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SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Apostila Técnica
NR-10 – Módulo Básico
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Um Pouco de História...
Módulo de Treinamento N° 0
UM POUCO DE HISTÓRIA...
1 - OBJETIVO
2 - INTRODUÇÃO
Já no final do século 17, foi confeccionado nos Estados Unidos o primeiro Código de
Segurança específico para Instalações Elétricas. A ocorrência de incêndios provocados por
incidentes elétricos, fazendo ruir várias construções, motivou a preocupação das companhias
de seguros além dos especialistas em eletricidade e Arquitetos.
Em 1970, o então Presidente Richard Nixon assinou o Occupational Safety and Health Act of
1970 criando a OSHA (Occupational Safety and Health Administration) para reforçar os
conceitos de “Safety Requirements for the Employee Workplace”, o que incluia a eletricidade.
Esses conteúdo foi elaborado baseado na experiências dos trabalhadores.
A missão da OSHA é prover meios de garantir condições seguras de trabalho. Desde a criação
da agência, vinculada ao Ministério do Trabalho norte-americano, as mortes resultantes de
acidentes de trabalho foram reduzidas em mais de 60% e as taxas de ferimentos e doenças
envolvendo as atividades profissionais nos Estados Unidos, foram reduzidas em 40%. Ao
mesmo tempo, o universo de trabalhadores dobrou de 56 millhões atuando em 3,5 milhões de
sites para 115 milhões em 7 milhões de sites.
A tradicional NFPA 70, the National Electrical Code (NEC) originou-se de uma norma
concebida no final do século 19. A NFPA tornou-se a “Madrinha” do antigo código em 1911.
Esse código já sofreu 50 revisões desde o seu início. A norma vigente é a versão 2008. A
próxima revisão está programada para ocorrer em 2011. O NEC não é lei, porém pode tornar-
se obrigatório desde que adotado oficialmente por entidades governamentais, sejam elas
estaduais ou municipais.
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N° Documento: KS-NR-10_BAS – 00.00
UM POUCO DE HISTÓRIA...
Em 1991 foi instituído o IEEE Electrical Safety Workshop como forum anual de discussões para
compartilhar experiências e discutir as tendências mundiais em Segurança envolvendo
serivços com eletricidade. Em 1994 foi criado nos Estados Unidos a organização National
Electrical Safety Foundation (NESF), cuja missão é promover a Cultura da Segurança em
Eletricidade, principalmente nas escolas, atualmente conhecida como Electrical Safety
Foundation International (ESFI). No final dos anos 90 foram introduzidos no mercado norte-
americano os “pais” dos dispositivos diferenciais residuais: Arc Fault Circuit Interrupters
(AFCIs).
3 - O COMEÇO NO BRASIL
A São Paulo Light foi uma das empresas pioneiras na preocupação dos trabalhadores
envolvidos com eletricidade. A partir da iniciativa desta empresa que, em 1953, se organiza no
Brasil a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa).
Em 1978 foi oficializado pelo governo federal o primeiro texto na NR-10, sofrendo sua primeira
revisão em meados dos anos 80. Finalmente, em dezembro de 2004 o texto atual foi validado
no D.O.U. (Diário Oficial da União.
Um dos resultados imediatos deste período de transição entre os modelo de gestão foi o
incremento do número de acidentes no setor elétrico.
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5 - A FUNDAÇÃO COGE
A Fundação COGE - Fundação Comitê de Gestão Empresarial, foi constituída em 05.11.98 por
26 empresas do Setor de Energia Elétrica, tendo por missão promover o aprimoramento da
gestão empresarial, e, atualmente, conta com mais de sessenta empresas Instituidoras/
Mantenedoras
A Fundação COGE foi contratada em julho de 2000 pela Eletrobrás para dar continuidade às
atividades inerentes às Estatísticas de Acidentes do Trabalho no Setor de Energia Elétrica.
Em 2007, para cada morte por acidente do trabalho de empregado de empresa do Setor
Elétrico Brasileiro, corresponderam cerca de 5 mortes de empregados de contratadas e 27
mortes envolvendo a população. Mostrando que os esforços para reduzir acidentes dos
empregados próprios têm sido mais eficientes que nas contratadas e na população.
Pesquisa realizada em parceria pela CELPE e UFPE detectou que nas residências
pernambucanas ocorre uma morte por choque elétrico a cada três dias, em média. Em 50%
das residências visitadas ocorrem choques elétricos.
Condutores com vida útil esgotada são apontados como causa de 40.000 incêndios, com 350
mortes, 1400 pessoas feridas e danos á propriedade em cerca de US$1 bilhão.
O U.S. Consumer Product Safety Commission promove campanhas para conscientização dos
consumidores.
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UM POUCO DE HISTÓRIA...
Todo conteúdo foi aprovado tripartitemente por consenso, exceto o item que trata da proibição
do trabalho individual
para serviços com alta tensão e aqueles realizados no sistema elétrico de potência, o que
muito dificultou e retardou a sua aprovação;
A nova NR-10 foi publicada no Diário Oficial da União de 8.12.2004 e altera a redação anterior
da Norma Regulamentadora Nº 10, aprovada em 1978.
O QUE MUDOU ?
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NR-10 – Módulo Básico
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Módulo de Treinamento N° 1
CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE
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1 - OBJETIVO
O objetivo deste módulo é apresentar aos participantes os conceitos básicos da eletricidade, os quais
constituem os pilares do conhecimento desta fascinante ciência. Para adquirir uma visão abrangente
dos riscos elétricos, devemos compreender suas grandezas básicas (corrente, tensão, resistência,
potência e frequência) e seus respectivos fenômenos físicos.
2 - ENERGIA
Energia é a capacidade de produzir trabalho e ela pode se apresentar sob várias formas:
- Energia Térmica;
- Energia Mecânica;
- Energia Elétrica;
- Energia Química;
- Energia Atômica etc...
Uma das mais importantes características da energia é a possibilidade de sua transformação de uma
forma para outra. Por exemplo: a energia térmica pode ser convertida em energia mecânica (motores
de combustão interna), energia química em energia elétrica (pilhas) etc...Entretanto, na maioria das
formas em que a energia se apresenta, ela não pode ser transportada, ela tem que ser utilizada no
mesmo local em que é produzida.
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CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE
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As etapas de Geração, Transmissão, Distribuição e da utilização da energia elétrica, podem ser assim
representadas:
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CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE
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Para que estes elétrons se movimentem de forma ordenada nos fios, é necessário ter uma força que
os empurre. Essa força é chamada de Tensão Elétrica (U). Sua unidade de medida é o Volt. O
símbolo desta unidade é V. Exemplo: Tensão elétrica de 127 V (Volts).
O movimento ordenado de elétrons, provocado pela tensão elétrica, forma uma corrente de elétrons.
Essa corrente de elétrons é chamada de Corrente Elétrica (I). Sua unidade de medida é o Ampère. O
símbolo desta unidade é A. Exemplo: Corrente elétrica de 10 A (Ampères). Para que se tenha uma
idéia do comportamento da tensão e da corrente elétrica, será feita uma analogia com uma instalação
hidráulica. A pressão feita pela água, depende da altura da caixa d’água. A quantidade de água que
flui pelo cano vai depender: desta pressão, do diâmetro do cano e da abertura da torneira.
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N° Documento: KS-NR-10_BAS – 01.00
CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE
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U
I=
R
Desta relação pode-se tirar outras, como:
U
U = R× I e R=
I
Onde:
U: Tensão Elétrica;
I: Corrente Elétrica;
R: Resistência Elétrica.
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N° Documento: KS-NR-10_BAS – 01.00
CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE
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A Corrente Contínua (CC) é aquela que mantém sempre a mesma polaridade, fornecendo uma
tensão elétrica (ou corrente elétrica) com uma forma de onda constante (sem oscilações), como é o
caso da energia fornecida pelas pilhas e baterias. Tem-se um polo positivo e outro negativo.
A Corrente Alternada (CA) tem a sua polaridade invertida um certo número de vezes por segundo,
isto é, a forma de onda oscilação diversas vezes em cada segundo. O número de oscilações (ou
variações) que a tensão elétrica (ou corrente elétrica) faz por segundo é denominado de Freqüência.
A sua unidade é Hertz e o seu símbolo é Hz. Um Hertz corresponde a um ciclo completo de variação
da tensão elétrica durante um segundo. A grande maioria dos equipamentos elétricos funciona em
corrente alternada (CA), como os motores de indução, os eletrodomésticos, lâmpadas de iluminação,
etc. A corrente contínua (CC) é menos utilizada. Como exemplo, tem-se: os sistemas de segurança e
controle, os equipamentos que funcionam com pilhas ou baterias, os motores de corrente contínua,
etc...
Potência Elétrica
A Potência é definida como sendo o trabalho efetuado na unidade do tempo. A Potência Elétrica (P)
é calculada através da multiplicação da Tensão pela Corrente Elétrica de um circuito. A unidade da
Potência Elétrica é o Watt e o seu símbolo é o W.
Uma lâmpada ao ser percorrida pela corrente elétrica, ela acende e aquece. A luz e o calor produzido
nada mais são do que o resultado da potência elétrica que foi transformada em potência luminosa
(luz) e potência térmica (calor).
Tem-se que: P = U × I (Watts)
U
Como U = R × I e I =
R
pode-se calcular também a Potência (P) através dos seguintes modos:
P = (R × I ) × I ou P = R × I 2
Então tem-se:
P = U × U ou P = U 2
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CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE
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Onde:
P: Potência Elétrica;
U: Tensão Elétrica;
I: Corrente Elétrica;
R: Resistência Elétrica.
E = (U × I ) × t ou E = P × t
Onde:
E: Energia Elétrica;
P: Potência Elétrica;
U: Tensão Elétrica;
I: Corrente Elétrica;
t: Tempo normalmente nesse caso, é adotado em horas (h).
A unidade de Energia Elétrica (E) é o Watt-hora e o seu símbolo é Wh.
a) Corrente Elétrica
P 4400
I= = = 34,6 A
U 127
b) Resistência Elétrica
U 127
R= = = 3,7Ω(ohms )
I 34,6
c) Energia Elétrica
E = P×t
Primeiramente, deverá ser transformado o tempo dos 15 minutos em horas.
Fazendo uma “regra de três”, tem-se:
60 minutos - 1 hora
15 minutos - X
15 min
X = = 0,25h
60 min
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N° Documento: KS-NR-10_BAS – 01.00
CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE
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Unidades de Medidas
As unidades de medidas no Brasil, utilizam o Sistema Internacional de Unidades. A Tabela 1 mostra
as principais unidades. As unidades com os seus múltiplos e submúltiplos podem ser escritas com o
seu nome por extenso ou através de seu símbolo.
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N° Documento: KS-NR-10_BAS – 01.00
CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE
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Por exemplo, a Potência de uma lâmpada incandescente comum, é melhor ser expressa em W
(Watts) do que em kW (quilowatts). É sempre referido a uma lâmpada de 100 Watts e não uma
lâmpada de 0,1 kW. A letra k (escrita em letra minúscula) colocada antes da unidade, representa que
esta unidade está multiplicada por 1.000 e, consequentemente o número (valor da quantidade)
deverá ser dividido por 1.000.
Energia Elétrica também poderá ser expressa, por exemplo: 1.100 Wh ou 1,1 kWh (Quilowatt-hora)
Outras unidades, muito utilizadas para expressar a Potência Elétrica de motores são:
- Cavalo Vapor que equivale a 735,5 W. Sua unidade é o cv.
- Horse Power (inglesa) que equivale a 746 W. Sua unidade é o HP.
BIBLIOGRAFIA:
Manual de Instalações Elétricas Residenciais - Cemig
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NR-10 – Módulo Básico
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Segurança do Trabalho
Módulo de Treinamento N° 2
SEGURANÇA DO TRABALHO
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1 - OBJETIVO
2 - INTRODUÇÃO
3 - CONCEITOS BÁSICOS
• Norma Técnica: Documento aprovado por uma instituição reconhecida, que prevê, para um
uso comum e repetitivo, as regras, diretrizes ou características para os produtos ou
processos e métodos de produção conexos. Também pode incluir prescrições em matéria
de terminologia, símbolos, embalagem, marcação ou etiquetagem aplicáveis a um produto,
processo ou método de produção, ou tratar exclusivamente delas.
• Instrução Técnica: Documento aprovado pela empresa, que prevê, para um uso comum e
repetitivo, regras e diretrizes para a execução dos serviços inerentes aos processos e
métodos de produção conexos.
