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Tristã o e Isolda- Apreciaçã o crítica do filme

Durante a aula de português visualizamos um filme de nome “Tristão e Isolda” que nos remete para o
passado medieval no continente europeu, o filme realizado em 2006 por Kevin Reynolds é baseado na lenda
medieval de Tristão e Isolda.
Na Europa da Idade Média, por consequência da ruína do Império romano, tribos combateram pelo poder.
De um lado os ingleses, que lutavam na esperança de uma união pacífica, sendo Senhor Marke um dos
líderes que procurava unir as tribos inglesas com o objetivo de formar uma nação que tivesse o seu próprio
reino. O outro lado era constituído pelos irlandeses, que procuravam conquistar o poder da região em
conflito.
Tristão, teve a sua família assassinada por um sabotador, que conspirou contra o plano do seu pai para
unificar a Inglaterra, deste modo o rapaz é adotado pelo seu tio, Lorde Marke e tornou-se o seu maior
soldado.
Anos depois, Tristão salva o seu povo, que havia sido capturado para servir de escravos para Morholt, que,
nesse meio tempo, havia conquistado a mão da Princesa Isolda, com quem prometeu se casar.
Durante uma batalha sangrenta, Tristão é ferido e declarado morto pelos seus companheiros, que o colocam
num barco, de forma a realizar o seu funeral, Isolda, uma princesa que tentava fugir do casamento forçado,
acaba por encontrar o barco encalhado numa praia, levando Tristão para uma cabana onde tratou dos seus
ferimentos. Imediatamente os jovens apaixonaram-se um pelo outro realizando juras de amor entre si. Mas a
paixão termina de forma repentina quando Tristão, já recuperado, volta para Inglaterra.
Quando regressou, foi recepcionado com surpresa pelos companheiros, com uma grande festa, pois já não
acreditavam que ele estivesse vivo.
Ainda esperando o caos nas tribos Inglesas, Rei Donnchadh decide promover um torneio, prometendo a
mão de Isolda em casamento ao vencedor.
Tristão sabendo do torneio, viu uma grande chance de fazer o seu tio um novo rei e de realizar o sonho do
seu pai de unir Inglaterra e Irlanda. O guerreiro vence e como prometido o prémio seria dado ao seu rei.
Tristão ficou horrorizado quando sabe que a mulher a quem ele ganhou a mão para seu Senhor, era a
mesma mulher que o salvou.
Antes separados pela guerra dos países, agora pela lealdade ao seu Rei e ao seu país. Tristão e Isolda
deveriam ignorar o que sentiam pelo bem da paz e o futuro da Inglaterra. A partir daquele momento quanto
mais negava a sua paixão mais ela o consumia.
Apesar dos esforços, as suas tentativas foram em vão, arriscando tudo os dois começam a ter uma relação
extraconjugal que, depois de descoberta, acaba em tragédia.
A história tal como “Romeu e Julieta” mostra-nos um amor impossível que acaba em tragédia, nesta
história teriam que escolher entre o amor e a paz entre reinos.
Estas características são comuns às da poesia trovadoresca encaixando-se melhor no tema das cantigas de
amor, onde o amor cortês entre os dois é impossível, coita de amor, que provoca a saudade, o desespero, a
morte por amor, mesmo no filme havendo reciprocidade entre as duas personagens, coisa que não é presente
nas cantigas de amor. Tal como nas cantigas de amor a mulher nobre é casada e inacessível.

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