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BOLETIM DE OCORRÊNCIA

O documento mais importante é o Boletim de Ocorrência Unificado -


BOU, que deve ser preenchido com o máximo de informações possíveis,
com bastante zelo, cuidado e capricho. Ele serve para descrever como
os fatos se deram e quais as circunstâncias levaram o militar estadual a
atuar de determinada maneira.
BOLETIM DE OCORRÊNCIA

Ao contrário daquilo que muitos policiais pensam, o Boletim de


Ocorrência não encerra, mas inicia uma série de outros procedimentos
que serão adotados por outros órgãos, como a Polícia Civil, o Ministério
Público e o Poder Judiciário.
BOLETIM DE OCORRÊNCIA

O atendimento da ocorrência e a
lavratura do BOU é apenas a
primeira parte inicial de várias outras O encarregado de um inquérito
providências que envolvem órgãos policial, delegado de polícia, o
diversos, como Polícia Civil, Polícia promotor de justiça e o juiz de direito
Científica, Ministério Público e Poder não acompanham a cena do crime.
Judiciário. A primeira impressão que eles têm a
respeito dos fatos é sobre a sua
atuação profissional, através do
relato descrito no BOU e,
posteriormente, com base em seu
testemunho.
BOLETIM DE OCORRÊNCIA

Conforme escrito anteriormente, a conclusão do seu trabalho dá início a


uma sequência de outros atos e você certamente será chamado, em
várias oportunidades, para:

a) Descrever como a situação se deu;


b) Explicar por qual motivo agiu de determinada maneira;
c) Quais características da ocorrência contribuíram para que você
decidisse utilizar sua arma de fogo. Assim, seja muito criterioso na
elaboração do Boletim de Ocorrência, descrevendo os fatos de maneira
detalhada e explicando a sequência de atos que justificaram a utilização
da técnica letal.
BOLETIM DE OCORRÊNCIA

AINDA: Pense que a quantidade de ocorrências atendidas é volumosa e


cada uma possui uma peculiaridade. Não tem como lembrar de tudo. O
BOU bem escrito pode lhe auxiliar a recordar aspectos importantes da
ocorrência, considerando que o tempo faz com que possamos esquecer
algum detalhe ou fato relevante e, ao ser questionado futuramente,
CASO VOCÊ NÃO LEMBRE, pode inviabilizar a responsabilização
adequada de criminosos presos e tornar infrutífero o seu trabalho.
COMBATE AOS “PÉSSIMOS HÁBITOS”

Desde 2014, a COGER comparece aos locais de crime decorrentes de


confrontos armados ocorridos durante o serviço policial. Desde então,
foram observados alguns pontos específicos que precisam ser
melhorados pelas equipes de serviço. Em que pese tenha havido uma
grande evolução nesse contexto com a realização de atualizações
profissionais, é necessária a constante cobrança com relação a tomada
dos devidos procedimentos.
COMBATE AOS “PÉSSIMOS HÁBITOS”

1. Isolar e preservar o
local de crime não são
a mesma coisa
COMBATE AOS “PÉSSIMOS HÁBITOS”

DUPLO ISOLAMENTO DE LOCAL DE CRIME


COMBATE AOS “PÉSSIMOS HÁBITOS”

2. Curiosidade
Policial

Lembre-se: Lembre-se:
você é responsável pela
ocorrência e não permita
que outras pessoas
atrapalhem o seu trabalho.
COMBATE AOS “PÉSSIMOS HÁBITOS”

3. Interferência de
Terceiros
COMBATE AOS “PÉSSIMOS HÁBITOS”

4. Recolhimento de objetos diversos


COMBATE AOS “PÉSSIMOS HÁBITOS”

5. Perímetro de isolamento insuficiente


COMBATE AOS “PÉSSIMOS HÁBITOS”

7. Não identificação de testemunhas e câmeras de


monitoramento

Tendo em vista que os militares estaduais, via de regra, são os primeiros


representantes do Estado a chegar a um local de crime, também é
bastante útil que verifiquem se há alguma testemunha do fato delituoso
ou se há câmeras que registraram o crime. Estas providências são muito
relevantes e devem ser informadas aos Peritos Criminais bem como a
Autoridade Policial que se fizer presente no local de crime. Não esqueça
de constar estas informações no seu Boletim de Ocorrência.
O PAPEL DA COGER NO LOCAL DE CRIME
DECORRENTE DE CONFRONTO ARMADO

Quando a COGER comparece ao local de crime?

