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SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Apostila Técnica
NR-10 – Reciclagem
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Um Pouco de História...
Módulo de Treinamento N° 0
UM POUCO DE HISTÓRIA...
1 - OBJETIVO
2 - INTRODUÇÃO
Já no final do século 17, foi confeccionado nos Estados Unidos o primeiro Código de
Segurança específico para Instalações Elétricas. A ocorrência de incêndios provocados por
incidentes elétricos, fazendo ruir várias construções, motivou a preocupação das companhias
de seguros além dos especialistas em eletricidade e Arquitetos.
Em 1970, o então Presidente Richard Nixon assinou o Occupational Safety and Health Act of
1970 criando a OSHA (Occupational Safety and Health Administration) para reforçar os
conceitos de “Safety Requirements for the Employee Workplace”, o que incluia a eletricidade.
Esses conteúdo foi elaborado baseado na experiências dos trabalhadores.
A missão da OSHA é prover meios de garantir condições seguras de trabalho. Desde a criação
da agência, vinculada ao Ministério do Trabalho norte-americano, as mortes resultantes de
acidentes de trabalho foram reduzidas em mais de 60% e as taxas de ferimentos e doenças
envolvendo as atividades profissionais nos Estados Unidos, foram reduzidas em 40%. Ao
mesmo tempo, o universo de trabalhadores dobrou de 56 millhões atuando em 3,5 milhões de
sites para 115 milhões em 7 milhões de sites.
A tradicional NFPA 70, the National Electrical Code (NEC) originou-se de uma norma
concebida no final do século 19. A NFPA tornou-se a “Madrinha” do antigo código em 1911.
Esse código já sofreu 50 revisões desde o seu início. A norma vigente é a versão 2008. A
próxima revisão está programada para ocorrer em 2011. O NEC não é lei, porém pode tornar-
se obrigatório desde que adotado oficialmente por entidades governamentais, sejam elas
estaduais ou municipais.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 1
N° Documento: KS-NR-10_REC – 01.00
UM POUCO DE HISTÓRIA...
Em 1991 foi instituído o IEEE Electrical Safety Workshop como forum anual de discussões para
compartilhar experiências e discutir as tendências mundiais em Segurança envolvendo
serivços com eletricidade. Em 1994 foi criado nos Estados Unidos a organização National
Electrical Safety Foundation (NESF), cuja missão é promover a Cultura da Segurança em
Eletricidade, principalmente nas escolas, atualmente conhecida como Electrical Safety
Foundation International (ESFI). No final dos anos 90 foram introduzidos no mercado norte-
americano os “pais” dos dispositivos diferenciais residuais: Arc Fault Circuit Interrupters
(AFCIs).
3 - O COMEÇO NO BRASIL
A São Paulo Light foi uma das empresas pioneiras na preocupação dos trabalhadores
envolvidos com eletricidade. A partir da iniciativa desta empresa que, em 1953, se organiza no
Brasil a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa).
Em 1978 foi oficializado pelo governo federal o primeiro texto na NR-10, sofrendo sua primeira
revisão em meados dos anos 80. Finalmente, em dezembro de 2004 o texto atual foi validado
no D.O.U. (Diário Oficial da União.
Um dos resultados imediatos deste período de transição entre os modelo de gestão foi o
incremento do número de acidentes no setor elétrico.
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 01.00
UM POUCO DE HISTÓRIA...
5 - A FUNDAÇÃO COGE
A Fundação COGE - Fundação Comitê de Gestão Empresarial, foi constituída em 05.11.98 por
26 empresas do Setor de Energia Elétrica, tendo por missão promover o aprimoramento da
gestão empresarial, e, atualmente, conta com mais de sessenta empresas Instituidoras/
Mantenedoras
A Fundação COGE foi contratada em julho de 2000 pela Eletrobrás para dar continuidade às
atividades inerentes às Estatísticas de Acidentes do Trabalho no Setor de Energia Elétrica.
Em 2007, para cada morte por acidente do trabalho de empregado de empresa do Setor
Elétrico Brasileiro, corresponderam cerca de 5 mortes de empregados de contratadas e 27
mortes envolvendo a população. Mostrando que os esforços para reduzir acidentes dos
empregados próprios têm sido mais eficientes que nas contratadas e na população.
