento.
Ao contrário da duplicata, quem emite a nota promissória é o próprio devedor.
Não há necessidade de aceite na nota promissória, uma vez que, ao emitir o título, o devedor já
estará reconhecendo a dívida.
Para a empresa, as notas promissórias emitidas por ela representam contas a pagar. As notas
promissórias emitidas por terceiros em favor da empresa são contas a receber.
Além dos direitos representados por títulos de crédito, existem os representados por contratos e
outros documentos.
Cheque - Apesar de legalmente ser uma ordem de pagamento à vista, que deve ser paga pelo
banco no momento da sua apresentação pelo beneficiário, na prática, o cheque é largamente
utilizado como se fosse uma promessa de pagamento, de forma idêntica à nota promissória.
Se a empresa recebe cheques pré-datados de terceiros, eles representam direitos. Os cheques
pré-datados emitidos pela empresa representam obrigações.
OBRIGAÇÕES
As obrigações patrimoniais são representadas por contas a pagar ou a compensar nas transações
com terceiros. eiiJ:y Ok ~..,ú:{.o."';:; ~ .U.l'O\Q kI'n"\~.
Entre as dívidas mais comuns de uma empresa, temos as decorrentes de:
- compra a prazo de mercadorias e bens para uso;
- empréstimos e financiamentos bancários ainda não pagos;
5
-/
RICARDO J. FERREIRA
PATRIMONIO
Quando compramos um bem a prazo, ele se integra ao nosso patrimônio a partir do momento em
que nos é entregue pelo fornecedor. Se a compra for a prazo, passaremos a ter uma obrigação
com o vendedor, representada por uma conta a pagar equivalente ao preço do bem. A compra a ~.
Bens:
- um veículo;
- uma casa;
- móveis e utensílios domésticos;
- dinheiro em espécie.
Direitos:
- saldo em conta corrente bancária;
- contas a receber da sogra e do cunhado;
- saldo em caderneta de poupança.
Obrigações:
- prestações a pagar do financiamento obtido para a compra da casa;
- prestações a pagar do financiamento obtido para a compra do veículo.
_/
~.
3 - Princípios Contábeis
(Resolução C.F.C. n° 750, de 29.12.1993)
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IH - O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE ~ ~",CJ:O ~.~~.
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'. Os c0J:l1poIieIltes do pelos va10résüriginais das P'!9"i~?~~,d~YéI#,serreg1strados
J..J~u
transformações com o mundo exteri6t:.exptessós a valoi presente na iribeda:d6'País, que
.~~\..\J rv~~· serão mantidos na -~valiàção~as~,~~açõ;~s.J:atri~6riiá.isP~stériores; inclusive quando
.~ ~~ ~~ configurem agregaçoes ?u dec0InPfsl~ões~~mtenor da Entidade.
h •. C.~"JP1~rt; gu~5~ Do princípio do Registro peío:yal6.rOriginal resulta:
'B·,..t" ..:. "'~~ cr-' .' ~".
1 - a avaliação dos comporiehtés~~tÍirííóIÍÍais'deve :ser feita com base nds\laloresde
. ~ ..y'? ~.ÇJ
\!'i-"\
entrada, considerand6.;seç'&tri6~tais~·ósresuItantes do consenso com os·agentes
externoS ou da imposição cl~ste:S;;:i. •. .... .... ...•.... .' ..... .
2 - uma vez integrado nô';pa't!"pnÔííiô;::6-.bem,'direitoou obrigaçãqnãop(jderão ter
alterados seus valores irttrí.Iiseêbs"álhítitíndo..;se, tão somente,'sua decofuposição
em .elementos .. é/óusuai~egação~'~:pârcíár' ou integral, á' hüttóselemerilos
patrimoniais; ~ . . . . . . .. ".'. .. .
3 - valor original será mantidó" enquantÔó' componente permanéceJ; como parte do
patrimônio; inclusive quando dàsaídadeste; . .. .
4 - os Princípios da Atualizàção Müií'e1:áfiae do Registro pelo Valor Original São
compatíveis entre si e. coniplemeD:tât~s,dado que primeiro apenas .atualiza e °
mantém atualizado o valor deefitradás; .
5 - uso da moeda d.o País na tradtiÇãodo valor dos componentes patrimoniais,
constitui imperati~o de hoI1J.ogeneização qúahtitativa dos mesmos.
