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Objetivo
Destaque:
O IPM pode ser definido como fase preparatória ou preliminar da ação penal,
com cunho de peça informativa, reunindo os atos probatórios que são o
produto da investigação policial militar. Em consequência disso, não há no
IPM contraditório e nem ampla defesa. Por isso não há também a figura do
defensor apresentando defesa por escrito, como no processo.
Prazo para conclusão do IPM
O Código Penal Militar estabelece que a ação penal militar, a ser exercida pelo
Ministério Público Militar, é pública, uma vez que o sujeito passivo dos crimes
militares é a administração pública militar. Ou seja, o particular, a vítima do crime,
ou outro interessado, não pode propor uma ação penal militar, apenas o Ministério
Público.
A Justiça Militar é uma justiça especializada, mas a ação penal militar está sujeita
aos princípios estabelecidos pelo texto constitucional, que busca permitir a vítima o
acompanhamento do processo.
Características do IPM
Sempre que possível, o Encarregado do IPM deverá ser um Oficial de posto não
inferior ao de Capitão, não podendo exercer essa função o Aspirante a Oficial, nos
termos do que estabelece o art. 15, do CPPM.
O Escrivão poderá ser designado pela autoridade delegante na própria Portaria que
determina a sua instauração, ou pelo Encarregado, se omissão houver.
A designação se fará conforme o Posto/Grad do indiciado.
Se o indiciado for Oficial, o escrivão deverá ser Oficial (2º ou 1º Ten); se o indiciado
for praça, o escrivão será um Sub Ten ou Sgt.
O Escrivão, fiel colaborador do Encarregado do Inquérito, funciona sob o
compromisso de manter sigilo e de cumprir as determinações deste Código, no
exercício da função. (CPPM, art. 1º, parágrafo único)
É dever do Escrivão prestar toda assistência que se fizer necessária ao
processamento, evitando possíveis lapsos ou equívocos na feitura ou em outro ato
de que participe.
Compromisso do Escrivão
Certificado e concluído pelo escrivão, os autos irão para o encarregado que irá manifestar
pela 1ª vez nos autos através do 1º despacho e após isso teremos o recebimento pelo
escrivão e uma certidão (podendo estar ou não seguida de diversas peças que antes não
tinha p.ex. peça de intimação, essa virá depois da certidão de recebimento e após esses
“ofícios o escrivão encaminha para o encarregado emitir o despacho e o escrivão emite o
recebimento e a certidão depois a conclusão, relatório recebimento e remessa.
Despacho do encarregado: recebido do encarregado, os autos após suas determinações.
Todo e qualquer documento que o Encarregado quiser juntar aos autos, por despacho ao
Escrivão determinará a juntada, ou seja, o Encarregado despacha para o escrivão algumas
providências e este, após receber o resultado das mesmas, as juntará aos autos, e, para
tanto, confeccionará os respectivos termos de juntada, colacionando tudo aos autos.
Para anexar aos autos cópias de inquirições ( em duas vias) basta a autorização do
encarregado, não sendo necessário termo de juntada.
Oitivas
a. O inquérito policial militar (IPM) é o procedimento instaurado para apurar fato, que, nos
termos legais, configure crime militar, e de sua autoria;
c. Não há no IPM contraditório e nem ampla defesa, por isso não há também a figura do
defensor apresentando defesa por escrito, como no processo;
e. Se o indiciado estiver solto, o IPM deverá ser encerrado no prazo de 40 (quarenta) dias,
podendo ser prorrogado por até 20 (vinte) dias;
Resumo da Unidade (cont.)
g. Sempre que possível, o Encarregado do IPM deverá ser um Oficial de posto não inferior ao
de Capitão;
h. O Escrivão poderá ser designado pela autoridade delegante ou pelo Encarregado, e tem o
dever de prestar toda assistência que se fizer necessária ao processamento, evitando
possíveis lapsos ou equívocos na feitura ou em outro ato de que participe;
j. Qualquer que seja a conclusão do IPM, os autos deverão ser encaminhados à Vara da
Justiça Militar;
Aprendemos sobre a Ação Penal Militar e sobre as funções dos bombeiros militares
nesse processo administrativo.