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AULA 01 Conjunto dos Números Reais

O conjunto dos números reais, indicado pela letra


R, é a união dos conjuntos dos números racionais
com o conjunto dos números irracionais.
CONJUNTOS NUMÉRICOS R=Q∪I
Conjunto dos Números Naturais
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}  Assim todos os conjuntos numéricos vistos são
N* = {1, 2, 3, 4, 5, .........} subconjuntos dos reais.
Atenção: Sempre que usamos o asterisco (*) junto ao N⊂R Z⊂R Q⊂R I⊂R
nome do conjunto estamos dizendo que excluímos o
zero (0) deste conjunto.
R
Conjunto dos Números Inteiros Q
Z = { ..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3,... }
Z* = {..., -3, -2, -1, 1, 2, 3, 4,....} Z

OBSERVAÇÃO N
I
Também temos os seguintes subconjuntos de Z:
Z + = {0, 1, 2, 3, 4, 5,...} ⇒ conjunto dos números
inteiros não negativos.
Z - = {..., -4, -3, -2, -1, 0} ⇒ conjunto dos números
inteiros não positivos. CONJUNTOS
CONCEITOS PRELIMINARES
Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5,...} ⇒ conjunto dos números inteiros A idéia de conjuntos pode ser caracterizada por uma
positivos. “coleção de objetos”. Os objetos
obje tos componentes de um
Z*− = {..., -4, -3, -2, -1} ⇒ conjunto dos números inteiros conjunto são denominados ELEMENTOS do conjunto.
negativos. Tanto o conjunto quanto elemento são chamados de
Observe que Z+ = N, assim N também é subconjuntos de conceitos primitivos (não possuem definição)
Z, ou seja, N ⊂ Z
REPRESENTAÇÃO DE UM CONJUNTO
Conjuntos dos Números Racionais I . Por extensão (ou tabu lar)
Nessa representação os elementos são dispostos entre
p chaves e separados por ponto e vírgula.
Q =  , com p ∈ Z e q ∈ Z*
q É utilizada para conjuntos finitos ou infinitos .
Exemplos:
OBSERVAÇÃO: e.1. Conjunto da vogais:
vogais: A = {a; e; i; o; u}
São números racionais os números naturais, os e.2. Conjunto dos números ímpares positivos menores
m enores
números inteiros, as frações, os decimais exatos e que 100:
as dízimas periódicas. B = {1; 3; 5; ...; 999}
 São subconjuntos dos números
núme ros racionais: e.3. Conjunto dos números ímpares positivos: C = {1; 3;
• Q* = conjunto dos números racionais não nulos. 5; 7; 9; ...}
• Q+ = conjunto dos números racionais não negativos.
Representação por compreensão (ou propriedade)
• Q - = conjunto dos números racionais não positivos.
Quando é fornecida uma propriedade característica dos
• Q *+ = conjunto dos números racionais positivos. elementos e, pode ser escrito por:
• Q*− = conjunto dos números racionais negativos . P = {x/x é equipe de fórmula 1}
Lê-se: P é o conjunto dos elementos x tal que x é equipe
de fórmula 1.
O conjunto dos números naturais e o conjunto dos Nota: O símbolo ( / ) significa “tal que”.
números inteiros também são subconjuntos do Representação por diagrama de Euler-Venn
conjunto dos racionais. É uma forma de representar que permite a visualização
N⊂QeZ⊂Q das relações entre um elemento e um conjunto, entre
conjunto e conjunto, etc.
Conjunto dos Números Irracionais (I) Nessa representação os elementos de um conjunto são
São números irracionais os decimais, infinitos e representados por pontos interiores de uma figura
não periódicos. fechada.
Exemplos: Pontos exteriores representam elementos que não
0,1234567... 5, 1010010001.. π (pi 7 pertencem ao conjunto.

1
As relações entre “elementos e conjuntos” e entre
A •a “conjunto a conjunto”, ficam bem resumidas no
•e
•d •b esquema:
•c
∈ ou ∉
Elemento Conjunto

IMPORTANTE
Para indicar que um elemento pertence a um conjunto, ⊂ ou ⊂
usamos o símbolo ∈ (pertence) e, em caso contrário,
Conjunto Conjunto
⊄ ou ⊃
símbolo ∉ (não pertence)
utilizamos o símbolo

CONJUNTO DAS PARTES


Para a figura anterior: a ∈ A e d ∉ A O conjunto das partes de um conjunto A é o conjunto
formado por todos os subconjuntos de A.
Representamos o conjunto das partes por: P(A).
Obs.: Os símbolos ∈ e ∉ são utilizados para
relacionar elemento com conjunto. Exemplo:
Considere o conjunto T = {1; 2; 3}, represente o
conjunto P(T).
CONJUNTO UNITÁRIO P(T) = {∅; {1}; {2}; {3}; {1; 2}; {1; 3}; {2; 3}; {1; 2; 3}}
Possui um único elemento
CONJUNTO VAZIO Importante: note que todos os elementos de P(T) são
É o conjunto que não possui nenhum elemento. conjuntos, portanto é necessário muita atenção ao
Este conjunto é representado por: ∅ ou { } emprego dos símbolos de pertinência e inclusão!
in clusão! Veja:
CONJUNTO UNIVERSO
É conjunto ao qual pertencem todos os conjuntos a) {1; 2} ∈ P(T) b) {{1; 2}} ⊂ P(T)
considerados.
Representamos o conjunto universo por U. Para calcularmos o número de subconjuntos que um
SUBCONJUNTOS conjunto possui, utilizamos a relação:
Consideremos dois conjuntos A e B, o conjunto A
conjunto A será
subconjunto do conjunto B se qualquer elemento de A
de A n[P(A)] = 2k
também pertencer a B.
“ A está contido em B” ou que
Nesse caso, dizemos que “ A onde k é o número de elementos do conjunto
 A é subconjunto de B.
B Exercícios de Sala 
A 1) Dados os conjuntos A = {1; 2} e B = { {1}; {2} },
classifique em verdadeiro
verdadeiro (V) ou falso (F):
a) 1 ∈ A ( ) b) 1 ∈ B ( ) c) 2 ∉ A ( )
d) 2 ∉ B ( ) e) {1} ∈ A ( ) f) {1} ∈ B ( )
g) {2} ∉ A ( ) h) {2} ∉ B ( ) i) A = B ( )

Em símbolos teremos: 2) Classifique em verdadeiro ou falso:


a) ∅ ⊂ {3} ( ) b) ∅∈ {3} ( ) c) ∅ ∈ {∅; {3}} ( )
A⊂B lê-se: A está contido em B

d) ∅ ⊂ {∅; {3}}( ) e) {3} ⊂ {3} ( ) f) {3} ∈ {3} ( )
ou g) {3}∈ {∅;{3}} ( ) h) {3} ⊂ {∅; {3}} ( )
B A  lê-se: B contém A

3) Escrever todos os subconjuntos de A = {a, b, c}.

4) Qual o número de subconjuntos de B = {a, b, c, d}.


Também utiliza-se os símbolos:
5) Qual o número de elementos de um conjunto
⊄ : não está contido que tem 1 024 subconjuntos?
⊃ : não contém
⊇ : contém ou é igual 6) Dados os
os conjuntos A = {5; 12;
12; 4x} e B = {12; 28;
28; 5},
⊆ : está contido ou é igual calcule o valor de x para que

2
Teremos:
AULA 02 A – B = {i; o; u}
e.02. Sendo A = {a; e; i; o; u} e B = {a; e; i}
Teremos: A – B = {o; u}
OPERAÇOES ENTRE CONJUNTOS e.03. Sendo A = {a; e; i; o; u} e B = {a; e; i; x; y}
INTERSEÇÃO DE CONJUNTOS ( A ∩ B) Poderemos ter:
Considere dois conjuntos quaisquer A e B, interseção é
o conjunto dos elementos que pertencem A – B = {o; u} B – A = {x; y}
simultaneamente a A e B.
A ∩ B (lê-se: “A inter
inter B”). NÚMERO DE ELEMENTOS DA UNIÃO DE CONJUNTOS
Indicamos por n(A) o número de elementos
e lementos do
A∩B Se A ∩ B = ∅, isto é, os conjuntos A e B conjunto A;
não têm elemento em comum dizemos que
eles são DISJUNTOS
DISJUNTOS n(B) o número de elementos do conjunto
conjunto B; n(A∩B) o
número de elementos da interseção entre os conjuntos
A B A e B e, n(A∪B) o número de elementos da união entre
PROPRIEDADES
 A∩A=A os conjuntos A e B, é válida a seguinte relação:
 A∩∅=∅
 A∩B=B∩A
n(A∪B) = n(A) + n(B) – n(A ∩B)
UNIÃO (REUNIÃO) DE CONJUNTOS (A ∪ B)
Sejam A e B dois conjuntos quaisquer, sua união é o
conjunto dos elementos que pertencem a A ou a B. Muita atenção aos conectivos:
 “e (símbolo: ∧)”, associamos à interseção.
A ∪ B (lê-se: “A união B”).
 “ ou (símbolo: ∨)”, associamos à união.

A
Exercícios de Sala 
PROPRIEDADES
 A∪A=A 1) Considere os conjuntos A = {1; 2; 3; 4; 5; 6; 7}, B = {3;
 A∪∅=A 5; 7} e
B  A∪B=B∪A C = {5; 6; 7; 8; 9}, Determine:
D etermine:
a) A – B = b) A – C = c) C – B = d) B – A =
e) C – A = f) A ∩C = g) B∩C =
DIFERENÇA ENTRE CONJUNTOS h) A ∩ (B ∩ C) = i) (A – C) ∩ B =
A diferença A – B é o conjunto dos elementos do
conjunto A que não pertencem ao conjunto B! 2) . Sendo n(A∪B) = 70, n(A) = 30 e n(B) = 60, calcule
Observe o exemplo: n(A∩B).
Dado o conjunto A = {0, 1, 2, 3, 4, 5} e o conjunto B = {5
{ 5,
6, 7} a diferença desses conjuntos
conjun tos é representada por 3) Numa pesquisa sobre emissoras de TV a que
outro conjunto, chamado de conjunto diferença. habitualmente assistem, foram consultadas 450
Então A – B serão os elementos do conjunto A menos os pessoas, com o seguinte resultado: 230 preferem o
elementos que pertencerem ao conjunto B. canal A; 250, o canal B e 50 preferem outros canais
Portanto A – B = {0, 1, 2, 3, 4}. diferentes de A e B. Pergunta-se:
a) Quantas pessoas assistem aos canais A e B?
CONJUNTO COMPLEMENTAR
b) Quantas pessoas assistem ao canal A e não assistem
ao canal B?
Quando B ⊂ A, a diferença A – B chama-se conjunto c) Quantas pessoas assistem ao canal B e não assistem
complementar de B em relação a A. ao canal A?
B d) Quantas pessoas não assistem ao canal A?

