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Matemática

e
Raciocínio Lógico

Fernanda Santiago Guimarães

"~

~
Contelldo comum a todos os cargos de nível médio

MATEMÁTICA

1. Conjuntos Numéricos; 1

1.2. Números naturais e números inteiros: operações, relação de ordem. divisibilídade, máximo divisor
comum e mínimo múltiplo comum;

1.3. Números fracionários e decimais: operações, relação de ordem, propriedades e valor absoluto.
/-"

2. Razão e Proporção; 15
2.1. Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;
2.2. Regra de três simples e composta;
2.3. Porcentagem;
.~
2.4. Juros simples e compostos.
.. ­

3. Funções; 40
3.1. Conceito e representação gráfica de funções afim, quadrática e modular.

r-­ 4. Sistemas de equações lineares com duas incógnitas;


. ~ 4.1. Resolução, discussão e representação geométrica.

5. Geometria; 47

5.1. Figuras geométricas planas: ângulos, retas. polígonos, circunferências e círculos.
5.2. Relações métricas nos polígonos;
5.3. Perímetro de polígoniJ e comprimento de circunferência.
5.4. Área de polígono e c..J círculo.

r 6. Noções de Estatística; 63
6.1 Apresentação de dados estatísticos: tabelas e gráficos.
,~ . 6.2. Medidas de central idade: média aritmética, média ponderada. mediana e moda.

. ~

/"

!. ~.
Apostilas
ii

z1)= {..., -2, -1, 1,2, ...}
MATEMÁTICA
Em algumas situações, teremos a necessidade de repre­
/"­
sentar o conjunto dos números inteiros que NÃO SÃO
~CONJUNTOS NUMÉRICOS NEGATIVOS. '

Conjuntos numéricos podem ser representados de diversas Para isso emprega-se o sinal "+" ao lado do símbolo do
formas. A forma mais simples é dar um nome ao conjunto e conjunto (vale a pena lembrar que esta simbologia repre­
expor todos os seus elementos, um ao lado do outro, entre senta os números NÃO NEGATIVOS, e não os números
os sinais de chaves, Veja o exemplo abaixo: POSITIVOS, como muita gente diz). Veja o exemplo abai­
xo:
A = {51. 27, -3}
z. = {0,1, 2, 3,4, 5, ...}
Esse conjunto se chama "A" e possui três termos, que
estão listados entre chaves. Obs.1: Note que agora sim este conjunto possui um início.
E você pode estar pensando "mas o zero não é positivo". O
Os nomes dos conjuntos são sempre letras maiúsculas. zero não é positivo nem negativo, zero é NULO,
Quando criamos um conjunto, podemos utilizar qualquer
,~- letra. Ele está contido neste conjunto, pois a simbologia do sinal­
zinho positivo representa lodos os números NÃO NEGATI­
Vamos começar nos primórdios da matemática. VOS, e o zero se enquadra nisto.
,~ - Se eu pedisse para você cOl1tar até 10, o que você me Se quisermos representar somente os positivos (ou seja,
diria? os não negativos sem o zero), escrevemos:
- Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove e dez. =
Z*+ {1. 2,3,4,5, ...}
Pois é, estes números que saem de sua boca Pois assim teremos apenas os positivos, já que o zero não
quandO solicitado, são chamado~ números NATURAIS, é positivo,
o qual é representado pela letra (J!!).
Ou também podemos representar somente os inteiros NÃO
r-- ' Foi o primeiro conjunto inventado pelos homens, e tinha POSITIVOS com:
como intenção mostrar quantidades,
Z _={...,- 4, - 3, - 2, -1 , O}
·Obs.: Originalmente, o zero não estava incluido neste
conjunto, mas pela necessidade de representar uma quan­ Obs.: Este conjunto possui final, mas não possui inicio,
tia nula, definiu-se este número como sendo pertencente E também os inteiros negativos (ou seja. os não positivos
ao conjunto dos Naturais, Portanto: sem o zero):
=
N {O, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...} Z*_ ={...,- 4, - 3, - 2, -1}
Obs.2: Como o zero originou-se depois dos outros núme­ Fonte:
ros e possui algumas propriedades próprias, algumas ve­ http://www.tutorbrasil.com,brfestudo_matematica_online/co
zes teremos a necessidade de representar o conjunto dos njuntosfconjuntos.php
números naturais sem incluir o zero. Para isso foi definido
que o simbolo ~) empregado ao lado do símbolo Assim:
do conjunto, iria representar él ausência do zero. Veja o
exemplo abaixo: ç-oojI:iÍltqJq~;N:úq'l~rg~~alu~~s::; . ·•
=
N* {1, 2, 3, 4, 5, 6, ...} São todos os riÓmeros"íílteiros'pôsltivós, incluindo o zero, É
representado pela letra maiúscula N.
Estes números foram suficientes para a sociedade durante Caso queira representar o conjunto dos números naturais
algum tempo. Com o passar dos anos, e o aumento das não-nulos (excluindo o zero), deve-se colocar um * ao lado
"trocas" de mercadorias entre os homens, foi necessário do N:
criar uma representação numérica para as dívidas, N = {O, 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10, ...}
r'
N* = {1,2,3,4,5,6,7,8,9, 10,11, ...}
Com isso inventou-se os chamados "números negativos", e
junto com estes números, um novo conjunto: o conjunto
dos números inteiros, representado pela letra $. ~~~?iEl.9$;;~~~~~An~~~!'": .•..
São todos os números que pértencem ao conjunto dos
O conjunto dos números inteiros é formado por todos os Naturais mais os seus respectivos opostos (negativos),
números NATURAIS mais todos os seus representantes São representados pela letra Z:
negativos.
Z = {... -4, -3, -2, -1, 0,1,2,3,4, ...}
Note que este conjunto não possui inicio nem fim (ao con­
trário dos naturais, que possui um inicio e não possui fim). O conjunto dos inteiros possui alguns subconjuntos. eles
Assim como no conjunto dos naturais, podemos represen­ são:
tar todos os inteiros sem o ZERO com a mesma notação
usada para os NATURAIS. - Inteiros não negativos
São todos os números inteiros que não são negativos. Logo
percebemos que este conjunto é igual ao conjunto dos nú-

Matemática
meros naturais.
É representado por 2..:
Apostilas

0.5
:1.
2 ,f5 'JT
- •
i I I I I to

z. = {O,1,2,3,4.5,6, ..•} -4 ·3 -2 ·1 O :2 ,3 -4

- Inteiros não positivos Fonte: http://www.infoescola.com/matematicafconjuntos­


São todos os números inteiros que não são positivos. É numericosf
representado por z.:
CONJUNTOS DOS
z. = {..., -5, -4, -3, -2, -1, O}
~.

NÚMEROS NATURAIS
- Inteiros não negativos e não-nulos IN ={O, 1.2,3. 4....} e
É o conjunto Z. excluindo o zero. Representa-se esse sub­
conjunto por Z·.: 1N* ={1. 2, 3. 4....} =Conjunto dos números naturais
não nulos.
Z*. = {1, 2, 3, 4.5,6,7, ... }
Obs.: Dados dois números naturais. a e b, temos que.
Z*. = N* a ::: b ou ab. se a ;J; b. temos que a <: b ou a > b.

- Inteiros não positivos e não nulos Operações em IN


São todos os números do conjunto Z. excluindo o zero.
Representa-se por Z*.. Dados: a. b, c e n E IN, temos: ~1

Z". = {... -4, -3, -2, -1} 1.


a + b = C =!> Adição
~J1ljaat~_mé~r.'ii~d§,i}J. a - b ::: C =!> Subtraçãocom a > b
Os números racionais é um conjunto que engloba os núme­ cre:
ros inteiros (Z). números decimais finitos (por exemplo. ,~~

743,8432) e os números decimais infinitos periódicos (que a. b = c =!> Multiplicação


repete uma seqüência de algarismos da parte decimal infini­
tamente), como "12.050505...". são também conhecidas a: b =c =!> Divisão com a múltiplo de b.
Se!
como dízimas periódicas.
Os racionais são representados pela letra Q. rifá : : b =!> radiciação com a E IN

Quadrado perfeito (se n =2), cubo perfeito (se n


formado pefônümeros decimaísinfinitos não-periódicos.
Um bom exemplo de número irracionai é o número Pi (resui­
=3), etc. .
tado da divisão do perímetro de uma circunferência pelo seu !"''Õ
diâmetro). que vale 3.14159265 .... Atualmente, supercom­ e se rifá =b Ç::>
n
b =a
putadores já conseguiram calcular bilhões de casas deci­
L.-<
mais para o PI. =
an a.a.a.... a. particularmente se a
2
=a . a (lê-se a
Também são irracionais todas as raízes não exatas. como a ao quadrado)
raiz quadrada de 2 (1,414213E ...)
1---­
a3 = a. a. a (lê-se a ao cubo) r
formado por todos os conjuntos citados anteriormente
ve;
Propriedades Operatórias r.
(união do conjunto dos racionais com os irracionais). t~-
Representado pela letra R. a) (a + b) + c =a + (b + c), associativa da adição.
Representação geométrica de IR b) (a. b) . c = a. (b . c), associativa da multiplicação.
f-c('
A cada ponto de uma reta podemos associar um único nú­ c) a + b =b + a, comutativa da adição. F
mero real, e a cada número real podemos associar um
d) a. b ::: b . a. comutativa da multiplicação.
único ponto na reta.

Dizemos que o conjunto IR é denso. pois entre dois núme­ =


e) a + O a, elemento neutro da adição. CÓt
ros reais existem infinitos números reais (ou seja. na reta,
entre dois pontos associados a dois números reais. existem
f) a. 1 =a. elemento neutro da multiplicação.
infinitos pontos).
g) a .(b + c) =a. b + a. c, distribuição da multiplicação
Veja a representação na reta de IR :
em relação à adição.

h) aO =1 com a O = [

!!!!'
Jl1:'
Matemática 2
i
Apostilas
iii
,~

Obs.:1 - Seqüências para rl:,::;olver expressões. O do meio terá 14, pois é o valor de X que é 7, vezes 2, ou
ainda o dobro de 7.
1.°) eliminar parênteses: ( ) E o mais velho terá 24, que seria o triplo de X mais 3.
2. 0) eliminar colchetes: [ ]
3.°) eliminar chaves: {} Pronto! A resolução desse problema foi feita e deu para
perceber como o uso da letra facilitou sua resolução.
;::=:-: Obs.: 2 - Prioridade nas Operações
Outros exemplos: .
1.°) Potenciação e Radiciação
2.°) Multiplicações e Divisão A soma das idades de André e Carlos é 22 anos. Des­
3.°) Adição e Subtração cubra as idades de cada um deles, sabendo-se que André
é 4 anos mais novo do que Carlos.
~ 1) 1+[3+(7- 2)J+5 .,;;-­
Solução:
2
2) 3 + {5+[4L (.J16 .5)]+ .J2s } iJJvJ~·/
ryf)~
, Primeiro passaremos o problema para a linguagem ma­
,'­
3) 42:i+{ 12+[92:(42+11)-3~} temática. Vamos tomar a letra c para a idade de Carlos e a
letra a para a idade de André, logá a=c-4. Assim:
Respostas: 1)14 2) 63 3) 16 c + a =22
c + (c -4) = 22
.~.

USANDO LETRAS PARA =


2c - 4 22
RESOLVER PROBLEMAS: 2c - 4 + 4 =22 + 4
"~
2c = 26
c = 13
Quando é preciso, em um problema, achar um número Resposta: Carlos tem 13 anos e André tem 13-4=9
desconhecido, você deve colocar a letra, facilitando sua anos.
resolução. Por exemplo, se eu tiver Um problema como
este: . A população de uma cidade A é o triplo da população
/"­ da cidade B. Se as duas cidades juntas têm uma popula-.
. Meus 45 cavalos serão divididos entre meus filhos da çãO de 100.000 habitantes. quantos habitantes tem a cida­
seguinte maneira: de B? .
O filho do meio terá o dobro do caçula.
O mais velho terá o triplo do caçula mais 3. Solução: Identificaremos a população da cidade A com
a letra a e a população da cidade com a letra b. Assumire­
1,
Você deve estar se perguntando: como farei isso? É mos que a=3b. Dessa forma, poderemos' escrever:
muito simples: você monta uma equação da seguinte for­ a + b = 100.000
ma: 3-b + b = 100.000
4b = 100.000
São 45 cavalos a serem divididos assim: b = 25.000
Ocaçula terá o valor X (um valor desconhecido).
Resposta: Como a = 3b, então a população de A
Como havia dito, precisamos usar uma letra para re­ corresponde a: a=3x25.000=75.000 habitantes.
presentar o valor que' ;: lão está sendo dito.
O filho do meio terã 2X (o dobro do caçula, que é duas Uma casa com 260m 2 de área construída possui 3
vezes o X) e o mais velho terá 3.X+3 (o triplo do caçula quartos d.e mesmo tamanho. Qual é a área de cada
mais 3, que é 3 vezes X mais 3). Agora precisamos mon­ quarto, se as outras dependências da casa ocupam
tar a.equação para encontrarmos o valor de X . 2
140m ?
~

,,-- X+2.X+3.X+3 = 45 Solução: Tomaremos a área de cada dormitório com le­


tra x.
Para ficar mais fácil, somaremos todos os termos em X. 3x + 140 =260
Ficará assim: 3x = 260 -140
6X+3 = 45 3x = 120
x =40
2
Agora resolveremos a equação (precisamos fazer a Resposta: Cada quarto tem 40m ,
conta inversa):
Como achar o valor de x (termo desconhecido) nas
6X = 45 - 3 quatro operações básicas
6.X =42
X = 42/6 (ou seja, 42 dividido por 6) 01. Determine um número natural que, multiplicado por
X=7 17, resulte 238.
u:H-­
)J,
Então o caçula terá 7, pois o v;:>lor de X é 7.
, X . 17 =238 (jJt 0~
..e
Matemática 3

~/

Apostilas
x = 238: 17 x = 1736: 56 ",,'

X = 14 x = 31

Prova: 14.17 = 238 10. O dobro de um número é igual a 30. Qual é o núme­
ro?
02. Determine um número natural que, dividido por 62,
resulte 49. 2.x=30
=
x: 62 49 2x=30
x =49.62 =
x 30: 2
"f
x = 3038 x 15=
~L
03 Determine um número natural que, adicionado a 15, 11. O dobro de um número mais 4 é igual a 20. Qual é o
dê como resultado 32 número?
x + 15 32=
=
x 32 -15 2. x + 4 = 20
x =17 =
2 x 20 - 4
=
2 x 16
04. Quanto devemos adicionar a 112, a fim de obtermos =
x 16: 2
186? x=8
x -112 = 186
x = 186 -112 12. Paulo e José têm juntos 12 lápis. Paulo tem o dobro
~/

x =74 dos lápis de José. Quantos lápis tem cada menino?


--'
05. Quanto devemos subtrair de 134 para obtermos 81? José: x
134 -x= 81 Paulo: 2x
- x = 81 -134 Paulo e José: x + x + x = 12
- x = - 53 (multiplicando por -1) 3x 12=
x = 53 =
x 12: 3
Prova: 134 - 53 81= x=4
José: 4 - Paulo: 8
06. Ricardo pensou em um número natural, adicionou-lhe
35, subtraiu 18 e obteve 40 no resultado. Qual o nú­ 13. A soma de dois números é 28. Um é o triplo do outro.
mero pensado? Quais são esses números?
x + 35 -18 40 =
x = 40 - 35 + 18 um número: x
x= 23 o outro número: 3x
Prova: 23 + 35 -18 = 40 x + x + x + x = 28 (os dois números)

