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FLUXOGRAMA SIMPLIFICADO DE UMA OCORRÊNCIA POLICIAL

Comissário: Registro
do BO

Gabinete:
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Cartório: EPC

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Cumprimento do
Despacho

CONFECÇÃO DE
RELATÓRIO
CIRCUNSTANCIAD
CARTÓRIO
O

Gabinete
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE UM
INVESTIGADOR?

A Agente de Polícia Civil deverá ter conhecimento de técnicas de investigação


avançadas, como perícia digital e investigação financeira;
Conhecimento de técnicas de segurança e preservação de cena do crime;
Habilidade para trabalhar em equipe e colaborar com outras agências de
segurança pública.

1. SER FLEXÍVEL E ADAPTÁVEL

Ser flexível é o oposto de ficar estagnado, rígido. Significa estar aberto às


novidades e pequenas mudanças na rotina. Flexibilidade é a capacidade de manter-se
motivado para atuar de maneira assertiva diante do inesperado.
Ser adaptável significa estar preparado para lidar com diferentes contextos e
etapas ao longo da carreira. A adaptabilidade é a capacidade de se adaptar diante de
novos cenários ou transformações.
2. TER PACIÊNCIA

O Agente de Polícia Civil – APC com experiência sabe que nem sempre ele
terá os resultados esperados logo na primeira missão. Às vezes, serão necessários dias
ou até meses de investigação para chegar à solução do caso ou encontrar algo mais
concreto.
Diante desse cenário, ter paciência se faz não só necessário, mas obrigatório.
Afinal, não são raros os casos nos quais você terá que realizar o mesmo procedimento
mais de uma vez.
Quer um exemplo mais claro? Vamos lá! Suponha que você esteja seguindo
um veículo, mas o perde de vista. A partir disso, não há o que fazer. Será preciso
voltar para casa e esperar algum tempo para começar o processo novamente.
Portanto, é fundamental saber trabalhar com paciência, tendo em mente que
nem tudo sairá como planejado desde o primeiro momento. E isso não é motivo de
vergonha. Pelo contrário: é algo natural nesse universo.

3. SER SIGILOSO e DISCRETO

O Agente de Polícia Civil – APC fica sabendo de inúmeras informações pela


própria vítima, pelos informantes, pelos acessos aos dados restritos.
Deve se comporta de maneira comedida, prudente; reservado sem chamar a
atenção; que não dá na vista.
4. TRABALHO EM EQUIPE

O trabalho em equipe é essencial para todas as atividades policiais. Como


policial, é sua responsabilidade trabalhar em conjunto com seus colegas para resolver
qualquer assunto em que esteja envolvido. É necessário ter habilidades de comunicação
e trabalhar com outros para garantir que cada tarefa seja concluída de forma eficiente.
Esta habilidade também envolve cooperação e compreensão, pois somente trabalhando
juntos é possível alcançar o melhor resultado.
5. BUSCAR PELO APRENDIZADO CONSTANTE

O trabalho nesse ramo costuma ser bastante divergente. Em um dia, você pode
estar atuando em um caso de desaparecimento. Em outro, surge uma demanda para
espionagem industrial, por exemplo.
Esses tipos variados de serviço fazem com que seja necessário se reinventar de
tempos em tempos e ficar sempre a par de tendências que possam solucionar a
questão. Além do mais, cada situação exigirá do profissional uma técnica específica,
cabendo a ele estar por dentro de todas delas e saber utilizar a mais apropriada em
cada momento.
6. SEMPRE PROATIVO

O que é proatividade?
É a capacidade que uma pessoa tem de resolver
problemas de maneira autônoma e antecipada.
Uma pessoa proativa é aquela que tem a capacidade de
olhar os processos e enxergar formas de melhorá-los, ainda
que ninguém tenha apontado um caminho.

7. OBSERVAÇÃO, A MEMORIZAÇÃO E A DESCRIÇÃO

O que faz um investigador da polícia civil? Conheça 6 funções desse


profissional!

O que faz um investigador da polícia civil?