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SEGURANÇA DO TRABALHO
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- 1911
Começa-se a implementar com maior amplitude o tratamento médico industrial;
- 1919
Fundação da OIT (Organização Internacional do Trabalho) em Genebra, Suiça;
o
Primeira Lei sobre Acidentes do Trabalho, de n 3.724 de 15 de janeiro de 1919;
- 1921
Organização pela OIT do Comitê para o Estudo de Assuntos referentes a Segurança e a
Higiene no Trabalho. Nesta época o Comitê, estudando as condições de trabalho e vida
dos trabalhadores no mundo, tornou obrigatória a constituição de Comissões, compostas de
representantes do empregador e dos empregados, com o objetivo de zelar pela prevenção
dos acidentes do trabalho, quando as empresas tivessem 25 ou mais empregados;
- 1934
Em 10 de julho de 1934 foi promulgada a segunda Lei de Acidentes do Trabalho através do
o
Decreto n 24.637;
- 1943
Criação da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT;
- 1944
Oficialmente instituída a criação da CIPA - Comissão Interna Para Prevenção de
Acidentes, no Brasil;
Getúlio Vargas, 21 anos após a recomendação feita pela OIT, promulgou em 10.11.1944, o
o
Decreto – Lei n 7.036 , fixando a obrigatoriedade da criação de Comitês de Segurança em
Empresas que tivessem 100 ou mais empregados. O decreto acima ficou conhecido como
Nova Lei de Prevenção de Acidentes;
- 1953
Em 27.11.1953, a Portaria 155 do MTBE oficializava a sigla CIPA – Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes;
- 1967
o
No Governo do Presidente Costa e Silva, o Decreto-Lei n 229 modificou o texto do
Capítulo V, título II, da CLT, o qual dispunha de assuntos de Segurança e de Higiene no
Trabalho;
Com esta modificação, o artigo 164 da CLT que tratava de assuntos referentes a CIPA foi
alterado e ficou conforme o seguinte texto:
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SEGURANÇA DO TRABALHO
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0
§ 2. As Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAS) serão compostas de
representantes de empregadores e empregados e funcionarão segundo normas fixadas
pelo Departamento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho.
- 1968, a Portaria 3.456 reduziu o número de 100 para 50 empregados como o limite em que
torna-se obrigatório a criação das CIPA s em cada Empresa;
A partir das NRs poderemos nos guiar e verificar as situações de risco de uma determinada
instalação.
Por sua vez, estas Normas Regulamentadoras – NRs apoiam-se e se relacionam com
Normas Técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes, inclusive Normas
Técnicas Internacionais.
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SEGURANÇA DO TRABALHO
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Esta Norma Regulamentadora foi aprovada por uma Comissão Tripartite Paritária
Permanente (CTPP) cujos membros são:
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N° Documento: KS-NR-10_BAS – 02.00
SEGURANÇA DO TRABALHO
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NR-08 – EDIFICAÇÕES
Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para
garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham.
* Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana
contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é
insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio. (Ex: tanques de combustível, tubulações de esgoto, conteiners).
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SEGURANÇA DO TRABALHO
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9 - TRABALHO PERICULOSO
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SEGURANÇA DO TRABALHO
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Profissional Autorizado: aqueles qualificados, com estado de saúde compatível para sua
função, aptos a prestarem atendimento a primeiros socorros e em prevenção e combate a
incêndios e que possuírem autorização formal da empresa, anotada no seu registro de
empregado.
Profissional qualificado:
- Certificado de curso técnico da área elétrica, reconhecido pelo sistema oficial de ensino –
Federal, Estadual ou Municipal;
- Certificado de treinamento realizado na empresa ou através de cursos especializados,
conduzido por profissional autorizado;
- Certificado de treinamento especializado e realizado por centros de treinamento
reconhecidos pelo sistema oficial de ensino.
Profissional autorizado:
- Documentos de profissional qualificado, conforme acima;
- Atestado de Saúde Ocupacional – ASO, em que conste a compatibilidade de seu estado de
saúde com a função;
- Documento comprobatório de aptidão a prestarem atendimento a primeiros socorros;
- Documento comprobatório de aptidão em prevenção e combate a incêndios;
- Autorização formal da empresa anotada no seu registro de empregado.
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SEGURANÇA DO TRABALHO
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11 - ACIDENTES NO TRABALHO
Art.19
Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo
exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução,
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Art.20
Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades
mórbidas:
I - Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do
trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada
pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
II - Doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de
condições especiais, em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente,
constante da relação mencionada no inciso I.
o
§1 Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se
desenvolva, salvo comprovação de que resultante de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho.
o
§2 Em caso excepcional constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos
incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho executado
e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do
trabalho.
I - O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído
diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o
trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
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SEGURANÇA DO TRABALHO
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IV - O acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário de trabalho:
A Análise de Causas dos acidentes constitui um estudo que leva ao conhecimento de como e
por que elas surgem. Por sua vez, facilita o estudo das medidas preventivas, isto é, o estudo
das medidas que impedem o surgimento das causas e, portanto, a ocorrência dos acidentes.
1 ) ATOS INSEGUROS
Os atos inseguros são geralmente definidos como causas de acidentes do trabalho que
residem exclusivamente no fator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução de tarefas
de forma contrária às normas de segurança. Como por exemplo:
- Falta de atenção;
- Autoconfiança, etc...
2 ) CONDIÇÕES INSEGURAS
São aquelas que, presente no local de trabalho, colocam em risco a integridade física e mental
do trabalhador, devido à possibilidade de o mesmo acidentar-se. Tais condições
apresentam-se como deficiências técnicas. Por exemplo:
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SEGURANÇA DO TRABALHO
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• Falta de uma fiscalização mais intensa , severa , contínua, preventiva e efetiva por parte
dos Órgãos Públicos e Privados e o conseqüente descaso e desrespeito às leis
específicas relativas à Segurança no Trabalho.
Baseado nas inspeções de segurança e saúde realizadas nos últimos anos nos diversos
Estados do país, em informações prestadas pelos sindicatos e trabalhadores e nos registros
existentes nas Delegacias e Subdelegacias do Trabalho, podemos observar um estado de
precarização das condições de trabalho apresentado pelas características abaixo:
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 10
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 02.00
SEGURANÇA DO TRABALHO
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15 - FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO
16 - PLANO DE AUDITORIA
Neste tópico é apresentada uma metodologia para inspeção dos aspectos de segurança e
saúde no trabalho no setor de energia elétrica (geração, transmissão e distribuição).
Tal auditoria representa uma inspeção de caráter amplo, com análise crítica e sistemática das
condições de SST das empresas, com proposição de ações visando garantir o cumprimento
da legislação e gerenciamento da segurança e saúde nos seus ambientes de trabalho e nos
de suas contratadas, com a participação de representações de trabalhadores e outras
instituições de interesse da ação fiscal. Observamos que, quando as empresas apresentam à
fiscalização suas políticas de SST e seu programa de gestão de riscos, se existentes, essas
condutas não são implementadas de fato ou o são de forma precária, ficando apenas no
papel. É fundamental o entendimento de que, além das ações de praxe da auditoria deve ser
buscado o comprometimento dos setores estratégicos da empresa na implementação e
continuidade das ações negociadas, com a participação de representações dos
trabalhadores.
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N° Documento: KS-NR-10_BAS – 02.00
SEGURANÇA DO TRABALHO
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1) PLANEJAMENTO
Para o planejamento da auditoria é importante um trabalho de pesquisa de informações
sobre fiscalizações realizadas anteriormente, demandas das representações dos
trabalhadores e intervenções de outras entidades ou órgãos.
2) ANÁLISE DE DOCUMENTOS
Podemos considerar de grande importância no processo de auditoria a análise dos
documentos listados a seguir.
Como orientação geral, segue abaixo sugestão de questionário para auxiliar a fiscalização
e estabelecer um diagnóstico de segurança e saúde no setor elétrico.
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SEGURANÇA DO TRABALHO
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N° Documento: KS-NR-10_BAS – 02.00
SEGURANÇA DO TRABALHO
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4) DIAGNÓSTICO
Após as análises de documentos, verificações físicas e entrevistas com os trabalhadores e
diretores da empresa, temos elementos suficientes para, analisados conjuntamente,
avaliar a empresa quanto à SST. O que não significa somente avaliarmos o cumprimento
de determinações legais ou aspectos pontuais de segurança e saúde dos trabalhadores,
mas, mais que isso, avaliarmos a gestão em SST e sua eficácia.
5) INTERVENÇÃO
A partir do diagnóstico da empresa, deve ser planejada e realizada a intervenção, para
que possa ser atingido o objetivo de garantir que a empresa gerencie eficazmente a SST.
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SEGURANÇA DO TRABALHO
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Responsabilidade Civil:
É a apuração da responsabilidade sobre os atos praticados pela pessoa física ou jurídica,
gerando punições do tipo indenizatória.
Define-se como:
Responsabilidade Criminal:
É a apuração da responsabilidade sobre os danos provocados a uma pessoa física ou
jurídica, gerando condenações ou cumprimento de pena no sistema carcerário.
Assim, se a ação ou omissão for intencional ou voluntária, o ato ilícito é doloso; se a ação ou
omissão for involuntária e gerar o dano, o ato ilícito é culposo. A culpa se decompõe em atos
de negligência, imprudência ou imperícia, cometidos pelo empregador ou seus prepostos,
abrangendo o pessoal do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho – SESMT, cuja função, acima da conotação profissional, transforma o agente em
preposto do empregador no campo específico de segurança do trabalho.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 15
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 02.00
SEGURANÇA DO TRABALHO
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A culpa grave, pela sua intensidade, pode ser equiparada ao dolo. Embora não exista a
intencionalidade que tipifica o dolo, não é exagerado dizer que, na culpa grave, o agente
poderia prever as conseqüências de sua ação e evitar que fosse consumada.
A ação pública penal é acionada quando as causas que ensejaram a morte do trabalhador
cercarem-se de indícios que permitam a caracterização de homicídio culposo.
Em relação à culpa grave, são exemplos concretos: age com culpa grave o empregador que
permite, ou exige o trabalho:
• em prensas sem proteção, em máquinas defeituosas e perigosas;
• na construção civil, em soldagem de chaminés sem condições de segurança;
• a pedreiro que foi chamado pelo mestre-de-obras para ser operador de máquina elétrica;
• a novato trabalhar como operador de máquina com sistema elétrico danificado e que
funcionava, há dias, com ligação direta;
• em plataforma de mais de 5m de altura, executar serviço altamente perigoso sem usar cinto
de segurança;
• em local onde havia emanação de gases altamente tóxicos, com total omissão do
empregador no que tange à segurança;
Na esfera penal, pode-se configurar o crime previsto no artigo 132 do Código Penal, que é
crime de perigo, originariamente criado objetivando prevenção de acidentes do trabalho.
Esse artigo veda”expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente” e estipula
pena com detenção de três meses a um ano, se o fato não constituir crime mais grave.
A ação penal e a conseqüente ação civil serão improcedentes nos casos em que se
comprovar que o acidente fatal foi causado por imprudência da própria vítima, em desrespeito
flagrante às normas internas de segurança do trabalho.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 16
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 02.00
SEGURANÇA DO TRABALHO
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 17
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 02.00
NR-10 – Módulo Básico
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Módulo de Treinamento N° 3
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
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1 - OBJETIVO
Ao final deste módulo o participante será capaz de entender os conceitos básicos que
envolvem a eletricidade, seus efeitos percorrendo o corpo humano e fixar as condições
exigíveis de segurança.
2 - CONCEITOS BÁSICOS
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
É a resistência que os elétrons encontram quando circulam por um meio. É medida em Ohms
[Ω]
R = ρ • (l / A)
CORRENTE ELÉTRICA
É o fluxo de elétrons provocado por uma diferencia de potencial (tensão). É medida em
ámperes [A]
I=U/R
TENSÃO (V)
É o valor da diferença de carga elétrica encontrada entre dois pontos de diferente potencial.
É medida em Volts [V]
FREQUÊNCIA
É a taxa com que se repete o ciclo da tensão alternada.
É medida em Hertz [Hz] e pode ser considerada como o inverso do tempo.
FREQUÊNCIA INDUSTRIAL
É o valor da freqüência utilizado para as tensões de alimentação dos equipamentos de uma
instalação. Valores comuns são: 50 Hz e 60 Hz
3 - CLASSES DE TENSÃO
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N° Documento: KS-NR-10_BAS – 03.00
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
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5 - RISCOS ELÉTRICOS
É importante lembrar que o fato da linha estar desenergizada não elimina o risco elétrico,
tampouco pode-se prescindir das medidas de controle coletivas e individuais necessárias, já
que a energização acidental pode ocorrer devido a erros de manobra, contato acidental com
outros circuitos energizados, tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede,
descargas atmosféricas mesmo que distantes dos locais de trabalho, fontes de alimentação
de terceiros.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 2
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 03.00
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
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O risco de choque elétrico está presente em praticamente todas as atividades executadas nos
setores elétrico a exemplo de construção, montagem, manutenção, reparo, inspeção,
medição de sistema elétrico de potência (SEP) e poda de árvores em suas proximidades.