. ./;::: .. - ... :~': -: ;:,.:,:.::.:- ..:''':'::,.
, , : ' . '. . .. . ;'.'
' ." . .",:", /
V - O PRINCIPIO DA ATUALIZAÇAOM.ONETARIA
, \í\ .
. (Jl ; .
\;~
/~-
O reconh~cimei1to, sÍl+.lUltân~o das receitas e das despesas, quandoc()rrelatas: é
conseqüência naturiU do 'tesPeitó ao período em qué ocorrer a sua geração,' .
@ - O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
O princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os
componentes do Ativo, e do maior para o Passivo, sempre que se apresentem
alternativas igualmente válidas para a quantiftcação das mutações patrimoniais que
alterem o patrimônio líquido.
~cU.~~~
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~ ~ n-rv(,)y.. jJ I,("'·V"-'~-'·
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'tvU. r..v.,,-t,J:ti o ~ PL A
y -?- __ o
~.
. ../
A inobservância dos ",prinCípiós,Fundahleritais' da 'Contabilidade ,'constitui
infração naS alíneas "c", "d"ê"e' doáft.27 do Decreto-Lei nO 9.295, de 27 de maio de
1946 e, quàndoaplicável,aóCÓdigo de, Éttca Profis'sional do Contabilista.
;".:;"_' ,',i; _.:
~~\ \\"":, 1'Y, avaliação nosexercícios~ Qualquer, mudànyà deprocedimel1to ,deve serélàramente
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,j"":~~,() ·"eviden~i~dà. Diz respeito també~isbbreadificuldade do usuário de entendimento da
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--".
TÉCNICAS CONTÁBEIS
I CONCEITO
As Técnicas Contábeis são o conjunto de procedimentos que tem por finalidade
registrar, controlar, evidenciar, examinar ou criticar o patrimônio de uma empresa
específica.
II ESPÉCIES
São quatro as espécies de Técnicas Contábeis, a saber, Escrituração, Demonstrações
Contábeis, Análise de Balanço e Auditoria.
l.Escrituração
2. Demonstrações Contábeis
3.Análise de Balanço
4.Anditoria
.J
IL
CONSELHO REGIONAL
DE CONTABILIDADE DE
SANTA CATARINA
DEMONSTRAÇOES -
CONTÁBEIS
,
ASPECTOS PRATICOS E
CONCEITOS TÉCNICOS
Florianópolis
Outubro/2004
2
BALANÇO PATRIMONIAL
[ 11 ]
11
ALO:N{;9:-p~
São as obrigações As obrigações da companhia,
conhecidas e os encargos inclusive financiamentos para a
i estimados cujos prazos aquisição de direitos do ativo
estabelecidos ou permanente, serão classificadas no
i esperados se situem no passivo circulante, quando se
curso do exercício vencerem no exercício seguinte, e no
subseqüente à data do passivo exigível a longo prazo, se
balanço patrimonial. tiverem vencimento em prazo maior.
EXIGfVEL A LONGO PRAZO
i São as obrigações
conhecidas e os encargos
estimados, cujos prazos
i estabelecidos ou
i esperados, situem-se após
o término do exercício
subseqüente à data do
balanço patrimonial.
[ 12]
~J I
[13]
~.
I I
I - CIRCULANTE
~~
[14]
~,
I L,/
.. /"
~~
[15 ]
~I 1
[ 16]
II
período de desenvolvimento, construção e implantação de pro
jetos, anteriores ao seu início de operação, aos quais tais des
pesas estão associadas, bem como as incorridas com pesqui
sas e desenvolvimento de produtos, com implantação de proje
tos mais amplos de sistemas e métodos, com reorganização da
empresa e outras. Não incluem bens corpóreos, já que estes
devem ser classificados no Imobilizado. Representam, muitas
vezes, gastos que seriam lançados como despesas operacio
nais caso a atividade a que se referem estivesse já produzindo
receitas. É o caso dos gastos incorridos com pessoal adminis
trativo, despesas gerais e administrativas e demais gastos es
pecíficos (desde que não sejam parte do Imobilizado), que são
necessários ao desenvolvimento de um projeto".
Exemplos: gastos pré-operacionais, gastos com implanta
ção de sistemas e gastos de desenvolvimento de produtos.