07. Adicionando 1 ao dobro de certo número obtemos 7. 4 x =28


Qual é esse numero? x = 28: 4
2. x +1 7 = x = 7 (um número)
2x=7-1
2 x =6 3x = 3 . 7 = 21 (o outro número).
x =6: 2 Resposta: 7 e 21
x =3
14. Pedro e Marcelo possuem juntos 30 bolinhas. Marcelo
o número procurado é 3. Prova: 2. 3 +1 = 7 tem 6 bolinhas a mais que Pedro. Quantas bolinhas
tem cada um?
08. Subtraindo 12 do triplo de certo número obtemos 18.
Determinar esse número. Pedro: x
Marcelo: x + 6
3.x-12=18 x + x + 6 = 30 ( Marcelo e Pedro)
3x =18+12 2 x + 6 = 30
3 x =30 =
2 x 30 - 6
x = 30: 3 2x=24
x = 10 =
x 24: 2
x:: 12 (Pedro)
09. Dividindo 1736 por um número natural, encontramos Marcelo: x + 6 =12 + 6 =18
56: Qual o valor deste numero natural?
Problemas
1736: x = 56
1736 = 56. x 1 - Em uma adição uma das parcelas é 27. Sabe-se que
56. x = 1736 a soma é 115. Calcule a outra parcela. ~1Co
x. 56 = 1736
~~~~~~~~-~=~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Matemática 4
Apostilas
íii

2 - A diferença entre dois números é 45.0 subtraendo é
27. Qual é o número? ;(1) ç
t.\ z•
Em uma divisão exata o~n'do é 495 : o f~en-
-3 .2. -1 O 1 :2 3 <I
3-
te é 11. Qual é o divisor. ~~ ",C\S Ao observar a reta numerada notamos que a ordem

~ ~
que os números inteiros obedecem é crescente da esquer­
Respostas: 1) 88 2) 72 3) 45 da para a direita, razão pela qual indicamos com uma seta
para a direita. Esta consideração é adotada por convenção.
CONJUNTO DOS NÚMEROS o que nos permite pensar que se fosse adotada outra for­
INTEIROS RELATIVOS ma, não haveria qualquer problema.
Baseando-se ainda na reta numerada podemos afirmar
Sobre a origem dos sinais que todos os números inteiros possuem um e somente um
antecessor e também um e somente um sucessor.
A idéia sobre os sinais vem dos comerciantes da épo­
ca. Os matemáticos encontraram a melhor notação para Ordem e simetria no conjunto Z
expressar esse novo tipo de número. Veja como faziam
tais comerciantes: O sucessor de um número inteiro é o número que está
imediatamente à sua direita na reta (em Z) e o antecessor
Suponha que um deles tivesse em seu armazém duas de um número inteiro é o número que está i*"ooiatamente
sacas de feijão com 10 kg cada. Se esse comerciante á sua esquerda na reta (em Z).
vendesse num dia 8 Kg de feijão, ele escrevia o número 8
com um traço (semelhante ao atual sinál de menos) na. Exemplos:
frente para não se esquecer ca que no' saco faltava 8 Kg 3 é sucessor de 2 e 2 é antecessor de 3
de feijão.
-5 é antecessor de -4 e -4 é sucessor de -5
Mas se ele resolvesse despejar no outro saco os 2 Kg
que restaram, escrevia o número 2 com dois traços cruza­ Oé antecessor de 1 e 1 é sucessor de °
dos (semelhante ao atual sinal de mais) na frente, para se -1 é sucessor de -2 e -2 é antecessor de -1
,--. lembrar de que no saco havia 2 Kg de feijão a mais que a
quantidade inicial. Todo número inteiro exceto o zero, possui um elemento
r-
denominado simétrico ou oposto -z e ele é caracterizado
Com essa nova notação,os matemáticos poderiam, não pelo fato geométrico que tanto z como -z estão á mesma
somente indicar as quantidades, mas também representar distânCia da origem do conjunto Z que é Q.
r o ganho ou a perda dessas quantidades, através de núme­
ros, com sinal positivo ou negativo. Exemplos:
O conjunto Z dos Números Inteiros O oposto de ganhar é perder, logo o oposto de +3 é -3
F
O oposto de perder é ganhar, logo o oposto de -5 é+5
Definimos o conjunto dos números inteiros como a reu­
nião do conjunto dos números naturais, o conjunto dos Módulo de um número Inteiro
opostos dos números naturais e o zero. Este conjunto é
O módulo ou valor absoluto de um número Inteiro é de­
denotado pela letra Z (Zahlen==número em alemão). Este
finido como sendo o maior valor (máximo) entre um núme­
conjunto pode ser escrito por:
ro e seu elemento oposto e pode ser denotado pelo uso de
Z::: {... , -4, -3. -2, -1. O, 1.2.3. 4,...} duas barras verticais 11. Assim:
Exemplos de subconjuntos do conjunto Z Ixl ::: max{-x,x}

-- Conjunto dos números inteiros exceto o número zero: Exemplos:


Z· == {..., -4, -3, -2, -1, 1,2, 3, 4,...} 101 ::: 0, 181 ::: 8, 1-61 ::: 6
r
Conjunto dos números inteiros não negativos: Observação: Do ponto de vista geométrico, o módulo
.r de um número inteiro corresponde á distância deste núme­
Z. ::: {O, 1, 2, 3, 4,...} ro até a origem (zero) na reta numérica inteira.
Conjunto dos números inteiros não positivos: Soma (adição) de números inteiros
Z.::: {..., -4, -3, -2, -1, O} Para melhor entendimento desta operação, associare­
Observação: Não existe padronização para estas nota­ mos aos números inteiros positivos a idéia de ganhar e aos
ções. números inteiros negativos a idéia de perder.

Reta Numerada ganhar 3 + ganhar 4 ::: ganhar 7


(+3) + (+4)::: (+7)
Uma forma de representar geometricamente o conjunto
Z é construir uma reta numerada, considerar o número O perder 3 + perder 4::: perder 7
como a origem e o numero 1 em algum lugar, tomar a (-3) + (-4) ::: (-7)
?­ unidade de medida como a distãncia entre O e 1 e por os ganhar 8 + perder 5 ::: ganhar 3
números inteiros da seguinte maneira: (+8) + (-5):; (+3) .

Matemática 5

_/

Apostilas
;;
-.i
perder 8 + ganhar 5 = perder 3 Sinais dos números Resultado do produto
(-8) + (+5) = (-3)
.1
iguaiS positivo
Atenção: O sinal (+) antés do número positivo pode ser
dispensado, mas o sinal (-) antes do número negativo nun­ diferentes negativo
ca pode ser dispensado. -_./

Exemplos:
Propriedades da multiplicação de números inteiros
=
-3 + 3 = O, 6 + 3 9, 5 - 1 4 =
Fecho: O conjunto Z é fechado para a multiplicação. is­
Propriedades da adição de números inteiros
to é. a multiplicação de dois números inteiros ainda é um
Fecho: O conjunto Z é fechado para a adição, isto e, a número inteiro.
soma de dois números inteiros ainda é um número inteiro.
Associativa: Para todos a,b,c em Z:
_/

Associativa: Para todos a,b,c em Z:


ax(bxc)=(axb)xc
a+(b+c)=(a+b)+c 2x(3x7)=(2x3)x7
2+(3+7)=(2+3)+7
Comutativa: Para todos a.b em Z:
Comutativa: Para todos a,b em Z:
axb=bxa
a+b=b+a 3x7=7x3
3+7=7+3
Elemento neutro: Existe 1 em Z. que multiplicado por
Elemento neutro: Existe Oem Z, que adicionado a cada todo z em Z, proporciona o próprio z, isto é:
z em Z, proporciona o próprio z, isto é:
z x 1=z
z+O=z 7x1=7
7+0=7
Elemento inverso: Para todo inteiro z diferente de zero.
Elemento oposto: Para todo z em Z, existe (-z) em Z, tal existe um inverso z·1=1/z em Z. tal que
que =
z x Z'1 Z x (1/z) 1=
z + (-z) = O 9x9'1 =9x(1/9)= 1
9 + (-9) O= Propriedade mista (distributiva)
Multiplicação (produto) de números inteiros Distributiva: Para todos a,b,c em Z:
A multiplicação funciona como uma forma simplificada
ax(b+c)=(axb)+(axc)
de uma adição quando os números são repetidos. Poderi­
3x(4+5)=(3x4)+(3x5)
amos analisar tal situação como o fato de estarmos ga­
nhando repetidamente alguma quantidade, como por e­ Potenciação de números inteiros
xemplo, ganhar 1 objeto por 30 vezes consectivas, significa n
ganhar 30 objetos e esta repetição pode ser indicada por A potência a do número inteiro a, é definida como um
produto de n fatores iguais. O número a é denominado a
um x, isto é:
base e o número n é o expoente.
1 + 1 + 1 + ... + 1 + 1 = 30 x 1 = 30
aO = a x a x a x a x ... x a
Se trocarmos o número 1 pelo número 2, teremos:
a é multiplicado por a n vezes
2+2+2+ ... +2+2=30x2=60
Exemplos:
Se trocarmos o número 2 pelo número -2, teremos: 5
2 = 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 32
(-2) + (-2) + .. , + (-2) = 30 x (-2) =-60 =
(_2)3 (-2) x (-2) x (-2) =-8
i

Observamos então que a n:Jltiplicação é um caso parti­


= =
(_5)2 (-5) x (-5) 25
(+5)2 = (+5) x (+5) = 25
cular da adição onde os valores são repetidos. .~

com os exemplos acima. podemos observar que a po­ "


Na multiplicação o produto dos números a e b, pode ser
tência de todo número inteiro elevado a um expoente par é
indicado por axb, a,b ou ainda ab sem nenhum sinal entre
um número positivo e a potência de todo número inteiro
as letras. elevado a um expoente ímpar é um número que conserva
Para realizar a multiplicação de números inteiros, de­ o seu sinal.
vemos obedecer à seguinte regra de sinais:
Observação: Quando o expoente é n=2, a potência ah 2
(+1 )x(+1 )=(+1) pode ser lida como: "a elevado ao quadrado" e quando o
3
(+1)x(-1)=(-1) expoente é n=3. a potência a pode ser lida como: "a ele­
(-1)x(+1)=(-1) vado ao cubo". Tais leituras são provenientes do fato que
(-1)x(-1)=(+1) área do quadrado pode ser obtída por A=a h 2 onde a é o
3
lado e o volume do cubo pode ser obtido por V=a onde a é
Com o I,lSO das regras acima. podemos concluir que: o lado do cubo.

i
Matemática 6
l
,;='

.--­
Apostilas
...
Fonte: mistura da natureza par com a natureza ímpar. nem da
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/index.html ímpar com a par. Isto tem uma única exceção. que é o
r~
princípio do par. o número 2, que não admite é3 divisão
em partes desiguais, porque ele é formado por duas u­
Potenciação
nidades e, se isto pode ser dito, do primeiro número
par, 2.
Sejama.hE lenE IN.
Para exemplificar o texto acima. considere o número
an = a. a. a ... a -1 n vezes 10, que é par, pode ser dividido como a soma de 5 e 5,
mas também como a soma de 7 e 3 (que são ambos impa­
n
Se a =b. se a > O -1 b > O
res) ou como a soma de 6 e 4 (ambos são pares); mas
nunca como a soma de um número par e outro impar Já o
todo n E IN ,se a <: Oe n ímpar
número 11, que é ímpar pode ser escrito como soma de 8
-1 b <: Ose a <: Oe n par b > O.
e 3, um par e um ímpar. Atualmente, definimos números
pares como sendo o número que ao ser dividido por dois
Propriedade da potenciação têm resto zero e números ímpares aqueles que ao serem
dívididos por dois têm resto diferente de zero. Por exemplo.
Sejam a e bEl, e nem E IN, temos que: 12 dividido por 2 têm resto zero, portanto 12 é par. Já o
número 13 ao ser dividido por 2 deixa resto 1, portanto 13
a) an • am=a n m
+ b)an:am=a n •m é impar.

c) (a. bt =a .b
n n
d)ao=1 com a ;t:{) REGRAS DE DIVISIBILlDADE

,.­ e) On =O n
f)1 =1 DIVISIBILlDADE POR 2
r Radiciação Um número é divisível por 2 quando é par.
Números pares são os que terminam em O, ou 2, ou 4,
Sejam a e bEl e n E IN ou 6, ou 8.

Ex: 42 -100 -1.445.086·8 - 354 - 570


temos Vã =b. Se a <: Oe n par não exíste raiz.
DIVISIBILlDADE POR 3
Exercícios: Um número é divisível por 3 quando a soma dos seus
algarismos é divisível por 3.
I - Completar com os símbolos> , <: ou = =
Ex : 123 (S= 1 + 2 + 3 6) - 36 (S=9) - 1.478.391 (
a) -3_0 b)-7_-8 S=33) - 570 (S=12)
c) I 1+31 DIVISIBILlDADE POR 4

Respostas: a) <: b» c) = Um número é divisível por 4 quando os dois últimos ai·


garismos formam um número divisível por 4.
11- Efetuar:
Ex: 956 - 844 - 1.336 - 120 - 8.357.916 - 752 - 200
a) -10 +5 -3 +6-2 b) (-6) . (-3) + 2.(-4) DIVISIBILlDADE POR 5
c) -15: 3 + 7. 2 d) 20:2
Um número é divisível por 5 quando termina em Oou 5
Respostas: a)-4 b)10 c) +9 d)10
Ex : 475 - 800 - 1.267.335 - 10 - 65
Números Pares e ímpares
DIVISIBILlDADE POR 6
r Os pitagóricos estudavam à natureza dos números, e Um número é divisível por 6 quando é divisível por 2 e3.
baseado nesta natureza criaram sua filosofia e modo de ao mesmo tempo.
vida. Vamos definir números pares e ímpares de acordo
Ex: 36 - 24 - 126 - 1476
com a concepção pitagórica:
DIVISIBILlDADE POR 7
par é o número que pode ser dividido em duas partes
"- iguais. sem que uma unidade fique no meio, e ímpar é
aquele que não pode ser dividida em duas partes i­
Tomar o último algarismo e calcular seu dobro. Subtrair
esse resultado do número formado pelos algarismos res­
guais. porque sempre há uma unidade no meio tantes. Se. o resultado for divisível por 7 então. o número
Uma outra caracterização, nos mostra a preocupação original também será divisível por 7.
com à natureza dos números: Ex1.

número par é aquele que tanto pode ser dividido em 23ª-: 8 x 2 =16
duas partes iguais como em partes desiguais, mas de 23 - 16 = 7 : como 7 é divisível por 7 , 238 também é
forma tal que em nenhuma destas divisões haja uma divisível.
!!!!!
Matemática 7
Apostilas
. ..;1.
69~: 3 x2 6= b) Zero também. não é composto e nem primo (pos­
69 - 6 = 63
sui infinitos divisores)' ~'

6~: 3 x2 = 6
Decomposição de um número em fatores primos,
6 - 6 = O: como Oé divisivel por 7,693 também é divi­ ~'

síveL -Divide - se o número dado pelo seu menor divisor pri­


Ex2 : mo.

23§: 5 x 2 =10 -Procede-se da mesma maneira com cada quociente


=
23 -10 13 : como 13 não é divisível por 7,235 tam­ obtido, até que se tenha o quociente 1.
bém não é divisível.
Ex.:
DIVISIBILlDADE POR 8 72 2
3 2
36 2 72 = 2 3
Um número é divisível por 8 quando os três últimos ai· 18 2
garismos formam um número divisível por 8. 9 3
3 3
Ex : 876.400 - 152 - 245.328.168 1 e 2 e 3 são primos.
DIVISIBILlDADE POR 9
Um número é divisível por 9 quando a soma dos seus Exercícios
algarismos é divisível por 9.
Decompor em fatores primos.
Ex: 36· 162 - 5463 - 5.461.047 1) 36 2) 42 3) 896
DIVISIBILlDADE POR 10
Respostas: 1) 22.32 2) 2.3,7
7
3) 2 . 7 _/

'\
Um número é divisível por 10 quando termina em O. MíNIMO MIJLTIPLO COMUM (M.M.C.)
Ex: 100 - 120 -1.252.780 -1.389.731.630
m.m,c. entre dois números é o menor dos múltiplos co­
DIVISIBILlDADE POR 11 muns entre os números, excluido o zero.
Quando a diferença entre as somas dos algarismos de
ordem ímpar e de ordem par, a partir da direita for múltipla
Ex.: "l,
múltiplos de 10 = O ,20, 30,40, ... . ,/

de 11.
Ex: 7.973.207 múltiplos de 15 = O ,15. 30, 45, 60,...
S (ordem impar) =7 + 2 + 7 + 7 = 23
Vemos que 30 é múltiplo de 10 e que 30 também é múl­
S (ordem par) =O+ 3 + 9 :: 12 tiplo de 15, então 30 é m.m.c. entre 10 e 15 escreve-se
diferença =11 m.m.c. (10,15) = 30

Regra Prática - Decompõem-se os dois números em fa­


MíN1MO MÚLTIPLO COMUM E tores primos. simultaneamente.
MÁXIMO DIVISOR COMUM Ex.:
NÚMEROS PRIMOS 10, 15 2
5,15 3
Número Primo - É aquele que só tem dois divisores: 1 e
5, 5 5
ele próprio.
,1 2.3.5 = 30 (m.m.c.)
São Números Primos: 2, 3, 5, 7,11,13,17,19, '" etc.
Exercícios
1 não é primo, tem apenas um divisor.
Calcule o m.m.c. entre:
2 é o único número par que é primo.
1) 18 e 24 2) 60 e 240 3)18,42 e 64
NÚMEROS COMPOSTOS
Respostas: 1) 72 2)240 3)4032

São números que possuem mais de dois divisores. MÃXIMO DIVISOR COMUM (M.D.C.)

Ex. : 4, 6, 8, 9,12,14,15, ... etc. Sejám os divisores de 12 =O (12) e os divisores de 18


=O (18):
Obs.:
a) O número 1 não é composto e nem primo. 0(12)= (1,2,3.4.6, 12} e

Matemática 8 1
r-­

- 0(18) = (1,2,3,6,9, 18}


Apostilas
Essa não existe, porque quando elevamos qualquer
número ao quadrado, o resultado é sempre positivo. Logo,
r note que 6 é o maior divisor comum entre 12 e 18. nenhum número negativo possui raiz quadrada. A nossa
primeira propriedade sera, então:
Regra Pratica (Divisões Sucessivas)

2
I - Se a > Oexiste Fu. Se a < O. não existe ..;;;
18 12 6 -to-rn.d.c. A nossa segunda propriedade é uma consequência da
/-~-

definição de raiz quadrada:


6 I O

t II - Se a > O, então";;; . .J;; -= a


F~ESTO ZERO
A terceira e a quarta propriedades vão nos ajudar a o­
Exercicios:
r-­ perar com as raízes quadradas:
,--- r- ~

r­ Determine o m.d.c. entre: 111- Se a e b são positivos. então, -.J uh = -.J a ...../h
1) 36 e 24 2) 48 e 72 IV - Se a e b são positivos (e b Se a e b são positivos.
3) 384 e 120 4) 72,48 e 240
então
r;; =j;;­
'-
Respostas: 1) 12 2) 24 3) 24 4) 24
Vh .Jh
~

Problemas:
Observe agora o exemplo seguinte, no qual aplicare­
1) No Brasil o presidente permanece 5 anos no mos essas propriedades na solução de uma equação:
cargo, os senadores permanecem 8 anos e os de­
putados federais permanecem 4 anos. Havendo elei­ EXEMPLO
ções para os três cargos em 1994, em que ano as elei­
r-­
ções para estes cargos ocorrerão simultaneamente. 3i =7

2) Três navios fazem viagem entre dois portos. O Solução:


primeiro cada 4 dias, o segundo cada 6 dias e o tercei­
ro cada 9 dias. Tendo estes navios partido juntos, de­ A primeira coisa a fazer é dividir por 3 para isolar a in­
pois de quanto dias voltarão a sair juntos novamente? cógnita.
3x ~ 7
3) Duas rodas de uma engrenagem têm 14 e 21 , ,
dentes respectivamente. Cada roda tem um dente es­ -) -)

tragado. Se num dado instante estiverem em contato


os dois dentes estragados, depois de quantas voltas se Agora vamos extrair a raiz quadrada. Neste caso, não
repetira esse encontro? precisaremos colocar o sinal + do lado direito porque o
enunciado só nos pede para determinar a solução positiva.
Respostas: Temos então: .
1) em 2034 2) 36 dias 3) 42 voltas r.:;
RADICIAÇÃO x=~3
Sejam a e b E Zen E IN Observe agora como usamos as propriedades para dar
a resposta de outra forma. Pela propriedade IV, podemos
temos i8 = b. Se a < Oe n par não existe raiz. escrever

x --./7
Propriedades da raiz quadrada

Ja sabemos que todo número positivo possui raiz qua­


o -J3­
­

/'-,
drada. Quanto vale a raiz quadrada de zero? É sempre incômodo ter uma raiz no denominador de
uma fração. Para resolver isso, multiplicamos o numerador
Pense: e o denominador da fração pelo próprio denominador.
Chamamos isto de racionalizar o denominador.
Vale zero, é claro, porque 02 2= O. E quanto sera a raiz
quadrada de - 3?
-./7x-J3
Pense: .x-----=
- -J3x-J3
.-­
Matemática 9

Apostilas
~ii

Pelas propriedades 11 e 111 temos que: j; -'E


.fi x.fi =3 e ainda, fi xJ3 =-./?x3 =.fil.
ÇÕ"éS
Então, 2
T - "
J2i
x=­ -'I
3
NÚMEROS RACIONAIS (FRAÇÕES)
1 ~
Dizemos que: 2 = 4"2 -_ 6
("\ .--(

-'ç

U
• Para obter frações equivalentes. devemos multiplicar
1 ou dividir o numerador por mesmo número diferente
de zero. <
2
rá. a(
Ex:!,2 2 3 3
Um circulo foi dividido em duas partes iguais, Dizemos ou
que uma unidade dividida em duas partes iguais e indica­ 2 2 4 2 3 6
t
mos 1/2,
• Para simplificar frações devemos dividir o numerador e
onde: 1 =numerador e 2 =denominador o denominador, por um mesmo número diferente de ze­ -'­
ro,
'.A
,
• Quando não for mais possível efetuar as divisões S
dizemos que a fração é irredutível.
2
3 Exemplo:

- - ~ => Fração Irredutível ou Simplifi­


Um círculo dividido em 3 partes iguais indicamos (das 18,2 9
três partes hachuramos 2), 12' 2 6 6 Vê;,'fl
cada
Quando o numerador é menor que o denominador te­ 1 3
~f

mos,uma fração própria. Observe: Exemplo: - e ­ rÓhi


3 4
Observe: Calcular o mmc (3.4):

3,2
3.4U2x então mmc (3,4) = 12
3,1 3
5 1,1 1
4"

I 3
e - =
3 4 "I
Quando o numerador é m'àior que o denominador te­ o _
mos yma fração imprópria. (12: 4).3
(12:3)·1 e -'----'--
temos: -j

Frações Equivalentes 12 12 Zl

Duas ou mais frações são equivalentes, quando repre­ 4 9


-6
sentam a m~sma quantidade. 12 12

- 1.e eqUlva
Afraçao . Ien te a -4 .
3 12

A fração ~ equivalente ~.
4 12 .~

!!!!!!!!

Matem'ática 10
jJ-.,h1
~-

r --
-.é
Apostilas
3
Exercicios: Respostas: 1) -
4
2) i
5
1) Achar três frações equivalentes às seguintes fra­
ções: Redução de frações ao menor denominador comum

1 2
1) - 2) ­
4 3 3
Ex.: e
3 4
234 2) 4 6 8
Respostas: 1) 8" ' 12' 16 6"' 9' 12
Comparação de frações
Calcular o mmc (3,4):
a) Frações de denominadores iguais. 3.4 2
3.2 2 x então mmc (3, 4) =12
Se duas frações tem denominadores iguais a maior se­ 3,1 3
/ rá aquela: que tiver maior numerador. 1.1 12
I 3 1
i Ex.: - >-
4 4
ou
1 3
-<­
4 4 3 _ (12:3)·1
e--
(12:4)·3
e-­
3 4 12 12
b) Frações com numerador"s iguais
temos:
~ Se duas frações tiverem numeradores iguais. a menor
será aquela que tiver maior denominador.
4

9
t· 12 12
"~

!~
7 7 7 7
Ex.: >- ou < - 1, . I 4 .
4 5 5 4 Afraçao - e eqUlva ente a - .
3 12
c) Frações com numeradores e denominadores recepti­ - 3 eqUlva
. Iente - 9 .
Afraçao
vamente diferentes. 4 12
Reduzimos ao mesmo denominador e depois compa­ Exemplo:
ramos. Exemplos:
2 ? 4
=> numeradores diferentes e denominado­
3 . 5
3.3 > 3
denominadores iguais (ordem decrescente) res diferentes m.m.c.(3, 5) = 15

(15:3).2 ? (15.5).4
=
~ > ~ numeradores iguais (ordem crescente) 15 . 15
5 3
10 12
- < - (ordem crescente)
Simplificação de frações 15 15 .

Para simplificar frações devemos dividir o numerador e Exercícios: Colocar em ordem érescente:
o denominador por um número diferente de zero.
225 4
Quando não for mais possível efetuar as divisões. di­ 1) - e - 2) - e
5 3 3· 3
zemos q"ue a fração é irredutível. Exemplo:
5 2 4
3) - e­
18: 2 9: 3 3 6' 3 5
-:
12: 2 6: 3 2
2 2
Fração irredutível ou simplificada.
Respostas: 1) 5 < ­
3
4 5 453
9 2) 36. 2) < 3) - < - < ­
Exercicios: Simplificar 1) 12 3 3 362
45

-. !!oi
Matemática 11
Apostilas
~

Operações com frações

1) Adição e Subtração
3) ( i %Hf-;)
+
~'

a) Com denominadores iguais somam-se ou subtra­ Respostas:


em-se os numeradores e conserva-se o deno­

10 5 2 24 4 4 i
'--"'­
minador comum. 1) 12 6 ) 30 =5 3) 15
2 5 1
Ex: + + = 2+5+1 =-­8 Divisão de frações
3 3 3 3 3
Para dividir duas frações conserva-se a primeira e mul­
4 3 4-3 tiplica-se pelo inverso da Segunda,
- ---
5 5 5 5 J
4 2 _ 4 3 12 6
Exemplo: 5: 3 ­
b) Com denominadores diferentes reduz ao mesmo 5'2 == 10 5
denominador depois soma ou subtraí.
Exercícios, Calcular:
Ex:
132 . 1i.~ 2 8 . 6
1) -+ + ::: mmc. (2, 4, 3) ::: 12
) 3'9 ) 15 25
2 4 3

(12: 2),1+(12: 4).3+(12.3).2 == 6+9+8 == 23 3)


2 53J' : (43-3l'J
(5+
12 12 12

2) 20
4 2 Respostas: 1) 6 3) 1
2) - - - =mmc. (3,9) = 9 9
3 9
Potenciação de Frações
(9:3).4-(9:9).2 == 12 -2 10
9 9 9 Eleva o numerador e o denominador ao expoente dado.
Exemplo:
Exercicios. Calcular:
(2)3 _ 23 _ 8
1)
251
-+-+-
5 1
2) - - ­
la -'33 - 27 da
777 6 6
211 Exercícios. Efetuar:
3) - t - - ­

r (H
343

Respostas: 1) -
8
7
2) -- =­
4
6
2
3
7
3) 12
1) (% 2) 3) lH -[H
Respostas: 1) -
9 2)...!.. ~) 119
Multiplicação de Frações
16 16 72
Para multiplicar duas ou mais frações devemos multipli­
car os numeradores das frações entre si, assim como os Radiciação de Frações
seus denominadores.
Extrai raiz do numerador e do denominador.
Exemplo:
Exemplo: ~=-J4=~
2 3 2 3 6 3
-.-== X = - = ­ V9 J9 3
5 4 5 4 20 10
Exercícios. Efetuar:
Exercícios: Calcular:

1) 2.5
5 4
2)
234
523
. '­
1) fi 2)
(16
V25 3)HdH
Matemática 12
/ - Respostas: 1) -
1
.2) 4 3) 1
Apostilas

32, O10 939


. 3 5 I ... milionésimo

r--- NÚMEROS DECIIVIAIS


L-----~~~~~--------~
'--_ _...... centésimo de milésimo

Toda fração com denominador 10, 100, 1000.... etc. décimo de milésimo
chama-se fração decimal.
milésimo
/"~
3 4 7
Ex:- - - etc centésimo
10 ' 100 ' 100 '
décimo
/' Escrevendo estas frações na forma decimal temos:
inteiro
-3 = tres
- d'eClmos,
.
Operações com números decimais
10

- 4 =quatro centeslmos
.. Adição e Subtração
100
Coloca-se vírgula sob virgula e somam-se ou subtraem­
-7- = se te ml'1"eSlmos se unidades de mesma ordem. Exemplo 1:
1000
10 + 0,453 + 2,832
Escrevendo estas frações na forma decimal temos:
10,000
3 4 7 + 0,453
- =03 100 = 0,04 1000 = 0,007 2,832
10/-­
13,285
Outros exemplos:
Exemplo 2:
34 635
1) -
10
=34' 2) =
6 35
100'
3) 2187 =2187
10 ' 47,3 - 9,35
47,30
9,35
Note que a vírgula "caminha" da direita para a esquer­
da, a quantidade de casas deslocadas é a mesma quanti­
37,95
dade de zeros do denominador.

Exercicios. Representar em números decimais: Exercicios. Efetuar as operações:

1) 0,357 + 4,321 +31,45 ~ ?;b,\l$


1) ~ J 5 2) ~ ~ 1-';
10 I 1'00 l'
3) 430
1000 .
O/i,,,, 2) 114,37 - 93,4 ~ Jp... .~,
~ b~~?
r'

Respostas: 1) 3,5 2) 4,73 3) 0,430 3) 83,7 + 0,53 - 15, 3

Leitura de um número decimal:


Respostas: 1) 36,12( 2) 20,97 1 3) 68,93 /

Multiplicação com números decimais


Ex.:
Multiplicam-se dois números decimais como se fossem
inteiros e separam-se os resultados a partír da direita,
tantas casas decimais quantos forem os algarismos deci­
mais dos números dados..
Exemplo: 5,32 x 3,8
5,32 -t 2 casas,
x 3,8 -t 1 casa após a virgula

4256
1596 +

/.~ Matemática 13
--'

Apostilas
''1.

20,216 -? 3 casas após a vírgula


Exercícios. Efetuar as operações: Respostas: '
1) R$ 15,00 2) R$ 220.00 3) 60 laranjas
1) 2.41 .6,3
2) 173.4.3,5 + 5 .4,6 CONJUNTOS DOS NÚMEROS RACIONAIS (Q)
3) 31,2 .0,753 _/

É o conjunto formado por todos os números fraCionários


Respostas: 1) 15,183 2) 629,9 3) 23,4936 ou decimais finitos e decimais infinitos e periódicos. Exem­
plo:
Divisão de números decimais ~d(

'41 E Q, 0,5 E Q,
-,,~;
Igualamos as casas decimais entre o dividendo e o di­ 0,7777...E Q, 11
visor e quando o dividendo for menor que o divisor acres­ -PI
centamos um zero antes da vírgula no quociente.
....'
l'
Ex.: -2
a) 3:4
3" E Q. -1 ,34343434.. E Q,

31-..1.. rj,
300,75 -17,2 E Q -o
20
O
Os números inteiros podem ser escritos com forma de
b) 4,6:2
fração
4,6 1f.,Q :: 46 LfQ
602,3
O Ex.: 7 E Q, pois 7 = .!i
2
Obs.: Para transformar qualquer fração em número de­
cimal basta dividir o numerador pelo denominador. -9
- 3 E Q, pois =-3 3" 'U
Ex.: 2/5 = 2 lí ,então 2/5=0.4
20 0,4
Os números decimais infinitos e não periódicos não po­
Exercícios dem ser escritos em forma de frações.

1) Transformar as frações em números decimais. Ex.: 1,4142135.. , eQ, 1,7320508... e Q, 3,14159." eQ

1 4 1 Concluímos que Z c Q,
1) - 2) - 3) ­
5 5 4 Exercícios

Respostas: 1) 0,2 2) 0,3 3) 0,25 Completar com:


1) 2/3 G Q
2) Efetuar as operações: 2)-6 G Q
3)0,3~Q'e-
1) 1,6: 0,4 2) 25,8: 0,2 4) -1,77777... Q 4
3) 45,6' 1,234) 178: 4,5-3,4.1/2
5) 2,31097521078 ... --t- Q
Respostas: 1) E 2) E 3) E 4) E 5) e
5) 235,6: 1,2 + 5.3/4
ObS.:Para realizarmos operações com frações negati­
Respostas: 1) 4 2) 129 vas, usamos o mesmo procedimento como nas frações
3) 35,07 4) 37,855 5) 200,0833.... positivas, já estudadas, obedecendo às regras decimais do
conjunto Z,
Problemas
Exercícios. Efetuar:
1) Sabendo que uma peça de fazenda custa R$ 60,00.
Quando custa 1/4 desta fazenda?
,,:;x--------,, 0_'
1)
.2---,'~,
1
-_.'""-- .
<---8-.--3."'.
2):. - +- -.,.-___.
2) Tinha R$ 880,00 gastei 3/4 • quanto restou? / /'3 3 \.', \ 5. 4 ":" '"
,,,,,"--,.,

3) Um feirante vendeu 4/5 de uma caixa de laranjas. que ~t 3)~~) ~~(~1TGiJ ~;-
inicialmente tinha 75 laranjas. Quantas laranjas foram
vendidas?
'\,
'w'
~~
',<
LP\ 3_~._ .'
./'

'~'"
'1
Matemática 14
/

1'­
Apostilas
/

Ex.: No cálculo da média final obtida por um aluno


Respostas: durante o ano letivo, usamos a média aritmética

.1..
17
1) -12) - -
20
1
3) - -
2
4) V/ ponderada. A resolução é a seguinte:

Matéria Notas Peso


Português 60,0 5
MÉDIA GEOMÉTRICA Matemática 40,0 3
r- História 70,0 2
Numa proporção continua, o meio comum é
denominado média proporcional ou média geométrica dos 60 . 5 + 40 3 + 70 , 2
extremos. Portanto no exemplo acima 8 é a média mp=-----­
5+3+2
proporcional entre 4 e 16. O quarto termo de uma
proporção continua é chamado terceira proporcional.
Assim, no nosso exemplo, 16 é a terceira proporcional mp =300+120+140 =56
depois de 4 e 8. 10

Para se calcular a média proporcional ou geométrica de


dois números, teremos que calcular o valor do meio
RAZÕES E PROPORÇÕES
comum de uma proporção continua. Ex.:
1.INTRODUçAo
4 X
-:::­
X 16 Se a sua mensalidade escolar sofresse hoje um reajus­
te de $ 80,00, como você reagiria? Acharia caro, normal,
4.16x.x ou abaixo da expectativa? Esse mesmo valor. que pode
parecer caro no reajuste da mensalidade, seria considera­
. l=64x do insignificante, se se tratasse de um acréscimo no seu
salário,
164 =8
Naturalmente, você já percebeu que os $ 80,00 nada
4.° proporcional: é o nome dado ao quarto termo de representam, se não forem comparados com um valor
. um<;l proporção não continua. Ex.: base e se não forem avaliados de acordo com a natureza
da comparação. Por exemplo, se a mensalidade escolar
4 12 fosse de $ 90,00, o reajuste poderia ser considerado alto;
:=
8 x afinal, o valor da mensalidade teria quase dobrado. Já 'no
4.x=8.12 caso do salário, mesmo considerando o salário minimo. $
80,00 seriam uma parte mínima..
96
x=-=24.
4 A fim de esclarecer melhor este tipo de problema.
vamos estabelecer regras para comparação entre
Nota: Esse cálculo é idêntico ao cálculo do elemento grandezas.
desconhecido de uma proporção}.
2. RAZÃO
Média Aritmética Simples: (ma)
Você já deve ter ouvido expressões como: "De cada 20
A média aritmética simples de dois números é dada habitantes, 5 são analfabetos''. "De cada 10 alunos, 2 gos­
pelo quociente da soma de seus valores e pela quantidade tam de Matemática", "Um dia de sol, para cada dois de
das parcelas consideradas. chuva".

Ex,: determinar a ma de: 4, 8,12,20 Em cada uma dessas. frases está sempre clara uma
comparação entre dois números. Assim, no primeiro caso,
4 + 8 + 12 + 20 44 destacamos 5 entre 20: no segundo, 2 entre 10, e no ter­
ma ::..- . -,,----- - 11 ceiro, 1 para cada 2.
4 4
Todas as comparações serão matematicamente
Média Aritmética Ponderada (mv): expressas por um quociente chamado razão.

/­ A média aritmética ponderada de vários números aos Teremos, pois:


quais são atribuídos pesos (que indicam o número de
vezes que tais números figuraram) consiste no quociente a. De cada 20 habitantes, 5 são analfabetos.
da soma dos produtos - que se obtém multiplicando cada
número pelo peso correspondente, pela soma dos pesos.
5
Razão = 20

Matemática 15
~
",,'

Apostilas r--""j
i

r.
b. De cada 10 alunos. 2 gostam de Matemática.
Na expressão acima. a e c são chamados de
2 antecedentes e b e d de conseqüentes.
Razão:
10 A proporção também pode ser representada como a : b
. : c : d. Qualquer uma dessas expressões é lida assim: a
c. Um dia de sol, para cada dois de chuva. está para b assim como c está para d. E importante notar
que b e c são denominados meios e a e d, extremos,
f

A razão entre dois números a e b, com b"# O. é o I Exemplo:


jnd
'-~{
. a ~ 9
quociente -
b
,ou a : b. I A proporção
/ 21
. ou 3 : 7 : : 9 : 21. é lida da
dê;
,(

1
seguinte forma: 3 está para 7 assim como 9 está para 21, ~t
Temos ainda: 1-"'1
1
Razão =2' ten
3 e 9 como antecedentes,
7 e 21 como conseqüentes.
Nessa expressão, a chama-se antecedente e b, 7 e 9 como meios e
conseqüente. Outros exemplos de razão: 3 e 21 como extremos.

1. Em cada 10 terrenos vendidos. um é do corretor. 3.1 Propriedade fundamental ~....... (

.t "~l

1 O produto dos extremos é igual ao produto dos meios: tar


Razão: 10
2. Os times A e B jogaram e vezes e o time A
ganhou todas.
6
Razão =­
6 Exemplo:
3. Uma liga de metal é feita de 2 partes de ferro e 3 partes
de zinco. Se 6 = 24 ,então 6. 96 = 24. 24 = 576.
24 96
2 3 .
Razão ,= (ferro) Razão = - (zinco), 3.2 Adição (ou subtração) dos antecedentes e
5 5­ conseqüentes

3. PROPORÇÃO Em toda proporção, a soma (ou.diferença) dos antece­


dentes está para a soma (ou diferença) dos conseqüentes
Há situações em que as grandezas que estão sendo assim como cada antecedente está para seu conseqüente,
comparadas podem ser expressas por razões de antece­ Ou seja:
dentes e conseqüentes diferentes, porém com o mesmo
quociente. Dessa maneira, quando uma pesquisa escolar a c a + c a c
nos revelar que, de 40 alunos entrevistados, 10 gostam de Se
b
= -

d
I entao
b + d
=
b
=
d'
Matemática, poderemos supor que, se forem entrevistados
80 alunos da mesma escola, 20 deverão gostar de' Mate­ a - c a c
mática. Na verdade, estamos afirmando que 10 estão re­
ou
b - d
=
b
= ­
d

presentando em 40 o mesmo que 20 em 80.
Essa propriedade é válida desde que nenhum 11:
10 _ 20 denominador seja nulo.
Escrevemos: 40 - 80
Exemplo: -Irl

A esse tipo de igualdade entre duas razões dá-se o 21 +7 28 7


1
nome de proporção. 12+4 16 4
21 7
c
padas duas razões ~ e -, com b e d "# O, teremos 12 4
d 21-7 14 7
a C
uma proporção se -
b
= d
12-4 8 4

"""m
Matemática
®

.. Apostilas
ras estiverem abertas, menor o tempo para completar
GRANDEZAS PROPORCIONAIS E o tanque.
DIVISÃO PROPORCIONAL
Podemos concluir que:

1. INTRODUÇÃO: Duas grandezas são inversamente proporcionais


quando, aumentando (ou diminuindo) uma delas numa
No dia-a-dia. você lida com situações que envolvem determinada razão, a outra diminui (ou aumenta) na
números, tais como: preço, peso. salário. dias de trabalho. a razão.
índice de inflação, velocidade, tempo. idade e outros. Pas­
saremos a nos referir a cada uma dessas situações men­ Vamos analisar outro exemplo. com o objetivo de
suráveis como uma grandeza. Você sabe que cada gran­ reconhecer a natureza da proporção, e destacar a razão.
deza não é independente, mas vinculada a outra conveni­ Con~idere a situação de um grupo de pessoas que. em
ente. O salário, por exemplo. está relacionado a dias de férias, se instale num acampamento que cobra $100,00 a
trabalho. Há pesos que dependem de idade. velocidade, diária individual.
tempo etc. Vamos analisar dois tipos básicos de depen­
.dência entre grandezas proporcionais. Observe na tabela a relação entre o número de
pessoas e a despesa diária:
2. PROPORÇÃO DIRETA
I
Grandezas como trabalho produzido e remuneração ob­ Número de 1 2 4 5 10
tida são, quase sempre, diretamente proporcionais. De pessoas
fato, se você receber $ 2,QO para cada folha que datilogra­
far, sabe que deverá receber $ 40,00 por 20 folhas datilo­
grafadas. . Despesa 100 200 400 500 1.000
diária ( $)
Podemos destacar outros exemplos de grandezas
diretamente proporcionais:
Você pode perceber na tabela que a razão de aumento
1. Velocidade média e distância percorrida, pois, se do número de pessoas é a mesma para o aumento da
você dobrar a velocidade com que anda. deverá, despesa. Assim, se dobrarmos o número de pessoas,
num mesmo tempo, dobrar a distância percorrida. dobraremos ao mesmo tempo a despesa. Esta é portanto,
uma proporção direta, ou melhor, as grandezas número de
2. Área e preço de terrenos. pessoas e despesa diária são diretamente proporcionais.

3. Altura de um objeto e comprimento da sombra Suponha também que, nesse mesmo exemplo, a
projetada por ele. quantia a ser gasta pelo grupo seja sempre de $2.000,00.
Perceba, então, que o tempo de permanência do grupo
Assim: dependerá do número de pessoas.

Duas grandezas São diretamente proporcionais Analise agora a tabela abaixo:


quando. aumentando (ou diminuindo) uma delas
numa determinada razão, a outra diminui ( ou
aumenta) nessa mesma razão. Número de
1 2 4 5 10
pessoas
3. PROPORÇÃO INVERSA
Tempo de
Grandezas como tempo de trabalho e número de ope­ permanência 20 10 5 4 2
rários para a mesma tarefa são, em geral, inversamente
proporcíonais. Veja: Para uma tarefa que 10 operários
(dias) I I
executam em 20 dias, devemos esperar que 5 operários a Note que, se dobrarmos o número de pessoas, o tempo
realizem em 40 dias. de permanência se reduzirá á metade. Esta é, portanto,
uma proporção inversa. ou melhor, as grandezas número
Podemos destacar outros exemplos de grandezas de pessoas e número de dias são inversamente proporcio­
inversamente proporcionais: nais.

1. Velocidade média e tempo de viagem, pois,


se você dobrar a velocidade com que anda, mantendo 4. DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS
fixa a distância a ser percorrida, reduzirá o tempo do
percurso pela metade. 4. 1 Diretamente proporcional

2. Número de tomeiras de mesma vazão e tem­ Duas pessoas, A e B, trabalharam na fabricação de um


po para encher um tanque. pois, quanto mais tornei- °
mesmo objeto. sendo que A fez durante 6 horas e B

Matemática 17
.::,"

Apostilas
.
durante 5 horas. Como. agora, elas deverão dividir com x + Y = 160
justiça os $ 660.00 apurados com sua venda? Na verdade,
o que cada um tem a receber deve ser diretamente propor­ x_ y
cionai ao tempo gasto na confecção do objeto. Teremos:
1-1
Ã~
Dividir um número em partes diretamente proporcionais a 3 5
outros números dados é encontrar partes desse número -'
que sejam diretamente proporcionais aos números dados
e cuja soma reproduza o própri0 número. Resolvendo o sistema, temos:
x+y _ x x+ _ x
No nosso problema, temos de dividir 660 em partes -1-1 - 1 => 8 -"1
diretamente proporCionais a 6 e 5. que são as horas que A - + - .. ...
e B trabalharam. 3 5 3 15 3 --"

,j

Vamos formalizar a divisão. chamando de x o que A Mas, como x + y = 160, então


tem a receber, e de y o que B tem a receber.
160
-~
x =>x= 160 . 1 =>
Teremos então: 8 8 3
X+Y=660 15 3 15
15 1 â,
~ x =160 . - . - ~ x =100
x Y 8 3
6 5 Como x + y =160, então y = 60. Concluindo, A deve "Cc
receber $ 100,00 e B, $ 60,00.
Esse sistema pode ser resolvido, usando as 1')(

propriedades de proporção. Assim: 4.3 Divisão proporcional composta yfl

'l
Vamos analisar a seguinte situação: Uma empreiteira
- - = Substituindo X + Y por. 660, vem:
X+Y
foi contratada para pavimentar uma rua. Ela dividiu o traba­
6+5 lho em duas turmas, prometendo pagá-Ias proporcional­
mente. A tarefa foi realizada da seguinte maneira: na pri­
meira turma, 10 homens trabalharam durante 5 dias; na
660 = ~ => X = 6 . 660 =360 segunda turma, 12 homens trabalharam durante 4 dias.
11 6 11
Estamos considerando que os homens tinham a mesma
-€
capacidade de trabalho. A empreiteira tinha $ 29.400,00
Como X + Y =660, então Y 300 = para dividir com justiça entre as duas turmas de trabalho. 'lI
Como fazê-lo?
COr)cluindo, A deve receber $ 360,00 enquanto B, $
300,00. Essa divisão não é de mesma natureza das anteriores.
Trata-se·aqui de uma divisão composta em partes propor­
4.2 Inversamente proporcional cionais, já que os números obtidos deverão ser proporcio­ 'ni
nais a dois números e também a dois outros. ,4'
E se nosso problema não fosse efetuar divisão em par­
tes diretamente proporcionais, mas sim inversamente? Por Na primeira turma, 10 homens trabalharam 5 dias, pro­
exemplo: suponha que as duas pessoas, A e B, trabalhá­ duzindo o mesmo resultado de 50 homens, trabalhando por
ram durante um mesmo período para fabricar e vender por ~!
um dia. Do mesmo modo, na segunda turma, 12 homens
$ 160,00 um certo artigo. Se A chegou atrasado ao traba­ trabalharam 4 dias, o que seria equivalente a 48 homens ]O
lho 3 dias e B, 5 dias, como efetuar com justiça a divisão? trabalhando um dia.
O problema agora é dividir $160,00 em partes inversamen­
te proporcionais a 3 e a 5, poi'" deve ser levado em consi­ Para a empreiteira, o problema passaria a ser, portanto, "l'
deração que aquele que se atrasa mais deve receber me­ de divisão diretamente proporcional a 50 (que é 10 . 5), e
nos. 48 (que é 12 .4).
Dividir um número em partes inversamente proporcionais Para dividir um número em partes de tal forma que uma I
a outros números dados é encontrar partes desse núme­ delas seja proporcional a m e n e a outra a p e q, basta I
ro que sejam diretamente proporcionais aos inversos dos divida esse número em partes proporcionais a m . n e p . I
números dados e cuja soma reproduza o próprio número. q. J
No nosso problema, temos de dividir 160 em partes in­ Convém lembrar que efetuar uma divisão em partes
versamente proporcionais a 3 e a 5, que são os números inversamente proporcionais a certos números é o
de atraso de A e B. Vamos formalizar a divisão, chamando -6
mesmo que fazer a divisão em partes diretamente pro­
de x oque A tem a receber e de y o que B tem a receber. porcionais ao inverso dos números dados.

Matemática 18 li
Apostilas
-- Resolvendo nosso problema, temos: A
--- -
B C

Chamamos de x: a quantia que deve receber a primeira I,00 1,50 2,00


turma; y: a quantia que deve receber a segunda turma.
Assim:
A+ B +C == 9.000,0
X
= ou x =.:L
10·5 12·4 50 48 Resolvendo o sistema:
x+y x
~--=--
50 + 48 50 A+B+C A B
--=::--=-­
c
,~
1,00 + 1,50 + 2,00 1,00 1,50 2,00
Como x + y =29400, então 29400 =x ~
9.000,00
=
A
~
98 50 4,50 1,00
~ x =29400· 50 ~ 15.000 ~A= 9.000,00.1,00
98 4,50
Portanto y = 14400.
Então A = 2.000,00
Concluindo, a primeira turma deve receber $15.000,00
da empreiteira, e a segunda, $ 14.400,00.
Usando o mesmo processo, encontraremos:
Observação : Firmas de projetos. costumam cobrar
B = 3.000,00 e C = 4.000,00
cada trabalho usando como un!dade o homem-hora. O
nosso problema é um exemplo em que esse critério
Portanto, A receberá $ 2.000,00; B receberá $ 3.000,00
poderia ser usado, ou seja, a unidade nesse caso seria ho­
e C receberá $ 4.000,00.
mem-dia. Seria obtido o valor de $ 300,00 que é o
resultado de 15 000 : 50, ou de 14400 : 48.
Nos casos de sociedades mais complexas, é
importante também o período de tempo durante o qual
REGRA DE SOCIEDADE cada sócio deixa seu dinheiro investido.

1. INTRODUÇÃO O que define uma sociedade comó simples ou compos­


ta é o fato de os capitais aplicados e de os períodos de
Os problemas que este capitulo se propõe a discutir e tempo da aplicação serem iguais ou diferentes para cada
resolver, como você logo perceberá, não são nada mais do sócio.
que aplicações dos casos de divisões em partes proporcio­
nais. 2. REGRA DE SOCIEDADE SIMPLES

Por sociedade entendemos, aqui, um grupo de duas ou Primeiro caso: Os· capitais são diferentes, mas
mais pessoas que se juntam. cada uma com um determi­ aplicados durante períodos de tempo iguais. Nesse caso
nado capital, o qual deverá ser aplicado por um certo tem­ podemos afirmar que:
po, numa atividade qualquer, com o objetivo de conseguir
lucros. Os lucros ou preJUlzos serão divididos em partes"
diretamente proporcionais aos capitais investidos.
r-.
Suponha, por exemplo, que' 'tres amigos ganhem
$9.000,00 na loteria, como resultado da premiação de um Exemplo:
jogo, cujo valor total era $ 4,50.
Gigi e Helena montaram uma casa de chocolates
Considere que os sócios cc,llribuíram com as seguintes caseiros. Os capitais investidos foram:
quantias:
Sócios Capital Investido
Sócios Capital ($) I
A Gigi 2.500,00
1,00
B
r Helena 2.000,00.
1,50
Ao final de um ano, o balanço apurou um lucro de
C $13.500.00. Quanto cada uma deverá receber?
2,00
Chamando de x e y o que Gigi e Helena devem
Quanto cada sócio deverá receber? Naturalmente, este respectivamente receber. teremos:
é um caso de divisão em partes diretamente proporcionais
às quantias investidas. Assim, temos:
2500 2000 e x + y = 13500
~
!!!!!!
.­ Matemática 19

-
Apostilas

Aplicando as propriedades das proporções já vistas, Nas sociedades compostas, tanto os capitais quanto os
temos: periodos de investimento são diferentes para cada sócio.
x y x+y 13500" Trata-se, portanto de dividir os lucros ou os prejuizos em "c
--::;:--::;: ::;:--::;:J
partes diretamente proporcionais, tanto ao capital quanto ~'

2500 2000 2500 + 2000 4500


ao periodo de investimento.
x
2500 ::;:3=:>x::;:7500
I Quando os capitais ou periodos de tempo forem diferen-I
y tes, os lucros ou os prejuizos serão divididos em partes i '(

2000 ::;: 3 =:> y ::;: 6000 diretamente proporcionais ao produto dos capitais pelos:
eriodos de tempo respectivos. ___i
~I
Portanto, Gigi receberá $ 7.500,00 e Helena $ 6.000,00. Exemplo: --d,

Segundo caso: O~ capitais são iguais, mas aplicados Uma sociedade lucrou $ 117.000,00. O primeiro sócio
durante periodos de tempo diferentes. Nesse caso entrou com $ 1.500,00 durante 5 meses, e o outro, com $
podemos afirmar que: . r
2.000,00 durante 6 meses. Qual foi o lucro de cada um?
T
Os lucros ou prejuizos serão divididos em partes Trata-se de um caso de regra de sociedade composta. é
r
diretamente proporcionais aos periodos de tempo em Chamando de x o que o primeiro sócio deve receber e de y
ue os capitais ficaram investidos. o que o segundo recebe, temos: (
'-:[
Exemplo: X l'
1500.5 ::;: 20ÓO. 6 e x + y -= 117000 L
Três amigos, A, B e C, juntaram-se numa sociedade
com idêntica participação no capital inicial. A deixou seu '.
capital no negócio durante 4 meses, B por 6 meses e C Aplicando as propriedades, vem: J
durante 3 meses e meio. Dividir com justiça, o lucro
auferido de $ 162.000,00. x _ y _ x + y _ 1I7000 _ 6
------------
7500 12000 19500 19500
Neste problema há a necessidade de, inicialmente, -;
transformarmos os periodos de tempo para uma mesma ~r:
x
unidade: ou meses, ou dias. Vamos usar a unidade dias, 7500 ::;: 6 => x::;: 45000 e
considerando o mês comercial com 30 dias.
r
12000::;: 6 =:> y::;: 72000
A - 1-­B - C j

r ._- ,~-

FB+:~1~::OO
-(
Portanto, o primeiro sócio receberá $ 45 000,00 e o r
,i
segundo $ 72 000,00.
,
[REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA] '1 f.
~
.f.
rk
Aplicando as propriedades, temos: 1. INTRODUÇÃO "
t::
.'~
A B
--::;:--::;:--=
c A+B+C
=
Nos capitulos anteriores, quando analisamos grande­
zas proporcionais, procuramos apenas reconhecer a natu­
120 180 105 120+180+105 reza da dependência entre elas. Neste capitulo, vamos
162000 400 ampliar nossa análise, incluindo os valores numéricos
405 .' envolvidos nessa dependência e determinando os que são
desconhecidos.
A Um problema tipico, por exemplo, é determinar a dis­
- - ::;: 400 =:> A ::;: 48000
120 tância que um automóvel percorrerá em 8 horas, sabendo
B que, se a mesma velocidade for mantida durante 6 horas, o
- - ::;: 400 =:> B ::;: 72000 carro percorrerá 900 km.
180
C Para a resolução deste problema, duas questões são
- - ::;: 400 =:> C ::;: 42000
105 colocadas: a primeira é quanto à natureza da proporção
entre as grandezas envolvidas; a segunda refere-se à
montagem da proporção.
Desta maneira, os lucros auferidos por A, B e C serão,
respectivamente, $ 48.000,00, $ 72.000,00 e $40.000,00.

3. REGRA DE SOCIEDADE COMPOSTA

Matemática 20
Apostilas

~
Ao conjunto das respostas a essas duas questões
--,I
(km/h)
propostas e à determinação do valor desconhecido dá-se o
!
nome de regra de três.

2. REGRA DE TRÊS SIMPLES


1 90
60
!
!

Retomando o problema do automóvel, vamos resolvê-lo -


com o uso da regra de três de maneira prática. A resposta à pergunta "Mantendo o mesmo espaço
percorrido, se aumentarmos a velocidade, o tempo aumen­
Devemos dispor as grandezas, bem como os valores tará?" é negativa. Vemos, então, que as grandezas envol­
envolvidos, de modo que possamos reconhecer a natureza vidas são inversamente proporcionais.
da proporção e escrevê-Ia. Assim:
Como a proporção é inversa, será necessário inverter­
mos a ordem dos termos de uma das colunas. tornando a
proporção direta. Assim:
Grandeza 1: tempo Grandeza 2: distância
(horas) percorrida t 60
(km)

900
r: I 90

1: 1 x Escrevendo a proporção, temos:

Observe que colocamos 'na mesma linha valores que se


correspondem: 6 horas e 900 km; 8 horas e o valor
! =60 ~ x =8·90 = 12
x 90 60
desconhecido.
Concluindo, o automóvel percorrerá a mesma distância
Vamos usar setas indicativas, como fizemos antes, pa­
em 12 horas.
ra indicar a natureza da proporção. Se elas estiverem no
mesmo sentido, as grandezas são diretamente proporcio­
nais; se em sentidos contrários, são inversamente propor­ Regra de três simples é um processo prático utilizado
para resolver problemas que envolvam pares de
cionais.
grandezas direta ou inversamente proporcionais. Essas
: grandezas formam uma proporção em que se conhece
Nesse problema, para estabelecer se as setas têm o
três termos e o Quarto termo é procurado.
mesmo sentido, foi necessário responder à pergunta:
"Considerando a mesma velocidade, Sé aumentarmos o
tempo, aumentará a distância percorrida?" Como a respos­ 3. REGRA DE TRÊS COMPOSTA
ta a essa questão é afirmativa, as grandezas são direta­
mente proporcionais. Vamos agora utilizar a regra de três para resolver pro­
blemas em que estão envolvidas mais de duas grandezas
Já que a proporção é direta, podemos escrever: proporcionais. Como exemplo, vamos analisar o seguinte
problema.
6 900
8 x Numa fábrica, 10 máquinas trabalhando 20 dias produ­
zem 2 000 peças. Quantas máquinas serão necessárias
- 6. x = 8.900
Entao: =>x =7200 I
- - = 200 para se produzir 1 680 peças em 6 dias?
6
Concluindo, o automóvel percorrerá 1 200 km em 8 Como nos problemas anteriores, você deve verificar a
horas. natureza da proporção entre as grandezas e escrever essa

proporção. Vamos usar o mesmo modo de dispor as gran­
Vamos analisar outra situação em que usamos a regra dezas e os valores envolvidos.
de três.

Um automóvel, com velocidade média de 90 kmlh, Grandeza 1: Grandeza 2: Grandeza 3:


percorre um certo espaço durante. 8 horas. Qual será o número de dias número de peças
tempo necessário para percorrer o mesmo espaço com máquinas
uma velocidade de 60 km/h?

1: r 2:
1
2000

1680

Grandeza 1: tempo Grandeza 2:


(horas) velocidade

Matemática 21
'-,,'

Apostilas
iii
-'
Natureza da proporção: para estabelecer o sentido das 25 .
setas é necessário fixar uma das grandezas e relacioná-Ia - , que pode ser representada pelo slmbolo 25%
com as outras. 100
(lê-se: vinte e cinco por cento).
Supondo fixo o número de dias, responda á questão: .>
"Aumentando o número de máquinas, aumentará o número 52
de peças fabricadas?" A resposta a essa questão é afirma­ - , que pode ser representada pelo simbolo 52%
100
tiva. Logo, as grandezas 1 e 3 são diretamente proporcio­
(lê-se: cinqüenta e dois por cento).
nais.

Agora, supondo fixo o número de peças, responda á


300 '
, que pode ser representada pelo símbolo 300%
questão: "Aumentando o número de máquinas, aumentará 100
o número de dias necessários para o trabalho?" Nesse (lê-se: trezentos por cento).
caso, a resposta é negativa. Logo, as grandezas 1 e 2 são
inversamente proporcionais.
Uma razão comum, como por exemplo ~ pode ser
Para se escrever corretamente a proporção, devemos 4
fazer com que as setas fiquem no mesmo sentido, inver­ transformada em razão porcentual. procedendo-se da
tendo os termos das colunas convenientes. Naturalmente, seguinte maneira: ~(

no nosso exemplo, fica mais fácil Lnverter a coluna da


grandeza 2.

r: 1: 1
2000

1680
4=t
3 75
100
75%

foi obtido dividindo-se 3 por 4

SIGNIFICADO DA EXPRESSÃO %
Agora, vamos escrever a proporção:
Quando ouvímos ou lemos:
10 6 2000
-=_._-­
x 20 1680 "Grande loja está liquidando seus produtos, com
descontos de 30%", significa que sobre cada R$ 100,00
(Lembre-se de que uma grandeza proporcional a duas do preço de uma mercadoria há um desconto de R$
outras é proporcional ao produto delas.) 30,00.

"Das pessoas entrevistadas, 50% votariam no can­


10 = 12000 =:>x 10·33600 =28
didato X para prefeito·, significa que sobre cada 100
x 33600 12000 pessoas entrevistadas. 50 votariam no candidato X pa­
ra prefeito.
Concluindo, serão necessárias 28 máquinas.
MÉTODO PRATICO PARA CALCULAR A PORCEN­
Regra de três cOmposta é um processo prático utilizado TAGEM
para resolver problemas que envolvem mais de duas
I arandezas proporcionais. Vamos recordar que:

3 3
- de 20 pode ser representado por: - x 20
PORCENTAGEM 4 4

RAZÃO CENTESIMAL (OU PORCENTUAl) 7 7


de 500 pode ser representado por: X 500 ~(

100 100
Denomina-se razão centesimal ou porcentual toda ra­
zão cujo conseqüente é igual a 100.
Aplicando este conhecimento, estudaremos um proces­
so prático para calcular a porcentagem.
Exemplos
1.° exemplo:
~ ,'que pode ser representada pelo simbolo 3% (lê- -l
100 Calcular 12% de R$ 500,00
se: três por cento).
12
12%= - =012
100 '

Matemática' 22
:'·~ l·
\;.

I
~

- 12% de R$ 500,00 =
Apostilas
C'\
~.
1
05- ) Exprimir sob a forma de fração irredutivel: 5%: 2 - %;
'\",j 2
0,12 x R$ 500,00 = R$ 60,00 1,5%; 125%.

2.° exemplo: 06- É certo que para calcular í % de uma quantia basta í\
multiplicar por í essa quantia e dividir o produto obtido l 1, )
o preço de uma televisão é R$ 650,00. Para pagamen­ por 100? ,~'-'"
to a vista, há um desconto de 15%. Calcular:
07­
.F a) a quantia referente ao desconto;
b) preço da televisão para pagamento a vista.

I 15%= -
15
=015
08- Quando um negociante faz a você um abatimento de
15% sobre R$ 42,00, ele calcula o que você tem de
100 ' pagar multiplicando 42.00 por 0,85. Está certo? !}i,fVV'"

15% de R$ 650,00 = 0,15 x R$ 650,00 = R$ 97,50 09- As editoras dão 30% de comissão aos vendedores e
(desconto) 7% aos autores sobre o preço de venda. Quanto ga­
R$ 650,00 - R$ 97,50 = R$ 552,50 (preço para paga­ nham, rESpectivamente, o vendedor e o auto( por um
mento a vista) 9
livro que é vendido por R$ 30,00? "1> ,00 ~ ~ \0

Resposta: 10- Um negociante concede um abatimento de 5% sobre


a) O desconto foi de R$ 97,50. o preço marcado numa mercadoria e o desconto~'
de
b) O preço, para pagamento a vista, é R$ 552,50. R$ 21,00. Qual o preço marcado? ~\J." .

3' exemplo: 11- Se um negociante lhe vende uma camisa d R$


120.00 por R$ 102.00. quantos por cento lhe conce-. /
f,
O salário de uma pessoa é R$ 1600,00 e sofreu um deu de desconto? 1ç f.
/--­ reajuste de 32,5%. Qual é o novo salário dessa pessoa?
12- Uma pessoa compra um terreno de R$ 20.000,00 e
vende-o com lucro de R$ 4.000.00. Qual a porcenta­
32 5% = 32,5 = O325 gem de lucro?
, 100 '
13- Uma pessoa revende um automóvel por R$ 15.000,00,
32,5% de R$ 1600,00 = lucrando 25% sobre o preço de compra. Por quanto
havia comprado o automóvel?
,,­ 0,325 X R$ 1600,00 = R$ 520,00 (reajuste)
14- Uma pessoa compra uma geladeira e a revende por
~
R$1 600,00 + R$ 520,00 =R$ 2120,00 (novo salário) R$ 1.440,00, com um prejuízo de 28% sobre o preço
I Resposta: O novo salário dessa pessoa é R$ 2120,00.
de compra. Por quanto havia comprado a geladeira?

J Exercicios:
15- Uma pessoa compra uma propriedade por 11 mil
cruzeiros. Paga de taxas, comissões e escrituras R$
1.200,00. Por quanto deve revendê-Ia para lucrar
t 01- Um aluno não pode faltar a mais de J..4 das aulas
20%, sobre o custo?

~.I
16- Por quanto devo revender um objeto que comprei por
dadas durante o ano. Isto é o mesmo que dizer que
R$ 40,00 de modo que tenha um lucro de 20% sobre
não pode faltar a mais de 25% das aulas dadas? N'W1
o preço de venda?

..·1 02- 10% de uma quantia é o mesmo que J.. dessa quan­ 17- Um atirador faz 320 disparos contra um alvo. tendo
acertado 288 vezes. Qual foi a porcentagem de tiros
10
."
tia? ;).IN'I certos e qual a de tiros errados?

~r 03- Uma comissão de venda de R$ 3,00 em cada R$ 25,00


a quantos por cento corresponde? \~,­
18- Medindo-se um ângulo de 25°. por imperfeição. acha­
se 22° 56'48". Qual a porcentagem de erro?

3 19- Qual o preço de custo de uma mercadoria vendida por


04- Exprimir as razões seguintes sob a forma de %: ;2 R$125,00, com prejuízo de 20% sobre o preço de
.~
4 venda?
11
: 5, 9 : 9; 200 . \" ~ ~».~f'l~.i,
~
'\l.... '
,-­
.... ~

Matemática 23
j

Apostilas
iii

20- Na venda de um certo objeto houve lucro de R$ 12,00 as mercadorias e os serviços destinados ao seu consumo
correspondente a 16% do preço de custo. Qual o pre­ A venda desses bens gera·a renda. que é distribuída entre
ço do custo do objeto? os proprietários dos fatores produtivos. Assim. os proprietá­
rios dos recursos naturais recebem remuneração na forma
21- Certa mercadoria foi vendida por R$ 252,00, dando de aluguéis; os proprietários da força de trabalho recebem
um lucro de 20% sobre o custo ao vendedor. Quanto salários; os organizadores da produção recebem lucros e
lhe custou a mercadoria? os proprietários do capital recebem remuneração na forma
de juros.
22- Por R$ 750,00 vendi minha máquina fotográfica com
25% de prejuizo sobre o seu custo. Por quanto com­ Desta forma, os juros constituem uma parte da ren­
prei a maquina? da. que é distribuída aos proprietários do capital (máqui.
nas, equipamentos, ferramentas etc.).
23- Comprou-se certa mercadoria. Sobre o custo, pagou­
se 5% de imposto e 3% de frete. Sendo a mercadoria No cálculo financeiro. juro é uma compensação. em
vendida por R$ 27,00 dá um lucro de 25%. Por quanto dinheiro pelo uso de um capital financeiro. por determinado
foi comprada? tempo. a uma taxa previamente combinada.

24· Patricia comprou uma rádio com abatimento de 10% 1.2 Cálculo dos juros simples
sobre o preço· marcado e pagou, então, R$ 360,00. O
preço marcado era: O juro é simples quandó é produzido unicamente .. /
a) R$ 396,00 pelo capital inicial.
b) R$ 324.00
c) R$ 400,00 Se, por exemplo. colocarmos o capital equivalente a
d) R$ 36.00 500 u.m. a juros durante 4 meses, à taxa de 1% ao mês,
e) R$ 3.600.00 teremos em cada mês Su.m. de juros.

Os juros são todos iguais, pois são calculados sobre


25- Um negociante ao falir só pôde pagar ~ do que o mesmo valor (SOO). que é o capital inicial. Podem ser
36 retirados no fim de cada mês ou no fim de 4 meses; o total
devia. Se possuísse mais R$ 23.600.00. poderia pa­ será o mesmo, ou seja. 20.
gar 80% da divida. Quanto ele devia?
No exemplo acima, os juros (20) são obtidos fazen­
Respostas do: S' x 4. onde 5 é 1% de 500 e 4 é o número de meses
em que o capital esteve aplicado. Portanto: juro = 500 x
0,01 x 4.
"1) Sim 13) R$12.000.00
.
"\.~)Slm 14) R$ 2.000.00 o fator 0,01 constitui a taxa unitária e COíí6sponde
'3) 12% 15) R$ 14.640,00 aos juros de uma unidade de capital.
'\. 4) 75%; 40%;100%; 16) R$ 50,00
1 17) 90% e 10% Denominando:
(\5-% j= juro,
'" 2 18) 8~% C = capital (500).
'\''5) 1 . 1 . 3 . 5 75 =
i taxa unitária (0.01 corresponde a 1%),
19) R$150.00 =
". 20 ' 40 ' 200 '"4 20) R$ 7S,OO
n número de períodos (4 meses).
''6) Sim
21) R$ 210,00 temos:
7) R$ 3.60 22) R$ 1.000,00
'8) Sim 23) R$ 20,00
-'9) R$ 9.00 R$ 2.10 J=Ci n
24) C
-.::::10) R$ 420,00 .' 25) R$ 72.000,00
'11) 15%
···•.j2) 20% Nesta fórmula, a taxa e o número de períodos de­
vem referir-se à mesma unidade de tempo; isto é, se a taxa
for anual. o tempo deverá ser expresso em numero de
anos; se a taxa for mensal. o tempo deverá ser expresso
Juros Simples em número de meses etc.

1 JUROS SIMPLES Ã taxa empregada em todas as fórrnulas da mate­


mática financeira é a unitária, que corresponde à taxa cen­
1.1 Conceito tesimal dividida por 100. Dessa forma, a taxa de 6% é
centesimal e a taxa unitária correspondente é de 0,06; isto
A fim de produzir os bens de,qúe necessita. o ho­ quer dizer que, se um capital de 100 produz 6 de juros, o
mem combina os fatores proautivos - recursos naturais, capital de 1 produz 0,06 de juros.
trabalho e capital. Organizando a produção, o homem gera
~~

Matemática 24
í·
Apostilas
EXEMPLOS
2. Qual o capital que produz o montante de 285, a
28% ai., durante 6 meses? Da fórmula do mon­
1. Determinar os juros de um capital 800 u.m., a
tante, Cn= C(1 +i n) deduzimos a fórmula para
12% ao ano, durante 7 meses.
o cálculo do capital
Neste exemplo. temos a taxa anual de 12% e o C=~
tempo em meses (7). Para aplicarmos a fórmula. devemos 1+ín
tomar a taxa e o número de períodos na mesma unidade onde:
de tempo. Assim, 12% a.a. corresponde a 0,12 (taxa unitá­
Cn = Cz = 285
ria anual) e 7 meses são 7 do ano.
12
=
i 0,07 (7% ao trimestre)
n = 2 (trimestres)
j= Cin
C= 285
j = 800 x 0,12 x 2­ 1+0,07x2
12
j=56 C= 285
1.14
Podemos, entretanto, empregar a taxa mensal pro­ C= 250
porcionai a 12% ao ano. ou seja, 1% ao mês, que corres­
ponde à taxa unitária 0,01 e colocar. o número de períodos 1.4 Divisor fixo
em meses, 7. Portanto:
Quando o tempo de aplicação de um capital for ex­
j = Ci n presso em dias, às vezes há dificuldade para converter a
j =800 x 0,01 x 7 taxa e o número de per iodos na mesma unidade de tem­
=
j 56 po. Para contornar essa dificuldade pode-se usar o método
do divisor fixo para o cálculo dos juros.
2. O capital 400 foi colocado a 20% ai. durante 9
meses. Determinar os juros. Neste problema, a taxa e o
número de períodos podem ser expressos com relação ao Chama-se divisor fixo A (delta) a relação 36.000
trimestre. A taxa de juros trimestral proporcional a 20% a.a.
é5% (0,05), e 9 meses são 3 trimestres. Portanto: onde r é a taxa centesimal anual dos juros.
,"-',
j= C i n
=
j 400 x 0,05 x 3 Para obter a fórmula dos juros com o emprego do
j=60 divisor fixo, tomamos
j =Ci n
1.3 Montante
/­ onde i =_r_. Como ré taxa anual, devemos trans­
. 100
Chama-se montante o capital acrescido de seus ju­
ros. A notação para montante ~ Cn (capital com juros acu­ formá-Ia em taxa diária, pois o
mulados em n periodos) 100
número de períodos será representado por número
Cn =C + j de dias. Sendo o ano comercial r

considerado de 360 dias, dividindo _r_ por 360


comoj= C in 100
.~
temos a taxa diária.
Cn=C+Cin

Colocando o fator comull) C em evidência, temos


. r
Portanto: I = - ­
36.000
Substituincjo a fórmula dos juros;,
r--cn.==ç (1 + in) . C·--
r
J= ·n
J­ 36.000
EXEMPLOS
1. Qual o montante de um capital 600, a 18% a.a, A expressão __r_o representa o inverso do divi­
durante 8 meses? 36.000
sor fixo. Assim,
~
~
Cn= C(1 +in)
i = 0,015 (1,5% ao mês)
:>. =
n 8 (meses) . C·_·n
J= 1
=
Cn 60Q(1+0,015x8) Ll
=
Cn 600x 1,12
Cn =672
!!!!!
Matemática 25
Apostilas
. Cn
J=-:1
C107 = 80(2.000 + 107)
2.000
- ,

~J
EXEMPLOS C107 = 84,28
-'
1. Determinar os juros do capital 300, a 24% a.a,
durante 2 meses e 28 dias. --.
JUROS COMPOSTOS I
...J
· C
J=­n M=C+J
6
C=300

n =88 (dias)

36.000 _ 36.000 =1.500


il= -- - 24
r

300x88
1.500

j =17,60 Assim, M = C ( 1 + i ) t
2. Qual o montante do capital 80 no fim de 3 me­
ses e 17 dias, a 18% a.a? No montante composto em função dos juros serem
· C
J=­n capitalizados ("juro sobre juro" ), o juro incide sobre o capi­
il tal já corrigido, assim o valor do juro é crescente. enquanto
C = 80
n = 107(dias) que no juro simples o valor do juro é constante.

36.000 =2.000 CONVENÇÃO LINEAR E EXPONENCIAL


il = 18
80x 107 As convenções são utilizadas quando é pedido no
j = 2.000 problema a resolução através de uma das convenções e é
] =4,28 dado o tempo fracionado, por exemplo: 2 meses e 5 dias
ou 258 anos e 2 meses....
C107 =80+4.28

C107 = 84.28 LlNEAR-> Para resolvermos esse tipo de problema


usa-se a fórmula M = C ( 1 + i ) I' X ( 1 + i t"), onde t' é a
Para a solução deste problema, pode-se deduzir
uma fórmula para calcular diretamente o montante com parte inteira e t" é a fração.
emprego do divisor fixo.

Cn = C + j
Obs: O termo linear refere-se ao fator ( 1 + in que
nada mais é do que uma função linear ou de 1° grau.
· C
J=­n
il
Vamos exemplificar:
Cn =C+ Cn
il
Se o tempo dado é 5 anos e 6 meses, a taxa de ju­
C = ilC+C n
n ros é 10% a.a. e o capital é R$35,600,00 • então:
il
C = C(il+n}
n M= 35.600 [1 + (10 -;. 100)J 5 x [1 + (10 -;. 100) x (6-;.
il
12)J
Resolvendo o problema com esta fórmula, temos:
=
M 35.600 ( 1,6105) x ( 1,05) =R$60.200,49.

Matemática 26
Apostilas
EXPONENCIAL: A diferença da linear é que se uti­ Então: ( 1 + 0,009488) 12 =( 1 + i ) 1; com essa i­
liza a seguinte fórmula: gualdade eu estou perguntando à equação qual o fator que
elevado a 12 (meses) é igual a outro fator elévado a 1
M=C(1 +i)l'+r' (ano).

Obs: O termo exponencial refere-se ao fator = 1,12, então 1,12 =1 +i,


"L
Assim, se (1,009488) 12

indica que i =1,12 -1 ou i = 0,12, logo i = 12% a.a.


(1+i)r+r

Nesse caso 12% é taxa efetiva.


que é uma função exponencial.
Ex. 15% a.1.(ao trimestre) é equivalente a que taxa
*Considerando os mesrnos dados do problema an­
mensal?
terior teremos:
(1+0,15)1 =(1+i)3 => 1,15 = (1+i)3 => achando-se a
M = 35.600 [1 + (10 + 100) J5+(6-12)
raiz cúbica dos dois termos encontramos 1,047689 = 1+i,
assim a taxa mensal equivalente a 15% a.1. é 4,76% a.m ..

=
M 35.600 (1,6891) =R$60.131 ,96
Fonte:
DESCONTO COMPOSTO RACIONAL
hltp:ffwww.matematicalinanceira.hpg.ig.com.br~illroscompos!os.

hlrnl
Lembrete: C (capital) é também conhecido como
Valor Atual e M (montante) como Valor Nominal.
TESTES I
=
Dc =M - C C ( 1+i ) t - C =>
1) Em qual das alternativas está indicado o ponto do eixo
das abcissas onde o gráfico da equação do 1° grau y
Dc=C[(1+i)t- 1] =3.x ­ 12 intercepta esse eixo?
a) 4
EQUIVALÊNCIA E PROPORCIONALI DADE b) 3
c) 36
d) -3 "",.--'
No juro composto ser equivalente é diferente de ser
proporcional. Da mesma forma a taxa nominal é diferente 2) Uma refinaria tinha, em 2004, capacidade para pro­
cessar 224 mil barris de petróleo por dia. Com a am­
da taxa efetiva. pliação das instalações, essa capacidade aumentou
em3/8 no ano seguinte. Assim, pode-se concluir que,
DICA DE PROVA-> quando não há referência clara em 2005, a capacidade de processamento dessa refi­
naria, em milhares de barris diários, passou a ser de:
na questão, utiliza-se a proporcionalidade. a) 252
b) 308
PROPORCIONALIDADE c) 318
d) 352

Ex. 12% a.a. é proporcional a 1% a.m., ok ? Nesse 3) Obtenha o mínimo múltiplo comum entre 6,10 e 15..
caso 12% é taxa nominal. a) 30
b) 60
c) 90
EQUIVALÊNCIA d) 120
/'
Ex. 12% a.a. é equival"lnte a 0,9488% a.m.. Vou 4) Para construir dez paredes é preciso 4 sacos de ci­
mento. Utilizando 28 sacos de cimento, qual é o total
explicar: de paredes que poderei construir?
a) 70
Na equivalência considera-se o "juro sobre juro" ou b) 28
c) 10
seja (Hfj}j I.
U d) 7

Matemática 27
Apostilas

./

-'

í
~:
, '.
i·:,
Apostilas
a) 300 pessoas. do que existe uma encomenda de 1,5 toneladas de
b) 400 pessoas. castanha para ser entregue em 15 dias úteis, quantos
{ c) 500 pessoas trabalhadores de produtividade padrão devem ser u­
d) 600 pessoas. tilizados para se atingir a meta pretendida, trabalhan­
do dez horas por dia?
20) Uma refinaria tinha, em 2004, capacidade para pro­ a) 5
cessar 224 mil barris de petróleo por dia. Com a am­ b) 10
pliação das instalações, essa capacidade aumentou c) 15
em3/8 no ano seguinte. Assim, pode-se concluir que, d) 20
.1 em 2005, a capacidade de processamento dessa refi­
naria, em milhares de barris diários, passou a ser de: 26) Carla aplicou 3/5 de um certo capital C a uma taxa de
a) 252 10% ao ano e aplicou o restante a uma taxa de 15%
b) 308 ao ano. Ao final de um ano Carla recebeu R$ 2.400,00
c) 318 de juros. O valor de C é:
d) 352 a) R$ 6.400,00
b) R$ 20.000,00
21) Em uma receita para preparar 30 brigadeiros, são c) R$ 14.400,00
necessários uma lata de leite condensado, 200 g de d) R$ 16.000,00
chocolate em pó e meio tablete de margarina. Utili­
zando essa receita, e dispondo de 20 latas de leite 27) De um recipiente cheio de água, tiram-se 2 1 3 do
condensado, 2600 g de chocolate em pó e 7 tabletes conteúdo. Recolocando-se 30 litros de água, o conte­
de margarina, o número máximo de brigadeiros que údo passa a ser a metade do volume inicial. A capaci­
poderemos fazer é: dade do recipiente é:
a) 600 a) 45 litros
b) 420 b) 75 litros
c) 400 c) 180 litros
d) 390 d) 150 litros
­
.
22) De cada R$100,00 do lucro de certa empresa, 28) O máximo divisor comum dos números 16 e 120 é 2
n
.
~. R$20,00 vinham das vendas no mercado interno e O valor de n é um número:
R$80,00, de exportações. Se o valor referente às ex­ a) primo.
/
portações fosse reduzido em 10%, o lucro total dessa b) múltiplo de 5.
empresa se manteria inalterado se as vendas no mer­ c) múltiplo de 7.
cado interno aumentasseP1 em: d) divisor de 8.
a) 8%
b) 10% 29) Foi prevista a execução da reforma de um quartel em
c) 20% um tempo t, empregando certo número de funcioná­
d) 40% rios que trabalhariam 8 horas diárias. A escassez de
verbas obriga a executar a reforma com a metade dos
.~

23) Em uma escola, 60% dos estudantes são do sexo funcionários previstos, trabalhando 6 horas por dia.
masculino e, destes, 30% usam óculos. Qual a por­ Nessas condições, espera-se que o tempo de execu­
centagem de estudantes dessa escola que são do se­ ção da reforma seja:
xo masculino e usam óculos? a) 2t
a) 10% b) 3/2t
b) 18% c) 8/3t
c) 25% d) t
d) 30%
30) Uma empresa aérea que presta serviços de helicópte­
24) Um capital no valor de R$ 80.000,00 é aplicado a uma ro transporta 2 passageiros por viagem. Sabe-se que
taxa de juros simples, durante 8 meses, resultando essa empresa aérea realiza sete viagens por dia de
em um montante igual a R$ 96.000,00 no final do pe­ segunda a sexta-feira e oito viagens por dia aos sá­
ríodo. Aplicando outro capital no valor de R$ bados e domingos. Considere o mês de janeiro que i­
100.000,00, durante um certo período de tempo t, com nicia em uma segunda feira e calcule o total de pas­
a mesma taxa de juros simples anterior, o montante sageiros transportados até a última viagem do dia 31.
apresentado no final do período seria igual a R$ Considere também que cada passageiro fez uso da
115.000,00. Então, t é igual a: companhia aérea somente uma vez.
~

a) 4 meses. a) 420
b) 5 meses. b) 176
c) 6 meses. c) 584
d) 7,5 meses. d) 450

25) Cinco trabalhadores de produtividade padrão e traba­


lhando individualmente beneficiam ao todo 40 kg de RESPOSTAS
~
castanha por dia de trabalho de 8 horas. Consideran­

Matemática 29
-/

Apostilas
01.A 11.A 21.0 06) Jorge trabalha na copa da Secretaria de Educação.
Sua tarefa é fazer café e servi-lo a todos os funcionários e
02.8 12.0 22.D visitantes. Diariamente Jorge serve 250 cafezinhos e gasta
03.A 13.8 23.8 100 gramas de pó de café para 25 xicaras. O gasto de pó -../
de café diário na Secretaria é de 1 Kg:
04.A 14.C 24.C
a) 0,50 Kg:
05.C 15.D 25.8 b) 0.75 Kg:
06.D 16.0 26.8 c) 1 Kg; '1
d) 2,50 Kg; ._-:.1
07.C 17.D 27.C
08.C 18.A 28.A 07) Calcular os juros comerciais ou ordinários, prodUZIdOS
pelo capital de R$ 9.000,00, aplicado durante 2 anos 7
09.A 19.D 29.C
meses e 6 dias, ã taxa de 9% ao ano.
10.8 20.8 30.D a) R$ 2.206,00
b) R$ 2.106,00
TESTES \I c) R$ 2.006,00 a
d) R$ 2.056,00
01) Um produto que custava R$ 200,00 teve um acrésci­
mo no preço de R$ 16,00. A taxa percentual de aumento 08) Um capital no valor de R$ 80.000,00 é aplicado a uma
foi de: taxa de juros simples. durante 8 meses, resultando em um
a) 16% montante igual a R$ 96.000,00 no final do periodo. Apli­
b) 20% cando outro capital no valor de R$ 100.000,00. durante um o-I

c) 8% certo período de tempo t. com a mesma taxa de juros sim­


d) 1,6% ples anterior, o montante apresentado no final do periodo r;
seria igual a R$ 115.000,00. Então. t é igual a:
02) Um mesmo conjunto de farda é vendido em duas a) 4 meses.
lojas A e 8, sendo R$ 40,00 mais caro na loja 8. Se a loja b) 5 meses.
8 oferecer 10% de desconto no preço do produto, este c) 6 meses.
ainda assim será 5 % mais caro do que custa na loja A. O d) 7,5 meses.
'1
preço do conjunto na loja A é:
a) R$ 300,00 09) O vendedor informou-lhe que ela poderia comprar o
b) R$ 280,00 mesmo aparelho de som em 5 vezes, mas com 10% de
c) R$ 260,00 juros. Nesse caso, por quanto sairia o aparelho? 1
d) R$ 240,00 a) R$ 380,80
b) R$ 381.80
03) Em abril de 2007 foram arrecadados em impostos c) R$ 382,80 A
federais cerca de R$ 56,1 bilhões. Esse montante repre­ d) R$ 382,00
-cl
sentou 10% a mais do que foi arrecadado no mesmo mês 10) A quantia de R$ 35.000,00, emprestada a juros simples
em 2006. A arrecadação de impostos federais no mês de de 2,2% ao mês, rende em 5 meses:
abril de 2006, em bilhões de reais, foi: a) R$ 3.250,00
a) 50,1; b) R$ 3.500,00 r:
b) 50,49; c} R$ 3.850,00
c} 51,0: d) R$ 4.250,00
d) 54,9; "Fi
11} A éllimentação de um cavalo com nível leve de ativi­ 'Í
04) Um funcionário teve um aumento de 12% em seu dade deve conter 70% de fibra e 30% de ração. Segundo
saiário, que passou a ser de R$ 593,60. essa recomendação, se o cavalo consumir em um dia 2,7
Então, o valor do salário anterior era de: kg de ração, deverá consumir de fibra neste mesmo dia: â
a) R$ 463,00. a) 3,0 kg;
. b) R$ 528,00. b) 3,2 kg;
c) R$ 530,00. c) 6,3 kg;
d) R$ 712,30. d) 7,0 kg; i

05) Um município brasileiro promoveu um concurso para 12) Trabalhando ininterruptamente, dois técnicos judiciá­
preencher as 28 vagas de merendeira. Inscreveram-se rios arquivaram um lote de processos em 4 horas. Se, é
2.492 candidatos. O número de merendeiras que concor­ sozinho, um deles realizasse essa tarefa em 9 horas de -.:2

reu a cada vaga foi: trabalho ininterrupto, o espe!nildo é que o outro fosse capaz
a) 90 de realiza-Ia sozinho se trabalhasse ininterruptamente por
b) 91 um período de:
c) 92 a) 6 horas.
d) 89 b) 6 horas e 10 minutos.
c) 6 horas e 54 minutos.
d) 7 horas e 12 minutos.

Matemática ­ !í
30
Apostilas
13) Calcular os juros simples de R$ 1200,00 a 13 % a.t.
por 4 meses e 15 dias. 21. Um trem com a velocidade de 45kmÍh,
a"i234 percorre certa distância em três horas e meia, Nas
bl 187 mesmas condições e com a velocidade de 601<mlh, quanto
c) 210 tempo gastará para percorrer a mesma distância?
d) 243 a) 2h30min18s b) 2h37min8s c) 2h37min30s
d) 2h30min30s e) 2h29min28s
14) Calcular os juros simples produzidos por R$40.000,00,
aplicados à taxa de 36% a.a., durante 125 dias.
a) 5.000,00 22.. f H i'C ",1 ' Se 8 homens levam 12 dias montando 16
b) 5.200,00 máquinas, então, nas mesmas condições, 15 homens
c) 4.980,00 montam 50 máquinas em:
d) 4.760,00 a) 18 dias b) 3 dias c) 20 dias

15) Qual o capital que aplicado a juros simples de 1,2% d) 6 dias e) 16 dias
a.m. rende R$3.500,00 de juros em 75 dias?
r
a) R$116.666,67 2 3 . 1 2 pedreiros fizeram 5 barracões em 30 dias,
b) R$131 ,546,00 trabalhando 6 horas por dia. O número de horas por dia,
c) R$132,129,08 que deverão trabalhar 18 pedreiros para fazerem 10
d) R$114.564,66 barracões em 20 dias é:
a)8 b)9 c)10
16) Se a taxa de uma aplicação é de 150% ao ano, quan­
tos meses serão necessários para dobrar um capital apli­ d)12e)15
cado através de capitalizaç30 simples?
a) 9 meses 24. " ' Ao reformar-se o assoalho de uma sala. suas
b) 8 meses 49 tábuas corridas foram substituídas por tacos. As tábuas
c) 10 meses medem 3 m de comprimento por 15 em de largura e os
d) 11 meses tacos 20 em por 7,5 em. O número de tacos necessários
para essa substituição foi:
17. Se uma vela de 36 em de altura, diminui 1,8 a) 1.029 b) 1.050 c) 1A70
mm por minuto, quanto tempo levará para se consumir? d) 1.500 e) 1.874
a) 2 horas 'b) 3 horas c) 2h 36 min
d) 3h 20 min e) 3h 18min 25. ,: " ' Um relógio atrasa 1 min e 15 seg a cada hora.
No final de um dia ele atrasará:
18. , , ' , 30 operários deveriam fazer um serviço em a) 24 min b) 30 min c) 32 min
40 dias. 13 dias após o início das obras, 15 operários d) 36 min e) 50 min
,­ deixaram o serviço. Em quantos dias ficará pronto o
restante da obra?
RESPOSTAS
a) 53 b) 54 01. C 11. C 21. C
c) 56 d) 58 02, D 12. D 22. C
03. C 13. A 23. D
19. Doze operários, em 90 dias, trabalhando 8 ll4:--C--­ 14. A 24. C
horas por dia, fazem 36m de certo tecido. Podemos afirmar 05. D 15. A 25. B
que, para fazer 12m do mesmo tecido, com o dobro da 06. C 16. B
largura, 15 operários, trabalhando 6 horas por dia levarão: 07. B 17. D
08. C 18. B
a) 90 dias b) 80 dias c) 12 dias 09. C 19. E
10. C 20. C
d) 36 dias e) 64 dias

20. i , , ';,' : Vinte operários constróem um muro em

45 dias, trabalhando 6 horas por dia. Quantos operários


serão necessários para construir a terça parte desse muro
SISTEMA DE EQUAÇOES DO
em15 dias, trabalhando 8 horas por dia? 1° GRAU A DUAS INCÓGNITAS
,.­ a)10b)20c)15
Vamos resolver alguns problemas com o emprego de
c) 30 e) 6 equações 'do 1.° grau com duas variáveis. A resolução de
um problema se faz de acordo com as seguintes fases:

. 1.a Fase: Traduzir em equações as sentenças do i


problema. .
2. a Fase: Resolver o sistema de eauacões.

Matemática 31
Apostilas
3. 3 Fase: Verificar se as soluções são compatíveis Resposta: O maior número é 52 e o menor é 34.
com os dados do oroblema

Exemplos: A soma das Idades de dois irmãos é. hoje, 29 a­


nos. Há 7 anos passados, a idade do mais velho era o
A soma de dois números é 40 e a sua diferença é 32. dobro da idade do mais moço. Quais as idades?
Quais são os números?
1." fase:
1.a fase: Sendo: 1.° número: x -.../'

2.° n"Jmero: y Hoje: a idade do mais velho é x.


e a idade do mais moço é y.

temos: {x + y = 40 Portanto: x + y = 29 (I)


x -y=32
Há 7 anos: a idade do mais velho era x - 7 e a idade
2.a fase: do mais moço era y - 7.
X +y=40
{X
Portanto: x -7 =2( Y- 7)
-y == 32 ou: x -7 = 2y - 14
ou ainda: x- 2y= - 7 (11)
72
2x =72 => x = => x =36
2 ( I ) e (11) formam o seguinte sistema:

=
Substituindo x 36 em x + y 40, = X+ Y =29
{x -2y =-7
temos: 36+y==40
Y== 40-36
y=4 2. a fase:
x+ y =29 J x+ Y=29
a
36+4=40
3. fase: De fato: { 36 _4 = 32
{
(-1). x-2y=-7 => l-x +2y =7
3y;:::: 36 ou y=12

Resposta: Os números são 36 e 4. Substituindo y = 12 na equação x + y = 29. temos:


j( + 12 = 29
A diferença entre dois números é 18; o maior é igual ao x =29-12
dobro do menor menos 16 unidades. Determine-os. x= 17

1.a fase: O número maior: x 3.a fase:

O número menor: y Soma das idades:

17 + 12 = 29 anos
x- y = 18
temos: { x = 2y _16 Há 7 anos: o idade do mais velho era 17 - 7 =10 a­
nos e a idade do mais moço era 12 - 7 = 5 anos.

2. a fase: =
Temos, ainda, que 10 2.5.
=
Substituindo x 2y - 16 em x- y =18, temos:
2y _ 16 - Y 18 = Resposta: A idade do mais velho é 17 anos e a idade
Y =18+16 do mais moço é 12 anos.
Y = 34

Então: x = 2 . 34 -16 A soma de dois números é 40. O quociente do maior


x =52 pelo menor é 4. Determine o menor número.

3.a fase: 1. a fase: O número maior: x


O número menor: y
X+Y= 40
52 -34 = 18
temos: ~ 4
De fato: { 52 =2 .34 -16 {

Matemática 32
·.Y'l

Apostilas
I( 2. a fase: p) a metade do número, mais três; ~ +3
2
rx +y == 40 + y =40
X

1~ =4 ~
q) a soma do número com o seu triplo; x + 3x
{ x-4y=O(-I) ~

I Y •
r) a soma do numero com a sua terça parte; x +
x
3
X + y=40
~. s) a diferença entre o dobro e a metade do número;
-x +4y =0 ~ y == 8' x
{ 2x ­
5y=40 2
t) dois terços do número, aumentados de um; 2x + 1
Substituindo y = 8 na equação 3

=
x + Y 40, temos: u) adicionando-se sete ao triplo do número; 7 + 3x
x+8=40
x = 32 v) subtraindo-se cinco ao quádruplo do número; 5
-4x
3. a fase:
x) o dobro do número mais os três quartos do número;
32+8= 40
De fato: 32
-=4 j '
8
2x+ ­
3x
4

z) a diferença entre a metade e a décima parte do


Resposta: O menor número é 8. . x x
numero:
Usando a letra x para representar um número qualquer, 2 10
podemos escrever em linguagem simbólica os seguintes
fatos relativos a esse número, como por exemplo: Exercícios:

a) o dobro do número; 2x Resolva os seguintes problemas, empregando sistemas


do 1.° grau com duas variáveis:
b) o triplo do número; 3x
01) Determine dois números cuja soma é 11 e a diferença
c) o quádruplo do número; 4x entre eles é 3.

d) o quintuplo do número; 5x 02) A soma de dois números é 36. Determine-os, sabendo


que um é o dobro do outro.
e) a metade do número; ~
2 03) A soma de dois números é igual a 28, sendo o triplo de
um deles a metade do outro. Determine as números.
f) a terça parte do número; ~
3
04) Uma fração é equivalente a 2 e a soma de seus ter­
i g) a quarta parte do número; X
4 mos é 27. Determine-a.
7

h) a quinta parte do número; ~


5 05) A soma de dois números é 23. Sabendo que um dos
números é maior que o outro 3 unidades determine-os.
I') d'
OIS . tos d
qUIn '
o numero; ­ 2x
5 06) A diferença entre 2 números é 30. Determine-os, sa­
bendo que o quociente do primeiro por 10 é igual à me­
J') tr"es quartos d '
o numero; ­ 3x tade do segundo menos 5 unidades,
4
I) a soma do número com dez; x + 10
07) Calcule dois númerõs. ~bendo que da divisão do mai­
or pelo menor obtém-se 4 para quociente e que a dife­
m) a diferença entre o número e cinco; x - 5 rença entre os números é 75.
n) O número aumentado de oito; x + 8 08) Divida o número 46 em duas partes, tais que estejam
entre si assim como 8 : 15. .
o) o dobro do número, menos cinco; 2x i' 5

Matemática .'\",
-'-'
Apostilas
09) A soma das idades de um pai e um filho é, hoje, 70
anos. Há 8 anos passados, a idade do pai era o quín­ 23) Um livreiro vende, num dia. 3 exemplares de Língua
tuplo da do filho. Determine essas idades. Portuguesa e 7 de Matemática. recebendo R$3.240.00.
No dia seguinte, vende 2 exemplares de Língua Portu­
10) 175 cabeças e 500 pés. Quantas são as galinhas e guesa e 5 de Matemática e então recebe R$2.260,00.
quantos são os coelhos? Qual é o preço de cada exemplar?

11) Determine uma fração. sab'7ndo que se adicionarmos 4 24) Tenho 100 moedas, algumas de R$10,00 e outras de
unidades aos seus dois termos ela ficará equivalente a R$5,00, num total de R$600.00. Quantas e são as mo­
edas de cada espécie?
~ . Se subtrairmos 2 unidades de ambos os termos,
4 15) Numa loja há 36 cortes de pano, uns de 2 m e outros
ela ficará equivalente a ~. de 3 m. A soma total é de 96 m. Quantos cortes há de
cada um?
2
12) A soma das idades de dois irmãos é 25 anos. Um é 26) A soma das medidas de dois ângulos é 110°. A medida
mais novo que o outro 5 anos. Determine suas idades. do maior é o triplo da do menor. Calcule a medido de
cada ângulo.
13) Um número é formado por dois algarismos, cuja soma
é igual a 10. Determine esse número, sabendo que o 27} O perimetro de um retângulo é de 40 em. A medida da
algarismo das dezenas supera o outro em 4 unidades. largura é igual a um terço da medida do comprimento.
Calcule as dimensões do retângulo.

14) Uma fração é equivalente a ~. So~ando 2 unidades Respostas:

ao numerador e tirando 2 unidades do denominador, 1) 7 e 4


2) 24 e 12
obtém-se uma fração equivalente a i .Determine-a. 3) 24 e 4
5
4) ~
15) A soma de duas idades é 58 anos. Determine-as. sa­ 21
bendo que o quociente da menor por 2 excede de 5 u­
nidades o quociente da maior por 10. 5) 13 e 10
6) 50 e 20
16) Determine dois números, sabendo que a quinta parte 7) 100 e 25
de um deles é igual a metade do outro, e que a soma 8)16e30
dos dois é 28. 9) 17 e 53 anos
10) 75 coelhos e 100 galinhas
17) Divida o número 108 em duas partes, tais que o quoci­
ente entre a maior parte e a diferença que existe. entre 11) ~
as partes seja 5.
8

18) A soma de dois números é 48. Determine-os, sabendo 12) 10 e 15 anos


que o quociente entre eles é 3 e o resto da divisão é 4. 13) 73
18
14) ­
19) Reparta R$ 1.080,00 entre duas pessoas, de modo que 27
a terça parte da primeira exceda em R$ 62,50 a quarta 15) 40 e 18
parte da segunda. 16) 20 e 8
17) 60 e 48
20) A idade de um pai é o sêi.:uplo da idade de seu filho. 18) 37 e 11
Determine as idades, sabendo que daqui a 5 anos a i­ 19) R$ 570,00 e R$ 510,00
dade do pai excederá em 5 anos o triplo da idade do fi­ 20) 30 anos e 5 anos
lho. 21) 40 anos e 10 anos
22) 97
1 23) L. Porto R$ 380,00 e
21) A idade de um filho é - da idade de seu pai. Entretan­ Mat. R$300,00
4
24) 20 moedas de 10,00
~
~.

to, há 5 anos passados, a idade do filho era da ida­ 80 moedas de 5,00


7 25) 24 cortes de 3 m
de do pai. Quais são as idades? 12 cortes de 2 m
26) 82°30' e 27°30'
22) Um número tem dois algarismos, sendo o das dezenas 27)15cme5cm
igual a 9. Invertendo-se a ordem dos algarismos, o nú­
mero diminui 18 unidades. Determine-o..

Matemática 34
Apostilas

L PROVA SIMULADA DE MATEMÁTICA


3
13. Calcular de um número ou de uma quantia é
01. Se der R$12,00 a cada garoto, ficarei ainda com R$ 5
60,00. Para dar R$15,00 a cada um precisarei de mais
R$ 6,00. Quantos são os garotos? (12X + 60 15X­ = 3
multiplicar - por esse número ou essa quantia?
6) 5
1 ,
02. Distribui certo número de selos entre os alunos de 14. Quando se diz que - de um número é 12, a fração
uma das minhas turmas. cabendo 5 para cada um. Se 4
eu fosse distribuir para a outra turma. que tem 31 . . 4 ?.
alunos a mais. eu teria de dar 2 selos a cada aluno e que correspon de ao numero e -
me sobrará 1. Quantos selos eu distribui? 4

03. Duas cidades, A e B, distam 360 km uma da outra. Às


8 horas, um carro sai de A em direção a B e outro de 15. Se eu gasto -2 ou -3 ou -1 de meu d"Inhelro, esse
B em direção a A, sendo que os dois se cruzam às12
579
horas num ponto a 120 km de A. Qual a velocidade do 5 7 9
dinheiro é representado pela fração ou ou - ,
carro que partiu de A? 5 7 9
respectivamente?.
04. A diferença entre dois números é 15. Multiplicando-se
o maior pôr 11, a diferença passa a ser 535. Calcular
os dois números.
3 1
16. Se - de meu ordenado são R$300,00. de meu
5 5
05. O produto de um número a pelo número 263 é p. ordenado corresponderá a R$ 300,00 : 3 ?
Acrescentando-se 4 unidades ao fator a e
conservando o fator 263, qual será o novo produto? 1
17. Quanto é - do número de minutos de uma hora?
06. A soma de dois números é 90. Calcule o menor 4
desses números, sabendo que o produto deles
dividido por sua diferença dá o maior. 3
18. Quanto vale de R$100,00?
07. Seja o produto 456 x 34. Aumenta-se o multiplicador 5
de 1. De quanto devemos aumentar o multiplicando
para que o produto exceda a antigo de 526? 19. Um aluno de ginásio é obrigado a freqüentar, no
3
mínimo, - das aulas dadas durante o ano letivo. Se o
4
08. Entre os números inteiros inferiores a 200. quais são
seu ginásio der 720 aulas. quantas no mínimo terá de
aqueles que podem servir de dividendo, em uma
freqüentar?
divisão de números inteiros, cujo quociente é 4 e o
resto 35?
20. Cada aula do antigo Curso de Artigo 99, da Rádio
09. São dados dois números dos quais o maior é 400. 5
r Ministério da Educação, tinha a duração de - da
Tirando-se 210 de um deles e 148 do outro, a soma 12
dos restos é 200. Qual o menor número? hora. Quantos minutos de duração tinha cada aula?
10. Um aluno ao multiplicar um número por 60, esqueceu­ 21. Comprei um apartamento por R$420.000,00. Paguei
se de colocar o zero á direita e obteve inferior 291.006
do que deveria ter encontrado. Calcular o número. 2 de entrada e o resto em 10 meses. Quanto dei de
3
11. Dois alunos têm, cada um, certo número de canetas. entrada?
Se o 1° desse uma ao 2°, teriam igual número; se 02° 1
desse uma ao 1°, este terá então duas vezes mais do 22. Um comerciário gastou de seu ordenado,
que o 2.°. Quem tem o maior número de canetas, 3
possui: comprando um pequeno rádio por R$ 250,00. Qual o
seu ordenado?
a) 5 b) 7 c) 9 d)11 e)13
23. Dois terços de uma peça de fazenda medem 90
12. Você e eu temos juntos R$ 615,00. Se você me desse metros. Quantos metros tem a peça?
R$ 140,00, ficaria com R$ 65,00 mais do que eu. Se
eu lhe desse R$ 20,00 você ficaria com:
24. Se 3 de meu ordenado é R$ 660,00, qual é o meu·
a) R$ 225,00 b) R$ 285.00 c) R$ 300,00 d) R$ 400,00 4
e) R$ 500,00 ordenado?

Matemática 35
i I

Apostilas
.. /
2
2 sócios de modo que o primeiro recebeu - da parte
25. Qual a área aproximada do Brasil se - dessa área 3
5 4
do 340.000 km 2 ? do segundo e este - da parte do terceiro. Qual a
. 5
parte de cada um ?
.26. Gastei R$ 720.00 e fiquei ainda com 2 de meu
5 37. A soma, de dois números é 595 e um deles é igual a
ordenado. Qual o meu ordenado?
-12 do outro. Q '
uals são .esses numeros
. ?
.
27. Uma torneira enche um tanque em 3 horas. Em 5
. 3
quantos minutos enche - do tanque? 4
4 38. A metade de minha idade aumentada de seus - é
5
igual a 52 anos. Qual é a minha idade?
2 1
28. Gasto - do meu ordenado com aluguel de casa e ­
5· 2 2
dele em outras despesas. Fico aind.a com R$ 200,00. 39. A soma de dois ângulos é 90 graus. Um deles é - do
Qual é o meu ordenado? 3
outro. Quais as medidas desses ângulos?
1
29. Pedro gastou - da quantia que possuía e, depois, 40. Diminuindo-se 8 anos da idade de meu filho obtém-se
3 3
2 os - de sua idade. Qual a idade de meu filho?
- dessa quantia. Ficou c.;nda com R$ 40,00. Quanto 5
9
Pedro possuia ? 41. Duas pessoas têm juntas 76 anos. Quantos anos tem

30. Num time de futebol carioca. metade dos jogadores cada uma se ~ da idade da maior é igual a ~
1 . 5 9
contratados são cariocas, - são dos outros Estados da idade da menor?
. 3
e os 4 restantes são estrangeiros. Quantos jogadores
contratados tem o dube ? . 324
42. Quando devo subtrair do numerador da fração - ­
31. Uma torneira enche um tanque em 20 horas e outra 349
em 30 horas. Em quanto tempo as duas juntas para torná-Ia nove vezes maior?
encherão o tanque?
43. A soma da metade com a terça parte da quantia que
32. Uma empresa construtora pode fazer uma obra em 40 certa pessoa tem é igual a R$15.00. Quanto
meses e outra em 60 meses. Em quanto tempo as possui esta pessoa?
duas, juntas, podem fazer essa obra?
44. Uma pessoa despendeu certa quantia na compra de
33. Que horas são se o que ainda resta para termina~ o um terreno e o vendeu por R$ 35.000,00; nesta
2 3
dia é - do que já passou? venda ganhou - do que despendera. Por quanto
3 4
comprou o terreno?
3
34. Paulo gastou - do que possuia e, a seguir, a metade 7
4 45. Determinar a fração-equivalente a - cuja soma dos
do resto. Ficou ainda com R$ 7,00. Quanto Paulo 15
possuía? termos é 198.

46. Achar as frações propnas irredutíveis tais que o


~5. Dei ~ do meu dinheiro a meu irmão e metade do produto de seus termos seja 84.
5
resto a minha irmã. Fiquei ainda com os R$ 8,00. 47. Qual a fração que, acrescida de seu quadrado, dá
Quanto eu possuia? como soma outra fração que representa a fração
82
36. O lucro de uma sociedade em 1965, foi igual a inicial multiplicada por - ?
R$1.400.000,OO. Esse lucro foi dividido entre os três 27

Matemática 36
7

Apostilas

48. Um excursionista fez uma vi;gem de 360 km. Os ~ 34


4 56. A fração equivalente a - , cujos termos têm para
51
do percurso foram feitos de trem, .! a cavalo e o menor múltiplo comum 150, é:
8 10 2
resto de automóvel. Quantos km andou de 30
a) - b) - c) -
automóvel e que fração representa da viagem 15 3 50
total? 50 20
d) - e)­
5 75 30
49. Para ladrilhar - de um pátio empregaram-se 46.360
7 57. Duas torneiras são abertas juntas, a 1. a enchendo um
ladrilhos: Quantos ladrilhos iguais serão tanque em 5h, a 2. a enchendo outro tanque de i­
gual capacidade em 4h. No fiín de quanto tempo o
necessários para ladrilhar ~ do mesmo pátio? 1
8 volume que falta para encher o 2.° será - do vo­