Exemplos: 4) . (FGV-SP) Numa Universidade com N alunos, 80


e.01. Sendo
Sendo A = {a; e; i; o; u} e B = {a; e} estudam Física, 90 Biologia, 55 Química, 32 Biologia e
Física, 23 Química e Física, 16 Biologia e Química e 8
estudam nas três faculdades. Sabendo-se que esta
A
• o Universidade somente mantém as três faculdades,
B quantos alunos estão matriculados na Universidade?
• i • e a) 304 b) 162 c) 146 d) 154 e) 286
• a
• u 5) (Fatec-SP)
(Fatec-SP) Se A = {2; 3; 5; 6; 7; 8}, B = {1;
{1; 2; 3; 6;
6; 8} e
C = {1; 4; 6; 8}, então:
3
a) (A – B) ∩ C = {2} b) (B – A) ∩ C = {1} y
c) (A – B) ∩ C = {1} d) (B – A) ∩ C = {2}
e) n.d.a. ( 0, 4) ( 1, 4) ( 2, 4)

AULA 03 4

FUNÇAO ( 0, 2) ( 1, 2) ( 2, 2)
Sistema Cartesiano Ortogonal 2
È um sistema constituído por dois eixos x e y
perpendiculares entre si.
y

2º Quadrante P (a, b) 0 1 2 x
b
1º Quadrante
Eixo da ordenada.
Eixo da abscissa. OBSERVAÇÃO
Cada par ordenado A x B é representado por um ponto
0 a x
no plano cartesiano.
3º Quadrante 4º Quadrante
RELAÇÃO BINÁRIA
Dados dois conjuntos A e B , chama-se relação de A em
B , a qualquer subconjunto de Ax B. Em termos
simbólicos, sendo  uma relação de A em B , podemos
Este sistema é utilizado para localizar um ponto no escrever:
plano, P(a, b), denominado  par ordenado e  = { (x;y)  Ax B ; x  y }
representam as coordenadas do ponto P. Ex:  = { (0;3) , (2;5) , (3;0) } é uma relação de A = {
0;2;3;4} em B = {3;5;0}.
PRODUTO CARTESIANO
Dados dois conjuntos não vazios  A e B, denomina-se RELAÇÃO
 produto cartesiano de A por B o conjunto formado pelos
pares ordenados nos quais o primeiro elemento Dados dois conjuntos  A e B, dá-se nome de relação R
pertence a  A e o segundo elemento pertence a B e de A em B a qualquer subconjunto de A x B.
indicamos A x B (lê-se: A cartesiano B).
Representação Gráfica de uma relação
Sejam os conjuntos A = {0, 1, 2} e B = {2, 4}. Vamos Dados os conjuntos A = {0, 1, 2} e B = {2, 4}, e a relação
formar o conjunto dos pares ordenados: R = {(x, y) ∈ A x B | y = 2x}, podemos representar
A x B = {(0, 2), (0,4), (1, 2), (1, 4), (2, 2), (2, 4)} graficamente esta relação R nas seguintes formas:

Representação Gráfica 0
Dados os conjuntos A = {0, 1, 2} e B = {2, 4}, o produto 2
cartesiano A x B = {(0, 2), (0,4), (1, 2), (1, 4), (2, 2), (2, 1
4)} pode ser representado de duas formas: 4
2
Representação por meio de Flechas.
A B

0 OBSERVAÇÃO
2 1) Os elementos de A associados com os elementos de
1 B chamamos de Domínio.
4 D = {1, 2}
2
2) Os elementos de B que foram associados com os
A B elementos de A chamamos de Imagem.
Im = {2, 4}
Representação no plano cartesiano
FUNÇÕES
Considerando dois conjuntos, A e B, não-vazios e uma
relação binária de A em B, dizemos que essa relação é
4
função de A em B se, e somente se, a cada elemento x
do conjunto A corresponder um único elemento y do
conjunto B

f: A  B

lê-se: f é função de A em B

Ou, no caso de ser possível escrever uma lei de


correspondência através de uma expressão R3 é função de A em B, pois cada elemento do conjunto
matemática: A corresponde um único elemento do conjunto B.

d)
y = f(x)

lê-se: y é função de x, com x ∈ A e y ∈ B


EXEMPLO
Vamos considerar algumas relações representadas
pelos diagramas de flechas e ver quais delas
representam uma função:

a)
R4 não é uma função de A em B, pois o elemento 6 do
conjunto A não possui correspondente no conjunto B.

EXERCICIOS

1) (Unifesp – SP) Um ponto do plano cartesiano é


representado pelas coordenadas (x + 3y, -x-y) e
também por (4 + y, 2x + y), em relação ao mesmo
sistema de coordenadas. Determine xy.
R1 é função de A em B, pois a cada elemento do
conjunto A corresponde um único elemento do 2) Dados os conjuntos A = {3, 5, 6} e B = {1, 4},
conjunto B. determine a forma tabular dos produtos:
a) A x B
b) b) B x A

3) Quais das seguintes relações de A em B são funções?


a)

R2 não é uma função de A em B, pois o elemento 4 do


conjunto A possui dois correspondentes em B (2 e -2).

c)

5
b) f)

4) (PUC) Qual dos gráficos abaixo não representa uma


função?:
c)
a) b)

c) d)
d)

e)

e)

6
MÚLTIPLICAÇÃO DE POTÊNCIA DE MESMA BASE
AULA 04 O produto de potência de mesma base é igual à outra
potencia de mesma base cujo expoente é a soma dos
expoentes dados. A expressão geral é: a n .a m = a n + m
POTENCIAÇAO Exemplo: 2 2.2 3 = 2 2 +3 = 2 5 = 32
DEFINIÇÃO
n QUOCIENTE DE POTÊNCIA DE MESMA BASE
Considere a potência a , sendo a um número real e n
um número inteiro. Estudaremos agora como O quociente de potência de mesma base equivale à outra
determinar o valor dessa potência, caso o expoente n potência de mesma base cujo expoente é a diferença dos
seja um número maior que 1, igual a 1, nulo ou expoentes dados. A expressão geral
negativo. Observe os seguintes casos: an
é: m = a n − m (a ≠ 0)
a
O EXPOENTE É UM INTEIRO MAIOR QUE 1
a n = a.a.a.a................a 2 78
Exemplo: 76
= 2 78−76 = 2 2 = 4
n fatores 2

O EXPOENTE É 1 POTÊNCIA DE UM PRODUTO


A potência de um produto equivale ao produto dos
a1 = a
fatores elevados ao mesmo expoente. A expressão geral
O EXPOENTE É ZERO, COM BASE NÃO-NULA é: (a.b) n = a n .b n Exemplo: (5.3) 2 = 5 2.3 2
a 0 = 1, a ≠ 0 POTÊNCIA DE UMA DIVISÃO
A potência de uma divisão equivale à divisão de duas
O EXPOENTE É UM INTEIRO NEGATIVO, COM BASE potências cujas bases são o numerador e o denominador
NÃO-NULA da divisão inicial, elevadas ao mesmo expoente. A
1 n
a −n = n , a ≠ 0  a   an
a expressão geral é:   = n (b ≠ 0) Exemplo:
 b  b
3
EXERCICIOS  4  43
  = 3
3 2  3  3
 1   1 
1) O valor da expressão   +   − 2 −3 + 16 0 é:
 2   4  POTÊNCIA DE UMA POTÊNCIA
a) 33/16 b) 17/16 c) 15/16 d) -15/16 e) -17/16 A potência de uma potência equivale à outra, cuja base é
a mesma e cujo expoente é o produto dos expoentes. A
expressão geral é: (a n ) = a n.m . Exemplo:
0 m
2  2 
(− 5) − 3 +   2

2) ( MACK)
 3  é igual a : (2 2 )3 = 2 2.3 = 2 6
1 1
3− 2 + +
5 2 EXERCICIOS
3150 1530 17
a) b)90 c) d) e) –90
17 73 3150 1) A metade de 410 é :
a) 219 b) 210 c) 2 5 d) 4 5 e) 4 8
3) (F.S.A.) O valor da expressão
5
E = 4 −1 + 3.2 −3 : − 0,4 é :
8 [
2) Simplifique a expressão 2 9 ÷ (2 2 × 2 ) ]
3 −3

a) –226/5 b) –2/5 c) 2/9 d) 9/20 e) /35


  1  4   1  3    1  6

1 1 3) Simplifique:  −  ÷  −   ×  −  + 2 −7
  2    2     2 
0 , 25
4) O valor de 16 +8 3
− 4 2 é igual a :
a) 1/8 b) 1/6 d) 4 d) 1 / 2 e) 1
2 n + 4 − 2 .2 n
PROPRIEDADES 4) Simplifique a expressão
2.2 n +3

7
Ou seja, sendo a < 0 e n um inteiro positivo par, a
AULA 05 expressão n
a não se define no conjunto dos reais.

RADICIAÇAO EXERCICIOS
DEFINIÇÃO 1) Calcular o valor da expressão:
De modo geral podemos escrever: 5
0 + 6 1 − 4 81 + 3 − 125 − 3 64
n
a = b ⇔ b n = a (n ∈ N e n ≥ 2) . 2) Determine o valor da expressão numérica:
1 1

n
No radical a , o numero n é chamado de índice do 3
− 8 + 16 − (−2) + 27
4 3

radical e o número a, radicando.


Na determinação da raiz enésima de um número real a, 3) Calcule o valor da expressão.
ou seja, n a , podem ocorrer os seguintes casos.
1° Caso: a ≥ 0 e o índice n é um número inteiro positivo, 2+ 2+ 2+ 2+ 4
diferente de um.
0
Exemplos:  1 
9 − −8 + 
3

4) Qual o valor de:


 2 
16 = 4
(− 2)2 + 3 − 27
3
125 = 5
PROPRIEDADES
Ou seja, sendo a ≥ 0 e n um número inteiro positivo PRODUTO DE RADICAIS DE MESMO INDICE
n
deferente de um, dizemos que a expressão a Para multiplicarmos dois radicais de mesmo índice,
corresponde ao número real não-negativo b tal que: multiplicamos os radicandos e conservamos o índice.
bn = a .
A expressão geral desta propriedade é: n a.b = n
a .n b
OBSERVAÇÃO
Exemplo: 4 . 25 = 4.25 = 100 = 10
Não é correto escrever 25 = ±5 , pois o resultado de
cada operação deve ser única. O radical 25 DIVISÃO DE RADICAL DE MESMO INDICE
Para dividir dois radicais de mesmo índice, dividimos os
corresponde ao número real não-negativo cujo
radicandos e conservamos o índice.
quadrado é 25.
n
2° Caso: a < 0 e o índice n um número inteiro positivo a a
A expressão geral desta propriedade é: n =
impar, diferente de um. b n
b
Exemplos:
32 32
3
Exemplo: = = 16 = 4
− 27 = −3 2 2
7
− 128 = −2
POTÊNCIA DE UM RADICAL
Ou seja, sendo a < 0 e n um número inteiro positivo O resultado de elevar um radical a uma potência
impar, diferente de um, a raiz é um número real equivale a elevar o radicando a esta mesma potência.
negativo.
A expressão geral é: ( a)
n
m
= n am
3° Caso: a < 0 e o índice n é um número inteiro positivo
par.
Exemplo: ( 2)
3
6
= 3 2 6 = 3 64 = 4
Exemplos:
RAIZ DE UMA RAIZ
− 4 Não de define em R, pois nenhum numero real Para extrair a raiz de um radical, multiplicam-se os
elevado ao quadrado é igual a – 4 índices.
8
A expressão geral é: n m
a = n.m a AULA 06
Exemplo: 3
64 = 2.3 64 = 6 64 = 2 FATORAÇAO
Fatorar um número significa escrevê-lo como uma
RACIONALIZAÇÃO DE DENOMINADORES multiplicação de dois ou mais números.
Racionalizar os denominadores de uma fração significa
operar para que não fiquem números irracionais no FATOR COMUM
denominador. Nesse tipo de fatoração, percebemos que há um termo,
P ara racionalizar o denominador de uma fração chamado de fator, que é comum a todos os elementos
devemos multiplicar os termos desta fração por uma das operações iniciais.
expressão com radical denominado fator racionalizante,
de modo a obter uma nova fração equivalente com Ex.: 3xy + 9xz + 6x = 3x (y + 3z + 2)
denominador sem radical.
Principais casos de racionalização:  AGRUPAMENTO
Nesse caso, não existe um fator comum entre todas as
1° Caso: O denominador é um radical de índice parcelas, por isso há uma espécie de duas operações de
“termo em evidência”.
5 5 2 5 2 5 2 Para fatorar uma expressão algébrica por agrupamento
2. = . = =
2 2 2 22 2 :
• formamos grupos com os termos da expressão;
2° Caso: O denominador é um radical de índice diferente • em cada grupo, colocamos os fatores comuns em
de 2 evidência;
3
• colocamos em evidência o fator comum a todos os
3 3 72 33 7 2 33 7 2 grupos (se existir).
= . = =
3
7 3
7 3
72 3
73 7 Ex.: x² - ay + xy – ax = x (x + y) – a (y + x)
= (x + y) (x – a)
3° Caso: O denominador é uma adição ou subtração de QUADRADO PERFEITO
dois termos, em que pelo menos um deles é um radical Quadrado da soma de dois termos:

5 5 ( 3− 2 )= (a + b)² = a² - 2ab + b²
= .
3+ 2 ( 3+ 2) ( 3− 2)

5 ( 3− 2 ) =5 Quadrado da diferença de dois termos


=
3−2
( 3− 2 )
(a - b)² = a² - 2ab + b²
EXERCICIOS

DIFERENÇÃ DE QUADRADOS
1) Simplificando a expressão: Produto da soma pela diferença de dois termos
(9 × 10 −6 ) ⋅ (0,0049) ⋅ 2,5 × 10 3 , obtém-se
a) 105 b) 10,5 c) 1,05 d) 0,105 e) 0,0105 (a + b) . (a – b) = a² - b²