O investigador da polícia civil é o responsável por coletar evidências, entrevistar
testemunhas, buscar provas e indícios que possam apontar o autor de um crime, assim
como pessoas relacionadas ao mesmo.
Assim que as investigações sobre um crime começam, o investigador entra em
cena. Dentre suas principais funções, estão:
Identificar, localizar e interrogar suspeitos
Coletar evidências e provas
Elaborar relatórios de investigação
Cumprir mandados judiciais e efetuar prisões
Escoltar presos
Manter a segurança de locais em investigação
Conduzir viaturas policiais
Conservar e manusear armas de fogo
Portar arma de fogo
Este profissional atua dentro das delegacias na maioria do tempo, no entanto
suas funções podem variar bastante de acordo com o nível de experiência do
profissional e as necessidade de sua base policial. Portanto, se manter atualizado e
estudando sempre, além de garantir ao investigador melhores salários, pode oferecer
maiores oportunidades de liderar casos grandes.
O relatório policial é utilizado como uma das ferramentas na produção de
elementos de informações na investigação policial para instruir o inquérito policial e o
processo penal.
Nesse sentido, o relatório policial pode ter como referência algumas formatações
extraídas do Relatório técnico-científico definido como “um documento que relata
formalmente os resultados ou progressos obtidos em investigação de pesquisa e
desenvolvimento ou que descreve a situação de uma questão técnica ou científica”
(MEDEIROS; TOMASI, 2010, p.16).
Quando é realizado algum tipo de auditoria é produzido um relatório, quando é
realizado uma investigação policial, também, deve ser produzido um relatório policial,
ou seja, as diligências e investigações policiais com o fim de coletar provas para a
elucidação de infrações penais devem ser formalizadas através de relatórios.
Do ponto de vista normativo, o relatório policial é um documento público com
presunção de autenticidade, pois é elaborado por policiais civis no exercício de suas
atribuições constitucionais e legais.
O relatório policial está previsto nas normas das diversas polícias civis do Brasil
como atribuição do policial civil durante as investigações policiais.
Com efeito, diz a lei complementar 407/2010 (Estatuto da Polícia Judiciária
Civil do Estado de Mato Grosso), in verbis:
Art. 116 São atribuições privativas do Investigador de Polícia:
IV – proceder, mediante determinação expressa da autoridade policial, às
diligências e investigações policiais com o fim de coletar provas para a elucidação de
infrações penais e respectivas autorias, estabelecer causas e circunstancias, visando à
instrução dos procedimentos legais, emitindo relatório circunstanciado dos atos
realizados;

Deixe um comentário / Por Joanna Nandi / 12 de maio de 2023


Entender o que faz um investigador da polícia civil é fundamental para quem
deseja seguir a carreira policial. Afinal, existem diversas alternativas nessa área, e
encontrar uma função que traga satisfação melhora a sua qualidade de vida.
Neste conteúdo você conhecerá 6 funções de um investigador da polícia civil
para compreender melhor essa carreira e despertar o seu interesse. Continue a leitura e
aprenda!
Sumário

 1. Cumprir mandados
 2. Coletar provas
 3. Apontar suspeitos
 4. Efetuar prisões
 5. Escoltar os presidiários
 6. Elaborar relatórios sobre as investigações
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o Pergunta Frequentes
1. Cumprir mandados
A primeira função de um investigador da polícia civil que você deve conhecer é
o cumprimento de mandados. Porém, antes, vale a pena saber o que é um mandado e
por que eles são tão importantes nesse meio.
Segundo o dicionário Oxford, mandado é um substantivo que significa “aquilo
que é incumbido; encargo, missão”. Também é possível perceber que há outro
significado da palavra: “prescrição de uma origem superior, de uma autoridade”.
No meio policial (e de forma geral no Direito brasileiro), mandado é
uma ordem, geralmente formal e por escrito, que determina a realização de
uma ação por uma pessoa específica.
Por exemplo, quando há decisão de prisão em um processo, expede-se o
mandado de prisão. Dessa forma, esse documento é o ato formal que viabiliza o
cumprimento da prisão por uma pessoa.
No caso de um investigador da polícia civil, os mandados podem ser de diversas
naturezas. Ele é expedido pelo oficial superior e deve ser cumprido com diligência.

