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Autor:
Gilmar Possati
Aula 00
15 de Janeiro de 2021
1 – Apresentação .............................................................................................................................. 2
2 – Cronograma ................................................................................................................................ 5
3 – Reflexão ....................................................................................................................................... 6
7 – Resumo...................................................................................................................................... 46
8 – Gabarito .................................................................................................................................... 48
1 – APRESENTAÇÃO
Meus camaradas, é com enorme satisfação que apresento este curso, formatado com o que há de
mais recente em termos de Contabilidade. Antes de passarmos à apresentação do curso, responda
à seguinte pergunta: vamos detonar Contabilidade?
Se a resposta é não, desejo muita sorte... você irá precisar J!
Se a resposta é SIM, então você veio ao lugar certo! Vamos combinar o seguinte:
Se você nunca estudou Contabilidade na vida... J
Se você quer detonar as questões de Contabilidade...
Se você não possui um desempenho bom nas provas de Contabilidade...
Se você se perde em meio a todos os detalhes que são exigidos em provas...
Se você fica confuso(a) com toda essa quantidade de informações sobre Contabilidade...
Então eu vou lhe ajudar a superar essas dificuldades e conquistar a sua sonhada aprovação!
Se você já sabe o básico de Contabilidade – e deseja conquistar uma maior segurança nos
principais pontos que podem ser explorados nas provas de Contabilidade você também está no
lugar certo!
Como posso ajudar a “detonar” as questões de Contabilidade...
Acredito que todos que pretendem serem aprovados devem ter FOCO e OBJETIVIDADE...
dominar a arte de fazer o simples de forma efetiva. Porém, com a quantidade enorme de
informação disponível, como encontrar técnicas práticas que você pode utilizar para resolver as
questões de Contabilidade com maior facilidade? É aí que eu entro em cena!
Ao longo do tempo que estou aqui no Estratégia, já preparei milhares de alunos e tenho alcançado
uma excelente avaliação.
Minha metodologia de ensino é simples, prática, sempre buscando foco e objetividade, para que
você realmente consiga resolver as questões de Contabilidade com facilidade e conquiste seu
objetivo maior: a aprovação!
Sobre o professor...
Sou Auditor Federal de Finanças e Controle da CGU, aprovado no concurso de 2012. Sou formado
em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e especializado em
Finanças Públicas pela Escola de Administração Fazendária (ESAF) e em Auditoria Financeira pela
Universidade de Brasília (UnB) em convênio com o TCU. Minha carreira no setor público começou
cedo aos 17 anos, momento em que fui aprovado no meu primeiro concurso público para a Escola
de Sargentos das Armas (EsSA). Após ter me formado, logrei êxito no concurso para o Quadro
Complementar de Oficiais – Ciências Contábeis, da então Escola de Administração do Exército
(EsAEx), atual EsFCEx, concurso que passei em 2º lugar no âmbito nacional. Passados quase 10
anos no Exército, “larguei a farda” por ter sido aprovado para Auditor Federal de Finanças e
Controle da Controladoria-Geral da União (AFFC/CGU) em 2012. Nesse mesmo ano, passei em 1º
lugar para Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-
RJ) para a área organizacional – Ciências Contábeis, mas acabei optando pela CGU. Em 2014 fui
aprovado no concurso para Auditor Público Externo (Contabilidade) do TCE-RS, cargo que exerci
de 09/2017 a 06/2020.
Sobre o Curso...
Este é um curso de teoria e questões comentadas. Meu objetivo aqui é prepará-lo (a) de forma
ampla para resolver as questões de Contabilidade, a serem exigidas no concurso da Receita
Federal.
A metodologia das aulas contempla a exposição da teoria seguida da resolução e comentário de
questões anteriores sobre o assunto. Nos comentários, pode haver explicações novas. Assim, teoria
e questões se complementam. Ao final de cada aula será apresentado um resumo do conteúdo,
na forma de esquemas, para facilitar a revisão da matéria.
Caso reste alguma dúvida que não tenha sido esclarecida na aula, não hesite em postá-la no fórum
de dúvidas. Trata-se de uma excelente ferramenta disponível ao aluno. A possibilidade de
interação com o professor é um dos diferenciais desse tipo de curso, portanto, não deixe de utilizar
essa importante ferramenta! Críticas ou sugestões podem ser encaminhadas para o e-mail
prof.possati@gmail.com.
Para quem gosta de estudar por videoaulas, estará à sua disposição vídeos que gravamos no
âmbito do curso extensivo de Contabilidade.
Dito isso, as características principais deste curso são:
à Conteúdo atualizadíssimo;
à Teoria aliada à prática por meio de questões comentadas de diversas bancas;
à Linguagem didática e descontraída proporcionando uma leitura leve e absorção efetiva do
conhecimento necessário à sua aprovação;
à Foco total naquilo que é mais exigido;
à Resumo para as revisões finais;
à Fórum de dúvidas;
à Videoaulas
Assim, o curso está formatado para que possamos realizar uma excelente prova de Contabilidade
Geral.
Fique tranquilo(a), pois nosso curso proporcionará uma preparação objetiva, totalmente atualizada
e focada naquilo que entendemos ser passível de exigência em sua prova.
Trate-se de um curso bastante completo e dinâmico, com tudo que se tem direito, voltado tanto
para os iniciantes como para os concurseiros que já vêm se preparando a mais tempo e que
desejam revisar os temas e atualizar o conhecimento.
Aqui no Estratégia temos o compromisso com a qualidade de nossos cursos. Não é à toa que
estamos alcançando altos índices de aprovação. Confira no site nossos resultados e os
depoimentos de alunos...
Enfim, espero que você aproveite o curso, tire suas dúvidas, estude bastante e, na hora da prova,
resolva as questões com confiança. Desse modo, todo o esforço empregado nessa fase
preparatória será recompensado com a alegria que acompanha a aprovação, a qual espero
compartilhar com você.
A seguir estão os links do meu canal do You Tube e do meu Instagram:
Inscreva-se no nosso canal no YouTube: Contabilizando
http://bit.ly/canal-aprovação
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Bons estudos!
Gilmar Possati
prof.possati@gmail.com
Contabilidade Pública
@detonandocasp (https://t.me/detonandocasp)
2 – CRONOGRAMA
Para atingirmos o nosso objetivo, seguiremos o seguinte cronograma:
Aula Conteúdo
0 Contabilidade: conceito, objeto, objetivos, campo de atuação e usuários.
Patrimônio: componentes patrimoniais, ativo, passivo e situação líquida. Equação fundamental do
1
patrimônio.
2 Sistema de contas, contas patrimoniais e de resultado. Plano de contas.
3 Fatos contábeis e respectivas variações patrimoniais.
Escrituração: conceito e métodos; partidas dobradas; lançamento contábil - rotina, fórmulas;
4 processos de escrituração. Balancete de verificação: conceito, forma, apresentação, finalidade,
elaboração.
Demonstrações Contábeis: Aspectos Gerais. Balanço Patrimonial: Obrigatoriedade e apresentação.
5
Conteúdo dos Grupos e Subgrupos.
6 Demonstração do Resultado do Exercício.
7 Operações com Mercadorias.
8 Reservas e Dividendos
9 Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
10 Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido
11 Apresentação das Demonstrações Contábeis (CPC 26)
12 Demonstração dos Fluxos de Caixa (CPC 03)
13 Demonstração do Valor Adicionado (CPC 09)
14 Estoques. Tipos de inventários. Critérios e métodos de Avaliação (PEPS, UEPS e custo médio).
15 Estrutura Conceitual (CPC 00 – R2)
16 Princípios de Contabilidade
17 Tópicos Selecionados da Lei 6.404/76
18 Estoques (CPC 16)
19 Ativo Imobilizado (CPC 27)
20 Ativos Intangíveis (CPC 04)
21 Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01)
22 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25)
23 Arrendamentos (CPC 06)
24 Investimentos em Coligadas e Controladas (CPC 18)
25 Ajuste a Valor Presente (CPC 12)
26 Ativo Não Circulante Mantido para Venda (CPC 31)
27 Propriedade para Investimento (CPC 28)
28 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23)
29 Mensuração do Valor Justo (CPC 46)
30 Subvenções e Assistências Governamentais (CPC 07)
31 Instrumentos Financeiros (CPC 48)
32 Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários (CPC 08)
33 Análise das Demonstrações Contábeis (principais tópicos)
3 – REFLEXÃO
6
Contabilidade Geral e Avançada p/ Receita Federal (Auditor Fiscal) 2021 - Pré-Edital
48
www.estrategiaconcursos.com.br
4.1. Conceito
Entendendo o conceito...
Contabilidade é CIÊNCIA: ao contrário do que muitos pensam, a Contabilidade não é uma ciência
exata. Segundo a doutrina, trata-se de uma ciência social, haja vista que tem como foco o
patrimônio que envolve um conjunto de pessoas dentro da sociedade, com implicações internas e
externas, pois variações nesse patrimônio afetam de alguma forma o meio ao qual está inserido.
Contabilidade orienta, controla e registra os atos e fatos: A fim de atingir a sua finalidade básica,
qual seja, a de fornecer informações sobre a situação financeira e patrimonial da entidade, a
Contabilidade utiliza-se de técnicas que permitem orientar, controlar e registrar os atos e fatos
contábeis da entidade.
Nesse primeiro contato da disciplina, muitos termos acima não ficam suficientemente claros.
Obviamente, que ao final de toda a abordagem do curso você efetuará uma leitura desse conceito
com outra visão. Aliás, vale destacar que é importantíssimo no estudo da Contabilidade progredir
no estudo, mesmo que algum ponto não fique suficientemente claro. Isso é perfeitamente
NATURAL e necessário. Já perdi as contas de quantas mensagens recebi no sentido de que a
Contabilidade começou a fazer sentido após o fechamento do ciclo de estudo. A maioria absoluta
dos alunos em uma segunda leitura do material apresentam um entendimento muito melhor da
disciplina. Portanto, PACIÊNCIA e DEDICAÇÃO são fundamentais na sua jornada de estudo da
Contabilidade.
4.2. Objeto
Descrição
São itens avaliados em moeda capazes de satisfazer às necessidades
das entidades, sejam pessoas físicas ou jurídicas.
Bens
Exemplo: Veículos utilizados nas atividades da empresa
São os valores a receber de terceiros, gerados por meio de
operações da entidade.
Direitos
Exemplo: Duplicatas a receber geradas pela venda de mercadorias a
prazo.
Representam as dívidas que a entidade contrata junto a terceiros.
Obrigações
Exemplo: Valores a pagar gerados pela obtenção de empréstimo
junto a um banco.
Assim, por meio da Contabilidade, podemos ter controle sobre o patrimônio da entidade: saber o
quantitativo de mercadorias no estoque da empresa, a quantidade de veículos disponíveis, as
despesas administrativas incorridas pela empresa, tais como salários, aluguéis, etc.
Comentários
Questão de fixação. Conforme acabamos de estudar, o objeto da Contabilidade é o Patrimônio,
conjunto de bens, direitos e obrigações de uma determinada entidade.
Gabarito: A
Campo de Gestão +
Aziendas
Aplicação Patrimônio
Assim, a Contabilidade se aplica tanto em entidades que possuam fins lucrativos, como também
naquelas em que não há fins lucrativos. A doutrina também se refere como campo de aplicação da
Contabilidade as entidades econômico-administrativas.
AZIENDAS
4.4. Finalidade
4.5. Funções
Segundo a doutrina, a Contabilidade possui duas funções, quais sejam: a função administrativa e
a função econômica. Vejamos objetivamente cada uma delas.
A contabilidade tem por função econômica a apuração do resultado líquido (rédito), o qual pode
ser positivo (lucro líquido) ou negativo (prejuízo líquido).
(EPE) Sobre conceitos, objeto, função e objetivos da Contabilidade, analise as afirmações a seguir.
I - O principal objetivo da contabilidade consiste em identificar as contas de apuração dos custos
e resultados.
II - A função administrativa tem por objetivo o controle do patrimônio.
III - O objeto da contabilidade é o patrimônio que compreende apenas a parte positiva do balanço.
IV - Os bens corpóreos e os incorpóreos são classificados no passivo.
Está correto APENAS o que se afirma em
a. II.
b. III.
c. I e III.
d. II e IV.
e. I, III e IV.
Comentários
Vamos analisar os itens individualmente.
Item I – Errado. Como vimos, o principal objetivo da Contabilidade é fornecer informações úteis
para a tomada de decisões.
Item II – Certo. De fato, temos que a função administrativa da Contabilidade está ligada ao
controle do patrimônio.
Item III – Errado. O patrimônio da entidade é o conjunto de bens, direitos e obrigações, ou seja,
compreende tanto a parte positiva como também a negativa.
Item IV – Errado. Os bens fazem parte do ativo da empresa. Trata-se da parte positiva do balanço.
Sendo assim, está correto apenas o item II.
Gabarito: A
(ISS-RJ) Assinale abaixo a única opção que contém uma afirmativa falsa.
a) A finalidade da Contabilidade é assegurar o controle do patrimônio administrado e fornecer
informações sobre a composição e as variações patrimoniais, bem como sobre o resultado das
atividades econômicas desenvolvidas pela entidade para alcançar seus fins.
b) A Contabilidade pode ser conceituada como sendo “a ciência que estuda, registra, controla e
interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades com fins lucrativos ou não”.
c) Pode-se dizer que o campo de aplicação da Contabilidade é a entidade econômico-
administrativa, seja ou não de fins lucrativos.
d) O objeto da Contabilidade é definido como o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculado
a uma entidade econômico-administrativa.
e) Enquanto a entidade econômico-administrativa é o objeto da Contabilidade, o patrimônio é o
seu campo de aplicação.
Comentários
Vamos analisar as assertivas.
a. Certa. O item refere-se corretamente à finalidade da contabilidade: controlar o patrimônio
administrado e fornecer informações úteis para a tomada de decisão.
b. Certa. Perfeito o conceito. Observe que o item confirma o fato de que a Contabilidade é
aplicada em entidades com ou sem fins lucrativos.
c. Certa. O item refere-se corretamente ao campo de aplicação da Contabilidade, qual seja: as
entidades econômico-administrativas. Destaca-se que se o item colocasse aziendas estaria
igualmente correto, pois as expressões acabam sendo sinônimas.
d. Certa. O item refere-se corretamente ao objeto da Contabilidade, o patrimônio, conjunto de
bens, direitos e obrigações vinculado a uma entidade econômico-administrativa.
e. Errada. É o nosso gabarito. Observe que o item inverte os conceitos. A entidade econômico-
administrativa que é o campo de aplicação. O patrimônio, por sua vez, é o objeto da Contabilidade.
Gabarito: E
(SUSEP) O campo de atuação da Contabilidade é a entidade econômico-administrativa, cuja
classificação, quanto aos fins a que se destinam, faz-se, corretamente, dividindo-as em
a) pessoas físicas e pessoas jurídicas.
b) entidades abertas e entidades fechadas.
c) entidades públicas e entidades privadas.
d) entidades civis e entidades comerciais.
e) entidades sociais, econômicas e econômico-sociais.
Comentários
Bueno... conforme já estudamos, o campo de aplicação da Contabilidade abrange todas as
entidades econômico-administrativas (Aziendas).
Vejamos de forma objetiva a classificação das aziendas:
Quanto aos fins a que se destinam as aziendas classificam-se em:
A doutrina costuma classificar os usuários da informação contábil em dois grandes grupos: internos
e externos.
Os usuários internos estão ligados aos objetivos e às atividades da entidade. Como a própria
classificação indica, são internos à entidade. Eles influenciam na gestão administrativa da entidade
(funções de planejamento, aspectos gerenciais, como políticas de preços, gestão de pessoal, etc).
Basicamente, são os administradores e acionistas/sócios controladores.
Os usuários externos, por sua vez, não compõem como regra a estrutura da entidade. Estão
interessados em diversas informações, de acordo com o seu objetivo. Basicamente, englobam os
acionistas/sócios não controladores (investidores), bancos, fornecedores, governo, entre outros.
a) Investidores: Os provedores de capital de risco e seus analistas que se preocupam com o risco
inerente ao investimento e o retorno que ele produz. Eles necessitam de informações para ajudá-
los a decidir se devem comprar, manter ou vender investimentos. Os acionistas também estão
interessados em informações que os habilitem a avaliar se a entidade tem capacidade de pagar
dividendos.
c) Credores por empréstimos: Estes estão interessados em informações que lhes permitam
determinar a capacidade da entidade em pagar seus empréstimos e os correspondentes juros no
vencimento.
g) Público: As entidades afetam o público de diversas maneiras. Elas podem, por exemplo, fazer
contribuição substancial à economia local de vários modos, inclusive empregando pessoas e
utilizando fornecedores locais. As demonstrações contábeis podem ajudar o público fornecendo
informações sobre a evolução do desempenho da entidade e os desenvolvimentos recentes.
(TJ-ES) Diversos são os tipos de usuários interessados nas informações contidas nas
demonstrações contábeis das entidades. Um desses grupos é constituído pelos clientes, cujo
interesse é tanto maior quanto maior forem a sua dependência e a concentração nos
fornecimentos de algumas poucas entidades.
Comentários
Para fixar! Os clientes têm interesse em informações sobre a continuidade operacional da entidade,
especialmente quando têm um relacionamento a longo-prazo com ela, ou dela dependem como
fornecedor importante.
Gabarito: Certo
5 – QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE/Perito/PC MA/2018) De acordo com Max Weber, a moderna organização racional da
empresa capitalista foi viabilizada pela contabilidade racional.
Esse pensamento foi corroborado, na ciência contábil, por Vicenzo Masi, que identificou como
objeto da contabilidade
a) as contas. b) a azienda. c) os réditos. d) o patrimônio. e) o lucro.
Comentários
Falou em objeto da Contabilidade você já raciocina com o patrimônio. Nessa questão o CESPE dá
uma “floreada” nos trazendo alguns pontos históricos, mas no fim pergunta qual o objeto da
Contabilidade. Questão bem tranquila que jamais pode ser errada em uma prova.
Gabarito: D
Comentários
A análise de balanços é sim uma técnica contábil, sem maiores comentários J
Gabarito: Errado
Comentários
Vamos analisar cada um dos itens:
Item I – Errado. Ao contrário do que muitos pensam, a Contabilidade não é uma ciência exata.
Segundo a doutrina, trata-se de uma ciência social, haja vista que tem como foco o patrimônio que
envolve um conjunto de pessoas dentro da sociedade, com implicações internas e externas, pois
variações nesse patrimônio afetam de alguma forma o meio ao qual está inserido.
Item II – Certo. Segundo a doutrina, a Contabilidade possui duas funções, quais sejam: a função
administrativa e a função econômica.
§ Função Administrativa: A contabilidade tem por função administrativa o controle do
patrimônio da entidade mediante registro dos fatos contábeis em livros apropriados. Os
principais livros são o Diário e o Razão.
§ Função Econômica: A contabilidade tem por função econômica a apuração do resultado
líquido (rédito), o qual pode ser positivo (lucro líquido) ou negativo (prejuízo líquido).
Portanto, o item II está correto, pois realmente a Contabilidade possui funções econômicas e
administrativas.
Item III – Certo. O campo de aplicação são as aziendas. A azienda surge quando temos um
patrimônio gerido de maneira organizada.
AZIENDAS = GESTÃO + PATRIMÔNIO
Gabarito: E
3. Finalidade econômica
4. Usuário Externo
5. Técnica Contábil
( ) Escrituração
( ) Fornecedor
( ) Entidade
( ) Resultado
( ) Patrimônio
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) 1 – 3 – 2 – 4 – 5
b) 3 – 4 – 1 – 5 – 2
c) 2 – 1 – 4 – 5 – 3
d) 5 – 4 – 2 – 3 – 1
e) 1 – 2 – 4 – 3 – 5
Comentários
Outra questão muito “de boas”. Apenas sabendo que o objeto é o patrimônio já bastava para
acertar, não é mesmo? Veja que só tem uma opção válida com essa relação. Efetuando a relação,
temos:
(5. Técnica Contábil) Escrituração
(4. Usuário Externo) Fornecedor
(2. Campo de Aplicação) Entidade
(3. Finalidade Econômica) Resultado
(1. Objeto de estudo) Patrimônio
Gabarito: D
14. (FGV/Analista de Controle Interno/Finanças Públicas/Recife/2014) As opções a seguir
apresentam objetivos da Contabilidade, à exceção de uma. Assinale-a.
a) A medição dos recursos que determinada entidade possui.
b) A evidenciação dos direitos e interesses de uma entidade.
c) A medição das variações ocorridas nos recursos, direitos e interesses.
d) A administração dos recursos escassos, buscando compatibilizá-la com as necessidades da
sociedade.
e) O fornecimento de um conjunto básico de informações a diferentes usuários.
Comentários
Basicamente a Contabilidade possui a finalidade de controlar o patrimônio administrado e fornecer
informações sobre a composição e as variações patrimoniais, bem como sobre o resultado das
atividades econômicas desenvolvidas pela entidade para alcançar seus fins. Assim, a Contabilidade
por meio do controle do patrimônio fornece informações úteis para a tomada de decisão.
Observe que todas as opções, com a exceção da opção “D” se relacionam com os objetivos
(finalidades) que estudamos.
A administração de recursos escassos é um dos objetivos da área econômica, juntamente com a
área administrativa. Não há uma relação direta com os objetivos da área contábil.
Gabarito: D
e. Errada. A Contabilidade não é uma ciência histórica. Além disso, seu objetivo principal não é
possibilitar ao estado o exercício da tributação e a cobrança do cumprimento das obrigações
assessórias
Gabarito: B
Gabarito: E
17. (QUADRIX/Contador/CRA-PR/2019) A contabilidade inclui-se entre as ciências exatas, tendo
em vista que possui objeto próprio e envolve os conhecimentos obtidos por metodologia racional,
com as condições de generalidade e certeza.
Comentários
A Contabilidade é uma ciência social!
Gabarito: Errado
18. (AOCP/Analista Legislativo/Contabilidade/CMRB/2016) Preencha as lacunas e assinale a
alternativa correta.
A complexidade do processo de geração da informação contábil surge em função da imensa gama
______________ e ______________, cada qual com requisitos específicos e ______________
diferenciado.
a) de usuários internos / externos / processo decisório
b) ativa / passiva / patrimônio líquido
c) significativa / atual / modelo futuro
d) de conjuntos básicos / diferenciados / informe contábil
e) de objetivos
Comentários
Tendo em vista o grande número de usuários internos e externos, o processo de geração da
informação contábil se mostra complexo. Esses usuários possuem necessidades específicas, tendo
em vista o processo decisório relacionado às necessidades de informações de cada tipo de usuário.
O governo, por exemplo, possui uma necessidade de informação diferente dos fornecedores da
empresa justamente porque as decisões desses usuários são bem diferentes.
Gabarito: A
Descrição
b. Certa. Segundo o Dicionário de Contabilidade elaborado pelo saudoso Professor Antônio Lopes
de Sá:
Patrimônio: Parte impessoal da azienda observada sob dois aspectos principais: quantitativo e
qualitativo. (Sá, Antônio Lopes de – Dicionário de Contabilidade, 7ª. Ed. SP – Ed. Atlas 1983)
Quantitativamente, o Patrimônio Aziendal representa os valores monetários do bem, direito ou
obrigação.
O aspecto qualitativo do patrimônio é entendido como a natureza dos elementos que o compõem,
como dinheiro, valores a receber ou a pagar expressos em moeda, máquinas, estoques de
materiais ou de mercadorias etc.
Vamos ver um exemplo para ficar mais clara a diferença entre os aspectos quantitativos e
qualitativos do patrimônio.
Imagine que determinada entidade possua um ativo de R$ 100. Imagine ainda que esse ativo seja
dividido em: Caixa - R$ 10, Contas a receber - R$ 25, Despesas antecipadas - R$ 15, Máquinas - R$
30 e Intangíveis - R$ 20.
Nesse caso, os valores monetários representam o aspecto quantitativo do patrimônio (ou seja,
respondem a seguinte pergunta: por quanto está avaliado o patrimônio?).
A subdivisão do patrimônio em elementos menores representa o aspecto qualitativo (ou seja,
respondem a seguinte pergunta: quais elementos compõem o patrimônio?)
c. Errada. Patrimônio é conjunto de bens, direitos e obrigações de uma determinada entidade.
d. Errada. Os direitos são os valores a receber de terceiros, gerados por meio de operações da
entidade. Exemplo: Duplicatas a receber geradas pela venda de mercadorias a prazo.
e. Errada. Os bens são itens avaliados em moeda capazes de satisfazer às necessidades das
entidades, sejam pessoas físicas ou jurídicas. Exemplo: Veículos utilizados nas atividades da
empresa.
Gabarito: B
20. (FEPESE/Contador/COREN-SC/2007) Quanto aos conceitos/definições de Contabilidade, é
incorreto afirmar que:
a) A Contabilidade é uma ciência.
b) A Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de
registro dos atos e fatos de uma entidade.
c) A Contabilidade Prática envolve o uso de técnicas ou procedimentos por meio dos quais a
Contabilidade Teórica é posta em prática.
d) A Contabilidade é uma ciência que desenvolveu uma metodologia para controlar o patrimônio
aziendal, apurar o rédito das atividades aziendais e produzir informações aos usuários sobre a
situação patrimonial, financeira e econômica da entidade.
e) A palavra Contabilidade deriva do Grego computare (contar, computar, calcular), sendo
considerada uma ciência exata.
Comentários
a. Certa. Conforme estudamos, ao contrário do que muitos pensam, a Contabilidade não é uma
ciência exata. Segundo a doutrina, trata-se de uma ciência social, haja vista que tem como foco o
patrimônio que envolve um conjunto de pessoas dentro da sociedade, com implicações internas e
externas, pois variações nesse patrimônio afetam de alguma forma o meio ao qual está inserido.
b. Certa. Trata-se do conceito extraído do 1º Congresso Brasileiro de Contabilidade em 1924:
“Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro
dos atos e fatos de uma administração econômica”.
c. Certa. Segundo a doutrina, a definição adequada de contabilidade exige a sua divisão em duas
áreas, quais sejam: Contabilidade Teórica e Contabilidade Prática. A Contabilidade Teórica procura
definir aquilo de que ela trata. Nesse sentido, estuda-se seus princípios e suas possíveis aplicações.
Portanto, a Contabilidade Teórica estabelece princípios e regras de conduta a serem seguidas
pelos profissionais da área contábil, com o objetivo de aprimorar e uniformizar os procedimentos
por eles adotados. Em sua abordagem teórica, dizemos que a contabilidade é uma ciência, ou
seja, um conjunto organizado e aprofundado de conhecimentos sobre determinado assunto. A
Contabilidade Prática, por sua vez, envolve o uso de técnicas ou procedimentos por meio dos quais
a Contabilidade Teórica e seus princípios são postos em prática. A contabilidade como prática
compreende o registro das operações de uma entidade em livros mantidos com essa finalidade.
Sua função é controlar o patrimônio de uma determinada pessoa ou organização, com o objetivo
de fornecer informações sobre ele ao público interessado. O contabilista pode ser a pessoa que
se dedica ao estudo da ciência contábil (Contabilidade Teórica) ou o profissional que atua na
prestação de serviços contábeis (Contabilidade Prática).
d. Certa. O item expõe o conceito de Contabilidade em outras palavras. Rédito = lucro
e. Errada. É o gabarito da questão. Segundo a doutrina, a palavra contabilidade deriva do latim
computare (contar, computar, calcular), mas a origem da palavra “contabilidade” para designar
esta disciplina parece estar vinculada ao fato de se usar contas nos registros contábeis, e não de
se fazer cálculos. Sendo assim, a Contabilidade não é considerada uma ciência exata, mas sim uma
ciência social. Diferente da matemática a contabilidade não é uma ciência exata. Logo, para que
as técnicas contábeis sejam aplicadas de maneira uniforme, faz-se necessário fixar princípios e
regras a serem observados por todos os profissionais da área contábil.
Gabarito: E
21. (CONSULPLAN/Analista Judiciário/Contabilidade/TSE/2012) A contabilidade foi definida no I
Congresso Brasileiro de Contabilidade como: “a ciência que estuda e pratica as funções de
orientação, controle e registro relativo aos atos e fatos da administração econômica.” São
objetivos da contabilidade, EXCETO:
a) Fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças
na posição financeira da entidade.
b) Auxiliar o maior número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão financeira.
c) Apresentar os resultados da atuação da administração na gestão da entidade quanto aos
recursos que lhe foram confiados.
d) Auxiliar os acionistas a avaliar a produtividade de cada funcionário da empresa e o desempenho
dos gerentes.
Comentários
Vamos analisar as alternativas.
A opção “A” está certa. A Contabilidade possui a finalidade de controlar o patrimônio
administrado e fornecer informações sobre a composição e as variações patrimoniais, bem como
sobre o resultado das atividades econômicas desenvolvidas pela entidade para alcançar seus fins.
Assim, a Contabilidade por meio do controle do patrimônio fornece informações úteis para a
tomada de decisão.
A opção “B” está certa. A partir do controle do patrimônio, a Contabilidade fornece informações
que auxiliam os diversos usuários dessas informações na tomada de decisão.
A opção “C” está certa. Como vimos, a apresentação do resultado das atividades econômicas
desenvolvidas pela empresa enquadra-se dentro daquilo que a doutrina define como
finalidade/objetivo da Contabilidade.
A opção “D” está errada e é o gabarito da questão. A questão refere-se a funções administrativas
que nada tem a ver com a finalidade da Contabilidade.
Gabarito: D
Campo de Gestão +
Aziendas
Aplicação Patrimônio
Assim, a Contabilidade se aplica tanto em entidades que possuam fins lucrativos, como também
naquelas em que não há fins lucrativos. A doutrina também se refere como campo de aplicação da
Contabilidade as entidades econômico-administrativas.
AZIENDAS
Aplicação Entidades com fins lucrativos Ex: Empresas comerciais
da
Contabilidade Entidades sem fins lucrativos Ex: Associação, Municípios
Gabarito: E
Campo de Gestão +
Aziendas
Aplicação Patrimônio
Assim, a Contabilidade se aplica tanto em entidades que possuam fins lucrativos, como também
naquelas em que não há fins lucrativos. A doutrina também se refere como campo de aplicação da
Contabilidade as ENTIDADES econômico-administrativas.
Gabarito: A
28. (VUNESP/Contador/CMSC/2013) A contabilidade é uma ciência social que tem como objeto
o patrimônio das entidades, sejam privadas ou públicas.
Nesse sentido, assinale a alternativa que define o que é um conjunto de bens, direitos e obrigações
vinculados à entidade econômica, e que constitui um meio indispensável para que a entidade
realize seus objetivos.
a) São as riquezas pelas quais a entidade gerará receitas.
b) São contas de natureza credoras e devedoras.
c) É o resultado ou a geração de riqueza da entidade.
d) É o Patrimônio.
e) São os mecanismos de geração de caixa.
Comentários
Questão bem simples! Conforme estudamos, o objeto de estudo da Ciência Contábil é o
Patrimônio, conjunto de bens, direitos e obrigações de uma determinada entidade.
Gabarito: D
b. Certa. Perfeito! O conceito acima está coerente com aquilo que vimos na parte teórica. Lembre-
se que a Contabilidade é uma ciência. Qualquer coisa diferente, dê como errado: arte, técnica,
metodologia...
c. Certa. O campo de aplicação da Contabilidade são as aziendas (entidades econômico-
administrativas) com ou sem fins lucrativos.
d. Certa. O objeto da Contabilidade é o patrimônio, conjunto de bens, direitos e obrigações
vinculado a uma entidade econômico-administrativa.
e. Errado. A assertiva inverteu os conceitos. O correto seria: enquanto a entidade econômico-
administrativa é o campo de aplicação da Contabilidade, o patrimônio é o seu objeto.
Gabarito: E
c) que estuda e controla somente os bens e direitos, sua composição, suas variações, o resultado
decorrente das atividades desenvolvidas pela pessoa, seja física ou jurídica.
d) social, que estuda, registra, controla, demonstra e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio
das entidades com fins lucrativos ou não.
e) exata, que permite mensurar objetivamente o patrimônio líquido das entidades econômicas.
Comentários
A Contabilidade é uma ciência social. A Contabilidade estuda, registra, controla, demonstra e
interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades com fins lucrativos ou não. O erro da
opção “A” está em restringir apenas às entidades com fins lucrativos. A opção “B” erra ao afirmar
que a Contabilidade é uma ciência exata. A opção “C” erra ao restringir apenas aos bens e direitos,
quando também estão inclusas as obrigações. Por fim, a opção “E” também erra ao informar que
a Contabilidade é uma ciência exata.
Gabarito: D
se interessam pelo patrimônio, mas é a única que restringe o estudo do patrimônio a seus aspectos
quantitativos.
9. (CESPE/Secretário Executivo/FUB/2011) A finalidade da contabilidade é assegurar o controle
do patrimônio administrativo, devendo o administrador apoiar-se nos dados por meio dela
obtidos para tomar decisões que envolvam bens, direitos e obrigações da empresa, bem como
para apurar os resultados positivos (lucros) ou negativos (prejuízos).
10. (CESPE/Analista/Contabilidade/MPU/2010) O patrimônio não é objeto de estudo exclusivo da
contabilidade, haja vista que ciências como a administração e a economia também se interessam
pelo patrimônio, mas é a única que restringe o estudo do patrimônio a seus aspectos quantitativos.
11. (CESPE/SECGE-PE/2010) Julgue os itens a seguir, relativos a contabilidade.
I A contabilidade é uma ciência exata.
II A contabilidade tem funções administrativas e econômicas.
III O principal campo de aplicação da contabilidade são as aziendas.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item III está certo.
c) Apenas os itens I e II estão certos.
d) Apenas os itens I e III estão certos.
e) Apenas os itens II e III estão certos.
12. (FGV/Técnico/Contabilidade/AL-BA/2014) Assinale a opção que indica o objeto da
Contabilidade.
a) Os ativos.
b) As receitas.
c) O patrimônio.
d) As demonstrações contábeis.
e) O balanço patrimonial.
13. (FGV/Técnico de Gestão Administrativa/Contador/ALEMA/2013) Com relação aos conceitos
básicos da Contabilidade Geral, relacione os tópicos a seguir.
1. Objeto de estudo ( ) Escrituração
2. Campo de aplicação ( ) Fornecedor
3. Finalidade econômica ( ) Entidade
4. Usuário Externo ( ) Resultado
5. Técnica Contábil ( ) Patrimônio
c) Ciências naturais
d) Ciências humanas
e) Ciências aplicadas
24. (FEPESE/Auditor Fiscal de Tributos Municipais de Florianópolis/2014) Assinale a alternativa
que apresenta o objeto das ciências contábeis.
a) Patrimônio
b) Ativo e Passivo
c) Receitas e Despesas
d) Situação Líquida patrimonial
e) Comitê de pronunciamento contábil
25. (FUNDATEC/Auditor do Estado/CAGE-RS/2014) A partir da Teoria Contábil, considera-se
objeto da contabilidade:
a) Os atos e fatos patrimoniais.
b) O patrimônio das entidades.
c) As entidades públicas e privadas.
d) Os atos e fatos da gestão.
e) As entidades empresariais e sem fins lucrativos.
26. (CESGRANRIO/Técnico Administrativo/BNDES/2013) A técnica contábil usada no registro dos
fatos contábeis e no controle do patrimônio, e das variações desse patrimônio, através de
lançamentos destinados ao registro das operações que o afetam, é a
a) avaliação
b) classificação
c) demonstração
d) escrituração
e) provisão
27. (VUNESP/Perito Criminal/PC-SP/2014) A finalidade da contabilidade é assegurar o controle do
patrimônio administrado e fornecer informações sobre a composição e as variações patrimoniais,
bem como o resultado das atividades econômicas desenvolvidas.
Analise a seguinte frase: A contabilidade é a ciência que estuda, registra, controla e interpreta os
fatos ocorridos no patrimônio das _____________, com fins lucrativos ou não. Complete a frase com
a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto.
a) entidades
b) sociedades civis
c) empresas
d) sociedades de economia privada
e) organizações não governamentais
28. (VUNESP/Contador/CMSC/2013) A contabilidade é uma ciência social que tem como objeto
o patrimônio das entidades, sejam privadas ou públicas.
Nesse sentido, assinale a alternativa que define o que é um conjunto de bens, direitos e obrigações
vinculados à entidade econômica, e que constitui um meio indispensável para que a entidade
realize seus objetivos.
a) São as riquezas pelas quais a entidade gerará receitas.
b) São contas de natureza credoras e devedoras.
c) É o resultado ou a geração de riqueza da entidade.
d) É o Patrimônio.
e) São os mecanismos de geração de caixa.
29. (VUNESP/Analista de Gestão Municipal/IPSM-SJC/Contabilidade/2018) Assinale, dentre as
alternativas apresentadas a seguir, aquela que apresenta adequadamente o objetivo da
Contabilidade.
a) A Contabilidade tem por objetivo o controle dos impostos a pagar.
b) A Contabilidade tem por objetivo gerar informações para o controle dos estoques das indústrias.
c) A Contabilidade tem por objetivo controlar as dívidas e os impostos a serem pagos.
d) A Contabilidade tem por objetivo o controle das obrigações trabalhistas e tributárias.
e) A Contabilidade tem por objetivo gerar informações para o apoio das decisões econômico-
financeiras.
30. (ESAF/Fiscal de Rendas/Prefeitura do Rio de Janeiro/2010) Assinale abaixo a única opção que
contém uma afirmativa falsa.
a) A finalidade da Contabilidade é assegurar o controle do patrimônio administrado e fornecer
informações sobre a composição e as variações patrimoniais, bem como sobre o resultado das
atividades econômicas desenvolvidas pela entidade para alcançar seus fins.
b) A Contabilidade pode ser conceituada como sendo "a ciência que estuda, registra, controla e
interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades com fins lucrativos ou não".
c) Pode-se dizer que o campo de aplicação da Contabilidade é a entidade econômico-
administrativa, seja ou não de fins lucrativos.
d) O objeto da Contabilidade é definido como o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculado
a uma entidade econômico-administrativa.
c) que estuda e controla somente os bens e direitos, sua composição, suas variações, o resultado
decorrente das atividades desenvolvidas pela pessoa, seja física ou jurídica.
d) social, que estuda, registra, controla, demonstra e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio
das entidades com fins lucrativos ou não.
e) exata, que permite mensurar objetivamente o patrimônio líquido das entidades econômicas.
35. (IBADE/Contador/CM Jaru/2019) Pode-se definir Contabilidade como:
a) a técnica que tem por objetivo o estudo das variações quantitativas e qualitativas ocorridas no
patrimônio das entidades.
b) a ciência que tem por objetivo o estudo das variações quantitativas e qualitativas ocorridas no
patrimônio das entidades.
c) um segmento da contabilidade que se preocupa só com o patrimônio das entidades.
d) é a técnica que evolui para que seus usuários possam tomar decisões.
e) é a técnica que elabora os demonstrativos contábeis.
36. (IDIB/Contador/CREMERJ/2019) A contabilidade para obter a perfeita aplicação de suas
funções de registrar, controlar e orientar, utiliza-se de um conjunto de procedimentos, os quais
são conhecidos como técnicas contábeis. Assinale a alternativa em que a afirmativa não está
correta.
a) Demonstrações Contábeis – é a técnica que evidencia as informações contábeis escrituradas,
elaboradas ao final de um determinado período de tempo;
b) Escrituração – é a técnica utilizada para registrar os fatos contábeis, independentemente da
ordem cronológica;
c) Análise das Demonstrações Contábeis – é a técnica que examina, avalia e interpreta as
informações contidas nos demonstrativos contábeis, subsidiando informações para auxílio no
processo de tomadas de decisões;
d) Auditoria – é a técnica que tem por objetivo avaliar o grau de confiança das informações
registradas, bem como se estas foram realizadas em conformidade com as normas vigentes.
37. (NC-UFPR/Contador/Pref. Matinhos/2019) Assinale a alternativa em que são listados
unicamente usuários externos das informações contábeis.
a) Clientes, Fornecedores e Acionistas Minoritários.
b) Acionistas Controladores, Conselho de Administração e Fisco.
c) Fisco, Acionistas Minoritários e Gestores.
d) Acionistas Minoritários, Gestores e Clientes.
e) Fornecedores, Conselho de Administração e Acionistas Controladores.
7 – RESUMO
CONCEITO: é a ciência [social] que estuda e pratica as funções de orientação, de controle
e de registro dos atos e fatos de uma administração econômica.
OBJETIVO/FINALIDADE
§ Controlar o patrimônio administrado;
§ Fornecer informações sobre a composição e as variações patrimoniais, bem como sobre
o resultado das atividades econômicas desenvolvidas pela entidade para alcançar seus
fins.
CONTABILIDADE: ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
FUNÇÕES
§ Função Administrativa = controle do patrimônio;
§ Função Econômica = apuração do resultado líquido (rédito).
TÉCNICAS
8 – GABARITO
Autor:
Gilmar Possati
Aula 01
18 de Janeiro de 2021
PATRIMÔNIO
Sumário
4 – Resumo...................................................................................................................................... 47
5 – Gabarito .................................................................................................................................... 48
Descrição
d) Bens de uso: são essenciais à manutenção das atividades da entidade. Tais bens dividem-se em
tangíveis (corpóreos, concretos, materiais) e intangíveis (incorpóreos, abstratos, imateriais).
Exemplos:
Bens tangíveis: veículos, terrenos, mercadorias, imóveis, etc.
Bens intangíveis: marcas, patentes, softwares, etc.
Em um distribuidor de alimentos, por exemplo, as mercadorias são bens de venda, e os caminhões
utilizados para a distribuição de alimentos são bens de uso.
Os direitos, como vimos no quadro acima, representam os valores a receber de terceiros, gerados
por meio de operações da entidade.
Exemplos:
Duplicatas a receber, adiantamento a fornecedores, impostos a recuperar, empréstimos a
coligadas/controladas, juros a receber, etc.
As obrigações representam as dívidas que a entidade contrata junto a terceiros.
Exemplos:
Duplicatas a pagar, adiantamento de clientes, impostos a recolher, empréstimos de
coligadas/controladas, juros a pagar, etc.
Vale destacar que essa é a nova definição vigente a partir de 2020. Mas, na essência não muda
nada em relação à definição passada, senão vejamos:
Segundo o CPC 00 (R1),
Perceba que tanto a definição mais recente como a anterior possuem três características que são
fundamentais para que um item seja considerado como ativo: ter o potencial de produzir
benefício econômico, ser controlado pela entidade e ser resultante de um evento ocorrido no
passado. Portanto, algo só pode ser considerado ativo quando cumprir as três condições em
conjunto. Passemos à análise de cada um dos elementos que compõem a definição de ativo.
Potencial de produzir benefício econômico: é a essência de um ativo e refere-se ao potencial de
contribuição, seja direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalente de caixa da
entidade. Este benefício pode ser sob a forma de algo que será convertido em caixa ou que pode
reduzir as saídas de caixa. Exemplo: aquisição de equipamento que irá reduzir os custos de
produção.
Segundo a Estrutura Conceitual (R2), recurso econômico é um direito que tem o potencial de
produzir benefícios econômicos para a entidade ao autorizá-la ou ao permiti-la fazer, por exemplo,
um ou mais dos seguintes atos:
(a) receber fluxos de caixa contratuais ou outro recurso econômico;
(b) trocar recursos econômicos com outra parte em condições favoráveis;
(c) produzir fluxos de entrada de caixa ou evitar fluxos de saída de caixa, por exemplo:
(i) utilizando o recurso econômico individualmente ou em combinação com outros recursos
econômicos para produzir produtos ou prestar serviços;
(ii) utilizando o recurso econômico para melhorar o valor de outros recursos econômicos; ou
(iii) arrendando o recurso econômico a outra parte;
(d) receber caixa ou outros recursos econômicos por meio da venda do recurso econômico; ou
(e) extinguir passivos por meio da transferência do recurso econômico.
Imagine que a empresa tenha uma duplicata a receber resultante de uma venda a prazo. Caso o
cliente esteja falido, essa duplicata é somente um papel sem possibilidade de obter benefício
econômico futuro. Portanto, nesse caso, essa duplicata não é um ativo.
Outro exemplo seria o caso de uma máquina sem nenhuma perspectiva de uso por parte da
entidade e sem possibilidade de ter um comprador. Perceba que, nesse caso, essa máquina não
pode ser considerada como um ativo, pois não há possibilidade de obter benefício econômico
futuro.
Portanto, caro estudante, perceba que a condição de algo ser “bens e direitos” não garante, por
si só, que seja um ativo. Os exemplos acima mostram situações em que existe um bem e o mesmo
não pode ser considerado um ativo.
Essa perspectiva, inclusive, foi algo acrescentado no texto da “nova” Estrutura Conceitual, senão
vejamos:
Nem todos os direitos da entidade são ativos dessa entidade – para serem ativos da
entidade, os direitos devem ter tanto o potencial de produzir para a entidade benefícios
econômicos além daqueles disponíveis para todas as outras partes como serem controlados
pela entidade. Por exemplo, direitos disponíveis para todas as partes sem custo significativo
– como direitos de acesso a bens públicos, tais como direitos públicos de passagem, ou know-
how que seja de domínio público – normalmente não são ativos para as entidades que os
detêm.
Controle pela entidade: refere-se ao fato de que o benefício futuro deve ser controlado por uma
entidade em particular. Perceba que a definição não utiliza o termo propriedade, desvinculando a
parte legal da econômica. Trata-se da essência sobre a forma. O exemplo clássico citado pela
doutrina é o arrendamento financeiro, em que os bens pertencem ao arrendador, porém ficam
sob controle do arrendatário, devendo, portanto, serem contabilizados como ativo pelo
arrendatário. Segundo o CPC 00 (R2),
Benefício
Econômico
Ativo
Controle Resultado
pela de Evento
Entidade Passado
1.2.2. Passivo
Segundo o CPC 00 (R2),
Essa é a nova definição prevista pela Estrutura Conceitual. Vale destacar a definição “antiga” que
em essência permanece perfeitamente válida.
Assim como no ativo, a definição pode ser dividida em três elementos fundamentais: é uma
obrigação atual da entidade, resulta de eventos passados e a obrigação é a de transferir um
recurso econômico. Portanto, algo só pode ser considerado passivo quando cumprir as três
condições em conjunto. Sendo assim, passemos à análise de cada um dos elementos que
compõem a definição de passivo.
Obrigação atual: Imagine a situação de um passivo em que a entidade já quitou a dívida. Nesse
caso, isso não pode constar no balanço como um passivo, haja vista que não representa uma
obrigação presente. Segundo o CPC 00 (R2),
Para satisfazer a esse critério, a obrigação deve ter o potencial de exigir que a entidade
transfira um recurso econômico para outra parte (ou partes). Para que esse potencial exista,
não é necessário que seja certo, ou mesmo provável, que a entidade será obrigada a transferir
um recurso econômico – a transferência pode, por exemplo, ser obrigada somente se ocorrer
evento futuro incerto especificado. É necessário somente que a obrigação já exista e que, em
pelo menos uma circunstância, exigirá que a entidade transfira um recurso econômico.
Obrigação
Presente
Passivo
Transferência Resultado de
de Recurso Evento
Econômico Passado
Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos
os seus passivos.
Perceba que essa definição mostra o patrimônio líquido em função de definições prévias
estudadas anteriormente, de ativo e passivo. Sendo assim, podemos afirmar que se trata de uma
definição residual.
Aproveitando a deixa, a seguir temos alguns sinônimos exigidos em concursos para o ativo,
passivo e patrimônio líquido. Isso é muito importante!
Exemplo: A Comercial “Tchê Bagual Produtos Campeiros S.A” subscreve em dinheiro um capital
no valor de R$ 10.000,00 e o valor de R$ 5.000,00 em móveis. Logo o valor de R$ 15.000,00
constituirá o valor do capital inicial da empresa. Destaca-se que o capital inicial pode ser composto
por: dinheiro, bens móveis e imóveis, direitos a receber (duplicatas, por exemplo), etc.
Como já estudamos essa parte no tópico “Aspectos Introdutórios” não entraremos em maiores
detalhes.
Acho relevante nesse momento destacar os conceitos doutrinários referentes ao capital.
Assim, temos:
Capital Subscrito
(-) Capital integralizado
(=) Capital a integralizar
Esses conceitos serão sedimentados no decorrer do nosso curso. De qualquer forma, a seguir
temos uma excelente questão para você visualizar como esses conceitos são exigidos em provas.
ATIVO PASSIVO
Algumas conclusões que podemos extrair da equação patrimonial e que são exigidas em
concursos (basicamente é o jogo de palavras, os sinônimos que vimos acima):
1ª) Passivo Total = Passivo Exigível + Passivo Não Exigível
2ª) Capital Total à disposição da empresa = Capital de Terceiros + Capital Próprio
Como o total do ativo (capital aplicado) é igual ao total do passivo (capital total à disposição da
empresa), temos:
Capital Aplicado = Capital Total à Disposição da Empresa
3ª) Origem dos Recursos = Recursos de Terceiros + Recursos Próprios
Como o total do ativo (aplicações dos recursos) é igual ao total do passivo (origem dos recursos),
temos:
Aplicações dos Recursos = Origem dos Recursos
Observe que a situação líquida é positiva quando o ativo é maior que o passivo exigível.
2º Caso: SL = 0
Situação Líquida nula (total de bens e direitos é igual ao total das obrigações).
Expressões sinônimas: Situação Líquida Nula; Situação Líquida Compensada.
A = P à A – P = 0 à SL = 0
3º Caso: SL < 0
Situação Líquida negativa (total de bens e direitos é menor que o total das obrigações).
Expressões sinônimas: Situação Líquida Negativa; Situação Líquida Passiva; Situação Líquida
Deficitária; Passivo a Descoberto.
A < P à A – P < 0 à SL < 0
Quando o valor do passivo é maior que o do ativo, ocorre a situação de passivo a descoberto.
Conclusão: A seguinte relação é aplicável a todas as entidades:
A ≥ 0, P ≥ 0 e SL > 0 ou SL < 0 ou SL = 0
O valor registrado no patrimônio líquido de uma companhia nunca pode ser superior ao valor
total de seus ativos.
Tanto o ativo como o passivo podem ser maior ou igual a zero. No entanto, jamais poderão
ser negativos.
O patrimônio líquido pode ser positivo, negativo ou nulo.
Dúvida de aluno: Professor, não entendi muito bem esse enunciado: "o valor registrado no
patrimônio líquido de uma companhia nunca pode ser superior ao valor total de seus ativos".
Poderia explicar melhor?
Vamos lembrar da equação fundamental da contabilidade:
A (ativo) = P (passivo) + PL (patrimônio líquido)
Se A < PL, necessariamente o valor de P (passivo) teria que ser negativo, o que é impossível.
Conforme estudamos, o que você poderia ter é um patrimônio líquido negativo (o ativo e o passivo
jamais serão negativos).
2 – QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE/Auditor do Estado/CAGE-RS/2018) Se, ao final de determinado ano, o ativo de uma
empresa era de R$ 60.000 e o passivo, de R$ 200.000, então o valor de seu patrimônio líquido
era
a) negativo em R$ 140.000.
b) negativo em R$ 260.000.
c) igual a R$ 260.000.
d) igual a R$ 200.000.
e) igual a R$ 140.000.
Comentários
Basta aplicar a equação patrimonial (A = P + PL). Assim, temos:
60.000,00 = 200.000,00 + PL
PL = - 140.000,00
Nesse caso temos uma situação líquida negativa.
Gabarito: A
SL = 0
Situação Líquida nula (total de bens e direitos é igual ao total das obrigações).
Expressões sinônimas: Situação Líquida Nula; Situação Líquida Compensada.
A = P à A – P = 0 à SL = 0
Assim, observa-se que a situação líquida nula ocorre quando o total do ativo é igual ao total das
obrigações (PE + PL).
Gabarito: Errado
§ O valor registrado no patrimônio líquido (situação líquida) de uma companhia nunca pode
ser superior ao valor total de seus ativos.
§ Tanto o ativo como o passivo podem ser maior ou igual a zero. No entanto, jamais poderão
ser negativos.
§ O patrimônio líquido pode ser positivo, negativo ou nulo.
Perceba que não há como o ativo ser menor que o patrimônio líquido (situação líquida).
Gabarito: Certo
Do exposto, percebe-se que a riqueza líquida de uma entidade ao final de um período pode ser
obtida pelo confronto de bens, direitos e obrigações.
Gabarito: C
4.10. Os benefícios econômicos futuros de um ativo podem fluir para a entidade de diversas
maneiras. Por exemplo, um ativo pode ser:
(a) usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produção de mercadorias e
serviços a serem vendidos pela entidade;
(b) trocado por outros ativos;
4.11. Muitos ativos, por exemplo, máquinas e equipamentos industriais, têm uma substância
física. Entretanto, substância física não é essencial à existência de um ativo; dessa forma, as
patentes e direitos autorais, por exemplo, são ativos, desde que deles sejam esperados
benefícios econômicos futuros para a entidade e que eles sejam por ela controlados.
d) ativo são prováveis benefícios econômicos futuros obtidos ou controlados por uma entidade
em particular como um resultado de transações ou eventos futuros.
e) passivo compreende as aplicações de recursos representados pelas obrigações para com
terceiros.
Comentários
Questão de fixação! Obviamente que a questão explorou as definições da revisão 1 do CPC 00:
Gabarito: B
Nesse caso temos uma situação líquida negativa, ou seja, total de bens e direitos é menor que o
total das obrigações.
Expressões sinônimas: Situação Líquida Negativa; Situação Líquida Passiva; Situação Líquida
Deficitária; Passivo a Descoberto.
Gabarito: D
17. (FCC/Contador/PMSP/2008) Numa entidade, o valor total de seus ativos era o quádruplo
do valor total de seu patrimônio líquido.
Abstraindo-se a existência de Passivo Não Circulante, esse fato implica que o Passivo Exigível
dessa entidade correspondia a:
a) um terço do total dos ativos.
b) metade do Patrimônio Líquido.
c) dois terços do total dos Ativos.
d) duas vezes o total do Patrimônio Líquido.
e) três vezes o valor do Patrimônio Líquido.
Comentários
Pessoal, extraindo-se os dados do comando da questão temos:
PL = X
A = 4X
PE = ?
Aplicando-se a equação patrimonial e substituindo-se com os dados fornecidos, temos:
A = PE + PL à 4X = PE + X à PE = 3X
Gabarito: E
d) O Patrimônio Líquido pode se apresentar nulo quando os ativos forem exatamente iguais aos
passivos.
e) Todos os componentes do patrimônio (bens, direitos e obrigações) devem ser mensurados para
que seja possível apurar o Patrimônio Líquido por meio da equação: Bens mais Direitos menos
Obrigações.
Comentários
Vamos analisar as assertivas.
a. Certo. De fato, o PL = Ativo – Passivo.
b. Certo. Perfeito! Os investimentos dos sócios são reconhecidos/contabilizados na conta capital
social. Além disso, o lucro do exercício (provenientes da própria atividade empresarial) compõe
após o encerramento do exercício o patrimônio líquido. Estudaremos com detalhes esses tópicos,
oportunidade em que ficará mais claro.
c. Errado. É o contrário. Quando o passivo é maior que o ativo é que temos um patrimônio líquido
negativo (passivo a descoberto).
d. Certo. Realmente quando A = P temos uma situação líquida nula.
e. Certo. Por ora, grosso modo, entenda que mensurar é atribuir valor a um elemento patrimonial.
Logo, para que possamos apurar o PL, de fato, todos os componentes devem ser mensurados.
Ademais, a equação descrita na questão está correta, afinal: PL = ativo (bens + direitos) – passivo
(obrigações).
Gabarito: C
Ativo
Passivo
PL
Nesse caso temos uma situação em que o passivo é maior que o ativo. Logo, temos uma situação
líquida negativa, ou seja, o passivo da empresa está a descoberto.
Gabarito: E
Gabarito: C
25. (ESAF/Analista/CVM/2010) Aponte abaixo a opção que contém uma assertiva incorreta.
a) Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se
espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade.
b) Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja
liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos
para a entidade.
c) Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os
resultados.
d) Muitos ativos têm uma substância física. Entretanto, substância física não é essencial à existência
de um ativo.
e) Muitos ativos estão ligados a direitos legais, inclusive a direito de propriedade. Ao determinar
a existência de um ativo, entretanto, o direito de propriedade não é essencial.
Comentários
Vamos analisar as assertivas.
a. Certa. Segundo o CPC 00 (R1),
PATRIMÔNIO LÍQUIDO é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos
os seus passivos.
d. Certa. Perfeito! Muitos ativos não possuem substância física. É o caso dos ativos intangíveis,
tais como marcas, patentes, softwares, etc. Observe o que prescreve o CPC 00:
4.11. Muitos ativos, por exemplo, máquinas e equipamentos industriais, têm uma substância
física. Entretanto, substância física não é essencial à existência de um ativo; dessa forma, as
patentes e direitos autorais, por exemplo, são ativos, desde que deles sejam esperados
benefícios econômicos futuros para a entidade e que eles sejam por ela controlados.
e. Certa. O direito de propriedade nem sempre é necessário. O exemplo clássico citado pela
doutrina é o arrendamento mercantil financeiro no qual a entidade não é a proprietária do bem
arrendado, mas o contrato da operação permite à entidade usufruir os benefícios econômicos
gerados pelo bem. Logo, esse bem arrendado deve ser considerado um ativo da empresa.
P.S. Apesar da questão estar baseada no CPC 00 (R1), nunca é demais lembrar que em essência
as disposições permanecem válidas.
Gabarito: C
Se o Ativo Total diminuir 10% e o Patrimônio Líquido não alterar o seu valor, o Passivo Exigível
a) aumenta 10%.
b) diminui 10%.
c) diminui 20%.
d) aumenta 20%.
e) permanece constante.
Comentários
Os dados pelo examinador são:
Ativo (100) = Passivo exigível (50) + PL (50)
O examinador quer que você reduza o ativo em 10% e não altere o PL.
10% do Ativo é 10. Ou seja, o ativo reduzido em 10% é 100 – 10 = 90.
Se o Ativo agora é 90 e o PL continua 50 (porque examinador afirmou que ele não foi alterado), o
passivo exigível será:
A = PE + PL
90 = PE + 50
PE = 90 – 50
PE = 40
O examinador quer saber em que percentual o passivo exigível aumentou ou diminuiu.
Bom. Antes era 50. Agora é 40. Logo, diminuiu. Mas quanto?
50 era 100%
40 é X
Utilizando a regra de três, temos que 40 representa 80% de 50.
Ou seja, o passivo exigível diminuiu em 20%.
Gabarito: C
Do exposto, percebe-se que a soma das contas do Ativo representa o Patrimônio Bruto.
Gabarito: A
29. (FEPESE/Auditor Fiscal de Controle Externo/TCE-SC/2006) São bens que têm substância
concreta e que podem ser tocados, palpados.
Dentre eles, alguns podem estar sujeitos à depreciação, outros à exaustão. Pode, também, ocorrer
de outros bens não estarem sujeitos à depreciação.
O texto se refere a:
a) Bens de Renda.
b) Bens Tangíveis.
c) Bens Intangíveis.
d) Bens Numerários.
e) Bens de Uso Comum do Povo.
Comentários
A questão se refere aos bens tangíveis. A definição exposta na questão foi extraída de Marion
(2005). Referido autor destaca que os ativos tangíveis são aqueles que têm uma substância
concreta e que podem ser tocados, palpados como, por exemplo:
§ Sujeitos à depreciação: edifícios e equipamentos;
§ Não sujeitos à depreciação: terrenos e obras de arte; e
§ Sujeitos à exaustão: reservas minerais e florestais.
Gabarito: B
Lembre-se que a definição possui três termos fundamentais para que um item seja considerado
como ativo: gerar benefício econômico futuro, ser controlado pela entidade e ser resultante
de um evento ocorrido no passado.
Ademais, vale ressaltar que o texto atual do CPC 00 é o seguinte:
Gabarito: B
Assim como no ativo, a definição pode ser dividida em três elementos fundamentais: é uma
obrigação atual da entidade, resulta de eventos passados e a liquidação se espera que resulte
num desembolso capaz de gerar benefícios econômicos para essa entidade.
Vale ressaltar que o texto atual do CPC 00 apresenta a seguinte definição:
Gabarito: D
32. (FEPESE/Contador/UFFS/2010) Sendo: Ativo (A), Passivo (P) e Patrimônio Líquido (PL),
qual das opções abaixo não expressa a “equação patrimonial”? Assinale-a.
a) P = A – PL
b) A + PL = P
c) A – P – PL = 0
d) –A + P + PL = 0
e) –PL + A = P
Comentários
Sabemos que a equação patrimonial é A = P + PL. A partir dela podemos ter inúmeras variações.
A seguir temos algumas que já vi em questões:
A - P = PL
A - PL = P
A - P - PL = 0
–A + P + PL = 0
PL + P = A
A = PL + P
–PL + A = P
P = A – PL
Vamos analisar as opções.
a. Certo. P = A – PL => se A = P + PL, quando troco o PL de lado (o sinal inverte), A - PL = P
b. Errado. A + PL = P => se A = P + PL, quando troco o PL de lado (o sinal inverte), A - PL = P
c. Certo. A – P – PL = 0 => se A = P + PL, quando troco o P e o PL de lado (o sinal inverte), A -
PL - P= 0
d. Certo. –A + P + PL = 0 => se A = P + PL, quando troco o A de lado (o sinal inverte), - A + PL
+P=0
e. Certo. –PL + A = P => se A = P + PL, quando troco o PL de lado (o sinal inverte), - PL + A =
P
Comentários
Perceba que a questão solicita a opção incorreta.
Sendo assim, a opção “B” é a única que não expressa a equação patrimonial.
Gabarito: B
Mais uma vez o conhecimento dos termos fundamentais presentes na definição do Ativo nos ajuda
a “matar” a questão. Dos 4 itens, 2 se referem ao que já estudamos (item 1 – controle pela
entidade e item 2 – geração de benefício econômico futuro). O item 3 apresenta mais uma
característica para colocarmos na nossa bagagem: o direito precisa ser exclusivo da entidade. A
exclusividade decorre do controle. Cabe salientar que o fato do ativo (ou direito) ser exclusivo não
impede que a entidade tenha diversos acionistas ou sócios. O capital aportado passa do
patrimônio dos sócios e acionistas para o patrimônio da entidade. Aqueles passam a ter direitos
apenas aos resultados gerados por esta. A exclusividade também não significa que um ativo, por
exemplo, um investimento em uma empresa no exterior, não possa ser compartilhado por duas
entidades. Cada uma registrará no seu demonstrativo contábil a parte que detém, de forma a
refletir com fidedignidade sua situação patrimonial.
O item 4, por fim, está errado. Conforme estudamos, não basta a propriedade... é necessário o
controle pela entidade.
Cabe destacar, por fim, que o potencial de serviço futuro se refere à capacidade de um bem ou
direito ser utilizado para gerar rendimentos futuros. Por exemplo, uma máquina somente pode ser
reconhecida como ativo se a empresa for capaz de afirmar que, a partir da utilização daquela
máquina, serão produzidos bens ou serviços que gerarão benefícios econômicos futuros.
Gabarito: C
A situação líquida patrimonial será sempre positiva caso o patrimônio líquido seja positivo.
7. (CESPE/Especialista/Auditoria/TELEBRAS/2015) Acerca da equação fundamental do
patrimônio e das suas situações líquidas, julgue o item que se segue.
O passivo a descoberto ocorre quando o ativo é igual ao passivo, fazendo com que o patrimônio
líquido seja zero.
8. (CESPE/Auditor/TCE-RN/2015) A existência de saldo total de passivo maior que o saldo
total de ativo configura que o direito dos sócios é negativo.
9. (CESPE/Auditor de Controle Externo/Ciências Contábeis/TCE-ES/2012) Com relação ao
ambiente em que são realizados os procedimentos contábeis, julgue o item a seguir.
Denomina-se passivo a descoberto a situação em que o total de exigibilidades supera o total de
bens e direitos, implicando na inexistência de patrimônio líquido.
10. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT 21ª Região/2010) Muitas são as condições
em que a equação patrimonial de uma entidade pode apresentar-se, mas em nenhuma
hipótese a situação líquida pode ser maior do que o ativo total.
11. (FGV/Analista Econômico-Financeiro/BANESTES/2018) Ao analisar diversos Balanços
Patrimoniais de empresas, um analista percebe que tanto o lado esquerdo como o lado direito
desse tipo de relatório contábil sempre apresentam o mesmo total em unidades monetárias.
Uma maneira de entender essa constatação é que tanto as aplicações como as origens de recursos
da empresa são sempre retratadas, respectivamente, como:
a) “Ativo” e “Passivo + Patrimônio Líquido”;
b) “Passivo + Patrimônio Líquido” e “Ativo”;
c) “Patrimônio Líquido” e “Ativo”;
d) “Patrimônio Líquido” e “Passivo”;
e) “Passivo” e “Patrimônio Líquido”.
12. (FGV/Oficial de Chancelaria/MRE/2016) Um dos objetivos da Contabilidade é o controle patrimonial, que
se dá a partir do registro adequado dos fatos que alteram os seus elementos.
No controle do patrimônio, a riqueza líquida de uma entidade ao final de um período pode ser
obtida pelo confronto de:
a) ativos, receitas e provisões;
b) ativos e passivos financeiros;
c) bens, direitos e obrigações;
d) receitas e despesas;
e) obrigações exigíveis e não exigíveis.
13. (FCC/Ciências Contábeis/MP-AP/2012) Os benefícios econômicos futuros incorporados a
um ativo podem fluir para a entidade de diversas maneiras:
2. Os recursos oriundos de fontes próprias de uma entidade são representados pelo valor do
Patrimônio Líquido.
3. Os recursos oriundos de terceiros são representados pelos valores das Obrigações.
4. O Passivo contém todas as contas de aplicações dos recursos de uma entidade.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
21. (VUNESP/Controlador Interno/CM Serrana/2019) Quando a representação gráfica a seguir
é a situação patrimonial da empresa, pode-se considerar que
Ativo
Passivo
PL
b) 425.000,00.
c) 450.000,00.
d) 475.000,00.
e) 525.000,00.
24. (UFG/Analista/Contador/SANEAGO/2018) A equação patrimonial demonstra que o total
do Ativo é exatamente igual ao total do Passivo.
A situação patrimonial denominada pela expressão “passivo a descoberto” ocorre quando o
a) total dos passivos da entidade é maior que o patrimônio líquido.
b) total dos ativos da entidade é maior que o total de suas obrigações com terceiros.
c) passivo exigível da sociedade é maior que o total de seus ativos.
d) ativo diferido da entidade é maior que o capital social.
25. (ESAF/Analista/CVM/2010) Aponte abaixo a opção que contém uma assertiva incorreta.
a) Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se
espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade.
b) Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja
liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos
para a entidade.
c) Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os
resultados.
d) Muitos ativos têm uma substância física. Entretanto, substância física não é essencial à existência
de um ativo.
e) Muitos ativos estão ligados a direitos legais, inclusive a direito de propriedade. Ao determinar
a existência de um ativo, entretanto, o direito de propriedade não é essencial.
26. (IADES/Contador/METRO-DF/2014) Considere uma estrutura patrimonial em que o
Passivo Exigível corresponde a 50% do Ativo, conforme quadro a seguir.
Se o Ativo Total diminuir 10% e o Patrimônio Líquido não alterar o seu valor, o Passivo Exigível
a) aumenta 10%.
b) diminui 10%.
c) diminui 20%.
d) aumenta 20%.
e) permanece constante.
27. (FJG/Técnico de Controle Externo/TCM-RJ/2004) A soma das contas do Ativo representa
o Patrimônio denominado:
a) bruto
b) alheio
c) líquido
d) próprio
28. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Técnico/2013.1) No Balanço Patrimonial de uma
sociedade empresária verificou-se que o ativo aumentou R$ 80.000,00, durante o ano de
2012, e o passivo exigível teve um acréscimo de R$ 70.000,00.
Diante das informações acima, o Patrimônio Líquido nesse período:
a) Aumentou em R$10.000,00.
b) Aumentou em R$80.000,00.
c) Reduziu em R$10.000,00.
d) Reduziu em R$70.000,00.
29. (FEPESE/Auditor Fiscal de Controle Externo/TCE-SC/2006) São bens que têm substância
concreta e que podem ser tocados, palpados.
Dentre eles, alguns podem estar sujeitos à depreciação, outros à exaustão. Pode, também, ocorrer
de outros bens não estarem sujeitos à depreciação.
O texto se refere a:
a) Bens de Renda.
b) Bens Tangíveis.
c) Bens Intangíveis.
d) Bens Numerários.
e) Bens de Uso Comum do Povo.
30. (FEPESE/Contador/CRC-SC/2010) De acordo com a Estrutura Conceitual para a Elaboração
e Apresentação das Demonstrações Contábeis, ativo é:
a) um recurso de propriedade da entidade como resultado de eventos passados e do qual se
espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade.
b) um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera
que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade.
c) um bem ou direito de propriedade da entidade como resultado de eventos passados e do qual
se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade.
4 – RESUMO
COMPONENTES PATRIMONIAIS
Bens: itens avaliados em moeda capazes de satisfazer às necessidades das entidades, sejam
pessoas físicas ou jurídicas;
Direitos: valores a receber de terceiros, gerados por meio de operações da entidade;
Obrigações: representam as dívidas que a entidade contrata junto a terceiros;
SL > 0 Situação Líquida positiva (total de bens e direitos é maior que o total
ESTADOS
das obrigações).
PATRIMONIAIS:
SL = 0 Situação Líquida Nula
SL < 0 Situação Líquida negativa (passivo a descoberto)
5 – GABARITO
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
A A A C E C E C E
C A C A E B D E C
C B E B C C C C A
A B B D B C C
Autor:
Gilmar Possati
Aula 02
21 de Janeiro de 2021
CONTAS
Sumário
1 – Contas ......................................................................................................................................... 2
5 – Resumo...................................................................................................................................... 63
6 – Gabarito .................................................................................................................................... 65
1 – CONTAS
1.1. Conceito
Contas são nomes que qualificam os elementos patrimoniais e quantificam-nos por meio de
saldos devedores e credores.
As contas contábeis são utilizadas para registrar elementos semelhantes do patrimônio,
possibilitando o controle e acompanhamento necessários ao fornecimento de informações para a
tomada de decisão e para o controle do patrimônio. Sendo assim, a conta “Caixa”, por exemplo,
é uma conta do ativo que registra as variações ocorridas com o numerário que a empresa guarda
fora do banco.
As entidades possuem certa liberdade na nomenclatura das contas, desde que identifiquem
corretamente os elementos do patrimônio aos quais se referem. No entanto, vale destacar o teor
do §2º, art. 176, da Lei n. 6.404/76, senão vejamos:
“Art. 176. § 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os
pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1
(um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações
genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes".
Observe que a Lei das S.A. impõe vedação no que diz respeito a nomes genéricos, tais como:
“diversas contas” ou “contas-correntes”. Outro ponto importante nesse dispositivo é o fato de a
Lei possibilitar a agregação de contas semelhantes, para fins de apresentação nas demonstrações
contábeis, desde que não ultrapassem 10% do valor do grupo de contas.
Perceba que, segundo esse método, não existe débito sem crédito.
(IBRAM/2009) Para vários créditos, é desnecessário que existam vários débitos, basta que os
valores das aplicações e das fontes de recursos sejam exatamente iguais. Tal regra é
denominada partida simples.
Comentários
Vamos analisar a questão por partes:
Para vários créditos, é desnecessário que existam vários débitos...
Até aqui tudo certo. Segundo o método das partidas dobradas, a todo o débito corresponde um
ou mais créditos. Logo, pode haver uma situação em que vários créditos correspondam a apenas
um débito, sendo, portanto, desnecessário que existam vários débitos para vários créditos.
... basta que os valores das aplicações e das fontes de recursos sejam exatamente iguais.
Correto também esse trecho, pois é decorrência do método das partidas dobradas. Os valores
das aplicações (débitos) é igual ao valor das origens (créditos).
Tal regra é denominada partida simples.
Aqui está o erro da questão. Essa regra é denominada de partida dobrada.
