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OBJETIVOS
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
1. identificar a importância da Logística ao longo da história;
2. caracterizar o gargalo logístico;
3. definir o termo Logística;
4. descrever as atividades da Logística.
INTRODUÇÃO
O conceito de Logística tem sido bastante difundido atualmente. Não obstante,
trata-se de uma ideia que está presente ao longo da história da humanidade. Vamos
construir aos poucos a noção do que vem a ser Logística para depois apresentarmos algumas
definições acerca do seu significado. O termo Logística é uma palavra de origem francesa
e significa alojar (origina-se do verbo francês loger), já com um sentido militar,
significa a ação de abastecer, transportar e alojar a tropa. É possível associar o
conceito de Logística com a ideia de fluxo, seja de pessoas, de materiais ou mesmo de
informações. A ação humana em sociedade, os modos de produção, as grandes migrações
populacionais, as descobertas de novas terras e, sobretudo, as atividades militar e
empresarial não podem prescindir da Logística para a sua efetivação.
BREVE HISTÓRICO
O texto destaca a importância histórica da Logística em diferentes períodos. No
Império Romano, a eficácia das Legiões (Legiões Romanas – frações de combatentes ou
Unidade militar da Roma Antiga) era garantida pela rede de estradas convergentes para
Roma. Na Idade Média, as Cruzadas enfrentavam altos custos logísticos para transportar
suprimentos, armas e combatentes. Nas grandes navegações, Portugal e Espanha consolidaram
seus impérios coloniais com uma estrutura logística de feitorias e fortalezas. Na Segunda
Guerra Mundial, a Logística desempenhou papel crucial com estratégias de bloqueio naval e
destruição de infraestrutura. Atualmente, o Brasil enfrenta desafios logísticos,
destacados como "apagão logístico" (gargalo logístico – um ponto de estrangulamento no
fluxo de suprimentos), prejudicando o desenvolvimento econômico e sendo alvo de reformas
necessárias (Modais de transporte: são as distintas formas pelas quais é possível realizar
o transporte de pessoas e cargas num país. Exemplos de modais: rodoviária, ferroviária,
aérea, dutoviária e hidroviária).
DEFINIÇÃO DE LOGÍSTICA
O texto apresenta várias definições de Logística, destacando três autores:
Christopher, Council of Logistics Management, e Ballou. Christopher define Logística como
o gerenciamento estratégico da compra, transporte e armazenagem visando maximizar a
lucratividade. O Council of Logistics Management a define como o processo de
planejamento, implementação e controle eficiente e custo efetivo do fluxo de materiais e
informações para atender às exigências do cliente. Ballou aborda a logística empresarial
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RESUMO CRIADO E EDITADO POR: RENATO LAWALL LAGUARDIA
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RESUMO DA DISCIPLINA: LOGÍSTICA EMPRESARIAL
AS ATIVIDADES DA LOGÍSTICA
Atividades primárias da logística - as atividades primárias da logística são aquelas que
envolvem o fluxo físico de mercadorias e informações. Elas são consideradas primárias
porque representam a maior parcela do custo total da logística e são essenciais para a
coordenação e o cumprimento da tarefa logística.
1ª - Transporte
O transporte é a atividade primária da logística que mais representa em termos de
custo. É responsável pelo deslocamento físico de pessoas, informações e bens de um ponto
para outro. Os principais modais de transporte são:
1. Ferroviário: adequado para grandes volumes e longas distâncias.
2. Rodoviário: adequado para flexibilidade e distâncias curtas ou médias.
3. Hidroviário: adequado para baixo custo e longas distâncias.
4. Dutoviário: adequado para líquidos e gases, em grandes volumes e longas distâncias.
5. Aéreo: adequado para rapidez, mas com alto custo.
2ª - Manutenção de estoques
A manutenção de estoques é a atividade responsável pelo armazenamento de produtos
ou materiais. É importante para garantir a disponibilidade dos produtos aos clientes,
além de evitar rupturas de estoque. Os principais objetivos da manutenção de estoques
são:
1. Garantir o atendimento à demanda dos clientes.
2. Evitar rupturas de estoque.
3. Minimizar os custos de estoque.
3ª - Processamento de pedidos
O processamento de pedidos é a atividade responsável por receber, processar e
atender aos pedidos dos clientes. É importante para garantir o atendimento às
necessidades dos clientes e evitar atrasos nas entregas. Os principais objetivos do
processamento de pedidos são:
1. Garantir o atendimento às necessidades dos clientes.
2. Evitar atrasos nas entregas.
3. Minimizar os custos de processamento de pedidos.
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RESUMO GERAL
O termo Logística tem sua origem no verbo francês loger, cuja significação
aproxima-se, de uma forma geral, de alojar. Entretanto, tal termo possui também um
sentido militar de ação de abastecer, transportar e alojar a tropa. A História nos
apresenta alguns exemplos que ressaltam a importância da Logística para grandes
estrategistas em busca de sucessos econômicos e militares. O Império Romano conseguiu
consolidar e manter o seu poderio durante séculos em razão da disponibilidade de boas
redes de estradas que convergiam para Roma. Na Idade Média, o custo para deslocar os
meios de combate das Cruzadas era elevado. Esse custo era o resultado da necessidade de
transportar uma enorme quantidade de suprimentos, armas, combatentes e animais de
montaria, elementos que permitiam o desenvolvimento das ações militares contra os
muçulmanos. Esses múltiplos aspectos que envolviam o transporte e o suprimento das
Cruzadas representavam manifestações da Logística. A gestão logística assume uma dimensão
estratégica para os negócios porque atua sobre os custos dos produtos e serviços, o que
se reflete na formação dos preços finais e, consequentemente, na competitividade da
empresa. Além disso, ela é capaz de impactar diretamente o cliente final dos produtos e
serviços. Na medida em que os prazos e a qualidade do atendimento forem componentes da
função logística, esta assumirá um papel fundamental na estratégia do negócio. Tal
estratégia visa atender às necessidades dos seus clientes, a fim de manter fidelidade
deles. A Logística é composta por atividades primárias: transportes, manutenção de
estoques, processamento de pedidos; e atividades de apoio: armazenagem, manutenção de
informações, programação de produtos, obtenção, embalagem de proteção e manuseio de
materiais. Essas atividades oferecem a base e sustentação para o sistema logístico de uma
organização.
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OBJETIVOS
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
1. Definir a Logística no contexto da Cadeia de Suprimentos;
2. definir Cadeia de Suprimentos;
3. analisar os aspectos da Cadeia de Suprimentos que impactam a competitividade das
empresas;
4. destacar as mudanças no ambiente competitivo que têm implicações no gerenciamento
logístico.
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Pontos-chave do texto:
● A logística é um conjunto de atividades que visam ao planejamento, implementação e controle
do fluxo de produtos e informações ao longo de uma cadeia de suprimentos.
● A GCS é a integração das atividades logísticas de todas as organizações que participam de uma
cadeia de suprimentos, com o objetivo de aumentar a eficiência e a eficácia do fluxo de
produtos e informações.
● A GCS é importante no contexto atual, marcado por uma crescente concorrência global, a
necessidade de redução de custos e a importância da satisfação do cliente.
● A GCS pode ajudar as empresas a atingir esses objetivos, pois permite que elas trabalhem de
forma mais eficiente e coordenada com seus parceiros.
● A relação entre logística e GCS é complexa e não há um consenso sobre o assunto. Alguns
autores consideram que a GCS é um conceito mais amplo que a logística, enquanto outros
consideram que a GCS é apenas uma forma de gestão da logística.
● A inserção da logística no contexto da GCS é uma tendência importante no mundo dos negócios.
As empresas que adotarem uma abordagem de GCS terão mais chances de sucesso no mercado
globalizado.
Verbetes:
Canal logístico – trata-se do meio pelo qual o fluxo de materiais, pessoas e informações transitam,
desde a origem até o destino, de tal maneira que seja atendida a necessidade de um usuário final.
Estoque de segurança – é um nível de estoque que as empresas costumam manter para evitar
imprevistos na demanda (aumento súbito das vendas) ou no suprimento (interrupção repentina do
fornecimento). Há para a empresa o custo de imobilizar capital nesse tipo de aplicação de recursos.
Volatilidade - caracteriza-se por uma frequente e aleatória variação de preços em ativos,
mercadorias e fatores de produção. Pode compreender também o mercado como um todo. Costuma ser
medida através do desvio-padrão da média das variações percentuais dos preços, e recebe o nome de
Risco, no contexto das finanças corporativas.