2) (MACK) Se n é um número natural maior que 1, a CUBO PERFEITO


20 Cubo de uma soma
expressão n é igual a?
4 + 22n + 2
n+2

(a + b )3 = a 3 + 3a 2 b + 3ab 2 + b 3 = (a + b)(a + b) 2
2+ 3
3) (FUVEST) Calcule .
3
9
CUBO DE UMA DIFERENÇA AULA 07
(a − b )3 = a 3 − 3a 2 b + 3ab 2 − b 3 = (a − b)(a − b) 2
EQUAÇÃO POLINOMIAL DO 1º GRAU

Denomina-se equação do 1º Grau na incógnita x, toda


S0MA E DIFERENÇA DE CUBOS equação da forma:

a 3 + b 3 = (a + b)(a 2 − ab + b 2 ) ax + b = 0 , com a e b ∈ IR e a ≠ 0

Resolução
a 3 − b 3 = (a − b)(a 2 + ab + b 2 ) Resolver uma equação do 1º grau é encontrar o valor
da incógnita que satisfaz à equação, tal valor é a raiz ou
solução da equação. É muito simples encontrar a raiz,
como se faz a seguir:

EXERCICIOS 1º caso
1) Fatorando 3x - 6y + ax - 2ay, obtém-se :
a)(x + y)(3- 2a) Raizes:
b) ( x + 2y)( 3 - a )
c) ( x - 2y) ( 3 - a ) Logo V = R
d) ( x + 2y) ( 3 + a )
e) ( x - 2y)( 3 + a ) 2° Caso

2) (METODISTA) Simplificar a expressão Raizes:


 a 2 + ab a 2 − ab  Logo V =
 
 a − b   ÷ 
2 2 ÷  , onde ab ≠ 0
    b 2 + ab b 2 − ab 
    3º caso
3) (FUVEST) A diferença entre o quadrado de dois Raizes:
números naturais é 21. Um do possíveis valores da
soma dos quadrados desses dois números é :
a) 29 b) 97 c) 132 d) 184 e) 252 Logo V =

4) (PUC-SP) Simplificar a expressão


EXERCICIOS
2
 
 x − 2x   
2
 x − 1 
2
1) Existem três números inteiros consecutivos com
       
soma igual a 393. Que números são esses?
(x − 2 ) 
 x + x  
3 2
   
4
 x −  y
4
2) Resolver, em ℜ , a equação:
5) (MACK-02) O valor de para
 x 3 − x 2 y + xy 2 −  y 3 2( x + 1) − 3 x + 2 − ( 4 − x ) = 0
x = 111 e y = 112 é:
a) 215 b)223 c)1 d) –1 e)214 3x − 1 2 x + 1
3)(ANPAD) A raiz da equação − =5
4 6
6) (CEAG) Se a < -2, os valores de x tais que
é um número:
a a) Par
( x − a ) < −( x + 2) são aquelas que satisfazem:
2 b) Maior que 15
a) x < a-2 c) Não inteiro
b)x < -2ª d) Primo
c) x > 2ª e) Divisível por 3
d) x > a-2
e) a - 2 < x < 2 - a 5) (FUVEST) -Certa pessoa entra na igreja e diz a um
santo: se você dobrar a quantia de dinheiro que eu

10
tenho, dou-lhe CR$ 20.000,00. Dito isto, o santo
EXERCICIOS
realizou o milagre e a pessoa, o prometido. Muito
animada, ela repetiu a proposta e o santo, o
milagre. Feito isto, esta pessoa saiu da igreja 1) UNICAMP - Um copo cheio de água pesa 385g, com
sem qualquer dinheiro. 2
Pergunta-se: quanto em dinheiro a pessoa da água pesa 310g. Qual é o peso do copo vazio?
possuía ao entrar na igreja? 3

SISTEMAS DE EQUAÇÕES 2) UNI – RIO - André, Bento e Carlos têm juntos 41


anos. Calcular as idades de cada um sabendo que Bento
Um sistemas de duas equações de 1° grau, nas é três anos mais velho que André e Carlos é qu atro
incógnitas x ∈ ℜ e y ∈ ℜ é um conjunto de duas anos mais jovem que André
ax + by = c
equações do tipo:  onde a, b, c, m, n, p ∈ ℜ
mx + ny = p 3) Num escritório de advocacia trabalham apenas dois
advogados e uma secretária. Como o Dr. André e o Dr.
PROCESSO DE SUBSTITUIÇÃO Carlos sempre advogam em causas diferentes, a
x + 2y = 8 secretaria, Cláudia, coloca 1 grampo em cada processo
Para resolver o sistema  isolamos uma das do Dr. André e 2 grampos em cada processo do Dr.
2x + y = 7
 Carlos, para diferenciá-los facilmente no arquivo.
incógnitas numa das equações e substituímos na outra Sabendo-se que, ao todo são 78 processos nos quais
equação o valor encontrado. foram usados 110 grampos, podemos concluir que o
número de processos do Dr. Carlos é igual a?
Na 1° equação isolando x obtemos x = 8 − 2y ; a seguir
substituímos esse valor na outra equação: 4) (Fuvest) Um casal tem filhos e filhas. Cada filho tem
x + 2y = 8 (I ) o número de irmãos igual ao número de irmãs. Cada

2x + y = 7 (II) filha tem o número de irmãos igual ao dobro do
número de irmãs. Qual é o total de filhos e filhas do
Substituindo x em (II) , temos: casal?
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7
2.(8 − 2y) + y = 7 ⇒ 16 - 4y + y = 7
⇒ -3y = -9 ⇒ y = 3

Substituindo y em (I), temos:


AULA 08
x + 2(3) = 8 ⇒ x + 6 = 8 ⇒ x = 2 .
Concluímos então que o par (2, 3) é solução do sistema; EQUAÇÃO POLINOMIAL DO 2º GRAU
logo, S = (2, 3). Denomina-se equação do 2º Grau na incógnita x, toda
equação da forma:
PROCESSO DA ADIÇÃO
2x + 3y = 5
Para resolver o sistema  ax² + bx + c = 0, com a ,b e c ∈ IR e a ≠ 0
7x − 4y = 3
Escolhe uma das incógnitas para eliminar. Para isso
multiplica-se cada equação pelo coeficiente que essa Temos que:
incógnita tem na outra equação e somam-se ( ou x é denominado incógnita
subtraem-se), membro a membro, as equações obtidas. a é o coeficiente do termo em x2
No sistema proposto, vamos eliminar a incógnita y, b é o coeficiente do termo em x.
multiplicando a 1° equação por 4 e a 2° por 3. c é denominado” termo independente” de x
Acompanhe:
RESOLUÇÃO
2x + 3y = 5 (× 4) 8 x + 12 y = 20 Resolver uma equação é determinar seu conjunto-
 ⇒ ,
7x − 4y = 3 (× 3) 21 x − 12 y = 9 solução; uma raiz é um número que transforma uma
sentença aberta em sentença verdadeira.
somando-se as duas equações temos: x = 1. A equação na forma ax² + bx + c = 0, é também
Substituindo esse valor de x numa das equações do chamada de EQUAÇÃO REDUZIDA ou NORMAL
sistema, por exemplo, na 1°, obteremos:
2(1) +3y = 5 ⇒ 2 + 3y = 5 ⇒ 3y = 3 ⇒ y = 1 . EQUAÇÕES INCOMPLETAS
Pronto! O conjunto solução é S = (1, 1).
1° caso: b = 0 e c = 0

11
A equação fica reduzida a ax² = 0, pode ser resolvida 1° PASSO
da seguinte maneira:
Calcular o valor do discriminante ( ∆ ) através da
0 Expressão
ax 2 = 0 ⇔ x2 = ⇔ x2 = 0 ⇔ x = 0
a ∆ = b 2 − 4.a.c

Portanto, a única solução possível para esse caso, é x Através desta expressão do discriminante, podemos
= 0. fazer análises quanto ao número de raízes que a
equação possui.
2° caso: b = 0 O discriminante pode ser positivo (∆ > 0), nulo (∆ = 0)
ou
negativo (∆ < 0). É de extrema importância que você
A equação fica reduzida a ax² + c = 0, pode ser saiba o quadro seguinte pois servirá de apoio em
resolvida da seguinte maneira: diversas situações:
2x² - 50 = 0  2x² = 50  x² = 50/2  x² = 25 

x = ± 25 ,
assim teremos como solução x 1= 5 e x2 = -5.
∆>0 ∆=0 ∆<0
Resposta.: S = {-5, 5}
 A equação possui  A equação possui  A equação não
Importante: Observe que nesse caso as duas raízes são  duas raízes reais  duas raízes reais  possui raízes
“simétricas” (mesmo valor numérico, com sinais e desiguais e iguais.  reais.
(diferentes).
diferentes).

3° caso: c = 0  3° PASSO

A equação fica reduzida a ax² + bx = 0, pode ser Aplicação da fórmula resolutiva


resolvida “fatorando” o termo comum x. Acompanhe o
exemplo:
x² - 4x = 0  coloca-se x em evidência: x.(x – 4) = 0 −b ± ∆
x1 = 0 e x2 – 4 = 0  x2 = 4 x=
Resposta: S = {0; 4} 2a

Importante: Podemos observar que nesse caso a


primeira raiz é sempre zero, a segunda é determinada a EXERCICIOS
partir da expressão entre parênteses.
1) (CEAG)O quadrado do triplo de um número positivo
excede de 12 o triplo do quadrado desse número . Esse
Um caso especial : (ax ± b)2 = k 
número
a) é menor que 1 b) é ímpar c) está compreendido
Para esse caso, extraimos a raiz quadrada do segundo entre 7 e 10 d) é maior que 17 e) é irracional
membro da equação, teremos portanto, duas raízes
simétricas, a partir daí resolvemos a equação em duas 2) (CEAG)A soma de um número inteiro positivo com o
etapas (como no 3° caso). Acompanhe o exemplo: quadrado de seu sucessor é igual a 41. Qual é o produto
deste número pelo seu antecessor ?
(2x – 8)2 = 16  (2x – 8) = ± 16  2x – 8 = ± 4
a) 6 b) 12 c) 20 d) 30 e) 4
Observe que agora “abriremos” em duas resoluções:
I) 2x – 8 = 4  2x = 4 + 8  2x = 12  x = 12/2 3) (CEAG) O maior número que se deve subtrair de
 x1 = 6
cada fator do produto 5x8, para que esse produto
II)2x – 8 = −4  2x = −4 + 8  2x = 4  x = 4/2 diminua de 36 unidades , é :
 x2 = 2
a)3 b) 5 c) 6 d) 8 e) 9
Resposta: S = { 2; 6}
4) (CEAG)A equação do segundo grau x² - 8x + m + 1 =
RESOLUÇÃO DA EQUAÇÃO COMPLETA 0 , m∈R, admite raízes reais se , e somente se
DO 2° GRAU a) m≤-15 b) m≥-15 c)m≤15 d)m≥15 e) m<15

12
5)(CEAG) considere a equação do segundo grau x² + mx • a  x + b ≥0;
+ m - 1 = 0 , onde m é um número real. Se para um
determinado valor de m essa equação admite raízes • a  x + b >0;
iguais, então essas raízes são iguais a :
a) 1/2 b) -1/2 c) 1 d) -1 e) 2 • a  x + b ≤0;
• a  x + b <0.
AULA 09 com a , b ∈ R e a ≠0.