Portanto, o item está errado.
Gabarito: Errado
As contas redutoras, também denominadas de contas retificadoras, têm a função de garantir que
um determinado grupo de contas reflita com fidedignidade a realidade patrimonial da entidade.
Assim, pertencem ao mesmo grupo patrimonial (ativo, passivo, etc.), mas possuem natureza diversa
(credora ou devedora, conforme o caso). No decorrer da aula, vamos estudar diversos exemplos
de contas redutoras.
Alguns alunos perguntam qual a lógica da natureza das contas... e a resposta que dou é: não tem
lógica! Trata-se de uma convenção!
Assim como em um semáforo convencionou-se que a luz verde é para seguir e a luz vermelha
para parar (qual a lógica disso?), na Contabilidade convencionou-se que o lado esquerdo de uma
conta é o lado dos débitos e o lado direito de uma conta é o lado dos créditos (veja abaixo).
Além disso, convencionou-se que as contas do ativo, de despesa, retificadoras do passivo exigível
e retificadoras do patrimônio líquido são devedoras e as contas do passivo exigível, do patrimônio
líquido, de receita e retificadora do ativo são credoras. Não tem uma lógica, mas temos que aceitar
isso como uma verdade, assim como aceitamos a lógica de luzes de um semáforo.
Título da Conta
fim, no dia 19/10 resta um saldo positivo representado por um crédito (afinal se trata de uma
obrigação do banco com o correntista).
Galera, esse é o raciocínio da Contabilidade do banco. Veja que débito no extrato não significa
algo desfavorável, mas sim que o banco está dando baixa da sua obrigação com o correntista. E
crédito não significa algo favorável, mas somente está indicando que o banco possui uma
obrigação com o correntista.
É assim que a partir de hoje você vai raciocinar quando analisar seu extrato, ok?
O quanto antes você aceitar essa realidade, mais fácil será para entender o mecanismo de débito
e crédito.
Assim, temos:
Exemplos
(Aqui vamos efetuar alguns lançamentos contábeis... nesse primeiro momento não se preocupe,
pois vamos estudar melhor os lançamentos oportunamente. Apenas visualize a sistemática dos
débitos e créditos)
a) Compra à vista de veículos no valor de R$ 30.000,00.
Entrada de bens no Ativo à Debitar a conta “Veículos”
Saída de bens no Ativo à Creditar a conta “Caixa”
D – Veículos
C – Caixa ......... 30.000,00
D – Material de Consumo
C – Fornecedores ......... 10.000,00
D – Fornecedores
C – Caixa ......... 10.000,00
D – Despesas Administrativas
C – Bancos ......... 5.000,00
D – Caixa
C – Juros Ativos ......... 10.000,00
Para finalizar esse ponto, devemos saber a classificação decorrente da natureza das contas.
Quando avaliadas pelo critério de variação na natureza do seu saldo, as contas são classificadas
em estáveis ou instáveis.
Uma conta é estável credora quando sempre assume saldo credor. Nosso exemplo clássico é o
Capital Social.
Uma conta é estável devedora quando sempre assume saldo devedor. Nosso exemplo clássico
é o Caixa.
Uma conta é instável quando assumir saldo credor ou devedor, dependendo da situação. Como
exemplo, temos a conta Lucros e Prejuízos Acumulados.
Bem...vistos os aspectos básicos sobre o Método das Partidas Dobradas e a Natureza das Contas,
fica fácil perceber que as contas são movimentadas por meio de débitos e créditos nela
lançados.
Sendo assim, débito e crédito, em contabilidade, podem ser considerados, respectivamente,
sinônimos de aumento e diminuição do saldo das contas.
Porém, conforme estudamos no item referente à natureza das contas, para as contas de natureza
devedora, o débito representa aumento de saldo e o crédito representa diminuição do saldo.
Já para as contas de natureza credora, o raciocínio é justamente o inverso: débito representa
diminuição do saldo e crédito representa aumento de saldo.
Nome da Conta
Essa estrutura é encontrada no Livro Razão. No entanto, para fins de controle da movimentação
das contas, existe uma estrutura simplificada das contas contábeis, o que a doutrina chama de
“Conta em T” ou “Razonete”, conforme ilustrado a seguir:
Título da Conta
Débito Crédito
Lembre-se que o razonete possui dois lados, um para registro das entradas e outro para o registro
das saídas, de acordo com a natureza das contas. Conforme já comentado, convencionou-se
denominar o lado esquerdo do razonete de lado do débito. O lado direito, por sua vez, de lado
do crédito.
Assim, as contas do ativo e as despesas (natureza devedora) terão registradas suas entradas no
lado esquerdo do razonete e suas saídas no lado direito do razonete. As contas de natureza
credora (passivo e receitas) possuem o raciocínio inverso: entradas no lado direito e saídas no lado
esquerdo.
Exemplos:
Caixa Veículos
5.000 25.000
5.000 40.000
Nos exemplos acima, podemos visualizar que há saldo inicial de R$ 10.000,00 na conta Caixa e de
R$ 15.000,00 na conta Veículos. Além disso, houve uma entrada de R$ 5.000,00 no Caixa e de R$
25.000,00 em Veículos. Ainda, percebe-se que houve uma saída caixa no valor de R$ 10.000,00,
restando um saldo (diferença entre o saldo devedor e o saldo credor) de R$ 5.000,00 na conta
caixa e de R$ 40.000,00 na conta Veículos.
Agentes Correspondentes
Pessoas que não pertencem
à entidade. São os direitos
e as obrigações da
empresa.
Contas Sintéticas: contas que consolidam os saldos de contas a ela vinculadas. Perceba que a
conta “Bancos” no nosso exemplo “sintetiza” (resume) o estado patrimonial dos elementos aos
quais se refere.
Contas Analíticas: são as contas utilizadas para controle e acompanhamento específicos. No nosso
exemplo, as contas “Banco do Brasil” e “Caixa Econômica Federal” representam contas analíticas.
De qualquer forma, a seguir temos um plano de contas que optamos por deixar nessa aula, pois vai facilitar o seu estudo de Contabilidade
ao longo da sua preparação. Sempre que surgir dúvidas de classificação de contas, recorra a esse plano de contas. Dessa maneira, você irá
memorizar naturalmente as principais contas. Nosso objetivo aqui não é que você saia memorizando conta por conta. Não precisa nem ler
nesse momento o plano de contas, ok?
Reitero que se trata de um anexo da aula, um material de apoio para consulta futura, quando você estiver dominando os pontos mais
avançados da disciplina.
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NATUREZA
CÓDIGO TÍTULO FUNÇÃO
DO SALDO
Compreende os recursos controlados por uma entidade derivados de eventos passados e dos quais
1. ATIVO D
se espera que fluam benefícios econômicos ou potencial de serviços futuros à unidade.
Compreende os ativos que atendam a qualquer um dos seguintes critérios: sejam caixa ou equivalente
1.1 ATIVO CIRCULANTE de caixa; sejam realizáveis ou mantidos para venda ou consumo dentro do ciclo operacional da D
entidade; sejam mantidos primariamente para negociação; sejam realizáveis no curto prazo.
Compreende o somatório dos valores em caixa e em bancos, bem como equivalentes, que representam
1.1.1 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA recursos com livre movimentação para aplicação nas operações da entidade e para os quais não haja D
restrições para uso imediato.
1.1.1.1 BANCOS CONTA MOVIMENTO Registra o somatório das disponibilidades bancárias D
Compreende as aplicações financeiras de alta liquidez em moeda nacional, que são prontamente
APLICACOES FINANCEIRAS DE
1.1.1.2 conversíveis em valores conhecidos de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de D
LIQUIDEZ IMEDIATA
valor.
Compreende os valores a receber por fornecimento de bens, serviços, créditos tributários, transferências e
1.1.2 CRÉDITOS A CURTO PRAZO D
empréstimos e financiamentos concedidos realizáveis no curso do exercício social subsequente.
Compreende os valores das faturas/duplicatas a receber decorrentes das vendas a prazo de mercadorias
CLIENTES (DUPLICATAS A
1.1.2.1 ou serviços que ocorram no curso normal das operações da entidade, representando um direito a cobrar D
RECEBER)
de seus clientes.
EMPRÉSTIMOS E Compreende o somatório dos valores de empréstimos e financiamentos concedidos por autorizações legais
1.1.2.2 D
FINANCIAMENTOS CONCEDIDOS ou vinculações a contratos e acordos.
(-) AJUSTE DE PERDAS DE Compreende o ajuste para perdas estimadas com o não recebimento de valores referentes a créditos a
1.1.2.3 C
CRÉDITOS A CURTO PRAZO curto prazo, por inadimplência de terceiros e outras.
(-) ENCARGOS FINANCEIROS Compreende os encargos financeiros estabelecidos em valores prefixados, inclusos como contrapartida nas
1.1.2.4 (ATIVOS) A APROPRIAR/A VENCER/ contas de empréstimo e de financiamento concedido a curto prazo, mas que ainda não transcorreram por C
A TRANSCORRER não ter ocorrido ainda o fato gerador.
DEMAIS CRÉDITOS E VALORES A
1.1.2.5 Compreende os valores a receber por demais transações realizáveis no curto prazo. D
CURTO PRAZO
Compreende as antecipações concedidas à pessoal, tais como antecipações de salários e ordenados,
ADIANTAMENTOS CONCEDIDOS
1.1.2.6 adiantamentos de 13º salário, adiantamentos de ferias e outros, além da entrega de numerário a terceiros D
A PESSOAL E A TERCEIROS
sem vinculação específica ao fornecimento de bens ou serviços.
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TRIBUTOS A
1.1.3 Compreende o somatório dos valores dos tributos a recuperar/compensar. D
RECUPERAR/COMPENSAR
1.1.3.1 IPI A RECUPERAR/COMPENSAR Registra o somatório dos valores do IPI a recuperar/compensar. D
1.1.3.2 ICMS A RECUPERAR/COMPENSAR Registra o somatório dos valores de ICMS a recuperar/compensar. D
IR E CSLL A
1.1.3.3 Registra o somatório dos valores do IR e da CSLL a recuperar/compensar. D
RECUPERAR/COMPENSAR
OUTROS TRIBUTOS A
1.1.3.4 Registra o somatório dos valores de outros tributos a recuperar/compensar. D
RECUPERAR/COMPENSAR
1.1.3.5 ICMS DIFERIDO Registra os valores do ICMS diferido dos estoques. D
Registra a parcela do IR e CSLL que representa a diferença entre os valores de lucro apurados seguindo as
1.1.3.6 IR E CSLL DIFERIDOS normas fiscais e seguindo o regime de competência, quando estes forem menores e as diferenças D
temporárias.
OUTROS CRÉDITOS A RECEBER E Compreende os outros créditos e valores realizáveis no curto prazo, provenientes de direitos obtidos junto
1.1.4 D
VALORES A CURTO PRAZO a diversos devedores.
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DESPESAS FINANCEIRAS A
1.1.7.2 APROPRIAR/A VENCER/ A Compreende os valores pagos, a título de Despesas financeiras a apropriar. D
TRANSCORRER
ASSINATURAS E ANUIDADES A
1.1.7.3 Compreende os valores pagos a título de assinaturas e anuidades a apropriar. D
APROPRIAR
1.1.7.4 ALUGUÉIS PAGOS A APROPRIAR Compreende os valores pagos a título de aluguel a apropriar. D
1.1.7.5 TRIBUTOS PAGOS A APROPRIAR Compreende os valores pagos a título de tributos a apropriar. D
1.1.7.6 DEMAIS DESPESAS A APROPRIAR Compreende os demais valores pagos a apropriar. D
1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE Compreende o ativo não circulante: ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. D
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO
1.2.1 Compreende os bens, direitos e despesas antecipadas realizáveis no longo prazo. D
PRAZO
Compreende os valores a receber por fornecimento de bens, serviços, créditos tributários, transferências e
1.2.1.1 CRÉDITOS A LONGO PRAZO D
empréstimos e financiamentos concedidos e com vencimento no longo prazo.
(-) AJUSTE DE PERDAS DE Compreende o ajuste de perdas estimadas com o não recebimento de valores referentes a créditos a longo
1.2.1.2 C
CRÉDITOS A LONGO PRAZO prazo, por inadimplência de terceiros e outras.
Compreende os valores das faturas/duplicatas a receber decorrentes das vendas a prazo de mercadorias
CLIENTES (DUPLICATAS A
1.2.1.3 ou serviços que ocorrem no curso normal das operações da entidade (com vencimento após término do D
RECEBER)
exercício seguinte), representando um direito a cobrar de seus clientes.
(-) AJUSTE DE PERDAS DE
1.2.1.4 Registra o ajuste para cobertura de perdas estimadas na cobrança das contas a receber de clientes. C
CLIENTES
EMPRÉSTIMOS E
1.2.1.5 Compreende o somatório dos valores de empréstimos e financiamentos concedidos a terceiros. D
FINANCIAMENTOS CONCEDIDOS
(-) AJUSTE DE PERDAS DE
Registra o ajuste para cobertura de perdas estimadas na cobrança de empréstimos e financiamentos
1.2.1.6 EMPRÉSTIMOS E C
concedidos.
FINANCIAMENTOS CONCEDIDOS
DEMAIS CRÉDITOS E VALORES A
1.2.1.7 Compreende os valores a receber por demais transações, com vencimento no longo prazo. D
LONGO PRAZO
Compreende as participações permanentes em outras sociedades, bem como os bens e direitos não
1.2.2 INVESTIMENTOS classificáveis no ativo circulante nem no ativo realizável a longo prazo e que não se destinem a manutenção D
da atividade da entidade.
1.2.2.1 PARTICIPAÇÕES PERMANENTES Compreende as participações permanentes da unidade em outras entidades em forma de ações ou cotas. D
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PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES Registra as participações permanentes da entidade em sociedades controladas, avaliadas por equivalência
1.2.2.2 D
CONTROLADAS patrimonial.
PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES Registra as participações permanentes da entidade em sociedades controladas em conjunto, avaliadas por
1.2.2.3 D
CONTROLADAS EM CONJUNTO equivalência patrimonial.
PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES Registra as participações permanentes da entidade em sociedades coligadas, avaliadas por equivalência
1.2.2.4 D
COLIGADAS patrimonial.
MAIS-VALIA SOBRE OS ATIVOS Registra a diferença entre o valor do percentual adquirido do valor justo dos ativos líquidos da investida e
1.2.2.5 D
DAS INVESTIDAS o valor do percentual adquirido do valor do patrimônio líquido da investida.
Registra a diferença entre o valor pago pela participação adquirida e o valor do percentual adquirido do
1.2.2.6 ÁGIO SOBRE OS INVESTIMENTOS D
valor justo dos ativos líquidos da investida
ADIANTAMENTO PARA FUTURO
1.2.2.7 Registra os valores repassados pela entidade, destinados a serem utilizados para aumento de capital. D
AUMENTO DE CAPITAL
(-) AMORTIZAÇÃO DE ÁGIO NA
Registra as participações permanentes da unidade em outras entidades em forma de ações ou cotas,
1.2.2.8 AQUISIÇÃO DE PARTICIPAÇÕES C
avaliadas pelo método de equivalência patrimonial - Amortização de Ágio na Aquisição de Participações.
AVALIADAS PELO MEP
PARTICIPAÇÕES AVALIADAS PELO Compreende as participações permanentes da unidade em outras sociedades em forma de ações ou cotas,
1.2.2.9 D
MÉTODO DE CUSTO avaliadas pelo método de custo.
Compreende a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo
PROPRIEDADES PARA proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do
1.2.2.10 D
INVESTIMENTO capital ou para ambas, e não para: uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades
administrativas; ou venda no curso ordinário do negócio.
DEMAIS INVESTIMENTOS Compreende os demais direitos de qualquer natureza não classificáveis no ativo circulante nem no ativo
1.2.2.11 D
PERMANENTES realizável a longo prazo e que não se destinem a manutenção das atividades da entidade.
Compreende a diminuição do valor dos elementos do ativo investimento devido a desgaste pelo uso, ação
(-) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA DE
1.2.2.12 da natureza ou obsolescência, quando couber, como a depreciação das propriedades mantidas para C
INVESTIMENTOS
investimento.
(-) REDUÇÃO AO VALOR
Compreende os valores de ajuste ao valor recuperável de investimentos, quando esse for inferior ao valor
1.2.2.13 RECUPERÁVEL DE C
líquido contábil.
INVESTIMENTOS
Compreende os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados a manutenção das atividades
1.2.3 IMOBILIZADO da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela D
os benefícios, os riscos e o controle desses bens.
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Compreende o valor da aquisição ou incorporação de bens corpóreos, que tem existência material e que
1.2.3.1 BENS MÓVEIS podem ser transportados por movimento próprio ou removidos por forca alheia sem alteração da substancia D
ou da destinação econômico-social, que constituam meio para a produção de outros bens ou serviços.
1.2.3.2 MÓVEIS E UTENSÍLIOS Compreende o valor da aquisição ou incorporação de mobiliário em geral e utensílios, entre outros. D
Compreende o valor da aquisição ou incorporação de meios de transportes aéreos, aquáticos e terrestres,
1.2.3.3 VEÍCULOS D
entre outros.
Compreende o valor dos bens imóveis, os quais são bens vinculados ao solo e que não podem ser retirados
1.2.3.4 BENS IMÓVEIS D
sem destruição ou dano, destinados ao uso e que a entidade não esteja explorando comercialmente.
Compreende a diminuição do valor dos elementos do ativo imobilizado devido a desgaste pelo uso, ação
da natureza ou obsolescência, bem como a perda do valor, decorrente de sua exploração, de direitos cujo
(-) DEPRECIAÇÃO, EXAUSTÃO E objeto sejam recursos minerais ou florestais ou bens aplicados nessa exploração e a perda do valor do
1.2.3.5 C
AMORTIZAÇÃO ACUMULADAS capital aplicado na aquisição de direitos de propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com
existência ou exercício de duração limitada ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou
contratualmente limitado.
(-) REDUÇÃO AO VALOR Compreende os valores de ajuste ao valor recuperável do imobilizado, quando esse for inferior ao valor
1.2.3.6 C
RECUPERÁVEL DE IMOBILIZADO líquido contábil.
Compreende os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados a manutenção da entidade
1.2.4 INTANGÍVEL D
ou exercidos com essa finalidade.
Compreende os valores dos softwares pertencentes à entidade e não integrantes a um hardware,
1.2.4.1 SOFTWARES D
englobando os valores referentes à sua construção, implementação e instalação.
Compreende os valores pertinentes a bens intangíveis, englobando os gastos com registro de marca, nome,
MARCAS, DIREITOS E PATENTES
1.2.4.2 invenções próprias, direitos de uso de comunicação e direitos autorais, além de desembolsos a terceiros D
INDUSTRIAIS
por contratos de uso de marcas, patentes ou processos de fabricação (tecnologia).
1.2.4.3 DIREITOS AUTORAIS Registra os valores relativos aos direitos autorais adquiridos pela entidade. D
DIREITOS SOBRE RECURSOS Registra os valores relativos aos direitos obtidos por legislação e/ou por compras de direitos de reservas ou
1.2.4.4 D
NATURAIS de exploração de recursos naturais, tais como jazidas e outros.
ADIANTAMENTO PARA Registra todos os adiantamentos a fornecedores vinculados a um contrato de transferência de tecnologia.
1.2.4.5 D
TRANFERÊNCIA DE TECNOLOGIA Representam pagamentos por conta de um valor previamente contratado.
Compreende os valores pertinentes a bens intangíveis representados pela aquisição do direito de uso de
1.2.4.6 DIREITO DE USO DE IMÓVEIS D
imóveis.
Compreende a diminuição do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial
1.2.4.7 (-) AMORTIZAÇÃO ACUMULADA ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens C
de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado.
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(-) REDUÇÃO AO VALOR Compreende os valores de ajuste ao valor recuperável do ativo intangível, quando esse for inferior ao valor
1.2.4.8 C
RECUPERÁVEL DE INTANGÍVEL líquido contábil.
Passivo compreende as obrigações existentes da entidade oriundas de eventos passados de cuja
2 PASSIVO liquidação se espera que resulte em fluxo de saída de recursos que incorporem benefícios econômicos C
ou serviços em potencial.
Compreende as obrigações conhecidas e estimadas que atendam a qualquer um dos seguintes critérios:
2.1 PASSIVO CIRCULANTE tenham prazos estabelecidos ou esperados dentro do ciclo operacional da entidade; sejam mantidos C
primariamente para negociação; tenham prazos estabelecidos ou esperados no curto prazo.
Compreende as obrigações a curto prazo referentes a salários ou remunerações, bem como benefícios aos
2.1.1 PESSOAL A PAGAR C
quais o empregado tenha direito, quando pagos em data posterior a qual forem incorridos.
EMPRÉSTIMOS E
Compreende as obrigações financeiras externas e internas da entidade a título de empréstimos, bem como
2.1.2 FINANCIAMENTOS A CURTO C
as aquisições efetuadas diretamente com o fornecedor, com vencimentos no curto prazo.
PRAZO
JUROS E ENCARGOS A PAGAR DE
EMPRÉSTIMOS E Compreende os juros e encargos financeiros referentes a empréstimos e financiamentos, reconhecidos pelo
2.1.2.1 C
FINANCIAMENTOS A CURTO regime de competência e pagáveis a curto prazo.
PRAZO
Compreende a apropriação e movimentação das duplicatas descontadas provenientes do faturamento de
2.1.2.2 DUPLICATAS DESCONTADAS C
vendas de mercadorias ou serviços.
(-) ENCARGOS FINANCEIROS Compreende os encargos financeiros estabelecidos em valores prefixados, inclusos como contrapartida nas
2.1.2.3 (ATIVOS) A APROPRIAR/A VENCER/ contas de empréstimo e de financiamento a curto prazo, mas que ainda não transcorreram por não ter D
A TRANSCORRER ocorrido ainda o fato gerador.
Compreende as obrigações junto a fornecedores de matérias-primas, mercadorias e outros materiais
FORNECEDORES E CONTAS A utilizados nas atividades operacionais da entidade, bem como as obrigações decorrentes do fornecimento
2.1.3 C
PAGAR A CURTO PRAZO de utilidades e da prestação de serviços, tais como de energia elétrica, água, telefone, propaganda,
alugueis e todas as outras contas a pagar, com vencimento no curto prazo.
OBRIGAÇÕES FISCAIS A CURTO Compreende as obrigações das entidades com o governo relativas a impostos, taxas e contribuições com
2.1.4 C
PRAZO vencimento no curto prazo.
Registra o valor das Obrigações Tributárias a Recolher referentes ao Imposto sobre Produtos Industrializados
das Unidades Industriais ou com características dessas geradas pelas vendas de produtos industriais e
2.1.4.1 IPI A RECOLHER C
sujeitas a compensação com os créditos adquiridos por compras de matérias primas, em conformidade com
a sistemática de apuração deste imposto.
2.1.4.2 IRPJ A RECOLHER Registra o valor das obrigações a recolher relativas ao Imposto de Renda pessoa Jurídica. C
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Registra os valores de débitos fiscais de curto prazo relativos a diferenças intertemporais, correspondentes
2.1.4.3 PASSIVO FISCAL DIFERIDO ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSSL), bem como C
PIS/PASEP e COFINS (Lei n. 9718/98).
Registra o valor das Obrigações exigíveis a Curto Prazo relativas a Contribuição Social sobre o Lucro das
2.1.4.4 CSSL A RECOLHER C
Pessoas Jurídicas (CSSL).
Registra o valor das obrigações exigíveis a curto prazo a recolher relativas à Contribuição para
2.1.4.5 COFINS A RECOLHER C
Financiamento da Seguridade Social (COFINS).
Registra o valor das obrigações a recolher relativas ao Programa de Integração Social (PIS) e ao Programa
2.1.4.6 PIS/PASEP A RECOLHER C
de Formação do Servidor Público (PASEP).
Compreende o valor das Obrigações exigíveis em Função das vendas de Mercadorias e Serviços sobre os
quais incida Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços (ICMS), sujeitos a
2.1.4.7 ICMS A RECOLHER C
Compensações com os Créditos obtidos em Compras de Mercadorias e Serviços, conforme sistemática de
apuração deste Imposto ou sobre Mercadorias de Terceiros entregues para Depósito.
Registra o valor das Obrigações junto ao Governo Municipal, relativas ao Imposto sobre Serviços de
2.1.4.8 ISS A RECOLHER C
Qualquer Natureza (ISS) em que a própria Unidade seja a prestadora de serviço.
Registra o valor das Obrigações junto ao Governo Municipal, relativas ao Imposto sobre a Propriedade
2.1.4.9 IPTU/TLP A RECOLHER C
Predial e Territorial Urbana (IPTU) e Taxa de Limpeza Pública (TLP).
2.1.5 PROVISÕES A CURTO PRAZO Compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, com probabilidade de ocorrerem no curto prazo. C
PROVISÃO PARA RISCOS Compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, relacionados a pagamento de reclamações
2.1.5.1 C
TRABALHISTAS A CURTO PRAZO trabalhistas, com probabilidade de ocorrerem no curto prazo.
PROVISÕES PARA RISCOS FISCAIS Compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, relacionados ao pagamento de autuações fiscais,
2.1.5.2 C
A CURTO PRAZO com probabilidade de ocorrerem no curto prazo.
PROVISÃO PARA RISCOS CÍVEIS A Compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, relacionados a pagamento de indenizações a
2.1.5.3 C
CURTO PRAZO fornecedores e clientes, com probabilidade de ocorrerem no curto prazo.
OUTRAS PROVISÕES A CURTO Compreende os demais passivos de prazo ou de valor incertos, com probabilidade de ocorrerem no curto
2.1.5.4 C
PRAZO prazo, não classificadas anteriormente neste plano de contas.
Compreende as antecipações recebidas por operações de fornecimento de bens ou prestação de serviços
2.1.6 ADIANTAMENTOS DE CLIENTES C
e que ensejem a devolução da quantia recebida, caso a operação não ocorra.
Compreende as obrigações a curto prazo referentes a arrendamentos mercantis, nos quais não são
ARRENDAMENTO OPERACIONAL
2.1.7 transferidos ao arrendador os riscos e benefícios inerentes a propriedade, não havendo a possibilidade de C
A PAGAR
opção de compra do bem arrendado.
DEBÊNTURES E OUTROS TÍTULOS Compreende os títulos emitidos pela entidade que conferirão aos seus titulares direito de credito contra
2.1.8 C
DE DIVIDA A CURTO PRAZO ela, nas condições constantes da escritura de emissão do título, com vencimento no curto prazo.
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Registra os valores de ágio na emissão de debêntures, que são os valores recebidos que supera o de resgate
ÁGIO NA EMISSÃO DE
2.1.8.1 desses títulos recebidos que supera o de resgate desses títulos na data do próprio recebimento ou do valor C
DEBÊNTURES
formalmente atribuído às debêntures.
(-) DESÁGIO NA EMISSÃO DE Registra os valores de deságio na emissão de debêntures, que são os valores recebidos inferiores ao valor
2.1.8.2 D
DEBÊNTURES de resgate desses títulos na data do próprio recebimento ou do valor formalmente atribuído às debêntures.
Registra os custos da transação a amortizar, que são apenas os custos incorridos e diretamente atribuíveis
(-) CUSTO DA TRANSAÇÃO A
2.1.8.3 às atividades necessárias exclusivamente à consecução da transação. Exemplo: Taxas e Comissões. D
AMORTIZAR
Entretanto, não incluem despesas financeiras, custos internos administrativos ou custo de carregamento.
2.1.9 DIVIDENDOS A PAGAR Compreende os dividendos aprovados pela assembleia geral a serem pagos aos acionistas. C
OUTRAS OBRIGAÇÕES A CURTO Compreende outras obrigações não classificáveis em grupos específicos deste plano de contas, com
2.1.10 C
PRAZO vencimento no curto prazo.
Compreende as obrigações conhecidas e estimadas que não atendam a nenhum dos critérios para serem
2.2 PASSIVO NAO-CIRCULANTE C
classificadas no passivo circulante.
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS,
Compreende as obrigações referentes a salários ou remunerações, bem como benefícios aos quais o
PREVIDENCIÁRIAS E
2.2.1 empregado tenha direito, aposentadorias, reformas, pensões e encargos a pagar, benefícios assistenciais, C
ASSISTENCIAIS A PAGAR A
com vencimento no longo prazo.
LONGO PRAZO
EMPRÉSTIMOS E
Compreende as obrigações financeiras da entidade a título de empréstimos, bem como as aquisições
2.2.2 FINANCIAMENTOS A LONGO C
efetuadas diretamente com o fornecedor, com vencimentos no longo prazo.
PRAZO
Compreende os encargos financeiros estabelecidos em valores prefixados, inclusos como contrapartida nas
(-) ENCARGOS FINANCEIROS A
2.2.2.1 contas de empréstimo e de financiamento a longo prazo, mas que ainda não transcorreram por não ter D
APROPRIAR
ocorrido ainda o fato gerador.
Compreende as obrigações junto a fornecedores de matérias-primas, mercadorias e outros materiais
FORNECEDORES A LONGO
2.2.3 utilizados nas atividades operacionais da entidade, inclusive os precatórios decorrentes dessas obrigações, C
PRAZO
com vencimento no longo prazo.
OBRIGAÇÕES FISCAIS A LONGO Compreende as obrigações das entidades com o governo relativas a impostos, taxas e contribuições com
2.2.4 C
PRAZO vencimento no longo prazo.
Registra os valores de débitos fiscais de longo prazo relativos a diferenças intertemporais, correspondentes
2.2.5 PASSIVO FISCAL DIFERIDO C
ao IRPJ e CSSL, bem como PIS/PASEP E COFINS (lei nº 9.718/98).
2.2.6 PROVISÕES A LONGO PRAZO Compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, com probabilidade de ocorrerem no longo prazo. C
PROVISÃO PARA RISCOS Compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, relacionados a pagamento de reclamações
2.2.6.1 C
TRABALHISTAS A LONGO PRAZO trabalhistas, com probabilidade de ocorrerem no longo prazo.
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PROVISÃO PARA RISCOS FISCAIS Compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, relacionados ao pagamento de autuações fiscais,
2.2.6.2 C
A LONGO PRAZO com probabilidade de ocorrerem no longo prazo.
PROVISÃO PARA RISCOS CÍVEIS A Compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, relacionados a pagamento de indenizações a
2.2.6.3 C
LONGO PRAZO fornecedores e clientes, com probabilidade de ocorrerem no longo prazo.
OUTRAS PROVISÕES A LONGO Compreende os demais passivos de prazo ou de valor incertos, com probabilidade de ocorrerem após o
2.2.6.4 C
PRAZO término do exercício seguinte, não classificadas anteriormente neste plano de contas.
ADIANTAMENTOS DE CLIENTES A Compreende as antecipações recebidas por operações de fornecimento de bens ou prestação de serviços
2.2.7 C
LONGO PRAZO e que ensejem a devolução da quantia recebida, caso a operação não ocorra.
DEBÊNTURES E OUTROS TÍTULOS Compreende os títulos emitidos pela entidade que conferirão aos seus titulares direito de credito contra
2.2.8 C
DE DIVIDA A LONGO PRAZO ela, nas condições constantes da escritura de emissão do título, com vencimento no longo prazo.
ADIANTAMENTO PARA FUTURO Compreende os recursos recebidos pela entidade de seus acionistas ou quotistas destinados a serem
2.2.9 C
AUMENTO DE CAPITAL utilizados para aumento de capital, quando haja a possibilidade de devolução destes recursos.
OUTRAS OBRIGAÇÕES A LONGO Compreende outras obrigações não classificáveis em grupos específicos deste plano de contas, com
2.2.10 C
PRAZO vencimento no longo prazo.
Compreende o valor das receitas já recebidas que efetivamente devem ser reconhecidas em resultados em
2.2.11 RECEITA DIFERIDA anos futuros e que não haja qualquer tipo de obrigação de devolução por parte da entidade. Compreende C
também o saldo existente na antiga conta resultado de exercícios futuros em 31 de dezembro de 2008.
2.2.11.1 (-) CUSTO DIFERIDO Compreende o custo relacionado às receitas diferidas. D
2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Compreende o valor residual dos ativos depois de deduzidos todos os passivos. C
2.3.1 CAPITAL SOCIAL Compreende o capital social da entidade C
Compreende o capital fixado no estatuto ou contrato social, para que sócios possam subscrever as ações
2.3.1.1 CAPITAL SUBSCRITO ou cotas em que divide o capital social. Subscrição é o compromisso para realizar o capital inicial. É o valor C
que os sócios assumem o compromisso de realizar a título de capital social.
(-) CAPITAL A REALIZAR/ Compreende a parcela do capital ainda não integralizada pelos proprietários (sócios), permitindo que o
2.3.1.2 D
A INTEGRALIZAR valor do capital reflita adequadamente somente o montante que ingressou na empresa
(-) GASTOS COM EMISSÃO DE
2.3.1.3 Compreende os gastos com emissão de ações D
AÇÕES
ADIANTAMENTO PARA FUTURO Compreende os recursos recebidos pela entidade de seus acionistas ou quotistas destinados a serem
2.3.2 C
AUMENTO DE CAPITAL utilizados para aumento de capital, quando não haja a possibilidade de devolução destes recursos.
2.3.3 RESERVAS DE CAPITAL Compreende os valores acrescidos ao patrimônio que não transitaram pelo resultado como receitas. C
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Compreende a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de
2.3.3.1 ÁGIO NA EMISSÃO DE AÇÕES emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, C
inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias.
ALIENAÇÃO DE PARTES
2.3.3.2 Compreende o produto da alienação de partes beneficiárias. C
BENEFICIARIAS
ALIENAÇÃO DE BÔNUS DE
2.3.3.3 Compreende o produto da alienação de bônus de subscrição.
SUBSCRIÇÃO
Representam uma conta especial que deve ser utilizada nos casos em que as sociedades negociam serviços
OPÇÕES OUTORGADAS de seus administradores e empregados, cujo valor de mercado não é facilmente obtido. Ela deve ser
2.3.4 C
RECONHECIDAS apresentada junto às Reservas de Capital, no Patrimônio Líquido, quando os serviços negociados tiverem
como contraprestação pagamentos baseados em ações a serem liquidados com instrumentos patrimoniais
Compreende as reservas constituídas com parcelas do lucro líquido das entidades para finalidades
2.3.5 RESERVAS DE LUCROS C
especificas.
Compreende os valores das reservas obrigatoriamente constituídas com 5% do lucro líquido do exercício,
2.3.5.1 RESERVA LEGAL C
até atingir o limite de 20% do capital social realizado.
Compreende as reservas constituídas com parcelas do lucro líquido destinadas a atender finalidades
2.3.5.2 RESERVAS ESTATUTÁRIAS C
determinadas no estatuto.
Compreende as reservas constituídas com parcelas do lucro líquido destinadas a compensar, em exercício
2.3.5.3 RESERVA PARA CONTINGÊNCIAS C
futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.
Compreende a reserva constituída com parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções
2.3.5.4 RESERVA DE INCENTIVOS FISCAIS C
governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório.
RESERVAS DE LUCROS PARA Compreende as reservas constituídas com parte do lucro líquido, com o objetivo de atender a projetos de
2.3.5.5 C
EXPANSÃO investimento.
Compreende a reserva constituída com o excesso entre o montante do dividendo obrigatório e a parcela
2.3.5.6 RESERVA DE LUCROS A REALIZAR C
realizada do lucro líquido do exercício.
RESERVA DE RETENÇÃO DE
2.3.5.7 PRÊMIO NA EMISSÃO DE Compreende a parcela do lucro líquido do exercício decorrente do prêmio na emissão de debêntures. C
DEBÊNTURES
LUCROS OU PREJUÍZOS
2.3.6 Compreende o saldo dos lucros ou prejuízos líquidos da entidade. C
ACUMULADOS
LUCROS ACUMULADOS Registra o valor dos lucros do exercício pendentes de destinação, até a aprovação da proposta pela
2.3.6.1 C
(A DESTINAR) assembleia geral.
2.3.6.2 PREJUÍZOS ACUMULADOS Compreende o saldo dos prejuízos líquidos da entidade. D
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Compreende a parcela do dividendo que exceder ao previsto legal ou estatutariamente até a deliberação
definitiva que vier a ser tomada pelos sócios. Esse dividendo adicional não se caracteriza como obrigação
DIVIDENDO ADICIONAL
2.3.7 presente na data do balanço, já que a assembleia dos sócios ou outro órgão competente poderá, não C
PROPOSTO
havendo qualquer restrição estatutária ou contratual, deliberar ou não pelo seu pagamento ou por
pagamento por valor diferente do proposto, conforme orienta a ICPC 08.
(-) AÇÕES/COTAS EM
2.3.8 Compreende o valor das ações ou cotas da entidade que foram adquiridas pela própria entidade. D
TESOURARIA
Compreende as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do
AJUSTES DE AVALIAÇÃO passivo em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos pela lei 6.404/76 ou em normas
2.3.9 D/C
PATRIMONIAL expedidas pela comissão de valores mobiliários, enquanto não computadas no resultado do exercício em
obediência ao regime de competência.
AJUSTES DE EXERCICIOS Registra o saldo decorrente de efeitos da mudança de critério contábil ou da retificação de erro imputável
2.3.10 D/C
ANTERIORES a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.
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3 – QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE/Auditor do Estado/CAGE-RS/2018/Adaptada) As contas de receitas e despesas são
contas de resultado, também denominadas de contas temporárias, pois seus saldos são
encerrados para a apuração do resultado da entidade.
Comentários
De fato, as contas de receitas e despesas são contas de resultado. Essas contas de resultado são
encerradas ao final do exercício no momento da apuração do resultado do exercício (vamos
estudar o assunto oportunamente no nosso curso). Nesse sentido, elas são também denominadas
de contas temporárias.
Gabarito: Certo
2. (CESPE/Auditor do Estado/CAGE-RS/2018/Adaptada) As contas de receitas e despesas,
denominadas contas patrimoniais, são encerradas no final do período para a apuração do
resultado.
Comentários
As contas de receitas e despesas são contas de resultado.
Gabarito: Errado
3. (CESPE/Auditor do Estado/CAGE-RS/2018/Adaptada) As contas de despesas são de
natureza credora, e as contas de receita são de natureza devedora.
Comentários
As contas de despesas são de natureza devedora. As contas de receita são de natureza credora.
Gabarito: Errado
4. (CESPE/Auditor do Estado/CAGE-RS/2018) Um registro de débito na contabilidade de uma
empresa tem o efeito de
a) aumentar os ativos e reduzir os passivos.
b) aumentar tanto os ativos como os passivos.
c) reduzir tanto os ativos como os passivos.
d) neutralidade: não altera nem os ativos nem os passivos.
e) reduzir os ativos e aumentar os passivos.
Comentários
Conforme estudamos, os ativos aumentam quando debitados e os passivos reduzem quando
debitados.
Para fixar, vamos estudar mais uma vez o quadro a seguir:
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Gabarito: A
5. (CESPE/Especialista/TELEBRAS/2015) A respeito das reservas que compõem o patrimônio
líquido e do método das partidas dobradas, julgue o item a seguir.
O método das partidas dobradas também é conhecido como método veneziano.
Comentários
Um pouco de história J
O método das partidas dobradas surgiu em 1494, na cidade de Veneza (Itália) quando o Frei Luca
Pacioli o descreveu em seu clássico livro “Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et
Proportionalità”. Este foi o primeiro livro (até então havia apenas manuscritos) de Contabilidade.
Com esse livro encerra-se um período histórico da Contabilidade denominado de Contabilidade
Medieval (1202-1494) e inaugura o período da Contabilidade Moderna (1494 até 1840).
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mas é usado no sentido de que a entidade deve seguir esse rol, é algo normativo para a entidade.
Por fim, de fato o rol de contas ampara os registros contábeis da entidade.
Gabarito: Certo
7. (CESPE/Técnico em Contabilidade/SUFRAMA/2014) Com relação às contas contábeis e ao
processo de escrituração, julgue o próximo item.
Define-se conta como um instrumento de registro contábil que pode receber valores de realização
passada, presente ou futura.
Comentários
Segundo o saudoso mestre Antônio Lopes de Sá, um dos grandes expoentes da Contabilidade
Mundial, brasileiro, grande teórico e autor de dezenas de livros,
“a conta é o instrumento de registro que tem por finalidade reunir fatos contábeis
da mesma natureza, sendo aberta para encerrar os valores de realização passada,
presente ou futura, recebendo um título que a identifica."
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Comentários
Conforme estudamos, quando avaliadas pelo critério de variação na natureza do seu saldo, as
contas são classificadas em estáveis ou instáveis. Para fixar:
Uma conta é estável credora quando sempre assume saldo credor. Nosso exemplo clássico é o
Capital Social.
Uma conta é estável devedora quando sempre assume saldo devedor. Nosso exemplo clássico
é o Caixa.
Uma conta é instável quando assumir saldo credor ou devedor, dependendo da situação. Como
exemplo, temos a conta Lucros e Prejuízos Acumulados
Gabarito: Certo
14. (CESPE/Contador/Município do IPOJUCA/2009) No que diz respeito à natureza de cada
conta e dos mecanismos de débito e crédito nela utilizados, julgue o item abaixo.
As contas de natureza devedora, como o passivo e a receita, têm seus saldos aumentados por
meio de débitos e diminuídos por meio de créditos.
Comentários
De fato, as contas de natureza devedora têm seus saldos aumentados por meio de débitos e
diminuídos por meio de créditos. No entanto, tanto o passivo como a receita possuem natureza
credora, ou seja, aumentam por crédito e diminuem por débito. Corrigindo o item teríamos:
As contas de natureza devedora, como o ativo e a despesa, têm seus saldos aumentados por
meio de débitos e diminuídos por meio de créditos.
Gabarito: Errado
15. (CESPE/IBRAM/Técnico em Contabilidade/2009) O plano de contas completo ou manual
de contas é aquele em que são listadas todas as contas a serem utilizadas pela contabilidade,
não sendo necessária a agregação de informações acerca da função das contas, tais como:
funcionamento, contrapartidas e explicações em geral.
Comentários
Conforme estudamos, o manual de contas objetiva apresentar informações detalhadas de cada
conta, ou seja, é um guia para o contabilista registrar uniformemente todos os eventos envolvidos
na gestão do patrimônio da entidade. Envolve as seguintes informações: código numérico,
intitulação, função, funcionamento, natureza e os critérios de avaliação de cada conta, exemplos
de lançamentos apropriados para o registro de operações não triviais, roteiros para conciliações,
além de informações referentes aos documentos suportes dos registros contábeis. Perceba que é
um elemento bem detalhado.
Gabarito: Errado
16. (CESPE/Contador/DPU/2016) Um dos objetivos do plano de contas é estabelecer normas
de conduta para o registro das operações da entidade, por meio do atendimento às
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Gabarito: Certo
18. (ESAF/Analista Técnico-Administrativo/MF/2013) A Teoria Materialista das Contas é
aquela que classifica todos os títulos contábeis como sendo
a) Contas Materiais e Contas Imateriais.
b) Contas Integrais e Contas Diferenciais.
c) Contas Patrimoniais e Contas de Resultado.
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Pessoal, antes de mais nada, segue uma dica de resolução de questões. Sempre que possível
temos que eliminar as alternativas que “de cara” não condizem com o comando da questão. Veja
que a teoria materialista não é citada no comando da questão. Agora observe as alternativas e
identifique aquelas em que há “contas integrais” e “contas diferenciais”. Logo, as alternativas “B”
e “D” já podem ser eliminadas “de cara” (bateu o olho, riscou). Assim, já aumentamos a chance
de acerto de 1/5 para 1/3.
Pois bem... vamos classificar as contas segundo as duas teorias e posteriormente identificar a
alternativa que atende à classificação.
Teoria Patrimonialista
Contas de Resultado
03 - CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS
04 - DESPESAS DE ALUGUEL
11 - RECEITAS DE JUROS
12 - RECEITAS DE VENDAS
14 - SALÁRIOS E ORDENADOS
Logo, temos 5 contas de resultado e, como são 15 contas na lista, as 10 contas restantes são
patrimoniais
Com isso já descartamos a alternativa “E” e aumentamos nossa chance de acerto para ½.
Veja que as duas alternativas que restaram têm uma informação igual: 8 contas do proprietário.
Como sabemos que existem 10 contas patrimoniais, nem precisaríamos classificar as contas pela
teoria personalista, pois restaria a alternativa “A”.
De qualquer forma, para fins didáticos, vamos efetuar a classificação:
01 – CAIXA Agentes consignatários
02 - CAPITAL SOCIAL Proprietários
03 - CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS Proprietários
04 - DESPESAS DE ALUGUEL Proprietários
05 - DUPLICATAS A PAGAR Agentes correspondentes
06 - DUPLICATAS A RECEBER Agentes correspondentes
07 - IMPOSTOS A RECOLHER Agentes correspondentes
08 - LUCROS ACUMULADOS Proprietários
09 – MERCADORIAS Agentes consignatários
10 - MÓVEIS E UTENSÍLIOS Agentes consignatários
11 - RECEITAS DE JUROS Proprietários
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Diminuição de PL Aumento de PL
Dúvida de aluno: Professor, ainda não ficou claro para mim este quadro de
origem e aplicação de recursos. Pode exemplificar para mim?
Resposta: Inicialmente, vamos estabelecer o seguinte:
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Perceba que, à medida que as operações são realizadas, a "riqueza" é transferida de uma conta
para outra.
Na sequência do curso quando estudarmos o assunto “Escrituração” esse ponto vai ficar mais
claro, ok?
Gabarito: A
22. (ESAF/Analista Contábil Financeiro/SEFAZ-CE/2007) Assinale abaixo a assertiva
verdadeira.
Na equação geral do sistema contábil também são considerados como origem de recursos
a) os aumentos de ativo, os aumentos de despesas e as diminuições de passivo.
b) os aumentos de patrimônio líquido, os aumentos de resultado e as diminuições de passivo.
c) os aumentos de ativo, os aumentos de patrimônio líquido e as diminuições de passivo.
d) os aumentos de ativo, os aumentos de resultado e as diminuições de passivo.
e) os aumentos de passivo, os aumentos de patrimônio líquido e as diminuições de ativo.
Comentários
Nessa questão usamos o mesmo raciocínio da anterior.
Diminuição de PL Aumento de PL
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e. Certo.
aumentos de passivo - crédito - origem
aumentos de patrimônio líquido - crédito - origem
diminuições de ativo - crédito - origem
Gabarito: E
23. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF2/2012) Em relação à escrituração contábil, é
correto afirmar que as contas
a) representativas de ativos da entidade aumentam por crédito, exceto as contas redutoras, que
aumentam por débito.
b) classificadas no Patrimônio Líquido podem ter saldo devedor ou credor, conforme a sua
natureza.
c) classificadas no Passivo diminuem por crédito.
d) representativas de despesas têm sempre saldo credor.
e) do Ativo são estornadas por meio de um lançamento a débito da conta.
Comentários
a. Errada. As contas representativas de ativos da entidade aumentam por débito, exceto as contas
redutoras, que aumentam por crédito.
b. Certa. O PL possui contas que podem ter saldo devedor ou credor. Como exemplo pode-se
citar a conta “Ajuste de Avaliação Patrimonial” que pode ser devedora ou credora.
c. Errada. As contas classificadas no Passivo diminuem por débito.
d. Errada. As contas representativas de despesas têm sempre saldo devedor.
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e. Errada. As contas do Ativo são estornadas por meio de um lançamento a crédito da conta.
Estudaremos as retificações na escrituração na próxima aula.
Gabarito: B
24. (QUADRIX/Contador/CRA-PR/2019) No que se refere aos conhecimentos preliminares de
contabilidade, julgue o item.
Se determinada conta agrupa os valores de um conjunto de outras contas que recebem
lançamentos contábeis, ela deve ser chamada de conta analítica.
Comentários
A conta que agrupa os valores de um conjunto de outras contas é denominada de conta sintética
e não analítica como propõe a questão.
Gabarito: Errado
25. (QUADRIX/Contador/CRA-PR/2019) No que se refere aos conhecimentos preliminares de
contabilidade, julgue o item.
De acordo com a teoria personalista, as contas dos agentes consignatários devem representar os
bens da empresa.
Comentários
Essa teoria entende que o patrimônio é o objeto a ser administrado. Nesse sentido, a teoria
segrega as contas que representam a situação estática (bens, direitos, obrigações e PL) das contas
que representam a situação dinâmica (receitas e despesas). Segundo a Teoria Personalista cada
conta representa uma pessoa (daí o nome personalista) da seguinte forma:
Agentes Consignatários: representam as pessoas a quem os proprietários confiam a guarda dos
bens da empresa.
Agentes Correspondentes: representam as pessoas que não pertencem à empresa com as quais
os proprietários se relacionam e que resultam nos direitos e obrigações da empresa.
Proprietários: representam os sócios, na qualidade de titulares do Patrimônio Líquido, das receitas
e das despesas da empresa.
Gabarito: Certo
26. (Instituto AOCP/ Perito Oficial Criminal/PC-ES/2019) Em relação à natureza contábil das
contas, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
I. As contas do ativo aumentam a débito e consequentemente diminuem a crédito.
II. As contas do passivo e patrimônio líquido aumentam a crédito e consequentemente diminuem
a débito.
III. As contas de receitas e despesas têm natureza devedora e consequentemente diminuem a
crédito.
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a) I, II e III.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II.
e) Apenas III.
Comentários
Vamos analisar as assertivas.
I – Certo. De fato, as contas do ativo possuem natureza devedora e, portanto, aumentam a débito
e diminuem a crédito.
II – Certo. De fato, as contas do passivo e patrimônio líquido possuem natureza credora e,
portanto, aumentam a crédito e diminuem a débito.
III – Errado. As contas de receita possuem natureza credora e, portanto, aumentam a crédito e
diminuem a débito. Já as contas de despesa possuem natureza devedora e, portanto, aumentam
a débito e diminuem a crédito.
Gabarito: B
27. (PUC-PR/Auditor Fiscal da Receita Municipal/ISS-Campo Grande/2019) Assinale “V” para
as afirmações verdadeiras e “F” para as afirmações falsas sobre o plano de contas.
( ) É o conjunto de contas, previamente estabelecido, para orientar a execução da contabilidade
de uma empresa.
( ) O plano de contas é estruturado de forma ordenada e leva em consideração algumas
características fundamentais, tais como: tamanho da empresa, ramo de atividade, sistema contábil
(equipamentos contábeis), interesses dos usuários etc.
( ) Sem dúvida, quanto maior o tamanho da empresa, maior a necessidade de detalhar a
contabilidade através do plano de contas.
( ) O plano de contas será elaborado de acordo com o objetivo de cada empresa, as características
do seu ramo ou setor de atividade.
( ) As pessoas que utilizam a contabilidade, sejam elas gerentes/administradores, proprietários,
governo e outros, são as maiores interessadas em definir que tipo de informação desejam da
contabilidade. Portanto, no momento da formulação do plano de contas, não se poderia desprezar
os interesses dos usuários.
Assinale a opção que indica a sequência CORRETA.
a) V – F – V – F – V.
b) V – V – V – V – V.
c) F – V – F – V – F.
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d) V – V – V – V – F.
e) V – V – V – F – F.
Comentários
Vamos analisar as assertivas.
(Verdadeiro) É o conjunto de contas, previamente estabelecido, para orientar a execução da
contabilidade de uma empresa.
Perfeito! O plano de contas é um conjunto de contas estabelecido pela entidade a fim de servir
como base para a escrituração contábil permitindo o que o item denominou de “execução da
contabilidade”.
(Verdadeiro) O plano de contas é estruturado de forma ordenada e leva em consideração algumas
características fundamentais, tais como: tamanho da empresa, ramo de atividade, sistema contábil
(equipamentos contábeis), interesses dos usuários etc.
Trata-se de uma das características do plano de contas. Ele deve levar em consideração as
peculiaridades de cada empresa, especialmente seu porte e ramo de atuação, além, claro, dos
interesses dos usuários, a final o objetivo fim da Contabilidade é fornecer informações úteis aos
diversos usuários das informações contábeis.
(Verdadeiro) Sem dúvida, quanto maior o tamanho da empresa, maior a necessidade de detalhar
a contabilidade através do plano de contas.
Sim! Quanto maior a empresa maior será a complexidade do sistema de Contabilidade e, portanto,
maior será o número de contas escrituradas.
(Verdadeiro) O plano de contas será elaborado de acordo com o objetivo de cada empresa, as
características do seu ramo ou setor de atividade.
Esse item segue a mesma linha do que já comentamos acima na segunda assertiva.
(Verdadeiro) As pessoas que utilizam a contabilidade, sejam elas gerentes/administradores,
proprietários, governo e outros, são as maiores interessadas em definir que tipo de informação
desejam da contabilidade. Portanto, no momento da formulação do plano de contas, não se
poderia desprezar os interesses dos usuários.
Outro item relacionado ao que já comentamos.
Gabarito: B
28. (FUNDATEC/Contador/CRP 7/2019) O plano de contas, peça técnica contábil composta
por um conjunto de normas e contas que se destinam a servir de guia e modelo para os
trabalhos de registro e demonstração dos fatos contábeis e do patrimônio, tem como
elementos básicos o elenco, a função e o funcionamento das contas. Em relação a esse
instrumento indispensável da contabilidade, analise as assertivas a seguir:
I. As contas que compõem o plano se dividem, fundamentalmente, em: patrimoniais, que refletem
a posição estática do patrimônio, e de resultado, que exprimem a dinâmica patrimonial.
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II. A função das contas estabelece a relação da conta com as demais e evidencia como se comporta
diante de seu objeto. Exemplo: a conta Caixa é debitada quando ingressa dinheiro e creditada
quando há saída de dinheiro.
III. O funcionamento de uma conta é sua ação, sua finalidade e o papel que desempenha na
escrituração. Exemplo: a conta Caixa se destina a registrar o saldo e a movimentação de dinheiro.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas I e III.
Comentários
Vamos analisar as assertivas.
I – Certo. Perfeita a classificação. De fato, as contas podem ser classificadas em patrimoniais e de
resultado. As contas patrimoniais, organizadas após sua correta escrituração, são evidenciadas no
balanço patrimonial, refletindo a posição estática do patrimônio. Já as contas de resultado são
evidenciadas na demonstração do resultado do exercício, de modo a exprimir a dinâmica
patrimonial.
II – Errado. O funcionamento das contas estabelece a relação da conta com as demais e evidencia
como se comporta diante de seu objeto.
III – Errado. A função de uma conta é sua ação, sua finalidade e o papel que desempenha na
escrituração.
Gabarito: A
29. (VUNESP/Analista Técnico Científico/Contador/MPE-SP/2019) Para o registro das
transações dos eventos econômicos ocorridos numa entidade, a Contabilidade se utiliza de
um sistema de partidas dobradas no qual existem contas de natureza devedora (contas débito)
e contas de natureza credora (contas crédito). Considerado esse fato, é correto afirmar que,
no plano de contas de uma entidade,
a) contas devedoras sempre controlam as obrigações a pagar e as contas credoras sempre
controlam os direitos a receber.
b) contas devedoras são as contas de receita e contas credoras são as contas de despesa.
c) desconsideradas as provisões, as contas do ativo são contas débito e as contas do passivo são
contas crédito.
d) o ativo tem seu valor aumentado por lançamento a crédito e o passivo tem uma diminuição de
valor com um lançamento a débito.
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e) o ativo diminui de valor com um lançamento a débito e aumenta com um lançamento a crédito.
Comentários
Vamos analisar as assertivas.
a. Errado. As contas credoras patrimoniais (do passivo) controlam as obrigações. Já as contas
devedoras patrimoniais (do ativo) controlam os direitos a receber.
b. Errado. As contas de receitas são credoras e as contas de despesa são devedoras.
c. Certo. Trata-se da opção menos errada! De fato, as contas do ativo são devedoras “contas
débito”, nos termos usado pelo examinador. Já as contas do passivo possuem natureza credora
(“contas crédito”). Destaca-se que todas as contas redutoras do ativo são credoras e todas as
contas redutoras do passivo são devedoras. Logo, não são apenas as “provisões” (em tópicos mais
avançados do curso veremos que esse termo atualmente deve ser usado tão somente para contas
do passivo, por isso a redação dessa opção não ficou legal!).
d. Errado. O ativo tem seu valor aumentado por lançamento a débito e o passivo realmente tem
uma diminuição de valor com um lançamento a débito.
e. Errado. É o contrário. Ativo aumenta a débito e diminui a crédito.
Gabarito: C
30. (VUNESP/Auditor Tributário Municipal/Pref. SJC/2015) As contas patrimoniais
a) são encerradas no final do exercício.
b) nem sempre alteram o patrimônio líquido quando mudam de valor.
c) não podem apresentar saldo nulo.
d) quando classificadas no Passivo, aumentam por débito
e) quando classificadas no Patrimônio Líquido, diminuem por crédito.
Comentários
Vamos analisar as opções.
a. Errada. As contas de resultado (receitas e despesas) são encerradas no final do exercício a fim
de apurar o resultado do exercício. As contas patrimoniais, em regra, não são encerradas ao final
do exercício.
b. Certa. Todos os fatos permutativos, conforme estudaremos na próxima aula, envolvem
mudança de saldo nas contas patrimoniais. No entanto, esses fatos não alteram o patrimônio
líquido. Logo, podemos afirmar que as contas patrimoniais nem sempre alteram o PL quando
mudam de valor.
c. Errada. As contas patrimoniais podem apresentar saldo nulo em determinado momento. Isso é
perfeitamente aceitável.
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d. Errada. As contas patrimoniais quando classificadas no passivo aumentam por crédito. Aqui a
banca trata da regra geral, pois existem as contas retificadoras de passivo que, mesmo sendo
classificadas no passivo, apresentam natureza devedora, ou seja, aumentam por débito.
e. Errada. As contas patrimoniais quando classificadas no PL diminuem por débito. Aqui vale a
mesma ressalva do item anterior. Existem contas retificadoras do PL que apresentam natureza
devedora e, portanto, aumentam por débito e diminuem por crédito.
Gabarito: B
31. (FGV/Analista Contábil/MPE/MS/2013) A corrente de pensamento contábil, que adota
como teoria fundamental a personificação das contas, divide o patrimônio
a) em contas de resultado e contas patrimoniais.
b) em contas integrais e contas diferenciais.
c) em contas de proprietários e contas de agentes consignatários e correspondentes.
d) em contas integrais e contas patrimoniais.
e) em contas de proprietários e contas de resultado.
Comentários
Lembre-se:
Proprietários
PL, Receitas e Despesas
Agentes Correspondentes
Pessoas que não pertencem à
entidade. São os direitos e as
obrigações da empresa.
Gabarito: C
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Proprietários
PL, Receitas e Despesas
Agentes Correspondentes
Pessoas que não pertencem à
entidade. São os direitos e as
obrigações da empresa.
Gabarito: E
33. (CESGRANRIO/Analista/Contabilidade/ANP/2008) Com o desenvolvimento da Escola
Contábil Americana, o conceito de débito e crédito passou a ser considerado simplesmente
como convenção contábil.
Assim, débito é a forma como se chama o(a)
a) aumento de saldo de uma conta patrimonial.
b) lado direito de uma conta.
c) lado esquerdo de uma conta.
d) liquidação do saldo de uma conta de resultado.
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As contas do ativo e as despesas possuem natureza devedora, pois o saldo aumenta com débitos
e diminui com créditos. Ademais, as contas retificadoras do passivo e do PL também possuem
natureza devedora.
As contas do passivo e as receitas são de natureza credora, pois o saldo aumenta com créditos
e diminui com débitos. Ademais, as contas retificadoras do ativo também possuem natureza
credora.
Assim, temos:
Gabarito: A
36. (CESGRANRIO/Analista/Contabilidade/EPE/2014) De acordo com os elementos técnico-
conceituais do método das partidas dobradas, na Contabilidade brasileira, os débitos são
realizados, somente, nas contas
a) Credoras
b) Devedoras
c) do Ativo e do Passivo
d) do Ativo, Passivo e do Patrimônio Líquido
e) Patrimoniais e de Resultado
Comentários
Os débitos são realizados tanto nas contas credoras (para diminuir o seu saldo) como nas contas
devedoras (para aumentar o seu saldo). Além disso, os débitos são realizados nas contas
patrimoniais (do ativo, do passivo e do PL) como nas contas de resultado (receitas e despesas).
Portanto, a resposta está na opção “E”.
Gabarito: E
37. (IADES/Técnico Contabilidade/SEAP-DF/2014) Considerando as diversas partes que
compõem um Plano de Contas, é correto afirmar que a descrição da função e do
funcionamento é indicada
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a) no Elenco de Contas.
b) no Sistema de Contas.
c) nos Modelos Padronizados de Demonstrações Contábeis.
d) no Manual de Contas.
e) na Relação de Contas.
Comentários
A descrição da função e do funcionamento das contas é indicada no Manual de Contas. Referido
Manual objetiva apresentar informações detalhadas de cada conta, ou seja, é um guia para o
contabilista registrar uniformemente todos os eventos envolvidos na gestão do patrimônio da
entidade. Envolve as seguintes informações: código numérico, intitulação, função,
funcionamento, natureza e os critérios de avaliação de cada conta, exemplos de lançamentos
apropriados para o registro de operações não triviais, roteiros para conciliações, além de
informações referentes aos documentos suportes dos registros contábeis.
Gabarito: D
38. (IADES/Técnico Contabilidade/SEAP-DF/2014) Com relação às contas retificadoras,
também chamadas de contas redutoras, assinale a alternativa correta.
a) Essas contas têm saldo de natureza contrária ao grupo em que são apresentadas.
b) As contas redutoras do Ativo têm saldo de natureza credora, portanto, são apresentadas no
lado direito do Balanço.
c) As contas retificadoras do Passivo apresentam saldo credor.
d) As contas retificadoras são: Duplicatas Descontadas; Amortização Acumulada; e, Lucros e
Prejuízos Acumulados.
e) As contas retificadoras aumentam o saldo do grupo em que são apresentadas.
Comentários
a. Certa. Perfeito! As contas retificadoras (redutoras) apresentam saldo de natureza contrária ao
grupo em que são apresentadas. Assim, as contas redutoras do ativo, por exemplo, apresentam
saldo credor, ou seja, saldo de natureza contrária ao ativo, que possui natureza devedora.
b. Errada. As contas redutoras do Ativo têm saldo de natureza credora, no entanto, são
classificadas no lado esquerdo do balanço, juntamente com as demais contas do ativo.
c. Errada. As contas retificadoras do Passivo apresentam saldo devedor.
d. Errada. Duplicatas descontadas é uma conta do passivo. Lucros e Prejuízos acumulados são
contas do PL.
e. Errada. As contas retificadoras reduzem (daí também serem chamadas de redutoras) o saldo do
grupo em que são apresentadas.
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Gabarito: A
39. (IADES/Analista/Contabilidade/SEAP-DF/2014) Acerca dos lançamentos a débito e a
crédito nas contas contábeis, assinale a alternativa correta.
a) Um lançamento a crédito aumenta o saldo da conta enquanto um lançamento a débito reduz o
saldo.
b) Contas do ativo são contas de natureza devedora, portanto só recebem lançamentos a débito.
c) As contas transitórias são contas representativas de obrigação, portanto são sempre debitadas.
d) As contas do ativo recebem lançamentos a débito ou a crédito, aumentando o saldo pelos
lançamentos a débito e diminuindo-o pelos lançamentos a crédito.
e) As contas representativas de bens e direitos e as contas de receitas são de natureza credora
Comentários
a. Errada. Um lançamento a crédito pode aumentar o saldo da conta e um lançamento a débito
pode reduzir o seu saldo, caso seja uma conta de passivo, receita ou redutora de ativo.
b. Errada. Contas do ativo são contas de natureza devedora, recebendo lançamentos a débito,
aumentando o seu saldo, ou lançamentos a crédito, reduzindo o seu saldo.
c. Errada. Um exemplo de conta transitória é a “Apuração do Resultado do Exercício” que
estudaremos em momento oportuno no nosso curso. As contas transitórias, assim como as demais,
podem ser debitadas e creditadas.
d. Certa. Trata-se do mecanismo aplicável às contas do ativo, conforme comentado na opção “b”.
e. Errada. As contas representativas de bens e direitos são devedoras.
Gabarito: D
40. (IADES/Analista/Contabilidade/SEAP-DF/2014) Acerca do conceito, da estrutura e da
finalidade de um plano de contas, assinale a alternativa correta.
a) É formado por um conjunto de contas que são definidas à medida que a escrituração contábil
se desenvolve.
b) Sua estrutura permite obter as informações necessárias para a elaboração das demonstrações
financeiras.
c) O fato de cada entidade contábil elaborar o seu próprio plano de contas prejudica a
padronização dos procedimentos contábeis.
d) Para conferir confiabilidade ao plano de contas, sua estrutura deve ser rígida e não permitir a
inclusão ou exclusão de contas.
e) Apresenta a relação completa de todas as contas contábeis independentemente de estas serem
ou não usadas pela entidade.
Comentários
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a. Errada. O plano de contas é formado por um conjunto de contas que são definidas previamente
à escrituração contábil.
b. Certa. O plano de contas é um elemento fundamental para a elaboração das demonstrações
financeiras, pois elenca todas as contas que irão compor essas demonstrações.
c. Errada. O fato de cada entidade contábil elaborar o seu próprio plano de contas não prejudica
a padronização dos procedimentos contábeis.
d. Errada. A estrutura do plano de contas deve ser flexível.
e. Errada. Contas que não usadas pela entidade não devem figurar no plano de contas.
Gabarito: B
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b) Na "Teoria Personalística", as contas dos agentes consignatários são as contas que representam
os bens, no ativo.
c) Segundo a "Teoria Personalística", são exemplos de contas do proprietário as contas de receitas
e de despesas.
d) Na "Teoria Materialística", as contas traduzem simples ingressos e saídas de valores, que
evidenciam o ativo, sendo este representado pelos valores positivos, e o passivo representado
pelos valores negativos.
e) Na contabilidade atual, há o predomínio da "Teoria Patrimonialista", que classifica o ativo e
passivo como contas patrimoniais.
21. (ESAF/Analista Contábil Financeiro/SEFAZ-CE/2007) Assinale abaixo a assertiva
verdadeira.
Na equação geral do sistema contábil, também são considerados como aplicação de recursos:
a) os aumentos de ativo, os aumentos de despesas e as diminuições de passivo.
b) os aumentos de patrimônio líquido, os aumentos de resultado e as diminuições de passivo.
c) os aumentos de ativo, os aumentos de patrimônio líquido e as diminuições de passivo.
d) os aumentos de ativo, os aumentos de resultado e as diminuições de passivo.
e) os aumentos de passivo, os aumentos de patrimônio líquido e as diminuições de ativo.
22. (ESAF/Analista Contábil Financeiro/SEFAZ-CE/2007) Assinale abaixo a assertiva
verdadeira.
Na equação geral do sistema contábil também são considerados como origem de recursos
a) os aumentos de ativo, os aumentos de despesas e as diminuições de passivo.
b) os aumentos de patrimônio líquido, os aumentos de resultado e as diminuições de passivo.
c) os aumentos de ativo, os aumentos de patrimônio líquido e as diminuições de passivo.
d) os aumentos de ativo, os aumentos de resultado e as diminuições de passivo.
e) os aumentos de passivo, os aumentos de patrimônio líquido e as diminuições de ativo.
23. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF2/2012) Em relação à escrituração contábil, é
correto afirmar que as contas
a) representativas de ativos da entidade aumentam por crédito, exceto as contas redutoras, que
aumentam por débito.
b) classificadas no Patrimônio Líquido podem ter saldo devedor ou credor, conforme a sua
natureza.
c) classificadas no Passivo diminuem por crédito.
d) representativas de despesas têm sempre saldo credor.
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c) desconsideradas as provisões, as contas do ativo são contas débito e as contas do passivo são
contas crédito.
d) o ativo tem seu valor aumentado por lançamento a crédito e o passivo tem uma diminuição de
valor com um lançamento a débito.
e) o ativo diminui de valor com um lançamento a débito e aumenta com um lançamento a crédito.
30. (VUNESP/Auditor Tributário Municipal/Pref. SJC/2015) As contas patrimoniais
a) são encerradas no final do exercício.
b) nem sempre alteram o patrimônio líquido quando mudam de valor.
c) não podem apresentar saldo nulo.
d) quando classificadas no Passivo, aumentam por débito
e) quando classificadas no Patrimônio Líquido, diminuem por crédito.
31. (FGV/Analista Contábil/MPE/MS/2013) A corrente de pensamento contábil, que adota
como teoria fundamental a personificação das contas, divide o patrimônio
a) em contas de resultado e contas patrimoniais.
b) em contas integrais e contas diferenciais.
c) em contas de proprietários e contas de agentes consignatários e correspondentes.
d) em contas integrais e contas patrimoniais.
e) em contas de proprietários e contas de resultado.
32. (FGV/Contador/INEA/2013) A teoria da contabilidade que divide as contas em
patrimoniais e de resultado, é denominada
a) reditualista
b) personalista.
c) aziendalista.
d) materialista.
e) patrimonialista.
33. (CESGRANRIO/Analista/Contabilidade/ANP/2008) Com o desenvolvimento da Escola
Contábil Americana, o conceito de débito e crédito passou a ser considerado simplesmente
como convenção contábil.
Assim, débito é a forma como se chama o(a)
a) aumento de saldo de uma conta patrimonial.
b) lado direito de uma conta.
c) lado esquerdo de uma conta.
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d) no Manual de Contas.
e) na Relação de Contas.
38. (IADES/Técnico Contabilidade/SEAP-DF/2014) Com relação às contas retificadoras,
também chamadas de contas redutoras, assinale a alternativa correta.
a) Essas contas têm saldo de natureza contrária ao grupo em que são apresentadas.
b) As contas redutoras do Ativo têm saldo de natureza credora, portanto, são apresentadas no
lado direito do Balanço.
c) As contas retificadoras do Passivo apresentam saldo credor.
d) As contas retificadoras são: Duplicatas Descontadas; Amortização Acumulada; e, Lucros e
Prejuízos Acumulados.
e) As contas retificadoras aumentam o saldo do grupo em que são apresentadas.
39. (IADES/Analista/Contabilidade/SEAP-DF/2014) Acerca dos lançamentos a débito e a
crédito nas contas contábeis, assinale a alternativa correta.
a) Um lançamento a crédito aumenta o saldo da conta enquanto um lançamento a débito reduz o
saldo.
b) Contas do ativo são contas de natureza devedora, portanto só recebem lançamentos a débito.
c) As contas transitórias são contas representativas de obrigação, portanto são sempre debitadas.
d) As contas do ativo recebem lançamentos a débito ou a crédito, aumentando o saldo pelos
lançamentos a débito e diminuindo-o pelos lançamentos a crédito.
e) As contas representativas de bens e direitos e as contas de receitas são de natureza credora
40. (IADES/Analista/Contabilidade/SEAP-DF/2014) Acerca do conceito, da estrutura e da
finalidade de um plano de contas, assinale a alternativa correta.
a) É formado por um conjunto de contas que são definidas à medida que a escrituração contábil
se desenvolve.
b) Sua estrutura permite obter as informações necessárias para a elaboração das demonstrações
financeiras.
c) O fato de cada entidade contábil elaborar o seu próprio plano de contas prejudica a
padronização dos procedimentos contábeis.
d) Para conferir confiabilidade ao plano de contas, sua estrutura deve ser rígida e não permitir a
inclusão ou exclusão de contas.
e) Apresenta a relação completa de todas as contas contábeis independentemente de estas serem
ou não usadas pela entidade.
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5 – RESUMO
PLANO DE CONTAS
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Agentes Correspondentes
Pessoas que não pertencem
à entidade. São os direitos
e as obrigações da
empresa.
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6 – GABARITO
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
C E E A C C C C E C
11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20.
C C C E E C C B A A
21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30.
A E B E C B B A C B
31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40.