Sinergia - conceito originado da Teoria dos Sistemas e que traduz uma situação na qual o resultado
final da atuação de várias partes integrantes de um sistema, atuando em conjunto, é superior ao
resultado obtido com a soma das atuações isoladas dessas partes. Podemos dizer, de forma
simplificada, que o todo é maior do que a soma das partes tomadas isoladamente.
Montante e jusante - é realizada uma analogia em relação à cadeia de suprimentos com o sentido de
deslocamento de uma embarcação num rio. Dizemos que uma embarcação que segue rio acima avança a
montante do rio. Analogamente, uma embarcação que segue rio abaixo está avançando a jusante do
mesmo.
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O valor pode ser aumentado por meio de serviços, exigindo uma gestão logística mais
robusta. Serviços como entrega, suporte pós-venda, financiamentos e suporte técnico estão
vinculados ao relacionamento com o cliente e agregam valor ao produto. A logística é
responsável pelos valores de tempo e lugar, desempenhando um papel vital no transporte,
fluxo de informações e gerenciamento de estoques.
Verbetes
Demanda elástica – situação caracterizada pelo comportamento dos consumidores com relação a uma
determinada variável da economia, tal como a renda recebida por eles ou o preço dos produtos. Em
geral, há uma relação negativa entre o preço e a quantidade demandada, haja vista que, quando o
preço de um produto diminui, a demanda por ele aumenta, ou seja, os consumidores tendem a comprar
mais esse produto. Dessa forma, um comportamento de demanda elástica em relação aos preços é
evidenciado por meio da seguinte situação: Supondo-se que os preços caiam 1%, a demanda aumenta em
mais de 1%. Porém, se os preços forem reduzidos em 1% e a demanda aumentar menos que 1%, ela será
considerada inelástica em relação aos preços. Caso a variação da demanda seja de exatamente 1%, e o
preço tenha diminuído 1%, a demanda será dita perfeitamente elástica. Esse conceito é de natureza
microeconômica e mede a sensibilidade da demanda em relação ao preço das mercadorias.
Convergência Tecnológica – fenômeno verificado cada vez mais intensamente, que significa a
incorporação, num mesmo produto, de vários outros produtos antes encontrados apenas isoladamente. O
exemplo mais emblemático nos dias de hoje é o aparelho de telefone celular, que é câmara digital,
agenda eletrônica, computador, MP3 e, inclusive, ”um telefone celular”!
momento certo, o cliente provavelmente irá comprar uma marca concorrente. Além disso, o
encurtamento do ciclo de vida dos produtos exige que as empresas tenham lead times mais
curtos.
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Pontos-chave do texto
● As novas regras de competição exigem que as empresas foquem na cadeia de suprimentos para
criar valor para os clientes.
● A globalização está transformando as cadeias de suprimentos, tornando-as mais complexas.
● A tendência de redução nos preços de vendas está pressionando as empresas a reduzir custos.
● A maior influência dos clientes está exigindo que as empresas ofereçam produtos e serviços de
alta qualidade e com um bom nível de serviço.
Verbetes
lead time: O lead time, numa visão restrita, representa o tempo transcorrido entre o
recebimento do pedido e a entrega da mercadoria ao cliente. Não obstante, atualmente se
fala no lead time estratégico, que corresponde ao tempo contado desde a concepção do
projeto na prancheta, passando pela compra do material necessário à sua fabricação, sua
manufatura e montagem, até sua entrega ao cliente final.
Customização: é uma adaptação das características de um produto para os hábitos ou
singularidades de uma determinada região ou grupo de indivíduos.
RESUMO GERAL
A evolução do paradigma da gestão logística propõe uma ampliação do escopo de
atuação, que não mais estaria situado no âmbito de uma empresa apenas, mas, sim, no
contexto de várias organizações existentes no canal logístico, ou seja, os fornecedores,
os clientes (empresas ou consumidores finais) e a própria organização. Assim, o
gerenciamento do canal logístico como um todo é fundamental para a competitividade das
empresas. Uma empresa pode assumir uma posição de vantagem competitiva em relação aos
seus concorrentes quando evidencia, durante muito tempo, uma ou mais das seguintes
características: capacidade de manter um preço baixo em relação aos seus concorrentes;
reputação de qualidade no atendimento ou nos itens que produz e comercializa; preferência
por parte dos clientes; lucratividade acima da média do setor em que atua.
Os principais desafios a serem enfrentados pela logística são: as novas regras de
competição nos mercados; a globalização dos setores envolvidos; a tendência de redução
nos preços de vendas; e a maior influência dos clientes nas relações de mercado.
Existe hoje a percepção de que as empresas concorrem por meio das suas capacidades
e competências. Isso quer dizer que as empresas são competitivas na medida em que
conseguem criar valor para os consumidores, através de um gerenciamento mais eficiente de
seus processos internos em relação aos seus concorrentes. Assim, as organizações globais
que quiserem se manter competitivas vão ter que gerenciar muito bem as complexas redes
que caracterizam as cadeias de suprimentos.
META:
Apresentar a importância da Gestão da Cadeia de Suprimentos para a estratégia das
empresas.
OBJETIVOS:
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
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armazéns e lojas varejistas. Essa representação abstrata abrange não apenas o fluxo
físico de produtos, mas também os fluxos de informações associados, como dados de vendas,
níveis de estoque e previsões de demanda. Na visão proposta, a rede logística é
considerada um sistema integrado, onde as atividades de transporte e armazenagem são
apenas parte do todo. A rede logística inclui também uma rede de fluxos de informação,
que são fundamentais para a tomada de decisões em todos os níveis da cadeia de
suprimentos. Essas informações são coletadas e processadas em diferentes pontos da rede,
seja por funcionários responsáveis pelo
processamento de pedidos ou por sistemas
computacionais.
Uma distinção importante é feita entre os fluxos de mercadorias e os fluxos de
informações. Enquanto as mercadorias fluem predominantemente do fabricante para o cliente
final, as informações tendem a fluir em direção oposta, do cliente para o fabricante. No
entanto, ambas as redes são interdependentes e devem ser integradas desde o planejamento
inicial. A integração efetiva dessas redes é fundamental para o sucesso do planejamento
logístico. Por exemplo, o projeto da rede de informações influencia diretamente os prazos
do ciclo de pedidos, que por sua vez afetam os níveis de estoque em cada ponto da rede.
Esses níveis de estoque influenciam o nível de serviço ao cliente, que retroalimenta o
ciclo de pedidos. Essas interdependências destacam a importância de um projeto abrangente
do sistema logístico, que otimize o equilíbrio entre o serviço ao cliente e os custos
operacionais da rede.
Portanto, o planejamento logístico não se limita apenas ao movimento físico de
mercadorias, mas também abrange a gestão eficaz dos fluxos de informação ao longo de toda
a cadeia de suprimentos. Uma abordagem integrada que considera tanto os aspectos físicos
quanto os aspectos informacionais da logística é essencial para garantir a eficiência e a
eficácia operacional de uma organização.
Verbetes:
Retorno sobre o investimento (ROI – Return on Investment) – é uma medida de performance
financeira. Mede a razão entre o lucro gerado por um investimento e o valor total deste.
Giro de estoque - representa o número de dias necessários para que todo o estoque seja
vendido ou empregado nas atividades operacionais da empresa. A empresa será tão eficiente
quanto maior for o giro dos estoques. Para se obter essa medida de desempenho, é preciso
identificar o total de vendas anuais (do Demonstrativo de Resultados) e dividi-lo pelo
saldo da conta estoques no mesmo período. Será obtido o número de vezes que o estoque
“girou” ao longo do ano. Para se obter o giro de estoque em termos de dias, basta dividir
o número de dias do ano (considerando-se um ano de 12 meses de 30 dias temos que o ano
tem 360 dias) pelo valor do giro do estoque.
RESUMO
A rede logística é fundamental para a estratégia da empresa como um todo. Os
princípios que devem orientar uma estratégia vencedora são: responsividade
(responsiveness); confiabilidade (reliability); resiliência (resilience); e
relacionamentos (relationships). O planejamento logístico tem como propósito responder
perguntas acerca do quê, quando e como, desenvolvendo-se em três níveis: estratégico,
tático e operacional. Por fim, a cadeia de suprimentos como uma rede de fluxos de
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META
Apresentar a importância da Logística para a geração de valor para o cliente.