Sempre que houver uma ocorrência de confronto armado envolvendo


militares estaduais de serviço ou atuando em razão da profissão policial,
poderá ser designado um Oficial da COGER para comparecer ao local.
O PAPEL DA COGER NO LOCAL DE CRIME
DECORRENTE DE CONFRONTO ARMADO

Por qual motivo a COGER comparece ao local de crime?

O objetivo deste deslocamento é verificar se foram adotados os


procedimentos adequados pelos militares estaduais que se envolveram
diretamente no fato, o respeito ao isolamento e preservação do local de
crime, bem como pelos policiais que possuem responsabilidade de
fiscalização e comando, como a correta assistência e suporte a seus
subordinados. De tudo, elabora-se um relatório circunstanciado, com os
principais apontamentos e impressões sobre o verificado. Estas e outras
providências estão bem descritas no item 10, subitem B2 da Diretriz.
O PAPEL DA COGER NO LOCAL DE CRIME
DECORRENTE DE CONFRONTO ARMADO

Quando a COGER chega ao local de crime irá substituir as equipes


titulares da ocorrência nos procedimentos relacionados?

“Somente intervir na ocorrência quando for constatado o desrespeito às


garantias fundamentais estabelecidas na Constituição Federal,
cometimentos de infrações previstas na legislação infraconstitucional e
inobservância das normas castrenses, devendo ser acionado o
respectivo Comandante dos envolvidos, ou outras providências que a
situação requeira, para assegurar o cumprimento das medidas de polícia
judiciária militar e disciplinares”
O PAPEL DA COGER NO LOCAL DE CRIME
DECORRENTE DE CONFRONTO ARMADO

No entanto, o comparecimento da COGER não é obrigatório, mas a


informação da ocorrência ao Oficial de Sobreaviso, na capital, ou às
Subcorregedorias, no interior do Estado, sim.

Portanto, o Chefe de Operações ou responsável pela sala de operações


deve obrigatoriamente ligar para o número telefônico de plantão e relatar
a ocorrência de confronto armado que resultou em vítima, letal ou não.
Caberá à COGER verificar se há necessidade ou não de
acompanhamento
A IMPORTÂNCIA DO ISOLAMENTO E
PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME PARA
EMPREGO DOS CÃES POLICIAIS
As Operações com Cães na Polícia Militar do Paraná iniciaram no ano de
1971, atualmente estão presentes em 20 Unidades PM e BM no Estado e
trabalham basicamente com três modalidades de emprego:

1 Radiopatrulhamento com cães


2 Cães de detecção
3 Busca de pessoas
A IMPORTÂNCIA DO ISOLAMENTO E
PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME PARA
EMPREGO DOS CÃES POLICIAIS
RADIOPATRULHAMENTO COM CÃES

Na Rádio Patrulha com Cães - RPC os cães acompanham as equipes


durante o patrulhamento e destinam-se a prestar apoio operacional em
situações de policiamento ostensivo, patrulhamento em locais de risco,
controle de distúrbios civis, eventos esportivos, imobilizações de
suspeitos, retomada de estabelecimentos prisionais em rebeliões, dentre
outras relacionadas. Ainda, há uma relação bem próxima com a
comunidade, realizada através de visitas e apresentações em escolas,
hospitais e outros eventos.
A IMPORTÂNCIA DO ISOLAMENTO E
PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME PARA
EMPREGO DOS CÃES POLICIAIS
CÃES DE DETECÇÃO

Outra atividade desenvolvida e na qual a Companhia de Operações com


Cães/BOPE e os Canis Setoriais são bastante atuantes se trata da
utilização de cães de detecção, que são aqueles animais treinados
especificamente para a identificação de NARCÓTICOS, EXPLOSIVOS,
ARMAS e MUNIÇÕES.
A IMPORTÂNCIA DO ISOLAMENTO E
PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME PARA
EMPREGO DOS CÃES POLICIAIS
BUSCA E CAPTURA DE PESSOAS

Há também os cães treinados para buscar e localizar pessoas, podendo


abranger tanto crianças e adultos perdidos quanto criminosos
homiziados. Possuem plena efetividade tanto em áreas rurais quanto em
áreas urbanas. O emprego pode se dar em até 48 horas após o
desaparecimento*
A IMPORTÂNCIA DO ISOLAMENTO E
PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME PARA
EMPREGO DOS CÃES POLICIAIS