Observação: Não se deve confundir a natureza das operações
classificáveis nesse subgrupo, ou seja, Ativo Permanente Diferi
do, com a natureza das operações classificáveis no subgrupo
despesas antecipadas, no Ativo Circulante.
As despesas antecipadas são as despesas que efetivamen
te e de forma objetiva pertencem ao exercício ou exercícios se
guintes. Não são ainda despesas incorridas. Contudo, no ativo
diferido (Permanente) se incluem despesas já incorridas, pagas
ou a pagar, mas que são ativadas para serem apropriadas em
exercícios futuros, pois contribuirão para a formação dos resul
tados de exercícios futuros, tais como pesquisa e desenvolvi
mento de produtos, despesas pré-operacionais, etc.
a) Ativo Circulante
- Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa - provisão para
..AI
[17 ]
,--
cobrir as perdas estimadas na cobrança das contas a receber.
Duplicatas Descontadas - esta operação demonstra a res
-
.",» ponsabilidade da empresa que efetuou o desconto pelo pa
gamento das duplicatas ao banco, caso seu cliente falte ao
pagamento no vencimento. Essas duplicatas descontadas não
devem figurar no passivo, pois não existe ainda a drvida por
parte da empresa. Esta só existe à medida que ocorre o ven
cimento dos títulos, e o devedor não o~ P~9§1.-
- Provisão para redução ao valor do mercado - destina-se a
registrar o valor dos itens de estoques que estiverem a um
custo superior ao valor de mercado.
- Provisão para perdas em estoques - destina-se a registrar
/?! as perdas conhecidas em estoques e calculadas por estima
tiva, relacionadas a estoques obsoletos e, também, para dar
cobertura a diferenças físicas.
c) Ativo Permanente
Investi mentos
Imobilizado
Depreciação Acumulada - perda do valor dos direitos que
/''?;
têm por objeto bens físicos sujeito a desgastes ou perda de
utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.
[18 ]
I I
.
~I
I - CIRCULANTE
São as obrigações conhecidas e os encargos estimados
da empresa cuja liquidação se espera que ocorra dentro do exer
cício social seguinte, ou de acordo com o ciclo operacional da
empresa, se este for superior a esse prazo.
[ 19]
_11 IL
1 Patrimônio
_____·__··_ _ _ _ _líquido!
_ _ _" j
L
.
_
,
~
~
Capital a Realizar - valor deduzido do capital social.
[20 ]
li
-./
I L=
OBSERVAÇÃO:
[21 ]
j
I !
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
DISPONfvEL Fornecedores
Caixa Obrigações Trabalhistas
Bancos Conta Movimento Obrigações Fiscais e
Sociais a Recolher
Bancos Conta Aplicações
de Liquidez Adiantamento de Clientes
Imediata Empréstimos e Financiamentos
Arrendamento Mercantil a Pagar
CRtDITOS Aluguéis a Pagar
Duplicatas a Receber Lucros e Dividendos a Pagar
(-) Duplicatas Descontadas Debêntures
(-) Provisão para Crédito de Provisões Trabalhistas
liquidação Duvidosa
Títulos a Receber
Bancos Contas Vinculadas
Adiantamentos a Terceiros
Adiantamentos a Empregados
Tríbutos a Recuperar
Depósitos Vinculados ou Restitulveis
Aplicações Temporárias
ESTOQUES
DESPESAS ANTECIPADAS
Prêmios de Seguros a Vencer
Encargos Financeiros a Vencer
ATIVO REALlZAVEL A LO~IGO PRAZO PASSIVO EXIGfVEL A LONGO PRAZO
Clientes Empréstimos e Financiamentos
(-) Provisão para Crédito de Títulos a Pagar
Liquidação Duvidosa Debêntures
Bancos Contas Vinculadas Provisões para Riscos Fiscais
Títulos a Receber
Créditos de Sócios e Diretores
Créditos de Coligadas e
Controladas
Adiantamentos a Terceiros RESULTADOS DE EXERCrCIOS
Emprést. e Depósitos FUTUROS
Compulsórios
Títulos e Valores Mobiliários Receitas de Exercícios Futuros
Depósitos para Investimentos (-) Custos e Despesas de
Participo Societárias Exercícios Futuros
Não-Permanentes
[22 ]
:I
I
-../
[23 ]
-'
MODELO DE BALANÇO PATRIMONIAL, NA HIPOTESE
DA EXISTENCIA DE PASSIVO A DESCOBERTO
BALANÇO PATRIMONIAL
I ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
DISPONfvEL FORNECEDORES
CAIXA OBRIGAÇOES TRABALHISTAS
CRÉDITOS OBRIGAÇOES FISCAIS E SOCIAIS
DUPLICATAS A RECEBER
ESTOQUES
REALlZAvEL A LONGO PRAZO EXIGfVEL A LONGO PRAZO
CLIENTES EMPRÉSTIMOS E
FINANCIAMENTOS
PERMANENTE
INVESTIMENTOS
PARTIC. SOCIETARIAS
IMOBILIZADO
TERRENOS
VEfcULOS
(-) DEPREC. ACUM.