OBJETIVOS
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
1. identificar as conexões entre o Marketing e a Logística na busca do valor ao
cliente;
2. descrever as dimensões do valor para o cliente;
3. descrever os elementos do serviço ao cliente.
4. caracterizar os elementos do serviço ao cliente.
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contextos é fundamental para garantir uma experiência positiva para o cliente e manter a
competitividade no mercado.
RESUMO GERAL
É cada vez maior a interdependência entre o Marketing e a Logística, pois mais se
reconhece o poder do serviço ao cliente como um meio potencial de diferenciação entre as
empresas. O Marketing é apresentado em grande parte da bibliografia especializada como o
gerenciamento dos 4 “Ps”, designados por produto, preço, promoção e praça (também chamada
de ponto de venda). Até hoje, a ênfase do Marketing recai sobre os três primeiros “Ps”. A
praça, que pode ser descrita por intermédio do antigo clichê: “o produto certo, no lugar
certo, na hora certa”, de um modo geral, não era muito enfatizado nos esforços da função
Marketing. A disponibilidade dos produtos passou a ser determinante para a decisão de
venda. Se o produto está disponível agora, então o cliente compra, pois a disponibilidade
para venda passa a ser um diferencial atrativo para o cliente, visto que o produto já se
“comoditizou” (todas as marcas são similares). Não obstante, a disponibilidade é um
elemento do serviço de suporte ao cliente, bem como um dos aspectos tratados pelo
gerenciamento logístico. O valor ao cliente, por sua vez, pode ser compreendido como a
forma pela qual o cliente percebe as ofertas da empresa, aí incluídos os produtos, os
serviços e outros bens intangíveis. Essas percepções dos clientes podem ser classificadas
em múltiplas dimensões: conformidade com as exigências; seleção de produtos; preço e marca;
serviços com valor agregado; relacionamentos e experiências. Abordamos o conceito de
serviço ao cliente, que é bastante elástico, e necessita estar em constante
aperfeiçoamento, conforme se modificam as exigências dos clientes. De um modo geral, o
serviço ao cliente pode ser compreendido a partir dos seus elementos constitutivos,
criados a partir do momento em que se estabeleceu a transação fornecedor-cliente. Esses
elementos são elencados nas seguintes categorias: pré-transação; transação; e
pós-transação.
Verbetes:
Comoditização - termo originado de “commodities”, são títulos correspondentes a
negociações com produtos agropecuários, metais, minérios e outros produtos primários nas
bolsas de mercadorias. Esses negócios se referem à entrega futura de mercadorias, mas não
significa necessariamente que há movimento físico de produtos nas bolsas.
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2.4. Estoques:
● Nível de estoques: a logística gerencia os estoques de matérias-primas, produtos em
processamento e produtos acabados.
● Política da empresa: influencia o tamanho e a localização dos estoques.
● Estratégias de minimização de estoques: reduzem os custos com estoques.
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RESUMO GERAL
O desempenho econômico da empresa pode ser observado a partir do retorno sobre os
investimentos – ROI. Por sua vez, evidenciamos que o retorno sobre os investimentos é o
resultado do produto de uma expressão conhecida como margem, que é a razão lucro/vendas,
e a expressão denominada giro dos ativos, representada por vendas/capital. No primeiro
caso, estamos buscando um aumento de lucratividade, e, no segundo, uma maior eficiência
do uso dos ativos.
O bom desempenho econômico da empresa é o resultado de ações de melhoria em vários
aspectos determinantes do aumento do lucro ou do aumento da eficiência dos ativos. Esse
desempenho se reflete no ROI. Para tanto, a logística deve ser capaz de impactar
favoravelmente os seguintes aspectos: receita de venda, custo, necessidade de caixa,
contas a receber, estoques e ativos imobilizados.
A Contabilidade de Custos tradicional não é um instrumento adequado para o
gerenciamento dos custos, porque os métodos de rateio que utilizam são arbitrários e
distorcem a visão do lucro. Como o gerenciamento logístico é um procedimento orientado
para fluxos, é preciso integrar os recursos ao longo do canal, avaliando custos e
desempenho ao longo do mesmo.
Assim, para estabelecer um sistema de custeio logístico, é preciso observar dois
princípios. O primeiro princípio determina que o sistema seja capaz de refletir as
ocorrências de custos ao longo do fluxo de materiais que compõem o nível de serviço ao
cliente. O segundo princípio impõe que o sistema deve ser capaz de possibilitar análises
separadas de custos e receitas, a serem feitas por tipo de cliente, segmento de mercado,
ou canal de distribuição.
Verbetes:
IPO – acrônimo de initial public offering ou oferta pública inicial, que representa o
registro e a oferta pública de ações de uma empresa que esteja abrindo seu capital,
listando suas ações na bolsa de valores. O IPO é feito por meio de um intermediário
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financeiro, tal como um banco múltiplo, corretora de valores ou distribuidora, que exerce
o papel de coordenador da operação.
Isocurva - é o lugar geométrico determinado num espaço cartesiano que contém todos os
pares ordenados representativos de variáveis de uma função, de tal forma que o valor
dessa função seja o mesmo da isocurva. No caso do ROI, podemos entender a isocurva como
sendo todas as distintas combinações de giro de ativos e de margens de lucro que gera um
determinado nível de ROI. É possível observar que, conforme aumentam tanto o giro quanto
a margem, níveis mais elevados de ROI também são atingidos, contudo gerando isocurvas
mais afastadas da origem.
INTRODUÇÃO
Vimos na aula anterior a relação existente entre a logística e o resultado
econômico das organizações, por intermédio dos múltiplos elementos direcionadores do ROI.
Por sua vez, verificamos também que o custeio logístico envolve alguns aspectos não
contemplados pela contabilidade de custos tradicional, tais como o foco na missão
logística, que pode ser considerada como um processo envolvendo as distintas áreas
funcionais da empresa. Nesta aula, vamos detalhar o processo de custeio nas várias etapas
da missão logística.
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Esses pontos fornecem uma visão abrangente dos desafios enfrentados pela
contabilidade tradicional no contexto logístico e da abordagem proposta pelo custeio
baseado em atividades e pelo custeio de missão logística para superar esses desafios e
tomar decisões mais informadas no gerenciamento logístico.
Custos de Manutenção:
● Custos de Espaço: relacionados ao volume ocupado no prédio de armazenagem.
● Custos de Capital: decorrentes do custo dos recursos imobilizados em estoques.
● Custos de Serviço de Estocagem: como seguros para cobertura dos estoques.
● Custos de Risco de Estocagem: associados à deterioração, furtos, danos e
obsolescência dos estoques.
RESUMO GERAL
A contabilidade tradicional não é capaz de atender a algumas necessidades de
informações que são fundamentais para que o gestor possa ter êxito no gerenciamento
logístico. A maneira que permite resolver os problemas de custeio logístico não
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Verbetes:
A taxa mínima de atratividade (TMA) - representa o custo de oportunidade do capital
investido ou uma taxa definida pela empresa em função de sua política de investimentos.
Pode ser considerada como uma taxa de desconto correspondente à taxa mínima de
rentabilidade que uma empresa exige de seus projetos de investimentos porque o mercado
oferece tal taxa sem maiores esforços, como, por exemplo, a taxa básica de juros ou a
remuneração da caderneta de poupança (GALESNE, 1999).
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RESUMO DA DISCIPLINA: LOGÍSTICA EMPRESARIAL
IBM, Toyota e Coca-Cola, que buscam expandir seus mercados e reduzir custos por meio da
terceirização em diversos países. No entanto, esse processo enfrenta desafios
significativos, como a não-homogeneidade dos mercados globais e a possibilidade de
aumento nos custos e lead times mais longos.
Um dos principais trade-offs na globalização reside na busca pelo equilíbrio entre
a redução de custos e a necessidade de atender às demandas específicas do mercado global.
A extensão dos canais de suprimentos pode gerar custos adicionais que podem superar a
economia obtida na produção, destacando a importância de uma abordagem estratégica na
tomada de decisões.