Pesquisa realizada em parceria pela CELPE e UFPE detectou que nas residências
pernambucanas ocorre uma morte por choque elétrico a cada três dias, em média. Em 50%
das residências visitadas ocorrem choques elétricos.
Condutores com vida útil esgotada são apontados como causa de 40.000 incêndios, com 350
mortes, 1400 pessoas feridas e danos á propriedade em cerca de US$1 bilhão.
O U.S. Consumer Product Safety Commission promove campanhas para conscientização dos
consumidores.
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 01.00
UM POUCO DE HISTÓRIA...
Todo conteúdo foi aprovado tripartitemente por consenso, exceto o item que trata da proibição
do trabalho individual
para serviços com alta tensão e aqueles realizados no sistema elétrico de potência, o que
muito dificultou e retardou a sua aprovação;
A nova NR-10 foi publicada no Diário Oficial da União de 8.12.2004 e altera a redação anterior
da Norma Regulamentadora Nº 10, aprovada em 1978.
O QUE MUDOU ?
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NR-10 – Reciclagem
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Segurança do Trabalho
Módulo de Treinamento N° 2
SEGURANÇA DO TRABALHO
1 - OBJETIVO
2 - INTRODUÇÃO
3 - CONCEITOS BÁSICOS
• Norma Técnica: Documento aprovado por uma instituição reconhecida, que prevê, para um
uso comum e repetitivo, as regras, diretrizes ou características para os produtos ou
processos e métodos de produção conexos. Também pode incluir prescrições em matéria
de terminologia, símbolos, embalagem, marcação ou etiquetagem aplicáveis a um produto,
processo ou método de produção, ou tratar exclusivamente delas.
• Instrução Técnica: Documento aprovado pela empresa, que prevê, para um uso comum e
repetitivo, regras e diretrizes para a execução dos serviços inerentes aos processos e
métodos de produção conexos.
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SEGURANÇA DO TRABALHO
- 1911
Começa-se a implementar com maior amplitude o tratamento médico industrial;
- 1919
Fundação da OIT (Organização Internacional do Trabalho) em Genebra, Suiça;
o
Primeira Lei sobre Acidentes do Trabalho, de n 3.724 de 15 de janeiro de 1919;
- 1921
Organização pela OIT do Comitê para o Estudo de Assuntos referentes a Segurança e a
Higiene no Trabalho. Nesta época o Comitê, estudando as condições de trabalho e vida
dos trabalhadores no mundo, tornou obrigatória a constituição de Comissões, compostas de
representantes do empregador e dos empregados, com o objetivo de zelar pela prevenção
dos acidentes do trabalho, quando as empresas tivessem 25 ou mais empregados;
- 1934
Em 10 de julho de 1934 foi promulgada a segunda Lei de Acidentes do Trabalho através do
o
Decreto n 24.637;
- 1943
Criação da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT;
- 1944
Oficialmente instituída a criação da CIPA - Comissão Interna Para Prevenção de
Acidentes, no Brasil;
Getúlio Vargas, 21 anos após a recomendação feita pela OIT, promulgou em 10.11.1944, o
o
Decreto – Lei n 7.036 , fixando a obrigatoriedade da criação de Comitês de Segurança em
Empresas que tivessem 100 ou mais empregados. O decreto acima ficou conhecido como
Nova Lei de Prevenção de Acidentes;
- 1953
Em 27.11.1953, a Portaria 155 do MTBE oficializava a sigla CIPA – Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes;
- 1967
o
No Governo do Presidente Costa e Silva, o Decreto-Lei n 229 modificou o texto do
Capítulo V, título II, da CLT, o qual dispunha de assuntos de Segurança e de Higiene no
Trabalho;
Com esta modificação, o artigo 164 da CLT que tratava de assuntos referentes a CIPA foi
alterado e ficou conforme o seguinte texto:
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 02.00
SEGURANÇA DO TRABALHO
- 1968, a Portaria 3.456 reduziu o número de 100 para 50 empregados como o limite em que
torna-se obrigatório a criação das CIPA s em cada Empresa;
A partir das NRs poderemos nos guiar e verificar as situações de risco de uma determinada
instalação.
Por sua vez, estas Normas Regulamentadoras – NRs apoiam-se e se relacionam com
Normas Técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes, inclusive Normas
Técnicas Internacionais.