C E C B A E D A D B
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Autor:
Gilmar Possati
Aula 03
24 de Janeiro de 2021
FATOS CONTÁBEIS
Sumário
4. Resumo ....................................................................................................................................... 54
5. Gabarito ...................................................................................................................................... 55
1
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1. ATOS E FATOS
1.1. Ato Administrativo/Contábil
Segundo a doutrina, ato administrativo, aqui no contexto da Ciência Contábil, é qualquer negócio
realizado pela administração que não modifique o patrimônio. Os atos administrativos ou atos
contábeis são controlados por meio de contas de compensação, também denominadas de contas
extrapatrimoniais.
-A +A
2
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+A +P
-A -P
Observe que no pagamento de financiamento há uma redução de Caixa (saída de bens) e uma
redução em Financiamentos a Pagar (saída de obrigações).
4º Tipo:
+ PL - PL
-P +P
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Observe que nesse exemplo temos uma redução de Dívida a Pagar (saída de obrigações) e um
aumento em Notas Promissórias a Pagar (entrada de obrigações). Este é o tipo de permuta menos
comum.
1.1.2. Fatos Modificativos
O fato é modificativo quando o aumento ou redução do ativo ou do passivo exigível é seguido de
modificação na situação líquida de igual valor, para mais (fato modificativo aumentativo) ou para
menos (fato modificativo diminutivo). Sendo assim, vejamos com mais detalhes cada um desses
fatos.
Fatos Modificativos diminutivos ou negativos
Provocam a redução do ativo e/ou o aumento do passivo exigível e a simultânea diminuição da
situação líquida, em igual valor. Podem ser de 2 (dois) tipos:
1º tipo:
-A - PL
Observe que no pagamento de despesas com salários à vista há a redução simultânea do ativo
(saída de bens) e da situação líquida (aumento de despesas).
4
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D - Salários (despesa)
C - Salários a pagar (passivo)
O que esse lançamento significa? A empresa já tem a obrigação de pagar o salário (passivo), mas
só vai fazer o desembolso no dia 15. A despesa foi realizada, mas não foi paga (fato modificativo).
Explicamos anteriormente que no regime de competência, "as receitas e as despesas devem ser
reconhecidas no momento da ocorrência do seu fato gerador, independentemente de
recebimento ou de pagamento". Lembra?
- No dia 15:
O que esse lançamento significa? Estou pagando uma obrigação já reconhecida no resultado (fato
permutativo)
2ª situação:
D - Salários (despesa)
C - Caixa (ativo)
Perceba que, nesse caso, a realização e o pagamento da despesa coincidem. É o caso do exemplo
que fornecemos acima!
Observe também que todo mês a despesa com salários aumenta e que, à medida que essa
despesa vai sendo reconhecida e paga, o saldo do passivo, respectivamente, aumenta e diminui.
2º tipo:
+P - PL
Observe que na apropriação de despesa com aluguel há a redução da situação líquida (aumento
de despesa) e aumento do passivo exigível (aumento de obrigações).
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Pessoal, apropriar significa reconhecer o fato gerador de uma despesa que ocorreu e não foi paga.
No caso em tela, a despesa de aluguel foi incorrida, mas não paga dentro do período de
competência. Aqui cabe aquele velho ditado: “Devo, não nego! Pago quando puder!”. E no
momento do pagamento qual será o lançamento? Simples...
D – Aluguel a Pagar (- P)
C – Caixa (- A)
Dúvida de aluno: Despesas com Aluguel, Despesas com salários, tem qual
classificação? Não entendi o porquê destas contas serem indicadas como PL...
Resposta:
Essa dúvida não vai existir após o estudo dos tópicos referentes ao resultado do exercício. Porém,
vamos adiantar aqui um pouco do que estudaremos sobre a Apuração do Resultado do Exercício
(ARE), pois creio que vai evitar esse tipo de dúvida bem comum, pelo que analisamos no fórum de
dúvidas.
É importante que você entenda que as despesas e receitas "não aparecem no PL" (como você
afirmou), mas, sim, ao fim do exercício, são incorporadas (transferidas) ao PL, da seguinte forma:
Imagine que, ao final do exercício, você tenha as seguintes contas de resultado:
Etapa 1 - Elaboração do Balancete de Verificação
Receita de Vendas - 100.000 (credor)
ICMS sobre vendas - 20.000 (devedor)
Custo da Mercadoria Vendida (CMV) - 30.000 (devedor)
Salários - 10.000 (devedor)
Depreciação - 5.000 (devedor)
Receita Financeira - 15.000 (credor)
Saldo das contas de resultado (apuração do resultado do exercício - ARE): 100.000 - 20.000 -
30.000 - 10.000 - 5.000 + 15.000 = 50.000 (saldo credor)
Assim, devemos usar o seguinte raciocínio:
Saldo da conta ARE devedor: resultado do exercício = prejuízo
Saldo da conta ARE credor: resultado do exercício = lucro
No caso, tivemos lucro.
Etapa 2 - Transferência dos saldos das contas de receitas e despesas para a conta transitória
“Apuração do Resultado do Exercício – ARE” e apuração do saldo.
Assim, zeramos o saldo das contas de resultado em contrapartida da conta ARE.
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D – ARE - 50.000
C – Lucros Acumulados - 50.000
É por isso que nos lançamentos quando você identificar, por exemplo:
Despesas com Salários (-PL)
Receitas com Vendas (+PL)
Não significa que receitas e despesas sejam classificadas no PL. Trata-se de uma forma de
indicarmos que após a apuração do resultado do exercício (transferência dos saldos de receitas e
despesas para a conta Lucros/Prejuízos Acumulados do Balanço Patrimonial), essas contas vão
impactar o PL de forma negativa (despesas) ou de forma positiva (receitas).
Não se preocupe se nesse momento não estejam muito claros esses detalhes sobre o resultado
do exercício, pois teremos uma aula específica para estudar isso, ok? É... eu sei que é um saco
isso! Mas, não adianta... estudo da Contabilidade é PACIÊNCIA! Fica na paz que vai dar tudo certo!
+A + PL
Débito: Caixa (+ A)
Crédito: Receita de Aluguel ............ 5.000,00 (+ PL)
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-P + PL
Observe que na prescrição de dívida (perdão da dívida pelo fornecedor) há uma redução do
passivo exigível (saída de obrigações) e aumento da situação líquida (entrada de receita).
Fatos Mistos (ou compostos)
São os fatos em que ocorre ao mesmo tempo alteração qualitativa (permuta) e quantitativa
(modificação) no patrimônio. Os fatos mistos podem ser diminutivos ou aumentativos. Sendo
assim, vejamos com mais detalhes cada um desses fatos.
Fatos Mistos Diminutivos
São fatos em que ocorre uma permuta e o aumento ou diminuição do ativo e/ou do passivo
exigível, reduzindo a situação líquida. Podem ser de 3 (três) tipos:
1º tipo:
+A -A - PL
-A -P - PL
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Observe que no pagamento de duplicatas com juros há uma diminuição de Caixa (saída de bens),
uma redução de Duplicatas a Pagar (saída de obrigações) e o reconhecimento de uma despesa de
juros (Juros Passivos).
3º tipo:
-P +P - PL
Exemplo: renegociação de dívida no valor de R$ 30.000,00 para um prazo posterior com incidência
de juros de 10%
Observe que na renegociação de dívida há uma redução de uma dívida a pagar (saída de
obrigações), um aumento com a nova Dívida a Pagar (entrada de obrigações) e o reconhecimento
de uma despesa de juros (Juros Passivos).
Fatos mistos Aumentativos
São fatos em que ocorre uma permuta e ao mesmo tempo o aumento da situação líquida, por
meio do aumento ou diminuição do ativo e/ou do passivo exigível. Podem ser de 3 (três) tipos:
1º tipo:
+A -A + PL
Observe que no recebimento de duplicatas com juros há um aumento de Caixa (entrada de bens),
uma redução de Duplicatas a Receber (saída de direitos) e o reconhecimento de uma receita (Juros
Ativos).
2º tipo:
-A -P + PL
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Observe que no pagamento de duplicatas com desconto há uma diminuição de Caixa (saída de
bens), uma redução de Duplicatas a Pagar (saída de obrigações) e o reconhecimento de uma
receita (Descontos Condicionais Obtidos).
3º tipo:
-P +P + PL
Exemplo: renegociação de dívida no valor de R$ 30.000,00 para um prazo posterior com incidência
de desconto de 10%
Observe que na renegociação de dívida com incidência de desconto há uma redução de uma
dívida a pagar (saída de obrigações), um aumento com a nova Dívida a Pagar (entrada de
obrigações) e o reconhecimento de uma receita (Descontos Condicionais Obtidos).
(TRE-MS/2013)
Débito – Seguros ................................................ R$ 300,00
Débito - Prêmio de seguros a vencer .................. R$ 2.700,00
Crédito – Banco – conta movimento ................... R$ 3.000,00
O lançamento acima representa um fato contábil
a) misto, pois ocasiona permutação de valores patrimoniais e modificação na situação líquida do
patrimônio.
b) modificativo, pois os débitos são iguais aos créditos.
c) misto, porque há lançamentos em contas do passivo e do ativo.
d) permutativo, pois há lançamentos em contas patrimoniais e de resultado.
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Apesar do fato de que ainda estudaremos o assunto escrituração, sempre tem aluno(a) mais
adiantado(a) que questiona no fórum a contabilização de seguros. Assim, vamos ver um exemplo
de contabilização de seguros para ficar mais claro o raciocínio:
No dia 01/09/20X1, você contrata com a seguradora Alfa um seguro para seu carro no valor de R$
3.000,00. Esse seguro, que tem prazo de validade de 10 meses, somente entrará em vigor no dia
01/10/20X1. Você acordou com a seguradora Alfa que o seguro será pago no dia 31/10/20X1.
Qual lançamento contábil você deverá fazer no dia 31/10/20X1?
Nesse caso, o seguro foi pago adiantado. Veja que, apesar de ter usufruído apenas 1/10 (ou R$
300) do benefício do seguro (de 01/10/20X1 a 31/10/20X1), já foi pago 10/10 (R$ 3.000), por isso
precisamos registrar a despesa pagar antecipadamente (9/10) como um direito - Prêmio de
seguros a vencer (ativo), no valor de R$ 2.700.
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A conta "Prêmio de seguros a vencer" é uma despesa antecipada. É um direito que você tem em
relação à seguradora.
Perceba que, apesar de você já ter pago a totalidade do seguro em 31/10/20X1, você estará
segurado até 31/07/20X2 (10 meses).
À medida que o tempo for passando, o direito que você tem (Prêmio de seguros a vencer) passa
a ser despesa (Seguros).
Observe que, mensalmente, o saldo da conta de seguros a vencer diminui:
01/10/20X1 - 3.000 (ativo) / 300 (despesa)
31/10/20X1 - 2.700 (ativo) / 300 (despesa)
30/11/20X1 - 2.400 (ativo) / 300 (despesa)
31/12/20X1 - 2.100 (ativo) / 300 (despesa)
31/01/20X2 - 1.800 (ativo) / 300 (despesa)
28/02/20X2 - 1.500 (ativo) / 300 (despesa)
31/03/20X2 - 1.200 (ativo) / 300 (despesa)
30/04/20X2 - 900 (ativo) / 300 (despesa)
31/05/20X2 - 600 (ativo) / 300 (despesa)
30/06/20X2 - 300 (ativo) / 300 (despesa)
31/07/20X2 - 0 (ativo) / 300 (despesa)
Todo mês parcela do "seguro a vencer" é apropriada para o resultado.
Perceba que, enquanto o "prêmio de seguro a vencer" é um direito que, mensalmente, vai sendo
incorporado ao resultado, o empréstimo é uma obrigação que, apesar de gerar encargos que
também serão incorporados ao resultado, não se confunde com o primeiro (um é "direito" o outro
é "obrigação").
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2. QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ-RS/2019) Se uma entidade adquirir, à
vista, ações da própria entidade pelo valor de mercado, então, para a entidade essa operação
representará um fato contábil
a) misto aumentativo.
b) misto diminutivo.
c) modificativo diminutivo.
d) modificativo aumentativo.
e) permutativo.
Comentários
Questão importante, pois até então para o CESPE/CEBRASPE o entendimento era no sentido de
que “Todos os fatos contábeis modificativos e mistos envolvem, ao menos, um lançamento em
alguma conta de resultado” (CESPE/Analista/Contabilidade/FUNPRESP/2016).
No entanto, a banca anulou essa questão com a seguinte justificativa:
“A depender da literatura de referência, admitem-se duas opções corretas”.
Assim, pelo entendimento minoritário da doutrina (ao qual o CESPE se alinhava), a opção correta
dessa questão seria a “E”.
Agora pelo entendimento majoritário da doutrina, a opção correta é a “C”, pois há uma diminuição
do PL (a conta “ações em tesouraria” é redutora do patrimônio líquido). O lançamento do fato
descrito na questão é o seguinte:
A pergunta que fica é a seguinte: para futuras provas do CESPE, qual entendimento seguir? Minha
sugestão é seguir o entendimento antigo, pois pelo que acompanhamos, o CESPE possui um
banco de questões (que demora um tempo para ser atualizado, logo deve ter mais questões com
o entendimento passado no forno para ser usada). Provavelmente, se for cobrado novamente,
teremos anulação, considerando a “jurisprudência desta questão”.
Vale destacar que as demais bancas seguem o entendimento majoritário: se impactou o PL, mesmo
sem ter receita e despesa na jogada, é um fato modificativo.
Resta-nos aguardar se o CESPE vai alterar seu entendimento. Acreditamos que sim, mas com a
ressalva que no banco de questões deve ter alguma no forno com o entendimento passado.
Gabarito: ANULADA
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A assinatura de um contrato é um exemplo de ato administrativo que não afeta neste momento
(assinatura) o patrimônio da entidade. Já a compra de mercadorias a prazo é um exemplo de fato
administrativo/contábil.
Gabarito: Errado
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b) modificativo aumentativo.
c) modificativo diminutivo.
d) permutativo.
e) misto aumentativo.
Comentários
Dica: quando houver os termos “desconto” ou “juros” estaremos diante de um fato misto
(aumentativo ou diminutivo, conforme o caso). A questão se enquadra no exemplo que colocamos
na parte teórica. Vamos revisar?
Recebimento de duplicatas no valor de R$ 10.000,00 com desconto de 10%.
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Trata-se de um fato permutativo do ativo. Sendo assim, não há alterações no patrimônio líquido
da entidade. Há apenas modificação qualitativa nos elementos do ativo circulante, ou seja,
alteração na composição do ativo circulante com o aumento das disponibilidades e a diminuição
das duplicatas a receber.
Gabarito: Certo
10. (CESPE/Auditor Fiscal do Trabalho/2013) Acerca das variações decorrentes dos fatos
administrativos, julgue o item seguinte.
O pagamento de duplicatas com juros é um fato modificativo diminutivo que deve ser registrado
em lançamento de terceira fórmula.
Comentários
No pagamento de duplicatas com juros temos o seguinte lançamento:
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11. (CESPE/Auditor Fiscal do Trabalho/2013) Acerca das variações decorrentes dos fatos
administrativos, julgue o item seguinte.
A compra de veículos à vista é um fato modificativo aumentativo que deve ser registrado em
lançamento de primeira fórmula.
Comentários
Na compra de veículos à vista temos o seguinte lançamento:
D – Veículos (+A)
C – Bancos (-A)
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Gabarito: Errado
D – Imobilizado (cafeteira)
C – Fornecedores (duplicatas a pagar)
Observe que há apenas uma permuta entre os elementos patrimoniais. Há um aumento de ativo
(bem) e um aumento de um passivo (obrigação). O patrimônio altera qualitativamente, sem alterar
o PL. Logo, temos um fato permutativo.
Gabarito: Certo
D – Equipamentos
C – Caixa
C – Fornecedores
Observe que há apenas alteração qualitativa do patrimônio. Não há alteração do PL. Logo,
estamos diante de um fato permutativo.
Gabarito: Errado
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Pessoal, observe que a questão nos dá a dica: a empresa “trocou” um ativo (direito) por outro
ativo (bens). Ou seja, houve uma permuta entre contas do ativo. Trata-se, portanto, de um fato
permutativo.
Gabarito: Errado
Dúvida de aluno:
A questão não estaria correta? Visto que houve um aumento do PL com a receita
adquirida na venda e uma permuta decorrente do recebimento de material para
estoque ao invés do dinheiro?
Resposta:
O lançamento contábil dessa operação é:
D - Estoque (ativo)
C - Contas a receber (ativo)
No entanto, o examinador não está se referindo a esse último lançamento, mas tão somente ao
primeiro (permuta de "contas a receber" por "estoque"). Por isso, o item está mesmo errado.
Gabarito: Certo
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+A -A + PL
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-A +A
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D – Fornecedores
C – Disponibilidades
C – Descontos financeiros obtidos (receita)
Gabarito: Errado
23
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Do material comprado, 10% serão para consumo posterior da própria empresa e o restante, para
revender.
O registro contábil dessa transação é, tipicamente, um lançamento de quarta fórmula, e o fato a
ser registrado é um Fato Administrativo.
a) composto aumentativo.
b) composto diminutivo.
c) modificativo aumentativo.
d) modificativo diminutivo.
e) permutativo.
Comentários
Resumindo o fato exposto na questão, trata-se de aquisição de estoques. Na aquisição de
estoques não há geração de despesa e, portanto, já podemos observar que é um fato permutativo.
O lançamento do fato fica:
Logo, podemos observar que se trata apenas de permuta de valores entre contas patrimoniais,
não havendo, portanto, alteração do PL.
Veja que, em relação a compra realizada, 15% foi imediatamente paga e 85% virou obrigação a
pagar. Além disso, 90% dessa compra foi para revenda e 10% para consumo próprio. Por isso, os
lançamentos contábeis propostos acima.
Gabarito: E
Dúvida de aluno: Não consigo entender como a aquisição de estoques não gera
despesas, tendo como consequência um fato permutativo, e a sua perda (perda de
estoque) gera despesa e é um fato modificativo diminutivo. Enxergo que a
aquisição de estoques gera uma modificação no ativo e consequentemente no seu
patrimônio líquido. Onde está o erro dessa minha análise?
Resposta:
Vamos imaginar um supermercado.
Quando este supermercado adquire, por exemplo, 100 litros de refrigerante por R$ 100, a
contabilidade realiza o seguinte registro:
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Observe que houve a troca de um bem (caixa/dinheiro) por outro (estoques). Não há alteração do
patrimônio líquido da empresa.
Observe também que o estoque adquirido tem o potencial de gerar benefício econômico futuro
para a empresa (conceito de ativo).
Imagine, no entanto, que houve um incêndio no supermercado e que justamente essa compra de
100 litros de refrigerante por R$ 100 foi atingida pelo sinistro. Ou seja, não há mais esse item no
estoque.
O que preciso fazer? Retirá-lo do estoque, porque, de fato, aquela perspectiva de benefício
econômico futuro já não existe mais.
Faço então o seguinte lançamento:
25
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D – Caixa (+A)
C – Clientes (-A)
b. Errado. Trata-se de um fato permutativo do ativo. Logo, não há impacto quantitativo no ativo.
D – Estoques (+A)
C – Caixa (-A)
c. Certo. Apesar de ser um fato permutativo, aqui a contrapartida é no passivo. Logo, analisando
apenas no lado do ativo há um aumento do ativo.
D – Caixa (+A)
C – Empréstimos a Pagar
d. Errado. Trata-se de um fato permutativo do PL. Logo, não há impacto quantitativo no ativo.
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C – Caixa (-A)
Gabarito: C
27. (FCC/ICMS-SP/2009) A empresa Aquisições S.A. comprou 100 ônibus à vista, para
substituição de sua frota. Esse evento contábil representa um fato:
a) permutativo entre elementos do Passivo.
b) modificativo entre elementos do Ativo e do Passivo.
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e) Evolutivo.
Comentários
Na compra de mercadoria para estoque à vista há uma saída do caixa (-A) e uma entrada de
mercadorias no estoque (+A). Logo, estamos diante de um fato permutativo.
Gabarito: D
O fato descrito na questão envolve o pagamento de uma despesa de aluguel (já provisionada)
com juros.
Logo, houve uma redução de passivo (-P) pela baixa da obrigação (aluguel a pagar), uma saída
de caixa (redução de ativo) pelo pagamento (-A) e uma redução do PL pela incidência dos juros
(-PL). O lançamento desse fato é o seguinte:
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não são de interesse da contabilidade. Os fatos administrativos são os que provocam alterações
nos elementos do patrimônio ou do resultado, portanto, interessam à contabilidade. “Uma
empresa pagou, em atraso, uma obrigação tributária. A mesma já estava registrada em seu
Passivo. O pagamento teve que ser realizado acrescentando os respectivos acréscimos legais”.
Essa operação caracteriza-se como um fato contábil
a) permutativo.
b) misto diminutivo.
c) modificativo diminutivo.
d) compensativo aumentativo.
Comentários
Alguma semelhança com a questão anterior? É o mesmo fato descrito na questão anterior:
pagamento de uma despesa com incidência de juros. O que muda é apenas o tipo de despesa,
mas isso não interessa para a nossa análise. Trata-se de um fato misto diminutivo.
Gabarito: B
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Gabarito: C
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a) ato administrativo.
b) fato misto positivo.
c) superveniência ativa.
d) fato modificativo positivo.
e) fato modificativo negativo.
Comentários
A perda de mercadoria em estoque provocada por um incêndio ocasional, ainda não quitada junto
ao fornecedor, gera o seguinte registro contábil:
Observe que há uma redução do ativo e a simultânea diminuição da situação líquida, em igual
valor. Logo, estamos diante de um fato modificativo diminutivo ou negativo.
Gabarito: E
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c) modificativo diminutivo.
d) modificativo aumentativo.
e) permutativo.
Comentários
Os juros recebidos de empréstimos concedidos devem ser considerados como receitas financeiras
e, portanto, afetam positivamente o PL. Trata-se, portanto, de um fato modificativo aumentativo.
O lançamento desse fato é:
D – Caixa/Banco (+A)
C – Receitas financeiras (juros ativos recebidos) (+PL)
Gabarito: D
Passados trinta dias, a empresa recebeu o valor equivalente aos juros do período, sem o
recebimento do principal.
- No momento do reconhecimento da receita de juros:
D – Caixa/Banco (+A)
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D - Caixa (-A)
C - Empréstimo a empregados (+A) ... 20.000
-A -P - PL
O lançamento seria:
Observe que no pagamento de duplicatas com juros há uma diminuição de Caixa/Bancos (saída
de bens), uma redução de Duplicatas a Pagar (saída de obrigações) e o reconhecimento de uma
despesa de juros (Juros Passivos).
Gabarito: E
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D – Caixa/Bancos
D – Custo da Mercadoria Vendida (CMV)
C – Receita de vendas
C – Estoques (mercadorias)
Observe que você aumentou seu ativo e reconheceu uma receita. O próximo passo é verificar
quanto custou o produto vendido e dar baixa no seu estoque. O custo da mercadoria vendida -
CMV é o montante pago pelo estoque que foi vendido. Perceba que só haverá lucro se a receita
obtida com a venda do produto for maior do que o CMV (o custo da mercadoria vendida).
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a) 4, 5, 1, 2 e 3
b) 3, 2, 1, 5 e 4
c) 1, 2, 3, 4 e 5
d) 5, 4, 3, 2 e 1
e) 3, 5, 1, 4 e 2
Comentários
Vamos analisar cada uma das operações.
Venda com lucro
Na venda com lucro temos o seguinte lançamento:
Observação: Para facilitar a visualização consideramos que a mercadoria teve um custo de 50,00
e foi vendida por 100,00.
Trata-se de um fato misto aumentativo. Observe que há um fato permutativo (entra $ no caixa e
sai mercadoria do estoque) e um fato modificativo aumentativo (aumento do PL pelo
reconhecimento da receita maior que a despesa – CMV), logo trata-se de um fato misto
aumentativo.
Venda com prejuízo
Na venda com prejuízo temos o seguinte lançamento:
Observação: Para facilitar a visualização consideramos que a mercadoria teve um custo de 100,00
e foi vendida por 50,00.
Trata-se de um fato misto diminutivo. Observe que há um fato permutativo (entra $ no caixa e
sai mercadoria do estoque) e um fato modificativo diminutivo (diminuição do PL pelo
reconhecimento da despesa - CMV maior que a receita), logo trata-se de um fato misto diminutivo.
Venda sem lucro e sem prejuízo
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Observação: Para facilitar a visualização consideramos que a mercadoria teve um custo de 100,00
e foi vendida por 100,00.
Trata-se de um fato permutativo. Observe que não há alteração quantitativa no PL, apenas
qualitativa.
Aumento de capital efetuado, pelos sócios, em dinheiro
No aumento de capital efetuado pelos sócios em dinheiro temos o seguinte lançamento:
D – Caixa
C – Capital Social ... 100.000
Observe que há um aumento na conta caixa (+A) e aumento na conta capital social (+ PL).
Trata-se de um fato modificativo aumentativo (+A; +PL).
Despesas de salários
Na apropriação de despesas com salários temos o seguinte lançamento:
Observe que há um aumento da conta salários a pagar (+P) e o reconhecimento de uma despesa
(-PL).
Trata-se de um fato modificativo diminutivo (+P; -PL).
Assim, a sequência fica:
(4) Venda com lucro
(5) Venda com prejuízo
(1) Venda sem lucro e sem prejuízo
(2) Aumento de capital efetuado, pelos sócios, em dinheiro
(3) Despesas de salários
Gabarito: A
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Observe que tivemos uma permuta entre contas do ativo e uma modificação positiva no PL,
decorrente da venda com lucro. Logo, trata-se de um fato misto aumentativo.
Gabarito: A
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Gabarito: Certo
D – Caixa (+A)
C – Duplicatas a receber (-A)
C – Receita financeira (+PL)
Gabarito: A
41
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Para acertar a questão bastaria saber que os fatos permutativos não provocam alterações no PL.
Observe que apenas a opção “D” possui essa premissa. Vale destacar que existem fatos
permutativos envolvendo apenas contas do PL. De qualquer forma, a opção “mais correta” é a
“D”.
Gabarito: D
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a) composto aumentativo.
b) composto diminutivo.
c) modificativo aumentativo.
d) modificativo diminutivo.
e) permutativo.
23. (FCC/Técnico da Receita Estadual/SEFAZ-MA/2016) Em uma empresa, é um fato contábil
modificativo aumentativo
a) a evidenciação de um passivo contingente.
b) a aquisição, a prazo, de mercadorias para revenda.
c) o pagamento do valor referente ao principal de um empréstimo obtido.
d) a concessão de abatimento para um cliente da empresa.
e) a obtenção de desconto financeiro pelo pagamento antecipado a fornecedores.
24. (FCC/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRT 3ª Região/2015) Em uma empresa comercial,
um fato contábil que gera um aumento no saldo do ativo total é
a) o recebimento de clientes por venda realizada a prazo.
b) a aquisição de mercadorias à vista.
c) a obtenção de um empréstimo bancário.
d) a constituição de reserva legal.
e) o pagamento de dividendos.
25. (FCC/Analista Judiciário/TRT16/2009) Ocorre aumento de Patrimônio Líquido:
a) recebimento de duplicatas a receber, com juros.
b) pagamento de obrigações em dinheiro.
c) compra à vista de móveis e utensílios.
d) compras de mercadorias a prazo.
e) recebimento de duplicatas a receber.
26. (FCC/ICMS-SP/2009) A empresa Girobaixo S.A. tinha um contas a receber de R$
500.000,00 de seu cliente Oportunia Ltda., que estava com dificuldades financeiras. Sabendo
das dificuldades de seu cliente e com receio de inadimplência, concedeu desconto de 5% para
que o cliente liquidasse a dívida no prazo. A Oportunia aceitou e quitou a dívida. O registro
do evento na empresa Girobaixo S.A. representa um fato
a) permutativo.
b) compensativo diminutivo.
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c) modificativo aumentativo.
d) quantitativo aumentativo.
e) misto diminutivo.
27. (FCC/ICMS-SP/2009) A empresa Aquisições S.A. comprou 100 ônibus à vista, para
substituição de sua frota. Esse evento contábil representa um fato:
a) permutativo entre elementos do Passivo.
b) modificativo entre elementos do Ativo e do Passivo.
c) permutativo entre elementos do Ativo.
d) modificativo no Passivo Não Circulante.
e) misto diminutivo no Ativo e no Passivo.
28. (FGV/Oficial de Chancelaria/MRE/2016) Os sistemas de contabilidade registram fatos que
podem afetar o patrimônio das entidades quantitativa ou qualitativamente. Quando do
registro de um fato contábil modificativo, uma das contrapartidas será necessariamente uma
conta:
a) de receita ou de passivo;
b) de despesa ou de ativo;
c) de receita ou de despesa;
d) de patrimônio líquido;
e) retificadora do ativo ou do passivo.
29. (AOCP/Analista Legislativo/Contabilidade/CMRB/2016) A empresa Pinos fez uma compra
de mercadoria para o seu estoque no valor de R$ 1.000,00 à vista.
Como se chama o fato contábil que ocorreu no exemplo dado?
a) Misto.
b) Composto.
c) Modificativo.
d) Permutativo.
e) Evolutivo.
30. (VUNESP/Contador/CM Descalvado/2015) A empresa de publicidade Public on line Ltda.
pagou, no mês de março, o aluguel de sua sede no valor de R$ 20.000,00, já provisionado,
com 35 dias de atraso. A multa e os juros, conforme contrato, correspondem a R$ 3.450,00.
O lançamento contábil refletirá no balanço patrimonial:
a) redução do ativo, redução do passivo e redução do patrimônio líquido.
b) aumento do ativo e aumento do passivo.
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as alterações do Patrimônio que não alteram o valor do Patrimônio Líquido, tais como: a
compra de veículo e a contratação de operações de crédito, que são classificadas como
a) qualitativas.
b) quantitativas.
c) variáveis.
d) diminutiva.
e) aumentativa.
38. (CESGRANRIO/Administrador/Petrobras/2010) A empresa Verde & Amarelo efetuou um
empréstimo para seus empregados no valor equivalente a dois salários correntes. Passados
trinta dias, a empresa recebeu o valor equivalente aos juros do período, sem o recebimento
do principal.
Nesse caso, essa movimentação é um fato contábil
a) misto aumentativo.
b) misto diminutivo.
c) modificativo diminutivo.
d) modificativo aumentativo.
e) permutativo.
39. (Instituto Cidades/Auditor de Controle Externo/Contábil/TCM-GO/2012) O lançamento do
pagamento de um título, na cifra de R$30.000,00, por meio de cheque, mais os juros por
impontualidade na quantia de R$10.000,00, em dinheiro, registra um fato contábil classificado
como:
a) Permutativo;
b) Modificativo aumentativo;
c) Modificativo diminutivo;
d) Misto aumentativo;
e) Misto diminutivo.
40. (FUNIVERSA/Contador/CEB/2010) A operação de venda de mercadorias realizada por uma
empresa comercial, pela qual se obtém um lucro, provoca no patrimônio dessa empresa um
fato contábil
a) modificativo.
b) misto ou composto.
c) permutativo.
d) alterativo.
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e) transformativo.
41. (FUNIVERSA/Analista/Contabilidade/IPHAN/2009) Correlacione a primeira coluna de
acordo com a segunda e assinale a alternativa que apresenta a sequência numérica obtida de
cima para baixo.
(1) Permutativo
(2) Modificativo Aumentativo
(3) Modificativo Diminutivo
(4) Misto Aumentativo
(5) Misto Diminutivo
( ) Venda com lucro
( ) venda com prejuízo
( ) venda sem lucro e sem prejuízo
( ) aumento de capital efetuado, pelos sócios, em dinheiro
( )despesas de salários
a) 4, 5, 1, 2 e 3
b) 3, 2, 1, 5 e 4
c) 1, 2, 3, 4 e 5
d) 5, 4, 3, 2 e 1
e) 3, 5, 1, 4 e 2
42. (FUNIVERSA/Analista/Planejamento e Orçamento/SEPLAG-DF/2009) Na operação em que
uma empresa compra um veículo à vista, observa(m)-se o(s) fato(s) contábil(eis)
a) permutativo, modificativo e misto.
b) modificativo, somente.
c) permutativo, somente.
d) misto, somente.
e) permutativo e modificativo
43. (CONSULPLAN/Estagiário/Ciências Contábeis/MPE-PA/2019) Uma entidade possuía
móveis e utensílios, que custaram R$ 2.500,00 e foram vendidos, à vista, por R$ 3.000,00.
Com base no exposto, é correto afirmar que o fato administrativo é:
a) Misto.
b) Modificativo.
c) Misto e Modificativo.
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d) Modificativo ou Permutativo.
44. (QUADRIX/Contador/CRA-PR/2019) No que se refere aos conhecimentos preliminares de
contabilidade, julgue o item.
Se determinada obrigação de uma organização for convertida em capital social, a conversão
constituirá um fato administrativo aumentativo.
45. (FUNDATEC/Contador/Pref. Gramado-RS/2019) O lançamento contábil de débito na conta
caixa, crédito na conta duplicatas a receber e crédito na conta receita financeira caracteriza
um fato contábil:
a) Misto aumentativo.
b) Permutativo.
c) Misto diminutivo.
d) Compensativo.
e) Modificativo diminutivo.
46. (NC-UFPR/Técnico em Contabilidade/UFPR/2019) Fatos Permutativos são aqueles que
envolvem:
a) apenas contas do Ativo e provocam modificações no Patrimônio Líquido.
b) apenas contas do Passivo e provocam modificações na Receita.
c) contas do Ativo e do Passivo e provocam modificações no Patrimônio Líquido.
d) contas do Ativo e do Passivo e não provocam modificações no Patrimônio Líquido.
e) contas de Receitas e provocam modificações no Patrimônio Líquido.
47. (VUNESP/Técnico em Contabilidade/Pref Itapevi/2019) A administração de uma empresa
decidiu realizar um aumento de capital utilizando reservas de lucros.
É correto afirmar que essa operação
a) diminui o passivo e aumenta o ativo.
b) aumenta o patrimônio líquido ao mesmo tempo que aumenta o passivo.
c) aumenta o ativo e o patrimônio líquido.
d) não diminui o ativo mas aumenta o patrimônio líquido.
e) não aumenta e nem diminui o patrimônio líquido, nem o ativo e o passivo.
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4. RESUMO
TIPOS DE FATOS
Modificativos: são os fatos que alteram o Patrimônio Líquido. Podem ser: aumentativos
ATOS E FATOS
ou diminutivos;
54
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5. GABARITO
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11.
X C E C E A D C E E E
12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22.
E E C E E C C C E E E
23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33.
E C A E C C D A B C C
34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44.
E C E A D E B A C A C
45. 46. 47.
A D E
55
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Autor:
Gilmar Possati
Aula 04
27 de Janeiro de 2021
ESCRITURAÇÃO
Sumário
2 – Livros de Escrituração.................................................................................................................. 5
1
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94
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8 – Resumo...................................................................................................................................... 92
9 – Gabarito .................................................................................................................................... 94
2
Contabilidade Geral e Avançada p/ Receita Federal (Auditor Fiscal) 2021 - Pré-Edital
94
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1 – ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
Escrituração Contábil é a técnica utilizada para o registro dos fatos contábeis. A escrituração é
realizada por meio de lançamentos em livros destinados ao registro das operações que afetam o
patrimônio. Os lançamentos, por sua vez, são efetuados por meio do método das partidas
dobradas, o qual estudaremos a seguir.
Por oportuno, destaca-se que a escrituração contábil deve ser mantida em registros permanentes,
obedecendo a legislação comercial (societária ou empresarial) e aos princípios de contabilidade
geralmente aceitos, além de observar métodos ou critérios uniformes, conforme prescreve a Lei
6.404/76 em seu art. 177.
Outro aspecto introdutório importante está previsto no art. 177, § 2º da Lei 6.404/76. Referido
artigo prescreve que a companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem
qualquer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as
disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto,
que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes
ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações
financeiras.
Exemplo: Imagine que a legislação do ICMS de determinado Estado preceitue que as empresas
contribuintes devem elaborar um demonstrativo anual do imposto recolhido aos cofres públicos.
Nesse caso, como se trata de uma demonstração financeira não prevista na legislação comercial,
as empresas deverão ter registros auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil
e das demonstrações reguladas.
Por fim, cabe destacar que a escrituração está regulamentada na Resolução CFC n. 1.330/2011.
No decorrer desta aula destacaremos os pontos que mais são exigidos nas provas.
3
Contabilidade Geral e Avançada p/ Receita Federal (Auditor Fiscal) 2021 - Pré-Edital
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2 – LIVROS DE ESCRITURAÇÃO
2.1. Livro Diário
O Livro diário é obrigatório, principal e cronológico.
Obrigatório: é exigido pelo Código Civil, estando sujeito às formalidades intrínsecas e extrínsecas
que estudaremos logo a seguir.
Regra: obrigatório
Exceção: pequeno empresário (MEI) – até 81 mil de receita bruta.
Principal: registra todos os fatos contábeis.
Cronológico: os fatos contábeis são registrados em ordem cronológica.
Este livro está regulado pelo Código Civil, que prescreve:
Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de
contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em
correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e
o de resultado econômico.
Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o diário, que pode ser
substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.
Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do
balanço patrimonial e do de resultado econômico.
2.1.1. Finalidade
O livro diário é um livro que contém o registro de todo e cada lançamento em ordem cronológica,
fato que nos permite compreender a sequência de acontecimentos ocorridos na empresa.
A escrituração do livro diário NÃO PODE ser substituída pela escrituração obrigatória do livro
razão.
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Razão Analítico
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Segundo a legislação do IR, os contribuintes sujeitos à apuração do lucro real devem escriturar o
livro razão.
Além disso, o contribuinte do Imposto de Renda sob Lucro Real deve manter, entre outros,
basicamente os seguintes livros:
§ Registro de Inventário;
§ Registro de Compras;
§ Apuração de Lucro Real – LALUR.
2.2.3. Razonete
Trata-se da representação gráfica de uma conta em forma de “T”, em que o lado esquerdo é de
saldo devedor e o lado direito é de saldo credor. O razonete é uma forma simplificada do Razão.
Nome da Conta
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Não existe determinação na legislação aplicável quanto à forma de escrituração do livro Caixa.
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(IBRAM/2009) Os principais livros utilizados pela contabilidade são o livro diário e o livro caixa. No
primeiro, são escriturados os fatos decorrentes da atividade da companhia, explicados no
histórico, e, no segundo, são feitos os registros em cada conta do sistema contábil.
Comentários
Os principais livros utilizados pela contabilidade são o livro Diário e o livro Razão. No primeiro, são
escriturados os fatos decorrentes da atividade da companhia, explicados no histórico, e, no
segundo, são feitos os registros em cada conta do sistema contábil.
No Livro Caixa são registrados cronologicamente todos os recebimentos e pagamentos realizados.
Perceba que o examinador trocou o livro Razão pelo livro Caixa.
Gabarito: Errado
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A ITG 2000 (R1) informa que o registro contábil deve conter o número de identificação do
lançamento em ordem sequencial relacionado ao respectivo documento de origem externa ou
interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis.
Por fim, a Interpretação destaca que a terminologia utilizada no registro contábil deve expressar a
essência econômica da transação.
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b) quando exigível por legislação específica, serem autenticados no registro público ou entidade
competente.
Em caso de escrituração contábil em forma digital, não há necessidade de impressão e
encadernação em forma de livro, porém o arquivo magnético autenticado pelo registro público
competente deve ser mantido pela entidade.
Cabe destacar que a inobservância das formalidades extrínsecas invalida todo o livro, o qual passa
a fazer prova apenas contra o contribuinte.
Formalidades Intrínsecas
A finalidade das formalidades intrínsecas é resguardar a fidedignidade dos fatos ocorridos em
relação aos fatos registrados. Estão relacionadas com o lançamento contábil. Sendo assim, a
escrituração deve ser executada:
a) em idioma e em moeda corrente nacionais;
b) em forma contábil;
c) em ordem cronológica de dia, mês e ano;
d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas; e
e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que
comprovem ou evidenciem fatos contábeis.
A inobservância das formalidades intrínsecas invalida apenas o registro ou registros onde ocorrem.
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3 – LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
3.1. Elementos essenciais do lançamento
Os elementos essenciais do lançamento contábil no livro Diário são:
- local e data;
- conta(s) debitada(s);
- conta(s) creditada(s);
- histórico;
- valor.
Vejamos um exemplo:
Brasília, 10 de janeiro de 20X1. Local e data
Conta Debitada
D – Bancos Conta Movimento
C – Caixa ................ 500,00 Conta Creditada e valor
Conta Debitada
Bancos Conta Movimento
a Caixa ................ 500,00 Conta Creditada e valor
Observe que na escrituração do livro Diário pelo processo manual, usa-se a preposição “a” para
indicar a conta creditada.
Pessoal, é claro que essa formalidade toda você não vai fazer na hora da sua prova. Para fins de
praticidade, basta fazermos:
D – Bancos
C – Caixa
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D – Veículos Veículos
C – Caixa .................. 20.000,00 a Caixa .................. 20.000,00
Quando a empresa adquire um veículo, ocorre uma redução na conta Caixa (saída de bens) e um
aumento na conta Veículos (entrada de bens).
Ativo à Natureza Devedora à Entrada de Bens (Veículo) à Debita
Ativo à Natureza Devedora à Saída de Bens (Caixa) à Credita
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No recebimento de duplicatas com juros, há aumento da conta Caixa (entrada de bens) e aumento
de receitas, além de uma redução em duplicatas a receber (saída de direitos).
Ativo à Natureza Devedora à Entrada de Bens (Dinheiro) à Debita
Ativo à Natureza Devedora à Saída de Direitos (Duplicatas a Receber) à Credita
Receita à Natureza Credora à Aumento de Receitas (Juros Ativos) à Credita
Observação: a expressão “a diversos” significa que existe mais de uma conta sendo creditada, as
quais estão logo abaixo especificadas (nesse exemplo são as contas Duplicatas a Receber e Juros
Ativos). Por outro lado, se aparecer a expressão “diversos” sem a preposição “a”, significa que
temos mais de uma conta sendo debitada (essas contas também estarão especificadas abaixo da
conta creditada, conforme você pode observar no exemplo abaixo).
3ª fórmula: Pagamentos de duplicatas no valor de R$ 20.000,00, com juros de 10%.
No pagamento de duplicatas com juros, há diminuição da conta Caixa (saída de bens) e aumento
de despesas, além de uma redução em duplicatas a pagar (saída de obrigações).
Passivo à Natureza Credora à Saída de Obrigações (Duplicatas a Pagar) à Debita
Despesas à Natureza Devedora à Aumento de Despesas (Juros Passivos) à Debita
Ativo à Natureza Devedora à Saída de Bens (Dinheiro) à Credita
* CMV = Custo da Mercadoria Vendida. Vamos estudar com maiores detalhes o assunto na aula sobre a
Demonstração do Resultado do Exercício.
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D – Veículos
C – Fornecedores ......... 20.000
Lançamento de estorno:
D – Fornecedores
C – Veículos .............. 20.000
Após o estorno, realiza-se o registro correto a fim de registrar a compra à vista de veículos:
D – Veículos
C – Caixa ......... 20.000
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A transferência, por sua vez, consiste no estorno parcial. É aquele que promove a regularização de
conta indevidamente debitada ou creditada, por meio da transposição do registro para a conta
adequada. A transferência permite a correção do erro mediante um único lançamento. Assim, não
há necessidade de estornar integralmente o lançamento errado.
Exemplo: Registro errado de compra à vista de veículos
D – Veículos
C – Fornecedores ......... 20.000
Como o erro foi apenas na conta creditada (fornecedores), efetuamos o estorno somente nessa
conta e, em seu lugar, creditamos a conta correta:
D – Fornecedores
C – Caixa ............. 20.000
D – Veículos
C – Caixa ......... 15.000
D – Veículos
C – Caixa ......... 5.000
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Gabarito: Certo
(IBRAM/2009) O lançamento suplementar serve para estornar o registro original que foi lançado
com valor inferior ao devido.
Comentários
Como vimos, o lançamento suplementar serve para complementar o registro original que foi
lançado com valor inferior ao devido.
Gabarito: Errado
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100.000 100.000
Lançamentos no diário
D – Caixa
C – Capital Social ... 100.000
Caixa Bancos
60.000 40.000
Lançamentos no diário
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D – Bancos
C – Caixa ... 40.000
20.000 20.000
Lançamentos no diário
D – Estoques
C – Duplicatas a Pagar ... 20.000
1
Apropriar significa reconhecer a ocorrência do fato gerador de uma receita ou despesa.
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Efeitos do fato contábil à diminuição de valor da conta Bancos (-A) e aumento de valor da conta
Aplicação Financeira (+A).
Classificação à trata-se de um fato permutativo (-A; +A)
Lançamentos em razonete
30.000 10.000
Lançamentos no diário
D – Aplicações Financeiras
C – Banco ... 10.000
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(5) 3.000
33.000 3.000
Lançamentos no diário
D – Banco
C – Empréstimos Bancários ... 3.000
Operação 6 à Venda de mercadorias à vista por R$10.000, com lucro de 20% sobre o preço de
venda.
Trata-se de uma operação de venda. Pessoal, em qualquer operação de venda sempre haverá, no
mínimo, dois momentos.
Momento 1 à Reconhecimento da venda
Corresponde ao valor de entrada, vale dizer, o preço pelo qual a mercadoria foi vendida.
Momento 2 à Reconhecimento do custo
Corresponde ao valor de saída, ou seja, ao custo da mercadoria que foi baixada do estoque da
entidade.
Aqui cabe uma observação: perceba que falamos em “no mínimo” dois momentos. Ocorre que
nas operações de vendas, em geral, registramos além do reconhecimento da venda e do custo, o
reconhecimento dos impostos incidentes sobre as vendas e o reconhecimento de devoluções,
abatimentos, descontos e cancelamentos, se houver. Essas operações serão detalhadas em
momento oportuno do nosso curso.
Efeitos do fato contábil à entrada de valor na conta Caixa (+A); saída de valor do estoque (-A); e
aumento no PL, decorrente da receita com vendas (+PL).
Classificação à trata-se de um fato misto aumentativo (+A; -A; +PL)
Para efetuarmos os registros, vamos calcular o valor do lucro e o valor do custo.
Preço de venda: 10.000
Lucro: 20% de 10.000 = 2.000
Custo: 10.000 - 2.000 = 8.000
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Lançamentos em razonete
Pelo reconhecimento da venda
(6) 10.000
70.000 10.000
Estoque CMV
12.000 8.000
Lançamentos no diário
Pelo reconhecimento da venda
D – Caixa
C – Receita c/ Vendas ... 10.000
D – CMV
C – Estoque .................. 8.000
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trabalhado (mês anterior). Sendo assim, o fato gerador da despesa com salários ocorreu ao final
do mês anterior. Portanto, em obediência ao regime da competência (CPC 00), a empresa deve
reconhecer a despesa com salários ao final do mês trabalhado, para pagamento posterior.
Considerações realizadas, vamos ao registro da operação.
Efeitos do fato contábil à reconhecimento de uma despesa, diminuindo o PL (-PL) e surgimento
de uma obrigação (+P).
Classificação à trata-se de um fato modificativo diminutivo (+P; -PL)
Lançamentos em razonete
2.000 2.000
Lançamentos no diário
Rendimentos
Aplicação Financeira Financeiros
(8) 1.000
11.000 1.000
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Lançamentos no diário
D – Aplicação Financeira
C – Rendimentos Financeiros ... 1.000
65.600 16.000
Juros Passivos
(9) 400
400
Lançamentos no diário
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Despesas
Caixa Administrativas
500 (10)
65.100 500
Lançamentos no diário
D – Despesas Administrativas
C – Caixa ... 500
500 (10) 0
2.000 (11)
63.100
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Lançamentos no diário
D – Salários a Pagar
C – Caixa ... 2.000
Operação 12 à Compra de veículo para uso por R$20.000, sendo 10% à vista, em dinheiro, e o
restante a prazo.
Efeitos do fato contábil à entrada de valor na conta Veículos (+A); saída de valor da conta Caixa
(-A); e entrada de valor na conta Financiamentos a Pagar (+P).
Classificação à trata-se de um fato permutativo (+A; -A; +P)
Lançamentos em razonete
18.000
(1) 100.000 40.000 (2) (12)
500 (10)
2.000 (12)
61.100
Veículos
(12) 20.000
20.000
Lançamentos no diário
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10.000
27.600
Descontos Obtidos
600 (13)
600
Lançamentos no diário
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32.100
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Encargos Financeiros a
Transcorrer
(14) 500
500
Lançamentos no diário
A conta encargos financeiros a transcorrer, nesse caso, é uma conta retificadora da conta duplicatas
descontadas.
Pessoal, para finalizar a operação de duplicatas descontadas devemos saber que no vencimento
das duplicatas temos três hipóteses:
1ª Hipótese à O cliente paga as duplicatas. Nesse caso a empresa registra o seguinte lançamento:
D – Duplicatas Descontadas
C – Duplicatas a Receber
D – Duplicatas Descontadas
C – Duplicatas a Receber ...... 5.000
Perceba que zeramos o saldo da conta duplicatas descontadas e demos baixa nas duplicatas a
receber, afinal o cliente efetuou o pagamento.
2ª Hipótese à O cliente não paga as duplicatas. Nesse caso a empresa registra o seguinte
lançamento:
D – Duplicatas Descontadas
C – Bancos
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Como o cliente não pagou as duplicatas no vencimento para o banco, a empresa efetua o
pagamento, pois é responsável solidária. Observe que não há, nesse caso, baixa das duplicatas a
receber, pois ocorreu o vencimento e não foram pagas pelo cliente.
Usando os dados do nosso exemplo, teríamos:
D – Duplicatas Descontadas
C – Bancos ......................... 5.000
3ª Hipótese à O cliente paga apenas uma parte do valor das duplicatas. Nesse caso a empresa
registra o seguinte lançamento:
D – Duplicatas Descontadas
C – Duplicatas a Receber
C – Bancos
Voltando ao nosso exemplo, digamos que o cliente efetuou o pagamento de apenas R$ 3.000,00.
Assim, teríamos:
Como o cliente pagou apenas 3.000,00, a empresa baixa esse valor das duplicatas a receber e o
restante (2.000,00) quem paga é a empresa.
Vale destacar que os Encargos Financeiros a Transcorrer precisam ser baixados em seu vencimento,
de acordo com a competência (nesse nosso exemplo 30 dias, pois foi somente uma parcela). Assim,
devemos efetuar o seguinte registro:
D – Despesas Financeiras
C – Encargos Financeiros a Transcorrer ... 500,00
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Veja que nesse tipo de questão nem precisamos entrar no mérito dos juros pagos, pois a questão
pede a contabilização no vencimento!
Mas, professor, e se a questão pedisse a contabilização na data da operação do desconto
(01/06/X9), qual o lançamento a ser registrado?
Bem, pessoal, nesse caso teríamos que efetuar os cálculos. Vejamos como ficaria:
Valor das Duplicatas = 30.000,00
Taxa mensal = 2,5% a.m.
Prazo até o vencimento = 2 meses
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2) pagamento da duplicata
3) baixa da duplicata não paga (considerando não haver estimativa de crédito de liquidação
duvidosa pré constituída)
*** Perceba que o encargo financeiro vai sendo apropriado pelo regime de competência ao final
de cada mês (mesmo que tenha sido pago no momento do desconto da duplicata).
Observe que a conta "encargos financeiros a transcorrer" registra o valor cobrado pelo Banco para
"adiantar" o pagamento da duplicata. O fato gerador da despesa financeira oriunda do citado
encargo financeiro é o decorrer do tempo. Nas questões comentadas vamos retornar ao assunto.
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5 – BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
5.1. Definição e objetivo
O Balancete de Verificação é um demonstrativo auxiliar, vale dizer, não obrigatório, levantado para
fins operacionais. É composto por todas as contas com os seus respectivos saldos, extraídos do
Livro Razão.
O objetivo do Balancete de Verificação é verificar se o método das partidas dobradas foi
obedecido ao longo do processo de escrituração dos fatos contábeis, ou seja, se os débitos e
créditos foram efetuados corretamente.
Total
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Movimentos
Contas Saldo Devedor Saldo Credor
Devedor Credor
Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4
Total
Total
Por fim, no balancete de 8 colunas, temos mais duas colunas para os saldos relativos ao movimento
do período. Assim, temos:
Movimentos
Saldo Anterior Saldo Atual
Contas Saldos
D C
D C D C D C
C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8
Total
Observe que a coluna com o nome das contas não é considerada no número de colunas. Cada
linha do balancete indica uma conta contábil. As colunas, por sua vez, os débitos e créditos,
conforme o caso.
Independente da sua estrutura, a consequência lógica do balancete é a seguinte: como o valor
total debitado corresponde ao valor total creditado, então o somatório dos débitos corresponde
ao somatório dos créditos efetuados. Sendo assim, se os totais divergirem entre si, ficará
evidenciado erro na escrituração e desobediência ao método das partidas dobradas.
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Oito saldo anterior (D/C); movimento (D/C) e Saldos (D/C); saldo atual (D/C)
* saldo anterior pode também ser denominado de “saldo do período anterior” ou “saldo inicial”
** saldo atual pode também ser denominado de “saldo final”
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Vamos aproveitar o exemplo visto no tópico anterior da nossa aula e fecharmos o balancete de
verificação da empresa “Tchê Bagual”.
Empresa Tchê Bagual - Balancete de Verificação em 31/12/20X1
Contas Saldo Devedor Saldo Credor
Caixa 61.100
Bancos 32.100
Aplicação Financeira 11.000
Estoque 12.000
Veículos 20.000
Duplicatas a Pagar 10.000
Empréstimos Bancários 3.000
Duplicatas Descontadas 5.000
Encargos Financeiros a Transcorrer 500
Salários a Pagar 0,00
Financiamentos a Pagar 18.000
Capital 100.000
Receita c/ Vendas 10.000
CMV 8.000
Despesa com Salários 2.000
Rendimentos Financeiros 1.000
Juros Passivos 400
Despesas Administrativas 500
Descontos Obtidos 600
Total 147.600 147.600
Está fechado o nosso balancete! Destaca-se que o fato de o somatório dos saldos devedores ser
igual ao somatório dos saldos credores não significa que a escrituração está 100% correta. Existem
erros que não podem ser detectados pelo levantamento do balancete, quais sejam: omissão de
registro, erro de título, determinados registros em duplicidade, entre outros. Obviamente que as
bancas sabem desse detalhe e certamente já foi alvo de exigência.
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(ABIN) Quando a soma dos saldos credores for igual à soma dos saldos devedores no balancete
de verificação, não haverá nenhum erro nos lançamentos contábeis do período.
Comentários
Questão de fixação! Como acabamos de ver, o fato de o somatório dos saldos devedores ser igual
ao somatório dos saldos credores não significa que a escrituração está 100% correta, pois existem
erros que não podem ser detectados pelo levantamento do balancete.
Gabarito: Errado
Para finalizar o tópico referente ao balancete de verificação cabe destacar que o balancete pode
ser sintético ou analítico. O balancete sintético relaciona apenas as contas principais ou de primeiro
grau (exemplo: conta “Bancos”). O balancete analítico relaciona as subcontas de segundo, terceiro
e demais graus (exemplo: conta “Banco do Brasil S.A”).
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6 – QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE/Auditor do Estado/CAGE-RS/2018) Considerando o disposto no Código Civil sobre o
livro diário, assinale a opção correta.
a) A prescrição ou decadência dos atos consignados no diário não eximem o empresário e a
entidade empresária da sua guarda por um prazo adicional de cinco anos.
b) Antes de ser colocado em uso, o livro diário deverá ser autenticado no Registro Público de
Empresas Mercantis, salvo disposição especial de lei.
c) Mesmo no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica, o diário não poderá ser substituído
por fichas.
d) O balanço patrimonial e o de resultado econômico devem ser lançados em livro distinto do
diário.
e) No diário, deve constar unicamente a assinatura do técnico em ciências contábeis legalmente
habilitado e responsável pelos lançamentos nele efetuados.
Comentários
Questão interessante para complementarmos o estudo das disposições do Código Civil sobre os
livros. Vamos analisar as assertivas.
a. Errado. Não previsão no Código Civil desse prazo adicional de 5 anos. Nos termos do Código
Civil,
Art. 1.194. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa guarda toda
a escrituração, correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer
prescrição ou decadência no tocante aos atos neles consignados.
b. Certo. É o que dispõe o art. 1.181 do Código Civil, senão vejamos:
Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes
de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.
c. Errado. O Diário pode sim ser substituído por fichas. Veja o que dispõe o Código Civil:
Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser
substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica
d. Errado. Ambos demonstrativos devem ser lançados no diário.
Art. 1184 § 2º Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico,
devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo
empresário ou sociedade empresária
e. Errado. Nos termos do Código Civil,
Art. 1184 § 2º Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo
ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo
empresário ou sociedade empresária.
Gabarito: B
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Débito: Estoque
Débito: Juros Passivos a Transcorrer (redutora do passivo)
Crédito: Fornecedores
III – Errado. Sei que pode parecer difícil um item desses na prova. Porém, lembre-se da operação
6 que estudamos na parte teórica. Na oportunidade comentamos o seguinte:
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Trata-se de uma operação de venda. Pessoal, em qualquer operação de venda sempre haverá, no
mínimo, dois momentos.
Momento 1 à Reconhecimento da venda
Corresponde ao valor de entrada, vale dizer, o preço pelo qual a mercadoria foi vendida.
Momento 2 à Reconhecimento do custo
Corresponde ao valor de saída, ou seja, ao custo da mercadoria que foi baixada do estoque da
entidade.
Assim, temos os seguintes lançamentos:
D – Caixa/banco
C – Receita de Vendas
IV – Certo. Não é muito comum as bancas utilizarem conceitos mais antigos. Porém, nesse item o
examinador tomou como base uma definição clássica de “contas” presente na obra do teórico
Vicenso Mais. Basicamente o item nos traz a definição de conta para esse autor. E as contas estão
diretamente associadas ao método das partidas dobradas.
Gabarito: B
4. (CESPE/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRE-BA/2017) No que se refere à escrituração, o
lançamento que consiste na regularização da conta indevidamente debitada ou creditada com a
transposição do registro para a conta adequada é denominado
a) transferência.
b) estorno.
c) retificação.
d) complementação.
e) ressalva.
Comentários
A transferência consiste no estorno parcial. É aquele que promove a regularização de conta
indevidamente debitada ou creditada, por meio da transposição do registro para a conta
adequada. A transferência permite a correção do erro mediante um único lançamento. Assim, não
há necessidade de estornar integralmente o lançamento errado.
Dica: memorize a palavra-chave “transposição”. TRANSferência à TRANSposição
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Gabarito: A
5. (CESPE/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRE-BA/2017) A pessoa jurídica tributada com base
no lucro real deverá manter o livro razão ou fichas utilizadas para resumir e totalizar, por conta ou
subconta, os lançamentos efetuados no livro diário.
Com relação ao livro razão, assinale a opção correta.
a) É obrigatória a escrituração do livro razão por qualquer pessoa jurídica.
b) A escrituração do livro razão deverá ser individualizada, obedecendo-se à ordem cronológica
das operações.
c) O livro razão, com escrituração sintética, é auxiliar do livro diário.
d) São dispensados no livro razão os termos de abertura e de encerramento.
e) As entidades comerciais que adotem escrituração completa estão obrigadas a autenticar o livro
razão.
Comentários
Vamos analisar as assertivas.
a. Errado. Negativo. O Razão é facultativo pela legislação societária e obrigatório pelo
Regulamento do Imposto de Renda (RIR/2018) somente para as entidades obrigadas a declarar o
IR com base no Lucro Real.
b. Certo. Perfeito! A escrituração no razão deve obedecer à ordem cronológica das operações.
c. Errado. O razão é um livro principal. Não é auxiliar.
d. Errado. Tanto o Diário como o Razão devem conter termo de abertura e de encerramento.
e. Errado. Razão é dispensado da autenticação.
Gabarito: B
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A estrutura do balancete de verificação, basicamente, compreende duas colunas: uma coluna para
os saldos devedores e outra para os saldos credores.
A consequência lógica do balancete é a seguinte: como o valor total debitado corresponde ao
valor total creditado, então o somatório dos débitos corresponde ao somatório dos créditos
efetuados. Sendo assim, se os totais divergirem entre si, ficará evidenciado erro na escrituração e
desobediência ao método das partidas dobradas.
Gabarito: Certo
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Observe que tanto o Balanço Patrimonial como a DRE são lançados no Diário e não no Razão,
conforme afirma o item.
Gabarito: Errado
Como toda boa regra há exceções, quais sejam, o produtor rural e o pequeno empresário, os quais
estão dispensados da escrituração contábil.
E o que é considerado pequeno empresário para efeito de aplicação dessa dispensa?
É o empresário individual caracterizado como microempresa nos termos da Lei Complementar nº
123/2006 que aufira receita bruta anual de até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais).
Gabarito: Certo
12. (CESPE/Analista Administrativo/Contábil/PREVIC/2011) Acerca de noções básicas da
metodologia e do sistema contábil, julgue o item a seguir.
O registro do aumento de determinada conta do lado esquerdo do razonete não significa que a
conta deva estar posicionada no lado esquerdo no balanço patrimonial.
Comentários
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Em primeiro lugar, nem todas as contas são classificadas no balanço patrimonial, mas somente as
contas patrimoniais (ativo, passivo, PL e retificadoras desses elementos). Além disso, segundo a
natureza das contas, temos:
Contas devedoras: aumentam no lado esquerdo do razonete. São elas: Ativo, retificadora de
passivo e PL e despesas.
Contas credoras: aumentam no lado direito do razonete. São elas:
Passivo, retificadora de ativo e receitas.
Logo, o registro do aumento de determinada conta do lado esquerdo do razonete não significa
que a conta deva estar posicionada no lado esquerdo no balanço patrimonial (lado do ativo).
Exemplo: reconhecimento de uma despesa (aumento no lado esquerdo do razonete, mas não
evidenciado no lado esquerdo do balanço patrimonial, mas sim na demonstração do resultado).
Gabarito: Certo
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15. (CESPE/Agente de Polícia Federal/2009) Julgue o item a seguir, com base nos conceitos e
normas aplicáveis à escrituração contábil.
Os livros diário e razão, por constituírem os registros permanentes de uma entidade e por serem
obrigatórios, devem ser registrados no registro público competente.
Comentários
Conforme estudamos, o livro diário é obrigatório para todas as empresas, porém o livro razão é
facultativo pela legislação societária e obrigatório pelo Regulamento do Imposto de Renda
(RIR/2018).
Gabarito: Errado
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Gabarito: Certo
19. (CESPE/Técnico de Contabilidade/FUB/2008) O diário é um livro obrigatório para fins de
escrituração contábil.
Conforme estudamos, o livro diário é obrigatório, principal, comum e cronológico.
Gabarito: Certo
D – Material de Escritório
C – Caixa ... 2.000,00
Perceba que realmente é um lançamento de primeira fórmula, pois envolve 1 débito e 1 crédito
(11).
Gabarito: Certo
23. (CESPE/Técnico de Contabilidade/FUB/2008) O registro contábil utilizando mais de uma conta
devedora e mais de uma conta credora significa o registro simultâneo de um lançamento de quarta
fórmula.
Comentários
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Observe que na escrituração do livro Diário pelo processo manual, usa-se a preposição “a” para
indicar a conta creditada.
Pessoal, é claro que essa formalidade toda você não vai fazer na hora da sua prova. Para fins de
praticidade, basta fazermos:
D – Bancos
C – Caixa
Voltando ao item sob análise, observa-se que o seu erro está no fato de ter omitido um dos
elementos essenciais. Corrigindo o item temos:
==194db6==
O método atualmente utilizado para registro contábil é o das partidas dobradas. Entende-se por
partida o registro de um fato ou vários fatos patrimoniais em forma contábil, que tem como
elementos essenciais a(s) conta(s) debitada(s), a(s) conta(s) creditada(s) o valor, o histórico, o local
e a data.
Gabarito: Errado
26. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FHCGV-PA/2004) Para que a contabilidade exerça a função
de escrituração, é necessária a utilização de um método próprio denominado método das partidas
simples, ou seja, para cada débito, existirá um crédito correspondente.
Comentários
Em sua função de escrituração, a contabilidade utiliza-se do método das partidas dobradas, no
qual a todo o débito corresponde um ou mais créditos, sendo que o total de débito é exatamente
igual ao total de crédito.
Gabarito: Errado
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Comentários
Observe que houve um pagamento em dinheiro, logo há uma saída do caixa e, portanto, devemos
creditar a conta caixa. E qual o valor que foi pago? Veja que a duplicata a pagar era de $50, porém
houve um desconto de $2. Logo, o pagamento foi de $48. Com esse raciocínio, já ficamos entre
as opções “A”, “B” e “C”. O valor do desconto obtido é uma receita financeira. Logo, devemos
creditar a conta “desconto obtido”. Por fim, devemos efetuar a baixa da obrigação (conta
“duplicatas a pagar”). Para tanto, devemos debitar essa conta. Assim, temos:
Observe que sempre o total dos créditos (no caso, 48 + 2) deve ser igual ao total dos débitos (no
caso, 50).
Gabarito: A
D – Adiantamento a Fornecedor*
C – Caixa
* Trata-se de um direito (receber a matéria-prima) que a empresa tem contra o fornecedor. Logo, estamos
diante de uma conta do ativo.
Em um segundo momento, houve a entrega e, passados 30 dias, o pagamento.
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D – Estoques
C – Fornecedores/duplicatas a pagar
D – Fornecedor
C – Adiantamento a fornecedor
C – Caixa
Gabarito: E
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D – Bancos
C – Duplicatas a Receber
C – Receitas de Juros
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10. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma
digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:
a) serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da contabilidade
regularmente habilitado;
b) quando exigível por legislação específica, serem autenticados no registro público ou
entidade competente.
As opções “A”, “D” e “E” são formalidades extrínsecas aplicáveis aos livros na forma não digital.
A opção”C” nos retorna uma característica do livro diário prevista na ITG 2000 (item 14), mas não
uma formalidade extrínseca de livro na forma digital.
Gabarito: B
D – Fornecedores
C – Caixa ... 1.000,00
Gabarito: A
34. (CESGRANRIO/Técnico Júnior/TRANSPETRO/2018) As entidades devem manter, nos termos
da lei societária e normas contábeis vigentes, registros contábeis suportados por documentos
legais e hábeis, tais como notas fiscais, recibos e contratos. Ainda de acordo com a teoria contábil,
tais registros devem ser realizados no livro Diário, por lançamento cuja quantidade de elementos
é
a) dois
b) três
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c) quatro
d) cinco
e) seis
Comentários
Conforme estudamos, os elementos essenciais do lançamento contábil no livro Diário são:
- local e data;
- conta(s) debitada(s);
- conta(s) creditada(s);
- histórico;
- valor.
Logo, são cinco elementos!
Gabarito: D
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Gabarito: E
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a Diversos
a Clientes
a Juros
Neste lançamento está sendo contabilizado um recebimento de créditos com juros.
Comentários
Somente a opção “C” está incorreta, pois o lançamento está errado.
O lançamento correto seria:
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D – Duplicatas Descontadas
C – Duplicatas a Receber
Sei que tem muitos alunos que ainda estão sedimentando o conhecimento sobre a famigerada
operação de desconto de duplicatas. Vamos aproveitar essa questão para tratar novamente de
forma mais detalhada para você que naturalmente ainda está com dúvida. Para tanto vamos usar
dados hipotéticos.
Momento 1 - a empresa Alfa vende para a empresa Beta, à prazo, mercadorias no valor de R$
100.000
Momento 2 - a empresa Alfa vai ao Banco e solicita o adiantamento do valor devido pela empresa
Beta (sua cliente). O Banco cobra um preço por esse pagamento antecipado da duplicata (R$
10.000).
Observe que o direito que a empresa Alfa tem de receber da empresa Beta continua registrado no
ativo (duplicatas a receber). O desconto da duplicata, no entanto, gera uma obrigação da empresa
Alfa para com o Banco.
Momento 3 - a empresa Beta paga a duplicata (essa é a operação a que se refere a questão em
comento)
Não há entrada de caixa na empresa Alfa, há apenas a baixa do direito perante a empresa Beta
(duplicatas a receber) e da obrigação perante o Banco (duplicatas descontas).
Gabarito: E
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c) A contabilização feita ao mesmo tempo a débito de duas contas e a crédito de apenas uma
conta caracteriza o registro de um fato administrativo aumentativo.
d) O lançamento contábil efetuado a crédito de uma conta de receita aumentará o patrimônio
líquido, pois a conta representa uma redução de consumo.
e) O lançamento contábil efetuado a crédito de uma conta de despesa reduzirá o patrimônio
líquido, pois a conta representa um consumo de riquezas.
Comentários
Vamos analisar as opções.
a. Certa. Perfeito! 2 débitos, 1 crédito (21) = 3ª fórmula.
b. Errada. Conforme estudamos, as despesas possuem saldo devedor e o PL, saldo credor. Assim,
um débito em uma conta de despesa aumenta o valor das despesas e, portanto, acaba diminuindo
o valor do PL.
c. Errada. Não necessariamente irá caracterizar um fato aumentativo, pois pode perfeitamente
caracterizar um fato permutativo.
d. Errada. De fato, o lançamento contábil efetuado a crédito de uma conta de receita aumentará
o patrimônio líquido. No entanto, a conta de receita não representa uma redução de consumo e
sim um aumento de benefícios econômicos.
e. Errada. O lançamento a crédito de despesa irá aumentar o PL e não diminuí-lo, conforme afirma
o item. Vale destacar que não é muito comum as contas de despesa serem creditadas. Na grande
maioria dos casos e, especialmente, em questões de concurso, as contas de despesas serão
debitadas. No entanto, há exceções. Imagine, por exemplo, que haja um lançamento de estorno
de despesa (o estorno consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o
totalmente, de acordo com a ITG 2000). Nesse caso, a conta será creditada. Haverá, então, um
aumento do PL.
Gabarito: A
39. (ESAF/Analista Tributário da Receita Federal do Brasil/2009) Observemos o seguinte fato
contábil: pagamento, mediante a emissão de cheque, de uma duplicata antes do vencimento,
obtendo-se um desconto financeiro, por essa razão.
Para que o registro contábil desse fato seja feito em um único lançamento, deve-se utilizar a
a) primeira fórmula, com 1 conta devedora e 1 conta credora.
b) segunda fórmula, com 1 conta devedora e 2 contas credoras.
c) terceira fórmula, com 2 contas devedoras e 1 conta credora.
d) quarta fórmula, com 2 contas devedoras e 2 contas credoras.
e) terceira fórmula, com 3 contas devedoras e 1 conta credora.
Comentários
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D − Duplicatas a pagar
C – Bancos
C − Descontos financeiros
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Total
Destaca-se que o fato de o somatório dos saldos devedores ser igual ao somatório dos saldos
credores não significa que a escrituração está 100% correta. Existem erros que não podem ser
detectados pelo levantamento do balancete, quais sejam: omissão de registro, erro de título,
determinados registros em duplicidade, entre outros.
Gabarito: C
41. (ESAF/Contador/MF/2013) Na data de encerramento do exercício social, a empresa ABN S.A.
apresentou a seguinte relação de contas e saldos constantes do seu livro Razão:
Contas Saldos
Capital Social 18.000,00
Receitas de Vendas 16.500,00
Duplicatas a Receber 14.000,00
Duplicatas a Pagar 13.000,00
Clientes 12.000,00
Fornecedores 11.000,00
Móveis e Utensílios 10.000,00
Veículos 9.000,00
Bancos c/Movimento 8.500,00
Custo das Vendas 6.800,00
Reserva Legal 6.300,00
Empréstimos Obtidos 6.000,00
Mercadorias 5.000,00
Ações de Coligadas 4.300,00
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Fornecedores 11.000,00
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Gabarito: A
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Dúvidas de Alunos:
a) A conta "salários e ordenados", para mim, parece uma obrigação, por tanto,
tem natureza credora (como foi visto em outras questões desta aula). Mas nessa
questão, ela foi considerada como uma despesa, mesmo sem estar acompanhada
da palavra "despesa" ou "custo" (natureza devedora). Por quê?