FUNÇÃO DO 1º GRAU EXERCICIOS


1) Resolver a inequação seguinte:
1)(CEAG) Analisando a função f(x) = -3x - 5, 2
4( x −1)− x ≥3 x − x ( x +1)
podemos concluir que :
a) O gráfico da função é crescente.
2) Resolver a inequação seguinte:
b) O ponto onde a função corta o eixo y é (0, - 5).
5  x − 1 4(1 − x)  x 2 − x
+ > +
c) x = − é zero da função. 3 2 4 6
2
d) O gráfico da f unção é decrescente
3) Resolver a inequação 4x – 1 + 2(1 – 3x) ≤0
2) (CEAG)Sabendo que a função
4) Determinar o conjunto verdade da inequação:
f(x) = mx + n admite 3 como raiz e f(1) = -8,
calcule os valores de m e n:  x − 1 4(1 − x )  x 2 − x
+ > +
a) m = 4 e n = -12 3 2 4 6
b) m = -4 e n = 10
c) m = 3 e n = 4
d) m = 14 e n = 10 AULA 11
3) Através de um estudo sobre o FUNÇÃO DO 2º GRAU
consumo de energia elétrica de uma fábrica,
chegou-se à equação C = 400t, em que C é o
consumo em KWh e t é o tempo em dias. Quantos É toda função do tipo f(x) = ax 2 + bx + c , onde a , b
dias são necessários para que o consumo atinja e c são números reais, com a ≠ 0.
4800 KWh?
a) 12
b) 14 GRÁFICO DA FUNÇÃO DO 2º GRAU
c) 13 O gráfico dessa função é uma parábola.
d) 15 Para construirmos o gráfico da função quadrática
e) 23 devemos primeiramente encontrar os zeros(raízes)
da função em seguida fazer uma análise gráfica.
4)O gráfico que melhor representa a função y = 3x – 2 Devemos considerar 3 possíveis casos.
é:
∆>0 A equação ax² +bx + c = 0, possui duas
raízes reais e desiguais (x1 ≠ x2)
a<0
a>0

• •
• • x1 x2 x
x1 x2 x

AULA 10 A PARÁBOLA INTERCEPTA O EIXO Ox


EM DOIS PONTOS DISTINTOS
INEQUAÇÃO DO 1º GRAU
Denomina-se inequação do 1o grau na variável  x toda
desigualdade que pode ser reduzida a uma das formas:
13
∆=0 A equação ax² +bx + c = 0, possui duas a>0 a<0
raízes reais e iguais (x1 = x2)
X1 X2
-1 0 1

a>0 a<0 2 +
x1 = x 2 + +
•  –  -2  – 
x X1  – 
0

• -4

x1 = x2 x

II) ∆ =0
A PARÁBOLA TANGENCIA O EIXO Ox .
a>0 a<0
∆<0 A equação ax² +bx + c = 0, X1=X2
não possui raízes reais. 2
2

 –
-1 0 1

– 
a>0 a<0 -2

+ 0
+
x X1=X2 -4

x III) ∆ <0

A PARÁBOLA NÃO “TOCA” O EIXO Ox . a>0 a<0

ZEROS DA FUNÇÃO DO 2º GRAU  – 


- -1
 –  0 1
 – 
“São os valores de x que anulam a função”. 2

-2

Para descobrirmos as raízes (ou os zeros) da função


0

f(x) = ax 2 + bx + c , basta atribuirmos à variável y, o + -

+ +
-4

valor zero. Ficaremos portanto com a equação de


segundo grau: ax 2 + bx + c = 0 , para resolvê-la VÉRTICE DA PARÁBOLA
utilizaremos a fórmula resolutiva da equação de
segundo grau: −b
 xv =
 ABSCISSA 2a
V  = ( x v ; y v )
−b± ∆
 y v =
−∆
x 1,2 = ORDENADA
4a
2a

Onde IMPORTANTE: Dependendo das informações do exercício,


 podemos determinar a abscissa do vértice por

∆ = b 2 − 4ac  x1 + x2


(média aritmética das raízes)  xv =
2
O símbolo ∆ ( letra grega: delta), é o DISCRIMINANTE
PONTO DE MÁXIMO E PONTO DE MÍNIMO
SINAL DA FUNÇÃO QUADRÁTICA Caso a parábola tenha concavidade voltada para
Para estudarmos o sinal da função f(x) = ax 2 + bx + c cima, o
devemos levar me consideração o discriminante ∆ e o
sinal do coeficiente de x² (a), então temos; VÉRTICE é PONTO DE MÍNIMO.

I) ∆ >0

14
cima tem posição em função do tempo dada
 y
pela função f(t) = 40 t – 5 t2 onde a altura f(t)
 a > 0 é dada em metros e o tempo t é dado em
segundos. O tempo que o corpo levou
para atingir a altura máxima é:
a) 2 segundos b) 3 segundos c) 8 segundos
 c • d) 4 segundos

 x  xv
• 1 • AULA 12
0  x 2  x
 yv •
V Inequações do 2o grau
O VÉRTICE é Denomina-se inequação do 2o grau na variável  x toda
PONTO DE MÍNIMO
desigualdade que pode ser reduzida a uma das formas:
a  x 2 + b  x + c ≥0;
Se a concavidade da parábola for voltada para baixo, o
a  x 2 + b x + c >0;
VÉRTICE é PONTO DE MÁXIMO. a  x 2 + b  x + c ≤0;
 y a  x 2 + b x + c <0.
V com a , b , c ∈ R e a ≠0.
 yv • O VÉRTICE é
PONTO DE MÁXIMO
EXERCICIOS
 c •

1) Resolva as seguintes inequações do 2º Grau abaixo,


sendo U = R:
 x1 a) x2 – 5x + 6 > 0 b) – x2 – x – 6 ≥ 0
• •
0  xv  x 2  x 2
c) 3x – 2x + 1 < 0
2
d) – x + 4x – 4 ≤ 0

 a < 0 2) Quantos números inteiros satisfazem à seguinte


condição : o quadrado de um número é menor que o seu
quádruplo ?
a)1 b) 3 c) 5 d) nenhum e) infinitos
EXERCICIOS
3) Considere a inequação x - 7x + 6 < 0. Quantos
²

1) (CEAG)Qual a parábola abaixo que números inteiros pertencem ao conjunto solução dessa
poderia representar uma função quadrática inequação ?
com discriminante negativo (D < 0 )? a)3 b) 4 c) 5 c) 6 e) infinitos

AULA 13
EXPONENCIAL

FUNÇÃO EXPONENCIAL
Seja a um número real positivo e diferente de 1 (a > 0 e
a ≠ 1). Chamamos de função exponencial de base a a
função:

f: ℜ  ℜ+*, definida por f(x) = a x

2) (CEAG) As coordenadas do vértice da parábola y = x 2 –


Domínio: D = |R
2x + 1 são:
a) (1, 0) b) (0,1) c) (-1, 1) d) (-1, 4) e) N.D.A.
O domínio desta função é o conjunto dos números
reais, pois não há restrição para os valores de x.
Imagem: Im = |R+
3) (CEAG)Um corpo lançado do solo verticalmente para *
15
A imagem desta função é o conjunto dos reais positivos Denominamos inequação exponencial toda
pois como a é positivo, ax será sempre um número positivo desigualdade que possui variável no expoente. Como
para qualquer valor de x. por exemplo 2x-1 > 128.
Para resolvermos uma inequação devemos nos
GRÁFICO preocupar com as seguintes propriedades:
1º)Para a > 1 1) Quando a >1 ...... ax2 > ax1 <-> x2 > x1 (conserva o
Para a > 1 a função y = a x é crescente e o gráfico é: sentido da desigualdade).
2) Quando 0 < a < 1 ...... ax2 > ax1 <-> x2 < x1 (inverte o
sinal da desigualdade).

EXERCICIOS

1) Resolver a inequação: 22x − 1 > 2x + 1


1
2) Resolver a inequação: (0,1) 5x − 1 < (0,1)2x + 8
x
0
2 −1
3) Resolva a inequação 5 x ≤ (0,2)
2º)Para 0 < a < 1
Para 0 < a < 1 a função y = ax é decrescente e o gráfico 4) Resolva a inequação 4 x − 6.2 x + 8 < 0
é:
1
y 5) (UNIMES) Resolva a inequação 3 2 x −1 <
9 x +1

AULA 14
1

x LOGARITMOS
0
DEFINIÇÃO
EQUAÇÕES EXPONENCIAIS Seja a e b números reais positivos, com a ≠ 1.
Chamamos de logaritmo de b na base a ao número real
As equações que apresentam incógnitas como expoente  x tal que ax = b.
são chamadas equações exponenciais. Na resolução de
equações exponenciais, utilizamos todas as
propriedades de potências. Mas partimos sempre da b
propriedade mais importante: log a
= x, onde ax = b

am = an ⇒ m = n (a> 0 e a ≠ 1)
Onde
b é o logaritmando
EXERCICIOS a é a base e
 x é o logaritmo
1) Resolver a equação 2 x = 128
EXERCICIOS
1 1) ( ANPAD ) Se log3 1/27 = x, então o valor de x é:
2) Resolver a equação 2x =
16 a)-9 b)-3 c)-1/3 d)1/3 e)3

3) Resolva a equação 2 6 x − 5.2 3 x + 4 = 0 2) ( CEAG ) Na base decimal, log 1000, log 10 e log 0,01
 x − 3 x
valem respectivamente:
  9   12  a)2, 1 e -3 b)1, 0 e -2 c)3, 1 e -2 d)4, -2 e -3 e)3, 0 e -2
4) (MACK) A solução da equação   =  é
 16    9  
um número racional x, tal que : 3) ( ANPAD ) A expressão mais simples para alogax é:
a)a b)x ( x > 0 ) c)logax d) logxa e) ax
INEQUAÇÃO EXPONENCIAL

16
4) FV - RJ ) O valor de log9 27 é igual a: o valor de log 28 ?
a)2/3 b)3/2 c)2 d)3 e)4 a)1,146 b)1,447 c)1,690 d)2,107 e)1,107

log 3 1 + log10 0,01 3) ( CEAG ) Se log 2 = 0,3010 então log 5 é igual a:


1)(ANPAD ) O valor da expressão
1 a)0,6990 b)0,6880 c)0,6500 d)0,6770 e)0,6440
log 2 . log 4 8
64
é: 4) ( CEAG) Se log2 b - log2 a = 5, então o quociente b/a
a) 4/15 b) 1/3 c)4/9 d)3/5 vale:
a) 10 b)25 c)32 d)64 e)128
PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DE LOGARITMOS
P.1 ► Logbb = 1
5) ( CEAG ) O valor de 3 . log 3 + log 5 é:
P.2 ► Logb1 = 0
a)log 30 b)log 135 c)log 14 d)log 24 e)log 45
P.3 ► Logbbc = c
P.4 ► bLogb a = a
AULA 15
P.5 ► Loga(b.c) = Logab + Logac
P.6 ► Loga(b/c) = Logab – Logac EQUAÇOES LOGARITMICAS
P.7 ► Logabn = n.Logab Chamamos de equações logarítmicas toda equação que
envolve logaritmos com a incógnita aparecendo no
MUDANÇA DE BASE logaritmando, na base ou ambos.
Muitas vezes necessitaremos transformar o log de um
número em uma certa base para outra base. Sendo a, b,
c ∈ ℜ+*, com a ≠ 1 e c ≠ 1, temos: log b = log c ⇔ b = c

b
log
b EXERCICIOS
log = c
a 1) (FGV) A equação log(x + 2) + log(x – 2) = 1:
log
a
c a) tem duas raízes opostas.
b) tem uma única raiz maior que 7.
c) tem uma única raiz irracional.
OBSERVAÇÃO d) tem conjunto solução vazio.
Em alguns cálculos de logaritmo é conveniente e) tem uma única raiz menor que 3.
fixarmos sua base. Uma das bases “fixas” mais
conhecidas, e utilizadas, é a base ‘e’ . O número ‘e’ é um 2) (FGV) O valor de x que satisfaz a equação log(2x + 7)
número irracional que pode ser expresso com qualquer = log2x + log7 é um número:
a)menor que 1/2
precisão. Recebeu esse nome em homenagem ao b) entre ½ e 1
Matemático Euler . Seu valor é, aproximadamente, c)entre 1 e 3/2
2,7182818 . Se considerarmos o logaritmo com a base d) entre 3/2 e 2
e, temos: e) maior que 2

3) (FGV) Se log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48, a raiz da


ln b = x ⇔ ex = b equação 5 x = 60 vale aproximadamente:
a) 2,15 b)2,54 c)2,28 d) 2,67 e) 41

EXERCICIOS
4) (FGV) a) Resolva a equação log (x – 2) + log (x + 2) =
2
1) ( ANPAD) Sendo log 2 = 0,30 e log 3 = 0,47, então log
60 vale: FUNÇÃO LOGARITMICA
a)1,77 b)1,41 c)1,041 d)2,141 e)0,141
Dado um número real a ∈ IR *+ chamamos de função
2) ( ANPAD)Sendo log 2 = 0,301 e log 7 = 0,845, qual logarítmica de base a a função f  : IR *+ → IR que
será associa a cada  x o número real log a  x, isto é,
17
b)x < 1/2
c)x > 2
f  : IR *+ → IR tal que f(x) = log a x d)x < 2 e x > 0
e)x = 2