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 02.00
SEGURANÇA DO TRABALHO
Esta Norma Regulamentadora foi aprovada por uma Comissão Tripartite Paritária
Permanente (CTPP) cujos membros são:
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 02.00
SEGURANÇA DO TRABALHO
NR-08 – EDIFICAÇÕES
Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para
garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham.
* Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana
contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é
insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio. (Ex: tanques de combustível, tubulações de esgoto, conteiners).
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 02.00
SEGURANÇA DO TRABALHO
9 - TRABALHO PERICULOSO
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 02.00
SEGURANÇA DO TRABALHO
Profissional Autorizado: aqueles qualificados, com estado de saúde compatível para sua
função, aptos a prestarem atendimento a primeiros socorros e em prevenção e combate a
incêndios e que possuírem autorização formal da empresa, anotada no seu registro de
empregado.
Profissional qualificado:
- Certificado de curso técnico da área elétrica, reconhecido pelo sistema oficial de ensino –
Federal, Estadual ou Municipal;
- Certificado de treinamento realizado na empresa ou através de cursos especializados,
conduzido por profissional autorizado;
- Certificado de treinamento especializado e realizado por centros de treinamento
reconhecidos pelo sistema oficial de ensino.
Profissional autorizado:
- Documentos de profissional qualificado, conforme acima;
- Atestado de Saúde Ocupacional – ASO, em que conste a compatibilidade de seu estado de
saúde com a função;
- Documento comprobatório de aptidão a prestarem atendimento a primeiros socorros;
- Documento comprobatório de aptidão em prevenção e combate a incêndios;
- Autorização formal da empresa anotada no seu registro de empregado.
11 - ACIDENTES NO TRABALHO
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 02.00
SEGURANÇA DO TRABALHO
revelam os altos índices de Acidentes do Trabalho ocorridos no Brasil, índices estes bastante
acima dos índices dos demais países desenvolvidos do mundo.
Art.19
Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo
exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução,
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Art.20
Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades
mórbidas:
I - Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do
trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada
pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
II - Doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de
condições especiais, em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente,
constante da relação mencionada no inciso I.
o
§1 Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se
desenvolva, salvo comprovação de que resultante de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho.
o
§2 Em caso excepcional constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos
incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho executado
e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do
trabalho.
I - O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído
diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o
trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 02.00
SEGURANÇA DO TRABALHO
IV - O acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário de trabalho:
A Análise de Causas dos acidentes constitui um estudo que leva ao conhecimento de como e
por que elas surgem. Por sua vez, facilita o estudo das medidas preventivas, isto é, o estudo
das medidas que impedem o surgimento das causas e, portanto, a ocorrência dos acidentes.
1 ) ATOS INSEGUROS
Os atos inseguros são geralmente definidos como causas de acidentes do trabalho que
residem exclusivamente no fator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução de tarefas
de forma contrária às normas de segurança. Como por exemplo:
- Falta de atenção;
- Autoconfiança, etc...
2 ) CONDIÇÕES INSEGURAS
São aquelas que, presente no local de trabalho, colocam em risco a integridade física e mental
do trabalhador, devido à possibilidade de o mesmo acidentar-se. Tais condições
apresentam-se como deficiências técnicas. Por exemplo:
- Máquinas sem proteção;
- Fiação elétrica exposta
- Piso defeituoso, etc...
• Falta de uma fiscalização mais intensa , severa , contínua, preventiva e efetiva por parte
dos Órgãos Públicos e Privados e o conseqüente descaso e desrespeito às leis
específicas relativas à Segurança no Trabalho.
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 02.00
SEGURANÇA DO TRABALHO
Baseado nas inspeções de segurança e saúde realizadas nos últimos anos nos diversos
Estados do país, em informações prestadas pelos sindicatos e trabalhadores e nos registros
existentes nas Delegacias e Subdelegacias do Trabalho, podemos observar um estado de
precarização das condições de trabalho apresentado pelas características abaixo:
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 02.00
SEGURANÇA DO TRABALHO
15 - FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO
16 - PLANO DE AUDITORIA
Neste tópico é apresentada uma metodologia para inspeção dos aspectos de segurança e
saúde no trabalho no setor de energia elétrica (geração, transmissão e distribuição).