Resposta: Se a conta salários estiver acompanhado do sufixo "a pagar" (salários a pagar) será uma
obrigação (natureza credora). Se for apenas "salários", será uma despesa (natureza devedora).
b) Porque a depreciação acumulada é credora e a depreciação é devedora?
Resposta: Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua
vida útil. (CPC 27)
Economicamente, isso quer dizer que, ao longo de sua vida útil, o ativo vai perdendo sua
capacidade de gerar benefício futuro. A depreciação acumulada retifica (por isso, a natureza
credora) o valor do ativo, garantindo que o balanço da empresa reflita com fidedignidade a sua
realidade econômica e financeira.
Em contrapartida, o desgaste do bem é alocado ao resultado (na forma de despesa), de modo que
o lucro contábil já leva em consideração o desgaste do ativo. Por isso, periodicamente, a empresa
precisará realizar o seguinte lançamento:
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Diferença R$ 100,00
Observe que há uma diferença dos saldos credores a maior em R$ 100,00. Logo, para igualarmos
o saldo dos débitos com o saldo dos créditos, temos que fazer um lançamento a débito de R$
100,00.
Vale destacar que a situação líquida anterior indica o saldo patrimonial existente no início do
exercício, ou seja, é o valor do patrimônio líquido no início do exercício. Como a situação líquida
é positiva, o seu saldo é credor. Se fosse negativa, seria devedor.
Gabarito: A
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Observação: nesse caso os saldos não são iguais, pois algumas contas foram omitidas.
Com essas informações já podemos eliminar algumas opções:
a. Errado. Temos R$ 144.000,00 de saldo credor.
b. Errado. Temos R$ 133.000,00 de saldo devedor.
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Resposta: Pessoal, saber classificar as contas não é um processo de rápido entendimento, pois
muitas contas vão fazer maior sentido quando você estudar tópicos mais avançados da disciplina.
Com certeza, ao longo do curso e da resolução dos exercícios você passará a ter mais facilidade
para classificar as contas. Para facilitar sua vida, vamos ver algumas dicas que vão ser úteis nesse
processo:
Ativo: bens (carros, imóveis, estoques...) e direitos (contas a receber, patentes, pagamentos
antecipados de despesas). Possui natureza devedora (conta retificadora = natureza credora)
Passivo: obrigações com terceiros (salário de funcionários, fornecedores, empréstimos concedidos,
tributos a pagar). Possui natureza credora (conta retificadora = natureza devedora)
PL: obrigações com proprietários (capital social, reservas...). Possui natureza credora (conta
retificadora = natureza devedora)
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15 - Descontos Obtidos 17
16 - Despesas de Organização 90
17 - Duplicatas a Receber 85
18 - Duplicatas a Pagar 115
19 - Duplicatas Descontadas 35
20 - Fornecedores 195
21 - Máquinas e Equipamentos 130
22 - Mercadorias 145
23 - Móveis e Utensílios 40
24 - Obrigações Trabalhistas 18
25 - Prêmio de Seguros 40
26 - Prejuízos Acumulados 12
27 - Provisão para Devedores Duvidosos 30
28 - Provisão para Imposto de Renda 22
29 - Receitas de Vendas 350
30 - Reservas de Capital 65
31 - Reservas de Lucro 125
32 - Salários e Ordenados 60
33 - Seguros a Vencer 28
34 - Títulos a Pagar 20
35 - Veículos 180
Elaborando um balancete de verificação com os saldos acima, certamente encontraremos saldos
credores no montante de
a) R$ 1.065,00.
b) R$ 1.308,00.
c) R$ 1.338,00.
d) R$ 1.373,00.
e) R$ 1.443,00.
Comentários
Vamos elaborar o balancete de verificação:
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06 – Caixa (ativo) 80
12 – Depreciação (despesa) 28
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* A banca poderia ter facilitado nossa vida inserindo o sufixo “a pagar” para deixar bem claro que
se trata de um passivo. De qualquer forma, o termo “obrigação” já deu uma boa dica que se tratava
de um passivo.
Gabarito: E
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Gabarito: Errado
Comentários
O balancete de verificação é de elaboração facultativa! Além disso, as informações são extraídas
do livro razão.
Gabarito: Errado
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a. Errado. O saldo do Livro Caixa somente pode ser positivo ou zero, jamais poderá ser negativo!
Se conter saldo negativo, temos uma situação de omissão de entradas de caixa ou algum erro de
escrituração.
b. Certo. Justamente! O Livro Caixa registra apenas os fatos que envolvem movimentação de
dinheiro (numerário) na conta “Caixa”. Logo, o saldo do Livro Caixa deve corresponder ao saldo
da conta Caixa da contabilidade.
c. Errado. Há movimentações bancárias que impactam a conta caixa e, portanto, constará no livro
caixa! Exemplo clássico são os recebimentos em cheques! Existem tesourarias (setores financeiros)
mais “raízes” que recebem ainda (mesmo com toda a evolução dos meios de pagamento) cheques.
d. Errado. As vendas à vista, registradas no Livro Caixa, são debitadas na conta Caixa da
contabilidade. Lembre-se que o ativo possui natureza devedora e, portanto, aumento a débito.
Como a conta Caixa é ativo, aumenta a débito. O lançamento da venda à vista é o seguinte:
D – Caixa
C – Receita de Vendas
D – Duplicatas a Pagar
D – Despesas Financeiras (juros passivos)
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C – Banco
Como temos duas contas debitadas e uma conta creditada (21), há um lançamento de 3ª fórmula.
Gabarito: A
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credor, ou seja, para cada débito em uma ou mais contas deve haver crédito de igual valor em
uma ou mais contas.
7. (CESPE/Contador/DPU/2016) Os documentos base para a elaboração do balancete de
verificação são o livro diário, de onde são extraídos os saldos finais das contas, e o livro razão, no
qual estão demonstradas as movimentações contábeis.
8. (CESPE/Agente de Polícia Federal/2014) Para que se demonstre com fidelidade a situação
patrimonial de determinada entidade, faz-se necessária a observância de normas técnicas e legais
de elaboração das demonstrações contábeis. Com relação a esse tema, julgue o próximo item.
O balancete de verificação é feito a partir da extração dos saldos contidos no livro diário.
9. (CESPE/Técnico em Contabilidade/SUFRAMA/2014) No que se refere ao balancete de
verificação, julgue o item subsequente.
Em um balancete de verificação, é possível verificar a igualdade entre o total de débitos e o total
de créditos, o que garante a correção dos procedimentos contábeis adotados.
10. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT10/2013) Em relação às contas e à escrituração
contábil, julgue o item seguinte.
O balanço patrimonial e o de resultado econômico devem ser lançados no livro razão. Ambos têm
de ser assinados por técnico em ciências contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou
sociedade empresária.
11. (CESPE/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ-ES/2013/Adaptada) Com relação aos livros
do empresário e à sua escrituração, julgue o item a seguir.
O empresário e a sociedade empresária são obrigados a adotar um sistema de contabilidade,
mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a
documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado
econômico.
12. (CESPE/Analista Administrativo/Contábil/PREVIC/2011) Acerca de noções básicas da
metodologia e do sistema contábil, julgue o item a seguir.
O registro do aumento de determinada conta do lado esquerdo do razonete não significa que a
conta deva estar posicionada no lado esquerdo no balanço patrimonial.
13. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-ES/2011) Julgue o item que se segue, acerca
da utilização das técnicas contábeis no registro e controle do patrimônio das entidades.
O sistema de partidas dobradas consiste no registro de fatos contábeis de modo que, para cada
conta debitada, corresponde uma conta creditada e com o mesmo valor.
14. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-ES/2011) Julgue o item que se segue, acerca
da utilização das técnicas contábeis no registro e controle do patrimônio das entidades.
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fatos patrimoniais em forma contábil, que tem como elementos essenciais a conta debitada, o
valor, o histórico, o local e a data.
26. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FHCGV-PA/2004) Para que a contabilidade exerça a função
de escrituração, é necessária a utilização de um método próprio denominado método das partidas
simples, ou seja, para cada débito, existirá um crédito correspondente.
27. (CESPE/Técnico em Contabilidade/HCGV/2004) A junção de diversos lançamentos de primeira
fórmula em uma só partida caracteriza o lançamento de quarta fórmula.
28. (FGV/Analista Judiciário/Auditor/TJ-PI/2015) Com relação à escrituração contábil de uma
entidade, analise as afirmativas abaixo:
I - O registro contábil deve conter o número de identificação do lançamento em ordem sequencial
relacionado ao respectivo documento de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos
que comprovem ou evidenciem fatos contábeis.
II - Lançamento de complementação é aquele que promove a regularização de conta
indevidamente debitada ou creditada, por meio da transposição do registro para a conta
adequada.
III - Segunda Fórmula: são os lançamentos que envolvem mais de uma conta a débito e apenas
uma conta a crédito.
Está correto o que se afirma em:
a) somente I.
b) somente I e II;
c) somente I e III;
d) somente II e III;
e) I, II e III;
29. (FGV/Contador/SUDENE/2013) A escrituração do fato de pagamento em dinheiro de
duplicatas no valor de $50 antes do vencimento com desconto financeiro de $2 é realizada da
seguinte forma:
a) D = Duplicatas a Pagar $50; C = Caixa $48; C = Desconto Obtido $2.
b) D = Duplicatas a Vencer $50; C = Caixa $48; C = Desconto Obtido $2.
c) D = Duplicatas a Pagar $50; D = Desconto Obtido $2; C = Caixa $48.
d) D = Desconto Obtido $ 2; D = Duplicatas a Vencer $48; C = Caixa $50.
e) D = Duplicatas a Vencer $50; C = Banco Conta Movimento $48; C = Desconto Obtido
$2.
30. (FGV/Técnico de Gestão Administrativa/Contador/ALEMA/2013) Como forma de garantir a
encomenda, determinada entidade efetuou um adiantamento de parte do valor a fornecedor de
matéria prima.
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Após a entrega da matéria prima e passados 30 dias dessa entrega, a escrituração do pagamento
da dívida no dia do vencimento do título, considerando todas as operações descritas, será
a) D = Matéria prima; C = Fornecedor
b) D = Matéria prima; C = Caixa
c) D = Adiantamento a Fornecedor; C = Caixa
d) D = Matéria prima; C = Adiantamento a Fornecedor; C = Caixa
e) D = Fornecedor; C = Adiantamento a Fornecedor; C = Caixa
31. (FGV/Contador/BADESC/2010) Com base na lei 6404/76, analise os lançamentos contábeis a
seguir.
Bancos
a Diversos
a Duplicatas a Receber
a Receitas de Juros
Esses lançamentos contábeis representam:
a) pagamento de duplicata com juros.
b) recebimento de duplicatas com juros.
c) pagamento de empréstimo com juros contratuais.
d) emissão de duplicata com ágio.
e) aceite de duplicata com deságio.
32. (CESGRANRIO/Profissional/Ciências Contábeis/LIQUIGÁS/2018) De acordo com as normas
brasileiras de contabilidade, mais precisamente da ITG 2000 (R1), o Livro Diário, em forma digital,
deve revestir-se de formalidades extrínsecas, dentre as quais:
a) Ser encadernado
b) Ser assinado digitalmente pela entidade e pelo profissional de contabilidade legalmente
habilitado
c) Ter nele lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e referência ao
documento probante, todas as operações ocorridas, e, lançados, quaisquer outros fatos que
provoquem variações patrimoniais
d) Ter as suas folhas numeradas sequencialmente
e) Conter termo de abertura e de encerramento, assinados pelo titular ou representante legal da
entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado no Conselho Regional de
Contabilidade
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Neste lançamento está sendo contabilizada uma operação de compra de mercadorias a prazo com
entrada, sem impostos.
b) Diversos
a Caixa
Fornecedores
Juros
Neste lançamento está sendo contabilizado um pagamento de dívidas com juros.
c) Diversos
a Vendas
Clientes
Impostos a Recuperar
Neste lançamento está sendo contabilizada uma venda a prazo com ICMS.
d) Fornecedores
a Diversos
a Caixa
a Descontos
Neste lançamento está sendo contabilizado um pagamento de dívidas com descontos.
e) Caixa
a Diversos
a Clientes
a Juros
Neste lançamento está sendo contabilizado um recebimento de créditos com juros.
37. (ESAF/Analista do Mercado de Capitais/CVM/2010) O Banco do Brasil emitiu aviso de débito
comunicando à empresa Fermônio S.A. a quitação de uma de suas duplicatas da Carteira de
Desconto, no valor de R$ 2.000,00. Ao receber tal aviso, a empresa tomadora do empréstimo
contabilizou o evento, lançando:
a) débito em Duplicatas Descontadas e crédito em Bancos conta Movimento.
b) débito em Duplicatas a Receber e crédito em Duplicatas Descontadas.
c) débito em Bancos conta Movimento e crédito em Duplicatas Descontadas.
d) débito em Bancos conta Movimento e crédito em Duplicatas a Receber.
e) débito em Duplicatas Descontadas e crédito em Duplicatas a Receber.
38. (ESAF/Analista Técnico-Administrativo/MF/2013) Assinale a opção correta.
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a) A contabilização feita ao mesmo tempo a débito de duas contas e a crédito de apenas uma
conta caracteriza um lançamento de terceira fórmula.
b) O lançamento contábil efetuado a débito de uma conta de despesa aumentará o patrimônio
líquido, pois a conta representa um consumo de riquezas.
c) A contabilização feita ao mesmo tempo a débito de duas contas e a crédito de apenas uma
conta caracteriza o registro de um fato administrativo aumentativo.
d) O lançamento contábil efetuado a crédito de uma conta de receita aumentará o patrimônio
líquido, pois a conta representa uma redução de consumo.
e) O lançamento contábil efetuado a crédito de uma conta de despesa reduzirá o patrimônio
líquido, pois a conta representa um consumo de riquezas.
39. (ESAF/Analista Tributário da Receita Federal do Brasil/2009) Observemos o seguinte fato
contábil: pagamento, mediante a emissão de cheque, de uma duplicata antes do vencimento,
obtendo-se um desconto financeiro, por essa razão.
Para que o registro contábil desse fato seja feito em um único lançamento, deve-se utilizar a
a) primeira fórmula, com 1 conta devedora e 1 conta credora.
b) segunda fórmula, com 1 conta devedora e 2 contas credoras.
c) terceira fórmula, com 2 contas devedoras e 1 conta credora.
d) quarta fórmula, com 2 contas devedoras e 2 contas credoras.
e) terceira fórmula, com 3 contas devedoras e 1 conta credora.
40. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2012) O balancete de verificação evidencia
a) os estornos efetuados no período.
b) a configuração e classificação correta dos itens contábeis.
c) a igualdade matemática dos lançamentos efetuados no período.
d) o registro dos movimentos individuais das contas contábeis no período.
e) os lançamentos do período, quando efetuados de forma correta no período.
41. (ESAF/Contador/MF/2013) Na data de encerramento do exercício social, a empresa ABN S.A.
apresentou a seguinte relação de contas e saldos constantes do seu livro Razão:
Contas Saldos
Capital Social 18.000,00
Receitas de Vendas 16.500,00
Duplicatas a Receber 14.000,00
Duplicatas a Pagar 13.000,00
Clientes 12.000,00
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Fornecedores 11.000,00
Móveis e Utensílios 10.000,00
Veículos 9.000,00
Bancos c/Movimento 8.500,00
Custo das Vendas 6.800,00
Reserva Legal 6.300,00
Empréstimos Obtidos 6.000,00
Mercadorias 5.000,00
Ações de Coligadas 4.300,00
Salários e Ordenados 4.200,00
Provisão p/Férias 3.500,00
Descontos Concedidos 3.200,00
Depreciação Acumulada 2.900,00
Aluguéis Ativos 2.500,00
Depreciação 2.100,00
Capital a Realizar 1.800,00
Juros Ativos 1.500,00
Caixa 1.500,00
Provisão p/Devedores Duvidosos 1.100,00
Provisão p/IR 1.000,00
Devedores Duvidosos 900,00
Ao mandar elaborar um balancete geral de verificação a partir dos saldos acima, a empresa
encontrará saldos devedores no valor de
a) R$ 83.300,00.
b) R$ 81.500,00.
c) R$ 80.400,00.
d) R$ 79.300,00.
e) R$ 77.500,00.
42. (ESAF/Contador/MF/2013) Considerando que a movimentação contábil sempre ocorre em
forma de equação, para que as origens de recursos sejam iguais à sua aplicação, organize os
seguintes elementos segundo os critérios de débito e crédito.
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e do saldo da conta Caixa. Nele são registradas todas entradas e saídas de dinheiro. Sobre ele,
assinale a alternativa correta.
a) O saldo do Livro Caixa pode ser positivo ou negativo, dependendo da movimentação diária.
b) O saldo do Livro Caixa deve corresponder ao saldo da conta Caixa da contabilidade.
c) A movimentação bancária não transita no Livro Caixa, ou seja, nele não são registrados, por
exemplo, nem os cheques emitidos, nem os depósitos bancários de dinheiro da entidade.
d) As vendas à vista, registradas no Livro Caixa, são creditadas na conta Caixa da contabilidade.
e) O adiantamento de numerário para viagem de um funcionário deve ser feito mediante vale, que
não será registrado no Livro, mas mantido no cofre e lançado na conta Caixa da contabilidade da
entidade.
48. (FUNDATEC/Contador/Pref. de Gramado-RS/2019) Em relação às técnicas contábeis, o
pagamento, em cheque bancário, do valor de uma duplicata, acrescido de encargos de juros e de
mora, deve ser contabilizado em lançamento de:
a) Terceira fórmula.
b) Quarta fórmula.
c) Segunda fórmula.
d) Quinta fórmula.
e) Primeira fórmula.
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8 – RESUMO
ESCRITURAÇÃO
Técnica utilizada para o registro dos fatos contábeis;
A escrituração é obrigatória, exceto para produtor rural e pequeno empresário (receita
bruta anual de até R$ 81.000,00);
Método das Partidas Dobradas: a todo o débito corresponde um ou mais créditos.
Débitos = Créditos.
LIVROS DE ESCRITURAÇÃO
RAZÃO
Obrigatório: pelo Regulamento do Imposto de Renda (RIR/2018) somente para as
entidades obrigadas a declarar o IR com base no lucro real.
Facultativo: pela legislação societária.
Principal: registra todos os fatos contábeis.
Sistemático: os fatos contábeis são registrados por tipo de contas (bancos, duplicatas a
receber, fornecedores, capital social, etc).
ESCRITURAÇÃO
DIÁRIO
Obrigatório: exigido pelo Código Civil;
Principal: registra todos os fatos contábeis;
Comum: para todas as empresas;
Cronológico: fatos contábeis registrados em ordem cronológica.
FORMALIDADES
Extrínsecas (forma de apresentação material)
Encadernado; folhas numeradas e rubricadas; autenticado; termo abertura e
encerramento;
Objetivo: dificultar a adulteração do livro;
A inobservância das formalidades extrínsecas invalida todo o livro.
Intrínsecas (relacionadas com o lançamento contábil)
Ordem cronológica; não deve haver rasuras, borrões, sinais, linhas em branco,
entrelinhas, folhas em branco, etc; língua e moeda nacionais;
Objetivo: resguardar a fidedignidade dos fatos ocorridos em relação aos fatos
registrados;
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FORMAS DE CORREÇÃO
Estorno: lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o integralmente.
Transferência: estorno parcial.
Complementação: consiste em complementar (suplementar) o valor registrado a menor
(registro original).
É composto por todas as contas com os seus respectivos saldos, extraídos do Livro
Razão;
Existem erros que não podem ser detectados pelo levantamento do balancete. O fato
de o somatório dos saldos devedores ser igual ao somatório dos saldos credores não
significa que a escrituração está 100% correta.
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9 – GABARITO
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
B B B A B C E E E E
11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20.
C C E E E C C C C E
21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30.
E C C C E E C A A E
31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40.
B B A D E C E A B C
41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48.
A A D E E C B A
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Autor:
Gilmar Possati
Aula 05
30 de Janeiro de 2021
2.3.2. Passivo............................................................................................................................ 15
5 – Resumo...................................................................................................................................... 69
6 – Gabarito .................................................................................................................................... 72
Algumas questões de concursos têm exigido o item 10 da NBC TG 26 (CPC 26) que versa sobre
o “conjunto completo das demonstrações contábeis”:
Conjunto completo de demonstrações contábeis
10. O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:
(a) balanço patrimonial ao final do período;
(b) demonstração do resultado do período;
1
A companhia aberta é obrigada a apresentar a DVA. Os órgãos reguladores (ANTT, BACEN, PREVIC, ANATEL, etc),
no entanto, podem exigir que as empresas a ele submetidas apresentem a DVA. Nos demais casos, a apresentação
dessa demonstração é facultativa. A Resolução CFC 1.162/2009 afirma que "É recomendado, entretanto, a sua
elaboração por todas as entidades que divulgam demonstrações contábeis."
Observe que quem decide sobre a destinação dos lucros é a Assembleia Geral Ordinária (AGO).
Como ela ocorre após a elaboração das demonstrações, estas devem registrar a destinação dos
lucros de acordo com a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação
pela AGO.
(AFRFB) O conjunto completo das demonstrações contábeis exigidas pelas Normas Brasileiras
de Contabilidade inclui
a) o relatório do Conselho de Administração e as Notas Explicativas, compreendendo um resumo
das políticas contábeis significativas.
b) o resumo das políticas Contábeis e o Valor Adicionado obrigatoriamente a todos os tipos de
entidade.
c) a Demonstração do Valor Adicionado, se entidade prestadora de serviços, e de Resultado
Abrangente, se instituição financeira.
d) as Demonstrações dos Fluxos de Caixa e das Mutações do Patrimônio Líquido do período.
e) a Demonstração da Conta Lucros / Prejuízos Acumulados e o Relatório de Impacto Ambiental.
Comentários
Trata-se de exigência do item 10 da NBC TG 26/CPC 26 o qual transcrevemos acima. Para fixar,
sugiro a releitura.
Vale destacar que a opção "b" está errada, especialmente, porque afirma que a DVA é obrigatória
para todas as empresas. O trecho "o resumo das políticas Contábeis" também não está completo.
O mais correto seria se o item tratasse de: "notas explicativas, compreendendo as políticas
contábeis significativas e outras informações elucidativas".
Gabarito: D
Introdução realizada, vamos iniciar o estudo propriamente dito do balanço patrimonial. Avante!
2 – BALANÇO PATRIMONIAL
2.1. Conceito
Trata-se de uma demonstração contábil/financeira cuja finalidade reside na apresentação da
posição financeira e patrimonial da empresa em determinada data.
O Balanço Patrimonial representa uma posição estática, compreendendo todos os bens e direitos
(Ativo), as obrigações (Passivo Exigível) e o Patrimônio Líquido da entidade em uma determinada
data.
ATIVO PASSIVO
Circulante Circulante
Patrimônio Líquido
ATIVO PASSIVO
Intangível
Bens Intangíveis
(-) contas retificadoras
Total Total
Agora, vamos ver o que dispõe a Lei:
Art. 178, § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos
nelas registrados, nos seguintes grupos:
I – ativo circulante; e
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
I – passivo circulante;
II – passivo não circulante; e
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas
de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados
separadamente.
Em que pese a Lei não normatizar expressamente, no passivo as contas serão dispostas em
ordem decrescente de grau de exigibilidade dos elementos nela registrados. Portanto, as
obrigações vincendas até o término do exercício seguinte serão classificadas no Passivo Circulante.
As obrigações vincendas após o término do exercício seguinte serão classificadas no Passivo Não
Circulante.
Bem... chegou a hora de estudar cada grupo acima visto. Abordaremos de forma bem objetiva
tudo aquilo que você precisa saber sobre cada grupo. Lembre-se que o objetivo é que tenhamos
uma visão geral. Maiores detalhes, dentro da necessidade, vamos abordar em aulas específicas.
2.3.1. Ativo
Já sabemos que ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado
de eventos passados. Estudamos, ainda, que o direito de propriedade não é essencial à existência
do ativo! Pois bem... agora vamos ver os principais pontos que você deve saber sobre o ativo para
enfrentar as questões de prova.
Ativo Circulante (AC)
Conforme vimos no balanço acima, o AC é composto pelos bens e direitos de curto prazo, assim
considerados aqueles que a companhia espere que sejam realizados até doze meses após a data
do Balanço Patrimonial. Trata-se do Capital de Giro da entidade, pois representa os bens e direitos
em constante circulação.
31/12/20X1 31/12/20X2
Observe que os demais bens e direitos com realização prevista acima de doze meses da data do
Balanço Patrimonial, são classificados no Ativo Realizável a Longo Prazo, a seguir estudado.
De acordo com o art. 179 da Lei 6.404/76,
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
"Na empresa em que o ciclo operacional tiver duração maior que o exercício social, a
classificação no circulante terá por base o prazo desse ciclo (art. 179, parágrafo único)."
Destaca-se que o ciclo operacional é o intervalo de tempo em que uma entidade adquire matéria-
prima (no caso de indústria) ou mercadorias (no caso de empresa comercial) efetua a produção
(indústria), vende e recebe o valor correspondente à venda.
Assim, por exemplo, se o ciclo operacional da empresa for de 14 meses (maior que o exercício
social), a classificação em circulante ou não circulante obedecerá esse prazo de 14 meses e não os
2 Os equivalentes de caixa são aplicações ou investimentos a curto prazo, de alta liquidez, que sejam prontamente
convertíveis para quantias conhecidas de dinheiro e que estejam sujeitos a um risco insignificante de alterações de
valor.
12 meses convencionais. E se for de 8 meses, por exemplo, o ciclo operacional? Aí nesse caso
segue o padrão de 12 meses... observe que a Lei fala em “maior” que o exercício social. Logo, se
for menor vale a regra geral de 12 meses.
Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo (ARLP)
De acordo com o art. 179 da Lei 6.404/76,
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os
derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243),
diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na
exploração do objeto da companhia;
31/12/20X1 31/12/20X2
Assim, se o ciclo operacional de determinada empresa for de 18 meses, por exemplo, todos os
bens e direitos que estiverem dentro do prazo de 18 meses serão classificados no AC. Os demais
que excederem esse prazo serão classificados no ARLP. Vale lembrar que os empréstimos a
controladas, coligadas, diretores, acionistas e participantes no lucro, independente do prazo,
serão classificados no ARLP.
E se o ciclo operacional for menor que o exercício social? O que acontece se o ciclo operacional
for de 10 meses, por exemplo? Nesse caso classificamos como circulante com base no exercício
social (12 meses).
Por fim, vale destacar que no ARLP, com exceção das disponibilidades, poderão figurar todas as
demais contas representativas das aplicações de recursos em bens e direitos, inclusive das
despesas pagas antecipadamente que constarem do Ativo Circulante, desde que tenham o prazo
de realização superior a 12 meses ou superior à duração do ciclo operacional. Assim, teremos a
conta “Estoques – LP”, “Clientes – LP”, etc.
Ativo Não Circulante - Investimentos
De acordo com o art. 179 da Lei 6.404/76,
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza,
não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da
empresa;
* Os imóveis para aluguel podem ser classificados tanto no imobilizado como em investimentos, a
depender da finalidade desse aluguel. Será classificado no imobilizado quando o aluguel estiver
relacionado às atividades fins da empresa (veja exemplo de questão exigida nesse sentido abaixo).
Caso o aluguel não esteja relacionado com as atividades da empresa classificamos como
investimentos (propriedade para investimento).
O CPC 04 (item 8) define Ativo Intangível como sendo um Ativo não monetário3, identificável, sem
substância física. Perceba que o Intangível abrange as contas representativas dos recursos
aplicados em bens imateriais (incorpóreos).
Entre as contas que são classificadas nesse subgrupo destacam-se:
§ Direitos Autorais;
§ Marcas e patentes;
§ Fundo de Comércio (Goodwill);
§ Sistemas Aplicativos (Software).
Por fim, vale destacar que, conforme exigência prevista no CPC 04, um ativo somente poderá ser
enquadrado na definição de intangível quando cumulativamente:
§ seja identificável;
§ seja controlável; e
§ seja gerador de benefícios futuros.
Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível,
quando:
a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado,
alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado,
independente da intenção de uso pela entidade; OU (os requisitos não são cumulativos!)
b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos
serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.
O CPC 04 destaca que caso um item não atenda à definição de ativo intangível, o gasto incorrido
na sua aquisição ou geração interna deve ser reconhecido como despesa quando incorrido.
A definição de ativo intangível requer que ele seja identificável, para diferenciá-lo do ágio derivado
da expectativa de rentabilidade futura gerado internamente (goodwill).
Não confunda o Goodwill gerado internamente com o goodwill adquirido (abaixo explicado).
Goodwill gerado internamente: não reconhecemos como ativo e sim como despesa.
Goodwill adquirido: ativo intangível.
E o que seria esse tal de Goodwill (adquirido)?
Trata-se da diferença a maior entre o valor pago na aquisição de um empreendimento (patrimônio)
e o valor de mercado (valor justo) dos ativos líquidos desse empreendimento. Vamos a um
exemplo:
3
De acordo com o CPC 04, "Ativo monetário é aquele representado por dinheiro ou por direitos a serem recebidos em uma quantia
fixa ou determinável de dinheiro". A definição de ativo não monetário, por sua vez, é residual, englobando os bens e direitos não
enquadrados na definição de ativo monetário. Exemplo: equipamentos, veículos, etc.
A destemida empresa “Tchê Bagual” objetivando ampliar suas operações resolve adquirir a
microempresa “Guanxuma Verde”, avaliada pelo valor de mercado em R$ 150.000,00. Porém, os
administradores da “Tchê Bagual”, após sólida análise de mercado e tendo em vista outros
interessados no negócio, resolvem comprar a promissora “Guanxuma Verde” pelo valor de R$
200.000,00. Nesse caso, temos um goodwill de R$ 50.000,00.
Bem... pitadas de Contabilidade Avançada realizadas, vamos ver como o assunto já foi alvo de
exigência em prova.
2.3.2. Passivo
Passivo Circulante
Nesse grupo, são classificadas as contas representativas das obrigações cujos vencimentos
ocorram durante o exercício seguinte (art. 180, Lei 6.404/76).
Entre as contas que são classificadas nesse grupo destacam-se:
§ Fornecedores (duplicatas a pagar);
Vejamos um exemplo:
A empresa “Tchê Bagual S.A” (o negócio evoluiu!) possui um capital social de R$ 1.000.000,00,
composta por 100.000 ações a R$ 10,00 cada. Como o negócio está “loco de especial”, os
gestores resolvem expandir as operações da empresa. Para tanto, emitem mais 10.000 ações pelo
valor de R$ 12,00 cada (R$ 10,00 referente ao valor nominal + R$ 2,00 de ágio). Como a empresa
está “mais conhecida que parteira em campanha”, as ações esgotam de imediato e, portanto, o
valor de R$ 120.000,00 entra no caixa da empresa. Sendo assim, o registro contábil dessa
operação fica:
As partes beneficiárias são valores mobiliários (títulos negociáveis) emitidos por sociedades
anônimas de capital fechado sem valor nominal, com a finalidade de captar recursos por um prazo
máximo de 10 anos. Esses títulos dão ao seu titular o direito de participação no máximo em 10%
dos lucros da empresa emissora.
Os bônus de subscrição, por sua vez, são valores mobiliários emitidos no limite do capital social
autorizado4 no estatuto por sociedades anônimas que conferem aos seus titulares o direito de
preferência na subscrição das ações da empresa, dentro de um prazo preestabelecido e por um
preço prefixado.
Tanto as partes beneficiárias como os bônus de subscrição possuem tratamento contábil similar.
Se a parte beneficiária/bônus de subscrição for alienada(o) por um determinado valor, far-se-á o
seguinte registro contábil:
D – Banco
C – Reserva de Capital de Alienação de Partes Beneficiárias/Bônus de Subscrição
Caso o título seja concedido sem valor (aplicável, especialmente, ao caso da parte beneficiária), a
informação sobre sua existência deve ser incluída em notas explicativas.
Quando abordamos o conceito de reservas de capital vimos que elas ficarão acumuladas no PL
para utilização posterior. Pois bem... como poderão ser utilizadas essas reservas?
A resposta está no art. 200 da Lei 6.404/76, senão vejamos:
Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:
4
Se não fosse respeitado esse limite, haveria a possibilidade de o adquirente do bônus se ver impedido de exercer
seu direito de subscrever as ações (artigos 75 e 168 da Lei 6.404).
I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros (artigo 189, parágrafo
único);
II - resgate, reembolso ou compra de ações;
III - resgate de partes beneficiárias;
IV - incorporação ao capital social;
V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada (artigo 17, § 5º).
Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá ser destinada ao
resgate desses títulos.
Para finalizar as reservas de capital, vale destacar a seguinte alteração na Lei n. 6.404/76:
As doações e subvenções para investimento e os prêmios na emissão de debêntures não são
mais classificados como reservas de capital. Atualmente, devemos registrar como receita do
exercício.
Segundo o CPC 07 – Subvenção e Assistência Governamentais, “uma subvenção governamental
deve ser reconhecida como receita ao longo do período confrontada com as despesas que
pretende compensar, em base sistemática, desde que atendidas às condições deste
Pronunciamento. A subvenção governamental não pode ser creditada diretamente no patrimônio
líquido”.
Deixou de ser uma reserva de capital a partir da vigência da Lei n. 11.638/2007 a Reserva
a) de Alienação de Bônus de Subscrição.
b) de Prêmio na Emissão de Debêntures.
c) para Contingências.
d) para pagamento de Dividendo Obrigatório.
e) de Ágio na Emissão de Ações.
Comentários
Conforme estudamos, as doações e subvenções para investimento e os prêmios na emissão de
debêntures não são mais classificados como reservas de capital. Atualmente, devemos registrar
como receita do exercício.
Gabarito: B
(CAGE-RS) De acordo com a Lei n. 6.404/76, com redação dada pela Lei n. 11.638/07, a conta
ajustes de avaliação patrimonial pertence ao patrimônio líquido e recebe as contrapartidas de
a) aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do Ativo Permanente, em decorrência
da sua avaliação pela equivalência patrimonial.
b) aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do Ativo e do Passivo, em decorrência
da sua avaliação pelo valor de mercado.
c) aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência
da sua avaliação a valor justo.
d) aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do passivo circulante, em decorrência
da precificação dos derivativos a valor de mercado.
e) aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos das dívidas em moeda estrangeira,
em decorrência da variação cambial conjuntural.
Comentários
Para fixar! Segundo o art. 182, §3º da Lei 6.404/76, serão classificadas como ajustes de avaliação
patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de
competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do
ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo.
Gabarito: C
Ações em Tesouraria
Trata-se de uma conta do PL utilizada quando a empresa adquire as suas próprias ações, com o
objetivo de elevar o preço delas e realizar no futuro uma nova venda, de forma a obter lucro na
transação. Também tem o objetivo de concentrar as ações, quando estas estão muito pulverizadas
nas mãos de um grande número de acionistas.
Cabe destacar que na aquisição de ações em tesouraria a empresa não pode adquirir ações não
integralizadas, o que resultaria em diminuição do capital social.
Nos termos do art. 182, §5º, da Lei 6.404/76, as ações em tesouraria deverão ser destacadas no
balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos
aplicados na sua aquisição. Trata-se, portanto, de uma conta redutora do PL.
Destaca-se, ainda, que o limite do saldo da conta ações em tesouraria é o saldo de lucros
acumulados e reservas, exceto a reserva legal.
Por fim, devemos saber que a alienação de ações em tesouraria pode gerar lucro ou prejuízo
para a empresa, não representando receitas ou despesas. No caso de lucro a empresa deverá
creditá-lo em reservas de capital (semelhante ao que ocorre com o ágio na emissão de ações). Se
houver prejuízo, deverá debitá-lo em reservas de capital.
Reservas de Lucros
Prezados, considerando que esse tópico de reservas possui inúmeros detalhes, vamos abordá-lo
em aula específica, oportunidade em que trataremos também sobre o assunto “dividendos”, pois
são assuntos que estão interligados. Por ora, basta saber quais são as reservas de lucros.
As reservas de lucros são extraídas do lucro líquido do exercício. Possuem o objetivo de preservar
o patrimônio líquido. Segundo a Lei n. 6.404/76 (art. 182, §4º), serão classificadas como reservas
de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia.
As reservas de lucros previstas na Lei n. 6.404/76 são as seguintes:
§ Reserva Legal;
§ Reservas Estatutárias;
§ Reservas para Contingências;
§ Reserva de Incentivos Fiscais;
§ Reserva de Retenção de Lucros (de Lucros para Expansão);
§ Reserva de Lucros a Realizar;
§ Reserva Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído;
§ Reserva Específica de Prêmio de Debêntures.
Lucros ou Prejuízos Acumulados
Segundo o Manual FIPECAFI, a partir da vigência da Lei n. 11.638/07 foi extinta a possibilidade
de manutenção e apresentação de saldos a título de Lucros Acumulados no Balanço Patrimonial,
mas apenas para o caso das sociedades por ações, o que não significa que a referida conta deverá
ser eliminada dos planos de contas dessas entidades.
A conta Lucros ou Prejuízos Acumulados continuará sendo utilizada nos planos de contas, e seu
uso continuará a ser feito para receber o resultado do exercício, as reversões de determinadas
reservas, os ajustes de exercícios anteriores, para distribuir os resultados nas suas várias formas e
destinar valores para reservas de lucros. Mas, no balanço patrimonial, só poderá aparecer quando
tiver saldo negativo, e será denominada de Prejuízos Acumulados.
Reitera-se que a obrigação da conta Lucros Acumulados não conter saldo positivo aplica-se
unicamente às sociedades por ações, e não às demais. Assim, saldos nessa conta precisam ser
totalmente destinados por proposta da administração da companhia no pressuposto de sua
aprovação pela assembleia geral ordinária.
O Manual salienta que a Lei n. 6.404/76, no parágrafo único do art. 189, determina que "o prejuízo
do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e
pela reserva legal, nessa ordem", além de explicitar, no item I do art. 200 que as reservas de capital
poderão ser utilizadas para absorver prejuízos quando as reservas de lucros não forem suficientes.
Dessa forma, depreende-se que a apresentação da conta Prejuízos Acumulados no Patrimônio
Líquido das companhias só deverá ocorrer se as empresas não mais possuírem reservas de lucros
que possam ser utilizadas para absorver tais prejuízos, podendo ainda serem utilizadas para a
absorção, as reservas de capital.
Outras Contas do PL
Conforme já comentado, além dos itens previstos na Lei n. 6.404/76, o grupo Patrimônio Líquido
pode apresentar outras contas para melhor evidenciar a situação patrimonial da companhia, bem
como para atender a outras normatizações que estabeleçam a necessidade da divulgação.
Vejamos objetivamente as características dessas contas, tomando-se como base o disposto no
Manual FIPECAFI, haja vista que muitas questões são extraídas de forma literal do Manual.
Opções outorgadas reconhecidas
Segundo o Manual FIPECAFI,
“As Opções Outorgadas Reconhecidas representam uma conta especial que deve
ser utilizada nos casos em que as sociedades negociam serviços de seus
administradores e empregados, cujo valor de mercado não é facilmente obtido. Ela
deve ser apresentada junto às Reservas de Capital, no Patrimônio Líquido, quando
os serviços negociados tiverem como contraprestação pagamentos baseados em
ações a serem liquidados com instrumentos patrimoniais. Caso a liquidação tenha
realização prevista em dinheiro, o registro deve ser reconhecido no Passivo”.
existentes e/ou novos, não devendo seus custos influenciar o saldo líquido das
transações geradoras de resultado da entidade.
5. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por intermédio da
emissão de títulos patrimoniais devem ser contabilizados, de forma destacada, em
conta redutora de patrimônio líquido, deduzidos os eventuais efeitos fiscais, e os
prêmios recebidos devem ser reconhecidos em conta de reserva de capital.
6. Nas operações de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos
patrimoniais em que exista prêmio (excedente de capital) originado da subscrição
de ações aos quais os custos de transação se referem, deve o prêmio, até o limite
do seu saldo, ser utilizado para absorver os custos de transação registrados na conta
de que trata o item 5. Nos demais casos, a conta de que trata o item anterior será
apresentada após o capital social e somente pode ser utilizada para redução do
capital social ou absorção por reservas de capital.
7. Quando a operação de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos
patrimoniais não for concluída, inexistindo aumento de capital ou emissão de bônus
de subscrição, os custos de transação devem ser reconhecidos como despesa
destacada no resultado do período em que se frustrar a transação.
(Prefeitura de São Paulo) A Cia. Acionária resolveu aumentar seu capital social mediante
emissão de 10.000 novas ações, cujo valor nominal é de R$ 1,00. Devido às condições de
mercado, as ações foram negociadas a R$ 1,50, à vista. Para a emissão das ações a Cia.
Acionária incorreu em custos de R$ 500,00. A Cia. Acionária reconheceu um aumento de:
a) capital social no valor de R$ 10.000,00.
b) capital social no valor de R$ 9.500,00.
c) capital social no valor de R$ 15.000,00.
d) patrimônio líquido no valor de R$ 15.000,00.
e) reservas de lucros no valor de R$ 5.000,00.
Comentários
Quando há a emissão de ação com ágio (ou seja, valor de venda da ação foi maior que o valor
patrimonial), a contabilidade faz o seguinte lançamento:
D – Caixa ... 14.500,00 *
C – Reservas de capital (ágio na emissão de ações) ... 4.500,00 **
C – Capital Social ... 10.000,00 ***
* A captação de recursos via mercado de ações visa justamente colocar à disposição da empresa o
montante de recursos necessários para que ela possa investir. No momento da captação, os recursos
entram (aplicação) no caixa (ou no banco).
não se confundindo, entretanto, com esta. Seu saldo também deverá ser eliminado
quando do cálculo do JCP [Juros sobre Capital Próprio]”.
Por ora, basta você saber que a conta ajustes acumulados de conversão é do PL e pode ter saldo
credor (quando o ajuste é positivo para a entidade) ou saldo devedor (quando o ajuste é negativo
para a entidade). É o mesmo raciocínio aplicado ao Ajuste de Avaliação Patrimonial que também
pode ser devedor ou credor, conforme o caso.
Contas Extintas
Segundo o Manual FIPECAFI, “algumas contas não mais listadas nas normas contábeis como
pertencentes ao Patrimônio Líquido ainda podem ser encontradas nesse grupo em função da
existência de saldos remanescentes; nelas não é permitida, entretanto, a inclusão de novos valores.
As contas mais comuns são: Reservas de Reavaliação, Reserva de Capital - Prêmios na Emissão de
Debêntures e a Reserva de Capital-Doações e Subvenções para Investimentos”.
Check Point
Tchê... coloquei esse “check point” só para avisar que se você leu até aqui desde o início da aula
já cumpriu a meta “normal” de um ciclo de estudos J
Fechamos a parte teórica com a visão geral, bem objetivo, sem enrolações, indo direto ao que
interessa! Primeira para te da aula concluída! Parabéns, você está um aço!
Então... respira fundo, toma uma água (ou um café, a depender do horário), faça um intervalo e
considere alterar o ciclo de estudos, de acordo com o seu planejamento, é claro.
Esse é um bom momento para você abraçar alguém especial (não se emociona J). Fica na paz...
eu espero aqui J! Lembre-se que os pequenos gestos fazem a diferença!
Ah... se for dar uma olhada nas redes sociais, aproveita e entra lá no @profgilmarpossati e me
marca aí no seu ambiente de estudo (seja ele qual for)... é muito bacana ver o seu desenvolvimento
em prática!
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Canal do Telegram (@canalcontabilizando)! https://t.me/canalcontabilizando
3 – QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE/Analista/Ciências Contábeis/SLU-DF/2019) Com base nos pronunciamentos técnicos
do Comitê de Pronunciamentos Contábeis e nas disposições da Lei n. 6.404/1976 e suas
alterações acerca de demonstrações contábeis, julgue o item.
A classificação de ativos e passivos como circulantes ou não circulantes deve obedecer ao ciclo
operacional da empresa.
Comentários
Nem sempre o ciclo operacional deve ser obedecido! Veja o que estabelece a Lei n. 6.404/76:
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
(...)
Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício
social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
Assim, se o ciclo operacional de determinada empresa for de 18 meses, por exemplo, todos os
bens e direitos que estiverem dentro do prazo de 18 meses serão classificados no AC. Os demais
que excederem esse prazo serão classificados no ARLP. Vale lembrar que os empréstimos a
controladas, coligadas, diretores, acionistas e participantes no lucro, independente do prazo,
serão classificados no ARLP.
E se o ciclo operacional for menor que o exercício social? O que acontece se o ciclo operacional
for de 10 meses, por exemplo? Nesse caso classificamos como circulante com base no exercício
social (12 meses, nos termos do art. 175 da Lei n. 6.404/76).
Gabarito: Errado
2. (CESPE/Analista/Ciências Contábeis/SLU-DF/2019) Com base nos pronunciamentos técnicos
do Comitê de Pronunciamentos Contábeis e nas disposições da Lei n. 6.404/1976 e suas
alterações acerca de demonstrações contábeis, julgue o item.
Com as alterações implementadas na Lei n. 6.404/1976 pela Lei n. 11.941/2009, o patrimônio
líquido deixou de ser considerado como um grupo do passivo.
Comentários
Não houve alteração nesse sentido. Veja o dispositivo antes e depois das alterações.
Antes das alterações (Lei n. 11.941/09) Depois das alterações (Lei n. 11.941/09)
Gabarito: Errado
3. (CESPE/Auditor do Estado/CAGE-RS/2018) Na auditoria em investimentos de controladas,
coligadas e de empreendimentos em conjunto, os ajustes de avaliação patrimonial ocorrem na
área do
a) fluxo de caixa.
b) ativo.
c) passivo.
d) patrimônio líquido.
e) ativo diferido.
Comentários
Para acertar a questão bastaria saber que a conta “Ajuste de Avaliação Patrimonial” é classificada
no Patrimônio Líquido.
Gabarito: D
4. (CESPE/Auditor de Contas Públicas/TCE-PB/Adaptada/2018) A Lei n. 11.638/2007, que
introduziu alterações na forma de elaboração e de apresentação das demonstrações contábeis
das companhias, determinou a adoção do procedimento de redução ao valor recuperável dos
ativos.
Comentários
Perfeito! O inciso I, §3º do art. 183 da Lei 6.404/76 foi incluído pela Lei n. 11.638/2007:
§ 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no
imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os
empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir
resultados suficientes para recuperação desse valor; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
Por ora, basta saber que o procedimento de redução ao valor recuperável dos ativos foi
determinado pela Lei n. 11.638/2007.
Gabarito: Certo
5. (CESPE/Auditor de Contas Públicas/TCE-PB/Adaptada/2018) A Lei n. 11.638/2007, que
introduziu alterações na forma de elaboração e de apresentação das demonstrações contábeis
das companhias, determinou a proibição do uso da conta de lucros ou prejuízos acumulados.
Comentários
A conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados” deve ser usada para a transferência do lucro apurado
no período, para as destinações do lucro e para a contrapartida das reversões das reservas de
lucros. Trata-se de uma conta transitória. Veja o que dispõe o CPC 13:
42. Segundo a Lei das S/A., conforme modificação introduzida pela Lei nº
11.638/2007 , o lucro líquido do exercício deve ser integralmente destinado de
acordo com os fundamentos contidos nos arts. 193 a 197 da Lei das S/A . A referida
Lei não eliminou a conta de lucros acumulados nem a demonstração de sua
movimentação, que devem ser apresentadas como parte da demonstração das
mutações do patrimônio líquido. Essa conta, entretanto, tem natureza
absolutamente transitória e deve ser utilizada para a transferência do lucro apurado
no período, para a contrapartida das reversões das reservas de lucros e para as
destinações do lucro.
Gabarito: Errado
6. (CESPE/Analista Administrativo/Contabilidade/EBSERH/2018) A utilização de ações
disponíveis em tesouraria para a captação de caixa por meio do ingresso de novos acionistas
não controladores na entidade constitui um tipo de receita.
Comentários
Basicamente, o que você precisa saber é que tanto na aquisição de ações em tesouraria como na
venda dessas, não há impacto no resultado do exercício. Logo, relacionar ações em tesouraria com
receita ou despesa está errado.
Gabarito: Errado
7. (CESPE/Contador/DPU/2016) As ações em tesouraria representam as ações da companhia
que são adquiridas pela própria sociedade e devem ser registradas no patrimônio líquido, em
conta credora, de modo a aumentar, assim, o valor do capital social.
Comentários
Vimos na parte teórica o seguinte:
Ações em Tesouraria
Trata-se de uma conta do PL utilizada quando a empresa adquire as suas próprias ações, com o
objetivo de elevar o preço delas e realizar no futuro uma nova venda, de forma a obter lucro na
transação. Também tem o objetivo de concentrar as ações, quando estas estão muito pulverizadas
nas mãos de um grande número de acionistas.
[...]
Nos termos do art. 182, §5º, da Lei nº 6.404/76, as ações em tesouraria deverão ser destacadas no
balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos
aplicados na sua aquisição. Trata-se, portanto, de uma conta redutora do PL.
Gabarito: Certo
11. (CESPE/Técnico em Contabilidade/PF/2004) O balanço patrimonial é a representação que
demonstra as origens e aplicações de recursos econômicos, ativo e passivo, respectivamente.
Comentários
Para fixar! O Balanço Patrimonial é uma demonstração contábil/financeira cuja finalidade reside na
apresentação da posição financeira e patrimonial da empresa em determinada data, evidenciando
seu patrimônio de forma qualitativa e quantitativa.
O Balanço Patrimonial representa uma posição estática, compreendendo todos os bens e direitos
(Ativo), as obrigações (Passivo Exigível) e o Patrimônio Líquido da entidade em uma determinada
data.
Só por curiosidade a representação que demonstra as origens e aplicações de recursos é a
Demonstração de Origens e Aplicações (DOAR). No entanto, esta demonstração foi substituída
pela Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC).
Gabarito: Errado
12. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2014) O objetivo do balanço patrimonial é
evidenciar a situação financeira e patrimonial da organização em determinada data,
representando, desse modo, uma posição dinâmica do negócio.
Comentários
Realmente o objetivo do balanço patrimonial é evidenciar a situação financeira e patrimonial da
organização em determinada data. No entanto, o BP representa uma posição estática,
compreendendo todos os bens e direitos (Ativo), as obrigações (Passivo Exigível) e o Patrimônio
Líquido da entidade em uma determinada data.
Gabarito: Errado
13. (CESPE/Analista/Perito/Contabilidade/MPU/2010) Com base no que dispõe a legislação
sobre sociedades por ações, julgue o item subsequente.
No balanço patrimonial, as contas de passivo são classificadas em dois grupos: circulante e não
circulante. No grupo não circulante, inclui-se o patrimônio líquido.
Comentários
Conforme estudamos, o balanço possui a seguinte estrutura básica:
ATIVO PASSIVO
Circulante Circulante
Não Circulante Não Circulante
Patrimônio Líquido
Observe que o Balanço Patrimonial compõe-se de duas colunas: uma para o ativo e outra para o
passivo. O ativo é subdividido em circulante e não circulante. O passivo, por sua vez, subdivide-se
em circulante e não circulante (passivo exigível) e patrimônio líquido (passivo não exigível).
Observe que a questão está errada, pois o patrimônio líquido não está incluído no passivo não
circulante.
Gabarito: Errado
14. (CESPE/Técnico em Contabilidade/SUFRAMA/2014) A conta duplicatas a receber deverá
ser apresentada do lado esquerdo do balanço, acima da conta estoques, tendo em vista que
aquela é mais líquida que esta.
Comentários
Vamos analisar por partes:
A conta duplicatas a receber deverá ser apresentada do lado esquerdo do balanço...
Perfeito! Duplicatas a receber representa um direito e, portanto, é um ativo. Sabemos que o ativo
está no lado esquerdo do BP. Assim, até aqui o item está certo.
... acima da conta estoques, tendo em vista que aquela é mais líquida que esta.
Vimos que as contas do ativo são dispostas em ordem decrescente do grau de liquidez. Estudamos
também que o grau de liquidez está associado ao prazo no qual os bens e direitos podem ser
transformados em dinheiro. Sendo assim, quanto menor o prazo, maior a liquidez e vice-versa.
Nesse sentido, observe que a conta “duplicas a receber” apresenta maior liquidez, pois a qualquer
momento ela pode ser baixada, ou seja, o cliente efetuar o pagamento, convertendo-se em
espécie (dinheiro). Já a conta “estoques” depende da comercialização (se for uma empresa
comercial) ou utilização na produção (se for uma empresa industrial). Logo, a conta “duplicatas a
receber” possui maior liquidez que a conta “estoques”.
Gabarito: Certo
15. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2014) No ativo, as contas são classificadas em
ordem crescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados.
Comentários
Pessoal, típica questão que não podemos errar! Conforme estudamos, no ativo, as contas são
classificadas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados.
Gabarito: Errado
16. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade TRE-ES/2011) Em relação ao encerramento do
exercício social e às normas legais aplicáveis à contabilidade, julgue o próximo item.
A estrutura do balanço patrimonial obedece a regras rígidas, segundo as quais o grupo de
realizável a longo prazo não pode ser demonstrado depois do ativo permanente.
Comentários
Questão que exige conhecimentos do art. 178 da Lei n. 6.404/76.
Art. 178, § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos
nelas registrados, nos seguintes grupos (...)
Assim, como a liquidez do ativo não circulante realizável a longo prazo é maior do que a do ativo
imobilizado, intangível e investimento (ativo permanente), aquele deve vir classificado antes no
balanço.
Gabarito: Certo
17. (CESPE/Técnico em Contabilidade/PF/2004) A classificação dos ativos e passivos no
balanço patrimonial pelo critério de liquidez pressupõe que o valor dos ativos mais antigos
venha em primeiro lugar.
Comentários
Para fixar! A classificação dos ativos e passivos no balanço patrimonial pelo critério de liquidez
pressupõe que os ativos com maior liquidez sejam evidenciados antes dos demais.
Gabarito: Errado
18. (CESPE/AUFCE/Tribunal de Contas da União/2007) Relativamente ao balanço patrimonial
e à sua apresentação e composição, julgue os itens que se seguem.
Os adiantamentos a diretores, por conta da realização de despesas ainda não incorridas, que
constituam operações usuais da empresa, devem classificar-se no ativo circulante.
Comentários
Os adiantamentos a diretores constituem um direito da empresa sendo classificados no ativo
circulante. Traduzindo o item, o que ocorreu é o seguinte: a empresa possuía uma obrigação com
os diretores, por exemplo, salários. Assim, a empresa adianta o valor do salário a seus diretores,
realizando a despesa antes do fato gerador (trabalho dos diretores). É por isso que o item fala em
“realização de despesas ainda não incorridas”.
Vale destacar que os adiantamentos a diretores, por conta da realização de despesas ainda não
incorridas, que constituam operações usuais da empresa, devem classificar-se no ativo circulante.
Como se trata de operações usuais, o tratamento é "normal", não foi mencionado longo prazo,
logo classificamos no circulante.
Se fossem operações não usuais, para pessoas ligadas, independeria do prazo... classificaríamos
no ativo não circulante.
Gabarito: Certo
19. (CESPE/Contador/MTE/2014) Caso os passivos sejam pagos durante o ciclo operacional
normal da entidade, eles serão classificados como circulante.
Comentários
Questão interessante para fixarmos o entendimento a pouco estudado sobre o ciclo operacional.
Tanto os ativos como o passivo caso sejam pagos durante o ciclo operacional normal da entidade
serão classificados como circulante.
Destaca-se que, nos termos do CPC 26, o ciclo operacional da entidade é o tempo entre a
aquisição de ativos para processamento e sua realização em caixa ou seus equivalentes. Quando
o ciclo operacional normal da entidade não for claramente identificável, pressupõe-se que sua
duração seja de doze meses.
Gabarito: Certo
20. (CESPE/Contador/CADE/2014) As obrigações da companhia com terceiros devem ser
classificadas no passivo circulante ou no passivo não circulante, tomando-se como referência
o exercício social ou o ciclo operacional da empresa, se este tiver duração maior que o
exercício social.
Comentários
O item está perfeito! Como sabemos, as obrigações da companhia com terceiros devem ser
classificadas no passivo distinguindo-se em circulante e não circulante tendo como referência o
exercício social ou ciclo operacional, caso este tenha duração superior ao exercício social.
Gabarito: Certo
teve com relação aos seus vendedores ou da sua capacidade produtiva, de inovação em
tecnologia, localização, fidelidade etc. Goodwill (fundo de comércio) gerado internamente não
é reconhecido no ativo em nenhuma circunstância, somente o efetivamente adquirido de
terceiros, normalmente na compra de uma outra sociedade.
Gabarito: Errado
28. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência/Ciências Contábeis/2010) Empréstimos e
financiamentos, fornecedores, imposto de renda e contribuição social diferidos e outras
obrigações fiscais são contas classificáveis no passivo circulante.
Comentários
Vamos classificar as contas descritas no item:
Empréstimos e financiamentos: esta conta possui saldo credor, representando uma obrigação da
empresa. Como a questão não informa ser de longo prazo, presumimos ser de curto prazo e,
portanto, devemos classificá-la no passivo circulante.
Fornecedores: esta conta possui saldo credor, representando uma obrigação da empresa. Como
a questão não informa ser de longo prazo, presumimos ser de curto prazo e, portanto, devemos
classificá-la no passivo circulante.
Imposto de renda e contribuição social diferidos: a questão não deixa claro se o imposto diferido
gera um direito (aí seria um ativo) ou uma obrigação (aí seria um passivo). De qualquer forma, as
obrigações diferidas são computadas no longo prazo (não circulante). Veja o que determina o CPC
26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis:
Comentários
Conforme estudamos, tanto os ativos como o passivo caso sejam pagos durante o ciclo
operacional normal da entidade serão classificados como circulante.
Destaca-se que, nos termos do CPC 26, o ciclo operacional da entidade é o tempo entre a
aquisição de ativos para processamento e sua realização em caixa ou seus equivalentes. Quando
o ciclo operacional normal da entidade não for claramente identificável, pressupõe-se que sua
duração seja de doze meses.
Gabarito: Certo
30. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2014) O balanço patrimonial é composto pelo
ativo, pelo passivo e pelo patrimônio líquido. Considerando-se que o ativo e o passivo sejam
divididos em circulante e não circulante, é correto afirmar que as obrigações que vencerem
após o término do exercício social seguinte deverão ser classificadas no passivo não circulante.
Comentários
Perfeito! Conforme estudamos, o BP é composto pelo ativo, passivo e patrimônio líquido. Vimos,
ainda, que tanto o ativo como o passivo são subdivididos em circulante e não circulante. Por fim,
a última parte do item também está certa, pois as obrigações que vencerem após o término do
exercício social seguinte deverão ser classificadas no passivo não circulante.
Gabarito: Certo
31. (CESPE/Especialista/Contador/Telebrás/2013) As obrigações com prazo original de cinco
anos, cuja liquidação é prevista para seis meses após a data do balanço, devem ser
classificadas no passivo não circulante.
Comentários
Questão importante para abordarmos o disposto no CPC 26 (R1) sobre a classificação dos passivos
financeiros em circulante. Referido Pronunciamento estabelece o seguinte:
Observe que a entidade deve classificar seus passivos financeiros como circulante quando a sua
liquidação estiver prevista para o período de até doze meses após a data do balanço, mesmo que
o prazo original para sua liquidação tenha sido por período superior a doze meses. Portanto, a
data da liquidação se sobrepõe ao prazo original, aplicação da essência sobre a forma.
Corrigindo o item:
As obrigações com prazo original de cinco anos, cuja liquidação é prevista para seis meses após a
data do balanço, devem ser classificadas no passivo circulante.
Nesse caso o que importa não é o prazo original de 5 anos, mas sim a data da liquidação, prevista
para 6 meses após a data do balanço.
Gabarito: Errado
32. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2014) O grupo do patrimônio líquido, que
representa o valor residual entre o ativo e o passivo, inclui as contas capital social, reservas
de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos
acumulados.
Comentários
Realmente o PL é representado pelo valor residual entre o ativo e o passivo. Ademais, todas as
contas citadas no item compõem o PL.
Gabarito: Certo
33. (CESPE/Auditor de Controle Externo/TC-DF/2014) Com relação às contas, aos métodos e
às operações contábeis, julgue o item seguinte.
A conta ágio na emissão de ações é uma conta de reserva de capital, integrante do patrimônio
líquido, sendo creditada quando o valor captado na emissão de ações supera o preço de oferta
ou supera o valor de registro das ações que compõem o capital social.
Comentários
Conforme estudamos, as Reservas de Capital são valores recebidos pela empresa de sócios ou
terceiros que não transitam pelo resultado do exercício. São contabilizadas diretamente no PL,
ficando acumuladas para utilização posterior.
São classificadas como reservas de capital as contas que registrarem (art. 182, Lei n. 6.404/76):
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de
emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do
capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;
O item “a” acima descrito corresponde à “Reserva para ágio na emissão de ações”.
O ágio na emissão de ações corresponde ao valor da contribuição do subscritor que ultrapassar o
valor nominal das ações. Assim, essa conta deverá ser creditada quando o valor captado na
emissão de ações supera o preço de oferta ou supera o valor de registro das ações que compõem
o capital social.
Gabarito: Certo
Segundo o art. 182, §3º da Lei 6.404/76, serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial,
enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência,
as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do
passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo. Os ajustes de avaliação patrimonial têm
como contrapartida o ajuste de instrumentos financeiros disponíveis para venda e os valores de
mercado dos Ativos e Passivos nas reorganizações societárias (incorporação, fusão e Cisão). Em
regra, os valores registrados nessa conta deverão ser transferidos para o resultado do exercício à
medida que os ativos e passivos forem sendo realizados.
Gabarito: Certo
38. (CESPE/Auditor de Controle Externo/TCE-ES/Ciências Contábeis/2012)
Caixa e equivalentes de caixa 100
Duplicatas a receber 100
Duplicatas descontadas 40
Estoques 300
Instalações e equipamentos 200
Depreciação acumulada 50
Fornecedores 180
Empréstimos bancários circulantes 90
Tributos a recolher 100
Financiamentos de longo prazo 210
Vendas brutas 1.000
Impostos sobre vendas 260
Custo da mercadoria vendida 300
Despesas operacionais 180
Considerando a tabela acima, em que são apresentados os dados hipotéticos, em $, de
determinada empresa, e que a alíquota do IR e a contribuição sobre o lucro líquido dessa empresa
sejam de 34%, sendo estes os únicos dados significativos para fins de levantamento de balanço e
apuração do resultado do exercício, julgue o item seguinte.
O ativo total dessa empresa soma $ 610.
Comentários
Vamos identificar as contas do Ativo:
Ativo Circulante 500
Caixa e equivalentes de caixa 100
Duplicatas a receber 100
Estoques 300
Ativo Não Circulante 150
Instalações e equipamentos 200
Depreciação acumulada (50)
Total 650
Logo, o ativo total dessa empresa soma $ 650.
Gabarito: Errado
39. (CESPE/Analista/Controle Interno/MPU/2010) Julgue o item a seguir, que versa sobre
demonstrações contábeis.
No balanço patrimonial, classificam-se as contas 13º a pagar (credora) no grupo passivo, e os
créditos de funcionários (devedora) e ações em tesouraria (devedora) no grupo ativo.
Comentários
Classificando as contas temos:
Gabarito: Errado
40. (CESPE/Agente de Polícia Federal/2004) Os livros obrigatórios de uma empresa comercial
incluem o balanço patrimonial, que registra as contas de ativo, passivo e patrimônio líquido.
Comentários
Essa questão compõe a série “Nunca foi tão fácil ser feliz”! O Balanço Patrimonial é uma
demonstração contábil e não um livro!
Gabarito: Errado
Check Point
Eis que surge mais um “check point”! Hora de dar uma esticada aí...
41. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) As reservas de capital NÃO são utilizadas pelas
empresas para
a) incorporação ao capital social.
b) pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada.
c) absorção de prejuízos, quando estes ultrapassarem somente as reservas estatutárias.
d) resgate, reembolso ou compra de ações.
e) resgate de partes beneficiárias.
Comentários
As Reservas de Capital são valores recebidos pela empresa de sócios ou terceiros que não
transitam pelo resultado do exercício. São contabilizadas diretamente no PL, ficando acumuladas
para utilização posterior.
São classificadas como reservas de capital as contas que registrarem (art. 182, Lei 6.404/76):
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de
emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do
capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;
As partes beneficiárias são valores mobiliários (títulos negociáveis) emitidos por sociedades
anônimas de capital fechado sem valor nominal, com a finalidade de captar recursos por um prazo
máximo de 10 anos. Esses títulos dão ao seu titular o direito de participação no máximo em 10%
dos lucros da empresa emissora.
Os bônus de subscrição, por sua vez, são valores mobiliários emitidos no limite do capital social
autorizado no estatuto por sociedades anônimas que conferem aos seus titulares o direito de
preferência na subscrição das ações da empresa, dentro de um prazo preestabelecido e por um
preço prefixado.
Quando abordamos o conceito de reservas de capital vimos que elas ficarão acumuladas no PL
para utilização posterior. Pois bem... como poderão ser utilizadas essas reservas?
A resposta está no art. 200 da Lei n. 6.404/76, senão vejamos:
Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:
I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros (artigo 189, parágrafo
único);
II - resgate, reembolso ou compra de ações;
III - resgate de partes beneficiárias;
IV - incorporação ao capital social;
V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada (artigo 17, §
5º).
Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá ser destinada ao
resgate desses títulos.
a) receita operacional.
b) receita financeira.
c) reserva de capital.
d) reserva legal.
e) reserva de lucros a realizar.
Comentários
Não... você não está maluco(a)! É a mesma exigência na mesma prova J
Para fixar! Segundo o art. 182, § 1º, “a” da Lei n. 6.404/ 76, serão classificadas como reservas de
capital as contas que registrarem a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor
nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância
destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures
ou partes beneficiárias.
Gabarito: C
44. (FGV/Contador/MPE-AL/2018) No Balanço Patrimonial de uma entidade, as aplicações de
recursos representam
a) o ativo.
b) o passivo.
c) o patrimônio líquido.
d) o ativo e o patrimônio líquido.
e) o passivo e o patrimônio líquido.
Comentários
As aplicações de recursos representam ativos no balanço patrimonial. Questão que explora
detalhe bem básico que já estudamos.
Gabarito: A
45. (FGV/Contador/MPE-AL/2018) Assinale a opção que indica, no patrimônio líquido de uma
sociedade empresária, o item que faz parte da reserva de lucro.
a) O ágio na emissão de ações.
b) A reserva especial de ágio na incorporação.
c) A reserva de incentivos fiscais.
d) A alienação de bônus de subscrição.
e) A alienação de partes beneficiárias.
Comentários
As reservas de lucros previstas na Lei n. 6.404/76 são as seguintes:
§ Reserva Legal;
§ Reservas Estatutárias;
§ Reservas para Contingências;
§ Reserva de Incentivos Fiscais;
§ Reserva de Retenção de Lucros (de Lucros para Expansão);
§ Reserva de Lucros a Realizar;
§ Reserva Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído;
§ Reserva Específica de Prêmio de Debêntures.
Gabarito: C
46. (FGV/Contador/MPE-AL/2018) Assinale a opção que indica, na elaboração do Balanço
Patrimonial de uma sociedade empresária, o que deve ser contabilizado como
Disponibilidades.
a) O numerário em trânsito decorrente de remessas para filiais.
b) Os saldos de contas mantidas em bancos em liquidação.
c) Os saldos de contas mantidas em bancos sob intervenção.
d) Os depósitos vinculados à liquidação de empréstimos.
e) Os depósitos com restrição de movimentação por força de cláusula contratual de financiamento.
Comentários
Os numerários em trânsito são decorrentes de remessas para filiais, depósitos ou semelhantes.
Essas remessas podem ser de dinheiro, cheques, ordem de pagamento, etc. Os numerários em
trânsito devem ser classificados nas disponibilidades.
As demais contas descritas na questão não são classificadas nas disponibilidades, mas sim em
contas a parte no balanço patrimonial.
Segundo o Manual de Contabilidade Societária, os depósitos bancários vinculados não devem
fazer parte integrante das disponibilidades. Sua classificação no Balanço deve levar em conta suas
características específicas e as restrições existentes. Logo, as opções “D” e “E” descrevem contas
que comumente são classificadas como redutoras do passivo correspondente
(empréstimo/financiamento). Já as opções “B” e “C” descrevem contas que podem ser
classificadas tanto no ativo circulante como no não circulante, a depender do prazo relacionado
ao caso concreto.
Gabarito: A
47. (FGV/Contador/SEDUC-AM/2014) A Cia X é uma empresa de consultoria. Em seu balanço
patrimonial, de 31/12/2013, deve estar contabilizado como ativo circulante:
a) Empréstimo bancário obtido com prazo de 05 de outubro de 2014.
Gabarito: A
49. (FGV/Auditor/AL-BA/2014) A Cia. W, em 31/12/2013, apresentou as informações a seguir:
Financiamentos R$ 12.000,00
Dividendos a pagar R$ 3.000,00
Fornecedores R$ 7.000,00
Máquinas R$ 100.000,00
Depreciação acumulada R$ 30.000,00
Provisão para perda dos estoques R$ 3.000,00
Marcas R$ 30.000,00
Caixa e equivalentes de caixa R$ 10.000,00
Aplicações financeiras R$ 20.000,00
Salários a pagar R$ 15.000,00
Estoques R$ 35.000,00
Clientes R$ 40.000,00
Provisão para créditos de liquidação duvidosa R$ 2.000,00
Passivos contingentes R$ 17.000,00
Devoluções sobre vendas R$ 23.000,00
Obrigações fiscais R$ 23.000,00
Considerando apenas essas informações, o Patrimônio Líquido da Cia. W, em 31/12/2013, era de
a) R$ 123.000,00.
b) R$ 140.000,00.
c) R$ 143.000,00.
d) R$ 146.000,00.
e) R$ 152.000,00.
Comentários
Classificando as contas, temos:
Ativo Circulante R$ 100.000,00
Caixa e equivalentes de caixa R$ 10.000,00
Aplicações financeiras R$ 20.000,00
Estoques R$ 35.000,00
Provisão para perda dos estoques R$ (3.000,00)
Clientes R$ 40.000,00
Provisão para créditos de liquidação duvidosa R$ (2.000,00)
Ativo Não Circulante R$ 100.000,00
Máquinas R$ 100.000,00
Depreciação acumulada R$ (30.000,00)
Marcas R$ 30.000,00
Passivo Circulante R$ 60.000,00
Fornecedores R$ 7.000,00
Dividendos a pagar R$ 3.000,00
Salários a pagar R$ 15.000,00
Financiamentos R$ 12.000,00
Obrigações fiscais R$ 23.000,00
Passivo Não Circulante Não há
Para encontrarmos o Patrimônio Líquido, basta utilizarmos a equação patrimonial: A = P + PL.
PL = A – P
PL = 200.000,00 – 60.000,00 = 140.000,00
Observações:
a) Os passivos contingentes não são reconhecidos no balanço patrimonial (assunto abordado no
CPC 25);
b) Obrigações fiscais é sinônimo de impostos a pagar e, portanto, devem ser reconhecidos no
passivo;
c) A conta “devoluções de vendas” é uma conta de resultado e, portanto, não deve ser evidenciada
no balanço patrimonial.
Gabarito: B
50. (ESAF/Analista de Finanças e Controle/Contábil/STN/2013) Com base nos dados a seguir,
responder à questão. Dados:
Dúvida de aluno: Sempre que aparecer o nome de uma conta (despesa, receita)
associada à palavra diferida, posso entender diferida como sinônimo de
antecipada?
Esse assunto é bastante polêmico. A seguir temos o entendimento majoritário, com o qual
concordo:
Despesa Diferida x Despesa Antecipada
Despesa Diferida está em desuso, pois era uma nomenclatura utilizada quando havia o ativo
diferido. Porém, ainda encontramos na doutrina (desatualizada!). Mas, entendo que possa ser
utilizada como sinônimo atualmente, embora tecnicamente existisse diferença (antes das
mudanças na legislação societária). Destaca-se que não lembro de exigência nesse sentido nas
últimas provas...