2. Coletar provas
Passando para uma atuação mais prática, uma das funções de um investigador da
polícia civil é coletar provas. Você deve imaginar que a atividade principal desse
profissional é investigar crimes, não é mesmo?
A ideia é encontrar determinadas informações, principalmente: a materialidade
do fato e os possíveis autores do mesmo. A materialidade é a prova da ocorrência de
um crime que deve ser investigado.
Pode parecer estranho, mas muitas vezes não há prova de ocorrência de um
crime, tendo em vista que esses fatos são determinados pelo Código Penal.
Portanto, o investigador da polícia civil tem a incumbência de coletar provas nos
locais de crimes ou em outros âmbitos. Com isso, ele consegue instruir um inquérito
policial, garantindo uma atuação mais eficiente.
Coletar provas na cena do crime é uma função do investigador de polícia
3. Apontar suspeitos
Muitas vezes, há provas da ocorrência de um crime (como um corpo no crime de
homicídio), mas não há ainda a definição da autoria. Ou seja, não há suspeitos de terem
cometido aquele crime que está sendo investigado.
Portanto, uma das funções de um investigador da polícia civil é apontar
suspeitos. No entanto, para considerar uma pessoa suspeita de um crime é preciso haver
indícios de que determinada pessoa (ou um grupo de pessoas) cometeu aquele crime.
Veja que na fase de investigação policial, é necessário indício, e não provas
cabais.Isso acontece porque o objetivo é instruir o inquérito policial e depois, notificar
o Ministério Público, que pode oferecer a denúncia. Se ela for aceita, abre-se um
processo penal que deverá produzir provas concretas para a condenação do acusado ou
gerar a absolvição.
4. Efetuar prisões
Você sabia que o investigador da polícia civil pode efetuar prisões? Via de regra,
uma pessoa só pode ser presa após esgotarem-se todos os recursos de uma sentença
condenatória determinada por um Juiz de Direito.
No entanto, existem exceções a essa regra. Primeiro, é possível efetuar
a prisão em flagrante. Ela é bastante conhecida: ocorre quando o policial (ou qualquer
outra pessoa) encontra alguém praticando um crime, ou que está em fuga. Aqui, a prisão
acontece para evitar que o crime seja cometido ou que o suspeito consiga fugir do local
e se ocultar.
Também há a prisão preventiva: ela ocorre em qualquer fase do inquérito
policial ou do processo penal. A função é garantir a ordem pública, a aplicação da lei
penal ou a instrução da investigação.
Por fim, também existe a prisão temporária. Ela é regida pela Lei n.º 7.960 de
1989, que traz situações específicas em que ela pode ocorrer. De qualquer forma, é
fundamental haver um mandado para o cumprimento de prisão, exceto no caso de
flagrante.
Um investigador de polícia pode fazer uma prisão em flagrante
5. Escoltar os presidiários
O investigador da polícia civil pode ter a função de escoltar presidiários. Ou
seja, o suspeito, acusado ou condenado já se encontra preso, mas precisa se deslocar
para outra localidade.
Existem diversos motivos para esses deslocamentos. É bastante comum que os
presidiários sejam intimados a ajudar na investigação criminal. Ou seja, o investigador
fará a escolta para colher o depoimento, esclarecer fatos sobre o crime ou outro motivo
relevante.
Essa não é uma função típica do investigador, mas pode ser fundamental para
que a investigação ocorra da melhor forma possível. Ainda, a escolta pode ajudar em
outras funções, como a colheita de provas e a instrução do próprio inquérito policial.
Mes
mo não sendo uma função típica, o investigador pode fazer a escolta de um prisioneiro
6. Elaborar relatórios sobre as investigações
Por fim, também existem funções mais burocráticas de um investigador da
polícia civil, mas que não deixam de ser relevantes para a carreira.
Uma delas é a elaboração de relatórios sobre as investigações. Vale saber que
um inquérito policial é um procedimento com fases determinadas por lei, com prazos a
serem cumpridos e regras fundamentais para o seu bom andamento.
Por esses motivos, o investigador pode ter que elaborar relatórios para as
autoridades superiores, inclusive para esclarecer qualquer dúvida sobre os
procedimentos adotados. A ideia é demonstrar o efetivo cumprimento da
legislação e, até mesmo, embasar pedidos como a prorrogação de prazos para finalizar a
investigação.
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