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PREFEITURA MUNICIPAL DE MARICÁ

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
ESCOLA MUNICIPALIZADA DE INOÃ

SUMÁRIO
HISTÓRIA - 7º ANO
(NOVEMBRO DA CONSCIÊNCIA NEGRA)

SEMANA 1

A atividade deve ser realizada no período do dia ____/11 até o dia ____/11

 DESIGUALDADE ECONÔMICA NO BRASIL

SEMANA 2

A atividade deve ser realizada no período do dia ____/11 ao dia ____/11

 DESIGUALDADE RACIAL NA PANDEMIA

SEMANA 3

A atividade deve ser realizada no período do dia ____/11 ao dia ____/11

 ABISMO SOCIAL ENTRE NEGROS E BRANCOS

SEMANA 4

A atividade deve ser realizada no período do dia ____/11 ao dia ____/11

 A IMPORTÂNCIA DO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

HISTÓRIA– 7º ano Trate Ao Outro Como Você Gostaria De Ser Tratado!


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ALUNO: ______________________________________________ Data: ____/11/2021

SEMANA 1: DESIGUALDADE ECONÔMICA NO BRASIL

Um brasileiro que está entre os 10% mais ricos da população ganha o mesmo que 54 brasileiros
entre os 10% mais pobres. E essa diferença cresceu nos últimos cinco anos por dois motivos: os
ricos ficaram mais ricos, e os pobres, mais pobres.

Em 2015, um brasileiro no grupo dos 10% mais ricos


recebia 39 vezes a renda de uma pessoa do grupo
dos 10% mais pobres. Em 2019, a desigualdade
cresceu, e o mesmo brasileiro passou a ganhar o
mesmo que 54 pobres.

Os pobres ficaram mais pobres. Em 2015, um


brasileiro que estava entre os 10% mais pobres
recebia R$ 142 mensais, em média. Em 2019, esse
valor caiu 21% e foi para R$ 112. Ou seja, para cada
R$ 100 que um pobre recebia em 2015, passou a
receber R$ 79 em 2019.

Os muito ricos também ficaram mais ricos. Em


2015, alguém do 1% mais rico da população recebia
R$ 15,2 mil, em média. Já em 2019, esse valor aumentou em 14% e foi para R$ 17,4 mil. Para
cada R$ 100 que um rico recebia em 2015, passou a receber R$ 114 em 2019.

Roraima foi a unidade da federação onde a


desigualdade mais cresceu. Os pobres são mais
pobres no Maranhão: entre os 10% mais pobres, a
renda domiciliar per capita média é R$ 41. São
Paulo e Distrito Federal têm os brasileiros mais
ricos.
FONTE: https://www.afbnb.com.br/um-pais-ainda-
mais- desigual

01) De acordo com a reportagem, nos últimos cinco


anos as desigualdades entre ricos e pobres
aumentaram ou diminuíram no Brasil?
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02) Em 2019, qual foi a diferença entre a renda média de um brasileiro entre os 10% mais ricos e
outro entre os 10% mais pobres?
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03) O que foi ocorrendo com os pobres e ricos ao longo do tempo?

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04) Para cada R$ 100 que um rico recebia em 2015, passou a receber quanto em 2019?
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05) Em qual Estado a desigualdade mais aumentou?


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06) Onde os pobres são mais pobres?


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07) Quais são os dois Estados que concentram os mais ricos do país?
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GABARITO DA ATIVIDADE 04) R: R$ 114.

01) R: Aumentaram. 05) R: Roraima.

02) R: 54 vezes maior. 06) R: Maranhão.

03) R: os ricos ficaram mais ricos e os pobres 07) R: São Paulo e Distrito Federal.
mais pobres.

SEMANA 2: DESIGUALDADE RACIAL NA PANDEMIA

“COVID MATA 55% DOS NEGROS E


38% DOS BRANCOS INTERNADOS NO PAÍS, DIZ ESTUDO

Mais da metade dos negros que se internaram em hospitais no Brasil para tratar casos de SRAG
(Síndrome Respiratória Aguda Grave), com confirmação de covid-19, morreu.