Nesse contexto, a logística e o gerenciamento da cadeia de suprimentos desempenham
um papel fundamental para a lucratividade das organizações globais. A complexidade é
aumentada por fatores como a variedade de produção, os ciclos de vida curtos dos produtos
e o crescimento do mercado, exigindo uma abordagem integrada e eficiente. Os negócios
globais não se limitam à exportação, mas envolvem a obtenção de matérias-primas e
componentes em vários países, com múltiplos locais de montagem ou manufatura. No entanto,
é essencial customizar os produtos para atender às necessidades específicas dos
consumidores locais, pois a globalização não conseguiu promover uma convergência das
preferências dos consumidores.
Um exemplo emblemático é a Nike, que terceiriza quase totalmente sua produção e
depende fortemente da logística e da gestão da cadeia de suprimentos para garantir a
eficiência e a flexibilidade necessárias. A empresa enfrenta desafios devido à natureza
volátil dos mercados de moda, exigindo uma abordagem ágil e adaptativa na gestão
logística.
O caso da Nike:
● Reinventou o conceito do tênis.
● Terceirizou 100% da sua produção.
● Opera um empreendimento virtual que abrange todo o mundo.
● Prioriza remessas e atendimento aos pedidos com o menor custo possível.
● A flexibilidade é fundamental para o sucesso da empresa.
● O gerenciamento logístico é um fator determinante de sucesso ou fracasso.
Assim, as empresas globais precisam constantemente melhorar seus serviços e reduzir
custos para se manterem competitivas em um ambiente globalizado, onde a eficiência da
cadeia de suprimentos desempenha um papel crucial no sucesso ou fracasso do negócio.
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RESUMO DA DISCIPLINA: LOGÍSTICA EMPRESARIAL
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RESUMO GERAL
Uma empresa global procura crescer ampliando mercados e reduzindo seu custo,
economizando nas compras e na produção. A possibilidade da globalização das operações
também apresenta certos desafios, tais como a não homogeneidade dos mercados, a
possibilidade de aumento nos custos e lead times mais longos. Mostramos que as empresas
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globais têm procurado implementar estratégias de logística global, a partir das seguintes
ações: fábricas focalizadas; estoques centralizados; adiamento e localização.
A ideia por trás das fábricas focalizadas é simples: ao limitar a amplitude e o mix
de produtos manufaturados em um único local, uma empresa global pode obter relevantes
economias de escala. Uma outra estratégia empregada pelas empresas com negócios globais é
a conduta de centralização de estoques. Isso ocorre porque existem diversos aspectos
motivadores que levam a uma busca pela integração das operações de produção e logística,
no âmbito da cadeia de suprimentos. Além das anteriores, existe uma estratégia de
logística global relevante que tem sido muito praticada e que consiste no adiamento e
localização. As redes logísticas internacionais oferecem muitas oportunidades adicionais
para as empresas, desde que elas sejam gerenciadas de forma eficaz. As forças que atuam
coletivamente para promover a tendência à globalização são: as forças tecnológicas, que
se relacionam com os produtos e são evidenciadas pelo fato de que muitos subcomponentes e
tecnologias estão disponíveis em diversas regiões ao redor do mundo, de tal forma que as
empresas globais de sucesso precisam ser capazes de utilizar esses recursos com rapidez e
eficácia; as forças do custo global, tais como a existência de mão-de-obra mais barata;as
forças do mercado global, que compreendem as pressões criadas pelos concorrentes
externos, assim como as oportunidades criadas pelos clientes externos; por fim, as forças
políticas e econômicas, tais como as flutuações das taxas de câmbio e os acordos
regionais de comércio.
Verbetes:
PONTO ÓTIMO - corresponde à melhor solução para determinado problema. Assim, o ponto
ótimo é factível, uma posição tangível, diferentemente do ideal, que representa “o melhor
dos mundos”, muitas vezes intangível.
OFFSHORE - Termo que se aplica a fábrica, sociedade ou produção que está fora das
fronteiras de um país. Assim, o sistema de produção offshore caracteriza-se em eleger um
país em que será fabricado determinado produto e distribuído para os depósitos domésticos
nos demais países.
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Logística Integrada:
● Coordenação e gerenciamento sistêmicos dos fluxos de informação e de
matérias-primas.
● Otimização em cada etapa do processo, desde o fornecedor até o cliente.
● Maximização do serviço ao consumidor, minimização de custos e redução de
ativos.
Organização Horizontal:
● Solução para os problemas da organização tradicional.
● Arquitetura em torno de processos, linear e com poucos níveis hierárquicos.
● Baseada em equipes multifuncionais e orientada por medidas de desempenho com
base no mercado.
Equipes Multifuncionais:
● Essenciais para o gerenciamento por processos.
● Compostas por especialistas de diversas áreas funcionais.
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RESUMO GERAL
As grandes transformações operadas no ambiente de negócios contemporâneo impôs
mudanças significativas nas empresas, sobretudo no âmbito da logística. As empresas que
possuem sistemas logísticos avançados convergem em algumas características: a idéia de
que o compromisso com cliente deve prevalecer, a incorporação de práticas difundidas de
controle multifuncional, o estabelecimento de alianças com fornecedores de serviços, a
formalização do processo logístico, o estímulo à flexibilidade operacional, o uso de
medidas abrangentes de desempenho, e a realização de investimentos na TIC.
As empresas, para conseguir adotar esse conjunto de ações necessitam incorporar o
novo paradigma organizacional de alterar a visão da organização vertical para a
organização horizontal, focada no cliente. Para possibilitar a melhor forma de planejar,
coordenar e controlar o processo de ponta a ponta, a nova organização deve possuir alguns
processos centrais, como:
● inovação, com o desenvolvimento de novos produtos;
● desenvolvimento dos consumidores;
● gestão das relações com os clientes;
● desenvolvimento dos fornecedores;
● gerenciamento da cadeia de suprimentos.
Para que se possa comparar, é preciso antes ser capaz de medir. Para tanto,
sugere-se a definição de indicadores de desempenho logístico que permitam melhor análise
e avaliação. Embora existam muitas medidas de desempenho possíveis, um número pequeno de
dimensões críticas contribuem para o fracasso ou sucesso no mercado. Uma proposta é o uso
do balanced scorecard, metodologia baseada nesse conceito, onde medidas não financeiras
proporcionam ferramentas mais adequadas para cumprir metas estratégicas. É sugerida a
adoção de um processo em quatro etapas para a construção do balanced scorecard adaptado à
logística:
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Verbetes:
Custo de saída – somatório dos custos de transporte e de entrega dos produtos/serviços ao
cliente. Atualmente devem ser levantados, calculados e analisados em função da cadeia de
suprimentos, e não apenas da empresa.
Benchmarking - é a constante comparação da medida de indicadores relativos aos produtos,
processos, serviços e práticas de uma determinada empresa, em relação aos padrões dos
melhores concorrentes e de outras empresas reconhecidas como líderes no segmento de
atuação considerado.
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QUESTÃO 6 - Uma empresa pode ter um return on investimento (ROI) elevado, conquanto
pratique margens pequenas, desde que o capital empregado seja baixo em relação a sua alta
produtividade. Assinale a alternativa correta que exemplifica essa afirmativa:
A. Uso de imóveis próprios.
B. Just in Time.
C. Altos níveis de estoques.
D. Produção empurrada.
QUESTÃO 7 - Segundo pensamento entre autores da área logísticas, a Logística, deve atuar
na estratégia da organização de tal forma a promover os objetivos de redução de custos,
redução de volume de capital empregado e melhoria dos serviços ao cliente. Sobre o
objetivo redução de custos é correto afirmar:
A. A redução de custos consiste na minimização do nível dos investimentos realizados
nos sistemas logísticos, para aumentar o RETORNO SOBRE OS INVESTIMENTOS
B. Ocorre a redução dos custos, à medida que os níveis logísticos do serviço ao
cliente melhoram
C. A redução de custos pode ser alcançada na medida em que são otimizados os custos
variáveis relativos aos transportes e à armazenagem
D. A redução de custos pode ser alcançada na medida em que são otimizados somente os
custos fixos relativos aos transportes e à armazenagem.
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META: Apresentar os riscos que envolvem as operações logísticas e demonstrar como fazer o
seu gerenciamento.
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● Use cenários como modelos: a empresa utiliza cenários baseados em crises anteriores para
avaliar os pontos fortes e fracos da sua cadeia de suprimentos. Isso pode envolver a
modelagem de diferentes situações de crise para entender como elas afetariam a operação da
empresa. O objetivo é antecipar possíveis interrupções e desenvolver estratégias de resposta
adequadas.