Tal auditoria representa uma inspeção de caráter amplo, com análise crítica e sistemática das
condições de SST das empresas, com proposição de ações visando garantir o cumprimento
da legislação e gerenciamento da segurança e saúde nos seus ambientes de trabalho e nos
de suas contratadas, com a participação de representações de trabalhadores e outras
instituições de interesse da ação fiscal. Observamos que, quando as empresas apresentam à
fiscalização suas políticas de SST e seu programa de gestão de riscos, se existentes, essas
condutas não são implementadas de fato ou o são de forma precária, ficando apenas no
papel. É fundamental o entendimento de que, além das ações de praxe da auditoria deve ser
buscado o comprometimento dos setores estratégicos da empresa na implementação e
continuidade das ações negociadas, com a participação de representações dos
trabalhadores.
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 02.00
SEGURANÇA DO TRABALHO
1) PLANEJAMENTO
Para o planejamento da auditoria é importante um trabalho de pesquisa de informações
sobre fiscalizações realizadas anteriormente, demandas das representações dos
trabalhadores e intervenções de outras entidades ou órgãos.
2) ANÁLISE DE DOCUMENTOS
Podemos considerar de grande importância no processo de auditoria a análise dos
documentos listados a seguir.
Como orientação geral, segue abaixo sugestão de questionário para auxiliar a fiscalização
e estabelecer um diagnóstico de segurança e saúde no setor elétrico.
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SEGURANÇA DO TRABALHO
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 02.00
SEGURANÇA DO TRABALHO
4) DIAGNÓSTICO
Após as análises de documentos, verificações físicas e entrevistas com os trabalhadores e
diretores da empresa, temos elementos suficientes para, analisados conjuntamente,
avaliar a empresa quanto à SST. O que não significa somente avaliarmos o cumprimento
de determinações legais ou aspectos pontuais de segurança e saúde dos trabalhadores,
mas, mais que isso, avaliarmos a gestão em SST e sua eficácia.
5) INTERVENÇÃO
A partir do diagnóstico da empresa, deve ser planejada e realizada a intervenção, para
que possa ser atingido o objetivo de garantir que a empresa gerencie eficazmente a SST.
Responsabilidade Civil:
É a apuração da responsabilidade sobre os atos praticados pela pessoa física ou jurídica,
gerando punições do tipo indenizatória.
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 02.00
SEGURANÇA DO TRABALHO
Define-se como:
Responsabilidade Criminal:
É a apuração da responsabilidade sobre os danos provocados a uma pessoa física ou
jurídica, gerando condenações ou cumprimento de pena no sistema carcerário.
Assim, se a ação ou omissão for intencional ou voluntária, o ato ilícito é doloso; se a ação ou
omissão for involuntária e gerar o dano, o ato ilícito é culposo. A culpa se decompõe em atos
de negligência, imprudência ou imperícia, cometidos pelo empregador ou seus prepostos,
abrangendo o pessoal do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho – SESMT, cuja função, acima da conotação profissional, transforma o agente em
preposto do empregador no campo específico de segurança do trabalho.
A ação pública penal é acionada quando as causas que ensejaram a morte do trabalhador
cercarem-se de indícios que permitam a caracterização de homicídio culposo.
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 02.00
SEGURANÇA DO TRABALHO
Em relação à culpa grave, são exemplos concretos: age com culpa grave o empregador que
permite, ou exige o trabalho:
• em prensas sem proteção, em máquinas defeituosas e perigosas;
• na construção civil, em soldagem de chaminés sem condições de segurança;
• a pedreiro que foi chamado pelo mestre-de-obras para ser operador de máquina elétrica;
• a novato trabalhar como operador de máquina com sistema elétrico danificado e que
funcionava, há dias, com ligação direta;
• em plataforma de mais de 5m de altura, executar serviço altamente perigoso sem usar cinto
de segurança;
• em local onde havia emanação de gases altamente tóxicos, com total omissão do
empregador no que tange à segurança;
Na esfera penal, pode-se configurar o crime previsto no artigo 132 do Código Penal, que é
crime de perigo, originariamente criado objetivando prevenção de acidentes do trabalho.
Esse artigo veda”expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente” e estipula
pena com detenção de três meses a um ano, se o fato não constituir crime mais grave.