GRÁFICO DA FUNÇÃO LOGARÍTMICA 3) ( ANPAD ) Se log1/3 (5x-2 ) > 0 então x pertence ao


Para a > 1, teremos: intervalo:
( 0, 1 )
(- ,1)
y ( 2/5, 3/5 )
( 2/5 , )
2 D (- , 3/5 )

C AULA 17
1
FUNÇAO MODULAR
A• Definição
1 a a² x Em todo número x podemos associar um valor absoluto de
x ou um número real denominado módulo de x
representado por  x e obtido do seguinte modo:
-1
 x =  x se x ≥ 0
 x = − x se x < 0
Para 0 < a < 1, teremos: 1) Resolva
a) |- 5| =
b) |+0,34| =
y
c) | - 12 | =
2 D
2)Resolva as equações abaixo:
1 C a) 2 x − 1 =  x + 2

b) 3 x + 2 = 2 x − 3

B 1/a
c)  x − 1 =3
a 1 x
3) (ANPAD) De acordo com sugestão do fabricante, o
-1 A preço de venda  p, em reais, de certo objeto deve ser tal que
p − 41 ≤ 15 . A diferença entre o maior e o menor preço de
venda desse objeto é:
INEQUAÇÃO LOGARÍTMICA a) R$15,00 b) R$20,00 c) R$25,00 d) R$30,00
Para resolvermos uma inequção logarítmica devemos
nos preocupar com as seguintes propriedades:
1) Quando a > 1 -> x2 > x1 « log a x2 > log a x1 (conserva 4) (ANPAD) A solução da inequação ( x − 1) 2 > 3 é:
o sentido da desigualdade) a) x ≤ −2 ou x ≥ 4 b) x > 4 c) x > 0 d) −2 < x < 4
e) x < −2 ou x > 4
2) Quando 0 < a < 1 -> x2 > x1 « log a x2 < log a x1
(inverte o sentido da desigualdade)
AULA 18
EXERCICIOS
ANÁLISE COMBINATÓRIA
1) ( ANPAD) A desigualdade log2(5x-3) < log27 é
verdadeira para: PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM
a)x > 0 b)X > 2 c)x < 3/5 d)3/5 < x < 2 e)0 < x < 3/5 Se determinado acontecimento ocorre em n etapas
diferentes, e se a primeira etapa pode ocorrer de k 1
2) ( ANPAD ) Qual o valor de x na inequação log1/2 x > maneiras diferentes, a segunda de k2 maneiras
log1/2 2 ? diferentes, e assim sucessivamente, então o número
a)x > 1/2
18
total T de maneiras de ocorrer o acontecimento é dado O número total de permutações simples de n elementos
por: distintos é dado por n!, isto é,

T = k1. k2 . k3 . ... . kn Pn = n! onde n! = n(n-1)(n-2)... .1

EXEMPLO EXEMPLO
O DETRAN decidiu que as placas dos veículos do Brasil Calcule o número de formas distintas de 5 pessoas
serão codificadas usando-se 3 letras do alfabeto e 4 ocuparem os lugares de um banco retangular de cinco
algarismos. Qual o número máximo de veículos que lugares.
poderá ser licenciado?
SOLUÇÃO
SOLUÇÃO P5 = 5! = 5.4.3.2.1 = 120
Como o alfabeto possui 26 letras e nosso sistema
numérico possui 10 algarismos (de 0 a 9), podemos ANAGRAMA
concluir que: para a 1ª posição, temos 26 alternativas, e Denomina-se ANAGRAMA o agrupamento formado
como pode haver repetição, para a 2ª, e 3ª também pelas letras de uma palavra, que podem ter ou não
teremos 26 alternativas. Com relação aos algarismos, significado na linguagem comum.
concluímos facilmente que temos 10 alternativas para
cada um dos 4 lugares. Podemos então afirmar que o EXEMPLO
número total de veículos que podem ser licenciados Os possíveis anagramas da palavra REI são:
será igual a: 26.26.26.10.10.10.10 que resulta em REI, RIE, ERI, EIR, IRE e IER.
175.760.000.
PERMUTAÇÕES COM ELEMENTOS REPETIDOS
Se entre os n elementos de um conjunto, existem a
EXERCICIOS
elementos repetidos, b elementos repetidos, c
01.Um homem vai a um restaurante disposto a comer elementos repetidos e assim sucessivamente, o número
um só prato de carne e uma só sobremesa. O cardápio total de permutações que podemos formar é dado por:
oferece oito pratos distintos de carne e cinco pratos
diferentes de sobremesa. De quantas formas pode o n!
Pn(a,b,c,...) =
homem fazer sua refeição? a!b!c!...
02.Uma moça possui 5 blusas e 6 saias. De quantas
formas ela pode vestir uma blusa e uma saia? EXEMPLO
Determine o número de anagramas da palavra
03.Numa festa existem 80 homens e 90 mulheres. MATEMÁTICA. (não considere o acento)
Quantos casais diferentes podem ser formados?
SOLUÇÃO
04.Um edifício tem 8 portas. De quantas maneiras Temos 10 elementos, alguns com repetição. Observe
distintas uma pessoa pode entrar e sair desse edifício que a letra M está repetida duas vezes, a letra A três, a
de modo que não saia pela porta que entrou? letra T, duas vezes. Na fórmula anterior, teremos: n=10,
a=2, b=3 e c=2. Sendo k o número procurado, podemos
05.Um homem possui 10 ternos, 12 camisas e 5 pares escrever:
de sapatos. De quantas formas poderá ele vestir um k= 10! / (2!.3!.2!) = 151200
terno, uma camisa e um par de sapatos? Resposta: 151200 anagramas.

06.De quantas maneiras distintas um aluno poderá


EXERCICIOS
responder um questionário de 12 perguntas, cujas
respostas para cada pergunta é verdadeiro ou f also? 1) De quantos modos distintos podemos colocar 3
livros juntos em uma estante de biblioteca?
AULA 19 2) De quantos modos distintos 5 pessoas podem
sentar-se em um banco de jardim com 5 lugares?
PERMUTAÇÕES SIMPLES 3) Qual é o número possível de anagramas que se pode
Permutações simples de n elementos distintos são os montar com as letras da palavra AMOR?
agrupamentos formados com todos os n elementos e
que diferem uns dos outros pela ordem de seus 4) Quantos números com cinco algarismos podemos
elementos. construir com os números ímpares 1,3,5,7,9.

19
3) (ANPAD) Durante a Copa do Mundo, que foi
AULA 20 disputada por 24 países, as tampinhas de Coca-Cola
traziam palpites sobre os países que se classificariam
nos três primeiros lugares (por exemplo: 1 0. lugar,
 ARRANJOS SIMPLES Brasil; 20. lugar, Nigéria; 30. lugar, Holanda).
Dado um conjunto com n elementos , chama-se arranjo Se, em cada tampinha, os três países são distintos,
simples de taxa k , a todo agrupamento de k elementos quantas tampinhas diferentes poderiam existir?
distintos dispostos numa certa ordem. Dois arranjos a) 69 b) 2024 c)9562 d)12144 e) 13824
diferem entre si, pela ordem de colocação dos
elementos. Assim, no conjunto E = {a,b,c}, teremos: AULA 21
a) arranjos de taxa 2: ab, ac, bc, ba, ca, cb.
COMBINAÇÕES SIMPLES
b) arranjos de taxa 3: abc, acb, bac, bca, cab, cba. Denominamos combinações simples de n elementos
distintos tomados k a k (taxa k) aos subconjuntos
Representando o número total de arranjos de n formados por k elementos distintos escolhidos entre os
elementos tomados k a k (taxa k) por A n,k , teremos a n elementos dados. Observe que duas combinações são
seguinte fórmula: diferentes quando possuem elementos distintos, não
importando a ordem em que os elementos são
colocados.
n!
A n, k  =
(n − k)! 6-1.EXEMPLO
No conjunto E= {a,b.c,d} podemos considerar:
a) combinações de taxa 2: ab, ac, ad,bc,bd, cd.
5-1 EXEMPLO: b) combinações de taxa 3: abc, abd,acd,bcd.
Um cofre possui um disco marcado com os dígitos 0, 1, c) combinações de taxa 4: abcd.
2,..., 9. O segredo do cofre é marcado por uma
seqüência de 3 dígitos distintos. Se uma pessoa tentar Representando por C n,k o número total de combinações
abrir o cofre, quantas tentativas ela deverá fazer, no de n elementos tomados k a k (taxa k) , temos a
máximo, para conseguir abri-lo? seguinte fórmula:

SOLUÇÃO n!
C nk  =
As seqüências serão do tipo xyz. Para a primeira k!(n − k)!
posição teremos 10 alternativas, para a segunda, 9 e
para a terceira, 8. Podemos aplicar a fórmula de
arranjos, mas pelo princípio fundamental de contagem,
EXERCICIOS
chegaremos ao mesmo resultado:
10.9.8 = 720. 1) Quantas comissões de 3 participantes podem ser
formadas com 5 pessoas?
EXERCICIOS
2) (ANPAD) Numa classe há 10 rapazes e 6 moças.
Quantas comissões de 4 rapazes e 2 moças podem ser
1) Quantos números de 5 algarismos distintos formadas?
formamos com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9? a) 40 b) 480 c) 3 150 d)380 e) 600

2) Quantas são as possibilidades de criar palavras de 3 3)(ANPAD) Do quantos modos pode vestir-se um
letras, sem repetição, com as 9 primeiras letras do homem que tem 2 pares de sapatos, 4 paletós e 6 calças
nosso alfabeto? diferentes, usando sempre uma calca, uma paletó e um
par de sapatos ?
4) De quantas maneiras distintas podemos classificar a)52 b)86 c)24 d)32 e)48
os 6 primeiros colocados numa corrida de b icicleta
disputada por 10 ciclistas? 03)(CEAG).Uma moça possui 5 blusas e 6 saias. De
quantas formas ela pode vestir uma blusa e uma saia?
2) (ANPAD) Duas pessoas entram num ônibus que tem a) 5 b) 10 c) 30 d) 40 e) 50
7 lugares vagos. O número de maneiras diferentes que
essas 2 pessoas podem ocupar esses lugares é: 04) (ANPAD).Um edifício tem 8 portas. De quantas
a)21 b)84 c)120 d)42 maneiras distintas uma pessoa pode entrar e sair desse
edifício de modo que não saia pela porta que entrou?
a) 18 b) 27 c) 49 d) 56 e) 72
20
Um número maior que 4
AULA 22 Um número menor que 4

2)(CEAG) Um livro tem 100 páginas numeradas de 1 a


PROBABILIDADES 100. Abrindo-se numa página ao acaso, a probabilidade
de que o número da página contenha o número 2 é:
ESPAÇO AMOSTRAL a) 1% b) 10% c) 19% d) 28% e) 37%
É o conjunto universo ou o conjunto de resultados
possíveis de um experimento aleatório. 3) (CEAG) Uma urna contém 50 bolinhas numeradas de
No experimento aleatório "lançamento de uma moeda" 1 a 50. Sorteando-se uma bolinha, qual é a
temos o espaço amostral {cara, coroa}. probabilidade de que o número observado seja
No experimento aleatório "lançamento de um dado" múltiplo de 8?
temos o espaço amostral {1, 2, 3, 4, 5, 6}. a) 3/25 b) 7/50 c) 1/10 d) 8/50 e) 1/5
No experimento aleatório "dois lançamentos
sucessivos de uma moeda" temos o espaço amostral : AULA 23
{(ca,ca) , (co,co) , (ca,co) , (co,ca)}
Obs: cada elemento do espaço amostral que
corresponde a um resultado recebe o nome de ponto UNIÃO DE DOIS EVENTOS
amostral. No primeiro exemplo : cara pertence ao REGRAS DA ADIÇÂO
espaço amostral {cara, coroa}. União A ∪ B: implica na ocorrênciade pelo menos um
dos eventos
EVENTOS
É qualquer subconjunto do espaço amostral de um
experimento aleatório.
Se considerarmos S como espaço amostral e E como A Β
evento: Assim, qualquer que seja E, se E c S (E está
contido em S), então E é um evento de S.