● Desenvolva respostas: após avaliar os impactos potenciais das interrupções na cadeia de
suprimentos, a empresa deve desenvolver planos de mitigação de riscos. Isso pode incluir
medidas de redundância, como backups de sistemas e estoques adicionais, e estratégias de
flexibilidade, como design de produtos adaptáveis e parcerias com fornecedores alternativos.
O objetivo é preparar a empresa para lidar com interrupções de forma eficaz e minimizar os
impactos negativos na operação.
● Monitore o risco do ambiente de negócios: Por fim, a empresa deve estar preparada para
monitorar continuamente o ambiente de negócios e ajustar seus planos de contingência conforme
necessário. Isso envolve estar atento a mudanças nas condições econômicas, regulatórias e de
mercado, bem como às ameaças emergentes. O objetivo é garantir que a empresa permaneça ágil e
capaz de responder rapidamente a novas crises ou desafios na cadeia de suprimentos.
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BOXE EXPLICATIVO - Metodologia Seis Sigma - o termo sigma representa o conceito de desvio-padrão, que
é a medida de dispersão usada em estatística para variações em relação à média. Por definição, o
valor desvio-padrão é dado pela raiz quadrada da variância. A variância, por sua vez, é a média dos
afastamentos quadráticos de cada ocorrência em relação à média da população. No contexto
organizacional, quanto menor for o valor de sigma, menor será a dispersão dos resultados obtidos e
maior será a capacidade do processo de gerar resultado dentro das especificações do cliente. A “meta
seis sigma” consiste em eliminar a variabilidade do processo até que se produza 3,4 ocorrências de
defeitos por milhão de atividades ou “oportunidades”, reduzindo desperdício, economizando dinheiro e
aumentando a satisfação do cliente. Em muitos casos, devido ao fato de ser inatingível, ela é
utilizada como ideal. O seis sigma é uma metodologia de aprimoramento contínuo que procura controlar
processos e melhorar sua capacidade. Ela segue o ciclo de etapas DMAAC: definir (o que estamos
procurando aprimorar?), medir (qual é a atual capacidade do processo?), analisar (mapeamento do
processo, análise de causa e efeito, ação), aprimorar (reengenharia do processo, simplificação),
controlar (melhorar a visibilidade do processo, usar controle estatístico e monitorar o desempenho).
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RESUMO GERAL
O atual ambiente de negócios é caracterizado pela turbulência e pela incerteza,
fato que aumentou os riscos envolvidos nas atividades empresariais. Ao mesmo tempo,
verifica-se um aumento na vulnerabilidade das cadeias de suprimentos aos distúrbios ou às
disrupções. Existem algumas razões que determinaram o aumento dos riscos nas modernas
cadeias de suprimentos, que se tornaram mais vulneráveis. São elas: o enfoque na
eficiência, e não na eficácia; a globalização das cadeias de suprimentos; fábricas focadas
e distribuição centralizada; a tendência à terceirização e a redução da base de
fornecedores.
As empresas estão expostas a algumas fontes de risco no âmbito de suas cadeias de
suprimentos, que oferecem um potencial de rupturas no negócio a partir de cinco fontes
relevantes: risco no fornecimento, risco na demanda, risco no processo, risco no controle
e risco ambiental. Nesse sentido, utiliza-se um processo com seis etapas para identificar
os perfis de riscos e as estratégias adequadas para o seu gerenciamento. Os passos são:
1º - Priorize os direcionadores;
2º - Identifique a infra-estrutura crítica;
3º - Localize as vulnerabilidades;
4º - Use cenários como modelos;
5º - Desenvolva respostas;
6º - Monitore o risco do ambiente de negócios.
As etapas do processo de gerenciamento de riscos na cadeia de suprimentos são:
1ª Etapa: Entender a cadeia de suprimentos;
2ª Etapa: Aprimorar a cadeia de suprimentos;
3ª Etapa: Identificar os caminhos críticos (nós e vínculos);
4ª Etapa: Gerenciar os caminhos críticos;
5ª Etapa: Melhorar a visibilidade da rede;
6ª Etapa: Criar uma equipe de continuidade na cadeia de suprimentos;
7ª Etapa: Trabalhar com fornecedores e clientes.
Verbete
Disrupções - atos ou efeitos de romper (-se); ruptura, fratura, interrupção do curso
normal de um processo. (Houaiss, 2002)
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3.1 Efeitos dos serviços sobre as vendas: A relação entre nível de serviço e vendas é
complexa e nem sempre linear. Os clientes nem sempre manifestam suas preferências em
serviços ou reagem constantemente à oferta de serviços. As empresas tendem a
pré-estabelecer níveis de serviço e projetar o canal de suprimento com base nesses
níveis. Pesquisas demonstram que os clientes percebem as diferenças de serviços entre os
fornecedores e penalizam falhas nos serviços. Um estudo de Ballou (2006) indica que:
● Diferenças no desempenho do serviço ao cliente podem ser responsáveis por 5 a 6% das
variações nas vendas de um fornecedor.
● Uma redução de 5% nos níveis de serviço pode resultar em uma queda de 24% nas compras
pela base habitual de clientes.
A reação do mercado de capitais aos problemas nas cadeias de suprimentos demonstra
a importância da logística de serviço. Um estudo com 861 empresas de capital aberto
mostrou que anúncios de problemas na cadeia de suprimentos podem levar a quedas de até
20% nos preços das ações em um período de seis meses. As cinco causas mais comuns de
falhas na cadeia de suprimentos são:
1. Mudanças exigidas pelos clientes
2. Dificuldades com expedição de novos produtos
3. Problemas na produção
4. Problemas com o desenvolvimento
5. Problemas relacionados à qualidade
3.2 Efeitos dos serviços na fidelização dos clientes: A fidelização dos clientes é
crucial para o sucesso de um negócio. A logística de serviço é fundamental para a
fidelização dos clientes. Cerca de 65% dos negócios de uma empresa são realizados com
clientes permanentes. É mais eficiente do ponto de vista financeiro investir em
atividades de serviço ao cliente do que em ações de atração de novos clientes. A relação
entre a logística do serviço ao cliente e a fidelização dos clientes pode ser expressa em
termos matemáticos.
Modelo de Curva de Vendas-Serviços: A curva de vendas-serviços apresenta três fases:
1. Retornos crescentes: Aumento do nível de serviço leva a um aumento nas vendas.
2. Retornos decrescentes: Aumento do nível de serviço leva a um aumento menor nas vendas.
3. Declínio: Aumento do nível de serviço leva a uma queda nas vendas.
A maioria das empresas opera na fase de retornos decrescentes. Aumentos nos níveis
de serviço nem sempre compensam os custos incorridos.
Explicação do comportamento da curva:
● Retornos crescentes: Melhores serviços significam custos menores de estoques para os
compradores. Os compradores são incentivados a aumentar sua fidelidade aos fornecedores com
melhor nível de serviços.
● Retornos decrescentes: Os compradores podem não ser capazes de tirar proveito de todos os
serviços oferecidos. Políticas de compras que exigem mais de uma fonte de suprimento podem
limitar o impacto dos serviços.
- Experimentos Antes-Depois:
● Observa a reação das vendas a uma mudança no nível de serviço.
● Mais simples que o método dos dois pontos, mas sujeito aos mesmos problemas.
- Jogos de Empresas:
● Simulações em laboratório que permitem a manipulação de variáveis.
● Úteis para explorar diferentes cenários e estratégias.
- Pesquisa Junto a Compradores:
● Método mais utilizado para obter dados sobre os serviços aos clientes.
● Questionários direcionados a compradores para avaliar a influência dos
serviços nas decisões de compra.
Relação entre nível de serviço e custos: O aumento do nível de serviço leva a um aumento
nos custos logísticos. A curva de custos totais assume taxas de crescimento crescentes.
Existe um nível de serviço que maximiza o lucro.
Variabilidade do desempenho dos serviços: A variabilidade no desempenho dos serviços é
mais importante do que o desempenho médio. Clientes planejam suas operações com base em
um desempenho médio esperado. A variabilidade gera incerteza e custos adicionais para os
clientes (estoques, transporte ágil, etc.). Minimizar a variabilidade é crucial para a
satisfação do cliente. Uma ferramenta para reduzir a incerteza é fornecer informações
precisas sobre o status do pedido ao cliente.