Receita Diferida x Receita Antecipada
Se a empresa já recebeu o valor, não precisa devolvê-lo e vai apropriá-lo por competência estamos
diante de uma receita diferida.
Agora, se tiver alguma situação (possibilidade) de devolução do valor recebido antecipadamente
estamos diante de uma receita antecipada ou um adiantamento de clientes.
Exemplo clássico: aluguéis recebidos antecipadamente referentes a 12 meses:
Como a empresa recebeu todo o valor antecipadamente, deverá apropriar 1/12 avos mensalmente
(regime de competência). Assim, temos duas situações possíveis:
1) Se houver alguma cláusula (obrigação) de devolver o adiantamento do aluguel, caso haja a
devolução do imóvel pelo locatário, estaremos diante de uma receita antecipada (adiantamento
de aluguéis ou adiantamento de clientes).
2) Se não houver obrigação de devolver o adiantamento recebido, caso haja a devolução,
estaremos diante de uma receita diferida.
Cabe destacar que muitas questões exigidas não chegam nesse rigor técnico de diferença e
consideram sinônimos, até mesmo pela divergência de entendimentos existente.
Enfim, não é um assunto pacífico e acaba que os examinadores estão evitando exigir isso, pois
sempre abre espaço para recursos...
52. (ESAF/Analista Tributário da Receita Federal do Brasil/2009) No balanço de encerramento
do exercício social, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que
registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira
da companhia.
No ativo patrimonial, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos
elementos nelas registrados, compondo os seguintes grupos:
a) ativo circulante; ativo realizável a longo prazo; investimentos; ativo imobilizado; e intangível.
b) ativo circulante; ativo realizável a longo prazo; e ativo permanente, dividido em investimentos,
ativo imobilizado e ativo diferido.
c) ativo circulante; e ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo,
investimentos, imobilizado e intangível.
d) ativo circulante; ativo realizável a longo prazo; investimentos; ativo imobilizado; e ativo diferido.
e) ativo circulante; e ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo,
investimentos, imobilizado e diferido.
Comentários
Trata-se de exigência do disposto no art. 178 da Lei n. 6.404/76, senão vejamos:
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e
agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas
registrados, nos seguintes grupos:
I - ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
II - ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.
(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
Gabarito: C
53. (ESAF/Analista Tributário da Receita Federal do Brasil/2009) Em relação ao encerramento
do exercício social e à composição dos grupos e subgrupos do balanço, assinale abaixo a
opção falsa.
a) No ativo circulante, serão incluídas as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do
exercício social e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.
b) No intangível, serão classificados os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos
destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de
comércio adquirido.
c) Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social,
a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
d) Em investimentos, serão classificadas as participações permanentes em outras sociedades e os
direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à
manutenção da atividade da companhia ou da empresa.
e) No ativo imobilizado, serão classificados os direitos que tenham por objeto bens corpóreos
destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos
e controle desses bens.
Comentários
Trata-se de exigência do disposto no art. 179 da Lei n. 6.404/76, senão vejamos:
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e
as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os
derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243),
diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na
exploração do objeto da companhia;
III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza,
não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da
empresa;
IV - no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de
operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº
11.638,de 2007)
VI - no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia
ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
Gabarito: A
b) receita financeira.
c) reserva de capital.
d) reserva legal.
e) reserva de lucros a realizar.
44. (FGV/Contador/MPE-AL/2018) No Balanço Patrimonial de uma entidade, as aplicações de
recursos representam
a) o ativo.
b) o passivo.
c) o patrimônio líquido.
d) o ativo e o patrimônio líquido.
e) o passivo e o patrimônio líquido.
45. (FGV/Contador/MPE-AL/2018) Assinale a opção que indica, no patrimônio líquido de uma
sociedade empresária, o item que faz parte da reserva de lucro.
a) O ágio na emissão de ações.
b) A reserva especial de ágio na incorporação.
c) A reserva de incentivos fiscais.
d) A alienação de bônus de subscrição.
e) A alienação de partes beneficiárias.
46. (FGV/Contador/MPE-AL/2018) Assinale a opção que indica, na elaboração do Balanço
Patrimonial de uma sociedade empresária, o que deve ser contabilizado como
Disponibilidades.
a) O numerário em trânsito decorrente de remessas para filiais.
b) Os saldos de contas mantidas em bancos em liquidação.
c) Os saldos de contas mantidas em bancos sob intervenção.
d) Os depósitos vinculados à liquidação de empréstimos.
e) Os depósitos com restrição de movimentação por força de cláusula contratual de financiamento.
47. (FGV/Contador/SEDUC-AM/2014) A Cia X é uma empresa de consultoria. Em seu balanço
patrimonial, de 31/12/2013, deve estar contabilizado como ativo circulante:
a) Empréstimo bancário obtido com prazo de 05 de outubro de 2014.
b) Saldo a receber de clientes em 10 de janeiro de 2015.
c) Contas a receber por um serviço de consultoria prestado à empresa controlada, para
recebimento em julho de 2014.
d) Adiantamento a acionista que deverá ser recebido em maio de 2014.
e) R$ 152.000,00.
50. (ESAF/Analista de Finanças e Controle/Contábil/STN/2013) Com base nos dados a seguir,
responder à questão. Dados:
Salários 3.000,00
Títulos a Receber a Longo Prazo 3.000,00
Reserva Legal 1.800,00
Impostos 1.700,00
Aluguéis Ativos 1.600,00
Depreciação Acumulada 1.500,00
Prejuízos Acumulados 1.400,00
Reserva de Capital 1.200,00
Despesas Diferidas 1.200,00
Juros Passivos 1.100,00
Provisão p/ Ajuste de Estoques 1.100,00
Elaborando o balanço patrimonial com os títulos acima, obteremos os seguintes valores:
a) Ativo Circulante R$ 30.000,00
b) Ativo Circulante R$ 28.900,00
c) Ativo Permanente R$ 12.000,00
d) Ativo Não Circulante R$ 12.000,00
e) Ativo Não Circulante R$ 15.000,00
52. (ESAF/Analista Tributário da Receita Federal do Brasil/2009) No balanço de encerramento
do exercício social, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que
registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira
da companhia.
No ativo patrimonial, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos
elementos nelas registrados, compondo os seguintes grupos:
a) ativo circulante; ativo realizável a longo prazo; investimentos; ativo imobilizado; e intangível.
b) ativo circulante; ativo realizável a longo prazo; e ativo permanente, dividido em investimentos,
ativo imobilizado e ativo diferido.
c) ativo circulante; e ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo,
investimentos, imobilizado e intangível.
d) ativo circulante; ativo realizável a longo prazo; investimentos; ativo imobilizado; e ativo diferido.
e) ativo circulante; e ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo,
investimentos, imobilizado e diferido.
5 – RESUMO
CONCEITO
O Balanço Patrimonial representa uma posição estática, compreendendo todos os bens e
direitos (Ativo), as obrigações (Passivo Exigível) e o Patrimônio Líquido da entidade em uma
determinada data.
ESTRUTURA
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Bens e Direitos (curto prazo) Obrigações (curto prazo)
(-) contas retificadoras (-) contas retificadoras
Intangível
Bens Intangíveis
(-) contas retificadoras
Total Total
§ Disponibilidades;
AC § Direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente;
§ Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte (despesas antecipadas).
RESERVAS DE CAPITAL
à Valores recebidos pela empresa de sócios ou terceiros que não transitam pelo resultado
do exercício;
à São Receitas de Capital:
(i) Reserva para ágio na emissão de ações; (ii) Produto da alienação de partes beneficiárias
e bônus de subscrição.
à Podem ser utilizadas para:
(i) Absorção de Prejuízos; (ii) Resgate, reembolso ou compra de ações; (iii) Resgate de
partes beneficiárias; (iv) Incorporação ao capital social; (v) Pagamento de dividendo a ações
preferenciais.
à As doações e subvenções para investimento e os prêmios na emissão de debêntures
não são mais classificados como reservas de capital. Atualmente, devemos registrar como
receita do exercício.
RESERVAS DE LUCROS
à Extraídas do lucro líquido do exercício. Possuem o objetivo de preservar o patrimônio
líquido.
à Reserva Legal
à Reserva Estatutária; à Reserva de Retenção de Lucros;
à Reserva para Contingências; à Reserva de Lucros a Realizar;
à Reserva de Incentivos Fiscais; à Reserva Específica de Prêmio de Debêntures.
à Reserva Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído.
BALANÇO PATRIMONIAL
OUTRAS CONTAS PL
Opções Outorgadas Reconhecidas à relacionada ao pagamento de serviços de seus
administradores baseado em ações.
Pagamentos liquidados com instrumentos patrimoniais = conta do patrimônio líquido
(juntamente com as reservas de capitais);
Pagamentos realizados em dinheiro = conta do passivo.
Gastos na emissão de ações à não devem ser reconhecidos como despesa, mas sim como
acréscimo do custo de emissão em conta retificadora do capital social.
Ajustes acumulados de conversão à representa uma conta transitória do Patrimônio
Líquido que deve ser utilizada para registrar as variações cambiais dos investimentos em
controladas (aquelas que não possuem a característica de filial, sucursal ou extensão das
atividades da controladora), controladas em conjunto e coligadas em outra moeda
funcional que não o Real (R$), pois tais variações não podem, em função do que determina
o Pronunciamento Técnico CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e
Conversão de Demonstrações Contábeis, afetar o resultado do exercício.
6 – GABARITO
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11.
E E D C E E E C C C E
12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22.
E E C E C E C C C E C
23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33.
E C E C E E C C E C C
34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44.
C E C C E E E C A C A
45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53.
C A C A B D B C A
Autor:
Gilmar Possati
Aula 06
2 de Fevereiro de 2021
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO
EXERCÍCIO
Sumário
1 – Demonstração do Resultado do Exercício .................................................................................. 2
1.1. Aspectos Introdutórios ........................................................................................................... 2
1.2. Estrutura (Lei n. 6.404/76) ...................................................................................................... 3
1.3. Estrutura (CPC 26) ................................................................................................................ 12
1.4. Formas de análise das despesas na DRE (subclassificação das despesas)........................... 16
1.5. Apuração do Resultado do Exercício ...................................................................................
1658294 19
2 – Questões Comentadas.............................................................................................................. 21
2.1.1. Aspectos Introdutórios .................................................................................................. 21
2.1.2. Deduções da Receita ..................................................................................................... 22
2.1.3. Descontos Condicionais x Descontos Incondicionais .................................................... 23
2.1.4. Receita Líquida ............................................................................................................... 24
2.1.5. Lucro Bruto .................................................................................................................... 25
2.1.6. Despesas Operacionais e Financeiras ............................................................................ 33
2.1.7. Outras receitas/Outras despesas ................................................................................... 34
2.1.8. Provisão para o Imposto de Renda ................................................................................ 34
2.1.9. Participações Estatutárias .............................................................................................. 35
2.1.10. Questões que exigem conhecimentos dos Pronunciamentos Contábeis ................... 40
3 – Lista das Questões Comentadas............................................................................................. 100
4 – Resumo.................................................................................................................................... 136
5 – Gabarito .................................................................................................................................. 138
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VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
§ 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados:
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em
moeda; e
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas
receitas e rendimentos.
Perceba que o disposto acima nada mais é do que a descrição da estrutura da DRE. A seguir temos
um exemplo de DRE, de acordo com a estrutura descrita na Lei 6.404/76.
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Os principais impostos e contribuições sobre as vendas e serviços são: ICMS, ISS, Cofins,
PIS/Pasep. Destaca-se que o IPI não é dedução da receita bruta. Conforme vimos, o IPI é
considerado antes da receita bruta por ser um imposto “por fora”.
Receita Operacional Líquida
Representa as receitas brutas deduzidas das deduções acima estudadas.
Custo da Mercadoria Vendida (CMV)
Para o cálculo do CMV utilizamos a seguinte equação:
CMV = Estoque inicial + compras líquidas – estoque final
Lembrando que, nos termos do CPC 16 – Estoques, o valor de custo do estoque deve incluir todos
os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os
estoques à sua condição e localização atuais. Ademais, lembre que o custo de aquisição dos
estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto
os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros
diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos
comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do
custo de aquisição. Nesse ponto vale destacar os fatos que alteram o valor das compras, conforme
discriminado a seguir:
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(SUFRAMA/2014) Os juros sobre o capital próprio, calculados com base na taxa de juros de
longo prazo, integram o grupo de despesas financeiras na DRE.
Comentários
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Os Juros sobre o Capital Próprio (JCP) são debitados em Despesas Financeiras, reduzindo o lucro
a ser tributado. O cálculo dessa remuneração toma por base a Taxa de Juros de Longo Prazo
(TJLP).
Segundo o Manual FIPECAFI,
A TJLP representa, parcialmente, a correção monetária do capital próprio, sendo este um fator
positivo, mas a possibilidade de pagá-lo aos sócios pode representar, na verdade, uma devolução
do próprio capital.
O Manual FIPECAFI destaca, ainda, que:
A contabilização desses JCP como Despesas Financeiras, implica graves prejuízos à
comparabilidade das demonstrações contábeis, já que, como esses juros são facultativos, algumas
empresas os contabilizam e outras não. Além disso, a comparabilidade fica ainda mais prejudicada
com a limitação de seu valor à metade do lucro do período ajustado ou à metade dos saldos
iniciais de Reservas de Lucros, fazendo com que algumas empresas não possam considerá-los em
sua integralidade.
Gabarito: Certo
(SUFRAMA/2014) O conjunto de despesas administrativas e de vendas é também denominado
despesas operacionais.
Comentários
Para fixar! Conforme vimos, as principais despesas operacionais são:
Despesas com vendas: englobam os gastos com promoção, colocação e distribuição dos
produtos vendidos pela empresa.
Despesas gerais e administrativas: englobam os gastos com a gestão da empresa.
Despesas financeiras: englobam os juros passivos, descontos condicionais concedidos, comissões
passivas, juros sobre o capital próprio, entre outras.
Resultado negativo de equivalência patrimonial
Variações monetárias passivas
Gabarito: Certo
Receitas Operacionais
As principais receitas operacionais são:
§ Receitas financeiras: englobam os juros ativos, os descontos condicionais obtidos, entre
outras.
§ Resultado positivo de equivalência patrimonial
§ Variações monetárias ativas
§ Receitas de aluguel
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Portanto, os ganhos e perdas decorrentes das baixas de bens ou de direitos classificados nos
grupos investimentos, imobilizado e intangível atualmente devem ser considerados como “outras
receitas/outras despesas”.
Veja a questão abaixo.
(MPU/2013) Se uma empresa vender um ativo imobilizado, ela deverá reconhecer seu
resultado — ganho ou perda — como resultado não operacional.
Comentários
Nesse caso, o ganho ou perda deverá ser considerado como “outras receitas/outras despesas”.
Gabarito: Errado
IR/CSLL
O Imposto de Renda e a CSLL são calculados sobre o lucro do exercício. Destaca-se que a
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) destina-se ao financiamento da Seguridade
Social.
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Participações
Correspondem a parcelas do resultado do exercício destinadas aos proprietários de debêntures,
a empregados, a administradores, aos proprietários de partes beneficiárias e a instituições ou
fundos de assistência ou previdência de empregados.
Destaca-se que a base de cálculo das participações é o resultado do exercício após as deduções,
diminuído dos prejuízos acumulados e acrescido dos Juros sobre Capital Próprio. Segundo a Lei
nº 6.404/76,
Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e partes beneficiárias
serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem
depois de deduzida a participação anteriormente calculada.
Exemplo:
Resultado do Exercício antes das participações = 600.000
Prejuízos Acumulados = 100.000
Participações Debêntures = 10%
Participações Empregados = 10%
Participações Administradores = 10%
Participações Partes Beneficiárias = 10%
Participações Fundos de Assistência = 10%
Resultado do Exercício antes das participações 600.000
(-) Prejuízos Acumulados (100.000)
(=) Base de Cálculo Part. Deb. 500.000
(-) Participações Debêntures (10%) (50.000)
(=) Base de Cálculo Part. Empr. 450.000
(-) Participações Empregados (10%) (45.000)
(=) Base de Cálculo Part. Adm. 405.000
(-) Participações Administradores (10%) (40.500)
(=) Base de Cálculo Part. Partes Benef. 364.500
(-) Participações Partes Beneficiárias (10%) (36.450)
(=) Base de Cálculo Part. Partes Benef. 328.050
(-) Participações Fundos de Assistência (10%) (32.805)
Observe que apesar de todas as participações corresponderem à taxa de 10%, o valor de cada
uma delas é diferente, haja vista que a base de cálculo é sempre o resultado que sobra após a
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subtração da participação anterior. Destaca-se que a ordem acima apresentada deve ser
rigorosamente cumprida. Assim, memorize:
D à E à A à P à F
Além disso, saiba que as taxas de cada participação podem ser diferentes, no entanto, não podem
ser superiores a 10% do resultado do período.
Um último detalhe: no cálculo das participações, retira-se os prejuízos acumulados. Porém, na DRE
o prejuízo não entra. Na DRE fica:
Resultado do Exercício antes das participações 600.000
(-) Participações Debêntures (50.000)
(-) Participações Empregados (45.000)
(-) Participações Administradores (40.500)
(-) Participações Partes Beneficiárias (36.450)
(-) Participações Fundos de Assistência (32.805)
(=) Lucro Líquido do Exercício 395.245
Observe a questão abaixo:
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(-) IR
(=) Resultado do Exercício antes das
Participações
(-) Participações
Debêntures
Empregados
Administradores
Partes Beneficiárias
Fundos Assistência e Previdência Social
dos empregados
(=) Lucro Líquido do Exercício
(÷) número de ações do capital social
(=) Lucro Líquido por Ação do Capital
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(b) é parte integrante de um único plano coordenado para venda de uma importante
linha separada de negócios ou área geográfica de operações; ou
(c) é uma controlada adquirida exclusivamente com o objetivo da revenda.
Segundo o CPC 31, os resultados com operações descontinuadas não serão considerados como
operacionais. É por esse motivo que aparecem na DRE após a provisão dos tributos.
Não confunda com os ganhos e perdas decorrentes das baixas de bens ou de direitos classificados
nos grupos investimentos, imobilizado e intangível que devem ser classificados como “Outras
Receitas/Outras Despesas”.
As operações descontinuadas decorrem de vendas relativas a linhas de negócios, operações,
produtos ou atividades que a empresa “abandonou”, ou seja, que não existirão mais.
à Outras particularidades
O CPC 26 aborda, ainda, dois outros aspectos relativos à DRE, quais sejam:
1. A necessidade de divulgação, de forma separada, da natureza e montantes dos itens de receita
e despesa quando estes são relevantes, conforme descrito no item 98:
2. A necessidade de subclassificação das despesas, como pode ser constatado no item 101. Como
esse ponto tem sido exigido com certa frequência, vamos abrir um tópico específico.
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Comentários
Para fixar! A seguir, temos dois exemplos de classificação das despesas, adaptados do Manual
FIPECAFI:
Gabarito: Certo
O CPC 26 destaca que outras rubricas e contas, títulos e subtotais devem ser apresentados na
DRE quando tal apresentação for relevante para a compreensão do desempenho da entidade.
Entretanto, a entidade não deve apresentar na DRE, ou em notas explicativas, rubricas, receitas
ou despesas sob a forma de itens extraordinários. Também não se admite mais a figura das
receitas e despesas não operacionais. A única discriminação é a dos resultados derivados das
atividades descontinuadas.
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Para fecharmos o estudo dos aspectos sobre a DRE dispostos no CPC 26, veja esse exemplo real
de DRE extraído das demonstrações publicados pela Gerdau S.A.
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sobre o lucro líquido, as distribuições do lucro, além dos demais procedimentos necessários à
apuração do resultado.
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2 – QUESTÕES COMENTADAS
Para essa aula, selecionamos questões em uma ordem racional de estudo, iniciando pelos aspectos
introdutórios até chegar em exigências de DRE extraídas dos Pronunciamentos Contábeis.
Posteriormente, selecionamos mais questões para fixação.
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Gabarito: Errado
4. (CESPE/AUFC/TCU/2015) O custo das mercadorias vendidas é mensurado e apresentado
de forma a demonstrar ao usuário, na DRE, o custo dos produtos acabados e o custo dos
produtos em elaboração.
Comentários
O CMV está relacionado aos estoques da empresa. Representa a baixa efetuada nas contas dos
estoques por vendas realizadas no período. O CMV é calculado por meio da seguinte fórmula:
CMV = Estoque Inicial + Compras líquidas – Estoque Final
Logo, percebe-se que o CMV não é mensurado e apresentado de forma a demonstrar o custo dos
produtos acabados e o custo dos produtos em elaboração.
Gabarito: Errado
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Para encontrar o valor das deduções, basta confrontar o valor da receita bruta de vendas com o
valor da receita líquida de vendas. Assim, temos:
Receita Bruta de Vendas 1.598.200,00
(-) Deduções das Vendas ?
(=) Receita Líquida de Vendas 1.407.900,00
Logo, as deduções das vendas correspondem ao valor de R$ 190.300,00 (1.598.200,00 -
1.407.900,00) e, portanto, são inferiores a R$ 200.000,00.
Gabarito: Certo
6. (CESPE/Contador/SUFRAMA/2014) Com relação ao reconhecimento, à mensuração e à
apresentação das contas patrimoniais e de resultado, julgue o item que se segue.
Na DRE de uma empresa comercial, para a apuração do lucro bruto operacional, as deduções das
vendas e o custo das mercadorias vendidas são subtraídos diretamente da receita bruta de vendas.
Comentários
A dedução do CMV parte das receitas líquidas e não das receitas brutas, conforme informa o item.
Pessoal, no decorrer desta aula, vocês observarão que muitas questões são resolvidas com o
simples conhecimento da estrutura da DRE, a exemplo desse item.
Gabarito: Errado
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A receita líquida é calculada pela subtração das deduções da receita bruta, que podem ser:
impostos incidentes sobre a venda, vendas canceladas, vendas devolvidas, descontos
incondicionais, etc. Para fixar, observe a estrutura da DRE:
Demonstração do Resultado do Exercício (Lei nº 6.404/76)
Faturamento Bruto
(-) IPI faturado
(=) Receita Operacional Bruta
(-) devoluções e vendas canceladas
(-) abatimentos concedidos e descontos incondicionais
(-) impostos e contribuições sobre as vendas e serviços (ICMS, ISS, Cofins, PIS/Pasep)
(=) Receita Operacional Líquida
Gabarito: Errado
10. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2014) Com base nas disposições da Lei n.º
6.404/1976 e suas alterações, julgue o próximo item, relativo à DRE.
Considere que a empresa Core S.A. tenha gerado, no período, receita bruta de vendas de R$
1.500, despesa de salários de R$ 100, despesa de depreciação de R$ 50, custo das mercadorias
vendidas de R$ 675, despesa de ICMS de R$ 200, despesa de COFINS de R$ 50 e vendas
canceladas de R$ 100. Nessa situação hipotética, o valor da apuração da receita líquida dessa
empresa, no período, será superior a R$ 1.100.
Comentários
Elaborando a DRE, temos:
Receita Bruta de Vendas 1.500
(-) Vendas canceladas (100)
(-) ICMS (200)
(-) COFINS (50)
(=) Receita Líquida de Vendas 1.150
Observação: As despesas de depreciação e de salários são despesas operacionais e aparecem
posteriormente à receita líquida de vendas. Mais uma vez faz-se necessário que o candidato saiba
a estrutura da DRE.
Gabarito: Certo
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Assertiva: De acordo com esses dados, ao final do exercício de 2014, o lucro bruto apurado pela
companhia foi superior a R$ 1.000.000,00 e o resultado anterior aos tributos sobre o lucro
correspondeu a um prejuízo superior a R$ 200.000,00.
Comentários
Efetuando os cálculos, temos:
Receita Operacional Bruta 4.196.300,00
(-) devoluções e cancelamento de vendas (76.300,00)
(-) desconto de abatimentos de vendas (7.300,00)
(-) impostos sobre vendas (479.300,00)
(=) Receita Operacional Líquida 3.633.400,00
(-) Custo do Produto Vendido (2.678.380,00)
(=) Resultado Operacional Bruto 955.020,00
(-) Despesas Comerciais (150.340,00)
(-) Despesas Administrativas (209.190,00)
(-) Despesas Financeiras (921.580,00)
(+) Receitas Financeiras 144.300,00
(=) Resultado Operacional Líquido (181.790)
(+) Outras Receitas 0,00
(-) Outras Despesas 0,00
(=) Resultado antes do IR e CSLL (181.790)
Gabarito: Errado
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Comentários
Trata-se de uma típica questão de cálculo da DRE. Pessoal, é de suma importância o conhecimento
da estrutura da DRE. Sem esse conhecimento fica inviável resolvermos as questões. Efetuando o
cálculo, temos:
Faturamento 543.200
(-) IPI no faturamento (27.000)
(=) Receita Operacional Bruta 516.200
(-) Devolução de vendas (10.800)
(-) ICMS s/ vendas (43.400)
(-) Abatimento de vendas (5.500)
(=) Receita Operacional Líquida 456.500
(-) CMV* (131.500)
(=) Lucro Bruto 325.000
* Cálculo do CMV
CMV = Estoque Inicial + Compras Líquidas – Estoque Final
CMV = 32.000 + (100.000 + 20.000 - 14.000) - 6.500
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CMV = 131.500
Logo, é correto afirmar que a demonstração do resultado do período apresentará lucro bruto
superior a R$ 300.000,00, pois R$ 325.000,00 é maior que R$ 300.000,00.
Gabarito: Certo
13. (CESPE/Consultor do Executivo/Ciências Contábeis/SEFAZ-ES/2010) Julgue o item a
seguir, acerca da forma de apresentação da demonstração do resultado do exercício pelas
companhias.
O valor do lucro bruto é determinado por meio da dedução do valor do custo das mercadorias e
serviços do valor da receita líquida do período.
Comentários
Observe que o simples conhecimento da estrutura da DRE resolve o nosso problema. Estruturando
a DRE até o lucro bruto, temos:
Demonstração do Resultado do Exercício (Lei n. 6.404/76)
Faturamento Bruto
(-) IPI faturado
(=) Receita Operacional Bruta
(-) devoluções e vendas canceladas
(-) abatimentos concedidos e descontos incondicionais
(-) impostos e contribuições sobre as vendas e serviços (ICMS, ISS, Cofins, PIS/Pasep)
(=) Receita Operacional Líquida
(-) Custo da Mercadoria Vendida e dos Serviços Prestados
(=) Resultado Operacional Bruto
Logo, podemos afirmar que o valor do lucro bruto é determinado por meio da dedução do valor
do custo das mercadorias e serviços do valor da receita líquida do período.
Gabarito: Certo
14. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2014) Com base nas disposições da Lei n.º
6.404/1976 e suas alterações, julgue o próximo item, relativo à DRE.
O lucro bruto é o resultado da receita bruta das vendas deduzidas as devoluções, os
cancelamentos, os abatimentos, os impostos sobre vendas e o custo das mercadorias vendidas.
Comentários
Para fixar! O item apenas descreve a estrutura da DRE até o lucro bruto.
Demonstração do Resultado do Exercício (Lei nº 6.404/76)
Faturamento Bruto
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Comentários
Primeiramente, vamos calcular o valor do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV):
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Gabarito: Certo
Portanto, os ganhos e perdas decorrentes das baixas de bens ou de direitos classificados nos
grupos investimentos, imobilizado e intangível atualmente devem ser considerados como “outras
receitas/outras despesas”. Do exposto, percebe-se que o item está errado.
Gabarito: Errado
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Comentários
A DRE de fato não abrange a forma como o lucro eventualmente apurado será distribuído, pois é
a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) que evidencia a destinação do lucro
líquido. Ademais, segundo a Lei nº 6.404/76,
Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:
VI − as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias,
mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou
previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
Gabarito: Certo
27. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência/Ciências Contábeis/2010) Em relação às
demonstrações contábeis, julgue o item com base na Lei nº 6.404/1976 e suas alterações.
A demonstração do resultado do exercício deve discriminar, entre outros itens, as participações
de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de
instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de
empregados, que não se caracterizem como despesa.
Comentários
Segundo o art. 187, VI da Lei n. 6.404/76,
Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:
VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias,
mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou
previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
Gabarito: Certo
28. (CESPE/Contador/Polícia Federal/2014) Os prejuízos acumulados e a provisão para o
imposto sobre a renda constituída no exercício devem ser deduzidos do resultado do exercício
para fins de cálculo das participações estatutárias de empregados.
Comentários
Segundo o art. 189 da Lei 6.404/1976,
Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os
prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.
Gabarito: Certo
29. (CESPE/Analista Administrativo/Contábil/PREVIC/2011) A elaboração dos demonstrativos
contábeis obedece a regras estabelecidas nas normas legais e técnicas. Acerca desse assunto,
julgue o item subsequente.
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Administradores
Partes Beneficiárias
Contribuição p/ Fundos Assistência e Previdência Social dos empregados
Gabarito: Certo
31. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2014) Com base nas disposições da Lei n.º
6.404/1976 e suas alterações, julgue o próximo item, relativo à DRE.
Se uma entidade distribuir lucros aos empregados e administradores, antes de apurar o lucro
líquido do exercício, será necessário deduzir as participações de empregados e administradores,
sucessivamente e nessa ordem.
Comentários
Trata-se do entendimento disposto no art. 190 da Lei nº 6.404/76:
Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e partes beneficiárias
serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem
depois de deduzida a participação anteriormente calculada.
Gabarito: Certo
32. (CESPE/Analista/Controle Interno/MPU/2010) O estatuto social de determinada empresa
define que administradores, debenturistas, empregados e partes beneficiárias têm direito,
cada um, a 10% do lucro do exercício. Em determinado exercício, o lucro da empresa, após
os descontos de imposto de renda e contribuição social, foi de R$ 485.000,00, e o prejuízo
acumulado, de R$ 155.000,00.
Considerando a situação hipotética acima apresentada, é correto afirmar que o valor da
participação dos debenturistas é R$ 33.000,00.
Comentários
Lucro Antes das Participações 485.000,00
(-) Prejuízo Acumulado 155.000,00)
(=) Base de Cálculo dos Debenturistas 330.000,00
(-) Participação dos debenturistas (10%) (33.000,00)
(=) Base de Cálculo dos Empregados 297.000,00
(-) Participação dos Empregados (10%) (29.700,00)
(=) Base de Cálculo dos Administradores 267.300,00
(-) Participação dos Administradores (10%) (26.730,00)
(=) Base de Cálculo das Partes Beneficiárias 240.570,00
(-) Participação das Partes Beneficiárias (10%) (24.057,00)
Gabarito: Certo
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Atualmente, por força da Lei n. 6.404/76, as empresas utilizam o método da função da despesa
(funcional).
Gabarito: Certo
34. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência/2018) De acordo com as normas contidas nas
legislações de contabilidade aplicáveis às demonstrações contábeis, julgue o item que se
segue.
Na demonstração de resultado do exercício (DRE), as despesas devem ser subclassificadas. A
escolha da classificação dos gastos pela função da despesa ou pelos gastos por natureza está
baseada na capacidade de o método proporcionar informação mais confiável e mais relevante à
entidade, cumpridas as determinações legais.
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Comentários
Trata-se de exigência do item 105 do CPC 26, senão vejamos:
Gabarito: Certo
35. (CESPE/Analista/Contabilidade/MPU/2013) A respeito da demonstração do resultado do
exercício (DRE), conforme normatização contábil em vigor, julgue os seguintes itens.
As sociedades anônimas de capital aberto devem iniciar a apresentação da DRE pela receita
líquida.
Comentários
Observe que quando a banca fala “conforme normatização contábil em vigor”, devemos
considerar na resolução os Pronunciamentos do CPC. Assim, de acordo com o CPC 26,
O item (a) acima descrito refere-se à receita líquida e não à receita bruta. De acordo com o CPC
30 – Receitas, para fins de divulgação na Demonstração do Resultado do Exercício, a receita inclui
somente os ingressos brutos de benefícios econômicos recebidos e a receber pela entidade
quando originários de suas próprias atividades. As quantias cobradas por conta de terceiros –
tais como tributos sobre vendas, tributos sobre bens e serviços e tributos sobre valor adicionado
não são benefícios econômicos que fluam para a entidade e não resultam em aumento do
patrimônio líquido. Portanto, são excluídos da receita.
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A divulgação da receita na Demonstração do Resultado do Exercício deve ser feita a partir das
receitas conforme conceituadas nesta Norma. A entidade deve fazer uso de outras contas de
controle interno, como “Receita Bruta Tributável”, para fins fiscais e outros.
Em suma:
Lei das S.As (Lei 6404/76): inicia a DRE a partir da Receita Bruta, demonstrando as deduções de
vendas para chegar na receita líquida.
CPC 26: já inicia da Receita Líquida. Na prática, observa-se que as empresas estão publicando
suas Demonstrações do Resultado iniciando da receita líquida, conforme modelo preconizado no
CPC 26.
Gabarito: Certo
36. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2014) De acordo com os pronunciamentos
técnicos do CPC, julgue o item seguinte, relativo à apresentação das demonstrações
contábeis.
A demonstração do resultado do exercício (DRE) inicia-se pela receita líquida de vendas e não
apresenta a receita bruta e as deduções da receita.
Comentários
Para fixar! Observe que a questão se refere ao CPC e, conforme estudamos, a estrutura da DRE
segundo o CPC é diferente daquela prevista pela legislação societária. Lembre-se que enquanto
a Lei n. 6.404/76 inicia a DRE a partir da Receita Bruta, o CPC 26 já inicia da Receita Líquida.
Gabarito: Certo
37. (CESPE/Analista Administrativo/Ciências Contábeis/ANTAQ/2014) A elaboração da
demonstração do resultado do exercício pelo método funcional não exime a empresa da
divulgação adicional de informações das despesas segundo sua natureza.
Comentários
Trata-se de exigência do disposto no CPC 26, senão vejamos:
104. As entidades que classificarem os gastos por função devem divulgar informação
adicional sobre a natureza das despesas, incluindo as despesas de depreciação e de
amortização e as despesas com benefícios aos empregados.
Gabarito: Certo
38. (CESPE/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRE-ES/2011) Acerca de demonstração do
resultado do exercício, julgue o item a seguir.
Entre as circunstâncias que possibilitam a exclusão de determinados itens dos resultados líquidos
do período, incluem-se a correção de erros e o efeito de alterações nas políticas contábeis.
Comentários
Pessoal, a questão exige conhecimentos do disposto no CPC 26, senão vejamos:
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Cabe destacar que todos os itens de receitas e despesas devem ser reconhecidos nos períodos a
que se referirem no resulto do período a menos que um ou mais Pronunciamentos Técnicos,
Interpretações e Orientações do CPC requeiram ou permitam procedimento diverso. Exemplo
dessa situação é justamente o disposto acima.
Gabarito: Certo
39. (CESPE/Contador/CADE/2014) Mesmo que a empresa sofra efeitos de várias atividades,
transações e outros eventos que se distingam em termos de frequência, potencial de ganho
ou perda e previsibilidade, a divulgação dos componentes do desempenho não ocorrerá na
demonstração do resultado do exercício (DRE), visto que a sua estrutura não permite alteração
das nomenclaturas e da ordem prevista em pronunciamento técnico próprio.
Comentários
Segundo o CPC 26,
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Gabarito: Errado
40. (FCC/Analista Administrativo/Contabilidade/SANASA/2019) A empresa Santo Caos Ltda
apresentou as seguintes contas no período de 01/01/X1 a 31/12/X1.
Com base nos dados apresentados, o Resultado Operacional Bruto e o Resultado antes do
Imposto de Renda e da Contribuição Social são, respectivamente:
a) R$ 399.560,00 e R$ 7.594,00.
b) R$ 199.780,00 e R$ 6.594,00.
c) R$ 199.780,00 e R$ 7.594,00.
d) R$ 399.560,00 e R$ 6.594,00.
e) R$ 271.130,00 e R$ 7.594,00.
Comentários
Elaborando a DRE, temos:
Receita Operacional Bruta 570.800
(-) Devoluções de Vendas (28.540)
(-) tributos sobre Vendas (142.700)
(=) Receita Operacional Líquida 399.560
(-) CMV (199.780)
(=) Resultado Operacional Bruto 199.780
(-) Despesas Operacionais
Despesas Com Salários (122.400)
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Comissões (19.978)
Contribuições Previdenciárias (26.928)
Publicidade e propaganda (5.700)
Telefone e internet (4.560)
Energia elétrica (4.320)
Fretes e carretos (2.800)
Despesas Bancárias (1.800)
Material de escritório (1.320)
Juros passivos (1.200)
Água e esgoto (960)
Material de limpeza (720)
Juros ativos 500
(=) Resultado Operacional Antes do IR/CSLL 7.594
Gabarito: C
41. (FCC/Analista em Gestão/Ciências Contábeis/DPE-AM/2018) A Cia. Bana & Lara
apresentava, em 31/12/2016, os seguintes saldos em algumas contas contábeis, com valores
em reais:
Compras de mercadorias 15.000,00
Estoque inicial de mercadorias 35.000,00
Receita de vendas 64.000,00
Devolução de vendas 4.500,00
Estoque final de mercadorias 20.500,00
Comissões de vendas 7.000,00
Devolução de compras 4.000,00
Despesas financeiras 2.000,00
Impostos sobre vendas 9.000,00
Frete sobre vendas 3.000,00
Com base nestas informações, o custo das mercadorias vendidas e o lucro bruto foram,
respectivamente, em reais,
a) 25.500,00 e 18.000,00.
b) 25.500,00 e 25.000,00.
c) 28.500,00 e 25.000,00.
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d) 28.500,00 e 18.000,00.
e) 25.500,00 e 15.000,00.
Comentários
Para encontrar o CMV usamos a fórmula: CMV = estoque inicial + compras líquidas – estoque final
Logo, a primeira etapa de resolução é identificar o valor das compras líquidas.
Compras de mercadorias 15.000,00
(-) devolução de compras (4.000,00)
(=) compras líquidas 11.000,00
Agora, podemos calcular o CMV:
CMV = 35.000,00 + 11.000,00 - 20.500,00
CMV = 25.500,00
De posse desse valor, podemos calcular o lucro bruto:
Receita de vendas 64.000,00
(-) Devoluções de vendas (4.500,00)
(-) Impostos sobre vendas (9.000,00)
(=) Receita líquida 50.500,00
(-) CMV (25.500,00)
(=) Lucro Bruto 25.000,00
As comissões de vendas, despesas financeiras e o frete sobre vendas são deduções do lucro bruto.
Entraria para o cálculo do lucro líquido.
Gabarito: B
42. (FCC/Analista Legislativo/Contabilidade/ALESE/2018) Durante o ano de 2017 a Cia.
Carnavalesca realizou algumas transações com mercadorias e o seu Balancete de verificação
apresentava, em 31/12/2017, os saldos das seguintes contas, entre outras, em reais:
Receita Bruta de Vendas 500.000,00
Impostos sobre Vendas 80.000,00
Descontos Financeiros Concedidos 10.000,00
Comissões sobre Vendas 15.000,00
Devolução de Vendas 25.000,00
Abatimentos sobre Vendas 8.000,00
Fretes sobre Vendas 35.000,00
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O valor das compras de estoque realizadas no ano de 2017 foi R$ 220.000,00, o valor dos estoques
de produtos, em 31/12/2016, era R$ 50.000,00 e, em 31/12/2017, o saldo de estoque apresentava
o valor de R$ 40.000,00.
Com base nestas informações, o Lucro Bruto apurado pela Cia. Carnavalesca no ano de 2017 foi,
em reais,
a) 157.000,00.
b) 190.000,00.
c) 177.000,00.
d) 122.000,00.
e) 107.000,00.
Comentários
Para encontrar o CMV usamos a fórmula: CMV = estoque inicial + compras líquidas – estoque final
Como nessa questão já foi fornecido o valor das compras, partimos direto para o cálculo do CMV.
CMV = 50.000,00 + 220.000,00 - 40.000,00 = 230.000,00
De posse desse valor, podemos calcular o lucro bruto:
Receita de vendas 500.000,00
(-) Devoluções de vendas (25.000,00)
(-) Abatimentos sobre vendas (8.000,00)
(-) Impostos sobre vendas (80.000,00)
(=) Receita líquida 387.000,00
(-) CMV (230.000,00)
(=) Lucro Bruto 157.000,00
Gabarito: A
43. (FCC/Auditor Fiscal de Tributos/ISS-São Luís/2018) A Cia. Comercial Corujão adquiriu
produtos para revenda e desembolsou os seguintes valores:
− Valor total dos produtos adquiridos: R$ 420.000,00
− Valor total do seguro para transporte dos produtos adquiridos até a empresa: R$
10.000,00
No valor total dos produtos adquiridos estavam inclusos:
− Tributos recuperáveis: R$ 52.000,00
− Tributos não recuperáveis: R$ 23.000,00
A Cia. Comercial Corujão revendeu todos os produtos adquiridos por R$ 800.000,00, concedendo
5% de desconto pelo pagamento à vista. Sobre o valor da venda houve a incidência de ICMS no
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valor de R$ 92.000,00, a Cia. pagou comissão para os vendedores no valor de R$ 8.000,00 e arcou
com o pagamento do frete para entrega dos produtos vendidos no valor de R$ 12.000,00. Com
base nessas informações, o valor do lucro bruto apurado pela Cia. Comercial Corujão, em relação
à transação realizada foi, em reais,
a) 278.000,00
b) 290.000,00
c) 270.000,00
d) 261.000,00
e) 382.000,00
Comentários
O detalhe dessa questão é o conhecimento do CPC 16 que precisamos ter para encontrar o custo
dos estoques (CMV). Trata-se de exigência do clássico item 11 desse Pronunciamento, os quais
descrevemos abaixo:
Assim, temos:
Valor total dos produtos adquiridos 420.000,00
Valor total do seguro 10.000,00
(-) Tributos recuperáveis (52.000,00)
(=) Custo do estoque (CMV) 378.000,00
De posse desse valor, podemos calcular o lucro bruto:
Receita de vendas 800.000,00
(-) Descontos incondicionais 5% (40.000,00)
(-) ICMS sobre vendas (92.000,00)
(=) Receita líquida 668.000,00
(-) CMV (378.000,00)
(=) Lucro Bruto 290.000,00
Observação: veja que os tributos estão inclusos no valor total dos produtos
adquiridos. Logo, não precisamos somar o valor dos tributos não recuperáveis e
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Gabarito: B
44. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT2/2018) A empresa Trabalhos Manuais S.A., ao
adquirir mercadorias para revenda, em 30/03/2017, pagou os seguintes valores:
− Fornecedor: R$ 180.000,00 (valor líquido, sem tributos).
− Seguro para transporte das mercadorias até a empresa: R$ 5.000,00
− Tributos recuperáveis: R$ 23.000,00
− Tributos não recuperáveis: R$ 16.000,00
Em 16/4/2017, a empresa revendeu todas estas mercadorias por R$ 450.000,00, concedendo um
desconto comercial de 10%, pagou R$ 4.500,00 de comissão para os vendedores e R$ 7.000,00
de frete para entrega das mercadorias vendidas. Com base nestas informações, o lucro bruto
apurado pela empresa Trabalhos Manuais S.A., especificamente em relação à compra e venda das
mercadorias, foi, em reais,
a) 249.000,00
b) 204.000,00
c) 181.000,00
d) 192.500,00
e) 199.500,00
Comentários
Fornecedores (valor líquido) 180.000,00
(+) seguro 5.000,00
(+) Tributos não recuperáveis 16.000,00
(=) Custo do estoque (CMV) 201.000,00
De posse desse valor, podemos calcular o lucro bruto:
Receita de vendas 450.000,00
(-) Descontos incondicionais 10% (45.000,00)
(=) Receita líquida 405.000,00
(-) CMV (201.000,00)
(=) Lucro Bruto 204.000,00
Observação: veja que nessa questão os valores dos tributos não estão inclusos!
Logo, precisamos somar os não recuperáveis. Os recuperáveis não entram no
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custo e, portanto, não precisam ser somados... nem diminuídos, afinal não estão
inclusos no preço! Lembre-se que os tributos recuperáveis serão reconhecidos
na conta “tributos a recuperar”!
Gabarito: B
45. (FCC/AFRE-RJ/2014) A Cia. Comerciante adquiriu, em 01/07/2013, mercadorias para
serem revendidas. As mercadorias foram adquiridas, à vista, por R$ 150.000,00, sendo que
neste valor estavam inclusos os tributos recuperáveis de R$ 22.000,00 e os tributos não
recuperáveis de R$ 15.000,00. Adicionalmente, a Cia. Comerciante contratou e pagou frete e
seguro, para transporte das mercadorias adquiridas até a empresa, no valor de R$ 5.000,00, sendo
que neste valor estavam inclusos tributos recuperáveis de R$ 600,00. Em 31/07/2013, a empresa
Comerciante revendeu todas estas mercadorias por R$ 300.000,00, à vista. Sobre o valor da venda
houve incidência de ICMS − Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços no
valor de R$ 45.000,00 e pagamento de comissão para os vendedores no valor de R$ 9.000,00.
Com base nestas informações, o valor do lucro bruto apurado pela Cia. Comerciante no mês de
julho de 2013 foi
a) R$ 150.000,00.
b) R$ 127.000,00.
c) R$ 100.000,00.
d) R$ 122.600,00.
e) R$ 113.600,00.
Comentários
Esse tipo de questão deve ser resolvida por passos, pois é assim que temos que fazer na hora da
prova. Observe quantas informações existem no comando da questão! Se não estruturarmos nosso
raciocínio estamos fadados ao erro!
Passo 1: Cálculo das Compras Líquidas
Compra 150.000,00
(-) tributos recuperáveis (22.000,00)
(+) frete 5.000,00
(-) tributos recuperáveis do frete (600)
(=) Compra Líquida 132.400,00
Passo 2: Cálculo do CMV
Como todas as mercadorias foram vendidas, o CMV será igual ao valor das compras líquidas.
Assim, CMV = 132.400,00
Passo 3: Cálculo do Lucro Bruto
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d) 320.000,00.
e) 472.000,00.
Comentários
Elaborando a DRE, temos:
Receita Operacional Bruta 550.000
(-) Devoluções de Vendas (30.000)
(-) Abatimentos (4.000)
(-) Impostos sobre Vendas (44.000)
(=) Receita Operacional Líquida 472.000
(-) CMV (230.000)
(=) Resultado Operacional Bruto 242.000
Gabarito: A
49. (FCC/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRF3/2014) O Lucro Líquido apurado pela Cia.
Especial, em 2012, foi, em R$,
a) 193.000,00.
b) 190.000,00.
c) 196.000,00.
d) 176.000,00.
e) 234.000,00.
Comentários
Elaborando a DRE, temos:
Receita Operacional Bruta 550.000
(-) Devoluções de Vendas (30.000)
(-) Abatimentos (4.000)
(-) Impostos sobre Vendas (44.000)
(=) Receita Operacional Líquida 472.000
(-) CMV (230.000)
(=) Resultado Operacional Bruto 242.000
(-) Despesas Operacionais
Despesas Com Vendas (15.000)
Despesas Com Salários (22.000)
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Intangível
Marca (adquirida) .................................................................. 24.000
Total Ativo Não Circulante ................................................ 232.000
Gabarito: C
Atenção: Para responder às questões a seguir, utilize as informações abaixo.
O balancete de verificação da Empresa Comunicativa S.A., em 31/12/2012, era composto das
seguintes contas:
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a) 484.000.
b) 690.000.
c) 634.000.
d) 540.000.
e) 454.000.
Comentários
Elaborando a DRE, temos:
Receita de Vendas 1.150.000
(-) Devoluções de Vendas (56.000)
(-) Impostos sobre Vendas (150.000)
(=) Receita Líquida 944.000
(-) CMV (460.000)
(=) Resultado Bruto 484.000
Gabarito: A
54. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) O valor total do Ativo Não
Circulante em 31/12/2012 era, em R$,
a) 70.000.
b) 394.000.
c) 346.000.
d) 330.000.
e) 464.000.
Comentários
Vamos separar as contas do Ativo Não Circulante:
Ativo Realizável a Longo Prazo
Contas a Receber (para receber em 2015) ................................. 70.000
Investimentos
Investimentos em Coligadas .................................................... 86.000
Imobilizado
Máquinas e equipamentos ..................................................... 260.000
Intangível
Intangíveis ............................................................................ 48.000
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Portanto, o efeito total no resultado da empresa em 2012, relacionado com a venda efetuada foi:
Resultado Bruto com Mercadorias de 465.000,00 e Receita Financeira de 20.000,00.
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Gabarito: B
58. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) A empresa Genipabu S.A. possui os seguintes
valores registrados nas contas de resultado de um determinado período:
− Custo das Mercadorias Vendidas: R$ 9.178,00
− Devolução de Vendas: R$ 1.330,00
− Frete sobre Vendas: R$ 350,00
− Descontos Financeiros concedidos: R$ 300,00
− Receita de Vendas: R$ 15.030,00
− Despesas com Salários: R$ 2.300,00
− Abatimento sobre Vendas: R$ 110,00
− Despesas Gerais: R$ 550,00
O valor do Resultado Bruto com Vendas no período foi, em reais,
a) 4.412,00
b) 4.522,00
c) 1.112,00
d) 13.590,00
e) 4.062,00
Comentários
Efetuando os cálculos, temos:
Receita de Vendas 15.030,00
(-) Devolução de Vendas (1.330,00)
(-) Abatimento sobre Vendas (110,00)
(=) Receita Líquida 13.590,00
(-) CMV (9.178,00)
(=) Resultado Bruto com Vendas 4.412,00
Observação: Os descontos financeiros (condicionais) não entram como abatimento. Referidos
descontos ocorrem no momento da liquidação de uma dívida ou do recebimento de um direito,
fato posterior à compra ou à venda. O desconto financeiro só ocorre mediante condição imposta
ao devedor (geralmente quitação antes da data do vencimento). São reconhecidos como receita
(obtidos) ou despesa financeira (concedidos). Esse era o detalhe da questão!
Gabarito: A
59. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) A Cia. Comércio & Comércio apresentava
em 31/12/2012, em seu Balancete, antes da apuração do resultado do exercício, as seguintes
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e) 38,50.
Comentários
Pessoal, nesse tipo de questão devemos considerar o valor da venda à vista. Assim, consideramos
o valor de 175 milhões. O restante da venda (25 milhões) deve ser considerado como receita
financeira, apropriando-se à medida que o tempo passar.
Efetuando o cálculo, temos:
Receita de Vendas 175 milhões
(-) ICMS s/ Vendas 31,5 milhões (18% de 175 milhões)
(-) CMV 130 milhões
(=) Lucro Bruto 13,5 milhões
Gabarito: B
61. (FCC/Auditor/TCE-SP/2013) Uma empresa adquiriu, em 31/12/2010, um equipamento por
R$ 220.000,00, à vista. A vida útil econômica estimada deste equipamento na data de aquisição
foi de 8 anos e o valor residual de R$ 20.000,00. Em 31/12/2011, após um ano de uso, a empresa
vendeu este equipamento, à vista, por um preço líquido de vendas de R$ 200.000,00. Com base
nestas informações, o resultado obtido com a venda deste equipamento, apresentado na
Demonstração do Resultado do Exercício, foi, em reais,
a) 0 (zero).
b) 25.000, evidenciado em Outras Receitas Operacionais.
c) 20.000, evidenciado em Outras Despesas Operacionais.
d) 7.500, evidenciado em Outras Receitas com Vendas.
e) 5.000, evidenciado em Outras Receitas Operacionais.
Comentários
Passo 1: Cálculo da Depreciação
Valor Aquisição 220.000,00
(-) Valor Residual (20.000,00)
(=) Valor Depreciável 200.000,00
Depreciação = 200.000,00/8 = 25.000,00/ano
Passo 2: Cálculo da Venda
Valor da Venda 200.000,00
(-) Valor Contábil 195.000,00 (220.000 – 25.000)
(=) Resultado 5.000,00 (Ganho na venda de imobilizado)
Os ganhos na venda de imobilizado são registrados como Outras Receitas.
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Destaca-se que atualmente não há “Outras Receitas Operacionais”, mas “Outras Receitas”. No
entanto, como não há alternativa com a nomenclatura correta, marcamos a “menos errada”.
Gabarito: E
62. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) A Cia. Generosa efetuou as seguintes
operações no mês de fevereiro de 2013:
− Compra de mercadorias a prazo, no valor de R$ 50.000,00, obtendo um desconto comercial de
10% no ato da compra.
− Venda de todas as mercadorias, à vista, por R$ 97.000,00, concedendo um desconto comercial
de R$ 8.000,00 no ato da venda.
− Pagamento antecipado de uma duplicata, referente à compra a prazo, obtendo um desconto
de R$ 3.000,00 sobre o valor da mesma.
− O comprador das mercadorias vendidas pela Cia. Generosa reclamou que houve divergência no
tipo de mercadoria entregue, fato que motivou a concessão de um abatimento de R$ 4.000,00
sobre o valor da venda, a fim de evitar uma devolução de mercadorias.
Desconsiderando os impostos incidentes sobre compras e vendas e sabendo-se que não havia
estoque inicial, o lucro bruto obtido pela Cia. Generosa em fevereiro de 2013 foi, em R$,
a) 37.000,00.
b) 40.000,00.
c) 41.000,00.
d) 44.000,00.
e) 45.000,00.
Comentários
Passo 1: Cálculo das Compras Líquidas
Compras 50.000,00
(-) Desconto Comercial (5.000,00)
(=) Compras Líquidas 45.000,00
Observação: O desconto de 3.000,00 não entra no cálculo, pois é um desconto condicional
(financeiro), devendo ser considerado como uma receita financeira.
Passo 2: Cálculo do CMV
Como as vendas correspondem a todas as mercadorias adquiridas, temos que o CMV será igual
às Compras Líquidas, ou seja, 45.000,00.
Passo 3: Cálculo das Vendas Líquidas
Vendas 97.000,00
(-) Desconto Comercial (8.000,00)
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utiliza o regime de competência, o resultado apurado pela empresa comercial com a venda destas
mercadorias foi
a) R$ 5.400,00, em janeiro de 2012.
b) R$ 8.000,00, em janeiro de 2012.
c) R$ 12.900,00, em janeiro de 2012.
d) R$ 5.400,00, em janeiro de 2012 e R$ 2.600,00, em fevereiro de 2012.
e) R$ 500,00, em janeiro de 2012 e R$ 7.500,00, em fevereiro de 2012.
Comentários
Montando a DRE, temos:
Receita de Vendas 15.000,00
(-) Deduções 0,00
(=) Receita Líquida 15.000,00
(-) CMV 7.000,00
(=) Lucro Bruto 8.000,00
Gabarito: B
65. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE SP/2012) A Cia. Fernandópolis paga, em
função de dispositivo estatutário, 5% do lucro líquido, depois dos tributos sobre o lucro, para
seus empregados e 2% para seus administradores. A companhia não tem prejuízos a compensar
de períodos anteriores e obteve em 2011 um lucro líquido, depois dos tributos, equivalente a R$
960.000,00. Observando-se a fórmula de cálculo extracontábil das participações prescrita pela
legislação societária, o valor a ser pago aos administradores montou, em reais, a
a) 18.600,00.
b) 19.200,00.
c) 18.240,00.
d) 18.840,00.
e) 19.000,00.
Comentários
A questão exige conhecimentos da distribuição das participações estatutárias. Vamos elaborar a
DRE referente a essa parte:
Resultado do Exercício antes das participações 960.000,00
(-) Participação de empregados (5%) (48.000,00)
(=) BC Part. Adm. 912.000,00
(-) Participação de administradores (2%) (18.240,00)
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Comentários
Primeira medida é calcular o CMV, pois não é fornecido. Assim, temos:
CMV = Estoque Inicial + Compras Líquidas – Estoque Final
CMV = 25.000 + (100.000 - 10.000) - 5.000
CMV = 110.000,00
Vendas Brutas 400.000
(-) Abatimentos Concedidos (20.000)
(-) Devoluções de Vendas (15.000)
(-) CMV (110.000)
(=) Lucro Bruto 255.000
Gabarito: D
69. (CESGRANRIO/Técnico Júnior/TRANSPETRO/2018) Na teoria contábil, as despesas
operacionais representam o gasto para a realização das operações necessárias para o
funcionamento das atividades da empresa, e podem ser classificadas como administrativas ou
de vendas (comerciais).
Uma empresa comercial deve classificar como comercial ou de vendas a despesa de
a) água e luz do escritório central.
b) juros de financiamento das operações
c) devolução de vendas de períodos anteriores
d) encargos no desconto de duplicatas a receber
e) perda em participações societárias avaliada ao MEP
Comentários
Vamos classificar as despesas.
a. Errado. Despesas gerais e administrativas
b. Errado. Despesas financeiras
c. Certo. Despesas comerciais/de vendas
d. Errado. Despesas financeiras
e. Errado. Outras despesas
Gabarito: C
70. (CESGRANRIO/Técnico Júnior/TRANSPETRO/2018) Uma empresa comercial, no ramo de
compra e venda de doces e balas, apresentou as seguintes informações referentes à
comercialização de caixas de bombons, num determinado período:
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b) receita bruta
c) receita líquida
d) resultado com mercadorias
e) resultado operacional
Comentários
O comando da questão refere-se à receita bruta. Possivelmente o examinador tomou como base
o disposto na Lei n. 12.973/14, senão vejamos:
Art. 12. A receita bruta compreende:
I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria;
II - o preço da prestação de serviços em geral:
III - o resultado auferido nas operações de conta alheia;
IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendidas nos
incisos I a III.
Gabarito: B
72. (CESGRANRIO/Analista Júnior/TRANSPETRO/2018) Considere as informações do Quadro
a seguir, apresentadas em milhares de reais, que representam as contas de resultado de uma
companhia ao final do exercício de 2017:
Abatimentos concedidos 750,00
Deduções sobre a receita de vendas 1.620,00
Outras despesas operacionais 2.520,00
Impostos sobre a receita bruta 3.740,00
Receitas financeiras 3.930,00
Despesas gerais e administrativas 4.650,00
Despesas financeiras 6.510,00
Despesas com as vendas 9.360,00
Custo das mercadorias vendidas 29.800,00
Receita bruta das vendas 92.000,00
O lucro bruto da companhia, ao final do exercício de 2017, em milhares de reais, representa
a) 36.980,00
b) 56.090,00
c) 58.460,00
d) 60.020,00
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e) 62.200,00
Comentários
Elaborando a DRE, temos:
Receita Bruta de Vendas 92.000,00
(-) Abatimentos (750,00)
(-) Deduções (1.620,00)
(-) Imposto s/ a receita bruta (3.740,00)
(=) Receita Líquida de Vendas 85.890,00
(-) CMV (29.800,00)
(=) Lucro Bruto 56.090,00
Cabe destacar que as demais despesas elencadas na questão são deduções do lucro bruto e,
portanto, não entram no cálculo.
Gabarito: B
73. (CESGRANRIO/Contador Júnior/TRANSPETRO/2018) O novo contador de uma companhia
está elaborando a demonstração do resultado do exercício, na qual as despesas serão
classificadas com base na sua função dentro da entidade. Porém, adicionalmente, terá que
apresentar informações sobre a natureza da despesa. Um dos itens evidenciados na classificação,
com base na natureza da despesa, é
a) despesas de vendas
b) despesas financeiras
c) despesas administrativas
d) custo dos produtos vendidos
e) depreciações e amortizações
Comentários
A dica nesse tipo de questão é lembrar que a DRE “normal” prevista na legislação brasileira é
segundo a função... aí fica mais tranquilo de identificar as rubricas que você já está acostumado(a)
na resolução das questões, a exemplo do custo dos produtos vendidos. Ademais, raciocine no
sentido de que pelo método da natureza, as rubricas são, em regra, mais específicas, a exemplo
da despesa descrita na opção “E”.
Gabarito: E
74. (CESGRANRIO/Contador/CEFET-RJ/2014) Uma companhia que adota, na demonstração
do resultado do período, o método da função da despesa na classificação das contas,
apresentou as seguintes informações:
Custo das vendas 200,00
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Segundo o CPC 31, os resultados com operações descontinuadas não serão considerados como
operacionais e, portanto, aparecem após o “Resultado antes do IR/CSLL”.
Gabarito: D
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76. (ESAF/Contador/MF/2013) A relação seguinte trata dos saldos do livro Razão da sociedade
comercial Ostra Cisma apresentada com vistas à elaboração das demonstrações financeiras do
exercício de 2012:
Contas Saldos
Caixa 1.200,00
Fornecedores 8.800,00
Custo das Vendas 5.440,00
Capital Social 14.400,00
Bancos c/Movimento 6.800,00
Duplicatas a Pagar 10.400,00
ICMS sobre Vendas 1.400,00
Receitas de Vendas 13.200,00
Clientes 9.600,00
Provisão p/Férias 1.900,00
Salários e Ordenados 3.360,00
Aluguéis Ativos 2.000,00
Duplicatas a Receber 11.200,00
Empréstimos Obtidos 4.800,00
Juros Ativos 1.200,00
Descontos Concedidos 1.160,00
Mercadorias 4.000,00
ICMS a Recolher 1.700,00
Depreciação 1.680,00
Ações de Coligadas 3.440,00
Provisão p/Devedores Duvidosos 880,00
Móveis e Utensílios 8.000,00
Reserva Legal 5.040,00
Capital a Realizar 1.440,00
Veículos 7.200,00
Depreciação Acumulada 2.320,00
Devedores Duvidosos 720,00
Calculando o resultado do exercício, vamos encontrar:
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* Existem dois tipos de descontos concedidos: descontos incondicionais (comerciais) que reduzem
a receita de vendas e os descontos condicionais (financeiros) que são tratados como despesas
financeiras. Geralmente as bancas informam qual o tipo de desconto que é (condicional ou
incondicional). Caso a banca não informe, a exemplo dessa questão, considere como sendo
incondicional.
Descontos Incondicionais (comerciais): ocorrem no momento da compra (obtidos) ou da venda
(concedidos), sendo destacados na própria nota fiscal. A palavra “incondicional” denota ausência
de condições impostas ao cliente para que tivesse direito ao desconto.
Descontos Incondicionais Obtidos = redutora do CMV
Descontos Incondicionais Concedidos = redutora da Receita de Vendas
Descontos Condicionais (financeiros): ocorrem no momento da liquidação de uma dívida ou do
recebimento de um direito, fato posterior à compra ou à venda. O desconto financeiro só ocorre
mediante condição imposta ao devedor (geralmente quitação antes da data do vencimento). São
reconhecidos como receita (obtidos) ou despesa financeira (concedidos).
Gabarito: D
77. (ESAF/Analista Técnico-Administrativo/MF/2013) A empresa Alfa, em 31 de dezembro,
apresentou contas e saldos na forma seguinte:
Caixa 150,00
Imóveis 600,00
Capital Social 580,00
Mercadorias 170,00
Receita de Vendas 320,00
Custo da Mercadoria Vendida 160,00
Fornecedores 280,00
ICMS s/Vendas 60,00
Empréstimo Bancário 100,00
Contas a Receber 180,00
Provisão p/Férias 40,00
Salários e Ordenados 120,00
Salários a Pagar 60,00
Depreciação Acumulada 50,00
Descontos Concedidos 40,00
Provisão p/Devedores Duvidosos 20,00
Reserva Legal 30,00
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Ao promover o encerramento contábil das receitas e despesas para fins de balanço, o Contador,
certamente, encontrará como resultado do exercício
a) R$ 160,00 de lucro operacional bruto.
b) R$ 100,00 de lucro operacional líquido.
c) R$ 20,00 de lucro líquido do exercício.
d) R$ 30,00 de prejuízo do exercício.
e) R$ 60,00 de prejuízo do exercício.
Comentários
Nessa questão vamos empregar o mesmo raciocínio da questão anterior.
Receitas
Receita de Vendas 320,00
Total 320,00
Despesas
Custo da Mercadoria Vendida 160,00
ICMS sobre Vendas 60,00
Salários e Ordenados 120,00
Descontos Concedidos 40,00
Total 380,00
Resultado do Exercício = 320,00 – 380,00 = (60,00)
Vamos elaborar a DRE:
Receita de Vendas 320,00
(-) Descontos Concedidos (40,00)
(-) ICMS s/ Vendas (60,00)
(=) Receita Líquida 220,00
(-) CMV (160,00)
(=) Lucro Operacional Bruto 60,00
(-) Salários e ordenados (120,00)
(=) Prejuízo Líquido (60,00)
Gabarito: E
78. (ESAF/Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas/SEFAZ-SP/2009)
Assinale abaixo a opção que contém uma afirmativa verdadeira.
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a) Após apurado o resultado do exercício e calculadas as provisões para contribuição social e para
pagamento do imposto de renda, deverão ser calculadas e contabilizadas as participações
contratuais e estatutárias nos lucros e as contribuições para instituições ou fundos de assistência
ou previdência de empregados.
b) As despesas do mês, que foram pagas antecipadamente, estão registradas em contas do ativo
circulante. A apropriação no último dia do mês é feita debitando-se a conta que representa a
referida despesa e creditando-se a conta do passivo circulante que registrou a despesa paga
antecipadamente.
c) Despesas não-operacionais são aquelas decorrentes de transações não incluídas nas atividades
principais ou acessórias da empresa, como, por exemplo, o montante obtido na alienação de bens
ou direitos integrantes do ativo permanente.
d) Os prejuízos acumulados correspondem a prejuízos apurados pela Contabilidade em exercícios
anteriores, que estejam devidamente contabilizados e que não podem ser compensados pelo
lucro apurado no exercício atual.
e) Lucro Bruto é a diferença entre a receita líquida de vendas de bens ou serviços e o custo das
mercadorias vendidas ou dos serviços prestados por terceiros.
Comentários
Vamos analisar as alternativas.
a. Certa. Trata-se de exigência do disposto no art. 187 da Lei nº 6.404/76, senão vejamos:
Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:
V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;
VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias,
mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou
previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
b. Errada. Corrigindo o item, temos: As despesas do mês, que foram pagas antecipadamente,
estão registradas em contas do ativo circulante. A apropriação no último dia do mês é feita
debitando-se a conta que representa a referida despesa e creditando-se a conta do ativo
circulante que registrou a despesa paga antecipadamente.
c. Errada. Não há mais na Demonstração do Resultado do Exercício a expressão “resultados
não operacionais”. Segundo o Manual FIPECAFI,
A antiga classificação entre Resultado Operacional e Não Operacional não existe nas
normas internacionais e nem mesmo mais na Lei das Sociedades por Ações; assim, deixou
de existir no Brasil, passando a existir a segregação entre Resultados de Operações
Continuadas e Resultados de Operações Descontinuadas. O art. 187 da Lei das Sociedades
por Ações que antes abordava o "lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não
operacionais", com a nova redação dada pela Lei nº 11.941/09, trata apenas do "lucro ou
prejuízo operacional, outras receitas e outras despesas".
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[..]
No entanto, para fins tributários, a segregação entre Resultado Operacional e Não
Operacional continua a existir, em função de várias figuras fiscais, como lucro de exploração
e outras.
Portanto, os ganhos e perdas decorrentes das baixas de bens ou de direitos classificados nos
grupos investimentos, imobilizado e intangível atualmente devem ser considerados como “outras
receitas/outras despesas”.
d. Errada. Os prejuízos acumulados podem sim ser compensados, observadas as disposições
legais e regulamentares, com o lucro do período.
e. Errada. Custos dos serviços prestados por terceiros entra como despesa na DRE. O custo do
serviço a que se refere a Lei n. 6.404/76 é o prestado pela própria empresa.
Gabarito: A
79. (ESAF/Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas/SEFAZ-SP/2009) A
empresa Soledade S/A, de Guaraí, no Estado do Tocantins, tem um capital social de R$
240.000,00, formado por 30.000 ações ordinárias, que dão a seus donos direitos iguais.
No exercício de 2008, a empresa finalizou, corretamente, a sua demonstração de resultado do
exercício com os seguintes valores:
Lucro líquido antes do Imposto de Renda 186.000,00
Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 31.500,00
Participações Estatutárias sobre o Lucro 10.500,00
Como se sabe, a última linha dessa demonstração de lucros deverá indicar o montante do lucro
por ação do capital social que, neste caso, será no valor de
a) R$ 6,20.
b) R$ 5,15.
c) R$ 4,80.
d) R$ 1,67.
e) R$ 8,00.
Comentários
Elaborando a parte final da DRE, temos:
Lucro Líquido Antes do Imposto de Renda 186.000,00
(-) Provisão IR/CSLL (31.500,00)
(=) Lucro Após o IR/CSLL 154.400,00
(-) Participações Estatutárias (10.500,00)
(=) Lucro Líquido do Exercício 144.000,00
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Gabarito: D
84. (ESAF/Analista/CVM/2010) A empresa Struturas & Modelos S/A, no fim do exercício social,
apresentou as seguintes contas e saldos:
01 - Receita de Vendas 8.000,00
02 - Fornecedores 2.700,00
03 - Bancos conta Movimento 1.800,00
04 - Aluguéis Ativos 200,00
05 - Duplicatas a Pagar 1.600,00
06 - Clientes 1.700,00
07 - Salários e Ordenados 800,00
08 - Empréstimos Bancários 4.900,00
09 - Duplicatas a Receber 2.300,00
10 - Aluguéis Passivos 240,00
11 – ICMS sobre Compras 1.200,00
12 - Provisão p/FGTS 200,00
13 - Duplicatas Descontadas 700,00
14 – Compras de Mercadorias 6.000,00
15 - Depreciação Acumulada 1.400,00
16 - Mercadorias - estoque inicial 2.500,00
17 - ICMS a Recolher 230,00
18 - Provisão p/Ajuste de Estoques 80,00
19 - Capital Social 5.300,00
20 - Provisão p/Devedores Duvidosos 110,00
21 - Capital a Realizar 300,00
22 - Juros Passivos 200,00
23 - Despesas Antecipadas 400,00
24 - Reserva Legal 580,00
25 - Móveis e Utensílios 2.900,00
26 - Juros Ativos 150,00
27 - Veículos 5.700,00
28 - ICMS sobre Vendas 1.500,00
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29 - Depreciação 900,00
O inventário de mercadorias no fim do exercício acusou um estoque final de mercadorias de R$
3.000,00.
Do resultado do exercício, a empresa destinou R$ 190,00 para imposto de renda e o restante para
reservas de lucros.
Após a contabilização, a Demonstração do Resultado do Exercício evidenciará um
a) Custo da mercadoria vendida de R$ 5.500,00.
b) Lucro operacional bruto de R$ 3.700,00.
c) Lucro operacional líquido de R$ 2.200,00.
d) Lucro líquido de exercício de R$ 410,00.
e) Lucro líquido de exercício de R$ 220,00.
Comentários
Mais uma questão com a mesma lógica!
CMV = Estoque inicial + compras líquidas – Estoque Final
CMV = 2.500 + 6.000 – 1.200 – 3.000 = 4.300,00
Elaborando a DRE, temos:
Receita de Vendas 8.000,00
(-) ICMS sobre Vendas (1.500,00)
(=) Receita Líquida de Vendas 6.500,00
(-) CMV (4.300,00)
(=) Lucro Operacional Bruto 2.200,00
(-) Salários de Ordenados (800,00)
(-) Aluguéis Passivos (240,00)
(-) Juros Passivos (200,00)
(-) Depreciação (900,00)
(+) Juros Ativos 150,00
(+) Alugueis Ativos 200,00
(=) Lucro Operacional Líquido 410,00
(-) Provisão p/ IR (190,00)
(=) Lucro líquido do exercício 220,00
Pessoal, a banca erroneamente considerou a resposta sendo 410,00, ou seja, o valor do Lucro
antes do IR. Porém, o mais correto seria o valor de 220,00. Apesar do grande volume de recursos
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impetrados, a “gloriosa” ESAF manteve o gabarito! Mas, quer saber... foda-se a ESAF! Agora não
precisamos mais nos preocupar com essa banca!
Gabarito Oficial: D
Gabarito Correto: E
85. (ESAF/Analista Técnico/SUSEP/2010) A seguinte relação contém contas patrimoniais e
contas de resultado. Seus saldos foram extraídos do livro Razão no fim do exercício social.