Para que haja sucesso na busca de pessoas com emprego do cão, NÓS
temos um papel fundamental. A possibilidade ou não de utilização do
animal vai depender PRINCIPALMENTE da nossa capacidade de não
contaminar a área e isolar o local de maneira adequada.
A IMPORTÂNCIA DO ISOLAMENTO E
PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME PARA
EMPREGO DOS CÃES POLICIAIS

Neste sentido, a regra de ouro que devemos obedecer é:

NÃO MANUSEAR OS OBJETOS NA CENA DO CRIME

O manuseio dos objetos da cena do crime acaba por contaminar os objetos , vindo a
dificultar o emprego do cão, já que o SEU CHEIRO ou de quem segurou os objetos irá
prejudicar a identificação do odor da pessoa que precisa ser localizada.
A IMPORTÂNCIA DO ISOLAMENTO E
PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME PARA
EMPREGO DOS CÃES POLICIAIS

Além disso, evite ficar transitando por trilhas e locais por onde você
acredita que as pessoas perdidas ou fugitivos podem ter seguido, pois
isto pode confundir e até atrapalhar o emprego eficiente e eficaz do cão.
A IMPORTÂNCIA DO ISOLAMENTO E
PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME PARA
EMPREGO DOS CÃES POLICIAIS

Quais seriam os vestígios considerados importantes para a aplicação dos


cães de busca de pessoas?

A todo o momento existe a liberação de células do corpo, imperceptíveis


visualmente, mas que auxiliam na identificação.
Esta liberação de células seriam os vestígios deixados.
A IMPORTÂNCIA DO ISOLAMENTO E
PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME PARA
EMPREGO DOS CÃES POLICIAIS

E se não houver objeto para coletar odor, existe outra opção?

SIM! Os policiais cinotécnicos são capacitados para fazer a coleta


INDIRETA, utilizando luvas e gaze estéreis e tomando todas as
precauções para não contaminar. Desta maneira, por exemplo, é
possível coletar o odor que um criminoso deixa no assento, volante ou
outra parte de um veículo .
A IMPORTÂNCIA DO ISOLAMENTO E
PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME PARA
EMPREGO DOS CÃES POLICIAIS

Perímetros: Qual seria a distância ideal para preservação do objeto?

A distância ideal é aquela que não permita contaminação e mistura de


odores, ou seja, a equipe deve alterar o mínimo possível o local de crime
e evitar ficar transitando pelo local.
A IMPORTÂNCIA DO ISOLAMENTO E
PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME PARA
EMPREGO DOS CÃES POLICIAIS

É possível confiar no olfato do animal?

SIM!! O cão possui um capacidade olfativa surpreendente

• Ser humano: 5 a 10 milhões de células olfativas e 6 a 8 cílios por


célula olfativa

• Cão: em média 250 milhões de células olfativas e 100 a 140 cílios por
célula olfativa
Exemplos Práticos
Vamos imaginar a seguinte situação:

CRIMINOSOS ABANDONAM UM VEÍCULO DURANTE FUGA E


EXISTEM INDÍCIOS DE QUE POSSAM ESTAR HOMIZIADOS NAS
PROXIMIDADES. NESTE PRIMEIRO MOMENTO, PARA A BUSCA
VEICULAR, A REVISTA NO AUTOMÓVEL NÃO DEVE SER
MINUCIOSA, POIS ISSO INVIABILIZA A APLICACÃO DE CÃES EM
VIRTUDE DA CONTAMINAÇÃO.

IDEAL: NÃO MEXA NO VEÍCULO ATÉ A CHEGADA DA EQUIPE COM


CÃO, ALÉM DO NECESSÁRIO (Ex. abertura de porta-malas para
verificar se há refém ou algum criminoso escondido).
Exemplos Práticos
Exemplos Práticos
O SUSPEITO ABANDONA PEÇAS DE ROUPA DURANTE UMA FUGA A
PÉ. AQUI, TAMBÉM DEVE SER OBSERVADO UM PROCEDIMENTO
ESPECIAL:

NÃO TOQUE NA ROUPA, SALVO SE O POLICIAL ESTIVER COM LUVA


CIRÚRGICA LIMPA.

