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Noções Bá
Básicas de Circuitos
2007-2 1
Circuito Série
R1
Elétrons
R2 Cargas
Positivas
????????
R3
• Características
– A corrente que flui em cada resistor é a mesma (conservação de carga)
– Requiv = ΣRi
R1 R2 R3 Total
V Volts
Tabela para
I Amps
análise
R Ohms
2007-2 2
1
Circuito Paralelo
Elétrons
R1 R2 R3
Cargas
Positivas
????????
• Características
– A tensão em cada resistor é a mesma
– 1/Requiv = Σ(1/Ri)
R1 R2 R3 Total
V Volts
Tabela para
I Amps
análise
R Ohms
2007-2 3
Circuito Mixto
R1
R2 R3 R4
R5
R1 R2 R3 R4 R5 Total
V 5 Volts
Tabela para
I Amps
análise
R 2 3 4 5 6 Ohms
2007-2 4
2
Solução do Circuito Mixto
2
5V 3 4 5
R1 R2 R3 R4 R5 Total
V 1.078 0.688 0.688 0.688 3.234 5 Volts
I 0,539 0.2293 0,172 0,1376 0,539 0,539 Amps
R 2 3 4 5 6 9,2766 Ohms
2007-2 6
3
Questão de Prova
Ordem Zero cavalo esférico sem atrito
V2 R11 R1 R12
R3 R4 R6
V1 R2
R5
R9 R8 R7
R10
R20 R26
R17 R22 R23
R19 R28
R25
Leis de Kirchhoff
• 1ª Lei – Lei das Correntes – Lei dos nós
– Em um nó de uma rede não há criação nem destruição de carga elétrica
• Escolher sentidos de referência
– Positivo chegando no nó
– Negativo saindo do nó
n
∑i j =1
j =0
i4 em um nó
i1
i3 i2
i1 + i3 + i4 − i2 = 0
2007-2 8
4
• 2ª Lei – Lei das Tensões – Lei das Malhas
– Malha → conjunto de bipolos da rede interligados formando um circuito
fechado
– Escolhida a malha
• 1- fixação (arbitrária) dos sentidos de referência em cada bipolo
• 2- escolha (arbitrária) de um sentido de percurso ao longo da malha
• 3- escolha (arbitrária) de uma convenção de sinais das tensões cujos sentidos
de referência concordam ou discordam do sentido de referência.
v1 v2
− v1 + v2 + v3 − v4 − v5 = 0
v5 v3
2007-2 v4 9
n1 8Ω n2 12Ω
+ 20Ω - + - + -
i1 i3 i5
- i4 +
5V 1 6Ω 2 20Ω 3 2V
i2
+ -
2007-2 10
5
• Equações das Malhas
– Malha 1
− 5 + 20 × i1 − 6 × i2 = 0 (1)
– Malha 2
6 × i2 + 8 × i3 + 20 × i4 = 0 (2)
– Malha 3
− 20 × i4 + 12 × i5 + 2 = 0 (3)
2007-2 11
5 + 6 × i2
i1 = (6)
20
– Leva em (4)
1 13
i3 = + × i2 (7)
4 10
2007-2 12
6
– Reescrevendo (3)
10 × i4 − 1
i5 = (8)
6
– Substituindo (8) em (5)
3 1
i4 = i3 + (9)
8 6
– Substituindo (9) e (7) em (2)
205
i2 = − A = −0,196 A
1046
– Continuando o processo
100 5 127
i1 = A = 0,191 A i3 = − A = −4,78 mA i4 = A = 60,7 mA
523 1046 2092
137
i5 = − A = −65,49 mA
2092
2007-2 13
20Ω 8Ω 12Ω
+ - - + + -
+ -
5V i1 6Ω i2 20Ω i3 2V
- +
1 2 3
2007-2 14
7
• Equações das Malhas
– Malha 1
− 5 + 20 × i1 + 6 × i1 + 6 × i2 = 0
− 5 + 20 × i1 + 6 × (i1 + i2 ) = 0 (1)
– Malha 2
− 6 × i2 − 6 × i1 − 8 × i2 − 20 × i2 − 20 × i3 = 0