TOTAL DO ATIVO
PASSIVO A DESCOBERTO
r-i:
!
"Çapital !!..J'!fegralizar" e "Prejuízos Acumulados" são
contas de natureza devedora, mas devem ser classifica
das no Patrimônio Líquido, pois são contas retificadoras
deste.
[24 ]
~ II
/,
n:f
~~
3
DEMONSTRAÇAO DO
RESULTADO DO EXERCíCIO
[25 ]
/""'
FATURAMENTO BRUTO
r
RECEITA BRUTA
[26 ]
-- ---11
-.../
_11 I -/
-../
[27 ]
r--
I I --'
-'
diretamente e são indispensáveis para a obtenção da receita
oriunda dos serviços prestados .
.- -~--._----'---~---
LQ§!:ESAS/RECEITAS OPERACIONAIS ,:
ludícibus et ai. consignam que "as Despesas Operacionais
constituem-se
. _.__das despesas pagas ou incorridas" para
.... . _. vender . --
produtos_~._administrar a empresa; e dentro do conceito da Lei
n° 6.404-76, abrangem também as despesas líquidas para fi·
_ _ _ _ _ _ _ _ "~ _ _ _ , _ _ • _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ~, _ _ _ _ _ . . _ _ _ • • • ~, _ _ _ _ _ ~~ 4 __ • _ • ___ _
,PARTICIPAÇÕES EM RESULTADO.
O artigo 189 da Lei n° 6.404-76 estabelece que do result~
do do exercício serão deduzidos, antesde qualquer participa
~s~prei~í~~~acumulados te ~ Jp-rovis~~-'p~~~-~-Impost~'-de
- \._.---------i (.
Renda. '
[28 ]
---,
--'
.~.
l-~--~·~·~·_------_·-:-·-·~'
l LUCRO POR ~ÇAO
O artigo 187 da Lei n° 6.404-76, inciso VII, determina a
indicação do lucro ou prejuízo líquido de exercícios e o seu mon
tante por ação do capital social.
O lucro por ação é apurado mediante a divisão do lucro do
exercício pelo número de ações em circulação do capital social.
Despesas Operacionais
Despesas com Vendas
Despesas Administrativas
Despesas Financeiras
(-) Receitas Financeiras
Resultado Participações Sociais
~ Resultado Operacional
/,
Resultado Não-Operacional
[29 ]
II 11-·'-"
_11
Na
--Demonstrafão do Resultado do Exercício não transi
._---....
~~---
[30 ]
4
--
DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS
OU PREjuízos ACUMULADOS
I
! RES. n° 686-90 NBC T 3 LEI nO 6.404-76
Discriminará: Discriminará:
a) o saldo no início do período: a) o saldo do infcio do perfodo, os
b) os ajustes de exercícios anteriores; ajustes de exercícios anteriores e
c) as reversões de reservas; a correção monetária do saldo
d) a parcela correspondente à inicial,'
realização de reavaliação, líquida b) as reversões de reservas e o
do efeito dos impostos lucro Ifquido do exerCício;
correspondentes; c) as transferências para reservas,
e) o resultado líquido do período; os dividendos, a parcela dos
f} as compensações de prejuízos; lucros incorporada ao capital e o
g) as destinações do lucro líquido do saldo ao fim do período.
perfodo;
h) os lucros distribuídos;
ij as parcelas de lucros incorporadas
ao capital;
j) o saldo no final do período.
~.
[31 ]
1
Reserva LegaI
c Reserva Estatutária
[32 ]
I I.