Especial atenção aos trabalhadores, expostos a essas condições, que possuam em seu
corpo próteses metálicas (pinos, encaixes, articulações), pois a radiação promove
aquecimento intenso nos elementos metálicos podendo provocar as necroses ósseas, assim
como aos trabalhadores portadores de aparelhos e equipamentos eletrônicos (marca-passo,
auditivos, dosadores de insulina, etc...), pois a radiação interfere nos circuitos elétricos e
poderão criar disfunções e mau funcionamento desses.
O corpo humano como qualquer outro material possui uma resistência à passagem da
corrente, e dependendo do nível de tensão o valor desta corrente pode acarretar
conseqüências graves inclusive a morte. Algumas definições empregadas na área elétrica
para as tensões e correntes que afetam o corpo humano são:
TENSÃO DE PASSO
É a tensão de um eletrodo de aterramento, e a qual uma pessoa esta submetida quando nas
proximidades do eletrodo e cujos pés estejam separados pela distancia equivalente a um
passo.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 3
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 03.00
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
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TENSÃO DE TOQUE
É a tensão de um eletrodo de aterramento, e a qual uma pessoa esta submetida quando em
contato físico com o eletrodo.
CORRENTE DE LARGAR
Valor máximo de corrente que uma pessoa pode suportar quando estiver segurando um
objeto energizado e ainda ser capaz de largá-lo pela ação de músculos diretamente
estimulados por esta corrente. O valor dela está em aproximadamente 10 mA.
Na tabela 1 temos os efeitos para diversos valores de corrente ao passar pelo corpo humano.
A tabela 2 ilustra alguns valores de resistência para o corpo humano encontradas no IEEE
Std 902.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 4
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 03.00
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
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CÁLCULO DA CORRENTE
A corrente que circula pelo corpo na incidência de um choque elétrico depende do nível de
tensão e do valor da resistência da parte em contato. Esta resistência é a somatória das
partes envolvidas, incluindo se a pessoa está utilizando calçado e luvas. A tabela 3, ilustra
valores encontrados para alguns tipos de calçado.
Portanto, podemos ilustrar com um exemplo, qual seria a corrente que um eletricista sofre
quando leva um choque elétrico por toque de dedo com a mão úmida numa rede de 220 Vca,
usando botas isolantes. Assim, a grosso modo:
I=E/R
I = 220 / Rt
TEMPO DE EXPOSIÇÃO
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RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
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O corpo humano pode sobreviver somente numa faixa estreita de temperatura, isto é, perto
da temperatura normal do sangue, o qual está aproximadamente em 36,5C. A sobrevivência
muito abaixo deste nível requer isolação com roupas. Temperaturas que estão levemente
acima deste nível podem ser compensadas pela transpiração. Estudos mostram que para
temperaturas de 44C , o mecanismo que equilibra a temperatura do corpo começa a falhar
em aproximadamente 6 horas. Os danos às células poderão ocorrer após 6 horas nessa
temperatura. Entre 44C e 51C , a taxa de destruição das células dobra por cada 1C de
elevação de temperatura. Acima de 51C a taxa é extremamente rápida. A 70C, somente 1s
de duração é suficiente para causar a destruição total da célula.
8 - RISCOS ADICIONAIS
CALOR
Nas atividades desempenhadas em espaços fechados ou em subestações (devido à
proximidade de conjuntos de transformadores e capacitores).
RADIAÇÃO SOLAR
Os trabalhos em instalações elétricas ou serviços com eletricidade quando realizados em
áreas abertas podem também expor os trabalhadores à radiação solar. Como conseqüências
podem ocorrer queimaduras, lesões nos olhos e até câncer de pele, provocadas por radiação
infravermelho ou ultravioleta.
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N° Documento: KS-NR-10_BAS – 03.00
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
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RUÍDO
Presente nas usinas de geração de energia elétrica, devido ao movimento de turbinas e
geradores. Ocorre também em estações e subestações de energia, decorrente do
funcionamento de conjunto de
transformadores, como também da junção e disjunção de conectores, que causam forte ruído
de impacto.
RISCO DE QUEDA
Constitui-se numa das principais causas de acidentes nos setores elétrico, sendo
característico de diversos ramos de atividade, mas muito representativo nas atividades de
construção e manutenção do setor de transmissão e distribuição de energia elétrica. As
quedas ocorrem em conseqüência de choques elétricos, de inadequação de equipamentos de
elevação (escadas, cestos, plataformas), inadequação de EPI, falta de treinamento dos
trabalhadores, falta de delimitação e sinalização do canteiro de serviço nas vias públicas e
ataque de insetos.
• Veículos e equipamentos para elevação de cargas, cestas aéreas e cadeiras Nos serviços
de construção, instalação ou manutenção em linhas ou redes elétricas e de telefonia nos
quais são utilizados cestos aéreos, cadeiras ou plataformas, além de elevação de cargas
(equipamentos, postes) é necessária a aproximação dos veículos junto às estruturas
(postes, torres) e da grua junto das linhas ou cabos. Nestas operações podem acontecer
graves acidentes e exigem cuidados especiais que vão desde o correto posicionamento do
veículo, o seu adequado travamento e fixação, até a precisa operação da grua, guincho ou
equipamento de elevação.
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RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
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Atenção especial deve ser dada à possibilidade de picadas de animais peçonhentos nessas
regiões. Também é freqüente no setor de distribuição de energia com os trabalhadores
leituristas domiciliares, que são normalmente atacados por animais domésticos.
ESPAÇO CONFINADO
É todo lugar que possui entradas ou saídas restritas e que não está designado para uso
ou ocupação contínua, ou que ainda possui uma ou mais das seguintes características:
- Possui atmosfera com deficiência de oxigênio (menos de 19,5%);
- Possui configuração interna tal que possa causar asfixia, claustrofobia e até mesmo
medo;
- Possui agentes contaminantes ou biológicos agressivos a segurança ou à saúde.
Lugares com pouca ventilação também estão sujeitos ao acumulo de gases tóxicos,
asfixiantes ou explosivos (ex: metano, vapores de combustíveis líquidos) devido ao
vazamento de redes de abastecimento ou tanques de contenção.
RISCO DE EXPLOSÃO
Em lugares onde o acumulo de gases ou combustíveis voláteis é tal que o aparecimento de
uma faísca proveniente de um circuito elétrico ou serviço a quente pode provocar uma
explosão.
RISCOS ERGONÔMICOS
São significativos, nas atividades do setor elétrico e telefônico os riscos ergonômicos,
relacionados aos fatores:
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RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
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9 - MAPAS DE RISCOS
Consiste na representação gráfica dos riscos à saúde identificados pela CIPA, em cada um
dos diversos locais de trabalho de uma empresa. É elaborado pelos membros da CIPA, após
ouvir os trabalhadores de todos os setores produtivos da empresa, com assessoria do
SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho,
quando este existir.
- Os riscos serão representados por círculos de tamanhos e cores diferentes que devem
ser apostos sobre a planta (lay-out) do local analisado.
- O tamanho do círculo indicará se o risco é grande, médio ou pequeno (quanto maior for o
círculo, maior o risco).
- Para cada tipo de risco os círculos serão representados por uma cor diferente, conforme
segue:
•Em uma área de escritório foram encontradas algumas cadeiras fixas, utilizadas para
operação do microcomputador:
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RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
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Alem da classificação das zonas de risco deve ser considerada a habilitação de pessoas para
uso e circulação nos espaços dentro das instalações. Assim a tabela classifica as pessoas
pelo seu grau de competência para permanecer em locais energizados.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 10
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NR-10 – Módulo Básico
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Módulo de Treinamento N° 4
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO
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1 - OBJETIVO
2 - INTRODUÇÃO
No que se refere a eletricidade, por exemplo, numa Instalação Industrial, apesar do silêncio o
perigo de choques elétricos, curto-circuitos, incêndios e explosões está bastante presente, em
contrapartida com a movimentação mecânica e dos ruídos diversos presentes nos processos
industriais, os quais estimulam a ficar de alerta.
Naturalmente isto só não basta, é preciso também que as instalações sejam executadas
seguindo-se os preceitos recomendados nas Normas Técnicas e nas Normas
Regulamentadoras existentes de modo a minimizar os riscos.
3 - CONCEITOS BÁSICOS
PERDA
É o prejuízo sofrido por uma organização sem garantia de ressarcimento através de seguros
ou por outros meios.
SINISTRO
É o prejuízo sofrido por uma organização, com garantia de ressarcimento através de seguros
ou por outros meios.
DANO
É a gravidade da perda, seja ela humana, material, ambiental ou financeira, que pode ocorrer
caso não se tenha controle sobre um risco.
ACIDENTE
É a materialização do risco (fato) o qual provoca uma perturbação no sistema de trabalho,
ocasionando danos pessoais, materiais ou ambientais.
CAUSA
É a origem de caráter humano ou material que provocou o acidente.
PERIGO (DANGER)
É todo aquela condição que implica na exposição a um risco potencial à saúde, meio
ambiente ou bem patrimonial.
Parâmetro que expressa uma relativa exposição a um risco. Se existe um risco, face as
precauções tomadas, o nível de perigo pode ser alto ou baixo.
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO
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Exemplo:
De maneira figurativa:
RISCO
PERIGO =
MEDIDAS DE CONTROLE
RISCO (RISK)
É a capacidade ou potencial que uma grandeza (chamada também variável) tem para causar
lesões ou danos à saúde das pessoas, ao meio ambiente ou ao bem patrimonial.
Pode ser medido pela probabilidade de possíveis danos dentro de um período de tempo
definido ou ciclo operacional. Por tanto o risco de eventos perigosos resulta de dois fatores:
Por tanto:
As ações para minimização dos riscos demandam tempo e, portanto exigem estudos e
planejamento.
EMERGÊNCIA
É qualquer tipo de ocorrência de situação perigosa ou crítica que pode ocasionar danos
pessoais, ao meio ambiente e às propriedades, incluindo as falhas dos equipamentos de
controle ou monitoração dos riscos quando não corrigidas.
Nas situações de emergência os fatores de riscos emergem do campo virtual passando para
a situação real.
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO
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Quando ocorre uma Emergência geralmente temos a ocorrência de uma cadeia de eventos
indesejáveis. O primeiro evento desta cadeia é chamado evento iniciador ou demanda.
1) Detecção;
2) Mobilização;
3) Intervenção:
- Recomposição da contenção;
- Combate;
- Defesa.
SEGURANÇA
É a situação em que haja isenção de riscos. Como a eliminação completa de todos os riscos
é praticamente impossível, a segurança passa a ser um compromisso acerca de uma relativa
proteção da exposição a riscos.
Segurança = f (1 / Risco)
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO
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3 ) Os acidentes ocorrem porque a mente se envolve tanto com o trabalho que se esquece do
corpo.
4) Um risco poderá estar presente, mas deverá haver um baixo nível de perigo, devido às
precauções tomadas.
7 - GERENCIAMENTO DE RISCOS
No processo de gerenciamento de riscos, é importante estabelecer as etapas ou fases a
serem seguidas, de modo a possibilitar a tomada de decisão quanto à mudança ou não dos
procedimentos de segurança existentes. A figura 1 distingue quatro fases principalmente:
1) Identificação de perigos;
2) Análise de Riscos;
3) Avaliação;
4) Tratamento dos riscos.
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO
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Como contribuição à fase de identificação de perigos dentro de uma visão mais moderna,
podemos acrescentar às antigas técnicas tradicionais a Técnica What-If e a Técnica de
Incidentes Críticos (TIC), que serão abordadas mais adiante.
A análise de riscos é qualitativa, cujo objetivo final é propor medidas que eliminem o
perigo ou, no mínimo, reduzam a freqüência e conseqüências dos possíveis acidentes se
os mesmos forem inevitáveis.
Dentre as técnicas mais utilizadas durante esta fase podemos citar: Análise Preliminar de
Riscos (APR) e Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE).
Contudo, estas variáveis nem sempre são de fácil quantificação. Esta dificuldade faz com
que, em algumas situações, se proceda a uma análise qualitativa do risco.
Desta forma, temos dois tipos de avaliação da freqüência e conseqüência dos eventos
indesejáveis: a qualitativa e a quantitativa, alertando-se apenas para o fato de que ao
proceder a avaliação qualitativa estamos avaliando o perigo e não o risco.