Esta é a constatação de uma nota técnica assinada por 14 pesquisadores do NOIS (Núcleo de
Operações e Inteligência em Saúde) da Puc (Pontifícia Universidade Católica) do Rio de Janeiro,
em que foram analisados 29.933 "casos encerrados" de covid-19 (ou seja, com óbito ou
recuperação). Dos 8.963 pacientes negros internados, 54,8% morreram nos hospitais. Entre os
9.988 brancos, a taxa de letalidade foi de 37,9%.

O estudo foi feito com base nos dados divulgados pelo Ministério da Saúde até o dia 18 de
maio. Há também indígenas (54 internados, sendo 38 óbitos) e amarelos (305 internados,
com 146 óbitos); 10,6 mil pessoas tiveram a raça ignorada ou não preenchida no momento
da internação.

A maior diferença ocorre entre pessoas de 30 a 39 anos, em que negros têm 2,5 vezes mais
chances de morrer em uma internação por SRAG do que brancos internados. Entre idosos

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com mais de 90 anos, a diferença de mortalidade é a menor: apenas 5% a mais entre
negros.

Para Silvio Hamacher, coordenador do NOIS, há duas hipóteses que podem ajudar a explicar
essa diferença de letalidade: "questões biológicas ou ambientais e socioeconômicas", diz o
pesquisador.

"Nós acreditamos que a segunda hipótese é prevalente, mas as questões biológicas também
podem responder por uma parcela do excesso da letalidade de pardos e pretos. Nossa opinião é
corroborada por alguns estudos científicos", afirma Hamacher.

Para a doutora em Saúde Pública e professora e pesquisadora da UFBA (Universidade Federal


da Bahia), Emanuelle Góes, vários contextos contribuem para que o novo coronavírus seja mais
letal entre negros. "Negras e negros sofrem o impacto do racismo estrutural, e com isso
apresentam os piores indicadores sociais e de saúde. Neste sentido o cenário já é desfavorável",
explica.

Escolaridade e IDH
Hamacher pondera que a pesquisa também fez análises conforme outros subtipos, como
escolaridade da pessoa e IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do município onde foi
internada.

"As chances de morte pela covid-19 em hospitais em municípios de IDH médio é de 64,3%,
enquanto que nos municípios com o IDH mais elevado cai para 32,9%. A diferença é ainda maior
em relação à escolaridade: as chances de morte para uma pessoa sem escolaridade [71,3%] são
quase três vezes maiores que para pacientes com nível superior [22,5%]", explica.

De acordo com a nota técnica publicada pela PUC-Rio, pretos e pardos apresentaram maior
percentagem de óbitos em relação aos brancos em todos os níveis de escolaridade. "Pretos e
pardos sem escolaridade mostraram uma proporção quatro vezes maior de morte do que brancos
com nível superior (80,35% contra 19,65%)."

"Infelizmente, [a pesquisa] confirma o que já sabemos: a desigualdade social tem impacto direto
nos óbitos entre os mais pobres e com menor escolaridade", comenta Hamacher.

A doutora Góes argumenta que pretos e pardos estão mais expostos, o que contribui para maior
letalidade. "Eles são maioria no mercado informal e no trabalho de serviços gerais e domésticos.
A população negra também apresenta as maiores proporções de doenças do grupo de risco, a
exemplo da diabetes e da hipertensão", finaliza.”

FONTE: https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/06/02/covid-mata-54-dos-
negros-e-37-dos-brancos-internados-no-pais-diz-estudo.htm

01) De acordo com o estudo, mortes por Covid-19 têm sido percentualmente maiores entre
brancos ou entre negros que são internados em unidades hospitalares com graves complicações
respiratórias?
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02) Entre pessoas de que idade o número de óbitos de negros internados por SRAG/Covid-19 é
2,5 vezes superior ao de brancos?
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03) De acordo com o coordenador do estudo, é mais provável que os números pesquisados
estejam relacionados a questões biológicas ou socioeconômicas?
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04) Para a professora Emanuelle Góes, o estudo evidencia a existência de uma característica
estrutural da sociedade brasileira. Qual é essa característica?
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05) Brancos internados com SRAG/Covid-19 morrem mais do se recuperam apenas nas faixas
etárias superiores aos 70 anos. E os negros? Em que faixa etária negros, pardos e mulatos
começam a falecer mais do que se curar?
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06) Os números pesquisados mostram que Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do