-~-
IL->
5
-
DEMONSTRAÇAO DAS ORIGENS
E APLICAÇÕES DE RECURSOS
-"
do
---,
período, as modifiçações que originaram
-~---~---"'----~_"'_'_-""".~", -" as variações nO
--'
capital circulante líquido d.~_.entidª-º~.
-- ,~-'--~""-" -:::~~"-,-,-~.
[33 ]
------'
[34 ]
2 - APLICAÇÕES DE RECURSOS
Prejuízo do Exercício
Dividendos Distribuídos#/
Aumentos de Bens e Direitos do Ativo Permanente'/
Aumento do Ativo Realizável a Longo Prazo /'
Redução do Passivo Exigível a Longo Prazo/,
PASSIVO CIRCULANTE
Início do Exercício - Final do Exercício = Variação
AUMENTO OU REDUÇÃO DO
CAPITAL CIRCULANTE LfQUIDO = Variação
[35 ]
I i
~.
II
,
}
\, [36 ]
,~-
11
'.J
IL
6 N N
período de tempo .
. "'-"-~----""""''''~.#.",,~
[37 ]
I
~~./
I
)
_11
I
......, ,/
7
NOTAS EXPLICATIVAS
-----
As informações nelas contidas devem
.....- .. _------_._ __ _ - com
ser relevantes, _--. -~-_ ...•. ... .. ...
.propr.iª!TI.~nt~.(;H!ªs .
"
"a)os principais critérios de avaliação dos elementos patri
./
moniais, especialmente estoques, dos cálculos de de
preciação, amortização e exaustão, de constituição de
provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para
atender a perdas prováveis na realização de elementos
do ativo;
[39 ] -_/
i I I i
~I
nota.
[40 ]
li
~--!t
CAPÍTULO V
CONTEUDO
• OPERAÇÃO Cf MERCADORIA -
• INVENT ÁRIOS
• TRIBUTOS /'
• A OPERAÇÃO DE COMPRA
1
1 - Operações com Mercadoria
Nesta parte, vamos tratar de operações de compra e venda de mercadorias considerando
impostos, o tratamento contábil de devoluções, descontos, etc... Antes, porém, vamos
conhecer os tipos de Inventários.
2 - Inventário
. Inventariar mercadoria significa contá-Ia, saber a quantidade de mercadoria em estoque em
um determinado período. Existem dois tipos de inventário:
• Inventário Periódico
• Inventário Permanente
2.f
.:-.
- Inventário Permanente
-------~~ ...•••...... _.
.
Há várias maneiras de controlar os custos nestas fichas: PEPS (primeiro a entrar, primeiro a
sair) ~ (último a entrar, primeiro a sair) ~édia pon~erada, etc.... Estes controles de
custos serão vistos com detalhes na parte VII.
A contabilização de uma empresa que utiliza o inventário permanente é a que temos feito
até o momento:
NA AQUlSIÇÃO:
Mercadoria
a Caixà ;.............................. . Valor
NA VENDA
Caixa
a Venda ............-:;\............... . Valor
/'"'
~'
AQUISIÇÃO: AQUISIÇÃO:
Mercadoria Compras
a Caixa ..................................... xx (1) a Caixa ..................................... xx (4)
VENDA VENDA
Caixa Caixa
a Vendas .................................. xx (2) a Vendas .................................. xx (5)
CMV
a Mercadoria ........................... xx (3) CMV ~ EI + C - EF
LB=V CMV LB=V-CMV
3
cr,/\'"Vr' :;;
cl"l\.
\;!
f-, c
Observe que o lançamento (3) não existe no inventário periódico já que a CONTA
MERCADORIA é estática (não é debitada e nem creditada). º-
CMV do inventário
~ permanente é dado na ficha de c0!ltrole de estoque e no inv~ntárjo periódico é calculado
extracontabilmente através de contagem física.
IMPORTANTE
Quanto é dado um grupo de contas, devemos saber que· tipo de inventário está sendo
utilizado. Se o problema não especificar, uma maneira de saber, é procurar nas contas '.
dadas a conta compras. Se houver, o inventário é periódico já que não existe a conta
compras no inventário permanente. Outra maneira é quando é dado o estoque final
.ir
(inventário final). O inventário é periódico também. No inventário permanente, o estoque /,,,,,I..J. v'"
final é o saldo da conta mercadoria. 4Jj~;:/
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3 -Tributos ;-,/*'i
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OBSERVAÇÕES
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I --.-,-
.J É charna~o. de imposto "por fora" porque seu valo(nã~ está in.cluíd.9no preço do produto
'L (ao contrario do ICMS). . '0
LEMBRE-SE
ICMS ~ ESTÁ incluído no preço do produto.