A avaliação qualitativa pode ser realizada através da aplicação das categorias de risco
segundo a norma americana MIL-STD-882, que é uma estimativa grosseira do risco
presente. A adaptação da norma MIL-STD-882 é a apresentada no quadro 1.
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO
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A TIC detecta fatores causais, em termos de erros e condições inseguras, que conduzem
tanto a acidentes com lesão como a acidentes sem lesão e ainda, identifica as origens de
acidentes potencialmente com lesão.
Assim sendo, a técnica descrita, por analisar os incidentes críticos, permite a identificação
e exame dos possíveis problemas de acidentes antes de que o mesmo ocorra, ao invés de
após a ocorrência do mesmo, tanto em termos das conseqüências com danos à
propriedade como na produção de lesões.
2) WHAT-IF (WI)
Para a aplicação o “What-If” utiliza-se de uma sistemática técnico -administrativa que inclui
princípios de dinâmica de grupo, devendo ser utilizado periodicamente. A utilização
periódica do procedimento é o que garante o bom resultado do mesmo no que se refere à
revisão de riscos do processo.
Da aplicação do “What-If” resultam uma revisão de um largo espectro de riscos, bem como
a geração de possíveis soluções para os problemas levantados, além disso, estabelece
um consenso entre as áreas de atuação como produção, processo e segurança quanto à
forma mais segura de operacionalizar a planta. O relatório do procedimento fornece
também um material de fácil entendimento que serve como fonte de treinamento e base
para revisões futuras.
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO
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A APR teve seu desenvolvimento na área militar, sendo aplicada primeiramente como
revisão nos novos sistemas de mísseis. A necessidade, neste caso, era o fato de que tais
sistemas possuíam características de alto risco, já que os mísseis haviam sido
desenvolvidos para operarem com combustíveis líquidos perigosos. Assim, a APR foi
aplicada com o intuito de verificar a possibilidade de não utilização de materiais e
procedimentos de alto risco ou, no caso de tais materiais e procedimentos serem
inevitáveis, no mínimo estudar e implantar medidas preventivas.
No estágio em que é desenvolvida podem existir ainda poucos detalhes finais de projeto e,
neste caso, a falta de informações quanto aos procedimentos é ainda maior, já que os
mesmos são geralmente definidos mais tarde.
A priorização das ações é determinada pela categorização dos riscos, ou seja, quanto
mais prejudicial ou maior for o risco, mais rapidamente deve ser solucionado.
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO
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Desta forma, a APR tem sua importância maior no que se refere à determinação de uma
série de medidas de controle e prevenção de riscos desde o início operacional do sistema,
o que permite revisões de projeto em tempo hábil, no sentido de dar maior segurança,
além de definir responsabilidades no que se refere ao controle de riscos.
IDENTIFICAÇÃO DO
SISTEMA
IDENTIFICAÇÃO DO
SUBSISTEMA
c) Determinação dos riscos principais: Identificar os riscos potenciais com potencialidade para
causar lesões diretas e imediatas, perda de função (valor), danos à equipamentos e perda
de materiais.
g) Indicação de quem levará a cabo as ações corretivas e/ou preventivas: Indicar claramente
os responsáveis pela execução de ações preventivas e/ou corretivas, designando
também, para cada unidade, as atividades a desenvolver.
A APR tem grande utilidade no seu campo de atuação, porém, como já foi enfatizado,
necessita ser complementada por técnicas mais detalhadas e apuradas. Em sistemas que
sejam já bastante conhecidos, cuja experiência acumulada conduz a um grande número de
informações sobre riscos, esta técnica pode ser colocada em by-pass e, neste caso, partir-se
diretamente para aplicação de outras técnicas mais específicas.
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO
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c) Preparar um “Check list” dos componentes de cada subsistema e sua função específica;
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO
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e) Indicar os efeitos de cada falha sobre outros componentes e como esta afeta a operação
do mesmo;
h) Formular possíveis ações de compensação e reparos que podem ser adotadas para
eliminar ou controlar cada falha específica e seus efeitos;
A árvore de eventos deve ser lida da esquerda para a direita. Na esquerda começa-se
com o evento inicial e segue-se com os demais eventos seqüenciais. A linha superior é
NÃO e significa que o evento não ocorre, a linha inferior é SIM e significa que o evento
realmente ocorre.
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO
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Um exemplo fictício para proceder a análise quantitativa pode ser tomado como o esquema
do Quadro 7, que investiga a probabilidade de descarrilhamento de vagões ou locomotivas,
dado que existe um defeito nos trilhos.
Como pode-se observar no Quadro 5, o descarrilhamento pode ser causado por qualquer
uma das três falhas assinaladas e, portanto, a probabilidade de que um defeito nos trilhos
produza descarrilhamento é a soma simples das três possibilidades, ou seja, 0,6%.
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Na ilustração:
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Na ilustração:
A Análise de Árvore de Falhas - AAF foi primeiramente concebida por H.A.Watson dos
Laboratórios Bell Telephone em 1961, a pedido da Força Aérea Americana para avaliação
do sistema de controle do Míssil Balístico Minuteman.
A AAF é um método excelente para o estudo dos fatores que poderiam causar um evento
indesejável (falha) e encontra sua melhor aplicação no estudo de situações complexas.
Ela determina as freqüências de eventos indesejáveis (topo) a partir da combinação lógica
das falhas dos diversos componentes do sistema.
A partir do evento topo o sistema é dissecado de cima para baixo, enumerando todas as
causas ou combinações delas que levam ao evento indesejado. Os eventos do nível
inferior recebem o nome de eventos básicos ou primários, pois são eles que dão origem a
todos os eventos de nível mais alto.
A estrutura básica de construção de uma árvore de falhas pode ser sintetizada conforme a
figura 4.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 14
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO
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a- definição do sistema;
b- construção da árvore de falhas;
c- avaliação qualitativa;
d- avaliação quantitativa.
Assim, a avaliação qualitativa pode ser usada para analisar e determinar que combinações
de falhas de componentes, erros operacionais ou outros defeitos podem causar o evento
topo. Já a avaliação quantitativa é utilizada para determinar a probabilidade de falha no
sistema pelo conhecimento das probabilidades de ocorrência de cada evento em
particular.
Desta forma, o método de AAF pode ser desenvolvido através das seguintes etapas:
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 15
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO
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O quadro 7 representa algumas das definições de álgebra Booleana associadas aos símbolos
usados na análise quantitativa da árvore de falhas.
RELACIONAMENTO LEI
A*1=A
A*0=0
A+1=A Conjuntos complementos ou vazios
A+1=1
(Ac)c = A Lei de involução
A * Ac = 0
A + Ac = 1 Relações complementares
A*A=A
Leis de idempontência
A+A=A
A*B=B*A
Leis comutativas
A+B=B+A
A * (B*C) = (A*B) * C
Leis associativas
A + (B+C) = (A+B) + C
A * (B+C) = (A*B) + (A*C)
Leis distributivas
A + (B*C) = (A+B) * (A+C)
Desta forma, para a árvore de falhas representada na figura 5 as probabilidades dos eventos,
calculadas obedecendo-se às determinações das comportas lógicas, resultam em:
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 17
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO
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E=A *D
D=B+C
E=A* (B+C)
A AAF não necessariamente precisa ser levada até a análise quantitativa, entretanto, mesmo
ao se aplicar o procedimento de simples diagramação da árvore, é possível a obtenção de um
grande número de informações e conhecimento muito mais completo do sistema ou situação
em estudo, propiciando uma visão bastante clara da questão e das possibilidades imediatas
de ação no que se refere à correção e prevenção de condições indesejadas.
O uso da árvore de falhas pode trazer, ainda, outras vantagens e facilidades, quais sejam: a
determinação da seqüência mais crítica ou provável de eventos, dentre os ramos da árvore,
que levam ao evento topo; a identificação de falhas singulares ou localizadas importantes no
processo; o descobrimento de elementos sensores (alternativas de solução) cujo
desenvolvimento possa reduzir a probabilidade do contratempo em estudo. Geralmente,
existem certas seqüências de eventos centenas de vezes mais prováveis na ocorrência do
evento topo do que outras e, portanto, é relativamente fácil encontrar a principal combinação
ou combinações de eventos que precisam ser prevenidas, para que a probabilidade de
ocorrência do evento topo diminua.
Além dos aspectos citados, a AAF encontra aplicação para inúmeros outros usos, como:
solução de problemas diversos de manutenção, cálculo de confiabilidade, investigação de
acidentes, decisões administrativas, estimativas de riscos, etc.
O método conhecido como MORT é uma técnica que usa um raciocínio semelhante ao da
AAF, desenvolvendo uma árvore lógica, só que com a particularidade de ser aplicado à
estrutura organizacional e gerencial da empresa, ilustrando erros ou ações inadequadas de
administração.
O método pode ser também usado para esquematizar ações administrativas que possam ter
contribuído para um acidente, o qual já tenha ocorrido. Nesta árvore cada evento é uma ação
do operador ou administrador, sendo que as falhas de equipamentos ou condições
ambientais não são consideradas.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 18
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 04.00
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 19
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 04.00
NR-10 – Módulo Básico
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Módulo de Treinamento N° 5
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
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1 - OBJETIVO
1) Instalações elétricas devem ser projetadas e construídas para serem seguras seguindo
critérios exigidos por norma ou práticas recomendadas de engenharia
2) A integridade dos equipamentos elétricos deve ser mantida com especial ênfase nos
invólucros, isolação, mecanismos de operação, aterramento e dispositivos de proteção
dos circuitos elétricos.
Sempre que for tecnicamente viável e necessário, devem ser projetados dispositivos de
seccionamento que incorporem recursos fixos de equipotencialização e aterramento do
circuito seccionado.
O projeto das instalações elétricas deve ficar à disposição dos trabalhadores autorizados, das
autoridades competentes e de outras pessoas autorizadas pela empresa e deve ser mantido
atualizado.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 1
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 05.00
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
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ZONA DE RISCO
Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente,
de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é
permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados
de trabalho.
ZONA CONTROLADA
Entorno da parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões
estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a
profissionais autorizados.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 2
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 05.00
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
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TRABALHO EM PROXIMIDADE
É o trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que seja com
uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras, representadas por materiais,
ferramentas ou equipamentos que manipule.
1) DIAGNÓSTICO
Trabalho realizado em equipamentos/sistemas energizados, ou equipamentos/sistemas
adjacentes, para determinar a causa ou localização de um problema. Medidas ou ajustes
estão incluídos nesta definição.
2) REPAROS
Trabalho realizado em equipamentos/sistemas elétricos energizados, ou adjacentes, para
instalar, modificar, remover e/ou trocar componentes elétricos ou fios.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 3
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 05.00
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
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6.1 - DESENERGIZAÇÃO
É quando não há presença de energia elétrica na área ou equipamento no qual será efetuado
o trabalho.
DISPOSITIVOS DE DESENERGIZAÇÃO
São aqueles projetados para o seccionamento da energia elétrica num circuito ou rede.
Alguns podem ser operados sob carga (disjuntores, contatores, etc.) enquanto outros
somente podem ser operados após a os primeiros tenham desenergizado o circuito
(seccionadoras tipo faca, fusíveis, etc.).
6.2 - ISOLAMENTO
É a separação física de uma área ou espaço considerado impróprio ou perigoso. Mecanismos
de separação normalmente usados são:
- Invólucros;
- Cobertas isolantes;
- Placas isolantes de proteção contra toque;
- Separação da área de trabalho (uso de grades e correntes)
Esses dispositivos devem ser bem acondicionados para evitar acumulo de sujeira e umidade,
que possam torná-los condutivos. Também devem ser inspecionados a cada uso.
DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO
São aqueles que impedem o acionamento ou religamento de dispositivos de manobra.
(chaves, interruptores), Em geral utilizam cadeados. É importante que tais dispositivos
possibilitem mais de um bloqueio, ou seja, a inserção de mais de um cadeado, por exemplo,
para trabalhos simultâneos de mais de uma equipe de manutenção. É importante salientar
que o controle do dispositivo de travamento é individual por trabalhador.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 4
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 05.00
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
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DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO
A sinalização é um procedimento de segurança simples e eficiente para prevenir acidentes de
origem elétrica.
6.5 - ATERRAMENTO
Consiste na ligação à terra das massas e dos elementos condutores da instalação, visando à
proteção contra choques elétricos por contato indireto. É uma ligação elétrica efetivamente
confiável que garante a equipotencialidade com o terminal terra.
Toda instalação elétrica somente poderá ser considerada realmente desenergizada após
adotado o procedimento de aterramento elétrico.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 5
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 05.00
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
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1) ATERRAMENTO TN
O esquema será classificado como sendo do tipo TN-S quando as funções de neutro e
proteção forem asseguradas por condutores distintos, nomeados por condutor N (neutro) e
PE (proteção). A figura 4 apresenta o esquema de aterramento.