20 × (i2 + i3 ) + 12 × i3 + 2 = 0 (3)
2007-2 15
– Simplificando (1)
5 3
i1 = − × i2 (4)
26 13
– Simplificando (2)
− 34 × i2 − 6 × i1 − 20 × i3 = 0 (5)
– Simplificando (3)
8 1
i2 = − × i3 − (6)
5 10
– Levando (4) em (5) e (6) no resultado
137 5 100
i3 = − A = −65,49 mA i2 = A = 4,78 mA i1 = A = 0,191 A
2092 1046 523
2007-2 16
8
Circuito divisor de Tensão
• Aplicações
– Medidas de tensão
– Redução de tensão para alimentação
Rcarga > R2
Carga
2007-2 17
Vin
i= → Vout = i × R2
R1 + R2
• Rcarga ~ R2
1
Re =
1
+ 1
R R
2 carga
Vin
i= → Vout = i × Re
R1 + Re
2007-2 18
9
• Potenciômetro como divisor de tensão
– Controle de volume em áudio
– Ajustes de tensão em circuitos
2007-2 19
2007-2 20
10
• Divisor de tensão de uma bateria
VB VB
– VMAX = VB
– VMIN = 0
– Importante
• Lembrar que esta configuração fica sempre consumindo corrente da bateria
• Tem que levar em consideração a potência dissipada (metrôs usam)
• Existem outras formas de regular tensão mais sofisticadas
2007-2 21
iin icarga
i1 R1 Rcarga
icarga = iin − i1
2007-2 22
11
• Condição do divisor de corrente
– Tem que supor que a fonte seja uma fonte de corrente constante
– Vin = Vout
– Logo a corrente de saída depende fortemente da Rcarga
V V
i1 = ; icarga =
R1 Rcarga
iin
icarga =
Rcarga
1 +
R1
2007-2 23
Bipolos
• Dispositivo elétrico com dois terminais pelo qual seja possível circular uma
corrente elétrica de modo que a qualquer instante a corrente que entra em um dos
terminais é igual a corrente que flui do outro terminal.
• Eventualmente a estrutura interna de um bipolo pode ser muito complexa; em teoria
de redes em geral ignora-se a estrutura interna.
• Símbolo
• GERADOR RECEPTOR
+ - + -
A A
i i
+ +
+ +
v V v V
- -
- -
2007-2 24
12
• Tensão, energia e potência
– Dada uma corrente i(t) tal que
dq = i ⋅ dt
– A passagem de carga implica em uma energia de
dw = v ⋅ dq (joules)
– A grandeza que aparece é a tensão
dw
v= (joules/coulomb = volt)
dq
– Então a potencia instantânea que está associa à energia é dada por
dw = p ⋅ dt ⇒ dw = p ⋅ dt = v ⋅ dq = v ⋅ i ⋅ dt
– logo
p = v ⋅i
– Assim a potência média é dada por
1 T 1 +T 2
P = ∫ vi ⋅ dt = ∫ vi ⋅ dt
T 0 T −T 2
2007-2 25
v = R.i i = G.v
• Onde R → resistência em Ohms
• Onde G → condutância em Mohs (G=1/R)
– Então a potência no resistor é dada por
2007-2 26
13
• Indutor ideal
– Definido pelas relações
i
di 1
v = L. i = ∫ v.dt
dt L v L
• Onde L → indutância em Henrys (H)
– Definindo os limites da integral
1 t
L ∫t0
i (t ) = v.dt + i0
• Onde i0 é a corrente que atravessa o indutor em t=0
– O fluxo concatenado com o indutor percorrido por uma corrente é dado