IPI ~ NÃO está incluído no preço do produtg.
Assim, se compramos um produto por R$ 100 com ICMS a 10% e IPI 20%, o valor que -
devemos desembolsar é R$ 120,00.
R$ 10,00 de ICMS está "embutido" no preço (R$ 100) .
R$ 20.00 de IPI não está "embutido". logo devemos somá-lo ao valor do preduto.
Nas operações de compra e venda temos o P1S (Programa (de Integração Social) e o
COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade SOcial). Para as prestadoras de
serviços temos o ISS (Imposto Sobre Serviço de qualquer natureza). Obviamente existem
outros tributos, mas para efeito de operação com mercadorias~ estes são os utilizados. Com
a edição das Leis 10.83312003 e 9718/98 o PIS e o COFINS···também passaram a ser
não cumu,lativos. Como ~ ,I~MS, o PIS e COFINS~estão "embufidos" no preço do produto.
~. 0/'
, ~
4 Ope'ração de Compra
A contabílização da aquisição de mercadorias de uma Empresa Industrial é(à' vista):
DIVERSOS
a Caixa
Matéria Prima
ICMS a Recuperar
IPI a Recuperar
PIS a Recuperar
COFINS a Recuperar
Atenção:
5
-f,> ' P 1 d-..0V\;j.)~
,,~
.'"'-~'--
DIVERSOS
a Caixa
Compras (ou Mercadoria)
lCMS a Recuperar
PIS a Recuperar
COFINS a Recuperar
CMV
a Mercadoria ....... ,........................................................... VaJor(2)
6
, -/
Atencão 1
O lançamento (3) (de 23 fórmula) pode ser feito por 3 lançamentos de ]3 fórmula.
Freqüentemente, quando isto ocorre, costuma-se dar o "nome aos bois" isto é, ao invés de
se escrever Imposto Sobre Venda, prefere-se escrever ICMS sNendas, ou ICMS Faturado.
O lançamento (3) ficaria desdobrado da seguinte forma. por exemplo:
~<
ICMS Faturado
a ICMS a Reco lher .......... ......... .... ....... ............... ............. Valor
PIS Faturado
a PIS a Recolher .................................. ............................ Valor
COFINS Faturado
a COFINS a Recolher ..................................................... < Valor
As contas debitadas nos três lançamentos acima são contas de 'resultado (Impostos
Sobre Vendas).
Atencão2
O PIS e COFINS estão "embutidos" no preço de venda assim como o ICMS .
.... !
IPI
O IPI não faz parte da venda (Receita Bruta de Vendas). Este imposto vai incidir
sobre o valor total da operação, isto é, o faturamento bruto. Assim,' para
empresas industriais o lançamento seria:
Caixa (banco I duplicatas)
a Faturamento Bruto ...................................................... (I)
-- CMV
a Mercadorias ..<................................................................. «2)
Impostos sNendas
a ICMS a Recolher ........... ,.............................................. (3)
a PIS a Recolher .................... :.......................... .-...-......... ..
a COFINS a Recolher ............;....................................... .
IPI Faturado
a IPI a Recolher ................................. _............................. (4)
Para calcularmos a Venda Bruta devemos subtrair o Faturamento Bruto [lançamento (1)]
do IPI Faturado [lançamento (4)]:
FATURAMENTO BRUTO
(-) IPI Faturado
(=) Vendas Brutas
~-
~}
,~
OBSERVAÇÃO
Alguns autores preferem não utilizar a conta Faturamento Bruto. Assim, fazendo um
lançamento de 43 fórmula (com os lançamentos 1 e 4):
Caixa
IPI Faturado
a Faturamento Bruto
a IPI a Recolher
6.1·- Devolução
6.2 - Abatimentos
8
..
Como visto anteriormente, são dados na própria Nota Fiscal, antes da .mercadoria ou
produto sair do estabelecimento do vendedor. Este desconto não depende do pagamento. ~.
IMPORTANTE
O ICMS, PIS e COFINS não incidem sobre o desconto.