município onde residem os internados com SRAG/Covid-19 e a sua escolaridade também são
condicionantes para maiores mortes ou recuperações. Por quê?
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07) Levando em consideração os negros, pardos e mulatos sem escolaridade e os brancos com
nível superior de Educação, qual é a diferença entre óbitos de pacientes internados com
SRAG/Covid-19?
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GABARITO DA ATIVIDADE do racismo estrutural que afeta a população


negra, parda e mulata no Brasil.
01) R: O percentual de negros que vêm a óbito
após internação hospitalar provocada pelo 05) R: De acordo com os dados estudados,
novo coronavírus é quase 50% superior ao negros internados nas condições descritas
dos brancos. morrem mais do que se recuperam a partir
dos 60 anos.
02) R: Nas condições pesquisadas, entre 30 e
39 anos morrem 25% dos negros e 10% dos 06) R: Quanto mais baixo o IDH residencial e
brancos. menor a escolaridade, maiores são as
chances de internados virem a óbito,
03) R: Silvio Hamacher acredita que dados alcançando-se variações de
científicos indicam desigualdades morte/recuperação superiores a 200% quando
socioeconômicas. se comparam pessoas sem escolaridade com
as que possuem nível superior completo.
04) R: Emanuelle Góes alega que os números
pesquisados são mais uma prova indicativa 07) R: Neste caso, a diferença neste chega a mais de
400%, pois enquanto entre os negros, pardos e

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mulatos que não foram à escola morrem 80% dos internados, menos de 20% de brancos com diploma
universitário acabam por falecer.

SEMANA 3: ABISMO SOCIAL ENTRE NEGROS E BRANCOS

Cento e trinta e um anos se passaram desde a abolição da escravidão, mas o Brasil ainda está
longe de ser uma democracia em termos raciais. As marcas da exploração que durou mais de três
séculos e a falta de políticas públicas de reparação em número suficiente estão refletidas nos
baixos índices de bem-estar da maioria da população composta por pretos e pardos (uma fatia
que corresponde a 55,8% dos brasileiros), se comparada à média da população e aos brancos.
Ainda assim, o país que nas últimas décadas viu irromper como nunca o debate sobre o racismo e
suas implicações, agora convive com a ultradireita no poder. Integrantes do partido do presidente
Jair Bolsonaro usam o discurso contra a reparação das minorias, e dos negros em especial, e a
negação das estatísticas e dos efeitos do preconceito como uma ruidosa bandeira política.

Nesta terça-feira, véspera do Dia da Consciência Negra, o deputado do PSL Delegado Tadeu
(SP), decidiu rasgar um cartaz que mostrava a imagem de um homem negro ferido por uma bala
de um policial em uma exposição na Câmara. Tadeu disse que a ilustração ofendia os policiais as
vítimas da polícia brasileira são homens (99%), negros (75%), jovens (78%), segundo o Anuário
Brasileiro de Segurança Pública. Enquanto a oposição pedia que Tadeu fosse levado ao Conselho
de Ética da Casa por racismo, seu colega de partido, Daniel Silveira (PSL-RJ), subiu à tribuna
para dizer que os negros morriam mais nas mãos dos agentes porque são "maioria no tráfico".
"Não venha atribuir à Polícia Militar do Rio de Janeiro as mortes porque um negrozinho
bandidinho tem que ser perdoado". Racismo é crime no Brasil, inafiançável e imprescritível.

Das primeiras horas de vida à morte violenta


O Brasil tem hoje a maioria da população (55,8%) composta por pretos e pardos, mas é
justamente esse grupo que tem a maior taxa de analfabetismo, os menores salários e sofre mais
com a violência e o desemprego. A desigualdade em relação à população branca começa desde o
nascimento, já que a mortalidade entre crianças negras e pardas brasileiras é bastante superior à
da população branca da mesma idade. Em 2017, 50,7% das crianças até 5 anos que morreram
por causas evitáveis eram pardas e pretas, enquanto 39,9% eram brancas, segundo dados do
Ministério da Saúde.

A disparidade educacional no país também tem cor. Apesar de uma série de indicadores
educacionais da população preta ou parda terem melhorado gradativamente nos últimos anos,
reflexo de políticas públicas afirmativas como o sistema de cotas, a desvantagem desta população
em relação à branca continua evidente. Ainda que o número de analfabetos tenha registrado uma
queda entre 2016 e 2018, a taxa de analfabetismo das pessoas pretas ou pardas foi de 9,1% no
Brasil, quase três vezes maior que a de brancos (3,9%), segundo dados do IBGE.

