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LOGÍSTICA EMPRESARIAL
O termo é usado há muitos anos na área militar, como dissemos acima. O Barão Antoine
Henri de Jomini-General do exército Francês sob comando do Napoleão Bonaparte, a
tentativa da primeira definição de Logística como a “arte de movimentar exércitos”. Para
ele, o vocabulário ‘Logistique’ é derivado de um posto existente no exército Francês
durante o séc. XVII-Marechal de ‘Logis’, que era responsável pelas actividades
administrativas relacionadas com os deslocamentos, o alojamento e o acompanhamento
das tropas em campanha1.
Por outra, o termo logística, de acordo com o Dicionário Aurélio, vem do francês
Logistique e tem como uma de suas definições "a parte da arte da guerra que trata do
planejamento e da realização de: projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento,
transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material para fins
operativos ou administrativos2. Presume-se que durante a segunda guerra mundial, a
logística havia atingido uma amplitude maior, em decorrência do vulto das operações
militares.
Ao longo da história do homem, as guerras têm sido ganhas e perdidas através do poder
e da capacidade da logística. Em outras palavras, só ganharia as guerras aquele que tivesse
uma maior capacidade logística, isto é, a existência de meios necessários para levar à cabo
uma operação. Para alguns Generais dos tempos remotos, o papel crítico da logística era
evidente; estranhamente, apenas num passado recente é que as organizações empresariais
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De realçar que muitos autores através de livros, internets e outros materiais de apoio,
deram as suas preciosas contribuições sobre a evolução histórica da logística. Porém, cada
um abordou o tema de forma diferente, pelo que, em alguns casos, poderá criar algumas
situações de embaraços na compreensão da matéria.
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1ª Etapa: “do campo ao mercado”, situada no início do século XX, teve como foco o
problema de escoamento da produção agrícola4. Os pequenos agricultores faziam
colheitas dos seus produtos para depois serem transportados aos celeiros ou armazéns, ou
mesmo à lugares apropriados para a sua conservação, sendo que os mesmos podiam ser
comercializados mais tarde.
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Santos, J. C.S. (http://www.artigonal.com/gestao-artigos/logistica-empresarial-3499900.html),
18/10/2010
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Principalmente o café.
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4ª Etapa: “foco no cliente”, início da década de 70 até metade dos anos 80, quando a
Logística passou a ressaltar a produtividade e os custos dos estoques. Nesse período a
Logística passou a ser ensinada nos cursos de Administração de Empresas. É desta
mudança do NCPDM para CLM (Conselho da cadeia de logística), e que definia a
logística da seguinte forma:
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1- Natureza Intrínseca, isto é, não parece correcto visualizá-la como uma função
vertical, que não é, porque tem características de atravessamento funcional (cross-
functional). Isto significa que atravessa as várias funçoes tradicionais da empresa
como forma de a enquadrar da melhor maneira. A figura do “pipeline” logístico
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reflecte essa mesma preocupação e vai mais longe, uma vez que se estende à
montante, até à origem das matérias-primas, atravessa a empresa e segue para à
jusante, até ao mercado final; ou seja, da origem do mercado, de forma horizontal
e processual. Em outras palavras, a horizontalidade é uma das características da
logística por causa do “pipeline logístico”. Assim sendo, a sua natureza processual
gere os fluxos que atravessam de forma horizontal a organização.
De salientar, que quando falamos em algo processual e sistémico é porque envolve fases
ou etapas que estão interrelacionados para atingirem um objectivo final. Na verdade, é
assim que funciona a logística ou a sua cadeia de abastecimento. Os elementos estão todos
integrados entre si, sendo que a “quebra” ou falha de um deles pode criar embarraços ou
algum impacto negativo no alcance dos objectivos.
A logística possui alguns importantes atributos a se ter em conta na execução das suas
actividades (Carvalho, 2004). No entanto, os atributos podem ser:
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5 Conforme citado em Marçal, J. V. (2006), A influência da logística na competitividade das empresas: o caso das
empresas grossistas de distribuição alimentar em Portugal, Lisboa.
6 Roteamento: tem a ver com rotas a serem mapeadas para facilitar a distribuição eficiente e eficaz das mercadorias aos
clientes.
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Para quem conhece bem a indústria petrolífera, normalmente, usam-se muitas condutas
ou oleodutos enterrados ou à superfíce, com o intuito de escoar o fluído através de
sistemas de bombagem. Esses mesmos oleodutos, muitas das vezes, são usados para
extrairem os fluídos (gás, óleo e a água). No entanto, ao longo do “pipeline” não deve
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haver qualquer quebra ou fuga, o que pode causar derrame no mar, e por con seguinte, a
poluição do ambiente.