Deixe a vestimenta no local e não permita que fique passando de “mão


em mão”.
Exemplos Práticos
HÁ UMA CRIANÇA DESAPARECIDA QUE TALVEZ TENHA SEGUIDO
UMA TRILHA, PERDENDO-SE EM ÁREA DE MATA OU ATÉ MESMO
SIDO SEQUESTRADA.

Nestes casos, da mesma forma, quanto antes o cão atuar, melhor será
auxiliar as equipes policiais e periciais na investigação posterior, pois
pode indicar rotas de fuga e até identificar esconderijos.

Acredite: o animal, se empregado dentro das técnicas preconizadas, tem


muito mais chance de localizar a pessoa desaparecida que você.
A IMPORTÂNCIA DO ISOLAMENTO E
PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME PARA
EMPREGO DOS CÃES POLICIAIS

ACIONAMENTO
ISOLAMENTO E PRESERVAÇÃO
DE LOCAL DE CRIME COM
EXPLOSIVOS
Inicialmente, o Esquadrão Antibombas pertencia ao
Comandos e Operações Especiais (COE) e a data
de 15 de janeiro de 1992 marca sua criação. Em
2000, adquiriu o status de Equipe Antibombas e, em
2011, com a reestruturação do COE, passou a ter o
nome Esquadrão Antibombas. Finalmente, em 2013,
devido ao aumento das atividades e serviços
prestados, o grupo se desmembra do COE e passa a
ser uma das subunidades do BOPE.
ISOLAMENTO E PRESERVAÇÃO
DE LOCAL DE CRIME COM
EXPLOSIVOS
É o setor especializado da Polícia Militar do Paraná,
responsável pelo atendimento de incidentes críticos
envolvendo o uso criminoso e terrorista de
explosivos, em particular no que se refere às
operações de desativação de artefatos explosivos. O
desenvolvimento das ações se dá por meio da
combinação sinérgica de recursos humanos
qualificados, de logística apropriada e de protocolos
de atuação.
ISOLAMENTO E PRESERVAÇÃO
DE LOCAL DE CRIME COM
EXPLOSIVOS
Por qual motivos os incidentes com explosivos merecem um tratamento especial
por parte da polícia?
• Podem gerar pânico na população: pela expectativa de terrorismo e de crimes
1 violentos.

• Podem causar vítimas graves e fatais decorrentes da explosão.


2

• Podem causar danos materiais, prejuízos às vítimas e paralisar as atividades


3

• Podem vitimar os próprios policiais, quando atuam sem os procedimentos de


4 segurança.
ISOLAMENTO E PRESERVAÇÃO
DE LOCAL DE CRIME COM
EXPLOSIVOS

MATERIAIS
MATERIAL PIROTÉCNICO
ACESSÓRIOS DE DETONAÇÃO
EXPLOSIVOS
Primeira intervenção em incidentes com
explosivos
Há três tipos principais de situações
envolvendo explosivos:

Ameaça de Explosão de
Localização de
artefato bomba/artefato
objeto suspeito
explosivo explosivo
ISOLAMENTO E PRESERVAÇÃO
DE LOCAL DE CRIME COM
EXPLOSIVOS
AÇÕES DO PRIMEIRO INTERVENTOR
1 2 3
• A salvaguarda da sua • A redução dos riscos • A proteção do
integridade física e a do cenário patrimônio e do meio
de terceiros ambiente

4 5
• O isolamento e • O acionamento de
preservação do local segmentos
especializados
Minimiza
riscos à
integridade
Primeiro
física e ao interventor
patrimônio

Garantir o
isolamento e Auxiliar no
preservação processo de
gestão que
do local de culminará com a
crime correta resolução
do incidente
ISOLAMENTO E PRESERVAÇÃO
DE LOCAL DE CRIME COM
EXPLOSIVOS
SEGUNDA INTERVENÇÃO (INTERVENÇÃO ESPECIALIZADA)

Após a sua atuação como primeiro interventor, será realizado um conjunto de


procedimentos técnico-operacionais adotados EXCLUSIVAMENTE pelos
integrantes do Esquadrão Antibombas, para eliminar riscos à vida, mitigar danos
ao patrimônio e restabelecer a ordem pública afetada pelo uso
criminoso/terrorista de explosivos
ISOLAMENTO E PRESERVAÇÃO
DE LOCAL DE CRIME COM
EXPLOSIVOS

Artefato
Artefato explosivo
explosivo detonado
íntegro
Artefato Explosivo Íntegro

Após identificar onde está o artefato explosivo, você deve isolar a área buscando
estabelecer um raio de segurança suficiente para evitar que pessoas possam se
ferir caso venha a ocorrer uma explosão, conforme croqui que será demonstrado
na sequência. Logo depois, acione o Esquadrão Antibombas e busque coletar
informações
Artefato Explosivo Íntegro

E se eu não tiver certeza de que é um artefato explosivo?

