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O ERP vem do inglês (Enterprise Resource Planning, ou Planeamento dos Recursos da Empresa) e
representa uma série de actividades geridas por um software ou por pessoas, que ajudam na gestão de
processos dentro de uma empresa, portanto, ERP é um Sistema de Gestão Empresarial.
Flexibilidade de Recursos Humanos: quando se fala de flexibilidade de
recursos humanos é necessário entender que as empresas buscam profissionais
flexíveis, que detêm competências específicas e sabem como integrá-las nas
estratégias da organização, e que, por isso, são mais valorizados. Porém, para
que se consiga atingir um nível satisfatório de flexibilidade e, principalmente,
multifuncionalidade dos recursos humanos, é necessário que a área de recursos
humanos da empresa esteja com o pensamento no desenvolvimento da mão-de-
obra, com uma visão de longo prazo através de treinos constantes e transmitindo
a visão sistémica aos trabalhadores, de forma que as empresas possam, então,
implementar a flexibilidade de maneira satisfatória, possibilitando-lhes atingir
seus objectivos de competitividade e de lucro.
Flexibilidade de Equipamentos Produtivos: empresas com produção flexível
são capazes de responder prontamente às necessidades dos clientes e essa
flexibilidade deriva da flexibilidade de produto ou da flexibilidade de volume,
sendo que a flexibilidade de produto somente pode ser obtida com equipamentos
produtivos flexíveis (de uso geral). Por outro lado, a flexibilidade de volume
também necessita de equipamentos produtivos flexíveis, uma vez que implica
em expansão ou redução do volume de produção desses produtos, rapidamente,
para atender às oscilações da demanda.
Flexibilidade Tecnológica ou Técnica: desde o final da década de 80, as
multinacionais investem bilhões de dólares em sistemas com o objectivo de
automatizar operações de suprimentos, controlo de inventários e vendas. Porém,
o difícil disso tudo consiste em fazer com que parceiros comerciais,
fornecedores, clientes e provedores de serviços utilizem tecnologias e formatos
de dados comuns a todos os envolvidos. Essa dificuldade exige uma maior
integração para que os sistemas possam oferecer e/ou suportar a necessária
flexibilidade aos processos operacionais físicos. Uma das alternativas para
resolver essas questões é a utilização da Internet. A flexibilidade tecnológica
permite benefícios que são oriundos da velocidade e da automação dos
processos internos e, além disso, também da extensão desses ganhos aos
fornecedores e clientes.
Flexibilidade Estrutural ou Processual: uma outra abordagem a ser
considerada é o facto de que os sistemas logísticos são formados por dois
elementos centrais: - as estruturas; e, - os processos. Estrutura é entendida como
as características dos elementos (subsistemas) que compõem o processamento
do sistema. Por outro lado, processos são entendidos como elementos que
definem a capacidade dinâmica do sistema, definido através da sua capacidade
operacional instalada e de acordo com a infra-estrutura oferecida. Em síntese, os
elementos estruturais podem gerar a flexibilidade de estado (com foco na
eficiência, portanto interna) e, assim, são estratégicos no desenho do sistema
logístico. Já os elementos processuais podem gerar a flexibilidade de acção
(com foco na eficácia, portanto externa) e, contudo, derivar do eixo estratégico
definido pela estrutura. A conjunção dos elementos estruturais com os elementos
processuais deve gerar a chamada flexibilidade sistémica, com foco na
efectividade.
A ORGANIZAÇÃO COMO UMA CADEIA DE VALOR
Para avaliar a estratégia futura de uma empresa é importante fazer uma análise
interna da empresa. A análise interna visa identificar e analisar as atividades, operações
e processos que a empresa realiza, com o objetivo de identificar possíveis fontes de
vantagens competitivas (core competencies) sobre as quais deve basear a sua estratégia.
Cada empresa tem a sua própria cadeia de valor. Para identificar atividades da cadeia de
valor, Porter separa as atividades principais ou primárias, que começam com a logística
de entrada (movimentação matérias-primas e armazenagem), passa pelo processo
produtivo em que o produto é manufaturado e continua pela logística de saída
(armazenagem e distribuição) até às atividades de marketing e serviço pós-vendas, das
atividades de suporte ou de apoio. As atividades de suporte ou apoio, como as compras
de matérias-primas, máquinas e abastecimentos (procurement), investigação e
desenvolvimento tecnológico (I&D), gestão de recursos humanos e infraestruturas
(contabilidade, finanças, planeamento estratégico) garantem que as atividades primárias
da cadeia de valor sejam executadas de forma eficaz e eficiente.
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Just-in-time é uma expressão utilizada no ocidente para traduzir uma filosofia e as técnicas de apoio à
produção criadas e aperfeiçoadas pela Toyota (Sistema Toyota de Produção). Este sistema de produção
requer que as peças sejam fornecidas ao processo seguinte somente na medida do necessário, com
pequeno armazenamento prévio.
Muito se confunde a própria Logística com a Cadeia de Suprimentos, porém é de
salientar que a Logística compõe uma das etapas dessa cadeia.
A logística inclui:
Transporte de entrada;
Armazenamento;
Transporte de saída;
Entrega;
Logística reversa.
A Cadeia de Suprimentos que, como já vimos, é muito mais abrangente, envolve:
Compras/aquisição;
Planeamento de fornecimento;
Planeamento de demanda;
ERP;
Gestão de stock;
Aprimoramento contínuo;
Produção;
Logística.
A Cadeia de Suprimentos envolve, portanto, operações desenvolvidas de forma mais
específica, voltadas somente para a Logística.
A importância crescente da Gestão da Cadeia de Abastecimento (Supply Chain
Management) na estratégia do negócio, na captação e retenção de clientes e mercados,
na eficiência da gestão de operações e na rentabilidade das empresas resulta, em grande
parte, da conjugação de alguns factores que têm vindo a tornar o ambiente competitivo
das empresas muito mais exigente e complexo. De entre os factores de mudança, com
impato na Gestão da Cadeia de Abastecimento, destacam-se:
Cadeia de Valor