Onde :
PE - condutor de proteção;
A figura 5 mostra o caminho que percorre a corrente neste tipo de aterramento durante a
falha de isolação da carga.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 6
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 05.00
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
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2) ATERRAMENTO TT
Onde:
Rc - resistência de aterramento do eletrodo das cargas;
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 7
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 05.00
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
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3) ATERRAMENTO IT
Neste tipo de aterramento, o valor da impedância do caminho de falta para a terra é alto, uma
vez que envolve as impedâncias dos condutores de alimentação e proteção, a resistência do
eletrodo de aterramento da carga, da fonte alimentação e, principalmente da impedância
limitadora da fonte de alimentação (valor alto). O objetivo é limitar as correntes de falta para a
terra a valores reduzidos.
A figura 9 mostra um exemplo do caminho percorrido pela corrente de falta que foi originada
na carga suprida por esse esquema de aterramento.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 8
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 05.00
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
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Onde:
DSI - representa o dispositivo de supervisão da isolação (ou proteção de sobretensão de
neutro);
• ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO
É aquele mantido continuamente durante a intervenção na instalação elétrica. Tem por função
evitar acidentes gerados pela energização acidental da rede, propiciando rápida atuação do
sistema de proteção e desligamento da rede ou circuito.
Também tem o objetivo de promover proteção aos trabalhadores contra descargas elétricas
ou atmosféricas que possam interagir ao longo do circuito em intervenção.
O aterramento temporário deve ser realizado em todos os circuitos (cabos) sob intervenção.
Este procedimento deverá ser adotado a montante (antes) e a jusante (depois) do ponto de
intervenção do circuito, salvo quando a intervenção ocorrer no final do trecho. Deve ser
retirado ao final dos serviços.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 9
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 05.00
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
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Para cada situação existe um tipo de aterramento temporário. Os elementos mais usados
são:
- Vara ou bastão de manobra em material isolante e acessórios, isto é, cabeçotes de
manobra;
- Grampos condutores para conexão do conjunto de aterramento com os pontos a serem
aterrados;
- Trapézio de suspensão para elevação do conjunto de grampos à linha e conexão dos
cabos de interligação das fases, de material leve e bom condutor, permitindo perfeita
conexão elétrica e mecânica dos cabos de interligação das fases e descida para terra;
- Cabos de aterramento de cobre, flexível e isolado;
- Haste de aterramento – para ligação do conjunto de aterramento com o solo, deve ser
dimensionado para propiciar baixa resistência de terra e boa área de contato com o solo.
O programa para controle de energias perigosas numa empresa consiste num conjunto de
procedimentos cujo objetivo é orientar ao trabalhador a realizar os serviços de manutenção
de maneira que sejam eliminados ou reduzidos os riscos elétricos.
REGRAS GERAIS
Toda ocorrência não prevista deverá ser, de imediato, comunicada ao responsável pela
instalação para conhecimento e aprimoramento de futuras programações.
Entendemos que os serviços em instalações que estejam sob tensão apenas poderão ser
efetuados quando estas instalações estiverem “liberadas”, entendendo como tal, estarem
simplesmente desenergizadas.
Para garantia de que a instalação elétrica encontra-se “liberada”, ou seja “sem tensão”,
durante todo o tempo necessário para o desenvolvimento destes serviços, os dispositivos de
comando deverão estar sinalizados e bloqueados, bem como, o circuito elétrico aterrado.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 10
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 05.00
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
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Todas as partes das instalações elétricas devem ser protegidas de modo que seja possível
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de
acidentes decorrentes.
Na impossibilidade de estarem as partes das instalações elétricas não cobertas por material
isolante, distante o suficiente para mantê-las seguras, deverão ser instalados isolamentos por
obstáculos físicos.
Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, que esteja em
local acessível a contatos e que eventualmente, possa estar sob tensão, deverá ser aterrada.
O mesmo aplica-se àquelas sujeitas à acumulação de eletricidade estática.
Onde não houver isolamento, use equipamento não condutor, como luvas de borracha a fim
de isolar o trabalhador da fonte energizada.
1) PREPARAÇÃO
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 11
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 05.00
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
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2) COMUNICAÇÃO INICIAL
3) DESLIGAMENTO
4) ISOLAMENTO
5) BLOQUEIO E IDENTIFICAÇÃO
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 12
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 05.00
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
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7) VERIFICAR O ISOLAMENTO
IMPORTANTE!!!
Retorne a botoeira ou dispositivo de controle para a posição “DESLIGA” após verificar a
isolação do equipamento.
8) EXECUÇÃO DO TRABALHO
9) RESTABELECER A ENERGIA
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 13
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 05.00
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
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Para esta operação, deverão ser usados os seguintes equipamentos de proteção, além dos
EPI ' s convencionais de qualquer trabalhador:
-Luvas isolantes adequadas à tensão de operação;
-Proteção contra queimadura (roupas de Nomex);
-Protetor facial resistente ao calor.
Procedimento:
Passo 0 - Verifique se é a gaveta certa.
Passo 1 – Verifique se a gaveta não esta alimentando a carga;
Passo 2 – Se estiver alimentando, solicite à operação para que seja desligada;
Passo 3 - Somente quando estiver seguro que não esta alimentando a carga, desligue
localmente a chave seccionadora da gaveta.
Passo 4 - Certifique o seccionamento de todas as fases - visualmente ou com multímetro.
Passo 5 - Verifique a ausência de tensão - força e controle - em todos os pontos.
Passo 4 – Mediante uso da alavanca extraia a gaveta até a posição extraída. Verifique se a
trava mecânica da gaveta esta liberada permitindo esta operação.
Passo 7 - Se os barramentos verticais ficarem expostos após a retirada da gaveta, deve ser
colocada uma proteção com material isolante.
Passo 8 - Os compartimentos de CCM não devem permanecer abertos. Caso a porta da
gaveta estiver fixa na estrutura, os compartimentos devem ser fechados e
trancados. As aberturas devem ser fechadas.
Passo 9 - Coloque o seu cadeado na porta.
Passo 10 - Coloque cartão de bloqueio.
Para esta operação dependendo o grau de risco é recomendável que sejam utilizados os
seguintes EPI’s (além dos convencionais) :
Procedimento:
Passo 1 – Os responsáveis do equipamento deverão retirar a trava que impede o
acionamento da gaveta.
Passo 2 – Antes de inserir a gaveta certifique-se que há gaveta esta operacionalmente apta.
Se a gaveta foi retirada para manutenção procure verificar os mecanismos de
operação da mesma e as condições físicas internas.
Passo 3 – Verifique com um multímetro que não há ordem de comando remoto de “LIGA”
sobre os bornes de entrada da gaveta.
Passo 4 – Insira a gaveta até a posição de teste e realize um teste funcional. Se o CCM não
contar com este recurso, insira a gaveta somente se tiver testado ela com fonte
auxiliar.
Passo 5 – Quando estiver seguro que a gaveta esta funcionalmente apta e não existe ordem
de comando externo de LIGA, proceda a inserir a gaveta totalmente.
Passo 6 – Feche a porta da gaveta (quando houver).
Passo 7 – Feche a chave seccionadora para deixar alimentada a gaveta;
Passo 8 – Libere a operação da gaveta mediante baixa do cartão de bloqueio.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 14
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 05.00
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
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O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração,
confusão e fadiga ao trabalhador (poluição visual).
As cores adotadas são: vermelho, amarelo, branco, preto, azul, verde, laranja, púrpura, lilás,
cinza, alumínio, marrom.
1) VERMELHO
O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de
proteção e combate a incêndio. Não deverá ser usado na indústria para assinalar perigo,
por ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o
alaranjado (que significa Alerta).
2) AMARELO
Em canalizações, deve-se utilizar o amarelo para identificar gases não liquefeitos.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 15
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 05.00
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
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3) BRANCO
O branco deve ser empregado em:
- passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas (localização e largura);
- direção e circulação, por meio de sinais;
- localização e coletores de resíduos;
- localização de bebedouros;
- áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou
outros equipamentos de emergência;
- áreas destinadas à armazenagem;
- zonas de segurança.
4) PRETO
O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de
alta viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, etc.).
O preto poderá ser usado em substituição ao branco, ou combinado a este, quando
condições especiais o exigirem.
5) AZUL
O azul será utilizado para indicar "Cuidado!", ficando o seu emprego limitado a avisos
contra uso e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço.
- empregado em barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos pontos
de comando, de partida, ou fontes de energia dos equipamentos.
6) VERDE
O verde é a cor que caracteriza "Segurança".
Deverá ser empregado para identificar:
- canalizações de água;
- caixas de equipamento de socorro de urgência;
- caixas contendo máscaras contra gases;
- chuveiros de segurança;
- macas;
- fontes lavadoras de olhos;
- quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc.;
- porta de entrada de salas de curativos de urgência;
- localização de EPI; caixas contendo EPI;
- emblemas de segurança;
- dispositivos de segurança;
- mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).
7) LARANJA
O laranja deverá ser empregado para identificar:
- canalizações contendo ácidos;
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 16
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 05.00
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
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8) PÚRPURA
A púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das radiações
eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares.
Deverá ser empregada a púrpura em:
- portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam
materiais radioativos ou materiais contaminados pela radioatividade;
- locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos contaminados;
- recipientes de materiais radioativos ou de refugos de materiais e equipamentos
contaminados;
- sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas
penetrantes e partículas nucleares.
9) LILÁS
O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias
de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes.
10) CINZA
a) Cinza claro - deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo;
b) Cinza escuro - deverá ser usado para identificar eletrodutos.
11) ALUMINIO
O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e
combustíveis de baixa viscosidade (ex. óleo diesel, gasolina, querosene, óleo
lubrificante, etc.).
12) MARROM
O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluído não
identificável pelas demais cores.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 17
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 05.00
NR-10 – Módulo Básico
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Módulo de Treinamento N° 6
PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS PARA A EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
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1 - OBJETIVO
2 - CONCEITOS BÁSICOS
LESÃO PESSOAL
Qualquer dano sofrido pelo organismo humano, como conseqüência do acidente do trabalho;
OCORRÊNCIA
Fato que causou o acidente e suas conseqüências.
3 - ACIDENTES DE TRABALHO
- Acidente com lesão com perda de tempo – (CPT): É aquele que resulta em lesão
pessoal que impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente ou
que resulta em perda da vida, incapacidade permanente total, incapacidade permanente
parcial ou incapacidade temporária total.
- Acidente com lesão sem perda de tempo – (SPT): É aquele que resulta em lesão
pessoal que não impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do
acidente.
- Acidente com danos materiais e ao meio ambiente: É aquele que gerou perdas de
estrutura, equipamento, veículos, materiais ou dano ao meio ambiente.
Todos os acidentes ou incidentes não importa o quanto insignificante possam parecer, devem
ser informados ao setor de segurança do trabalho da empresa / CIPA para averiguações.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 1
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 06.00
PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS PARA A EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
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1) CAUSAS IMEDIATAS
São atos ou condições que estão diretamente associados ao acidente.
Exemplo: No caso de um choque elétrico pode ser:
A) Toque com a mão no barramento (ato);
B) Barramento energizado (condição);
2) CAUSAS BÁSICAS
São fatores pessoais ou de trabalho que contribuem indiretamente na ocorrência do
acidente.
Exemplo:
A) Falta de treinamento ou treinamento inadequado (pessoal);
B) Falta de apoio de equipe especializada (de trabalho)
3) CAUSAS INTERMEDIÁRIAS
São fatores pessoais ou de trabalho que contribuem diretamente na ocorrência do acidente.
São eles:
A - ATO INSEGURO:
São comportamentos emitidos pelo trabalhador que podem levá-lo a sofrer um acidente.
Os atos inseguros são praticados por trabalhadores que desrespeitam regras de
segurança, que não as conhecem devidamente, ou ainda, que têm um comportamento
contrário à prevenção.
- Excesso de confiança dos que tem muita prática profissional e se julgam imunes aos
acidentes.
- Idéias preconcebidas como, por exemplo, a idéia de que o acidente acontecerá por
fatalidade, não sendo necessário cuidar de sua prevenção.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 2
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 06.00
PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS PARA A EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
____________________________________________________________________________________________________________
B - CONDIÇÃO INSEGURA
1) LESÕES
Qualquer dano sofrido pelo organismo humano, como conseqüência do acidente do trabalho;
2) INCAPACIDADE
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 3
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 06.00
PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS PARA A EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
____________________________________________________________________________________________________________
3) MORTE
Cessação da capacidade de trabalho pela perda da vida, independentemente do tempo decorrido
desde a lesão;
Para tanto as empresas devem elaborar seus procedimentos técnicos, devendo indicar de
forma clara e objetiva a seqüência de passos a ser seguida na execução de cada serviço
incluindo instruções de segurança. No caso, teríamos o “passo a passo” de cada atividade.