Contas Saldos
Bancos conta Movimento 9.500,00
Despesas Gerais e Administrativas 19.500,00
ICMS sobre Vendas 16.000,00
Duplicatas a Receber 37.500,00
Encargos de Depreciação 6.000,00
Capital Social 110.000,00
Mercadorias 50.000,00
Juros Passivos a Vencer 3.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas 54.500,00
ICMS a Recolher 8.500,00
Capital a Realizar 15.000,00
Provisão para FGTS 24.000,00
Ações de Coligadas 25.000,00
Receita de Vendas 100.000,00
Duplicatas a Pagar 65.000,00
Provisão para Créditos Incobráveis 12.500,00
Depreciação Acumulada 10.000,00
Ações em Tesouraria 25.000,00
Juros Passivos 4.000,00
Móveis e Utensílios 70.000,00
Descontos Ativos 5.000,00
Do resultado alcançado no ano, foram distribuídos R$ 600,00 para reserva legal, R$ 500,00 para
participação de empregados, R$ 1.250,00 para imposto de renda e o restante para dividendos.
Classificando-se as contas acima e estruturando a apuração do resultado do exercício com os
valores demonstrados, vamos encontrar um lucro líquido do exercício no valor de
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a) R$ 2.650,00.
b) R$ 3.250,00.
c) R$ 5.000,00.
d) R$ 3.150,00.
e) R$ 3.750,00.
Comentários
Elaborando a DRE, temos:
Receita de Vendas 100.000,00
(-) ICMS sobre Vendas (16.000,00)
(=) Receita Líquida de Vendas 84.000,00
(-) CMV (54.500,00)
(=) Lucro bruto com mercadorias 29.500,00
(-) Despesas Gerais e Administrativas (19.500,00)
(-) Encargos de Depreciação (6.000,00)
(-) Juros Passivos (4.000,00)
(+) Descontos Ativos 5.000,00
(=) Lucro Operacional Líquido 5.000,00
(-) IR (1.250,00)
(=) Lucro após o IR 3.750,00
(-) Participação de empregados (500,00)
(=) Lucro líquido do exercício 3.250,00
Gabarito: B
86. (UFG/Técnico em Contabilidade/IF-GO/2015) A demonstração do resultado do exercício é
um relatório contábil destinado a evidenciar a composição do resultado apurado pela empresa
no desenvolvimento de suas atividades. É, portanto, uma demonstração contábil que
evidencia o resultado
(A) operacional.
(B) financeiro.
(C) administrativo.
(D) econômico.
Comentários
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Gabarito: D
93. (UFG/Técnico Planejamento Orçamento/Ciências Contábeis/2014) A contabilidade de
determinada empresa comercial apresentou em 31/12/X3 os seguintes saldos:
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c) 24.900,00
d) 48.000,00
Comentários
Para chegarmos na resposta, basta subtrairmos da receita bruta de vendas o imposto incidente e
o custo. Assim, temos:
Receita Bruta de Vendas 30.000,00
(-) ICMS s/ Vendas (5.100,00)
(=) Receita Líquida de Vendas 24.900,00
(-) CMV (18.000,00)
(=) Lucro Bruto 6.900,00
Gabarito: A
97. (UFG/Analista de Gestão/CELG/2014) A Companhia Comercial ALFA compra e vende
peças automotivas. Em certa ocasião, adquiriu um lote de kits de lâmpadas de farol da
Indústria BETA, localizada no mesmo estado. O resumo da Nota Fiscal apresentava os
seguintes dados:
Quantidade: 2.500 kits de lâmpadas de farol.
Valor unitário: R$ 15,00.
Valor total: R$ 37.500,00.
IPI (destacado na nota fiscal): R$ 3.750,00.
ICMS interno do estado: 17%.
Considerando exclusivamente os dados informados, o valor registrado no estoque da Companhia
Comercial ALFA, em reais, foi:
a) 41.250,00
b) 38.625,00
c) 37.500,00
d) 34.875,00
e) 31.125,00
Comentários
O valor registrado no estoque é obtido da seguinte forma:
Valor total 37.500,00
(+) IPI 3.750,00
(-) ICMS 6.375,00 (17% de 37.500,00)
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Na DRE de uma empresa comercial, para a apuração do lucro bruto operacional, as deduções das
vendas e o custo das mercadorias vendidas são subtraídos diretamente da receita bruta de vendas.
7. (CESPE/Especialista em Regulação de Aviação Civil/2012) Com relação aos demonstrativos
que devem ser elaborados no final do exercício financeiro, julgue o item a seguir.
Suponha que determinada empresa ofereça um desconto de 6% sobre o valor das vendas
realizadas a crédito caso seus clientes paguem suas parcelas com até dez dias de antecipação em
relação ao vencimento. Nessa situação, ao elaborar a demonstração do resultado do exercício, a
empresa deve deduzir o valor dos descontos concedidos da receita bruta.
8. (CESPE/Consultor do Executivo/Ciências Contábeis/SEFAZ-ES/2010) Julgue o item a seguir,
acerca da forma de apresentação da demonstração do resultado do exercício pelas
companhias.
O valor da receita líquida é apurado deduzindo-se do valor da receita bruta das vendas e serviços
os valores das deduções das vendas, dos abatimentos e dos impostos.
9. (CESPE/Especialista em Regulação de Aviação Civil/2012) No exercício da atividade de
registro e controle do patrimônio, o contabilista depara-se com uma série de eventos que
suscitam o registro por meio de lançamentos típicos. A respeito desse assunto, julgue o item
subsequente.
A receita líquida é calculada pela subtração das despesas operacionais na receita bruta.
10. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2014) Com base nas disposições da Lei n.º
6.404/1976 e suas alterações, julgue o próximo item, relativo à DRE.
Considere que a empresa Core S.A. tenha gerado, no período, receita bruta de vendas de R$
1.500, despesa de salários de R$ 100, despesa de depreciação de R$ 50, custo das mercadorias
vendidas de R$ 675, despesa de ICMS de R$ 200, despesa de COFINS de R$ 50 e vendas
canceladas de R$ 100. Nessa situação hipotética, o valor da apuração da receita líquida dessa
empresa, no período, será superior a R$ 1.100.
11. (CESPE/AUFC/TCU/2015) Situação hipotética: As seguintes informações constam da
demonstração do resultado do exercício da empresa XYZ S.A. referente ao exercício de 2014.
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Assertiva: De acordo com esses dados, ao final do exercício de 2014, o lucro bruto apurado pela
companhia foi superior a R$ 1.000.000,00 e o resultado anterior aos tributos sobre o lucro
correspondeu a um prejuízo superior a R$ 200.000,00.
12. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-SE/2014) Considerando-se os dados
apresentados na tabela abaixo, relativos a uma empresa comercial, é correto afirmar que a
demonstração do resultado do período apresentará lucro bruto superior a R$ 300.000,00.
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Com base nos dados apresentados, o Resultado Operacional Bruto e o Resultado antes do
Imposto de Renda e da Contribuição Social são, respectivamente:
a) R$ 399.560,00 e R$ 7.594,00.
b) R$ 199.780,00 e R$ 6.594,00.
c) R$ 199.780,00 e R$ 7.594,00.
d) R$ 399.560,00 e R$ 6.594,00.
e) R$ 271.130,00 e R$ 7.594,00.
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Com base nestas informações, o Lucro Bruto apurado pela Cia. Carnavalesca no ano de 2017 foi,
em reais,
a) 157.000,00.
b) 190.000,00.
c) 177.000,00.
d) 122.000,00.
e) 107.000,00.
43. (FCC/Auditor Fiscal de Tributos/ISS-São Luís/2018) A Cia. Comercial Corujão adquiriu
produtos para revenda e desembolsou os seguintes valores:
− Valor total dos produtos adquiridos: R$ 420.000,00
− Valor total do seguro para transporte dos produtos adquiridos até a empresa:
R$ 10.000,00
No valor total dos produtos adquiridos estavam inclusos:
− Tributos recuperáveis: R$ 52.000,00
− Tributos não recuperáveis: R$ 23.000,00
A Cia. Comercial Corujão revendeu todos os produtos adquiridos por R$ 800.000,00, concedendo
5% de desconto pelo pagamento à vista. Sobre o valor da venda houve a incidência de ICMS no
valor de R$ 92.000,00, a Cia. pagou comissão para os vendedores no valor de R$ 8.000,00 e arcou
com o pagamento do frete para entrega dos produtos vendidos no valor de R$ 12.000,00. Com
base nessas informações, o valor do lucro bruto apurado pela Cia. Comercial Corujão, em relação
à transação realizada foi, em reais,
a) 278.000,00
b) 290.000,00
c) 270.000,00
d) 261.000,00
e) 382.000,00
44. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT2/2018) A empresa Trabalhos Manuais S.A., ao
adquirir mercadorias para revenda, em 30/03/2017, pagou os seguintes valores:
− Fornecedor: R$ 180.000,00 (valor líquido, sem tributos).
− Seguro para transporte das mercadorias até a empresa: R$ 5.000,00
− Tributos recuperáveis: R$ 23.000,00
− Tributos não recuperáveis: R$ 16.000,00
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b) 209.000,00.
c) 399.000,00.
d) 385.000,00.
e) 402.000,00.
51. (FCC/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRF3/2014) O total do Ativo Circulante da Cia.
Especial, em 31/12/2012, era, em R$,
a) 297.000,00.
b) 303.000,00.
c) 326.000,00.
d) 289.000,00.
e) 291.000,00.
52. (FCC/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRF3/2014) O total do Ativo Não Circulante da Cia.
Especial, em 31/12/2012, era, em R$,
a) 154.000,00.
b) 272.000,00.
c) 232.000,00.
d) 197.000,00.
e) 208.000,00.
Atenção: Para responder às questões a seguir, utilize as informações abaixo.
O balancete de verificação da Empresa Comunicativa S.A., em 31/12/2012, era composto das
seguintes contas:
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a) 70.000.
b) 394.000.
c) 346.000.
d) 330.000.
e) 464.000.
55. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) Assumindo-se que não houve
proposta de distribuição de dividendos, o valor total do Patrimônio Líquido no Balanço
Patrimonial de 31/12/2012 era, em R$,
a) 418.000.
b) 798.000.
c) 790.000.
d) 410.000.
e) 470.000.
56. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) Um lote de mercadorias para
revenda foi adquirido pelo valor total de R$ 200.000. Neste valor estavam inclusos tributos
recuperáveis de R$ 30.000. A empresa ficou responsável pela retirada das mercadorias na
fábrica da empresa vendedora e efetuou o pagamento do frete no valor de R$ 3.000. No valor
total do frete estavam inclusos R$ 500 de tributos recuperáveis. Adicionalmente pagou R$
2.500 a uma seguradora para garantir o transporte das mercadorias até o depósito da
empresa. Sabendo-se que a empresa vendeu 60% do estoque e que não havia saldo anterior
de estoque, o valor registrado como Custo das Mercadorias Vendidas foi, em Reais,
a) 120.000.
b) 102.000.
c) 105.000.
d) 103.500.
e) 123.300.
57. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) Uma empresa adquiriu um estoque
de Mercadorias por R$ 850.000, pagando à vista. Em 31/10/2012 efetuou a venda de metade
desse estoque pelo valor de R$ 1.000.000 para ser recebido em 2014. Na data da venda o valor
presente do valor da venda era R$ 890.000 e em 31/12/2012 este valor presente passou a ser de
R$ 910.000. De acordo com a regulamentação vigente, o efeito total no resultado da empresa em
2012, relacionado com a venda efetuada foi, em Reais,
a) Resultado Bruto com Mercadorias =575.000.
b) Resultado Bruto com Mercadorias =465.000 e Receita Financeira =20.000.
c) Resultado Bruto com Mercadorias =485.000 e Receita Financeira =20.000.
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mercadorias seria de R$ 175 milhões (valor justo). O custo das mercadorias vendidas foi R$ 130
milhões. Nesta operação, há, apenas, a incidência de 18% de ICMS sobre as vendas. Considerando
que o financiamento das vendas a prazo não é prática usual da empresa e que a mesma utiliza
ICMS com segregação entre a parcela sobre venda e a parcela sobre receita financeira, o valor do
lucro bruto na operação foi, em milhões de reais,
a) 9,00.
b) 13,50.
c) 32,40.
d) 34,00.
e) 38,50.
61. (FCC/Auditor/TCE-SP/2013) Uma empresa adquiriu, em 31/12/2010, um equipamento por
R$ 220.000,00, à vista. A vida útil econômica estimada deste equipamento na data de aquisição
foi de 8 anos e o valor residual de R$ 20.000,00. Em 31/12/2011, após um ano de uso, a empresa
vendeu este equipamento, à vista, por um preço líquido de vendas de R$ 200.000,00. Com base
nestas informações, o resultado obtido com a venda deste equipamento, apresentado na
Demonstração do Resultado do Exercício, foi, em reais,
a) 0 (zero).
b) 25.000, evidenciado em Outras Receitas Operacionais.
c) 20.000, evidenciado em Outras Despesas Operacionais.
d) 7.500, evidenciado em Outras Receitas com Vendas.
e) 5.000, evidenciado em Outras Receitas Operacionais.
62. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) A Cia. Generosa efetuou as seguintes
operações no mês de fevereiro de 2013:
− Compra de mercadorias a prazo, no valor de R$ 50.000,00, obtendo um desconto comercial de
10% no ato da compra.
− Venda de todas as mercadorias, à vista, por R$ 97.000,00, concedendo um desconto comercial
de R$ 8.000,00 no ato da venda.
− Pagamento antecipado de uma duplicata, referente à compra a prazo, obtendo um desconto
de R$ 3.000,00 sobre o valor da mesma.
− O comprador das mercadorias vendidas pela Cia. Generosa reclamou que houve divergência no
tipo de mercadoria entregue, fato que motivou a concessão de um abatimento de R$ 4.000,00
sobre o valor da venda, a fim de evitar uma devolução de mercadorias.
Desconsiderando os impostos incidentes sobre compras e vendas e sabendo-se que não havia
estoque inicial, o lucro bruto obtido pela Cia. Generosa em fevereiro de 2013 foi, em R$,
a) 37.000,00.
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b) 40.000,00.
c) 41.000,00.
d) 44.000,00.
e) 45.000,00.
63. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TST/2012) Determinada empresa reconheceu,
durante o ano de 2011, R$ 500.000,00 em vendas realizadas. Durante este ano, reconheceu,
adicionalmente, os seguintes itens: abatimento sobre vendas de R$ 16.000,00; devoluções de
vendas de R$ 10.000,00; custo das mercadorias vendidas de R$ 260.000,00; comissões sobre
vendas de R$ 7.500,00; impostos sobre vendas de R$ 90.000,00 e estimativa para perdas com
créditos de liquidação duvidosa de R$ 5.000,00. Com base nessas informações, a empresa apurou
em 2011 uma receita líquida e um lucro bruto, respectivamente, de
a) R$ 384.000,00 e R$ 124.000,00.
b) R$ 461.500,00 e R$ 201.500,00.
c) R$ 474.000,00 e R$ 214.000,00.
d) R$ 376.500,00 e R$ 116.500,00.
e) R$ 371.500,00 e R$ 111.500,00.
64. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT6/2012) Uma empresa comercial adquiriu, em
02/01/2012, mercadorias no valor de R$ 7.000,00, pagando 30% à vista e o restante em
fevereiro de 2012. No dia 10 de janeiro de 2012 a empresa vendeu todas estas mercadorias por
R$ 15.000,00, recebendo 50% à vista e o restante em fevereiro de 2012. Sabendo que a empresa
utiliza o regime de competência, o resultado apurado pela empresa comercial com a venda destas
mercadorias foi
a) R$ 5.400,00, em janeiro de 2012.
b) R$ 8.000,00, em janeiro de 2012.
c) R$ 12.900,00, em janeiro de 2012.
d) R$ 5.400,00, em janeiro de 2012 e R$ 2.600,00, em fevereiro de 2012.
e) R$ 500,00, em janeiro de 2012 e R$ 7.500,00, em fevereiro de 2012.
65. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE SP/2012) A Cia. Fernandópolis paga, em
função de dispositivo estatutário, 5% do lucro líquido, depois dos tributos sobre o lucro, para
seus empregados e 2% para seus administradores. A companhia não tem prejuízos a compensar
de períodos anteriores e obteve em 2011 um lucro líquido, depois dos tributos, equivalente a R$
960.000,00. Observando-se a fórmula de cálculo extracontábil das participações prescrita pela
legislação societária, o valor a ser pago aos administradores montou, em reais, a
a) 18.600,00.
b) 19.200,00.
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c) 18.240,00.
d) 18.840,00.
e) 19.000,00.
66. (FGV/Técnico Tributário/SEFIN-RO/2018) A Cia. LOL elaborou sua Demonstração do
Resultado do Exercício pelo método da natureza da despesa.
Assinale a opção que contém apenas as contas classificadas de acordo com esse método.
a) Despesa com Benefícios a Empregados e Despesas Comerciais.
b) Variação do Estoque e Custo dos Produtos Vendidos.
c) Despesa de Depreciação e Consumo de Matéria Prima.
d) Despesa de Vendas e Despesas Administrativas.
e) Despesas Administrativas e Despesa de Amortização.
67. (FGV/Técnico Tributário/SEFIN-RO/2018) A Cia. X vende roupas. A sociedade empresária
não é contribuinte do IPI, mas é contribuinte dos impostos estaduais e municipais.
Em 31/12/2017, ela apresentava os seguintes saldos:
• vendas brutas de vendas: R$ 200.000;
• comissão de vendas: R$ 20.000;
• devolução de vendas: R$ 10.000;
• custo das mercadorias vendidas: R$ 120.000;
• devolução de compras: R$ 15.000;
• ajuste a valor presente de contas a pagar: R$ 5.000;
• ajuste a valor presente de clientes: R$ 12.000;
• ICMS sobre vendas: R$ 40.000;
• IPI nas compras: R$ 30.000;
• despesas com salários: R$ 35.000;
• perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa: R$ 10.000;
• perdas com a redução do valor dos estoques: R$ 4.000.
Com base nos dados acima, assinale a opção que indica o valor da Receita Líquida de Vendas da
Cia. X, em 31/12/2017.
a) R$ 18.000.
b) R$ 70.000.
c) R$ 118.000.
d) R$ 138.000.
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e) R$ 150.000.
68. (FGV/Analista de Planejamento e Finanças/SEPOG-RO/2017) Uma sociedade empresária
apresentava em suas contas, em 31/12/2016, os saldos listados a seguir.
• Vendas Brutas: R$ 400.000;
• Compras de mercadorias: R$ 100.000;
• Abatimentos concedidos: R$ 20.000;
• Descontos financeiros obtidos: R$ 22.000;
• Descontos financeiros concedidos: R$ 28.000;
• Devolução de vendas: R$ 15.000;
• Devolução de compras: R$ 10.000;
• Saldo inicial do estoque de mercadorias: R$ 25.000;
• Saldo final do estoque de mercadorias: R$ 5.000;
• Despesas comerciais: R$ 60.000;
• Despesas administrativas: R$ 65.000;
• Provisão para crédito de liquidação duvidosa: R$ 8.000.
Considerando apenas as informações acima e desconsiderando a incidência de impostos, o valor
do lucro bruto da sociedade empresária, em 31/12/2016, era de
a) R$ 187.000.
b) R$ 227.000.
c) R$ 247.000.
d) R$ 255.000.
e) R$ 280.000.
69. (CESGRANRIO/Técnico Júnior/TRANSPETRO/2018) Na teoria contábil, as despesas
operacionais representam o gasto para a realização das operações necessárias para o
funcionamento das atividades da empresa, e podem ser classificadas como administrativas ou
de vendas (comerciais).
Uma empresa comercial deve classificar como comercial ou de vendas a despesa de
a) água e luz do escritório central.
b) juros de financiamento das operações
c) devolução de vendas de períodos anteriores
d) encargos no desconto de duplicatas a receber
e) perda em participações societárias avaliada ao MEP
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a) 300,00
b) 310,00
c) 400,00
d) 650,00
e) 670,00
75. (CESGRANRIO/Contador/CEFET-RJ/2014) A sociedade anônima K apresentou as
seguintes informações, em ordem alfabética, dos resultados apurados no exercício findo em
dezembro de 2013:
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Mercadorias 170,00
Receita de Vendas 320,00
Custo da Mercadoria Vendida 160,00
Fornecedores 280,00
ICMS s/Vendas 60,00
Empréstimo Bancário 100,00
Contas a Receber 180,00
Provisão p/Férias 40,00
Salários e Ordenados 120,00
Salários a Pagar 60,00
Depreciação Acumulada 50,00
Descontos Concedidos 40,00
Provisão p/Devedores Duvidosos 20,00
Reserva Legal 30,00
Ao promover o encerramento contábil das receitas e despesas para fins de balanço, o Contador,
certamente, encontrará como resultado do exercício
a) R$ 160,00 de lucro operacional bruto.
b) R$ 100,00 de lucro operacional líquido.
c) R$ 20,00 de lucro líquido do exercício.
d) R$ 30,00 de prejuízo do exercício.
e) R$ 60,00 de prejuízo do exercício.
78. (ESAF/Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas/SEFAZ-SP/2009)
Assinale abaixo a opção que contém uma afirmativa verdadeira.
a) Após apurado o resultado do exercício e calculadas as provisões para contribuição social e para
pagamento do imposto de renda, deverão ser calculadas e contabilizadas as participações
contratuais e estatutárias nos lucros e as contribuições para instituições ou fundos de assistência
ou previdência de empregados.
b) As despesas do mês, que foram pagas antecipadamente, estão registradas em contas do ativo
circulante. A apropriação no último dia do mês é feita debitando-se a conta que representa a
referida despesa e creditando-se a conta do passivo circulante que registrou a despesa paga
antecipadamente.
c) Despesas não-operacionais são aquelas decorrentes de transações não incluídas nas atividades
principais ou acessórias da empresa, como, por exemplo, o montante obtido na alienação de bens
ou direitos integrantes do ativo permanente.
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(C) administrativo.
(D) econômico.
87. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2017.2) Uma Sociedade Empresária apresenta as
seguintes informações, referentes ao período de janeiro a dezembro de 2016, extraídas do
seu balancete de verificação em 31.12.2016, das contas de resultado referentes a operações
continuadas:
Custo com Venda do Imobilizado R$17.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$260.000,00
Despesas Administrativas R$15.000,00
Despesas Comerciais R$45.000,00
Faturamento Bruto de Vendas R$400.000,00
ICMS sobre Vendas R$48.000,00
Receita com Venda de Imobilizado R$14.000,00
Receita de Aluguéis R$40.000,00
Receita Financeira R$20.000,00
Vendas Canceladas R$10.000,00
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 26 (R4) –
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, o valor do Resultado antes das Receitas
e Despesas Financeiras a ser evidenciado na Demonstração do Resultado do período é de:
a) R$19.000,00.
b) R$22.000,00.
c) R$59.000,00.
d) R$62.000,00.
88. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2017.2) De acordo com a NBC TG 26 (R4) –
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, a apresentação das despesas na
Demonstração do Resultado do período poderá utilizar uma classificação com base na sua
natureza, se permitida legalmente, ou na sua função dentro da entidade.
Assinale a opção que contém apenas exemplos de despesas classificadas por Natureza:
a) Despesas Administrativas, Despesas com Depreciação e Despesas com Vendas.
b) Despesas com Benefícios a Empregados, Despesas com Publicidade e Despesas com
Depreciação.
c) Despesas com Benefícios a Empregados, Custo dos Produtos Vendidos e Despesas
Administrativas.
d) Despesas com Vendas, Despesas com Depreciação e Custo dos Produtos Vendidos.
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4 – RESUMO
(-) impostos e contribuições sobre as vendas e serviços (ICMS, ISS, Cofins, PIS/Pasep)
(=) Receita Operacional Líquida
(-) Custo da Mercadoria Vendida e dos Serviços Prestados
(=) Resultado Operacional Bruto
(-) Despesas Operacionais
- Despesas com vendas
- Despesas gerais e administrativas
- Despesas financeiras
- Resultado negativo de equivalência patrimonial
- Variações monetárias passivas
(+) Receitas Operacionais
+ Receitas financeiras
+ Resultado positivo de equivalência patrimonial
+ Variações monetárias ativas
+ Receitas de aluguel
+ Dividendos recebidos (investimentos avaliados pelo custo)
(=) Resultado Operacional Líquido
(+) Outras Receitas
(-) Outras Despesas
(=) Resultado antes do IR e CSLL
(-) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
(-) Imposto de Renda (IR)
Resultado do Exercício antes das Participações
(-) Participações
Debêntures
Empregados
Administradores
Partes Beneficiárias
Contribuição p/ Fundos Assistência e Previdência Social dos empregados
(=) Lucro Líquido do Exercício
(÷) número de ações do capital social
(=) Lucro Líquido por Ação do Capital
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Compras Brutas
(-) Devolução de Compras ou Compras Anuladas
(-) Abatimentos sobre Compras
(+) Fretes e Seguros sobre Compras
(-) Descontos Incondicionais Obtidos
(=) Compras Líquidas
Método da função da despesa: As despesas são classificadas de acordo com a sua função
como parte do custo dos produtos ou serviços vendidos ou, por exemplo, das despesas
de distribuição ou das atividades administrativas.
No Brasil, por força da Lei n. 6.404/76, as empresas utilizam o método da função da
despesa (funcional).
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5 – GABARITO
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11.
C E E E C E E C E C E
12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22.
C C C E C C E C C E E
23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33.
A A E C C C C C C C C
34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44.
C C C C C E C B A B B
45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54. 55.
D D A A B C E C A E B
56. 57. 58. 59. 60. 61. 62. 63. 64. 65. 66.
C B A D B E B A B C C
67. 68. 69. 70. 71. 72. 73. 74. 75. 76. 77.
D D C B B B E C D D E
78. 79. 80. 81. 82. 83. 84. 85. 86. 87. 88.
A C D A C D E B D C B
89. 90. 91. 92. 93. 94. 95. 96. 97.
A D D D C C A A D
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Autor:
Gilmar Possati
Aula 07
5 de Fevereiro de 2021
1. Fatores que alteram valores de compra e venda, forma de registro e apuração do CMV ........... 3
1.1. Apuração do CMV e Fatores que Alteram o Valor das Compras .......................................... 3
5. Gabarito ...................................................................................................................................... 44
1
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Pessoal, nessa aula vamos revisar alguns pontos já estudados na aula sobre a DRE e aprofundar
outros pontos, principalmente no que se refere aos tributos incidentes sobre as compras.
Tentamos ser bem objetivos e focados, para que a aula flua de maneira mais tranquila, sem
comprometer, é claro, o entendimento daquilo que realmente você deve saber para a prova.
Bons estudos!
@profgilmarpossati
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Aqui você precisa saber o disposto no CPC 16 – Estoques, conforme destacado abaixo:
3
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Custos de Aquisição
Preço de Compra
Custos de Transformação
(+) alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam
incorridos para transformar os materiais em produtos acabados
Despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição
atuais
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(STJ/2015) Com relação aos critérios de avaliação de ativos de companhias abertas, julgue o
item a seguir.
O imposto de importação e os impostos não recuperáveis junto ao fisco, diretamente atribuíveis
à aquisição de mercadorias destinadas à revenda, devem compor o custo de aquisição desses
estoques.
Comentários
Trata-se de exigência do item mais importante do CPC 16, abaixo descrito:
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de
importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de
transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados,
materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser
deduzidos na determinação do custo de aquisição.
Gabarito: Certo
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b) R$ 480,00.
c) R$ 525,00.
d) R$ 540,00.
e) R$ 810,00.
Comentários
O primeiro passo para resolver a questão é verificar qual o custo inicial do estoque a ser
reconhecido em 31/12/2013. Assim, temos:
Valor da aquisição (60 bonecas) 1.800,00
(+) Frete 120,00
(=) Custo total 1.920,00 à custo unitário = 32,00
O custo da estante para exposição, o custo com a publicidade e o custo com a arrumação para
exposição são reconhecidos como despesa.
Em janeiro/2014 foram vendidos 2/3 das bonecas, ou seja, 40 bonecas por R$ 60,00 cada. Logo,
temos que dar baixa do estoque pelo valor do custo, o famoso CMV.
Estoque inicial: 60 bonecas x 32,00 = 1.920,00
(-) vendas de janeiro: 40 bonecas x 32,00 = 1.280,00
Estoque final (janeiro) = 640,00
Em fevereiro cinco bonecas baby foram vendidas. Atualizando o estoque, temos:
Estoque final (janeiro) = 640,00
(-) vendas de fevereiro: 5 bonecas x 32,00 = 160,00
Estoque final (fevereiro) = 480,00
Sendo assim, em 28/02/2014 teremos 15 bonecas em estoque ao custo de R$ 32,00 cada,
totalizando R$ 480,00.
Cabe destacar que se o valor realizável líquido fosse menor que R$ 32,00, deveríamos reconhecer
esse valor, tendo em vista o que dispõe o CPC 16:
9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo
valor realizável líquido, dos dois o menor.
No entanto, pelas informações da questão conclui-se que o valor realizável líquido é de R$ 35,00,
o que totalizaria R$ 525,00 (observe que obviamente há opção com esse valor!). Porém, o custo
final do estoque a ser evidenciado no balanço é de R$ 480,00, pois representa o menor valor.
Gabarito: B
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Características do ICMS
Imposto “por dentro”: seu valor está incluso no valor das mercadorias ou operações*.
Imposto Indireto: o consumidor final é que, de fato, acaba pagando o tributo, embora
não seja designado pela lei como contribuinte desse imposto.
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* Exemplo: Uma empresa adquiriu mercadorias para revenda no valor de R$ 100,00 com incidência
de ICMS à alíquota de 17%. Nesse caso, o custo da mercadoria corresponderá a R$ 83,00 e o ICMS
a R$ 17,00, sendo o total da nota fiscal igual a R$ 100,00.
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Fato 2 – A empresa vendeu essas mesmas mercadorias por R$ 1.500,00 com incidência de
ICMS de 17%.
Desse valor recebido (R$ 1.500,00), correspondente à receita bruta de vendas, R$ 1.245,00 é a
receita líquida de vendas e R$ 255,00 (17% de 1.500,00) refere-se ao ICMS que DEVERIA ser
recolhido pela empresa ao fisco.
Na operação de venda temos dois lançamentos:
D – Caixa
C – Receita com Vendas ... 1.500,00
Professor, não entendi por que foi destacada a palavra “deveria” acima...
Simples, camarada! Conforme estudamos, o ICMS é um imposto não cumulativo e, como tal,
permite que a empresa compense desse valor de R$ 255,00 devidos pela venda das mercadorias
os R$ 170,00 pagos por essas mercadorias por ocasião da compra.
Logo, a empresa deverá recolher apenas R$ 85,00 (255,00 – 170,00).
Assim, no último dia do mês devemos efetuar obrigatoriamente o seguinte lançamento de ajuste
para apurar o saldo do ICMS:
Nesse lançamento de ajuste sempre debitamos a conta ICMS a Recolher e creditamos a conta
ICMS a Recuperar. Para tanto utilizamos o menor saldo entre as duas contas (no nosso exemplo o
menor saldo é 170,00). Observe que após o lançamento a conta que possui o menor saldo ficará
zerada (no nosso exemplo a conta ICMS a Recuperar) e a outra conta refletirá o resultado mensal
do ICMS: direito (saldo devedor na conta ICMS a Recuperar) ou obrigação (saldo credor na conta
ICMS a Recolher). No nosso exemplo, tivemos como resultado uma obrigação.
Em razonete, fica mais fácil de visualizar essa sistemática:
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Assim, temos:
Resultado do ICMS
2.2.3. IPI
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) possui as seguintes características:
Características do IPI
à Imposto “por fora”: seu valor é calculado aplicando-se uma alíquota sobre o preço
do produto e, então, os dois valores são somados*.
à Imposto Indireto: o consumidor final é que, de fato, acaba pagando o tributo, embora
não seja designado pela lei como contribuinte desse imposto.
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* Exemplo: Uma empresa adquiriu um produto no valor de R$ 100,00 com incidência de IPI à
alíquota de 10%. Nesse caso, o custo da mercadoria corresponderá a R$ 110,00 e o IPI a R$ 10,00,
sendo o total da nota fiscal igual a R$ 110,00.
Fato 2 – A empresa vendeu produtos manufaturados por R$ 1.500,00 com incidência de IPI
de 10%.
Aqui, diferentemente da contabilização do ICMS, podemos efetuar apenas um lançamento. O
ICMS, por integrar o valor das mercadorias, é contabilizado “por dentro”, integrando a Receita
Bruta de Vendas, por isso são necessários dois lançamentos.
Já o IPI, por ser um imposto “por fora”, não integra a Receita Bruta de Vendas. Logo, pode ser
contabilizado em um lançamento só, conforme descrito abaixo:
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Assim como o ICMS, o IPI é um imposto não cumulativo e, como tal, permite que a empresa
compense desse valor de R$ 150,00 devidos pela venda dos produtos os R$ 100,00 pagos de IPI
por ocasião da compra de matéria-prima.
Logo, a empresa deverá recolher apenas R$ 50,00 (150,00 – 100,00).
Nesse sentido, no último dia do mês devemos efetuar obrigatoriamente o seguinte lançamento
de ajuste para apurar o saldo do IPI:
Nesse lançamento de ajuste sempre debitamos a conta IPI a Recolher e creditamos a conta IPI a
Recuperar. Para tanto utilizamos o menor saldo entre as duas contas (no nosso exemplo o menor
saldo é 100,00). Observe que após o lançamento a conta que possui o menor saldo ficará zerada
(no nosso exemplo a conta IPI a Recuperar) e a outra conta refletirá o resultado mensal do IPI:
direito (saldo devedor na conta IPI a Recuperar) ou obrigação (saldo credor na conta IPI a
Recolher). No nosso exemplo, tivemos como resultado uma obrigação.
Em razonete, fica mais fácil de visualizar essa sistemática:
(1) (3)
100 100 (3) 100 150 (2)
50
Resultado do IPI
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A recuperabilidade (ou não) do ICMS e do IPI está relacionada ao destino que a empresa dá aos
bens adquiridos. Assim, temos algumas situações possíveis que podem ser exigidas em prova:
1) Comercialização
Aquisição de mercadorias para revenda por empresa contribuinte do ICMS e não contribuinte do
IPI* = ICMS é recuperável e o IPI é não recuperável.
* A questão deve informar se a empresa é contribuinte ou não do ICMS e do IPI. No entanto, caso
não seja informado, devemos considerar o seguinte:
Empresa Comercial: contribuinte do ICMS; não contribuinte do IPI
Logo, o ICMS será recuperável e o IPI será não recuperável (integrará o custo da mercadoria).
Empresa Industrial: contribuinte do IPI; não contribuinte do ICMS.
Logo, o IPI será recuperável e o ICMS será não recuperável (integrará o custo da mercadoria).
Se a questão “falar” simplesmente: “Aquisição de mercadorias para revenda ...”. Se é para
revenda, subentende-se tratar-se de empresa comercial e, portanto, contribuinte do ICMS (ICMS
é recuperável).
Por outro lado, pode aparecer assim: “Aquisição de matéria-prima...”. Se é matéria-prima,
subentende-se tratar-se de empresa industrial e, portanto, contribuinte do IPI (IPI é recuperável).
2) Aplicação no processo fabril
a. Aquisição de mercadorias (matéria-prima) para aplicação no processo fabril sendo que os
produtos sofrerão incidência tanto do ICMS como do IPI = ambos serão recuperáveis.
b. Aquisição de mercadorias (matéria-prima) para aplicação no processo fabril (sem maiores
informações...) = aplicamos o raciocínio que vimos anteriormente: subentende-se ser uma empresa
industrial, contribuinte do IPI e, portanto, este será recuperável e o ICMS não recuperável.
3) Uso ou Consumo
Aquisição de mercadorias para consumo ou para integrar o Ativo Não Circulante = ambos serão
não recuperáveis.
Observação: se a aquisição de ativo imobilizado for para o processo fabril (máquinas para
manufaturar, por exemplo), a legislação permite a recuperação do ICMS. Detalhe mais para
conhecimento geral, pois não costuma ser exigido em provas.
...
Veja, nobre estudante... são várias situações que podem acontecer, por isso que o assunto acaba
gerando tantas dúvidas... temos que ter esse raciocínio do que é recuperável e do que não é
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recuperável de acordo com as informações disponibilizadas (ou não!) pela banca. Saber isso é
fundamental para “detonarmos” as questões!
Separamos algumas questões comentadas na sequência da aula para que possamos visualizar na
prática “situações reais de combate”!
2.2.5. ISS
O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) possui as seguintes características:
Características do ISS
Incidência: como o próprio nome indica, incide sobre serviços de qualquer natureza.
Logo, é devido por empresas e profissionais prestadores de serviços.
Imposto residual: é residual incide quando não tem a incidência de ICMS, IPI e IOF.
Imposto Indireto: o consumidor final é que, de fato, acaba pagando o tributo, embora
não seja designado pela lei como contribuinte desse imposto.
Alíquota: é variável em cada município. No entanto, por determinação legal não pode
ser inferior a 2% e nem superior a 5%.
D – ISS (despesa/resultado)
C – ISS a Recolher
A conta “ISS” é uma conta de resultado, redutora da conta Receita Bruta de Serviços. Já a conta
ISS a Recolher representa uma obrigação, sendo classificada no passivo circulante.
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1
Existem, ainda, os regimes especiais. No entanto, para fins de provas de Contabilidade Geral, esse tipo de regime
não é exigido!
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Forte não é ser imune à dor, mas seguir adiante apesar de senti-la.
@profgilmarpossati
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2. QUESTÕES COMENTADAS
Prezados, a seguir selecionamos algumas questões para fixação. Poderíamos inserir aqui diversas
questões que estudamos na aula da DRE, pois se enquadram perfeitamente. Porém, entendemos
ser mais interessante você resolver novamente todas as questões da aula da DRE dentro do seu
ciclo de revisão, especialmente aquelas que tratam sobre compras/vendas de mercadoria e lucro
bruto (a primeira parte da DRE). Assim, otimizamos o seu material de estudo para evitar muita
redundância entre essas duas aulas.
1. (VUNESP/Analista Técnico Científico/Contador/MPE-SP/2019) Uma empresa adquire por R$
110,00 um material que será utilizado em seu processo produtivo no mesmo período de sua
aquisição. No preço pago, estão incorporados R$ 10,00 de ICMS, não recuperáveis em função
do seu segmento de atuação. Nessa compra, incorreram ainda R$ 50,00 de despesas com
transporte.
Consideradas essas informações, um registro adequado dessa ocorrência seria:
a) Patrimônio Líquido – Reservas de Capital, no valor de R$ 100,00.
b) Passivo Circulante – Fornecedores de Materiais, no valor de R$ 160,00.
c) Ativo Permanente – Estoque de Materiais, no valor de R$ 160,00.
d) Ativo Circulante – Estoque de Materiais, no valor de R$ 150,00.
e) Ativo Circulante – Estoque de Materiais, no valor de R$ 160,00.
Comentários
O lançamento contábil da operação descrita na questão será:
Observações:
a) Em que pese a nomenclatura utilizada pela banca “despesas com transporte”, trata-se de um
custo a compor o valor da mercadoria adquirida (frete sobre compra);
b) O ICMS não recuperável já está incluso no valor total (R$ 10,00), logo não há necessidade de
somar esse valor.
Gabarito: E
2. (VUNESP/Técnico em Contabilidade/Pref. Itapevi/2019) Uma indústria que tem sua
tributação pelo lucro presumido e, consequentemente, está enquadrada no sistema da
cumulatividade obteve em um determinado mês uma receita operacional tributável hipotética
de R$ 60.000,00.
Com base nessa informação, indique qual o valor da contribuição para o PIS, em Reais, calculado
sobre a receita operacional, considerando ainda que não há quaisquer benefícios ou mesmo
alíquotas diferenciadas para tributo.
a) 300,00.
b) 390,00.
c) 600,00.
d) 990,00.
e) 1.200,00
Comentários
Como a tributação é pelo lucro presumido (regime cumulativo), a alíquota do PIS é 0,65%. Assim,
temos:
PIS = R$ 60.000,00 x 0,65% = R$ 390,00
Gabarito: B
3. (VUNESP/Técnico em Contabilidade/Pref. Itapevi/2019) No caso de uma indústria que
apresenta, em um determinado mês, uma receita operacional tributável já apurada de R$
90.000,00, e que se encontra enquadrada na forma de tributação pela não cumulatividade, o
valor de COFINS, em Reais, calculado sobre o montante da receita operacional tributável,
ressaltando ainda que não há quaisquer benefícios ou mesmo alíquotas diferenciadas, será de
a) 3.240,00.
b) 4.185,00.
c) 4.950,00.
d) 6.840,00.
e) 7.200,00.
Comentários
Como a tributação é pelo regime não cumulativo, a alíquota do COFINS é 7,6%. Assim, temos:
COFINS = R$ 90.000,00 x 7,6% = R$ 6.840,00
Gabarito: D
4. (ESAF/Contador/MTUR/2014) O Empório das Máquinas S.A. realizou a prazo a compra de
máquinas com a intenção de revender. A operação foi a seguinte: aquisição de 3 unidades a
R$ 1.200,00 cada uma, com incidência de 18% de ICMS, e de 5% de IPI. A contabilização no
livro Diário foi a seguinte:
a) Mercadorias 3.600,00
ICMS a Recuperar 648,00
IPI a Recuperar 180,00
b) Mercadorias 2.952,00
ICMS a Recuperar 648,00
IPI a Recuperar 180,00
a Duplicatas a Pagar 3.780,00
c) Mercadorias 3.132,00
ICMS a Recuperar 648,00
a Duplicatas a Pagar 3.780,00 ==194db6==
d) Mercadorias 3.600,00
IPI a Recuperar 180,00
a Duplicatas a Pagar 3.780,00
e) Mercadorias 3.780,00
ICMS a Recuperar 648,00
a Duplicatas a Pagar 4.428,00
Comentários
A primeira providência que devemos adotar nesse tipo de questão é verificar se os impostos são
recuperáveis ou não.
Nesse caso, observe que as máquinas foram adquiridas com a intenção de revender. Logo,
estamos diante de uma empresa comercial em que o ICMS é recuperável e o IPI não é recuperável.
Vamos aos cálculos:
Valor da aquisição = 3 x 1.200,00 = 3.600,00
Nesse valor, temos que inserir o valor do IPI (lembre-se que o IPI é um imposto “por fora”). Assim,
temos:
IPI = 3.600,00 x 5% = 180,00
Já o ICMS é um imposto “por dentro” não é mesmo? Logo, ele já está incluso nos 3.600,00, porém
como ele é recuperável, devemos retirar ele do valor que será apurado o estoque e lançar como
“ICMS a Recuperar”.
ICMS a Recuperar = 3.600,00 x 18% = 648,00
Logo, o valor a ser ativado como estoque será:
Gabarito: C
5. (ESAF/Contador/MF/2013) A Cia. das Compras emitiu nota fiscal de venda com valor a
pagar de R$ 96.000,00, constando o preço de venda mais IPI de 20%. O ICMS foi computado
à alíquota de 18%. O Custo das Mercadorias Vendidas foi calculado em R$ 45.000,00. Também
ocorreram despesas com vendas de R$ 7.000,00 e Administrativas de R$ 8.000,00.
Quando foram feitos os cálculos de apuração para elaborar a Demonstração do Resultado do
Exercício, essa operação contribuiu com um resultado operacional bruto de
a) R$ 26.176,00.
b) R$ 20.600,00.
c) R$ 17.976,00.
d) R$ 17.400,00.
e) R$ 14.520,00.
Comentários
A questão informa que a empresa emitiu nota fiscal de venda com valor a pagar de R$ 96.000,00.
Esse valor representa, portanto, o faturamento bruto. Isso nos indica que nesse valor já está incluso
o valor do IPI (20%) e do ICMS (18%).
Logo, para obter o preço de venda e o IPI incidente de maneira prática, basta dividirmos esse
valor por 1,2 (=120%). Assim, temos:
96.000/1,2 = 80.000,00
Logo, o preço de venda é 80.000,00 e o IPI 16.000,00.
Já o ICMS, como é um imposto por dentro, é obtido aplicando-se a alíquota informada sobre os
80.000,00.
ICMS = 80.000,00 x 18% = 14.400,00
Agora, podemos elaborar a DRE:
Assim, como a empresa vendeu 2/3 dessas mercadorias em estoque, o custo da mercadoria
vendida será de:
CMV = 765,00 x 2/3 = 510,00
Gabarito: C
7. (ESAF/Analista Tributário/Receita Federal/2012) Considere uma operação de compra de
materiais para revender, constante de 300 unidades ao preço unitário de R$ 600,00, com
incidência de ICMS a 12% e de IPI a 8%.
Se a operação for realizada a prazo, vai gerar uma dívida, com fornecedores, no valor de
a) R$ 172.800,00.
b) R$ 180.000,00.
c) R$ 194.400,00.
d) R$ 201.600,00.
e) R$ 216.000,00.
Comentários
Veja que se trata de uma compra de materiais para revender. Logo, ICMS é recuperável e IPI não
é. Assim, temos:
Mercadorias = 300 unidades x 600,00 = 180.000,00
Sobre esse valor devemos incluir o IPI. Já o ICMS será recuperável e, portanto, não entra no
cômputo das obrigações com o fornecedor.
IPI = 180.000,00x 8% = 14.400,00
Fornecedores = 180.000,00 + 14.400,00 = 194.400,00
Gabarito: C
8. (ESAF/Analista de Comércio Exterior/MDIC/2012) Compra de mercadorias, a prazo, para
revender nos Armazéns do Porto Ltda., nos seguintes termos:
Quantidade adquirida: 2.000 unidades;
Preço unitário de compra: R$ 2,50;
Incidência de ICMS a 15% e de IPI a 5%.
A contabilização deverá ser efetuada da seguinte forma:
a) Débito: de Mercadorias 4.000,00 da compra
750,00 do ICMS (15%)
250,00 do IPI (5%)
e crédito de Fornecedores 5.000,00 pela dívida total.
Gabarito: E
CMV = 1.000
Gabarito: Certo
16. (CESPE/Auditor Fiscal/SEFAZ-Rio Grande Amado/2019) Ao final do exercício social, uma
empresa que utiliza o sistema de inventário periódico realizou a contagem de estoques;
porém, em auditoria, o auditor deseja calcular o estoque final de mercadorias com base nas
informações contábeis. Para essa empresa, os saldos são os seguintes:
• estoque inicial = R$ 55.000;
• compras líquidas = R$ 100.000;
• receita de vendas = R$ 175.000;
• lucro bruto = R$ 105.000.
Nessa situação hipotética, desconsiderando-se os efeitos de impostos/tributos e de demais
receitas/despesas não citadas, o valor do estoque final de mercadorias com base nos saldos
contábeis apresentados é igual a
a) R$ 50.000.
b) R$ 70.000.
c) R$ 75.000.
d) R$ 85.000.
e) R$ 155.000.
Comentários
Como a questão informou a receita de vendas e o lucro bruto, podemos encontrar o valor do
CMV.
Receita de Vendas – CMV = Lucro Bruto
175.000 – CMV = 105.000
CMV = 70.000
De posse do valor do CMV achamos o valor do estoque final:
CMV = Estoque Inicial + Compras Líquidas – Estoque Final
70.000 = 55.000 + 100.000 – Estoque Final
Estoque Final = 85.000
Gabarito: D
17. (CESPE/Auditor Fiscal/SEFAZ-Rio Grande Amado/2019) Em uma compra de mercadorias
para composição dos estoques de entidade que utiliza inventário permanente, o lançamento
do imposto de circulação de mercadorias e serviços (ICMS) deve ser feito em uma conta de
natureza
a) credora, no ativo.
b) devedora, no ativo.
c) credora, no passivo.
d) devedora, no passivo.
e) devedora, no resultado.
Comentários
Como se trata de uma aquisição de mercadorias para estoques, pode-se inferir que se trata de
uma empresa comercial e, portanto, o ICMS será recuperável nesse caso, gerando um direito
(ICMS a Recuperar). Logo, teremos o reconhecimento de um direito no ativo (natureza devedora).
Gabarito: B
18. (CESPE/Perito Criminal Federal/2018) Julgue o item que se segue, relativo ao registro de
fatos contábeis típicos.
Para uma empresa que utilize o sistema de inventário periódico baseado na conta de mercadorias
com função desdobrada, o valor de estoque existente pode ser conhecido a qualquer momento
mediante a verificação do saldo da conta de mercadorias.
Comentários
Trata-se de exigência mais específica, contextualizada claro com o que estudamos.
Oportunamente, vamos entrar em maiores detalhes em termos de controle de estoques. De
qualquer forma, achei interessante inserir esse conhecimento aqui. Assim reforçamos o fato de
que precisamos sempre avançar no estudo, pois muitas informações estão atreladas e somente ao
final do estudo de todos os assuntos você terá uma visão geral, o que te permitirá ter um
entendimento muito melhor. Para responder essa questão você precisa saber que existem dois
tipos de controle de estoques que são muito explorados em prova: inventário permanente e
inventário periódico. Em suma, se você souber o que está na tabela abaixo detona tudo:
De posse desse conhecimento, fica fácil identificar que o item erra ao afirmar que no inventário
periódico o valor do estoque é conhecido a qualquer momento. Lembre-se: qualquer momento =
permanente.
Gabarito: Errado
19. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2018) Em relação ao registro de operações
contábeis diversas, julgue o item a seguir.
Para registrar uma devolução de compras de mercadorias adquiridas à vista, considerando-se que
a empresa adote o método da conta mista com inventário periódico, será adequado o lançamento
a débito da conta caixa e a crédito da conta compras canceladas.
Comentários
Para fechar esse conhecimento preliminar sobre controle de estoques, inserimos essa questão
específica que trata sobre a conta “mercadoria mista”, uma pérola, considerando que não é muito
explorada em prova.
Utilizando a conta “mercadoria mista” todas as operações são registradas na mesma conta. Logo,
no lado do débito da conta registra-se todos os valores negativos que compõem o CMV: estoque
inicial, compras, fretes e seguros sobre compras). Além disso, no lado do débito também são
registrados os valores negativos que impactam resultado da conta Mercadorias: vendas anuladas,
abatimentos sobre vendas, impostos sobre vendas e descontos incondicionais concedidos). Já no
lado do crédito registra-se todos os valores positivos que integram o CMV: compras anuladas,
abatimentos sobre compras e descontos incondicionais obtidos, além do total da receita bruta de
vendas. Veja que registra “tudão” na mesma conta, mistura contas patrimoniais e de resultado
(daí o termo “mista”).
Assim, observe que o item erra ao afirmar que o crédito será na conta “compras canceladas”. Na
real, a conta creditada será a gloriosa conta mista de Mercadorias, afinal ela engloba tudão rsrs.
Gabarito: Errado
20. (CESPE/Perito Criminal/PC-MA/2018) Determinado estabelecimento comercial,
equiparado à indústria para fins de IPI, adotou o controle de estoques por meio de inventário
permanente e verificou, em dado período, as transações com mercadorias apresentadas na
tabela a seguir.
Informações em reais
b) Mercadorias 2.952,00
ICMS a Recuperar 648,00
IPI a Recuperar 180,00
a Duplicatas a Pagar 3.780,00
c) Mercadorias 3.132,00
ICMS a Recuperar 648,00
a Duplicatas a Pagar 3.780,00
d) Mercadorias 3.600,00
IPI a Recuperar 180,00
a Duplicatas a Pagar 3.780,00
e) Mercadorias 3.780,00
ICMS a Recuperar 648,00
a Duplicatas a Pagar 4.428,00
5. (ESAF/Contador/MF/2013) A Cia. das Compras emitiu nota fiscal de venda com valor a
pagar de R$ 96.000,00, constando o preço de venda mais IPI de 20%. O ICMS foi computado
à alíquota de 18%. O Custo das Mercadorias Vendidas foi calculado em R$ 45.000,00. Também
ocorreram despesas com vendas de R$ 7.000,00 e Administrativas de R$ 8.000,00.
Quando foram feitos os cálculos de apuração para elaborar a Demonstração do Resultado do
Exercício, essa operação contribuiu com um resultado operacional bruto de
a) R$ 26.176,00.
b) R$ 20.600,00.
c) R$ 17.976,00.
d) R$ 17.400,00.
e) R$ 14.520,00.
6. (ESAF/Analista Técnico-Administrativo/MF/2013) O Empório das Telhas Ltda. adquiriu uma
partida de mercadorias constante de 3 milheiros, pagando à vista R$ 900,00 mais R$ 27,00 de
IPI; sobre essa compra houve também incidência de ICMS a base de 18%. Quando o Empório
vendeu dois terços dessa mercadoria, com ICMS no mesmo percentual, apurou um custo de
vendas no valor de
a) R$ 618,00.
b) R$ 600,00.
c) R$ 510,00.
d) R$ 492,00.
e) R$ 474,00
7. (ESAF/Analista Tributário/Receita Federal/2012) Considere uma operação de compra de
materiais para revender, constante de 300 unidades ao preço unitário de R$ 600,00, com
incidência de ICMS a 12% e de IPI a 8%.
Se a operação for realizada a prazo, vai gerar uma dívida, com fornecedores, no valor de
a) R$ 172.800,00.
b) R$ 180.000,00.
c) R$ 194.400,00.
d) R$ 201.600,00.
e) R$ 216.000,00.
8. (ESAF/Analista de Comércio Exterior/MDIC/2012) Compra de mercadorias, a prazo, para
revender nos Armazéns do Porto Ltda., nos seguintes termos:
Quantidade adquirida: 2.000 unidades;
Preço unitário de compra: R$ 2,50;
Incidência de ICMS a 15% e de IPI a 5%.
A contabilização deverá ser efetuada da seguinte forma:
a) Débito: de Mercadorias 4.000,00 da compra
750,00 do ICMS (15%)
250,00 do IPI (5%)
e crédito de Fornecedores 5.000,00 pela dívida total.
Com base nessa documentação, coube ao Contador contabilizar as operações e calcular os custos
e lucros do Supermercado. Terminada essa tarefa, podemos dizer que foi calculado um lucro bruto
de vendas, no valor de
a) R$ 90.000,00.
b) R$ 47.000,00.
c) R$ 87.000,00.
d) R$ 62.000,00.
e) R$ 97.000,00.
10. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Técnico/2013.2) Uma sociedade empresária realizou em
junho de 2013 as seguintes operações:
√ Aquisição de 100 unidades de mercadoria para revenda pelo valor total de R$2.500,00, neste
valor incluídos R$500,00 referentes aos impostos recuperáveis.
√ Revenda de 70 unidades por R$8.000,00, neste valor incluídos R$1.600,00 referentes aos
impostos incidentes sobre as vendas.
Considerando que não havia estoque inicial de mercadorias para revenda, o Lucro Bruto no mês
de junho de 2013 foi de:
a) R$5.500,00.
b) R$5.000,00.
c) R$4.650,00.
d) R$4.400,00.
11. (FCC/Analista Previdenciário/Contabilidade/MANAUSPREV/2015) Durante o segundo
trimestre de 2014, a Cia. Campos Verdes realizou algumas transações, após as quais o
Balancete da Cia. apresentava as seguintes contas com os respectivos saldos em reais:
Receita Bruta de Vendas 200.000,00
Devolução de Vendas 5.000,00
Impostos sobre Vendas 20.000,00
Descontos Financeiros Concedidos 3.000,00
Comissões sobre Vendas 7.000,00
Abatimentos sobre Vendas 4.000,00
Fretes sobre Vendas 6.000,00
Sabendo-se que, no segundo trimestre de 2014, o valor das compras reconhecido como estoque
foi R$ 70.000,00, o estoque inicial de produtos para comercialização era R$ 60.000,00 e o estoque
final era R$ 20.000,00, o Lucro Bruto apurado pela Cia. Campos Verdes no segundo trimestre de
2014 foi, em reais,
a) 58.000,00.
b) 90.000,00.
c) 70.000,00.
d) 61.000,00.
e) 45.000,00.
12. (FCC/Julgador Administrativo Tributário do Tesouro Estadual/SEFAZ PE/2015) A empresa
Verde & Azul S.A. adquiriu, em 01/12/2014, mercadorias para serem revendidas aos seus
clientes. As mercadorias foram adquiridas à vista por R$ 200.000,00, sendo que neste valor
estavam incluídos tributos recuperáveis no valor de R$ 30.000,00 e tributos não recuperáveis no
valor de R$ 23.000,00. Adicionalmente, a empresa Verde & Azul S.A. contratou e pagou o valor
de R$ 8.000,00 pelo transporte destas mercadorias adquiridas até o seu depósito, sendo que neste
valor estavam incluídos tributos recuperáveis no valor de R$ 1.000,00. Em 30/12/2014, a empresa
Verde & Azul S.A. revendeu todos estes produtos por R$ 420.000,00, à vista, e sobre o valor da
venda houve incidência de impostos no valor de R$ 63.000,00. Com base nestas informações, o
lucro bruto apurado pela empresa em dezembro de 2014 foi, em reais,
a) 220.000,00.
b) 357.000,00.
c) 157.000,00.
d) 180.000,00.
e) 203.000,00.
13. (FCC/Auditor de Controle Externo/TCM-GO/2015) Uma empresa adquiriu, à vista,
mercadorias para revenda, ficando responsável pela retirada das mesmas no depósito do
fornecedor e incorrendo nos seguintes gastos:
− Valor pago ao fornecedor: R$ 500.000,00.
− Valor pago à transportadora das mercadorias: R$ 10.000,00
− Valor do seguro pago para o transporte até seu próprio depósito: R$ 5.000,00
A compra ocorreu em 25/09/2013 e a empresa vendeu 60% deste lote em 15/11/2013 pelo valor
de R$ 475.000,00. Supondo que não há incidência de qualquer tributo na compra e na venda das
mercadorias, a Demonstração do Resultado de 2013 evidenciará, em relação exclusivamente à
compra e à venda deste lote de mercadorias:
a) Resultado Bruto com Vendas = R$ 160.000,00.
b) Resultado Bruto com Vendas = R$ 175.000,00; Despesa com frete = R$ 10.000,00 e Despesa
com Seguro = R$ 5.000,00.
c) Resultado Bruto com Vendas = R$ 166.000,00.
d) Resultado Bruto com Vendas = R$ 169.000,00 e Despesa com Seguro = R$ 5.000,00.
c) R$ 75.000.
d) R$ 85.000.
e) R$ 155.000.
17. (CESPE/Auditor Fiscal/SEFAZ-Rio Grande Amado/2019) Em uma compra de mercadorias
para composição dos estoques de entidade que utiliza inventário permanente, o lançamento
do imposto de circulação de mercadorias e serviços (ICMS) deve ser feito em uma conta de
natureza
a) credora, no ativo.
b) devedora, no ativo.
c) credora, no passivo.
d) devedora, no passivo.
e) devedora, no resultado.
18. (CESPE/Perito Criminal Federal/2018) Julgue o item que se segue, relativo ao registro de
fatos contábeis típicos.
Para uma empresa que utilize o sistema de inventário periódico baseado na conta de mercadorias
com função desdobrada, o valor de estoque existente pode ser conhecido a qualquer momento
mediante a verificação do saldo da conta de mercadorias.
19. (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2018) Em relação ao registro de operações
contábeis diversas, julgue o item a seguir.
Para registrar uma devolução de compras de mercadorias adquiridas à vista, considerando-se que
a empresa adote o método da conta mista com inventário periódico, será adequado o lançamento
a débito da conta caixa e a crédito da conta compras canceladas.
20. (CESPE/Perito Criminal/PC-MA/2018) Determinado estabelecimento comercial,
equiparado à indústria para fins de IPI, adotou o controle de estoques por meio de inventário
permanente e verificou, em dado período, as transações com mercadorias apresentadas na
tabela a seguir.
Informações em reais
5. GABARITO
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
E B D C B C C E D B
11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20.
D D C D C D B E E B
Autor:
Gilmar Possati
Aula 08
8 de Fevereiro de 2021
DIVIDENDOS E RESERVAS
Sumário
1. Transferência do lucro líquido para reservas, forma de cálculo, utilização e reversão de Reservas.
.......................................................................................................................................................... 2
1.1. Aspectos Introdutórios ........................................................................................................... 2
1.2. Reservas de Lucros ................................................................................................................. 2
1.3. Reserva Legal .......................................................................................................................... 3
1.3.1. Contabilização da Reserva Legal ..................................................................................... 4
1.4. Reserva Estatutária ................................................................................................................. 6
1.5. Reserva para Contingências ................................................................................................... 6
1.6. Reserva de Incentivos Fiscais ..................................................................................................
1658294 8
1.7. Reserva de Retenção de Lucros ............................................................................................. 9
1.8. Reserva de Lucros a Realizar................................................................................................... 9
1.9. Reserva Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído .............................................. 10
1.10. Reserva Específica de Prêmio de Debêntures .................................................................... 11
2. Tratamento dos dividendos ........................................................................................................ 13
2.1. Conceito ............................................................................................................................... 13
2.2. Dividendo Mínimo Obrigatório ............................................................................................ 13
2.2.1. Cálculo do dividendo em caso de omissão do estatuto ................................................ 13
2.3. Dividendos x reservas de lucros a realizar ............................................................................ 14
2.4. Alteração do estatuto omisso sobre o cálculo dos dividendos ............................................ 14
2.5. Retenção dos dividendos ..................................................................................................... 16
2.6. Previsão da Reserva Especial para Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos ................... 16
2.7. Destinação do Lucro Remanescente .................................................................................... 17
2.8. Dividendos Intermediários.................................................................................................... 17
2.9. Pagamento de Dividendos ................................................................................................... 17
2.10. Dividendos Propostos (adicionais) ...................................................................................... 18
3. Questões Comentadas ............................................................................................................... 22
4. Resumo ....................................................................................................................................... 42
5. Lista das Questões ...................................................................................................................... 44
6. Gabarito ...................................................................................................................................... 53
Pessoal, a ideia da aula de hoje é complementar o que já estudamos sobre reservas e dividendos
na aula sobre o balanço patrimonial. Vamos estudar alguns detalhes e resolver mais questões sobre
o tema.
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Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar,
não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembleia deliberará sobre aplicação do
excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos.
A Lei n. 12.973/2014 (art. 31, §4º) incluiu entre as reservas acima a reserva específica de prêmio de
debêntures (ou seja, não será computada para fins do cálculo do limite das reservas de lucros).
Portanto, temos:
Caso o referido somatório ultrapasse o Capital Social, caberá à assembleia deliberar sobre a
aplicação do excedente, que poderá ser utilizado para integralização ou aumento de capital, desde
que com a devida fundamentação, ou distribuído como dividendos.
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D – Lucros Acumulados
C – Reserva Legal
Vale destacar que se houver prejuízo acumulado, devemos deduzir da base de cálculo da reserva
legal.
Exemplo:
Lucro Líquido do Exercício 10.000,00
(-) Prejuízos Acumulados (5.000,00)
(=) Base de cálculo da Reserva Legal 5.000,00
X 5%
(=) Reserva Legal do Exercício 250,00
Vale destacar, ainda, que a constituição da reserva legal ocorre após a transferência do resultado
para a conta Lucros/Prejuízos Acumulados. Logo, se houver prejuízo acumulado, nesse momento
da transferência, eles serão compensados, antes da constituição da reserva legal.
Portanto, tome nota!
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A constituição da reserva legal deve ter como base de cálculo o lucro líquido do exercício, após a
dedução dos prejuízos acumulados, se houver!
(MPU) A Cia. Viva Bem apresentou, no exercício findo em 31/12/2005, lucro líquido do exercício
no valor de R$ 220.000,00. No Balanço Patrimonial de 31/12/2004, o seu capital social
integralizado e a reserva legal montavam a, respectivamente, R$ 700.000,00 e R$ 140.000,00. Em
2005, houve um aumento de capital da companhia, totalmente integralizado pelos acionistas, no
valor de R$ 50.000,00. De acordo com a legislação comercial, a companhia deve constituir
acréscimo da reserva legal, relativo ao exercício findo em 2005, no valor, em R$, de
a) 22.000,00
b) 15.500,00
c) 12.500,00
d) 11.000,00
e) 10.000,00
Comentários
Questão interessante para visualizarmos como funciona a sistemática de limites acima estudada.
Sabemos que devemos constituir a reserva legal aplicando 5% sobre o lucro líquido. Assim, temos:
220.000,00 (lucro líquido)
(x) 5%
(=) 11.000,00
No entanto, temos que verificar o limite de 20% do capital social.
750.000,00 (capital social)
(x) 20%
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(=) 150.000,00
Como a questão informa que havia um saldo de reserva legal no valor de 140.000,00, o máximo
que podemos constituir será 10.000,00, para não ultrapassar o limite de 20% do capital social.
Gabarito: E
As Reservas Estatutárias não podem restringir o pagamento do dividendo obrigatório, nos termos
do art. 198 da Lei 6.404/76. Logo, os valores das reservas estatutárias não podem ser deduzidos
do lucro líquido do exercício no cálculo do dividendo mínimo obrigatório.
A contabilização da constituição das reservas segue o padrão:
D – Lucros Acumulados
C – Reservas Estatutárias
Observe que a finalidade da reserva para contingências é preservar o capital social de possíveis
contingências ocorridas, compensando, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de
perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.
Segundo o Manual de Contabilidade Societária – FIPECAFI (USP) o objetivo da constituição dessa
reserva é segregar uma parcela de lucros, inclusive com a finalidade de não distribuí-la como
dividendo, correspondente a prováveis perdas extraordinárias futuras, que acarretarão diminuição
dos lucros (ou até o surgimento de prejuízos) em exercícios futuros.
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Referido Manual esclarece que, em geral, as reservas para contingências são constituídas para fazer
frente a perdas cíclicas, que se repetem no tempo e que, portanto, são previsíveis. Estas perdas
podem decorrer, dentre outros:
§ de fenômenos climáticos ou naturais que interrompem as atividades da empresa em
determinados momentos;
§ da prestação de serviços com duração limitada, passando por períodos de alta lucratividade
até outros de pouca lucratividade ou até mesmo prejuízos - sazonalidade;
§ de paralisações extraordinárias de longa duração, decorrentes da substituição de
equipamentos obsoletos, cuja substituição seja bastante penosa.
Um ponto importante que devemos saber é a diferença entre reserva para contingências e
provisões.
Nesse sentido, o Manual FIPECAFI ensina que a Provisão destina-se a dar cobertura a perdas ou
despesas já incorridas, mas ainda não desembolsadas e que, dentro do regime de competência,
devem ser lançadas no Resultado, na constituição dessa Provisão.
A Reserva para Contingências é, por outro lado, uma expectativa de perdas ou prejuízos ainda
não incorridos; por ser possível antevê-los e por precaução e prudência empresariais, segrega-se
uma parte dos lucros já existentes, não os distribuindo para suportar financeiramente o período
em que o prejuízo ocorrer efetivamente. Na data em que tal prejuízo ocorrer, será reconhecido
contabilmente como despesa, dentro do regime de competência.
Vale destacar que a constituição da reserva para contingências é facultativa.
A constituição da reserva envolve o registro padrão:
D – Lucros Acumulados
C – Reserva para Contingências
Vale destacar que o valor da constituição da reserva para contingências é deduzido do lucro
líquido, quando do cálculo do dividendo mínimo obrigatório e adicionado quando da sua
reversão.
Aliás, por falar em reversão, impende anotar que a reserva para contingências deve ser revertida
no exercício em que deixarem de existir as razões que justifiquem a sua constituição ou em que
ocorrer a perda. O lançamento é o seguinte:
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Nesse sentido, após a apuração do resultado e sua transferência para a conta Lucros/Prejuízos
Acumulados, a companhia poderá destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro
líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos por meio do
seguinte lançamento:
D – Lucros/Prejuízos Acumulados
C – Reserva de Incentivos Fiscais
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Observe que a finalidade desta reserva é reter parte dos lucros para aplicação em projeto de
investimento.
Destaca-se que essa reserva não pode ser constituída em detrimento do pagamento do dividendo
mínimo obrigatório.
Conforme os investimentos forem sendo executados, a reserva de retenção de lucros deverá ser
revertida para a conta Lucros/Prejuízos Acumulados por meio do seguinte lançamento:
Vale destacar que o valor revertido (diferentemente da reserva para contingências) não deve ser
considerado no cálculo do dividendo mínimo obrigatório.
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§ 2º A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para pagamento do dividendo obrigatório e,
para efeito do inciso III do art. 202, serão considerados como integrantes da reserva os lucros a realizar de cada
exercício que forem os primeiros a serem realizados em dinheiro. (Incluído pela Lei n. 10.303, de 2001)
A reserva de lucros a realizar é constituída como uma destinação dos lucros do exercício, sendo
optativa (facultativa) sua constituição.
A Reserva de Lucros a Realizar poderá ser constituída quando não existirem lucros realizados
suficientes para o pagamento do dividendo obrigatório. Esta reserva somente poderá ser utilizada
para pagamento do dividendo mínimo obrigatório.
Segundo o Manual FIPECAFI, seu objetivo é não distribuir dividendos obrigatórios sobre a parcela
de lucros ainda não realizada financeiramente (apesar de contábil e economicamente realizada)
pela companhia, quando tais dividendos excederem a parcela financeiramente realizada do lucro
líquido do exercício.
À medida que os lucros a realizar forem sendo recebidos, a reserva deverá ser proporcionalmente
revertida, conforme registro abaixo:
Na sequência da aula vamos ver um “exemplo real de exigência” envolvendo essa reserva e a
distribuição de dividendos.
Nesse caso, o dividendo deixa de ser pago naquele exercício e, para tanto, já no balanço, dever-
se-á apurar o valor do dividendo obrigatório e apropriá-lo para essa reserva especial de lucros a
débito de Lucros Acumulados.
Tais dividendos serão pagos aos acionistas no futuro, assim que a situação financeira o permitir,
desde que não tenham sido absorvidos por prejuízos dos exercícios seguintes.
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D – Lucros Acumulados
C – Reserva Especial para Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos
Observe que tanto a reserva de lucros a realizar como a especial de dividendo obrigatório não
distribuído estão relacionadas à distribuição do dividendo. Veja a diferença:
Reserva de Lucros a Realizar à a entidade não consegue quitar o valor integral do dividendo,
considerando a parte ainda não realizada do lucro. Porém, efetua o pagamento da parte possível
e constitui a reserva pelo valor da parte que falta pagar de dividendos.
Reserva Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído à a entidade não consegue quitar
nenhuma parte do dividendo (considerando a frágil situação financeira da companhia) e a reserva
é constituída pelo valor integral do dividendo mínimo obrigatório.
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A empresa poderá destinar para a Reserva de Lucros Específica a parcela do lucro líquido
decorrente da receita apropriada da conta dos prêmios de debêntures a apropriar, que poderá ser
excluída da base de cálculo dos dividendos obrigatórios.
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2.1. Conceito
Dividendo é uma forma de remuneração atribuída ao acionista tendo em vista o seu capital
aplicado na entidade.
Assim, caso o estatuto seja omisso, a Lei nº 6.404/76 determina que deve ser aplicado o percentual
de 50% sobre o lucro líquido ajustado.
Lucro Líquido Ajustado (LLA) = Lucro Líquido do Exercício – Reserva Legal – Reserva
para Contingências + Reversão de Reserva para Contingências – Reserva de
Incentivos Fiscais (facultativo) – Reserva Específica de Prêmio na Emissão de
Debêntures (facultativo).
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III - os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido absorvidos por
prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado após a
realização.
Esses dispositivos apenas reforçam o fato de que o pagamento do dividendo pode ser
limitado, desde que a diferença seja registrada como reserva de lucros a realizar. No
entanto, assim que os lucros forem realizados devem ser distribuídos juntamente com o
próximo pagamento de dividendo mínimo obrigatório.
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Nos termos da ICPC 08, trata-se de uma discricionariedade conferida por lei aos
administradores com vistas a evitar o comprometimento da gestão de caixa e equivalente
de caixa da entidade, desde que observadas outras condicionantes legais. A parcela dos
lucros não distribuída deve ser destinada à constituição de reserva especial, conforme
dispositivo abaixo:
§ 5º Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos termos do § 4º serão registrados como reserva especial e,
se não absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser pagos como dividendo assim que o
permitir a situação financeira da companhia.