4
50. Dois lotes têm a mesma área. Os 3 da área do lume que falta para encher o 1.° tanque?
4
2
primeiro excedem de 140 m2 os
5
da área do 58. Um negociante ao falir só pode pagar ~ do que
36
segundo. A área de cada lote é de ..................... . deve. Se possuisse mais R$ 23.600,00 poderia
2
m. -. pagar 80% da divida. Quanto deve ele?

51. Pedro e Paulo encarregados de uma obra, fariam todo 59. O som percorre no ar 340 metros por segundo. Que
o trabalho em 12 dias. No fim do quarto dia de distância (em quilômetros) percorrerá em um mi­
trabalho, Pedro adoeceu e Paulo concluiu o nuto?
serviço em 10 dias. Que fração da obra cada um
executou? 60. Medi o comprimento de um corredor e encontrei 8,40
m. Verifiquei, depois, que o metro utilizado era de
52. Cláudia e Vera possuiam juntas R$100,00. Ao fabricação defeituosa, pois seu comprimento tinha
comprarem um presente de R$ 23,00 para menos 2 centímetros do que o verdadeiro_ Qual a
oferecer a uma amiga comum, cada qual deu uma medida exata do corredor?
quantia diferente, na medida de suas
1 61. Medi o comprimento de um terreno e achei 18 passos
possibilidades. Cláudia entrou com - do dinheiro e 2 pés. Verifiquei, depois, que o comprimento de
/- 4 meu passo vale 56 cm e o de meu pé 25 cm. Qual
1 o comprimento do. terreno em metros?
/- de que dispunha e Vera com - do seu. Calcule
5
com quanto Cláudia contribuiu? 62. Com 22 livros de 3 cm e 7cm de espessura forma-se
uma pilha de 1,06 m de altura. Quantos livros fo­

ram usados com a espessura de 3 cm?
2
53. Numa cesta havia laranjas. Deu-se - a uma pessoa, 2
5 63. A área de uma sala é de 45 m . Quantos tacos de
2
a terça parte do resto a outra e ainda restam 10 madeira de 150 cm serão necessários para ta­
laranjas. Quantas laranjas havia na cesta? quear essa sala?

54. Paulo e Antônio têm juntos R$123,00. Paulo gastou 64. A soma das áreas de dois terrenos é de 50 hectares.
O primeiro terreno tem mais1.400 decâmetros
2 3 quadrados que o segundo. A área do segundo é
- e Antônio - do que possuiam, ficando com
5 7 de ............... quilômetros quadrados.
quantias iguais. Quanto possuia cada um ?
65. Dividiu-se um terreno de 200 hectares de área em
55. Dividir um número por 0,0625 equivale a multiplicá-lo duas partes. A quarta parte da primeira é igual a
por: sexta parte da segunda. A primeira parte tem ....
.............. decâmetros quadrados.
1
.~-
a) 6,25 b) 1,6 c) 16 d) 16 66. Um terreno retangular com 8,40 m de frente e 22 m de
fundo foi vendido por R$ 27.720,00. Por quanto foi
625 vendido o metro quadrado?
e) 100

Matemática 37
.!'\$.a:.,.
Apostilas
iiiiiiíii
67. Um campo de forma retangular mede 3 dam de frente que cada metro ~adrado de muro construido
1 2 consome 300 dm de concreto, pergunta-se
e - hm de fundo. Sabendo que - da superfície quantos metros cúbicos de concreto serão
4 3 consumidos no muro todo?
estão cultivados, pede-se em ha, a área da parte
não cultivada. 78. Dois vasos contêm em conjunto 3,5 hl. Tirando-se 75
L do primeiro e 10,5 dai do segundo, ficam
68. Em certa cidade um ha de terreno custa R$ 80.000,00. quantidades iguais. A capacidade do primeiro
Calcule o lado de um terreno quadrado adquirido vaso é de ................. e a do segundo .. .
por R$7.200,OO.

69. A área de um trapézio é de quatro decâmetros qua­ 79. Um reservatório estava cheio de água. Esvaziou-se
drados dois metros quadrados e vinte e quatro e
1
24 decímetros quadrados: sabendo-se que as ba­ esse reservatório de -- da sua capacidade e
ses medem respectivamente 5 metros e 3 metros, 3
calcular a altura desse trapézio. dando a resposta retirou-se depois 4 hl d'água. Quantos litros
em milímetros. 3
ficaram se o volume restante corresponde a - da
70. As dimensões de um retângulo são 2,25 m e 0,64 m. 5
O lado do quadrado equivalenf.j3 a esse retângulo capacidade total do reservatório?
tem por medida:
80. Calcule, em hl, a capacidade de um reservatório, com
a) 1,2 m b) 3,6 m c)0,18m d) 12 a forma de um paralelepipedo retângulo cujo
m e) 0,72 m comprimento é o triplo da largura e esta o dobro
da altura, sendo que a soma das três dimensões é
igual a 18 m.
5
71. Se eu diminuir a área de um terreno os seus ,a
8 81. A soma das capacidades de dois reservatórios é de 20
2
área passará a ter 112,50 dam , mas se eu 3
acrescentar. . . . . . . . . . . . . . ... cenHares ele hl. O primeiro contém água até os - de sua
ficará com 5 hectares e 4 ares. 4
capacidade e o segundo até a metade. Se
72. Um muro de 18,25m de comprimento deverá levar colocarmos a água do primeiro no segundo. este
duas faixas de ladrilhos paralelos entre si em toda ficará cheio. Qual o volume do segundo em m2 ?
a sua extensão. A primeira faixa mede 1,25 m de
largura e a segundo 0,75 m. Cada ladrilho, que é 82. Quantas toneladas pesam 40.000 m3 ' de certa
quadrado, mede 0,25 m de lado e custa R$ 3,00. substância, sabendo-se que um litro pesa 2,5 kg?
Quanto custarão os ladrilhos para esta obra?
83. Um tanque de 1,5 m de comprimento, 12 dm de
3 largura e 80 cm de altura está cheio de óleo do
73. Dois terços de uma caixa cujo volume é 2.760 m
estão cheios de um certo óleo. Quantos dai d'água qual cada hl pesa 80kg. Qual o peso, em
devem ser colocados' na caixa para acabar de toneladas, do óleo contido no reservatório?
enchê-Ia?
84. Um metro de fio pesa 487,5 g. Esse fio é para fazer
74. Um reservatório de água tem as dimensões: 2,4 m; 5 pregos de 0,09 m de comprimento. Quantos
m e 1m. Quantos dai de água podemos depositar pregos poderão ser feitos com um rolo de 35,1 kg
no referido reservatório? desse mesmo fio?

75. Uma caixa d'água tem as seguintes dimensões: 1,20 85. Se um litro de óleo pesa 960 g, qual o volume
m de comprimento; 8 dm de largura e 50 cm de ocupado por 2,4 t desse óleo?
altura. Calcular quantos litros d'água há nesta
caixa, sabendo-se que faltam 5 cm para ficar 86. Um vaso cheio de um certo liquido pesa mais 1kg do
cheia. que se estivesse cheio de água. Um dai desse
liquido pesa 12 kg. A capacidade do vaso é de .
76. Uma sala de 0,007 Km de comprimento, 80 dm de ... . .... . ... . .litros.
largura e 400 cm de altura, tem uma porta de 2,4
2 87. Um tanque está cheio de água. Esvaziando-se um
m2 de área e uma janela de 2m de área. Quantos
litros de tinta serão precisos para pintar a sala terço de sua capacidade restam 21,35 hl mais do
toda, com o teto, sabendo-se que com 1 L de tinta que a sua quarta parte. O peso da água contida
pinta-se 0,04 dam ?
2 no tanque, quando cheio é ..................... .
toneladas
77. Um terreno retangular de 27 ares de área, tem 3.000
cm de largura. Esse terreno deve ser cercado com 88. Dois vasos cheios de água pesam 2,08kg. Um contém
um muro de dois metros de altura. Sabendo-se 14 cl mais do que o outro. Determinar, em litros, a

Matemática 38
Apostilas

I capacidade de cada um, sabendo-se que os


vasos vazios pesam juntos 12 hg.

89. Analizando certa amostra de leite, verificou-se que a


ele havia sido adicionado água. Um litro de leite
100. Uma pessoa possui 2 cavalos e uma sela que vale
R$15,00. Colocando a sela no primeiro cavalo. va­
Ie este o dobro do segundo. Colocando-a no se­
gundo, vale este R$ 30,00 menos que o primeiro.
adulterado pesava 1.015g. Calcule quantos ml de Quanto vale cada cavalo?
f
água adicionada contém 1 litro dessa amostra,
sabendo-se que o leite puro pesa 1.025 g por litro RESPOSTAS
e a aguá 1.000 9 por litro?
01) 22
?"
90. Um avião consome 2,3 daI de gasolina por minuto de 02) 105
vôo Sabendó-se: 03) 30km/h
1 0) sua velocidade de cruzeiro é de 450km/h: 04) 52 e 37
2.°) a gasolina pesa 0,7 kg por litro; 05) p +1.052
3.°) o avião deve transportar 60% a mais do que a 06) 30
gasolina necéoisária: 07) 2
08) 179,183,187, 191, 195e199
determinar quantas toneladas de gasolina deve 09) 158
transportar esse avião pasa fazer uma viagem de 10) 5.389
1.125 km. 11) b
12) . e
2 3 13) Sim
91. Qual é o número, cujos - mais os -- mais 54 é igual 14) Sim
, 5 7 15) Sim
ao próprio número, mais 72? 16) Sim
17) 15 min
92. Que horas são, se o que ainda resta para terminar o 18) R$ 60,00
2 19) 540
dia é - do que já passou? 20) 25 mim
~ 21) R$ 280.000,00
22) R$ 750,00
93. As idades de João e Pedro somam 45 anos e há 5
23) 135
anos a idade de João era quatro vezes a de Pe­
24) R$ 880,00
dro. Que idades têm agora João e Pedro? 25) 850,000 km 2

26) R$ 1.200,00
94. Roberto tem 24 anos e Paulo 10. No fim de quantos
27) 135min
anos a idade de RobE::rlo será o triplo da de Pau­
28) R$ 2.000,00
lo? .
,~
29) R$ 90,00
30) 24
95. Dois individuos têm: o primeiro 45 anos e o segundo
31) 12h
15. Depois de quantos anos a idade do segundo
32) 24 meses
será um quarto da idade do primeiro?
33) 14h 24 min
/'
34) R$ 56,00
96. A soma das idades de A e B é 35. Daqui a 5 anos a
35) R$ 40,00
idade de A será o dobro da de B. Calcular as ida­
36) R$ 320.000,00 R$ 480.000,00 R$ 600.000,00
des de A e B.
37) 175 e 420
38) 40 anos
97. Um pai tem 32 anos e o seu Tilho 14. Quando aconte­
39) 54° e 36°
ceu ou acontecerá que a idade de um seja o triplo
40) 20 anos
da do outro? .
/'
41) 40 e 36
42) 288
2 43) R$ 18,00
98. Um pai diz a seu filho: hoje, a sua idade é - da mi­
7 44) R$ 20.000,00
45) 63/135
1 46) 1/84. 3/28,4/21, e 7/12
nha e há 5 anos era . Qual a idade do pai e
6 47) 55/TI
qual a do filho? 48) 45 km e 1/8
49) 24',339
99. Resolva o problema: Há 18 anos a idade de uma pes­ 50) 400
soa era o duplo da de outra; em 9 anos a idade da 51) 1/6 e 5/6
52) R$ 60,00
5
primeira passou a ser da segunda. Que idade 53) 25
4 54) R$ 60,00 e R$63,00
têm as duas atualmente? 55) d

,Matemática 39
.~
Apostilas
íiiiiiiii
56) d A igualdade entre. dois pares ordenados será
57) 3h 45 min atendida se os primeiros termos estíverem iguais .../
58) R$ 72.000,00 entre si e os segundos termos também iguais entre
59)
60)
20,4 km
8.232 m
si: (a,b) = (c,d) <-> (a = c e b d).=
61) 10.58 m Todo par ordenado de números reais é representado no
62) 12 plano cartesiano por um ponto, tal plano é caracterizado
63) 3.000 por dois eixos perpendiculares entre si; o eixo das abscis­
64) 0,18 sas (eixo x) e o eixo das ordenadas (eixo V). tendo a ori­
65) 8.000 gem do sistema o ponto O (0.0).
66) R$ 150,00
67) 0,025 há Dados dois conjuntos, podemos formar pares ordena­
68) 30 m dos através de uma relação entre eles, o conjunto formado
69) 100.560 m por estes pares ordenados é denominado produto carte.
70) a siano definido por: A x B ={
(x,y) I x E A e Y E B}.Quando
71) 200400 A ou 8 vazios, temos que A x 8 vazio.
72) R$1.752,00 1 - Definição
73) 92 dai
74) 1.200 dai
75) 432 L Dados dois conjuntos A e 8 não vazios, chama-se fun­
76) 56,9 L ção (ou aplicação) de A em 8, representada por
77) 144
78) 190 Le 160 L
f:A~B; =
Y f(x) ,
79) 3.600 L a qualquer relação binária que associa a cadÊ elemen­
80) 960 hl to de A . um único elemento de B .
3
81) 1,200 m
82) 100.000t
83) 1,152t Portanto, para que uma relação de A em B seja uma
84) 800 função . exige-se que a cada x E A esteja associado um
3
85) 2.500 dm único y E 8 , podendo entretanto existir y E 8 que não
86) 5 esteja associado a nenhum elemento pertencente ao con­
87) 5,124 junto A.
88) 0,32 L e 0,46 L
89) 400 ml
90) 3,864 t
91) -105 ~.
92) 14h 24 mio
93). 33,e 12
94) Há 3 anos
95) Há 5 anos
96) 25 e 10
(71
~
~
\, '\ ) ~/
97) Há 5 anos ,=f(x)
98) 35 e 10 anos ~ B
99) 24 e 21
100) R$ 60,00 e R$ 105.00 A =dvmi11lo da função f
B = contradomílllo da função f

=
Obs : na notação y f(x) , entendemos que y é ima­ J

gem de x pela função f, ou seja:


~
FUNÇOES
y está associado a x através da função f.
Introdução
O estudo de funções é um dos mais importantes da ma­
temática, onde se preocupa estabelecer uma relação entre Exemplo:
duas grandezas variáveis. sendo aplicado também a diver­
sas ciências. f(x) = 4x+3 ; então f(2) ::: 4.2 + 3 = 11 e portanto. 11 é
imagem de 2 pela função f ;
Par ordenado

Dado dois elementos x e y de um conjunto e estabele­ f(5) ::: 4.5 + 3 = 23 , portanto 23 é imagem de 5 pela
cido entre eles uma determinada disp.osição (ou ordem), função f , f(O) = 4.0 + 3 = 3, etc.
isto é, x sendo o primeiro e y o .segundo elemento, forma­
mos o par ordenado {x,y}.

Matemática 40
Apostilas
é-

Para definir uma função. necessitamos de dois conjun­ c) toda reta vertical que passa por um ponto do domí­
tos (Domínio e Contradomínio) e de uma fórmula ou uma nio da função . intercepta o gráfico da função em
lei que relacione cada elemento do domínio a um e somen­ no máximo um ponto,
te um elemento do contradomínio,
r
C:::1FJ.nto
Veja a figura abaixo:

I
i /11l'agem
.. .r-t-.. fi
.\
I • Y

.'
! )

!
*-
. .
.~.-!
\ '-:i,. I
1
j
J

d t- - - - - - - - - - - - oi - - - -" y=f(x)
"
'-.,.-/ IJ
II
DQmtfliü Conl!J:.J;xllH'IQ I :

00- O conjunto A é o domínio da função.

. O conjunto B é o contradomínio da função.


c~-

- O elemento y de B, associado ao elemento x de A, é a


denominado imagem de· x, OI b x
Domínio = la,b)
- O subconjunto de B formado pelos elementos que são Conjunto Imagem = [c,dl
imagens dos elementos de A é denominado conjunto
imagem ou apenas imagem da função.
2 -Tipos de funções
"
. Quando D(f) c R e CD(f) c R , sendo R o conjunto
dos números reais, dizemos que a função f é uma função 2.1 - Função sobrejetora
real de variável real, Na prática. costumamos considerar
uma função real de variável real como sendo apenas a lei y
::: f(x) que a define, sendo o conjunto dos valores possíveis É aquela cujo conjunto imagem é igual ao contradomí­
para x , chamado de domínio e o conjunto dos valores nio.
possiveis para y , chamado de conjunto imagem da fun­
ção , Assim . por exemplo , para a função definida por y =
1/x , temos que o seu dominio é O(f) = R' , ou seja ocon­ Exemplo:
junto dos reais diferentes de zero (lembre-se que não exis­ //----....
te divisão por zero) , e o seu conjunto imagem é também
=
R' , já qlJe se y = 1/x , então x 1/y e portanto y também
I ----­ •
não pode ser zero.
( •
Dada uma função f: A ~ B definida por y = f(x) , po­
demos representar os pares ordenados (x , y) E f onde x E
\~-------// '---..--"'"
A e y E B ,num sistema de coordenadas cartesianas, A B

O gráfico obtido será o gráfico da função f ,

Assim, por exemplo. sendo dado o gráfico cartesiano 2.2 • Função injetora
de uma função f. podemos dizer que:
a) a projeção da curva sobre o eixo dos x . nos dá o Uma função y = f(x) é injetora quando elementos distin­
domínio da função. tos do seu domínio, possuem imagens distintas, isto é:
X1 :f. X2, :=) f(x1) :f. f(x2,) ,
b) a projeção da curva sobre o eixo dos y • nos dá o
conjunto imagem da função,
Exemplo:

Matemática 41
Apostilas
iii

í·
~\.
~~"\\: C: f
---"\ Logo, podemos concluir que.

f não é injetora, pois duas pessoas distintas podem ter

:1 .~ a mesma idade.
g é injetora. pois não existem dois países distintos com
a mesma capital.
h é injetora. pois dois números naturais distintos. pos­
"­ suem os seus dobros também distintos.
-./

A B Assim é que concluimos que a alternativa correta é a --'


de letra C.

2.3 • Função bijetora


2 - Sejé\ f uma função definida em R - conjunto dos nú­
meros reêlis - tal que
Uma função é dita bijetora . quando é ao mesmo tempo =
f(x - 5) 4x. Nestas condições. pede-se determinar f(x .,. 5)
, injetora e sobrejetora .

Solução:
Exemplo:

t=)
Vamos fazer uma mudança de variável em f(x - 5) = 4x.

(?):
·
.
\-.
\ \.. ",'"
)
I
/
da seguinte forma:

x - 5 =u :. x =u ;: 5
"~ "'~
A B
Substituindo agora (x - 5) pela nova variável u e x por
(u + 5), vem:

Exercícios resolvidos:
f(u) =4(u + 5) :. f(u) ::: 4u + 20.
Ora, se f(u) = 4u + 20. teremos:
1 • Considere três funções I, g e h, tais que:
f(x + 5) = 4(x+5) + 20 :'. f(x+5) = 4x + 40
A função f atribui a cada pessoa do mundo, a sua ida­
. •
de.
Agora resolva este:
A função 9 atribui a cada país. a sua capital

A função h atribui a cada número natural, o seu dobro. A função f em R é lal que f(2x) = 3x + 1. Determine
2.f(3x + 1).

Podemos afirmar que, das funções dadas, são injeto­ Resp: 9x + 5


ras:

a) f, 9 e h 3 - Paridade das funções


b).f e h
c) g e h
d) apenas h 3.1 - Função par
e) nenhuma delas

A função y =f(x} é par, quando V x E D(f) . f(- x ) =f(x)


Solução: , ou seja, para todo elemento do seu' domínio,
f( x ) = f ( - x ). Portanto, numa função par. elementos
Sabemos que numa função injetora, elementos dístintos do simétricos possuem a mesma imagem. Uma conseqüência
domínio. possuem imagens distintas, ou seja: desse fato é que os gráficos cartesiano das funções pares,
x, ct. X2 ~ f(x,) ct. f(x2) . . são curvas simétricas em relação ao eixo dos y ou eixo das
ordenadas.

Matemática 42
Apostilas

Exemplo: Vi
I

4 f{b)
y =X +1é uma função par, pOis f(x) = te-x), para todo
x. Por exemplo.

f(2) = 24 + 1 = 17 e f(-2) = (_2)4 + {= 17


-bl b x
I
o gráfico abaixo, é de uma função par. I

y
V
~--
!f(bl
\---d~~--d---
"
1"'-
I
I
y·f(,} I

I I f(- b) = - f(b)
I
I

-b ,b x =
Nota: se uma função y f(x) não é par nem ímpar, di­
zemos que ela não possui paridade.
f(b) = f(-bJ

Veja abaixo o comportamento de uma função par


4.2 - Função ímpar quando x varia no intervalo [-1 1].

2000
A função y = f(x) é impar , quando 'ri x E D(Q f( • x ) = I

• f (x) , ou seja, para todo ele'"1ento do seu dominio, f( - x)


=- f( x ). Portanto, numa função ímpar, elementos simétri­ 1000
cos possuem imagens simétricas. Uma conseqüência des­
se fato é que os gráficos cartesianos das funções impares,
são curvas simétricas em relação ao ponto (0,0), origem do
sistema de eixos cartesianos.
-1 -O 8 ·06 ..(J 4 -O 2. 1"'0.02 0.4 ~ 0.6 0,8 1·
""0",

Exemplo: -1000
''' ...
'"
'"
y = i é uma função ímpar pois para todo x, teremos f(- x) =
- f(x),
' "' ."'''''0,
,2000

Por exemplo. f( - 2) =(- 2)3 = 8 e - f( x) =-(i ) =-8.


Exemplo
O gráfico abaixo, representa' uma função que não possui
o gráfico abaixo é de uma função ímpar: ' paridade, pois a curva não é simétrica em relação ao eixo
dos x e, não é sim~trica em relação à origem. .

I
(

I
MatemlÍtica .1"
.1 ,j
-/

Apostilas
'J o gráfico abaixo, representa uma função e a sua inver­
sa.

Observe que as curvas representativas de f e de fl, são


=
simétricas em relação à reta y x, bissetriz do primeiro e
terceiro quadrantes.

x
Yr" . /f , ' Y= x
"\
I / / , /'" f -i
j , / /
' / / /'
1 !,-,/ / /
// I
1-FUNÇÃOINVERSA
Dada uma função f : A ~ B , se f é bijetora , então defi­
ne-se a função inversa f-l como sendo a função de B em A
------- •
x

=
, tal que fl (y) X . •
////1
Veja a representação a seguir:
/ I
I

Exercício resolvido:

f(x) = y
:J A função f; R -7 R , definida por f(x) = l
a) é inversível e sua inversa é f -1 (x) =~ x
b) é inversível e sua inversa é f .1(X) -"j x
c) não é inversivel
d) é injetora
=
:

f-1(y)=x e) é bijetora
SOLUÇÃO:
Já sabemos que somente as funções bijetoras são inversí­
veis, ou seja, admitem função inversa. Ora, a função f(x} =
t: óbvio então que: x2, definida em R - conjunto dos números reais - não é
injetora, pois elementos distintos possuem a mesma ima­
a) para obter a função inversa, basta permutar as vari­ = =
gem. Por exemplo, f(3) f(-3) 9. Somente por este moti­
áveis x e y. vo, a função não é bijetora e, em conseqüência, não é
b) o domínio de f-l é igual ao conjunto imagem de f. inversível.
c).o conjunto imagem de f-l é igual ao domínio de f .
d) os gráficos de f e de f -1 são curvas simétricas em rela­ Observe também que a função dada não é sobrejetora,
ção à reta y = x ou seja, à bissetriz do primeiro quadrante. . pois o conjunto imagem da função f{x) = .; é o conjunto R +
dos números reais não negativos, o qual não coincide com
Exemplo: o contradomínio dado que é igual a R. A alternativa correta
é a letra C.
Determine a INVERSA da função definida por y 2x + = 2 - FUNÇÃO COMPOSTA
3.
Chama-se função composta ( ou função de função) à
função obtida substituindo-se a variável independente x ,
Permutando as variáveis x e y, fica: x = 2y + 3 por uma função.

Explicitando y em função de x, vem;


Simbologia: fog (x) = f{g(x)) ou gof (x) = g(f(x)) .

=
2y = x - 3 :. y (x - 3) /2, que define a função inversa
da função dada. Veja o esquema a seguir:

Matemática 44
. Apostilas
A /...-~ B ~. C"'------.,
I \f 1\ g( \
~ i' ~..
I
\ :<':
I
. y

:i , I / Z
I
I
1--- , ~ I
j
';'--~ "-~~~ ',,-..//
gol

\
Obs : atente pàra o fato de que fog l' gof • ou seja, a

I operação composição de funções não é comutativa.


Exemplo:
U U

1 FUNÇÃO MODULAR
I Dadas as funções f(x) = 2x + 3 e g(x) = 5x, pede-se deter­
minar gof(x) e fog(x).
Consideremos uma função f de IR em IR tal que,
para todo x e IR, tenhamos f ( x) =I x I onde o símbolQ
II
I
Teremos:
gof(x) = g[f(x)] = g(2x + 3) = 5(2x + 3) 10x + 15
fog(x) = f[g(x)] = f(5x) = 2(5x) + 3 = 10x + 3
Observe que fog i: gof .
I x I que se lê módulo de x, significa:
·i =
I. 'XI
I, x, se x_>0
'
i- x, se x<O
! I

esta função será chamada de função modular.


FUNÇÃO QUADRÁTICA
Gráfico da função modular:
É toda função f de IR em IR definida por
. f(x) = ax2 + bx + c
(a, b ,c reais e a ;t: O)

Exemplos:
=
a) f(x) 3x + 5x + 2
2

b) f(x) l 2x =
c) f(x) = -2x 2 + 3
d) f(x) =I

Seu gráfico e uma parábola que terá concavidade


FUNÇÃO PAR E FUNÇÃO íMPAR
voltada "para cima" se a > O ou voltada "para baixo"
se a < O. . Uma função f de A em B diz-se função par se, para
e
todo x A, tivermos f (x ) = f ( -x ).
Exemplos:
Uma função f de A em B diz-se uma função ímpar
se, para todo x e RI tivermos f( -x ) f (x). =-
f (x) =1- 6x + 8 (a =1 > O) concavidade p/ cima Decorre das definições dadas que o gráfico de uma
função par é simétrico em relação ao eixo y e o gráfi­
co de uma função ímpar é simétrico em relação ao
ponto origem.
)' y

fblt--·,,,
... __ ~(:~~J(!.. __ '_1 "
:.. -)(

o )(
,'lo )(
/
...... _I~
.~.
~:·--JfHc)

função par: f( x ) =f ( - x ) unção ímpar: f( -x ) =- f


(x)

EXERCICIOS
f ( x ) =- x2 + 6x - 8 (a = -1 < O) concavidade pl
I . baixo 01) Das funções de A em B seguintes, esquemati­
t
;I
:~iúâ'
Matemática 45
Apostilas
zadas com diagramas de Euler-Venn, dizer se li Y 21

elas são ou não sobrejetoras, injetoras, bijeto­


raso
a) b)

I
Ji t.Y 2
1-;:""-"':,
41
4 11•. _•.•..••. )

-'~
c) d)
-> I ,.

SI 61

'I~Y""~'-'-'-""-'
l ....
I .
I f• •

RESPOSTAS .
a) Não é sobrejetora, pois Yl, Y3, Y48 B não estão Respostas:
associados a elemento algum do domínio: não é 1) D (f) = ]-3, 3 ] e Im ( f) = ]-1, 2 ]
injetora, pois Y2 8 B é imagem de Xl, X2, X3, ~ 8 2) D ( f) = [-4, 3 [ e Im ( f) = [ -2, 3 [
A: logo, por dupla razão, não é bijetora. 3) D (f) = ]-3, 3 [ e Im (f) =] 1,3 [
b) ~ sobrejetora, pois todos os elementos de B (no 4) D ( f) =
[-5, 5 [ e Im ( f) =[ -3, 4 [
caso há apenas Yl) são imagens de elementos 5) D ( f) = [-4, 5] e Im ( f) -2, 3 ] =[
de A; não é injetora, pois Yl 8 B é imagem de Xl,
X2, X3, ~ 8 A, logo, pl;r não ser injetora, embora
6) D (f) =
[O, 6 [ e Im ( f) [O, 4[ =
seja sobrejetora, não é bijetora. 03) Observar os gráficos abaixo, e dizer se as fun­
c) Não é sobrejetora, pois Yl, Y2, Y4 8 B não estão ções são crescentes ou decrescentes e escre­
associados a elemento algum do dominio; é ver os intervalos correspondentes:
injetora; pois nenhum elemento de B é imagem
do que mais de um elemento de A; logo, por
11
IY ,
21 r . -.--.. _._.r
E .. t;
não ser sobrejetora, embora seja injetora, não é 1-

M J -;7 : ....-: .
bijetora.
[
I _ _ ... _ ..
d) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no
--:--8.

I
_J '1 l J 5, 8
caso há apenas y,) são imagens de elementos
de A; é injetora, pois o único elemento de B é

'~.~.
imagem de um único elemento de A; logo, por ~:

ser simultaneamenté sobrejetora e injetora, é


bijetora.

2) Dê o domínio e a imagem dos seguintes


gráficos: ~ Ir ~

71
11
-
,,1',3

-J
1: -,

81
,

t
!i
,r
i"·

,f
RESPOSTAS

Matemática 46
J
.,1
Apostilas

t
I
1) crescente: [ -3. 2J decrescente: [ 2, 5 ]
crescente: [ 5, 8 ]
..
t 2) crescente: [ O, 3] decrescente: [ 3, 5 ] crescente:
[5, 8]
l. 3) decrescente
( 4) crescente
5) decrescente:]- 00, 1] crescente: [ 1, +

I
00 [

6) crescente:]- 00, 1) decrescente: [ 1, + 00 [

7) crescente
8) decrescente
[ .
7<0 ~y<O

•z
.>0
+

( 04) Determine a função inversa das seguintes


RESPOSTAS
funções:
1 • Zero da função: x ::: - 2; x O; x ::: 2 =
,-+ [
! a) y = 3x b) y::: X- 2
c)y= i d) Y = x - 5 2 '3 2 !3
r • f (x) é crescente em ]-00 e em] ; .
! 3
RESPOSTAS +oo[

l
I
l
a) y= -

c)y= ~
3
x
b) y::: X+ 2

d) y::: 3x + 5

05) Analise a função f ( x )::: i - 2x 3 ou Y = l


-•

f (x) é decrescentE; em]-

Domínio
Imagem
Sinais:
4
4 Om::: IR
Im(~
= IR
2~ , 2~ [

x 8]-00 ,-2 [ => f ( x) < O


j 2x - 3 cujo gráfico é dado por: x 8 ]- 2, O[ => f ( x) > O
x 8 ] O, 2 [ => f ( x) < O
- _.* ___ of y. x 8] 2, + 00 [ => f ( x) > O
\
\ Geometria
(
1. POSTULADOS

I a)

b}
A reta é ilímitada; não tem origem nem
extremidades.
Na reta existem infinitos pontos.
\ c} Dois pontos distintos determinam uma única reta
(AB) .

.>0 .<0 • >0


+ .1
+ 2. SEMI-RETA

I -Zero da função: x -1 e x::: 3=


-f ( x ) é crescente em ]1, + 00 [
Um ponto O sobre uma reta divide-a em dois
subconjuntos, denominando-se cada um deles semi-reta.

.f ( x ) e decrescente em ].-00, 1[
origem
-Domínio 4 D(~::: IR
semi-reta r semi-reta
-Imagem 4 Im(~::: [ -4, + 00 [ \ o f
o
-Valor mínimo 4 Ymin::: 4
.Sinais: x 8 ]- 00 , -1 [.=> f ( x) > O Representação:
x 8 J3, + 00 [ => f (x) > O
x 8 [ - 1, 3 r=> f ( x) < O A S
• AS
-+
o

06) Analise a função y ::: x3 - 4x cujo gráfico é dado


por:
3. SEGMENTO

Matemática
J 47
Apostilas

Sejam A e B dois pontos distintos sobre a reta AB .


7. CONGRUÊNCIA DE ÂNGÚLOS
ficam determinadas as semi-retas: AB e BA.
o conceito de congruência é primitivo. Não hà
- - =-I
ABnBA AIJ
definição. Intuitivamente, quando imaginamos dois ângulos
coincidindo ponto a ponto. dizemos que possuem a mesma
medida ou são congruentes (sinal de congruência: ).

A intersecção das du::s sem i-retas define o


segmento AB.

A 8
A 8
• •
Representação: AS Â '" B
dngulos congruentes

8. ÂNGULO RETO
4. ÂNGULO
Considerando ângulos suplementares e congruentes
A união de duas semi-retas de mesma origem é um entre si, diremos que se trata de ângulos retos.
ângulo.

Representação:
AÔ8 = õA u 6ÊJ 1 reto 1 reto

5. ANGULO RASO
9. MEDIDAS
É formado por semi-retas opostas. 1 reto H 90" (noventa graus)
1 raso H 2. retos H 180·

-; + b: 1 raso
d o
etc.
1° H 60' (um grau - sessenta minutos)
l' H 60" (um minuto - sessenta segundos)

As subdivisões do segundo são: décimos, centésimos

.....-..........., 1 reto _90°


\
6. ANGULOS SUPLEMENTARES .~'''60'

São ânguÍos que determinam por soma um ,/


l' -~60"

.

ângulo raso. \
I
f
ãnyulo raso
90° = 89" 59'

Q 10. ÂNGULOS COMPLEMENTARES


I!
I
I
'k'
~
Matemática 4H
..~j..
J '-;~
Apostilas
São ângulos cuja soma é igual a um reto. ) )
li =111
ã +b = 1 reto
~ À
ângulos correspondentes congruentes
2· =}]

~ ângulos cbmf,J!cmentares
J=4
Consequências:

11. REPRESENTAÇÃO a) ângulos alternos congruentes:

x é O ângulo: (90
0
- x) seu complemento e (180· - x) seu
J =h= ISO u (alternos ã== b(alternos
suplemento. )
C
)
li1 = 180 0 •
mternos)
)
b )
== q externus)
12. BISSETRIZ
b) ângulos colaterais suplementares:
É a semi-reta que tem origem no vértice do ângulo e.o
divide em dois ângulos congruentes.
) ) 180"}
a+q=
)} (colaterais externos)
h + J 180"

ii' x .
___.______ ..1r~
))
d + li1 = 180'
))
.. 'I
(colaterals Internos)
o .~ Ox. Oi...t,i,
c + f1 =180"

l:'l. F\J:Rt'ÍCIOS IU:SOI.VII l(lS

I) Ikkrminc o complemcllto de 34°15'34".


13. ANGULOS OPOSTOS PELO VÉRTICE
Resoluçüo:
São ângulos formados com as semi-retas apostas duas
a duas. Xyo 59' (lO"
.. 3-t° 15 34"
1

55° -l-l' 26"


ÂngulOS apostos pelo vértice são
congruentes (Teorema).
Resp.: 55° 44' 26"

.2) As medidas 2x + 20° e 5x - 70· são de ângulos


opostos pelo vértice. Determine-as.

2x + 20· = 5x - 70· Ç:}


Ç:} 70· + 20 = 5x - 2x
0
Ç:}
Ç:} 90· = 3x Ç:}

14. TEOREMA FUNDAMENTAL SOBRE RETAS r x 30°


PARALELAS
Resp. : 30·
Se uma rela transversal forma com duas retas de um
plano ângulos correspondentes congruentes, então as 3) As medidas de dois ângulos complementares estão
retas são paralelas. entre si como 2 está para 7. Calcule-as.
,-­

t r

Ir Resolução: Sejam x e y as medidas de 2 ângulos
complementares. Então:
,I!,
+y=90" +y=90"
x2 Ç:}x 2 Ç:}
= -+1 -+1
Y 7 Y 7

.--.' Matemática 49
Apostilas

I x+y =90
0
I
!x+y =90 0 óABC=ABuBCuCA
1x+y 9 Q {90° 9
A 13: BC: ( 'A são os lados
[Y=7
,y 7
A; k; t são ângulos internos
~ x = 20· e y = 70· l,,~ ;~ ex ; t e~ são angulos externos
Resp.: As medidas são 20· e 70·.

4) Duas retas paralelas cortadas por uma transversal


formam 8 ângulos. Sendo 320· a soma dos ângulos
obtusos internos, calcule os demais ângulos.

B c

Lei angular de Thales:

~ + B+(:=180°

Resolução: A
De acordo com a figura seguinte, teremos pelo
enunciado:

â + â :;: 320· ~ 2â =320· ~ I â = 160 0

Sendo b a medida dos ângulos agudos, vem: 8 I " C

/;; + 6:;: 180' ou 160· + IS :;: 180' => b:;: 20· Conseqüências:

Resp.: Os ângulos obtusos medem 160· e os agudos


20·. .!1 + Áex = 180 0 } ) ) )I
) )) ~A = B+C
A + B + C = 1800 ,'.f
5) Na figura. determine x.

Analogamente:
1 }
I

li"" =A C+
l' e' = é+ Á I
Soma dos ângulos extemos:
I
Resoluç{io: Pelos ângulos alternos internos:

x+300=500 => x =20 0 I Áex + Bex + Cex =360C I


16. TRIÂNGULOS '1
16.1 - Ângulos

16.2 - Classificação
I
Matemática 50
f~l,
.•l fj';,
'I
I

} Apostilas

À == À, AB A'S'
f
equilátero e equiângulo
é é· == e BC == S'C'
t 6 == 6, AC == A'C'

.6•..1 BC == L1A' BI C'

I
Ç::;>
16.4 ~ Critérios de congruência

LAL: Dois triângulos serão congruentes se possuírem

I
isósceles e isoângulo dois lados e o ângulo entre eles congruentes.
/~

LLL: Dois triângulos serão congruentes se possuírem


! os três lados respectivamente congruentes.

ii ALA: Dois triângulos serão congruentes se possuírem


dois ângulos e o lado entre eles congruentes.

LAAo : Dois triângulos serão congruentes se possuírem


escaleno dois ângulos e o lado oposto a um deles
congruentes.
t
16.5 - Pontos notáveis do triângulo

a) O segmento que une o vértice ao ponto médio do


lado oposto é denominado MEDIANA.
O encontro das medianas é denominado
BARICENTRO.
A
retângulo

90·

Obs. ; Se o triângulo possui os 3 ângulos menores que


Bi( • '»C
90·, é acutângulo; e se possui um dos seus ângulos maior
M
.~
do que 90·, é obtusângulo.

G é o baricentro
16.3 Congruência de triângulos
Propriedade: OG =2GM
BG =2GN
Dizemos que dois triângulós são congruentes quando
CG =2GP
os seis elementos de um forem congruentes com os seis b) A perpendicular baixada do vértice ao lado oposto é
. elementos correspondentes do outro. denominada ALTURA.

A A'
O encontro das alturas é denominado
ORTOCENTRO.
I
I
I
I 8 C B' C'

[
I I
I

[
[
~- I
.~;;j;l
Matemática 51
APOSti/lIS

c} INCENTRO é o encontro das bissetrizes internas As medidas sâo : 3 em; 4 em; 6 em


do triângulo. (E centro da circunferência inscrita.)
d} CIRCUNCENTRO é o encontro das mediatrizes 3) Num triângulo isósceles um dos ângulos ,ja base
dos lados do triângulo. IÉ centro da circunferência mede 47"32' Calcule o ângulo do vértice
circunscrita. )
Resolução:
16.6 Desigualdades

Teorema: Em todo triângulo ao maior lado se opõe o


maior ângulo e vice-Versa.

Em qualquer triângulo cada lado é menor do que a


soma dos outros dois.

16.7 - EXERCíCIOS RESOLVIDOS

1) Sendo 8cm e 6cm as medidas de dois lados de um


triângulo, determine o maior número inteiro pos­
sível para ser medida do terceiro lado em em.
x+ 47" 32' + 47" 32' =- 1800 Ç::;>
Relução: x+ 94 0 64' = 180· Ç::;>
0
x + 95° 04' ::: 180 Ç::;> x 180 0 95". 04' Ç::;>
x::: 84 0 56'
rascunho:

179" 60'

84" 56'

ResfJ : O ângulo do vértice é 84 0 56'.

4) Determine x nas figuras:

=> x < 1~ =>


x< 6 +8
a)
6 < x+ 8 =>x>-2 2 < x < 14
8<x+6 => x > 2
Assim, o maior numero inteiro possível para medir o
terceiro lado é 13.

2) O perimetro de um triângulo é 13 em. Um dos


lados é o dobro do outro e a soma destes dois
lados é 9 em. Calcule as medidas dos lados.

Resolução:

b)

a + b + c ::: 13}
a ::: 2b 3b::: 9
a + b 9 =
Resolução:
a) 80 0 + x ::: 120· => x::: 40·
I b =3 I e b)
0
x + 150 + 130
0
= 360" => x ::: 80 0

Portanto: [ C = 4 5) Determine x no triângulo: I


r
Matemática
J
./'- -:;'~.~'

11""'' 1' '

f
Apostilas
!
I
i Resolução:
a) Trapézio:
"Dois lados paralelos".

AB i! De
A 8
/-~

)(

B C

Sendo h.AB(' isósceles, vem: b .: : Ce portanto:


o c
'1 J) J
B == L' =50° ,pois A + H + C IHO°.
Assim, x =80° + 50° ::::} x = 130" b) Paralelogramo:

17. POLlGONOS "Lados opostos paralelos dois a dois".

o triângulo é um polígono com o menor número de AB /1 De e AD // BC


lados possível (n 3), = A B

De um modo geral dizemos; polígono de n lados. '\ ,/'.-/


'\ ,/'.-/
17.1 - Número de diagonais X-.-/
,/'
.-/.-/ \.
,/',/' \
D c

Propriedades

1) Lados opostos congruentes,


2) Ângulos apostos congruentes.
3) Diagonais se encontram no ponto médio

c) Retângulo:
- 3)
d = 11 (11 I (n = número de lados) "Paralelogramo com um ângulo reto"
2
A R

De 1 vértice saem (n - 3) di('lgonais, .................... .-/


De n vértices saem n . (n - 3) diagonais; mas, cada uma ""---.. '--.. .,/'
,~
é considerada duas vezes, ' ,/"'-<..'-.
r
,/"',/"' ""---..'-.
,/"'
11 (11 - 3)
Logo, d """)
o C

17.2 - Soma dos ângulos internos Propriedades:

1) Todas as do paralelogramo.
2) Diagonais congruentes

r-
17.3 - Soma dos ângulos externos d) Losango,

"Paralelogramo com os quatro lados congruentes".

17.4 - Quadriláteros

Matemática 53
,--­
Apostilas
".-/,.1

A AB EF MN
CD GH
= - PQ
AC EG MP
-- =
BC FG. NP
D( fi ) 8
etc...
2. SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS

Dada a correspondência entre dois triângulos, dizemos


c que são semelhantes quando os ângulos correspondentes
forem congruentes e os lados correspondentes
proporcionais.
Propriedades:
3. CRITÉRIOS DE SEMELHANÇA
1) Todas as do paralelogramo.
2) Diagonais são perpendiculares.
a) (AA-) Dois triângulos possuindo dois ângulos
3) Diagonais são bissetrizes internas.
correspondentes congruentes são
semelhantes.
e) Quadrado:
b) (LAL -) Dois triângulos, possuindo dois
"Retângulo e losango ao lTÍesmo tempo" ..
lados proporcionais e os ângulos entre
eles formados congruentes, são seme­
lhantes.

c) (LLL) Dois triângulos, possuindo os


três lados proporcionais, são semelhan­
tes.
Representação:

l
.~ == A'
D c óABC ~ óA'l3'C' ~ é== é, e
Obs: um polígono é regular quando é equiângulo
e equilátero.
t, == t·
Semelhanças
AB _ BC _ AC _ I'
1. TEOREMA DE THALES
------\.
A' 8' 8'C' A'C' i
Um feixe de retas paralelas determina sobre um feixe razão de
de retas concorrentes segmentos correspondentes semelhança
proporcionais. Exemplo: calcule x

EJ _ _ _ _
--~.. :::""'c
~

I:J
N

Resolução:

Matemática 54
/,'~
I
\
{ Apostilas
\

MBe -AMNC R
! ('ol1seqüências:
AB AC x 9
=> =- :,x=6
. ~ MN MC 4 6 (I) + (11) vem:
c~ + b2 == (Im + an q
II 4, RELAÇÕES
RETÃNGULO
MÊTRICAS NO TRIÂNGULO
q
2 2
c +h == a\ni+:f)q
u
Na figura: 2 1 2
Rc +b ==a
A

1 4.1 - Teorema de Pitágoras

a2 + b2 =c2

B { ! 1'1 n! " C

..
H
a .. o quadrado da hipotenusa é
li =m +n igual à soma dos quadrados dos

A é vértice do ângulo reto (Â == 90° ) Exemplo:


B+ C= 90° Na figura, M é ponto médio de BC, A =90°
m == projeção do cateto c sobre a hipotenusa a A

n == projeção do cateto b sobre a hipotenusa a


e M = 90°. Sendo AB =5 e AC =2, calcule AI.
r Á
H é o pé da altura AH = h.

4.1 - Relações
AB HB
AAHB - !1CAB <=> R R
a) CB AB
qAB~ =CB·HB 8 ./ 1-' \ C

2
ou c =a. m (I)
Resolução:

a) Teorema de Pitágoras:
AC HC
MHC-ABACq-==-q
b) BC AC BC l == AB! + AC 2 ::::> BC l == 52 + 2 2 ::::>
R AC 2 == BC·HC
2
::::> BC = 129 == 5,3 8 e [ MB= §2 .
r ou b =a . n I (!f) I

AH HB
MHB-!1CHAq-=-q b) MBe - !1MBI q AB BC ou
c) CH HA MB B1
q AH 2 ==CH ·HB _5__ 129 29
129 -ill q BI =10=2,9
,~

uu h2 == 111. n (lll)
2

A altura é média proporcional Logo, sendo AI =AB - BI, teremos:

Matemática 55
~
Apostilas
A8 =lado do quadrado ( À4 )

AI = 5 - 2.9 => I A/=2,1


OM = apótema do quadrada (a4)
OA = 08 =R = raio do circulo

5. RELAÇÕES MÉTRICAS NO CíRCULO Relações:

A • AB~ = R J
+ 1À~ = Rfi

AB

N
• OM ::::
'"l
~
~
____ T
• Área do quadra I <)' =À2·1 I
' ~

~p b) Triângulo equilátero:

Nas figuras valem as seguintes relações:

8 1 =PA. PB=PM. PN

p
~ J J AC À3 (lado do triângulo)

~
OA =R (raio do círculo)
OH = a (apótema do triângulo)

o número 8 1 é denominado Potência do ponto Relações:


2 2
P em relação à circunferência. • AC 2 = AH + HC => h=À~f3 i

8
2
=Jd 2
-R21 2

(altura em função do lado)


6. POLlGONOS REGULARES
• AO = 2 OH => I R = 2a
a) Quadrado:
A (o raio é o dobro do apótema)

• I À,,:::: Rf3 :ado em função do raio)

I( VI • 'J B
• Área: s:::: À;f3
4 I
(área do triângulo equilátero em função do
lado) I
Matemática 56 j
-;'F"{
r
,-; 1
(
Apostilas
(
c) Hexágono regular:

~
f
[
( d) losango:
1:1

I S=~2d I
{
f
\

I
(
A8 ="" (lado do hexágono)
l
OA =08 = R (raio do circulo)
I OM = a (apótema)
\
Relações
(
l • L1 OAB é equilátero
~ •. f.."t, =R I e) trapézio: ~B
+ b)l
í s=

~
?.J3
1
[ • OM é altura Ó. OAB ~
j 0::::;­
'1 b
--- I

~
\ • Área:
I S =6· S-'AliC ~
"'/)' .
S::::;~1
'1 LJ :h
I .
I

I 7. ÁREAS DE FIGURAS PLANAS

a) Retângulo:
8. EXERCiclOS RESOLVIDOS
B

1) Num triângulo retângulo os catetos medem 9

I . cme 12 em. Calcule as suas projeções sobre

,fi
a hipotenusa
I
I \,..
J Resolução:

r-"'
b

b) Paralelogramo. I S = b . h

I L 21 b
c " 9 em e b - , 2 em

a) Pitágoras: a
2
=b2 + c2
~ a2 =12' + 92 :::> I a =15
:::>

I S~b~h I
c) triângulo:
I
r
b) e =a . m ~ 9 =15. m ~ I m =5,4 2

[
c) b
2
:: a . n => 1i = 15 . n => I n =9,6

MalemâlÍca 57
j
-'

Apostilas
~j

2) As diagonais de um losango medem 6m e São sólidos que possuem duas faces 1.c­
8m. Calcule o seu perímetro: apostas paralelas e' congruentes denominadas
bases. ~.

Resolução:
ai, = arestas laterais
h = altura (distância entre as bases)

h
D~ '. {

,\2
I\, =
42 .,2
=.J ~~
~

O perímetro é: I P = 4 X 5 m = 20
Cálculos:
3) Calcule x na figura:
A b = área do polígono da base.
A';. = soma das áreas laterais. 2. (

AT = Ai. + 1Ab I (área total). c.

[
j V =Ab. h (volume)

N 1.1 - Cubo

Resolução: O cubo é um prisma onde todas as faces são


quadradas,
PA. P8 = PM . PN ~ 2. (2 + x) = 4 X 10
{:::} AT = 6 . a2 (área total)
=
4 + 2 x 40 {:::} 2 x 36 {:::} =
3
{:: } I x=18 [ V =a (volume)

a =arestél
4) Calcule a altura de um triângulo equilátero
cuja área é 913 m 2
:

Resolução: /I

s~ À'; =>9)3 ~ À';:j À~6 m I

h=-2-~
. À13 h 613. I h -.,
:=2" h
-.J"\jJ m I Para o cálculo das diagonais teremos:

(diagonal de uma face)


Geometria no Espaço d=afi
RISMAS 2.1 ­
(diagonal do cubo)
O=a13
I =--J
.3·
(atemática 58 ",:1
:n:':.:..
~,:;'y.

' ' 'í' '


I
I Apostilas
1,2 - Paralelepípedo reto retângulo É a pirâmide onde todas as faces são triângulos
equiláteros.

b~bc
<I

(área

,~
Tetraedro de aresta a :

(volume)

(diagonal)
I h=afC ( altura)

A T -a2
-
r:;
'J.J (área total)
,~
2. PIRÂMIDES

São sólidos com uma ba,se plana e um vértice


(volume)
fora do plano dessa base. I V=a'Ji
12

CILINDRO CIRCULAR RETO

As bases são paralelas e circulares; possui


uma superfície lateral.
/"

Para a pirâmide temos:

A b = área da base
Ai. =álea dos triângulos faces laterais
( área da base)

AT =Ai. +Ab (área total)

( área lateral )

I V=~Abh
(volume)
I
( área total)

2.1 - Tetraedro regular


(volume)

Matemática 59
Apostilas
i

Se o Ô. ABC for equilátero, o cone será deno­


1 - Cilindro equilátero minado equilátero.

Quando a secção meridiana do cilindro for A


quadrada. este será equilátero.

h '" 2R

2R
~ogo: B c
2
,AJ.. =2nR·2R=4nR
....o' , ,
Ar = 2· Jlr\ - + 4nR - = 67l'R­ h =R.J3 (altura)
2
V =nR 2 • 2R = 2ITR 3 Ab =7l'R (base)
A·I. =7l'R . 2R 2ITR 2 (área lateral)
4. CONE CIRCULAR RETO AT 37l'R ê (área total)

V =~7l'R'.J3
9 é geratriz. (volume)
..,
.'
ô. ABC é secção meridiana.
A
ESFERA

Perímetro do círculo maior: 27l' R

Área da superfície: 47l' R2

Volume: l4::l
~

B c
- -R
Área da secção meridiana: 7l' R2•

fi = h2 + R!
A À = ITRg (área lateral)
Ab =ITR 2 (área da base)

AT A').. + Ab (área total)

[ v~~.Ah
..,
.J
b [

4.1 - Cone equilátero


I
Matemática 60 .1
;1;"
"I
} Apostilas
EXERCICIOS PROPOSTOS 1 12) O menor valor inteiro para o· terceiro lado de um
triângulo, cujos outros dois medem 6 e 9. será:
1) Os 314 do valor do suplemento de um angulo de a) 4 b) 10 c) 6 d) 7 e) 1
60' são:
a) 30· b) 70 0 c) 600 d) 90° e) 100° 13) Num paralelogramo de perímetro 32cm e um dos

l 2) A medida de um ângulo igual ao dobro do seu


lados10cm, a medida para um dos outros lados é:
a) 6 em b) 12 em c) 20 em
complemento é: d) 22 em e) 5 em
a) 60· b) 20° c) 350 d) 40° e) 50·
RESPOSTAS AOS EXERCICIOS PROPOSTOS
3) O suplemento de 36'12'28" é:
a) 1400 27'12" . b) 143'47'32" 1) d 6) e 11) d
c) 143°57'42" d) 134·03'03" 2) a 7) d 12) a
I e) n.d.a. 3) b 8) a
c
13) a

l 4) número de diagonais de um poligono convexo de 7


4)
5) b
c 9)
10) b
lados é:

I 5)
a) 6 b) 8 c) 14 d) 11 e) 7

O polígono que tem o número de lados igual ao


número de díagonais é o:
EXERCíCIOS PROPOSTOS 2

\ a) quadrado b) pentágono
l c) hexágono d)de15lados I '< rlls
e) não existe
~ .. - - - - sIIt
6) O número de díagonais de um polígono convexo é
o dobro do número de vértices do mesmo. Então o
I número de lados desse polígono é:
a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e)7
\
7) A soma dos ângulos internos de um pentágono é
! igual a: 1) Na figura
AB = 4 em BC = 6 em MN =8 em
I a) 180· b) 90' c) 360·
d) 540· e) 720· Então, NP vale:
a) 10 em b) 8 em c) 1 2 em d) 6 em
8) Um polígono regular tem 8 lados; a medida de um e) 9 em
r
dos seus ângulos internos é:
I a) 135 0
b) 45' c) 20· 2) Com as retas suportes dos lados (AO e BC) não
d) 90· e) 120· paralelos do trapézio ABCO, construimos o t:.ABE.
= =
Sendo AE = 12 em; AO 5 em; BC 3 em. O valor
\ 9) O encontro das bissetrizes internas de um triângulo de BE é:
é o: a) 6Acm b) 7,2 em c) 3,8 em d) 5,2 em e) 8,2cm
a) bicentro
b) baricentro 3) O lado AB de um t:.ABC mede 16 em. Pelo ponto
c) incentro D pertencente ao lado AB, distante 5 em de A.
d) metacentro constrói-se paralela ao lado BC que encontra o
e) n.d.a. lado AC em E a 8 em de A. A medida de AC é:
a) 15,8 em b) 13,9 em c) 22,6 em
10) As medianas de um triângulo se cruzam num ti) 25,6 em e) 14 em
ponto, dividindo-se em dois segmentos tais que um
.~
deles é: 4) A paralela a um dos lados de um triângulo divide
a) o triplo do outro os outros dois na razão 3/4. Sendo 21 em e 42 em
b) a metade do outro as medidas desses dois lados. O maior dos
c) um quinto do outro segmentos determinado pela paralela mede:
? a) 9cm b) 12cm c) 18 em
.
d) os - do outro
.J
d) 25 em e) 24 em

e) n.d.a. 5) Num trapézio os lados não paralelos prolongados


determinam um triângulo de lados 24 dm e 36 dm.
11) Entre oS.critérios abaixo, aquele que não garante a O menor dos lados não paralelos do trapézio mede
congruência de triângulos é: 10 dm. O outro lado do trapézio mede:
a)LLL b)ALA c)LAAo d)AAA a)6dm b)9dm c)10dm
e) LAL d) 13dm e) 15dm

Matemática 61
-'

Apostilm;
6) Num triângulo os lados medem 8 em; 10 em e 15
cm. O lado correspondente ao menor deles. num 6) Dão-se um prisma quadrangular e outro tnangular, li!
segundo triângulo semelhante ao primeiro. mede ambos regulares, de mesma altura, 3 m e mesma
16cm. O perimetro deste último triângulo é: aresta dá base. De quanto se deve aumentar a altura 11
i
a) 60 cm b) 62 cm c) 66 em do segundo para se ter o mesmo volume do primeiro?
d) 70 cm e) 80 cm
7) Numa pirâmide quadrangular regular a aresta lateral é
7) Dois triângulos semelhantes possuem os seguintes igual á diagonal da base, que tem 1 m. Calcule o
perímetros: 36 cm e 108 em. Sendo 12 cm a volume.
medida de um dos lados do primeiro, a medida do
lado correspondente do segundo será: 8) Calcule a superfície total de uma pirãmide triangular
a) 36 em b) 48 cm c) 27 cm regular que tem 25cm de aresta lateral e 8cm de
d) 11 cm e) 25 cm aresta da base.

8) A base e a altura de um retângulo estão na razão 9) calcule a área lateral de um cilindro reto de 12,5 cm de
altura e cuja base está inscrita num losango de dia­
I~ . Se a diagonal mede 26cm. a base medida gonais 8 cm e 6 em.
J
será: 10) Um retângulo de 4 cm de lado e 5 cm de base gira em
a) 12 em b) 24 cmc) 16 cm torno do lado maior determinando um sólido no
d) 8 em e) 5 cm espaço. calcule a área lateral do sólido assim gerado.
9) A altura relativa á hipotenusa de um triângulo mede 11) calcule a área de uma superticie gerada pela rotação
14,4 dm e a projeção de um dos catetos sobre a de um triângulo equilátero de lado 6 cm, em torno de
mesma 10,8 dm. O perímetro do triângulo é: seu lado.
a) 15 dm b) 32 dm c) 60 dm
d) 72 dm e) 81 dm 12) Um cone circular reto de altura h é seccionado por um
plano á distância h/4 do vértice; sendo 256 cm 2 a área
10) A altura relativa á hipotenusa de um triângulo ,lateral do cone, calcule a área lateral do cone parcial
retângulo de catetos 5 cm e 12 cm. mede: assim formado.
a)4,61cm
d) 13,2 em
b) 3,12 cm
e) 4 em
c)8,1cm
13) Com um setor circular de 15 cm de raio e 216 0 de
I
ângulo central, constrói-se um cone circular reto.
11) Duas cordas se cruzam num círculo. Os
segmentos de uma delas medem 3 cm e 6 cm; um
dos segmentos da outra mede 2 cm. Então o outro
calcule a área lateral do cone.
I,
,
14) Calcule o volume de uma esfera inscrita num cone reto
segmento medirá: •
de 4m de altura e 3m de raio da base. ,(
a) 7 cm b) 9 cm c) 10 cm
d) 11 cm e) 5 cm RESPOSTAS AOS EXERCíCIOS PROPOSTOS
RESPOSTAS AOS EXERCICIOS PROPOSTOS 1)5,4mL
11) 36.[jJr cm2
2) 29,68 m2
1) c 5) e 9) d 3) 61.084 cm 2 12) 16 em 2
2) b 6) c 10) a 4) 6.6 cm
2 13) 135Jr cm 2
3) d 7) a 11) b 5) 21cm
3 14) 415 Jr cm 3
4) e 8) b 6) 3,93 cm
EXERCíCIOS PROPOSTOS 3 7) 144,333 dm
3

8) 323,832
1) Um prisma pentagonal regular tem 1.8 m de altura e 9) 60 Jr cm
2
aresta da base 0,6 m. Calcule a área lateral do prisma. 10) 40 Jr cm 2
2) Calcule a área total de um prisma hexagonal regular
de 2m de altura e 1,5m de aresta na base.
BIBLIOGRAFIA
Enciclopédia A BARSA
3) A altura de um prisma reto tem 9,6 cm e as bases são
Matemática - Nelson Baccaro Hélio Cyrino - Editora
quadrados cuja diagonal mede 2.25 em. Calcule a
Ática - SP
área lateral.
Matemática GUIA INTENSIVO DE ENSINO
. GLOBALlZADO - 10 E 20 GRAU E VESTIBUl:.ARES ­
4) Calcule a diagonal de um cubo cujo volume é
3 JOSÉ LUIZ DA COSTA - EDELBRA -INDÚSTRIA I
47013,360 cm .
GRÁFICA E EDITORA LTOA - ERECHIM - RS I! ~'

5) Em um prisma reto. a altura tem 7 m, a base é um !

I
triângulo isóscele~ cujo perimetro é 5 m e um dos
lados tem 3, cm. Calcule o volume. --,,'

Matemática 62
}
~l.,
·~"'."'f
":j:"(
'\
I( Apostilas
cia, o desvio padrão, o erro padrão e o coeficiente de vari­
ação, cada um expressando diferentes formas de se quan­
I

1 I[ ESTATíSTICA [I tificar a tendência que os resultados de um experimento


l aleatório tem de se concentrarem ou não em determinados
valores (quanto maior a dispersa0, menor a concentração e
( Estatística Descritiva
I vice-versa).

I
Estatística Descritiva é o nome dado ao conjunto de técni­ A idéia básica é a de se estabelecer uma descrição dos
cas analíticas utilizado para resumir o conjunto de todos os dados relativos a cada uma das variáveis, dados esses
dados coletados numa dada investigação a relativamente levantados através de uma amostra.
r poucos números e gráficos. Ela envolve basicamente:
.~ Fonte: hllp://www.vadcmccunu.:ol11.hr!iatrnsiestdiscriti\.a.htm
• Distribuição de Freqüência: É o conjunto das freqüên­
cias relativas observadas para um dado fenômeno estu­ DISTRIBUiÇÃO DE FREQÜÊNCIA
( dado, sendo a sua representação gráfica o Histograma
A primeira tarefa do estatistíco é a coleta de dados.
Torna-se então necessário um pequeno planejamento, no
(diagrama onde o eixo horizontal representa faixas de
qual se irá decidir:
valores da variável aleatória e o eixo vertical representa a
freqüência relativa). Por uma conseqüência da Lei dos
Quais são os dados a coletar?
Grandes Números, quanto maior o tamanho da amostra,
mais a distribuição de freqüência tende para a distribuição
de probabilidade. A coleta de dados será feita utilizando toda a popu­
lação ou recorrendo a amostragem?
procedimentos para a identifica­
l ção de uma distribuição de probabilidade a partir de um • Onde serão coletados os dados? Que tipo de fonte
será utilizada?
conjunto de freqüências usando a Lei dos Grandes Núme­
ros. Essencialmente, calcula-se a chance da diferença
entre uma distribuição de freqüência observada e aquela • Como organizar os dados?
que seria de se esperar a partir de uma determinada distri­

. \
I buição de probabilidade (geralmente a Curva Normal).
Uma distribuição de freqüência pode ser tida como perten­
Vejamos como essas questões são resolvidas numa si­
tuação prática:
cente a um dado tipo de distribuição se o teste de aderên­
Exemplo 1: Um. repórter do jornal A Voz da Terra foi
cia mostrar uma probabilidade de mais de 5% da diferença
destacado para acompanhar a apuração de votos da elei­
entre as duas ser devida ao acaso
ção da diretoria do clube da cidade, à qual concorrem os
candidatos A, B, C e D. O objetivo da pesquisa é a publica­
Medidas da Tendência Central: São indicadores que permi­ ção da porcentagem de votos obtidos pelos candidatos.
tem que se tenha uma primeira idéia, um resl,t[llo, de como
se distribuem os dados de urr, experimentd,.;toformando ° O repórter já tem explícitas na proposta de trabalho que
valor (ou faixa de valores) da variável aleáf§ría que ocorre

I
recebeu algumas respostas para seu planejamento:
mais típicamente. Ao todo, são os seguintes três parâme­
tros: • os dados a coletar são os votos apurados;
A idéia básica é a de se estabelecer uma descrição dos
dados relativos a cada uma das variáveis, dados esses' • a população envolvida é o conjunto de todos os e­
levantados através de uma amostra. leitores (não será utilizada amostragem, pois os e­
leitores serão consultados, através da votação);
• Média: É a' soma de todos os resultados dividida pelo
número total de casos, podendo ser considerada como um a coleta será direta, no local da apuração.
resumo da distribuição como um todo.
Falta resolver o último item do planejamento: como or­
• Moda: É o evento ou categoria de eventos que ocorreu ganizar os dados?
com maior freqüência, indicando o valor ou categoria mais
provável. Os dados obtidos constituem os dados brutos O repór­
ter poderá recorrer a uma organização numérica simples,
• Mediana: É o valor da variável aleatória a partir do registrada através de sim bolos de fácil visualização:
qual metade dos casos se encontra acima dele e metade
se encontra abaixo Candidatos Votos
/""

Medidas de Dispersão: São medidas da variação de um


A II1 ! 1111111111 121121D
conjunto de dados em tomo da média, ou seja, da maior ou B ;1111111111 !SI tSl I
menor variabilidade dos resultados obtidos. Elas permitem C i III! 1111 II11111 IZI 0 IZI I
se identificar até que ponto os resultados se concentram ou D I;: 11 ! 111 IZID
I não ao redor da tendência central de um conjunto de ob­
servações. Incluem a amplitude, o desvio médio, a variãn-
I
. J. Matemática 63
:",,~.~ c~
Apostilas

Agora, ele poderá fazer o rol desses dados, organizan­ 11


do-os em ordem crescente (ou decrescente): Candidato S 50 =0,22 =22%
Candidatos· Votos
D 9
B 11
Candidato C 2i
50
=0,28 =28%
A 14
C '16
16
Candidato D 50 = 0,32 = 32%
Deste modo, ele terá iniciado o trabalho de tabulação
dosdaâos,
A freqüência relativa (Fr) ou freqüência porcentual (F%)
Apesar de as anotações do repórter trazerem todas as é a relação entre a freqüência absoluta e o número total de
informações sobre os cinqüenta votos, provavelmente o observações. Sua soma é 1 ou 100%:
jornal não irá publicá-los dessa forma. E: mais provável que
seja publicada uma tabela, com o número de vo.tos de cada 0.18 + 0,22 + 0,28 + 0,32 = 1,00
candidato e a respectiva porcentagem de votos:
18% + 22% + 28% + 32% = 100%
Candidatos Numero % de votos
Exemplo 2: Dada a tabela abaixo, observe qual a variá­
de Votos i
vel e qual a freqüência absoluta e calcule as freqüências
D 9 18 relativas.
S 11 22
A 14 28
C 16 I 32 rorSTRIBUIÇÃO DE RENDA NO BRASIL -I
Total __ 50---.L 100 i 1971 '
I Faixa de renda 1Hab'
Este é um exemplo de distribuição por freqüência. Até 1 salário mínimo 224740
De 1 a 3 salários mínimos 363860
VARIÁVEIS E FREQÜÊNCIAS De 4 a 8 salários mínimos 155700
Mais de 8 salários mínimos 47500
No caso que estamos estudando, cada voto apurado
I Total 791 800
pode ser do candidato A, do S, do C ou do D. Como são
Fonte: Brasil em dados Apud: COUTINHO, M. 1. C e CUNHA,
cinqüenta os votantes, o número de votos de cada um S. E. Iniciação à Estatística. Belo Horizonte, Lê, 1979, p.
eode assu~ir valores de 1 a ~O. O número de votos varia. 40.
E uma vanavel.
Solução: A variável é a renda, em salários míni­
O valor que representa um elemento qualquer de um
conjunto chama-se variável. .
mos por habitação. As freqüências absolutas são os
dados da tabela:
No caso dos votos, a variável assume valores resultan­
tes de uma contagem de O a 50. Quando se tomam, nesse em 224 740 moradias a renda é de até 1 salário
conjunto de valores, dois números consecutivos quaisquer, mínimo;
não é possivel encontrar entre um e outro nenhum valor em 363860 é de 1 a 3 salários;
que a variável possa assumir. Por exemplo, entre 20 e 21 em 155 700 está entre 4 e 8 salários;
não existe nenhum valor possivel para a variável. Estamos, em 47800 é maior que 8 salários mínimos.
portanto, diante de uma variável discreta,

Uma tabela associa a cada observação do fenômeno


Para obtér as freqüências relativas, devemos cal­
estudado o número de vezes que ele ocorre. Este número cular as porcentagens de cada faixa salarial, em
chama-se freqüência. relação ao total de dados:

Na tabela do exemplo dado, a freqüência de votos do ate. 1 sa I"ano mlnlmo


,. 224740 =,
028 =280Vo
791800
candidato A é 9, a do candidato B é 11, a do. C é 14 e a do
D é 16. Estas freqüências, representadas na segunda
. coluna, são as freqüências absolutas (F). Sua soma é igual de 1 a 3 salários 363860 = 0,46 = 46%
a 50 que é o número total de ')bservações. Na coluna "% 791800
de votos", obtida a partír do cálculo de porcentagem de
votos de cada candidato, estão representadas as freqüên­
cias relativas (Fr). de 4 a 8 salários 155700 = 0,20 = 20%
791800 I
9
Candidato A 50 =0,18=18%
I
Matemática 64 ,.,,1.
:~~t
- mais de 8 salários 47500 = 0,06 =6%
Apostilas

• ponto médio: 8 + 6 =6
791800 2

Organizando os dad,Os numa tabela:

IDISTRIBUiÇÃO DE REf\lDANO BRASIL-1971


, Faixa de renda F Fr(F%) O ponto médio' da classe entre 4 e 8 salários é 6
Até 1 salário mínimo 224 740 28 salários mínimos.

I
r
De 1 a 3 salários mínimos
De 4 a 8 salários mínimos
Mais de 8 salários mínimos
363860
155700
47500
791 800
46
20
6
100
A diferença entre os limites superior e inferior
chama-se amplitude da classe:
Total
I. Observe que, nesse exemplo, a variável é uma
r medida: quantos salários mínimos por habitação. Nem sempre a amplitude é um número constante
Podemos encontrar salários correspondentes a qual­ para todas as classes. Há casos em que a desigual­
I quer fração do salário mínimo. Entre dois valores
quaisquer sempre poderá existir um outro valor da
dade das amplitudes de classe não prejudica, mas
favorece a disposição do quadro de freqüência. E o
I variável. Por exemplo, entre 1 e 2 salários poderá
existir a renda de 1 salário e meio (1,5 salário); entre
1,5 e 2 poderá existir 1,7 salário etc. Trata-se então
que ocorre no exemplo 2, em que os salários acima
de 8 mínimos foram agrupados em uma única classe,
impedindo o aparecimento de freqüências muito bai­
de uma variável contínua: Para representá-Ia na ta­ xas.
bela houve necessidade de organizar as faixas de
renda em classes. Exemplo 3: A partir das idades dos alunos de uma
escola, fazer uma distribuição por fi'eqüência, agru­
Portanto, uma variável que pode teoricamente as­ pando os dados em classes.
sumir qualquer valor entre dois valores quaisquer é
uma variável contfnua. Caso contrário ela é discreta, Idades (dados brutos):
como no exemplo 1. Em geral, medições dão origem
a variável contínua, e contagens a variável discreta. 8 8 7 6 9 9 7 8 10 10 12 15 13 12
AGRUPAMENTO EM CLASSES 11 11 978 6 5 10 6 9 8 6 7 11 9
Como vimos no exemplo 2, para representar a va­ Organizando o rol, temos:
riável contínua "renda" foi necessário organizar os
dados em classes. 5 6 6 6 677 7 7 8 8 8 8 8 9 9 9
O agrupamento em classes acarreta uma perda 9910101011-111112121315
de informações, uma vez que não é possível a volta
aos dados originais, a partir da tabela. Quando isso São 29 observações. As idades variam de 5 a 15
se torna necessário, uma maneira de obter resul­ anos; logo, o limite inferior da primeira classe é 5 e o
tados aproximados 'é usar os pontos médios das limite superior da última classe é 15.
classes.
A diferença entre o Ls da última classe o li da
Ponto médio de uma classe é a diferença entre o primeira classe chama-se amplitude total da distribui­
maior e o menor valor que a variável pode assumir ção.
nessa classe. Esses valores cbamarn-se, respecti­
vamente, limite superior e)imite ínferiorda classe, A amplitude total é: 15 - 5 10 =
No exemplo que acabamos de estudar, na classe Organizando os dados, t'v, "..,'1.... ,.......,~
de 4 a 8 salários temos: ndade I I

5 I 1
• limite inferior: 4 salários - Li = 4

• limite superior: 8 salários - Ls = 8 '!


LL I !U·
9 i 5

Matemática 65
Apostilas
10 3
11 3 Com h = 3 temos quatro classes, mas a última
12 2 . tem amplitude (h = 1) diferente das demais.
13 1
14 - Classes F
15 1 5 ~- 9 14
i
i
9 I - 13 14
Total 2.9 I 13 I - 15 1
I

t Total 29
Estando os dados organi~ados nessa disposição,
é fácil agrupá-los em classes. =
Com h 4 ficamos com três classes. sendo a úl­
tima com amplitude (h = 2) diferente das demais.
Como a amplitude total é 10 e o número de ob­
servações é pequeno, nossa melhor opção é am­ ; Classes F
plitude h = 2, que nos dará cinco classes com ampli­ I 5 I - 11 22
tudes iguais a 2. 11 I- 15 7

h=2 Classes F Total - 29


5 I- 7 5
I 7 I- 9 9
9 I- 1I 8 Temos agora duas classes com amplitudes 6 e 4.
11 I ­ 13 5
13 I- 15 2 Classes F
5 I - 12 25
Total 29 I
12 I - 15 4
\
t--
~-- ~.
A representação 5 l- 7 significa que 5 pertence
à classe e 7 não pertence; 7 está Incluído na classe Ficamos, neste caso, com duas classes com am­
seguinte. plitudes 7 e 3.

Poderíamos também pensar em dez classes com Podemos notar que, quanto maior a amplitude,
=
amplitude h = 1 ou em duas classes com h 5. Mas menor é o número de classes.
=
com li 1 os dados não seriam agrupados, e a tabela
continuaria a mesma, e com h -= 5 teríamos apenas É regra geral considerarmos amplitudes iguais pa­
duas classes, perdendo muitas informações. ra todas as classes, mas há casos em que a desi­
gualdade, em vez de prejudicar, favorece a disposi­
h=5 Classes F ção dos dados no quadro.
5 I - 10 19
10 I- 15 10 Quando, por exemplo, estamos estudando deter­
minado assunto, muitas vezes surgem dados desne­
Total 29 I
cessários; podemos desprezá-los ou então reduzir a
tabela. agrupando-os numa classe.
Para amplitudes 3, 4, 6 ou 7 não conseguiríamos
classes com amplitudes iguais. Observemos como Exemplo 4: Levantamento, segundo faixas etá­
ficariam os quadros: nas, do número de casamentos realizados na cidade
X, durante determinado ano.
Classes F
51-8 9 I Classes F J
81-9 13 ~e 1 a 15 anos
11 I - 14 6 (3 classes) -I
1 I
i 15 I - 20 1~
14 I- 15 r - 20 1--_26 --1

I 530 ,
26 1-- 31
Total 29 I 31 I - 36 j 325\
120

Matemática 66
J
J

I
! .Apostilas
~ 36 f- 41 1151I I 185364-370727 19 i
( 41 f- 46 131 370726-741455 20
46 f- 51 121 741 456-1 482910 21
51 f- 56 6·
56 f- 61 31

I 61 f- 100 161 Nem sempre. porém. temos à mão essa tabela.


Devemos, então, procurar a amplitude total da distri­
buição. Com este dividendo fixado, consideraremos
! De 1 a 15 anos foram agrupadas três classes, e como divisor um número de classes razoável, e o
ainda assim a freqüência é zero. De 61 a 100 anos qU9ciente nos indicará qual amplitude escolher.
os casamentos não costumam ser freqüentes: foram
fr agrupadas oito classes, sendo registrada a freqüên­ Exemplo 5: Suponhamos uma distribuição onde o
I cia de 16 casamentos. menor valor da variável é 3 e o maior é 80. Temos:
\
r (
Estabelecimento do número de classes e da Li (primeira classe) =3
amplitude Ls (última classe) 80

f Devemos escolher o número de classes, e conse­ H (amplitude total) =80 - 3 =77


quentemente a amplitude, de modo que. possamos
verificar as características da distribuição. E lógico Dois números razoáveis de classes seriam 7 ou
t 11 (divisores de 77).
que, se temos um número reduzido de observações,
não podemos utilizar grandes amplitudes; e também
que, se o número de observações é muito grande, as Se desejarmos 11 classes, a amplitude de cada
amplitudes não devem ser pequenas. uma será:

Para o estabelecimento do número de classes, o 80-3


h=77: 11 ou h= --::::;. h=7
matemático Sturges desenvolveu a seguinte fórmula: 11

n =1 + 3,3 logN

N é o número de observações, derivado do de­ Onde: h =amplitude de classe


senvolvimento do Binômio de Newton. Waugh resu­ Ls - Li =amplitude total
miu as indicações na seguinte tabela: n = número de classes

Exemplo ô: Em uma escola, tomou-se a medida


I ·~~mero de elas- da altura de cada um de quarenta estudantes, obten­
I Casos observados I ses a usar do-se os seguintes dados (em centímetros):
. (De acordo com a
. I regra de Sturges) 160·152 155 154161 162 162 161 150 160
163 156 162 161 161 171 160 170 156 164
.1 1 155 151 158 166 169 170 158 160 168 164
2 2 163 167 157 152 178 165 156 155 153 155
3-5 3
6-11 4 Fazer a distribUição por freqüência.
I
12-22 5 Solução: Podemos organizar o rol de medidas a
23-45 6 partir dos dados brutos, dispondo-os em ordem cres­
\ 46-90 7 cente (ou decrescente).
I 91-181 8 150 153
151 154
155
155
156
157
160
160
161
161
162
162
163
164
166
167
170
170
I 182-362
363-724
-9
10 152 155
152155
156
156
158
158
160
160
161
161
162
163
164
165
168
169
171
178
I 725-1448 .
1 449-2896
11
12 A menor estatura é 150 em e a maior 178 em. A
/'"'
I 2897-5792 13 amplitude total é 28 em. Poderíamos pensar em 4 ou
I 5793-11 585
11586-23171
14
15
7 classes O primeiro é um número pequeno para
quarenta observações. Com 7 classes, as duas últi­
I
I
I!
23172-46341
46342-92681
16
17
.. _92 682-185 36ª~1____ ._1-ª-__
J I mas teriam freqüência 1. Para agrupá-Ias, podemos
reduzir o número de classes para 6, e, para facilitar o

I
,;.,!..
Matemática 67
Apostilas
iii

cálculo, arredondar 178 em para 180 em. Assim, a d} Qual a porcentagem de estudantes com esta­
amplitude total a considerar será: tura abaixo de 170 em?

180 -150 = 30 Respostas: a)16 b)2% c)23 d)90%

Logo: Finalizando, uma observação: o agrupamento em


classes muito grandes poderá levar a uma perda de -...-/

h = 30: 6 = 5 pormenores; podemos, então, optar pelo agrupamen­


to em classes menores e, conseqüentemente. por
Organizando os dados em 6 classes de amplitude um maior número delas, desde que isso não prejudi­
5, teremos: que o estudo. Com a possibilidade do uso de compu­
tadores, esta alternativa torna-se bastante viável.
Classes Alturas (em)
150 I- 155 150151152153154 PRINCIPAIS TIPOS DE GRÁFICOS:
155 I- 160 1~1~1~1~1001001001~1~1~
160 I- 165 160160160160161161161161 162162162
163163164 164 1. GRÁFICOS LINEARES OU DE CURVAS
165 I- 170 165166167168169
São gráficos em duas dimensões, baseados na re­
170 I- 175 . 170170171 presentação cartesiana dos pontos no plano. Servem para
175 I- 180 178
representar séries cronológicas ou de localização (os da­
dos são observados segundo a localidade de ocorrência),
Representando as classes por interyalos fechados sendo que o tempo é colocado no eixo das abSCIssas (x) e
à esquerda, não teremos dúvidas quanto a seus limi­ os valores observados no eixo das ordenadas (y).
tes inferiores e superiores.
Vendas da Companhia Delta
Podemos agora fazer a tabulação dos dados, re­ 1971 a 1977
gistrando na tabela as classes e seus pontos médios, .. , " , ' - , -• • ~____ ~ • _ _ A ____ ._ .... ~. _ _ ~~~_ ~ ••

e as freqüências. Ano Vendas (Cr$ 1.000,00)


Além da freqüência absoluta (F) e da relàtiva (Fr),
podemos representar a freqüência acumulada (Fa). 1971 230
Acumular freqüências; na distribuição, significa adi­ 1972 260
cionar a cada freqüência as que lhe são anteriores. 1973 380
ALTURAS (CM) DE ESTUDANTES DA ESCOLA 1974 300
1975 350
x 1976 400
.. _.t97Z.____._
Classes· Pm F Fa Fr Fonte: Departamento de Marketing da Companhia
150 I- 155 152,5 6 6 15
155 I- 160 157,5 -10 16 25
160 I- 165 162,5 15 31 38 Vendas da Companhia Delta
165 I- 170 167.5 5 36 12
170 I- 175 172,5 3 39 8 Õ 500
175 I- 180 177,5 1i 40 2 UI â 400 50
Total i 401 100 ~ 300 g
; ~ 200
> Y! 100
!:2. o
Observando a tabela podemos responder a ques­
1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977
tões como:
Anos
a) Quantos são os estudantes com estatura in­
ferior a 160 em? 2. GRÁFICO EM COLUNAS OU BARRAS

b) Que porcentagem de estudantes tem estatu­ São representados por retângulos de base comum e
ra igualou superior a 175 em? altura proporcional à magnitude dos dados. Quando dis­
postos em posição vertical. dizemos colunas; quando colo­
cados ná posição horizontal. são denominados barras.
c) Quantos são os estudantes com estatura·
Embora possam representar qualquer série e§tatística,
maior ou igual a 160 em e menor que 175
em?
geralmente são empregados para representar as séries !
específicas (os dados são agrupados segundo a modali­
dade de ocorrência).

I
Matemática. 68
.1..
d
'~Y'f
!
Apostilas
A) Gráfico em Colunas Este tipo de gráfíco é geralmente empregado quan­
do queremos representar, simultânea mente, dois ou
População Brasileira (1940 -1970) mais fenômenos estudados com o propósito de com­
paração.

Ano .___ POp'~~ç~~_ .._.. _


1940 41.236.315 BALANÇA COMERCIAL
1950 51.944.398 BRASIL -1984 - 1988

1960 . 70.119.071
."-­
1970 93.139.037
Fonte: Anuário Estatístico· 1974

BALANÇA COMERCIAL
População do Brasil BRASIL -1984-88

100000000 40.000
o 80000000 O 30.000
,m
g- 60000000 '<t
lFr
U)I 20 .000
~ 40000000 :::l:::!
2:
10.000
o
a. 20000000 O
exportação
O' ' '1lI I"-
co co
co
.- .,- m m
1940 1950 1960 1970 .­ ..­
ANOS
ANOS

4. GRÁFICO EM SETORES

B) Gráfico em Barras É a representação gráfica de uma série estatística, em


um circulo, por meio de setores circulares. É empregado
Produção de Alho Brasil (1988) sempre que se pretende comparar cada valor da série
com o total.
ESTADOS ... _g.!-:l~NTI!?"~.QES JtL ... O tolal é representado pelo círculo, que fica dividido em

I Santa Catarina
Minas Gerais
13.973
13.389
tantos setores quantas são as partes. Para construi-lo, .
divide-se o circulo em setores, cujas áreas serão propor­
Rio Grande do Sul 6.892 cionais aos valores da série. Essa divisão poderá ser obti­
\ da por meio de uma regra de três simples e direta.
Goiás 6.130
I São Paulo
Fonte: IBGE
4.179 Total
Parte
3600
xo
I REBANHOS BRASILEIROS
198.8;...._--::--:-:--:-:-=--:-::-::::---~
PRODUÇÃO DE ALHO - BRÁSIL-1988 ESPÉCIE-1 QUANTIDADE
........_____ ..__t___ i~ilhõt:s de cabeças)_._
Bovinos I 140
SáoPaulo ~ Suinos 32

~ ~
Ovinos 20
Rio Grande do Sul Caprinos 11
Total 203
,.­ ~ ~I======;==== -'*"""''''
...=:.._=.=...===::1
Fonte: IBGE
Santa Catarina ~L=
O 5.000 '10.00 15.00 Temos:
tonelad~s O
Para Bovinos:
203 -------------360°
3. GRÁFiCO EM COLUNAS OU BARRAS MÚLTlPLAS
140 ------------- x
MafemátÍc([ 69
,.,1
Apostilas
MUNiCíPIO DE RECIFE -1989
~ x=2482°
, ~ x=248° .. J~.t.:?_~.~.....! PREÇIPITAÇÃO (mJ!!L ....._.
Janeiro! 174,8
·
Feverelro I! 36.9
Para Suínos: Março I 83,9
203 ------------360° Abril I 462,7
i
32 ----------- y
Maio
Junho
Julho
I 418,1
418,4
538,7
Agosto 323,8
Setembro 39.7
~ y =56,70 c=:::> Y = 57 0 Outubro 66,1
Novembro 83.3
Para Ovinos: Dezembro 201.2
Fonte: IBGE
203 -----------360 0

20 ---------- z PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA


c::::::=> z =35,4o ~ z = 35° MUNiCíPIO DE RECIFE -1989

Para Caprinos:
Janeiro
203 ----------360°
Dezembro 600 Fevereiro

29, '1
Novembro 400 Março
11 ---------- w
c=:::) w = 19,50 c::::::> =
w 20° Outubro . Abri
_/

Setembro MaiO
Agosto Junho
REBANHOS BRASILEIROS - 1988
Julho

5%
o Bovinos i. traçamos uma circunferência de raio arbitrário (em parti­
IlIISuinos cular, damos preferência ao raio de comprimento propor­
O Ovinos cionai á média dos valores. da série; neste caso,
DCaprinos
X = 124,5);
2. construimos uma semi-reta ( de preferência na horizon­
tal) partindo de O (pólo) e com uma escala (eixo polar);
3. dividimos a circunferência em tantos arcos quantas
forem as unidades temporais;
5. GRÁFICO POLAR 4. traçamos. a partir do centro O (pólo). semi-retas pas­ ,
sando pelos pontos de divisão; l
1
É a representação de uma série por meio de um polígo~ 5. marcamos os valores correspondentes da variável, inici­ I
no. É o gráfico ideal para representar séries temporais ando pela semi-reta horizontal (eixo polar); ~.
cíclicas, isto é,o séries temporais que apresentam em seu 6. lígamos os pontos encontrados com segmentos de reta;
desenvolvimento determinada periodicidade, como, por 7. se pretendemos fechar a poligonal obtida, empregamos
exemplo, a variação da pre:::ipitação pluviométrica ao
longo do ano ou da temperatura ao longo do dia, a arreca­
dação da Zona Azul durante a semana, o consumo de
uma linha interrompida.

6. CARTOGRAMA
I
energia elétrica durante o mês ou o ano, o número de
passageiros de uma linha de ônibus ao longo da semana,
etc. O cartograma é a representação sobre uma carta geo­
gráfica.
o gráfico polar faz uso do sistema de coordena­ Este gráfico é empregado quando o objetivo é o de figu­
das polares. rar os dados estatísticos diretamente relacionados com

PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA
áreas geográficas ou políticas.
I
Distinguimos duas aplicações:
\

.Matemática 70
I
rf f
"i
i
f'
~
Apostilas
a) Representar dados absolutos (população) - neste

I
caso. lançamos mão, em geral, dos pontos, em ANOS
número proporcional aos dados.
b) Representar dados relativos (densidade) - neste 1975 C5!1mi SO_ rSiDii" lDt,.
caso, lançamos mão, em geral, de Hachuras.
1 POPULAÇÃO PROJETADA DA 1974 :tIi??1... ~,... 1f?ó ca".. ~
I REGIÃO SUL DO BRASIL -1990
f POPULA_çÃC·;hab:Yr.~REII~1 DEN?~~~_~.
liifiiii'...... rW? Um 1F?1i'ili!
I
..... ...,
1973 q;Fpjlb
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
9 137 700
4.461.400
9.163.200
I 199.324
95318
280.674
45.8
46.8
32.6
Fonte: IBGE 1972
PRODUCÃO
POPUlAÇÃO PROJETADA DA REGIÃO SUl.
BRASIL .... 1990
I DENSIOADE POPULACIONAL PROJETADA
DA REG;AO SUl. 00 BRASil·· 1990
= 5.000 unidades
,r
... ' .
'" "
, ' : .' ','--l­
GRÁFICOS ANAlíTICOS
"'\. •••• r ~.
,-~} ..
./;-.......::.~
Os gráficos analíticos são usados tipicamente na
representação de distribuições de freqüências simples e
/:_G:.·-t7
/". lo •• ,

acumuladas.
/ " • "oi. 4/
U"'v' 01'-:::
,( :r?,f 1. HISTOGRAMA
~'". i
V
o menos de 33.0 habtkm'
É a representação gráfica de uma distribuição de fre­
qüências por meio de retângulos justapostos. onde no eixo
O Uli)'trtlS de J6.CI h.aDi.ltm i
das abscissas temos os limites das classes e no eixo das
~ mtW.::i ~ 4}'.O Mb.!'kmL
, 4;)0 Olt! hat:I:J:nlt.~
ordenadas os valores das freqüências absolutas (fi)

2. POLíGONO DE FREQÜÊNCIAS

7. GRÁFICOS PICTÓRICOS É um gráfico de linhas que se obtém unindo-se os pon­


tos médios dos patamares dos retângulos do HISTOGRA­
São gráficos através de figuras que simbolizam MA.
fatos estatísticos, ao mesmo tempo que indicam as
proporcionalidades. Classes PM fi f, f% f. f,. f%.
Por serem representados por figuras, tornam-se atraen­ 301--­ 40 35 4 0,08 8 4 0.08 8
tes e sugestivos, por isso, são largamente utilizados em 40 1--­ 50 45 6 0.12 12 10 0,20 20
publicidades. 501-­ 60 55 8 0.16 16 18 0,36 36
601--­ 70 65 13 0,26 26 31 0,62 62
701--­ 80 75 9 0.18 18 40 0,80 80
Regras fundamentais para a sua construção: 801--­ 90 85 6 0,12 12 46 0.92 92
901- 100 95 4 0,08 8 50 1.00 100
a) Os símbolos devem explicar-se por si próprios; r 50 1.00 100
.b) As quantidades ma'lores são indicadas por meio
de um número de símbolos, mas não
por um símbolo maior;
c) Os símbolos comparam quantidades aproxima­
das, mas detalhes minunciosos;
d) Os gráficos pictóricos só devem ser usados para .
comparações. nunca para afirma-
e) ções isoladas.
/"'.

PRODUÇÃO BRASilEIRA DE VEíCULOS


1972 :-1975 (dados fictícios)

ANO PRODUÇAO
1972 9.974
1973 19.814
1974 22.117
1975 24.786

J Matemática 71
;.,. Apostilas.
...--._.,--,.. _--~-, . __._", r',
. fruquêncías
f%. fa
iimples (f)15 U'C:TI'\"''''' M" .OGIVA DE GALTON .
1 •
100 -26 ~.
24

9
lr
Il
li
18
..
.-:"

/
I'li
!; 50 13
L
;1
3

8 ...... o
~
Classes
PM 35 45 55 65 75 85 95 3
/.
V I
I
.

"'.'

O 2' e4 6. 8 10 12 (Classesí
Md=7
OBSERVACÕES:
Para obtermos a mediana, a partir da OGIVA DE GALTON,
a) O HISTOGRAMA e o POlÍGONO DE FREQÜÊNCIAS,
em termos de fi , fr e f% têm exatamente o mesmo aspecto,
=
tomamos em fa 26 a freqüência percentual que irá cor­
responder à 100% ou seja, f%a = 100.
mudando apenas a escala vertical; .
Como a mediana corresponde ao termo central, localiza­
b) Observe que, como o primeiro valor da tabela é bem mos o valor' da fa que corresponde à 50% da f%a. que nes­
maior que zero, adotamos aproxima-lo do zero através da te caso, é fa = 13. A mediana será o valor da variável
convenção: associada a esse valor no eixo das abscissas ou seja, Md

L,---.-.­ 30
=7

CÁLCULO DA MODA PELA FÓRMULA DE PEARSON

M. o == 3 . Md - 2. X
3. POLlGONO DE FREQÜÊNCIAS ACUMULADAS OU
OGIVA DE GALTON Segundo PEARSON. a moda é aproximadamente igual
à diferença entre o triplo da mediana e o dobro da média.
É a representação gráfica que tem no eixo das abscis­ Esta fórmula dá uma boa aproximação quando a distribui­
sas os limites das classes e no eixo das ordenadas aS ção apresenta razoável simetria em relação à média.
freqüências acumuladas (fa ou f%a )
.~;".
Exemplo: Seja a distribuição:
NOTA: Para obtermos o valor da mediana de uma série
de valores em dados agrupados usamos uma fórmula,
porém, através do gráfico de freqüências acumuladas (O­ Classes PM fi fa PM .fi
GIVA DE GALTON) podemos obter esse valor. 021---- 04 3 3 3 9
041---- 06 5 5 8 25
EXEMPLO: S . distrib .
_.
061---- 08 7 10 18 70
Ctasses fi fa i
08 1----10 9 6 24 54 (
021---- 04 3 3 10 1----12 11 2 26 22
04 J---- 06 5 8 L. 26 180
061---- 08 10 18
081---- 10 6 24
101----12 2 , ,. 26. Classe Modal e Classe Mediana
061···· 08
Construir a OGIVA DE GALTON e, a partir dos dados,
determine o valor da mediana da série.
Determine a Moda pela fórmula de CZUBER e pela fórmu­
la de PEARSON.

I) Cálculo da média:

Matemática 72
r F)
/'" I
f'!
~ Apóstitas
I
r ~ {

( - IPM. fi
x= n
= 180 == 6,92
26
,
I X= I6,92 Turma A: 2 3 4 4 5 6 7 7 7 7 8
Turma B: 2 3444 5 6 77 8 9 .
4-... .- .:~

11) Cálculo da mediana:


Observemos para cada turma:
f
.~ ,I 'a) posição da mediana: P =n/2 =26/2 • valor que ocupa a posição central:
r" .',
=
P 13! posição obtida na coluna fa que corres­
ponde à 3! classe; Turma A: ,2 3 4 4 ::S, W,7
I
7' 7 7 8!
cinco notas
abaixode6

~ ! b) Li =6, 'fa =8
( fi =1O h = 8 - 6 =2 Turma B: ,2 3 4 4 SI m,6 I
7 7 8 9!

c) cinco notas abaixo de 5 cinco notas acima de 5


).h = 6+ (13-8).2 = 6+1
10

c:::::::>
IMd=71 • o valor que aparece com maior freqüência:

111) Cálculo da moda pela fórmula de CZUBER:


Turma A: [1J aparece com n:;ior freqüência.
')

Turma A: aparece com mai.or freqüência.

a) =
Classe modal Classe de freqüência máxima =3! • O quociente da somatór~a (I, ) dos dados
,~
classe (61--- 8) ,
(x) pela quantidade de dados(n}:
Ix
b) Li = 6 , dj = 10 - 5 = 5 n
Turma
':\2 = 10 6 =4 , h =8- 6 =2
2 + 3 + 4 +4 + 5 + 6 + 7 + 7 + 7 + 7 + 8 = 60 =5 45
11 11 ,.

L' + ~1 .h = Turma B:
c) Mo= I ~1+~2
,~
2 + 3 + 4 + 4 + 4 + 5+ 6 + 7 + 7 + 8 + 9 = 59 =536
5 11 11 '
6 + -.2 = 6+1,11 ... ::::7,11

5+4 '

~
I Mo == 7,11. I Colocando estes três valores lado a lado, temos:

IV) Cálculo da moda pela fórmula de PEARSON:


M o 3.Md - 2. X c:::::>
Turma f Posição
central
Maior freqüên-
cia
LX
n
M o =3.7-2.6,92 = 21-13,84=7,16 A 6 ! 7 5,45
Mo == 7,16 I , B 5 I 4 5,36

Observando os resultados, podemos afirmar que


MEDIDAS DE UMA DISTRIBUiÇÃO a. turma A teve melhor desempenho que a turma B.
.....
, ~-
Esses três valores caracterizam as distribuições. São
Há certas medrdas que são típicas numa distribui­ chamados valores típicos. Eles tendem a se localizar
ção: as de tendência central (médias), as separatri­ em um ponto central de um conjunto de dados orde­
zes e as de dispersão. nados segundo suas grandezas, o que justifica a
denominação medidas de tendência central ou mé­
MÉDIAS dias.

Consideremos, em ordem crescente, um rol de O valor que ocupa a posição central chama-se
notas obtidas por alunos de duas turmas (A e B): mediana (Md): .

,r­
Matemática 73
Apostilas
iiii

Para a turma A. a mediana é 6: Md =6. 15 iI


i
• 3
Para a turma B. a mediana é 5: Md = 5 14 2
13 \. 5
o valor que aparece com maior freqüência cha-· 12 I 3
ma-se moda (Mo): 11 ! 2
Para a turma A. a moda é 7: Mc = 7. Total 20
Para a turma B. a moda é 4: Mc = 4.

o quociente da soma dos valores pela quantidade


chama-se médía arítmétíca (Ma): Veja que o número de observações é igual ao da
Para a turma A. a média aritmética é Ma soma das freqüências: n = F =20.
=5.45
Para a turma B. a média aritmética é Ma I x =18 + 17 + 17 + 16 + 16 + 15 + 15 + 15 +
=5.36. +14+14+ 13+13+13+13+13+12+
=12+ 12+ 11 + 11
Portanto, mediana, moda e média aritmética são
medidas de tendência central ou médias da distribui­ I x =1 .18 + 2.17 + 2.16 + 3.15 + 2.14 +
ção. +5.13 + 3.12 + 2.11
Existem outros tipos de média, como a média ge­ Os fatores que multiplicam os dados são as fre­
ométrica e a harmônica, que não constarão deste qüências que aparecem na tabela da distribuição.
j

capítulo por não serem muito utilizadas neste nível Logo:


de ensino.
Ma
'" X = -"-'­
=-"-'- '" Fx .-/

Média aritmética n L.F


A média aritmética (Ma) é a medida de tendência
As relações se eqüivalem:
central mais conhecida. Já sabemos que ela é o
quociente da soma dos valores O:: x) pela quantidade Ma = L.X e Ma = L.Fx
deles (n). n L.F
Na prática, quando temos a distribuição por fre­
Exemplo 1: Consideremos os dados abaixo: qüência, acrescentamos à tabela uma coluna com os
18 17 17 16 16 15 15 15 14 14
13 13·13 13 13 12 12 12 11 11 prodLltos Fx de cada valor pela sua freqüência:
-.1
A quantidade de dados é: X F Fx
18 1 18
n = 20 17 2 34
16 2 32
A soma dos dados é: 15 3 45
14 2 28
13 . 5 65
L x = 18 + 17 + 17 + 16 + 1ft + 15 + 15 + 15 + 14 +
+ 14 + 13 + 13 + 13 + 13 + 13 + 12 + 12 +12 + 12 3 36
+ 11 + 11 = 280 11 2 22
Total 20 280 .. /

A média aritmética é:
L.X 280
Ma = - ­ = -::::} Ma = 14 280
n 20 Ma= -::::} Ma= 14
20
Exemplo 2: Consideremos os mesmos dados do
Muitas vezes, são associados aos dados certos
exemplo 1 dispostos em uma distribuição por fre­
fatores de ponderação (pesos), que dependem do
qüência:
significado ou da importância que se atribui ao valor.
No exemplo acima, a cada dado está associada sua
x F
freqüência. E comum nas escolas obter-se a média
18 1
do aluno pela ponderação das notas das provas.
17 2
16 2 I

1 ~.
. ./

Matemática 74
"
~yT
(
Apostilas

\{ Exemplo 3.' Numa determinada escola, no primei­ SOlução: Completando a tabela, com a coluna
ro semestre, o prol' '-sor de Matemática aplicou a Pm . F. temos:
seus alunos três provas: a primeira de álgebra, a
segunda de geometria e a terceira exigindo toda a
matéria. Considerou peso 2 para a última prova e 1501--155i152,51 61 915,0:
peso 1 para as duas primeiras. i
155 I-- 160 i 157,5 9 14172J
i, 160 I-- 1651162,5 i 161 2600,01
Um aluno obteve as seguintes notas: [ 165 I-- 170 167,5' 5' 837.5 !
primeira prova 8,0 170 I-- 175 172,5 3 517,5 '
segunda prova __ 5,0 175 I-- 180 177,5 1 177,5
terceira prova __ 7,0 Total YF=40 IPm.F=6465,O

Qual é a média do aluno?

SoluçãO: Ma LPm.F

,_,_o '/ ' \' '-'~I :::-:::


L F
me'd'Jae.
'. ,-,_. ' I ' 27 675,
1+1+2 4
Ma = 6465
Temos então um exemplo de média aritmética 40
ponderada (Mp).
Ma 161,625 cm
No exemplo 2, os fatores de ponderação são as
freqüências dos dados. No exemplo 3, são os pesos
atribuídos às provas. Este é o cálculo da média aritmética pelo chama­
do processo longo.
A média ponderada é usada quando já temos os
dados dispostos em tabelas de freqüência ou quando Podemos, no entanto, calcular a Ma, sem cálculos
a ponderação dos dados já é determinada. demorados, utilizando o processo breve. Para isso,
devemos compreender o conceito de desvio (d), que
Cálculo da média aritmética para dados agru­ é a diferença entre cada dado e a Ma. O desvio tam­
pados em classes bém pode ser chamado de afastamento.

Quando, numa distribuição por freqüência, os da­ No exemplo que acabamos de ver, os dados es­
dos estão agrupados cm classes, são considerados tão agrupados em classes; são, portanto, considerá­
coincidentes com os pontos médios das classes às dos coincidentes com os pontos médios das classes
quais pertencem. Para o cálculo da Ma, usaremos os às quais pertencem. Os desvios são:
produtos dos pontos médios pelas freqüências de
cada classe (Pm . F). Acresce~tamos, então, à tabela d = lI.. F, onde ex = Pm - Ma.
dada a coluna Pm . F.
Neste exemplo:
Exemplo 4: Seja a tabela que nos dá a altura (x) (a) (a.F) .
dos estudantes de uma classe de primeiro grau: 152,5 -161,625::: -9,125 -54,75
157,5 -161,625 = -4,125 -37,125
h=5 x (cm) . Pm F 162,5 161,625 ::: 0,875 14,0
150 155
I--

155 I-- 160


152,5 _-ª- 167,5 - 161,625 :::
172,5 161,625 =
5,875
10,875
29,375
32,625
157,5 9
160 I-- 165 162,5 16 177,5 161,625 = 15,875 15,875
165 I-- 170 167,5 5
170 I-- 175 172,5 3 A soma algébrica dos desvios é:
175 I-- 180 177,5 1
Total 40 Io:F::: -91,875 + 91,875=0

Queremos, a partir da tabela, calcular a média a­ Esta propriedade pode ser usada para o cálculo
I ritmética. da Ma pelo processo breve: A soma algébrica dos
desvios dos valores de uma série em relação à Ma é
I nula.
I
~ . J;Jh Matemática 75
-./

Apostilas
Considerando-se os quarenta dados. o erro verifi­
Podemos. então. calcular a média aritmética sem cado é -7. A soma algébrica dos desvios deveria
recorrer a cálculos demorados. Primeiro. indicamos o s.er nula se Ms = Ma. Logo, o fator de correção é C =
ponto médio de uma das classes como uma suposta -7 .
média aritmética (Ms). Em geral. escolhemos o da - ou seja C = -O 175.
40 ' ,
classe que apresenta a maior freqüência, para que o
desvio (Ma - Ms, seja o menor possível. Calcula­
Se:
mos, a seguir, esse fator de correção (C = Ma -
Ms).
Ma - Ms = O=? Ma -162,5 = -0,175 ou
Se C ::. O=? Ma = Ms. Caso contrário. estaremos
Ma=162.5+(-0,175) :. Ma=161,625
dependendo de um fator de correção para mais ou
para menos. Vamos 'construir o histograma da distribuição e
traçar uma perpendicular ao eixo das abscissas pas­
Se os intervalos de classe têm a mesma amplitu­ sando pelo ponto correspondente à Ma.
de h. todos os desvios Pm.- Ms podem ser expres­
sos por c .h, onde h é a amplitude e c pode ser um .. ' ,-~ . '''''~~r- - r---, - -'r-r'""T'",-,..-,...,.,.-.,-.,-..,r-r-,....""-"-"-­

número inteiro negativo (se o Pm considerado está


ert:ia
abaixo da Ms) ou um inteiro positivo (se o Pm está
acima da Ms).

Consideremos a tabela do exemplo 4. e calcule­


I , ·1
mos a Ma pelo processo breve. Vamos escolher o b-b
pm da classe de maior freqüência como a suposta
1~
média: 1-1­
~.'

1-1­
Ms = 162.5 \ 50' IISs I 1(0 I 1~5 I lta I 1~5.1 .1~O I I(tiur~ «"I

Os desvios em relação à Ms são:

A Unha obtida equilibra o histograma, dividindo-o


152,5-162.5= -10 = -2.5 = -2. h ==:> c = -2 em duas partes de áreas iguais.
157,5-162,5= -5 = -1.5 = -1.h=?c=-1
í62 5-1ô2,5= 0= ü.5= O.h=?c=O Todos os histogramas de distribuições normais
1
são mais ou menos simétricos em relação à Ma. Os
167.5-162.5= 5=· 1.5= 1.h=?c=1
dados de maior freqüência se aproximam da Ma.
172,5-162,5= 10= 2.5= 2.h=?c=2
177,5-162,5= 15= 3.5= 3.h=?(;::.3 Você deve ter notado que a média aritmética é um
valor que engloba todos os dados. Se houver dados
discrepantes, eles influirão no valor da Ma.
Os valores obtidos para c são: - 2, - 1, O, 1. 2. 3.
Esses números seriam iguais a a se Ms fosse a mé­ Exemplo 5: A média aritmética de : 2, 2, 3, 3, 3, 4,
dia aritmética. 15 é:

Acrescentando à tabela os valores de c e de c . F: 2 + 2 + 3 +3+ 3+4 +15 = 32 = 457


. 7 7'
x Pm F c c.F
150 I - 155 152,5 6 -2 -12 Podemos notar aqui que a discrepância entre os
155 I - 160 157,5 9 -1 -9 dados, levou a uma media aritmética maior do que os
160 I- 165 162.5 16 O O seis .primeiros· valores; maior, portanto, do que a
165 I- 170 167,5 'S 1 5 maioria deles.
170 I- 175 172,5 ., 3 2 6
175 I- 180 177.5 1 3 3 Mediana
Total IF=40 I IcF=-7
Mediana é o valor que divide a distribuição ao
meio de ,tal modo que 50% dos dados estejam acima
desse valor e os outros 50% abaixo dele.

Mátemática 76
f ;~t ;
'i2···.'.'··":",,
\t

'I Apostilas' ,
·f
','

I .'",­
"if·'·,

350,00 1 18
Exemplo 6: Sejam as nove observações:

1 2 3 4 OJ 6 7 8 9 Determinar a mediana dessa distribuição, em' qUEf


temos as diárias dos operários de uma fábrica.

é
Media'na é o número que tem 'antese depois de'si
a mesma quantidade de valores, Quando a quanti­
,
Solução: Procuremos a posição da mediana pel~r
fórmula:
P = n+1
2
dade de observações é um número par, a mediana é
São 18 operários: n =5 + 8 + 4+ 1; logo:
a média aritmética dos valores centrais,

Exemplo 7: Sejam as seis observações: P= 18+1 =>P=95


10 11 15 17 18 20 2 '

Nesse caso, a mediana e: A mediana está entre o nono e o décimo dado (o­

I 15 + 17
2
=16 => Md =16
perários). Observemos que a Fa imediatamente su­
perior a 9,5 é 13, e corresponde à diária de
R$250,OO. A mediana está entre os oito operários
que recebem essa diária. A diária mediana é:
Você já sabe encontrar a mediana pelo processo Md = R$250,OO
gráfico, pela construção da ogiva porcentuaL Agora
veremos outro modo de obtê-Ia, A mediana é o valor De fato, se colocássemos os operários em fila,
central; sua pO$ição é definida por: por ordem de diária, teríamos:

p = n+1 5 operários com diárias de R$200,00


2 8, com diárias de R$250,OO

Nessa expressão n é o número de observações,


1.· 2.. 3.· 4.~ 5.· 6.. 7.· 8.' 9.· 10~ 11: 12: 13:
No exemplo 6, n = 9; portanto, a posição da me- mediana entre o 9,' e ti 10,' ,

' . P 9 +1
dlanae = ­
2 Exemplo 9: Consideremos a distribuição:

=
ou P 5: a mediana é o quinto termo. Ih = 5 Classe Fi Fa
10 I - 15 2 2
15 I - 20 4 6
'6+1
No exemplo 7, n =6 => P = =3,5, A media­ 20 I - 25 10 49
na está, assim, entre o terceiro e o quarto termos,
25 I - 30 6 22
30 I- 35 3 25
Em geral, a média aritmética de uma distribuição
não coincide com a mediana. A mediana é um valor Total 25
que não sofre influência dos valores extremos e a
média aritmética envolve todos os dados.
, 25+1
Cálculo da mediana de uma distribuição por
Calculando a mediana, P =- 2
- => P =13, ve­
freqüência rificamos que ela é o 13.0 termo. Está, portanto, na
terceira classe.
Exemplo 8: Consideremos a seguinte distribuição:
\ A freqüência acumulada imediatamente superior a
Diária (Cz$) I Número de ope- I Fa 13 é 16, que corresponde à terceira classe, em que a
1
rários
I 200,00 5 5
freqüência é 10. O 13.0 termo está entre os 10 da
terceira classe. Logo, a mediana está entre 20 e 25.
I 250,00
300,00
8
4
13
17
Os 10 elementos estão na amplitude 5 (h = 25 - ~O),

L Matemática 77
Apostilas
A diferença (a) entre P e a Fa da classe imediata­ Essa é a fórmula usada para o cálculo da media­
mente anterior à terceira é na de uma distribuição por freqüência com dados
acumulados em classes.
13-6=7=>a=7.
Exemplo 10: Consideremos a tabela do exemplo
Veja o esquema: 4, deste capítulo, e calculemos a mediana.

6 elementos 10 elementos

Classes
~

'P !~
r--"----.
2.0 Md 2,5 3.0 ~5
Solução: P =-n+1
22'
41
=> P =- => P =20 5

Fa -= 6 13· S el.mento.
A mediana está entre o 20. 0 e o 21. 0 termos. A
P = 13 to medio..o é o 13: .. ,mo)
freqüência acumulada imediatamente superior a 20,5
é a da terceira classe. A Md é um valor entre 160 e
À distência entre 20 e a mediana chamaremos x. 165 em.
Na distência x, temos 7 elementos. Na amplitude 5.
temos 10 elementos. PoderT'os armar a proporção: A Md está entre os 16 dados:

x 5" A Fa está entre 15 e 31: d = 20,5 -15 => d == 5,5


"1 == 10 => x =3,5
A amplitude da classe é h = 5
Logo:
Md =160+ d·h
Md = 20 + 3,5 F
=
Md 23,5

Se os dados estão agrupados em classes. pode­ Md == 160+ 5,5·5


mos verificar a que classe pertence a mediana calcu­ 16
Md = 160+1,71
1
lando o valor P = n; . A mediana pertence à classe
Md = 161,71 em
cuja Fa eimediatamente superior a P.