Se E = S , E é chamado de evento certo. Sejam A e B dois eventos de um espaço amostral


A probabilidade de ocorrer A ou B é dada por:
Se E c S e E é um conjunto unitário, E é chamado de
evento elementar.

Se E = Ø , E é chamado de evento impossível.


A Β
PROBABILIDADE DE OCORRER UM EVENTO

n( E )
P(A) =
n( S ) P(A ou B) = P(A ∪ B) = P(A) + P(B) - P(A ∩ B)

EXEMPLO Se A ∪ B=φ  e A e B são chamados de eventos


Consideremos o experimento Aleatório do lançamento mutuamente exclusivos, neste caso
de um moeda perfeita. Calcule a probabilidade de sair
cara.
Espaço amostral: S = {cara, coroa} ⇒ n(S ) = 2
Evento E: E = {cara } ⇒ n( E ) = 1
n(E) 1 A Β
Como P(A) = , temos P( A) = ou 0,50 = 50%
n(S) 2
EXERCICIOS

1) Jogando um dado, determine qual a probabilidade de P(A ou B) = P(A ∪ B) = P(A) + P(B)


sair na face de cima:
O número 5
O número 4 Se A ∩ B=φ  e A ∪ B = S , A e B são chamados
Um número par
eventos exclusivos. Então:
Um número impar
21
A e B eventos dependentes

B
P(A ∩ B) = P(A) P(B)

A
LEI BINOMIAL DA PROBABILIDADE 
S Considere uma experiência sendo realizada diversas
vezes, dentro das mesmas condições, de maneira que os
resultados de cada experiência sejam
independentes. Sendo que, em cada tentativa ocorre,
P(A ou B) = P(A ∪ B) = P(A) + P(B) = 1
obrigatoriamente, um evento A cuja probabilidade é p ou
o complemento A cuja probabilidade é 1 – p.
PROBABILIDADE CONDICIONAL
Esta probabilidade, como o próprio nome diz, está EXEMPLO
condicionada a um acontecimento que ocorreu Realizando-se a seqüência descrita exatamente n vezes,
anteriormente. Simbolicamente esta probabilidade é qual é a probabilidade de ocorrer o evento A só K vezes
escrita na forma P(A/B) que representa; “
probabilidade de ocorrer o evento A depois que eu já sei Resolução
que ocorreu o evento B 1) Se num total de n experiências, ocorrer somente k
vezes o evento A, nesse caso será necessário ocorrer
n( A ∩ B) exatamente n – k vezes o evento A .
P( A / B) =
n(B)
2) Se a probabilidade de ocorrer o evento A é p e do
evento A é 1 – p, nesse caso a probabilidade de
EXERCICIOS ocorrer k vezes o evento A e n – k vezes o evento A ,
1) Se P(A)=0,6, P(A∩B)=0,2, P(A∪B)=0,8. Calcule P(B) ordenadamente, é:

2)(ANPAD)Os bilhetes de uma rifa são numerados de 1


a 100. A probabilidade de o bilhete sorteado ser maior
que 40 ou número par é:
a. 60% b. 70% c. 80% d. 90% e. 50%
3) As k vezes em que ocorre o evento A são quaisquer
entre as n vezes possíveis. O número de maneiras de
3)(ANPAD)Num único lance de um par de dados
escolher k vezes o evento A é, portanto C n,k.
honestos, a probabilidade de saírem as somas “múltiplo
4) Sendo assim, há Cn,k  eventos distintos, mas que
de 4” ou “primo” é:
possuem a mesma probabilidade pk  . (1 – p)n-k , e
a. 1/3 b. ¼ c. 1/5 d. 2/3 e. 2/5
portanto a probabilidade desejada é:
4) (ANPAD) Numa urna foram colocadas 30 bolas: 10
bolas azuis numeradas de 1 a 10, 15 bolas brancas
Cn,k .p k (1- p) n - k  
numeradas de 1 a 15 e 5 bolas cinzas numeradas de 1 a
5. Ao retirar-se aleatoriamente uma bola, a
probabilidade de obter-se uma bola par ou branca é:
a) 29/30 b) 7/15 c) 1/2 d) 11/15 e) 13/15 EXERCICIOS

1) (ANPAD) Uma urna contém 4 bolas brancas e 5


AULA 24 bolas pretas. Duas bolas, escolhidas ao acaso, são
sacadas dessa urna, sucessivamente e sem reposição. A
probabilidade de que ambas sejam brancas vale:
INTERSECÇÃO DE DOIS EVENTOS a) 1/6 b) 2/9 c) 4/9 d) 16/81 e) 20/81
P(A ∩ B) = P(B) P(A / B) = P(A) P(B / A)
2) (CEAG) Uma caixa contém 3 bolas verdes, 4 bolas
amarelas e 2 bolas pretas. Duas bolas são retiradas ao
PROPRIEDADES acaso e sem reposição. A probabilidade de ambas
A e B eventos independentes serem da mesma cor é:
a) 13/72 b) 1/18 c) 5/18 d) 1/9 e) 1/ 4

P(A ∩ B) = P(A) P(B) 3) (ANPAD) Uma moeda viciada apresenta


probabilidade de ocorrer face cara quatro vezes maior
22
que a probabilidade de ocorrer face coroa. Em 2  a11 a12 a13 a1n 
lançamentos consecutivos dessa moeda qual a a
probabilidade de ocorrer 2 vezes a face coroa? a 22 a 23 a 2n 
 21 
a) 0,2 A=  a 31 a 32 a 34 a 3n 
b) 0,1  
c) 0,01  
d) 0,02  a m1 a m2 a m3 a mn 
e) 0,04
ou, abreviadamente, A = (aij)mxn, em que i e j
4) (CEAG) Em um campeonato de tiro ao alvo, dois representam, respectivamente, a linha e a coluna que o
finalistas atiram num alvo com probabilidade de 60% e elemento ocupa. Por exemplo, na matriz anterior, a 23
70%, respectivamente, de acertar. Nessas condições, a é o elemento da 2ª linha e da 3ª coluna.
probabilidade de ambos errarem o alvo é:
a) 30 %
b) 42 % EXERCICIOS
c) 50 % 1) (ANPAD) Seja X = (xij) uma matriz quadrada de
d) 12 %
e) 25 % i + j, se i = j

ordem 2, onde i - j, se i > j . A soma dos seus
AULA 25 1, se i < j

elementos é igual a:
MATRIZ
Chamamos de matriz de ordem m x n (lê-se: “m a)-1 b) 1 c) 6 d) 7 e) 8
por n”) a toda tabela de números dispostos e m linhas
e n colunas. Na tabela anterior temos, portanto, uma 2) (ANPAD) A solução da equação matricial
matriz 3 x 3.
Veja mais alguns exemplos -1 2   x + 1  x + 4 
 x x 2 - 2  = 3x+4 2 
é um número:
  
2 −1 0
a)  é uma matriz do tipo 2 x 3
4 2 −3 a)Maior que -1
b)Menor que -1
c)Maior que 1
1 3  d)Entre -1 e 1
b) 0 −2  é uma matriz do tipo 3 x 2 e)Entre 0 e 3
 
2 4  3) . ( ANPAD) Dadas as matrizes
 1 3
Em uma matriz, os números são os elementos. As    0 1 2
linhas são enumeradas de cima para baixo e as colunas,  A = 2 4 e B =   se At  é a matriz
   −1 2 0 
da esquerda para direita:  3 0
transposta de A, então ( At  - B ) é:
1 4 
1 3 5   1 1 1
a)   b) 1 2 c) 
2 6 0     4 2 0
1 0

1 2 
1 2 2   
d)   e) 3 6
Notação geral  3 2 3  
Costuma-se representar as matrizes por letras 5 0
maiúsculas e seus elementos por letras minúsculas,
acompanhadas por dois índices que indicam, Multiplicação de Matrizes
respectivamente, a linha e a coluna que o elemento Para multiplicarmos duas matrizes é necessário que o
ocupa. número de colunas da primeira seja igual ao número de
Assim, uma matriz A do tipo m x n é representada por: linhas da segunda. A ordem da matriz resultante é
23
dada pelo número de linhas da primeira e o número de a 11 a 12 
colunas da segunda. det M =   = a 11 a 22 − (a 12 a 21 )
a 21 a 22 
EXERCICIOS
Assim: det M = a 11a 22 − (a 12 a 21 )
1) ( ANPAD ) Considere as matrizes
Exemplo:
 1 3 2 3
Sendo M=   , então:
2 3 1    4 5 
A=   e B= 0 4 . A soma dos elementos
 1 −1 7   
 2 2 2 3
da primeira linha de A . B é: det M= = 2 ⋅ 5 − 3 ⋅ 4 = 10 − 12 = −2
4 5
a)20 b) 21 c)22 d)23 e)24
Logo: det M = -2
2) (ANPAD) Observe que:
0 1  4 5 Regra de Sarrus
Se A= e B =  6 7 , então A.B é a matriz:
2 3   Dispositivo prático para calcular o determinante de
0 5 6 7  6 26 a
3 − ordem.
a)   b)   c)  
12 21  26 31 7 31
Exemplo 1:
Calcular o seguinte determinante através da Regra de
0 12  0 0 Sarrus.
d)   e)  
5 21 12 14  a 11 a 12 a 13
D= a 21 a 22 a 23
AULA 27 a 31 a 32 a 33
Solução:
DETERMINANTES a
1− Passo: Repetir a duas primeiras colunas ao lado da
A toda matriz quadrada está associado um número ao
a
qual damos o nome de determinante 3− :
Determinante de primeira ordem a 11 a 12 a 13 a 11 a 12
a a 21 a 22 a 23 a 21 a 22
Dada uma matriz quadrada de 1 − ordem M= [a 11 ] ,
chamamos de determinante associado à matriz M o a 31 a 32 a 33 a 31 a 32
número real a 11 . a
2 − Passo: Encontrar a soma do produto dos elementos
Notação: det M ou a 11 = a 11 da diagonal principal com os dois produtos obtidos
com os elementos das paralelas a essa diagonal.
Exemplos: OBS.: A soma deve ser precedida do sinal positivo, ou
seja:
M 1 = [5] ⇒ det M 1 = 5 ou 5 = 5
= + (a 11 a 22 a 33 + a 12 a 23 a 31 + a 13 a 21 a 32 )
M 2 = [− 3] ⇒ det M 1 = −3 ou - 3 = −3 a
3 − Passo: Encontrar a soma do produto dos elementos
Determinante de segunda ordem da diagonal secundária com os dois produtos obtidos
com os elementos das paralelas a essa diagonal.
OBS.: A soma deve ser precedida do sinal negativo, ou
 a 11 a 12  seja:
Dada a matriz M=   , de ordem 2, por
a 21 a 22 
definição, temos que o determinante associado a essa − (a 13 a 22 a 31 + a 11 a 23 a 32 + a 12 a 21 a 33 )
a Assim:
matriz, ou seja, o determinante de 2 − ordem é dado
por:

24
D = −(a 13 a 22 a 31 + a 11 a 23 a 32 + a 12 a 21 a 33 ) (a1 + a n )n
Sn =
+ (a 11 a 22 a 33 + a 12 a 23 a 31 + a 13 a 21 a 32 ) 2
a1 = primeiro termo
an = enésimo termo
EXERCICIOS n = número de termos
Sn = soma dos n termos.
1 x
1 1 1 1 EXERCICIOS
1) O conjunto solução de = é:
1 1 x 1 1) Determine o 4º termo da P.A. (6, 3,,...)
x 1
2) Numa P.A. de razão 3, o sétimo termo é 21. Qual é o
a) {x ∈ R | x ≠ 1} b){0;1} c){1} d){-1} e) {0} primeiro termo?