A ação penal e a conseqüente ação civil serão improcedentes nos casos em que se
comprovar que o acidente fatal foi causado por imprudência da própria vítima, em desrespeito
flagrante às normas internas de segurança do trabalho.
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 02.00
NR-10 – Reciclagem
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Módulo de Treinamento N° 3
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
1 - OBJETIVO
Ao final deste módulo o participante será capaz de entender os conceitos básicos que
envolvem a eletricidade, seus efeitos percorrendo o corpo humano e fixar as condições
exigíveis de segurança.
2 - CONCEITOS BÁSICOS
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
É a resistência que os elétrons encontram quando circulam por um meio. É medida em Ohms
[Ω]
R = ρ • (l / A)
CORRENTE ELÉTRICA
É o fluxo de elétrons provocado por uma diferencia de potencial (tensão). É medida em
ámperes [A]
I=U/R
TENSÃO (V)
É o valor da diferença de carga elétrica encontrada entre dois pontos de diferente potencial.
É medida em Volts [V]
FREQUÊNCIA
É a taxa com que se repete o ciclo da tensão alternada.
É medida em Hertz [Hz] e pode ser considerada como o inverso do tempo.
FREQUÊNCIA INDUSTRIAL
É o valor da freqüência utilizado para as tensões de alimentação dos equipamentos de uma
instalação. Valores comuns são: 50 Hz e 60 Hz
3 - CLASSES DE TENSÃO
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 1
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 03.00
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
5 - RISCOS ELÉTRICOS
É importante lembrar que o fato da linha estar desenergizada não elimina o risco elétrico,
tampouco pode-se prescindir das medidas de controle coletivas e individuais necessárias, já
que a energização acidental pode ocorrer devido a erros de manobra, contato acidental com
outros circuitos energizados, tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede,
descargas atmosféricas mesmo que distantes dos locais de trabalho, fontes de alimentação
de terceiros.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 2
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 03.00
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
O risco de choque elétrico está presente em praticamente todas as atividades executadas nos
setores elétrico a exemplo de construção, montagem, manutenção, reparo, inspeção,
medição de sistema elétrico de potência (SEP) e poda de árvores em suas proximidades.
Especial atenção aos trabalhadores, expostos a essas condições, que possuam em seu
corpo próteses metálicas (pinos, encaixes, articulações), pois a radiação promove
aquecimento intenso nos elementos metálicos podendo provocar as necroses ósseas, assim
como aos trabalhadores portadores de aparelhos e equipamentos eletrônicos (marca-passo,
auditivos, dosadores de insulina, etc...), pois a radiação interfere nos circuitos elétricos e
poderão criar disfunções e mau funcionamento desses.
O corpo humano como qualquer outro material possui uma resistência à passagem da
corrente, e dependendo do nível de tensão o valor desta corrente pode acarretar
conseqüências graves inclusive a morte. Algumas definições empregadas na área elétrica
para as tensões e correntes que afetam o corpo humano são:
TENSÃO DE PASSO
É a tensão de um eletrodo de aterramento, e a qual uma pessoa esta submetida quando nas
proximidades do eletrodo e cujos pés estejam separados pela distancia equivalente a um
passo.
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N° Documento: KS-NR-10_BAS – 03.00
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
TENSÃO DE TOQUE
É a tensão de um eletrodo de aterramento, e a qual uma pessoa esta submetida quando em
contato físico com o eletrodo.
CORRENTE DE LARGAR
Valor máximo de corrente que uma pessoa pode suportar quando estiver segurando um
objeto energizado e ainda ser capaz de largá-lo pela ação de músculos diretamente
estimulados por esta corrente. O valor dela está em aproximadamente 10 mA.
Na tabela 1 temos os efeitos para diversos valores de corrente ao passar pelo corpo humano.
A tabela 2 ilustra alguns valores de resistência para o corpo humano encontradas no IEEE
Std 902.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 4
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 03.00
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
CÁLCULO DA CORRENTE
A corrente que circula pelo corpo na incidência de um choque elétrico depende do nível de
tensão e do valor da resistência da parte em contato. Esta resistência é a somatória das
partes envolvidas, incluindo se a pessoa está utilizando calçado e luvas. A tabela 3, ilustra
valores encontrados para alguns tipos de calçado.