Os procedimentos precisam estar atualizados e traduzirem a realidade de campo, com pleno
conhecimento de todos os trabalhadores.
PROCEDIMENTO TÉCNICO
MANUTENÇÃO DE SERVOMOTORES (1)
Elaborado por: _______________________________ Data:___/___/___ Revisão:___
(2) _
Aprovado por: _______________________________ Data:___/___/___
(3)
1 - OBJETIVO: (4)
_________________________________________________________________________
______
_________________________________________________________________________
______
2 – APLICAÇÃO: (5)
Pessoas envolvidas: ___________________________________________________
Instalações envolvidas: _________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 4
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 06.00
PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS PARA A EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
____________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
7 – DOCUMENTAÇÃO (10)
7.1 – REFERÊNCIA:
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
7.2 – AVALIAÇÃO:
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 5
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 06.00
PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS PARA A EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
____________________________________________________________________________________________________________
ITEM DESCRIÇÃO
1 Responsáveis pela execução dos trabalhos
2 Descrição dos trabalhos que a manutenção (ou contratada) realizará
3 Riscos envolvidos na execução dos trabalhos
4 Equipamento ou instalação onde será efetuado o trabalho
5 Medidas a serem tomadas para a realização do trabalho com segurança
1) INSPEÇÕES DE ROTINA
São inspeções normalmente efetuadas pelos membros da CIPA e que visam, acima de
tudo, observar e evitar a criação de riscos conhecidos, tais como: concertos temporários
perigosos, defeitos nos pontos vitais dos equipamentos, carpetes descolados, utilização
de extensões, benjamins (“tês”), atitudes perigosas dos funcionários, etc.
2) INSPEÇÕES PERÍODICAS
São inspeções que são realizadas em intervalos regulares, principalmente para descobrir
riscos já previstos, que podem caracterizar-se por desgastes, esforços e outras
agressividades a que estão sujeitos móveis, máquinas, etc.
3) INSPEÇÕES ESPECIAIS
São inspeções geralmente realizadas por especialistas em Segurança do Trabalho,
utilizando-se equipamentos especiais para monitoramento de agentes físicos e/ou
químicos (Ex.: decibelímetro, termômetro, dosímetro, etc.).
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 6
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 06.00
PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS PARA A EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
____________________________________________________________________________________________________________
ITEM DESCRIÇÃO
1 Responsáveis pela execução dos trabalhos
2 Lugar da empresa onde foi encontrada a situação de risco
3 Descrição do risco observado
4 Riscos envolvidos
5 Medidas adotadas imediatamente após levantado o risco
6 Medidas a serem tomadas para a realização do trabalho com segurança
7 Responsável pela implementação das medidas a serem adotadas
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 7
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 06.00
PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS PARA A EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
____________________________________________________________________________________________________________
MÉDICO:__________________________________________________ Data:___/___/___
ITEM DESCRIÇÃO
1 Unidade de ocorrência do Acidente/Incidente
2 Nome da Empresa contratada ou visitante
3 Responsável pelo visitante
4 Local de ocorrência do Acidente/Incidente
5 Responsável pela informação
6 Ramal para contato com o informante
7 Discriminar Acidente / Incidente
8 Classificação da lesão e danos
9 Prencher este campo se houver pessoas com lessão
10 Descrição breve da ocorrência
11 A ser preenchido pela medicina do trabalho
Cabe a CIPA participar em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da
análise das causas das doenças e acidentes de trabalho. As conseqüências dos acidentes
acarretam uma série de providências administrativas, técnicas, médicas, psicológicas,
educativas dentro da empresa, repercutindo também na área da previdência social que
ampara por muitas formas os acidentados.
Ao investigar um acidente deve-se fazer a sua análise, após a sua ocorrência, com o objetivo
de descobrir as causas e tomar providências corretivas para evitar a repetição de casos
semelhantes.
1) Agente da lesão: É o local, o ambiente, o ato, enfim, o que possa ser o causador da
lesão.
2) Fonte da lesão: É o objeto que, agindo sobre o organismo, provocou a lesão.
3) Fator pessoal de insegurança: Se houver.
4) Natureza da lesão: Estabelecer como foi o contato entre a pessoa lesionada e o objeto
ou movimento que a provocou (queimadura, corte, fratura, etc.).
5) Localização da lesão: Permite, muitas vezes, identificar a fonte da lesão e indicar,
também, certas freqüências em relação a alguns fatores de insegurança.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 8
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 06.00
PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS PARA A EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
____________________________________________________________________________________________________________
LOCAL:_______________(4)
Data: ___/____/____ Hora: ____:____
INFORMANTE :______________________(5) RAMAL:_______ (6)
ACIDENTE ( ) (7) INCIDENTE ( ) (7)
NATUREZA DA PERDA OU POTENCIAL DE PERDA (8)
LESÃO : A ( ) B ( ) C ( ) DANOS AO PROCESSO : A ( ) B ( ) C ( )
DANOS A PROPRIEDADE : A ( ) B ( ) C ( ) DANOS AO MEIO AMBIENTE: A ( ) B ( ) C ( )
FATAL :A( )B( )C( )
ACIDENTE COM LESÃO (9)
NOME DO ACIDENTADO: ____________________________________ RG:_______________
PARTE DO CORPO
ATINGIDA:_________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_
CAUSAS: (12)
________________________________________________________________________________________________
NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 9
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 06.00
PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS PARA A EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
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A investigação de acidentes não poderá ter aspecto punitivo, pois o objetivo maior não é
descobrir culpados, mas sim causas que provocam os acidentes, para que seja evitada sua
repetição.
A CIPA tem como objetivo, desenvolver atividades voltadas para a prevenção de doenças,
acidentes do trabalho e qualidade de vida dos trabalhadores.
- Realizar, a cada reunião (mensal), avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu
plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas.
- Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para
avaliar os impactos de alterações no ambiente e processos de trabalho relacionados à
segurança e saúde dos trabalhadores.
- Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise das
causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas
identificados.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 10
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 06.00
PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS PARA A EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
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As empresas com mais de vinte empregados, observando o disposto nesta NR, deverão
contratar ou constituir uma das seguintes modalidades de SESMT:
a) Próprio: quando os profissionais especializados mantiverem vínculo empregatício com a
empresa;
b) Externo: quando a empresa terceirizar a contratação dos profissionais especializados;
c) Coletivo: quando um segmento empresarial ou econômico terceirizar a contratação dos
profissionais especializados.
II - de nível médio:
a) Técnico de Segurança do Trabalho;
b) Auxiliar de Enfermagem do Trabalho.
Essa composição poderá ser alterada por convenção coletiva, para indicar outros
profissionais especializados, que melhor atendam às necessidades de implementação do
SPRT.
Sempre que se fizer necessário o SESMT poderá contar com a colaboração de profissionais
com formação específica, diversa daquelas dos seus integrantes.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 11
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 06.00
PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS PARA A EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
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Elaboração do programa
O programa de prevenção de riscos ambientais deverá incluir as seguintes etapas:
Responsabilidade Técnica
De acordo com a NR-09, a elaboração e implementação do PPRA poderá ser feita por
qualquer pessoa, ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de
desenvolver o disposto na norma.
Ações
Cabe à própria empresa estabelecer as estratégias e as metodologias que serão utilizadas
para o desenvolvimento das ações, bem como a forma de registro, manutenção e divulgação
dos dados gerados no desenvolvimento do programa.
Avaliação
A norma estabelece que a empresa deve adotar mecanismos de avaliação que permitam
verificar o cumprimento das etapas, das ações e das metas previstas. De acordo com a NR-
9, item 9.2.1.1, uma avaliação global do PPRA deve ser efetuada, sempre que necessário e
pelo menos uma vez ao ano, para a avaliação do seu desenvolvimento e realização dos
ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 12
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 06.00
PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS PARA A EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
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O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:
a) Admissional;
b) Periódico;
c) De retorno ao trabalho;
d) De mudança de função;
e) Demissional;
O relatório anual deverá discriminar, por setores da empresa, o número e a natureza dos
exames médicos, incluindo avaliações clínicas e exames complementares, estatísticas de
resultados considerados anormais, assim como o planejamento para o ano seguinte.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 13
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 06.00
NR-10 – Módulo Básico
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Módulo de Treinamento N° 7
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA TRABALHOS COM ELETRICIDADE
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1 - OBJETIVO
CABE AO EMPREGADOR
Fornecer aos empregados, gratuitamente, Equipamento de Proteção Individual aprovado
pelo Ministério do Trabalho - MTE, adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e
funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção
contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados. Além disso, deve:
• exigir seu uso;
• fornecer somente o EPI aprovado pelo órgão nacional competente;
• orientar e treinar o trabalhador quanto a seu uso, guarda e conservação;
• substituir imediatamente quando extraviado ou danificado;
• responsabilizar-se por sua manutenção e higienização;
• Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
CABE AO EMPREGADO
• Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
• Responsabilizar-se por sua guarda, conservação e higienização;
• Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
• Constitui ato inseguro do empregado a recusa injustificada do uso do E.P.I.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 1
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 07.00
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA TRABALHOS COM ELETRICIDADE
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Figura 1 - Capacete
ÓCULOS DE PROTEÇÃO
Destinam-se a proteger o trabalhador contra lesões nos olhos decorrentes da projeção de
corpos estranhos ou exposição a radiações nocivas. Cada eletricista deve ter óculos de
proteção com lentes adequadas ao risco específico da atividade, podendo ser de lentes
incolores para proteção contra impactos de partículas volantes, ou lentes coloridas para
proteção contra o excesso de luminosidade ou outra radiação quer solar quer por possíveis
arcos voltaicos decorrentes de manobras de dispositivos ou em linha viva.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 2
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 07.00
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA TRABALHOS COM ELETRICIDADE
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VESTIMENTA DE TRABALHO
Vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra arcos voltaicos e agentes
mecânicos, podendo ser um conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta,
ou macacão de segurança.
- Para trabalhos externos as vestimentas deverão possuir elementos refletivos e cores
adequadas;
- Na ocorrência de insetos como abelhas, marimbondos, etc. deverá ser utilizada
vestimenta adequada à remoção dos mesmos.
VESTIMENTA CONDUTIVA
Destina-se a proteger o trabalhador contra efeitos do campo elétrico criado na realização de
serviços ao potencial. Compõe-se de macacão feito com tecido aluminizado, luvas, gorro e
galochas feitas com o mesmo material, além de possuir uma malha flexível acoplada a um
bastão de grampo de pressão, o qual será conectado à instalação e manterá o eletricista
equipotencializado em relação à tensão da instalação em todos os pontos. Deverá ser usado
em serviços com tensões iguais ou superiores a 66 kV.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 3
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 07.00
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA TRABALHOS COM ELETRICIDADE
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LUVAS DE SEGURANÇA
Destinam-se a proteger o trabalhador contra a ocorrência de choque elétrico, por contato
pelas mãos, com partes energizadas em alta e baixa tensão. Há luvas para vários níveis de
isolamento e em vários tamanhos, que devem ser especificados visando permitir o uso
correto da luva.
Devem ser usadas em conjunto com luvas de pelica, para proteção externa contra
perfurações e outros danos. Deve-se usar talco neutro no interior das luvas para facilitar a
colocação e retirada da mão.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 4
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 07.00
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA TRABALHOS COM ELETRICIDADE
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LUVAS DE PELICA
As luvas de pelica são utilizadas como cobertura das luvas isolantes (sobrepostas a estas) e
destinam-se a protegê-las contra perfurações e cortes originados de pontos perfurantes,
abrasivos e escoriantes. São confeccionadas em pelica com costuras finas para manter a
máxima mobilidade dos dedos e possui um dispositivo de aperto com presilhas para ajuste
acima do punho.
CALÇADOS CONDUTIVOS
Destinam-se aos trabalhos em linha viva ao potencial. Possui condutor metálico para
conexão com a vestimenta de trabalho.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 5
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 07.00
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA TRABALHOS COM ELETRICIDADE
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CINTURÃO DE SEGURANÇA
O conjunto cinturão / talabarte destina-se a proteger o trabalhador contra a queda de alturas
(sobre escadas e estruturas). Seu uso é obrigatório em serviços em altura superior a 2 m em
relação ao piso. O cinturão deve ser posicionado na região da cintura pélvica (pouco acima
das nádegas) para que, no caso de uma queda, não haja ferimentos na coluna vertebral.
Deve ser usado em conjunto com talabarte.