Vamos construir o histograma da distribuição, lo­
Se Fa = P, a mediana é o limitesuperior da classe calizando a Ma e a Md:
com essa freqüência acumulada.
t Freqli"""Í" Ma ~ 161,S25cm
Se P ;é Fa, calculamos d P - Fa (Fa imediata­ Hi
Md 161.,71 COl
~
mente superior à P).
!
Armamos então a proporção: t
II
ni
;
,--'i í
j
N·····~t
x h
-=­
d F
AIIut.
. (em) i
. i

F é a freqüência da classe à qual pertence a me­


diana; Moda

h é a amplitude da classe; A moda de um 'conjunto de números é o valor que


x é o número que somado ao limite inferior da ocorre com maior freqüência. A moda pode não exis­
classe em questão nos dará a mediana. tir, e se existir pode não ser única.

d·h Exemplo 11: O conjunto de números 2,2,5,7,9,


x=T 9,9,10,11,12,18 tem moda 9.

Exemplo 12: No conjunto 3,5. 7,9, 10, li, todos os


Md =Li+ d·h dados têm a mesma freqüência. Não existe nenhum
F

Matemática, 78
~$.r

Apostilas
valor que apresente maior freqüência do que os ou­ exemplo 10) e encontramos a Mo pelo processo grá­
tros. E um caso em que a moda não existe. fico (exemplo 14). Representemos os três valores no
mesmo gráfico:
Exemplo 13: Seja o rol de dados: 3, 3, 4, 4, 4, 5,

I 6, 7, 7, 7, 8, 9. Os números 4 e 7 apresentam fre­


qüência 3, maior que a dos demais. Nessa distribui­
ção há, portanto, duas modas: 4 e 7, Ih1
t
!
FreqO&neln

ri
, I

f Uma distribuição com duas modas é denominada I I


bimoda/. "i !
,f
( , .._-i
..
A rigor, a moda não é uma medida empregaGla '.':.j' ~

I para um pequeno número de observações. Existem


fórmulas para o cálculo da moda, mas, na prática, ela
é determinada pelo valor C'J pela classe que apre­
. : ~'!Sri .rJ~liLlIl;

/ f II~~
) !
=;-:;;t ..
116!: I t::

Mt;l
1
I1S
"

UUJ Altura (em)

senta maior freqüência. Neste último caso, ela é


chamada classe mOdal, e seu ponto médio é a moda
bruta, que representa uma aproximação da moda.
/
fl~t
I "'"
~'"
'" "',
I
t~I.f;25:
I
"-.
! !
Hil,S8 162
lascai" ."",".dal

·1~1.!I

Pode-se obter a moda de uma distribuição a partir


de seu histograma. As medidas que acabamos de estudar (Ma, Md e
r Mo) têm a tendência de se localizar no centro da
Exemplo 14. Considerando os dados do exemplo distribuição. Em distribuições em que as curvas são
f 4, vamos encontrar a moda: simétricas, as três são coincidentes (distribuição
normal). Para curvas assimétricas, o matemático

I! . Solução: Pearson verificou que a distância .entre a Ma e a Mo


é três vezes maior que a distância entre a Ma e a
Md:
~
[ B [Ma - Mo =3 (Ma - Md) I
15
f
i Isolando Mo:
!
.A.J:

\ !>
5
I Mo =3 Md - 2 Ma
-'1
\
I Essa é a fórmula empírica de Pearson.
I 16-5
I i~ Altl.tr~
,So '5' '1i:iJ
15ú 111.1 rIs

,.~ Exemplo 16.' Na distribuição do exemplo anterior,


I Considera-se a abscissa do ponto de intersecção
=
Ma = 161,625 e Md 161,71. Calcular o valor da Mo.
dos segmentos CA e BD. Mo =3 Md -2 Ma
Numa distribuição com dados agrupados, para a
Mo = 3.161,71 - 2.161,625 = 161,88 => Mo =
qual se construiu uma curva de freqüência, a moda é
161,88
/"'
o valor (ou os valores) que corresponde ao ponto de
ordenada máxima (ponto mais alto da curva).
DESVIO PADRÃO
\
t '
I O desvio padrão é a medida mais usada na com­

I
I
Ij'T\''''-
! i
I Ji\}'!\ :
'"
i
paração de diferenças entre grupos, por ser a mais
precisa. Ele determina a dispersão dos valores em
relação à média. .
I
, 1 -+ -
. ,I 1_
I Ma
Exemplo 15: Seja a distribuição do exemplo 4,
Duas modas
Exemplo 7: Consideremos os pesos de 20 crian­
ças recém-nascidas, numa cidade X: 10 meninos e
! deste capítulo, que nos dá a altura dos estudantes de
uma classe de primeiro grau. Calculamos Ma 10 meninas.
I
161,625 em (no exemplo 4), Md = 161,71 em (no

Matemática 79

Apostilas.
,
Para as meninas:

Meninos Peso (g) Meninas Peso (g) 22500.4+2500.4+10000 =110000:::011000


1 3750 1 3000 10 ". 10
2 3750 2 3300
3 3350 3 3200 A raiz quadrada da variância é o desvio padrão.
4 3250 4 3250
5 3250 5 3100 C"alculemos os desvios padrões de cada uma das
6 3100 6 3100 distribuições: .
7 3150 7 3300
8 3100 8 3000
9 3350 9 3100 para os meninos _ _ S1 = ~50400 = 224,5 9
10 3350 10 3150 para as meninas _ _ S2 = ~11 000 = 104,99

As médias aritméticas dos pesos são: Comparando os dois valores, notamos que a vari­
abilidade no peso dos meninos é maior que no das
meninas: 3150g meninos: 3340g meninas (S1 > sú.

Podemos observar que o peso dos meninos é em o desvio padrão é a medida de dispersão mais u­
média maior que o das meninas. tilizada em casos de distribuições simétricas. Lem­
bramos que, graficamente, distribuições desse tipo
Calculemos os desvios e seus quadrados: se aproximam de uma curva conhecida como curva
nórmal ou curva de Gauss:
Meninos Peso d ér
1 3750 410 168100 o desvio padrão tomado com os sinais - e + ( - s
2 3750 410 168100 e +s) define em torno da média aritmética uma ampli­
3 3350 10 100 tude (2s) chamada zona de normalidade. Processos
4 3250 -90 8100 matemáticos indicam que 6,8,26% dos casos se situ­
5 3250 -90 8100 am nessa amplitude.
6 3100 -240 57600
7 3150 -190 36100 Exemplo 8: Considerando os resultados do exem­
8 3100 -240 " 57600 plo 7 a respeito do peso das meninas: Ma = 3 150 9
9 3350 10 100 e s =104,99, calcu!ar a zona de normalidade.
10 3350 10 100
Solução: Devemos encontrar um intervalo de am­
L
Meninas Peso d d plitude 2s, em torno da Ma:
1 3000 -150 22500
2 3300 150 22500 Ma + S = 3150 +'104,9 = 3254,99
3 3200 50 2500
4 3250 100 10000 Ma - s =3150 - 104,9 = 30(35,19
5 3100 -50 2500
6 3100 -50 2500 Serão consideradas dentro da normalidade todas
7 3300 150 22500 as meninas com pesos entre 3 005,1 9 e 3 254,9 g.
8 3000 -150 22500
9 3100 -50 2500 Exemplo 9: Consideremos a seguinte tabela:
10 3150 O O
NOTAS DE MATEMATICA DE UMA CLASSE X
Notas {I Pm F ! I
A média aritmética dqs quadrados dos desvios
chama-se variância. Calculemos as variâncias das o I­ 2,0 I' 1,0 3
duas distribuições. 2,0 I­ 4,0. _,3,0 ·9
4,0 I­ 6,0 5,0 16
Para os"meninos: 6,0 I­ 8,0 7,0 8
8,0 I- 10,0 9,0 4
168100.2+100.3+8100.2+57600.2+36100 =50400 IF =40
10
Calcular: I
1
Matemática 80
J,
·f'·~·
~ -.~

I
.( Apostilas
. .
.
[( Ma + s =5,05 + 2,12 ~ Ma + s = 7,17
.I a) a média aritmética;
t
b) o desvio padrão; A zona' de normalidade inclui, portanto, notas de
[ c) a zona de normalidade (e representá-Ia em 2.93 a 7,17.
um polígono de freqüência).

r BIBLIOGRAFIA
Solução.
~ Estatística Fácil -Editora Ática
Introdução à Estatística - Editora Saraiva
\ a) Para o cálculo da Ma. vamos construir uma
tabela que nos auxilie: Introdução à Estatística - Editora Ática
I
I h = 2 Notas
O 2.0
Pm
1,0 I
F
3
a a.F
-6
I- ·2
.~-
\ 2.0 I - ~.O 3,0 9 -1. -9

1~ I OI
4,0

I 5,0
6.U
°
I-

6,0 I- 8,0 7,0 1 8

~
8,0 I- 10,0 9,0 4 2 8
1 IF=40 I 1 IaF=1

l Ma =pm + h I
r ·v a· F

Ma =5,0 + 2 _1
40
.
!I
"

Ma = 5,0 + 0,050

Ma = 5,05

b) Para o cálculo do desvio padrão, vamos cal­


cular os desvios (d = Pm - Ma) e acrescen­
2 2
tar à tabela dada as colunas d, d , d F:

r­ h = 2 notas Pm F d I d2 1d"F Ma = 5.05

01 I - 2,0 1.0 13 4,05 • 16,40 .49,20

.; I 2,01 I - 4,0
4.01 I - 6.0
3,0 ,9
5,0 116
7,0 8
• ·2,05
-0,05
1,95
.4,20 37,80
• 0,0025 0,04
'3,80
I
30,40
l6,01 I - 8,0
9.0 4 3,95 115,60 62,40
/'"

~
I I
8,0 I - 10,0
:EF=40 :Ed 2F= 179,84

/'

I
r-

r-
s=P*
s= /179,84

~.
I\ V 40
s = )4,50
I
.,I
s = 2,12
c) Cálculo da zona de normalidade:
I Ma-s=5,05-2,12 ~ Ma-s=),93
I
~. l-
.:~"1
Matemática 81
r
F"·
J
.,--. 1
I
J

1 :!

J
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J

I
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I

I
f
/""'

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'~~i1oL(ClnEqERAt;\;~ (SUMÁRIO
~
.illJ~«/ "ri01 '" ~;:~~mf~;' ;.:j1ll
'it

'"
~ Compreensão de estruturas lógicas ................................................................. 3
"
~
'"
111
Lógica de argumentação:
a (I>

<li> analogias, inferências, deduções e conclusões ....................................... 10 11>

\)
Diagramas lógicos ........................................................................................... 8 111

<li ~
Princípios de contagem e probabilidade .................................................. 25/28
!li
'"
111 '" 111 111 111 ê 111 '" ~ '" • ~ • e @ c '" • '" • '" a ~ '" 111 Q @ 111

~~

/""'

~
3
( RACiOCíNIO LÓGICO
---- )
NOÇÕES DE LÓGICA CONECTIVOS LÓGICOS (OU ESTRUTURAS LÓGICAS)

PROPOSIÇÃO Existem alguns termos e expressões que estão fre­


qüentemente presentes nas proposições compostas, tais
Denomina-se proposição toda sentença, expressa em como: "não", "e", "ou", "se ••• então" e "se e somente
palavras ou símbolos, que exprima um juízo ao qual se se", aos quais denominamos conectivos lógicos ou es­
possa atribuir, dentro de certo contexto, somente um de trnturas lógicas.
dois valores lógicos possíveis: verdadeiro oufalso.
Somente às sentenças declarativas pode-se atribuir Exemplo:
valores de verdadeiro ou falso, o que ocorre quando a A sentença "Se x não é maior que y, então x é igual
sentença é, respectivamente, confirmada ou negada. De a y ou x é menor que y" é uma proposição composta
fato, não se pode atribuir um valor de verdadeiro ou de na qual se pode observar alguns conectivos lógicos
falso às demais formas de sentenças como as interroga­ ("não", "se ... então" e "ou") que estão agindo sobre
tivas, as exclamativas e outras, embora elas também as proposições simples "x é maior que y", "x é igual
expressem juízos.
a y" e "x é menor que y".
São exemplos de proposições as seguintes sentenças
declarativas:
Os conectivos lógicos agem sobre as proposições a
O número 6 é par.
que estão ligados de tal modo que o valor lógico (ver­
O número 15 não é primo.
Todos os homens são mortais. dadeiro ou falso) de uma proposição composta depende
Nenhum porco espinho sabe ler. somente:
Alguns canários não sabem cantar. • do valor lógico de cada uma de suas proposição
Se você estudar bastante, então aprenderá tudo. componentes;
Eufalo inglês e espanhol. • da forma como essas proposições componentes são
Miriam quer um sapatinho novo ou uma boneca. ligadas pelos conectivos lógicos utilizados.

Não são proposições: Exemplo:


Qual é o seu nome? Compare as seguintes proposições e seus respectivos
Preste atenção ao sinal. valores lógicos:
Caramba!
Proposições Valores
Proposição Simples Lógicos
Uma proposição é dita proposição simples ou pro­
O número 10 é inteiro. V
posição atômica quando não contém qualquer outra
proposição como sua componente. O número 1O é imvar. F
Isso significa que não é possível encontrar como parte O número 10 é inteiro e é ímpar. F -

de uma proposição simples alguma outra proposição di­ O número 10 é inteiro ou é ímpar. V
ferente dela. Não se pode subdividi-la em partes menores
tais que alguma delas seja uma nova proposição. V = verdadeiro; F = falso

Exemplo: Algumas proposições compostas recebem denomina­


A sentença "Cínthia é irmã de Mauricio" é uma pro­ ções especiais de acordo com a estrutura usada para ligar
posição simples, pois não é possível identificar como as proposições componentes.
parte dela qualquer outra proposição diferente. Se O reconhecimento de tais estruturas é muito importan­
tentarmos separá-la em duas ou mais partes menores, te para a análise e a resolução dos problemas de raciocínio
nenhuma delas será uma proposição nova. lógico que estudaremos mais adiante.
A tabela seguinte mostra as seis principais estruturas
Proposição Composta lógicas e suas denominações. A partir deste ponto pas­
Uma proposição que contenha qualquer outra como saremos a nos referir a estas estruturas como estruturas
sua parte componente é dita proposição composta ou fundamentais:
proposição molecular. Isso quer dizer que uma proposição
é composta quando se pode extrair como parte dela uma Estruturas Fundamentais Denominações
B
li
nova proposição. Não-A. Negação '9

"~
Exemplo:
A sentença "Cínthia é irmii de Maurício e de Júlio"
é uma proposição composta, pois é possível retirar-se
dela duas outras proposições: "Cínthia é irmã de I Se
AouB.
OuAouB.
AeB.
A, então B.
Disjunção
Disjunção Exclusiva
Conjunção
Condicional
I
Maurício" e "Cínthia é irmã de Júlio ". I A se e somente se B. Bicondicíonal
.....,
4 Vestcon
Negação: Não-A A B AAB
Dada uma proposição qualquer A denominamos ne­ V V V
gação de A à proposição composta que se obtém a partir
V F F
da proposição A acrescida do conectivo lógico "não" ou
F V F
de outro equivalente.
A negação "não-A" pode ser representada simboli­ F F F
camente como:
Disjunção: A ou B
Denominamos disjunção à proposição composta for­
-A mada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas
ou ainda
..,A pelo conectivo "ou".
A disjunção A ou B pode ser representada simboli­
camente como:
Podem-se empregar também, como equivalentes de
"não-A" as seguintes expressões:
AvB
Não é verdade que A: Exemplo:
É/a/so queA. Dadas as proposições simples:
A: Alberto fala espanhol.
Uma proposição A e sua negação "não-A" terão B: Alberto é universitário.
sempre valores lógicos opostos.
A disjunção "A ou B" pode ser escrita como:
Tabela-Verdade da Negação (-A) A v B: Alberto fala espanhol ou é universitário.
Na tabela apresentada a seguir, denominada tabela­
verdade, podemos observar os resultados possíveis da Para que a disjunção "A ou B" seja verdadeira, basta
negação "-A" para cada um dos valores lógicos que A que pelo menos uma de suas proposições componentes
pode assumir. seja verdadeira.
Em outras palavras, se A for verdadeira ou se B for
A não-A verdadeira ou mesmo se ambas, A e B, forem verdadeiras,
V F então a disjunção "A ou B" será verdadeira.
Ou seja, a disjunção "A ou B" é falsa somente quando
F V
A éfa/sa e B éfa/sa também.
Como se pode observar na tabela-verdade, uma pro­ Tabela-Verdade da Disjunção (A v B)
posição qualquer e sua negação nunca poderão ser simul­ Na tabela-verdade apresentada a seguir podemos
taneamente verdadeiras ou simultaneamente falsas. observar os resultados da disjunção "A ou B" para cada
um dos valores que A e B podem assumir.
Conjunção: A e B
Denominamos conjunção à proposição composta
formada por duas proposições quaisquer que estejam A B AvB
ligadas pelo conectivo "e". V V V
A conjunção "A e B" pode ser representada simbo­ V F V
licamente como: F V V
F F F
AAB
Disjunção Exclusiva: ou A ou B
Exemplo: Denominamos disjunção exclusiva à proposição com­
Dadas as proposições simples: posta formada por duas proposições quaisquer onde cada
A: Elisabeth é mãe de Cínthia. uma delas esteja precedida pelo conectivo "ou".
B: Elisabeth é mãe de Maurício. A disjunção exclusiva ou A ou B pode ser represen­
tada simbolicamente como:
A conjunção A e B pode ser escrita como:
A A B: Elisabeth é mãe de Cinthia e de Mauricio. AyB
(observe o sublinhado no símbolo v)
Uma conjunção é verdadeira somente quando as duas
proposições que a compõem forem verdadeiras. Ou seja, Exemplo:
g Dadas as proposições simples:
a conjunção "A A B" é verdadeira somente quando A é
~ verdadeira e B é verdadeira também. A: O número 19 é par.


B: O número 19 é ímpar.
Tabela-Verdade da Conjunção (AA B)
~ Na tabela apresentada a seguir (tabela-verdade) A disjunção exclusiva "ou A ou B" pode ser escrita
podemos observar todos os resultados possíveis da con­ como:
junção "A e B" para cada um dos valores lógicos que A A y B: Ou o número 19 é par ou o
e B podem assumir. número 19 é ímpar.
..,.
Vestcon 5
Uma disjunção exclusiva é verdadeira somente Na tabela-verdade apresentada a seguir podemos
quando apenas uma das proposições que a compõem for observar os resultados da proposição condicional "Se
verdadeira. A então B" para cada um dos valores que A e B podem
Ou seja, a disjunção exclusiva "ou A ou B" é verda­ assumir.
deira somente quando A e B têm valores lógicos contrá­
rios (A é verdadeira e B é falsa ou vice-versa). A B A-+B
Se A e B tiverem o mesmo valor lógico (ambas ver­ V V V
dadeiras ou ambas falsas), então a disjunção exclusiva
V F F
será falsa.
F V V
Tabela-Verdade da Disjunção Exclusiva (A~ B) F F V
Na tabela-verdade apresentada a seguir podemos ob­
servar os resultados da disjunção exclusiva "ou A ou B" Alguns dos resultados da tabela acima podem parecer
para cada um dos valores que A e B podem assumir. absurdos à primeira vista.
A fim de esclarecer o significado de cada um dos re­
sultados possíveis numa sentença condicional, considere
A A~B a seguinte situação:
v F Numa tarde de domingo, um casal está sentado no
v F V sofá da sala de seu apartamento assistindo a um filme
F V v quando a campa ínha toca. A mulher, que se diz sensitiva,
diz: "Se for uma mulher, então ela estará trazendo um
F F F
pacote nas mãos ". O marido, que não costuma dar muita
importância às previsões da mulher, resmunga" Vamos ver
Condicional: Se A então B
se você está mesmo certa!" e vai abrir a porta.
Denominamos condicional a proposição composta
Em que conjunto de situações poderemos dizer que
formada por duas proposições quaisquer que estejam
a previsão da mulher estava errada?
ligadas pelo conectivo "Se ... então" ou por uma de suas Há quatro situações a serem analisadas:
formas equivalentes. I" Quem tocou a campainha era realmente uma mulher
A proposição condicional "Se A, então B" pode ser que estava mesmo trazendo um pacote nas mãos. Nesse
representada simbolicamente como: caso, teremos que reconhecer que a previsão da mulher
era correta. (Esse caso corresponde ao que está descrito
A-+B na primeira linha da tabela-verdade apresentada para a
condicional).
Exemplo: 2' Quem tocou a campainha era realmente uma mu­
Dadas as proposições simples: lher, mas ela não estava trazendo um pacote nas mãos.
A: José é alagoano. Nesse caso, podemos dizer que a previsão da mulher
B: José é brasileiro. mostrou-se errada. (Esse caso corresponde ao que está
descrito na segunda linha da tabela-verdade apresentada
A condicional "Se A, então B" pode ser escrita para a condicional).
como: 3' Quem tocou a campainha não era uma mulher,
A-+ B: Se José é alagoano, então José embora estivesse mesmo trazendo um pacote nas mãos.
é brasileiro. Nesse caso, não podemos dizer que a previsão da mulher
estava errada, pois ela não disse que somente uma mulher
Na proposição condicional "Se A, então B" a propo­ poderia estar trazendo um pacote nas mãos. Acontece que
sição A, que é anunciada pelo uso da conjunção "se", é toda proposição deve ser ou verdadeira ou falsa e essa
denominada condição ou antecedente enquanto a propo­ não é falsa. Então é verdadeira! (Esse caso corresponde
sição B, apontada pelo advérbio "então", é denominada ao que está descrito na terceira linha da tabela-verdade
conclusão ou conseqüente. apresentada para a condicional).
As seguintes expressões podem ser empregadas como 48 Quem tocou a campainha não era uma mulher e
equivalentes de "Se A, então B": nem mesmo estava trazendo um pacote nas mãos. Nesse
caso, também não podemos dizer que a previsão da mu­
lher estava errada, pois a previsão de que a pessoa traria
Se A, B;
um pacote nas mãos estava condicionada ao fato de que
B, seA;
a pessoa fosse uma mulher. Não sendo uma mulher, não
Todo A éB; teria necessariamente que trazer um pacote nas mãos.
A implicaB; Novamente, a proposição não é falsa. Logo, é verdadeira
A somente se B; (esse caso corresponde ao que está descrito na quarta linha
A é suficiente para B; da tabela-verdade apresentada para a condicional).
B é necessário para A.

Uma condicional "Se A então B" é falsa somente


Cuidado: Usualmente, quando empregarmos uma
sentença do tipo "se A então B ", esperamos que exista
i
o
oi
quando a condição (A) é verdadeira e a conclusão (B)
é falsa, sendo verdadeira em todos os outros casos.
Isso significa que numa proposição condicional, a
alguma forma de relacionamento entre A e B ou que guar­
dem entre si alguma relação de causa e efeito.
Nesse sentido, aceitaríamos com facilidade, por exem­
I
única situação inaceitável é termos uma condição verda­ plo, a proposição "Se um número inteiro termina com o
deira e uma conclusão falsa. algarismo 8, então esse número é par".
~,

6 Vestcon
No mesmo sentido, tenderíamos a recusar proposi­ Como sabemos, TODA proposição condicional com
ções como: condição FALSA é, sempre, VERDADEIRA (independen­
"se um triângulo tem tr2s lados então o número temente de a conclusão ser verdadeira ou falsa).
sete é primo"
Confira na tabela-verdade:
Ou, ainda: A B A--?B
"se um quadrado tem sete lados então fala-se o
V V V
Portugu2s no Brasil"
V F F
Provavelmente recusaríamos a primeira dizendo algo F V V"'"
como: F
CF L­ V"'"
"O que é que tem a ver um triângulo ter três lados
com o fato de o número sete ser primo?" Assim, percebemos que, para a Lógica, o valor lógico
de uma proposição composta independe da existência de
Quanto à segunda, é quase certo que alguém a re­ qualquer relação entre as proposições dadas.
cusasse alegando algo como:
"Para começar, um quadrado não tem sete lados, mas Bicondicional: A se e somente se B
quatro. E mesmo que tivesse, isso não tem nada a ver com Denominamos bicondicional à proposição composta
falar-se ou não o Português no Brasil ". formada por duas proposições quaisquer que estejam
ligadas pelo conectivo "se e somente se".
Esse tipo de recusa parece razoável, pois nessas A proposição bicondicional "A se e somente se B"
afirmações falta algo que relacione a primeira parte da pode ser representada simbolicamente como:
proposição (condição) com a segunda (conclusão).
No entanto, segundo as regras da Lógica, essas duas ABB
proposições são verdadeiras!
Para verificarmos isso, basta analisarmos cada uma Exemplo:
delas seguindo as regras estudadas: Dadas as proposições simples:
A: Adalberto é meu tio.
Vejamos: B: Adalberto é irmão de um de meus pais.
Proposição: Se um triângulo tem três lados então o
número sete é primo. A proposição bicondicional "A se e somente se B"
Essa é uma proposição do tipo "Se A então B". pode ser escrita como:
A condição da proposição é: A B B: Adalberto é meu tio se e somente
A: Um triângulo tem três lados. se Adalberto é irmão de um de meus pais.
(verdade)
Como o próprio nome e símbolo sugerem, uma pro­
A conclusão é: posição bicondicional "A se e somente se B" equivale à
B: O número sete é primo. proposição composta "se A então B e se B então A".
(verdade) Podem-se empregar também como equivalentes de
"A se e somente se B" as seguintes expressões:
Como sabemos, uma proposição condicional onde a
condição e a conclusão sejam, ambas, verdadeiras será A se esóseB;
ela mesma, também, verdadeira. Todo A é B e todo B éA;
Todo A é B e reciprocamente;
Confira na tabela-verdade: Se A então B e reciprocamente;
A é necessário e suficiente para B;
A B A--?B I A é suficiente para B e B é suficiente para A;
V V A é necessário para B e B é necessário para A.
V"'"
V F F A proposição bicondicional "A se e somente se B" é
F V V verdadeira somente quando A e B têm o mesmo valor
, F F V lógico (ambas são verdadeiras ou ambas são falsas), sendo
falsa quando A e B têm valores lógicos contrários.
Proposição: Se um quadrado tem sete lados então Na tabela-verdade apresentada a seguir podemos
fala-se o Português no Brasil" observar os resultados da proposição bicondicional "A
o se e somente se B" para cada um dos valores que A e B
i5 A proposição é do tipo "Se A então B". podem assumir.
'9 Condição da sentença:
g
A: Um quadrado tem sete lados.
t (falso)
A
V
B
V
ABB
V
I V F F
Conclusão da sentença é:
B: Fala-se o Português no Brasil. F V F
(verdade) F F V
~

....,
Vestcon 7
SENTENÇAS ABERTAS COM UMA VARIÁVEL • A negação de uma tautologia é sempre uma con­
tradição.
Dizemos uma expressão P(x) é uma sentença aberta • A negação de uma contradição é sempre uma
na variável x se, e somente se, P(x) se tornar uma propo­ tautologia.
sição sempre que substituirmos a variável x por um qual­
quer elemento pertencente a certo conjunto denominado CONTINGÊNCIA
universo de discurso.
Note que, ao substituirmos a variável da sentença Uma proposição composta formada por duas ou
aberta por um elemento dado do seu universo de discurso, mais proposições é uma contingência se e somente se
a proposição resultante não tem que ser Verdadeira. for possível que ela seja verdadeira tanto quanto que ela
também seja falsa, dependendo dos valores lógicos das
Exemplo:
proposições que a compõem.
A expressão 2x + 5 = 25 é uma sentença aberta na va­
Assim, quando uma proposição composta for uma
riávelx. Quando substituímos a variável pelo número
5 obtemos uma proposição Falsa: 2 x (5) + 5 = 25. contingência, a última coluna de sua tabela-verdade de­
verá apresentar o valor lógico V (verdadeiro) pelo menos
TAUTOLOGIA uma vez e, também, o valor lógico F (falso) pelo menos
uma vez.
Uma proposição composta é uma tautologia se e so­
mente se ela for sempre verdadeira, independentemente Exemplo:
dos valores lógicos das proposições que a compõem. A proposição "Se A então B" é uma contingência, pois
Desse modo, quando uma proposição composta for será Falsa quando A for Verdadeira e B Falsa, sendo
uma tautologia, a última coluna de sua tabela-verdade será Verdadeira em todos os outros casos.
o valor lógico V (verdadeiro) em todas as suas linhas.
AS TRÊS lEIS FUNDAMENTAIS DO PENSAMENTO
Exemplo: lÓGICO
A proposição "Se (A e B) então (A ou B)" é wna
tautologia, pois é sempre verdadeira, independente­ Alguns autores citam três princípios como sendo
mente dos valores lógicos de A e de B, como se pode fundamentais para o pensamento lógico.
observar na tabela-verdade abaixo:
Princípio da Identidade
A B AeB AouB (A e B) ~ (A ou B) Se uma proposição qualquer é verdadeira, então ela
V V V V V é verdadeira.
V F F V V Em símbolos:
p~p
F V F i V V
i F F F I F V Princípio da Não-Contradição
Nenhuma proposição pode ser verdadeira e também
CONTRADiÇÃO ser falsa.
Em símbolos:
Uma proposição composta formada por duas ou mais
-(P 1\ -P)
proposições é uma contradição se e somente se ela for
semprefalsa, independentemente dos valores lógicos das
Princípio do Terceiro Excluído
proposições que a compõem.
Uma proposição ou é verdadeira ou é falsa.
Portanto, quando uma proposição composta for uma
Em símbolos:
contradição, a última coluna de sua tabela-verdade será o
ou Pou-P
valor lógico F (falso) em todas as suas linhas.
PROPOSiÇÕES lOGICAMENTE EQUIVALENTES
Exemplo:
A proposição "A se e somente se não A" é uma con­
Dizemos que duas proposições são logicamente eq ui­
tradição, pois é sempre falsa, independentemente
valentes ou simplesmente equivalentes quando satisfazem
dos valores lógicos de A e de não A, como se pode
observar na tabela-verdade abaixo: às duas condições seguintes:
1· - são compostas pelas mesmas proposições simples;
2" - têm tabelas-verdade idênticas.
A -A AB-A Uma conseqüência prática da equivalência lógica é
V F F que, ao trocar uma dada proposição por qualquer outra
F V F que lhe seja equivalente, estamos apenas mudando a
o exemplo acima mostra que uma proposição qual­
quer A e sua negação, -A, nunca serão ambas verdadeiras
maneira de dizê-la.
A equivalência lógica entre duas proposições, A e B,
pode ser representada simbolicamente como:
l
nem ambas falsas. º
ai

Relação entre Tautologia e Contradição


A<=>B 8
cc
cc
Sabemos que uma tautologia é sempre verdadeira Regras de Equivalência
enquanto uma contradição, sempre falsa, daí pode-se Da definição de equivalência lógica podem-se de­
concluir que: monstrar as seguintes equivalências:
~'

8 ~
Leis de comutatividade: Universo de discurso (U)
1. AI\B <=> BI\A Denomina-se universo de discurso ao conjunto de
2. A v B <=> B v A tudo o que se admite como possível num dado contexto.
3. A y B <=> B y A
4. A~B<=>B~A Desse modo, qualquer proposição possível será um
subconjunto do universo de discurso.
Leis de associatividade: O universo de discurso será sempre indicado pela
5. (A 1\ B) 1\ C <=> A 1\ (B 1\ C)
6. (A v B) v C <=> A v (B v C) região interna de um retângulo.
Cada proposição é indicada por uma região delimitada
Leis de distributividade: dentro do universo de discurso.
7. AI\(BvC)<=>(AI\B)v(AI\C)
8. A v (B 1\ C) <=> (A v B) 1\ (A v C)
Lei da dupla negação:
9. -(-A) <=> A
Equivalências da Condicional
10. A~ B <=> -A v B
11. A ~ B <=> -B ~ -A

Equivalências da Bicondicional
12. A ~ B <=> (A ~ B) 1\ (B ~ A)
13. A~ B <=> (A 1\ B) v (-B 1\ -A)
14. A~ B <=>-{Ay B) U = universo de discurso
A proposição
NEGAÇÃO DE PROPOSiÇÕES COMPOSTAS
Uma proposição é verdadeira em qualquer ponto
Um problema de grande importância para a lógica é
o da identificação de proposições equivalentes à negação dentro de sua região, sendo falsa em todos os demais
de uma proposição dada. Negar uma proposição simples é pontos do universo de discurso.
uma tarefa que não oferece grandes obstáculos. Entretanto,
podem surgir algumas dificuldades quando procuramos
identificar a negação de uma proposição composta.
Como vimos anteriormente, a negação de uma propo­
sição deve ter sempre valor lógico oposto ao da proposição
dada. Desse modo, sempre que uma proposição A for
verdadeira, a sua negação não-A deve ser falsa e sempre
que A for falsa, não-A deve ser verdadeira. .2
Em outras palavras, a negação de uma proposição
deve ser contraditória com a proposição dada.
A tabela abaixo mostra as equivalências mais comuns
para as negações de algumas proposições compostas:
Na região 1, a proposição A é verdadeira
Proposição Negação direta Equivalente da Negação Na região 2, a proposição A é falsa.
AeB Não(Ae B) Não A ou não B
AouB Não (A ou B) NãoAe não B
SeAentão B Não (se A então B) A e não B
Asee Não (A se esomente se B) OuAouB
somente se B
TodoAé B Não (todo A é B) Algum A não ê B

AlgumAéB Não (algum Aé B) NenhumAéB


-

DIAGRAMAS lÓGICOS
.1
Um diagrama lógico é um esquema que busca repre­
sentar as relações existentes entre as diversas partes que Na região 1, A e B são falsas.
compõem uma proposição. Na região 2, A é verdadeira e B é falsa.
e O modelo mais comum para diagramas lógicos é o Na região 3, A e B são verdadeiras.
~ dos diagramas de Venn-Euler, às vezes denominados,
impropriamente, como diagramas de Venn.
Na região 4, A é falsa e B é verdadeira.

!gº Esses diagramas já foram mostrados anteriormente


na apresentação das estruturas lógicas. Diagrama Lógico da Negação
c Neste capítulo, aprofundaremos nossos estudos sobre Num diagrama de conjuntos, se a proposição A for
os digramas lógicos, estudando uma variação do modelo representada pelo conjunto A, então a negação ··não-A"
de Venn-Euler, qúe nos permitirá uma representação mais corresponderá ao conjunto complementar de A.
precisa do que aquela vista anteriormente.
...,
Vestcon 9
Observe que isso equivale à diferença entre a união
e a interseção dos conjuntos A e B.

(A v B) - (A 11 B)

Diagramas Lógicos da Condicional"A ~ B"

Diagrama Lógico da Conjunção


Se as proposições A e B forem representadas como
conjuntos através de um diagrama, a conjunção "A Â B"
corresponderá à interseção do conjunto A com o conjunto
B,A IlB.

Se as proposições A e B forem representadas como


conjuntos através de um diagrama, a proposição condicio­
nai "Se A então B" poderá ser indicada como a inclusão
do conjunto A no conjunto B (A está contido em B).

Diagrama Lógico da Disjunção


Se as proposições A e B forem representadas como
conjuntos através de um diagrama, a disjunção "A v B"
corresponderá à união do conjunto A com o conjunto B.

Diagramas Lógicos da Bicondicional


Se as proposições A e B forem representadas como
conjuntos através de um diagrama, a proposição bicon­
dicional "Ase e somente se B" corresponderá à igualdade
dos conjuntos A e B.

Diagrama Lógico da Disjunção Exclusiva


Se as proposições A e B forem representadas como
conjuntos por meio de um diagrama, a disjunção exclusiva
"A ~ B" corresponderá à união da parte do conjunto A
que não está em B (A-B) com a parte do conjunto B que
não está em A (B-A).

(A-B) v (B-A)

8
~
2
~
I

,~
~,

10 Vestcon
PROPOSiÇÕES CATEGÓRICAS que a outra é verdadeira. Mas se soubermos que uma
delas é verdadeira, não poderemos garantir se a outra é
Na lógica clássica (também chamada lógica aristo­ verdadeira também.
télica), o estudo da dedução era desenvolvido usando-se Proposições Subalternas - duas afirmativas (univer­
apenas quatro tipos especiais de proposições denominadas sal e sua particular correspondente, A-I) ou duas negativas
proposições categóricas. (universal e sua particular correspondente E-O).
As proposições categóricas podem ser universais ou Sempre que a universal for verdadeira, sua cor­
particulares, cada uma destas subdividindo-se em afir­ respondente particular será verdadeira também, mas a
mativa ou negativa. Temos, portanto, quatro proposições falsidade da sentença universal não obriga que a corres­
categóricas possíveis. pondente sentença particular seja falsa também.
As quatro proposições categóricas possíveis, em suas Sempre que aparticular forfalsa sua correspondente
formas típicas, são dadas no quadro seguinte: universal, seráfalsa também, mas a verdade da sentença
particular não obriga que a correspondente sentença uni­
Prop. Afirmativas Prop. Negativas versal seja verdadeira também.
,j. ,j.
Prop. Universais -t (A) Todo A é B. (E) Nenhum A é B. contrárias
I TodoAéB. ~ NenhumAeB.
I
-
Prop. Particulares -t
. (I) Algum A é B.

(O) Algum A não é B.

II I
"o~~ .i....~c,
,&.~o,

Quantificação 'IS-~ 0::'


Podemos observar no quadro acima que cada uma "%,.
c;o"" "<7<1'
das proposições categóricas na forma típica começa por
"todo" ou "nenhum" (que são chamados quantificadores Algum A é B. • • Algum A não é B.
universais) ou por "algum" (que é chamado quantificador subcontrárias
particular).
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
Sujeito e Predicado de uma Proposição Categórica
Dada uma proposição categórica em sua forma típica Argumento
chamamos: Denomina-se argumento à relação que associa um
- sujeito ao elemento da sentença relacionado ao conjunto de proposições P I' P 2' ... Pn' chamadas premissas
quantificador da proposição; do argumento, a uma proposição C, a qual chamamos de
- predicado ao elemento que se segue ao verbo. conclusão do argumento.

Exemplos: {PI' P 2, .. • Pn} ~ C


Proposições Categóricas Sujeito Predicado
Todo atleta nato é um vencedor. atleta nato um vencedor No lugar dos termos "premissa" e "conclusão" po­
Nenhum ser vivo é imortal. ser vivo imortal dem ser usados os correspondentes "hipótese" e "tese",
Algum quadro é obra de arte. quadro obra de arte respectivamente.
Algum político não é honesto. político honesto

Oposição Entre as Proposições Categóricas Silogismo


Duas proposições categóricas distintas que tenham o Um argumento formado por exatamente três pro­
-~
mesmo sujeito e o mesmo predicado ou não poderão ser posições, sendo duas como premissas e a outra como
ambas verdadeiras ou não poderão ser ambas falsas, ou conclusão, é denominado silogismo. j

as duas coisas.
Dizemos que estarão sempre em oposição. {P I , P2 } ~ C
São quatro os tipos de oposição:
Proposições Contraditórias - cada uma delas é a Assim, são exemplos de silogismos os seguintes
negação lógica da outra (A-O e E-I). argumentos:
Duas contraditórias terão sempre valores lógicos
contrários, ou seja, não podem ser ambas verdadeiras I. PI: Todos os artistas são apaixonados.
nem ambas falsas. P 2: Todos os apaixonados gostam deflores.
Proposições Contrárias - uma afirmativa universal C: Todos os artistas gostam deflores.
e sua negativa (A-E).
Duas sentenças contrárias nunca são ambas verda­ 11. PI: Todos os apaixonados gostam deflores.
o deiras, mas podem ser ambas falsas. Desse modo, se
P 2: Míriam gosta de flores.
i5 soubermos que uma delas é verdadeira poderemos garantir
C : Miriam é uma apaixonada.
'9 que a outra é falsa. Mas; se soubermos que uma delas é
~ falsa não poderemos garantir se a outra é falsa também.
g Proposições Subcontrárias - uma afirmativa parti­ Silogismos Categóricos
= cular e sua negativa (l-O). Um silogismo é denominado categórico quando:
10 é composto por três proposições categóricas;
Duas sentenças sub-contrárias nunca são ambas
falsas, mas podem ser ambas verdadeiras. Assim sendo, 2 0
as três proposições categóricas devem conter, ao
se soubermos que uma delas é falsa, poderemos garantir todo, três termos;
....,.
Vestcon 11
3° cada um dos tennos deve ocorrer exatamente em Segunda Figura - O termo médio ocorre como pre­
duas das três proposições que compõem o silogismo. dicado nas duas premissas.
Terceira Figura- O termo médio ocorre como sujeito
Exemplo: nas duas premissas.
No silogismo: Quarta Figura - O termo médio ocorre "nos meios",
P I ­ Todo bom atleta é persistente. ou seja, o tenno médio ocorre como predicado da primeira
Pl-Maurício é um bom atleta. premissa e como sujeito da segunda premissa. É, portanto,
C Maurício é persistente. o inverso da primeira figura.

Os três tennos são: Modo


• bom atleta- que ocorre nas duas premissas, P I e P2; O modo de um silogismo defonna típica é detenni­
• persistente - que ocorre na primeira premissa e na
nado pelos tipos de proposições categóricas usados em
conclusão;
sua construção.
• Mauricio - que ocorre na segunda premissa e na
Cada modo é representado por três vogais, cada uma
conclusão.
delas indicando uma proposição categórica.
Termos de um Silogismo A primeira vogal indica o tipo da proposição categó­
Cada um dos tennos que ocorrem num silogismo rica da premissa maior, a segunda vogal indica o tipo da
categórico tem um nome especial: proposição categórica da premissa menor e a terceira vogal
• Termo médio é aquele que ocorre nas duas pre­ indica o tipo da proposição categórica da conclusão.
missas. Lembrando as vogais representativas das proposições
• Termo maior- é o tenno que ocorre como predicado categóricas (apresentadas anterionnente no quadro das
da conclusão proposições categóricas), temos:
• Termo menor - é o termo que ocorre como sujeito
da conclusão. A: Universal Afinnativa - Todo X é Y.
E: Universal Negativa - Nenhum X é Y.
Forma Típica de um Silogismo Categórico I: Particular Afinnativa - Algum X é Y.
Um silogismo categórico é dito deforma típica quan­ O: Particular Negativa - Algum X não é Y.
do satisfaz às três seguintes condições:
10 as três proposições categóricas que o integram estão Exemplo:
em suas formas típicas; O silogismo:
20 a primeira premissa (premissa maior) tem o "Todos os cantores são pessoas vaidosas.
predicado da conclusão (termo maior) como um de seus Algumas pessoas vaidosas são chatas.
tennos;
Logo, alguns cantores são pessoas chatas. "
Y a segunda premissa (premissa menor) tem o
sujeito da conclusão (termo menor) como um de seus
é um silogismo do modo Ali, pois a primeira premissa
tennos.
é do tipo A (universal afinnativa), enquanto a segunda
Exemplo: premissa é do tipo I (particular afinnativa) e a conclusão
Observe o silogismo categórico seguinte: é do tipo I (particular afinnativa).
P I - Todo artista é brincalhão. Além disso, podemos dizer também que esse silo­
Pl Todo brincalhão é cortês. gismo é da quarta figura, pois o tenno médio ocorre nos
C - Todo artista é cortês. "meios" das duas premissas.

Esse silogismo não está na fonna típica, pois o seu Se enumerannos todos os modos possíveis para
tenno maior (cortês) está presente na segunda premissa um silogismo, verificaremos que eles são, ao todo, 64.
e não na primeira.
Para colocá-lo na forma típica, no entanto, basta per­ I AAA
mutannos as premissas entre si. Assim teremos: 2 AAE
3 AAI
P I Todo brincalhão é cortês. 4 AAO
P2 - Todo artista é brincalhão.
5 AEA
C Todo artista é cortês.
6 AEE
Figura 7 AEI
Num silogismo categórico na fonna típica, a posição
do termo médio em cada uma das duas premissas varia
e
de um silogismo para outro, havendo quatro situações
o
~
possíveis. 64 I 000 ~
Cada uma dessas quatro situações corresponde a uma
figura, conforme segue: cc
i
Primeira Figura - O termo médio ocorre "nos extre­ Forma
mos", ou seja, o termo médio ocorre como sujeito da pri­ Como podemos observar dos conceitos que estudamos
meira premissa e como prédicado da segunda premissa. defigura e de modo, um silogismo não é completamente
..­
~,

12 Vestcon
caracterizado somente por sua figura nem somente por

°0
seu modo. x
Ou seja, podemos ter dois silogismos categóricos de
modos diferentes mas de mesma figura, assim como pode­
mos ter dois silogismos categóricos de figuras diferentes
mas de mesmo modo.
Para caracterizarmos completamente um silogismo
categórico, devemos identificar, conjlmtamente, tanto seu
modo quanto sua figura.
Ao definirmos tanto o modo quanto a figura de um Op = Conjunto dos que gostam de Óperas.
silogismo, estamos identificando a suaforma. X = Conjunto dos que adoram jogar xadrez.
P = Conjunto dos pardais.
Exemplo: Pelo diagrama, pode-se perceber que nenhum elemen­
Considere o seguinte silogismo categórico: to do conjunto P (pardais) pode pertencer ao conjunto Op
"Todo elemento perigoso é potencialmente nocivo (os que gostam de Óperas).
à sociedade.
Todo motorista desatento é um elemento perigoso. Argumento Inválido
Logo, todo motorista desatento é potencialmente Dizemos que um argumento é inválido, também de­
nocivo à sociedade" nominado ilegítimo, mal construído oufalacioso, quando
a verdade das premissas não é suficiente para garantir a
é um silogismo da forma AAA-l (modo AAA - pri­ verdade da conclusão.
meira figura)
Exemplo:
Número de Formas Possíveis de Silogismos O silogismo:
Cada um dos 64 modos possíveis de um silogismo "Todos os alunos do curso, passaram.
pode ocorrer em qualquer uma das 4 figuras. j'vfaria não é aluna do curso.
Desse modo, temos:
Portanto, Maria não passou."
64 x 4 = 256
é um argumento inválido,falacioso, mal construído,
pois as premissas não garantem (não obrigam) a verdade
Esse é o total de formas diferentes possíveis para os
silogismos. da conclusão (veja o diagrama abaixo).

G
De todos os 256 silogismos categóricos possíveis,
somente uma pequena parte constitui argumentos válidos, ~ Aqui, Maria não é do curso, mas
conceito este que passaremos a estudar a seguir.
m----l Aqu;, M.n...,
Argumento Válido
Dizemos que um argumento é válido ou, ainda, que
ele é legítimo ou bem construído quando a sua conclu­
são é uma conseqüência obrigatória do seu conjunto de P = Conjunto das pessoas que passaram.
premissas. C = Conjunto dos alunos do curso.
m=Maria.
Posto de outra forma: quando um argumento é váli­
Pelo diagrama, vê-se que Maria pode ter passado mes­
do, a verdade das premissas deve garantir a verdade da mo sem ser aluna do curso. (A primeira premissa não afir­
conclusão do argumento. mou que somente os alunos do curso haviam passado).
Isso significa que, num argumento válido, jamais Na tabela abaixo, podemos ver um resumo das situa­
poderemos ter uma conclusão falsa quando as premissas ções possíveis para um argumento:
forem verdadeiras.
É importante observar o estudo dos argumentos não Se um argumento é e as premissas ... então a conclusão será:
leva em conta a verdade ou a falsidade das proposições Válido são todas verdadeiras necessariamente
que compõem os argumentos, mas tão-somente a validade (bem construído) Verdadeira.
destes. não são todas verdadeiras ou Verdadeira ou Falsa.
Desse modo, ao se discutir a validade de um argumen­ Inválido são todas verdadei ras ou Verdadeira ou Falsa.
to, o valor de verdade de cada uma de suas premissas (mal construído) não são todas verdadeiras ~ Verdadeira ou Falsa.
é irrelevante.
NOÇÕES SOBRE CÁLCULO DE PREDICADOS DE 1"
Exemplo: ORDEM
ei5 Considere o silogismo:
"Todos os pardais adoram jogar xadrez. Não existe um meio efetivo de testar a validade de
'9 Nenhum enxadrista gosta de óperas. todos os argumentos possíveis. Daí surge o interesse no
o
~ Portanto, nenhum pardal gosta de óperas." desenvolvimento de um método que permita a dedução da
9
a:
a: Esse silogismo está perfeitamente bem construído
conclusão de um argumento qualquer, ou seja, o cálculo
axiomático de predicados.
(veja o diagrama a seguir), sendo, portanto, um argu­ Este assunto é vasto e uma abordagem completa
mento válido, muito embora a verdade das premissas exigiria, primeiramente, que se fundamentasse axiomati­
seja questionável. camente o cálculo proposicional.
.....,.
Vestcon 13
Faremos a seguir um breve resumo do assunto. As proposições A e B são independentes, pois, em
princípio, pode-se ter qualquer uma delas verdadeira ou
Regras de Inferência falsa independentemente do valor lógico que seja atribuído
I. modus ponens à outra.
A, A~B :. B As proposições A e C são dependentes. De fato, uma
vez que se tenha atribuído algum valor lógico a uma delas,
I. generalização universal a outra, necessariamente, ficará obrigada ao valor lógico
A :. 'ti xA
oposto, dado que C é a negação de A.
As proposições A e D também são dependentes.
Teoremas
Nos teoremas abaixo: Isso pode ser constatado observando que, ao colocarmos
- as premissas estão sempre à direita do sinal :. (lê-se qualquer uma das duas com Falsa, a outra, obriga­
portanto); toriamente, será Verdadeira.
- uma vírgula separa duas premissas;
- Rec. significa teorema recíproco do apresentado Número de Linhas de urna Tabela-Verdade
na linha anterior. Se uma tabela-verdade tem como componentes as
TI- A:. A proposições P I' P2' ... , Pn' duas a duas independentes, então
TI- - (-A) :. A o número de linhas desta tabela-verdade será igual a:
Rec- A:. - (-A)
D- A, B :. A 1\ B n
Ln =2
T4- A :. AvB
T5- A 1\ B :. A
T6- A v B ,-A :. B Exemplo:
T7- A~B, B~C :. A~C Sejam PI' P2 e P3' três proposições indepen-dentes entre
T8- A ,(A~B) :. B si, então a tabela verdade da proposição composta "(PJ e P.)
T9- (AvB), B~C :. (Av C) ou não-P/' terá 23 = 8 linhas, como se pode ver abaixo:
TIO- A~B :. -B~-A
Rec- -B~-A :. A~B P P, P, (P eP) níio-P (P e P) ou níio-P
TII- A~B., (-A~B) :. B I V V V V F V
TI2- (A 1\ B) ~ C :. A ~ (B~C) 2 V V F V V V
Rec- A ~ (B~C) :. (A 1\ B) ~ C 3 V F V F F F
TI3- (A 1\ -B) ~ (C 1\ -C) :. A~B ( princ. da 4 V F F F V V
não-contradição)
5 F V V F F F
TI4- A~ (B v C) , -B :. A~C
6 F V F F V V
7 F F V F F F
Proposições Dependentes
8 F F F F V V
Sejam P I e P2 duas proposições quaisquer. Dizemos
que P2 é dependente de Pise, e somente se, o valor lógico
de P2 depende do valor lógico dado a P I' EXERcíCIOS RESOLVIDOS
OU seja, pelo menos uma das seguintes situações
deve ocorrer: 1. Todos os bons estudantes são pessoas tenazes. Assim
P I Verdadeira obriga P2 Verdadeira sendo:
ou a) Alguma pessoa tenaz não é um bom estudante.
P I Verdadeira obriga P2 Falsa b) O conjunto dos bons estudantes contém o conjunto
ou das pessoas tenazes.
P I Falsa obriga P2 Verdadeira c) Toda pessoa tenaz é um bom estudante.
ou d) Nenhuma pessoa tenaz é um bom estudante.
P I Falsa obriga P2 Falsa e) O conjunto das pessoas tenazes contém o conjunto
dos bons estudantes.
Dependência entre Proposições
Quanto à dependência entre duas proposições dadas, Solução:
P I e P2' podem ocorrer somente duas situações distintas: (Opção E) Dizer que "todos os bons estudantes
I" nenhuma das duas proposições tem seu o valor
são pessoas tenazes" equivale a dizer que dentro
lógico dependente do valor lógico da outra. Nesse caso,
do conjunto que reúne todas as pessoas tenazes
dizemos que não existe dependência ou, ainda, que as
acharemos todos os bons estudantes. Assim sendo,
proposições consideradas são independentes.
2a cada uma das proposições tem seu o valor lógico podemos dizer que o conjunto das pessoas tenazes
dependente do valor lógico da outra. Nesse caso, dizemos contém o conjunto dos bons estudantes.
que existe dependência ou, ainda, que as proposições
consideradas são dependentes. 2. Todo baiano gosta de axé musico Sendo assim:
a) Todo aquele que gosta de axé music é baiano. ª
"
'9
Exemplos: b) Todo aquele que não é baiano não gosta de axé
º
.3:
Considere as seguintes proposições:
A: Ana é alta.
musico
c) Todo aquele que não gosta de axé music não é
§
cc
B: Beto é baixo. baiano.
C: Ana não é alta. d) Algum baiano não gosta de axé musico
D: Se Ana é Alta então Beto é baixo. e) Alguém que não goste de axé music é baiano.
~
14 Vestcon
Solução: 5. Se chove então faz frio. Assim sendo:
(Opção C) Assumindo que "todo baiano gosta de axé a) Chover é condição necessária parafazer frio.
music" podemos dizer que o conjunto dos baianos b) Fazer frio é condição suficiente para chover.
(conjunto B) encontra-se comple-tamente dentro c) Chover é condição necessária e Sl!ficiente parafazerfrio.
do conjunto dos que gostam de axé music (conjunto d) Chover é condição suficiente para fazer frio.
A). Qualquer um que esteja fora do conjunto A não e) Fazer frio é condição necessária e suficiente para
poderá estar no conjunto B pois B está dentro de chover.
A. Mas todos os que não gostam de axé music estão
fora do conjunto A. Logo, todos os que não gostam Solução:
de axé music estão fora do conjunto B. Ou seja: todo (Opção D) Esta questão faz referência aos conceitos
aquele que não gosta de axé music não é baiano. de necessidade e de suficiência e às relações
destes conceitos com as proposições condicionais.
Como já vimos, numa proposição condicional
3. Se Ana é altruísta então Bruna é benevolente. Se Bruna
"Se A então B" a ocorrência de A implica (obriga)
é benevolente então Cláudia é conservadora. Sabe-se
a ocorrência de B. Então dizemos que A é uma
que Cláudia não é conservadora. Nestas condições,
condição suficiente para a ocorrência de B, ou,
pode-se concluir que: simplesmente, que A é suficiente para B. Por outro
a) Ana não é benevolente. lado, sabemos que a não ocorrência de B implica
b) Bruna não é altruísta. a não ocorrência de A, ou seja: sem a ocorrência
c) Ana não é conservadora. de B, certamente A também não ocorreria. Por este
d) Cláudia não é altruísta. motivo, dizemos que B é uma condição necessária
e) Ana não é altruísta. para a ocorrência de A, ou, simplesmente, que B é
necessária para A. No contexto da questão isto nos
Solução: dará que "Chuva é condição suficiente parafrio" e
(Opção E) Esta questão faz uso de uma estrutura que "Frio é condição necessária para chuva".
bem conhecida na Lógica: a cadeia de proposições
condicionais - A implica B que implica C ... EXERcíCIOS PROPOSTOS
Por outro lado, toda vez que uma proposição
condicional como "Se A então B" for verdadeira, será 1. Represente com diagramas de conjuntos:
verdadeira também "Se não-B então não-A"(repare a a) algumAé B.
ordem!), onde não-B e não-A são as negações das b} algum A não é B.
proposições B e A, respectivamente. Deste modo, c)todoAéB.
quando sabemos que "Se A então B" e sabemos d) se A, então B.
que B não ocorre, podemos concluir que A também e) nenhumAé B.
não ocorre. Neste problema podemos representar
a cadeia de proposições condicionais dada como 2. Considere as proposições abaixo:
A implica B que implica C que implica D. Como I 3+ I =4e2+3=5
temos a negação de D, teremos também não-C, II 6>2e7<3
não-B e não-A, consecutivamente. Ou seja: 1Il- 2 3e5<O
Cláudia não é conservadora, Bruna não é benevo­ a) todas são falsas.
lente e Ana não é altruísta. As demais opções não b) I e II são falsas.
podem ser aceitas como conclusões pois não há c) somente III é falsa.
dados suficientes no enunciado para decidir se são d) somente I é verdadeira.
e) I e 11 são verdadeiras.
verdadeiras ou se são falsas.
3. Considere as proposições abaixo:
4. Todo atleta é bondoso. Nenhum celta é bondoso. Daí
I - 5 + I 6 ou 4 - 4 = O
pode-se concluir que:
Il- 2 + 2 5 ou 7 > 2
a) algum atleta é celta;
I1I- 3=50u8<6
b) nenhum atleta é celta; a) somente I é verdadeira.
c) nenhum atleta é bondoso; b) somente III é falsa.
d) alguém que seja bondoso é celta; c) todas são verdadeiras.
e) ninguém que seja bondoso é atleta. d) todas são falsas.
e) I e III são falsas.
Solução:
(Opção B) Sejam A = o conjunto dos atletas, B o 4. Considere as proposições abaixo:
~ conjunto das pessoas bondosas e C o conjunto dos I 3+4=7 ou 2+2=4
'9 celtas. De acordo com o enunciado, o conjunto A Il 8<4 e 6>3
º
.3ll está totalmente dentro de B, pois "todo atleta é IH 6<0 ou 3 = 4

º
..,cc
u
bondoso ". O conjunto C está comple-tamente fora
de B, pois "nenhum celta é bondoso". Sendo assim, Assinale a única alternativa correta:
os conjunto A e C não podem ter qualquer elemento a) todas as proposições são falsas.
em comum, pois o primeiro está dentro de B e O b) somente 1Il é falsa.
segundo, fora. Ou seja: Nenhum atleta é celta. c) somente 11 é falsa.
~
Vestcon 15
d) I e 11 são falsas. 10. Os sobrenomes de Ana, Beatriz e Carla são, respecti­
e) I é falsa ou 11 é falsa. vamente:
a) Arantes, Braga e Castro.
5. Assinale a única proposição falsa. b) Arantes, Castro e Braga.
a) Se 2 é par, então 3 é Ímpar. c) Castro, Arantes e Braga.
b) Se 5 é inteiro, então 3 é menor que 5. d) Castro, Braga e Arantes.
c) Se 8 é fmpar, então 7 é maior que 3. e) Braga, Arantes e Castro.
d) Se 13 é par, então 2 é ímpar.
e) Se 10 é par, então 6 é maior que 20. 11. Nomeando-as em ordem crescente de idade, teremos:
a) Ana, Beatriz e Carla.
6. Anegação de ''todos os homens são bons motoristas" é: b) Carla, Ana e Beatriz.
a) todas as mulheres são boas motoristas. c) Beatriz, Carla e Ana.
b) algumas mulheres são boas motoristas. d) Ana, Carla e Beatriz.
c) nenhum homem é bom motorista. e) Carla, Beatriz e Ana.
d) todos os homens são maus motoristas.
e) ao menos um homem não é bom motorista. 12.(AFC/1996) Se Beto briga com Glória, então Glória
vai ao cinema. Se Glória vai ao cinema, então Carla
7. Dê uma negação para cada uma das proposições fica em casa. Se Carla fica em casa, então Raul briga
abaixo. com Carla. Ora, Raul não briga com Carla. Logo,
a) O tempo será frio e chuvoso. a) Carla não fica em casa e Beto não briga com Glória.
b) Ela estudou muito ou teve sorte na prova. b) Carla fica em casa e Glória vai ao cinema.
c) Maria não é morena ou Regina é baixa. c) Carla não fica em casa e Glória vai ao cinema.
d) Se o tempo está chuvoso então está frio. d) Glória vai ao cinema e Beto briga com Glória.
e) Todos os corvos são negros. e) Glória não vai ao cinema e Beto briga com Glória.
f) Nenhum triângulo é retângulo.
g) Alguns sapos são bonitos. 13. (AFC/l996) Três irmãs - Ana, Maria e Cláudia - foram
h) Algumas vidas não são importantes. a uma festa com vestidos de cores diferentes. Uma
vestiu azul, a outra branco, e a terceira preto. Chegando
8. Assinale a alternativa que contém um argumento à festa, o anfitrião perguntou quem era cada uma delas.
válido. A de azul respondeu: "Ana é a que está de branco".
a) Alguns atletas jogam xadrez. A de branco falou: "Eu sou Maria". E a de preto disse:
Todos os intelectuais jogam xadrez. "Cláudia é quem está de branco". Como o anfitrião
Conclusão: Alguns atletas são intelectuais. sabia que Ana sempre diz a verdade, que Maria às
b) Todos os estudantes gostam de Lógica. vezes diz a verdade, e que Cláudia nunca diz a verdade,
Nenhum artista é um estudante. ele foi capaz de identificar corretamente quem era cada
Conclusão: Ningém que goste de Lógica é um pessoa. As cores dos vestidos de Ana, Maria e Cláudia
artista. eram, respectivamente,
c) Se estudasse tudo, eu passaria. a) preto, branco, azul
Eu não passei. b) preto, azul, branco
Conclusão: Eu não estudei tudo. c) azul, preto, branco
d) Se estudasse tudo, eu passaria. d) azul, branco, preto
Eu não estudei tudo. e) branco, azul, preto
Conclusão: Eu não passei.
14. (AFCIl996) Se Carlos é mais velho do que Pedro,
9. Considere as premissas: então Maria e JúJia têm a mesma idade. Se Maria e
Pl. Os bebês são ilógicos. Júlia têm a mesma idade, então João é mais moço do
P2. Pessoas ilógicas são desprezadas. que Pedro. Se João é mais moço do que Pedro, então
P3. Quem sabe amestrar um crocodilo não é despre-zado. Carlos é mais velho do que Maria. Ora, Carlos não é
Assinale a única alternativa que é uma conseqüência mais velho do que Maria. Então,
lógica das três premissas apresentadas. a) Carlos não é mais velho do que Júlia, e João é mais
a) Bebês não sabem amestrar crocodilos. moço do que Pedro.
b) Pessoas desprezadas são ilógicas. b) Carlos é mais velho do que Pedro, e Maria e Júlia
c) Pessoas desprezadas não sabem amestrar crocodilos. têm a mesma idade.
d) Pessoas ilógicas não sabem amestrar crocodilos. c) Carlos e João são mais moços do que Pedro.
e) Bebês são desprezados. d) Carlos é mais velho do que Pedro, e João é mais

Considere as informações do texto a seguir para responder


às questões 10 e 11.
moço do que Pedro.
e) Carlos não é mais velho do que Pedro, e Maria e
Júlia não têm a mesma idade.
i
o
.j
Os sobrenomes de Ana, Beatriz e Carla são Arantes,
Braga e Castro, mas não necessariamente nesta ordem. 15. (AFTN/1996) José quer ir ao cinema assistir ao filme ~
c
A de sobrenome Braga. que não é Ana, é mais velha "Fogo contra Fogo", mas não tem certeza se o mesmo
que Carla e a de sobrenome Castro é a mais velha das está sendo exibido. Seus amigos, Maria, Luis e Júlio
três. têm opiniões discordantes sobre se o filme está ou


16 v%:
não em cartaz. Se Maria estiver certa, então Júlio está c) Nenhum espião é vegetariano e algum espião não
enganado. Se Júlio estiver enganado, então Luís está é vegetariano.
enganado. Se Luís estiver enganado, então o filme d) Algum espião é vegetariano e algum espião não é
não está sendo exibido. Ora, ou o filme "Fogo contra vegetariano.
Fogo" está sendo exibido, ou José não irá ao cinema. e) Todo vegetariano é espião e algum espião não é
Verificou-se que Maria está certa. Logo, vegetariano.
a) o filme "Fogo contra Fogo" está sendo exibido.
b) Luís e Júlio não estão enganados. 21. Todos os que conhecem João e Maria admiram Maria.
c) Júlio está enganado, mas não Luís. Alguns que conhecem Maria não a admiram. Logo:
d) Luís está enganado, mas não Júlio. a) todos os que conhecem Maria a admiram.
e) José não irá ao cinema. b) ninguém admira Maria.
c) alguns que conhecem Maria não conhecem João.
16. (AFrN/1996) Sabe-se que, na equipe do X Futebol d) quem conhece João admira Maria.
e) só quem conhece João e Maria conhece Maria.
Clube (XFC), há um atacante que sempre mente, um
zagueiro que sempre fala a verdade e um meio-campista
22. Valter tem inveja de quem é mais rico do que ele.
que às vezes fala a verdade e às vezes mente. Na saída
Geraldo não é mais rico do que quem o inveja. Logo:
do estádio, dirigindo-se a um torcedor que não sabia
a) quem não é mais rico do que Valter é mais pobre
o resultado do jogo que terminara, um deles declarou do que Valter.
"Foi empate" o segundo disse "Não foi empate" e o b) Geraldo é mais rico do que Valter.
terceiro falou "Nós perdemos". O torcedor reconheceu c) Valter não tem inveja de quem não é mais rico do
somente o meio-campista, mas pode deduzir o resultado que ele.
do jogo com certeza. A declaração do meio-campista e d) Valter inveja só quem é mais rico do que ele.
o resultado do jogo foram, respectivamente. e) Geraldo não é mais rico do que Valter.
a) "Foi empate" I o XFC venceu.
b) "Não foi empate" I empate. 23. Todas as plantas verdes têm clorofila. Algumas plantas
c) "Nós perdemos" I o XFC perdeu. que têm clorofila são comestíveis. Logo:
d) "Não foi empate' I o XFC perdeu. a) algumas plantas verdes são comestíveis.
e) "Foi empate" / empate. b) algumas plantas verdes não são comestíveis.
c) algumas plantas comestíveis têm clorofila.
17. Ou Celso compra um carro, ou Ana vai à África, d) todas as plantas que têm clorofila são comestíveis.
ou Rui vai a Roma. Se Ana vai à África, então Luís e) todas as plantas verdes são comestíveis.
compra um livro. Se Luís compra um livro, então Rui
vai a Roma. Ora, Rui não vai a Roma, logo: 24. A proposição "é necessário que todo acontecimento
a) Celso compra um carro e Ana não vai à África. tenha causa" é equivalente a:
b) Celso não compra um carro e Luís não compra o a) é possível que algum acontecimento não tenha
livro. causa.
c) Ana não vai à África e Luís compra um livro. b) não é possível que algum acontecimento não tenha
d) Ana vai à África ou Luís compra um livro. causa.
e) Ana vai à África e Rui não vai a Roma. c) é necessário que algum acontecimento não tenha
causa.
18. Dizer que é verdade que "para todo x, se x é uma rã d) não é necessário que todo acontecimento tenha
causa.
e se x é verde, então x está saltando" é logicamente
e) é impossível que algum acontecimento tenha
equivalente a dizer que não é verdade que:
causa.
a) algumas rãs que não são verdes estão saltando.
b) algumas rãs verdes estão saltando. 25. Todo A é B, e todo C não é B, portanto:
c) nenhuma rã verde não está saltando. a) algum A é C. d) algum B é C.
d) existe uma rã verde que não está saltando. b) nenhum A é C. e) nenhum B é A.
e) algo que não seja uma rã verde está saltando. c) nenhum A é B.

19. Se é verdade que "Alguns A são R" e que "Nenhum 26. As rosas são mais baratas do que os lírios. Não tenho
G é R", então é necessariamente verdadeiro que: dinheiro suficiente para comprar duas dúzias de rosas.
a) algumA não é G. Logo:
b) algumA é G. a) tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia
c) nenhum A é G. de rosas.
i d) algum G é A.
e) nenhum G é A.
b) não tenho dinheiro suficiente para comprar uma
dúzia de rosas.
º
.35
(S 20. Assinale a alternativa que apresenta uma contradição.
c) não tenho dinheiro suficiente para comprar meia
dúzia de lírios.
g
cc a) Todo espião não é vegetariano e algum vegetariano d) não tenho dinheiro suficiente para comprar duas
é espião. dúzias de lírios.
b) Todo espião é vegetariano e algum vegetariano não e) tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia
é espião. de lírios.
~
Vestton 17
27. Se você se esforçar, então irá vencer. Assim sendo: d) alguém desviou dinheiro da campanha assistencial.
a) seu esforço é condição suficiente para vencer. e) alguém não desviou dinheiro da campanha
b) seu esforço é condição necessária para vencer. assistencial.
c) se você não se esforçar, então não irá vencer.
d) você vencerá só se se esforçar. 34. Se Rodrigo mentiu, então ele é culpado. Logo:
e) mesmo que se esforce, você não vencerá. a) se Rodrigo não é culpado, então ele não mentiu.
b) Rodrigo é culpado.
28. Se os tios de músicos sempre são músicos, então: c) se Rodrigo não mentiu, então ele não é culpado.
a) os sobrinhos de não-músicos nunca são músicos. d) Rodrigo mentiu.
b) os sobrinhos de não-músicos sempre são músicos. e) se Rodrigo é culpado, então ele mentiu.
c) os sobrinhos de músicos sempre são músicos.
d) os sobrinhos de músicos nunca são músicos. 35. Assinale a alternativa em que ocorre uma conclusão
e) os sobrinhos de músicos quase sempre são verdadeira (que corresponde à realidade) e o argumento
músicos. inválido (do ponto de vista lógico).
a) Sócrates é homem, e todo homem é mortal, portanto
29. O paciente não pode estar bem e ainda ter febre. Sócrates é mortal.
O paciente esta bem. Logo, o paciente: b) Toda pedra é um homem, pois alguma pedra é um
a) tem febre e não está bem. ser, e todo ser é homem.
b) tem febre ou não está bem. c) Todo cachorro mia, e nenhum gato mia, portanto
c) tem febre. cachorros não são gatos.
d) não tem febre. d) Todo pensamento é um raciocínio, portanto, todo
e) não está bem. pensamento é um movimento. visto que todos os
raciocínios são movimentos.
30. Assinale a alternativa em que se chega a uma e) Toda cadeira é um objeto, e todo objeto tem cinco
conclusão por um processo de dedução. pés, portanto algumas cadeiras têm quatro pés.
a) Vejo um cisne branco, outro cisne branco, outro cisne
branco ... então, todos os cisnes são brancos.
b) Vi um cisne, então, ele é branco. PADRÕES ESEQÜÊNCIAS
c) Vi dois cisnes brancos, então, outros cisnes devem
ser brancos. Denominaremos genericamente como seqüência a
d) Todos os cisnes são brancos, então, este cisne é toda fila ordenada de termos (números, letras, figuras,
branco. palavras, etc) que obedeçam a um padrão de formação.
e) Todos os cisnes são brancos, então, este cisne pode
ser branco. Exemplos:
1. Na seqüência (13, 18,23,28,33,38), cada termo,
31. Todo cavalo é um animal. Logo: a partir do segundo, é igual ao anterior adicionado
a) toda cabeça de animal é cabeça de cavalo. de 5 unidades.
b) toda cabeça de cavalo é cabeça de animal. 2. Na seqüência (A, D, G, J), as letras foram tomadas
c) todo animal é cavalo. de três em três, em ordem alfabética, a partir do "A",
d) nem todo cavalo é animal. ou seja: A, b, c, D, e, f, G, h, i, J.
e) nenhum animal é cavalo. 3. Na seqüência (triângulo - O, quadrado - 2, pentágono - 5,
hexágono - 9), tem-se os nomes de figuras planas a partir
32. Utilizando-se de um conjunto de hipóteses, um de três lados, acompanhados do número de diagonais
cientista deduz uma predição sobre a ocorrência de em cada um deles, isto é: triângulo - nenhuma diagonal;
um certo eclipse solar. Todavia, sua predição mostra-se quadrado - duas diagonais; pentágono - cinco diagonais
falsa. O cientista deve, logicamente concluir que: e hexágono - nove diagonais.
a) todas as hipóteses desse conjunto são falsas.
b) a maioria das hipóteses desse conjunto é falsa. Determinação de um Termo por Indução
c) pelo menos uma hipótese desse conjunto é falsa. São comuns as questões de concurso onde se deve
d) pelo menos uma hipótese desse conjunto é encontrar o valor de um termo de uma dada seqüência
verdadeira. sem que seja declarado o padrão de formação de seus
e) a maioria das hipóteses dessse conjunto é ver­ termos. Em tais questões, é necessário descobrir o padrão
dadeira. de formação, e isso exige um tipo de raciocínio, conhecido
como raciocínio indutivo ou indução, no qual nossas
33. Se Francisco desviou dinheiro da campanha assisten­ conclusões justificam-se apenas por sua coerência em
g
cial, então ele cometeu um grave delito. Mas Fran­ relação aos casos anteriores. Algo como: "Se todos os "o
-g
cisco não desviou dinheiro da campanha assistencial. casos anteriores obedeceram a este padrão, então o
Logo: próximo deverá obedecê-lo também", ~g
a) Francisco desviou dinheiro da campanha assisten­ É importante salientar que não há nenhum tipo de cc
cial. garantia lógica ou matemática de que as conclusões
b) Francisco não cometeu um grave delito. obtidas por indução estejam certas. Existem, aliás, na
c) Francisco cometeu um grave delito. matemática, alguns exemplos célebres de conclusões
~,
18 Vestcon
incorretas obtidas a partir de raciocínios indutivos. Onde n indica a posição ocupada peio termo na
Entretanto, o que se pretende verificar com as questões seqüência. Nessas condições, qual será o valor do
que envolvem a percepção de padrões é a capacidade do vigésimo termo da seqüência?
candidato de formular e testar hipóteses.
Solução:
Exemplos: Usando a fórmula geral dada, o valor do vigésimo
1. Determinar na seqüência abaixo o valor do termo termo será:
indicado por x: azo 3x20+4
(2,8,32, i28, x)
Solução:
azo=60+4 64
Cada termo, a partir do segundo, é igual ao quádruplo
do anterior.
Desse modo, seguindo o mesmo padrão, o valor do 2. Considere a seqüência numérica (a I' a]' a3' •••• .) em
termo x sern que cada termo a. é dado pela expressão:
128x4= 512
a 2n 2 -3

2. Determinar na seqüência abaixo o valor do termo
indicado por x: Onde n indica a posição ocupada pelo termo na
(2,3.5,8.12, x) seqüência. Nessas condições, qual será o valor
Solução: encontrado na décima posição desta seqüência?
Cada termo, a partir do segundo, foi obtido do termo
anterior somando-se 1,2,3, e 4, respectivamente. Solução:
Assim, seguindo o mesmo padrão, o valor do termo Usando a fórmula geral dada, o valor do décimo
x será termo será:
12+5=17 al/)=2xI02 -3
3. Determinar na seqüência abaixo o valor do termo a lll 2><100 3
indicado por x:
(l, i, 2, 3, 5. 8,13. x)
aIO = 200 - 3 = 197
Solução:
Cada termo, a partir do terceiro, foi obtido somando-se
os dois anteriores. Determinação de um Termo dada uma Fórmula
Veja: 1+1=2, 1+2=3, 2+3=5, 3+5=8, 5+8=13. de Recorrência
Freqüentemente pode-se estabelecer umafórmula de
Então, seguindo o mesmo padrão teremos: recorrência capaz de produzir o valor de um certo termo
conhecendo-se os valores de alguns dos termos anteriores
x= 8+13 21 da seqüência.

4. Determinar na seqüência abaixo a letra que deve Exemplo:


ocupar o lugar do x: 1. Considere a seqüência numérica (ai' a]' a3, •••••),
(B, F. J, O, x) em que cada termo a. ' a partir do segundo, é dado
pela expressão a. ;; 2><a._1 + 3, onde n e n-I indicam
Obs.: As letras K. We Y não devem ser consideradas. as posições ocupadas por termos consecutivos na
seqüência. Sabendo que aI = O. qual será o valor
Solução:
As letras foram tomadas de quatro em quatro, a partir encontrado na sexta posição desta seqüência?
de "B".
Continuando a seqüência temos: Solução:
Analisa.'1do a fórmula dada, vemos que o valor de cada
B, c, d,e, F, g, h, i, J, I, m, n, 0, p, q, r, S. termo é calculado dobrando o valor do termo anterior e
adicionando 3 unidades ao resultado. Desse modo, os
Desse modo, a letra que deve ocupar o lugar de x valores dos seis primeiros termos da seqüência são:
deve ser o "S". al = O
az 2><0 + 3 3
Determinação de um Termo dada uma Fórmula a3 = 2><3 + 3 =9
Geral a4 = 2><9 + 3 =: 21
Nas seqüências numéricas, é bastante comum as = 2><21 + 3 = 45
s encontrarmos uma fórmula ou expressão matemática 06 = 2><45 + 3 = 93
~o que permita determinarmos o valor de um dado termo
conhecendo-se somente a posição ocupada por ele. No nosso exemplo, para obtermos o valor do sexto
~
a:
a:
Exemplos:
termo tivemos que usar a fórmula de recorrência cinco
vezes. Daíjá é possível notar que a determinação de
1. Considere a seqüência numérica (aI' a]' a 3, .....).
algo como o trigésimo ou o qüinquagésimo termo
em que cada termo a. é dado pela expressão:
de uma seqüência, usando somente uma fórmula de
ali =3n+4 recorrência, não seria nada 'confortável' caso não
~ 19
dispuséssemos do valor de um termo próximo ao d)x=5ey=6
termo desejado. Em tais casos, seria melhor encontrar e) x= 16 ey = 9
uma outra saída para o problema.
5. (50,360,140, 180, 230,90,x,y)
2. Considere a seqüência numérica (aJ • azo a y .... .) a) x = 45 e y = 320
em que cada termo an • a partir do terceiro, é dado b) x = 360 e y = 50
pela seguintefórmula de recorrência an an~1 + an _1•
c) x 50ey=30
Sabendo que os valores dos dois primeiros termos
d) x = 180 e y = 50
da seqüência são definidos como ai = 3 e a] 4,
determinar o valor do oitavo termo. e) x=320ey=45

Solução: 6. (243,424, 245, 426, 247, x)


De acordo com a fórmula apresentada, o valor de a) 248
cada termo é conseguido adicionando-se os valores b) 249
dos dois termos imediatamente anteriores a ele na c) 428
seqüência. Assim, teremos: d) 429
a l =3 e) 250
a]=4
aJ =3 +4=7 7 /12 .J2. .l.!!. ~63)
• \:4 , 9 , 6 ' 8 , x
a 4 =4+7 II
a5 =7+11=18 a) 5
a ó =1l+18=29 b) 6
a7 = 18+29=47 c) 7
a8 = 29 + 47 = 76 d) 8
e) 9
o valor do oitavo termo da seqüência é 76.
8. (1.568,1586, 1658,x,y)
EXERdaos PROPOSTOS
a) x = 1.856 e y = 1.685
b) x = 1.685 e y = 1.856
Nas questões de 1 a 13, cada uma das seqüências
apresentadas segue um determinado padrão de formação. c) x = 1.658 e y = 1.865
Procure descobrir qual é o padrão de cada seqüência e d) x = 1.865 e y = 1.658
encontre o valor que deve ocupar o lugar de cada incógnita, e) x = 1.568 e y = 1.568
x ouy. (Note que em algumas das seqüências é possível
encontrarmos mais de um padrão que se ajuste a todos 9. (37,26, 17, 10,5, x)
os termos.) a) 5
b) 4
1. (30,37,44,51, x) c) 3
a) 55 d) 2
b) 56 e) 1
c) 57
d) 58 10. (3,6,10,15, 21,x)
e) 59 a) 28
b) 27
2. (9876, 7654, 5432, x) c) 26
a) 1234 d) 25
b) 2345 e) 24
c) 3.210
d) 3456 11. (2,6, 12,20,30, x)
e) 4321
a) 32
b) 38
3. (17,20,21,24,25,28, x)
c) 42
a) 31
d) 48
b) 29
c)30
d) 27
e) 28
e) 52

12. (3, 10, 13,23,36, x)


i
o

4. (2,3,4,5,8, 7,x,y)
a) x= 16ey 9
a)
b)
c)
56
57
58
I
!li:

b)x=gey 16 d) 59
c) x=6ey 5 e) 60

<,--..
20 ~,
Vestcon
13. (77,49,36, 18,x) c) G
a) 7 d) H
b) 8 e) I
c) 9
d) 10 21. (J, L, N, H) -) (D, E, G, ?)
e) 11 a) Z
b) A
Nas questões de 14 a 17, encontre a letra que c) B
deve ocupar o lugar de x em cada uma das seqüências d) C
alfabéticas apresentadas (considere o alfabeto sem as e) D
letras K, W e V):
22. Considere a seqüência numérica tal que o valor do ter­
14. (E, J, O, R, x) mo na n-ésima posição é determinado pela expressão
a) T an = n2 -2n. Qual é o valor do vigésimo termo desta
b) A seqüência?
c) L a) 420.
d) B b) 360.
e) D c) 280.
d) 220.
15. (R, O, L, H, x) e) 180.
a) A
b) B 23. Dada a seqüência numérica cujo termo geral é ex­
c) C presso por an = 2n -1, qual o valor da soma dos seis
d) D primeiros termos desta seqüência?
e) E a) 36.
b) 38.
16. (B, D, G, L, x) c) 46.
a) P d) 48.
b) Q e) 56.
c) R
d) S 24. Sabe-se que os valores da seqüência, cujo termo geral
e) T é dado por dn nx(n-3)+2, correspondem, a partir
do terceiro termo, ao número de diagonais de um po­
17. (S, Q, N, I,x) lígono com n lados. Assim, por exemplo, um quadrado
a) A (n=4) tem d4=4x(4-3)+2 = 2 diagonais enquanto um
b) B
hexágono (n 6) tem d6 6x(6-3)+2 9 diagonais.
c) C A questão é: Qual o polígono no qual o número de
d) D diagonais é igual ao número de lados?
e) E
a) Octógono.
b) Hexágono.
Nas questões de 18 a 21, complete a última seqüência
c) Pentágono.
seguindo o mesmo padrão da anterior (considere o alfabeto
d) Heptágono.
sem as letras K, W e V):
e) Eneágono.
18. (B, E, G, J) -) (C, F, H, 7)
a) M 25. Numa seqüência cujo valor do primeiro teimo é 4, cada
b)J termo, a partir do segundo, pode ser descrito como
c) L an= an-l + 5
d) P Qual é o valor do quinto termo desta seqüência?
e) Q a) 34.
b) 54.
19. (E, G, A, C) -) (L, N, G, 7) c) 44.
a) E d) 64.

I
9
b) F
c) G
d) H
e) 24.

26. Numa seqüência, o valor do primeiro termo é 1 e cada


tSé e) I termo, a partir do segundo, pode ser descrito como
a: an = 2 X an-1 + 5. Determine o valor do 110 termo
20. (E, B, F, A) -) (M, I, N, 7) desta seqüência.
a) E a) 6.193.
b) F b) 3.619.
....,.
Vestcon 21
c) 6.139. c) CESTA.
d) 3.916. d) CARTA.
e) 9.631. e) NESTA.

Nas questões 27 a 33, deve-se descobrir uma 30. Assinale a alternativa que corresponde à palavra-chave.
palavra-chave. Para deduzir qual é a palavra-chave, são
mostradas, como pistas, cinco outras palavras-teste, cada M IA ID R E: O-O
uma delas seguida de dois números: V E L: 3-0
- o primeiro número, em negrito, indica a quantidade V I O: 2- I
de coincidências exatas entre as letras da palavra testada O:
A C 0-2
e da palavra-chave (letras certas nos lugares certos);
- o segundo número indica a quantidade de coinci­
S A L: 2-0
dências parciais (letras certas, mas ern lugares errados). a) CANAL.
Assim, para a palavra-chave CERTO teríamos: b) COVIL.
PERTO: 4-0 (4 coincidências exatas: E, R, T, O e
c) CANIL.
nenhuma coincidência parcial).
d) BANAL.
NERVO: 3-0 (3 coincidências exatas: E, R , O e
e) SENIL.
nenhuma coincidência parcial).
TERNO: 3-1 (3 coincidências exatas: E, R, O e 1
31. Assinale a alternativa que corresponde à palavra-chave.
coincidência parcial: T).
uma palavra-chave é sempre formada por letras
distintas. F I L M E: O-O
F O R M A: 2-0
27. Assinale a alternativa que corresponde à palavra­ L I M A R: O- I
chave. S U M I A: 1-2
P L U M A: 3-0
M Ê S O-O
S I M O- I a) POUSA.
R Ó I 1-0 b) LOUSA.
R O L O- I c) PAUSA.
M O A d) LOURA.
O- I
e) CAUSA.
a) ALI.
b) LIA. 32. Assinale a alternativa que corresponde à palavra-chave.
c) ELA.
d) RIA. V I S T O: O-O
e) DIA. R O G U E: 3- I
R O S N E: 1- I
28. Assinale a alternativa que corresponde à palavra-chave.
G O S T A: 1- I
R E V O A: 3-0
R I j O 0-2
T R E M 0-2 a) RENOVA.
P U M A 0-2 b) VERONA.
S O L A 0-2 c) RAVINA.
d) RANGE.
a) AMOR. e) RÉGUA.
b) ROMA.
c) MORA. 33. Assinale a alternativa que corresponde à palavra-chave.
d) ROAM.
e) ARMO.
B E S T A: O-O
29. Assinale a alternativa que corresponde à palavra. T U M B A: 0-2
p O B R E: 1-2
N H O: O-O A M B A R: 0-2 g
N T A: 3-0 B R U T O: 3-0 ~
R D O: O- I 9
a) PRIMO. .3
R
O
rE
\L
S
A
O:
R:
0-2
O- I b)
c)
ROMPE.
CURTO.
I
l i:

a) BESTA. d) PRUMO.
b) CORTA. e) SURTO.
"..
22 Vestcon
SEQÜÊNORS ARITMÉTICAS Exemplo de Aplicação:
Determine o valor de x na seqüência (3x+ I, 2x+ 1O,
Denominamos seqüência aritmética ou progressão 4x+ 13, ... ) de modo que esta seja uma P.A.
aritmética (P.A.) a toda seqüência numérica na qual
cada um dos tennos, a partir do segundo, seja igual Solução:
ao tenno anterior adicionado de uma constante a qual O segundo tenno será a média aritmética do 10 e do
chamamos razão. 3' tennos (tennos vizinhos):

Exemplos: (ai + a) + 2 = a2
t· Se o primeiro tenno de uma progressão aritmética (3x+J + 4x+ 13) + 2 = lx+ 10
é 8 e a razão é 3, então temos a seguinte seqüência (7x+14) + 2 2x+l0
7x+J4 = 4x+20
aritmética: (8, 11,14, 17,20,23, ... ) onde cada
7x 4x = 20-14
tenno, a partir do segundo, é igual ao anterior
3x=6
somado à constante 3 que é a razão. x=l
Dizemos que esta é uma seqüência crescente, pois
os seus valores são cada vez maiores. 3a Propriedade - Em qualquer seqüência aritmética,
2· Se o primeiro tenno de uma progressão aritmética a soma dos valores de dois termos
é 80 e a razão é -5, então os primeiros termos da eqüidistantes dos extremos será sem­
seqüência aritmética correspondente serão: (80, pre igual à soma dos valores dos dois
75,70,65,60,55, ...) onde cada tenno, a partir do termos extremos da seqüência.
segundo, é igual ao anterior somado à constante
-5 que é a razão. ai + an = a/H + a"..k
Dizemos que esta é uma seqüência decrescente
pois os seus valores são cada vez menores. Exemplo de Aplicação:
Determine o valor da soma dos onze temlos da P.A.
Algumas Propriedades das Seqüências Aritméticas (2,5,8..... 32)

]" Propriedade - Se k é o número de passos neces­ Solução:


sários para nos levar de um tenno
S = 2+5+8+ 11 +14+ 17+20+23+26+29+32
qualquer a n até um termo a n+k numa
seqüência aritmética de razão r, en­
Vamos adicionar às onze parcelas que compõem a
tão a diferença entre os valores destes
soma S outras onze parcelas, sendo cada uma delas
dois tennos será igual a kxr.
igual a uma das onze parcelas originais, mas tomadas
an+k -an =kxr na ordem inversa da que foram apresentadas inicial­
mente, o que nos dará o dobro do valor da expressão
Exemplo de Aplicação: original:
Na seqüência aritmética (3,8, 13, 18, 23, ... ) qual
será o valor do trigésimo termo? 2 xS = 2 + 5 + 8 + 11 + 14 + 17 + 20 + 23 + 26 +
29 + 32 +
Solução: +32+ 29 + 26 + 23 + 20+ 17+
A razão da seqüência aritmética é 5, como é fácil per­ 14+ 11+8+5+2
cebennos. Poderíamos, então, continuar a seqüência
até o 30° tenno, simplesmente fazendo sucessivas Observe os pares de valores alinhados verticalmente:
adições de 5. Entretanto, será mais rápido, neste caso, todos os onze apresentam a mesma soma, pois são
raciocinannos assim: valores eqüidistantes dos extremos na P.A. original:
O número de passos do 5° termo (as = 23) até o 30°
tenno é 30 - 5 = 25 passos. Então, usando a ]a pro­ 2 5 8 32
priedade, teremos: +32 +29 +26 +2
ajO-aS 25 x r 34 34 34 34
aJO = as + 25 r x
aJO as + 25x5 Assim, podemos concluir que:
aJO = 23 + 125 2xS 11 x34
~ aJO = 148 S= llx34+ 2
S=187
'9
o 2a Propriedade - Numa seqUência aritmética, qualquer
oi termo, a partir do segundo, é a média Pode-se mostrar, por raciocínio análogo, que:
i
11:
aritmética dos dois termos imediata­
mente vizinhos a ele. A soma de n valores em P.A. é sempre igual a n vezes
a média aritmética de dois valores eqUidistantes dos
an = (an_1 + an+l ) + 2 extremos da seqüência.
.".,..
Vestcon 23
EXERdclOS PROPOSTOS 13. Determine o valor da soma de todos os múltiplos de
7 compreendidos entre 10 e 100.
1. Determine a razão de cada uma das seguintes pro­
gressões aritméticas: 14. Determine o valor da soma de todos os múltiplos de
a) (34,41,48,55,62) d) (-30, -27, -24, -2 I) 11 compreendidos entre 30 e 200.
b) (78, 83, 88,93,98) e) (4/3, 5/3,2,7/3)
c) (19,17,15,13,11) 15. Numa uma há 1000 bolinhas. Retirando 3 bolinhas
na primeira vez, 6 bolinhas na segunda, 9 na terceira,
2. Determine o 10° termo de cada uma das progressões e assim por diante, quantas bolinhas restarão na uma
aritméticas do exercício anterior. após a vigésima retirada?

3. Determine o termo indicado em cada uma das seguin­ 16. Determine o valor de x na soma
tes progressões aritméticas: x + 2x + 3x + ... + 39x + 40x = 4100.
a) a6 = 2, r =2, a20 =?
b) aIO = 15, r 3, a,o =? 17. A soma de três números é 21 e o produto, 280. Achar
c)ag = 100,r=5,alg =? esses números, sabendo-se que estão em P.A.
d) a 20 = 40, r = -10, a loo ?
e) a40 = 18, r= 20, ~o ? 18. A soma de quatro números positivos em P.A. é 36 e
t)a31 =56,r 12,a49 =? o produto, 3.465. Achar esses números.

4. Determine o primeiro termo das progressões aritmé­ 19. Calcular x de modo que 3x-l, x + 3 e x + 9 sejam ter­
ticas em cada caso: mos consecutivos de uma P.A. na ordem enunciada.
a) alO = 190 e r = 8 e) a loo = 750 e r -2
b) ais "'- 580 e r 10 t) a46 = 280 e r = -2 20. Determinar x de modo que os quadrados dos binômios
c)a20 120er=5 g) aio -30 e r=-3 x I, x + 3 e x + 5 estejam em P.A.
d) as = 70 e r=;7 h) as = O e r =-5
21. Numa P.A. de um número ímpar de termos, n, a soma
5. Determine a razão de cada P.A. seguinte:
dos termos de ordem ímpar é 63 e a de ordem par é
a) ai 5 e ali 85 e) as = 50 e ais = 150 54. Calcular n.
b)a l =lOea26 =135 t)alo=105ea.s 135
c) ai = 100 e a l6 = 40 g) a.o 200 e a loo = 240
d) ai 50 e a lJ = -10 h) a45 = 300 e a loo 190
SEQÜ@NCIAS GEOMÉTRICRS
6. Determine o número de termos de cada uma das
Denominamos seqüência geométrica ou progressão
progressões aritméticas seguintes:
a) (1, 7,13, ... , 121) d) (108,117, ... 999)
geométrica (P. G.) a toda seqüência numérica na qual cada
um dos termos, a partir do segundo, seja igual ao termo
b) (74, 95, ... , 200) e) (1, 3, 5, ... ,99)
c) (-3, O, ...,39) t) (2, 4, 6, ... , 100) anterior multiplicado por uma constante não nula a qual
chamamos razão.
7. Determine o quarto termo de cada seqüência resultante
nas seguintes interpolações aritméticas: Exemplos:
a) Interpolar 3 meios aritméticos entre 12 e 28. I" Se o primeiro termo de uma progressão geométrica
b) Inserir 5 meios aritméticos entre 10 e 40. é 3 e a razão é 2, então temos a seguinte seqüência
c) Interpolar 6 meios aritméticos entre 20 e 90. geométrica: (3, 6,12,24,48, .u) onde cada termo,
d) Inserir 10 meios aritméticos entre 10 e 109. a partir do segundo, é igual ao anterior multipli­
e) Interpolar 5 meios aritméticos entre 40 e 10. cado pela constante 2 que é a razão.
Dizemos que esta é uma seqüência crescente pois
8. Sabendo que os três primeiros termos de uma P.A. os seus valores são cada vez maiores.
são, respectivamente, x-I, x + 5 e 4x 4, encontre 2° Se o primeiro termo de uma progressão geométrica
o valor numérico do quarto termo. é 80 e a razão é Y:!, então os primeiros termos da
seqüência geométrica correspondente serão: (80,
9. Determine a razão da P.A. (5 - x, x + I, 3x - 3) em 40,20, 10, ...) onde cada termo, a partir do segun­
função de x. do, é igual ao anterior multiplicado pela constante
Y:! que é a razão. o
10. Determine o valor da soma dos 100 primeiros números
inteiros positivos.
Dizemos que esta é uma seqüência decrescente
pois os seus valores são cada vez menores. I
9
.ao
11. Determine o valor da soma dos 30 primeiros números Algumas Propriedades das Seqüências Geométricas ~
ti
ímpares positivos.
1" Propriedade - Se k é o número de passos neces­ =
12. Determine o valor da soma dos 20 primeiros termos sários para nos levar de um termo
da sucessão (10, 13, 16, 19, ... ). qualquer an até um termo an+k numa
~
24 Vestcon
seqüência geométrica de razão q, EXERdClOS PROPOSTOS
então o quociente entre os valores
destes dois termos será: 1. Identifique a razão de cada uma das seguintes pro­
gressões geométricas:
a.+k + a. = qk a) (3, 6,12,24) e) (128, -64,32, -16)
b) (24, 12,6,3) f) (6, 6..[i , 12, 12.fi)
Exemplo de Aplicação:
Na seqüência geométrica (3, 6, J2, ... ) qual será o c) (1/2, -I, 2, -4,8) g) (3,3:ifi, 3}j4, 6,@)
valor do décimo termo? d) (4, -8,16, -32,64) h) (-I, .fi, -2, 2.fi ,-4)
Solução:
2. Determine o sétimo termo de cada uma das seguintes
A razão da seqüência geométrica é 2, como é fácil
progressões geométricas:
percebermos. Poderíamos, então, continuar a seqüên­
a) (4,8,16,32, ...) d) (10.000,1.000, 100, ... )
cia até o 10" termo, simplesmente fazendo sucessivas b) (lO, 30, 90 ....) e) (128, 64, 32, ...)
multiplicações por 2. Entretanto, será mais rápido, c) (5, 20, 80, 320, ... ) f) (I, -2, 4, -8, ... )
neste caso, raciocinarmos assim:
O número de passos do 30 termo (a3 = 12) até o 10" 3. Determine o termo pedido de cada P.G., conhecendo
termo é 10 - 3 = 7 passos. Então, usando a ]4 pro­ a razão e um de seus termos:
priedade, teremos: a) a := 10, q = 2, a ?
3 8
b)!\ 8, q '" Jj, aio = ?
alO+aJ =q7 c) a6 12.500, q = -5, ai =?
aio = aJ x q7
5 1
aio = aJ x 27 d) al2 :="8 ' q "2' ai := ?
aio = 12 x 128
aio = 1536 4. Determine a razão de cada P.G. conhecendo dois de
seus termos:
2" Propriedade - Numa seqüência geométrica, qual­ a) a, := 6 e a 6 := 192
quer termo, a partir do segundo, tem b) ai := 10 e a8 = -1.280
seu valor absoluto igual à média 2
c) a3 8 e a 7 5.000 f) a s := - e a9 = 54
geométrica dos dois termos imedia­ 3
tamente vizinhos a ele. d) a, = 25 e ~ = 1.600
e) a 3 := -125 e a7 = -2.000
la.1 = Fn-l '. n+ 1
5. Determine o segundo termo de cada seqüência resul­
tante das interpolaçÕes geométricas indicadas:
Exemplo de Aplicação:
a) Inserir 4 meios geométricos entre 4 e 1/8.
Na seqüência (8, x, J8, ... ) os valores são todos
b) Interpolar 4 meios geométricos entre 3 e -96.
positivos. Determine o valor de x de modo que esta
c) Inserir 2 meios geométricos entre 2 e 10.
seqüência seja uma P.G.
d) Inserir 3 meios geom~tricos entre 2 e 32, de modo
a obter uma P.G. aIternante.
Solução:
e) Interpolar 3 meios geométricos entre 4 e 36, de
O valor absoluto (módulo) do segundo termo será a
modo a obter uma P.G. crescente.
média geométrica do 10 e do 3° termos (termos vizi­
nhos):
6. Determine o número de termos de cada P.G. indicada:
a) (2/3, 2, 6, ... ,486)
la21 Jalxa3 b) (1/9, 1/3, ... , 729)
Ixl =~ =,)144 = 12 c) (100, 20, ... , 0,0064)
d) (2, 8, 32, ... , 2.048)
Ixl = 12 ~ x =± 12 e) (I, 5, ... , 3.125)
f) (0,125, 0,5, ... , 128)
Como os valores da seqüência devem ser todos positivos,

i
9
,l;
serve-nos apenas x = +12.
7. Determine o valor da expressão: 2 3 + 2 4 + 2 s + 2 6 +
'" + 2 10
Atenção: 8. Determinar a expressão da soma dos n termos da P.G.
§
c
x = -12 também nos daria uma P.G. cuja razão seria cujo termo geral é dado pela expressão an '" 3 • 2 2".
-3/2 (verifique) e teríamos, então, uma P.G. alternante
que é aquela onde encontramos termos positivos e 9. Calcular a razão de uma P.G. cujos 3 únicos termos
negativos alternadamente. são os lados de um triângulo retângulo.
..".,
Vestcon 25
10. Achar o limite da soma dos termos da progressão 3. Quantos números impares e de dois algarismos dis­
geométrica: tintos podem ser formados no sistema de numeração
decimal?

(2 + 3., I + ~, 3., ~, ...) Solução:


l 3 3 3 3
ACONTECIMENTOS N° DE
OCORRÊNCIAS
11. Unem-se os meios dos lados de um triângulo equilá­
tero cuja área é 9./3 cm2 e obtém-se outro triângulo A : Escolha do algarismo 5, pois servem
equilátero; unem-se os meios dos lados desse outro das unidades somente I, 3, 5, 7 ou 9
e obtém-se um novo triângulo equilátero, e assim B : Escolha do algarismo 8, pois o algarismo
sucessivamente. Achar o limite da soma das áreas das dezenas das dezenas não
desses n triângulos. pode ser zero,
nem repetido
das unidades

ARRANJOS, COMBINAÇÕES E PERMUTAÇÕES Logo, pelo P.M., teremos:


(PROBLEMAS DE CONTAGEM)
5 . 8 = 40 números.
Princípio Multiplicativo (P.M.)
4. Quantos números pares e com dois algarismos dis­
Se um acontecimento A pode ocorrer de m maneiras tintos podem ser formados no sistema de numeração
diferentes e se, para cada uma das m maneiras possíveis decimal?
de ocorrência de A, um segundo acontecimento B pode
ocorrer de n maneiras diferentes, então o número de Solução:
maneiras de ocorrer o acontecimento A seguido do acon­ Se o número terminar em zero, então existirão 9
tecimento B é m x n . maneiras de escolher o algarismo das dezenas:

EXERcíCIOS RESOLVIDOS 1,2,3,4,5,6,7,80u9


1. De quantas maneiras diferentes se pode formar um Mas se o número não terminar em zero, então so­
casal, composto por um rapaz e uma moça, escolhidos brarão apenas 8 maneiras de escolher o algarismo
aleatoriamente entre os 5 rapazes e as 4 moças que das dezenas, pois um dos algarismos pares da lista
compõem um grupo? apresentada acima já terá sido usado na casa das
unidades.
Solução: Temos, portanto, dois casos a considerar:
ACONTECIMENTOS N° DE Caso A: Números pares terminados em zero:
OCORRÊNCIAS

A : Escolha de um rapaz 5 ACONTECIMENTOS N° DE


B : Escolha de uma moça 4 O CORRÊNCIAS

Logo, pelo P.M., teremos: A : O algarismo das 1


unidades é zero.
5.4 20 maneiras.
B: Escolha do algarismo 9
2. Quantos números de dois algarismos distintos podem das dezenas
