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FACULDADE SÃO LUCAS

ESTUDO DA CRIMINALIDADE

1º Período do curso de Direito

Acadêmicos:

Aline Alves de Araújo


Francisco das Chagas Vitalino Feitosa
Marcelo Antônio dos Santos Nascimento
Mira Azevedo da Silva
Renan Diego Oliveira de Alcântara
Tais Medeiros Farias

CRIMINOLOGIA
Professor: Ângelo Carvalho

Porto Velho, 30 de março de 2010

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SUMÁRIO

Introdução............................................................................................................3
Metodologia.........................................................................................................4
Análise do dados estatísticos..............................................................................7
O perfil do criminoso..........................................................................................10
O perfil da vítima................................................................................................10
Estudo de caso...................................................................................................11
Considerações finais..........................................................................................12
Fontes................................................................................................................14
Anexos...............................................................................................................15

2
INTRODUÇÃO

Com o aumento rápido e substancial da população na cidade de Porto Velho,


especialmente devido ao acelerado crescimento econômico e às construções das
usinas do Madeira, a capital, não está conseguindo oferecer a infraestrutura básica
como educação, saúde, moradia, segurança pública e emprego no mesmo ritmo de
crescimento da população. Apesar de haver muita mão de obra ociosa, esta mão de
obra é geralmente pouco qualificada devido aos insuficientes investimentos em
educação.

Não se pode ignorar que a falta de oportunidades e de educação adequada,


sem dúvida são fatores preponderantes que podem levar o indivíduo ao
cometimento de crime.

Com o aumento populacional, e a falta de políticas públicas eficientes e


eficazes, é notável o aumento da criminalidade e também a sensação de
insegurança entre as pessoas.

O aumento da criminalidade, aumenta proporcionalmente a população


carcerária das unidades penitenciárias, que também já há muito tempo não
conseguem comportar a demanda local. Surge então, mais um problema, pois os
detentos acabam passando por situações degradantes e desumanas por uma falta
total de estrutura daquilo que deveria ser em tese, não apenas um meio de privá-lo
da liberdade como sansão por um delito que cometeu, mas essencialmente uma
forma de reabilitá-lo e introduzi-lo novamente à sociedade. Verifica-se então, que o
resultado obtido, é praticamente o oposto, o criminoso dificilmente sairá reabilitado
nessas condições ou então não haveria um número tão grande de reincidência.

“A todo instante, dezenas de indivíduos escolhem ser assaltantes, entrar na


prostituição, trabalhar incontáveis horas no canavial sob sol inclemente, ou em
condições precárias...Nenhuma dessas escolhas soa minimamente desejável. A
muitos de nós, elas causarão, com plenitude de razão, indignação e revolta contra o
grau de injustiça social que refletem. Quais escolhas que se apresentam, por
exemplo a um indivíduo nascido em uma favela violenta de uma grande metrópole,
ou no interior de um estado pobre do nordeste brasileiro?
Saber que ele tentará escolher da melhor maneira possível dentre suas
opções,todas muito ruins, não soa nada animador; mas é importante ter em conta
que o problema de fundo não se resolverá atacando as escolhas em si, mas
melhorando o leque de opções disponíveis para os mais desprovidos. Alterar
forçosamente as escolhas das pessoas, ao invés de focar na melhora das possíveis
alternativas, nada resolve e, provavelmente, apenas irá piorar uma situação que já é
em si ruim” ( Carlos Eduardo Gonçalves).

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1.METODOLOGIA

A área de estudo compreendeu a Zona Leste de Porto Velho. A Oitava


delegacia de Polícia,que atende aos bairros Jardim Santana, Socialista, Teixeirão,
Tancredo Neves, Cascalheira, Três Marias, Escola de Polícia, Planalto, parte do São
Francisco e JK. Segundo nos informou o delegado, o Bairro de maior índice de
ocorrências é o JK e o Bairro Tancredo Neves ,foi o que apresentou o menor
número de ocorrências.