Portanto, podemos ilustrar com um exemplo, qual seria a corrente que um eletricista sofre
quando leva um choque elétrico por toque de dedo com a mão úmida numa rede de 220 Vca,
usando botas isolantes. Assim, a grosso modo:
I=E/R
I = 220 / Rt
TEMPO DE EXPOSIÇÃO
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 5
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 03.00
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
O corpo humano pode sobreviver somente numa faixa estreita de temperatura, isto é, perto
da temperatura normal do sangue, o qual está aproximadamente em 36,5C. A sobrevivência
muito abaixo deste nível requer isolação com roupas. Temperaturas que estão levemente
acima deste nível podem ser compensadas pela transpiração. Estudos mostram que para
temperaturas de 44C , o mecanismo que equilibra a temperatura do corpo começa a falhar
em aproximadamente 6 horas. Os danos às células poderão ocorrer após 6 horas nessa
temperatura. Entre 44C e 51C , a taxa de destruição das células dobra por cada 1C de
elevação de temperatura. Acima de 51C a taxa é extremamente rápida. A 70C, somente 1s
de duração é suficiente para causar a destruição total da célula.
8 - RISCOS ADICIONAIS
CALOR
Nas atividades desempenhadas em espaços fechados ou em subestações (devido à
proximidade de conjuntos de transformadores e capacitores).
RADIAÇÃO SOLAR
Os trabalhos em instalações elétricas ou serviços com eletricidade quando realizados em
áreas abertas podem também expor os trabalhadores à radiação solar. Como conseqüências
podem ocorrer queimaduras, lesões nos olhos e até câncer de pele, provocadas por radiação
infravermelho ou ultravioleta.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 6
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 03.00
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
RUÍDO
Presente nas usinas de geração de energia elétrica, devido ao movimento de turbinas e
geradores. Ocorre também em estações e subestações de energia, decorrente do
funcionamento de conjunto de
transformadores, como também da junção e disjunção de conectores, que causam forte ruído
de impacto.
RISCO DE QUEDA
Constitui-se numa das principais causas de acidentes nos setores elétrico, sendo
característico de diversos ramos de atividade, mas muito representativo nas atividades de
construção e manutenção do setor de transmissão e distribuição de energia elétrica. As
quedas ocorrem em conseqüência de choques elétricos, de inadequação de equipamentos de
elevação (escadas, cestos, plataformas), inadequação de EPI, falta de treinamento dos
trabalhadores, falta de delimitação e sinalização do canteiro de serviço nas vias públicas e
ataque de insetos.
• Veículos e equipamentos para elevação de cargas, cestas aéreas e cadeiras Nos serviços
de construção, instalação ou manutenção em linhas ou redes elétricas e de telefonia nos
quais são utilizados cestos aéreos, cadeiras ou plataformas, além de elevação de cargas
(equipamentos, postes) é necessária a aproximação dos veículos junto às estruturas
(postes, torres) e da grua junto das linhas ou cabos. Nestas operações podem acontecer
graves acidentes e exigem cuidados especiais que vão desde o correto posicionamento do
veículo, o seu adequado travamento e fixação, até a precisa operação da grua, guincho ou
equipamento de elevação.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 7
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 03.00
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Atenção especial deve ser dada à possibilidade de picadas de animais peçonhentos nessas
regiões. Também é freqüente no setor de distribuição de energia com os trabalhadores
leituristas domiciliares, que são normalmente atacados por animais domésticos.
ESPAÇO CONFINADO
É todo lugar que possui entradas ou saídas restritas e que não está designado para uso
ou ocupação contínua, ou que ainda possui uma ou mais das seguintes características:
- Possui atmosfera com deficiência de oxigênio (menos de 19,5%);
- Possui configuração interna tal que possa causar asfixia, claustrofobia e até mesmo
medo;
- Possui agentes contaminantes ou biológicos agressivos a segurança ou à saúde.
Lugares com pouca ventilação também estão sujeitos ao acumulo de gases tóxicos,
asfixiantes ou explosivos (ex: metano, vapores de combustíveis líquidos) devido ao
vazamento de redes de abastecimento ou tanques de contenção.
RISCO DE EXPLOSÃO
Em lugares onde o acumulo de gases ou combustíveis voláteis é tal que o aparecimento de
uma faísca proveniente de um circuito elétrico ou serviço a quente pode provocar uma
explosão.