ser formados no sistema de numeração decimal?
Logo, pelo P.M., teremos:
Solução:
1 . 9 = 9 números pares terminados em zero.
ACONTECIMENTOS N° DE
OCORRÊNCIAS Caso B: Números pares não terminados em zero:

A : Escolha do algarismo 9, pois o zero não ACONTECIMENTOS N° DE


das dezenas pode ocorrer OCORRÊNCIAS
nas dezenas
4, pois será
s
~
A : Escolha do algarismo
B: Escolha do algarismo 9, pois o algarismo das unidades 2,4,60u8
das unidades das unidades 2
deve ser diferente B : Escolha do algarismo 8, pois o algarismo t
do das dezenas das dezenas das dezenas não ~
pode ser zero,
Logo, pelo P.M., teremos: nem repetido
9·9= 81 números. das unidades
26 ~
Logo, pelo P.M., teremos: Sendo assim, o número de subconjuntos com 3 ele­
4 x 8 = 32 números pares não terminados em zero. mentos será:

Juntando os dois resultados encontrados, podemos 60 + 6 = lO subconjuntos.


concluir que o total de números pares formados por
dois algarismos distintos é: 2. De quantos modos é possível formar uma comissão
de 4 alunos escolhidos dentre os lOque se encontram
9 + 32 = 41 números. numa sala ?

5. Três pessoas devem acomodar-se numa fila de 5 cadei­ Solução:


ras. Considerando-se que todas as posições possíveis Como a ordem. em que os alunos são escolhidos não
são distintas entre si, de quantas maneiras podem as altera a comissão formada por eles, o problema é de
três pessoas acomodar-se? combinações.

Solução: 1) Seqüências de 4 alunos escolhidos entre os 10


possíveis:
ACONTECIMENTOS N° DE (lO x 9 x 8 x 7) seqüências
OCORRÊNCIAS
A : A primeira pessoa 5, pois todas as cadeiras 2) Nas seqüências acima, cada comissão de 4 alunos
escolhe uma ainda estão vagas. foi contada:
cadeira vaga. (4 x 3 x 2 x I) vezes
B : A segunda pessoa 4, pois uma das 5
escolhe uma cadeiras já está 3) Então, é possível formar a comissão de 4 alunos
cadeira vaga. ocupada, restando de:
4 vagas. (lO x 9 x 8 x 7) + (4 x 3 x 2 x I) = 210 maneiras

C: A terceira pessoa 3, pois duas das 5


escolhe uma cadeiras já estão EXERCÍCIOS PROPOSTOS
cadeira vaga. ocupadas, restando
3 vagas. Princípio Aditivo:

Logo, pelo P.M., teremos: 1. Maurício quer trocar o vale-presente que ganhou
num amigo secreto e a loja informou que ele deve
5 . 4 . 3 = 60 maneiras. escolher, entre os CDs e os livros de que a loja dis­
põe, aquele que lhe agradar. Entre as opções estão 5
COMBINAÇÕES CDs e 6 livros pelos quais Maurício interessou-se,
mas ele deverá escolher somente um destes. De
Considere um conjunto qualquer com n elementos quantas maneiras distintas poderá resultar a escolha
distintos (n;::: 1). de Maurício?
Chamamos de combinação a cada um dos subconjun­ a) II b) 15 c) 18 d) 20 e)30
tos possíveis com p elementos, O ~ p ~ n escolhidos entre
os n elementos que pertencem ao conjunto considerado. Princípio Multiplicativo:
É importante notar que uma combinação é sempre
um subconjunto. Portanto, ao trocarmos a ordem dos seus 2. Luciana pretende comprar uma saia e uma blusa. Se
elementos, ela permanecerá inalterada. entre as opções que a loja lhe oferece estão 5 saias
e 6 blusas que lhe agradam, de quantas maneiras
EXERcíCIOS RESOI.VIDOS poderá resultar a compra pretendida?
a) 11 b) 15 c) 18 d) 20 e) 30
1. Quantos subconjuntos distintos e com 3 elementos
podem serformados com os elementos do conjunto 3. Para se viajar da cidade A para a cidade B existem 3
C = {a, b, c, d, e}? caminhos possíveis. Para se viajar da cidade B para a
cidade C existem 4 caminhos possíveis. De quantas
Solução: maneiras diferentes alguém poderia viajar da cidade
Usando oprincípio multiplicativo, sabemos que o núme­ A para a cidade C passando por B e depois retomar
ro de maneiras de escolhermos uma seqüência de três à cidade A passando novamente por B se ela decidir
9 elementos quaisquer dentre os 5 considerados, é: usar caminhos diferentes tanto na ida quanto na volta,
õ nos dois trechos?
'9 5x4x3 60 maneiras a) 144 b) 72 c) 36 d) 24 e) 12
Q
~g Entretanto, como a ordem dos elementos nos subcon­ 4. Miriam e Flávia vão fazer um lanche e cada uma delas
11; juntos não os altera, acabamos contando, no cálculo deve escolher um sanduíche, uma bebida e uma sobre­
acima,3 x 2 x 1 = 6 vezes cada um dos subconjuntos mesa. A lanchonete oferece 6 tipos de sanduíches, 5
procurados, pois as seqüências obc , acb, cab, cba, tipos de bebidas e 3 tipos de sobremesas. De quantas
boc e bca dão o mesmo subconjunto {a,b,c}. maneiras diferentes poderá resultar o pedido para o
~
Vestcon 27
lanche de Míriam e Flávia, juntas, se elas decidirem 12. Sejam A, B, C, ... , H, oito pontos distintos marcados
que pedirão tudo diferente uma da outra? sobre uma mesma circunferência. Nessas condições,
a) 8.100 o número que representa o total de diferentes triân­
b)3.600 gulos possíveis com vértices escolhidos entre esses
c) 180 pontos será:
d) 130 a) 8 b) 21 c) 56 d) 168 e) 336
e)25
13. De quantas maneiras é possível formar uma equipe
composta por dois homens e duas mulheres esco­
5. Quantos anagramas distintos podem ser formados
lhidos dentre os integrantes de um grupo onde se
com as letras da palavra PROVA?
encontram 5 homens e 6 mulheres?
a) 15 b) 20 c) 24 d) 60 e) 120
a) 25 b) 60 c) 120 d) 150 e) 600
6. Quantos anagramas da palavra PROVA começam
14. Sejam P, Q, R e S quatro pontos distintos sobre uma
com uma consoante e terminam com uma vogal?
reta r e sejam T, U e V, X e Z cinco pontos distintos
a)36 b)24 c)12 d)8 e)6
sobre uma reta s, paralela a r e distinta desta. Nes­
sas condições, o total de triângulos possíveis com
7. Uma placa de licenciamento é formada por três letras
vértices em três desses nove pontos é:
seguidas de quatro dígitos. Tanto as letras quanto os
a)30 b) 35 c) 70 d) 84 e) 504
dígitos podem ser repetidos numa placa. Todas as 26
letras podem ser usadas em qualquer uma das três
15. Cinco pessoas encontram-se sentadas em volta de
posições de letras, mas nas posições dos dígitos não
uma mesa redonda. De quantas maneiras diferentes
é permitido que uma placa tenha os quatro dígitos
elas podem trocar de lugar entre si de modo que pelo
iguais a zero. Assim, por exemplo, são permitidas
menos uma delas termine com pelo menos um de
placas como AAA 9009 e PAR 2468, entre tantas
seus vizinhos sentado em outra posição?
outras, mas não são permitidas placas como CAR
a) 20 b)21 c) 22 d)23 e) 24
0000 e HEL 0000. Nessas condições, o total de placas
diferentes que podem ser feitas pode ser calculado
QUESTÕES SELECIONADAS DE
corretamente como:
CONCURSOS ANTERIORES
a) 26 3x9 4
b) 26 3x(104 -1)
c) (26x25x24x23)x(lOx9x8x7)
16. (AFCErrCU/1999) A senha para um programa de
computador consiste em uma seqüência LLNNN,
d) 263 x(IOx9x8x7)
e) (26x25x24x23)x 94 onde "L" representa uma letra qualquer do alfabeto
normal de 26 letras e "N" é um algarismo de O a
8. Observe o esquema abaixo para responder o que se 9. Tanto letras como algarismos podem ou não ser
pede: repetidos, mas é essencial que as letras sejam intro­
duzidas em primeiro lugar, antes dos algarismos.
.6 Sabendo que o programa não faz distinção entre
letras maiúsculas e minúsculas, o número total de
diferentes senhas possíveis é dado por:
a) 2 26 3 10
b) 26 2 103
c) 226 2 10
A ••----~----~----~ d) 26! lO!
Considere que somente seja permitido mover-se e) C 26.2 CIO,)
para cima nas as linhas verticais ou para a direita
17. (Fisc.TrabI1998) Três rapazes e duas moças vão ao
nas linhas horizontais. Então o total de maneiras
cinema e desejam sentar-se, os cinco, lado a lado, na
possíveis de se ir do ponto A até o ponto B é:
a) 8 b) 9 c) 10 d) 11 e) 12 mesma fila. O número de maneiras pelas quais eles
podem distribuir-se nos' assentos de modo que as duas
9. De um grupo de 4 finalistas, 3 serão sorteados moças fiquem juntas, uma ao lado da outra, é igual a
recebendo prêmios diferentes. Quantos resultados a)2 b)4 c) 24 d)48 e) 120
distintos existem para o resultado desse sorteio?
a) 3 b) 4 c) 12 d) 24 e) 64 18. (MPOG/Gestor/2000) O número de maneiras di­
ferentes que 3 rapazes e 2 moças podem sentar-se g
10. De um grupo de 4 finalistas, 3 serão sorteados em uma mesma fila de modo que somente as moças
r-
recebendo prêmios idênticos. Quantos resultados fiquem todas juntas é igual a: "
-g
distintos existem para o resultado desse sorteio? a) 6 b) 12 c) 24 d)36 e) 48 º
ã
a)3 b)4 c)12 d)24 e) 64 CS
19. (AFC/SFC/2000) Se o conjunto X tem 45 subcon­
g
a:
11. Quantos são, ao todo, os anagramas da palavra juntos de 2 elementos, então o número de elementos
ARARA? de X é igual a:
a) 10 b) 12 c) 20 d) 60 e) 120 a) 10 b)20 c)35 d) 45 e) 90
..."...
·28 Vestcon
20. (AFC/2002) Na Mega-Sena são sorteadas seis dezenas Noç6ES DE PROBRBIUDRDES
de um conjunto de 60 possíveis (as dezenas sorteáveis
são 01,02, ... , 60). Uma aposta simples (ou aposta mí­ Definições
nima), na Mega-Sena, consiste em escolher 6 dezenas.
Pedro sonhou que as seis dezenas que serão sorteadas 1) Fenômenos aleatórios ou experimentos alea­
no próximo concurso da Mega-Sena estarão entre as tórios são acontecimentos que, mesmo repetidos
seguintes: 01,02,05, 10, 18,32,35,45. O número diversas vezes sob as mesmas condições, podem
mínimo de apostas simples para o próximo concurso apresentar resultados diferentes de forma impre­
da Mega-Sena que Pedro deve fazer para ter certeza
visível.
matemática de que será um dos ganhadores caso o
2) Espaço amostrai ou conjunto universo é o
seu sonho esteja correto é:
a)8 b)28 c) 40 d)60 e) 84 conjunto de todos os resultados possíveis de um
fenômeno aleatório.
21. (MPU/AnalistaAdministrativo/2004) Quatro casais 3) Evento é qualquer subconjunto do espaço amostrai.
compram ingressos para oito lugares contíguos em 4) Evento certo é o evento que compreende todos
urna fila no teatro. O número de diferentes maneiras os elementos do espaço amostraI, ou seja, é um
em que podem sentar-se de modo que A) homens e subconjunto do espaço amostraI.
mulheres sentem-se em lugares alternados; e que 5) Evento impossível é o subconjunto vazio.
B) todos os homens sentem-se juntos e todas as 6) Evento elementar é qualquer subconjunto unitário
mulheres sentem-se juntas, são, respectivamente, do espaço amostraI.
a) 1.112 e 1.152 7) Eventos mutuamente exclusivos são eventos que
b) 1.152 e 1.100 têm intersecção vazia dois a dois.
c) 1.152 e 1.152 8) Eventos complementares ou contrários são dois
d) 384 e 1.112 eventos mutuamente exclusivos tais que a sua
e) 112 e 384 união seja igual ao espaço amostraI.

22. (MRFJOfic.Chanc.l2002) Chico, Caio e Caco vão ao Probabilidade de um evento


teatro com suas amigas Biba e Beti, e desejam sentar-se,
os cinco, lado a lado, na mesma fila. O número de
A probabilídade de um evento é um número com as
maneiras pelas quais eles podem distribuir-se nos
assentos de modo que Chico e Beti fiquem sempre seguintes propriedades:
juntos, um ao lado do outro, é igual a:
a) 16 b)24 c) 32 d)46 e) 48 • Está sempre compreendida no intervalo de Oa 1.
O::: P(A) ::: I
23. (AFfN/1998) Uma empresa possui 20 funcionários,
dos quais 10 são homens e 10 são mulheres. Desse • A probabilidade do evento certo é sempre 1.
modo, o número de comissões de 5 pessoas que se P(U) = 1
pode formar com 3 homens e 2 mulheres é:
a) 5.400 • A probabilidade do evento impossivel é sempre zero.
b) 165 P(0)= O
c) 1.650
d) 5.830 Probabilidade de um evento num espaço amostrai
e) 5.600 equiprovável
24. (TFC/1997) Uma empresa do setor têxtil possui 10 Dizemos que um espaço amostrai é equiprovável
funcionários que têm curso superior emAdministração
quando a probabilidade de ocorrência de cada um dos
de Empresas. O diretor de recursos humanos recebeu a
seus eventos elementares for igual a:
incumbência de escolher, entre esses 10 funcionários,
um gerente financeiro, um gerente de produção e um
1
analista de mercado. Como todos os 10 funcionários
são pessoas capazes para desempenhar essas funções, n(U)
então as diferentes maneiras que o diretor de recursos
humanos pode escolhê-los é igual a: Considere que o número de elementos de um espaço
a) 720 b)740 c) 820 d) 920 e) 1040 amostraI equiprovável seja n(U) e que o número de ele­
mentos de um evento A seja n(A).
25. (Mare/1998) Para entrar na sala da diretoria de uma
empresa é preciso abrir dois cadeados. Cada cade­ A probabilidade de ocorrer o evento A será:
ado é aberto por meio de uma senha. Cada senha
S
i5 é constituída por 3 algarismos distintos. Nessas
'9 condições, o número máximo de tentativas para P(A)= n(A)
o n(U)
j; abrir os cadeados é
Õ a) 518.400
ti
a:
c b) 1.440 Regra do "ou" - Dados dois eventos, A e B, a pro­
c) 720 babilidade de que ocorram A ou B é igual a:
d) 120
e) 54 P(AuB)= P(A) + P(B)-P(A(lB)
vJ:: 29
Se A e B forem eventos mutuamente exclusivos, então Obs.: podemos também dizer que a probabilidade encon­
teremos: trada acima é de 37,5% pois:
P(AuB) = P(A) + P(B) 3
-=0,375 = 37,5%
Regra do "e" Dados dois eventos, A e B, a proba­ 8
bilidade de que ocorram A e B é igual a:
EXERcíCIOS PROPOSTOS
p(An B) = P(A) . P(B/A)
1. Uma urna contém 20 bolas numeradas de I a 20.
onde P(BIA) significa a probabilidade de ocorrer B Sorteando-se uma delas, qual é a probabilidade de
sabendo que A já tenha ocorrido. que ela tenha um número múltiplo de 5?

Eventos independentes - Dois eventos, A e B, são 2. Um dado é lançado e sua face superior é observada.
independentes quando a ocorrência de um deles não Qual é a probabilidade de que ocorra um número
afeta a probabilidade de ocorrência do outro: maior que 4?

P(B/A) = P(B) e P(AIB) = P(A) 3. Uma urna contém 10 bolas numeradas de I alO. Sor­
teando-se uma delas, qual é a probabilidade de que ela
Quando A e B são eventos independentes, a probabi­ tenha um número que seja múltiplo de 2 ou de 3?
lidade de que ocorram A e B fica igual a:
r- 4. Uma urna contém 30 bolas numeradas de I a 30.
P(A n B) = P(A) . P(B)
Sorteando-se urna delas, qual é a probabilidade de que
ela tenha um número que seja mútliplo de 2 e de 3?
Distribuição Binomial

Considere que A e B sejam dois eventos complemen­ 5. Qual é a probabilidade de que a equação ax = b te­
tares: nha raiz inteira se os coeficientes a e b pertencem ao
conjunto {I, 2, 3, 4, 5, 6}, podendo, eventualmente,
AnB=0 ser iguais?
e
Au B = U (sendo U o espaço amostrai) 6. Uma urna contém 5 bolas verdes, 4 bolas brancas e
3 bolas azuis. Sorteia-se uma bola. Qual é a probabi­
Valerão as seguintes propriedades: lidade de que ela seja branca ou azul?
• P(A UB) = P(A) + P(B) = I
• p(AnB) O 7. Uma urna contém 5 bolas verdes, 4 bolas brancas e
Se as probabilidades dos eventos A e B forem, 3 bolas azuis. Sorteia-se uma bola. Qual é a probabi­
respectivamente, P(A) = a e P(B) b, então a lidade de que ela não seja branca nem azul?
probabilidade de ocorrer o evento A exatamente
k vezes em n tentativas será dada por: 8. Em um grupo de 500 estudantes, 80 estudam Mate­
mática, 150 estudam Direito e 10 estudam as duas
Pk(A)=C~ x a k X b n- k disciplinas. Um aluno é escolhido ao acaso. Qual é
a probabilidade de que ele estude Direito mas não
onde C~ significa a combinação de n elementos,
estude Matemática?
tomados k a k.
9. Em um grupo de 500 estudantes, 80 estudam Mate­
Exemplo: mática, 150 estudam Direito e 10 estudam as duas
Um casal saudável planeja ter quatro filhos. Qual é disciplinas. Um aluno é escolhido ao acaso. Qual é a
a probabilidade de que este casal tenha exatamente probabilidade de que ele estude Direito, sabendo-se
dois meninos? que ele estuda Matemática?

Solução: 10. Com os dígitos 1, 2, 3, 4 e 5 são formados todos os


A = nascer um menino ---t P(A) = 1/2 números possíveis de 4 algarismos. Sorteia-se um
B nascer uma menina ---t P(B) = 1/2 deles. Qual é a probabilidade de que ele seja ímpar?
n = 4 (4 nascimentos)
k = 2 (2 meninos) 11. Uma urna contém 5 bolas verdes e 3 bolas azuis. Duas
,~
bolas são retiradas ao acaso e sem reposição. Qual é

P2(A)=C~ . Gr(~)4-2 a probabilidade de que as duas bolas sejam azuis?


~
o
12. Seis pessoas, entre elas Maria e José, são dispostas ~
P2 (A)= 4 ·3 .!. I 3
2·] . 4 '"4=8 em fila ao acaso. Qual a probabilidade de Maria e José
ficarem um ao lado do outro? S
OI:

Então, a probabilidade de que o casal tenha 13. Uma moeda é lançada 6 vezes. Qual é a probabilidade
exatamente dois meninos é de 3/8. de que ocorram exatamente 3 caras?


30 ~
14. Um dado é lançado 3 vezes. Qual é a probabilidade óleo e pneus, é 0,04. Portanto, a probabilidade de
de que ocorra o número 5 exatamente duas vezes? Lígia parar em um posto de gasolina e não pedir nem
para verificar o nlvel de óleo e nem para verificar a
15. (TFC/I997) A probabilidade de Agenor ser aprova­ pressão dos pneus é igual a
do no vestibular para o curso de Medicina é igual a) 0,25. b) 0,35. c) 0,45. d) 0,15. e) 0,65.
a 30%. A probabilidade de Bento ser aprovado no
vestibular para o curso de Engenharia é igual a 10%. 21. (MRE/Ofic.Chanc.l2002) Em um grupo de cinco
Sabendo-se que os resultados dos respectivos exames crianças, duas delas não podem comer doces. Duas
são independentes, então a probabilidade de apenas caixas de doces serão sorteadas para duas diferentes
Agenor ser aprovado no vestibular para o curso de crianças desse grupo (uma caixa para cada uma das
Medicina é: duas crianças). A probabilidade de que as duas cai­
a) 0,10 b) 0,27 c) 0,30 d) 0,45 e) 0,50 xas de doces sejam sorteadas exatamente para duas
crianças que podem comer doces é:
16. (AFTN/1998) Em uma cidade, 10% das pessoas a) 0,10 b) 0,20 c) 0,25 d) 0,30 e) 0,60
possuem carro importado. Dez pessoas dessa ci­
dade são selecionadas, ao acaso e com reposição. 22. (MPOG/Espec. Pol. Públ. e Gest. Gov./2002) Um
A probabilidade de que exatamente 7 das pessoas juiz de futebol possui três cartões no bolso. Um é
selecionadas possuam carro importado é: todo amarelo, o outro é todo vermelho e o terceiro
a) (0,1)' (0,9)3 é vermelho de um lado e amarelo do outro. Num
b) (0,1)3 (0,9)7 determinado jogo, o juiz retira, ao acaso, um cartão
c) 120 (0,1)' (0,9)3 do bolso e mostra, também ao acaso, uma face do
d) 120 (O, I) (0,9)' cartão a um jogador. Assim, a probabilidade de a
e) 120 (0,1)7 (0,9) face que o juiz vê ser vermelha e de a outra face,
mostrada ao jogador, ser amarela é igual a:
17. (MPUlTécnico Administrativo/2004) Carlos sabe que a) 1/6 b) 1/3 c) 2/3 d) 4/5 e) 5/6
Ana e Beatriz estão viajando pela Europa. Com as -"

informações que dispõe, ele estima corretamente que 23. (ESAFlFisc.Trab./1998) De um grupo de 200 estu­
a probabilidade de Ana estar hoje em Paris é 3n, que dantes, 80 estão matriculados em Francês, 110 em
a probabilidade de Beatriz estar hoje em Paris é 2/7, e Inglês e 40 não estão matriculados nem em Inglês
que a probabilidade de ambas, Ana e Beatriz, estarem nem em Francês. Seleciona-se, ao acaso, um dos
hoje em Paris é In. Carlos, então, recebe um telefo­ 200 estudantes. A probabilidade de que o estudante
nema de Ana informando que ela está hoje em Paris. selecionado esteja matriculado em pelo menos uma
Com a informação recebida pelo telefonema de Ana, dessas disciplinas (isto é, em Inglês ou em Francês)
Carlos agora estima corretamente que a probabilidade é igual a
de Beatriz também estar hoje em Paris é igual a a) 30/200 c) 1501200 e) 190/200
a) In. b) 1/3. c) 2/3. d) 517. e) 417. b) 130/200 d) 160/200

18. (MPUITéc-Controle/2004) Os registros mostram que


EQUAÇÕES DO 10 GRAU
a probabilidade de um vendedor fazer uma venda em
uma visita a um cliente potencial é 0,4. Supondo que
São todas as equações redutíveis à forma:
as decisões de compra dos clientes são eventos inde­
pendentes, então a probabílidade de que o vendedor
ax+b=O (coma~O)
faça no mínimo uma venda em três visitas é igual a
a) 0,624. c) 0,216. e) 0,784. Raiz
b) 0,064. d) 0,568.
É qualquer valor para x que satisfaça a equação.
19. (MPUlTéc-Controle/2004) André está realizando
um teste de múltipla escolha, em que cada questão Toda equação do I G grau na forma dada acima tem
apresenta 5 alternativas, sendo uma e apenas uma uma única raiz real dada por
correta. Se André sabe resolver a questão, ele marca
a resposta certa. Se ele não sabe, ele marca alea­ - b/a
toriamente uma das alternativas. André sabe 60%
das questões do teste. Então, a probabilidade de ele EXERCÍCIO RESOLVIDO
acertar uma questão qualquer do teste (isto é, de uma

ie
.!!:
questão escolhida ao acaso) é igual a:
a) 0,62. b) 0,60. c) 0,68. d) 0,80. e) 0,56.
1. Resolva a equação 3x + 7 = 2x - 15

Solução:
8cc
a:
20. (MPUlTéc-Controle/2004) Quando Lígia pára em
um posto de gasolina, a probabilidade de ela pedir
Subtraindo 7 de cada membro da equação teremos:

para verificar o nível de óleo é 0,28; a probabilidade 5x+7 2x- 14


de ela pedir para verificar a pressão dos pneus é O, II ~
e a probabilidade de ela pedir para verificar ambos, 5x 2x- 21
...,.
Vestcon 31
Subtraindo 2x de cada membro da equação vem: 6. Resolvendo a equação

5x 2x- 21 3x-1 4)(+2 2)(-4 )(-5


::2;[
- - - -4- - -3 - - 6
::2.! 2
3x - 21
obteremos:
Dividindo por 3 cada membro da equação obtemos: a)x= -1/3
b)x= 3/4
3x :=: - 21 c)x=7/2 .
±.l +3 d)x= 2/7
x -7 e)x= 4/3
Então a raiz da equação dada é x = -7. 7. Resolvendo a equação

2(x-I) 3(1+ x) 1 x-I


EXERdclOS PROPOSTOS --+--=--­
3 2 2 3
1. Julgue os itens em certos (C) ou errados (E).
A raiz da equação 5x + 3 = 3x + 19 é: obteremos:
I) um quadrado perfeito. a)x -1,75
2) um número primo. b)x=3/4
3) um cubo perfeito. c)x= 2,8
4) a raiz cúbica de 2. d)x=O
5) um número par. e)x= 0,3333 ....

2. Julgue os itens em certos (C) ou errados (E).


r- Dada a equação do primeiro grau Ax + B:= 0, pode-se SISTEMAS LINEARES
afirmar, quanto à sua raiz, que:
I) será positiva sempre que A e B tenham o mesmo É todo sistema de m equações a n incógnitas do tipo:
sinal.
2) será negativa sempre que A e B tenham sinais allx. + a l2 x Z + alnx n ::::: b.
opostos. az.x. + a 2Z x 2 + a 2n x. b2
3) será inteira sempre que A for igual a I. + alnx n = b 3
al1x. + a n x 2
4) será inteira somente se A for igual a 1. I
5) será igual a zero somente se B for igual a zero. S=

3. Resolvendo a equação

x+3 x+2 -I am1x I + a m2 x 2 ••••• + am.x. bm


-2---3-=2
obteremos:
onde:
1)x=-8 4)x=+5
,~ XI ' x 2 ' ... , X n - são as incógnitas
2)x=+8 5) x -5/8
a..I) - são os coeficientes das incógnitas
3)x=-5
b 1 ' b2 ' ... , b. - são os termos independentes.
4. Resolvendo a equação
Exemplos:
I+x _ 2-x -1.=0 10 - O sistema SI' abaixo, é um sistema linear com
632 3 equações e 3 variáveis.
obteremos:
a)x I d)x=4 3x + 2y z= 2
b)x=2 e)x=5 SI -2x + 3y + 4z = 7
c)x= 3 [ x + Y + 5z::::: 9

5. Resolvendo a equação g
2° - O sistema S 2 ' abaixo, é um sistema linear com
o
x-I 4 equações e 3 variáveis. '9
3+x -(1+x)=T
2 9
3i
3x + 2y + 2y - z = 2 CS
ti
obteremos: S = -2x + 3y + 3y + 4z = 7 ~
a)x=-l d)x=5 2
[ X + Y + Y + 5z = 9
b)x= I e)x=7 4x + Y + Y - 3z = 11
c)x=3
~
32 Vestcon
30- O sistema S) , abaixo, é um sistema linear homo­ Resolver um sistema significa encontrar todos os pa­
gêneo com 3 equações e 3 variáveis. res ordenados (x; y) onde os valores dex e de y satisfazem
a todas as equações do sistema ao mesmo tempo.
2x + 3y z = O
Exemplo:
S) = -2x + 4y + 2z = O No sistema indicado no exemplo anterior, o único
[
x + Y + 3z O par ordenado capaz de satisfazer às duas equações
simultaneamente é
Este sistema é dito homogêneo pois todos os termos (x; y) = (2; 1)
independentes são nulos.
Ou seja, x =2 e y = 1
Soluções de um Sistema Linear
Resolução algébrica
Dizemos que um sistema de equações lineares com n Dentre os vários métodos de resolução algébrica
incógnitas, xl' x2' x)' ... , xn ' admite como solução a seqüên­ aplicáveis aos sistemas do 10 grau, destacamos dois:
cia ordenada (ri' r2 , r) , ... rn ) se, e somente se, substituindo • método da adição
XI ri' x2 = r2 ' x) r) ..... x = r em todas as equações do • método da substituição
sistema, elas se tornarem todas ~erdadeiras.
Para exemplificá-los, resolveremos o sistema seguinte
Exemplo: pelos dois métodos:
O sistema
2X+ y =7 (I)
X +y =10 {3x+ 2y = 12 (11)
[ X -y =4
A) Método da Adição
tem uma solução igual a (7 , 3) pois substituindo x = 7 e y = 3
em cada uma das duas equações do sistema teremos: 1° passo: Multiplicamos as equações por números
escolhidos de forma a obtermos coeficientes
(7 ) + ( 3) = 10 (verdadeiro) opostos em uma das variáveis.
No caso, poderemos multiplicar a equação
[ ( 7) - ( 3) = 4 ( verdadeiro) (I) por-2:
x(-2)
Um sistema linear pode ter mais de uma solução e 2x+y=7 )--4x-2y=-14
pode até não ter solução alguma.
:::::) {--4X-2 Y=-14 (I)
Se um sistema linear qualquer: 3x + 2y = 12 (11)
tem uma única solução é chamado determinado;
tem várias soluções - é chamado indeterminado; Observe que a variável ytem, agora, coeficien­
não tem solução - é chamado impossível. tes opostos.

Propriedades 2° passo: Somamos membro a membro as equações


encontradas:
I - Um sistema linear homogêneo tem, sempre, pelo me­
nos uma solução pois XI =O, x2 =O, xJ =O, ••• xn =Osempre --4x-2y -14
tomará todas as equações do sistema homogêneo verdadeiras.­ + 3x + 2y-12
A solução (O, O, O, •.., O) é chamada solução trivial. -lx+0=-2
2 - Um sistema com n equações e n variáveis terá
uma única solução (sistema determinado) se e somente A variável y foi cancelada restando apenas
se o determinante formado pelos coeficientes do sistema a variável x na última equação.
for diferente de zero.
3° passo: Resolvemos a equação resultante que tem
somente uma variável:
SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO
10 GRAU COM DUAS VARIÁVEIS -Ix =-2
x=2
Um sistema de equações com duas variáveis, x e y,
é um conjunto de equações do tipo 4° passo: O valor da variável encontrada é substituído
9 numa das equações iniciais que contenha
\; também a outra variável e, então, resolvemos
'9 ax + by = c (a, b, c E R)
o a equação resultante:
~ ou de equações redutíveis a esta forma.
2x+y=7
ic 2(2)+y=7
Exemplo:
4+y 7
2X -3y 1 y=7-4
{3x+3y= 9 Y 3
...,..
Vestcon 33
5" passo: Escrevemos o conjunto-solução: Resolução gráfica
Vamos considerar um sistema do 1" grau com duas
S = {(2; 3)}
variáveis e duas equações:
B) Método da Substituição aX+bY=C (r)
{ mx+ny p (s)
10 passo: Isolamos uma das variáveis em uma das equa­

2X +y=7 -,;y =7-2x Cada equação do sistema representa uma reta.


ções dadas: Cada ponto comum às retas do sistema corresponde
{ 3x+2y=12
a uma solução. Então, as pergunta-chaves são:
As retas do sistema têm algum ponto em comum?
2" passo: a variável isolada é substituída na outra equa­ Quantos?
ção e, então, resolvemos a equação resultante
que tem somente uma variável: Graficamente, existirão três situações possíveis:
3x+2y= 12 I") Retas Concorrentes
3x + 2(7 - 2x) = 12
3x+ 14-4x= 12 Se as retas forem concorrentes o sistema terá uma única
3x 4x 12 -14 solução. Será um sistema possível e determinado.
-lx=-2 y,
x=2
s

3° passo: Levamos o valor encontrado para a equação


que tem a variável isolada e calculamos o ,r! 'x Somente um ponto coincidente.
valor desta:

y=7-2x
y 7 -2 (2) 2") Retas Paralelas Coincidentes
y=7 4
y 3 Se as retas forem coincidentes o sistema terá infi­
nitas soluções. Será um sistema possível mas inde­
4" passo: Escrevemos o conjunto-solução: terminado.

S {(2; 3)} y,
r=s
Sistema indeterminado

Se, ao tentarmos encontrar o valor de uma das variá­ x Infinitos pontos coincidentes.
veis, chegarmos a uma expressão do tipo

0=0
ou 3°) Retas Paralelas Distintas
3=3
Se as retas forem paralelas e distintas o sistema não terá
ou qualquer outra que expresse uma sentença sempre qualquer solução. Será um sistema impossível.
verdadeira, o sistema terá infinitas soluções e diremos
que ele é possível mas indeterminado. Nenhum ponto coincidente.

Sistema impossível EXERcíCIOS PROPOSTOS


r-
Se, ao tentarmos encontrar o valor de uma das variá­ 1. Resolva os seguintes sistemas:
veis, chegarmos a uma expressão do tipo
X+2 Y =1
0=3 a) {X+ y =5
x-y=l e) { 2x-y= 7
ou g
2 5
b) {X+2 Y =7
x-2y=3
f) {X+3Y =-4
2x-y 6 ~
ou qualquer outra que expresse uma sentença sempre 9
.. ~ ai
falsa, o sistema não terá qualquer solução e diremos
que ele é impossível.
c} {X+2 Y=11
x y=5
g) {3X - 7y = I3
4x+5y=3 º
~
cc

o conjunto-solução de um sistema impossível é d) {2X+ Y= 11 2X+5 Y= 17


vazio. 2x-3y=-1 h) { 3x-2y=16
34
...,.
Vestcon
Considere o sistema abaixo, nas incógnitas x e y, para 9. Um colégio tem 525 alunos, entre moças e rapazes.
responder as questões 2 a 4. Asoma dos quocientes do número de rapazes por 25
e do número de moças por 30 é igual a 20. Quantas
2X + y 5 são as moças do colégio?
[ 6x + py =q a) 150 c) 250 e)375
b) 225 d) 325
2. O sistema será indeterminado se e somente se
10. Somando-se 8 ao numerador, uma fração ficaria
a) p = 3 e q = 15 d) P :;{; 3 e q:;(; 15
equivalendo a 1. Se, em vez disso, somássemos 7 ao
b)p=3 e q:;{;15 e)p:;{;3 e qualquer que seja o
denominador da mesma fração, ela ficaria equivalendo
c)p:;{;3 e q=15 valor de q.
a 1/2. A soma do numerador e do denominador desta
fração é igual a
3. O sistema será impossível se e somente se
a) 36 c) 40 e) 44
a) p=3 e q= 15 c)p:;{;3 e q= 15
b) 38 d) 42
b)p=3eq:;{;15 d)p:;{;3eq:;{;15
e)p:;{;3 equalquerquesejao
11. Num quintal encontram-se galinhas e coelhos, num
valor de q.
total de 30 animais. Contando os pés seriam, ao todo,
94. Quantos coelhos e quantas galinhas estão no
4. O sistema será determinado se e somente se quintal?
a) p=3 e q= 15 c)p:;{;3 e q 15
b) p = 3 e q:;(; 15 d) p:;{; 3 e q:;(; 15 12. A soma dos valores absolutos dos dois algarismos
e)p:;{;3 equalq1.lerquesejao de um número é 9. Somado com 27, totaliza outro
valor de q. número, representado pelos mesmos algarismos dele,
mas na ordem inversa. Qual é este número?
5. Resolvendo o sistema abaixo
13. O mago Paulo Coelho tem em seu "laboratório"
x+ y =27 algumas cobras, sapos e morcegos. Ao todo são 14
x +z =35 cabeças, 26 patas e 6 asas. Quantos animais de cada
[ y +z =38 tipo estão no laboratório?

14. Calcular três números tais que a soma do 10 com o 2°


encon traremos
é 40, a soma do 2° com o 3° é 70 e a soma do 10 com
a) x = 15 c)z=15 e)y = 23 o 3° é 60.
b) y = 12 d) x = 12
15. José Antônio tem o dobro da idade que Antônio José
6. Resolvendo o sistema abaixo tinha quando José Antônio tinha a idade que Antônio
José tem. Quando Antônio José tiver a idade que José

[~
+y +z 6 Antônio tem, a soma das idades deles será 63 anos.
-y +z "8 Quantos anos tem cada um deles?
+y +2z =7

16. Uma ração para canários é composta por dois tipos de


encontraremos sementes, A e B. Cada 1.una delas contém três nutrien­
a) x=3 c) z=2 e) y=3 tes importantes, x, y e z, em quantidades diferentes,
b) y I d) x= I conforme mostrado na tabela abaixo.

I ! I!I ~ :
7. Dois números são tais que multiplicando-se o maior
por 5 e o menor por 6 os produtos serão iguais.
A
O menor, aumentado de 1 unidade, fica igual ao maior
diminuído de 2 unidades. Então, B
a) o produto deles é igual a 300.
b) cada um deles é maior que 20. Se a ração for preparada com 2 partes da semente A e
c) os dois números são ímpares. 3 partes da semente B, qual a quantidade que encon­
d) os dois números são pares. traremos para cada um dos três nutrientes?
~ e) a soma deles é igual a 33.
'9 Enunciado para as questões 17 e 18.
o
.i 8. Numa gincana cultural cada resposta correta vale

I 5 pontos, mas perdem-se 3 pontos a cada resposta


errada. Em 20 perguntas uma equipe conseguiu uma
pontuação final de 44 pontos. Quantas perguntas esta
Ao se compararem 3 projetos diferentes para residên­
cias, constatou-se que as quantidades utilizadas para 4
materiais de acabamento variavam de um projeto para
equipe acertou? outro de acordo com a tabela abaixo que mostra as
a)7 b)9 c) 11 d) 13 e) I quantidades utilizadas para cada um deles.
..,.
Vestcon 35
tintas cerâmicas louças vidros 11 - O concreto da fábrica B tem 2, 3 e 5 unidades,
Projeto A 6 9 4 6 respectivamente, de brita, areia e cimento.
Projeto B 8 4 3 5 III - o concreto da fábrica C tem 3 unidades de brita,
Projeto C 5 10 2 4 2 de areia e 3 de cimento.
O concreto ideal deverá conter 23 unidades de brita.
Sabe-se que os custos unitários de cada material são: 25 de areia e 38 de cimento. Usando-se concreto das
tinta =$ 12, cerâmica = $ 15, louça =$ 8 e vidro $ 9. três fábricas, as quantidades, em kg, de cada uma
Pergunta-se: delas, necessárias para se obter o concreto ideal serão,
respectivamente, para A, B e C:
17. Qual dos três projetos terá o menor custo de acaba­ a)5,3e2 c)3,4e5 e)I,5e3
mento e de quanto será este custo? b)4. 4 e 2 d) 2, 3 e 5

18. Se uma cooperativa construir uma vila com 3, 5 e 2 22. As idades de quatro pessoas são tais que:
casas de projetos A, B e C respectivamente, qual será a soma das três primeiras é 73 anos;
o custo total do material de acabamento? a soma das três últimas é 60;
a primeira somada com as duas últimas é 63;
~
19. Uma fábrica produz três tipos de fertilizantes para o a última somada com as duas primeiras é 68.
solo, A, B e C, cada um deles contendo determinada A idade da mais velha é:
quantidade de nitrogênio (N), de fósforo (P) e de a) 32 b) 28 c) 25 d) 20 e) 15
potássio (K). A tabela abaixo mostra, em glkg, as con­
centrações de N, P e K em cada tipo de fertilizante.
EQUAÇÕES DO 2° GRAU
N P K
São todas as equações redutíveis à forma:
A I 3 4
B 2 3 5 ax'+ bx + c =0 (com a:;{: O)
C 3 O 3 As equações do segundo grau na forma acima podem
ter duas raízes reais diferentes, uma só ou mesmo não ter
qualquer raiz real.
Para corrigir o solo de um determinado terreno, um
agricultor necessita de Ilg de N, 9g de P e 20g de K. Estudo das raízes da Equação do 2° Grau
Se o fertilizante A é vendido a $ 6,00 o kg enquanto B e
Dada a equação ax' + bx + c :: O.
C são vendidos a $ 1,00 o kg, detennine as quantidades
necessárias de A, B e C que fomecem as medidas dese­
Seja: t. = b, - 4ac
jadas pelo agricultor e que tenha um preço de $ 10,00.
.~
t. > O~ a equação tem duas raízes reais diferentes.
20. (CESPEl1993) Uma loja especializada em equipa­
mentos de computação fabrica três tipos de microcom­ t. = O~ a equação tem uma só raiz real'.
putadores: A, B e C, empregando, em cada um, t. < O ~ a equação não tem raizes reais.
componentes X, Y, Z e W, nas quantidades indicadas
na tabela abaixo. (") Quando t. Opode-se dizer também que a equação
tem duas raizes reais iguais ou ainda que ela tem uma
X Y Z W raiz dupla.
A 5 20 16 7
Determinação das raízes da Equação do 2° Grau
B 7 18 12 9
C 6 25 8 5 Fórmula de Báscara
-b±JÃ
ax' + bx + c = O ~ raizes:
Sabe-se que os preços, por unidade, dos compo­ 2a
nentes X, Y, Z e W são, respectivamente, $ 15.000,
$ 8.000, $ 5.000 e $ 1.000. Os preços unitários de cada Soma e Produto das Raízes
tipo de micro, A, B e C, serão, respectivamente:
-b
a) $ 335.000, $ 318.000 e $ 322.000 S =XI + X2= a P Xl X X2 = =­a
b) $ 335.000, $ 322.000 e $ 318.000
c) $ 322.000,
d) $ 318.000,
$ 318.000 e
$ 322.000 e
$ 335.000
$ 335.000
s
e) $ 322.000, $ 335.000 e $ 318.000
EXERdclOS PROPOSTOS ~o
Nos exercícios 1 a 5, resolva as equações do 2° grau: ~
21. (CESPElI993) Para uma construção foram pesquisados
três tipos de concreto, de três diferentes fábricas, A, B 1.x·+llx-12 = O
I
a:
e C. Para cada quilo de concreto, determinou-se que:
I - O concreto da fábrica A tem I unidade de brita, 3 2. x'-x-12=0
de areia e 4 de cimento.
~,

36 Vestcon
3. x' -9x -36 = O FUNÇAo DO 10 GRAU

4. -x' +8x +20 = O Denominamos função do primeiro grau a qualquer


função f: R ~ R, tal que:
s. 3x·+4x+l =0
f{x) = ax+ b (com a # O)
6. As raízes da equação 2x. +3x -2 = O são:
a)+1e-2 d)-1I2e+2 O gráfico de uma função do 10 grau é sempre uma reta
b) +112 e +2 e) -112 e -2 inclinada que encontra o eixo vertical quando y = b.
c) +1/2 e -2 O valor constante b da expressão ax + b é chamado
coeficiente linear.
7. A soma de um número natural com o seu quadrado é O coeficiente a da expressão ax + b é chamado coe­
igual a 72. Determine este número. ficiente angular e está associado ao grau de inclinação
a) 4 b) 5 c) 6 d)7 e) 8 que a reta do gráfico terá (na verdade o valor de a é igual
à tangente de um certo ângulo que a reta do gráfico forma
8. A diferença entre o quadrado e o triplo de um certo com o eixo horizontal).
número natural é igual a 54. Este número é: Se a> Oa função será crescente, ou seja, quanto maior
a) 9 b) 8 c) 7 d) 6 e) 5 for o valor de x, maior será também o valor correspondente
de y e o gráfico vai ficando mais alto para a direita.
9. As raízes de x· +5x +3 = Osão p e q e as raízes de
y :f{x) =ax+b
x' + ax + b = O são p' e q'. Então a + b vale:
a)-10 b)+10 c)-18 d)+18 e)-9 a>O

lO.As raízes da equação x' -7x + c = O são inteiras e


consecutivas. Então o valor de c é:
a)8 b)10 c)12 d)14 e) 16

11. Sobre as equações do 2° grau do tipo ax+bx+c = O x


(a"* O) pode-se afirmar corretamente:
(1) Se o valor da constante c for zero então o valor de
uma das raízes da equação também será zero enquanto
a outra raiz será igual a -b/a. Se a < O a função será decrescente, ou seja, quanto
(2) Se b = Oe a·c > O então a equação não terá raízes maior for o valor de x, menor será o valor correspondente
reais. de y e o gráfico vai ficando mais baixo para a direita.
(3) Se b·-4ac = O então a equação tem uma única
raiz cujo valor é -b/2a. Y+ f(x)=ax+b
a<O
(4) Se b·-4ac > O então a equação tem duas raízes
reais distintas.
(5) Se b·-4ac < O então a equação não tem raízes
reaIs.

12. Considere as equações do 2° grau do tipo ax+bx+c = O x


(a"* O) com raízes fi e n. Nestas condições pode-se
afirmar corretamente que:
(I) O valor da soma fi + n é igual a -b/a.
EXERcíCIOS PROPOSTOS
(2) O valor do produto fi . rz é igual a c/a.
(3) Se fi e rz são números reais e c/a < O então uma
1. O gráfico da função f(x) = 3x - 9 encontra o eixo das
das raízes da equação é positiva enquanto a outra é
abscissas (horizontal) quando x é igual a
negativa, ou seja: fi > O e rz < O ou fi < O e rz > O.
a)-9 b)-3 c)O d)3 e)9
(4) Se fi e rz são números reais e -b/a > O então as
duas raízes são positivas, ou seja: fi > O e rz > O.
2. O gráfico da função f(x) = -2x -14 encontra o eixo
(5) Se -b/a e c/a são dois números inteiros então fi
das ordenadas (vertical) quando y é igual a
e rz são também dois números inteiros.
a) -14 b) -7 c) O d) 7 e) 14
13. Julgue as afirmativas abaixo: 3. A função do primeiro grau f(x) = ax + 8 é crescente
o (I) A equação - 3x·+48 = O tem duas raízes distintas
6 que são -4 e +4.
e encontra o eixo das abscissas (horizontal) quando
'9 x é igual a - 4. Então o valor de a é:
o (2) A equação 2x+98 = O tem duas raízes distintas
3 que são -7 e +7. a)-4 b)-2 c)2 d)4 e)8
g
a:
(3) A equação 4x+3x = O tem duas raízes distintas
a: que são zero e -0,75. 4. Considere que a função do primeiro grau definida por
(4) A equação -4x·-8x+60 = O tem duas raízes f(x) = ax + 10 seja crescente. Assinale a opção que
distintas que são -3 e 5. indica um valor impossível para a raiz desta função.
(5) A equação x'+x-420 = O não tem raízes inteiras. a)-25 b)-4 c)-31t d)-2 e)4
.",.
Vestcon 37
S. (CESCEM) Para que os pares (I ; 3) e (3; -I) perten­ 2 - Se á = Ohá uma só raiz real e a parábola encon­
8

çam ao gráfico da função dada por f (x) ax + b, o trará o eixo horizontal em um único ponto (que é a única
valor de b a deve ser: raiz de ax1 + bx + c O).
a)7 b)5 c)3 d)-3 e)-7

6. Uma função real f do 10 grau é tal que f (O)


(I) e f (-I) = 2 f (O). Então, f(3) é:
5 7
-
=I +f
iL a<O

7\
- 4>0
a) -3 b) 2 c) -I d) O e) 2

7. Para que a função do 10 grau dada por f(x) = (2 - 3k)


x + 2 seja crescente devemos ter:
k=~ k:>~ k:>-~ 38 - Se á < O nlJo há raizes reais e o gráfico não
a) 3 c) 3 e) 3 encontrará o eixo horizontal.

v
k<~ k<-~
b) 3 d) 3

8. (UnBIl995-STJ) Um passageiro recebe de uma com­


a< o
panhia aérea a seguinte informação em relação à ba­
~

Í\"
gagem a ser despachada: por passageiro, é perm itido 4>0
despachar gratuitamente uma bagagem de até 20kg;
para qualquer quantidade que ultrapasse os 20kg,
será paga a quantia de R$ 8,00 por quilo excedente.
Sendo P o valor pago pelo despacho da bagagem,
em reais, e M a massa da bagagem, em kg, em que Vértice. da Parábola
M > 20, então:
a) P= 8M d) P 8(M -20) O vértice de uma parábola é um ponto da parábola
b)P 8M-20 e) P 8(M + 20) com várias características interessantes. Ele será o ponto
c)P=20 8M mais alto (ponto de máximo) ou o ponto mais baixo (ponto
de mínimo) da parábola. Além disto, o vértice da parábola
divide a parábola em duas partes, sendo uma crescente e
fUNÇAo DO 2° GRAU outra decrescente.
eixo de simetria
Denominamos função do segundo grau a qualquer
função f: R ~ R, tal que:
região
crescente
f(x) = ax2 + bx + c (com a * O)

Os gráficos das funções do 2° grau são sempre pa­


rábolas.
O que é exatamente uma parábola? As parábolas são
curvas especiais construídas de uma tal maneira que cada
Coordenadas do Vértice
um dos infinitos pontos que formam a parábola ficam à
mesma distância de uma certa reta (reta diretriz da pa­
As coordenadas do vértice podem ser obtidas com as
rábola) e de um certo ponto (foco da parábola) que está
seguintes expressões:
fora da reta diretriz.
Na função f(x) = ar +bx+c, o valor á = b 1 - 4ac é -b
chamado discriminante da expressão quadrática. Xv = 2a
Dependendo do sinal do discriminante (á) e também
do sinal de a, teremos uma das seis situações descritas -tJ.
abaixo, que mostram a posição da parábola em relação YV=4a
ao eixo horizontal:

t 8 - Se á> Ohá duas raízes reais e a parábola encon­ Uma forma alternativa de se conseguir estas coorde­ o
trará o eixo horizontal (x) em dois pontos distintos (que
são as raízes de ax2 + bx + c O).
nadas é fazendo:
I
I
1" - Conhecidas as raízes da função, o x do vértice
pode ser calculado como a média aritmética das raizes
\ / ·x ~
/-\
da função.
·x
\J a>O a<O
Xv =
fj + r2
2
....,..
38 Vestcon
2° - Conhecido o valor de Xv, pode-se calcular o y do Expressão algébrica é uma expressão onde pelo menos
vértice como o valor que a função assume para X =Xy: um dos valores envolvidos é representado por uma letra.

y. a(XV)2 + b(xv) + c Exemplos:


Expressões racionais inteiras: 4+3x ; -6x2 +3xy
o vértice da parábola será: . Ifra'
Expressão racIOna ,. -
clOnana: x2-
-3y
­
- ponto de mínimo sempre que a > O; 2x+y
ponto de máximo sempre que a < O.
Expressão irracional: .J3x 2 - 5x + 6
EXERcíCIOS PROPOSTOS
Valor numérico de uma expressão olgébrica é o número
que obtemos quando substituímos cada uma das variáveis
1. A função do segundo grau f(x) = ;xl + bx + c encontra
por valores conhecidos e efetuamos as operações.
o eixo horizontal para x 2 e para x 5. Então os
valores de b e de c são, respectivamente: Exemplo:
a) -7 e-lO d) 7 e 10 Calcular o valornumérico de 4.r- 3y para x =2 e y =-1.
b)7e 10 e) IOe7
c)-7elO Solução:
4x-3y
4(2) -3(-1)
2. O gráfico de f(x) =;xl + bx + 9 encontra o eixo das
=8+3
abscissas em um único ponto. Então o valor de b é: =11
a) ± 36 b) ± 6 c) 36 d) 6 e) - 6
Polinômio é a expressão algébrica inteira formada por
3. As raízes de f(x) = 2x2 + bx + c têm sinais opostos. um ou mais termos adicionados ou subtraídos.
Logo:
a) b2 - 8c é igual a zero. Exemplos:
b) b2 8c é negativo. 9xl é um polinômio com I só termo
c) c <O. 4y-3 é um polinômio com dois termos
d) b<O. 3xl -2xy +5 é um polinômio com 3 termos
e) b<c.
Monômio é um polinômio formado por um só termo.
4. As raízes de f(x) = -3;xl+ bx + c são positivas e dis­
tintas. Logo: Exemplos:
-2 r;::;­
a) b2 - 8c é igual a zero. 3xy; ""5 xl; v2x
b) b2 8c é negativo.
c) c> O. Binômio é um polinômio formado por dois únicos
d) b>O. termos.
e) b <c.
Exemplos:
3x+4 ; ar-by
ÁLGEBRA
Trinômio é um polinômio formado por três únicos
Expressões Algébricas termos.

Exemplo:
Termo algébrico é a indicação de um produto onde pelo 3x2 -2xy+5
menos um dos fatores esteja indicado por uma letra.
Grau de um monômio é a soma dos expoentes de
Exemplos: cada variável da parte literal.
3a ; -2px ; 5xl
Exemplo:
Num termo algébrico os fatores representados pelas O grau de -5x3y,f é 6, pois:
letras formam a parte literal enquanto o fator que aparece - o expoente da variável x é 3
como um número conhecido é o coeficiente. o expoente da variável y é I
- o expoente da variável z é 2
Exemplos:
-5mx2 tem coeficiente -5 e parte literal mx2 somando os expoentes: 3 + I + 2 = 6
-2px tem coeficiente -2 e parte literal px
i
9
.E
5,x2 tem coeficiente 5 e parte literal xl

Termos semelhantes são termos que apresentam


Grau de um polinômio é dado pelo seu termo de
maior grau.

Exemplos:
§
OI:
partes literais idênticas, independentemente dos valores
de seus coeficientes. O grau de -5x3y +8x2yl +9xy2 é 5, pois:
- o grau de -5x3y é 4
Exemplos: - o grau de 8x2yl é 5 +- maior grau
3a e-5a; -2px e 7px ; 5xl e 3xl o grau de 9xy é 3
....,..
Vestcon 39
Polinômio Nulo ou identicamente nulo, é aquele Adição de polinômios
onde todos os tennos têm coeficientes iguais a zero.
É feita adicionando-se os termos semelhantes, de
Exemplo: modo análogo à adição de monômios.
()xly + Ox2yl + 0xy2 é um polinômio nulo.
Exemplo:
o valor numérico de um polinômio nulo é sempre (6x2 +3x-2) + (2r -2x)
igual a zero, para qualquer valor que se atribua às suas = (6x2 + 2r) + (3x-2x) + (-2)
variáveis. = 8x2+x-2
Polinômios Idênticos - dois polinômios são idênticos Subtração de polinômios
se, e somente se, cada um dos tennos do primeiro ocorrer
também no segundo com igual coeficiente e cada um É feita adicionando-se o primeiro Polinômio ao oposto
dos tennos do segundo ocorrer também no primeiro com
do segundo.
igual coeficiente.
Exemplo:
Exemplo:
O polinômio -3x2y +7X2y 3 +4xy2 é idêntico ao
(6x2 +3x -2) - (2r -2x)
polinômio 4xT +7ryl-3x2y. =(6x2+3x-2) + (-2r +2x)
= (6r -2r) + (3x +2x) + (-2)
Adição de monômios = 4r+5x-2

Quando os monômios são todos semelhantes Multiplicação de polinômios


conservamos a parte literal e adicionamos algebricamente
os coeficientes. 10 caso - monômÍo por polinômio
Multiplicamos cada tenno do polinômio pelo monô­
Exemplos: mio e somamos os resultados.
6x+3x-2x=:= (6 +3 -2)x= 7x
-4ax2 +5ax2 +8ax2 = (-4 +5 +8)ax2 = 9tix2 Exemplo:
(2r). (4r +x-3)
Quando os monômios não são todos semelhantes a = (2r) . (4r) + (2r) . (x) + (2r). (-3)
adição é feita somente entre os tennos semelhantes. = (Sx5) + (~) + (-~)
Sx5+~-~
Exemplo:
3ry +4xy +8x2y = (3 +8)x2y +4xy ZO caso - polinômio por polinômio
llry+4xy Multiplicamos cada tenno de um deles por todos os
tennos do outro, somando algebricamente os produtos
Multiplicação de monômios obtidos.

1" - multiplicamos os coeficientes Exemplo:


2° - multiplicamos as partes literais (2x-2)· (6x2+3x-4)
= (2x)·(6x2+3x-4) + (-2)·(6x2+3x-4)
Exemplos:
= (l2r +6x2 -&x) + (-I2r -6x+8)
(-3r)· (4r) = (-3·4). (r·r)=-I2xs
= 12r +(6x2-12r) +(-&x-6x) +8
(3ry) . (5xT) (3· 5) . (ry . xT) 15~yl
= 12r-6r-14x+8
Divisão de monômios
Produtos Notáveis
1" - dividimos os coeficientes
2° - dividimos as partes literais 10 - Quadrado da soma de dois termos

Exemplos: (A + B)2 = A2 + 2AB + B2


(-sr) + (4r) = (-8 + 4)· (r +r) =-2x
(l5rJf) + (5xT) = (15 + 5HrJf + xT) 20 - Quadrado da diferença de dois termos
r
= 3 . r- l 2 = 3ry
(A-B)2=A2-2AB + B2
Potenciação de monôm;os
3° - Produto da soma pela diferença
j
1° - eleva-se o coeficiente ao expoente dado 9
2° - eleva-se a parte literal ao expoente dado (A+BHA-:-B)=A2 B2 tli
c
Exemplos: 40 - Cubo da soma de dois termos
(-3r)2 = (_3)2 . (r)2 = 9.:0
(2ry)S = (2)S . (ry)S = 32xlS f (A+ B)l =Al +3A2B + 3AB2+ B3
40
5" - Cubo da diferença de dois termos I" - Fatorar os polinômios dados;
"
Vestcon

2" - O MMC dos polinômios dados é o produto de


(A- B)3 =Al-3NB + 3AB 2 - B3 todos os fatores, comuns e não comuns encontrados nas
fatorações dos polinômios, sendo cada um dos fatores
Divisão de polinômios elevado ao maior expoente com o qual tenha ocorrido;
3" - O MDC dos polinômios dados é o produtos dos
Interessa-nos somente a divisão de polinômios com
uma única variável. fatores comuns a todos os polinômios dados, sendo cada
Admitindo que esta única variável seja x, passamos a um dos fatores elevado ao menor expoente com o qual
indicar os polinômios por A(x), P(x), R(x), etc. tenha ocorrido.

Divisibilidade Exemplos:
Determinar o MMC e o MDC dos polinômios dados
Dizemos que um polinômio A(x) é divisível por um em cada caso:
outro polinômio D(x), este último não podendo ser nulo,
se, e somente se, existir um polinômio Q(x) tal que: a) 30x2y, 15x1z, e 20x"yz
A(x) = D(x)xQ(x)
Solução:
Propriedade: 30x2y = 2·3·5· x2.y
Se A(x) é divisível por D(x) com quociente igual a 15x3z = 3·5· x1·z
Q(x), então o grau de A(x) é igual à soma dos graus de 20x"yz = 22·5· x"·y·z
D(x) e Q(x). Logo:
MMC = 22.3.5. x"·y·z
A(x) = D(x)xQ(x) => gr(A) = gr(D) + gr(Q) MDC=5·x2
com D(x) não nulo
b) x2-4, 3x+6 e x 2+4x+4
Divisibilidade por (x-a)
Solução:
o resto da divisão de um polinômio P(x) por um
x2-4 = (x-2)·(X+2)
binômio do tipo (x-a) é igual a P(a).
Como conseqüências desta propriedade, pode-se 3x+6 = 3·(X+2)
também afirmar que: r+4x+4 = (X+ 2)2
O resto da divisão de um polinômio P(x) por um Logo:
binômio do tipo (x+a) é igual a PC-a). MMC = 3·(x-2)·(X+2)2
O resto da divisão de um polinômio P(x) por um MDC = (X+2)
binômio do tipo (ax+b) é igual a P(-b/a).
Se um polinômio P(x) é divisível pelos binômios EXERcíCIOS
(x-a) e (x-b), então P(x) é também divisível por
(x-a) . (x-b) e reciprocamente. 1. Calcule o valor de x2 + 2xy + Y para x = 2 e y = 3.
Teorema de D 'alembert
2. Calcule o valor de m2 + 3mp + pl para m = -3 e p = 2.
Um polinômio P(x) é divisível pelo binômio (x-a)
se, e somente se, P(a) = O I 3. Determine o grau do monômio 72x1Y.

Exemplo: 4. Determine o grau do polinômio


Verificar, pelo teorema de D'alembert, que o polinô­
mio P(x) = 3x3-6r+4x-8 é divisível por (x-2). - 3xy" + 2x2y + x1y
Solução: 5. Efetue o produto indicado:
A raiz dex-2 éx = 2. Logo, se P(2) é mesmo divisível
por (x-2), então P(2) deverá ser igual a zero:·
(3x 2_2x2y -7xy)-(-3x 2y)
P(2) = 3(2)3_6(2)2+4(2}-8
6. Efetue o produto indicado:
P(2) = 3(8)-6(4)+4(2)-8
(3x2 -2)-(-3x + 2)
S I P(2) = 24-24+8-8
~o I P(2) = O
7. Efetue o produto indicado:
oi (3x2 + y)·(2 x2y -3)
8I
a:
MMC e MDC de Polinômios
a:
8. Efetue o produto indicado:
O procedimento para determinarmos o MMC e o
MDC de polinômios dados é análogo ao utilizado para
(3x + 2)2
calcularmos o MMC e o MDC entre números dados:
~
Vestcon 41
9. Efetue o produto indicado: Para o item e:

(2x-3y)2

10. Efetue o produto indicado:

(2x- 3y)-(2x + 3y)

11. Efetue o produto indicado: 2.d


S.e
o
3. b
6. e
4. e

(xl + 2y)3
7. a) O tempo não será frio ou não será chuvoso.
12. Efetue o produto indicado: b) Ela não estudou muito e não teve sorte na prova.
c) Maria é morena e Regina não é baixa.
d) O tempo está chuvoso e não está frio.
(2x2 _y)3 e) Algum corvo não é negro.
f) Algum triângulo é retângulo.
13. Calcule o MDC dos polinômios: g) Nenhum sapo é bonito.
h) Todas as vidas são importantes.
xly - -9'2 e xl - y2
S.c 9. a 10. d 11. e
14. Calcule o MMC dos polinômios:
12. a
Se Beto brigasse com Glória, Glória iria ao cinema, Carla
xly -.0/ e xl - y2
ficaria em casa e Raul brigaria com Carla.
Raul não brigou com Carla. Logo, Beto não briga com Glória,
15. Calcule o MDC dos polinômios: Glória não vai ao cinema e Carla não fica em Casa.
A única alternativa concordante com estas conclusões
2x2-2x-12 e xl-4 é a letra A: "Carla não fica em casa e Beto não briga
com Glória".
] 6. Calcule o MMC dos polinômios:
13. b
~-2x-12 e xl 4 Sabe-se que Ana sempre diz a verdade, que Maria, às
vezes, diz a verdade e que Cláudia nunca diz a verdade.
Resumindo as três afirmações no quadro abaixo, temos:
GABARITO
VESTIDO
VESTIDO AZUL VESTIDO PRETO
BRANCO
NOÇÕES DE LÓGICA "Ana está de branco" "Eu sou Maria" "Cláudia está de branco"

1. Item a: l°) Ana diz sempre a verdade. Logo, não pode estar
vestindo azul nem branco pois, se estivesse,
contradiria a si mesma.
Portanto, Ana está vestindo preto.
2°) Como Ana, que está de preto, diz a verdade, então, é
certo que Cláudia está de branco.
3°) Resta o vestido azul para Maria (que, aliás, mentiu!).
Portanto, as cores dos vestidos de Ana, Maria e Cláudia
eram, respectivamente: preto, azul e branco.
Item b:
]4. e
Se Carlos fosse mais velho que Pedro, Maria e Júlia
teriam a mesma idade, João seria mais moço que Pedro
e Carlos seria mais velho que Maria.
Carlos não é mais velho que Maria. Portanto, Carlos não
é mais velho que Pedro, Maria e Júlia não têm a mesma
idade e João não é mais moço que Pedro.
s
Para os itens c e d: A única alternativa coerente com estas conclusões é a ~
letra E:
"Carlos não é mais velho que Pedro e Maria e Júlia
não têm a mesma idade." I
c

15. e
Se Maria está certa, então Júlio está errado;
42
Se Júlio está errado, então Luís está errado; SEQÜÊNCIAS ARITMÉnCAS
..,
Vestcon

Se Luís está errado, então não haverá filme.


Ou o filme está sendo exibido ou José não irá ao 1. a) 7 2. a) 97 3. a) 30 4.a) 118
cinema. b) 5 b) 123 b) 75 b)440
O filme não está sendo exibido, logo José não irá ao c) -2 c) 1 c) 150 c) 25
cinema. d) 3 d) -3 d)-760 d) 21
e) 1/3 e) 13/3 e) 818 e) 948
16. a f) 200 f) 370
Não nos deteremos, inicialmente, na resposta do meio­ g) -3
campista, pois não sabemos se ele mentiu ou se disse h) 35
a verdade. Assim, analisaremos apenas as possíveis
respostas do atacante (que mente) e do zagueiro (que
diz a verdade). 5. a) r = 8 6. a)n=21 7. a) 24
1°) Se qualquer um deles dissesse "FOI EMPATE" e b) r= 5 b) n=7 b) 25
o outro "NÃO FOI EMPATE" o torcedor não teria c) r=-4 c) n = 15 c) 50
como reconhecer qual era a resposta verdadeira e qual d) r=-5 d) n= 100 d) 37
era a falsa, pois uma é a negação da outra tendo sempre e) r = 10 e) n= 50 e) 25
valores lógicos opostos.
Portanto, um deles disse: "NÓS PERDEMOS". f)r=2 f) n = 50
2°) Se um deles dissesse "FOI EMPATE" enquanto o outro g) r= 1/2
disse "NÓS PERDEMOS", o torcedor continuaria não h) r =-2
tendo como reconhecer a resposta verdadeira, pois,
novamente, cada uma delas nega a outra. 8.22 9.2x-4(paratodox) 10.5.050
Portanto, um deles disse "NÃO FOI EMPATE".
11. 900 12.770 13.728
Até aqui sabemos que enquanto um deles (o atacante ou 14. 1.848 15.370 16. x = 5
o zagueiro) disse "NÓS PERDEMOS" o outro disse 17.4, 7e 10 18.3,7, 11 e 15 19.x=-1
"NÃO FOI EMPATE." 20. x=2 21.n=13

3°) O atacante (mentir~so) n~o poderia ter dito "N~O SEQÜÊNCIAS GEOMÉTRICAS
FOI EMPATE", pOIS estana concordando com "NOS
PERDEMOS".
Portanto, o atacante (mentiroso) disse "NÓS 1. a) 2 2. a) 256 3. a) 320
PERDEMOS" enquanto o zagueiro (que diz a b) 1/2 b) 7.290 b) 216./3
verdade) disse "NÃO FOI EMPATE." c) -2 c) 20.480 c) -4
4°) Finalmente, quem disse "FOI EMPATE" foi o meio­ d)-2 d) 0,01 d) 1.280
campista (que aliás mentiu!). e) -1/2 e) 2
f)..fi f) 64
Assim, o XFC venceu e a resposta do meio-campista é
"FOI EMPATE."
g)ifi
h)-.fi
17. a 22. e 27. a 32.c 4. a) 2 5. a) 2 6. a) 7
18. d 23. c 28.a 33. e
19.a 24.b 29.d 34. a b)-2 b)-6 b) 9
20. a 25.b 30.d 35. e c) ±5 c) 2if5 c) 7
21.c 26.d 31. b d)±2 d) -4 d) 6
e)±2 e) 4./3 e) 6
PADRÕES ESEQÜÊNCIAS f) ±3 f)6
I.d 18. c
2.c
3.b
4.a
19. e
20.d
21. c 10. I:
7.2.040 8.S.=4(4·-1)
11. 12./3cm 2
9· Q =l+;
5. e 22.b
6.c 23. a
------ 7.e 24. c ARRANJOS, COMBINAÇÕES E PERMUTAÇÕES
8.b 25. e (PROBLEMAS DE CONTAGEM)
e 9.d
10. a
26. c
27. a
~
~
11.c 28. a
La 8.d
2. e 9.d
º
.!5
8
12.d
13. b
29. c
30.b
3.b 10.b
a: 14. a 4.b 11. a
a: 31. a
15.e 32.e 5.e 12. c
16.b 33. d 6. a 13. d
17. d 7.b 14. c
..."..
Vestcon 43
15.d 21. c 3. {-3; 12}
16. b 22. e 4. {-2; !O}
17.d 23. a 5. {-I; -1I3}
18.c 24.a 6.c
19. a 25. a 7.e
20.b 8.a
9.a
NOÇÕES DE PROBABIUDADES 10. c
I
1.!.. 2. - 3.~ 4. _I 5.~ 11. C, C, C, C, C
5 3 10 6 12.C,C,C,E,E
18
13. C, E, C, C, E
I
6.~ 7._5 7
8.- 9. ­ 10. _3
12 12 25 8 5 FUNÇÃO DE 1" GRAU
l.d
11.~ 12. !.. 13.2- 14.2. 15. b 2. a
28 3 16 72 3.c
16. c 17.b 18. e 19. c 20. e 4.e
21. d 22. a 23.d 5. a
6.b
EQUAÇÕES DO 1" GRAU 7.b
1. E, E, C, E, C 8.d
2.E,E,E,E,C
3. I FUNÇÃO DE 2" GRAU
4. b l.c
5.b 2.b
6.c 3.c
7.d 4.d

SISTEMAS UNEARES EXPRESSÕES AI.GÉBRICAS


l.a)(3; 2) b)(5; I) c)(7; 2) d)(4; 3) 1. 25
e)(3; -I) f) (2; -2) g)(2; -I) h)(6; 1) 2. -I
2.a 3. GRAU 5
3.b 4. GRAU 6
4. e 5. -9~Y + 6X4Y2 + 21,X3Yl
5. d 6. -9,X3 + 6.xz + 6X -4
6. a 7. 6~Y + 2X2Y2 -9.xz -3Y
7. c 8. 9.xz + 12X + 4
8.d 9. 4.xz -12XY + 9Y2
9.a 10.4.xz-9Y2
< 10. b 11.)(> + 6~Y + 12.,X3Y2 + 8J"3
11. 13 galinhas e 17 coelhos. 12. ~_12X4y + 6.xzY2-J"3
12.36 13.X- Y
13.6 cobras, 5 sapos, 3 morcegos (e 1 coelho o paulo 14.,X3Y -XJ"3
coelho) 15.X+2
14.0 primeiro é 15, o segundo é 25 e o terceiro é 45. 16. 2.,X3 - 6.xz - 8X + 24
15. José Antônio tem 28 anos e Antônio José tem 21 anos.
16. x = 22, Y= 24 e z = 8
17. O projeto b: $ 225,00
18.$2.816,00
19.a: lkg; b: 2kg e c: 2kg o
20. c 6
21. d '9
9
22.b .!i
§
cc
EQUAÇÕES DO 2" GRAU
1.{-12;1}
2. {-3;4}
!
f
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,r: U- z!;... > ':..t..,

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.' Lista de Exercícios de Raciocínio Lógico - Prof. Linkão (linkaotricolor@hotmaiLcom)


01. (Fiscal Trabalho - ESAF) Maria t'élalgum A é C v d) todos os professores de piano são
tem três carros: um Gol, um Cona e "d) nada que não seja C é A r professores de canto F
um Fiesta. Um dos carros é brauco, o e) algum Anão é C V e) todos os professores de piano são
outro é preto, e o outro é azul. Sabe-se l' professores de violão f
que: 1) ou o Gol é branco, ou o nesta é 06. (SERPRO - ESAF) Todos os alunos . ~
branco, de matemática são, também, alunos de f\:,. 10.(MPOG - ESAF)Em um gruP'O de
2) ou o Gol é preto;ou o Corsa é azul, inglês, mas nenhum alun'O de inglês é\~ amigas, todas as meninas loiras são,
3) ou o Fiesta é azul, ou o Corsa é azul, aluno de história. Todos 'Os aluDos de também, altas e magras, mas nenhuma
4) ou o Corsa é preto, ou o Fiesta é português são também alunos de menina alta e magra temoTbos'iZuis.
preto. informática, e alguus alunos de TõdãS as meninas alegres possuem'
Portanto, as cores do Gol, do Corsa e informática são também alunos de cabelos crespos, e algumas meninas de
do Fiesta são, respectivamen~;;TCt história. C'Omo nenhum aluno de cabelos crespos têmtambém~olhos
(ã\branco, preto, azul ~ ,i V. l .~ informática é aluno de inglês, e como azuis. Como neuhuma menina de
"5j preto, azul, branco ~' I ~ nenhum aluno de português é aluno de cabelos crespoiéilia-; magra, e como
c) azul, branco, preto jev.t~Lrj,EjY· história, então: neste grupo de amigas não existe
d) preto, branco, azul r~-;.J;Tf'~F . a) pelo menos um aluno de português é nenhuma menina que tenha cabelos
e) branco, azul, preto ~ aluno de inglês. ç ,_ crespos, olhos azuis e seja alegre, entio:
b) pelo menos um aluno de matemática é 's a) pelo menos uma menina alegre tem
02. (Fiscal Trabalho - ESAF) De três aluno de história ç ~, olhos azuis. f
irmãos - José, Adriano e Caio -, sabe- ~ nenbum aluno de português é aluno de ~ b) pelo menos uma menina loira tem
se que ou José é o' mais vellro, oó matemática V i) olhos azuis. ç
Adriano é o mais moço. Sabe-se, d) todos os alunos de informática são ~ c) todas as meninas que possuem cabelos
também, que ou Adriano é 'O m.ais alunos de matemática f crespos são loiras. f-­
velbo, ou Caio é e mais velho. Então~ o e) todos os alunos de informática são d) todas as meninas de cabelos crespos
mais 't~I!9._«Lo_mais moç'O dos - três alunos de português. F
~t-- -/.­
J!f alegres. f'
irmãos são, resped:ivam~"--'-~':-'i '. ~nenhuma menina alegre é loira.
~CaioeJosé •. ~'. ~~ .07. (AFCE TCU - ESAF) Em uma
..-, ~aio e Adrlanu ;::;:-:jU~-Ç'" f ~__' " comunidade, todo trabalhad'Or é 11. (SERPRO - ESAF) Todas as amigas
c) Adriano e Caio';~--: ,_d;" ç T' responsáveL Todo artis~ se nã'O for de Aninha ~foram 11 sua festa de
V "---F
d) Adriano e Jose• j3ltllttL~.
,=--- . filósofo, ou é trabalhador ou é poeta."­ aniversário estiveram, antes, na festa de
~
~ ',I­
e) José e Adriano !+ tll'4;C±_f_1-,jt­
~-.. Ora, nli'O há filósofo e não há poeta que aniversário ~de Betanba. Como nem
,5'. '- . nlio seja responsável. Portanto, tem-se todas amigas de Aninha estiveram na
03.(Técnico ~, que,tnecessariament~ . festa de aniversâr1ô-Te" Betinha,
" MPU Admn~ativa ESAF) RicariJo,
R3-gerlo e Renito sãõirmãos. Um deles
é médico, outro é professor, e o outro é
a) todo responsável é artista f
b) todo responsável é filósofo ou poeta F N
c) todo artista é responsável V "
conclui-se que, das amigas de Aninha,
a) todas foram à festa de Aninha e
algumas não feram à festa de Betinha I='
músico. Sabe-se que:.., d) algum filósofo é poeta ç. -;:-, ~~~ menos uma não foi à festa de ~O
1) ou\ Ricard'O é médico" 'Ou Renato é e) algum trabalhador é filósofo ç ~
?-

~:;L'
médico,--" - _ . ,
2) 'Ou\rucardoj~profes~J, ou Rogério é
-08. (AFCE TCU - ESAF) Se é verdade
c) todas foram à festa de Aninha e @
nenhuma foi ã.Tésta de Betinha C' - -<)
music'O; que tf Alguns escritores são P'Oetas" e d) algumas foram à festa de Aninha mas
~ 3) ou ~t'O é músico, ou R~ério é que "Nenhum músico é P'Oeta", eutão, não foram à festa de Betinha F
" músic'O, também é necessariamente verdade e) algumas foram à festa de Aninha e
4) ou Rogério é profess'Or, ou Renato é que: nenhuma foi à festa de Betinha F
professor. Portanto, as pr'Ofissões de a) nenhum músico é escritor F
). Ricard'O, Rogéri'O e Renato são, ~ b) algum escritor é músico ç; U. (Agente da Polícia Federal -.
},. respectivamente; c) algum músico é escritor ç:- ... CESPE)Texto referente a'Os itens de I a
a) ~f~r. inédico, m~~co. ~~n V d) algum escritor. não é milsico V VIIL
.~
b) méd.!,S9, pro~es;>0r, m~~co. 'fi'ft'JI,,, i f i t: e
e) nenhum escritor músiéó F Considere qué' as letras P, Q, R e T
c) professor, mUSICO, médico. ,- i! " I ~ representem proposições e que oS
~
d) músico, médico, professor. MIA4 Fí VI F 09. (AFC-STN - ESAF) Uma escola de símbolos -', /\ , V e -+ sejam
E @médiço, músico, professor ~--" . arte 'Oferece aulas de c~Il~' -.d~nça, operadores lógicos que constroem novas
t~~ro, \~!~~ e pial!.~' (t~dos).!ls proposições e significam não, e, ou e
04. (TTN-ESAF) Se é verdade que professores de canto são,~bém,
então, respectivamente. Na lógica
"Alguns A são R" e que "Nenhum G é <. professores de dança, mas nenhum
~ proposicional, cada proposição assume
R", então é.necessariamente, verdadeiro ( professor de dança é professor de
um único valor (valor-verdade), que pode
"" ~ue: . ti' teatro',Todos os professores de violão ser verdadeiro (V) ou falso (F), mas
1 algum A ~ão é G; (Ij'G> \0 ~..fri)' ti são. também. professores de piano. e
nunca ambos, Com base nas infonnações
. ) algum A e G. " '; ~ , jiÍguns professms de _piano sâo,
apresentadas no texto acima, julgue os
-: c) nenhum A é G; (;: -~~"'i ~é g1!~. também, professores de teatro. Sabe-se ' ens a seguir.

~
"'d) algumG é A; ;', f que nenhum professor de piano é
\{I. Se. as proposições P e Q são ambas
1 e) nenhum G é A ~ •. " - I 1"_ professor de dança, e como as aulas de
': ~ fi ~ rvctD .t. u verdadeiras, então a proposição (~ P) V
piano, violão e teatro não têm nenhum
~-SQ) também ~::yerdadeira:.. _
05. (Fiscal Trab~ho - ESAF) Sabe-se professor em comum, então:
i F J1J Se a proposição T é verdadeira e a
que e~_pd_o.JDenos um_A que é B. a) nenhum professor de violão é professor
l/ proposição R é falsa, então a proposição
Sabe-se, também, que todo IJ é ç. de canto V
Segue-se. portanto, necessariamenill b) pelo menos um professor de violão é R -+ (~ T) é falsa.
que: ~ .. professor de teatro ~ í~ Se. as proposiçõe~ _P e Q são

I~
a) todo C é B f c) pelo menos um professor de canto é Verdadeiras e a propOSlçaO R é falsa,
b)todoCéAf ,
,t:",. '(, professor de teatro F
, I \ ";;i;' ;
.() _ i
1
~//
r(lú,';;~
. ,,_::~ .~rc ç,­ _~ - 'I
! -'
---
.~

então a proposição (P A R)->{-'Q) ,$~ ~govern~brasileiro tivesse instituído, b) Pedro não é pobre~)Alberto nJ.o é alto.,
-../.
verdadeira. . ,. em 1962, o monopólio da exploração de c) Pedro é pobre ou Alberto não é lHto;'
Considere as sentenças abaixo~'l I
petróleo e derivados no território d) se Pedro não é pobre, então Albertó é
a. Fumar deve ser proibido, ~ muitos ~ nacional, \a PETROBRAS teria atingido, alto.
europeus fumam. P" T \ ness~ n:es\Uo ano, a produção de 100 mil e) se Pedro não é pobre, então Alberto não
b. Fumar não deve, ser proibido e fumar barnS/dla. '-b ~ é alto.
faz bem à saúde. -, fi ~ 7 RJ Julgue se cada um dos itens a seguir 20. (CVM) Dizer que .a afirmação -~.
c. Se fumar não faz bem à saúde, deve ser apresenta uma proposição logicamente "todos os economistas são médicos" é
proibido. fZ, ~ p equivalente à ass'ertiva'acima. falsa, do ponto de vista lógico, equiva'le
d. Se fumar não faz bem à saúde e não é \J L Se a PETROBRAS não atingiu a .. a dizer que a seguinte afirmação' é
verdade que muitos europeus fumam, produç~o. de 100 mil barris/dia em 1962, o Pirdadeira:
então fumar deve (R,,, lT) P mo?opoho da exploração de petróleo e \!) pelo menos um economista não é
médico
ser proibido. \: 4>
e. Tanto é falso que fumar não faz bem à
denvados não foi instituído pelo governo
. brasileiro nesse mesmo ano. b) nenhum economista é médico --­
saú?<: como é falso ~ue fu~ deve ser f
11. Se o governo b~ileiro não instituiu, c) nenhum médico é economista J

prOIbIdo; \consegüente'm:êlitt muitos em ~962, o mono~ho da exploração de d) pelo menos tim médico não é
europeus fumam. Considere também que petroleo e denvados, então a economista
~, Q, R e T representem as ,entenças PETROBRA~ não atingi~, nes.se esmo :n e) todos os não médicos são não
listadas na tabela a seguir. \'''' t<, 1\ 7';)., ano, a produçao de 100 mIl bams/dla. economistas
P: Fumar deve ser proibido.
16. (Gestor Fazendário l\tG-Esaf) , 21, (Fiscal Trabalho) A negação da
Q: Fumar deve ser encorajado.
Considere a afirmação P. Sabe,-se que afirmação condicional "se estiver
R: Fumar não faz bem à saúde.
P: "A ou B", onde A e B, por sua vez, chovendo, eu levo o guarda-chuva" é:
T: Muitos europeus fumam.
são as seguintes afirmações: a) se não estiver chovendo, eu levo o
Com base nas informações acima e
A: "Carlos é dentista" guarda-chuva
considerando a notaç~ introduzida no
B: "Se Enio é economista, então Juca é b) não está chovendo e eu levo o guarda-

~
o> julgue os itens seguintes.
arquiteto". chuva ­
~:nr A sentença !! pode ser COrretamente
• ~be:';"se-q-u-e-a-a....,ti"'lr-m-a-çã-;::-o-;P~ê"'f"'a""'!s9 c) não está chovendo e eu não levo o
.( resentada por P 1\ (~n
guarda-chuva
~. ~~Ios
I
\ 'J V, A sentença k. pode ser corretamente
não é dentista; Enio não é d) se estiver chovendo, eu não .1~vo o

e
~F.ntada por -, P A -, R . \
economista; luca não é arquiteto. a-Chuva
~ A sentença ~ pode ser corretamente
~ Carlos não é dentista; Enio' é
I
rq>r<:sentada por R ~ P VIL A sentença «
Vonomista; luca não é arquiteto. _.
e) - chovendo e eu não levo o guârda­
c uva -', V -../

PQ~r corretamente representada por c) Carlos não é dentista; Enio é ~


,economista; lucaéarquiteto. . 22. (SERPRO) Uma sentença
'-':::' 1\, ~ T) -+ P.
vmmJ A t d. ' ~,f~' d) Carlos é dentista; Enio não é logicamente equivalente a "Pedro é J
ç: ;--- sen enç~}r,pO e ser corretamente Il<" _, economista; luca não é arquiteto. economista, então Luisa é solteira" é: ,..
representada por\:r'j'~ R ~I\::~~~ efJ.,~v ..
'•." ~ v'" .1)j'\ 'C~'" ,
r::orP ,
e) Carlos é dentista; Enio é e.:onomista;
Juca não é arquiteto.
a) Pedro é economista ou Luísa é solteira. -l~
.... b) Pedro é economista ou Luísa nàü é " ~
13. (TCU - CESPE) Suponha que. P ~ solteira. . Qr-"':;
representa a proposição Hoje choveu, 17. Partindo das premissas: Q c) Se Luisa é solteira,Pedro é economista; ....l
Q represente a proposição José foi à (1) Todo advogado é sagaz. d) Se Pedro não é economista, então Luísa

t
praia e R represente a proposição (2) Todo advogado -é formado em não é solteira;
Maria foi ao comércio. Com'base nessas Direito. . " "p"'c dJ­ ~e Luísa não é solteira, então Pedro não
informações e no texto, julgue os itens a (3) Roberval é sagaz. ri'"..fI'í"r::~ 1 ~_Y.:.:ecec=on:::o~m:ist::a~_ _ _ _ _ _ _ _ _ __

~
gUir: (4) Sulamita ~uíz~ C)./"'P"fi 1_'
I. A sentença Hoje não choveu ent§o . ~e-seE~uiiJíue
'-'. Ma. r~ não foi ao comércio e José não .l.!)J há pessoas formadas em Direito que
foi à praia pode ser corretamente . são sagazes. .

~
resentada por ....P~· (....R A -Q) b) Roberval é advogado.
V 11. A sentença Hoje choveu e José não c) Sulamita é sagaz. ~----~~------------~--------../'
Coi ia praia pode ser corretamente d) Roberval é promotor. 24. (TRT-9R-FCC) Considere a ,
sentada por P 1\ '"'<i e) Sulamita e Roberval são casados. seguinte proposição: "na eleição para a ~

«i1
G 111 Se a proposição Hoje não choveu for
( ; 'alorada como F e a proposição J()~é foi à
praia tor valorada como V, então a
18. (AFC-STN) Se Marcos não estuda,
João não passeia. Logo:
prefeitura, o candidato A será eleito ou
não será eleito". Do ponto de vista
lógico, a afirmação da proposição
sentença representada por~-º_L, a) Marcos .:studar é condição necessária caracteriza: - li

~
4~'::; f #Q.~ .J "7tf -,>" '" li] paralo~passear. @ um silogismo. AI '
fi v. O. ~úmet;9, de valorações possíveis .J b) Marcos estudar é condição suficiente • uma tautolos!Ía.
para (QJ 1\ 181~é inferior a 9. ~ para João passear. (C) uma equivaiência A \I' "'~ y i
.J 1) " .2 J -= 1L.L.. ~ ~ c) M~~os não estudar é condição (D) uma contingência V Jt:; l 1 v
14. (Analista Ambiental _ Ministério do ~ necessarla para João não passear. (E) uma contradição. f ,,:;;;~ ~
Meio Ambiente-CESPE) Julgue o item \'S d) ~não estudar é condição '!') - - . _ - - - - - . : : : - - - ; : .
. (:) .. . ~ ~fiC1ente para João passear. ! 25. ANEEL - ESAF) Surfo ou estudo. ..~.
vP
~
egUlDte: -+ -Q) e .IOg.lcame~te. ~ e)!Marcos estudar é condição necessária LL Fumo ou não surro. Velejo ou não ... v· "E
quivalente à (Q -+ _P). ~~ vai.( n6<4
Y ~________________~~~~~_.~Z:~~'~A~____1 ara João passear. ____ ­ . ~.."

~~

! 15. (Analista Petrobrás _ '~ESPE) 19. (AF~) Dizer quTh~ é ?er;'Pde qu~
I Considere a assertiva seguinte, adaptada Pe~ro e pObre,;-.· Alberto . eíalto, ~ ç
i da revista comemorativa dos 50 anos da logicamente eqUIValente a dl-4er que e
! PETROBRAS: verdade que; /'"\
! &.ã\ Pedro não é pobreé)AI
[~ \~o. ---~~
r'~,

f~,~5 ;::.V
v~:"F5.· :; V
~ '- \~' -':> 'vÇ)J I
~"
~.; 2 TE.:::: v .. "f;
F,,';';. V
. '\ ~""f») ,j. '" "
y,kt'" V J

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J~) j ,
r
~f\1>J'
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..
t
·'i. ~. F v
,

2ti; (Fiscal Recife - ESAF) André é fala italiano, entao. ou


lIiocente ou Beto é inocentl?l e Beto é ou Débora fala dinamarquês. Se / 34. (Oficial de Chancelaria MRE ­
inocente, então Caio é culpado. Caio é Débora fala dinamarquês, Elton fala ESAF) Se X ~y. então Z:> P ou Q :s; R.!
inocente se e somente se Dênis é espanhol. Mas Elton fala espanhol se ~7:;2-'
r(f'y{w<
Se Z>P, então S::;T. Se S:S; T, então ~ S
culpado. Ora, Dênis é culpado. Logo: somente ~e nieo- for verdade g!!e ~ R. Ora, Q :> R, logo: ,'~ r;t';:;
#

,A! Caio e Beto são inocentes Francisco não fala francês. Ora, >. 'S:>TeZ:S;P v " .i}'l~~J.-:-, {:
\!!J André e Caio são inocentes b)S~Tez:>p r.:.n<f "y.. \lp.

~
F;;ilcisco não fala francês éTlirng não
c) André e Beto são inoc~f:.ltes la chinês. Logo, c) X ~ Y e Z:s; P ~-
d) X :> Y e Z < p ç: v: . ~
v Av
d' J' .:~5i.:'~~~';
'. \I ~,\., :';]' ~ "
d) Caio e Dênis são culpados'/ 'a não fala italiano e Débora não fala 1
v • fY-:~' ~ f

------------ v;;;,.:s;;:,;1
- ,- 1',

e) André e Dênis são culpados. _ - - - ­ namarques. e) X < Y e S < T ~, . " .


ç. b) Ching não fala chinês e Débora fala ~i '" ~ '"
27. (Oficial de Chancelaria MRE ­ dinamarquês." .. ç: 35•. (Especialista em Política Públicas f1..'Y.<::;
ESAF) &_ a Pfofesso.-:a_!I!L.matemática ~ c) Francisco não fala francês e Elton/ala Bahia - FCC)Considerandor todo livro ~ <i . :
foi à reuriliOr nem a professora ,~~ espanhol. " . "'" é instrufu!D" como uma; proposição~ ~'
inglês ~ a prõfêssora de.. francês '\ ç.?) .Ana não fala 'alemão ou Iara}ala .) verdadeiraM ~orr,:!? feri ue. '<'f}~f.;;~.
deram aula. Sea.l!rofessorade francês Italiano. f . . t' '-< a) ''N~nhum lIVrO. e Instrutivo" e. uma~~.!~I
não deu aula:-á: proress~;ã"d~'p'Ortuguês (e) Ana fala alemão e Debora. fala t
~poslção necessanamente verdadeIra. ~ ;Jt'l,
fo.r à reunião. Sea professora de dinamarquês..,f ç.. \E)' "Algum livro é instrutivo'" é uma,J;'~;
~ português foi à reunião, todos os I--,........ proposição necessariamente verdadeira. ~\.I~
S problemas foram :tesolvidos. Ora, pelo 31. (MPU_Admnistrativa_ESAF) c) "Algum livro não é instrutivo" é uma :::; t{

~
menos um problema não foi ~. Quando não vejo Carlos, não passeio ou proposição verdadeira ou falsa. .' ,.. ~
Lõgo, fico deprimida. Quando chove, não d) "Algum livro' é instnítivo'" é uma ,
a) a professora de matemática não foi à passeio e fico deprimida. Quando não proposição verdadeira ou falsa. . .'iJ '
reunião e a professora de :francês não deu faz calor e passeio, não vejo Carlos. e) "Algum lhTo não é instrutivo'" é uma .; 't!~
':':'. ~ ~
~aa
..----­
Quando não chove e estou deprimida, proposição necessariamente yei4adeira.
~ :A.s~;.v";,o..~....... ,(",, J;J...., :':' ~ ~
professora de matemática e a não passeio. Ho.je, passeio. Portanto,
professora de português não foram à hoje "~ ~
reunião.. ,d . , , . , . . . a) vejo Carlos, e não estou deprimida, e 36. (AFRE MG - ESAF) Se André é
,c) a professora de francês lião deu aula'e a­ chove, e faz cal!)... culpado, então. Bruno é inocente. Se
professora de português não foi à reunião.. b) não vejo Carlos,-e estou deprimida, e André é inocente, então Bruno é
d) a professora de francês~deu aula ou chove, e faz calor. culpado.. Se André é colpado, Leo é .
a professora de português foi à retmião. . , vejo Carlos, e não estou deprimida, e inocente. Se André é inocente, então
f e) a professora de inglês e a professora de não chove, e faz calor. Leo é CUIPad?~ ...Se Bruno é inocent.~,
:francês não deram aula d) não vejo Carlos, e estou deprimida, e então Leo é"culpado. Logo, Andre;

i
~ ~ -----------------------; não chove, e não faz calor. Bruni) e Le'6 são, respectivamente: , ..c.
28. (AFC-SFC "ESAF), Se Vera viajou. e) vejo Carlos, e estou' deprimida, e não !l Culpado, culpado, culpado.
nem Camile nem c:tárla foram ao chove, e faz calor. <:!?)Inocente, culpádo, culpado. .
/'"'.. casamento. Se Carla não foi ao - - - - -_______- - - -__ i c) Inocente, culpado, mocente.
casamento., Vanderléiál' viajou. Se 32. (MPU Controle Interno - ESAF) d) Inocente, inocente, culpado.
Vanderléia viajou, o navio afundou. Sabe-se que João estar feliz é condição e) Culpado, culpado, inocente.
:~ Ora, o navio não afundou. Logo, necessária para Maria sorrir e condição
a) Vere não viajoue·,iCarla não foi ao suficiente para Daniela abraçar bulo.
JÍ) casamento Sabe-se, também, que Daniela abraçar 37.(Fiseal Trabalho) Dizer que "Pedro
~ b) Camile e Carla não foram ao Paulo é condição necessária e suficiente não é pedréiro ou
Paulo. é paulista" é,
~~ casamento . ,para a Sandra abraçar Sérgio. Assim, do ponto de vista lógico, o mesmo que
r'i c) Carla não foi ao casamento e
Vanderléia não vi~ou
~ quando Sandra não abraça Sérgio,
~ a) João está feliz, e Maria não so~ e
jfer que:
.fi se Pedro é 'pe~iro, então Paulo ,é
d) Carla não foi ao casamento ou ~ Daniela abraça Paulo. • ~ QªqJi~ . .
Vandedéia viajou; ... ...., b) João não está feliz, e Maria sorri, e s:: b) se }.>aulo é paulista, então Pedro é
(j Vera e Vanderléia não viajaram. ~ Daniela não abraça Paulo. i;> pedreiro .
------------__ c) João está feliz, e Maria sorri, e Daniela ~ c) se Pedro' não é pedreiro, então Paulo é
29. (ACExt TCU - ESAF) O rei ir à
caça.é ~dição -'Decêssári~ para' ~o
1 ~ abraça Paulo.
~oão não está feliz, e Maria não sorri.. e
. paulista g
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é
duque saIr (to--astetcr,-e--é condição Daniela não abraça Paulo. paulísta
.~ suficiente para a duquesa ir ao jardim. e) João não está feliz, e Maria sorri, e e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo
Por outro lado, o conde encontrar a Daniela abraça Paulo. não é paulista
princesa é condição necessana e
sufléiente para o barão sorrir e é 33. (TFC-SFC - ESAF) Ou Anaís será
condição necessária para a duquesa ir professo.ra, o.u Anelise será cantora, ou 38. Se o jardim não é florido, então o
ao jardim. O barão não sorriu. Logo: Anamélia será pianista. Se Ana for gato mia. Se o jardim é florido, então o
a) A duquesa foi ao jardim ou o conde atleta; então Anamélia será pianista. Se passarinho não canta. Ora, o
encontrou a princesa. •. Anelise for cantora, então Ana será passarinho canta. Logo:
b) Se o duque não saiu do castelo, então o l atleta. Ora, Anamélia não será pianista. a) O jardim é florido e o gato mia;
conde encontrou a princesa.
€) O rei não foi à caça e o conde não
encontrou a princesa.
i
Então:
.... "~íS será professora e Anelise não
,c:, Yra cantora
~ O jardim é florido e o gato não mia;
tJP jardim não é florido e o gato mia;
d) O jardim nãó- é floridó--e-o gato não
d) O rei foi à caça e a duquesa não foi ao /
";;;:. b) Anais não será professora e Ana não mia;
jardim. ~ será atleta e) Se o passannho canta, então o gato não
e) O duque saiu do castelo e o rei não foi ~ c) Anelise não será cantora e Ana será mia
à caça. V atleta
... d) Anelise será cantora ou Ana será atleta 39. (Fiscal do Trabalho - ESAF)
.30. (AFC - ESAF) Se Iara não fala e) Anelise será cantora e Anamélia não Investigando uma fraude bancária, um
italiano, então Ana fala alemão. Se Iara será pianista famoso detetive colheu evidências que o
3
l
, ,
convenceram da verdade das seguintes e) Roberto é inocente se e somente se lI. As proposições (P V Q~-+S_ e ../

afirmações: Lauro é inocente


1) Se Homero é cu'r"pado, então JOã~ é 45. (MPOG - ESAF) Na formatura de (P..... S) V (Q-+S) possuem tabelas de
culpado. (' ~ Héleio, todos os que foram à solenidade valorações iguais.
2) Se Homero é inocente, então João ou de colação de grau estiveram, antes, no 49. (Fiscal Trabalho 98 ESAF) Se
Adolfo do culpados. f .r casamento de Hélio. Como nem todos Frederico é francês., então Alberto não

r
.::;;
3) Se Adolfo é inocente, então Joao é
inocente. '\1 '
4) Se Adolfo é 'culpatlo, então Homeio 'é
culpado.
As evidências colhidas pelo famoso
os amigos de Hélcio estiveram no
casamento de Hélio, conclui-se que, dos
amigos de Hélcio:
a) todos foram à solenidade de colação de
grau de Hélcio e alguns não foram ao
é alemão. Ou Alberto e
alemão, ou
Egídio é espanhol. Se Pedro não é
português. então Frederico é francês.
Ora, nem Egidio é espanhol nem Isaura
é italiana. Logo:
.../

~~ detetive indicam, portanto, que:


a) Homero, João e Adolfo são inocentes.
(b})Homero, João e Adolfo são culpados:
casamento de Hélio.
b) pelo menos um não foi à solenidade de
colação de grau de Hélcio.
a) Pedro é português e Frederico é francês
b) Pedro é português e Alberto é alemão
c) Pedro não é português e Alberto é
Zf Hómero é culpado, mas João e Adolfo c) alguns foram à solenidade de colação alemão
são inocentes. de grau de Hélcio, mas não foram ao d) Egídio é espanhol ou Frederico é
d) Homero e João são inocentes, mas caSámento de Hélio. francês
Adolfo é culpado. d) alguns foram à solenidade de colação e) Se Alberto é alemão, Frederico é
e) Homero e Adolfo são 'culpados, mas de grau de Hélcio e nenhum foi ao francês
João é inocente. casamento de Hélio.
e) todos foram à solenidade de colação de 50. (AFTN - ESAF) José quer ir ao
40. A negação de"O gato mia' e o rat0.::a. grau de Hélcio e nenhum foi ao cinema assistir JlO filme "Fogo contra
chia" é: pA Q, '" casamento de Hélio. Fogo" • mas não tem certeza se o

~ ~O
a} "O gato não mia e o rato não chia"; ~ p" mesmo está sendo exibido. Seus amigos,
"O gato mia ou o rato chia"; , 46. (AFC - ESAF) Se Carina é amiga de Maria, Luís e Júlio têm opiniões
gato.não mia!Qu o rato não chia"; Carol, então Carmem é c.unhada de discor:dantes sobre se o filme está ou
d) "O gato e o rato não chiam nem' Carol Carmem Dio é cunhada de não em cartaz.. Se Maria estiver certa,
miam"; Carol. Se Carina Dão é cunhada de entã9 Júlio está enganado. Se Júlio
e) "O gato chia e o rato mia". ' Carol, então Carina' é amiga de Carol. estiver engaDado. então Luís está
Logo, . enganado. Se Luís estiver enganado,
41. A negação de "todos os gatos· são , a) Carina é cunhada de Carmem e é amiga então n' filme não está sendo exibido.
pardos" é: \ deCaroL' ' Ora, ou o filme "Fogo contra Fogo"
3J a) "nenhum gato é pardo"; Id? (b) Carina não é amig'a de Carol ou não é está sendo exibido, ou José não irá ao

\
"3 ~. "existe gato pardo"; , ~nhada de Carmem. cinema. Verificou-se que ftlaria está .,J

c "existe gato não pardo"; c) Carina é amig{ de Carol ou n~ certa. Logo:


) "existe um e um só gato pardo"; cunhada de Carol. a) o filme "Fogo contra Fogo" está sendo
e) ~nenhum gato é pardo". d) Carina é amig;r de Carmem e é amiga exibido
~"".~ .. de Caro!. f b) Luís e Júlio não estão engai'!i:'.dvs
~ 42. Eu tenho três bolas: A, B e"C:Piotei e) Carina é amiga de CaroI e não é c) Júlio está enganado, mas não Luís
,2 uma de vermelho, uma de branco e cunhada de Carmem. d) Luís está enganado, mas não Júlio ..,,/
~ outra de azul, não necessariamente e) José não irá ao cinema

~
nesta ordem. \somente; umã] das 47. (SERPRO - CESPE) Julgue o item \I
seguintes afirmações e ver rd h

h seguinte: f _ F 51. (Fiscal do Trabalho - ESAF) Se não


I. A é vermelha. p .
lI. B não é vermelha. F '1'~",{,"~.l..iUY
~ . IIl. C não é azul. V
.~al é a cor de cada bola?
®,,\
A tabela de verdade de P ..... Q é igual à V"'.' V durmo, bebo. Se estou furioso, durmo.
, "f'- ". Se durm.o. nã~ estou furioso. Se não
tabela de verdade de (P ..... -'Q) .... -.P. " .,. ç t:".!.4_ ç; i" estou funoso, nao bebo. Logo
1/ ... ." /
~;. ~ •
-4 ,: '
<I'; a) não durmo, estou furioso e não bebo;

-"~
48. (Papiloscopista - CESPE) Sejam P e b) durmo, estou furioso e não bebo;
43. (AFC/STN - ESAF) Se Pedro não Q variáveis'proposicionais que podem ter c) não durmo, estou furioso e bebo;
!
bebe, ele visita Ana. Se Pedro bebe, ele valorações, ou serem julgadas verdadeiras d) Hurmo, não estou furioso e não bebo;
!
I lê poesias. Se Pedro não visita Ana, ele (V) ou falsas (F). A partir dessas e) não durmo, não estou furioso e bebo.
../

~ nio lê poesias. Se Pedro lê poesias. ele


não visita Ana. Segue-se, portanto que,
/;>,'ariáveis, podem ser obtidas novas
proposições, tais como: a proposição 52. (MPU Administrativa - ESAF) Se

i~
Pedro: condicional, denotada por P ..... Q, que será Fulano é culpado, então Beltrano é
bebe, visita Ana, não lê poesias. culpado. Se Fulano é inocente, então ou
F quando P for V e Q for F, ou V, nos
:não be~e, visita Ana, não lê poesias. Beltrano é culpado, ou Sicrano é
outros casos; a disjunção de P e Q,
c bebe, não visita Ana, lê poesias. culpado, ou ambos, Beltrano e Sicrano, ~.

denotada por P v Q, que será F somente


d) não bebe, não visita Ana, não lê são culpados. Se Sicrano é inocente,
poesias. quando P e Q forem F, ou V nas outras
então Beltrano é inocente. Se Sicrano é
e) não bebe, não visita Ana, lê poesias. situações; a conjunção de P e Q, denotada
culpado, então Fulano é culpado. Logo,
por P 1\ Q, que será V somente quando P
a) Fulano é inocente, e Beltrano é
e Q forem V, e, em outros casos, será F; e
44. (Fiscal Trabalho - ESAF) Se Pedro inocente, e SicraTlo é inocente.
a negação de P, denotada por -'P, que será
é inocente, então Lauro é inoce~ b) Fulano é culpado, e Beltrano é culpado,
F se P for V e será V se P for F. Uma
Roberto é inoce~então Sônia é e Sicrano é inocente.
tabela de valorações para uma dada
~e. Ora, Pedro é culpado ou c) Fulano é culpado, e Beltrano é
proposi'ção é um conjunto d,e
\ Sônia é culpada. Segue-se logicamente, inocente, e Sícrãno é inocente.
possibilidades V ou F associadas a essa .
,.h portanto, que: oi ~
proposição,
d) Fulano é inocente, e Beltrano é
"::s a) Lauro é cUlPa e Sônia é culpada r; culpado, e Sicrano é culpado.

~
.s
t
b) Sônia é culpa e Roberto é 'nocente
jéj)pedro é culpa- o ou Robert~
culpado
~ \.'a) Se Roberto ~ ,culpadO, então Lauro é
A partir das informações do texto acima,
julgue os itens subseqüentes.
I. As tabelas de valorações das
e) Fulano é culpado, e Belt,rano é culpado,
e Sicrano é culpado.

~ culpado '{, J proposições p .....Q e Q ... -.p são iguais. 53. (AFClCGU -ESAF) Homero não é
honesto, ou Júlio é justo. Homero é
t 4
I
J
,'l-. '

hOj'lesto, ou Júlio é justo, ou Beto é c) implicam necessariamente que Vítor


, btmdoso. Beto é bondoso, ou Júlio não é diz a verdade e que Helena não é uma boa
justo. amiga
Beto não é bondoso, ou Homero é d) são consistentes entre si, quer Patrícia
honesto. Logo, seja uma boa amiga, quer Patrícia não seja
a) Beto é bondoso, Homero é honesto, uma boa amiga
Júlio não éjusto. e) são inconsistentes entre si.
b) Beto não é bondoso, Homero é
honesto, Júlio não é justo. 57. Indique a conclusão correta,
c) Beto é bondoso, Homero é honesto, admitindo como verdadeiras as
Júlio é justo. premissas de que:
d) Beto não é bondoso, Homero não é I) O professor não erra;
honesto, Júlio não é justo. 11) João é distraído;
e) Beto não é bondoso, Homero é honesto, Im Quem é distraído erra.
Júlio é justo. ­ a) Algum professor é distraído.
b) João é professor.
53. (Fiscal Trabalho - ESAF) Se Luís c) Nenhum professor é distraído.
-~
estuda História, então Pedro estuda d) Às vezes um professor é João;
Matemática. Se Helena estuda e) N.D.A.
Filosofia, então Jorge estuda Medicina.
Ora, Luís estuda História ou Helena
estuda Filosofia. Logo, segue-se
.
~
necessariamente que: .
a) Pedro estuda Matemática ou Jorge

\~~:t .~~~
estuda Medicina
b) Pedro estuda Matemática e Jorge
estuda Medicina _. ~6.1 "
c) Se Luís não estuda História, então ~í~G.!-:.~S
- ... ~

//~
Jorge não estuda Medicina
!~~;g

~~j
-0;,,,( ~

0
d) Heleriã estuda Filosofia e Pedro estuda ! vlLO I
0E' \
Matemática t;,
e) Pedro estuda Matemática ou Helena
não estuda Filosofia
\
!~
, (

I
tJ
""'\Ir~;,..\ 6.

54. (ANEEL - ESAF) Se não leio, não %


- j~
compreendo. Se jogo, não leio. Se não ...&,V
tI'-Q : b1:,.J j
desisto, compreendo. Se é feriado, não
desisto. Então,
j~
a) se jogo, não é feriado. b=----=-­ ==---'
b) se não jogo, é feriado.
c) se é feriado, não leio.
d) se.não é feriado, leio.,
e) se é feriado~jogo. ---­

55. Julgue os itens a seguir:


L3+2=7e5+5=IO
11.1>0"2+2=4 \ " 'f.'!j:;')

~----~--11~'----~--
III.Paris é a capital de Portugal ou
'- r-­
Recife é a capital do Ceará. . ~'WJ';,

IV. 3 + 4= 7 se e somente se 32 =9. -1---....:......_----'­


V. Se 3 + 2 =6 então 4+4'79.
VL Não é verdade que 18 é um número
ímpar.
VII. 2 = 3 se, e somente se, 5 > 4. c- :/'.:;'"
O:.j~t~
i.V:\--

U
VIIL 2S3 .- -,- q

,
.i <t

56.(AFTN ESAF) Considere as \


~
afirmações:
A) se Patrícia é uma boa amiga, Vítor
diz a verdade;
B) se Vitor diz a verdade, Helena não é
uma boa amiga;

,-
C) se Helena não é uma boa amiga,
Patrícia é uma boa amiga. (;-~1~
lOJt..,

A análise do encadeamento lógico


dessas três afirmações permite concluir
p;..-a 0 'P'i la (-c:;
que elas:
a) são equivalentes a dizer que Patrícia é r - v v f v r::­ Ç[r)
\ .../
uma boa amiga
b) implicam necessariamente que Patrícia
é uma boa amiga Ir - T L 0 ::) (j -7 "lí Q:
v F . -'
p..." F "'---/ - I

>'-- >.. ...::


'.. ~~ o;.
itC- P
v ~ ,~'~J~~%{: ~?Q.) v\
r . c. {X'jo"
~
'
'

! !!..
'i'>
'L,

~
'> ~; ••

r~ ~1 ~
.ç. ::'

Raciocínio Lógico - Seqüências LÓgiCas 04. Na questão, observe que há uma relação
entre o primeiro e o segundo grupos de letras. A
01.Qual das palavras não pertence ao grupo mesma relação deverá existir entre o terceiro
em cada uma das seguintes questões? grupo e um dos cinco grupos que aparecem nas
alternativas, ou seja, aquele que substitui
a. a) cabana b) chalé c) bangalô @fazendGY" corretamente o ponto de interrogação. Considere
que a ordem alfabética adotada é a ofICiaI e exclui
~ ,/
b. a}platina 't;:)'... arfim c)ouro d)prata as letras K, W e Y.
~
c.'eI papel b) rato
,
c) arvore, d) homem
/ CASA: LATA':: LOBO:?
a)SOCO ~OCO c)TOMO d)VOLO
d. a) avião ® eSquilo c) nuvem d) águia/' OS. Testes deQI: . -.::
Aponte o Intruso entre as Figuras
e. Q carbono b) ferro c) alumínio d) cobre / ~" /,.
&JI ~ (1, ~
e (b) (c) (d)

[@l··~·~ @)~
f. a} andar b) correr sentar d) patinar/'

g. a) lago b) piscina e água d) lagoa'/

h. a)cadeira ®mad~ira. c)mesà d)armário / . liJi~


i. a·~.lábio @peito c) narjz d)'orelha/ ~ (b) (G) (d)
~<~~~
;'I'~
.r.-:l
j. a}

1.0 leite
~iZ de cera b) caneta@papel d)lápiS/
b) iogurte' c) manteiga d) queijo ­
A.·~ l!..!J \!..iI
.,,;.Q.

m.~ ~ 03: li o,.Y'!":: ~

1Vt~@©f?
lagoa b) riacho c) córrego d) rio
(a)
n. a) lança @escudo c) flecha d) punhal/
~~~
02. Sete funcionários de uma empresa (Arnaldo, .:::; ~
Beatriz, Carlos, Douglas, Edna, Aávio e Geraldo)
foram divididos em 3 grupos para realizar uma
~ 04.
(a)
© @