Assim sendo, o fluído extraído ou escoado através de sistemas de bombagem deve chegar
ao destino sem quaisquer insuficiências. Um “pipeline” físico é uma conduta de grandes
dimensões, à superfície ou enterrada, que com o auxílio de sistemas de bombagem,
permite o escoamento de um fluído ao longo de uma determinada distância, desde o local
de produção até ao destino.
Portanto, qualquer tipo de quebra que haver, tem impacto negativo no consumidor final,
sendo que ele é a pessoa por quem a empresa produz. Assim, conforme acontece com o
“pineline” físico também acontece com o logístico; pois, tudo tem um ponto de origem e
também um destino. Logo, a ideia de fluxo de mercadorias asemelha-se à corrente
sanguínea presente no sistema circulatório humano, visto que a mercadoria é transportada
desde os locais de produção até aos locais de consumo através de redes de transportes.
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Finalidade da logística
➢ Atingir elevado nível de serviços prestados ao cliente
➢ Assegurar a alta qualidade do produto
➢ Atingir custos mínimos
➢ Ser flexível em relação às mudanças constantes do mercado
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Disponibilidade
Primeiro que tudo, a informação logística tem que estar disponível de uma forma
consistente. A rapidez de disponibilidade é necessária para conseguir responder às
necessidades dos clientes e à gestão de decisões. Esta rapidez é critica pois, os clientes
necessitam frequentemente de aceder ao nível de stock e ao estado das encomendas. A
descentralização das operações logísticas exige que a informação esteja disponível e
possa ser actualizada em qualquer lugar num país, ou mesmo no mundo. Desta forma, a
disponibilidade da informação pode contribuir para a redução da incerteza dos tempos de
planeamento e operação.
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Rigor
A informação logística deve ser rigorosa de modo a poder refletir tanto o estado atual
como o periódico das actividades de forma a refletir tanto as encomendas dos clientes
como o nível dos stocks. O rigor é definido como a relação entre a informação registada
pelo sistema de informação logística e os níveis ou estados físicos atuais.
Oportuno
Excepção
Estes sistemas de informação tem que ser baseados em excepções de modo a conseguirem
enfatizar problemas e oportunidades. As operações logísticas incluem frequentemente um
largo número de clientes, produtos, fornecedores e fornecedores de serviços.
Flexibilidade
Têm de ser flexíveis de modo a conterem capacidade para cumprir as necessidades tanto
dos utilizadores do sistema como dos clientes. Os sistemas de informação logística têm
que ser capazes de fornecer informação à medida das necessidades de clientes específicos.
Formato apropriado
Estes sistemas têm que ter o formato apropriado, pois têm que fornecer relatórios
logísticos com uma disposição que seja perceptível, contendo a informação, estrutura e
sequência correcta.
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2. Gestão de compras
Quando se fala em compras, de certeza que muitos poderão ter uma ideia vulgar daquilo
que são as compras. Mas na verdade, o tipo de compras as que nos referimos realizam-se
no âmbito empresarial.
A compra é uma das áreas de aprovisionamento que tem a missão de abastecer os stocks
e as áreas de acordo com os seus pedidos. Também é um termo normalmente usado para
definir o acto e a responsabilidade funcional para promover a procura dos materiais e dos
serviços e, então, supri-los para serem utilizados pela empresa. (Gonçalves, 2010). A
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existência da área de compras não só ajuda a própria empresa a fazer uma contenção de
custos como também melhora o próprio processo de organização de concursos para
fornecedores7.
Aquisições
Aprovisionamento
-Recepção de material
As compras são uma das áreas de actividades da empresa e têm por fim a procura nos
mercados interno e externo das possibilidades de compra de bens e serviços que
satisfaçam as necessidade nas melhores condições e ao menos custo8.
Toda e qualquer empresa procura, duma ou doutra forma, fazer a racionalização de custos.
Neste caso, a área de compras existe para se evitar que qualquer Departamento ou área
7 Bid ou tender são dois termos técnicos usados nesta área para fazer menção aos concursos organizados para
fornecedores, com o objectivo de apresentarem as suas propostas comerciais. Ou seja, é a própria proposta ou oferta de
preços em si.
8 Gabinete de Gestão de Iniciativas Comunitárias(s.d), Subprojecto 17-Gestão de compras e gestão de
stocks, Delfim.
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faça a sua compra à qualquer custo ou preço. Também há necessidades das empresas
terem uma área específica que possa negociar e celebrar diversos contratos de prestação
de serviços com alguns fornecedores.