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Esse dispositivo veda a retenção de lucros para os quais não haja destinação específica.
Logo, é vedado manter na conta Lucros Acumulados os lucros sem destinação específica.
Nesse sentido, após a constituição das reservas de lucros e a distribuição do dividendo
mínimo obrigatório, se houver lucro remanescente, deverá ser distribuído como dividendo
complementar (dividendos propostos adicionais), conforme estudaremos na sequência.
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Art. 205. A companhia pagará o dividendo de ações nominativas à pessoa que, na data do ato de declaração
do dividendo, estiver inscrita como proprietária ou usufrutuária da ação.
§ 1º Os dividendos poderão ser pagos por cheque nominativo remetido por via postal para o endereço
comunicado pelo acionista à companhia, ou mediante crédito em conta-corrente bancária aberta em nome do
acionista.
§ 2º Os dividendos das ações em custódia bancária ou em depósito nos termos dos artigos 41 e 43 serão pagos
pela companhia à instituição financeira depositária, que será responsável pela sua entrega aos titulares das
ações depositadas.
§ 3º O dividendo deverá ser pago, salvo deliberação em contrário da assembléia-geral, no prazo de 60
(sessenta) dias da data em que for declarado e, em qualquer caso, dentro do exercício social.
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b. Errada. Os dividendos que forem declarados pela assembleia geral ou outro órgão competente,
ou declarados e pagos, de acordo com as formalidades previstas no estatuto social ou equivalente,
antes da data base das demonstrações contábeis, atendem aos requisitos de obrigação presente
e, portanto, se não pagos devem figurar no passivo da entidade como uma obrigação.
c. Certa. Conforme vimos, os dividendos mínimos obrigatórios devem ser registrados no passivo.
d. Errada. Os dividendos adicionais ao mínimo obrigatório são contabilizados no Patrimônio
Líquido até sua aprovação pela assembleia.
e. Errada. Os dividendos adicionais declarados após o fechamento das demonstrações financeiras
não são contabilizados. Todavia, o dividendo mínimo obrigatório é contabilizado no passivo.
Gabarito: C
Como sei que essa “enxurrada” de dispositivos pode ter prejudicado seu entendimento,
resolvemos facilitar a sua vida, por meio do resumo abaixo. Se você souber o que está no resumo
e fixar o conhecimento por meio das questões selecionadas na sequência, estará pronto(a) para
enfrentar as questões de prova.
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Além do dividendo obrigatório, existe a possibilidade de o estatuto de uma sociedade por ações
prever o pagamento de dividendo intermediário (antecipados).
O dividendo deverá ser pago, salvo deliberação em contrário da assembléia-geral, no prazo de 60
(sessenta) dias da data em que for declarado e, em qualquer caso, dentro do exercício social.
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3. QUESTÕES COMENTADAS
1. (AOCP/Auditor Fiscal/ISS-Betim/2020) Em 31/12/2017, a Empresa Betim S.A. apresentava as
seguintes informações acerca da composição e da estrutura registradas e evidenciadas no seu
Balanço Patrimonial por meio do Patrimônio Líquido (PL) da empresa: Capital Social no valor de
R$ 300.000,00; Reserva Legal no valor de R$ 50.000,00; Reserva Estatutária no valor de R$
50.000,00; e Ações em Tesouraria no valor de R$ 10.000,00. Em 2018, essa empresa apurou um
Lucro Líquido no Exercício (LLE) no valor de R$ 300.000,00.
Da Política de Destinação do Lucro Líquido do Exercício, registrados em seu Estatuto Social, tem-
se:
• Reserva legal, correspondente ao estabelecido na legislação societária.
• Reserva estatutária, corresponde a 10% do lucro líquido, conforme estabelecido na legislação
societária e no estatuto social da empresa.
• Dividendos obrigatórios correspondente a 30% do lucro líquido do exercício, deduzido da
reserva legal, nos termos estabelecido na legislação societária e no estatuto social da empresa.
É importante frisar que os saldos remanescentes serão tratados conforme estabelecido em
legislação societária. Desse modo, com base nessas informações, o Balanço Patrimonial em
31/12/2018 dessa empresa apresentará um valor no Patrimônio Líquido de
a) R$ 430.000,00.
b) R$ 435.000,00.
c) R$ 550.000,00.
d) R$ 590.000,00.
e) R$ 603.000,00.
Comentários
Nesse tipo de questão em que o examinador pede o saldo final do PL, precisamos inicialmente
verificar o valor do saldo inicial do PL. Em um segundo momento, vamos efetuar as distribuições
dos lucros (reservas e dividendos). Por fim, calculamos o saldo do PL final. Assim, temos:
PL Inicial
Capital Social 300.000
(+) Reserva Legal 50.000
(+) Reserva Estatutária 50.000
(-) Ações em Tesouraria (10.000)
(=) PL inicial 390.000
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Distribuições
Lucro líquido apurado = 300.000,00
Limite Reserva Legal (20% do CS) = 300.000,00 x 20% = 60.000,00
Como já temos 50.000,00 constituídos, o máximo a ser constituído é de 10.000,00.
a) Reserva Legal = 300.000,00 x 5% = 15.000,00 (mas, vimos que o limite é de 10.000,00, logo
esse é o valor que será constituído);
b) Reserva Estatutária = 300.000,00 x 10% = 30.000,00
c) Dividendos = 30% do Lucro Líquido Ajustado
LLAj = 300.000,00 – 10.000,00 = 290.000,00 x 30% = 87.000,00
PL Final
PL Inicial 390.000,00
(+) Lucro Líquido 300.000,00
(-) Dividendos (87.000,00)
(=) PL Final 603.000,00
Gabarito: E
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b) 14.210.000,00.
c) 12.840.000,00.
d) 14.900.000,00.
e) 13.970.000,00.
Comentários
Efetuando os cálculos, temos:
Reserva Legal
Limite da Reserva Legal = 10.000.000,00 x 20% à 2.000.000,00
Como já existe um saldo de R$ 1.900.000,00, o máximo a ser constituído é de R$ 100.000,00.
Reserva para Expansão
10% x R$2.400.000,00 à 240.000,00
Dividendos
Dividendos = 30% x (lucro – reserva legal constituída)
Dividendos = 30% x (2.400.000 – 100.000)
Dividendos = 690.000,00
Saldo Remanescente
Lucro Líquido 2.400.000,00
(-) Reserva Legal (100.000,00)
(-) Reserva p/ Expansão (240.000,00)
(-) Dividendos Obrigatórios (690.000,00)
(=) Lucros Não Destinados1.370.000,00
Destaca-se que esses lucros não destinados devem ser distribuídos como dividendos
complementares (adicionais), por força do disposto no art. 202, §6º da Lei n. 6.404/76. Esses
dividendos ficam contabilizados no PL, até deliberação definitiva.
Do exposto, temos o seguinte saldo para o PL em 31/12/2015:
Capital Social 10.000.000
(+) Reserva legal 2.000.000
(+) Reserva Estatutária 500.000
(+) Reserva de Incentivos Fiscais 100.000
(+) Reserva para Expansão 240.000
(+) Dividendos Complementares 1.370.000
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Gabarito: E
5. (FCC/Auditor Fiscal da Receita Municipal/ISS Teresina/2016) O Balanço Patrimonial, em
31/12/2014, de uma empresa constituída na forma de sociedade por ações apresentava o valor
de R$ 300.000,00 para o grupo do Patrimônio Líquido.
Durante o ano de 2015, foram identificados os seguintes eventos e valores correspondentes à
atividade da empresa no período:
− Não houve aumento de Capital.
− Não houve distribuição de dividendos extraordinários nem pagamento de Juros sobre o Capital
Próprio.
− A empresa apurou um lucro líquido de R$ 90.000,00.
− Destinação do lucro líquido em decorrência da Lei das Sociedades por Ações e do que
estabelece o estatuto social da empresa:
− Reserva Legal: constituída nos termos da Lei n.º 6.404/76.
− Constituição de Reserva Estatutária no valor de R$ 3.000,00.
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Lucro Líquido Ajustado (LLA) = Lucro Líquido do Exercício – Reserva Legal – Reserva
para Contingências + Reversão de Reserva para Contingências – Reserva de Incentivos
Fiscais (facultativo) – Reserva Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures
(facultativo).
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Gabarito: Certo
8. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças/FUNPRESP/2016) Por determinação legal, a
empresa deverá constituir 5% do lucro líquido do período como reserva legal e adicioná-los ao
saldo já existente, o que totalizará R$ 325.000.
Comentários
Pessoal, basta aplicar o cálculo do limite:
Limite = 1.600.000,00 x 20% = 320.000,00
Logo, o saldo de reserva legal máximo será de 320.000,00 e não 325.000,00 conforme afirma o
item.
Veja que a reserva legal que será constituída será de 70.000,00, pois se aplicarmos 5% ao lucro de
1.500.000,00, obteremos 75.000,00 que somados ao saldo da reserva legal já existente de
250.000,00 nos retornará 325.000,00, valor que ultrapassa o limite acima calculado.
Gabarito: Errado
9. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças/FUNPRESP/2016) Considerando que o estatuto da
empresa Alfa determina a distribuição de 50% do lucro líquido ajustado a título de dividendos
obrigatórios, o valor a ser distribuído será de R$ 712.500.
Comentários
Efetuando os cálculos, temos:
1) Cálculo do Lucro líquido Ajustado
Lucro Líquido Ajustado (LLA) = Lucro Líquido do Exercício – Reserva Legal – Reserva para
Contingências + Reversão de Reserva para Contingências – Reserva de Incentivos Fiscais
(facultativo) – Reserva Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures (facultativo).
Lucro Líquido do Exercício 1.500.000,00
(-) Reserva Legal (70.000,00)
(-) Reserva p/ Contingência (0,00)
(+) Reversão de Reserva p/ Contingência 50.000,00
(=) Lucro Líquido Ajustado 1.480.000,00
2) Cálculo do Dividendo
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Logo, perceba que não há reconhecimento de despesa, mas sim de obrigação. Assim, não há
impacto na demonstração do resultado.
Gabarito: Errado
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Comentários
Questão clássica que envolve cálculo de dividendos. Basicamente, nesse tipo de questão devemos
seguir uma trilogia de cálculo, conforme demonstrado abaixo.
Antes de calcularmos o Lucro Líquido Ajustado (LLAj), vamos verificar o valor a ser constituído para
a reserva legal, pois esse valor entra no cálculo do LLAj.
1) Cálculo da Reserva Legal
Limite = 150.000,00 x 20% = 30.000,00
(-) valor já constituído (25.000,00)
(=) valor máximo 5.000,00
Lucro Líquido = 160.000,00 x 5% = 8.000,00 (ultrapassa o limite!)
Logo, o valor a ser constituído para a reserva legal será de 5.000,00!
2) Cálculo do Lucro líquido Ajustado
Lucro Líquido do Exercício 160.000,00
(-) Reserva Legal (5.000,00)
(=) Lucro Líquido Ajustado 155.000,00
3) Cálculo do Dividendo
Dividendos a pagar = 25% x Lucro Líquido Ajustado
Dividendos a pagar = 25% x 155.000,00 = 38.750,00
Gabarito: D
13. (FEPESE/Técnico de Nível Superior/Contador/CIASC/2017) Em 31/12/2015, o Patrimônio
Líquido da Empresa Four Seasons apresentava a seguinte composição, em reais:
Capital subscrito 1.000.000
Capital a integralizar (300.000)
Reserva legal 140.000
Reserva estatutária 50.000
Total do Patrimônio Líquido 890.000
Durante o exercício de 2016 foram integralizados R$ 100.000 ao capital social da Empresa Four
Seasons, em dinheiro, e o lucro líquido apurado pela companhia em 31/12/2016 foi de R$ 500.000.
Considerando que não houve constituição de reserva para contingências nem de reserva de lucros
a realizar neste exercício, e que o estatuto da companhia é omisso quanto aos dividendos
obrigatórios, seus acionistas terão direito a receber como dividendo obrigatório relativo ao
exercício de 2016 a importância de:
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a) R$118.750.
b) R$120.000.
c) R$237.500.
d) R$240.000.
e) R$250.000.
Comentários
Aplicando a trilogia de cálculo, temos:
1) Cálculo da Reserva Legal
Limite = 800.000,00* x 20% 160.000,00
(-) valor já constituído (140.000,00)
(=) valor máximo 20.000,00
*1.000.000,00 (capital subscrito) – 300.000,00 (a integralizar) + 100.000,00 (integralizado)
Lucro Líquido = 500.000,00 x 5% = 25.000,00 (ultrapassa o limite!)
Logo, o valor a ser constituído para a reserva legal será de 20.000,00!
2) Cálculo do Lucro líquido Ajustado
Lucro Líquido do Exercício 500.000,00
(-) Reserva Legal (20.000,00)
(=) Lucro Líquido Ajustado 480.000,00
3) Cálculo do Dividendo
Quando o estatuto é omisso aplicamos o percentual de 50%! Assim, temos:
Dividendos a pagar = 50% x Lucro Líquido Ajustado
Dividendos a pagar = 50% x 480.000,00 = 240.000,00
Gabarito: D
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Gabarito: C
Observe que a finalidade da reserva para contingências é preservar o capital social de possíveis
contingências ocorridas, compensando, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de
perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.
Gabarito: A
16. (IESES/Analista de Processos Organizacionais/Ciências Contábeis/BAHIAGÁS/2016) A
empresa Azul S.A. apurou em 31 de dezembro de 2015 um Lucro Líquido de R$ 700.000,00. Os
saldos das contas, Capital Social e Reserva Legal em 31 de dezembro de 2014, eram de R$
1.750.000,00 e R$ 345.000,00, respectivamente. Observando o artigo 193 da Lei 6.404/76, calcule
o valor da destinação do Lucro Líquido para a Reserva Legal em 31 de dezembro de 2015?
a) R$ 70.000,00.
b) R$ 10.500,00.
c) R$ 15.000,00
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d) R$ 5.000,00.
e) R$ 35.000,00.
Comentários
Pessoal, vamos começar a praticar a inteligência ao resolver questões sobre cálculo da reserva
legal!
Minha dica é sempre iniciar pelo cálculo do limite e confrontar com o valor já constituído. A
diferença será o nosso gabarito!
Limite = 1.750.000,00 x 20% = 350.000,00
Valor já constituído = 345.000,00
Logo, a diferença (5.000,00) é o máximo a ser constituído de reserva legal! Simples assim.
Essa é a técnica quando a questão não falar em limite facultativo. Veja como ficaria o cálculo do
limite facultativo nesse caso:
Limite facultativo (saldo da reserva legal + reservas de capital = até 30% do capital social)
Limite facultativo = 350.000,00 + 0 (não foi informado valor para as reservas de capital) =
350.000,00
30% do capital social = 525.000,00
Logo, o valor está dentro dos 30% e, portanto, mesmo que a entidade tivesse a política de usar
esse limite facultativo poderia constituir a reserva legal no valor de R$ 5.000,00.
Gabarito: D
17. (UFMT/Analista Judiciário/Ciências Contábeis/TJ-MT/2016) “O saldo das reservas de lucros,
exceto as para________________, ______________ e ___________________não poderá ultrapassar o
capital social. Atingindo esse limite, a assembleia deliberará sobre aplicação do excesso na
integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos”. Marque a
alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas do texto acima extraído da Lei n.º
6.404/1976.
a) reserva legal, de contingência e reserva estatutária.
b) contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar.
c) contingência, reserva de lucros a realizar e reserva estatutária.
d) reserva legal, reserva de lucros a realizar e incentivos fiscais.
Comentários
Trata-se de exigência literal do art. 199, da Lei n. 6.404/76:
Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar,
não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembleia deliberará sobre aplicação do
excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos.
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A Lei n. 12.973/2014 (art. 31, §4º) incluiu entre as reservas acima a reserva específica de prêmio de
debêntures (ou seja, não será computada para fins do cálculo do limite das reservas de lucros).
Portanto, temos:
Gabarito: B
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II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição;
e
III - estabeleça o limite máximo da reserva.
Gabarito: B
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Gabarito: B
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4. RESUMO
RESERVAS DE LUCROS
Extraídas do lucro líquido do exercício. Possuem o objetivo de preservar o patrimônio líquido.
àReserva Legal (antes de qualquer destinação)
(i) 5% do Lucro Líquido do Exercício;
(ii) Limitada a 20% do capital social;
(iii) A entidade poderá deixar de destinar recursos à reserva legal se o somatório desta reserva com
as reservas de capital exceder o montante de 30% do capital social (limite facultativo);
(iv) A reserva legal é a única reserva de lucro que possui constituição obrigatória para a empresa;
==194db6==
(v) somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital social.
à Reserva Estatutária; à Reserva de Retenção de Lucros;
à Reserva para Contingências; à Reserva de Lucros a Realizar;
à Reserva de Incentivos Fiscais; à Reserva Específica de Prêmio de Debêntures.
à Reserva Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído.
DIVIDENDOS
à Dividendos obrigatórios: são contabilizados no Passivo, na data do fechamento das
demonstrações financeiras.
à Dividendos adicionais:
(i) Declarados após o período contábil: não são contabilizados, devendo ser divulgados em Nota
Explicativa.
(ii) Declarados antes do período contábil: são contabilizados no Patrimônio Líquido, até a
aprovação pela assembleia, momento em que são transferidos para o Passivo.
Lucro Líquido Ajustado (LLA) = Lucro Líquido do Exercício – Reserva Legal – Reserva para
Contingências + Reversão de Reserva para Contingências – Reserva de Incentivos Fiscais
(facultativo) – Reserva Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures (facultativo).
Regra: Distribuição de Dividendos Obrigatórios
Percentual é definido em Estatuto.
Estatuto Omisso = percentual deve ser 50%.
Exceções:
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a) O dividendo obrigatório pode deixar de ser distribuído ou pode ser distribuído por valor inferior
ao determinado no estatuto social da entidade, quando não houver lucro realizado em montante
suficiente (art. 202, II).
b) Quando o dividendo obrigatório, devido por força do estatuto social ou da própria lei, excede
o montante do lucro líquido do exercício realizado financeiramente, pode a parcela não distribuída
ser destinada à constituição da reserva de lucros a realizar.
c) A lei societária ainda prevê que o dividendo obrigatório pode deixar de ser distribuído quando
os órgãos da administração informarem à Assembleia Geral Ordinária ser ele incompatível com a
situação financeira da companhia (art. 202, § 4º).
d) O dividendo obrigatório pode também deixar de ser distribuído, ou pode ser distribuído por
um valor inferior ao determinado no estatuto social da entidade ou na lei, por decisão soberana e
unânime da Assembleia Geral de Acionistas (art. 202, § 3º).
Além do dividendo obrigatório, existe a possibilidade de o estatuto de uma sociedade por ações
prever o pagamento de dividendo intermediário (antecipados).
O dividendo deverá ser pago, salvo deliberação em contrário da assembléia-geral, no prazo de 60
(sessenta) dias da data em que for declarado e, em qualquer caso, dentro do exercício social.
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e) R$ 22.500,00 e R$ 354.000,00.
5. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF 3ª Região/2016) A empresa Produtos Gerais S.A.
apresentou, no Balanço Patrimonial de 31/12/2014, a seguinte composição para o Patrimônio
líquido (valores em reais):
Capital 8.000.000,00
Reserva Legal 1.400.000,00
Reserva Estatutária 500.000,00
Reserva para Contingências 300.000,00
Total do Patrimônio Líquido 10.200.000,00
No ano de 2015 a empresa apurou um lucro líquido de R$ 4.800.000,00 e constituiu as seguintes
reservas:
− Reserva Legal, de acordo com o estabelecido na Lei das Sociedades por Ações.
− Reserva Estatutária no valor correspondente a 10% do Lucro Líquido sem qualquer dedução.
O fundamento econômico para a Reserva para Contingências contabilizada em 31/12/2014 não
mais existia no final de 2015.
Sabendo-se que o estatuto da empresa não define o critério para cálculo do dividendo mínimo
obrigatório, o valor dos dividendos que deveria ser evidenciado no passivo, no Balanço Patrimonial
de 31/12/2015, era, em reais,
a) 1.140.000,00.
b) 1.200.000,00.
c) 2.300.000,00.
d) 2.450.000,00.
e) 1.225.000,00.
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1.500.000. O saldo da reserva de contingência não foi utilizado, tampouco foi constituída nova
reserva. O capital social não sofreu alterações.
A partir das informações apresentadas, julgue os itens subsequentes.
6. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças/FUNPRESP/2016) De acordo com os procedimentos
contábeis, o saldo da reserva de contingência deverá ser revertido na contabilização do lucro
líquido ajustado, visto que essa reserva não foi utilizada no decurso do exercício social.
7. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças/FUNPRESP/2016) Por determinação legal, a
empresa deverá constituir 5% do lucro líquido do período como reserva legal e adicioná-los ao
saldo já existente, o que totalizará R$ 325.000.
8. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças/FUNPRESP/2016) Considerando que o estatuto da
empresa Alfa determina a distribuição de 50% do lucro líquido ajustado a título de dividendos
obrigatórios, o valor a ser distribuído será de R$ 712.500.
9. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças/FUNPRESP/2016) Julgue o item a seguir, no que se
refere a demonstrações contábeis.
O percentual do lucro líquido de cada exercício destinado ao pagamento de dividendos
obrigatórios é parte integrante da demonstração do resultado do exercício.
10. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças/FUNPRESP/2016)
Composição do patrimônio líquido em R$
Capital social 1.600.000
Reserva legal 250.000
Reserva de contingência 50.000
Ajuste de avaliação patrimonial 350.000
A tabela apresenta a composição do patrimônio líquido relativo ao ano de 2014 no balanço
patrimonial da empresa Alfa. Ao final do ano de 2015, a empresa apurou um lucro líquido de R$
1.500.000. O saldo da reserva de contingência não foi utilizado, tampouco foi constituída nova
reserva. O capital social não sofreu alterações.
A partir das informações apresentadas, julgue o item subsequente.
Por determinação legal, a empresa deverá constituir 5% do lucro líquido do período como reserva
legal e adicioná-los ao saldo já existente, o que totalizará R$ 325.000.
11. (FGV/Técnico Tributário/SEFIN-RO/2018) Em 31/12/2015, a Cia. WWW apresentava o
seguinte balanço patrimonial:
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e) R$250.000.
13. (CS UFG/Auditor de Tributos do Município de Goiânia/2016) As reservas estatutárias são
constituídas por determinação do estatuto da empresa, como destinação de uma parcela dos
lucros do exercício. Para cada reserva estatutária, a empresa, em seu estatuto, deverá:
a) definir as partes beneficiárias e os bônus de subscrição que poderão ser alienados.
b) segregar uma parcela de lucros com o objetivo de não distribuí-lo como dividendos.
c) fixar os critérios para determinar a parcela anual do lucro líquido a ser utilizada.
d) estabelecer o lucro, rendimentos ou ganhos líquidos em operações financeiras.
14. (FUNRIO/Técnico/Contabilidade/CM Nova Iguaçu/2016) A Reserva de Lucros constituída com
a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição de lucro decorrente de perda julgada
provável, cujo valor possa ser estimado, é a Reserva
a) de Contingências.
b) de Lucros a Realizar.
c) Estatutária.
d) Legal.
15. (IESES/Analista de Processos Organizacionais/Ciências Contábeis/BAHIAGÁS/2016) A
empresa Azul S.A. apurou em 31 de dezembro de 2015 um Lucro Líquido de R$ 700.000,00. Os
saldos das contas, Capital Social e Reserva Legal em 31 de dezembro de 2014, eram de R$
1.750.000,00 e R$ 345.000,00, respectivamente. Observando o artigo 193 da Lei 6.404/76, calcule
o valor da destinação do Lucro Líquido para a Reserva Legal em 31 de dezembro de 2015?
a) R$ 70.000,00.
b) R$ 10.500,00.
c) R$ 15.000,00
d) R$ 5.000,00.
e) R$ 35.000,00.
16. (UFMT/Analista Judiciário/Ciências Contábeis/TJ-MT/2016) “O saldo das reservas de lucros,
exceto as para________________, ______________ e ___________________não poderá ultrapassar o
capital social. Atingindo esse limite, a assembleia deliberará sobre aplicação do excesso na
integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos”. Marque a
alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas do texto acima extraído da Lei n.º
6.404/1976.
a) reserva legal, de contingência e reserva estatutária.
b) contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar.
c) contingência, reserva de lucros a realizar e reserva estatutária.
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6. GABARITO
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
B E E C D C E E E E
11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20.
D D C A D B B A B D
21.
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Autor:
Gilmar Possati
Aula 09
11 de Fevereiro de 2021
4. Resumo ....................................................................................................................................... 36
5. Gabarito ...................................................................................................................................... 38
Pessoal, muitas questões simplesmente exigem conhecimentos dos dispositivos acima descritos.
Portanto, leia e releia o art. 186, pois é fundamental para acertarmos questões teóricas sobre a
DLPA.
Observações:
a) Em que pese o texto da Lei n. 6.404/76 incluir entre as informações a serem
discriminadas pela DLPA a correção monetária do saldo inicial, cabe destacar que
o regime de correção monetária das demonstrações financeiras foi revogado,
inclusive para fins societários, a partir de 1º/01/1996 (art. 4º, Lei n. 9.249/95);
b) Segundo o §2º do art. 186, acima visto, a DLPA poderá ser incluída na DMPL.
Atenção! A Lei não fala em substituição, mas sim em inclusão. Não há
substituição de uma por outra.
1.2. Estrutura
Vamos ver a estrutura da DLPA.
X1 X0
Reserva Legal
Reserva Estatutária
Reserva para Contingências
Outras Reservas
Juros sobre o capital próprio
Portanto, atualmente as sociedades anônimas não podem apresentar saldo credor na conta lucros
ou prejuízos acumulados, ou seja, lucros acumulados no Balanço Patrimonial. Destaca-se que essa
proibição ficou restrita às sociedades por ações. Logo, as demais entidades podem manter no seu
Balanço Patrimonial a conta lucros acumulados.
Do exposto, percebe-se que a DLPA apresentará “Saldo no início do período” somente se houver
prejuízo acumulado de exercício anterior.
(BACEN/2013) Julgue o item a seguir, com base no Pronunciamento Técnico CPC 23, que trata
de políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erros.
Não constitui mudança nas políticas contábeis nem a adoção de política contábil para transações,
outros eventos ou condições que difiram em essência daqueles que ocorriam anteriormente nem
a adoção de nova política contábil para transações, outros eventos ou condições que não ocorriam
anteriormente ou eram imateriais.
Comentários
Exigência do CPC 23, senão vejamos:
16. Não constituem mudanças nas políticas contábeis:
(a) a adoção de política contábil para transações, outros eventos ou condições que difiram em
essência daqueles que ocorriam anteriormente; e
(b) a adoção de nova política contábil para transações, outros eventos ou condições que não
ocorriam anteriormente ou eram imateriais.
Gabarito: Certo
As Reservas Especiais de Lucros, principalmente as citadas no art. 202 da Lei das Sociedades por
Ações, §§ 4º e 5º, também podem ser revertidas, obedecidas a lei ou o estatuto que as autoriza.
A Reserva Especial de Ágio na Incorporação é revertida para o resultado do período na medida
da amortização do ágio que lhe deu origem, podendo, ainda, na proporção dessa amortização,
ser incorporada ao capital da incorporadora.
D – Lucros Acumulados
C – Dividendos a Pagar
O dividendo adicional ao obrigatório, por sua vez, deve ser debitado em Lucros Acumulados a
crédito de conta em separado dentro do próprio Patrimônio Líquido, conforme a Interpretação
ICPC 08 - Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos. No passivo só podem estar
os dividendos já efetivamente distribuídos ou que, por força de lei ou do estatuto, já se configurem
como passivo na data do balanço.
A divulgação do dividendo por ação está prevista no §2º do art. 186, da Lei n. 6.404/76: “a
demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por
ação do capital social”. Para tanto, o cálculo é simples. Basta dividirmos o total dos dividendos
contabilizados no ano pelo número de ações em circulação de que é formado o capital social.
2. QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE/Analista Administrativo/Contabilidade/EBSERH/2018) Julgue o item seguinte, a
respeito da elaboração das demonstrações contábeis segundo os pronunciamentos do CPC e
a legislação vigente.
Ajustes de exercícios anteriores afetam a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, desde
que sejam derivados de fatos subsequentes.
Comentários
Segundo a Lei n. 6.404/76,
Art. 186. § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da
mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não
possam ser atribuídos a fatos subsequentes.
Gabarito: Errado
2. (CESPE/Auditor de Controle Externo/Contabilidade/TCE-PA/2016) No que se refere às
principais demonstrações contábeis previstas em lei, julgue o item que se segue.
A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) evidencia os ajustes de exercícios
anteriores que tenham resultado da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior
e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.
Comentários
Trata-se de exigência do art. 186, §1º da Lei nº 6.404/76:
A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:
§ 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança
de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam
ser atribuídos a fatos subsequentes.
Gabarito: Certo
3. (CESPE/Auditor Fiscal de Controle Externo/Contabilidade/TCE-SC/2016) No que se refere
aos livros de escrituração e às previsões legais relativas às demonstrações contábeis, julgue o
item a seguir.
Na demonstração de lucros ou prejuízos acumulados de determinado exercício, evidenciam-se os
ajustes de exercícios anteriores provocados por fatos subsequentes.
Comentários
Outra questão que exige o conhecimento do art. 186, §1º da Lei n. 6.404/76:
A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:
§ 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança
de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam
ser atribuídos a fatos subseqüentes.
Gabarito: Errado
4. (CESPE/Auditor Governamental/CGE-PI/2015) De acordo com a Lei n.º 6.404/1976, julgue
o próximo item, a respeito da elaboração e apresentação das principais demonstrações
contábeis.
Os ajustes de exercícios anteriores devem ser evidenciados na demonstração de lucros ou
prejuízos acumulados quando motivados por mudança de critério contábil ou por retificação de
erro atribuível a um exercício anterior, e não puderem ser atribuídos a fatos subsequentes.
Comentários
Segundo a Lei n. 6.404/76,
Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:
I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;
II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;
III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim
do período.
§ 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança
de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam
ser atribuídos a fatos subsequentes.
§ 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do
capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e
publicada pela companhia.
Gabarito: Certo
5. (CESPE/Técnico de Contabilidade/TJ-ES/2011) Na demonstração de lucros ou prejuízos
acumulados, devem-se discriminar provisões, reversões de reservas, transferências para
reservas, dividendos, parcela dos lucros incorporada ao capital e saldo ao término do período.
Comentários
O erro da questão está em afirmar que as provisões são discriminadas na DLPA. As provisões são
discriminadas no Balanço Patrimonial.
Gabarito: Errado
6. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-MT/2010)
d. Errada.
Juros sobre o capital próprio = R$ 3.000,00
Lucro líquido do período = R$ 20.000,00
Assim, temos: 3.000/20.000 = 0,15 à 15%
e. Errada.
Dividendos a distribuir = R$ 7.000,00
Saldo evidenciado pela DLPA em 31/12/20X1= R$ 5.200,00
Assim, temos: 7.000/5.200 = 1,35 à 135%
Gabarito: B
7. (CESPE/Consultor do Executivo/Ciências Contábeis/SEFAZ-ES/2008) Para efeito de
publicação da demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, serão desconsiderados os
ajustes de exercícios anteriores decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da
retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser
atribuídos a fatos subsequentes.
Comentários
Os ajustes de exercícios anteriores são considerados na elaboração da DLPA. O §1º do art. 186
estabelece que, como ajustes de exercícios anteriores, serão considerados apenas os decorrentes:
(i) de efeitos da mudança de critério contábil; (ii) da retificação de erro imputável a determinado
exercício anterior (e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes).
Gabarito: Errado
8. (CESPE/Especialista/Contabilidade/ANAC/2012) A demonstração de lucros e prejuízos
acumulados é mais abrangente que a demonstração das mutações do patrimônio líquido.
Comentários
É justamente o contrário. A DMPL é mais abrangente que a DLPA, haja vista que na DMPL temos
a variação de todas as contas do Patrimônio Líquido, além da conta Lucros ou prejuízos
acumulados, objeto de evidenciação da DLPA. É por esse motivo que a elaboração da DLPA é
dispensada, desde que seja elaborada a DMPL.
Gabarito: Errado
9. (CESPE/Especialista/Finanças e Contábil/Previc/2011) Na demonstração de lucros ou
prejuízos acumulados, os valores registrados na conta de reserva de lucros a realizar, quando
efetivamente realizados, não devem ser revertidos para a conta de lucros ou prejuízos
acumulados.
Comentários
Conforme vimos na aula, a Reserva de Lucros a Realizar, constituída em anos anteriores, em vez
de ser revertida para Lucros Acumulados, a partir da alteração da Lei nº 6.404/76 pela Lei nº
10.303/01, passa a ser revertida diretamente para a conta de dividendos a pagar do passivo,
quando tiver os lucros nela contidos realizados financeiramente.
Gabarito: Certo
10. (CESPE/Analista/Contador/IBRAM/2009) Na demonstração de lucros ou prejuízos
acumulados, devem ser evidenciados os ajustes dos exercícios anteriores decorrentes da
retificação de erro imputável a determinado exercício anterior.
Comentários
Segundo o art. 186, da Lei das Sociedades Anônimas,
Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:
I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;
[...]
§ 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança
de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam
ser atribuídos a fatos subsequentes.
Gabarito: Certo
11. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TJDFT/2007) Ao se apurar o lucro líquido na
demonstração do resultado do exercício (DRE), o saldo é transferido para a conta de lucros ou
prejuízos acumulados. A distribuição de dividendos poderá ser evidenciada na DRE ou na
demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, independentemente do prazo de
pagamento aos sócios.
Comentários
A distribuição de dividendos não é evidenciada na DRE. O valor dos dividendos propostos é
evidenciado na DLPA.
Gabarito: Errado
12. (CESPE/Unipampa/Contador/2009) A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados
deve indicar o montante do dividendo por ação do capital social e pode ser incluída na
demonstração das mutações do patrimônio líquido, caso esta venha a ser elaborada e
publicada.
Comentários
Trata-se de exigência literal do §2º, art. 186, da Lei das Sociedades Anônimas, senão vejamos:
Art. 186, § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por
ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada
e publicada pela companhia.
Gabarito: Certo
13. (CESPE/Analista de Comércio Exterior/MDIC/2008) O fato de o aumento da inadimplência,
em razão do aperto no crédito, fazer que uma empresa reestime as perdas prováveis para
efeito de cálculo da provisão para créditos de liquidação duvidosa, elevando seu percentual
de 3% para 10%, caracteriza mudança de critério contábil, com quebra de consistência, e
constitui ajuste de exercícios anteriores que deve ser representado na demonstração de lucros
ou prejuízos acumulados.
Comentários
O fato descrito na questão (reestimativa de perdas prováveis) caracteriza uma mudança na
estimativa contábil e não uma mudança de critério contábil.
Conforme estudamos, a mudança na estimativa contábil é um ajuste nos saldos contábeis de
ativo ou de passivo, ou nos montantes relativos ao consumo periódico de ativo, que decorre da
avaliação da situação atual e das obrigações e dos benefícios futuros esperados associados aos
ativos e passivos. As alterações nas estimativas contábeis decorrem de nova informação ou
inovações e, portanto, não são retificações de erros.
Por exemplo, se surgir uma nova tecnologia na manutenção de um equipamento e essa tecnologia
aumentar sua vida útil econômica originalmente estimada, a alteração das taxas de depreciação
é uma mudança de estimativa. Perceba que não se trata de retificação de erro, já que nada tinha
de errado até então.
A estimativa envolve julgamentos baseados na última informação disponível e confiável. Por
exemplo, podem ser exigidas estimativas de:
§ créditos de liquidação duvidosa;
§ obsolescência de estoque;
§ valor justo de ativos financeiros ou passivos financeiros;
§ vida útil de ativos depreciáveis ou o padrão esperado de consumo dos futuros benefícios
econômicos incorporados nesses ativos; e
§ obrigações decorrentes de garantias.
Os critérios contábeis estão relacionados com as políticas contábeis adotadas, ou seja, os
princípios, as bases, as convenções, as regras e as práticas específicas aplicados pela entidade na
elaboração e na apresentação de demonstrações contábeis. Exemplo: utilização do critério de
avaliação de estoques PEPS.
Cabe destacar que tanto a mudança no critério contábil como na estimativa contábil constitui
ajuste de exercícios anteriores a ser evidenciado na demonstração de lucros ou prejuízos
acumulados.
Gabarito: Errado ==194db6==
Gabarito: Errado
15. (CESPE/Especialista/ANAC/2012) Com relação aos demonstrativos que devem ser
elaborados no final do exercício financeiro, julgue o item a seguir.
Uma reserva constituída em exercícios anteriores e não inteiramente utilizada deve ser revertida à
conta de lucros e prejuízos acumulados.
Comentários
Conforme estudamos, a DLPA discriminará (art. 186 da Lei n. 6.404/76):
§ o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do
saldo inicial;
§ as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;
Nesse sentido, podemos afirmar que uma reserva constituída em exercícios anteriores e não
inteiramente utilizada deve ser revertida à conta de lucros e prejuízos acumulados. Tal fato deve
ser evidenciado na DLPA.
Gabarito: Certo
16. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) Em abril de 2014, a Cia. Revisão verificou que
o valor da despesa com Provisões, reconhecidas em 2013 e decorrentes de seus processos
tributários, foi calculado considerando informações incorretas do departamento jurídico.
Considerando que a diferença entre os valores (calculado e o que deveria ter sido calculado)
é material, a Cia. Revisão
a) precisa divulgar o erro em 2014 e corrigir suas demonstrações contábeis de forma retrospectiva.
b) precisa apenas ajustar suas demonstrações contábeis de 2013 para fins de comparação com as
de 2014.
c) não precisa fazer nenhum ajuste nas demonstrações contábeis nem divulgar tal fato,
considerando que é apenas um erro.
d) precisa apenas divulgar o erro nas demonstrações contábeis de 2014.
e) precisa divulgar o erro em 2014 e corrigir suas demonstrações contábeis de forma prospectiva.
Comentários
Vimos o assunto nesta aula. De forma objetiva, temos que saber o seguinte:
Erros de períodos anteriores são omissões e incorreções nas demonstrações contábeis da
entidade de um ou mais períodos anteriores decorrentes da falta de uso, ou uso incorreto, de
informação confiável que:
(a) estava disponível quando da autorização para divulgação das demonstrações contábeis desses
períodos; e
A elaboração da DLPA é dispensada, desde que seja elaborada a Demonstração das Mutações
do Patrimônio Líquido (DMPL);
Gabarito: A
Sabendo-se que o saldo inicial e o saldo final da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados foram
nulos, por conta do disposto no art. 202, § 6º, da Lei no 6.404/1976, a companhia constituiu outras
reservas de lucros, não mencionadas acima, no valor, em reais, de
a) 282.000,00.
b) 244.000,00.
c) 262.000,00.
d) 264.000,00.
e) 272.000,00.
Comentários
Vamos partir direto para a nossa equação:
Saldo Inicial + Entradas – Saídas = Saldo Final
Assim, temos:
Saldo Inicial: nulo (zero)
Entradas:
Ajuste positivo de exercícios anteriores................................ 136.000,00
Reversão da Reserva de Lucros a Realizar ............................ 38.000,00
Lucro Líquido do Exercício ................................................. 380.000,00
Saídas:
Constituição da Reserva Estatutária..................................... 117.000,00
Constituição da Reserva Legal ............................................. 19.000,00
Dividendos propostos........................................................ 156.000,00
Constituição de Outras Reservas de Lucros .......................... X
Saldo Final: nulo (zero)
Logo,
0 + 136.000 + 38.000 + 380.000 – 117.000 – 19.000 – 156.000 = 0
X = 262.000
Assim, a companhia constituiu outras reservas de lucros no valor de R$ 262.000,00.
Gabarito: C
23. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-CE/2009) O montante do dividendo por ação
do capital social deve ser evidenciado
a) no Balanço Patrimonial e na Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
Com base nos dados apresentados, é correto afirmar que o valor do Resultado Líquido do
Exercício, apurado na Demonstração do Resultado do Exercício levantada em 31/12/2005, em R$,
foi de:
a) 100.000,00
b) 98.000,00
c) 90.000,00
d) 85.500,00
e) 60.000,00
Comentários
Basta aplicarmos a equação: Saldo Inicial + Entradas – Saídas = Saldo Final
60.000 + 25.000 + 75.000 + x - 8.000 - 42.000 - 150.000 = 60.000
x = 100.000
Gabarito: A
25. (FCC/Analista Judiciário/Administrativa/TRF4/2010) O saldo inicial da conta de Prejuízos
Acumulados da Cia. Maringá em 01/01/2009 era R$ 80.000,00. No exercício de 2009, foram
registrados os seguintes valores na escrituração contábil da empresa, em R$:
Aumento de capital em dinheiro............................... 130.000,00
Aumento de capital com incorporação de reservas..... 150.000,00
Lucro Líquido do Exercício....................................... 240.000,00
Dividendos Obrigatórios Propostos........................... 90.000,00
Sabendo-se que o saldo final da conta de Lucros Acumulados em 31/12/2009 era nulo, foram
constituídas reservas de lucros no valor, em R$, de
a) 70.000,00.
b) 160.000,00.
c) 180.000,00.
d) 90.000,00.
e) 110.000,00.
Comentários
Aplicando nossa equação, temos:
160.000 – 90.000 – x = 0
X = 70.000
Portanto, foram constituídas reservas de lucros no valor de R$ 70.000,00.
Observação: O Valor de R$ 160.000,00 surgiu da diferença entre o Lucro Líquido (R$ 240.000,00)
e o Prejuízo Acumulado (R$ 80.000,00). Sempre que houver prejuízo acumulado devemos
compensar para depois efetuar a distribuição do lucro.
Gabarito: A
26. (FCC/Analista/Administrativa/MPU/2007) Considere as informações extraídas da
Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados da Cia. Girassol:
Saldo credor inicial da conta ............................................. 470.000,00
c) V, F, V.
d) V, V, F.
Comentários
Vamos analisar as assertivas.
I – Falso. A DMPL que é mais abrangente que a DLPA.
II – Falso. Não existe essa prerrogativa na legislação aplicável.
III – Verdadeiro. Trata-se de exigência do disposto na Lei 6.404/76, senão vejamos:
Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:
I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo
inicial;
II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;
Gabarito: A
28. (IBFC/Contador/CM Franca/2016) Com base na Lei 6.404/76, a Demonstração de Lucros
ou Prejuízos Acumulados discriminará:
I. o saldo do início do período.
II. os ajustes de exercícios anteriores.
III. a correção monetária do saldo inicial.
IV. as reversões de reservas.
V. o lucro líquido do exercício
VI. as transferências para reservas.
VII. os dividendos
VII. a parcela dos lucros incorporada às reservas.
IX. o saldo ao fim do período.
Assinale a alternativa correta:
a) apenas uma afirmativa está incorreta
b) apenas duas afirmativas estão incorretas
c) apenas três afirmativas estão incorretas
d) todas as afirmativas estão corretas
Comentários
Segundo o art. 186 da Lei nº 6.404/76,
A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:
Uma reserva constituída em exercícios anteriores e não inteiramente utilizada deve ser revertida à
conta de lucros e prejuízos acumulados.
16. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) Em abril de 2014, a Cia. Revisão verificou que
o valor da despesa com Provisões, reconhecidas em 2013 e decorrentes de seus processos
tributários, foi calculado considerando informações incorretas do departamento jurídico.
Considerando que a diferença entre os valores (calculado e o que deveria ter sido calculado)
é material, a Cia. Revisão
a) precisa divulgar o erro em 2014 e corrigir suas demonstrações contábeis de forma retrospectiva.
b) precisa apenas ajustar suas demonstrações contábeis de 2013 para fins de comparação com as
de 2014.
c) não precisa fazer nenhum ajuste nas demonstrações contábeis nem divulgar tal fato,
considerando que é apenas um erro.
d) precisa apenas divulgar o erro nas demonstrações contábeis de 2014.
e) precisa divulgar o erro em 2014 e corrigir suas demonstrações contábeis de forma prospectiva.
17. (FCC/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRT3/2005) De acordo com a Lei nº 6404/76, a
Demonstração de Lucros Acumulados é
a) obrigatória.
b) facultativa.
c) gerencial.
d) de ordem administrativa.
e) parte integrante do Livro Diário da empresa.
18. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF1/2011) A distribuição do lucro líquido é
evidenciada:
a) no Patrimônio Líquido e no Fluxo de Caixa.
b) na Demonstração de Lucros/Prejuízos Acumulados.
c) no Balanço Patrimonial.
d) na Demonstração do Fluxo de Caixa.
e) nas Demonstrações do Fluxo de Caixa e do Resultado Abrangente.
19. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT4/2011) A distribuição do lucro líquido do
período é evidenciada na Demonstração:
a) do Resultado Abrangente.
b) de Lucros/Prejuízos Acumulados.
c) do Resultado de Exercício.
d) do Valor Adicionado.
e) do Fluxo de Caixa.
20. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRF4/2010) Dados extraídos da Demonstração de
Lucros Acumulados da Cia. Pouso Alegre, relativos ao exercício encerrado em 31/12/2009 (em
R$):
Ajuste credor de períodos anteriores 10.000,00
Dividendos propostos pela administração 150.000,00
Constituição da reserva legal 20.000,00
Lucro líquido do exercício 400.000,00
Reversão da reserva de contingências 70.000,00
Constituição de outras reservas de lucros 240.000,00
Saldo em 31/12/2009 0,00
O saldo inicial em 31/12/2008 correspondia a um prejuízo acumulado, em R$, de
a) 50.000,00.
b) 30.000,00.
c) 70.000,00.
d) 60.000,00.
e) 80.000,00.
21. (FCC/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/SEFIN-RO/2010) NÃO se evidencia na
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
a) o lucro líquido do exercício.
b) a reversão da reserva para contingências.
c) a distribuição de dividendos.
d) a constituição da reserva legal.
e) o aumento do capital social.
22. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-SP/2012) Foram extraídas as seguintes
informações, em reais, da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados da Cia. Ômega,
relativa ao exercício encerrado em 31-12-2011:
Ajuste positivo de exercícios anteriores................................ 136.000,00
Constituição da Reserva Estatutária..................................... 117.000,00
Reversão da Reserva de Lucros a Realizar ............................ 38.000,00
Lucro Líquido do Exercício ................................................. 380.000,00
Com base nos dados apresentados, é correto afirmar que o valor do Resultado Líquido do
Exercício, apurado na Demonstração do Resultado do Exercício levantada em 31/12/2005, em R$,
foi de:
a) 100.000,00
b) 98.000,00
c) 90.000,00
d) 85.500,00
e) 60.000,00
25. (FCC/Analista Judiciário/Administrativa/TRF4/2010) O saldo inicial da conta de Prejuízos
Acumulados da Cia. Maringá em 01/01/2009 era R$ 80.000,00. No exercício de 2009, foram
registrados os seguintes valores na escrituração contábil da empresa, em R$:
Aumento de capital em dinheiro............................... 130.000,00
Aumento de capital com incorporação de reservas..... 150.000,00
Lucro Líquido do Exercício....................................... 240.000,00
Dividendos Obrigatórios Propostos........................... 90.000,00
Sabendo-se que o saldo final da conta de Lucros Acumulados em 31/12/2009 era nulo, foram
constituídas reservas de lucros no valor, em R$, de
a) 70.000,00.
b) 160.000,00.
c) 180.000,00.
d) 90.000,00.
e) 110.000,00.
26. (FCC/Analista/Administrativa/MPU/2007) Considere as informações extraídas da
Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados da Cia. Girassol:
Saldo credor inicial da conta ............................................. 470.000,00
Ajuste negativo de exercícios anteriores .............................. 60.000,00
Dividendos distribuídos .................................................... 140.000,00
Acréscimo da Reserva Legal ............................................... 10.000,00
Acréscimo de Reserva de Lucros a Realizar ........................... 50.000,00
Saldo credor final ............................................................. 410.000,00
O único dado da demonstração que NÃO foi fornecido é o lucro líquido do exercício. Logo, ele
correspondeu, em R$, a
a) 140.000,00
b) 150.000,00
c) 190.000,00
d) 200.000,00
e) 210.000,00
4. RESUMO
Estrutura da DLPA
X1 X0
DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA)
Reserva Legal
Reserva Estatutária
Outras Reservas
5. GABARITO
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11.
E C E C E B E E C C E
12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22.
C E E C A A B B C E C
23. 24. 25. 26. 27. 28.
D A A D A A
Autor:
Gilmar Possati
Aula 10
14 de Fevereiro de 2021
DEMONSTRAÇÃO DE MUTAÇÕES DO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Sumário
1658294
1.4. Conteúdo da DMPL ................................................................................................................ 3
3 – Resumo...................................................................................................................................... 48
5 – Gabarito .................................................................................................................................... 66
1
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1.2. Obrigatoriedade
Em que pese a Lei n. 6.404/76 não obrigar a divulgação da DMPL, tornando-a apenas facultativa,
esse demonstrativo passou a ser obrigatório para as empresas de capital aberto por exigência da
Comissão de Valores Mobiliários (Instrução CVM 59/1986).
No entanto, com a publicação do CPC 26 - Apresentação das demonstrações contábeis, o
entendimento atual é que a DMPL faz parte do conjunto completo de demonstrações contábeis.
Logo, segundo o CPC e a doutrina é uma demonstração obrigatória para quase a totalidade das
empresas.
Observações:
(i) Em se tratando de Pequenas e Médias Empresas (PME) que adotarem a NBC
TG 1000 (Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas), vale a faculdade
prevista no item 3.18 da Resolução CFC n. 1.255/09 (NBC TG 1000):
Se as únicas alterações no patrimônio líquido durante os períodos para os quais
as demonstrações contábeis são apresentadas derivarem do resultado, de
distribuição de lucro, de correção de erros de períodos anteriores e de mudanças
de políticas contábeis, a entidade pode apresentar uma única demonstração dos
lucros ou prejuízos acumulados no lugar da demonstração do resultado
abrangente e da demonstração das mutações do patrimônio líquido.
(ii) Quanto às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (ME/EPP) que
adotarem a ITG 1.000, a DMPL é facultativa.
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Obrigatoriedade da DMPL
Lei n. 6.404/76: Facultativa
Instrução CVM 59/1986: Obrigatória para empresas de capital aberto
CPC 26 (R1): Obrigatória
NBC TG 1000 (PME): Em regra é obrigatória, porém pode ser substituída pela DLPA se as únicas
alterações no patrimônio líquido durante os períodos para os quais as demonstrações contábeis
são apresentadas derivarem do resultado, de distribuição de lucro, de correção de erros de
períodos anteriores e de mudanças de políticas contábeis.
ITG 1.000 (ME/EPP): Facultativa
1.3. Utilidade
Segundo o Manual de Contabilidade Societária (FIPECAFI), a DMPL é de muita utilidade, pois:
§ fornece a movimentação ocorrida durante o exercício nas diversas contas componentes do
Patrimônio Líquido;
§ faz clara indicação do fluxo de uma conta para outra e indica a origem e o valor de cada
acréscimo ou diminuição no Patrimônio Líquido durante o exercício.
§ indica claramente a formação e a utilização de todas as reservas, e não apenas das
originadas por lucros;
§ para as empresas que avaliam seus investimentos permanentes em coligadas e controladas
pelo método da equivalência patrimonial, torna-se de muita utilidade receber dessas
empresas investidas tal demonstração, para permitir adequado tratamento contábil das
variações patrimoniais no exercício.
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2 – QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE/Analista Portuário/Financeira e Auditoria Interna/EMAP/2018) Com relação à
elaboração das principais demonstrações contábeis previstas na normatização vigente, julgue o
item seguinte.
As alterações verificadas em lucros ou prejuízos acumulados, entre dois períodos, apesar de
comumente evidenciadas na demonstração de mutações do patrimônio líquido, pode ser objeto
de demonstração própria.
Comentários
Todas as mutações no PL são evidenciadas na DMPL. Logo, as alterações verificadas na conta
Lucros/Prejuízos Acumulados, de fato, são comumente evidenciadas na DMPL. Apesar desse
entendimento, é sabido que existe uma demonstração própria que evidencia apenas as alterações
da conta Lucros/Prejuízos Acumulados: a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados
(DLPA). A DLPA é uma demonstração obrigatória pela Lei n. 6.404/76, mas pode ser incluída na
DMPL, conforme dispositivo abaixo:
Art. 186 § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante
do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações
do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.
Gabarito: Certo
2. (CESPE/Analista Administrativo/Contabilidade/EBSERH/2018) Julgue o item seguinte, a
respeito da elaboração das demonstrações contábeis segundo os pronunciamentos do CPC e a
legislação vigente.
Apesar de ser facultativa, segundo a legislação societária, a demonstração de mutações do
patrimônio líquido integra o rol de demonstrações financeiras classificadas como obrigatórias pelo
CPC.
Comentários
Obrigatoriedade da DMPL
Lei n. 6.404/76: Facultativa
Instrução CVM 59/1986: Obrigatória para empresas de capital aberto
CPC 26 (R1): Obrigatória
NBC TG 1000 (PME): Em regra é obrigatória, porém pode ser substituída pela DLPA se as únicas
alterações no patrimônio líquido durante os períodos para os quais as demonstrações contábeis
são apresentadas derivarem do resultado, de distribuição de lucro, de correção de erros de
períodos anteriores e de mudanças de políticas contábeis.
ITG 1.000 (ME/EPP): Facultativa
Gabarito: Certo
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5. (CESPE/Analista de Controle/Atuarial/TCE-PR/2016)
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Obrigatoriedade da DMPL
Lei n. 6.404/76: Facultativa
Instrução CVM 59/1986: Obrigatória para empresas de capital aberto
CPC 26 (R1): Obrigatória
NBC TG 1000 (PME): Em regra é obrigatória, porém pode ser substituída pela DLPA se as únicas
alterações no patrimônio líquido durante os períodos para os quais as demonstrações contábeis
são apresentadas derivarem do resultado, de distribuição de lucro, de correção de erros de
períodos anteriores e de mudanças de políticas contábeis.
ITG 1.000 (ME/EPP): Facultativa
Gabarito: Certo
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(i) fornece a movimentação ocorrida durante o exercício nas diversas contas componentes do
Patrimônio Liquido;
(ii) faz clara indicação do fluxo de uma conta para outra e indica a origem e o valor de cada
acréscimo ou diminuição no Patrimônio Líquido durante o exercício.
(iii) indica claramente a formação e a utilização de todas as reservas, e
não apenas das originadas por lucros;
(iv) para as empresas que avaliam seus investimentos permanentes em coligadas e controladas
pelo método da equivalência patrimonial, torna-se de muita utilidade receber dessas empresas
investidas tal demonstração, para permitir adequado tratamento contábil das variações
patrimoniais no exercício.
A DMPL fornece a movimentação (fluxo de valores) ocorrida durante o exercício nas diversas contas
componentes do Patrimônio Líquido. Segundo o CPC 26, a DMPL inclui o resultado abrangente
do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da
entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores.
Gabarito: Certo
10. (CESPE/Analista Legislativo/Consultor Legislativo/2014) Julgue o item a seguir, relativo aos
fundamentos de contabilidade aplicados à contabilidade empresarial.
A demonstração das mutações do patrimônio líquido tem a finalidade de apresentar, entre outros
elementos, os efeitos das mudanças de práticas contábeis e as correções de erros reconhecidos
no período.
Comentários
Segundo o CPC 26,
Além disso, veja o que dispõe o item 6.2 do CPC PME - Contabilidade para pequenas e médias
empresas:
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Gabarito: Certo
13. (CESPE/AUFC/TCU/2013) De acordo com a Lei n.º 6.404/1976, e alterações posteriores, julgue
o item subsecutivo, referente à demonstração de lucros e prejuízos acumulados e à demonstração
de mutações do patrimônio líquido.
Quando a companhia elabora a demonstração das mutações do patrimônio líquido, fica
dispensada de publicar separadamente a demonstração dos lucros e prejuízos acumulados.
Comentários
Segundo o art. 186, §2º,
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Considere que as informações acima tenham sido obtidas da demonstração das mutações do
patrimônio líquido de uma empresa hipotética, referentes ao ano de 2009. Com base apenas
nessas informações e sem considerar quaisquer outros efeitos fiscais, julgue os itens a seguir.
15. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência/Ciências Contábeis/ABIN/2010) O saldo final da conta
capital social aumentou R$ 400 mil em relação ao início do período.
Efetuando os cálculos temos:
R$ (mil)
Capital Social Inicial 2.410
(+) Aumento de Capital com Novas Integralizações 150
(+) Aumento de Capital com Reservas de Capital 40
(+) Aumento de Capital com Reservas de Lucros 210
(=) Capital Social Final 2.810
Logo, o capital social aumentou durante o período em R$ 400 mil.
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Gabarito: Certo
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Total + 300
Gabarito: Certo
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Gabarito: Certo
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Gabarito: D
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Pessoal, essa é uma típica questão de DMPL que vem sendo exigida em provas. A máscara da
questão costuma ser a mesma, mudando apenas algumas informações e valores de uma prova
para outra. Para resolver esse tipo de questão podemos dividir em três passos, conforme descrito
a seguir:
Passo 1 – Identificar os itens que afetam o PL
Para facilitar essa identificação, basta observarmos os fatos contábeis que envolvem uma conta do
PL e uma conta de outro grupo do balanço patrimonial (ativo ou passivo). Lembrando que como o
PL possui natureza credora, aumentará por crédito e diminuirá por débito. Assim, vejamos os itens
descritos na questão que afetam o PL:
Aumento do Capital Social por subscrição realizada + 20.000
Ajuste de Avaliação Patrimonial (Credora) + 3.000
Lucro Líquido do Exercício + 15.000
Dividendos propostos - 11.000
Passo 2 – Identificar os itens que não afetam o PL
Aumento do Capital Social com Lucros e Reservas 25.000
Reversão de reservas de Contingências 2.000
Transferências para Reserva Legal 750
Transferências para Reserva de Incentivos Fiscais 4.250
Transferências para Reserva de Lucros a Realizar 1.000
Passo 3 – Efetuar o cálculo da variação do saldo do PL
Variação do PL = + 20.000 + 3.000 + 15.000 - 11.000 = + 27.000
Agora que vocês visualizaram a resolução completa, observe que na hora da prova podemos cortar
o passo 2, bastando identificarmos os itens que afetam o PL (passo 1) e efetuar o cálculo (passo 3).
Na próxima questão vamos treinar isso.
Gabarito: C
27. (FCC/Analista Judiciário/TRE-PR/2012) Considere os dados extraídos da Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido da empresa Zaraca referente ao exercício financeiro de X1:
Descrição R$ (mil)
AUMENTO DE CAPITAL SOCIAL
Com Lucros e Reservas ...................................................... 25.000,00
Por subscrição realizada...................................................... 18.000,00
REVERSÃO DE RESERVAS
De Contingência................................................................... 2.000,00
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REVERSÃO DE RESERVAS
De Contingências ............................................................. 3.000,00
De Lucros a Realizar ........................................................ 1.080,00
AQUISIÇÃO DE AÇÕES............................................................. 280,00
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO .......................................... 14.000,00
PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO DE DESTINAÇÃO DO LUCRO:
Transferências para reservas
Reserva Legal .................................................................... 700,00
Reserva Estatutária .......................................................... 5.150,00
Reserva de Lucros a Realizar................................................ 150,00
Distribuição de Dividendos .................................................. 12.080,00
A variação no total do Patrimônio Líquido foi, em milhares de reais,
a) 18.640,00
b) 18.920,00
c) 30.720,00
d) 32.640,00
e) 66.440,00
Comentários
Mais uma igual!
Aumento do Capital Social por subscrição realizada + 17.000
Aquisição de ações - 280
Lucro Líquido do Exercício + 14.000
Dividendos a distribuir - 12.080
Variação do PL = + 17.000 – 280 + 14.000 – 12.080 = + 18.640
Atenção: nessa questão a banca considerou que a reversão da reserva de lucros a realizar não
impactou o PL. Porém, o entendimento mais adequado, baseado na doutrina majoritária, é de que
a reversão da reserva de lucros a realizar impacta negativamente o PL.
Gabarito: A
29. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT20/2011) Com relação à Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) pode-se afirmar que
a) esta demonstração é de apresentação obrigatória de acordo com as normas emanadas pela Lei
das Sociedades por Ações.
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c. Errado. Conforme vimos no comentário da alternativa anterior, a DMPL deve evidenciar tanto as
alterações do PL relativas à parte do acionista controlador, como dos não controladores.
d. Errado. Não existe previsão legal ou normativa nesse sentido. Portanto, o item está errado.
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e. Errado. A DMPL é obrigatória para as pequenas e médias empresas. Segundo a Resolução CFC
n. 1.255/09,
Se as únicas alterações no patrimônio líquido durante os períodos para os quais as
demonstrações contábeis são apresentadas derivarem do resultado, de distribuição de lucro,
de correção de erros de períodos anteriores e de mudanças de políticas contábeis, a
entidade pode apresentar uma única demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados no
lugar da demonstração do resultado abrangente e da demonstração das mutações do
patrimônio líquido.
Assim, temos:
Regra: DMPL é obrigatória para as Pequenas e Médias Empresas.
Exceção: Se as únicas alterações do PL derivarem do resultado, de distribuição de lucro, de
correção de erros de períodos anteriores e de mudanças de políticas contábeis, a entidade pode
apresentar somente a DLPA.
Gabarito: B
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d) 802.600,00.
e) 638.000,00.
Comentários
Para chegarmos ao gabarito temos que identificar os fatos que afetam o PL. Assim, temos:
Aumento do PL
Aumento de capital integralizado em bens 130.000,00
Lucro líquido de 2009 638.000,00
Constituição de ajustes positivos de avaliação patrimonial 59.600,00
Diminuição do PL
Ajustes negativos de exercícios anteriores 25.000,00
Dividendos Propostos 107.500,00
Os demais fatos apresentados pela questão não alteram o PL, pois são permutativos.
Efetuando o cálculo da variação do PL, temos:
130.000 + 638.000 + 59.600 - 25.000 - 107.500 = 695.100,00
Gabarito: C
31. (FCC/Auditor/TCE-SP/2008) Na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, não
afetam o valor total do patrimônio
a) o reconhecimento de ajustes de exercícios anteriores.
b) o valor relativo aos dividendos distribuídos no período.
c) as reversões de reservas patrimoniais para a conta de resultado.
d) o reconhecimento das doações e subvenções recebidas.
e) o registro de prêmio recebido na emissão de debêntures.
Comentários
Para fixar!
Fatos Contábeis que alteram o PL
Aumentam o PL
§ Lucro Líquido do Exercício;
§ Ajustes de Avaliação Patrimonial (credor);
§ Doações e subvenções para investimentos recebidos;
§ Subscrição e integralização de capital;
§ Recebimento de valor que exceda o valor nominal das ações integralizadas ou o preço de
emissão das ações sem valor nominal;
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Pessoal, essa questão exige do candidato o simples conhecimento do que deve ser evidenciado
na DMPL. Mais uma vez não precisamos elaborar a DMPL. Basta analisarmos cada uma das
Demonstrações expostas nas alternativas e verificar se todas as informações apresentadas no
comando da questão que devem constar da DMPL estão evidenciadas. Vamos, portanto, analisar
cada uma das demonstrações, identificando os erros.
a. Certa. A DMPL exposta está perfeita. Lembre-se que a DMPL deve demonstrar de forma
segregada todas as mutações decorrentes do resultado líquido e de cada item dos outros
resultados abrangentes de transações com os proprietários. Todas as informações estão
evidenciadas na DMPL corretamente.
b. Errada. Observe que na DMPL apresentada nessa alternativa não há a evidenciação do resultado
do período (R$ 900.000,00) e nem a contrapartida da Reserva de Lucros (Reserva Legal de R$
40.000,00) que deverá ser evidenciada na coluna referente a conta Lucros Acumulados.
c. Errada. O erro da DMPL exposta nessa alternativa está em evidenciar o Ganho em Instrumento
Financeiro disponível para venda na coluna referente a conta Lucros Acumulados. Esse ajuste deve
ser evidenciado na coluna referente à conta Ajuste de Avaliação Patrimonial.
d. Errada. A Constituição da Reserva Legal deverá ser demonstrada na coluna de Reservas de
Lucros e deverá ter como contrapartida a conta Lucros Acumulados e não “Ajuste de Avaliação
Patrimonial”. Esse é o erro de evidenciação da DMPL exposta nessa alternativa.
Gabarito: A
39. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.2) Com relação ao que determina a NBC TG
26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, no tocante à informação a ser apresentada na
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) ou nas Notas Explicativas, julgue os
itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
I. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstração
das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados
abrangentes por item.
II. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de
avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos
acumulados, se legalmente admitidos os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelas
normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade.
III. A entidade deve apresentar na demonstração das mutações do patrimônio líquido, ou nas notas
explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante
o período e o respectivo montante por ação.
Está(ão) CORRETO(S) o(s) item(ns):
a) I e II, apenas.
b) I, apenas.
c) I, II e III.
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d) II e III, apenas.
Comentários
Vamos analisar cada um dos itens.
Item I – Certo. Segundo a NBC TG 26 (R2),
Gabarito: C
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Comentários
Para resolver esse tipo de questão basta identificarmos o reflexo de cada fato no PL.
Na hora da prova você pode fazer algo semelhante à resolução abaixo:
Lucro Líquido do Período R$20.000,00 (+ 20)
Destinação do lucro para reservas R$15.000,00 Não Altera o PL
Destinação do lucro para dividendos obrigatórios R$5.000,00 (- 5)
Aquisição de ações da própria companhia R$2.000,00 (- 2)
Integralização de Capital em dinheiro R$9.000,00 (+ 9)
Incorporação de Reservas ao Capital R$4.000,00 Não Altera o PL
Logo, temos: + 20 - 5 – 2 + 9 = +22 + 100 (saldo inicial) = + 122
Veja que assim ganhamos tempo. Dá para resolvermos a questão em 30 segundos! Claro que, para
tanto, deve estar bem sedimentado em seu estudo como cada fato reflete no PL. Mas, isso você
vai estar dominando ao final dessa aula.
Gabarito: C
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Comentários
Vamos analisar as alternativas:
a. Errado. Nesse fato temos uma saída do PL (diminuição nas reservas de lucros) e um aumento de
uma obrigação no passivo (dividendos a pagar). Assim, referido fato afeta o total do patrimônio.
b. Errado. Subvenção governamental é uma assistência governamental geralmente na forma de
contribuição de natureza pecuniária, mas não só restrita a ela, concedida a uma entidade
normalmente em troca do cumprimento passado ou futuro de certas condições relacionadas às
atividades operacionais da entidade. Não são subvenções governamentais aquelas que não
podem ser razoavelmente quantificadas em dinheiro e as transações com o governo que não
podem ser distinguidas das transações comerciais normais da entidade. Enquanto não atendidos
os requisitos para reconhecimento da receita com subvenção na demonstração do resultado, a
contrapartida da subvenção governamental registrada no ativo deve ser feita em conta específica
do passivo. Porém, após atendidos os requisitos, em regra, reconhecemos uma receita no
resultado. Esse é o caso apresentado na questão, momento posterior ao reconhecimento da
receita de subvenção no resultado. Portanto, como trata-se de uma receita, afeta o patrimônio.
c. Errado. Os ajustes de exercícios anteriores afetam positiva ou negativamente o patrimônio.
d. Certo. Trata-se de um simples fato permutativo. Nesse fato, há uma diminuição da reserva
patrimonial e um aumento da conta lucros ou prejuízos acumulados, ambas contas do PL, ou seja,
há apenas uma permuta entre contas do PL, não afetando, portanto, o patrimônio.
e. Errado. Nesse fato, temos um aumento do PL, pois a conta “ações em tesouraria” é redutora do
PL. Logo, na venda de ações em tesouraria temos um aumento do PL e em contrapartida um
aumento no caixa/banco.
Gabarito: D
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b. Errado. O crédito de juros sobre o capital próprio para a empresa distribuidora desses juros
acarreta uma diminuição do seu resultado e, consequentemente, do PL.
c. Certo. Trata-se de um fato permutativo. Há uma simples permuta entre contas do PL (reserva de
lucros e prejuízos acumulados).
d. Errado. Os ajustes de exercícios anteriores afetam positiva ou negativamente o patrimônio.
e. Errado. No ágio na emissão de ações temos um aumento do PL (conta de reserva de capital).
Gabarito: C
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Comentários
Lembre-se do nosso quadro:
Obrigatoriedade da DMPL
Lei n. 6.404/76: Facultativa
Instrução CVM 59/1986: Obrigatória para empresas de capital aberto
CPC 26 (R1): Obrigatória
NBC TG 1000 (PME): Em regra é obrigatória, porém pode ser substituída pela
DLPA se as únicas alterações no patrimônio líquido durante os períodos para os
quais as demonstrações contábeis são apresentadas derivarem do resultado, de
distribuição de lucro, de correção de erros de períodos anteriores e de mudanças
de políticas contábeis.
ITG 1.000 (ME/EPP): Facultativa
Veja que a questão deixa bem claro: “considerando-se única e exclusivamente as determinações
da Lei n. 6.404/1976”.
Conforme estudamos, segundo a Lei n. 6.404/76 a DMPL é facultativa.
Em que pese a Lei n. 6.404/76 não obrigar a divulgação da DMPL, tornando-a apenas facultativa,
esse demonstrativo passou a ser obrigatório para as empresas de capital aberto por exigência da
Comissão de Valores Mobiliários (Instrução CVM 59/1986).
No entanto, com a publicação do CPC 26 - Apresentação das demonstrações contábeis, o
entendimento atual é que a DMPL faz parte do conjunto completo de demonstrações contábeis.
Logo, segundo o CPC e a doutrina é uma demonstração obrigatória para quase a totalidade das
empresas.
Gabarito: A
46. (CESGRANRIO/Técnico de Contabilidade/Petrobras/2010) A variação das reservas de lucros
ocorrida entre um exercício e outro, mostrando, ainda, as origens das mesmas, é evidenciada na
demonstração denominada
a) Mutações do Patrimônio Líquido.
b) Lucros e Perdas.
c) Mutações do Resultado do Exercício.
d) Balanço Social.
e) Fluxos de Caixa.
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3 – RESUMO
A DMPL fornece a movimentação (fluxo de valores) ocorrida durante o exercício nas diversas contas
componentes do Patrimônio Líquido. Segundo o CPC 26, a DMPL inclui o resultado abrangente
do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da
entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores.
Obrigatoriedade da DMPL
Lei n. 6.404/76 à Facultativa NBC TG 1000 (PME) à Em regra é obrigatória, porém
Instrução CVM 59/1986 à Obrigatória pode ser substituída pela DLPA se as únicas alterações
para empresas de capital aberto no patrimônio líquido durante os períodos para os
CPC 26 (R1) à Obrigatória quais as demonstrações contábeis são apresentadas
ITG 1.000 (ME/EPP) à Facultativa derivarem do resultado, de distribuição de lucro, de
correção de erros de períodos anteriores e de
mudanças de políticas contábeis.
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Considere que as informações acima tenham sido obtidas da demonstração das mutações do
patrimônio líquido de uma empresa hipotética, referentes ao ano de 2009. Com base apenas
nessas informações e sem considerar quaisquer outros efeitos fiscais, julgue os itens a seguir.
15. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência/Ciências Contábeis/ABIN/2010) O saldo final da conta
capital social aumentou R$ 400 mil em relação ao início do período.
16. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência/Ciências Contábeis/ABIN/2010) Os dividendos
propostos reduzem o patrimônio líquido em R$ 180 mil.
17. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência/Ciências Contábeis/ABIN/2010) O patrimônio líquido
total aumentou R$ 300 mil em relação ao início do período.
18. (CESPE/Consultor/Ciências Contábeis/SEFAZ-ES/2010) A DMPL evidencia informações sobre
as movimentações ocorridas no patrimônio líquido das companhias. A respeito das informações
evidenciáveis nessa demonstração, julgue o item subsequente.