u
(c) (d)
tarefa. Esta divisão foi feita de modo que: cada t,a.

E3 E3-
J

grupo possui no máximo 3 pessoas; Ed.,!a ~eve ._ )IC - _


estar no mesmo grupo que Arnaldo; Beatriz e
-Carlos não podem ficar no mesmó grupo que . ... + - ' - X


. ,""'J
Geraldo; Beatriz e 'F1ávio devem estar no mésmo 05. . v
grupo; Geraloo e Arnaldo devem ficar em"grupos
dist~tQS; nem E.dna nem Flávio podem fazer parte .
(a)
~ @6~~ (d)

do grupo de Douglas.· .
Estarão necessariamente no mesmo
.
y gru~"",.,,,,, D!~~
..
«( (t{ I:' ~) ';))

a) Arnaldo e Carlos; f tDGh"C~ "~;~ ~!J.;


b) Arnaldo e Oouglas; ~ (j,,,,,,,o!d-0 ~- 06. ~

g Carlos e Flávio r ~~ (a)


J;.
® ~' (c) (d)

~ t ~/J..
~Oouglas e Geraldo; C/ ~

03. Uma escola de música oferece apenas os -V I


cursos de Teclado, Violão e Canto e tem 345..
alunos. Sabe~se que nenhum aluno estuda apenas L-Q \~
--- 07. n ~ 'r'
Canto; nenhum aluno
~ .. _ ..--
estudaTedacroeVtórão;
----------~--~~~--

225 alunos estudam Teclado; 90 munos estudam (a) (b) '~I' (d) rf'

rJ. rJ ~ ~~
Teclado e Canto; ~_e~tud.am...a...Qenas
Violão.
~,uantos alunos estudam Canto e Violão?
u' vt', "e-.-.''''-­
~ 70 b) 120 c) 140
lr,p\lJ·
d) 150
c o ~"o ~--"'~
c~ ~'
1J-:;::-?f)--'yYfJCI/~ ,/I
gv1V !.L-t"C}::::? '
ct. 1"" ti to tT O! '" ~.,2 5 U (j
I J.-I:tJ..:::'
L...--.-.{) ,_,.....:....J 1
=-0 ,1 Ó J q -3Lt'
ct,-t- O~ f 1- o'" ;2,,2 S C\.'\-b-t-G-tcl--t~-tu+O-' ­
c,
, ~qQ
c;{-tt cO C\+t-:.>J:25 t3S" -I- 5th a -I- o ..,. J- + 90;-0" jl.15""
0-+] fj
q + qo -::;1.256.­ ç- .t'; 345" _ j1r

o., : ; JJ) -Q. O \hJ :'~ -./ ; .(.,:: +O


,- A ')(-}
.....--...-.'- ----­

/'
fiJ
9. triângulo, retângulo, pentágono Jtf/tY~~
08.
~'(b)

DME lf
(a) \\ (c) (X)hexágono . ~
( )octágono
( )heptágono L/'
( )quadrado

10. perambular, ~o;V, fazer cooper, correr


06. Indiquea·palavra mais adequada ( )rastejar
logicamente às seqüências dadas: ()engatinhar í'./"
1. Edifício, cidade, t?~ , país ()saltitar ~. .
( ) Continente (~ )andar
( ;()Estado c/
( )Planeta 11. > < == + > 7? =+
( )Apartamento ( )< = L

( » =
2. Foguete, avião, ~
( ) cart
, bicicletaV (
(
)= >
)= <
( X) trem
( ) tricicfo 12. 6 9.:+ + 9 6 X X 6 9 .+ + 9 6 X X 6 9 + +.? 6'~
( ) navé espacial X? ..
( )96
3. Terra, Júpiter, Yb~ , Plutão ( >< )9 X
( )Marte ( )6 X
( )( )Urano U ( )+ 6
( )Merciírio
( )Vênus 13. + + + * * * * + + + + '*' * * + + + + ? ? *
( )+ *
4. Ponto7 segmento, 'hQ4.v. '., reta ( )* +
( )espiral ()<)* *
~
( )arcú ( )++
(~)raio .
( )risco',
/0 14.. O O X X.X X O O
( )0 X
XX X O O X X?? X
5.ovO, .ú1\JrO... , pupa, borboleta ( )X X'
( )ova ( )X O
( t><- )Iê;lrva ( )()OO
( )girino
. ( )casu!o 1* *
15. * * I o o o o lo o ~0/ I * * * * I o E) I
( )J)* o
6.Polo Norte, Círculo Pola; Ártico; ~ &.i ~~ ( , )* *
Equador' . ' ( )0 *
( )Polo Sul ( )0 o
()( )Trópico de Câncer
( )Círcuto Polar Antártico 16.+ - X +' + -X + + - -X + - ? 7X
( )Trópico de Capricórnio ( ) ­
( )+ +
7. morcego, ovelha, ~ , elefante ( )X X
( t )cavalo ( )Nenhuma das alternativas
( )baleia azul li /
( )esQuilo V 17. # $ & # $ $ & # # $? &? # $ $ $ &
( ) rato ( )$ $
( )$ #
8. dia, tv.~ I mês, ano ( )# $
( ~ )quínzena ( )# #
( )hora ~
( )século 18. # + + + - - - # + + - - # + + -- # + - - # ~
( )década +-#7?

~"
w~ .::.

r .•1#

"

( )#:#
( Ix:. )+ # 500, 475, 425, 350, 250,
e )- #
( )#­ 200, 196, 180, 116,
. ~----'. ~~ --\
8, 27, 64, 216, 343
19. ±+'&&~~ &&; - - -~~_~~; x x~&& &
; + + +&&;?" 4, 8, 16, 32, 64,1Jg
( )x x x & &
( )+ + + 15, 12, 24, 20,33, 28,42,
( >()+ + + &
( )x x x 1, 3,6, 10, 15,21, 28,

20. o o o o + o o o. -oo+ + + ? - - -­ 2, 6, 12, 20, 30, 42, 56,


( )­
( )+ 1/4, O, 1, -3, 13, -51, 205,
ex
e
)0
)Nenhum destes. O, 1r 1r 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, _ _

6, 24, 60, 120, 336, 504, 720

.. ..
1. a) cabana b) chalé
. "

" 1, 2, 6, 24, 120;"_"_


­

O, 1, 2, 7, 20, 61, 182,


2. a)platrna b)marfim c)ouro
1, 3, 7 ~ 15, 31, 63, 127, _ _
3.a) papel b) rato c) árvore
09.DESAFIO: "Quatro ãmigos eVincent,.Violet,
4.a) avião b) esquilo c) nuvE;rií d) águia Scanet e Kurt) estavam fazendo trilha e acabaram
perdenâõ o fl'jxârío. Na vólta, sé depafárám com
5. a) carbono b) ferro d) cobre uma ponte estreita~ comprida com capacidade
máxima para "2 pessoas atravessarem
6.a) andar b) correr d) patinar simultaneamente" A uz está sumindo rapidamente .
e os 4 amigos só tem 1 lanterna para utilizar na .
7.a) lago travessia. Como Vincent havia se machucado, 'seu
tempo para atravessar a' ponte é de 10 minutos.
8-.a) cadeira c) mesa d) armário Violet conseoue atrãvessá-Ia em 1 mTnuto, Scanet
"em 5 minutos e Kurt em 2 minutos. Ap6s pensar
~ I 9. a) lábio c) nariz d) orelha um pouco, Kúrt chegou a condusão que é-possível
í
,- i que todos'f:'assem para o outro lado em apenas 17
cera b) caneta c) papel d) lápis minutos. Qual foi a solução'"Que Kurt encontrou?"

.e b) iogurte c) manteiga d) Queijo


r: '1
\ -<J~j: ~ O
{' 1"1-
'YYWh 'hV..rf\.
b) riacho c) córrego d) rio
J. ~
.v~
13.0) rança b) escuào c) flecha d) punhal ~-5~
,
~
J

08. Qual o próximo número em cada seqüência


- r::b 7Yc ,/"y"\

abaixo?
213, 426, 631 ,
852, 1065, 1278

144, 121, 100, _ _, 64, 49 (f;tiftl:


l:JÁvJJ;J: ~ (). 1T'.vY' " L.,.L.~
f<1~7 .. ·
987, 878, _ _, 660, 551, 442
~.~ 4V~- !-3J.!JKt
15/bJLct
2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, _ _ 1.lJ~

1, 3, 6, 10, 15, _ _
"~l~ ~ 4Q~ I i!»v>-\:.t :

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K.w..r 3

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EXERCÍCIOS DE RACIOCÍNIO LÓGICO


PROFo LINCOLN MORAES

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I:

..-..

3 4 1 7 2 9 3 4
2 8 . 3 7 2 6
2 6 4 4 8
8 1 8 3

4 7 9 8 5 4 5 2
9 3 7 1
3 2 1 7 6 8 1
"4 7 1 6
6 5 1 4 8 7

1=6
&::51
3~54;<'
~='5423

.5 ~ !!5t:tô1=. L
~.
·
:/ Prof.: ~ulio Be~erra PROVAS DE CONCURSOS ANTERIORES

TCUlTécnico de Controle Externol UnB/Cespe/2004

Texto para os iten~_de 01 a 08.

Considere que as letras P, Q e R representam proposições e os símboloS -', A e ---+ são


operadores lógicos que constroem novas proposições e significam não, ! e então, respectivamente. Na
lógica proposicional que trata da expressão do raciocínio por meio de proposições que são avaliadas
(valoradas) como verdadeiras M ou falsas (F), mas nunca àmbos, esses operadores estão definidos, para
cada valoração atribuída às letras proposicionais, na tabela abaixo.

P Q -,P PAQ- P-+Çl


V V F V V
V F F F
F V V F V
F F F V

Suponha que P represente a proposição Hoje choveu. Q represente a proposição José foi à pl'aia e R
represen\e a proposição Maria foi ào comércio. Com base nessas informações e no texto, julgue os
itens seguintes.

1., ( ) A sentença Hoje não choveu então Maria não foi ao comércio e José não foi à praia pode ser
corretamente representada por -, P ---+ (-, R A -, Q).

