Você está na página 1de 45

Resistência

Professor Dr. Mauricio A.C. de Melo


Resistência I

condutor desligado de uma fonte de energia:


a velocidade media é nula,
equilíbrio eletrostático.

condutor ligado a uma fonte de energia:


campo elétrico no interior do fio,
força que age sobre cada um dos elétrons livres,
os elétrons são acelerados,
colisões com íons da rede cristalina,
como conseqüência das colisões, os elétrons
possuem uma pequena velocidade de cerca de
10-4m/s.
a corrente é a mesma para todos os planos (A, A´e A´´)
Corrente elétrica (I ou i )

A corrente é
um escalar

A unidade do Sistema Internacional (SI) para corrente é o Coulomb por segundo ou


Ampere (A). A corrente é um escalar. Frequentemente representamos uma corrente
num condutor através de uma seta que indica a direção do movimento das cargas.
Estas setas não são vetores.
A corrente é um escalar. Assim podemos somar ou
subtrair valores escalares de corrente em um circuito. A
figura 3 mostra um conector que divide em dois. Pelo
fato da carga ser conservada, os módulos das correntes
e devem ser somados para a obtenção do módulo da
corrente.
Podemos observar, se as mangueiras estiverem já
cheias, a velocidade da água é pequena, mais quase
que imediatamente após abrir a torneiro a água já sai no
final. Como num metal, a aplicação de um campo
elétrico quase que imediatamente uma corrente em todo
o fio é feita.
Resistência I
Volume = 𝐴 Δ𝑥 = 𝐴 𝑣𝑑 Δ𝑡

𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 Δ𝑄 = Volume 𝑛 𝑞

𝑛 é a densidade dos
portadores de carga por volume e
𝑞 e a carga unitária
Resistência I

Um elétron
por átomo

Velocidade de deslocamento baixa!


Resistência I
Por que a velocidade de deslocamento (ou migração)
é tão baixa?
Resistência I

Densidade de corrente J

densidade de corrente
Resistência I

Densidade de corrente J

densidade de corrente
RESISTÊNCIA E A LEI DE OHM
Quando aplicamos a mesma diferença de potencial entre os extremos de duas
barras, de mesma dimensão e comprimento, uma de cobre e outro de acrílico,
vemos que as correntes que passam por cada barra são diferentes. A
característica do condutor que é relevante nesta situação é chamada de
resistência. Definimos resistência entre dois pontos quaisquer de um
condutor, aplicando uma diferença de potencial entre os pontos e medindo a
corrente resultante. A resistência R é, então,
Resistividade ρ

Resistividade ρ Coeficiente de
Material a 200C (Ω.m) temperatura 
a 200C (K-1)
Condutor
Prata 1,6 x 10-8 3,8 x 10-3
Níquel 7,8 x 10-8 6,0 x10-3
Semicondutor
Germânio 0,45 -4,8 x 10-3
Silício 640 -7,5 x 10-3
ρ (rho) é a resistividade do material condutor
Isolante
Madeira 108 - 1014
Vidro 1010 - 1014
Em altas temperaturas a principal causa
da variação da resistividade são as
colisões dos elétrons e átomos. →
Resistores são usados como medidores
de temperatura (por exemplo resistores
de platina).
Devido a colisões dos elétrons e
vacâncias, defeitos ou impurezas dos
materiais, a resistividade vai um valor
finito em baixas temperaturas
(fenômenos de elétrons
correlacionados, supercondutividade,
podem aparecer a baixas temperaturas)
Resistência
Condutores, Isolantes e semicondutores
cobre

acrílico

silício
Resistência:
Condutores: Materiais que apresentam até três elétrons de
valência e apresentam muitos elétrons livres à temperatura
ambiente e, portanto, possuem baixa resistência elétrica.
Semicondutores: Silício, o Germânio, e outros, possuem a
característica de apresentarem alta resistência sob
determinadas condições e baixa resistência em outras. As
propriedades desses materias são utilizadas para a fabricação
de componentes eletrônicos como os diodos, os transistores, os
circuitos integrados e os microprocessadores.
Isolantes: Materiais que apresentam muitos elétrons de
valência, com esta camada praticamente completa e estável.
Assim, apresentam poucos elétrons livres à temperatura
ambiente e, portanto, possuem alta resistência elétrica.
Resistência

Supercondutores
Temperatura de transição
Tc = 134K = -140oC
Room-temperature superconductivity in a carbonaceous sulfur hydride
Elliot Snider, Nathan Dasenbrock-Gammon, Raymond McBride, Mathew Debessai, Hiranya
Vindana, Kevin Vencatasamy, Keith V. Lawler, Ashkan Salamat & Ranga P. Dias
One of the long-standing challenges in experimental physics is the observation of
room-temperature superconductivity. Recently, high-temperature conventional
superconductivity in hydrogen-rich materials has been reported in several systems
under high pressure. An important discovery leading to room-temperature
superconductivity is the pressure-driven disproportionation of hydrogen sulfide
(H2S) to H3S, with a confirmed transition temperature of 203 kelvin at 155 giga
pascals =1,5 mega atm. Both H2S and CH4 readily mix with hydrogen to form
guest–host structures at lower pressures, and are of comparable size
at 4 gigapascals. By introducing methane at low pressures into the H2S +
H2 precursor mixture for H3S, molecular exchange is allowed within a large
assemblage of van der Waals solids that are hydrogen-rich with H2 inclusions;
these guest–host structures become the building blocks of superconducting
compounds at extreme conditions. Here we report superconductivity in a
photochemically transformed carbonaceous sulfur hydride system, starting from
elemental precursors, with a maximum superconducting transition temperature of
287.7 ± 1.2 kelvin (about 15 degrees Celsius) achieved at 267 ± 10 giga pascals =
2.6 mega atm. … Nature, 20 November 2020
ENERGIA NOS CIRCUITOS ELÉTRICOS - Efeito Joule.
b