Procedeu-se a coleta de dados junta à Oitava Delegacia de Polícia Civil de


Porto Velho, na qual figura como Delegado Titular o Dr. Moacir Nascimento
Figueiredo que disponibilizou os dados referentes às ocorrências policiais de janeiro
à dezembro de 2009. Também foram coletados dados junto ao CPO/PM RO,
referente às ocorrências atendias pela Polícia Militar no 1º e 5º Batalhões
registradas no ano de 2009. As informações sobre as unidades prisionais foram
disponibilizadas pelo Ministério Público do Estado de Rondônia, através de seu
relatório anual de visitas a estabelecimentos prisionais.

Os dados referentes a 8ª DP foram disponibilizados na forma de planilhas


Microsoft Excel, e demonstravam um número total de 8843 ocorrências registradas
durante o ano de 2009. A análise dos dados foi feita apenas sobre as ocorrências
que registravam crimes.

A análise do perfil da vítima e do infrator, foi feita pelo método da


amostragem, uma vez que na maioria dos casos, esses dados não são coletados
pela delegacia. Apenas quando o agente é Indiciado, é feito um auto de qualificação
e interrogatório e o Boletim de Vida Pregressa, a partir daí é que é possível fazer
uma análise de seu perfil. Como em muitos casos, o agente é Ignorado ou a vítima
por sua vez tem conhecimento de poucos dados referente à ele, os dados relativos à
ocupação,moradia, emprego, idade dificilmente são preenchidos no momento da
ocorrência.

Foram analisados preferencialmente, inquéritos policiais onde o agente foi


indiciado. Pode-se observar que no registro de ocorrência, poucos são os campos
que são preenchidos, por outro lado o Boletim de Vida Pregressa traz um perfil um
pouco mais completo.

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Exemplo de preenchimento de informações em um boletim de vida pregressa:

5
Exemplo de preenchimento de boletim de ocorrência:

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2-ANÁLISE DOS DADOS ESTATÍSTICOS

Foram registradas um total de 8843 ocorrências no ano de 2009 pela Oitava


Delegacia de Polícia destas, 4434 foram ocorrências para registros de crimes e
4409 para registro de fatos não delituosos como perda de documentos e abandono
de lar, etc.

Das ocorrências policiais registradas na Oitava Delegacia de Polícia Civil,


observa-se que a predominância dos crimes contra o patrimônio, especialmente do
roubo a transeunte ( 15%) e do furto ( 29%) .

Quanto aos crimes contra a pessoa o maior número foi de ameaça (16%) e
lesão corporal (12%) . Finalmente, destacamos os casos de tráfico de seres humano
foram registrados 12 casos pela 8ª DP. Embora, não tenha um índice que se quer
chegue a 1% comparado aos outros tipos de crime, essa incidência nos chamou a
atenção porque a Polícia Militar também registrou 12 casos demonstrando que
100% dos casos ocorreram na Zona Leste.

Ficou evidente que o crime de furto foi o que mais se destacou dentre as
ocorrências de crime registradas pela 8ª DP no ano de 2009. Os maiores registros
foram de furto a transeunte no mês de setembro, de furto à residência no mês de
janeiro e de outros furtos no mês de maio entretanto, em um total geral, o mês que
registrou mais ocorrências de furto foi o mês de maio.

Os crimes de ameaça tiveram maior registro no mês de setembro, o roubo a


transeunte apresentou maior número de registros no mês de fevereiro
principalmente porque fevereiro é o mês de carnaval. O crime de lesão corporal por
sua vez, apresentou maior índice de ocorrências no mês de agosto.

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Dados Estatísticos fornecidos pela Oitava Delegacia de Policia Civil de Porto
Velho

Dados Estatísticos fornecidos pela Polícia Militar

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Comparativo dos dados estatísticos da 8ª Delegacia de Polícia de Polícia Civil
com os dados fornecidos pela Polícia Militar.

Ocorrências 8º DP comparados aos


registros de Ocorrências da Capital PM
2500

2000

1500
Zona Leste
Capital

1000

500

0
Ameaça Roubo a Transeunte Furto Lesão Corporal

Ao compararmos o total de ocorrências registradas pela Polícia Militar na


Capital, com as Ocorrências registradas na Oitava Delegacia de Polícia, pudemos
observar que dos crimes de ameaça; roubo a transeunte; furto e lesão corporal,
ocorreram em sua grande maioria na Zona Leste.

No ano de 2009, dos crimes de ameaça foram registrados 722 pela 8ª DP e


Pela PM foram 659. Do Roubo a transeunte, foram 680 na 8ª DP contra 1320 pela
PM. Dos casos de furto 1270 foram registradas pela 8ª DP contra 2442 registradas
pela PM.