O IPI, sim (incide).
../ ...
9
CAPÍTULO VII
CONTEÚDO
• CRITÉlUO:
',:
PEPS ./
• CRITÉRIO: UEPS--
~-
1 - Inventário de Mercadoria - Apuração do Custo
Vimos ãllteriormente que o Inventário pode ser periódico ou permanente (Parte V). A
característica do Inventário Permanente é que sabemos, a cada operação, o Custo da
Mercadoria Vendida (CMV) e o saldo da conta mercadoria que é debitada ou creditada nas
operações de compras e vendas.
Obviamen.!e tais critérios somente são utilizados quando o inventário é permanente já que
" no inventário periódico o controle de estoque é feito somente por contagem física.
Quando utilizamos os três primeiros critérios, utilizamos a ficha de controle de estoque que
é uma representação da conta Mercadoria indicando as entradas, saídas e saldos em cada
. operação de compra e venda realizada .
Vale a pena lembrar que no Brasil, o critério UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair) é
proibido) de acordo com a legislação do imposto de renda.
A seguir, faremos o mesmo problema, com as devidas contabilizações e fichas de Controle
de Estoque, quatro vezes, uma para cada critério, e depois, as devidas comparações entre os
métodos.
Considere os seguintes dados da CIA GASTRITE:
(Todas as Compras e Vendas a prazo com ICMS à alíquota de 10%)
- Saldo Inicial: 80 unidades a R$ 1,50 cada (líquido de ICMS)
1. Compra de 100 unidades a R$ 2,20 cada,
2. Venda de 130 unidades a R$ 300
3. Recebimento em devolução de 20 unidades relativa à venda acima.
4. Compra de 80 unidades a R$ 2,50 cada.
5. Abatimento obtido sobre a compra acima: R$ 40 --./
1.1- PEPS
I' 'FICHA Ó-E:"CONTRáLE DE ESTOQUE' .1
SALDO
Quantida Quantida VI.
TOTAL
de de Unitário
80 1?5 120
80 I' 1,5
1,98
100 198
100 I 1,98
318
.80 1,5 I
50 1,98 . 219 I 50, I 1,981 99
(20) 1 1,98 1 (39,6) 70·1 1,98 138,6
70 '-1 98
80 2,25 180 80 '·2'25 318,6
,
(20) 70 1,98 I 298,6
80 2
OBSERVAÇÕES:
1.2- UEPS
Umtano de I UmtlY"IO .
80 r;5 120
I 80 1,5
100 1,98 ] 98 100 -. 1 98 318
i------ '
100 1,98 243 50 15 75
. 30 1,5 '
(20) 1,5 (30) 70 1,5 105
"
70 1,5
80 2,25 ] 80
I 80 2,25 285
,(20) 70 1,5 I 265
i 80 2'
80 2
10 1,5 175 60 1,5 90
~ 1,'
~'
As entradas (compras' líquidas .apresentam o mesmo valor (R$ 455,20) qualquer que
seja o critério adotado. .
Na contabilização, verificamos que a única diferença entre os critérios é o valor do
CMV que é tirado da ficha de Controle de Estoque. Logicamente o valor do Estoque
Final de Mercadoria é afetado devido ao lançamento: '
CMV ./
a , Mercadorias,
No quadro àCima verificamos que há uma relação inversa entre o CMV e o Estoque FinaL
O critério PEPS apresenta o menor CMV e o maior estoque final. O critério UEPS, ao
contrário, apresenta o maior CMV e oinenor Estoque Final. A média apresenta valores
entre o PEPS e o UEPS. Obviamente quanto maior o CMV, menor o Lucro (LB =: VL
CMV)
Uma maneira simples de memorizar as relações é saber apenas um dos valores. O quadro
abaixo mostra uma maneira simples de memorizar:
Pelo quadro acima verificamos, por exemplo, que o CMV do PEPS é menor que o da
Média. Este quadro é válido somente para economias inflacionárias onde o preço de custo
da mercadoria QI.! produto sobe co_m o tempo.
NO EXEMPLO DADO:
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DATA ENTRADA SAlDA SALDO
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Quantidade VIr.' Vir. Total Quantidade VIr. VIr. Total Quantidade Vlr~ Vir. Total
Unitário Unitário Unitário
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DATA ENTRADA SAlDA SALDO
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Unitário Unitário Unitário
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