3) ( ANPAD ) Sabendo que a seqüência ( 1-3x, x-2, 2x+1


3 −2 −2 2
) é uma PA , o valor de  x + 21 é:
2) calcule A = 1 −1 −1
a)5 b)3 c)4 d)6 e)8
2 −3 −3
4) . ( ANPAD ) Um teatro têm 18 poltronas na primeira
3) Foi realizada uma pesquisa, num bairro de fila, 24 na segunda, 30 na terceira e assim na mesma
determinada cidade, com um grupo de 500 crianças de seqüência , até a vigésima fila que é a última .O número
3 a 12 anos de idade. Para esse grupo, em função da de poltronas desse teatro é :
idade  x  da criança, concluiu-se que o peso médio p(x), a)92 b)150 c)1500 d)132 e)1320
em quilogramas, era dado pelo determinante da matriz
AULA 28
1 -1 1
 A, em que: 3 0 - x , com base na fórmula p(x) =
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
2
0 2
3 Termo Geral:
det A, determine: o peso médio de uma criança de 7 an = a1 . qn-1
anos
an = Termo geral
AULA 28 a1 = 1º Termo
n = Número de termos
q = Razão
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
Definição OBS:
É uma seqüência numérica em que cada termo, a partir Propriedades:
do segundo, é igual ao anterior somado com um 1º) q = (a2 / a1 ) = (a3 / a2 ) = (a4 / a3) = constante
número fixo, chamado razão da progressão.
2º) a2 2 = a1 . a3
an+1 = an + r  ∀n
   ∈ N * 
∀  
ou OBS: Se a1 = q temos ainda: a1 . a3 = a4
a2 – a1 = a3 – a2 = ... = a n+1 – an = r  a1 . a3 . a4 = a8
Classificação de uma P.A. 1+3+4=8 8
 Crescente: r > 0
 Decrescente: r < 0 ( A soma dos índices de cada lado devem ser iguais )
 Constante: r = 0
Fórmula da Soma dos termos de uma P.G
Fórmula da soma dos n termos de uma P.A. f inita
Numa P.A. finita, a soma de dois termos eqüidistantes a) P.G Finita: ( limitada)
dos extremos é igual à soma dos extremos. a (q n - 1)
Sn = 1
q-1
25
Nomenclatura Usual
b) Limite da soma de uma P.G infinita : (ilimitada) Em 25% de R$ 80,00 é R$ 20,00”
a Temos:
Sn = 1
1- q
EXERCICIOS o todo ou principal é P = 80
1) ( ANPAD ) O primeiro termo de uma progressão 
a taxa é i = 25(%)
geométrica em que a3 = 1 e a 5 = 9 é: a porcentagem é
a)1/27 b)1/9 c)1/3 d)1 e)0  p = 20

2) ( ANPAD ) Se a seqüência ( 4x, 2x + 1, x-1 ) é uma PG,


então o valor de x é: ACRÉSCIMOS OU DECRÉSCIMOS
a)-1/8 b)-8 c)-1 d)8 e)1/8
Sendo M (M > 0) o valor inicial de uma quantia, após
3)(ANPAD) A soma dos 9 primeiros termos da um aumento de x% o valor final será
seqüência(1,2,4,8,...) é igual a:
a)63 b)127 c)128 d)255 e) 511  x 
 1+  .M
 100 
4)(ANPAD) A soma dos infinitos termos da P.G.
1 1 1 
 , , ,...  é igual a:
 3 6 12  Sendo M (M > 0) o valor inicial de uma quantia, após
a) 2 b) 1/3 c) 2/3 d) 1/6 e) 1 uma redução de x% o valor final será

AULA 29  x 
1-  .M
 100 
PORCENTAGEM
Definição EXERCICIOS
Porcentagem é uma razão centesimal que é
representada pelo símbolo % que significa “por
cento”. 1) (ANPAD) Quanto é 32% de R$ 25.000,00?
a)R$ 5.500,00
b)R$ 7.500,00
x c)R$ 8.000,00
= x % (lê-se x por cento) d)R$ 10.000,00
100 e) R$ 12.000,00

2) (FGV-SP) Trinta por cento da quarta parte de 6 400 é


EXEMPLO igual a:
a) 480 b)640 c) 160 d) 240 e) 360
13
= 13% = 0,13 3) (ANPAD) Um advogado, contratado por Marcos,
100 consegue receber 80% de uma causa avaliada em
R$200.000,00 e cobra 15% da quantia recebida, a título
Noção Intuitiva de honorários. A quantia, em reais, que Marcos
“O índice de analfabetismo da cidade x é de 23% (lê- receberá, descontada a parte do advogado, será de
se 23 por cento)”. Significa que, em média, 23 de cada a) 24000 b) 30000 c) 136000 d) 160000 e) 184000
100 habitantes são analfabetos.
4) (ANPAD) Um pintor pintou 30% de um muro e
outro pintou 60% do que sobrou. A porcentagem do
Cálculo de uma porcentagem muro que falta pintar é:
Exemplo: a) 10% b) 28% c) 15% d) 33% e) 23%
25% de R$ 80,00 é R$ 20,00”
25
pois 25% = = 0,25 5) Uma loja oferece duas formas de pagamento para seus
100
clientes: à vista ou em duas parcelas i guais. A loja
Logo 25% de R$ 80,00 = 0,25.80,00 = 20,00 anuncia, na sua vitrine, um vestido por um preço total de
26
R$ 200,00 para pagamento em duas vezes, sendo R$
100,00 no ato da compra e R$ 100,00 trinta dias ap ós essa C.I.T
data. Para pagamento á vista, a loja oferece um desconto
J=
100
de 10% sobre o preço total de R$ 200,00 anunciado na
vitrine. Considerando o preço á vista como o preço real do M = C(1+I.T)
vestido. Determine a taxa de juros cobrada pela loja no
pagamento em duas vezes.
a) 10% b) 15% c) 25% d) 30% e) 50%
onde:
6) (ANPAD)João está à procura de um imóvel para j = valor dos juros
adquirir. Após várias pesquisas de mercado, achou o C = valor do capital inicial ou principal
imóvel de seus sonhos, porém, por não ter a quantia i = taxa
suficiente para pagar o valor solicitado, pechinchou n = prazo
com o vendedor, obtendo dois descontos sucessivos de M = montante final
20% e 5% no valor inicial do imóvel. O valor da taxa EXERCICIOS
única que representa esses dois descontos é
a) 23%. b) 26%. c) 24%. d) 27%. e) 25%. 1)Um capital de R$ 3000,00 foi aplicado a juros s imples
por 3 meses. A taxa de juros utilizada foi de 1,5% a.m..
7) (UNESP) Com relação à dengue, o setor de vigilância Qual o valor total retirado após essa aplicação?
sanitáriade um determinado município registrou o 2) Qual é a taxa anual de juros simples que faz um
seguinte quadro, quanto ao número de casos positivos: capital de R$ 9.500,00 produzir um montante de R$
– em fevereiro, relativamente a janeiro, houve um 11.900,00 ao fim de 1 ano?
aumento de 10% e
– em março, relativamente a fevereiro, houve uma 3) Patrícia aplicou R$ 800,00, a juros simples, a uma
redução de 10%. taxa de 2,5% ao mês e, ao final de um certo tempo,
Em todo o período considerado, a variação foi de recebeu R$ 1.080,00. Quanto tempo ela deixou o
a) – 1%. b) – 0,1%. c) 0%. d) 0,1%. e) dinheiro aplicado a essa taxa?
1%.
4) Um capital qualquer aplicado a juros simples, a uma
AULA 30 taxa fixa de 4% ao mês, dobra seu valor ao fim de
quantos meses?

JUROS JUROS COMPOSTOS


Ao aplicar (investir) certa quantia ( capital C) em uma Capitalização composta é aquela em que a taxa de juros
instituição financeira (por exemplo, um banco) por um incide sobre o principal acrescido dos ju ros
determinado período de tempo (t), recebe-se, ao final acumulados até o período anterior. Neste regime de
deste, aquela quantia acrescida de um valor capitalização a taxa varia exponencialmente em função
denominado juro (J). O valor do juro depende de certa do tempo.
porcentagem (taxa de juros i) sobre a quantia aplicada. O conceito de montante é o mesmo definido para
O montante (M) é o resultado da soma daquela quantia capitalização simples, ou seja, é a soma do capital
com o juro. aplicado ou devido mais o valor dos juros
correspondentes ao prazo da aplicação ou da divida.
M=C+J

M = C(1+I)T 
JUROS SIMPLES
Capitalização simples é aquela em que a taxa de juros
incide somente sobre o capital inicial, não incide, pois,
sobre os juros acumulados. a taxa varia linearmente em EXERCICIOS
função do tempo. Se quisermos converter a taxa diária
em mensal, basta multiplicar a taxa diária por 30; se 1) Calcule o montante de um capital de r$ 6.000,00 ,
desejarmos uma taxa anual e tendo a mensal, basta aplicado à taxa de 7% ao mês, durante 8 meses no
multiplicar por 12, e assim por diante. regime de juros compostos.

2) Em regime de juro composto determine o capital


CALCULO DOS JUROS: resultante de uma aplicação de R$ 5000,00 durante 6
Valor dos juros é obtido da expressão anos à taxa anual de 10%. ao ano.

27
3) Em regime de juro composto determine o capital 2) O valor de y , para qual e distância do ponto A ( 1, 0 )
resultante de uma aplicação de R$ 5000,00 durante 6 ao ponto B ( 5, y ) seja 5 é:
anos à taxa anual de 10%. ao ano. a) 3 b) 4 c)3 d)2 e)-1

4) Sabendo que 1,012 3 = 1,0364 , calcule o montante, 3)(ANPAD) A soma das coordenadas do ponto médio
após 3 meses, de um capital de R$ 100,00 investido a do segmento de extremidades ( -1, 4 ) e ( 3, 10 ) é:
juro composto de 1,2% ao mês. a) 16 b) 18 c) 10 d) 8 e) 6

5) Use a tabela abaixo para calcular o montante do AULA 32


capital de R$ 1000, 00, investido a juro composto de
2,5% ao mês, durante 5 meses.
3. Área de um Triângulo 
n (1,01) n (1,0457) n (1,025) n
3 1,0303 1,0457 1,0769
4 1,0406 1,0613 1,1038
5 1,0510 1,0772 1,1314

AULA 31
GEOMETRIA ANALÍTICA EXERCICIOS

1) Determine a área do triângulo de vértices A(1, 3);


1. Distância entre dois pontos  B(4, 6) e C(5, 2)

2) Os pontos (1,3), (2,7) e (4,k) do plano cartesiano


estão alinhados se e somente se k for igual a:

AULA 33
4. ESTUDO DA RETA
Condição de alinhamento de três pontos

d AB = ( xB − x A ) 2 + (y B − y A ) 2

2. Ponto Médio de um Segmento 

  x + xB y A + yB 
M A , 
  2 2  

 x1  y 1 1
 y 2 −  y 1  y 3 −  y 1
=
 Exercícios de Sala 
⇔  D =  x 2  y 2 1
 x 2 − x 1  x 3 − x 1
 x 3  y 3 1

EXERCICIOS

EXERCICIOS 1)Verifique se os pontos A, B e C estão alinhados


quando:
1)(ANPAD) A distância do ponto A ( -1, 2 ) ao ponto B ( a) A (0, 2), B ( −3, 1) e C (4, 5)
2, 6 ) é:
a)3 b)4 c)5 d)6 e)n.d.a b) A (−2, 6), B (4, 8) e C (1, 7)

28
e) A (−1, 3), B (2, 4) e C ( −4, 10) Se θ = 45º, então: m = tg 45º= 1.

2)Determine m para que os pontos A (0, −3), Se θ = 60º, então: m = tg 60º = 3


B (−2m, 11) e C (−1, l0m) estejam em linha reta.

3) (UCMG) Determine t, sabendo que os pontos As coordenadas de dois pontos distintos da reta
1 2 são conhecidas.
A( , t), B( , 0) e c ( −1, 6) são colineares.
2 3

5) Coeficiente angular
Denomina-se coeficiente angular ou declividade
da reta r o número real m que expressa a tangente
trigonométrica de sua inclinação θ..

m = tg θ
CB
Pode ocorrer: m = tg θ  =
 AC 
 y B −  y A
m=
 x B − x A

tg θ > 0 ⇔ m>0 A equação geral da reta é conhecida


ax + bx + c = 0

a
m = −  coeficiente angular 
b
c
n = −  coeficiente linear 
b
tg θ < 0 ⇔ m<0

EXERCICIOS

1) Determine o coeficiente angular das retas que


passam pelos pontos A e B.
a) A(−1, 4) e B(3, 2)

b) A(4, 3) e B(−2, 3)

θ = 90º ⇒ tg θ não é definida c) A(2, 5) e B(−2, −1)

d) A(4, −1) e B (4, 4)

2) Calcule a declividade da reta que passa pelos pontos


P1 (1, 20) e P2 (7, 8).