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3- O PERFIL DO CRIMINOSO

Podemos perceber que o criminoso é relativamente jovem a média da idade é


de 20 anos e em sua maioria do sexo masculino de cor parda ou morena. Dentre os
perfis analisados, em torno de 50% possuía alguma profissão, porém alegavam que
a renda obtida não era suficiente para o seu sustento. As profissões não eram de
nível qualificado, geralmente, pedreiro, ajudante de pedreiro, serviços gerais.
Alegavam que a renda geralmente era em torno de 350,00 a 450,00 reais.

Dentre os perfis analisados, 60% dos infratores se declararam solteiros, 20%


como casados ou conviventes e 20% não responderam a essa questão. Apenas
24% responderam quanto à religião, desses 65% se declararam católicos e 35%
evangélicos.

Em relação ao grau de instrução, observamos que a grande maioria possuía


no máximo o ensino fundamental. Dentre os perfis analisados não havia nenhum
infrator com ensino superior.

Através da análise do relatório de visita à estabelecimentos prisionais do


Ministério Público, pudemos confirmar que os presos são, em sua maioria, pessoas
simples, com grau de instrução predominante no ensino fundamental incompleto.

Pelo menos 20% responderam que já haviam sido presos por outro motivo,
10% responderam nunca terem sido presos por outro motivo e 70% não
responderam ou não foram perguntados sobre seus antecedentes. Dentre as
recreações preferidas a maioria respondeu que era reunir-se com os amigos para
ingerir bebida alcoólica. Percebemos também que na maioria dos casos o infrator e
a vítima moram no mesmo bairro.

4- O PERFIL DA VÍTIMA

Quanto à vítima, observamos que a maioria, cerca de 70% eram homens,


que a média de idade era relativamente mais alta que a dos infratores, na faixa de
25 a 35 anos. 68% declararam ter algum tipo de profissão. 32% não responderam ou
não foram perguntados sobre a profissão. 52% declararam ser casado ou
convivente, 26% declararam ser solteiro e 21% não respondera ou não foram
perguntados sobre seu estado civil.

Nos registros de ocorrências, a cor da vítima e o grau de instrução,


dificilmente eram preenchidos, geralmente o termo de depoimento trazia a
informação de que a vítima sabia ler e escrever.

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5-ESTUDO DE CASO

O estudo de caso foi baseado no tipo mais comum de crime que ocorre na
região, o furto. Apesar de um crime comum, o que nos chamou a atenção foi o perfil
do criminoso nesse caso em específico.

O autor do furto, era um pastor que foi convidado pela vítima para fazer uma
oração em sua casa pois sua filha estava doente. O pastor, aproveitou-se da
confiança da vítima e como teve acesso à residência, aproveitou-se de um
momento de distração para subtrair um celular que estava carregando na tomada.

A princípio, a vítima não desconfiou do autor por se tratar de um Pastor da


Igreja. O que nos chamou a atenção nesse caso, não foi o crime em si, mas o
delinquente, aparentemente uma pessoa de bem, um pastor da Igreja, que usava da
confiança das vítimas para cometer delitos e não levantar suspeitas.

O que leva um pastor, um trabalhador, aparentemente uma pessoa de


confiança da comunidade a cometer esse tipo de atitude?

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6-CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pena aplicada teoricamente, deveria servir como forma de ressocialização


do indivíduo, uma forma de reabilitá-lo e reintegrá-lo à sociedade. O que se vê
porém, é um sistema carcerário precário e falido. Os presídios já há muito tempo
não suportam a demanda de detentos. Estão superlotados e não apresentam as
mínimas condições de abrigar dignamente as pessoas que ali cumprem suas
penas. O cumprimento da pena não deveria ser considerado como um castigo, mas
como forma de reabilitar o indivíduo, proporcionar a ele condições de ser reintegrado
na sociedade e de possibilitar a ele a oportunidades para que ele pare de delinquir.

Podemos perceber as condições precárias e desumanas dos presídios que


não há o mínimo de condições de oferecer ao indivíduo a possibilidade de
ressocializar-se.

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No Presídio Urso Branco por exemplo, não existe educação profissionalizante
ou assistência psico-social para reinserção do apenado no mercado de trabalho.