2. ( ) A sentença Hoje choveu e José não foi à praia pode ser corretamente representada por P A
-,0.

3. ( J Se -a proposição Hoie não choveu for valorada como F e a proposição José foi à praia for valorada
como V. então ~ sentença representada por~_P ---+ Q é falsa.

4.. ( ) O número de valorações possíveis para (Q A -, R) -+ P é inferior a 9.

··~~;::··~l···~·;;:···~··r:·~~····l:_::·~;~····
~

/I 111 IV

As letras P, Q -e R representam p~<?posições.:e os esquemas acima representam quatro formas de


deduÇão, nas quais. a partir-das duas premissas (proposições acima da linha, tracejada).. ,deduz-se a
conclusão (proposição abaixo da linha traçejada). Os símbolos -, e -+ são operadores lógicos que
SIgnificam, respectivamente, não e então, e a definição de V é dada na seguinte tabela-verdade:

-: P Q PVQ
V V .V
~,,~ '" V F V
F V V
F F - F -
Considerando as informações acima e as. do texto, julgue os itens que se seguem, ql,lanto"à forma de
dedução. ' - .

5. ( ) Considere a seguinte argumentação.


Se juizes fossem deuses, então juizes não cometeriam erros. Juízes cometem erros. Portanto,
juízes 'não são deuses. Essa é uma dedução da forma "IV.

p;ágil1a 1
-"
,"
PROVAS DE CONCURSOS ANTERIORES'
Prof.: Julio Bezerra

6. ( ) Considere a seguinte dedução. . .--..~

De acordo com a acusação, o réu roubóu um carro ou roubou,uma motocicleta. O réu roubou um
carro. Portanto, o réu não roubou uma motocicleta. Essa é uma dedução da forma 11.

7. ( ) _ Qadas as_premissas P -+ Q; -, Q; R -+' P, é passlvel fazer uma dedução de -, R usando-se a


forma de dedução IV.

8. ( ) Na forma de dedução I, tem-se que a conclusão será verdadeira sempre que as duas premissas
forem verdadeiras. . . .

A seguinte forma de argumentação é considerada válida. Para cada x, se P(x) é verdade, então Q{x), é ,
verdade e, para x =
c, se P(c) é vE:)rdade, então conc'ui-~ que' Q(e) é verdade. Com bas~ nessas
informações, julgue os itens a seguir.

9. ( ) Considere o argumento seguinte.


Todá prestação de contas submetida ao TCU que expresse, de forma clara e objetiva, a exatidão
dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e ~ economicidade dos atos de gestão
do responsável é julgada ,regular. A prestação de contas ga Presidência da República expressou, ge
forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos corrtábeis, a legalidade, a legitimidade e a
economicidade dos atos de gestão d.o responsável. Conclui-se que a prestação .de contas da
Presidência da República foi julgada regular: Nesse caso, o argumento não é válido. '
"

10. ( ) Considere o ~eg~inte argumento.. ,'


Cada prestação dê contas submetida ao TC~U que apresentar ato antieconOmico é considerada
irregular. A prestação de contas da prefeitura de uma cidade foi considerada irregular. Conclui-se
que a prestação de contas da prefeitura dessa cidade apresentou ato ,antieconâmico.

Em geral, empresas públícas ou privadas utilizam códigos para protocolar a entrada e a saída de
documentos e processos. Considere que se deseja' gerar códigos cujos caracteres pertencem ao conjunto
das 26 letras, de um alfabeto, que possui apenas 5 vogais, Com base nessas informações, j!Jlgue os itens
que se seguem, '

11, ( ) Se os protocolo~ de' uma empresa devem conter 4 letras, sendo permitida a repetição de
caracteres, então podem ser gerados menos de 400,000 protocolos distintos:
. ,
12, ( ) Se um'ã empresa decide não usar as 5 vogais em seus códigos, que poderão ter 1, 2 oU 3 letras,
sendo' permitida a repetição de caracteres, então é possível obter mais de 11,000 códigos cüstintos,

13. ( .} O número total de códigos diferentes formados por 3 letras 'distintas é superior a 15.000.

Um baralho comum contém 52 cartas de 4 tipos (naipes) diferentes: paus ("),.espadas ,.), copas
{.) e ouros (+). Em cada naipe, que consiste de 13 cartas, 3 dessas cartas contêm as figuras do rei,
da dama e do valete, respectivamente. Com base nessas informações, julgue os itens subseqüentes.
, .

14. ( ) A probabili~ade de se extrair aleatoriamente uma carta de um baralho e ela conter uma das figuras
. citadas no texto é igual a ~.
, 13

15. ( ) Sabendo que há 4;';' ases em um baralho ~omum. sendo um dê .cada naipe. conclui-se que a

probabilidade de 'se extrair uma carta e ela não ser um ás de ouros é igual a ..!....
,52.

16. ( ) A probabilidade de se extrair uma carta e ela conter uma figura ou ser uma carta de pau$ é igual a
II
26

.. /

, página2
PROVAS DE CONCURSOS ANTERIORES· .
Prof;:-Julio Bezerra.

o Tribunal de Contas da União (TClJ) conta -com um organograma com a seguinte estrutura.
Unidades básicas: Secretaria-Geral de Controle Externo (SEGECEX), Secretaria-Geral das Sessões (SGS),
Secretaria-Geral de Administração (SEGEOAM). Unidades de apoio estratégico: Secretaria de
Planejameríto'e Gestão (SEPLAN), Secretaria de Tecnologia da Informação (SETEC) e Instituto Sel4edello
Corrêa (ISÇ). .
A SEGECEX tem por finalidade gerenciar a área técnico-executiva de controle- externo visando
pre~tar apoio e assessoramento às deliberações do Tribunal. Integram a estrutura da SEGECEX~ Secretaria
Adjunta de fis"calização de Pessoal (SEFIP), Secretaria de Fiscalização de Obras e Patrimônio da União
(SEÇOB), Secretaria de Fiscalização de OeseStatização (SEFIO), Secretaria de Fiscalização e Avaliação de
Programas de Go"erno (SEPROG), Secretaria de Macroavaliação Governamental (SEMAG), Secretaria de
Recursos (SERUR) e trinta e duas Secretarias de Controle Externo (SECEX), sendo seis localizadas em
Brasília, sede do TCU, e vinte e seis nas capitais dos estados da Federação. ­
A SGS tem por finalidade prestar apoio e assisténcia ao funcionamento do Plenário e das. Câmaras
e gerenciar as bases de informação sobre normas, jurisprudência e deliberações do Tribunal .
A SEGEDAM· tem por Finalidade planejar, organizar, dirigir, controlar, coordenar, executar e
supervisionar as atividades administrativasnecessárias ao funcionamento do Tribunal, contando, para tanto,
com a Secretaria de Recursos Humanos (SEREC), a Secretaria de Orçamento, Finanças e Contabilidade
(SECOF), a Secretaria de Material, Património e Comunicação Administrativa (SEMAT) e a SeCretaria de
Engenharia e Serviços Gerais (SESEG).
.. .

Considerando que A seja o conjunto dos órgãos que integram a SEGECEx e B. o conjunto dos
órgãos que integram a SEGEDAM. Com base nas informações do texto acima, julgue os itens a
seguir. . .

17. { ) A n B:# 0 .

.18. ( ) O núme~~ de secretarias de A 0 B é menor que o somatório do número de secretarias de A e B.

19. ( ) A SERUR é um subconjunto da SEGECEX.

20.-( ) A SESEG é um elemento do conjunto B.

TCU/Técnico de Controle Externo/


UnB/Cespef2004

01) Certa
02) Certa
03) Errada
04) Certa '
05) Certa
06) Errada
07) Certa
08) Certa
. 09) Errada
10) Errada
,11) O Cespe considerou o item como certo (C)
12) Errada' .
13) Certa
14) Certa
15) Errada'
16) Certa
17) Errada
18) Errada
19) Errada
- 20) Certa

-I "Crescer Dói" páQina 3


~~ ~'malvtv.,.

Questão 1. Um indivíduo faz um contrato com um banco para aplicar mensalmente R$ 1.000,00 do
primeiro ao quarto mês, R$ 2.000,00 mensalmente do quinta ao oitavo mês, R$ 3.000,00 mensalmente do
nono ao décimo segundo mês. Considerando que as aplicações são feitas ao fim de cada mês, calcule o
montante ao fim dos doze meses, considerando uma taxa de juros compostos de 2% a.m. (despreze os
centavos).

Resposta: O gráfico do fluxo de caixa é

SG00 ~ooo ~DO


..
[
3000

I
2000 2(lOO
t
2000 2000 r
11)00 1000 looU 100(;

I
I
o 1 2 :9 ,; s 6 7 B 9 10 11 12
2% -+ i = 0.1)2

Então temos o montante como:


. M (1000 * s 402 * (1+il) + (2000 * s 402 * (1+it) + (3000 * 402)
M = (1000 * 4,121608 * 1,171659) + (2000 * 4,121608 * 1,082432) + (3000 * 4,121608)
M = 26.116,00 (desprezando os centavos).
Alternativa A.

Questão 2. Uma pessoa, no dia 10 de agosto, contratou com um banco aplicar mensalmente R$ 1.000,00
durante seis meses, R$ 2.000,00 mensalmente durante os seis meses seguintes e R$ 3.000,00 mensalmente
durante mais seis meses. Considerando que a primeira aplicação seria em 10 de setembro e as seguintes,
sempre no dia primeiro de cada mês e que elas renderiam juros compostos de 2% a.m. indique qual o valor
mais próximo do montante que a pessoa teria dezoito meses depois, no dia 10 de fevereiro.

Resposta: O gráfico do fluxo de caixa é

- 3DtlO lOOíl ~ ~ 3000 J!lOO

2l:l~O ;;Dl!~ _.
:inDD t
lO!!!! I
(~ s 9 11 16 11 (lB .
ltde~to l~~m .. n;", 1~ ~ $~~mb!'Q 19 {f"f'fl\llÍl~
i = 2% -+ i = 0.02

O montante em fevereiro é dado como:


M = (1000 * s 602 * (1 +i)l2) + (2000 * s 602 * (1 +i)6) + (3000 * s 602)
M = R$ 41.132,52
Alternativa d.

~
Questão 3. Calculara soma dos valores atuais, no momento zero, das quantias que compõem o seguinte
fluxo de valores: um desembolso de R$ 2.000,00 em zero, uma despesa no momento um de R$ 3.000,00 e
nove receitas iguais de R$ 1.000,00 do momento dois ao dez, considerando que o intervalo de tempo
decorrido entre dois momentos consecutivos é o mês e que a taxa de juros compostos é de 3% a.m.. Usar
ainda a cóhvençãéFde despesa negativa e receita positiva, e desprezar os centavos.

Resposta: O gráfico do fluxo de caixa é

1000 1000 10001000 1000 1000 1000 1000 1000

o 1 2 3 4 5 6 7 8 9. 10

2000

3000
i = 3% -+ i = 0.03 --"

O montante é:
M = (-2000 * (l+i)lo) + (-3000 * (l+i)~ + (l000 * s 903)
M = (-2000 * 1,343916) + (-3000 * 1,304773) + (l000 * 10,159106)
M = R$3.557,00

(a alternativa que mais se aproxima é a alternativa d, R$ 3.617,00)

Questão 4.::"Uma pessoa faz uma compra financiada em doze prestações mensais e iguais de R$ 210,00.
Obtenha o valor financiado, desprezando os centavos, a uma taxa de juros compostos de 4% a.m.,
considerando que o financiamento equivale a uma anuidade e que a primeira prestação vence um mês
depois de efetuada a compra. "
.
Resposta: i = 4% -+ i
'

0.04
M =210 * S 120i
M = R$ 3.155~42
Alternativa c.

Questão 5 - Calcule o valor mais próximo do valor atual no início do primeiro período do seguinte fluxo
.... de pagamentos vencíveis ao fim de cada período: o período de 1 ao 6, cada pagamento é de R$ 3.000,00,
do período 7 ao 12, cada pagamento é de R$ 2.000,00 e do período 13 ao 18, cada pagamento é de R$
1.000,00. Considere juros compostos e que a taxa de desconto racional é de 4% ao período.

Resposta: i = 4% -+ i 0.04
(ainda não fiz)

Questão 6 - Calcule o valor mais próximo do monatante ao fim de dezoito meses do seguinte fçixp de
acações realizadas ao fim de cada mê: dos meses 1 a 6, cada aplicaçõa é de R$ 2.000,00; dos meses 7 a 12,

2
cada aplicação é de R$ 4.000,00 e dos meses 13 ao 18~ cada aplicação é de R$ 6.000,00. Considere juros
compostos e que a taxa de remuneração das aplicações é de 3% a.m..

Resposta: i = 3% ~ i = 0.03
M = (2000 * S 6G3 * 0+0,03)12) + (4000 * S 603 * (1+0,03)6) + (6000 * S 603)
S 603 = 6,478
(1+0,03)12 1,425
(1+0,03)6 = 1,194 "
M =(2000 * 6,478 * 1,425) + (4000* 6,478 * 1,194) + (6000 * 6,478)
M = (2000 * 6,478 * 1,425) + (4000 * 6,478 * 1,194) + (6000 * 6,478)
M = 18.463 + 30.938 + 38.868
M = R$ 88.269,00
A alternativa mais próxima é a b.

Questão 7 - Uma pessoa fisica deve fazer aplicações ao fim de cada um dos próximos doze meses da
seguinte maneira: R$ 2.000,00 aQ.fIm de cada um dos três primeiros meses, R$ 3.000,00 ao fim de cada
. um dos três meses seguintes e R$ 4.000,00 ao fim de cada um dos seis últimos meses. Calcule o montante
das aplicações ao fim dos doze meses, considerando umã taxa de juros compostos de 3% a.m.,
desprezando os centavos.

Resposta: i = 3% ~ i = 0.03
M = (2000 * S 303 * (1+0,03)9) + (4000 * S 303 * (1+0,03)6) + (4000-* 603)
S 303 = 3,091 ­
S 603 =6,478
(1+0,03)9 = 1,305
(1+0,03t = 1,194
M (2000 * 3,091 * 1,305) + (4000 * 3,091 * 1,194) + (4000 * 6,478)
M = 8.067 + 14.762 + 25.912 .
M=48.741
(não bateu com as respostas)

Questão 8 - Uma pessoa paga :rn;na entrada no valor de R$ 23,60 na compra de um equipamento, e paga
'. mais 4 prestações mensais iguais e sucessivas no valor de R$ 14.64 cada uma. A instituição fmanciadora
cobra uma taxa-de juros de 120% a.a., capitalizados mensalmente (juros compostos). Com base nessas
informações, po"demos afirrnrmar que o valor que mais se aproxima do valor á vista do equipamento
adql.lirido é:

Resposta:
Juros:
i = 120% a.a
(1+i)12 = 2.20
log (l+i)12 = log 2.20
12 *"log (1 +i) = log 2.20
log (1 +i) = (log 2.20)/12
log (l +i) log (2.20)1/12
log (l +i) = log 1.067911402
1+i = 1.067911402
i = 0.067911402

3
--'"

M 23.60 + (14.64 * S 4:=i)


S 4Di 4.43
M=88.45
Alternativa d?

Questão 8 - O preço de um automóvel é de R$ 500.000,00. Um comprador ofereceu R$ 200.000,00 de.


entrada e o pagamento do salvo restante em 12 prestaçõe iguais mensais. A taa de juros compostos é de
5% a.m.. O valor de cada prestação, desprezados os centavos, é:

Resposta:
juros i = 5% a.m. ~ i = 0.05

200000*(1+0.05)12 + P * S 1205

(ainda não fiz)

4
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• I
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.EXERCÍCIOS DE ~BABlLIDADjj)- . Ex.O~- Uma lilila tem 20 bol3!fnumecidas c'O~ 1~
, ' " '.' , ' . , . " . ' . •. ,. 2~ 3...20. S'Orteia-'-Sç 'mna bola dessa uma. C'OnSidere:
Ex,Ol - Uxita uma contemVtrêSlboJas nmneradas com, '.
os seguintes event()s: . ,~ '. ., "
1, 'e~ ,Retiràndo-se ~~ivamente dU$'~las: Eventó À : OcOrrêociii de iliit número primo'" '"
dessa úm~ obtém-~,l;lID par 'Ordenad'O. O nÚJnero de' 'Ev~to B : OcOrrêIÍda de'um divisor de 30
~, pares' 'Ordenados possíveis, fazendo-:se extr~ções com' Nesse experii:nen10, o número de deIl)éntQs, do " 0.

-~0~~ão'~1)'6 ,~-' c),5 d) 8 e)-,'3' :~7~oA i,~l~' 'C) 13


'.-@3'
" ,
~~(4,~ : ' '. .
d) 14:
vw t?ft~YV:7 ' .

- EL02 - Um~uma contem trêS bolas numeradas'toni ,Ex~08 -'D'Ois j'Ogador~:diSpútaFn Um jogo 'Onde é~.
"
1, 2 e 3. Retirarido-se sucessivamente duas bolas:,. lanÇâdo"Uma úni~
" " , .
UIIi'par ded~dos:O
, " " '
vez
j'OgadÓt . "

dessa uma, óbtém-se um par ordenad'O. O número de" A ganhá se a somá dosresultad'Os f'Or 6e B~ se a
pares ordénados, """
Po~síveis, fazendo-seextra~ sem:,~ soma rói 1O. NesSas:coÍldições~pode-se afirmat
",'~ ' , ' ' " " , , , , ' ," . '.

~ reposição, e: : " . ',' "" . " .': .' . ,corretamente que: '. '. ,:'. " " ,,
/' a}" 5 b) , 3: "c} 8 ' d) 9 @'
6 , 'a) B ti'ml maischànce ,~e,gànhar que Af>
" ~A não tem cham:;e de, ganhar' f .
~ ,~, "~: '" ,,',' .', '.<.:!J
A tem J!lais,cbanc~ >,deganhat' que BV'
Ex.03 - Uma uma contem trê?> bolas numeradas coin. ' '. _ ' _. -­
~ 1, 2'.e 3. RetirandO-se siínuItaneaménú: d~ boli\S' d) Bnão·'tem chanéede ganbru:- F ~
/'qes~a- urn~~:.?~t~~-~~ mn~ô~ ~'de ' . e) AmbOs tem as Ill.esinas'cbances Y 2. .;­
c.onjWltos }m.SSIVelS'e. >'~ ' . ' ." • ..' . • . • • '.

a}8 b) ',5 , c) 6 - ~. e) 9 . ExJt9 - Den'Onúna~se>~spaçoamôstral ao corijUnt~,


" f'Onnado por todos .• os résultados Pos~íveis, de' UÍll '
. ,__ ,,', --; experimento, ..aleatório.· Se. úm experimento
,...... EX.04 - Lançando-seurna@lõeda usual15 vezes, seus '. consistem em se esc'Olherem duas pessoas, ao acas'O", .
~ resultados f'Onnam nina seqüência O número de de' l...'lJla sala c'Ontendo dez pessoas. então o número
.~üências_~s~íveis é:, _ ~ " . _ . .~. de ekmentos"ú~~,.espaço amostro.1 ( 9 " -.
: ' .'. .'
fi) :2 D) :; ~j lU O):D '. \~3~~) a) 20· . b} 19 . c) 90 d)45 e) :?2.
~' --, . . .

,Ex.05- Considere o Seguinte experimento aleatório: .', Ex.IO - Num jogo, cada jogador lança 'iun dado ~a .
"lançar dois dados e observar os números 'Obtidos nas única' vez. O,~ 'jogadoT,:j\ ganb(i. se tirar, no ~u.
-faces súPeriores", O número de elementos d9 espaço
-·amostral d~e expert."Ilento é:.'
.,8)6 b) 12 é)2 dJ 64
.
_e)3~ '-,
S', lançánlento,um número de pontos maior 'ou igual
aol~ce_ do"j~gado:r
favoravClsaA e.... ' . . '
a.,?
nÚlnerode r~tados .
. @
, , .' a)36 . . 'b) 1& c)l,5 d) 2Q )2- .
. .'
'Ex.06 .: Uma moeda é lançada três vezes~' Vamos',
'representar p o r . , , , .Ex~ll - O número de possibilidades de escolha de J
, n( E ) o nÚlilero de resultados possíveis e representar números naturais' distintos
. de I a 10, de modo'
.
que' . '

,~ •n( A) o nfunero de resultados que apresentam ' sua soma seja sempre par, é: ~.
,apenas; ~. duas, caras. Então: , a)120 'b)220 'c)lSO d) 290 .• ~

li) n (E) 6 e nX~=::2. b)n ( E) =i 6 e n (A) ~ 4


:~ n ( E) = 8 e n) A) = 4 ~ .. d) E) = 8 e n ( A) = 6 _n( EX.12 _ . O número: ~ .chapa do <:,arro é par., A
,eJn ( E) = &e n (A) 3 . " _ ' -: probablhdade de 'O álgansmo das urudades ser ze!P

_ 'Ex.018- Lançando-se um dado honesto duas vezes, o"!; 5


. ÚTIlero de resultados qu~esentam soma 1, é: . .
'.'1
b) 1/2,' c) 4/9 d), 5/9
'
®
'1) 4 b) S ~ d) 7" . e} 3 ,
E.x.13 - Qual a probabilidade de se obter' Ulll
:::

'. número divisível por 5; na escolha ~ filÇ;lSo de uma


~.:. w.

das permutações dos algarismos 1; 2; 3; Ae 5 ? '

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.oi" .:~: . ..
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a):5 .. ~ c) 1 · d) 4> e)ll4 E~23 - ~otno,,:dígit~sill!,~~.riffiJ-fO~~OS' ~


cg~ "'~ nm 'Q.). ~" ~
numer?s de. 3, ,algansmos ~lstmt~
..U Il1 :deles é
, " .' ~ '" ~~ ~ ~ " escolhido·, aO' acaso:: . Qu<;rl'aproljalnhdad,?, -de.. ser
F:x:.14 - Uma'urna tem·IO oola{idênticas) numerádas :'. ímpar?'" <~;.,' .,' ' ...
ôe '1· a" 10., Se retirarmos '!.nua bola- da "ilina~ ,3· a) 2/5 ' ' b) 112,' c) 116, ~@ 3/5e)4/5' '. '
probábilidad~ d~ não obterá. bQla número,7 é i~ à:. . ..
a) 2/9· ~jJIIO c;."" c) 1/5 @9110··, , 'e)9/11
~'y\Q,':}~,~'" !.I"" L9/.. or$;r::~. '

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,b)C/.!JL' :1.­
,.Ex.22 - Escolhidó, ao acaso, um elemento do tI ÚJ 3 ~ /yjc!JiY'-'
- .
~'h~fl. r~.p) ~
.
conjlillto dos divisores de 60, a probabilidade de que J,i)
.

ele seja primo é: " j-' ..


~ Q.ÀO-N'uJo . ~/ 't. ,~
a) 112 .' b) 113 @)1/4 d}1/5 e) 1/6 '­

.1(11) ~ Jh..: ~~ ~.
- ,Ett i::;':3 't
.~
C,VW)'Cv~CV pa,~ ;n(X;1,.(.U'Z> . C,;<lII-;;/.c/viS

Juros Simples EX.14 - Qual a taxa trimestral equivalente a 63% a.s com
capitalização bimestral?
Ex. 01- Dona Maria atrasou três dias o pagamento de uma
prestação de R$ 150,00. Quanto deverá pagar, pelo atraso, EX.15 - Qual a taxa de juros anual equivalente a 18% a.a
a uma taxa de juros simples de 36% a.a ? com capitalização bimestral?

EX.02- João fez um empréstimo numa financeira que deveria Ex.16 - Qual o montante produzido por R$ 5.000,00
ser pago após 9 meses, a uma taxa de 7% a.m. Sabendo-se aplícados a 12.68% a.a , durante um ano e sete meses?
que ele pagou R$ 945,00 de juros, determine o valor do
empréstimo. Ex.17 - Qual o valor dos juros produzidos pela aplicação de
R$ 2.000.00 durante um ano à taxa de 24% a.a.c.c.m.?
Ex.03- Maria atrasou um mês e 12 dias o pagamento de
uma prestação, no valor de R$ 75,00. Sabendo-se que a EX.18 - Qual o montante produzido Qual o montante
taxa diária cobrada pela loja é de 0,2%, qual o juros pago produzido pela aplicação de R$ 4.000,00 à taxa de 36% a.a ,
por Maria? capitalizados semestralmente. durante um período de dezoito
meses?
Ex.04- Juliano emprestou R$ 12.000,00 a seu irmão, a ser
pago 3 anos depois, rendendo R$ 51.840,00 de juros. Qual EX.i9 - Qual a taxa anual capitalizada semestralmente
a taxa diária aplicada? equivalente à taxa efetiva de 4,04% a.a?

Ex.OS- Regina fez uma compra no valor de R$ 4.500,00 para Ex.20 - Em quanto tempo R$ 2.000,00 montarão a R$
sua empresa, que deverá ser paga num prazo combinado 2.524,95 se aplicados a uma taxa de 12% a.a., com
com 'seu fornecedor. Em caso de atraso será cobrada uma capitalização semestral?
taxa de juros mensal de 6,3%. Devido a um problema
ocorrido em sua contabilidade, houve um atraso de 10 dias Ex.21 - Um capital de R$ 2.500,00 esteve aplicado à taxa
no pagamento de sua dívida. Qual o juros pagos ao mensal de 2% num regime de capitalização composta.
fornecedor? Determine os juros dessa aplicação após um período de dois
meses.
Ex.06- Um capital de R$ 5.600,00 rendeu R$ 4.040,00 de
juros à uma taxa diária de 0,2%. Determine quantos meses EX.22 - Qual a taxa mensal de juros compostos à qual devo
esse capital ficou aplicado. aplicar R$ 2.000,00, de modo a dobrá-lo em um ano e meio.

Ex.07 - Um banco oferece a seus clientes um tipo de Ex.23 - Qual a taxa de juros compostos que produz os
aplicação financeira com as seguintes características: mesmos montantes nas seguintes aplicações: R$ 100,00
a) Prazo: 4 meses; durante 4 meses e R$120,00 durante 2 meses.
b) Remuneração: juros simples à taxa de 1,5% a.m;
c) imposto óe renda: 20"Alde juros pagos no fim da E:;d:4--ApliqueiR$ 1.800,00 por três 5em~ife5(joregime de
aplicação. capitalização composta e resgatei, no fim do período, um
Um cliente pagou R$ 36,00 de imposto de renda. Determine montante igual a R$ 3.954,60. Calcule:
o montante líquido resgatado por um diente investidor. a) .A taxa mensal que produziria os mesmo juros, no
mesmo prazo;
Ex.OS- Os capitais de R$ 2.000,00, R$ 3.000,00, R$ b) A taxa anual que produziria os mesmo juros, no
1.500,00 e R$ 3.500,00 são aplicados à taxa de juros mesmo prazo.
simples de 4% a.m. durante dois, três, quatro e seis meses,
,- respectivamente. Obtenha o prazo médio de aplicação EX.25 - Uma aplicação a juros compostos triplicou um capital
desses capitais. ç em 1 ano. Calcule o montante na metade do período de
aplicação.
Ex.09 - Os capitais de R$ 3.000, R$ 5.000,00, e
R$ 8.000,00 foram aplicados todos no mesmo prazo à taxas Ex.26 - A razão entre um capital e seu montante após 9
de juros simples de 6%, 4% e 3,25% a.m respectivamente. meses de aplicação é 1/3. Calcule a taxa anual dessa
Determine a taxa média de aplicação desses capitais. aplicação. Considere o regime de capitalização composta.

Ex. 10 - Os capitais de R$ 7.000,00, R$ 6.000,00, Ex.27 - Um comerciante contraiu de um amigo um


R$ 3.000,00 e R$ 4.000,00 são aplicados, respectivamente, empréstimo de R$ 600,00, comprometendo-se a pagar a
às taxas mensais de 6%, 3%, 4% e 2%, no regime de juros dívida em 3 meses, à taxa de juros simples de 5% a. m..
simples durante o mesmo prazp. Calcule a taxa média Calcule o valor que o comerciante deverá pagar (montante).
proporcional anual de aplicação desses capitais.
Ex.28 - Ataxa de 30% a. a., certo capital, em 8 meses,
Juros Compostos produziu, a juros simples, um montante de R$ 1.500,00. Qual
foi o capital aplicado?
Ex.1i - Determine a taxa trimestral equivalente à taxa
mensal de 5% em: Ex.29 - Joana aplicou R$ 400,00 num investimento que rende
a) uma capitalização simples; 20% a. m., a juros compostos. Calcule o montante ao final de
b) uma capitalização composta. 3 meses.

Ex.i2 - Qual a taxa efetiva equivalente à taxa nominal de Ex.30 - Maria dispõe de R$ 800,00 para investimento. Se a
48% a.a, com capitalização mensal? taxa de rendimento for de 20% a. m. e o prazo for de 4 meses,
qual o montante obtido em regime de:
Ex.i3 - Qual a taxa ~itária semestral equivalente à taxa de a) juros simples. b) juros compostos.
juros simples de 4% a.m?
Ex.31 - (CEFET) Misturam-se 30 ~jtros de álcool com 20
litros de gasolina.
a} Calcule a porcentagem de b) Calcule a porcentagem
gasolina na mistura. de álcool na mistura.

Ex.32 - Os juros produzidos pela caderneta de poupança


são juros compostos, pois ao final de cada mês são
incorporados ao capital. Nessas condições, qual o montante
prOduzido por R$ 600,00 em 4 meses, à taxa de 10% ao
mês?

Ex.33 - Se um artigo aumentou em 25%, de quantos por


cento ele deve diminuir para voltar ao preço antigo?

Ex.34 - Duas lojas vendem determinado ti90 de peça de


reposição para automóveis pelo mesmo preço e estão
fazendo as seQuíntes promoções:
LOJA A: Compre 4 peças e II LOJA B: Compre 4 peças e
leve 5. pague 3.
Qual deles oferece o maior desconto?

Ex.35 -Um comerciante aumenta o preço original P de certa


mercadoria em 80%. Em seguida anuncia essa mercadoria
com desconto de 20%, resultando um preço final de R$
72,00. Calcule o valor do preço original P.

Ex.3S -Num certo país em desenvolvimento, o salário


mínimo, após sofrer um aumento de 7%, passou a ser de
$ 462,24. Qual era o salário mínimo nesse país?
Ex.37 -A taxa de inflação de um certo país é de 40% a. a ..
Calcule a taxa acumulada após 2 anos.

Ex.38 - Em uma época na qual a inflação era de 15% ao


mês, uma rede de lojas oferecía duas opções de
pagamento:
I) À vista, com 30% de desconto.
11) A prazo, em duas prestações mensais iguais, sem
desconto. a primeira sendo paga no ato da compra.
Qual a taxa dos juros embutidos nas vendas a prazo?

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Prof. Lincoln linkaotricolor@hotmail.com
JUROS, DESCONTOS e TAXAS
~. JUROS
EXERCíCIOS PROPOSTOS
1. (TTN) Se 6/8 de uma quantia produzem 3/8 desta mesma 13. (ATJUD.-TRT/GO) Se uma pessoa deseja obter um
quantia de juros em 4 anos, qual é a taxa aplicada? rendimento de R$ 27.000,00, dispondo de R$ 90.000,00 de
a)20% a.a b)125% aa c)12,5%a.a d)200% a.a e)10% a.a capital, a que taxa de juros simples quinzenal o dinheiro
deverá ser aplicado no prazo de 5 meses?
2. (TTN) Um . capital de R$14.400 aplicado a 22% a.a rendeu R$ a) 10% b) 5% c) 3%, d) 8% e) 5,5%
880 de juros. Durante quanto tempo esteve empregado?
~. a) 3 meses e 3 dias b) 3 meses e 8 dias c) 2 meses e 23 dias 14. (AT.JUD.-TST/ES) Qual a taxa necessária para que um
d) 3 meses e 10 dias e) 27 dias capital, colocado a juros simples, decuplique de valor em 7
anos?
~'. 3. (TTN) Calcular os juros simples que um capital de R$10.000,00 a) 50% a.a. b) 1284/7% a.a. c) 1426/7% a.a.
~ rende em um ano e meio aplicado à taxa de 6%a.a. Os juros são d) 12/7%a.m. e) 12% a.m.
de:
~. a) R$ 700,00 b) R$1.000,00 c) R$1.600,00 15. (AT.JUD.-TST/ES) Depositei certa importância em um
d) R$ 600,00 e) R$ 900,00 Banco e, depois de algum tempo, retirei os juros de
R$1.600.000,00, que representavam 80% do capital.
~ 4. (AFTN) Um capital no valor de 50, aplicado a juros simples a Calcular o tempo em que o capital esteve empregado, se a
uma taxa de 3,6% ao mês, atinge, em 20 dias, um montante de: taxa contratada foi de 16% a.m.
a) 51 b) 51,2 c) 52 d) 53,6 e)68 a) 5 meses e 20 dias b) 5 meses c) 4 meses e 10 dias
d) 4 meses e) 6 meses e? dias
5: (TTN) Qual é o capital que diminuído dos seus juros simples de
18'meses, à taxa de õ% a.a., reduz-se a R$ 8.736,00? 16. (AT.JUD.-TST/ES) O capital de R$ 1.200.000,00 está
a) R$ 9.800,00 b) R$ 9.760,66 c) R$ 9.600,00 para seus juros assim como 4 está para 3 .. Determinar a
d) R$ 10.308,48 e) R$ 9.522,24 taxa.- de juros, considerando que o capital esteve
empregado 1 ano e 3 meses.
~ 6. (TTN) O capital que, investido hoje a juros simples de 12%a.a., a)6% a.m. b)60% a.a c) 5% a.a. d)66% a.a. e)50% a.a.
se elevará a R$ 1.296,00 no fim de 8 meses, é de:
~ a) R$1.100,00 b) R$1.000,00 c) R$1.392,00 17. (AFC-TCU) Um investidor aplicou R$ 2.000.000,00, no
d) R$ 1.200,00 e) R$1.399,138 dia 6/1/2006, a uma taxa de 22,5% ao mês. Esse capital
terá um montante de R$ 2.195.000,00.
7. (TTN) Se em 5 meses o capital de R$250.000,00 rende a) 5 dias após sua aplicação
R$200.000,00 de juros simples à taxa de 16% ao mês, qual o b) após 130 dias de aplicação
tempo necessário para se ganhar os mesmos juros se a taxa c) aos 15/5/2006 d) aos 19/1/2006
" fosse de 160% ao ano? e) após 52 dias de sua aplicação
a) 6m b) 7m c) 8m d) 9m e) 10m
18. (AUX.PROC.-PG/RJ) Certo investidor aplicou R$
8. (AG.SEG-TRT/ES) Obtendo-se, em 10 meses, R$120.000,00 870,00 à taxa de 12% ao mês. Qual o montante, no final de
de juros simples pel~ ~r.npréstimo de um célpital de R$ 200.000,00 3 anos? .
à taxa de 6% a.m. Determine o tempo necessário para se a) R$ 4.628,40 b) R$ 35.078,40 c) RS 4.800,40
.ganharem os mesmos juros, caso a taxa seja de 60% a.a. d) R$ 35.780,40 e) R$ 4.860,40
r a)8meses b)1anoe3meses c)1ano d)10meses e)13 meses
19. (AUX.PROC.-PG/RJ) Urn imposto no valor de R$
9. (AG.SEG.-TRT/ES) Em março de 1990, o governo brasileiro, 488,00 esta sendo pago com atraso de 3 mes~s. Se a
r numa tentativa de acabar com a inflação, reteve o dinheiro do Prefeitura cobrar juros de 25% ao ano, o contribujnte terá
povo. Uma pessoa verificou que, ao final de 45 dias, à taxa de de pagà( um acréscimo de: .
4,2% ao mês obteve, de acordo com seu saldo em Reais, juros de a) R$ 30,20 b) R$ 30,30 c) R$ 30,40
r- R$ 630,00. Qual foi a quantia retida? d) R$ 30,50 e) R$ 30,60
~ a) R$ 18.000,00 b) R$ 20.000,00 c) R$ 36.000,00
d) R$ 5.000,00 e) R$10.000,00 20. (AUX.PROC.-PG/RJ) Certo capital, aplicado durante
9 meses à taxa de 35% ao ano, rendeu R$ 191,63 de juros.
10. (AG.SEG.-TRT/ES) Emprestei 1/4 do meu capital, a 8% ao O valor desse capital era de:
ano, 2/3 a9% ao ano, e o restante a 6% ao ano. No fim de um a) R$ 690,00 b) R$ 700,00 c) R$ 710,00
ano recebi R$ 102,00 de juros, Determine o capital. d) R$ 720,00 e) R$ 730,00
a) R$ 680,00 b) R$ 840,00 c) R$ 1.200,00 21. (TTN-RJ) Um fogão é vendido por R$ 600.000,00 à
d) R$ 2.530,00 e) R$ 12.600,00 vista ou com uma entrada de 22% e mais um pagamento
de R$ 542.880,00, após 32 dias. Qual a taxa de juros
11. (AG.SEG.-TRTIES) A que taxa mensal deverá a firma "O mensal envolvida na operação?
Dura" aplicar seu capital de R$ 300.000,00, para que, em 2 anos a) 5% b) 12% c) 15% d) 16% e) 20%
~ e 4 meses, renda juros equivalentes a 98% de si mesmo? 22. (TTN) Quanto se deve aplicar a 12% ao mês, para que
. a) 42% a.m. b) 3,5% a.m. c) 35% a.m. se obtenha os mesmos juros simples que os produzidos por
. ~. d) 4,2% a.m. e) 18% a.m. . R$ 400.000,00 emprestados a 15% ao mês, durante o
mesmo período?
12. (ATJUD.-TRT/GO) Calcule o capital que se deve empregar à a) R$ 420.000,00 b) R$ 450.000,00 c) RS 480.000,00
~. taxa de 6% a.m., a juros simples, para se obter R$ 6.000,00 de d) R$ 520.000,00 e) R$ 500.000,00
juros em 4 meses.
a) R$ 10.000,00 b) R$ 25.000,00 c) R$ 100.000,00 23. (TTN) Se em 5 meses o capital de R$ 250.000,00 rende
d) R$ 180.000,00 e) R$ 250.000,00 R$ 200.000,00 de juros simples à taxa de 16% ao mês,
qual o tempo necessário para se ganhar os mesmos juros se a 4. (METRÔ) Uma pessoa pretende saldar uma dívida cujo -'
taxa fosse de 160% ao ano? valor nominal é de USS 2.040.00. quatro meses antes de
a) 6m b} 7m c) 3m d) 9m e) 10m seu vencimento. Qual o valor, em dólar. que deverá pagar
pelo título, se a.!§lxa racional simples usada no mercado é
24. (TTN) Três capitais são colocados a juros simples: o primeiro de 5% ao mês?
a 25% a.a., durante 4 anos; o segundo a 24% a.a., durante 3 anos ,..-P ~
e 6 meses e o terceiro a 20% a.a., durante 2 anos e 4 meses. 5. Calcular o desconto por dentro sofrido por uma letra de
Juntos renderam um juro de R$ 27.591,80. Sabendo que o R$8.320,00, descontada à taxa de 6% a.a., 8 meses antes
segundo capital é o dobro do primeiro e que o terceiro é o triplo do do seu vencimento.
segundo, o valor do terceiro capital é de:
a) R$ 30.2 10,00 b) R$10.070,00 c) R$ 15.105,00 6. Qual o prazo de antecipação de um título que
d) R$ 20.140,00 e) R$ 5.035,00 descontado racionalmente, à taxa de juros de 8% a.m.
produziu um desconto equivalente a 1/6 do seu valor
~. (TTN) Mário aplicou suas economias, a juros simples nominal?
comerciais, em um banco, a juros de 15% a.a., durante 2 anos.
Findo o prazo reaplicou o montante e mais R$2.000,00 de suas 7. O valor atual racional de um título é igual a 4/5 de seu
novas economias, por mais 4 anos, à taxa de 20% a.a., sob valor nomina. alcular a taxa anual de desconto, sabendo­
mesmo regime de capitalização. Admitindo-se que os juros das 3 se que o pagamento desse titulo foi antecipado de 6
aplicações somaram R$8.216,00, o capital inicial da primeira meses.
aplicação era de: c;;'g·
o

a) R$11.200,00 b) R$13.200,00 c) R$13.500,00 VV'~p-(l'(I. :;. 8. Aceitei um título ve(lcível a 1 ano, 1 mês e 10 dias.
d) R$12.700,00 e) R$12.400,00 J". Tendo sido descontado por dentro a 9% a.a., deu
R$1.000,00 de desconto. Qual era o valor nominal do
26. (TTN) Carlos aplicou 1/4 de seu capital a juros simples titulo? 11All1r: I)Li .t,~u.~ n
comerciais de 18% a.a., pelo prazo de 1. ano, e o restante do . J:k.oc.1'l ,_~~-<R3rrP1f. ~ W. ­
dinheiro a uma taxa de 24% a.a., pelo mesmo prazo e regime de 9. Qual é o valor doldêsconto bancárIõ} sofrido por 'uma
capitalização. Sabendo-se que uma das aplicações rendeu R$ promissória de R$ 1.000,00, à taxa de 8% a.m., 3 meses
594,00 de juros a mais do que a outra, o capital inicial era de R$: antes do seu vencimento?
a)4.600,00 b)4.400,00 c)4.200,OO d)4.800,00 e)4.900,00
10. A que taxa anual, um título de R$ 2.000,00, em
27. (AFTN) O preço à vista de uma mercadorip é de R$10D.OOO. 6 meses, dá R$ 400,00 de desconto por fora?
O comj)rador pode, entretanto, pagar 20% de entrada no ato e o
restante em uma única parcela de R$ 100.160, vencível em 90 11. Descontado por fora, à taxa de 4% a.m., três meses
dias. Admitindo-se o regime de juros simples comerciais, a taxa antes do vencimento, um título sofreu um desconto de R$
de juros anuais cobrada na venda a prazo é de: a)98,4% b)99,6% 24.000,00. Qual era o valor nominal desse título?
c)100,8% d)102,0% e)103,2%
12. Uma nota promissória de R$ 1.800,00, tem valor líquido
28. (AFTN) João colocou metade de seu capital a juros Simples de R$ 1.200,00 quando descontada por fora três meses _
pelo prazo de 6 meses e o restante, nas mesmas condições, pelo antes .do seu vencimento. Qual é a taxa mensal do
período de 4 meses. Sabendo-se que, ao final das aplicações, os desconto?
montantes eram de R$117.000 e R$108.000, respectivamente, o
capital inicial do capitalista era de: a) R$ 150.000 b) R$ 160.000 13. Um título.ge R$ 8.400,00 produziu um desconto podara
5l.R$170.000 ~ de R$ 105,00, quando descontado.l.!m mês e meio antes do ~
~R$180.00o-·"e) R$200.000 eJ}J:~' seu vencimento. Qual é a taxa anual desse desconto?

. 29. (AFTN) Dois capitais foram aplicados a uma taxa de 72%a.a., 14. Um título com valor nominal de R$2.400,00 é
sob regime de juros simples. O primeiro pelo prazo de 4 meses e descontado por, fora a uma taxa de '4,5% ao mês, com
o segundo por 5 meses. Sabendo-se que a soma dos juros antecedência de 6 meses. Qual é o valor do desconto?
fotalizaram R$39.540 e que os juros do segundo capital
excederam os juros do primeiro em R$12.660, a soma dos dois 15. Uma nota promissona foi descontada por fora, três
capitais iniciais era de: meses e dez dias antes do seu vencimento, à taxa de 10%
a) R$140.000 b) R$ 143.000 c) R$ 145.000 a.m., produzindo um desconto de R$ 400,00. Qual era o
d) R$147.000 e) R$ 115.000 valor de face da promissória?

DESCONTOS
EXERCíCIOS PROPOSTOS
1. (TCDF) Um titulo com valor nominal de R$ 110.000,00 foi
resgatado dois meses antes do seu vencimento, sendo-lhe por
isso concedido um desconto racional simples à taxa de 60% a.m.
Nesse caso, de quanto foi o valor pago pelo titulo?

2. (CEB) Um título com valor nominal de R$ 3.836,00 foi


resgatado quatro meses antes do seu vencimento, tendo sido
concedido um desconto racional sim pie§. à taxa' de 10% a.m. De
quanto foi o valor pago pelo titulo?

3. (METRÔ) Um título com valor nominal de R$ 7.420,00 foi


resgatado dois meses antes do seu vencimento, sendo-lhe por
isso concedido um desconto racional simples à taxa de 20% a.m.
Nesse caso, de quanto foi o valor pago pelo título?
':(fI')'){;\.n::to... OTIR.".W~-~

EXERCICIOS SOBRE SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO 7. (AFTN/96) Um empréstimo de $ 20.900 foi realizado com
uma taxa de juros de 36% ao ano, capitalizados
1. (Banco Central/Superior) Depositando mensalmente trimestralmente, e deverá ser liquidado através do
R$10,00 em um fundo que rende 1 % ao mês, o montante pagamento de 2 prestações trimestrais, iguais e
0
imediatamente após o 20 depósito será de: consecutivas (primeiro vencimento ao final do primeiro
a) 244,04 trimestre, segundo vencimento ao final do segundo
b) 240,00 trimestre). O valor que mais se aproxima do valor unitário de
c) 220,2 cada prestação é:
d) 220,00 a) $ 10.350,00
e) 202,00 b) $ 10.800,00
c) $ 11.881,00
2. (Banco Central-Superior) Tomou-se um empréstimo de d) $ 12.433,33
R$100,00, para pagamento em 10 prestações mensais e) $ 12.600,00
sucessivas iguais, a juros de 1% ao mês,· a primeira
prestação sendo paga um mês após o empréstimo. O valor 8. (CESPElUnB - TCU/AFCE/96) Um empréstimo de
de cada prestação é de, aproximadamente: R$600.000,00 deverá ser liquidado em 6 prestações
a) 10,80 mensais e iguais a R$137.764,43, utilizando-se o Sistema
@J:M.õí ~','11J;- de Amortização Francês (Tabela Price) , com taxa de juros
c) 10,40 :::::.:.:-­ de 10% ao mês. Nessas condições, julgue os itens
d) 10,20 seguintes.
e) 10,00 a) A parcela de amortização do capital é obtida pela
diferença entre o valor da prestação c o valor da parcela de
3. (ESAF) O preço de um automóvel é de R$ 500.000,00. juros. . .
Um comprador ofereceu R$ 200.000,00 de entrada e o b) A medida que a parcela referente aos juros diminui, a
pagamento do saldo restante em 12 prestações iguais, parcela referente à amortização dó capital aumenta.
mensais. A taxa de juros compostos é de 5% a.m .. O valor c) Após o pagamento da primeira pa'rcela, o saldo devedor é
de cada prestação, desprezados os centavos, é: igual a R$ 522.235,57.
a) R$36.847 d) Na segtJl)da prestação está induído o valor da parcela de
.~'

b) R$ 25.847 juros correspondentes aproximadamente a R$ 52.223,56.


c) R$ 31.847 .~
tiJf!.() e) A parcela de amortização do capital, na sexta prestação,
@) R$ 33.847 r:P!/' é igual ao saldo devedor obtido. após o pagamento da quinta
eR$30.847 prestação.

4. (ESAF) Uma roupa é vendida por R$ 4.000,00 à vista ou 9. Um televisor que custa R$ 600,OOdeve ser financiado em
financiada em 5 prestações iguais, sem entrada. A taxa de 6 pagamentos mensais e iguais, à taxa composta de 8% ao
juros é de@o a~ utilizando-se a tabela "price". A1 a mês, com a primeira parcela vencendo somente um mês
prestação vence 1 mês após a compra. o valor da após a compra. Qual será o valor da prestação deste
prestação, desprezados os centavos, e a taxa de juros financiamento?
efetiva cobrada, em termos anuais, são, respectivamente:
a) R$ 848 e 24,8% 10. Um conjunto de móveis para sala de jantar está sendo
b) R$ 858 e 26,8% "JI vendido numa loja por R$ 3.000,00 à vista ou em 12
c) R$ 878 e 26,8% prestações mensais de R$440,28, sem entrada. Qual é a
O .Õ}j/
R$ 848 e 26,8% .~O/ taxa mensal de juros que está sendo praticada neste
-e) R$ 858 e 24,8% financiamento?

5. (AFTN/85) Um microcomputador é vendido pelo preço à


vista de R$ 2.000.000, mas pode ser financiado com 20% de 11. Um empréstímo de R$ 5.000,00 deverá ser pago em 10
~: entrada e a uma taxa de juros de 96% a.a., "Tabela Price". prestações mensais e consecutivas, vencendo a primeira 30
Sabendo-se que <' financiamento deve ser amortizado em 5 dias apóS a. liberação do dinheirp. Considerando que o
.~

meses, o total de juros pagos pelo comprador é de, financiamento· seja feito pelo Sistema de Amortização
aproximadamente: Constante a uma taxa mensal de 5%, pede-se: .
a) R$ 403.652 a) o valor da cota de amortização;
b) R$ 408.239 b) o valor do juro pago na primeira prestação;
c) R$ 410.737 c) o valor da primeira parcela.
d) R$ 412.898
e) R$ 420.225 "
~"noÚ,flvL. .
.
~ eLe-'.> ~ ~/vrY'~veó
6. (AFTN/96) Uma pessoa pagé:luma entrada no valor de $ ('~ {)G­
23,60 na compra de um equipamento, e paga mais 4 / I ri l.tt~ d;:., (,Cy\'\W

prestações mensais, iguais e sucessivas no valor de $ 14,64 '.) SVl~ ~1. 4(<f-1.1 >
cada uma. A instituição financiadora cobra uma taxa de juros
de 120% a.a., capitalizados mensalmente (juros compostos). J 4- i )
Com base nestas informações podemos afirmar que o valor
que mais se aproxima do valor à vista do equipamento
adquirido é:
a) $ 70,00
b) $ 76,83
c) $ 86,42
d) $ 88,00
e) $ 95,23
~y .
~ /.

SISTEMA DE AMORTfZACÃO CONSTANTE (SAC)

°
Exemplo I: Empréstimo ou financiamento: R$ 100.000.00 (Capital, principal, PV):
Prazo: 10 anos; Taxa de juros: 25% aa.(efctiva).

Periodo Amortizacão Juros Prestaçãol r-------::1


i\ A"" -./P I
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2
3
4 l~
~.r
5
6 ·1J.5tt\QO 1:flI/)tb.~ ~ (frr'gr;JÁ~"
10 O{)() 00 -r

°
. Exemplo I: Empréstimo ou financiamento: R$ 300.000,00 (Capital, principal. PV):
Prazo: 10 anos; Taxa de juros: 15% aa.(efetiva).

Período Saldo Devedor IAmortízação :Juros Prestação


o 300. Qo,o.­

5
6
7
8
,9
10
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Exemplo OI: Empréstimo ou financiamento: R$ 100.000,00 (Capital, principaL PV):
Prazo: 10 anos; Taxa de juros: 25% 33.(efetiva).

Período Saldo Devedor Amortização Juros Prestação


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Exemplo OI: Empréstimo ou financiamento: R$ 300.000,00 (Capital, prin~ipal, PV):


Prazo: 10 anos; Taxa de jU!os: 15% aa.(efetiva).

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L:-;cmplo oI: Empréstimo ou financiamento: RS 100.000,00 (CapilaL principaL PV):
Prazo: I O ~nos; Taxa de juros: 25% aa.( efetiva).

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Exemplo OI : Empréslimo ou financiamento: R$ 300.000,00 (CapitaL principal. PV):
Pf3zo: lO anos: Taxa de juros: 15% aa.(efetiva).

OBS: (k, 'Pºht.J..o..i> t:Áe cl.W\.l.wx±i:b . ~' ~ 1W;) :tVlr'J/{,.a/c;;' y){Y.) ~ '{U4~ .
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TAXA APARENTE E TAXA REAL


Benjamin Cesar

-Os conceitos de taxa aparente eta..xa real são, muitas vezes, confusos para o estudante com
pOllca experiência na Matemática Financeira. Em geral, esse estudante tem tendência a
reproduzir definições., a aplicar fórmulas e assim caléular um ou outro, porém sem a perfeita
compreensão de ambos.
Vamos, então, tentar tomar mais claras essas definições e algumas de suas aplicações.
Para isso, iremos formular dois casos.
Primeiro caso:
Lllizll aplicou R$ 1000,00 durante 12 meses e resgatou ao fim de"",se prazo R$ I 135,33. Sendo
a int1ação acumulada no periododa aplicação (nos 12 meses) de 4r35%, qual a taxa de
rendimento desse investimento, descontada a inflação?

,Observe que o capital de Luiza rendeu 13,533% nos 12 meses.


1.135,33
f = ............. f= J,13533
1.000
Set:lPÕ O fator de correção 1,13533, há um acréscimo de 13,533%. Este percentual corresponde à
Ta..xa Aparente (Ganho-'Nomínal) do investimento, e representa bem pouco.para a compreensão
do ganho produzido na escolha dessa modalidade.
Verifique que, caso se tivesse uma infl,ilção de 13,533%, essé investimento não teria qualquer
ganho, apenas teria "empatado" com a Ínflação. Luiza, então, não teria tido perda mas, também,
não teria tido ganho. .
Como a inflação foi de 4,350/0, ela ganhou da inflação. Esse ganho; que é o rendimento
descontada a inflação, é chamado de Taxa Real (Ganho Real).
Para caicular essa taxa, vamos fazer o cákulo:
Corrigimos a aplicação pelo índice da inflação:
1 000 x 1,0435 = 1 043,50
Como o valor de resgate é de R$ 1 I3S,33~ esse i.rr\resrimento Tendeu., acima da inflação:
1 135,33 - 1043,50 = 91,83
91-83 ..
p% = 1.M3,50 X 100% .....-...... p'% = .8,8%

Este percentual corresponde à Taxa Real (Ganho Red) do investimento.


Portanto, o investimento teve rendimento acima da h::rtlação, taxa real,. de 8,8%.

Segundo caso:
Daniela Jeve seu salário corrigido, em um período de 12 meses, em 3,2%. Se a inflação nesses
11 meses fOI de 4,35%, qual a queda no poder de compra do salário de Daniela? .

A taxa que :;orrige o salário de Daniela é a Taxa Apar:.'!nte (Ganho Nominal).


Vamos supor que Daniela tenha salário de R$ 1 {JOO,OO. Com a correção de 3,2%, passa a
receber R$ 1 032,00. No entanto, caso seu salário tivesse sido corrigido pela inflação de 4,35%,
Daniela passaria a receber R$ 1 043,50. Logo, ela rev<·mna queda no seu poder de compra.
Teve Uma Perda Real.
Essa perd~f\>i de 1 043,50 - 1 032,00 = 11,50.
Para calcular esse percentual de perda., devemos re.lacio lar esse valor com o salário que
representaria o ganho pleno do índice de inflação. .

p% 11,50 x 100% ......_..... p% 1,102]%


1.043,50
Esse percentual corresponde à Perda Real, à queda no poder de compra.
Portanto, Daniela teve wna perda real de 1, I 021 %.

Em ambos os casos se poderia aplicar a relação:


í?:rtif. Lillcoln HENOAS( S~':'RmS UNIFORMES l<~ VARIÁ'\lli:lS) linkaotricohH·(á)hotmllH.l~IHll
~ kYt;:L~j~v-t YP""i~VJ.;:; ,d:'", '
Questão L Um indivíduo i~lZ um contrato com um banco para aplicar mensalmente R$ 1,000,00 do pl'imeiro
ao (luar!O mc:o;, R$ 2,OOOJJO mensalmente do quinto ao oitavo mês, R$ 3,000,00 mensalmente do nono ft0
décirno segundo mês. Consíderando que 3.0; aplicações são teita{ãõ t1m de cada mê~ calcule o montante ;lO
!Im dos doze mese~, considerando uma taxa de juros compostos/(le 2% a.m, (despreze 03 centavo:). \
, '-t OJfU~ ~-ttv<.~(r,r('}.~ QJ 'I1'''Vr_9S),

(J!lcstão 2, Uma pessoa, no dla l° de agosto, contratou com um banco aplicar mensalmente ~ LOOO.flD
(~urante seís me3es, R$ 2,000,00 mensalmente\durante os seis meses seguinte§ e R$ 3.000,00 mcnf>ahncnle
durante mais seís meses. Considerando que a primeira aplicação seria em }O d'c setembro e as seguinte;:;;
,sempre no dia primeiro de cada mês e que elas renderiam juros compostos de 2% a,io. indique qual o va 101'
mais próximo do montante quc 11 pe;oa tcria dezoito meses depois., no dia 1':~ de fevereiro.

Qm'$tíin 3. Calclll31' a soma dos valores atuais, ito momento zero. das quantias que compõem o geguintc !luxo
ti<:- valores: mn desembolso de R$ 2.000,00 em zero, uma despesa no momento. um de R$ 3.000,00 c nove
receitas iguais de ,R$ 1.000.00 do momento. dois ao dez., considerando que o intervalo de lempo rleconido
cnrrc dois I!!..0mentos consecutivos é o mês éque a ta)Ça de~os compos§ é de 3% 3. fH .. Usar ainda a.
~ol~vcnçào (k\desp,?sa negativa e receita positiva. e desprezat· os centaV?s...
.. '--\1~.... .
,.. Qu,!:stão 4 - Uma pessoa faz uma compra financi~a em doze pre.."itaçõcs mcnsaís c iguais de R$210,OO.
Obtenha o valor financiado, desprezando os centavos, a uma taxa de jüros compostos de 4% a.m.,
considerando que o finaocianlento equivale a uma anuidade e que a primeira prestação vence um mês depois
de efeiuada a cümpra,

{)ucs1nn:; Calcule {} valor próximo do valor atual no início do primeiro periodo do seguinte Buxo de
pagamentos vcncívcis ao de cada período: o periodo de 1 ao 6. çada pagamento é de R$ 3.000,00, d,)
período 7 ao 1 G'HJa pagamento é de R$ 2,000,00 e do período 13 ao 11~, cada pagamento .:~ de R$ l(Jí)\}.Of}
Considere juro~ composlO~ e que a 'taxa de descomo racional é de 4% ao periodo_

Qlil~stãH 6 - Calcule ('; valür mais próximo d-o montante ao fím de dezoito meses do ~eguinte nUXD de <H,:0CS
rc~lIizadas ao tl1f\ de cada me,:;: dos meses 1 a 6. cada aplicação é de R$ 2.000,QO~ dos meses 7 a! cada
e
;ll:rhcaS:a.o de R$ 4.000,00 e dos meses 13 ao 18, cada aplicação é de R$ 6.000,00. Consldcrc Juros compostos ....
;~ que a taxa de remuneraçãu das aplicações é dc.3% a.m"

Qaestâo 7 - Uma ·iJessoa i~s1~a dcvç fazer apli(:ações ao fim de cada unl Jus próximos d.~)ze meses da seguinte
maneira ~ R$ 2..o90,Oü ao fiHl de cada'um dos três primeiros meses, ~ 3.000,00 ao fim de cada um dos trê:,
"~H;ses seguintes e R$ 4- 000.')0 ao fim de cada um dos seis últimos meses. Calcule {) montanlc das ariicaç;-,ç:;
:lo lim dos doze meses, considerando uma ta,'l.â de juÍ'os composto!> de J% a.1H .• desprezando O~ ccnt;:lVO~,

(hH::Sfã.o 8 - Uma pessoa paga amá entrada no valor de RS 23 7 6ü na COmpf'3 de um equipamento, e paga ll1<ilS
'f pr\,;,';taçõe;.; !Densai!' iguais c sucessivas no valor de R$ 14,64 cada. uma. i\ instituição tínanciadora cohra uma
U-l\ii de juros de J 20o/ó a.a, c:apitaiízados mensalmente (juros compoh'tos). Com base nessas int(}fnmçõc~,

pudemos afirmar que o valor que mais se aproxima do valor á 'VIsta do eqoipamenio adquiIido é:

Qil{~stão 3 - O preço de um auínmóvd é d~ R$ 500.000,00. Um comprador ofereceu R$ 200.000,00 de entrada


\: li pngamemo do s~ivo reslanleeffi 12 prestações iguais mensais, A ta"'\a de juros compostos é de 5% a.Jll O

valor de c.adu prestação, dc~,prczados os centavos, é:


Taxa Interna de Retomo
T~ retomo d~~DlJ.luxº_--º-~ q3ixjULu.mª-1ª2C_~-º-Wros~ala o valor atual çe
todas
-.... as entradas com o valor atual ..deJçHjas_as...saJ_da.â.. .Qe caixa. Os fluxos de caixa podem
----,-..,-­
adniitir várias, uma única, ou nenhuma taxa interna de retomo.

Exercícios:

1) O fluxo composto por uma entrada de $1.000,00 no fim do primeiro mês, uma saída de
$2.300,00 no fim do segundo mês e uma entrada de $1.320,00 no fim do terceiro mês, tem duas
taxas intemas de retomo distintas (10%-a.m. e 20% a.m. - verifique!): ~

2) Q fluxo composto por uma saída de $1.100,00 no início do primeiro mês, uma entrada de
$2.210,00 no iníéio do segundo mês e uma saída de $1.100,00 no início do terceiro mês, tem
uma única tax~ interna de reto.~o (10% a.m.>:. ~
3) O ~ILJxo composto ~ u~ entrada de $1.00õ,00 no início.QofRrirneiro m~sl uma saída d~ . .
$2.000,00 no fim dOlpri~e uma entrada de $2.000,00 n6fim do segundo mês, nã.o tem
taxa interna de retomo (tente prõvar). " .,.ffof;J~ ..
eoy
4) Considerando-se que o fluxo de caixa é composto apenas de uma saída na períOdo Ode R$
100,00 e uma entrada no~~ de ~$ 120,00, onde i corresponde à taxa de juros:

.~

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~'"

LISTA DE EXRCÍCIOS SOBRE AVALIAÇÃO DE Exemplo 4. Uma loja oferece duas opções de pagamento:
INVESTIM ENTOS. a) À vista, com 30% de desconto. ­
c~

b) Em duas prestações mensaisigu,!is, Sel!l..cI~~ºt:.lto, a


Exemplo I. Pedro tomou um empréstimo de R$ 300,00 a juros primeira prestação sendo paga no ato da compra.
de 15% ao mês. Um mês após, Pedro pagou R$ 150,00 e, dois Qual a taxa mensal doSjuros-embutidos nas vendas a prazo?
-------:.~
meses após esse pagamento, Pedro liquidou seu débito. Qual o
vaJor desse último pagamento? Solução:

Solução:

Exempio S. Investindo seu capital a juros mensais de 8%,


.. ~m quanto tempo você dobrará o seu capital.iniciaJ?
Dado: ~;9
In 1.08
Exemplo 2. Pedro tem duas opões de pagamento na compra de
um eletrodomé:stiro: úis prestações measais·~ R$ 50.,00 cada,
ou cinco prestações mensais de R$ 31,0«1- Em qualquer caso, a Solução:
primeira prestação é pàga DO ato da compra.. Se o dinheiro vale
5o/~ao mês para Pedro, qual-é a melhor oPÇão que Pedro possui?

Solução:

Exemplo 3. Pedro tem três opções de pagamento na compra de


vestuá...io.
a) A vista, com 3% de desconto. .
b) Em duas prestações mensàis iguais, sem des<?Onto, vencendo
a primeira um mês após a compra.
c) Em três prestações mensais iguais, sem desconto, vencendo a
primeira no ato da compra. Qual a melhor opção para Pedro, se o
dinheiro vale, para ele, 2,:5% ao mês?

.# Solução:

L~\{
d"''''. ;;0
.cY • ...Y • r,.C)'\
;\'~". ' D'.r
(fJ . \}:
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r;)l'
NOÇÕES DE LÓGICA
Prol)osição 11- Conectí\\) ou (.) Quando 5e USJ o con'i'céi\o ou entre duas
proposiçãe;; p e q quaisquer. obt~m-5e uma proposição com~osta.
DefiniçãO. É toda oração declaratÍ\a que possuí apenas dois \aiores denominada disjunção entre sentenças p e q.
lógicos ( Verdadeiro ou Falso),
Exemplo: João come arroz ou lvlanoel compra pão.
Características bàsicas de uma proposição:
1- Tem sujeito e predicado: Postulado:
2- É declarativa ( não pode ser nem interrogativa e nem ".ti. disjunção pv q será verdadeira se pelo mc:nos uma das
exclamativa): proposições p ou q for verdadeira, e será falsa quando pelo as duas
3- Possui um, e apenas um. dos dois valores lógicos. ou seja, ou é proposições forem falsas". Tal postulado pode ser observado na
verdadeiro ou é falso. tabela- verdade a seguir:

São exemplos de proposições: p q pvq


a) lI;to 3: v v v
b) 5> 4:
v F v
c) 7 é um número primo;
d) Maria comeu o abacate. F v v
F F F
Não s50 exemplos de proposições: 1lI- Conectivo ou exclusivo (y) - Quando se usa o conectivo .Q!!
a) 2 + 4 - 5 (oração sem predicado):
exclusivo (y) entre duas proposições p e q quaisquer, obtém-se uma
b) 4 está contido no conjunto dos inteiros?;
proposição composta. denominada disjunção entre sentenças p e q.
c) 4y+5=17:
d) Nossa, que dia!
Exemplo: "Ou João come arroz., ou Manoel compra pão".
Negação de uma proposição
Postulado:
Dada um proposição p qualquer, representa-se como a negação de p o
"0 conectivo exclusivo py q serà verdadeiro quando as proposições
símbolo -p (lê-se: não p).
p e q tiverem valorações lógicas diferentes entre si , e será falsa
Exemplo:
quando as dua<; proposições tiverem valorações lógicas iguais entre
a) p: li ;to 3 -p: 11 = 3;
si". Tal postulado pode ser observado !la tabela- verdade a seguir:
b) p: 5 > 4 -p: 5 :s; 4;
c) p: 7 é um número primo -p: 7 não é um número primo.

Postulado:
.. As proposições p e -p terão sempre valores lógicos opostos". Tal
postulado pede ser representado na seguinte tabela, conhecida como
tabela- verdade.

p -p
v F IV-Condicional Se ... então._ (~) - Quando se usa o condicional
se..então... (~) entre duas proposições p e q quaisquer. obtém-se uma
F v
proposição composta, onde q é condição suficiente para p,

Proposicão Composta Exemplo: "Se João come arroz, então Manoel compra pão".

É uma proposiçãO oriunda da junção de duas ou mais proposições Postulado:


através de conectivos (/\, V ou y) ou condidonais (~ou B). "A condicional Se ... então ... (~) será falsa quando a primeira
proposição for verdadeira e a segunda proposição for falsa. caso
Definições: contrário, seu valor lógico será verdadeiro", Tal postulado pode ser
Conectivos: São usados para unir proposições. dando origem à uma observado na tabela- verdade a seguir:
nova proposição, denominada Proposição Composta.

1- Conectivo ~ (A) - Quando se usa o conectivo ~ entre duas


p q r p~q
V V V
proposições p e q quaisquer, obtém-se uma proposição composta. I
denominada conjunção entre as sentenças p e q. V F F
F V V
Exemplo: João come arroz ~ Manoel compra pão.
'-­
F
-
F r V
Postulado:
"A conjunção p e q será verdadeira se e somente se p e q forem
verdadeiras simultaneamente. e será tàlsa quando, pelo menos uma V - Condicional Se.•. e somente se... (B) Quando se usa o
das proposições tor tàlsa". Tal postulado pode ser observado na condicional se ..então ... (B) entre duas proposições p e q quaisquer,
tabela- verdade a seguir: obtém-se ulTla proposição composta. onde p é condição necessária e
suticiente para q. e q é condição necessária e suficiente pilril p.

Exemplo: "João come arroz. se e somente se Milnoel compra pão".

Postulado:
"A ctllldicioll,iI Se t: SOI11t'l1té SC (~) serii \'crduckira L]uaml() as
proposiçôc:s pc: q ti\ C:1'c:m \,lloraçClt:s lógicns c:nu'c si . c scrú
falsa quando as duas propOSíÇÓêS rí\erl':l1l lógicas
diferentes entre si", Ta postulado pode ser obsenado na tabela­ Exemplo: .-\ negação da propo;iÇ:'il;:
verdade a seguir: João come arroz ~ 1'-lanoel compra p~o c:
João não come arroz ou Manoel não compra pão,

11- A negação da disjunção (p v q ) c: dada por -\PV q ). cuja relação


de equivalência é -p 1\ -q, Veja comprovação na tabela- verdade a
seguir:

Tautologia

Definição: Tautologia ou ProposiçãO logicamente verdadeira é


quando rodos os valores lógicos de uma proposição composta forem
verdadeiros.
Exemplo: A negação da proposição:
Veja um exemplo de tautologia na tabela-verdade a seguir: João come,arroz.2!!. Manoel compra pão é
João não come arroz ~ Manoel não compra pão.

IIl- A negação da proposição (p Y.. q) é dada por -(p Y.. q) cuja relação
de equivalência é dada pelo condicional (p ~ q). Veja comprovação
na tabela-verdade a seguir:

Proposição Logicamente Falsa

Definição: Proposição Logicamente Falsa é quando todos os valores


lógicos de uma proposição composta torem tàlsos.

Veja um exemplo de Proposição Logicamente Falsa na tabela­


verdade a seguir:
Exemplo: A negação da proposição:
Ou João come arroz, ou Manoel compra pão é
João come arroz se e somente se Manoel compra pão.

IV- A negação da condicional ( p -+q ) é dada por -( p-+q ). cuja


relação de equivalência é p 1\ -q. Veja comprovação na tabela­
verdade a seguir:

Relação de Equivalência

Diz-se que duas proposições são equivalentes entre si, ou seja, existe
uma relação de equivalências entre elas. quando seus valores lógicos
são i g u a i s , . _
Representação: (p-+q) ~(-q-+-p)
Veja um exemplo de Relação de"Equivalência na tabela-verdade a
seguir:
Exemplo: A negação da proposição:
Se João come arroz então Manoel compra pão é
João come arroz e Manoel não compra pão.

V- A negação da condicional ( p +-+q ) é dada por -( p~q ). cuja


relação de equivalência é (p 1\ -q) v (q 1\ -p). Veja compre}\'ilção na
tabela-verdade a seguir:

Negação de Proposições Compostas

Dadas as proposições p e q temos:


1- A negação da conjunção (p 1\ q ) é dada por -(p 1\ q ). cuja relação
de equivalêr.cia é -p v -q . veja comprovação na tabela-verdade a
seguir:

Exemplo: A negação da proposição:


.lnào êtlll1e ~lIT07 :'.;: e :'Ol1lcnte S.:: 1'-lantl~1 compra P;j,) é
J,)c!,) come arroz e 1\'lulllld não cOl11pm P;jo ou I\lal1nt:! compra 1'.1,)
e .lniítl não comI.: arr,,!..

()h:,cJ'\ aç~'h): /\ 11CgU>;i1p dl~ ihl:'''::

I
a! todo(a) ... é... t a frase pelo menos um ... nao e...
b I nenhum(a)... é... é a frasê pelo menos um ... é...

Resumo Geral

Proposição Simples- E uma oração declaratim que possue dois e


somente dois valores lógicos ( verdadeiro ou tàls0 l.

Conectivos- São símbolos lógicos cuja função é unir proposições dando


origem à uma nova proposição.

Condicionais- São símbolos lógicos cuja função é unir proposições


dando origem à uma nova proposição.

Proposição Composta- É uma proposiçãO formada por duas ou mais


proposições unidas entre si através dos conectivos ou condicionais.

Tabela-Verdade- É uma tabela que serve pra organizar as proposições,


as relações entre elas e o suas respectivas valorações lógicas.

Resum9 Geral das Tabelas

Relação de Equivalência

p --,). q :;; -q --,). -p

Negação de proposições compostas

Proposição Negação
pAq -pv-q
pvq -pA-q
pvq p~q

p--,).q pA-q

I p++q (pA-q) V (qA -p)

Negação com quantificadores

Proposição Negação
Todo(a)... é... Pelo menos um ... não é...
Nenhum(a)... é .... Pelo menos um ... é...