3)Quando a quantidade x de artigos que uma


companhia vende aumenta de 200 para 300, o custo de
produção y diminui de R$ 100,00 para R$ 80,00.
Determine a variação média de custo representada pela
tg θ = 0º ⇔ m=0 declividade da reta que passa por esses dois pontos.

Cálculo do coeficiente angular 6-Equação da reta

3.1- O ângulo θ é conhecido (m = tg θ) Equação de uma reta que passa por um ponto P(x,
y) e cujo coeficiente angular é m.
29
 y – y1 = m(x – x1) AULA 34
Equação reduzida da reta 7-Posiçao relativa entre retas
y = mx + n
Posições relativas de duas retas - Paralelismo
 Duas retas, r e s, não-verticais, são paralelas se, e
Equação segmentária da reta somente se, têm coeficientes angulares iguais.

 x  y Se r //  s
+ =1
 p q
então:

Equação geral da reta mr  = ms


Toda reta possui uma equação da forma ax + by + c = Retas perpendiculares
0, onde a e b não são ambos nulos, que é chamada
equação da reta.

EXERCICIOS

1) Determine a equação geral da reta que passa pelos


pontos:
a)(−1, −2) e (5, 2)

b)(2, −1) e (−3, 2)  Duas retas r e s são perpendiculares se, e somente


1
2) Determine a equação da reta que passa pelo se, mr  = −  .
1 ms
ponto A (2, −3) e tem coeficiente angular .
2 EXERCICIOS
3) Uma reta r passa pelo ponto P (2, 4) e tem
1)Qual é a posição da reta r, de equação
coeficiente angular m = −3. Determine a equação da
6x + 4y −3 =0, em relação à reta s, de equação
reta r.
9x + 6y − 1 = 0?
4) Determine k, sabendo que a inclinação da reta que
passa pelos pontos A (k, 3) e B (−1, −4) é de 45º Na figura, ABCD é um quadrado. Determine a
 \2)
equação da reta suporte do lado BC.
5) Ache a equação da reta r em cada caso:

3) As retas de equações x + 2y – a = 0 e 4x + ay – 7 =
6) Determine a equação geral da reta r, em cada caso: 0 são perpendiculares. Determine a.

4) Determine a equação da reta que passa pelo ponto


A(−3, 2) e é perpendicular à reta de equação 3x
+ 4y = 4.

30
AULA 35 a)
 b)
(x – 3)2 + (y – 4)2 = 16
(x – 3)2 + (y – 4)2 = 9
8-Distância entre ponto e reta c) (x + 3)2 + (y + 4)2 = 16
d) (x + 3)2 + (y – 4)2 = 9
P(xP , yP) e) (x + 3)2 + (y – 4)2 = 16
r: ax + by + c = 0
d(P, r) 4) Para que valores de k a equação:
2 2
( x - 2 ) + ( y - 1) = 2K - 6 representa:
a) uma circunferência;
ax P + by P + c  b) um ponto;
d(P, r) =
2 2 c) um conjunto vazio.
a +b

5) Verifique se as equações dadas representam uma


EXERCICIOS circunferência:
1) ) Calcule a distância do ponto P à reta r em cada a)  x 2 +  y 2 + 4 x − 8 y = 0
caso:
a) P(5,7) e r: 4x − 3y + 2 = 0
 b) 3 x 2 +  y 2 − x −  y = 0
3 c) 4 x 2 + 4 y 2 − 8 x + 8 y − 28 = 0
b) P(1, −2) e r: y = − x+1
4 d)  x 2 +  y 2 − 10 x − 4 y + 30 = 0
2) Qual é a distância entre a origem e a reta r, que
passa pelos pontos A (1, 1) e B (−1, 3)? e)  x 2 + y 2 + 2 x − 12 y + 37 = 0

3) A distância entre o ponto P (0, k) e a reta r, de 6) Na circunferência x2 + y2 – 8x –2y + 1 = 0, o centro e


equação 4x + 3y − 2 = 0, é igual a 2 unidades. o raio valem, respectivamente:
Determine o valor de k.
7) (ANPAD) A área da região delimitada pela
AULA 36 circunferência x2 + y2 + 6x - 8y + 7 = 0 é:
a) 18 π   b) 24 π  c) 36 π  d) 49 π  e) 64 π 
9-Estudo da Circunferência 
AULA 37
TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO
RETÂNGULO
Considere o triângulo retângulo ABC

EXERCICIOS
Nesse triângulo podemos destacar os seguintes elementos:
1) Determinar a equação da circunferência com ____  ___ 
centro no ponto C (4, 7) e raio r = 2. • AC e AB são os catetos
 ___ 

2) Dada a circunferência de equação • BC é a hipotenusa


 
( x − 2)2 + ( y − 1)2 = 9 , determine as coordenadas •  B e C são os ângulos agudos
do centro C (a, b) e o raio r. Pelo teorema angular de Thales prova-se que os ângulos
 
agudos são complementares, ou seja,  B + C = 90º
3) Uma equação da circunferência de centro (-3,4) e
que tangencia o eixo x é: RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS:
31
Observe, agora, o quadrado. Nele traça-se a diagonal e
• SENO: seno de um ângulo agudo é o quociente entre obtém-se dois triângulos retângulo isósceles
o cateto oposto ao ângulo e a hipotenusa.
• CO-SENO: co-seno de um ângulo é o quociente entre
o cateto adjacente ao ângulo e a hipotenusa.
• TANGENTE: tangente de um ângulo é o quociente
entre o cateto oposto ao ângulo e o cateto adjacente.

Sendo assim, temos que:

a 2
sen 45° = → sen 45° = = cos 45°
a 2 2
a
tg 45° = → tg 45° = 1
a
Em resumo, temos:

b c b x sen x cos x tg x
sen α = cos α = tg α =
a a c 30º 1 3 3
Observação:
2 2 3
45º 1
2 2
Se α + β = 90° tem-se que sen α = cos β
2 2
Tabela de arcos notáveis 60º 1
3 3
Observe o triângulo equilátero. Traçando uma de suas
2 2
alturas, dividimos o triângulo em dois triângulos
retângulos congruentes.
EXERCICIOS
01) Nas figuras abaixo, determinar o valor de x

a) b)

6
12
X

60°
30°
X

Aplicando as relações trigonométricas, vem:


a c)
1
sen 30° = 2 → sen 30° = = cos 60°
a 2
a 3
2 3
sen 60° = → sen 60° = = cos 30°
a 2 2) (FGV) Um avião levanta vôo sob um ângulo de 30°.
a Depois de percorrer 8 km, o avião se encontra a uma altura
3 de:
tg 30° = 2 → tg 30° =
a 3 3
2
a 3

tg 60° = 2 → tg 60° = 3
a
2
32
a) 2 km b) 3 km c) 4 km d) 5 km e) 6 km ângulo 1 mede 45° e o ângulo 2 mede 55°. A medida em
graus do ângulo 3 é:
3) (FGV) O ângulo de elevação do pé de uma árvore ao
topo de uma encosta é de 60°. Sabendo-se que a árvore
está distante 100m da base da encosta, que medida deve ter
um cabo de aço para ligar a base da árvore ao topo da
encosta?

a) 50 b) 55 c) 60 d) 80 e) 100

2) (ANPAD) Se as retas r e s da figura são paralelas,


então 3α + β vale:

a) 225°
b) 195°
c) 215°
a) 100 m b) 50 m c) 300 m d) 200 m e) 400 m
d) 175°
e) 185°
4) (ANPAD) Três cidades, A, B e C, são interligadas por
estradas, conforme mostra a figura.

AULA 39
2. Ângulos num triângulo

As estradas AC e AB são asfaltadas. A estrada CB


é de terra e será asfaltada. Sabendo-se que AC
tem 30 km, que o ângulo entre AC e AB é de 30°, e
que o triângulo ABC é retângulo em C, a
quantidade de quilômetros da estrada que será
asfaltada é
Triângulo Equilátero Triângulo Isósceles
10 3 3 3
a) 30 3 b) 10 3 c) d) 8 3 e)
3 2
AULA 38
GEOMETRIA PLANA
1. Ângulos entre Paralelas   Aˆ =  Bˆ = C 
ˆ = 60° ˆ = C 
 A ˆ

EXERCICIOS
3) Nas figuras abaixo, o valor de x é:

a)

EXERCICIOS
01) (Fuvest-SP) Na figura, as retas r e s são paralelas, o
33
b) 6) ( ANPAD ) A soma dos ângulos internos de um
hexágono regular é:
a) 1080º b) 540º c) 360º d) 180º e) 720º

AULA 41
4. Triângulos Semelhantes

c)

d) EXERCICIOS

07) Na figura a seguir, as retas AB e CD são


paralelas. AB = 136, CE = 75 e CD = 50. Quanto mede o
segmento AE?

AULA 40
3. Polígonos 
n(n − 3) 8(Determine o valor de x na figuras a seguir.
d=
2

Si = 180°(n – 2)
Se = 360°
Polígonos Regulares

S i 180.( n − 2)
ai = =
n n

S e 360
ae =
n
=
n
AULA 42
EXERCICIOS
5. Triângulo Retângulo
04) (ANPAD) O número de diagonais de um hexágono, é:
a)9 b)10 c)11 d)12 e)13 • a2 = b2 + c2
• a.h = b.c
5) (ANPAD )O polígono que tem o número de lados igual • b2 = a.n
ao número de diagonais é o: • c2 = a.m
a)hexágono b)pentágono c)triângulo d)heptágono • h2 = m.n
e)não existe

34
EXERCICIOS EXERCICIOS

09) (ANPAD) A figura mostra um edifício que tem 15 11)(ANPAD) De uma chapa quadrada de papelão
m de altura, com uma escada colocada a 8 m de sua recortam-se 4 discos, conforme indicado na figura. Se a
base ligada ao topo do edifício. O comprimento dessa medida do diâmetro dos círculos é 10 cm, qual a área (em
escada é de: 2
cm ) não aproveitada da chapa?

15 m

8m • •

a)12 m. b)30 m. c)15 m. d)17 m. e)20 m a) 40 - 20 π b) 400 - 20 π c) 100 - 100 π


d) 20 - 20 e) 400 - 100 π

10) No triângulo ABC retângulo em A , determine as 12) Na figura seguinte, estão representados um quadrado
medidas b, c, n e h. de lado 4, uma de suas diagonais e uma
A semicircunferência de raio 2. Então a área da região
hachurada é:

c b
h

n 7,2
B C
20

AULA 43
a) (π/2) + 2 b) π+ 2 c) π+ 3 d) π+ 4 e) 2π+ 1
6. Área de Quadriláteros
13) (ANPAD)Na figura abaixo têm-se 4 semicírculos, dois a
dois tangentes entre si e inscritos em um retângulo

Se o raio de cada semicírculo é 4cm, a área da região


sombreada, em centímetros quadrados, é
(Use: π=3,1).

a) 24,8 b) 25,4 c) 26,2 d) 28,8 e) 32,4

AULA 44
GEOMETRIA ESPACIAL
1. Prismas Especiais
a) Paralelepípedo reto-retângulo

35
• ST = 2(ab + ac + bc)
AULA 45
• V = a.b.c
• D2 = a2 + b2 + c2 2. Pirâmides Regulares 

b) Hexaedro Regular (CUBO) . ap


• SL = n.
2
• ST = SB + SL
SB.h
• V=
3
2 2 2
• ap = H + ab
a
2 2 2
• =H +R

EXERCICIOS

01) As dimensões de um paralelepípedo reto-retângulo


são 3 m, 4 m e 12 m. Calcular a área total, a diagonal e o
volume desse sólido.

EXERCICIOS

04) Calcular a área total e o volume de uma pirâmide


regular de base quadrada, cuja aresta da base mede 6
m e cuja altura mede 4 m.

2) Calcular a aresta, a área total e o volume de um cubo


cuja diagonal mede. 2 3

AULA 46
3. Cilindro circular reto 
3) Numa caixa de água em forma de
paralelepípedo reto-retângulo cujo comprimento é 6 m,
a largura 5 m e altura 10 m, coloca-se um sólido de
forma irregular que afunda ficando totalmente coberto
pela água. Sabendo-se que o nível da água eleva-se de
20 cm sem derramar, calcular o volume do sólido.

36

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