Nível de serviço como restrição: Em alguns casos, o serviço ao cliente é visto como uma
restrição no sistema logístico. O nível de serviço é baseado em fatores como:
● Níveis oferecidos pela concorrência
● Opinião da equipe de vendas
● Tradição da empresa
Esse método não garante o melhor equilíbrio entre receitas e custos logísticos. O
coeficiente de correlação pode ser usado para medir a relação entre vendas e nível de
serviço. A análise de sensibilidade ajuda a avaliar o impacto de mudanças no nível de
serviço no custo do sistema logístico.
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RESUMO GERAL
Uma política de serviço ao cliente compreende aspectos múltiplos que se combinam para
atingir o objetivo de transferir bens e serviços do vendedor ao comprador de maneira
ótima. Essa política inclui a disponibilidade de estoque, a velocidade de entrega e a
precisão e a presteza no preenchimento do pedido. De um modo geral, essa política está
intimamente ligada às políticas de transporte e de estoques.
Os elementos básicos dos serviços ao cliente que o gestor logístico consegue
controlar estão dentro do conceito de tempo de ciclo de pedido, que pode ser definido
como o tempo decorrido entre o momento do pedido do cliente, a ordem de compra ou
requisição do serviço, e aquele da entrega do produto ou serviço ao cliente.
O ciclo do pedido compreende todos os eventos mensuráveis em tempo ao longo do
prazo total para a entrega do produto.
Há muito tempo existe a suposição de que o nível de serviço proporcionado aos
clientes influencia as vendas. Foi verificado através de várias pesquisas que os clientes
percebem nitidamente as diferenças de serviços entre os seus fornecedores, de tal maneira
que, quando ocorrem falhas nos serviços, os compradores impõem algum tipo de penalidade
ao fornecedor responsável pela falha. Além disso, constatou-se que as vendas são
incrementadas com o aumento do nível de serviços.
É clara a importância da logística dos serviços ao cliente. Para que se possa
melhorar as decisões logísticas, é necessário conhecer com maior nível de precisão a
forma como se processam as mudanças em vendas em função das mudanças dos níveis da
logística de serviços ao cliente.
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Características: Ideal para o transporte de grandes volumes de carga de baixo custo, como
commodities (carvão, madeira, produtos agrícolas e minérios), por longas distâncias.
Vantagens:
● Baixo custo variável por tonelada transportada.
● Alta capacidade de carga, permitindo o transporte de grandes quantidades de produtos de uma
só vez.
● Adequado para longas distâncias, tornando-se competitivo para rotas como Norte-Sul do Brasil.
Desvantagens:
● Baixa flexibilidade no trajeto, limitado aos trilhos existentes.
● Necessidade de transbordo em alguns casos, o que pode aumentar o tempo e o custo do
transporte.
● Tempo de viagem demorado e irregular, sujeito a atrasos por diversos motivos
(condições climáticas, manutenção da malha ferroviária, etc).
Exemplos: Transporte de minério de ferro da Serra do Carajás (PA) para o Porto de Itaqui
(MA), escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste para os portos do Sul.
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Velocidade: Aéreo > Rodoviário > Ferroviário > Aquaviário > Dutoviário.
Consistência: Dutoviário > Rodoviário > Ferroviário > Hidroviário > Aéreo.
Capacitação: Hidroviário > Rodoviário > Ferroviário > Aéreo > Dutoviário.
Disponibilidade: Rodoviário > Ferroviário > Hidroviário > Aéreo > Dutoviário.
Frequência: Dutoviário > Rodoviário > Ferroviário > Aéreo > Aquaviário.
6. Considerações Importantes:
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Conclusão: O texto fornece uma visão abrangente dos modais de transporte disponíveis,
suas características, vantagens, desvantagens e critérios para a escolha do modal mais
adequado. A análise também destaca a importância do transporte intermodal como estratégia
para otimizar o processo logístico e atender a demandas complexas.
Verbete
CONTÊINERES - contêiner, do inglês container, é uma caixa, construída em aço, alumínio ou fibra,
criada para o transporte unitizado de mercadorias e suficientemente forte para resistir ao uso
constante. O contêiner é identificado pela marca do proprietário, local de registro, número,
tamanho, tipo e a definição do espaço e do peso máximo que pode comportar, entre outras. Foi
evoluindo na sua concepção e forma para apresentar diversos tipos, dependendo da exigência de cada
mercadoria. Podem variar de totalmente fechados a totalmente abertos, passando pelos contêineres
com capacidade para controle de temperatura e tanques.
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RESUMO GERAL
Atualmente, o transporte é a
atividade responsável por uma grande
parcela dos custos logísticos na maioria
das empresas. Os dados apontam no sentido
de que a movimentação de cargas absorve
entre um a dois terços desses custos. É
por essa razão que os operadores
logísticos precisam ter bastante
conhecimento sobre as especificidades dos
transportes para que as empresas possam manter suas vantagens competitivas.
Quando se escolhe um serviço de transporte, o operador logístico deve levar em
consideração fatores como preço, tempo de trânsito e sua variabilidade e perdas e danos.
A efetividade do emprego dos transportes, ou seja, a combinação da eficiência e da
eficácia na operação, depende da correta apreciação desses fatores.
Os critérios para a escolha dos modais devem considerar tanto os aspectos de custos
quanto as características dos serviços. Os diferentes modais de transporte possuem
estrutura de custos e características operacionais específicas, que os tornam mais
adequados para determinados tipos de produtos e de operações.
Na era atual dos mercados competitivos e globalizados, o aspecto custo vem cada vez
mais assumindo importância significativa na busca das empresas por maior eficiência e
produtividade. Porém, ao objetivarem a redução de custos, as empresas só percebem o custo
do produto e não dimensionam os custos relacionados à Logística. No complexo dos custos
logísticos, destaca-se o custo do transporte.
Após a escolha do modal mais adequado, a decisão estratégica mais importante no
âmbito do transporte é aquela acerca de se ter uma frota própria ou utilizar uma frota
terceirizada. Nesse sentido, a decisão passa pela avaliação de algumas características da
operação e do setor. Dentre elas destacam-se: o tamanho da operação, a competência
gerencial interna, a competência e competitividade do setor, a existência de carga de
retorno e os modais a serem utilizados.
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Verbetes:
MATÉRIA-PRIMA: A principal característica da matéria-prima é poder ser transformada e integrar o
produto acabado. Para o fabricante de automóvel, ao moldar uma porta, está transformando a chapa de
aço na porta do veículo.
COMPONENTES: Os componentes integram o produto acabado por montagem, sem sofrer transformação em
seus característicos físicos. É o caso de uma bateria para o automóvel, que é instalada (montada).
2. A Curva ABC
2.1 - Um Mapa para a Eficiência Logística: A curva
ABC é uma ferramenta poderosa que ajuda as empresas
a otimizar seus recursos e maximizar a
lucratividade. Essa ferramenta classifica os
produtos em três categorias, de acordo com sua
importância para a empresa:
• Classe A: Os produtos da Classe A representam 20%
do total de produtos, mas respondem por 80% das
vendas. São os produtos mais importantes para a
empresa. Eles exigem um tratamento logístico
especial, com ampla distribuição, muitos armazéns e
altos níveis de estoque.
Funções da Embalagem:
● Facilitar armazenagem e manuseio.
● Aumentar eficiência do transporte.
● Proteger o produto.
● Promover a venda.
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Materiais Ecológicos:
● Materiais reciclados: Reduzem a necessidade de extrair recursos naturais e diminuem a
quantidade de resíduos nos aterros sanitários.
● Materiais biodegradáveis: Se decompõem naturalmente, diminuindo o impacto ambiental.
● Materiais renováveis: São provenientes de fontes renováveis, como madeira e bambu.
Desafios da Sustentabilidade:
● Aumento do custo da embalagem: As embalagens ecológicas podem ser mais caras que as
tradicionais.
● Dificuldade de encontrar fornecedores: A oferta de embalagens ecológicas ainda é limitada em
algumas regiões.
● Descarte adequado: As embalagens ecológicas exigem descarte adequado para garantir sua
sustentabilidade.
Superando os Desafios:
● Investimentos em pesquisa e desenvolvimento: Redução do custo das embalagens ecológicas.
● Ampliação da oferta: Aumento da quantidade de fornecedores de embalagens ecológicas.