Falta de políticas públicas eficientes, de investimentos massivos em educação


e assistência básica. De nada adianta um mercado que ofereça em pregos se não
há mão de obra minimamente capacitada. É uma das realidades que vivemos hoje
na capital e também em outras regiões do país. O estado de Rondônia encontra-se
hoje em pleno desenvolvimento econômico. A oferta de empregos aumentou muito,
mas podemos perceber através dos perfis analisados que é mínima a parcela da
população que tem acesso à uma educação completa, avaliamos por exemplo, que
dentre os perfis dos criminosos analisados, a maioria não possuía se quer o ensino
fundamental completo. A falta de qualificação é um dos fatores que leva o indivíduo
ao desemprego ou ao subemprego, e para muitos é um dos fatores preponderantes
que podem levá-lo ao cometimento de delitos.

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7-FONTES

GONÇALVES, Carlos Eduardo, Economia sem truques, ed. Campus, 2008. pg. 3

BITENCOURT, César Roberto, Crime e Sociedade, 1ª ed. 4ª tir. Curitiba ed. Juruá,
2008.

RONDÔNIA. MINISTÉRIO PÚBLICO. Relatório de Visita em Estabelecimento


Prisional -Urso Branco. 2009.

RONDÔNIA. MINISTÉRIO PÚBLICO. Relatório de Visita em Estabelecimento


Prisional -Urso Panda. 2009.

RONDÔNIA. MINISTÉRIO PÚBLICO. Relatório de Visita em Estabelecimento


Prisional –Colônia Penal. 2009.

RONDÔNIA. MINISTÉRIO PÚBLICO. Relatório de Visita em Estabelecimento


Prisional –Ênio Pinheiro. 2009.

RONDÔNIA. MINISTÉRIO PÚBLICO. Relatório de Visita em Estabelecimento


Prisional –Presídio Feminino. 2009.

FOLHAINTERIOR.COM.BR/INDEX.PHP?INDICES-DE-CRIMINALIDADE

HTTP://ARIQUEMES190.COM.BR/SEGURANCA_ARIQ.PHP?NOTICIA=

WWW.OCOMBATENTE.COM/INDEX.PHP?
OPTION=COM_CONTENT&TASK=VIEW&ID=

WWW.RONDONIAOVIVO.COM.BR

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Anexo I

ESTATÍSTICA ANUAL POR BATALHÃO DE OCORRÊNCIAS POLICIAIS/2009.

15
Anexo II

ESTATÍSTICA ANUAL DA 8ª DELEGACIA DE POLICIA CIVIL/2009

OCORRÊNCIAS REGISTRADAS POR MÊS 8ª DP


MÊS OCORRÊNCIAS DE CRIME OCORRÊNCIAS DE FATOS NÃO DELITUOSOS
Janeiro 400 347
Fevereiro 346 269
Março 369 350
Abril 367 371
Maio 382 339
Junho 390 421
Julho 371 458
Agosto 410 405
Setembro 393 364
Outubro 335 358
Novembro 332 357
Dezembro 339 370
TOTAL 4434 4409
TOTAL GERAL 8843

OCORRÊNCIAS REGISTRADAS DOS PRINCIPAIS CRIMES POR MÊS 8ª DP/2009


MÊS FURTO ROUBO A TRANSEUNTE AMEAÇA LESÃO CORPORAL
Janeiro 103 53 59 47
Fevereiro 93 76 48 37
Março 125 59 51 40
Abril 113 51 65 34
Maio 144 49 58 34
Junho 102 71 66 42
Julho 102 71 66 42
Agosto 85 68 68 57
Setembro 99 70 72 50
Outubro 90 41 51' 48
Novembro 75 41 68 39
Dezembro 99 30 50 44
TOTAL 1270 680 722 514
TOTAL GERAL 3186

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OCORRÊNCIAS REGISTRADAS DOS PRINCIPAIS CRIMES DE FURTO POR MÊS 8ª DP/2009
MÊS FURTO A FURTO A RESIDENCIA OUTROS FURTOS TOTAL DE FURTOS
TRANSEUNTE MENSAL
Janeiro 7 50 86 103
Fevereiro 10 24 59 93
Março 7 37 81 125
Abril 5 22 86 113
Maio 6 45 93 144
Junho 2 23 77 102
Julho 2 23 77 102
Agosto 7 20 58 85
Setembro 67 20 12 99
Outubro 2 14 74 90
Novembro 5 21 49 75
Dezembro 2 23 74 99
TOTAL GERAL 1270