TALABARTE
É acoplado ao cinturão de segurança, e permite o posicionamento em estruturas (torres,
postes). Normalmente é confeccionado em poliamida trançada e revestida com neoprene e
possui dois mosquetões forjados e galvanizados, dotados de dupla trava. Existem modelos
em “Y” muito usados em torres de transmissão.
DISPOSITIVO TRAVA-QUEDA
Dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com
movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para
proteção contra quedas. É acoplado à corda-guia (ou “linha de ancoragem” ou “linha de
vida”).
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 6
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 07.00
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA TRABALHOS COM ELETRICIDADE
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Na seqüência são citados alguns dos principais equipamentos de proteção coletiva para
atividades realizadas na área elétrica.
São instrumentos isolantes utilizados para executar trabalhos em linha viva e operações em
equipamentos e instalações energizadas ou desenergizadas onde existe possibilidade de
energização acidental, tais como:
VARAS DE MANOBRA
São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e epóxi, e, em geral,
na cor laranja. São segmentadas (aprox. 1 m cada) e se encaixam de acordo com a
necessidade de alcance.
São providas de suporte universal e cabeçote, onde na ponta pode-se colocar o detector de
tensão, gancho para desligar chave fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fios,
etc. Nesta ponta há uma “borboleta” onde se aperta com a mão o que se deseja acoplar. As
varas mais usuais suportam uma tensão de até 100 kV para cada metro. Sujeiras (poeiras,
graxas) reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas devem ser
limpas de acordo com o procedimento. Outro aspecto importante é o acondicionamento para
o transporte, que deve ser adequado. Para tensões acima de 60 kV devem ser testadas
quanto à sua condutividade antes de cada uso, com aparelho próprio.
BASTÕES
São similares e do mesmo material das varas de manobra. São utilizados para outras
operações de apoio. Nos bastões de salvamento há ganchos para remover o acidentado.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 7
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 07.00
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA TRABALHOS COM ELETRICIDADE
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 8
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 07.00
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA TRABALHOS COM ELETRICIDADE
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AGENTES QUIMICOS
Agentes químicos são substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela
via respiratória, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser
absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
Exemplo: os manifestados por névoas, neblinas, poeiras, fumos, gases, vapores de substâncias
nocivas presentes no ambiente de trabalho, absorvidas por via respiratória, bem como aqueles que
forem passíveis de absorção por meio de outras vias;
AGENTES BIOLÓGICOS
Consideram-se agentes biológicos os microorganismos como bactérias, fungos, parasitas, bacilos,
vírus, protozoários e ricketesias dentre outros.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 9
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 07.00
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA TRABALHOS COM ELETRICIDADE
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 10
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 07.00
NR-10 – Módulo Básico
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Módulo de Treinamento N° 8
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
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1 - OBJETIVO
2 - INTRODUÇÃO
A maioria dos incêndios começa de forma pequena. Quando detectado no seu inicio, o
incêndio pode ser controlado pelo uso do extintor portátil. Por tanto é importante que os
empregados estejam familiarizados com os extintores instalados no lugar de trabalho e dos
princípios aplicados a seu uso e operação, além das técnicas de prevenção e combate a
incêndio.
3 - CONCEITOS BÁSICOS
INCÊNDIO
É todo fogo não controlado pelo homem que tenha a tendência de se alastrar e de causar
destruição.
MATERIAL INCOMBUSTÍVEL
Material que, na forma em que é aplicado e nas condições estabelecidas, não auxilia a
combustão nem adiciona calor a um ambiente em caso de sinistro e, quando ensaiado
conforme a ASTM E136, é considerado não-combustível.
2) COMBURENTE
Material que ajuda a alimentar a combustão, como, por exemplo o Oxigênio ( O2 ).
3) CALOR
É uma forma de energia que se transmite de um corpo para outro, quando há entre eles
diferença de temperatura.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 1
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 08.00
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
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1) CONDUÇÃO
É o fluxo de calor transmitido através da matéria em estado sólido por meio de contato
físico.
Exemplo de aplicação: termopares, termoresistências, etc.
2) IRRADIAÇÃO
É o fluxo de calor transmitido através do ar ou meio gasoso por radiações.
Exemplo de aplicação: aquecimento solar, bronzeamento artificial, etc...
3) CONVECÇÃO
É o fluxo de calor transmitido através de fluídos (líquidos ou gasosos). A medida que a
parte inferior de um fluído fica mais quente, expande-se e assim torna-se menos densa
que o fluído acima dela, com isto a uma troca de posição, passando o fluído mais denso
para cima e o menos denso para baixo.
Exemplo de aplicação: resfriamento de transformadores, ebulição de água em caldeiras,
etc...
Curto-circuitos nas instalações elétricas são uma das principais causas de incêndio. Muitas
vezes são provocados pela sobrecarga de equipamentos ligados às tomadas elétricas. Isto é,
se a corrente elétrica está acima do que a fiação suporta, ocorre superaquecimento dos fios,
derretendo o material isolante dos mesmos provocando o curto-circuito.
Procure combater as causas de incêndios antes que elas aconteçam, para isso:
• Verifique a capacidade de corrente do disjuntor e das tomadas;
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 2
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 08.00
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
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1) PREVENÇÃO
A prevenção é o conjunto de medidas que visam evitar que os sinistros surjam, mas não
havendo essa possibilidade, que sejam mantidos sob controle, evitando a propagação e
facilitando o combate. Ela pode ser alcançada por diversas formas:
2) COMBATE
Inicia-se quando não foi possível evitar o surgimento do incêndio, preferencialmente sendo
adotadas medidas na seguinte ordem:
- Salvamento de vidas;
- Isolamento;
- Confinamento;
- Extinção;
- Rescaldo.
1) RESFRIAMENTO
O resfriamento consiste em tirar o calor do material. Para isso, usa-se um agente extintor
que reduza a temperatura do material em chamas. O agente mais usado para combater
incêndios por resfriamento é a água.
2) ABAFAMENTO
Consiste em eliminar o comburente (oxigênio) da queima, fazendo com que ela
enfraqueça até apagar-se. Para exemplificar, basta lembrar que quando se está fritando
um bife e o óleo liberado entra em combustão, a chama é eliminada pelo abafamento ao
se colocar a tampa na frigideira. Reduziu-se a quantidade de oxigênio existente na
superfície da fritura. Incêndios em cestos e lixo podem ser abafados com toalhas
molhadas de pano não-sintético. Extintores de CO2 são eficazes para provocar o
abafamento.
3) ISOLAMENTO
Há duas opções de ação no isolamento da área em chamas:
a) Retirar o material que está queimando, a fim de evitar que o fogo se propague;
b) Retirar o material que está próximo ao fogo, efetuando um isolamento para que as
chamas não tomem grandes proporções.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 3
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 08.00
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
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8 - EXTINTORES DE INCÊNDIO
Extintores são aparelhos de acionamento manual, constituído de recipiente e acessórios
contendo o agente extintor destinado a combater princípios de incêndio.Podemos distinguir
dois tipos de extintores:
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 4
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 08.00
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
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incêndios em equipamentos elétricos (“CLASSE C”). O extintor de Pó Químico Seco pode ser
pressurizável .
Tanto a espuma química como a mecânica têm dupla ação. Agem por resfriamento, devido a
água e por abafamento, devido a própria espuma. A espuma é um agente indicado para
aplicação em incêndios Classe A e Classe B.
Os extintores têm prazo máximo de utilização de cinco anos, dentro da validade da carga
e/ou do recipiente.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 5
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 08.00
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
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Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um círculo vermelho ou por
uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas. No piso embaixo do extintor deverá ser
pintada de vermelho uma larga área, a qual não poderá ser obstruída por forma nenhuma.
Essa área deverá ser no mínimo de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro).
Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60m acima do piso.
Os extintores sobre rodas deverão ter garantido sempre o livre acesso a qualquer ponto de
fábrica. Não poderão ser encobertos por pilhas de materiais.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 6
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 08.00
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
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Mesmo não tendo sido usado o extintor, a recarga deve ser feita:
· Após 1 (um) ano: tipo espuma;
· Após 3 (três) anos: tipo Pós Químico Seco e Água Pressurizada;
· Semestralmente: se houver diferença de peso que exceda 5% (tipo Pó Químico Seco e
Água Pressurizada), ou 10% (tipo CO2);
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 7
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 08.00
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
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1) SISTEMAS DE EXAUSTÃO
São sistemas aplicados com a finalidade de limitar a concentração ou misturas ar/gás de um
ambiente. É constituído de ventiladores exaustores ou por aberturas protegidas no local de
aplicação.
2) SISTEMAS DE DETECÇÃO
É o conjunto de dispositivos destinados a detectar calor, chama e fumaça, e ativar
dispositivos de sinalização, alarme e equipamentos de proteção.
3) SISTEMAS DE ALARME
São sistemas capazes de dar sinais perceptíveis (som e/ou luz) devendo emitir um som
distinto em tonalidade e altura, de todos os outros dispositivos do estabelecimento ou planta.
Por exigência da NR-23, nos estabelecimentos de riscos elevados ou médios, deverá haver
um sistema de alarme. Cada pavimento do estabelecimento deverá ser provido de um
número suficiente de pontos capazes de pôr em ação o sistema de alarme adotado.
Os botões de acionamento de alarme devem ser colocados nas áreas comuns dos acessos
dos pavimentos
e em lugares visíveis. Devem estar no interior de caixas lacradas com tampa de vidro ou
plástico, facilmente quebrável. Esta caixa deverá conter a inscrição "Quebrar em caso de
emergência".
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 8
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 08.00
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
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Um bom projeto deve contar com proteção passiva (contenção da propagação vertical e
horizontal), ativa (equipamentos de combate), sistemas de alarme, pessoal treinado e
principalmente saídas de emergência com iluminação de segurança adequada. É muito
importante a limitação da carga de materiais combustíveis no interior da edificação.
1) SALA DE BATERIAS
A concentração máxima permitida de hidrogênio no ambiente, gerada em decorrência do
funcionamento das baterias, não deve ser maior que 1% do volume do ar ambiente.
Quando houver sistema de exaustão forçada, deve-se prever que o seu funcionamento seja
de forma ininterrupta e possua intertravamento com o processo de carga e descarga das
baterias. Recomenda-se que o acionamento possa ser feito por meio de detector de
concentração de hidrogênio no ambiente e alarme a ocorrência quando a concentração for
alta.
A instalação elétrica, no ambiente da sala de bateria, deve atender aos requisitos da NBR
5418.
O pé-direito das salas, galerias e túneis deve ser no mínimo 2 m, considerado entre o piso e o
teto. O arranjo físico deve permitir o acesso de um homem equipado com aparelho de
respiração autônoma, a desocupação imediata e a extinção de incêndio com a utilização de
extintores portáteis.
Deve ser prevista ventilação natural completada por ventilação forçada, de acordo com os
requisitos da NFPA 90A .
Devem ser previstas, próximas ao grupo gerador, canaletas para coleta e drenagem de óleo
combustível, que devem encaminhar os resíduos para caixa coletora.
Deve ser prevista ventilação natural, podendo ser completada por ventilação forçada, de
acordo com os requisitos da NFPA 90 A, de modo a impedir que a temperatura atinja valores
elevados e que haja o acúmulo de vapores combustíveis.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 9
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 08.00
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
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O banco de baterias do motor do gerador deve ser instalado em local protegido e ventilado,
podendo estar situado no próprio compartimento do gerador.
O tanque de óleo combustível, para alimentação do motor do gerador, deve ser instalado em
local externo da edificação, sinalizado, protegido contra intempéries, provido de drenagem,
suspiro, aterramento e meios de coleta de resíduos ou vazamento de acordo com os
requisitos da NBR 7821 e da NFPA 37.
5) CASA DE BOMBAS
Bombas de incêndio, com motores de combustão interna de características semelhantes a
motores de grupos geradores, devem atender aos mesmos requisitos da casa do grupo
gerador de emergência.
7) OFICINA ELETROMECÂNICA
O arranjo físico deve prever áreas de acesso e circulação de equipamentos de extinção de
incêndio, bem como intercomunicação com outras instalações de apoio operacional. Os
acessos devem ser protegidos por meio de portas tipo corta-fogo, de acordo com a NBR
11711.
1) CUBÍCULOS
Os cubículos devem atender aos requisitos de segurança contra explosão e incêndio
conforme a NR-10. As muflas de cabos devem ser isoladas a seco por fita ou massa para
alta-tensão.
O ambiente interno dos cubículos deve ser estanque, ou seja, quando existirem
equipamentos refrigerados ou isolados a óleo, eventuais vazamentos devem ficar retidos de
forma segura.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 10
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 08.00
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
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As aberturas para passagem de cabos podem ser vedadas com barreiras de proteção não
combustível, visando evitar a transferência de gases, calor e chamas de um ambiente para
outro. O sistema empregado deve apresentar resistência mínima ao fogo de 2 h.