RISCOS ERGONÔMICOS
São significativos, nas atividades do setor elétrico e telefônico os riscos ergonômicos,
relacionados aos fatores:
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 8
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 03.00
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
9 - MAPAS DE RISCOS
Consiste na representação gráfica dos riscos à saúde identificados pela CIPA, em cada um
dos diversos locais de trabalho de uma empresa. É elaborado pelos membros da CIPA, após
ouvir os trabalhadores de todos os setores produtivos da empresa, com assessoria do
SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho,
quando este existir.
- Os riscos serão representados por círculos de tamanhos e cores diferentes que devem
ser apostos sobre a planta (lay-out) do local analisado.
- O tamanho do círculo indicará se o risco é grande, médio ou pequeno (quanto maior for o
círculo, maior o risco).
- Para cada tipo de risco os círculos serão representados por uma cor diferente, conforme
segue:
•Em uma área de escritório foram encontradas algumas cadeiras fixas, utilizadas para
operação do microcomputador:
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 9
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 03.00
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Alem da classificação das zonas de risco deve ser considerada a habilitação de pessoas para
uso e circulação nos espaços dentro das instalações. Assim a tabela classifica as pessoas
pelo seu grau de competência para permanecer em locais energizados.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 10
N° Documento: KS-NR-10_BAS – 03.00
NR-10 – Reciclagem
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Módulo de Treinamento N° 4
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA TRABALHOS EM ELETRICIDADE
1 - OBJETIVO
CABE AO EMPREGADOR
Fornecer aos empregados, gratuitamente, Equipamento de Proteção Individual aprovado
pelo Ministério do Trabalho - MTE, adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e
funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção
contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados. Além disso, deve:
• exigir seu uso;
• fornecer somente o EPI aprovado pelo órgão nacional competente;
• orientar e treinar o trabalhador quanto a seu uso, guarda e conservação;
• substituir imediatamente quando extraviado ou danificado;
• responsabilizar-se por sua manutenção e higienização;
• Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
CABE AO EMPREGADO
• Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
• Responsabilizar-se por sua guarda, conservação e higienização;
• Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
• Constitui ato inseguro do empregado a recusa injustificada do uso do E.P.I.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 1
N° Documento: KS-NR-10_REC – 04.00
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA TRABALHOS EM ELETRICIDADE
Figura 1 - Capacete
ÓCULOS DE PROTEÇÃO
Destinam-se a proteger o trabalhador contra lesões nos olhos decorrentes da projeção de
corpos estranhos ou exposição a radiações nocivas. Cada eletricista deve ter óculos de
proteção com lentes adequadas ao risco específico da atividade, podendo ser de lentes
incolores para proteção contra impactos de partículas volantes, ou lentes coloridas para
proteção contra o excesso de luminosidade ou outra radiação quer solar quer por possíveis
arcos voltaicos decorrentes de manobras de dispositivos ou em linha viva.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 2
N° Documento: KS-NR-10_REC – 04.00
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA TRABALHOS EM ELETRICIDADE
VESTIMENTA DE TRABALHO
Vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra arcos voltaicos e agentes
mecânicos, podendo ser um conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta,
ou macacão de segurança.
- Para trabalhos externos as vestimentas deverão possuir elementos refletivos e cores
adequadas;
- Na ocorrência de insetos como abelhas, marimbondos, etc. deverá ser utilizada
vestimenta adequada à remoção dos mesmos.
VESTIMENTA CONDUTIVA
Destina-se a proteger o trabalhador contra efeitos do campo elétrico criado na realização de
serviços ao potencial. Compõe-se de macacão feito com tecido aluminizado, luvas, gorro e
galochas feitas com o mesmo material, além de possuir uma malha flexível acoplada a um
bastão de grampo de pressão, o qual será conectado à instalação e manterá o eletricista
equipotencializado em relação à tensão da instalação em todos os pontos. Deverá ser usado
em serviços com tensões iguais ou superiores a 66 kV.
LUVAS DE SEGURANÇA
Destinam-se a proteger o trabalhador contra a ocorrência de choque elétrico, por contato
pelas mãos, com partes energizadas em alta e baixa tensão. Há luvas para vários níveis de
isolamento e em vários tamanhos, que devem ser especificados visando permitir o uso
correto da luva.
