UNIVERSIDADE PAULISTA POLO MARABÁ PARÁ

SERVIÇO SOCIAL QUESTÃO SOCIAL

TEMA: BELÁGUA E A SUA POBREZA EXTREMA

DISCENTE: MARIA IVANIA DIAS DE ALMEIDA OLIVEIRA
DOCENTE: ERIKA DOS SANTOS

Marabá/PA
2020.
 Belágua é um município do Estado do Maranhão, onde sua população é de
aproximadamente 7.409 habitantes segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE, 2010). De acordo com o IBGE, Belágua é a cidade mais pobre do
Brasil, onde sua população vivem em um estado de extrema pobreza, sem saneamento
básico e condições financeiras adequadas.
A população da cidade sobrevivem com menos de R$ 150 por mês. Estão
abaixo da linha da pobreza, segundo os dados do IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística). A região é considerada a mais pobre do Brasil e
muitas famílias têm apenas feijão com farinha para se alimentar.(TEREZA,
2014. não paginado).
Belágua era um vilarejo que surgiu a partir das muitas paradas dos viajantes que
por ali passavam e montavam acampamento para descansar e depois seguir viagem ao
seu destino final, essas paradas foram tantas que um desses viajantes achou o lugarejo
tão bonito que resolveu morar no lugar e trazer sua família também para ali morar. O
nome da cidade surgiu por ela tem uma bela fonte de água assim surgiu o nome da
cidade Belágua que ao longo dos anos foi crescendo e aumentando a sua população,
onde a sua principal renda vinha do algodão e do cafezal comunitário.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) municipal passou de muito
baixo (0,320) em 2000 a baixo (0,512) em 2010. O IDH de Educação
sofreu particular aumento nos anos 2000, passando de 0,141 em 2000 a
0,455 em 2010. Coincidentemente é o décimo terceiro município com mais
percentual de famílias que recebem auxílio dos programas de ajuda
governamentais Bolsa Família.(TEREZA, 2014, não paginado).
Mesmo com o IDH de Belágua ter aumentado um pouco saindo de muito baixo
para baixo, a pobreza na cidade ainda é bem extrema, pois á família que possui uma
renda no valor é R$ 147.70. As famílias que possuem essa renda estão abaixo da linda da
pobreza e acabam passando fome, sem um mínimo de condições para suprir as suas
necessidades básicas. Metade da população de Belágua vivem na zona rural da cidade,
ou seja, na roça, em comunidades e vilas afastadas do centro da cidade e são essas
famílias que passam necessidade comendo apenas chibé, morando em casas de barro e
fazendo suas necessidades em fossas, sendo assim essa população vivem na pobreza
extrema.

Entre 2004 e 2009, o índice de pobreza extrema no Maranhão teve redução

de 46%, período que compreendeu os governos José Reinaldo Tavares e
Jackson Lago. Neste mês, segundo a Caixa Econômica Federal, 1.292
famílias cadastradas receberam verba do Bolsa Família na cidade. Se
consideramos a base mínima de 4 pessoas por família utilizada pelo IBGE,
o programa beneficia de forma direta aproximadamente 5.168 pessoas, o
equivalente a 79,2% da população belaguense.(TEREZA, 2014, não
paginado).
Mesmo com tantas famílias recebendo a verba do bolsa famílias, ainda há
famílias que estão passando por necessidade e vivendo com uma renda a baixo da linha
da pobreza. O principal índice de participação da população vem da agricultura familiar,
onde elas plantam, colhem e vende na cidade, esse é o único meio de renda das famílias
alem dos programas disponíveis pelo governo como o bolsa família. Essa é a economia
gerada na cidade de Belágua no Maranhão;

Uma boa alternativa para a população de Belágua de contornar a situação da

pobreza de sua população seria o de explorar os seus pontos turísticos, pois a cidade
possui um grande ponto turístico como a “Cachoeira dos Domingos” a pequena cidade
de Belágua possui potencialidades para crescer sua economia desenvolvendo assim
possibilidades para aumenta a renda das famílias que moram na cidade tornando assim
uma nova realidade para o município e sua gente.

Referência
TEREZA, S. BELÁGUA – MUNICÍPIO MAIS POBRE DO BRASIL ESTÁ NO
MARANHÃO.Rio de Janeiro, 2014. Disponível em:
https://silviatereza.com.br/belagua-municipio-mais-pobre-do-brasil-esta-no-
maranhao/ Acesso em: 23 out. 2020.