Concluir o ensino médio ainda é uma realidade distante para muitos brasileiros, mas o desafio é
maior para a população parda e preta. A taxa de conclusão do ensino médio (proporção de

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pessoas de 20 a 22 anos que concluíram esse nível) deste grupo era de 61,8%, enquanto a dos
brancos era de 76,8%. O abandono escolar também reflete a disparidade entre os dois grupos. A
proporção de pessoas pretas ou pardas de 18 a 24 anos de idade com menos de 11 anos de
estudo e que não frequentavam escola caiu ligeiramente de 30,8% para 28,8%, porém a
proporção de pessoas brancas na mesma situação, em 2018, era bem menor, de 17,4%.

Na semana passada, o IBGE informou que, pela primeira vez, os pretos ou pardos passaram a ser
50,3% dos estudantes de ensino superior da rede pública, no entanto, como formam a maioria da
população, eles continuam sub-representados. Os dados do instituto mostraram também que,
entre a população preta ou parda de 18 a 24 anos que estudava, o percentual cursando ensino
superior aumentou de 2016 (50,5%) para 2018 (55,6%), mas, novamente, ainda ficou abaixo do
percentual de brancos da mesma faixa etária (78,8%).

Pretos e pardos são maioria na fila do desemprego


A desigualdade educacional acaba se refletindo também nas disparidades do mercado de trabalho
e de rendimentos. Pretos ou pardos somavam 64,2% da população desocupada e 66,1% da
população subutilizada. O rendimento médio mensal das pessoas brancas ocupadas foi de 2.796
reais, no ano passado, 73,9% superior ao da população preta ou parda que,em média, obteve
1.608 reais.

No caso das mulheres negras o abismo da desigualdade é ainda maior. No ano passado, elas
receberam, em média, menos da metade dos salários dos homens brancos (44,4%), que ocupam
o topo da escala de remuneração no país.

Nem mesmo quando o nível de instrução é igual entre pretos, pardos e brancos a disparidade
desaparece. Os brancos com nível superior completo ganhavam, por hora, 45% a mais do que os
pretos ou pardos com o mesma escolaridade. A desigualdade também é enorme quando o tema é
a distribuição de cargos gerenciais, que demandam maior qualificação: somente 29,9% deles
foram exercidos por pessoas pretas ou pardas no ano passado.

Enquanto dois terços dos negros estão entre os 10% com menores rendimentos na população,
nem um terço deles faz parte do grupo dos 10% com maiores rendimentos. Segundo pesquisa do
IBGE, a proporção de pretos ou pardos com rendimento inferior às linhas de pobreza, propostas
pelo Banco Mundial, foi mais que o dobro da proporção de brancos.

Violência atinge mais pardos e negros


A diferença racial também não escapa das desoladoras estatísticas sobre a violência no Brasil.
Em todos os grupos etários, a taxa de homicídios dos pretos ou pardos superou a dos brancos.
Em 2017, uma pessoa preta ou parda tinha 2,7 vezes mais chances de ser vítima de homicídio
intencional do que uma pessoa branca. A série histórica revela ainda que, enquanto a taxa média
manteve-se estável na população branca entre 2012 e 2017, ela aumentou na população preta ou
parda nesse mesmo período, passando de 37,2 para 43,4 homicídios por 100 mil habitantes
desse grupo populacional.

As diferenças são ainda mais acentuadas na população jovem. A taxa de homicídios chega a 98,5
por 100 mil habitantes entre pessoas pretas ou pardas de 15 a 29 anos. Entre jovens brancos na
mesma faixa etária, a taxa de homicídios é de 34 por 100 mil habitantes. Os números ainda
mostram que estudantes pretos ou pardos do 9° ano do ensino fundamental vivenciavam mais

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experiências violentas do que os brancos. Frequentar escolas situadas em áreas de risco de
violência, ter sido agredido por algum adulto da família, envolvimento em briga com uso de arma
de fogo ou de arma branca – todas essas variáveis estavam presentes mais intensamente no dia
a dia de pretos ou pardos.
FONTE: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/11/19/politica/1574195977_206027.html?ssm=whatsapp