Obseryacão:

-.
:J
d) 0,45 e) 0.95 turma T2. foram colocados os
RACiocíNIO LÓGICO.QUANTITATIVO· seguintes alunos:
Técnico de Finanças e Controle - TFC/CGU a) Cláudio. Délcio e Gelson.
2008 32· E 33­ b) Bernardo, Cláudio e Gelson.
- B 38 - 39­ c) Cláudio, Délcio e Eduardo.
26- Um renomado economista afirma que "A 6 Bernardo, Cláudio e Délcio.
inflação não baixa ou a taxa de juros e) Bernardo, Cláudio e Eduardo.
aumenta". Do ponto de vista lógico, a (MP I ENAP I SPU - 2006)
afirmação do renomado economista 31- Sabe-se que x pertence ao conjunto 39- Nas férias, Carmem não foi ao
equivale a dizer que: dos números reais cinema. Sabe-se que sempre que
a) se a inflação baixa, então a taxa de juros R. Sabe-se, também, que 3 x + 2< -x + 3 Denis viaja, Denis fica feliz. Sabe-se,
não aumenta. s; x +4. Então, também, que nas férias, ou Dante vai
b) se a taxa de juros aumenta, então a à praia ou vai àpiscina. Sempre que
pode-se afirmar que
inflação baixa. Dante vai à piscina, Car.mem vai ao
c) se a inflação não baixa, então a taxa de a) -0,5 s; x < 0,25. cinema, e sempre que Dante vai á
juros aumenta. b) -0,5 < x ::; 0,25. praia, Denis viaja. Então, nas férias,
d) se a inflação baixa, então a taxa de juros a) Denis não viajou e Denis ficou feliz.
aumenta. c) 0,5 < x ::; - 0,25. b) Denis não ficou feliz, e Dante não
e) se a inflação não baixa, então a taxa de d) 0,5::; x< 0,25. foi à piscina.
juros não aumenta. c) Dante foi à praia e Denis ficou feliz.
e) -0,5::; x ::; 0,25. d) Denis viajou e Carmem foi ao
~ 27- Cinco moças, Ana, Beatriz, Carolina, cinema.
Denise e Eduarda, estão vestindo blusas 32- A média aritmética entre as idades de e) Dante não foi à praia e Denis não
vermelhas ou amarelas. Sabe-se que as Ana, Amanda, Clara e Carlos é igual a 16 ficou feliz.
moças que vestem blusas vermelhas anos. As idades de Ana e Amanda são,
sempre contam a verdade e as que vestem respectivamente, iguais a seis e oito 40- Ana, Beatriz e Carla
blusas amarelas sempre mentem. Ana diz anos. Paulo, primo de Ana, é quatro anos desempenham diferentes papéis em
que Beatriz veste blusa vermelha. Beatriz mais novo do que Carlos. Jorge, irmão de uma peça de teatro. Uma delas faz o
diz que Carolina veste blusa amarela. Amanda, é oito anos mais velho do que papel de bruxa, a outra o de fada, e a
Carolina, por sua vez, diz que Denise veste Clara. Assim, a média aritmética entre as outra o de princesa. Sabe-se que: ou
blusa amarela. Por tim, Denise diz que idades de Jorge e Paulo é, em anos, igual Ana é bruxa, ou Carla é bruxa; ou..}.n'!.
Beatriz e Eduarda vestem blusas de cores a d fada, o.u Beatriz é princesa; ou Carla
diferentes. Portim, Eduarda diz que Ana a) 20. b) 13. c) 24. d) 27. e) 38. ê""pnncêsa': õu Beatriz é princesa; ou
veste blusa vermelha. Desse modo, as Beatriz é fada, ou Carla é fada. Com
cores das blusas de Ana, Beatriz, Carolina, 37- Quatro carros de cores diferentes, essas informações conclui-se que os
Denise e Eduarda são, respectivamente: amarelo, verde, azul e preto, não papéis desempenhados por Ana e
a) amarela, amarela, vermelha, vermelha e necessariamente nessa ordem, formam Carla são, respectivamen.te:
amarela. uma fila. O carro qye está imediatamente ~ bruxa e fada
b) vermelha, vermelha, vermelha, amarela e antes do @r!o azul é menos v~9~itº-9ue b) bruxa e princesa
amarela. o que está imediatarnente depQili_º--o_çarro c) fada e bruxa
c) vermelha, amarela, amarela, amarela e azul. O carro verde é o 'anos veloz de d) princesa e fada
amarela. todos e está~põis dÔQarro.~azul. O carro e) fada e princesa
d) vermelha, amarela, vermelha, amarela e amarelo está depois do carrCU:J!.eto. As
amarela. cores do primeir'creOo segÜndo carro da 41- Dizer que «Ana não é alegre ou
fel amarela, amarela, vermelha, amarela e fila, são, respectivamente, Beatriz é feliz" é do ponto de vista
'imarela. i!l amarelo e verde. lógico, o mesmo que dizer:
W preto e azul. a) se Ana não é alegre, então Beatriz
28- Sou amiga de Abel ou sou amiga de c) azul e verde. é feliz.
Oscar. Sou amiga de Nara ou não sou d) verde e preto. b) se Beatriz é feliz, então Ana é
amiga de Abel. Sou amiga de Clara ou não e) preto e amarelo. alegre.
sou amiga de Oscar. Ora, não sou amiga de c) se Ana é alegre, então Beatriz é
Clara. Assim, 38- Sete meninos, Armando, Bernardo, feliz.
a) não sou amiga de Nara e sou amiga de Cláudio, Délcio, Eduardo, Fábio e Gelson, d) se Ana é alegre, então Beatriz não
Abel. estudam no mesmo colégio e na mesma é feliz.
b) não sou amiga de Clara e não sou amiga turma de aula. A direção da escola e) se Ana não é alegre, então Beatriz
de Nara. acredita que se esses meninos forem não é feliz.
(êj)sou amiga de Nara e amiga de Abel. distribuidos em duas diferentes turmas de
'ã) sou amiga de Oscar e amiga de Nara. aula haverá um aumento em suas
e) sou amiga de Oscar e não sou amiga de respectivas notas. A direção propõe,
Clara. então, a formação de duas diferentes
turmas: a turma T1 com 4 alunos e a
31· Quando Paulo vai ao futebol, a turma T2 com 3 alunos. Dada as
probabilidade de ele encontrar Ricardo é características dos alunos, na formação
OAO; a probabilidade de ele encontrar aas novas turmas, Bernardo e Délcio
Fernando é igual a 0,10; a probabilidade de devem estar na mesma turma. Armando
ele encontrar ambos. Ricardo e Fernando, é não pode estar na mesma turma nem
igual a 0.05. Assim. a probabilidade de com Bernardo. nem com Cláudio. Sabe­
Paulo encontrar Ricardo ou Fernando é se que, na formação das turmas,
igual a: Armando e Fábio foram colocados na
a) 0.04 b) 0.40 c) 0.50 turma T1. Então, necessariamente. na

4
M . rio: "Nelson e Lucas menti!pm. pois eu Disse Fátima: "Acho que eu sou a que Mário e José fiquem sempre
mo em São Paulo". Governanta. Beatriz é a Fada. Sílvia é a juntos é igual a
Sabe o que o que mo em São Paulo Bruxa e Carla é a Princesa" a) 2 1 8 1 b) Oi 181~lz' 9 1 d) 1; 9! e) 1!8!
mentiu e ue o que ra em Teresina disse Disse Beatriz: "Acho que Fátirna é a
a verdade, ~gue e que Maria concluiu Princesa ou a Bruxa" ;m- Ana é enfermeira de um grande
que, Lucas e'" Ison moram, Disse Gina: "Acho que Silvia é a 'hospital e aguarda com ansiedade o
respectiva ntê"em Governanta ou a Rainha". nascimento de três bebês. Ela sabe
a) Rio d ;Janeiro ~Teresjna. Disse Sílvia: "Acho que eu sou a que a probabilidade de nascer um
b) Ter ína e Rio dàJaneiro. Princesa". menino é igual à probabilidade de
c) S-o Paulo e Teresi~ Disse Carla: "Acho que a Bruxa sou eu ou nascer uma menina. Além disso, Ana
d) eresina e São Paulo. Beatriz·. sabe que os eventos "nascimento de
São Paulo e Rio de Jane' . Neste ponto, o diretor falou: "Todos os menino" e "nascimento de menina" são
~Carmem, Gerusa e Maribel são palpites estão completamente errados; eventos independentes. Deste modo.
suspeitas de um crime. Sabe-se que o crime nenhuma de vocês acertou a probabilidade de que os três bebês
foi cometido por uma ou mais de uma delas, sequer um dos resultados do sorteio· ! sejam do mesmo sexo é igual a
já que podem ter agido individualmente ou Um estudante de Lógica, que a tudo a) 2/3. b) 1/8. c) 1/2. , 1/4. e) 3/4.
não. Sabe-se que, se Carmem é inocente, assistia, conduiu então, corretamente,
então Gerusa é culpada. Sabe-se também que os papéis sorteados para MATEMÁTICA (Agente Fiscal de
que ou Maribel é culpada ou Gerusa é Fátima, Beatriz, Gina e Sílvia foram. Tributos Estaduais - SEFAZ - PI)
culpada, mas não as duas, Maribel não é respectivamente,
inocente. Logo, a) rainha, bruxa, princesa, fada. 08- A soma dos três primeiros termos
a) Gerusa e Maribel são as culpadas. b) rainha, princesa, governanta. fada. de uma progressão aritmética é igual a
~Carmem e Maribel são culpadas. Jil fada, bruxa, governanta, princesa. 30, e o seu produto igual a 360. O
c) somente Carmem é inocente. W rainha, princesa, bruxa, fada. produto entre o primeiro e o terceiro
d) somente Gerusa é culpada. e) fada, bruxa, rainha, princesa. termo desta mesma progressão vale:
e) somente Maribel é culpada. a) 18 b) 20 c) 26 d) 36 e) 40
X- Todos os alunos de uma escola estão
45- Ana possui tem três irmãs: uma matriculados no curso de Matemática e <4b~~,
gremista, uma corintiana e outra fluminense. no curso de Históriª. Do tótal dos alunos 06 ,.iE
.;./
n7,-1\!'8.sC'~~
"\) \I
Uma das irmãs é loira, a outra morena, e a dãe$cola. 6% têm sérias dificuldades em'
outra ruiva. Sabe-se que: 1) ou a gremista é Matemática e 4% têm sérias dificuldades RACiOCíNIO LÓGICO­
loira, ou a fluminense é loira; 2) ou a em História. Ainda com referência ao total QUANmATIVO
gremista é morena, ou a corintiana é ruj)la: dos alunos da escola, 1% tem sérias Assistente de Chancelaria - MRE ­
3) ou a fluminense é ruiva, ou a corintiana é dificuldades em Matemática e em 2002
ruiva; 4) ou a corintiana é morena, ou a História. Você conhece, ao acaso, um
fluminense é morena. Portanto, a gremista, dos alunos desta escola, que lhe diz estar 32- Ana. Beatriz. Carlos, Deodides,
a corintiana e a fluminense, tendo sérias dificuldades em~ Ernani, Flávio e Germano fazem parte
são, respectivamente, Então, a píobabilidade de que este aluno de uma equipe de vendas. O gerente
\\) loira, ruiva, morena. esteja tendo sérias dificuldadesjambém geral acredita que se esses
b) ruiva, morena, loira. em Matemátiçaé, em termos percentuais, vendedores forem distribuídos em.
c) ruiva, loira, morena. igual a duas diferentes equipes haverá um
d) loira, morena, ruiva. a) 50%."25%. c) 1%. d)33%. e) 20%. aumento substancial nas vendas.
e) morena, loira, ruiva. Serão então formadas duas equipe~:
3t- Quer-se formar um grupo de danças equipe A êOm 4 vendedores e equipe
GABARITO dom 6 bailarinas, de modo que três delas B com 3 vendedores. Dadas as
tenham menos de 18 anos, que uma características dos vendedores, na
31- A 32- D 33- é(ANULADA) 34- B 35- A delas tenha exatamente 18 anos, e que divisão, deverão ser obedecidas as
36- E 37- B 38-·0 39-C 40- A . as demais tenham idade superior a 18 seguintes restrições: a) Beatriz e
41- C 42- E ~ D (ANULADA)44- B 45- A anos. Apresentaram-se, para a seleção, Deoclides devem estar no mesmo
doze candidatas, com idades de 11 a 22 grupo; b) Ana não pode estar no
RACiOcíNIO LÓGICO-MATEMÁTICO anos,sendo a idade, em anos, de.éaclí:l mesmo grupo nem com Beatriz. nem
Candidata, diferente das demais. O com Carlos. Ora, sabe-se que. na
numero de diferentes grupos de' dança divisão final, Ana e Flávio foram
que podem ser selecionados a partir colocados na equipe A. Então.
deste conjunto de candidatas é igual a necessariamente, a equipe B tem os
a) 85. b) 220. c) 210. d) 120. e) 150. seguintes vendedores:
a) Beatriz, Carlos e Germano.
~ Em um grupo de 30 crianças, 16 têm b) Carlos, Deoclides e Ernani.
êiTií'os azuis e 20 estudam canto. O c) Carlos, Deoclides e Germano.
numero de crianças deste grupo que têm 92 Beatriz, Carlos e Emani.
olhos azuis e estudam canto é .Beatriz, Carlos e Deoclides.
~- Fátima, Beatriz, Gina, Sílvia e Carla são ~ exatamente 16.
'''atrizes de teatro infantil. e vão participar de fi) no minimo 6. -t) 33- Quatro meninas que formam uma
uma peça em que representarão, não c) exatamente 10. 1fila estão usando blusas de cores
necessariamente nesta ordem, os papéis de d) no máximo 6. í diferentes, amarelo, verde, azul e
Fada, Bruxa, Rainha, Princesa e e) exatamente 6. preto. A menina que está
Governanta. imediatamente antes da menina que
)
Como todas são atrizes versáteis. o diretor
da peça realizou um sorteio para determinar
~{Def ~migos, entre elest~?íno-eTo~ . veste blusa azul é menor do que a que
devem ormar uma fila para comprar as está imediatamente depois da menina
a qual delas caberia cada papel. Antes.,de
anunciar o resultado. o diretor reuniu-as e
pediu que cada uma desse seu palpite
entradas para um jogo de futebol. O
número de diferentes formas que esta fila
de amigos pode ser formada. de modo
I de blusa azul. A menina que está
usando blusa verde é a menor de
\ todas e está depois da menina de
sobre qual havia sido o resultado do sorteio.
,J;
I blusa azul. A menina de blusa amarela
'l ) c._~-~-

o:.~t
\~ ";( ./~
está depois da menina que veste blusa e) Caio é rico e Maria é linda. b) pelo menos um pato é quadrúpede.
preta As cores das blusas da primeira e da c) todas as aves que voam são patos.
segunda menina da fila são, 08. A maré alta é condição necessária e d) todos os carnívoros e quadrúpedes
respectivamente. suficiente para o surfista festejar e é são leões.
a) amarelo e verde. condição necessária para o cachorro latir. e) Pode existir algum leão que voa e é
b) azul e verde. O céu estar nublado é condição carnívoro .
..... c) preto e azul. necessária para o gato ficar em casa, e é
d) verde e preto. condição suficiente para o cachorro latir. 14. Considere as premissas:
e) preto e amarelo. O surfista não festejou, Logo: P1. Os bebês são ilógicos.
a) O céu estar nublado e o cachorro não P2. Pessoas ilógicas são
34- No final de semana, Chiquíta não foi ao latiu. desprezadas.
parque. Ora, sabe-se que sempre que Dídi b) O cachorro latiu ou a maré está alta. P3. Quem sabe amestrar um crocodilo
estuda, Didí é aprovado. Sabe-se, também, c) O gato ficou em casa e o céu não está não é desprezado.
que, nos finais de semana, ou Dadá vai à nublado Assinale a única alternativa que não é
missa ou vai visitartia Célia. Sempre que d) Se o gato não ficou em casa, então a uma conseqüência lógica das três
Dadá vai visitar tia Célia, Chiquita vai ao maré está alta premissas apresentadas.
parque, e sempre que Dada vai à missa, e) O céu não está nublado e a maré não a) Bebês não sabem amestrar
Didi estuda. Então, no final de semana, está alta. crocodilos.
a} Dadá foi à missa e Didi foi aprovado. b) Pessoas desprezadas são ilógicas.
b) Didi não foi aprovado e Dada não foi 09. (MPU - 2004) Quando não vejo c)Pessoas desprezadas não sabem
visitar tia Célia. Carlos, não passeio ou fico deprimida. amestrar crocodilos.
c) Didi não estudou e Didi foi aprovado. Quando chove, não passeio e fico d) Pessoas ilógicas não sabem
d) Didi estudou e Chiquita foi ao parque. deprimida. Quando não faz calor e amestrar crocodilos.
e) Dadá não foi à missa e Didi não foi passeio, não vejo Carlos. Quando não e) Bebês são desprezados.
aprovado. chove e estou deprimida, não passeio.
), 'I Hoje, passeio. Portanto, hoje RACiocíNIO LÓGICO
36- Se a média aritmética dos úmeros 6, 8, a) vejo Carlos, e não estou deprimida, e QUANllTATIVO E ARITMÉTICO
X e Y é igual a 12, então a média aritmética chove, e faz calor.
dos números G ... 'l b) não vejo Carlos, e estou deprimida, e 15. Uma prova era constituída de dois
LX + 8) e (Y - 4) será: i,-\ z" chove, e faz calor. problemas, 300 alunos acertaram
~9,5 b) 13 c) 19 d) 20 e) 38 1'6 L,!l._ c) vejo Carlos, e não estou deprimida, e somente um dos problemas. 260
"\5" não chove, e faz calor. acertaram o segundo, 100 alunos
37- Se X, Y e Z são inteiros positivos e d) não vejo Carlos, e estou deprimida, e acertaram os dois e 210 erram o
consecutivos tais que X < Y < Z, então a não chove. e não faz calor. primeiro. Quantos alunos fizeram a
expressão que corresponde e) vejo Carlos, e estou deprimida, e não prova?
necessariamente a um número inteiro ímpar chove, e faz calor. a) 610 b) 400 c) 450 d) 350 e) 870
é dada por:
a) (X TI +(YZ) b) (X+Y) (Y+Z) 10.Sabe-se que "nenhum amigo meu é 16. Com um grupo de 100 pessoas, foi
c) X YiZ d) X + Y + Z e) X + Y Z amigo seu" e que "alguns amigos dele feita uma pesquisa de opinião para
são seus amigos'. Assim, determinar o nível de aprovação
38- O número X tem três algarismos. O pode-se afirmar, corretamente: popular a três diferentes propostas de
produto dos algarismos de X é 126 e a a) alguns de meus amigos são amigos políticas governamentais para reáução
soma dos dois últimos algarismos de X é dele da criminalidade. As propostas (
11, O algarismo das centenas b) alguns amigos dele são meus amigos referidas como "A', "B" e ·C") não eram
deXé: c) nenhum amigo meu é amigo dele mutuamente excludentes. Dos
a) 2 b) 3 c) 6 d) 7 e) 9 d) alguns amigos dele não são meus entrevistados, 78 são favoráveis a pelo
amigos menos uma delas. 50 são favoráveis à
GABARITO e) nenhum amigo dele é meu amigo proposta A, 30 à proposta B e 20 à
31 - A (Anulada pela banca) 32 - E 33 - C proposta C. sabe-se, ainda, que 5 do
34-A35-ED36-C 37-838-39-8 11. Todos os aprovados foram alunos do total dos entrevistados são favoráveis
SUPER LÓGICO, todos os alunos do as três propostas. Assim, a
RACiOCíNIO LÓGICO-QUANTITATIVO SUPER LÓGICO são inteligentes, percentagem dos entrevistados que
(MP I ENAP I SPU - 2006) pessoas inteligentes não ficam são favoráveis a pelo menos duas das
desempregadas, logo: propostas é
(~ Cada bala de chocolate custa R$ 0,50 e a) Pelo menos uma pessoa que fez o igual a:
-....::: cada bala de café custa R$ 0,20. Sabe-se SUPER LOGICO está desempregada. a) 12 b) 17 c) 15 d) 22 e) 5
que um quilograma (kg) de balas de b) Alguns desempregados estudaram no
chocolate equivale, em reais, a dois SUPER LÓGICO. 17.(AFC ) Dizer que é verdade "para
quilogramas de balas de café. Sabe-se, c) As pessoas empregadas foram todo x, se x é uma rã e se x é verde,
também, que uma bala de café pesa 8 aprovadas. então x está saltando" é logicamente
gramas. Assim, o peso, em gramas, de uma d) Pessoas aprovadas não estão equivalente a dizer que não é verdade
bala de chocolate é igual a desempregadas que.
a) 5. b) 8. c) 15. d) 6. • 10. e) Nem todos os inteligentes estão a) algumas rãs que não são verdes
empregados estão saltando.
b) algumas rãs verdes estão saltando.
07.Se Fábio é professor, então Caio não é 12. Em um grupo de animais. todos os c) nenhuma rã verde não está
rico. Maria é linda ou Bento é grego. Se leões são, quadrúpedes )€ carnívoros, saltando.
Bento é grego, então Caio é rico. Ora. Fábio mas nenhum leão voa. Todos os patos d) existe uma rã verde que não está
é professor. Logo. são aves, e algumas aves também saltando.
a) Maria não é linda e Bento é grego voam. Como nenhuma ave é quadrúpede e) algo que não seja uma rã verde
b) Maria é linda e Bento não é grego. e nenhum pato é carnivoro. mas alguns está saltando.
c) Bento é grego ou Caía é rico. voam. então.
d) Fábio é professor e Caio é rico. a) pelo menos uma ave não voa.
18 (BNB 2002 FCC) Considerando-se que andares desse edifício, contados do Segundo esse mesmo padrão a
todos os Gringles são Jirnes e que nenhum térreo à cobertura. é palavra que substitui corretamente o
Jirnes é Trumps. a afinrnação de que (A)9 (B)10~11 (D)12 (E) 13 ponto de interrogaçE.o é
nenhum Trumps pode ser Gringles é: _ aval (8) lava (C) vala
a) Necessariamente verdadeira. 17. Se em certo ano bissexto o dia 10 de (O) alma (E) alva
b) Verdadeira, mas não necessariamente. janeiro ocorreu em uma sexta-feira,
c) Necessariamente falsa. então, nesse mesmo ano, o dia 10 de 24. Ferdinando desenhou uma
d) Falsa, mas não necessariamente. maio ocorreu em bandeira composta de quatro listras
e) Indeterminada. (A) um sábado. horizontais e pediu a seu filho Zeca
(B) um domingo. que a colorisse.
19.Considere os pacientes de AIDS (C) uma segunda-feira. Para tal, deu a Zeca três lápis de cor ­
classificados em três grupos de risco: (O) uma terça-feira. nas cores preta, azul e vermelha - e
hemofílicos, homossexuais e (E) uma quarta-feira. as seguintes instruções: cada listra
toxicômanos. Num certo país, de 75 deve ser pintada com uma única cor;
pacientes. 18. Considere que os termos da listras adjacentes (vizinhas) não
verificou-se que: seqüência seguinte são obtidos segundo podem ter a mesma cor. Nessas
• 41 são homossexuais; detenrninado p3drão. (20, 15.21, 16,22, condições, de quantas maneiras
17, 23, .. .) A soma do 120 e 130 termos distintas Zeca poderá colorir tal
• 9 são homossexuais e hemofílicos, e não dessa seqüência é um nú:nero bandeira?
são toxicômanos; (A) impar. (A) 36 (B) 24 (C) 20 (O) 18 (E) 10
• 7 são homossexuais e toxicômanos, e não (B) divisível por 3.
são
(9 menor que 45. 25. Certo dia, Adriano, Benjamin e
hemofílicos;
I!J!I compreendido entre 45 e 55. Cibele foram almoçar juntos em um
(E) maior que 55. restaurante popular que oferecia
• 2 são hemofílicos e toxicômanos, e não apenas três tipos de refeições (salada
são homossexuais; 19. A sentença abaixo pode ser verde, sopa de feijão e filé de frango) e
• 6 pertencem apenas ao grupo de risco dos substituída por apenas uma palavra. apenas três tipos de sobremesas
"Lugar apropriadO para se guardar vinhos (gelatina de morango, pudim de leite e
toxicômanos;
e outras bebidas· goiabada com queíjo). Sabe-se que:
• o número de pacientes que são apenas (5) Considerando que o número que - Cibele comeu a salada verde;
hemofílicos é igual ao número de pacientes aparece entre parênteses corresponde ao . - um dos três se serviu de sopa de
que são apenas homossexuais; totéll de letras que compõem essa feijão e comeu gelatina de morango
• o número de pacientes que pertencem palavra, então a sua letra inicial é u '\)6 ~ como sobremesa;
~~ (B)B (C)C (O)P (E)R rI - a sobremesa de Adriano foi
simultaneamente aos três grupos de risco é gOiabada com queijo. Considerando
a metade do número de pacientes que não 20. Certo dia, Alceste transportou alguns que tanto as refeições como as
pertencem a nenhum dos grupos de risco. sobremesas servidas aos três eram
microcomputadores para 12 salas de uma
Quantos pacientes pertencem Repartição PÚblica.'Sabendo que 9 distintas entre si, é correto afirmar que
simultaneamente aos (A) Adriano comeu sopa de feijão.
dessas salas receberam um único micro
três grupos de risco?
a)2 b)3 ,,'12 d)O e)':.1
cada, enquanto que cada uma das
restantes recebeu dois a mais do que
(B) Benjamin comeu filé de frango.
(C) a sobremesa de Benjamin foi
cada uma das outras, quantos micros pudim de leite.
20. No último clássico Corinthians x
Alceste transportou nesse dia? (O) a sobremesa de Cibele foi gelatina
Flamengo, realizado em São Paulo •.
(A) 15 (B) 16 (C) 18 (O) 20 (E) 21 de morango.
verificou-se que só foram ao estádio (E) a sobremesa de Cibele foi pudim
paulistas e cariocas e que todos eles eram de leite.
21. Isolda fez um saque no valor de R$
só corintianos ou só
130,00 no caixa eletrônico de um Banco,
f1amenguistas.Verificou-se também que, dos
no momento em que ele emitia apenas
100.000 torcedores, 85.000 eram cédulas de R$ 10,00 e R$ 20,00. O total Gabarito
corintianos, 84.000 eram paulistas e que 16-C 17-8 18-D 19-A 20-C
de cédulas que, com certeza, Isolda NÃO
apenas 4.000 paulistas torciam para o 21-E 22-D 23-A 24-8 25-E
deve ter recebido é
Flamengo.
(A) 12 (B) 10 (C) 9 (O) 7 (E) 6
Pergunta-se: Quantos torcedores eram não UnBfCESPE - MJ/OPF
paulistas ou não-f1amenguistas ? Cargo: Escrivão de Policia Federal
22. Dos seguintes grupos de letras,
a) 64000 b)55000 c) 96000 De acordo com o jornal espanhol EI
apenas quatro apresentam uma
d) 16000 e) 15000 Puis, em 2009 o contrabando de armas
característica comum:
GEFO-JHIG-NLMJ SQRT disparou nos países da América
FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS Latina, tendo crescido 16% nos
XUVT
Maio/2008-PREFEITURA DO MUNiCíPIO últimos 12 anos. O crime é apontado
Considerando que a ordem alfabética
DE SÃO PAULO - PMSP como o principal problema desses
adotada exclui as letras K, W e Y, o único
grupo que não tem a característica dos países, provocando uma grande
Raciocínio Lógico quantidade de mortes. O índice de
demais é
16. Um funcionário foi incumbido de homicídios por 100.000 habitantes na
(A) G E F O (B) J H I G (C) N L M J
entregar algumas correspondências em
(O) S Q R T (E) X U V T América Latina é alarmante, sendo,
alguns setores de uma Unidade da por exemplo. 28 no Brasil, 45 em EI
Prefeitura Municipal de São Paulo. Ele Salvador, 65 na Colômbia, 50 na
23. Para formar os dois primeiros pares
pegou ~ as correspondências no andar de palavras abaixo foi obedecido um Guatemala.
térreo e. em seguida, usando o elevador, determinado padrão: Tendo comO referência as informações
cumpriu sucessivamente as seguintes apresentados no texto acima, julgue o
p19curad.or odor
etapas: item que se segue.
CQJJceiJ:o - tino
subiu 5 andares. desceu 4, desceu 3. subiu
clama~s ? Ü\J\,~l
8 e subiu 5. quando, atingindo a cobertura
do edifício, finalizou a tarefa. O número de

7
70 Se, em cada grupo de 100,000 os possíveis valores lógicos das Se Fred é engenheiro. então ele faz
habitantes da Europa, a probabilidade de proposições que as compõem. cálculos estruturais.
que um cidadão desse grupo seja A regra da contradição estabelece que, Fred não tem porte de arma.
assassinado é 30 vezes menor que essa se, ao supor verdadeira uma proposição Se Fred mora em São Paulo, então ele
mesma probabilidade para habitantes de EI P, for obtido que a proposição P v ("P) é é policial.
Salvador ou da Guatemala, então, em cada verdadeira, então P não pode ser Nesse caso, é correto inferir que a
100.000 habitantes da Europa, a verdadeira; P tem de ser falsa. proposição "Fred não mora em São
probabilidade referida é inferior a 10. A A partir dessas informações, julgue os Paulo" é uma conclusão verdadeira
Polícia Federal brasileira identificou pelo itens que se seguem. com base nessa sequência.
menos 17 cidades de fronteira como locais
de entrada ilegal de armas; 6 dessas 74 As proposições [AV("B)J --t>- ('''IA) e GABARITO
cidades estão na fronteira do Mato Grosso [("A)vB}V("A) são equivalentes. 70- E 71·E 72- E 73- C 74-C 75-E
do Sul (MS) com o Paraguai, Considerando 76- E 77-C 78-E 79 -E 80-C 81·C
as informações do texto acima, julgue o 75 Considere as proposições A, B e C a
próximo item, seguir. Ex.01- Numa escola há n alunos. Sabe­
A: Se Jane é policial federal ou se que 56 alunos lêem A, 21 lêem os
71 Se uma organização criminosa escolher procuradora de justiça, então Jane foi jornais A e B, 106 lêem apenas um
6 das 17 cidades citadas no texto, com aprovada em concurso público. dos dois jornais e 66 não lêem o jornal
exceção daquelas da fronteira do MS com o B: Jane foi aprovada em concurso B. O valor de n é:
Paraguai, para a entrada ilegal de armas no público.
Brasil, então essa organização terá mais de C: Jane é policial federal ou procuradora Ex.02- Um homem chega numa igreja
500 maneiras diferentes de fazer essa de justiça. que tem 3 santos, ele se dirige até o
escolha. Considerando que, em um torneio Nesse caso, se A e B forem V, então C primeiro santo e fala:
de basquete, as 11 equipes inscritas serão também será V. - Se você dobrar o que eu tenho no
divididas nos grupos A e B, e que, para bolso, lhe dou 20 reais.
formar o grupo A, serão sorteadas 5 76 As proposições "Se o delegado não O santo dobra o que ele tem no bolso
equipes, julgue os itens que se seguem. prender o chefe da quadrilha, então a e o homem lhe dá os 20 reais. Em
operação agarra não será bem-sucedida" seguida ele parte para o segundo
72 A quantidade de maneiras distintas de se e ·Se o delegado prender o chefe da santo, e fala:
escolher as 5 equipes que formarão o grupo quadrilha. então a operação agarra será - Se você dobrar o que eu tenho no
A será inferior a 400. bem-sucedida" são equivalentes. bolso, lhe dou 20 reais.
O santo dobra o que ele tem no bolso
73 Considerando que cada equipe tenha 10 Ainda com relação ao texto, julgue os e o homem lhe dá os 20 reais e parte
jogadores, entre titulares e reservas, que os itens de 77 a 81. para o terceiro santo. Ao chegar, ele
uniformes da 4 equipes sejam fala:
completamente vermelhos, de 3 sejam 77 Considere que um delegado, quando - Se você dobrar o que eu tenho no
completamente azuis e de 4 equipes os foi interrogar Carlos e José, já sabia que, bolso, lhe dou 20 reais.
uniformes tenham as cores azul e vermelho, na quadrilha à qual estes pertenciam, os O santo dobra o qúe ele tem no bolso
então a probabilidade de se escolher comparsas ou falavam sempre a verdade e o homem dá os 20 reais para o
aleatoliamente um jogador cujo uniforme ou sempre mentiam. Considere, ainda, santo e fica sem nada no bolso.
seja somente vermelho ou somente azul que, no interrogatório, Carlos disse: José Pergunta: como pode ele dobrar 3
será inferior a 30%. só fala a verdade, e José disse: Carlos e vezes o que tinha no bolso e acabar
eu somos de tipos opostos. Nesse caso, duro? Com quanto dinheiro o homem
Texto para os itens de 74 a 81 com base nessas declarações e na regra chegou na igreja?
Uma proposição é uma declaração que da contradição, seria correto o delegado Ex.03-Há um ônibus com 7 garotas
pode ser julgada como verdadeira - V - , concluir que Carlos e José mentiram. dentro;
ou falsa - F - , mas não como V e F - Cada garota tem 7 mochilas;
simultaneamente. As proposições são, 78 Se A for a proposição "Todos os Dentro de cada mochila, tem 7 gatos
frequentemente, simbolizadas por letras policiais são honestos", então a grandes;
maiúsculas: A, B, C, D etc. proposição "A estará enunciada - Cada gato grande tem 7 gatos
As proposições compostas são expressões corretamente por "Nenhum policial é pequenos;
construídas a partir de outras proposições, honesto". - Todos os gatos têm 4 pernas cada.
usando-se símbolos lógicos, como nos Pergunta :
casos a seguir. 79 Independentemente dos valores Quantas pernas tem dentro do ônibus
• A--t>- B, lída como ·se A, então B", tem lógicos atribuídos às proposições A e B, a
valor lógico F quando A for V e B for F; proposição [(A-+B)I (-'B)]-+(-'A) tem
nos demais casos, será V; somente o valor lógico F. Ex.04- Uma urna possui 5 bolas azuis,
• A V B, lida como "A ou B", tem valor 4 vermelhas, 4 amarelas e 2 verdes.
lógico F quando A e B forem F; nos 80 A sequência de proposições a seguir Tirando-se simultaneamente 3 bolas,
demais casos, será V; constitui uma dedução correta. qual o valor mais próximo da
• A: B, fida como "A e B", tem valor lógico Se Carlos não estudou, então ele probabilidade de que as 3 bolas sejam
V quando A e B forem V; nos demais fracassou na prova de Fisica. da mesma cor?
casos, será F; Se Carlos jogou futebol, então ele não a) 3,96% b) 4,24% c) 4,50%
• "A é a negação de A: tem valor lógico F estudou. d) 5,15% e) 11,53%
quando A for V, e V, quando A for F, Carlos não fracassou na prova de Física.
Uma sequência de proposições AI, A2, ''', Carlos não jogou futebol. Ex.05- Numa escola de línguas que
Ak é uma dedução correta se a última possui 200 alunos, sabe-se que 120
proposição, Ak, denominada conclusão, é 81 Considere que as proposições da estudam inglês, 90 estudam espanhol
uma consequência das anteriores, sequência a seguir sejam verdadeiras. e 50 estudam francês. Sabendo-se
consideradas V e denominadas premissas. Se Fred é policial. então ele tem porte de que nenhum aluno estuda
Duas proposições são equivalentes quando arma. simultaneamente as três línguas. a
têm os mesmos valores lógicos para todos Fred mora em São Paulo ou ele é probabilidade de que um aluno da
engenheiro.

8
-1~ ~
+ tJ--C~ '"
escola, escolhido ao acaso, estude duas a) Caio e José @ Caio e Adriano d) algum filósofo é poeta
línguas é: c) A(,'lriano e Caio d) Adriano e Jose e) algum trabalhador é filósofo
A) 7/20 B} 9/20 C} 3/10 D) 1/10 E) 3/20 e) José e Adriano
08. (AFCE TCU 99 ESAF) Se é
Ex.06- (TCE-RN 2000 ESAF) A 03. (Especialista em Politicas Públicas verdade que "Alguns escritores são
probabilidade de um gato estar vivo Bahia 2004 FCC) Considerando "~t' poetas" e que "Nenhum músico é
daqui a 5 anos é 3/5. A probabilidade livro é instrutivo" como uma,l~ poeta", então, também é
de um cão estar vivo daqui a 5 anos é proposição verdadeira, é correto~ necessariamente verdade que:
que: a) nenhum músico é escritor P
4/5, Considerando os eventos
a) "Nenhum livro é instrutivo" é uma b) algum escritor é músico ~
independentes, a probabilidade de

~
. ro~ecessaríamente verdadeira. c) algum músico é escritor ç
somente o cão estar vivo daqui a 5 b ~ livro é instrutivo" é uma d) algum escritor não é músico V
anos é de: oposi~ necessariamente v.e.rdadeira. e) nenhum escritor é músico 1=
c) "Algum livro...bIã.Q. é instrutivo" é uma
Ex.07- (MPOG/2003/ESAF) Paulo e proposição verdadeira ou falsa. 09. (AFC-STN 2000 ESAF) Uma
Roberto foram indicados para d) "Algum livro é instrutivo" é uma escola de arte oferece aulas de
participarem de um torneio de proposição verdadeira ou falsa. canto, dança, teatro, violão e piano.
basquete. A probabilidade de Paulo ser e) "Algum livro não é instrutivo" é uma Todos os professores de canto são,
proposição necessariamente verdadeira. também, professores de dança, mas
escolhido para participar do torneio é
nenhum professor de dança é
3/5. A probabilidade de Roberto ser 04. (TTN-98 ESAF) Se é verdade que professor de teatro. Todos os
escolhido para participar do mesmo "Alguns A são R" e que "Nenhum G é professores de violão são, também,
torneio é 1/5. Sabendo que a escolha R", então, é necessariamente professores de piano. e alguns
de um deles é independente da escolha verdadeiro que: professores de piano são, também,
do outro, a probabilidade de somente .algum A não é G; professores de teatro. Sabe-se que
Paulo ser escolhido para participar do b) algum A é G. nenhum professor de piano é
torneio é igual a: c) nenhum A é G; professor de dança, e como as
d) algum G é A; aulas de piano, violão e teatro não
e) nenhum G é A. têm nenhum professor em comum.
Ex.OS- (SERPRO 2001 ESAF) Há
então:
apenas dois modos, mutuamente 05. (Fiscal Trabalho 98 ESAF) Sabe-se ti) nenhum professor de violão é
excludentes, de Genésio ir para que existe pelo menos um A que é B. professor de canto
Genebra participar de um congresso: Sabe-se, também, que todo B é C. b) peio menos um professor de violão
ou de navio ou de avião. A Segue-se, portanto. (necessariamenú] é professor de teatro C
probabilidade de Genésio ir de navio é que: c) pelo menos um prof&ssor de canto ê
de 40% e de ir de avião é de 60%. Se a) todo C é B f professor de teatro r
ele for de navio, a probabilidade de todoCéA f d) todos os professores de piano são
, algum A é C \J (/ professores de canto ç
chegar ao congresso com dois dias de
) nada que não seja C é A ' e) todos os professores de piano são
atraso é de 8,5%.
e) algum A não é C f professores de violão f
Se ele for de avião a probabilidade de
chegar ao congresso com dois dias de 06. (SERPRO 2001 ESAF) IPd~ os 10.(MPOG 2~SAF)Em um grupo
atraso é de 1%. Sabe-se que Genésio alunos de matemática são, também, de amigas, ~as meninas loiras
chegou com dois dias de atraso para alunos de inglês, mas nenhum aluno são, também, altas e magras, mas
participar do congresso em Genebra. A de inglês é aluno de história. Todos os nenhuma menina alta e magra tem
probabilidade de ele ter ido de avião é: alunos de português são -também olhos azuis. Todas as meninas
alunos deJ.n~ormati~ e alguns alunos alegres possuem cabelos crespos,
Lista de Exercícios de Raciocínio Lógico 'dê informãti a sao mbém alunos de e .algumas meninas de cabelos
história. Como nenhum aluno de crespos têm também olhos azuis.
01. (Fiscal Trabalho 98 ESAF) Maria tem informática é aluno de inglês, e como Como nenhuma menina de cabelos
três carros: um Gol, um Corsa e um nenhum aluno de português é aluno de crespos é alta e magra, e como
Fiesta. Um dos carros é branco. o outro é história, então: neste grupo de amigas não existe
preto, e o outro é azul. Sabe-se que: 1) ou a) pelo menos um aluno de português é nenhuma menina que tenha cabelos
o Gol é branco, ou o Fiesta é branco, aluno de inglês. f crespos, olhos azuis e seja alegre,
2) ou o Gol é preto, ou o Corsa é azul, b) pelo menos um aluno de matemática é então:
3) ou o Fiesta é azul, ou o Corsa é azul, ~uno de história. f a} pelO menos uma menina alegre tem
4) ou o Corsa é preto, ou o Fiesta é preto. "nenhum aluno de português é aluno de olhos azuis. ç
Portanto, as cores do Gol, do Corsa e do matemática. J b} pelo menos uma menina loira tem
Fiesta são, respectivamente, d) todos os alunos de informática são olhos azuis. F
a) branco, preto, azul alunos de matemática.« c) todas as meninas que possuem
b) preto, azul, branco e) todos os alunos de informática são cabelos crespos são loiras. f'
c) azul, branco, preto alunos de português. ~ d) todas as meninas de cabelos
d) preto, branco, azul crespos são alegres. F
e)branco, azul, preto 07. (AFCE TCU 99 ESAF) Em uma .onenhuma menina alegre é loira. V'
comunidade, todo trabalhador é
02. (Fiscal Trabalho 98 ESAF) De três responsável. Todo artista, se não for 11. (SERPRO 2001 SAF) {Todas las
irmãos - José, Adriano e Caio -, sabe-se filósofo, ou é trabalhador ou é poeta. amigas de Aninha u foram à sua
que ou José é o mais velho, ou Adriano é Ora, não há filósofo e não há poeta festa de anivers o estiveram..
o mais moço. Sabe-se, também, que ou que não seja responsável. Portanto, ãi'iteS, na festa de aniversário de
Adriano é o mais velho, ou Caio é o mais tem-se que, necessariamente, "B'etinha. Como nem todas amigas
velho. Então, o mais velho e o mais moço a) todo responsável é artista de Aninha estiveram na festa de
dos três irmãos são, respectivamente: b) todo responsável é filósofo ou poeta aniversário de Betjnha co~clui-se
, todo artista é responsável que, das amigas de Aninha,

9
~-
a) todas foram à festa de Aninha e algumas 13. (TCU12004 - CESPE) Suponha que
não foram à festa de Betinha. f P representa a proposlçao Hoje 17. Partindo das premissas:
b) pelo Menos uma não f.Qi à festa de choveu, Q represente a proposição (1) Todo advogado é sagaz.
~. '"
c) todas foram à festa de Aninha e nenhuma
José foi à praia e R represente a
proposição Maria foi ao comércio.
(2) Todo advogado é formado em
Direito.
foi à festa de Betinha. ç Com base nessas informações e no (3) Roberval é sagaz.
d) algumas foram à festa de Aninha mas texto, julgue os itens a seguir: (4) Sulamita é juíza.
t. A sentença Hoje não choveu então

~
não foram â festa de Betinha, Ç" de-se concluir que
e) algumas foram à festa de Aninha e Maria não foi ao comércio e José não a há ?essoas formadas em Direito
nenhuma foi à festa de Betinha. ~ ­ foi à praia pode ser corretamente ue sao sagazes,
representada por ...p ~ ("'R 1\ "'Q) b) Roberval é advogado,
12. (Agente da Polícia Federal - 2004 ­ 11. A sentença Hoje choveu e José não c) Sulamita é sagaz.
CESPE)Texto referente aos itens de I a foi à praia pOde ser corretamente d) Roberval é promotor.
VIII. representada por P 1\ -.Q e) Sulamita e Roberval são casados.
Considere que as letras P, Q, R e T 111. Se a proposição Hoje não choveu for
representem proposições e que os símbolos valorada como F e a proposição José foi 18. (AFC-STN/2005) Se Marcos não
-', 1\, V e .... sejam operadores lógicos à praia for valorada como V, então a estuda, João não passeia. Logo:
sentença representada por ...p ~Q é (- a) Marcos estudar é sgndjção
neCessária para JoãO~assear.
que constroem novas proposições e
significam não, e, ou e então, falsa.
IV. O número de valorações possíveis "b) Marcos estudar é condiçãG
respectivamente. Na lógica proposicional,
para (Q 1\ "'R) ~ P é inferior a 9. suficient:t;l para João passear.
cada proposição assume um único valor
(valor-verdade), que pode ser verdadeiro (V)
t c) Marcos não estudar é &,Ondição
l1ecessáriC! para João não passear.
ou falso (F), mas nunca ambos. Com base 14. (Analista Ambiental - Ministério do
r( d) Marcos não estudar é ..condi~o
nas informações apresentadas no texto Meio Ambiente - 2004 - CESPE)
suficiente para João passear.
acima, julgue os itens a seguir. Julgue o item seguinte: -(P ~-~é Ve) Marcos estudar é condição
~ I. Se as proposições P e Q são ambas
verdadeiras, então a proposição ('"1 P) V ('"1 logicame~alente à (~. !)ecessária para ~oã_?J>assear. . ~
Q) também é verdadeira.
19. (AFC/2002) Dizer que !!!Q.....!
y li. Se a proposição T é verdadeira e a 15. {Analista Petrobrás 2004 CESPE)
verdade que Pedro é pobre e
proposição R é falsa, então a proposição Considere a assertiva seguinte, aóaptada
da revista comemorativa dos 50 anos da Alberto é alto, é logicamente
R .... ('"1 T) é falsa. equivalente a dizer que é verdade
PETROBRAS:
\j 111. Se as proposições P e Q são que;
Se o governo brasileiro ~s.se instituído,
verdadeiras e a proposição R é fals.::, então em 1962, o monopólio da exploração de ~ a) Pedro não é pobre @-lberto não é
a proposição (P 1\ R)-+(-'Q) é verdadeira. petróleo e dérivados no território nacional, alto.
b) Pedro não é pobre e Alberto não é
Considere as sentenças abaixo . .t:::x jJ a PETROBRAS teria atingido, nesse
a. Fumar deve ser proibido,
europeus fumam. V
'e Ij
muitos mesmo ano, a produção de 100 mil
1"" barris/dia.
alto.
c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto.
d) se Pedro não é pobre, então Alberto
b. Fumar não deve ser proibido e fumar faz Julgue se cada um dos itens a seguir
apresenta uma proposição é alto.
bem à saúde.
e) se Pedro não é pobre, então Alberto
c. Se fumar não faz bem à saúde, deve ser logicamente equivalente à assertiva
acima. o> nãoé alto.
proibido.
d. Se fumar não faz bem à saúde e não é '>11. Se a PETROBRAS não atingiu a
produção de 100 mil barris/dia em 1962. 20. (CVMl2000) Dizer que a
verdade que muitos europeus fumam. então
o monopólio da exploração de petróleo e afirmação "todos os economistas
fumar deve
derivados não foi instituído pelo governo são médicos" é falsa, do ponto de
ser proibido.
brasileiro nesse mesmo ano. vista lógico, equivale a dizer que a
e. Tanto é falso que fumar não faz bem à

~
gUinte afirmação é verdadeira:
saúde como é falso que fumar deve ser ~ 11. Se o governo brasileiro não instituiu,
a pelo menos um economista não é
proibido; conseqüentemente, muitos em 1962, o monopólio da exploração de
petróleo e derivados, então a édico
europeus fumam. Considere também que p.
PETROBRAS não atingiu, nesse mesmo b) nenhum economista é médico
Q, R e T representem as sentenças listadas
ano, a produção de 100 mil barris/dia. c) nenhum médico é economista
na tabela a seguir.
d) pelo menos um médico não é
P: Fumar deve ser proibido.
16. (Gestor Fazendário MG/2005/Esaf) economista
Q: Fumar deve ser encorajado.
Considere a afinnação P. Sabe-se que e) todos os não médicos são não
R: Fumar não faz bem à saúde.
P: "A ou SU, onde A e S, por sua vez, economistas
T: Muitos europeus fumam.
Com base nas informações acima e são as seguintes afirmações:
21. (Fiscal Trabalho/98) A negação
considerando a notação introduzida no A: "Carlos é dentista"
da afirmação condicional "se estiver
!"\ texto, julgue os itens seguintes. S: "Se Enio é economista, então Juca
(jIV. A sentença ª pode ser corretamente
representada por P 1\ (-'T). r
é arquiteto".
Ora, sabe-se que a afirmação P é falsa.
chovendo, eu levo o guarda-chuva"
é:
(:0v. A sentença II pode ser corretamente Logo:
a) Cartos não é dentista; Enio não é
a) se não estiver chovendo, eu levo o
guarda-chuva
()[;presentada por -. P 1\ -. R
b) não está chovendo e eu levo o
~vl. A sentença ~ pode ser corretamente economista; Juca não é arquiteto.
b) Carlos não é dentista; Enio é guarda-chuva
f'\ representada por R - P, c) não está chovendo e eu não levo o
economista; Juca não é arquiteto.
;VVIL A sentença fi. pode ser corretamente c) Carlos não é dentista; Enio é guarda-chuva
representada por (R 1\ -, T) ~ P. economista; Juca é arquiteto. d) ~ estiver chovendo,;....eu não levo o
~arda-chuva
VVIII. A sentença li! pode ser corretamente d) Carlos é dentista; Enio não é
economista: Juca não é arquiteto, ,,(9 está chovendo ~ eu não levo o
representada por T~(-, R /\ -'P) guarda-chuva
e) Carlos é dentista; Enio é economista;
(!Of~~:Al~) Juca não é arquiteto,

10
22. (SERPRO/96) Uma sentença 28. (AFC-SFC 2001 ESAF) Se Vera abraçar Sérgio. Assim, quando
logicamente equivalente a "Pedro é viajou, nem Camíle nem Carla foram ao Sandra não abraça Sérgio,
economista, então Luísa é solteira" é: casamento. Se Carla não foi ao a) João está feliz, e Maria não sorri, e
a) Pedro é economista ou Luísa é solteira. casamento, Vanderléia viaJou. Se Daniela abraça Paulo.
b) Pedro é economista ou Luísa não é Vanderléia viajou, o navio afundou. b) João não está feliz, e Maria sorri, e
solteira. Ora, o navio não afundou. Logo, Daniela não abraça Paulo.
c) Se Luísa é sOlteira,Pedro é economista; a) Vera não viajou e Carla não foi ao c) João está feliz, e Maria sorri, e
d) Se Pedro não é economista. então Luísa casamento Daniela não abraça Paulo.
não é solteira; b) Camile e Carla não foram ao E) João não está feliz, e Maria não
~ Se Luísa não é solteira, então Pedro não casamento sorri, e Daniela não abraça Paulo.
é economista. c) Carla não foi ao casamento e e) João não está feliz, e Maria sorri. e
Vanderléia não viajou Daniela abraça Paulo.
23. Construa a tabela-verdade das d) Carla não foi ao casamento ou
seguintes proposições compostas: Vandertéia viajou; 33. (TFC-SFC 2001 ESAF) Ou Anaís
I. P(p,q)= (p /\ -q) V (q /\ -p) e) Vera e Vanderléia não viajaram. será professora, ou Anelise será
11. P(p,q,r)=(p /\ -q) ~ (q v -r) cantora, ou Anamélia será pianista,
"29. (ACExt TCU 2002 ESAF) O rei ir ã Se Ana for atleta, então Anamélia
24. (TRT-9R-2004-FCC) Considere a caça é condição necessária para o será pianista. Se Anelise for
seguinte proposição: "na eleição para a duque sair do castelo, e é condição cantora, então Ana será atleta. Ora,
prefeitura, o candidato A será eleito ou suficiente para a duquesa ir ao jardim. Anamélia não será pianista. Então:
não será eleito". Do ponto de vista Por outro lado, o conde encontrar a a) Anais será professora e Anelise não
lógico, a afirmação da proposição princesa é condição necessária e será cantora
caracteriza: • .&,;o suficiente para o barão sorrir e é b) Anais não será professora e Ana
(A) um silogismo. ~ ~~~ ,~condiçãO necessária para a duquesa ir não será atleta
-~
... uma tautoIogla.
lIh . ""-4>!."..
vi.;).o9l...'P' IJ7"r"
.. ~', !,oi-~,g,<
.'"
A_ • n •
ao J8rd'Im. O bara0- nã o somu. . Logo: c) Anelise não será cantora e Ana será
(C) uma equivalência'~~~~1,.ft~ a) A duquesa foi ao jardim ou o conde atleta
(O) uma contingência. ~~ -v ~ ó- encontrou a princesa. d) Anelise será cantora ou Ana serà
(E) uma c~ntradiç~o. ~IYC~ 9"'~ , b) Se o duque não saiu do castelo, então atleta
~1ii~,.C;UY'J dov "'- tV...J.r.r~ 1"">"/JA .,: o conde encontrou a princesa e) Anelíse serà cantora e Anamélia
2t.'(ÃNEEé·2tfo4 ESA?, S~~ Jlf~Sfud~' {€DO rei não foi à caça ~o· conde não não será pianista
Fumo ou não surto. Velejo ou não encontrou a princesa.
estudo. Ora, não velejo. Assim, d) O rei foi à caça e a duquesa não foi ao 34. (Oficial de Chancelaria MRE
~ a) estudo e fumo. jArdim.. 2004 ESAF) Se X ~Y, etltão Z > P ou
f b) não fumo e surfo. e) O duque saiu do castelo e o rei não foi Q S R. Se z>p, então Sg. Se S S T,
. '( c) não velejo e não fumo.. à caça. então Q Só R. Ora, a> R, logo:
ç d) estudo e não fumo. GDS>TeZSP
".2 • fumo e surfo. 30. (AFC 2002 ESAF) Se Iara não fala b) S;::;T eZ > P
italiano, então Ana fala alemão. Se Iara c) Xz:YeZ S P
26. (Fiscal Recife 2003 ESAF) André é fala italiano, então ou Ching fala d) X > VeZ:; P
'inocente ou Beto é inocente. Se Beto é chinês ou Débora fala dinamarqUês. Se e) X < Ye S < T
inocente, então Caio é culpado. Caio é Débora fala dinamarquês, Elton fala
inocente se e somente se Dênis é espanhol. Mas Elton fala espanhol se e 35. A negação de "todos os gatos
culpado. Ora, Dênis é culpado. Logo: somente se não for verdade que são pardos" é:
f a) Caio e Beto são inocentes· Francisco não fala francês. Ora, a) "nenhum gato é pardo";
....; IIAndré e Caio são inocentes Francisco não fala francês e Ching não b) ~existe gato pardo·;
~ C) André e Beto são inocentes ~Ia chinês. Logo, @"existegato não pardo";
ç d) Caio e Oênis são culpadOS \@J Iara não fala italiano e Débora não fala d) "existe um e um só gato pardo';
fe) André e Oênis são culpados. dinamarquês. e) "nenhum gato é pardo'.
b) Ghing não fala chinês e Débora fala
27, (Oficial de Chancelaria MRE 2004 dinamarquês. 36. Eu tenho três bolas: A, 8 e C.
ESAF) Se a professora de matemática foi c) Francisco não fala francês e Elton fala Pintei uma de vermelho, uma de
à reunião, nem a professora de inglês espanhol. branco e outra de azul. não
nem a professora de francês deram aula. d) Ana não fala alemão ou Iara fala necessariamente nesta ordem.
Se a professora de francês não deu auJa, italiano. Somente uma das seguintes
a prof,~ssora de português foi ã reunião. e) Ana fala alemão e Débora fala afirmações é verdadeira:
Se a professora de português foi à dinamarquês. I. A é vermelha.
reunião, todos os problemas foram f" Q.,. 11. B não é vermelha.
resolvidos. Ora, pelo menos um 31. A negação de "O gato mia e o rato 111. C não é azul.
problema não foi resolvido. Logo, chia" é: ~ "-' (> V rV a.. Qual é a cor de cada bola?
a) a professora de matemática não foi à a) "O gato não mia e o rato não chia";
reunião e a professora de francês não deu b) "O gato mia ou o rato chia";
la. ""O gato não mia ou o rato não chia"; 37. Se o jardim não é florido, então
a professora de matemática e a d) "O gato e o rato não chiam nem miam"; o gato mia. Se o jardim é florido,
professora de português não foram à e) "O gato chia e o rato mia", então o passarinho não canta. Ora,
reunião. , o passarinho canta. Logo:
c) a professora de francês não deu aula e a 32. (MPU Controle Interno 2004 ESAF) a) O jardim é florido e o gato mia;
professora de português não foi à reunião. Sabe-se que João estar feliz é b) O jardim é florido e o gato não mia;
d) a professora de francês não deu aula ou cond' -o necessári para Maria sorrir ~ O jardim não é florido e o gato mia:
a professora de português foi à reunião. e condição suficiente para Daniela d) O jardim não é florido e o gato não
e) a professora de inglês e a professora de abraçar Paulo. Sabe-se, também, que mia;
francês não deram aula. Daniela abraçar Paulo é condição e) Se o passarinho canta. então o gato
necessária, e suficiente para a Sandra não mia.

11
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É ASSIM QUE SE PREPARA

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EXERCICIOS DE RACIOCINIO LOGICO
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~ E~ERcíCIOS DE~ROBABIUDADÉ) . d ,:7' cv'iS- '" Ex.14.- Uma urna tem 10 bolas idênticas, numeradas de 1 alO. Se

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'j: Ex.OI - Uma uma contem três bolas numeradas com l,?e 3. Retira do-,
se sucessivamente duas bolas dessa uma, obtém-se um par ordenado O '
retirarmos uma bola da uma, a probabilidade de não obter a bola
número 7 é igual a:
1 !;.<.]

--­

número de pares ordenados possíveis, fazendo-se extrações com) a) 2/9 b) l/lO c)l/5 .9110 e) 9111 l!!!Pt?!!.~P
{ ~ f.:lÇ8.0' e:
G a 9 b) 6 c) 5 d) 8 e) 3 ~x.15 - A ptoba~~lidade de se ter ~_yg~_Q número 5, em duas '11
~ \., x.02 - Uma uma contem três bolas numeradas com 1,2 e 3. Retirando­ Jogadas de dado, e. 5, : ; ; , . A ! - _I, I
! se sucess~~ente dUli!>..bolas dessa uma, obtém-se um par ordenado. O a) .1/48 @1136 c)l124 d) 1112 e)lf6Resp'osta. B 6"' L5 "6)(
\, número de pares ordenados possíveis, fazendo-se extrações [sem\

1 ~i~~,~ c) 8 d)9 @6 ri !ip-' ,~. EL16 - A probabilidade de uma bola branca aparecer, ao se retirar
uma única bola de uma uma contendo 4 bolas brancas, 3 vetnlelhas e
5 azuis, é: ~C-"2 Lj ::.. ~

'\ ~
ExA13 - Uma uma contem três bolas numeradas com I, 2 e 3. Retirando­
. se: sirt1ul~ente duas ,bo!ru:. dessa uma, obtém-~ conlun!2l O
numero de conjUntos ~VelS e:
a)8 b)5 c) 6 ~ e) 9
'" ~_, '._ .._ r.~!!')
- "fJWt;J.., ,
a) 113 - b) 112 c) 1/4 d) 1I12 e) 116 Resposta. A 102

ELJ7 - Um jogador recebeu uma cartela com 15 números distintos


entre os números o e 89, De uma urna contendo 90 bolas numeradas
~ .......­
"'ítrT04';U
3

de O a 89; é sorteada u,ma bola. A prooaSilidade do número dessa bola


ELM - Lançando-se uma~ usual\5 vetes, seus resultados forniam est:ar na ÇarteIa do j~r é: '. .,.,<>"> do.. ~" .J..­
uma seqüência: O número de ~cias possíveis é: ~) ,1190 : b) 1/8" 81/6 " d)15/89 e)89~ '30. t;
a) 2 b) 5 c) 10 d) ~ ~ ....
Ei.IS ~. j08ando-se uma moeda 3 vezes, a probabilidade 'de seQbter;'.....
ELOS- Considere o seguinte :perimento al~ório: "lançar dois dados e cara; pelo menOS umavez é: . . '. .; '. .
- observar os números obtidos nas faces superiores". O número de a) lÍs "b) 3/8 tIIft/8 . d) 5/S e)I/3 Resposta..C. s]..
elementos do espaço amostrai d~experimento éz .
a)6 b)12 c)2 d)f>4 ELI9- No lançamento' simultâneo de dois dãOos distfutos e não' .
viciadOs, qual a probabilidade de se ~ a sgma dos ppnt~ igual a 7:, (; _
EL06 - Uma moeda é lançada três vezes. Vamos representar por
n( E) o número de resultados possíveis e representar por
número de resultados que apresentam apenas duas CánI.s. Então:
n( A ) o
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.116 b)5/36 c) 1/12 d) lII8 e) 1/36
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. fi, ~m
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a)n(E)=6en(A)=3 b)n(E)=6en(A} 4 EL20-.0 senhor Otimista enviou 150 cartas.pam um concurso, no. n,./
c)n(E)=8en(A)=4d)n(E)=8en(Ã)=6 . qJl81~ sorteada uma só carta de um total de 5500 cartas. A ..
·ell{E)=8en(A) 3 .. probabilidade deleuma das cartas do se:obor Otimista ser sorteada ~.. . '
a) 3/55 it\31l1Q . c) 1/5350 d) 1/5499 e) 1/5500 ~.-;;-L
,,~ EL07 - Lançando-se umldado honest(l duas vezes, o número de , .\':? . 5500'" /"0
rcsWtados que ~tam soma 7. é:; Ex..2t - Uma urna contem 2 bolas brancas, 3 verdes e 4 ~s. .
a)4 -b)5 .~ d)7 e)3. Retirando-se uma bola da uma, qual a probabilidade de que ~a .
brancaou-w:me? . . 5 - ~+ ",tV:J.r;....
~ EL01 - Uma uma tem 20 bolas numeradas com I, 2, 3...20. Sorteia-se a) 417 b) 318 ~ 5/9 d) 2115 e)317 --;- ............ n J (\

uma bola dessa unia. Considere m seguintes eventos: . . - ' "" i~ cJ,J..~~
Evento A : Ocorrência de uin número pril:oo Ex:.22 -EsoollúdO. ao acaso, Um elemento doconjunÍo dOs qi~ ~ . ,:::J
Eve.oID B : <><:orrêitcia de um divisor de 30 de 60, a probabili~ de que ele seja primo é: ~. - f"'"~
Nesseexperiineoto, () núnlero d e . , 'tos do eventciA V'B é: . _~) 112 bp/3 t1I1~ d) 1/5 e) 116 . ~0. ~ ~~ ~ ~U;;.
.
a) 16 b) 15 c) 13 . d) 14 12 , ..
E~. - Com ~ dígitos,Aé, 4y 1.8 c;K," são fo~de 3. q
ELOS - Retirando« unia cârta dé lIiIi,baralIi~:}Sàbeild~~ alg8rismós -diStintOs. .Um deleS é' ~Iliido ao' '. Quàl a
saiu tIIDa~ qual a probabilidade ~ a cartaSeja de Ouros ? . . probabilidade de ser ímpar ? . '. (I (o.) ~ ~ .-\~ "'~'i'~.:.Lfo.
a) )/3 ~lf4 c) 4/13 d) 1/13 e)1152 '. . . ' . . . --a) 2/5 . b) 112 c) 1/6 • 3/5 e)4(5 _I::
. } - k , ) - v. , .
1í.W.. ô.L U.~ON
;p f(A)~
1;-:3
h09 - ~ espaço amostraI ao ~ofofmadopor todos os Ex.24 - Com OS à~de 1 a 9. forma-se um número de 4 /:M!:l­
resultados possfveis de·um ~to alea1fírio.(Se um experimento algarismOs distin~ A probabilidade det!!~ o número formado seja SxJ(~
consistem em se escolherem I diiãS ~. ao acaso, de. uma sala menor que 6000 e: .:&.,. ~
contendo dez; pessoas, então o número ue elementoS 'do espaço amostraI a) 1/9 b) 1/3. c) 41? frJIP/9 e) 213, . . W
é:
a)20b) 19 .45(1)90 e)j2 Eil5 ~ EscOihem-Se ~ dOis :óiiIi1c:ios diStintos, de I a 20. Qual
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a probáb~de' queQ prodUt'o·.(!ôsnfuD.eros escolhidos seja ímpar
? .' . ..
ELU - Nu:m jogo, cada jogado!: hmça um dadO ui:ria.!Í!li~'yg O
j~ A ~ se .~~.~ )ançaIDent~~~~erO de pont.2S . a) 112 b)9120 ç) 1/4.>d}: 8n5 ./38
maior ou igoal ao lance do j~dor B. O número de resultados
favoráveis à A é: Pr Ex.26 - Uma uma tem 100 cartões numerados de 101· a 200. A
a)36 b) 18 c)15 d) 20 fl2l '6 probabilidade de se sortear um cartão dessa urna e o número nele
marcado ter os três algarisnios distintos entre si é:;
Ex..ll - O número de possibilidades de escolha d~eros naturais a) 17/25 b) 711100 c) 14/25 d) 73/l00 e)37/50
distintos de I a 10. de modo que SUtl SQtna seja sempre par, é:
a) 120 b)220 c)150 d) 290 .60 Ex.27 - Num grupo de 60 pessoas, 10 são torcedores do São Paulo, 5
são torcedores do Palmeiías e as demais do Corinthians. Escolhido ao
Ex.12 - O número da chapa do' éarro é par. A probabilidade de o acaso um elemento do grripo, a probabilidade de ele ser torcedor do
algarismo das unidades ser zero é: /YfD "
4 , q São Paulo ou do Palmeiras é:
a) 5 b) 1/2 c) 4/9 d) 519 "1/5 0,0(1 .1 I f) a) 0,40 b) 0,25 c) 0,50 d) 0,30 e)O,33
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Ex.13 - Qual a probabilidade de se obter um número divisível por 5, na
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es<:olha,.lo acaso de uma das pennutações dos algarismos 1; 2; 3; 4 e 5 ? 41..
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70 Se. em cada grupo de 100.000 os possíveis valores lógicos das Se Fred é engeAlleiro, então ele"fal
habitantes da Europa, a probabilidade de proposições que as compõem. cálculos estruturais.
que um cidadão desse grupo seja A regra da contradição estabelece que, Freél não tem porte de arma.
assassinado é 30 vezes menor que essa se, ao supor verdadeira uma proposição Se Fred mora em São Paulo, então ele
mesma probabilidade para habitantes de EI P, for obtido que a proposição P v (....P) é é policial.
Salvador ou da Guatemala, então. em cada verdadeira, então P não pode ser Nesse caso, é correto inferir que a
100.000 habitantes da Europa, a verdadeira; P tem de ser falsa. proposição "Fred não mora em São
probabilidade referida é inferior a 10. A A partir dessas informações, julgue os Paulo· é uma conclusão verdadeira
Polícia Federal brasileira identificou pelo itens que se seguem. com base nessa sequência.
menos 17 Cidades défronteira como locais
de entrada ilegal de armas; 6 dessas 74 As proposições [AV("S») -+- (....A) e GABARITO
cidades estão na fronteira do Mato Grosso [(....A)vB]V(...A) são equivalentes. 70- E 71-E 72- E 73- C 74-C 75-E
do Sul (MS) com o Paraguai. Considerando 76- E n.c 78-E 79 -E 8O.c 81-C
as informações do texto acima, julgue o 75 Considere as proposições A, B e C a
próximo item. seguir. EL01- Numa esê;ola hã n alunos. Sabe­
A: Se Jane é policial federal ou se que 56 alunos lêem A, 21 lêem os
71 Se uma organização criminosa escolher procuradora de justiça. então Jane foi jomaisAe B. 106 lêem apenas um
6 das 17 cidades citadas no texto, com aprovada em concurso púbflCO. dos dois jornais e 66 não lêem o jornal .
exceção daquelas da fronteira do MS com o B: Jane foi aprovada em concurso B. O valor de n é:
Paraguai, para a entrada ilegal de armas no p ú b l i c o . ,.
Brasil, então essa organização terá mais de C: ~ é policial federal ou procuradora Ex.02. um homem chega numa igreja
500 maneiras diferentes de fazêí" essa de justiça. . . que tem 3 santos, ele se dirige até o
escolha. Considerando qui.~ um toméio Nesse caso, se A e B forem V, então C primeiro santo e fala:
de basquete, as 11 equipes inscritas serão também ~rã V. . - Se você dobrar o que eu tenho no
árvididas nos grupos A e B, e que, para bolso, Ihé dou 20 reais.
.formarogrupo A, serão sorteadaS 5 76 As proposições -Se o delegado não O santo dobra o que ele tem no bolso
• equipes. julgue oS itens que se segqêm. prender o chefe da quadrilha, então a e o homem lhe dá os 20 reais. Em
operação agarra não será bem-sucedida­ seguida ele parte para o segundo
72 A quantidade de maneiras distiidas de se e -Se o delegado prender o chefe da . santo, e fala:
. escolher as 5.equipes que formarão ogrupo quadriIha;-então a operação agarra ~ - Se você dobrar o que eu tenho no
A será inferior a 400. bem-sucedida- são equivalentes. bolso, lhe dou 20 reais.
O santo dobra o que ele tem no bOlso
73 C.onsiderando que. cada equipe tenha 10 Ainda com relação ao texto, julgue.os ~ homem lhe dá os 20 reais e parte
. jogadores, entre titulares e reservas, que os itens de 77 a 81. pará o terceiro santo. Ao àlegar. eIe_·
uniformes de.4 equipes Sejam r-da: '
completamente veilnelhos, de 3 sejam 77 Considére que um delegado, quanao - Se você dobrar o que eu tenho no
. completamente azuis e de 4 equipes os foi interrogar Carlos e José, jã sabia que, bolso, lhe dou 20 reais.
uniformes tenham as cores azul e vermelho, na quadrilha ã qual estes pertenciam, os O santo dobra o que ele tem no bolso
então a probabilidade de se escolher comparsas ou falavam seI1lp!'e a verdade e o homem dã os 20 reais para o
aleatoriamente um jogador cujo uniforme ou sempre méntiain. Considere. ainda. santo e fica sem nada no bolso.
seja somente. vermelho ou somente azul que, no intenogatório, Carlos disse: José Pergunta: como pode ele dobrar 3
será inferior a 30%. .só fafa a verdade~ e José disse: Carlos e vezes o que tinha no bolso e acabar
eu somos de tipos opostos. NesSe caso, duro? Com quanto dinheiro o homem
1exto para os itens de 74 a 8 J com base nessas decfarações e na regra chegou na igreja?

~~~<futrm~!.-~~~~'~V·~,
_~ ~1@Q..~eJjª_s:;M.etQJutelegado. . Ex.Q3~.um ôriibus.com7_garotas...
concluir que ~ar1os e José mentiram. ]f denfrQ:i' ,
OU falsa - F -, mas não como V e F" - Cada garota tem 7 mochilas;
simuhaneamente. As proposições são,
frequentemente, simbolizadas por I~tras
78 se A for ~ proposição "Todos ~
policiais são honestos", então a
- Dentro de cada mochila; tem 7 gatos
grandes;
maiúsculas: A. B, C, O etc. proposição :"A estará enunciada - Cada gato grande tem 7 gatos
As proposições compostas são expressões corretamente por "Nenhum policial é pequenos;
construídás a partir de outras proposiçóes, honesto". - TOdos os gatos têm 4 pernas cada.
usaJ'ldo..se símbolos lógicos, como nos Pergunta :
casos a seguir. 79 Independentemente dos valores Quantas pernas tem dentro do ônibus
• A-+ S. lida como "se A, então S", tem
valor iógico F quando A for V e S for F;
nos demais casos, será V;
• A V B, lida como •A ou S", tem valor
lógicos atribuídos às proposições A e B, a
proposição [(A-+B)!. (....B»)-+('A) tem
somente o valor lógico F.
?
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1t.e:;ro<::.~ ; \0.'\"'\0 •

Ex.04- Uma uma possui 5 bolas aZUis,


4 vermelhas, 4 amarelas e 2 verdes.
lógico F quando A e B forem F; nos 80 A sequênda de proposições a seguir Tirando-se simultaneamente 3 bolas,
demais casos, será V; constitui uma dedução correta. rv E: -" qual o valor mais próximo da
• A [ B, lida como "A e B", tem valor lógico Se Carlos não estudou, então ele ~{ .-t> i probabilidade de que as 3 bolas sejam

V quando A e B forem V; nos demais fracassou na prova de Física. !. :. da mesma cor?


casos, será F; Se Carlos jogou futebol, então ele não r , .3,96% b) 4,24% c) 4.50%
• -.A é a negação de A: tem valor lógico F e studou. ~ G'" d) 5,15% e) 11,53%
quando A for V, e V, quando A for F. Carlos não fracassou na prova de Física.
Uma sequência de proposições AI, A2, ..., Carlos não jogou futebol. EX.05- Numa escola de línguas que
Ak é uma dedução correta se a última possui 200 alunos, sabe-se que 120
proposição. Ak, denominada conclusão, é 81 Considere que as proposições da estudam inglês. 90 estudam espanhol
uma consequência das anteriores, sequência a seguir sejam verdadeiras. e 50 estudam francês. Sabendo-se
consideradas V e denominadas premissas. Se Fred é policial. então ele tem porte de que nenhum aluno estuda
Duas proposições são equivalentes quando arma. simultaneamente as três línguas, a
têm os mesmos valores lógicos para todos Fred mora em São Paulo ou ele é probabilidade de que um aluno da
engenheiro.
,()
escola, escolhido ao acaso, estude duas a) Caio e José b) Caio e Adriano d) algum filósofo é poeta
línguas é: c) Adriano e Caio d) Adriano e José e) algum trabalhador é filósofo
A) 7120 B) 912003110 O) 1/10 E) 3120 e) José e Adriano
08. (AFCE TCU 99 ESAF) Se é
Ex.06- (TCE-RN 2000 ESAF) A 03. (Especialista em Politicas Públicas verdade que "Alguns escritones são
probabilidade de um gato estar vivo Bahia 2004 FCC) Considerando "todo poetas" e que "Nenhum mú$lco é
daqui a 5 anos é 3/5. A probabilidade livro é instrutivo" como uma poeta", então, também é
de um cao estar vivo daqui a 5 anos é proposição verdadeira, é correto inferir necessariamente verdade que:
que: . a) nenhum.músico é escritor
4/5. Considerando os eventQ.S. a) "Nenhum livro é instrutivo' é uma b) algum escritor é músico
independentes, ~ proposição necessariamente verdadeira. c) algum músico é escritor
somente o cão estar vivo daqui a 5 b) "Algum livro é instrutivo· é uma d) algum escritor não é músico
ãriõs é d@;. fi. ~ 3 J, ~ proposição necessariamente verdadeira. e) nenhum escritor é músico
- 5 c) "Algum livro não é instrutivo" é uma
Ex.07. (MPOG/2003/ESAF) Paulo e proposição verdadeira ou falsa. 09. (AFC-STN 2000 ESAF) Uma
Roberto foram indicadoS para d) •Algum livro é instrutivo· é uma escola de arte oferece aulcs de
participarem de um torneio de propooição verdadeira ou falsa. canto, dança, teatro, violão e piano.
e) "Algum livro não é instrutivo· é. uma Todos os prQfessores de canto são,
basquete. A probabilidade de Paulo se~
proposição necessariamente verdadeira. também, professores de dança, mas
iJ escolhido para participar do torneio é // nenhum professor de danÇá é
;. 315: A probabilidade de Roberto~ser' 04. (TTN-9& ESAF) Se é verdáde que professor de teatro.. Todos os

1
~
"!
eSColhido para participar do mesmo ­
tom~.o.•. . e.·.1/5...8..,~~hdo que a esCõlha
de um deles ~~peed~nt~ da escolha
do outfcj~a probabilidade de somente
Paulo ser escolhido para participar do
"Alguns A são R" & que "~bum.G~
Jr'. então
verdad\!iro que:.
afãlgum A não é G;
Q) algum A é G.
é necessariamente
professores de violão são, também.
professores de piano, e alguns
professores de piano são, também,
professores de teatro. SaIJcHse que
nenhum. professor de· piam é
torneio é 'igUal a: "~cu... 4~· "I. c) nenhum A é G; professor de dança. fi. como as

i ~
. Ex.0a.. (SERPRO 2001 ESAF) Há
apenas dois modos, mUtuamente
exdude[!!eS. de Genésio ir para
Genebra participar de·utn congresso:
d) algum G é A;
e) nenhum G é A.

OS. (Fiscal Trabalho 98 ESAF) Sabe-se


que existe· pelo m&~ wn A que é B.
Sabe4e. também. que todo B é ç.
aulas de piano, violão e teatro não
têm" nenhum professor em COlDUI1l, .
então:
a)· nenhum professor de violão é
prot'éssordecanto
b) pêlo menos um professor de. violão
y. sw de navio Q!! de avião. A. SeglKHSe., portanto, necessariamente
que: '.
é professor de teatro
probabilidade de Genésio ir d~ navio é .c) pelo menos um professor de canto é
de 40% e de ir de avião é de 60%. Se a) todo C é B professor de teatro
ele for de navio, a probabilidade de b) todo C éA d) todos os professores de piano são
chegar ao congresso com dois dias de c)algumAéC professores de canto
d) nada que não seja C é A e) todos os professores de piano são
atraso é de 8,5%. e) algum A não.é C . professores de violão .
· Se ele for de avião a probabilidade de
dlegar ao congresso'COm dois dias de· 06. (SeRPRO.2801 ESAF) Todos os 10.(MPOG 2002· ESAF)Em.um grupo
atraso é de 1%...Sabe-se que Genésio alunos . de matemática são, também, de amigas, todas as mei1inas loiras
chegou com dois qias de atraso para. alunos de'~ mas nenhum aluno são, .também, altas & magras. mas
particlpàr do congrêsso em Genebrà. Ã de Inglês éallmO de hiStória. Todos os ~ menina alta & m.agra tem

. -
·probabilidade de éle ter ido de aviãO é: alunos de português são também'
alunos de lnfomiática, e alguns alunos
. . . . de ExercfcfOs de RacIocfnio L6g1co ~ de Informtiica aio também alUnos de
olhos azul&. Todas as meninas
alegres possuem cabelos ~
.& ~. meninas de ·cabeIos
história. Como nenhum aluno de.· crespos. têm 1ambêm oIhós. azuis.
01. (FIscal Trabalho 98 ESAF) MarIa tem .informática é aluno d8 Inglês, e como Como nenhuma menina de.cabeIos.
·trts carros: um Gol, um Corsa e um nenhum aluno de pOrtuguês é aluno de crespos , alta e magra, e. COIQO
fIesta. Um dos carros é branco, o outro é história, então: ne$t8 grupo de amigas não existe
preto,'& o outro é azul. Sabe-s& que: 1) ou a) pelo menos um aluno de português é nenhUma menina que tenha cabelos
o Gol é branco, ou o Fiesta é branco, aluno de inglês. crespos, olhos azuis e· seja. alegre.
2) ou o Gol é preto, ou o Corsa é azul, b) pelo menos um aluno de matemática é então:
3) ou o Fiesta é azul, ou o COrsa é azul, aluO<? de história. 'a) pelo menos uma menina alegre tem
4) ou o Corsa é preto, ou o Resta é preto. c) net:lhum aluno de português é aluno de olhos azuis.
matemática. . ........ b) pelo menos uma menina loira tem
Portanto, as cores do Gol, do Corsa e do
Fiesta são, respectivamente, d) todos os alunos de informática são olhos azuis.
a) branco, preto, azul alunos de matemática. c) todas as meninas que possuem
b) preto, azul, branco e) todos os alunos de informática são cabelos crespos são loiras.
c) azul, branco, preto alunos de português. d) todas as meninas de cabelos
d) preto, branco, azul crespos são alegres.
e) branco, azul, preto 07. (AFCE TCU 99 ESAF) Em uma e) nenhuma menina alegre é loira.
comunidade, todo trabalhador é
02. (Fiscal Trabalho 98 ESAF) De três responsável. Todo artista, se' não for 11,. ,SERPRO 2001 ESAF) Toda~ as
irmãos - José, Adriano e Caio -, sabe-se filósofo, ou é trabalhador ou é poeta. amigas de Aninha que foram à sua
que ou José é o mais velho, ou Adriano é Ora, não há filósofo e não há poeta festa de aniversano estiveram,
o mais moço. Sabe-se, também, que ou que não seja responsável. Portanto, antes, na festa de aniversário de
Adriano é o mais velho, ou Caio é o mais tem-se que, necessariamente, Betinha. Como nem todas amigas
velho. Então, o mais velho e o mais moço a) todo responsável é artista de Aninha estiveram na festa de
dos três irmãos são, respectivamente: b) todo responsável é filósofo ou poeta aniversário de Betinha, conclui·se
c) todo artista é responsável que, das amigas de Aninha,

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