+
I
-

Analogia mecânica de um circuito simples. As bolas são soltas de uma altura h sobre
um plano inclinado e são aceleradas por um campo gravitacional até as bolas
encontrarem um prego. Nas colisões as bolas transferem sua energia cinética para os
pregos. Logo após uma colisão, a bola é novamente acelerada e novamente colide
com outro prego. Em função das muitas colisões a velocidade de avanço das bolas no
final do plano é relativamente pequena. Uma pessoa faz trabalho sobre as bolas,
levando–as da parte inferior até a superior. O plano inclinado com os pregos é o
análogo do resistor em um circuito elétrico e a mão é a fonte de força eletromotriz.
Resistência II 08

Condutores, Isolantes e semicondutores


Resistência II 09
COMBINAÇÃO DE RESISTORES Resistência III
Resistores em série
Resistência III

COMBINAÇÃO DE RESISTORES - Resistores em série


(a corrente é a mesma para todos os resistores)

I
a

R1 Vab

+ b Vac

- Vbc
R2

c
COMBINAÇÃO DE RESISTORES Resistência III
Resistores em paralelo
Resistência III

COMBINAÇÃO DE RESISTORES - Resistores em paralelo


(diferença de potencial é a mesma para todos os resistores)
I

I1 I2
R2
R1
+ V

-
Resistência III

Regras de Kirchhoff
1. Quando se percorre uma malha fechada num circuito, a soma algébrica
das variações de potencial é necessariamente nula.
(conservação de energia)
2. Em qualquer nó do circuito, onde a corrente se divide, a soma das
correntes que fluem para o nó é igual à soma das correntes que saem do nó.
(conservação de carga)
a I b I2 c


+ 4Ω I1
12 V
- +
I 5V
I2
-
f e d

Resistência III
1. Quando se percorre uma malha fechada num circuito, a soma algébrica das
variações de potencial é necessariamente nula.

malha abcdefa: -(2Ω)I2 - 5V -(3Ω)I + 12V = 0


Resistência III
1. Quando se percorre uma malha fechada num circuito, a soma algébrica das
variações de potencial é necessariamente nula.

malha abefa: -(4Ω)I1 -(3Ω)I + 12V = 0


Resistência III
2. Em qualquer nó do circuito, onde a corrente se
divide, a soma das correntes que fluem para o nó
é igual à soma das correntes que saem do nó.

a I b I2 c


+ 4Ω I1
12 V
- +
I 5V
I2
-
f e d

nó b: I = I 1 + I2
Resistência III

malha abcdefa: -(2Ω)I2 - 5V -(3Ω)I + 12V = 0


malha abefa: -(4Ω)I1 -(3Ω)I + 12V = 0
nó b: I = I1 + I2

I=2,0A I1=1,5A I2 = 0,5A


Resistência III
COMBINAÇÃO DE RESISTORES

Resistores Resistores
em série em paralelo

Regras de Kirchhoff
1. Quando se percorre uma malha fechada num circuito, a soma algébrica das
variações de potencial é necessariamente nula.
(conservação de energia)
2. Em qualquer nó do circuito, onde a corrente se divide, a soma das correntes que
fluem para o nó é igual à soma das correntes que saem do nó. (conservação de
carga)
Vermelho 620 nm:
queda de tensao = 2,0 𝑉 e corrente = 20 𝑚𝐴
𝑅 = 360 Ω

Verde 525 nm:


queda de tensao = 2,5 𝑉 e corrente = 20 𝑚𝐴
𝑅 = 330 Ω

azul 465 nm:


queda de tensao = 3,0 𝑉 e corrente = 20 𝑚𝐴
𝑅 = 300 Ω

𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠𝑎𝑜 𝑛𝑜 𝐿𝐸𝐷 − 𝑉


𝑅=
𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
Vermelho 620 nm:
queda de tensao = 3 × 2,0 𝑉 = 6 𝑉
e corrente = 20 𝑚𝐴
𝑅 = 150 Ω

azul 465 nm:


queda de tensao = 3,0 𝑉
e corrente = 20 𝑚𝐴
𝑅 = 300 Ω

𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠𝑎𝑜 𝑛𝑜𝑠 𝐿𝐸𝐷𝑠 − 𝑉


𝑅=
𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
Resistência IV
circuitos RC

Professor Dr. Mauricio A.C. de Melo


Regra das malhas

ε (Kirchhoff)
Regra das malhas
(Kirchhoff) . A corrente
inverte o sentido.

Você também pode gostar