Devem ser usadas em conjunto com luvas de pelica, para proteção externa contra
perfurações e outros danos. Deve-se usar talco neutro no interior das luvas para facilitar a
colocação e retirada da mão.
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NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 3
N° Documento: KS-NR-10_REC – 04.00
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA TRABALHOS EM ELETRICIDADE
elétrico, devem ser rejeitadas e substituídas. Existem aparelhos que insuflam essas luvas e
medem seu isolamento.
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 04.00
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA TRABALHOS EM ELETRICIDADE
LUVAS DE PELICA
As luvas de pelica são utilizadas como cobertura das luvas isolantes (sobrepostas a estas) e
destinam-se a protegê-las contra perfurações e cortes originados de pontos perfurantes,
abrasivos e escoriantes. São confeccionadas em pelica com costuras finas para manter a
máxima mobilidade dos dedos e possui um dispositivo de aperto com presilhas para ajuste
acima do punho.
CALÇADOS CONDUTIVOS
Destinam-se aos trabalhos em linha viva ao potencial. Possui condutor metálico para
conexão com a vestimenta de trabalho.
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 04.00
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA TRABALHOS EM ELETRICIDADE
CINTURÃO DE SEGURANÇA
O conjunto cinturão / talabarte destina-se a proteger o trabalhador contra a queda de alturas
(sobre escadas e estruturas). Seu uso é obrigatório em serviços em altura superior a 2 m em
relação ao piso. O cinturão deve ser posicionado na região da cintura pélvica (pouco acima
das nádegas) para que, no caso de uma queda, não haja ferimentos na coluna vertebral.
Deve ser usado em conjunto com talabarte.
TALABARTE
É acoplado ao cinturão de segurança, e permite o posicionamento em estruturas (torres,
postes). Normalmente é confeccionado em poliamida trançada e revestida com neoprene e
possui dois mosquetões forjados e galvanizados, dotados de dupla trava. Existem modelos
em “Y” muito usados em torres de transmissão.
DISPOSITIVO TRAVA-QUEDA
Dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com
movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para
proteção contra quedas. É acoplado à corda-guia (ou “linha de ancoragem” ou “linha de
vida”).
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 04.00
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA TRABALHOS EM ELETRICIDADE
Na sequência são citados alguns dos principais equipamentos de proteção coletiva para
atividades realizadas na área elétrica.
São instrumentos isolantes utilizados para executar trabalhos em linha viva e operações em
equipamentos e instalações energizadas ou desenergizadas onde existe possibilidade de
energização acidental, tais como:
VARAS DE MANOBRA
São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e epóxi, e, em geral,
na cor laranja. São segmentadas (aprox. 1 m cada) e se encaixam de acordo com a
necessidade de alcance.
São providas de suporte universal e cabeçote, onde na ponta pode-se colocar o detector de
tensão, gancho para desligar chave fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fios,
etc. Nesta ponta há uma “borboleta” onde se aperta com a mão o que se deseja acoplar. As
varas mais usuais suportam uma tensão de até 100 kV para cada metro. Sujeiras (poeiras,
graxas) reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas devem ser
limpas de acordo com o procedimento. Outro aspecto importante é o acondicionamento para
o transporte, que deve ser adequado. Para tensões acima de 60 kV devem ser testadas
quanto à sua condutividade antes de cada uso, com aparelho próprio.
BASTÕES
São similares e do mesmo material das varas de manobra. São utilizados para outras
operações de apoio. Nos bastões de salvamento há ganchos para remover o acidentado.
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 04.00
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 04.00
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA TRABALHOS EM ELETRICIDADE
AGENTES QUIMICOS
Agentes químicos são substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela
via respiratória, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser
absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
Exemplo: os manifestados por névoas, neblinas, poeiras, fumos, gases, vapores de substâncias
nocivas presentes no ambiente de trabalho, absorvidas por via respiratória, bem como aqueles que
forem passíveis de absorção por meio de outras vias;
AGENTES BIOLÓGICOS
Consideram-se agentes biológicos os microorganismos como bactérias, fungos, parasitas, bacilos,
vírus, protozoários e ricketesias dentre outros.
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N° Documento: KS-NR-10_REC – 04.00
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