01) Na sua opinião, a jornalista Heloísa Mendonça acredita que há ou não racismo no Brasil?
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02) Levando em consideração os números apresentados na reportagem, o Brasil é um país


majoritariamente composto por pretos e pardos ou por brancos?
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03) Para cada 100 crianças brasileiras que morrem de causas evitáveis antes de completarem 5
anos de idade, quantas são pretas e pardas e quantas são brancas, aproximadamente?
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04) De acordo com a reportagem, os indicadores educacionais relacionados à população preta e


parda têm melhorado nos últimos anos. A que iniciativa a jornalista atribui essa gradativa
melhoria?
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05) Pensando em analfabetismo, brancos e pretos e pardos estão igualmente representados


neste triste segmento da sociedade brasileira? Por quê?
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06) De acordo com dados de 2018, como podemos comparar a presença de pretos e pardos com
a de brancos no Ensino Superior?
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07) Refletindo sobre homicídios vitimando a faixa etária de 15 a 29 anos no Brasil, brancos e
negros estão equiparados no percentual de jovens assassinados? Justifique a sua resposta.
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GABARITO DA ATIVIDADE
04) R: A jornalista atribui a melhora às adoção de
01) R: Sim. políticas afirmativas na última década e meia.

02) R: 55% da população brasileira é preta e parda. 05) R: Não. Entre os brasileiros, há mais de duas
vezes mais analfabetos pretos e pardos (9,1%) do
03) R: A cada 100 crianças que morrem por causas que brancos (3,9%).
evitáveis antes de completarem 5 anos, 51 são
pretas e pardas e 40 são brancas.

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06) R: Em termos proporcionais, há maior 07) R: Não, muito pelo contrário. Entre jovens
representação de brancos do que pretos e pardos pretos e pardos de 15 a 29 anos, há uma taxa de
no Ensino Superior, mas, recentemente, estes homicídio que chega a quase 100 pessoas a cada
últimos 100 mil. Entre brancos essa taxa não chega a 38
passaram a ser a maioria (50,3%) entre os homicídios para cada grupo de 100 mil pessoas, o
estudantes universitários brasileiros. que demonstra que as mortes violentas atingem
quase três vezes mais pretos e pardos do que
brancos.

SEMANA 4: A IMPORTÂNCIA DO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Segundo o IBGE, mais da metade da população brasileira (54%) é de pretos ou pardos. Mas a
população negra também corresponde a maioria (78,9%) dos 10% dos indivíduos com mais
chances de serem vítimas de homicídios. Atualmente, de cada 100 pessoas assassinadas no
Brasil, 71 são negras. Os negros possuem chances 23,5% maiores de serem assassinados em
relação a brasileiros de outras raças. Apenas em 2089, daqui a pelo menos 72 anos, brancos e
negros terão uma renda equivalente no Brasil. Em média, os brasileiros brancos ganhavam até
2015 o dobro do que os negros 67% dos negros no Brasil estão incluídos na parcela dos que
recebem até 1,5 salário mínimo.

Entre 2003 e 2013, o número de mulheres negras assassinadas cresceu 54%, ao passo que o
índice de feminicídios de brancas caiu 10% no mesmo período de tempo. Mais da metade
(61,6%) da população carcerária são pretos e pardos. Só 10% dos livros brasileiros publicados
entre 1965 e 2014 foram escritos por autores negros. Homens negros são só 2% dos diretores de
filmes nacionais. Atrás das câmeras, não foi registrada nenhuma mulher negra. O fosso racial
permanece entre os roteiristas: só 4% são negros. Dentre os filmes brasileiros, 31% tinham no
elenco atores negros, quase sempre interpretando papeis associados à pobreza e criminalidade.

A crise e a onda de desemprego também atingiu com mais força a população negra brasileira:
eles são 63,7% dos desocupados. Todo ano, 23.100 jovens negros de 15 a 29 anos são
assassinados. São 63 por dia. Um a cada 23 minutos. O Dia da Consciência Negra se fará
necessário até que esses dados não existam mais!

FONTES: IBGE, Mapa da Violência, IPEA, Pnad, Oxfam, ONU, Atlas da Violência.
https://www.cartacapital.com.br/sociedade/seis-estatisticas-que-mostram-o-abismo-racial-no-brasil
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-36461295

1) Faça um texto explicando a importância da existência do Dia da Consciência Negra no país.

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