Em havendo suspeita se o objeto efetivamente se trata de um artefato explosivo


ou não (por exemplo, uma mochila ou caixa fechada cujo interior não poder ser
visto)

NÃO TENTE CONFIRMAR O CONTEÚDO. É melhor adotar os procedimentos e


constatar que se tratava apenas de um acionamento falso a tentar descobrir por
conta e sofrer algum tipo de lesão.
Artefato Explosivo Íntegro

E se eu não tiver certeza de que é um artefato explosivo?

Então, depois que você isolou o local e acionou os setores competente para
atuar, o BOPE irá estabelecer um perímetro triplo de controle e segurança, onde
ficará localizado o Teatro de Operações.
PONTO CRÍTICO (Distância operacional)
PONTO CRÍTICO (Distância operacional)
ZONA ESTÉRIL (Distância abrigado)
ZONA TAMPÃO (Distância desabrigado)
Artefato Explosivo Detonado

Área onde tenha ocorrido um fato Área física onde ocorreu um fato – não
definido pela lei como delituoso. esclarecido até então – que apresente
(Diretriz PMPR nº 003/2014 - características e/ou configurações de
Procedimentos em Locais de Crime) um delito. (ESPÍNDULA, Alberi. Perícia
Criminal e Cível – uma visão geral para
peritos e usuários da perícia. Ed
Millennium)
Artefato Explosivo Detonado
ORGANIZAÇÃO DO LOCAL DE CRIME: de maneira semelhante ao tópico anterior, o
isolamento do local de crime com artefato explosivo detonada também é dividido em
áreas:

ÁREA IMEDIATA – área onde ocorreu a explosão. É a área em que se presume


encontrar a maior concentração de vestígios relacionados ao fato.

ÁREA MEDIATA – compreende as adjacências do ponto crítico. Pode conter vestígios


relacionados ao fato sob investigação. Possui continuidade geográfica com a área
imediata

ÁREA DE SEGURANÇA - área onde se presume que não há vestígios. Área onde
permanecem os atores não envolvidos no processamento da área de interesse pericial.
Artefato Explosivo Detonado
ORGANIZAÇÃO DO LOCAL DE CRIME: de maneira semelhante ao tópico anterior, o
isolamento do local de crime com artefato explosivo detonada também é dividido em
áreas:

ÁREA RELACIONADA é todo e qualquer LUGAR sem ligação geográfica direta


com o local de crime e QUE POSSA CONTER ALGUM VESTÍGIO OU
INFORMAÇÃO que propicie ser relacionado ou venha a auxiliar no contexto do
exame pericial.

Ex: carro abandonado que foi utilizado por criminosos para a fuga do local de
crime. (Ataques a bancos com explosivos) POSSIBILIDADES: - coleta de
vestígios papiloscópicos/sangue/DNA - mochila com material explosivo - armas
de fogo e estojos *cão de faro para busca de pessoas.
Artefato Explosivo Detonado
ORGANIZAÇÃO DO LOCAL DE CRIME: de maneira semelhante ao tópico anterior, o
isolamento do local de crime com artefato explosivo detonada também é dividido em
áreas:

ÁREA RELACIONADA é todo e qualquer LUGAR sem ligação geográfica direta


com o local de crime e QUE POSSA CONTER ALGUM VESTÍGIO OU
INFORMAÇÃO que propicie ser relacionado ou venha a auxiliar no contexto do
exame pericial.

Ex: carro abandonado que foi utilizado por criminosos para a fuga do local de
crime. (Ataques a bancos com explosivos) POSSIBILIDADES: - coleta de
vestígios papiloscópicos/sangue/DNA - mochila com material explosivo - armas
de fogo e estojos *cão de faro para busca de pessoas.
Artefato Explosivo Detonado

Em termos procedimentais, após receber as informações preliminares do


COPOM, chegar ao local da ocorrência policial, coletar mais informações e
identificar a tipologia do incidente crítico com explosivos como “Explosão” de
artefato explosivo, o Primeiro Interventor deverá adotar as seguintes ações:

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