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Anexo III
Reportagens

INVERDADE- NO CONCEITO DA REALIDADE

PVH-RO, Quarta feira, 26 de Novembro de 2009

SECRETARIA DE SEGURANÇA APONTA QUEDA NOS ÍNDICES DE


CRIMINALIDADE NA CAPITAL.
Secretaria de Segurança aponta queda nos índices de criminalidade na capital.

Os números da criminalidade em Porto Velho, estão em queda, segundo


dados do Departamento de Estatística e Planejamento da Polícia Civil, divulgados
pelo secretário da Segurança, Evilásio Sena. “A queda dos números é resultado dos
investimentos feitos pelo governador Ivo Cassol na área da Segurança”, afirmou.
Segundo o Secretário TN CP PM EVILÁSIO SENA, “nos casos de homicídio
doloso, aquele em que o autor tem intenção de matar, os números contabilizados no
primeiro semestre deste ano 2009, apontam uma redução de 45,31% em relação
aos registrados no mesmo período do ano passado (2008).
As ocorrências de tentativa de homicídio também registram queda de 62,60%,
acrescenta o secretário, informando que até as mortes ocorridas no trânsito da
Capital, classificadas como homicídio culposo apresentam um índice de 40,71% a
menos que no ano passado 2008.

Latrocínios

Casos de repercussão como latrocínio, roubo seguido de homicídio, estiveram


em queda no primeiro semestre deste ano. “Foram 5, contra 17 do ano passado,
apresentando um percentual de 70,59 de redução”. As ocorrências de roubo
consumado também caíram 61,20%. O mesmo ocorre com os casos de estupros
também diminuíram em 5,60% - destaca o secretário.
Outros crimes em queda, segundo Sena: lesão corporal dolosa, 58,23%; lesão
corporal culposa, 28,01%; furto consumado, 63,06%; furto de veículo consumado,
42,89%, roubo de veículo consumado, 35,26%. Os casos de atentado violento ao
pudor foram os únicos que apresentaram crescimento na ordem de 30,51%, mas
esses podem ser explicados. “Em muitas ocasiões a intervenção da Polícia acionada
pela população evitou que as vítimas fosse violentadas”, explicou Sena.

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ZONA LESTE UMA DAS REGIÕES MAIS, PERIGOSAS DA CAPITAL- RO, AFIRMA
O SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA- SENA

PVH-RO, 20 de março de 2009.

Conforme o secretário Sena, o Governo do Estado tem feito investimentos na


Segurança, com a aquisição de veículos e equipamentos, além da contratação de
novos policiais.

Hoje tem mais policiais militares e viaturas nas ruas. São cerca 60 carros da
polícia e aproximadamente 300 pm´s, realizando o policiamento ostensivo nos
bairros de Porto Velho, principalmente nos bairros da zona leste”, destaca o
Secretário Segurança. Nesses bairros, de acordo com dados do
Georeferenciamento que regionalizou as áreas mais violentas da capital. Hoje com o
empenho da PM, os bairros da zona leste, houve uma redução de 70% no índice de
violência. Homicídios e drogas Quanto aos dados sobre homicídios, o secretário
estadual de Segurança pública, TN CT PM Evilásio Sena comentou que a redução
no índice desse crime em Rondônia está no patamar aceito pela Secretaria Nacional
de Segurança Pública- Senasp. “ O patamar aceitável é de 30 a 40 homicídios por
100 mil habitantes. O índice de Rondônia é de 22 a 23 homicídios por 100 mil
habitantes, que são considerados índices baixos, proporcionalmente”, frisa Sena.O
secretário acrescenta ainda que 80% dos crimes de violência em Rondônia são em
decorrência da droga. A maioria dos casos ocorre pelo consumo, tráfico ou acerto de
contas (grifos).

FONTES:
FOLHAINTERIOR.COM.BR/INDEX.PHP?INDICES-DE-CRIMINALIDADE

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Anexo IV

INQUÉRITO POLICIAL

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