por
Ψ = L.i (t ) (webbers)
– ou
t
Ψ (t ) = ∫ v.dt + L.i0
t0
2007-2 27
1 di 2
p = v.i = L ( watts)
2 dt
– A energia então é dada por
t 1 di 2 1
w=∫ L .dt = L.i 2 ( joules )
0 2 dt 2
• E para o fluxo concatenado
1 Ψ2
w=
2 L
2007-2 28
14
• Capacitor ideal
– Definido pelas relações
i
dv 1
i = C. v = ∫ i.dt
dt C v C
• Onde C → capacitância em Farads (F)
– Definindo os limites da integral
1 t
C ∫t0
v(t ) = i.dt + v0
t
q = ∫ i.dt + C.v0
t0
2007-2 29
1 dv 2
p = v.i = C ( watts)
2 dt
– A energia então é dada por
t1 dv 2 1
w=∫ C .dt = C.v 2 ( joules )
0 2 dt 2
• E para a carga armazenada
1 q2
w=
2C
2007-2 30
15
Bipolos Geradores (ativos)
• Gerador de Tensão ideal
– Mantém a tensão em seus terminais constante +
vs(t)
– A corrente varia dependendo da carga -
2007-2 31
i
i
r
Região de
operação normal
+ v
E
-
E v
v = E − r.i
2007-2 32
16
• Gerador de Corrente real
– Possuí uma condutância interna não nula
– Se a tensão aumenta a condutância em paralelo série reduz a corrente de
saída
i
i
I0 g v I0 Região de
operação normal
i = I 0 − g .v
2007-2 33
s = σ + j.ω
• Caso bilateral
2007-2 34
17
2007-2 35
2007-2 36
18
2007-2 37
2007-2 38
19
2007-2 39
2007-2 40
20
Circuito RLC série
R L
+
es(t) C
-
2007-2 41
• Caso livre
– Impondo es(t)=0
– Para simplificar ainda mais i0=0
q0 s.C
I (s) = −
1
s .L +R+
s.C
– Ou
q0 1
I (s) = −
L.C s 2 + R s + 1
L L.C
21
– Neste caso as raízes podem ser escritas como
s1 = −α + j.ωd
s2 = −α − j.ωd
– onde
ω d 2 = ω0 2 − α 2 (desvio da frequência natural devido à atenuação)
– Então a solução da equação transformada é
s1 e s2 → reais ⇒ rede não - periódica amortecimento supercrítico
2 1
I ( s ) = − q0 .ω0 . s1 = s2 ⇒ rede com amortecimento crítico
(s − s1 )(. s − s2 ) s e s → complexos conjugados ⇒ rede periódica com amortecimento
1 2
– Reescrevendo a solução
ω0 2 β
I ( s ) = − q0 . .
β (s + α )2 .β 2
– Cuja anti-transformada é
ω0 2 −α .t
i(t ) = − q0 . .e . sinh (β .t )
β
– E o comportamento é do tipo
i(t)
t
α > ω0
α = ω0
2007-2 44
22
• Amortecimento crítico
– A igualdade entre s1 e s2 implica em
2 L
ω0 = α 2 ou R=2
C
– Neste caso a transformada reduz-se à
2 1
I ( s ) = −q0 .ω0 .
(s + α )2
– Cuja anti-transformada é
ω0 2 −α .t
i (t ) = −q0 . .t.e
β
2007-2 45
ω0 2 ωd
I ( s) = −q0 . .
ωd (s + α )2 + ωd 2
– Cuja anti-transformada é
ω0 2 −α .t
i (t ) = −q0 . .e . sin (ωd .t )
ωd
2007-2 46
23
– No caso de amortecimento muito pequeno, α << ω0
ω d ≈ ω0
– O período da oscilação amortecida é
2π
τd =
ωd
– E o comportamento é do tipo
i(t)
τd
2007-2 47
ω0 .L 1 L π
Q= = ∆≈
R R C Q
2007-2 48
24
FIM
2007-2 49
25