● Educação dos consumidores: Conscientização sobre a importância do descarte adequado das
embalagens ecológicas.
6. O Futuro da Embalagem:
A busca por soluções inovadoras e sustentáveis é constante. Novas tecnologias como
a impressão 3D e os materiais inteligentes estão abrindo caminho para embalagens mais
eficientes, ecológicas e personalizadas.
7. Conclusão
A caracterização do produto e a escolha da embalagem adequada são decisões
estratégicas que impactam diretamente os custos, a eficiência e a sustentabilidade da
logística. A análise criteriosa dos fatores mencionados neste guia é fundamental para o
sucesso das empresas na era da logística moderna.
RESUMO GERAL
A importância do produto é fundamental para a estratégia logística. A formulação
dessa estratégia se dá a partir de uma série de classificações para os produtos, para
explicar as razões que levam a um determinado tipo de distribuição logística.
Tradicionalmente, emprega-se a classificação que divide os produtos e serviços em:
produtos de consumo e produtos industriais.
Outro conceito importante é o de ciclo de vida dos produtos. Há uma evidência
empírica no sentido de que os produtos possuem um padrão evolutivo de seu volume de
vendas, que pode ser dividido em quatro etapas: lançamento, crescimento, maturidade e
declínio. Em cada etapa do ciclo de vida, é necessária a utilização de uma estratégia
diferente de distribuição física, para melhor aproveitar o volume de vendas do produto.
Como uma empresa possui diversos produtos, cada um em seu respectivo ciclo de vida.
A estratégia de distribuição é baseada na curva 80-20. O conceito da relação 80-20 é
bastante empregado no planejamento da distribuição, quando os produtos são agrupados ou
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RESUMO DA DISCIPLINA: LOGÍSTICA EMPRESARIAL
classificados de acordo com as suas atividades de venda. Nesse caso, a relação 80-20
passa a ser designada por curva ABC.
Os aspectos referentes aos atributos naturais dos produtos são fundamentais para o
estabelecimento de estratégias: peso do produto, volume, perecibilidade, inflamabilidade
e substituibilidade. A partir do momento em que essas características passam a ser
consideradas de forma combinada, é possível obter os indicativos de necessidade de
armazenagem, estocagem, transporte, manuseio do material e processamento do pedido. Esses
atributos são verificados de forma mais eficiente com o emprego de quatro categorias:
quociente peso-volume, quociente valor-peso, substituibilidade e características de
risco.
A maioria dos produtos é distribuída com algum tipo de embalagem. Existem algumas
razões pelas quais as empresas incorrem em despesas com embalagem: facilita a armazenagem
e o manuseio, aumenta a eficiência dos equipamentos de transporte, protege o produto,
promove a venda, altera a densidade do produto, aumentando a eficiência do transporte
baseado em peso-volume, facilita o uso e proporciona ao cliente um valor de reuso.
Verbetes:
PALETIZAÇÃO: é apresentada como a técnica mais utilizada para a otimização da
movimentação e armazenagem de cargas ao longo das cadeias logísticas e essencial para a
integração intermodal. Os paletes são estruturas com a função de estocar, proteger e
facilitar o deslocamento de materiais. Sua importância da utilização de modelos
padronizados possibilita o intercâmbio dos paletes entre os diversos agentes da cadeia de
armazenagem-produção-distribuição.
1.1 A Essência dos Estoques - O que são estoques? Mais do que simples acumulações de
materiais, eles representam a alma da logística, pulsando em diversos pontos da cadeia de
produção e distribuição.
Definições:
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RESUMO DA DISCIPLINA: LOGÍSTICA EMPRESARIAL
5. Funções Essenciais:
● Planejar e controlar as quantidades de entrada e saída.
● Cálculo de:
○ Lote mínimo.
○ Estoque de suprimento.
○ Estoque máximo.
● Recebimento, identificação, armazenagem, conservação, manutenção e organização.
Estratégias Diversificadas:
● Alocação (empurrar) ou puxar (reabastecimento) os estoques.
● Localização estratégica dos itens.
● Revisão contínua de estoque.
Verbete:
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (CCL): é a diferença entre os saldos das contas do Ativo Circulante e do
Passivo Circulante. Trata-se de um indicador de solvência a partir dos saldos de balanço.
Entretanto, na medida em que não evidencia os fluxos de recursos nessas contas, não permite uma
análise mais acurada acerca da forma pela qual são financiados os ativos cíclicos da empresa, razão
pela qual tem sido preterido por outros indicadores.
● Funcionamento: Estoque formado em função do tamanho dos lotes de produção e dos embarques.
● Fatores a considerar: Prazos de reposição, descontos em preços, custos de movimentação.
● Exemplos: Tijolo, produtos com alto custo de transporte em relação ao valor.
3. Categorias de Estoques:
● Matéria-prima: Item comprado ou extraído que sofre transformação durante o processo
produtivo (ex: óleos vegetais).
● Produto em Processo: Produto em seus diferentes estágios nos processos de
fabricação.
● Produto Semi-acabado: Produto armazenado aguardando operações adicionais.
● Produto Acabado: Produto finalizado, aprovado pelo controle de qualidade.
● Estoque de Distribuição: Item inspecionado e transferido ao centro de distribuição.
● Estoque em Consignação: Produto em posse do cliente, mas de propriedade do
fornecedor até ser consumido.
● Provisão de Materiais para Manutenção: Itens para reparos e operações produtivas.
Verbetes:
TEMPO DE REPOSIÇÃO: ou tempo de ressuprimento ou, ainda, lead time correspondem ao tempo que
decorre da realização do pedido até o seu atendimento.
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HEDGE: Em uma tradução literal do inglês, hedge quer dizer “cerca”. Na prática, é uma forma de
“cercar” ou proteger uma aplicação ou operação contra as oscilações do mercado ou riscos. Então,
hedge passou a ter uma ideia de proteção. Manter estoques é uma forma de proteção ou de perspectiva
de ganho. Usada em investimentos, o hedge significa menos risco para a posição do investidor.
Apesar de ser muito usado em operações cambiais, o hedge é, também, muito comum na proteção de
preço de commodities, principalmente as agrícolas, que têm fortes oscilações de preços.
5. Indicadores de Estoque: Estoque médio, rotação dos estoques (giro) e consumo médio de
cada item. Importantes para o controle e análise do comportamento do nível de estocagem.
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RESUMO DA DISCIPLINA: LOGÍSTICA EMPRESARIAL
RESUMO GERAL
As características dos estoques têm as seguintes finalidades:
> garantir o funcionamento da empresa, neutralizando os efeitos da demora ou atraso no
fornecimento, da sazonalidade no suprimento e dos riscos de dificuldades no fornecimento;
> proporcionar economias de escala, através da compra ou produção de lotes econômicos ou,
ainda, em razão da maior flexibilidade no processo produtivo.
Há justificativas tanto para a existência de estoques quanto para a sua redução,
mas o fundamental consiste em alinhar as decisões relativas ao gerenciamento do estoque
com a estratégia do negócio. Alocar (empurrar) os estoques para os pontos de estocagem ou
puxá-los para o ponto de estocagem através de regras de reabastecimento representam duas
das estratégias mais empregadas.
Há vários tipos de estoques: estoque de antecipação, estoque de flutuação ou de
segurança, estoque por tamanho de lote ou estoque de ciclo, estoque de especulação ou de
proteção (hedge) e o estoque em trânsito ou estoque no canal de distribuição. Cada tipo
de estoque possui uma função específica.
Os seguintes fatores afetam os estoques: sazonalidade e variação da demanda;
diversidade ou variedade de produtos; tempo de vencimento ou período de vigência da
validade; e tempo de produção.
São categorias de estoques que estão vinculadas ao fluxo de material e à forma em
que seus itens podem ser encontrados nas diferentes etapas do processo do negócio:
matéria-prima, produtos em processo, produtos semi-acabados, produtos acabados, estoque
de distribuição, estoque em consignação e provisão de materiais para manutenção, reparos
e operações produtivas.
Os métodos de gerenciamento de estoques estão baseados na suposição de que são
conhecidos o nível de demanda e sua variabilidade, os prazos de entrega e respectiva
variabilidade, assim como os custos relativos aos estoques.
A natureza da demanda é um dos principais direcionadores para o controle dos
estoques. Para que se possa empregar a demanda corretamente no gerenciamento dos
estoques, é preciso conhecer o seu padrão.