3) CANALETAS DE CABOS
Meios de isolamento devem ser previstos de modo a evitar a penetração de óleo isolante ou
detritos nas canaletas.
Canaletas distintas devem ser previstas para abrigar cabos e tubulações, sendo utilizados
suportes de material incombustível. Admite-se a utilização de barreiras de proteção.
1) Dar o alarme de incêndio e notificar imediatamente a pessoa que irá acionar o alarme
geral;
2) Quando notificar o incêndio, dar uma descrição detalhada das proporções do fogo e de
sua localização;
3) Desligar máquinas e aparelhos elétricos, caso seja possível;
4) Combater o incêndio com o equipamento adequado;
5) Fazer o possível para combater o incêndio enquanto não chega a brigada contra-
incêndio.
AO COMBATER INCÊNDIOS
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 11
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 08.00
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
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Os planos de exercício de alerta deverão ser preparados como se fossem para um caso real
de incêndio. Nas fábricas que mantenham equipes organizadas de bombeiros, os exercícios
devem se realizar periodicamente, de preferência, sem aviso e se aproximando, o mais
possível, das condições reais de luta contra o incêndio.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 12
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 08.00
NR-10 – Módulo Básico
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Módulo de Treinamento N° 9
PARCERIA:
SEGURANÇA EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
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1 - OBJETIVO
2 - INTRODUÇÃO
Desde que começou a produzir o fogo, o homem vem se aprimorando na ciência de dominá-
lo, a fim de que essa importantíssima ferramenta não se torne uma arma contra quem a usa.
Ao armazenar madeira seca para usar como lenha já houve a necessidade de evitar que o
fogo a atingisse, e na medida em que a quantidade de madeira armazenada cresceu o risco
de incêndio cresceu também.
Quando passou a produzir carvão mineral e especialmente ao cavar minas para retirar
carvão, o risco aumentou e muito. No ambiente das minas havia não só o risco de incêndio
mas também o risco de explosão por causa do pó e dos gases comuns nas minas
denominados grisu. A suspensão de poeira de carvão e a presença de grisu não exigia uma
chama para dar início à combustão: bastava uma fagulha para produzir o início de uma
queima violenta do pó em suspensão.
Entre 1911 e 1913 diversos acidentes em minas de carvão na Inglaterra chamaram atenção
para uma importante fonte de início de combustão: a fagulha elétrica.
Os estudos a respeito das causas e possíveis formas de evitá-las fez nascer a Segurança
Intrínseca.
3 - CONCEITOS BÁSICOS
DIFUSÃO
Mistura espontânea de gases ou vapores com o meio.
CONVECÇÃO
Mistura de gases ou vapores com o meio através de correntes de ar.
PONTO DE COMBUSTÃO
Temperatura ambiente, acima do Flash-Point, onde a combustão é mantida caso haja uma
ignição.
4 - ATMOSFERA EXPLOSIVA
Uma atmosfera é explosiva quando a mistura de gases, vapores ou poeiras inflamáveis com o
ar tem a proporção adequada para que um elemento ignitor provoque uma explosão.
A concentração é muito importante pois um gás ainda que muito inflamável não entra em
combustão se não houver oxigênio bastante. Por outro lado se houver oxigênio demais o gás
também não entra em combustão.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 1
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SEGURANÇA EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
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5 - TIPOS DE EXPLOSÃO
Explosão é uma reação química exotérmica que a diferença da combustão ela acontece
numa velocidade mais rápida.
Porem ao igual que na combustão, para que se inicie uma explosão são necessários 3
elementos: MATERIAL INFLAMÁVEL, OXIGÊNIO E IGNITOR.
DEFLAGRAÇÃO
Acontece com velocidades de combustão na ordem de cm/s e não ocorre sem que haja a
ignição. Essa forma de combustão é a mais lenta de todas e ocorre quando a concentração
está próxima dos pontos limites de explosividade (LEL e UEL).
EXPLOSÃO
Acontece com velocidades de combustão na ordem de m/s.
DETONAÇÃO
Acontece com velocidades de combustão na ordem de km/s. Essa forma é a mais violenta
das combustões e ocorre no ponto de concentração mais favorável à combustão, ou seja,
próxima do ponto MIE.
6 - IGNIÇÃO
É o início da combustão causada em uma mistura explosiva pelas possíveis fontes: chama,
centelha, temperatura, compressão ou ondas de choque, e luz.
A ignição por compressão necessita de uma brusca variação na pressão de modo a causar
também uma brusca variação de temperatura, conforme explica a lei dos gases, PV= RTn,
onde um aumento de pressão leva a um aumento de temperatura, mantendo-se o volume
constante.
Já a ignição por luz é muito rara e normalmente esta luz está fora da faixa visível. Aqui o
processo de ignição pode ser Fotoquímico (combinação elétron - lacuna) ou Fototérmico
(agitação molecular pelos fótons).
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HIDROGÊNIO 4,0 27 77
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São aquelas que possuem energia suficiente para dar inicio à ignição, as mais comuns são as
chamas ou centelhas porem dependendo da mistura alguns níveis de temperatura produzem
a ignição sem a presença de chama (temperatura de ignição espontânea). Pressões altas em
atmosferas explosivas chamadas de compressões produzem também a ignição sem chama.
Em instalações elétricas muitas vezes a corrente que circula por uma chave ou contato tem
energia suficiente para quando o contato abrir seja produzido um centelhamento capaz de
iniciar a ignição da atmosfera explosiva. A este nível de corrente se denomina Corrente de
Ignição Mínima (MIC).
Em outros casos, o mal contato das terminações nos bornes provocam sobreaquecimento
desencadeando a ionização do ar com a conseqüente explosão do painel. Neste caso a força
da explosão do painel pode ser suficiente para provocar a explosão do espaço contaminado
com a mistura explosiva.
Para evitar este tipo de risco o painel ou equipamento deve ser instalado em invólucros
apropriados ou restringir o efeito da explosão para que esta não se propague para o espaço
contaminado.
A figura 2 mostra uma câmara de explosão na qual são determinados as aberturas que
possam restringir o efeito da compressão. O valor máximo da abertura é chamado de
Abertura Máxima de Segurança ou Maximum Safety Gap (MSG) e ele não permite que a
combustão interna não se propague para a câmara exterior. Para gaps maiores que o MSG a
detonação se propaga da câmara interior para a câmara exterior.
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7 – RISCO DE EXPLOSÃO
As substâncias inflamáveis podem também surgir de modo não intencional, por exemplo,
quando se armazenam ácidos fracos ou soluções alcalinas em recipientes de metal. Neste
caso pode formar-se hidrogênio por reação eletroquímica, o qual se pode acumular na fase
gasosa.
Exemplos:
1) Gases e misturas de gases inflamáveis, por ex.: gás liqüefeito (butano, buteno, propano,
propeno), gás natural, gases de combustão (monóxido de carbono ou metano) ou diversas
substâncias químicas gasosas inflamáveis (acetileno, óxido de etileno ou cloreto de vinilo, por
ex.).
2) Líquidos inflamáveis, como, por ex., solventes, combustíveis, petróleo, fueloil, óleos
lubrificantes ou óleos usados, vernizes, substâncias químicas insolúveis em água ou
hidrossolúveis.
3) Poeiras de matérias sólidas inflamáveis, por ex. carvão, madeira, alimentos para consumo
humano ou animal (açúcar, farinha ou cereais, por exemplo), matérias plásticas, metais ou
substâncias químicas.
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Áreas Classificadas são espaços limitados onde há risco de explosão (presença de atmosfera
explosiva). Não é necessário que o espaço seja limitado fisicamente, dependendo das
condições de ventilação e temperatura pode existir o caso de se produzir atmosferas
explosivas mesmo em espaços abertos.
A análise de todos esses itens são necessários para que se defina a quantidade de energia
máxima que se possa manipular sem que ocorra a ignição da atmosfera explosiva.
1) ZONAS
A classificação segundo as zonas baseia-se na freqüência e duração com que ocorre a
atmosfera explosiva.
Zona 0 - ocorre atmosfera explosiva sempre ou por longos períodos. (mais perigosa);
Zona 20 - ocorre atmosfera explosiva sempre ou por longos períodos, formada por poeiras
combustíveis. (mais perigosa das atmosferas de poeira);
2) GRUPOS
A classificação segundo os grupos baseia-se no grau de periculosidade dos materiais.
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3) TEMPERATURA
A temperatura de ignição expontânea da mistura classifica-se em:
T1 - 450 °C;
T2 - 300 °C;
T3 - 200 °C;
T4 - 135 °C;
T5 - 100 °C;
T6 - 85 °C (mais perigosa)
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Tal pressurização, embora pouco acima da pressão atmosférica, exige um alto grau de
estanqueidade do invólucro e por isso prefere-se na maior parte das vezes utilizar um
sistema , no qual o ar é usado para pressurizar o equipamento que no entanto tem aberturas
que permite a saída permanente do ar. Em qualquer caso é de boa prática a utilização de um
sistema de alarme que anuncie a queda da pressão interna do equipamento.
Em salas de controle, CCMs e painéis elétricos a pressurização com fluxo constante é muito
utilizada.
Em casos em que o próprio equipamento ou sala produz a atmosfera explosiva, a
pressurização com fluxo constante consegue promover uma diluição constante, mantendo as
atmosfera com concentração abaixo do MIE da mistura.
10.5 – INCREASED SAFETY - Equipamento elétrico com segurança aumentada (Ex e):
Este tipo é muito utilizado como complemento do tipo (Ex d). Por exemplo, podemos citar
luminárias, painéis e motores.
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Como exemplo podemos citar a instalação de cabos dentro de tubos metálicos conectados a
caixas a prova de explosão, exemplo este que é indispensável nas instalações de
equipamentos como luminárias, motores e outros equipamentos de potência em áreas
classificadas. As caixas à prova de explosão não podem ser instaladas em ambientes
o
consigam levar a temperatura da caixa a valores superiores a 280 C para gases do grupo A e
o o
B, 160 C para gases do grupo C e 280 C para gases do grupo D (classificação IEC,
americana).
Nos projetos elétricos com segurança intrínseca podemos utilizar elementos como:
São equipamentos em que todos os circuitos são intrinsecamente seguros, ou seja, circuitos
nos quais nenhuma centelha elétrica ou efeito térmico, produzido em condições de
operação normal ou sob falhas, possua energia suficientemente capaz de causar ignição de
uma dada atmosfera explosiva.
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• Aterramento
O aterramento deve garantir:
- um caminho de baixa impedância para correntes de descargas atmosféricas;
- equipotencialização eletrostática entre a estrutura metálica ou solo e a carcaça do
equipamento;
O padrão exige que a resistência medida entre qualquer ponto da linha de terra do circuito de
segurança intrínseca e o ponto de ligação dessa linha com o terra deve ser menor que 1Ω.
Visando a evitar que mais de uma parte do sistema tenha contato com o terra, deve haver
uma isolação maior que 500V entre o circuito de segurança intrínseca e o ponto (único) de
terra, exceto é claro no ponto de aterramento.
Não podem haver dois pontos de aterramento para evitar que, sendo de diferentes
impedâncias, possam gerar, na ocorrência de altas correntes, diferenças de potencial
perigosas ao sistema. No caso de dois pontos de aterramento se fazerem necessários então
o circuito deve ser separado por isoladores galvânicos, ficando um único ponto de
aterramento para cada parte isolada.
• Isolação galvânica
A isolação galvânica complementa o uso de barreiras de segurança, pois desta forma não é
necessário conectá-las ao equipotencial dos terras, tornando a instalação mais simples e
segura. E caso seja necessário fazê-lo, não haverá risco de ocorrer centelhamento na área
classificada, desde que a não equipotencialidade seja menor que a tensão de isolação
galvânica, o que quase sempre ocorre.
Dentre os sistemas para se promover a isolação galvânica, podemos citar o acoplamento
óptico e o transformador.
• Cablagem
Conexão indireta- Onde cabos do tipo industrial comum (com capa de borracha, material
sintético ou chumbo) são introduzidos através de "prensa-cabos" em caixas de ligações
(Segurança Aumentada).
Estes cabos são instalados com eletrodutos metálicos somente em locais onde existe
possibilidade de ocorrer danos mecânicos aos cabos, como por exemplo, nos afloramentos.
Nos demais locais os cabos caminham em leitos de calhas.
Conexão direta: Onde cabos intrinsecamente seguros entram diretamente nos invólucros à
prova de explosão através de prensa-cabos à prova de explosão.
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