De salientar, que existem aspectos, deveras, importantes a se ter em conta quando falamos
de compras:
À quem comprar...
O momento a comprar...
O preço/custo...
É de realçar que a área de compras trabalha para todas as outras áreas da empresa, sendo
que ela recebe e processa todos os pedidos de comrpas de outros Departamentos. Assim,
podemos ter:
Recursos
Humanos
Património Operações
Compras
Contabilidade e
Qualidade Finanças
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Para Gonçalves, ‘A função de compras envolve uma responsabilidade muito maior. Ela
requer planejamento e acompanhamento, processos de decisão, pesquisas e selecão das
fontes supridoras dos diversos materiais, diligenciamento para assegurar que o produto
será recebido no momento esperado, inspeção tanto de qualidade quanto das quantidades
desejadas (...) envolve planejamento da aquisição, licitação, julgamento das propostas de
fornecimento de materiais e serviços, bem como a contratação de fornecedores destinada
ao fornecimento dos materiais e serviços utilizados pelas empresas’ (2010: 245,246).
Outrossim, Bernardi (2010: 199) reforça ainda dizendo que ‘a função primordial de
compras está relacionada à manutenção da continuidade de suprimentos necessários às
atividades operacionais da empresa. Têm como factores críticos minizar os custos, manter
padrões de qualidade e evitar o desperdício, observando os aspectos essenciais de
integridade e controle nas funções e nas etapas do processo de compras’.
2.1.1. Actividades
1. Básicas:
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• Análise;
• Verificação de especificações;
• Verificação de prazos;
• Verificação de quantidades,
• Verificação de disponibilidades;
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➢ Negociação da compra.
➢ Processamento da encomenda-pedido:
• Emissão;
• Aprovações;
• Programação;
Assim sendo, O Ballou (2002) começou por dizer que a compra exerce um papel
preponderante na cadeia de suprimentos, porquanto envolve a aquisição de matérias-
primas, suprimentos e componentes para uma organização e envolve actividades como a
selecção e qualificação de fornecedores, a definição na forma de receber os produtos, a
negociação de contratos, etc. Na verdade, a área de compras tem a função de “comprar”
e não só. A escolha e selecção de fornecedores de matérias-primas na cadeia de
abastecimento depende da área de compras, que deve, através de um “concurso”, fazer a
escolha dos mesmos mediante apresentações técnicas e comerciais de propostas por parte
dos concorrentes.
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e) Recepção e entrega: entrega dos itens comprados e sua aceitação se dará por uma
inspecção, total ou por amostragem, e, se for o caso, por avaliação técnia, confrontando-
se todos os itens constantes do pedido com os documentos do fornecedor;
9Purchase Order- é um pedido de compra feito em forma de contrato de compra e venda, onde vêm
especificadas todas as condições de compra e venda. Este pedido regula a relação jurídico-contratual entre
as partes.
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10 Introdução ao Aprovisionamento e Gestão de Stocks, IEFP-ISG, Manual de Apoio-Guia do formando, Lisboa 2004.
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Depois de termos abordado as etapas de compras, é de realçar que das três abordagens
não existem quaisquer diferenças. O que acontece é que cada autor tem a sua forma de
abordar as questões, pelo que o fim é sempre o mesmo.
A compra é uma processo porque torna-se em algo sistematizado, onde existem etapas a
serem ultrapassadas. Caso contrário, não teríamos processo.
Portanto, Conforme veremos abaixo, as empresas clientes precisam de ter uma fonte de
informação dos seus fornecedores através de cadastros ou qualificação nos seus sistemas
de gerenciamento. É importante salientar que a política de fornecedores pode variar de
empresa para empresa, tendo em conta os objectivos de cada uma delas, bem como os
critérios de selecção.
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Entretanto, devemos ter em mente que o acto de comprar bens e serviços para uma
empresa é uma tarefa complexa e envolve desde o conhecimento a respeito do objecto de
compra, como: especificações, padrões, normas aplicáveis, critérios de inspecção e
aceitação, até uma extensa busca de fontes de suprimento que garantam o fornecimento
do produto desejado, na hora certa e na quantidade desejada.
a) Responsabilidade;
b) Estabilidade;
e) Atuação no mercado;
d) Situação da fábrica;
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Dentro desse prisma, trorna-se necessário uma investigação mais detalhada dos fornecedores,
incluindo visitas às suas instalações e entrevistas com os seus executivos. Todos esses
procedimentos visam obter dados importantes relativos às características específicas de cada
fornecedor, permitindo, por consequência, ter disponível suas potencialidades, flexibilidade
de actuação, e dificuldades no suprimento de bens e serviços. O resultado desse trabalho será
a formação e a manutenção de um cadastro de fornecedores ativos e potenciais.