As decisões inerentes aos estoques são múltiplas e combinadas, e envolvem: decisões
relativas ao giro do estoque, definição dos níveis de estoque de segurança, definição de
uma estratégia “puxada” ou “empurrada” e a seleção de métodos de controle.
Em razão da importância dos estoques, faz-se necessário o estabelecimento de
medidas de controle efetivas, de tal forma que não haja perda de competitividade ou
incremento desnecessário de custos nas operações.
Assim, a operacionalização dos métodos de controle se dá com base nos seguintes
fatores: variáveis independentes, parâmetros da política de estoque, variáveis
dependentes, parâmetros de controle e parâmetros de avaliação.
Por sua vez, os indicadores proporcionam dados relativos a posições de estoque,
consumo e outras variáveis necessárias à análise do comportamento do nível de estocagem,
face ao atendimento interno.
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2. Tempo de Resposta:
● Tempos de resposta menores viabilizam a reação à
demanda real.
● Tempos de resposta mais longos exigem planejamento
das previsões de venda.
5. Políticas de Estoques:
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Verbetes:
MRP – Materials Requirement Planning (Planejamento das Necessidades de Materiais): trata-se de um
sistema criado no início da década de 1960, nos EUA, para calcular as necessidades de materiais nos
estágios da indústria de manufatura.
DRP – Distribution Requirements Planning (Planejamento das Necessidades de Distribuição): trata-se
de um conceito análogo ao MRP, só que voltado para a
distribuição física dos produtos.
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RESUMO DA DISCIPLINA: LOGÍSTICA EMPRESARIAL
Esse caso é o típico gerenciamento do trade-off custo de aquisição (que diminui com
o tamanho da aquisição) x custo de manutenção do estoque (que aumenta com o tamanho do
estoque). Para resolver esse dilema, conforme nos registra Ballou (2006, página 284),
foi desenvolvido o modelo conhecido por quantidade econômica de pedido (EOQ, do inglês,
economic order quantity), conhecido no Brasil como lote econômico de compras (LEC).
Observe a figura a seguir, na qual fica evidenciado que uma parcela do custo total
aumenta enquanto a outra diminui. O LEC minimizaria o custo total.
A expressão do LEC é obtida a partir de uma
equação de custos, envolvendo os custos de aquisição e
de manutenção dos estoques:
CUSTO TOTAL = CUSTO DE MANUTENÇÃO + CUSTO DE AQUISIÇÃO
Onde:
● TC - custo total, em R$;
● D - demanda anual dos itens de demanda constante (unidades/ano);
● Q - tamanho do pedido para reposição do estoque, em unidades;
● S - custo pela realização de aquisição (R$/pedido);
● I - custo de manutenção como percentagem do valor do item (% valor/pedido) -
custo de oportunidade em manter o estoque como capital de giro do negócio;
● C - custo unitário do item (R$/item).
O termo D/Q significa quantas vezes durante o ano um pedido de reposição é enviado
para a sua fonte de suprimento. Já o termo Q/2 representa o total médio do estoque
disponível. É possível perceber na Figura 14.5 que, à medida que um custo aumenta, o
outro diminui, em função das quantidades. Encontrando a derivada daquela expressão em
relação à variável Q, e igualando-se essa função derivada a zero, encontramos um ponto de
mínimo custo total, cuja expressão nos dá a seguinte quantidade ótima de LEC.
Por sua vez, o intervalo ótimo entre os pedidos será: T* = Q*/D
O número ótimo de pedidos anuais é dado por: N = D/Q*
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4.2. Estoque de Segurança (ES): quantidade extra adicionada ao estoque para evitar
rupturas.
● Fórmula: ES = Z * Sd
4.3. Quantidade a ser Pedida (LEC): quantidade a ser reordenada quando o estoque atinge o
ROP.
● Fórmula:
RESUMO GERAL
Um dos principais aspectos a serem observados por ocasião da definição da política
de estoques é a visibilidade da demanda, e que há uma etapa importante na cadeia de
suprimentos que merece toda a atenção: o ponto de desacoplamento da demanda, que é
definido como o ponto até o qual a demanda real penetra numa seqüência de operações, em
direção ao fornecedor inicial.
Com relação às políticas de gestão de estoques, verificamos que, sempre que houver
movimentação de quantidades desvinculadas das necessidades reais e iguais ou
desvinculadas das necessidades estimadas, está sendo verificada uma política de
antecipação. A antecipação é possível tanto pela reação à demanda quanto pelo
planejamento do fluxo de produtos.
Por sua vez, vimos que será verificada uma política de postergação sempre que
ocorrer movimentação de quantidades iguais às necessidades reais. Em geral, emprega-se o
termo “puxar” quando são descritas políticas de gestão de estoques nos quais se reage à
demanda. Por sua vez, o termo “empurrar” é utilizado nos casos em que é necessário
descrever políticas nas quais se planeja com base em previsões de vendas.
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RESUMO DA DISCIPLINA: LOGÍSTICA EMPRESARIAL
Solução:
● Estruturação adequada da organização da logística/C S.
● Arranjo organizacional: definir a forma como as atividades logísticas serão
distribuidas nas áreas da empresa.
● Gerente de operações de movimentação: coordena o fluxo de produtos, garante o
equilíbrio entre serviço ao cliente e custos, e ajusta o ritmo da logística/C S.
● Coordenação entre as áreas: garante a coerência e a fluidez da logística/C S.
Verbete: MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO - é o valor ou percentual que sobra das vendas, menos o custo
direto variável e as despesas variáveis. A margem de contribuição representa o quanto a empresa tem
para pagar as despesas fixas e gerar o lucro líquido. A margem de contribuição é calculada da
seguinte forma:
Margem de Contribuição = Preço de Venda - CMV (Custo da Mercadoria Vendida) - Despesas Variáveis
Estratégias Corporativas:
● Processo: Maximizar a eficiência na transformação de
matérias-primas em produtos finais.
● Mercado: Orientar-se pelo serviço ao cliente e determinar o mercado-alvo.
● Informação: Coordenar as atividades logísticas em uma rede de representantes e
organizações de distribuição.
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Verbetes:
LOGÍSTICA INTEGRADA - Pela definição do Council of Logistics Management, logística integrada é a
parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e
armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos
acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo,
com o propósito de atender às exigências dos clientes.
MARKET SHARE - significa quanto é a participação da empresa no mercado. Outro conceito que se
apresenta nos dias de hoje é o client share, isto é, o pedaço da preferência de cada consumidor ao
produto ou serviço da empresa, individualmente.
Assessoria vs. Linha: Quanto à escolha entre uma estrutura de assessoria ou linha,
algumas empresas optam por criar organizações de assessoria em vez de conceder
responsabilidades diretas sobre movimentação ou estocagem de produtos. Essa abordagem é
útil para evitar conflitos entre equipes existentes ou quando as atividades logísticas
não são prioritárias em relação a outras funções da empresa, como marketing ou produção.
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empresa, com vistas à realização de suas metas. Como a função logística também é parte
integrante da organização, e na medida em que a logística e o gerenciamento da cadeia de
suprimentos (logística/C S) constituem-se em atividades essenciais que precisam ser
desenvolvidas por todos os tipos de empresa ou instituição, é preciso que elas
desenvolvam algum tipo de arranjo organizacional, seja ele formal ou informal, para
viabilizar o fluxo de produtos e serviços. Assim, a estruturação da atividade logística e
de cadeia de suprimentos é, necessariamente, correlacionada com a estrutura da
organização. As atividades de desenvolvimento do projeto organizacional logístico se
desenvolveram em estágios evolutivos, que evidenciam diferentes níveis de integração. Uma
vez estabelecida a necessidade de alguma forma de estrutura organizacional, a empresa
pode lançar mão de várias opções disponíveis. Essas opções podem ser categorizadas como:
informal, semiformal e formal. Quando pretendemos conceber a estrutura organizacional que
dará o suporte às atividades logísticas, o primeiro passo consiste em definir qual será o
posicionamento das mesmas, tendo em vista a obtenção de um gerenciamento mais eficiente.
O termo posicionamento refere-se ao ponto em que devem ser situadas essas atividades na
estrutura organizacional. As principais questões envolvidas por essa consideração são as
opções de centralização versus descentralização, assessoria versus linha e a opção de
utilizar modelos para uma empresa grande ou uma empresa pequena.
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