Outrossim, a avaliação de um fornecdor pode ser feita também por vários órgãos da empresa
interessada e não deve ser um processo de responsabilidade exclusiva dos órgãos de compras,
especialmente porque a finalidade de uma cuidadosa e criteriosa selecção e avaliação de
fornecedores é a de manter, em seu cadastro, um conjunto de fontes de suprimentos que
tenham uma razoável qualificação que atenda aos requisitos exigidos pela empresa
compradora, para o fornecimento de determinado produto.
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Portanto, os critérios de avaliação podem variar de empresa para empresa tendo em conta a
realidade de cada uma delas. De realçar que um dos critérios comuns de avaliação é o tempo
e a qualidade.
2.4.2.2. Negociações
O processo de negociação está em todas actividades: em casa, trabalho, na vida social, etc. No
entanto, no trabalho, na definição das atribuições funcionais, negociamos; as negociações
ocorrem também nas reivindicações salariais, nas propostas para acordo colectivo. A
negociação é um elemento chave para um bom resultado.
Nas negociações internacionais, esses factores são importantíssimos. Por exemplo, o estudo
do sistema político e social do país no qual se está negociando é estratégico, visto que, em um
país politicamente instável, poderão ocorrer sérios problemas relacionados com o
cumprimento das cláusulas contratuais.
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Religião/crença e cultura
NEGOCIADOR
O sistema financeiro, o sistema fiscal do país bem como o sistema legal deverão ser
cuidadosamente estudados. Por exemplo, problemas quanto a patentes e direitos autorais é um
ponto que precisa ser criteriosamente examinado.
c) Estruture o critério a ser utilizado para as reuniões e como elas serão: abertas, fechadas,
formais, informais, etc...;
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f) Não se esqueça das implicações contratuais e o seu nível de autoridade para decidi-las
durante a negociação. Examine detalhadamente o contrato e verifique em que situação
seria preciso solicitar autorização superior;
g) Registre formalmente o acordo assim como prepare a acta de todas as reuniões realizadas
que deverão ser assinadas por todos os presentes. Lembre-se de que é sempre prudente
recapitular as diversas fases da negociação, antes de fechar o acordo final;
Além das regras básicas, existem algumas recomendações importantes que devem ser
seguidas ao longo do processo de negociação:
e) Não caia na armadilha de supor que os desejos do seu opositor estão alinhados
aos seus;
h) Não trate a negociação como um debate para fazer pontos. Explore as diferenças
com o oponente de um modo positivo. Minimize a atividade defensiva;
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Uma nota de encomenda é um documento que o comprador entrega ao vendendor para solictar
certas mercadorias. Neste documento consta a quantidade a comprar, o tipo de produto, o
preço, as condições/modalidades de pagamento e outros dados importantes para a operação
comercial.
Importa salientar que uma nota de encomenda menciona o local e a data da sua emissão, o
nome e o domicílio do comprador e do vendedor, dados fiscais, detalhes das mercadorias
pedidas e condições de pagamento e de entrega. Este documento não serve de factura. Ela
tem, pelo menos, um duplicado, já que se entrega o original ao vendedor, ao passo que o
comprador fica com o duplicado. Deste modo, ambos estão conscientes da operação que tem
que ser feita: o comprador, para demonstrar que mercadorias/produtos/artigos pediu; e o
vendendor, para preparar a encomenda e dar início ao processo de facturação.
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A nota de entrega é um documento que justifica que o pedido ou mercadoria foi recebida pelo
cliente. Deve ter os seguintes dados: data de emissão do documento, nome do emissor, valor,
nome do destinatário, entre outros.
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2.4.5. Facturação
A factura é um documento de valor contabilístico que atesta uma transação comercial entre
duas pessoas ou empresas. Deve contar informação sobre o produto ou serviço prestado, bem
como a quantidade e o valor desta transação. Além disso, as facturas são um documento
comercial emitido pelo vendedor ao comprador , indicando os produtos/serviços, qunatidades
e preços que o vendedor entrega ao comprador
Assim sendo, a facturação é o nome atribuído ao valor para o qual uma empresa já emitiu
facturas, ou seja, ao valor das suas vendas. A emissão duma factura implica que um pagamento
é devido ao vendedor pelos produtos/serviços entregues. Este pagamento deverá ser efectuado
tendo em conta os termos de pagamentos acordados.
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