Acréscimos ou reduções ocorridos durante o exercício social nas contas reservas de lucros e
reservas de capital são evidenciados nessa demonstração.
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6. Aumento de Capital Social no valor total de R$ 120.000,00, sendo R$ 50.000,00 com Reserva de
Retenção e o restante com um equipamento.
Após o reconhecimento dessas operações, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
(DMPL) evidenciou um aumento no Patrimônio Líquido inicial da empresa no valor total, em reais,
de
a) 300.000,00.
b) 225.000,00.
c) 345.000,00.
d) 295.000,00.
e) 240.000,00.
23. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT23/2016) Em relação a elaboração da
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido,
a) a emissão de ações da empresa reflete sempre de forma diminutiva no Patrimônio Líquido.
b) o pagamento de dividendos não provisionado reflete de forma aumentativa no Patrimônio
Líquido.
c) os ajustes de exercícios anteriores sempre refletem de forma aumentativa no Patrimônio Líquido.
d) a capitalização de reservas não reflete no saldo final do Patrimônio Líquido.
e) a absorção de prejuízos acumulados por reservas de lucros afeta de forma diminutiva no total
do Patrimônio Líquido.
24. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) Considere as seguintes transações ocorridas
durante o ano de 2012:
I. Pagamento de dividendos distribuídos em 2011.
II. Aumento de capital com bens do ativo imobilizado.
III. Ágio na emissão de novas ações.
IV. Recebimento de doações com obrigações futuras que serão cumpridas a partir de 2015.
Afetaram a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, no exercício de 2012, as
transações que constam em
a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I, II, III e IV.
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Com base nessas informações, é correto afirmar que a variação no saldo do Patrimônio Líquido foi,
em milhares de reais,
a) 21.000.
b) 24.000.
c) 27.000.
d) 29.000.
e) 52.000.
27. (FCC/Analista Judiciário/TRE-PR/2012) Considere os dados extraídos da Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido da empresa Zaraca referente ao exercício financeiro de X1:
Descrição R$ (mil)
AUMENTO DE CAPITAL SOCIAL
Com Lucros e Reservas ...................................................... 25.000,00
Por subscrição realizada...................................................... 18.000,00
REVERSÃO DE RESERVAS
De Contingência................................................................... 2.000,00
AQUISIÇÃO DE AÇÕES ......................................................... (300,00)
AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL .................................... 1.500,00
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO............................................. 8.000,00
PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO DE DESTINAÇÃO DO LUCRO:
Transferências para reservas
Reserva Legal ........................................................................ 400,00
Reserva Estatutária ............................................................. 3.800,00
Reserva de Lucros a Realizar.................................................... 600,00
Dividendos a distribuir.......................................................... 5.200,00
A variação no total do Patrimônio Líquido da empresa Zaraca foi, em milhares de reais,
a) 20.500,00.
b) 22.000,00.
c) 22.300,00.
d) 27.200,00.
e) 44.200,00.
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Sob o enfoque das mutações, que afetam o patrimônio total, ocorridas nas contas, encontra-se,
dentre outros itens, o(a):
a) aumento de capital com utilização de lucros
b) compensação de prejuízos com reservas.
c) formação da reserva de lucros a realizar
d) integralização de capital, em bens de uso
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5 – GABARITO
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
C C E C B E C C C C
11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20.
C E C C C C C C C C
21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30.
E D D B E C B A B C
31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40.
C D D A E A D A C C
41. 42. 43. 44. 45. 46.
B D C D A A
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Autor:
Gilmar Possati
Aula 11
17 de Fevereiro de 2021
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1.6.1. Formas de análise das despesas na DRE (subclassificação das despesas) .................... 25
4. Gabarito ...................................................................................................................................... 76
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a) ativos;
b) passivos;
c) patrimônio líquido;
d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas;
e) alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles;
e
f) fluxos de caixa.
Essas informações, juntamente com outras informações constantes das notas explicativas, ajudam
os usuários das demonstrações contábeis a prever os futuros fluxos de caixa da entidade e, em
particular, a época e o grau de certeza de sua geração.
Conjunto completo de demonstrações contábeis
Segundo o CPC 26, o conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:
a) balanço patrimonial ao final do período;
b1) demonstração do resultado do período;
b2) demonstração do resultado abrangente do período;
c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
d) demonstração dos fluxos de caixa do período;
e) notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações
elucidativas;
ea) informações comparativas com o período anterior;
f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado,
quando a entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação
retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando procede à reclassificação de itens
de suas demonstrações contábeis.
f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme CPC 09 – Demonstração do Valor
Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada
voluntariamente.
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(AFRFB) O conjunto completo das demonstrações contábeis exigidas pelas Normas Brasileiras
de Contabilidade inclui
a) o relatório do Conselho de Administração e as Notas Explicativas, compreendendo um resumo
das políticas contábeis significativas.
b) o resumo das políticas Contábeis e o Valor Adicionado obrigatoriamente a todos os tipos de
entidade.
c) a Demonstração do Valor Adicionado, se entidade prestadora de serviços, e de Resultado
Abrangente, se instituição financeira.
d) as Demonstrações dos Fluxos de Caixa e das Mutações do Patrimônio Líquido do período.
e) a Demonstração da Conta Lucros / Prejuízos Acumulados e o Relatório de Impacto Ambiental.
Comentários
Trata-se de exigência do item sobre o “conjunto completo das demonstrações contábeis” do CPC
26 o qual transcrevemos acima. Para massificar, sugiro a releitura.
Vale destacar que a opção "b" está errada, especialmente, porque afirma que a DVA é obrigatória
para todas as empresas. O trecho "o resumo das políticas Contábeis" também não está completo.
O mais correto seria se o item tratasse de: "notas explicativas, compreendendo as políticas
contábeis significativas e outras informações elucidativas".
Gabarito: D
O CPC 26 informa que a entidade pode usar outros títulos nas demonstrações em vez daqueles
usados no Pronunciamento, desde que não contrarie a legislação societária brasileira vigente.
Apesar do CPC 26 informar que a entidade pode apresentar uma única demonstração do resultado
do período e outros resultados abrangentes, a legislação societária brasileira requer que seja
apresentada a demonstração do resultado do período como uma seção separada. Assim, temos
que ter uma Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e uma Demonstração do Resultado
Abrangente (DRA).
O CPC 26 destaca que a entidade deve apresentar com igualdade de importância todas as
demonstrações contábeis que façam parte do conjunto completo de demonstrações contábeis.
Logo, qualquer assertiva em que o examinador discrimine um maior peso de uma demonstração
em relação a outra estará errada.
Veja exemplo nesse sentido na questão abaixo.
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O CPC 26 informa que muitas entidades apresentam fora das demonstrações contábeis
comentários da administração que descrevem e explicam as características principais do
desempenho e da posição financeira e patrimonial da entidade e as principais incertezas às quais
está sujeita. Apresentam também fora das demonstrações contábeis relatórios e demonstrações
tais como relatórios ambientais e sociais, sobretudo nos setores em que os fatores ambientais e
sociais sejam significativos e quando os empregados são considerados um importante grupo de
usuários. Nesse contexto, o CPC 26 destaca que esses relatórios e demonstrações apresentados
fora das demonstrações contábeis estão fora do âmbito dos Pronunciamentos emitidos pelo CPC.
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Questão bem tranquila. A DFC é a única demonstração que não segue o regime de competência.
A DFC segue o regime de caixa e não poderia ser diferente não é mesmo? Ora se ela demonstra
o fluxo de caixa o que importa são as entradas (recebimentos) e saídas (pagamentos) no caixa.
Logo, não faz sentido a aplicação do regime de competência que considera o fato gerador,
independentemente dos recebimentos e pagamentos.
Gabarito: C
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que um ano), deve ser divulgado o motivo da alteração e o fato de que não são
inteiramente comparáveis os montantes comparativos apresentados nessas
demonstrações.
1.3.7. Informação Comparativa
O CPC 26 determina que a entidade divulgue informação comparativa com respeito ao
período anterior para todos os montantes apresentados nas demonstrações contábeis
do período corrente, a não ser que os CPCs permitam ou exijam de outra forma.
Quando a apresentação ou a classificação de itens nas demonstrações contábeis forem
modificadas, os montantes apresentados para fins comparativos devem ser reclassificados,
a menos que a reclassificação seja impraticável.
O CPC 26 estabelece que a entidade deve apresentar como informação mínima dois
balanços patrimoniais, duas demonstrações do resultado e do resultado abrangente, duas
demonstrações do resultado (se apresentadas separadamente), duas demonstrações dos
fluxos de caixa, duas demonstrações das mutações do patrimônio líquido e duas
demonstrações do valor adicionado (se apresentadas), bem como as respectivas notas
explicativas.
1.3.8. Consistência de apresentação
Segundo o CPC 26, a apresentação e a classificação de itens nas demonstrações
contábeis devem ser mantidas de um período para outro, salvo se:
a) for evidente, após uma alteração significativa na natureza das operações da entidade ou
uma revisão das respectivas demonstrações contábeis, que outra apresentação ou
classificação seja mais apropriada, tendo em vista os critérios para a seleção e aplicação
de políticas contábeis contidos no CPC 23; ou
b) outro CPC requerer alteração na apresentação.
Nesse sentido, a entidade deve alterar a apresentação das suas demonstrações contábeis
apenas se a modificação na apresentação proporcionar informação que seja confiável e
mais relevante para os usuários das demonstrações contábeis e se for provável que a
estrutura revista continue, de modo que a comparabilidade não seja prejudicada.
Bem... com isso fechamos essas considerações gerais sobre as demonstrações contábeis
presentes no CPC 26. Para fecharmos em alto nível, segue a tabela-resumo conforme
comentado anteriormente.
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Contas do passivo
k) contas a pagar comerciais e outras;
l) provisões;
m) obrigações financeiras (exceto as referidas nas alíneas “k” e “l”);
n) obrigações e ativos relativos à tributação corrente (CPC 32 – Tributos sobre o Lucro);
o) impostos diferidos ativos e passivos (CPC 32);
p) obrigações associadas a ativos à disposição para venda (CPC 31);
Contas do PL
q) participação de não controladores apresentada de forma destacada dentro do
patrimônio líquido; e
r) capital integralizado e reservas e outras contas atribuíveis aos proprietários da entidade.
Observe que o CPC 26 apenas relaciona rubricas que são diferentes na natureza ou função
e, portanto, devem ser incluídas no balanço patrimonial. O CPC 26 não prescreve a ordem
ou o formato que deva ser utilizado na apresentação das contas do balanço patrimonial,
mas a ordem legalmente instituída no Brasil deve ser observada (ordem decrescente de
liquidez para as contas do ativo e ordem decrescente de exigibilidade para as contas do
passivo).
Observação: Aqui cabe apenas uma crítica à tradução da IAS 1. Nessa norma internacional
original, as contas listadas acima não seguiam essa ordem prevista na tradução (CPC 26).
Na tradução, os especialistas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis alteraram a ordem
para deixar no padrão da legislação societária. Mas, deixaram o destaque que estava na
IAS 1, segundo o qual a norma “não prescreve a ordem ou o formato que deva ser utilizado
na apresentação das contas do balanço patrimonial”. No caso do CPC 26 percebe-se que
ele deixou a listagem na ordem, não é mesmo? Apenas uma incoerência que resolvemos
comentar aqui para evitar perguntas dos alunos mais detalhistas rsrsrs
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O CPC 26 informa que contas do balanço patrimonial devem ser incluídas sempre que o
tamanho, natureza ou função de um item ou agregação de itens similares apresentados
separadamente seja relevante na compreensão da posição financeira da entidade.
Informa, ainda, que a nomenclatura de contas utilizada e sua ordem de apresentação ou
agregação de itens semelhantes podem ser modificadas de acordo com a natureza da
entidade e de suas transações, no sentido de fornecer informação que seja relevante na
compreensão da posição financeira e patrimonial da entidade. Por exemplo, uma
instituição financeira pode ter que modificar a nomenclatura acima referida no sentido de
fornecer informação relevante no contexto das operações de instituições financeiras.
Esse ponto do CPC 26 sobre as contas mínimas exigidas já foi explorado em prova!
(CEFET-RJ) O CPC 26, alterado pelo CPC 26 (R1), que trata da apresentação das
demonstrações contábeis, foi formalizado pelo Conselho Federal de Contabilidade na
Resolução CFC nº 1.185/2009 que aprova a NBC TG 26, alterada e consolidada em
11/dez/2013 como NBC TG 26 (R1). Nos estritos termos da NBC TG 26 (R1), no balanço
patrimonial devem ser apresentados, no mínimo, as contas de reservas, outras contas
atribuíveis aos proprietários e o capital:
a) a realizar
b) a subscrever
c) autorizado
d) integralizado
e) subscrito
Comentários
Exigência literal do CPC 26:
O balanço patrimonial deve apresentar, respeitada a legislação, no mínimo, as seguintes contas:
[...]
(r) capital integralizado e reservas e outras contas atribuíveis aos proprietários da entidade.
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Gabarito: D
O CPC 26 destaca que a entidade deve apresentar contas adicionais (pela desagregação
de contas listadas acima), cabeçalhos e subtotais nos balanços patrimoniais sempre que
sejam relevantes para o entendimento da posição financeira e patrimonial da entidade.
Além disso, o CPC 26 informa que na situação em que a entidade apresente
separadamente seus ativos e passivos circulantes e não circulantes, os impostos diferidos
ativos (passivos) não devem ser classificados como ativos circulantes (passivos
circulantes).
Logo, como a legislação societária prevê em nosso ordenamento a apresentação separada
em circulante e não circulante, os impostos diferidos ativos e passivos devem ser
classificados como não circulantes!
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Gabarito: B
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apresentação em base mista pode surgir quando a entidade tem diversos tipos de
operações.
A Norma Internacional (IAS 1), em relação à nomenclatura dos grupos, utiliza os termos
“correntes” e “não correntes”. No Brasil, a legislação societária utiliza os termos “circulante” e
“não circulante”. Assim, na tradução, o CPC usou esses termos para harmonizar com a base legal
existente.
a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso
normal do ciclo operacional da entidade;
b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no CPC 03), a menos que sua troca
ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses
após a data do balanço.
Pessoal, veja que os critérios não são cumulativos. Logo, se apenas um critério acima
descrito for atendido, o ativo deve ser classificado como circulante.
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.
Galera, esse ponto do CPC 26 costuma frequentar as provas. Logo, vale dar especial
atenção a esse ponto, ok?
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(Pref. Niterói) De acordo com o CPC 26, o ativo deve ser classificado como circulante quando
satisfizer qualquer dos seguintes critérios, EXCETO:
a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal
do ciclo operacional da entidade.
b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado.
c) tiver em montante valor negociável ou realizável de provisão para situações que superem o
decurso normal do ciclo operacional da entidade.
d) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço.
e) é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se
encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço.
Comentários
Para fixar! Segundo o CPC 26, o ativo deve ser classificado como circulante quando
satisfizer qualquer dos seguintes critérios:
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Observe que apenas a opção “C” não se enquadra nos critérios definidos pelo CPC 26.
Gabarito: C
O ativo não circulante deve ser subdividido em realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado
e intangível.
Pessoal, aqui vale destacarmos o previsto na legislação societária. De acordo com o art. 179 da
Lei 6.404/76,
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício
social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício
seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a
sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes
no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto
da companhia;
III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos
de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à
manutenção da atividade da companhia ou da empresa;
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados
à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os
benefícios, riscos e controle desses bens;
V – Revogado
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d) 18 meses
e) 24 meses
Comentários
Conforme estudamos, o ciclo operacional da entidade é o tempo entre a aquisição de ativos
para processamento e sua realização em caixa ou seus equivalentes. Quando o ciclo operacional
normal da entidade não for claramente identificável, pressupõe-se que sua duração seja de doze
meses.
Gabarito: C
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O CPC 26 destaca que a entidade deve classificar os seus passivos financeiros como
circulantes quando a sua liquidação estiver prevista para o período de até doze meses após
a data do balanço, mesmo que:
a) o prazo original para sua liquidação tenha sido por período superior a doze meses; e
b) um acordo de refinanciamento, ou de reescalonamento de pagamento a longo prazo
seja completado após a data do balanço e antes de as demonstrações contábeis serem
autorizadas para sua publicação.
1.5.6. Informação a ser apresentada no balanço patrimonial ou em notas explicativas
Nos termos do CPC 26, a entidade deve divulgar, seja no balanço patrimonial seja nas
notas explicativas, rubricas adicionais às contas apresentadas (subclassificações),
classificadas de forma adequada às operações da entidade. O detalhamento
proporcionado nas subclassificações depende dos requisitos dos CPCs. As divulgações
variam para cada item, por exemplo:
a) os itens do ativo imobilizado são segregados em classes de acordo com o CPC 27 –
Ativo Imobilizado;
b) as contas a receber são segregadas em montantes a receber de clientes comerciais,
contas a receber de partes relacionadas, pagamentos antecipados e outros montantes;
c) os estoques são segregados, de acordo com o CPC 16 – Estoques, em classificações tais
como mercadorias para revenda, insumos, materiais, produtos em processo e produtos
acabados;
d) as provisões são segregadas em provisões para benefícios dos empregados e outros
itens; e
e) o capital e as reservas são segregados em várias classes, tais como capital subscrito e
integralizado, prêmios na emissão de ações e reservas.
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Para fecharmos o estudo dos aspectos sobre o Balanço Patrimonial dispostos no CPC 26,
veja esse exemplo real de Balanço Patrimonial extraído das demonstrações publicados
pela Gerdau S.A.
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(-) CSLL
(-) IR
(=) Resultado do Exercício antes das
Participações
(-) Participações
Debêntures
Empregados
Administradores
Partes Beneficiárias
Fundos Assistência e Previdência
Social dos empregados
(=) Lucro Líquido do Exercício
(÷) número de ações do capital social
(=) Lucro Líquido por Ação do Capital
O CPC 26 aborda, ainda, dois outros aspectos relativos à DRE, quais sejam:
Aspecto 1: A necessidade de divulgação, de forma separada, da natureza e montantes dos itens
de receita e despesa quando estes são relevantes, conforme descrito no item 98:
98. As circunstâncias que dão origem à divulgação separada de itens de receitas e despesas
incluem:
(a) reduções nos estoques ao seu valor realizável líquido ou no ativo imobilizado ao seu valor
recuperável, bem como as reversões de tais reduções;
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(b) reestruturações das atividades da entidade e reversões de quaisquer provisões para gastos
de reestruturação;
(c) baixas de itens do ativo imobilizado;
(d) baixas de investimento;
(e) unidades operacionais descontinuadas;
(f) solução de litígios; e
(g) outras reversões de provisões.
Aspecto 2: A necessidade de subclassificação das despesas, como pode ser constatado no item
101. Como esse ponto tem sido exigido com certa frequência, vamos abrir um tópico específico.
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Comentários
Para fixar! A seguir, temos dois exemplos de classificação das despesas, adaptados do Manual
FIPECAFI:
Gabarito: Certo
O CPC 26 destaca que outras rubricas e contas, títulos e subtotais devem ser apresentados na
DRE quando tal apresentação for relevante para a compreensão do desempenho da entidade.
Entretanto, a entidade não deve apresentar na DRE, ou em notas explicativas, rubricas, receitas
ou despesas sob a forma de itens extraordinários. Também não se admite mais a figura das
receitas e despesas não operacionais. A única discriminação é a dos resultados derivados das
atividades descontinuadas.
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Para fecharmos o estudo dos aspectos sobre a DRE dispostos no CPC 26, veja esse exemplo real
de DRE extraído das demonstrações publicados pela Gerdau S.A.
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Ajustes de Reclassificação
Segundo o CPC 26, a entidade deve divulgar ajustes de reclassificação relativos a componentes
dos outros resultados abrangentes. Mas, afinal o que seriam tais ajustes? A própria Norma
esclarece (ou pelo menos tenta!), senão vejamos:
Ajuste de reclassificação é o valor reclassificado para o resultado no período corrente que foi
inicialmente reconhecido como outros resultados abrangentes no período corrente ou em período
anterior.
Alguns Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações do CPC especificam se e quando
itens anteriormente registrados como outros resultados abrangentes devem ser reclassificados
para o resultado do período. Tais ajustes de reclassificação são incluídos no respectivo
componente dos outros resultados abrangentes no período em que o ajuste é reclassificado
para o resultado líquido do período. Por exemplo, o ganho realizado na alienação de ativo
financeiro disponível para venda é reconhecido no resultado quando de sua baixa. Esse ganho
pode ter sido reconhecido como ganho não realizado nos outros resultados abrangentes do
período ou de períodos anteriores. Dessa forma, os ganhos não realizados devem ser deduzidos
dos outros resultados abrangentes no período em que os ganhos realizados são reconhecidos no
resultado líquido do período, evitando que esse mesmo ganho seja reconhecido em duplicidade.
94. Os ajustes de reclassificação podem ser apresentados na demonstração do resultado
abrangente ou nas notas explicativas. A entidade que apresente os ajustes de reclassificação nas
notas explicativas deve apresentar os componentes dos outros resultados abrangentes após os
respectivos ajustes de reclassificação.
95. Os ajustes de reclassificação são cabíveis, por exemplo, na baixa de investimentos em entidade
no exterior (ver CPC 02), no desreconhecimento (baixa) de ativos financeiros disponíveis para a
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venda (ver CPC 38) e quando a transação anteriormente prevista e sujeita a hedge de fluxo de
caixa afeta o resultado líquido do período (ver item 100 da NBC TG 38 no tocante à contabilização
de operações de hedge de fluxos de caixa).
96. Ajustes de reclassificação não decorrem de mutações na reserva de reavaliação (quando
permitida pela legislação vigente) reconhecida de acordo com o CPC 27 e CPC 04 ou de ganhos
e perdas atuariais de planos de benefício definido reconhecidos em consonância com o CPC 33.
Esses componentes são reconhecidos como outros resultados abrangentes e não são
reclassificados para o resultado líquido em períodos subsequentes. As mutações na reserva de
reavaliação podem ser transferidas para reserva de lucros retidos (ou prejuízos acumulados) na
medida em que o ativo é utilizado ou quando é baixado (ver CPC 27 e CPC 04). Ganhos e perdas
atuariais devem ser reconhecidos na reserva de lucros retidos (ou nos prejuízos acumulados) no
período em que forem reconhecidos como outros resultados abrangentes (ver CPC 33).
A DRA é elaborada a partir da soma do resultado líquido apresentado na DRE com os outros
resultados abrangentes. Portanto, conforme o CPC 26, o Resultado Abrangente é a mutação que
ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que
não sejam derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários (aumento ou
devolução de capital social, distribuição de lucros ou compra e venda de ações e quotas próprias
dos sócios).
A DRA apresenta as receitas, despesas e outras mutações que afetam o patrimônio líquido, mas
que não são reconhecidas ou não foram reconhecidas ainda na DRE. Tais receitas e despesas são
justamente os “outros resultados abrangentes” que destacamos acima.
Segundo o CPC 26, os componentes dos outros resultados abrangentes incluem:
a) variações na reserva de reavaliação, quando permitidas legalmente;
b) ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício definido;
c) ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações contábeis de operações no
exterior;
d) ganhos e perdas resultantes de investimentos em instrumentos patrimoniais designados ao
valor justo por meio de outros resultados abrangentes;
e) ganhos e perdas em ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros
resultados abrangentes;
e) parcela efetiva de ganhos e perdas de instrumentos de hedge em operação de hedge de
fluxo de caixa e os ganhos e perdas em instrumentos de hedge que protegem investimentos em
instrumentos patrimoniais mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes;
f) para passivos específicos designados como ao valor justo por meio do resultado, o valor da
alteração no valor justo que for atribuível a alterações no risco de crédito do passivo;
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g) alteração no valor temporal de opções quando separar o valor intrínseco e o valor temporal
do contrato de opção e designar como instrumento de hedge somente as alterações no valor
intrínseco.
h) alteração no valor dos elementos a termo de contratos a termo ao separar o elemento a
termo e o elemento à vista de contrato a termo e designar, como instrumento de hedge, somente
as alterações no elemento à vista, e alterações no valor do spread com base na moeda estrangeira
de instrumento financeiro ao excluí-lo da designação desse instrumento financeiro como
instrumento de hedge.
Antes das mudanças no CPC 26, era permitida a apresentação da DRA dentro da Demonstração
das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).
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Pessoal, essa foi a forma mais clara que consegui deixar o exemplo disposto no CPC 26. Os valores
são os originais.
Veja que o resultado abrangente total é formado por três componentes, quais sejam: o resultado
líquido do período (272.000,00), os outros resultados abrangentes (160.000,00) e o efeito de
reclassificações dos outros resultados abrangentes para o resultado do período (10.600,00).
Observe, por fim, que a Norma exige a evidenciação dos valores pertencentes aos sócios da
controladora e aos não controladores.
Vamos ver uma exigência sobre as disposições do CPC 26 sobre a DRA.
(STJ) Com relação às demonstrações contábeis de companhias abertas, julgue o item a seguir.
A demonstração do resultado abrangente do exercício, que é obrigatória por determinação do
Comitê de Pronunciamentos Contábeis, não deve contemplar ajustes de avaliação patrimonial em
sua composição, pois esse valor já está contemplado no patrimônio líquido das companhias.
Comentários
De fato, a DRA é obrigatória por determinação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Porém,
a demonstração contempla os ajustes de avaliação patrimonial. Esses ajustes como irão impactar
a DRE somente no futuro, não são reconhecidos de imediato nesta demonstração, tendo em vista
o princípio da competência. No entanto, conforme estudamos, os “Outros Resultados
Abrangentes” incluem as mutações do patrimônio líquido que não representam receitas e
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despesas realizadas. Incluem alterações que poderão afetar o resultado do período futuramente
ou às vezes permanecerão sem esse trânsito. Logo, os ajustes de avaliação patrimonial são
exemplos de “outros resultados abrangentes” e, portanto, devem ser evidenciados na DRA. Nesse
sentido, podemos afirmar que a DRA apresenta um resultado mais aproximado à realidade
econômica da empresa.
Gabarito: Errado
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(Exame de Suficiência CFC) Com relação ao que determina a NBC TG 26 – Apresentação das
Demonstrações Contábeis, no tocante à informação a ser apresentada na Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) ou nas Notas Explicativas, julgue os itens abaixo e,
em seguida, assinale a opção CORRETA.
I. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstração
das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados
abrangentes por item.
II. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de
avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos
acumulados, se legalmente admitidos os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelas
normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade.
III. A entidade deve apresentar na demonstração das mutações do patrimônio líquido, ou nas notas
explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante
o período e o respectivo montante por ação.
Está(ão) CORRETO(S) o(s) item(ns):
a) I e II, apenas.
b) I, apenas.
c) I, II e III.
d) II e III, apenas.
Comentários
Vamos analisar cada um dos itens.
Item I – Certo. Segundo a NBC TG 26 (R2),
106A. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na
demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos
outros resultados abrangentes por item.
Item II – Certo. Segundo a NBC TG 26 (R2),
106B. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de
avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos
acumulados, se legalmente admitidos os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelas
normas emitidas pelo CFC.
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Veja como os tópicos acima estudados sobre as Notas Explicativas já foram explorados em prova.
(Exame de Suficiência CFC) Com relação ao conteúdo das Notas Explicativas, de acordo com
a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, julgue os itens abaixo e, em
seguida, assinale a opção CORRETA.
I. Notas Explicativas contêm informações adicionais em relação à apresentada nas demonstrações
contábeis.
II. As Notas Explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de itens
divulgados nas demonstrações contábeis e informação acerca de itens que não se enquadram nos
critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis.
III. O conjunto completo de demonstrações contábeis não inclui as Notas Explicativas.
Está(ão) CORRETO(S) o(s) item(ns):
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) II, apenas.
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d) II e III, apenas.
Comentários
Item I – Certo. Segundo o CPC 26, as notas explicativas contêm informação adicional em relação
à apresentada nas demonstrações contábeis. As notas explicativas oferecem descrições
narrativas ou segregações e aberturas de itens divulgados nessas demonstrações e informação
acerca de itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações
contábeis.
Item II – Certo. Segundo o CPC 26, as notas explicativas contêm informação adicional em relação
à apresentada nas demonstrações contábeis. As notas explicativas oferecem descrições
narrativas ou segregações e aberturas de itens divulgados nessas demonstrações e informação
acerca de itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações
contábeis.
Item III – Errado. Segundo o CPC 26, o conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:
a) balanço patrimonial ao final do período;
b1) demonstração do resultado do período;
b2) demonstração do resultado abrangente do período;
c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
d) demonstração dos fluxos de caixa do período;
e) notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações
elucidativas;
ea) informações comparativas com o período anterior;
f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado,
quando a entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação
retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando procede à reclassificação de itens
de suas demonstrações contábeis.
f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme CPC 09 – Demonstração do Valor
Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada
voluntariamente.
Gabarito: B
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2. QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESGRANRIO/Contador/CEFET-RJ/2014) Nos exclusivos termos do Pronunciamento
Técnico CPC 26 (R1) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, a entidade deverá apresentar
a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
Nesse contexto e considerando somente a apresentação de informações na Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido, para que seja eliminada qualquer possibilidade de utilização de
notas explicativas, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido deverá conter, dentre
outras, a informação do Resultado Abrangente do período.
a) atribuível única e exclusivamente aos proprietários controladores da entidade.
b) como um todo, atribuível aos detentores do capital social, em conjunto
c) e os dividendos, reconhecidos como a distribuição aos controladores, somente.
d) evidenciando, também, o lucro bruto e o lucro líquido antes dos impostos, no período.
e) segredado na parte atribuível aos controladores e na atribuível aos não controladores.
Comentários
Segundo o CPC 26, a entidade deve apresentar a DMPL, a qual inclui as seguintes informações:
a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível
aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de
não controladores.
b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação retrospectiva ou da
reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com o CPC 23;
c) para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo no início e no final do
período, demonstrando-se separadamente as mutações decorrentes:
(i) do resultado líquido;
(ii) de cada item dos outros resultados abrangentes; e
(iii) de transações com os proprietários realizadas na condição de proprietário, demonstrando
separadamente suas integralizações e as distribuições realizadas, bem como modificações nas
participações em controladas que não implicaram perda do controle.
Gabarito: E
2. (CESGRANRIO/Contador/CEFET-RJ/2014) A sociedade anônima K apresentou as seguintes
informações, em ordem alfabética, dos resultados apurados no exercício findo em dezembro
de 2013:
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(b) é parte integrante de um único plano coordenado para venda de uma importante linha separada
de negócios ou área geográfica de operações; ou
(c) é uma controlada adquirida exclusivamente com o objetivo da revenda.
Segundo o CPC 31, os resultados com operações descontinuadas não serão considerados como
operacionais e, portanto, aparecem após o “Resultado antes do IR/CSLL”.
Gabarito: D
3. (CESGRANRIO/Contador/Liquigás/2014) O Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1), aprovado
pela Deliberação CVM no 676/2011, que trata da apresentação das Demonstrações Contábeis,
apresenta o entendimento técnico-conceitual de que o resultado do período é o total das
receitas deduzido dos(as)
a) custos das vendas e dos custos dos serviços prestados e de outras despesas.
b) custos das vendas, das despesas de vendas e das despesas financeiras líquidas.
c) deduções das vendas, custo das mercadorias vendidas, produtos vendidos ou serviços vendidos.
d) despesas, exceto os itens reconhecidos como outros resultados abrangentes no patrimônio
líquido.
e) despesas financeiras, administrativas, comerciais ou de vendas e outras despesas.
Comentários
Segundo o CPC 26,
Resultado do período é o total das receitas deduzido das despesas, exceto os itens reconhecidos
como outros resultados abrangentes no patrimônio líquido.
Gabarito: D
4. (CESGRANRIO/Contador/Profissional Júnior/Petrobras/2015) A deliberação CVM n° 676,
de 13 de dezembro de 2011, aprova o Pronunciamento Técnico CPC 26(R1) do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis que estabelece que o conjunto completo das demonstrações
contábeis deve ser apresentado pelo menos anualmente. Estabelece igualmente que, havendo
alteração na data do encerramento das demonstrações contábeis e sendo as mesmas
apresentadas em período maior ou menor que um ano, a entidade deve divulgar, além do
período abrangido pelas demonstrações contábeis, a
a) razão para usar um período mais longo ou mais curto, e o fato de que não são inteiramente
comparáveis os montantes comparativos apresentados nessas demonstrações.
b) razão para adotar um período mais longo ou mais curto, e o valor do ajuste do período
imediatamente anterior das demonstrações para o mesmo período abrangido pelas
demonstrações contábeis atuais, para efeito de comparação.
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c) razão determinante do período mais longo ou mais curto e o ajuste do período das
demonstrações contábeis atuais para o mesmo período das demonstrações contábeis
imediatamente anterior, para efeito de comparação.
d) informação do ajuste provocado no período imediatamente anterior das demonstrações, e o
ajuste para o mesmo período abrangido pelas demonstrações contábeis atuais.
e) exposição circunstanciada das alterações necessárias para ajustar as demonstrações do período
imediatamente anterior ao novo período das demonstrações contábeis e as razões da modificação
do exercício social.
Comentários
Conforme estudamos, nos termos do CPC 26, o conjunto completo das demonstrações contábeis
deve ser apresentado pelo menos anualmente (inclusive informação comparativa). Quando se
altera a data de encerramento das demonstrações contábeis da entidade e as demonstrações
contábeis são apresentadas para um período mais longo ou mais curto do que um ano, a entidade
deve divulgar, além do período abrangido pelas demonstrações contábeis:
a) a razão para usar um período mais longo ou mais curto; e
b) o fato de que não são inteiramente comparáveis os montantes comparativos apresentados
nessas demonstrações.
Gabarito: A
5. (VUNESP/Analista Contábil/SAEG/2015) Considerando o Pronunciamento Técnico CPC 26
(R1), o ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes
critérios:
a) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado.
b) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade.
c) espera-se que deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço.
d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação durante pelo menos doze meses
após a data do balanço.
e) à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos
patrimoniais que não devem afetar a sua classificação.
Comentários
Para fixar!
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Gabarito: A
6. (FGV/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/SEFIN-RO/2018) No conjunto completo das
Demonstrações Contábeis, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 26 - Apresentação
das Demonstrações Contábeis, está a Demonstração do Resultado Abrangente.
Assinale a opção que indica o item que deve ser evidenciado na Demonstração como “Outros
Resultados Abrangentes”.
a) O valor de mercado dos instrumentos financeiros mantidos para negociação.
b) O efeito cambial sobre as dívidas no exterior.
c) Os ganhos e as perdas na remensuração de ativos não circulante mantidos para venda.
d) Os ganhos e as perdas advindos de instrumentos de hedge, em operação de hedge de valor
justo.
e) Os ganhos e as perdas atuariais em planos de pensão com benefícios definidos reconhecidos.
Comentários
Nos termos do CPC 26, “Outros Resultados abrangentes” compreendem itens de receita e
despesa (incluindo ajustes de reclassificação), que não são reconhecidos na demonstração do
resultado como requerido ou permitido pelos pronunciamentos, interpretações e orientações
emitidos pelo CPC.
Referido Pronunciamento nos indica exemplos de contas que devem ser classificadas dentro dos
outros resultados abrangentes entre os quais estão os ganhos e perdas atuariais em planos de
pensão com benefício definido reconhecidos.
O erro da opção “D” é o seguinte: existem três tipos de hedge (proteção contra as variações a
valor justo, basicamente): a) Hedge de Valor Justo; b) Hedge de Fluxo de Caixa; e c) Hedge de
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Este Pronunciamento utiliza terminologia que é adequada às entidades com fins lucrativos,
incluindo entidades de negócios do setor público. Caso entidades sem fins lucrativos do setor
privado ou público venham a aplicar este Pronunciamento, podem ter que retificar as descrições
usadas para itens específicos das demonstrações contábeis e mesmo para as próprias
demonstrações contábeis.
II – Errado. Segundo o CPC 26,
Analogamente, as entidades que não tenham patrimônio líquido tal como definido no
Pronunciamento Técnico CPC 39 – Instrumentos Financeiros: Apresentação, como, por exemplo,
alguns fundos de investimento, e entidades cujo capital não seja patrimônio líquido (por exemplo,
algumas entidades cooperativas), podem ter que adaptar a apresentação, nas demonstrações
contábeis, dos interesses e participações de seus membros ou proprietários.
III – Certo. Segundo o CPC 26,
A entidade pode usar outros títulos nas demonstrações em vez daqueles usados neste
Pronunciamento Técnico, desde que não contrarie a legislação societária brasileira vigente.
IV – Errado. Segundo o CPC 26,
Muitas entidades apresentam também, fora das demonstrações contábeis, relatórios e
demonstrações tais como relatórios ambientais e sociais, sobretudo nos setores em que os fatores
ambientais e sociais sejam significativos e quando os empregados são considerados um importante
grupo de usuários. Os relatórios e demonstrações apresentados fora das demonstrações
contábeis estão fora do âmbito dos Pronunciamentos emitidos pelo CPC.
Gabarito: B
10. (FGV/Analista/Contador/CODEBA/2016) De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC
26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, o montante de dividendos reconhecidos
como distribuição aos proprietários durante o período e o montante dos dividendos por ação
devem ser apresentados nas notas explicativas ou
a) na Demonstração dos Fluxos de Caixa.
b) na Demonstração do Valor Adicionado.
c) no Balanço Patrimonial.
d) na Demonstração do Resultado do Exercício.
e) na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
Comentários
Segundo o CPC 26, a entidade deve apresentar na DMPL ou nas notas explicativas o montante
de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o período e o respectivo
montante dos dividendos por ação.
Gabarito: E
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Segundo o CPC 26, em circunstâncias extremamente raras, nas quais a administração vier a
concluir que a conformidade com um requisito de Pronunciamento Técnico, Interpretação ou
Orientação do CPC conduziria a uma apresentação tão enganosa que entraria em conflito com o
objetivo das demonstrações contábeis estabelecido na Estrutura Conceitual (CPC 00), a entidade
não aplicará esse requisito e procederá com as devidas divulgações em notas explicativas, a não
ser que esse procedimento seja terminantemente vedado do ponto de vista legal e regulatório.
Gabarito: D
15. (AOCP/Contador/Colégio Pedro II/2013) De acordo com o CPC 26 (R1), item 9, qual das
alternativas abaixo tem como objetivo proporcionar informação acerca da posição patrimonial
e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande
número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas?
a) Relatórios financeiros.
b) Índices econômicos.
c) Método de controle de entrada e saída de recursos.
d) Demonstrações contábeis.
e) Mensuração de instrumentos financeiros.
Comentários
Segundo o CPC 26,
9. As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e
financeira e do desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações contábeis é o de
proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos
de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada
de decisões econômicas. As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados
da atuação da administração, em face de seus deveres e responsabilidades na gestão diligente
dos recursos que lhe foram confiados.
Gabarito: D
16. (AOCP/Contador/Colégio Pedro II/2013) De acordo com o CPC 26 (R1), item 107, onde a
entidade deverá demonstrar o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos
proprietários durante o período e o respectivo montante dos dividendos por ação?
a) Na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas.
b) Na demonstração de lucros e prejuízos acumulados ou no patrimônio líquido da empresa.
c) No demonstrativo de resultado do exercício ou no balanço patrimonial.
d) Nas reservas de lucros e ajustes de avaliação patrimonial ou nas demonstrações financeiras.
e) Nos demonstrativos de resultado ou fluxo de caixa.
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Comentários
Segundo o CPC 26,
Gabarito: A
17. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.2) Uma sociedade empresária apresentou
em 31.12.2012 as seguintes informações:
==194db6==
Com base nessas informações, assinale a opção que apresenta o Resultado Abrangente Total do
Período.
a) R$2.320,00.
b) R$2.720,00.
c) R$3.520,00.
d) R$4.320,00.
Comentários
Primeiramente devemos saber que, segundo o disposto na NBC TG 26,
A demonstração do resultado abrangente deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas:
(a) resultado líquido do período;
(b) cada item dos outros resultados abrangentes classificados conforme sua natureza (exceto
montantes relativos ao item (c);
(d) parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida por meio do
método de equivalência patrimonial; e
(e) resultado abrangente do período.
Assim, para encontrarmos o resultado abrangente total devemos elaborar a DRA a partir do
resultado do exercício. No entanto, como a questão não informou o valor do resultado do
exercício devemos primeiramente calculá-lo. Assim, temos:
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d) R$130.000,00.
Comentários
Elaborando uma DRA simplificada, temos:
Lucro Líquido 270.000,00
(+) Ganhos na remensuração de ativos financeiros 30.000,00
(-) Perdas derivadas de conversão de demonstrações (170.000)
(=) Resultado Abrangente do Período 130.000,00
Gabarito: D
19. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2011.2) Em relação às Notas Explicativas e às
Demonstrações Contábeis, assinale a opção INCORRETA.
a) A entidade deve divulgar nas notas explicativas as fontes principais da incerteza das estimativas
à data do balanço que tenham risco significativo de provocar modificação material nos valores
contábeis de ativos e passivos durante o próximo.
b) A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas as bases de
mensuração utilizadas na elaboração das demonstrações contábeis e outras políticas contábeis
utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis.
c) Informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que
seja relevante para sua compreensão, deve ser apresentada nas notas explicativas.
d) Políticas contábeis inadequadas podem ser retificadas por meio da divulgação das políticas
contábeis utilizadas ou por notas ou qualquer outra divulgação explicativa.
Comentários
Vamos analisar as alternativas.
a. Certa. Segundo o CPC 26,
A entidade deve divulgar nas notas explicativas informação acerca dos principais pressupostos
relativos ao futuro, e outras fontes principais da incerteza das estimativas à data do balanço,
que tenham risco significativo de provocar modificação material nos valores contábeis de
ativos e passivos durante o próximo. Com respeito a esses ativos e passivos, as notas explicativas
devem incluir detalhes informativos acerca:
a) da sua natureza; e
b) do seu valor contábil à data do balanço.
b. Certa. Segundo o CPC 26,
A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas:
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(a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das demonstrações contábeis;
e
(b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das
demonstrações contábeis.
c. Certa. Segundo o CPC 26,
As notas explicativas devem:
a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das
políticas contábeis específicas utilizadas de acordo com os itens 117 a 124;
b) divulgar a informação requerida pelas normas, interpretações e comunicados técnicos que não
tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis; e
c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis,
mas que seja relevante para sua compreensão.
d. Errada. Segundo o CPC 26,
A entidade não pode retificar políticas contábeis inadequadas por meio da divulgação das
políticas contábeis utilizadas ou por meio de notas explicativas ou qualquer outra divulgação
explicativa.
Gabarito: D
20. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.1) Em relação ao conteúdo das Notas
Explicativas, de acordo com a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, é
INCORRETO afirmar que o conjunto das Notas Explicativas apresenta:
a) a divulgação da análise dos resultados e da posição financeira da sociedade e o parecer da
diretoria.
b) a divulgação de informações requerida pelas normas, interpretações e comunicados técnicos
que não tenha sido evidenciada nas demonstrações contábeis.
c) as informações adicionais que não tenham sido evidenciadas nas demonstrações contábeis, mas
que sejam relevantes para sua compreensão.
d) as informações sobre a base para elaboração das demonstrações contábeis e das políticas
específicas utilizadas.
Comentários
Vamos analisar as opções.
a. Errada. A análise dos resultados e da posição financeira da entidade e o parecer da auditoria
não são evidenciados nas Notas Explicativas.
b. Certa. Segundo o CPC 26, a entidade cujas demonstrações contábeis estão em
conformidade com as Pronunciamentos, interpretações e orientações do CPC deve declarar
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de forma explícita e sem reservas essa conformidade nas notas explicativas. A entidade não
deve afirmar que suas demonstrações contábeis estão de acordo com essas normas,
interpretações e comunicados técnicos a menos que cumpra todos os seus requisitos.
c. Certa. Essa opção não foi embasada no CPC 26, apesar do comando da questão ter informado
que a análise da questão deveria seguir o previsto nessa Norma. Na verdade, o item está baseado
no disposto na Lei nº 6.404/76, senão vejamos:
Art. 176, § 5º As notas explicativas devem:
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e
consideradas necessárias para uma apresentação adequada;
d. Certa. Assim como a opção anterior, essa está baseada no disposto na Lei n. 6.404/76, senão
vejamos:
Art. 176, § 5º As notas explicativas devem:
I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das
práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;
Gabarito: A
21. (FUNCAB/Contador/CRF-RO/2015) De acordo com o CPC 26 (R1), as demonstrações
contábeis de uma Entidade são uma representação estruturada da posição patrimonial e
financeira e do seu desempenho. O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar
informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa
da Entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de
decisões econômicas. O conjunto completo dessas demonstrações contábeis inclui, além do
balanço patrimonial e da demonstração do resultado do período,
a) a demonstração do resultado não abrangente do período.
b) a demonstração das origens e as aplicações de recursos.
c) o balanço social e o balanço ambiental.
d) o resultado de sustentabilidade.
e) a demonstração das mutações do patrimônio líquido do período e a demonstração dos fluxos
de caixa do período.
Comentários
O Resultado Abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que
resulta de transações e outros eventos que não sejam derivados de transações com os sócios na
sua qualidade de proprietários (aumento ou devolução de capital social, distribuição de lucros ou
compra e venda de ações e quotas próprias dos sócios).
Gabarito: E
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e. Errada. Não haverá alteração imediata no resultado do exercício e sim no resultado abrangente.
Destaca-se que essa variação positiva somente será refletida no resultado do exercício no
momento da realização do investimento.
Gabarito: C
25. (CESPE/Contador/FUB/2015) Julgue o seguinte item, acerca da elaboração das principais
demonstrações contábeis previstas pelo CPC.
A demonstração do resultado abrangente pode ser incorporada à demonstração de mutações do
patrimônio líquido; nesse caso, a demonstração do resultado abrangente deve ser iniciada pelo
resultado líquido do período, conforme apurado na demonstração do resultado do exercício.
Comentários
Conforme estudamos, atualmente, é vedada a apresentação da DRA apenas na DMPL. O que
ocorre atualmente é que na DMPL nós temos evidenciado o Resultado Abrangente (não é toda a
demonstração, mas apenas o resultado!).
Gabarito: Errado
26. (CESPE/Contador/FUB/2015) Julgue o seguinte item, acerca da elaboração das principais
demonstrações contábeis previstas pelo CPC.
As transações entre os proprietários da empresa e a própria empresa que geram impacto sobre o
patrimônio social classificam-se como resultados abrangentes.
Comentários
Conforme estudamos, o Resultado Abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido
durante um período que resulta de transações e outros eventos que não sejam derivados de
transações com os sócios na sua qualidade de proprietários (aumento ou devolução de capital
social, distribuição de lucros ou compra e venda de ações e quotas próprias dos sócios).
Gabarito: Errado
27. (CESPE/Contador/CADE/2014) No que concerne a demonstrações contábeis, julgue o item
seguinte.
O montante do efeito tributário relativo a cada componente de outros resultados abrangentes
deve ser divulgado e incluir os ajustes de reclassificação nas notas explicativas, por ser
inapropriada a sua inclusão na própria demonstração do resultado.
Comentários
Segundo o CPC 26,
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Observe que a questão restringe a divulgação do montante do efeito tributário relativo a cada
componente de outros resultados abrangentes às notas explicativas. No entanto, há duas opções
igualmente válidas, quais sejam: divulgação nas notas explicativas ou na DRA.
Gabarito: Errado
28. (CESPE/Contador/SUFRAMA/2014) Acerca de endividamento das empresas, seus custos,
itens do patrimônio líquido e demonstração do resultado abrangente, julgue o item seguinte.
A demonstração do resultado abrangente total deve incluir os resultados líquidos atribuíveis aos
detentores de capital próprio da empresa controladora como alocação do resultado do período.
Comentários
Segundo a NBC TG 26,
Gabarito: Certo
29. (CESPE/Consultor/Ciências Contábeis/SEFAZ-ES/2010) A DMPL evidencia informações
sobre as movimentações ocorridas no patrimônio líquido das companhias. A respeito das
informações evidenciáveis nessa demonstração, julgue o item subsequente.
Acréscimos ou reduções ocorridos durante o exercício social nas contas reservas de lucros e
reservas de capital são evidenciados nessa demonstração.
Comentários
Na DMPL são evidenciadas todas as alterações ocorridas em determinado período nas contas do
PL. Logo, como as contas reservas de lucros e de capital integram o PL, seus acréscimos ou
reduções ocorridos durante o exercício social são evidenciados nessa demonstração.
Segundo a NBCTG 26 (R2),
106A. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na
demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos
outros resultados abrangentes por item
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106B. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de
avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos
acumulados, se legalmente admitidos os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelas
normas emitidas pelo CFC.
Gabarito: Certo
30. (CESPE/Analista/Finanças e Controle/MPU/2015) De acordo com as normas emitidas pelo
Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item a seguir, relativo às demonstrações
contábeis.
As notas explicativas que contêm informações sobre a base para a elaboração das demonstrações
contábeis e as políticas contábeis específicas podem ser apresentadas como seção separada das
demonstrações contábeis.
Comentários
Segundo a NBC TG 26 (R2),
Gabarito: Certo
31. (CESPE/Analista/Finanças e Controle/MPU/2013) A respeito das notas explicativas e das
regras de consolidação das demonstrações contábeis, julgue o item que se segue.
Considere que determinada parcela do custo de aquisição do investimento em empresa
controlada não tenha sido absorvida no processo de consolidação. Nessa situação, a referida
parcela deve ser objeto de nota explicativa e ser mantida no ativo não circulante da entidade
controladora, com dedução para perdas já comprovadas.
Comentários
Segundo o CPC 26, as notas explicativas devem:
à Apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das
políticas contábeis específicas utilizadas;
à Divulgar a informação requerida pelas normas, interpretações e comunicados técnicos que não
tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis; e
à Prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis,
mas que seja relevante para sua compreensão.
Nesse sentido, a parcela de custo de aquisição do investimento em empresa controlada que não
tenha sido absorvida no processo de consolidação deve ser evidenciada em notas explicativas, de
maneira a prover informação adicional.
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Gabarito: Certo
32. (CESPE/Auditor Federal de Controle Externo/TCU/2015) Comentários sobre a conjuntura
econômica geral relacionada à entidade, que incluem concorrência nos mercados, atos
governamentais e outros fatores exógenos materiais sobre o desempenho de uma companhia,
devem ser evidenciados nas notas explicativas.
Comentários
As informações citadas na questão devem constar do Relatório da Administração e não das Notas
Explicativas.
Segundo o CPC 26,
13. Muitas entidades apresentam, fora das demonstrações contábeis, relatório da administração
que descreve e explica as características principais do desempenho e da posição financeira e
patrimonial da entidade e as principais incertezas às quais está sujeita. Esse relatório pode
incluir a análise:
(a) dos principais fatores e influências que determinam o desempenho, incluindo
alterações no ambiente em que a entidade opera, a resposta da entidade a essas
alterações e o seu efeito e a política de investimento da entidade para manter e
melhorar o desempenho, incluindo a sua política de dividendos;
(b) das fontes de financiamento da entidade e a respectiva relação pretendida entre
passivos e o patrimônio líquido; e
(c) dos recursos da entidade não reconhecidos nas demonstrações contábeis de acordo
com as normas.
Gabarito: Errado
33. (CESPE/Analista/Contabilidade/SEDF/2017) De acordo com a Lei das Sociedades por
Ações e suas atualizações e com os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos
Contábeis (CPC), julgue o item que se segue.
As demonstrações contábeis das sociedades anônimas de capital fechado têm de ser elaboradas
de acordo com as mesmas normas aplicáveis às sociedades anônimas de capital aberto expedidas
pela Comissão de Valores Mobiliários.
Comentários
Segundo o art. 176, §6º da Lei n. 6.404/76,
§ 6º As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações
financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas.
Observe que não é obrigatório, mas sim facultativo.
Gabarito: Errado
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A DRA é uma das demonstrações contábeis previstas pelo CPC 26, o qual possui aplicabilidade
nas instituições reguladas pela CVM, conforme Deliberação CVM n. 676/2011.
Gabarito: Certo
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d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação durante pelo menos doze meses
após a data do balanço.
e) à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos
patrimoniais que não devem afetar a sua classificação.
6. (FGV/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/SEFIN-RO/2018) No conjunto completo das
Demonstrações Contábeis, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 26 - Apresentação
das Demonstrações Contábeis, está a Demonstração do Resultado Abrangente.
Assinale a opção que indica o item que deve ser evidenciado na Demonstração como “Outros
Resultados Abrangentes”.
a) O valor de mercado dos instrumentos financeiros mantidos para negociação.
b) O efeito cambial sobre as dívidas no exterior.
c) Os ganhos e as perdas na remensuração de ativos não circulante mantidos para venda.
d) Os ganhos e as perdas advindos de instrumentos de hedge, em operação de hedge de valor
justo.
e) Os ganhos e as perdas atuariais em planos de pensão com benefícios definidos reconhecidos.
7. (FGV/Auditor/CGE-MA/2014/adaptada) De acordo com o CPC 26, Apresentação das
Demonstrações Contábeis, a Demonstração do Resultado Abrangente é parte do conjunto
completo de demonstrações contábeis. Assinale a alternativa que apresenta exemplos de
resultados abrangentes.
a) Efeito cambial sobre investimentos no exterior e ganhos e perdas resultantes de investimentos
em instrumentos patrimoniais designados ao valor justo por meio de outros resultados
abrangentes.
b) Reconhecimento do valor de mercado dos instrumentos financeiros mantidos para negociação
e disponíveis para venda.
c) Efeito cambial sobre investimentos no exterior e ganhos com equivalência patrimonial sobre o
resultado.
d) Ganhos provenientes da alteração no valor justo de um ativo classificado como propriedade
para investimento e reconhecimento do valor mercado dos instrumentos financeiros mantidos para
negociação.
e) Efeito cambial sobre dívidas em moeda estrangeira e ganhos provenientes da alteração no valor
justo de um ativo classificado como propriedade para investimento.
8. (FGV/Fiscal Tributário/Pref. Osasco/2014) A alternativa que contém apenas relatórios que
integram o conjunto completo de demonstrações contábeis exigidas pelo Pronunciamento
Técnico CPC – 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis é:
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Com base nessas informações, assinale a opção que apresenta o Resultado Abrangente Total do
Período.
a) R$2.320,00.
b) R$2.720,00.
c) R$3.520,00.
d) R$4.320,00.
18. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.1) Uma sociedade empresária apresentou
os seguintes dados de um determinado período:
- Despesas administrativas reconhecidas durante o período R$ 20.000,00
- Ganhos na remensuração de ativos financeiros disponíveis
para venda líquida dos tributos R$ 30.000,00
- Lucro bruto do período R$ 240.000,00
- Lucro líquido do período R$ 270.000,00
- Perdas derivadas de conversão de demonstrações contábeis
de operações no exterior menos tributos sobre ajuste de conversão R$ 170.000,00
- Receita de vendas realizadas durante o período R$ 800.000,00
- Resultado do período antes das receitas e despesas financeiras R$ 230.000,00
Na Demonstração do Resultado Abrangente, elaborada a partir dos dados fornecidos, o valor do
Resultado Abrangente é igual a:
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a) R$90.000,00.
b) R$100.000,00.
c) R$110.000,00.
d) R$130.000,00.
19. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2011.2) Em relação às Notas Explicativas e às
Demonstrações Contábeis, assinale a opção INCORRETA.
a) A entidade deve divulgar nas notas explicativas as fontes principais da incerteza das estimativas
à data do balanço que tenham risco significativo de provocar modificação material nos valores
contábeis de ativos e passivos durante o próximo.
b) A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas as bases de
mensuração utilizadas na elaboração das demonstrações contábeis e outras políticas contábeis
utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis.
c) Informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que
seja relevante para sua compreensão, deve ser apresentada nas notas explicativas.
d) Políticas contábeis inadequadas podem ser retificadas por meio da divulgação das políticas
contábeis utilizadas ou por notas ou qualquer outra divulgação explicativa.
20. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.1) Em relação ao conteúdo das Notas
Explicativas, de acordo com a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, é
INCORRETO afirmar que o conjunto das Notas Explicativas apresenta:
a) a divulgação da análise dos resultados e da posição financeira da sociedade e o parecer da
diretoria.
b) a divulgação de informações requerida pelas normas, interpretações e comunicados técnicos
que não tenha sido evidenciada nas demonstrações contábeis.
c) as informações adicionais que não tenham sido evidenciadas nas demonstrações contábeis, mas
que sejam relevantes para sua compreensão.
d) as informações sobre a base para elaboração das demonstrações contábeis e das políticas
específicas utilizadas.
21. (FUNCAB/Contador/CRF-RO/2015) De acordo com o CPC 26 (R1), as demonstrações
contábeis de uma Entidade são uma representação estruturada da posição patrimonial e
financeira e do seu desempenho. O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar
informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa
da Entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de
decisões econômicas. O conjunto completo dessas demonstrações contábeis inclui, além do
balanço patrimonial e da demonstração do resultado do período,
a) a demonstração do resultado não abrangente do período.
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4. GABARITO
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
E D D A A E A C B E
11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20.
C A D D D A B D D A
21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30.
E C A C E E E C C C
31. 32. 33. 34.
C E E D
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Autor:
Gilmar Possati
Aula 12
20 de Fevereiro de 2021
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1.1.1. Previsão
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) está prevista na Lei nº 6.404/76, conforme descrito
abaixo:
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da
companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do
patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
[...]
IV – demonstração dos fluxos de caixa;
[...]
Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo:
I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e
equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos:
a) das operações;
b) dos financiamentos; e
c) dos investimentos;
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1.1.2. Obrigatoriedade
Objetivamente, devemos saber que a DFC é uma demonstração obrigatória para as
Sociedades Anônimas. Para as Companhias fechadas com PL < 2 milhões não é obrigatória.
Nesse ponto é isso.
OBRIGATÓRIA FACULTATIVA
PL < 2 Milhões
(TCE-AM) A apresentação da Demonstração dos Fluxos dos Caixas não é obrigatória para
as companhias fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a dois milhões
de reais.
Comentários
Para fixar! A DFC é uma demonstração obrigatória para as Sociedades Anônimas. Para as
Companhias fechadas com PL < 2 milhões não é obrigatória.
Gabarito: Certo
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Meus camaradas, fechamos a primeira parte do nosso estudo da DFC. Agora que já superamos
os aspectos introdutórios, podemos efetivamente iniciar o estudo do CPC 03. Avante!
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Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar
aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade
de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da
entidade de utilização desses fluxos de caixa. As decisões econômicas que são
tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar
caixa e equivalentes de caixa, bem como da época de sua ocorrência e do grau
de certeza de sua geração.
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Bem... já estudamos que a DFC deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por
atividades operacionais, de investimento e de financiamento. Vimos acima os conceitos
estabelecidos pelo CPC 03. Vamos agora entrar em alguns detalhes importantes para
“detonarmos” as questões!
Segundo o CPC 03, a entidade deve apresentar seus fluxos de caixa advindos das atividades
operacionais, de investimento e de financiamento da forma que seja mais apropriada aos seus
negócios. A classificação por atividade proporciona informações que permitem aos usuários
avaliar o impacto de tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante de
seu caixa e equivalentes de caixa. Essas informações podem ser usadas também para avaliar a
relação entre essas atividades.
O Manual de Contabilidade Societária (FIPECAFI) destaca que a natureza da transação deve
levar em consideração a sua intenção subjacente para fins de classificação. Nesse sentido, os
desembolsos de caixa efetuados em investimentos adquiridos com a intenção de revenda
(títulos, máquinas, terrenos etc.), por exemplo, não devem ser classificados como atividades de
investimento, mas como atividades operacionais.
Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma atividade.
Por exemplo, quando o desembolso de caixa para pagamento de empréstimo inclui tanto os
juros como o principal, a parte dos juros pode ser classificada como atividade operacional, mas
a parte do principal deve ser classificada como atividade de financiamento.
Vamos estudar cada um dos fluxos com os devidos detalhes!
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Observação: Algumas informações não se enquadram em nenhum dos três fluxos. Como assim?
Observe o seguinte item do CPC 03 (R2):
Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas
estrangeiras não são fluxos de caixa. Todavia, o efeito das mudanças nas taxas cambiais
sobre o caixa e equivalentes de caixa, mantidos ou devidos em moeda estrangeira, é
apresentado na demonstração dos fluxos de caixa, a fim de reconciliar o caixa e equivalentes
de caixa no começo e no fim do período. Esse valor é apresentado separadamente dos fluxos
de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento e inclui as
diferenças, se existirem, caso tais fluxos de caixa tivessem sido divulgados às taxas de câmbio
do fim do período.
Antes de passarmos ao estudo dos métodos de elaboração, vamos esquematizar o que
estudamos acima sobre os fluxos.
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Pessoal, muitas questões de DFC exploram os exemplos dispostos no CPC 03, acima descritos.
Logo, saber esses exemplos é fundamental! Vamos ver como as bancas exploram esses exemplos?
(SEFAZ-SP) Durante o ano de 2012, a Cia. Desenvolvida S.A. adquiriu ações de sua própria
emissão, pagou fornecedores de matéria-prima e pagou três prestações de um arrendamento
mercantil financeiro referentes à aquisição de uma máquina. Estas transações devem ser
classificadas, respectivamente, na Demonstração dos Fluxos de Caixa como fluxos de caixa
decorrentes das atividades
a) operacionais, de financiamento e de financiamento.
b) de financiamento, operacionais e operacionais.
c) de investimento, operacionais e de financiamento.
d) de financiamento, operacionais e de investimento.
e) de financiamento, operacionais e de financiamento.
Comentários
Conforme estudamos acima, o CPC 3 (R2) traz os seguintes exemplos de fluxos de caixa advindos
das atividades de financiamento:
(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;
(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de
dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;
(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e
(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento
mercantil financeiro.
Ademais, estudamos que as atividades operacionais estão relacionadas às principais atividades
geradoras de receita da entidade. Segundo o CPC 03 (R2), geralmente resultam de transações e
outros eventos que entram na apuração do lucro do exercício.
Do exposto, temos:
Aquisição de ações de sua própria emissão à financiamento
Pagamento de fornecedores de matéria-prima à operações
Pagamento de três prestações de um arrendamento mercantil financeiro à financiamento
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Gabarito: E
Agora que já sabemos o que entra em cada um dos fluxos, vamos dar mais um passo importante
para “detonarmos” o CPC 03: estudaremos agora os métodos de elaboração da DFC.
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- outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de
financiamento.
Segundo o Manual de Contabilidade Societária (FIPECAFI), ao utilizar o método direto, as
empresas devem determinar os fluxos das operações, no mínimo, nas seguintes classes:
§ recebimentos de clientes, incluindo os recebimentos de arrendatários, concessionários e
similares;
§ recebimentos de juros e dividendos;
§ outros recebimentos de operações, se houver;
§ pagamentos a empregados e fornecedores de produtos e serviços, aí incluídos segurança,
propaganda, publicidade e similares;
§ juros pagos;
§ impostos pagos;
§ outros pagamentos das operações, se houver.
A seguir temos a estrutura da DFC pelo método direto:
Demonstração dos Fluxos de Caixa – Método Direto
Atividades Operacionais
(+) Recebimento de clientes
(+) Recebimento de juros
(+) Recebimento de dividendos e juros sobre o capital próprio
(+) Duplicatas Descontadas
(-) Pagamentos
Fornecedores
Impostos e Contribuições
Salários
Juros
Despesas Operacionais
Despesas Pagas Antecipadamente
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais (I)
Atividades de Investimento
(+/-) Compra/venda de investimentos, imobilizado e intangível (parte do AÑC)
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Investimento (II)
Atividades de Financiamento
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(ISS-São Paulo) A Cia. Novo Horizonte elabora a demonstração do fluxo de caixa pelo método
direto. São dadas as seguintes informações extraídas de sua contabilidade, referentes ao
exercício de 2005, em R$:
Saldo inicial da conta Fornecedores 200.000,00
Saldo final da conta Estoque de Mercadorias 400.000,00
Custo das mercadorias vendidas 950.000,00
Saldo inicial da conta Estoque de Mercadoria 380.000,00
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Veja que não tem mistério! Basta aplicar a técnica. Vamos ver outra questão, agora exigindo o
recebimento de clientes.
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Com base nestas informações, o valor recebido de clientes em X2 foi, em milhares de reais,
a) 870.000,00
b) 930.000,00
c) 900.000,00
d) 875.000,00
e) 547.000,00
Comentários
Trata-se de questão que exige a aplicação do método direto para cálculo do fluxo de caixa. Para
tanto, vamos utilizar a fórmula que estudamos:
Saldo Inicial + Entradas – Saídas = Saldo Final
Geralmente, os saldos iniciais e finais são obtidos do Balanço Patrimonial. Já as entradas são
obtidas da DRE. Assim, efetuando o cálculo, temos:
Saldo inicial = 110.000,00 (saldo inicial da conta clientes)
(+) Entradas (vendas) = 900.000,00 (receita bruta de vendas)
(-) Saídas (recebimentos) = ???
(=) Saldo Final = 140.000,00 (saldo final da conta clientes)
Recebimentos = 110.000,00 + 900.000,00 – 140.000,00 = 870.000,00
Gabarito: A
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Pessoal, a lógica do método indireto é simples. Parte-se da premissa que todo o lucro afeta
diretamente o caixa. Como sabemos que isso não corresponde à realidade, são efetuados alguns
ajustes. Assim, partimos do lucro líquido (ou prejuízo líquido) extraído da DRE e fazemos as adições
e subtrações a este dos itens que, no exercício, afetam o lucro, mas não afetam o caixa.
Pelo método indireto, a DFC pode ser estruturada da seguinte forma:
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Das Operações
Resultado Líquido do Exercício (Lucro ou Prejuízo)
(+) Depreciação, Amortização, Exaustão;
(+) Perda de Equivalência Patrimonial
(+) Variação Monetária Passiva de Longo Prazo
(+) Prejuízo nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante
(+) Despesa Financeira que não afeta o caixa (não paga)
(-) Ganho de Equivalência Patrimonial
(-) Variação Monetária Ativa de Longo Prazo
(-) Lucro nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante
(-) Receita Financeira que não afeta o caixa (não paga)
(=) Resultado Líquido Ajustado
(+/-) Variações nos Ativos Operacionais
(-) Aumentos das Contas do Ativo Circulante, exceto Disponível
(+) Diminuição das Contas do Ativo Circulante, exceto Disponível
(+/-) Variações nos Passivos Operacionais
(+) Aumentos das Contas do Passivo Circulante
(-) Diminuição das Contas do Passivo Circulante
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais (I)
Dos Investimentos
(+) Valor da Alienação de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante
(-) Aquisição de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante
(+) Redução do Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo (recebimento de empréstimos ou
financiamento concedidos)
(-) Aumento do Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo (desembolso de empréstimos ou
financiamentos concedidos)
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Investimento (II)
Dos Financiamentos
(+) Realização do Capital Social e Contribuições para Reservas de Capital
(+) Aumento do Passivo Não Circulante - Longo Prazo (recebimento de empréstimos)
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(TJ-AP) Na elaboração do Fluxo de Caixa pelo método indireto, para a determinação do fluxo
de caixa líquido das atividades operacionais, correspondem a ajustes do resultado líquido
a) as variações cambiais não-realizadas, o resultado de equivalência patrimonial e as perdas com
clientes.
b) a provisão para crédito de liquidação duvidosa, as recuperações de perdas com clientes e as
receitas eventuais recebidas.
c) as depreciações reconhecidas no período e os resultados líquidos obtidos com alienação de
investimentos.
d) os dividendos recebidos, a amortização de parcelas de empréstimos de longo prazo e os
recebimentos por alienação de imobilizados.
e) a conversão de passivo de longo prazo em capital, os valores correspondentes a descontos de
duplicatas e as aquisições de imobilizados.
Comentários
Os principais ajustes estão discriminados no modelo estudado, quais sejam:
(+) Depreciação, Amortização, Exaustão;
(+) Perda de Equivalência Patrimonial
(+) Variação Monetária Passiva de Longo Prazo
(+) Prejuízo nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante
(-) Ganho de Equivalência Patrimonial
(-) Variação Monetária Ativa de Longo Prazo
(-) Lucro nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante
Gabarito: C
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Ah, professor, em concursos mais difíceis a DFC não é exigida de forma fácil assim!?
Ah, não? Então dê uma olhada na questão abaixo!
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Meus camaradas, estamos quase chegando ao final da aula, mas é claro que precisamos entender
melhor como o método indireto é exigido em questões que exigem cálculos, ou seja, que
necessitamos estruturar a DFC a partir de informações fornecidas pelo examinador.
Para tanto, separamos duas questões que considero excelentes para esse propósito. Vamos
estudá-las?
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Com base nestas demonstrações contábeis e considerando, ainda, que os juros não foram pagos
e foi recebido o valor da venda de terreno não destinado a aluguel, o fluxo de caixa gerado pelas
Atividades Operacionais no primeiro trimestre de 2013 foi
a) R$ 121.000,00.
b) R$ 98.000,00.
c) R$ 132.000,00.
d) R$ 19.000,00.
e) R$ 42.000,00.
Comentários
Pessoal, essa é uma clássica questão envolvendo cálculos sobre a DFC. A máscara é sempre a
mesma. A banca fornece o balanço patrimonial e a DRE, algumas informações acessórias e pede
algum fluxo de caixa (operacional, investimento ou financiamento). A seguir temos duas formas
de resolvermos a questão.
Resolução 1 – Método Indireto
Conforme estudamos, por esse método partimos do lucro líquido e efetuamos ajustes de contas
que não afetam o caixa ou que não fazem parte das operações finalísticas da empresa, tais como
despesa de depreciação e resultado (ganho ou perda) na venda de imobilizado. Feito o ajuste,
calculamos a variação dos ativos e passivos operacionais.
Passemos à elaboração da DFC pelo método indireto.
DFC – Método Indireto
Fluxo das Operações
(+) Lucro Líquido 76.000
(+) Despesa de Depreciação 10.000 Informações
extraídas da
(+) Prejuízo na venda de imobilizado (terreno) 23.000 DRE
Na hora da prova podemos parar por aqui. No entanto, vamos fechar a DFC.
Fluxo dos Investimentos
(+) Redução em terrenos (venda) 131.000
(-) Aumento em Máquinas (compra) (120.000)
(=) Fluxo de Caixa Líquido dos Investimentos 11.000 (II)
Fluxo dos Financiamentos
(+) Aumento em Empréstimos a pagar 8.000
(+) Aumento do Capital Social 60.000
(=) Fluxo de Caixa Líquido dos Financiamentos 68.000 (III)
Variação Líquida do Disponível (I + II + III)
I - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. Operacionais 42.000
II - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Investimento 11.000
III - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Financiamento 68.000
Variação Líquida do Disponível 121.000
(+) Saldo Inicial do Disponível 133.000
(=) Saldo Final do Disponível (IV + V) 254.000
Observe que o saldo final do disponível encontrado “bateu” com o saldo final do disponível em
31/03/2013 no Balanço Patrimonial.
Observação: Na próxima questão será explicada a lógica dos aumentos e reduções referentes ao
fluxo das operações. Vamos nos concentrar agora em entender outra técnica para resolver as
questões.
Resolução 2 – Pela Variação do Disponível (“método da variação das disponibilidades”)
Pessoal, vocês não vão encontrar esse “método” em livros, pois é uma dedução da estrutura,
inclusive esse nome é uma invenção nossa para facilitarmos a fixação J.
Atenção: Um detalhe que nos quebra é que nem sempre usando esse método vamos chegar à
resposta. Para fechar o examinador tem que colocar todos os valores adequados. Assim, o que
ocorre algumas vezes é que ele altera apenas as informações necessárias para se chegar a algum
fluxo (normalmente o das operações) e aí não fecha os demais fluxos. Logo, a dica é não se
desesperar se não consegue fechar por esse método, pois são as informações fornecidas pela
questão que estão distorcidas para o fechamento total da DFC.
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Ressalva realizada, uma maneira (mais fácil) de resolvermos esse tipo de questão é calcularmos a
variação do disponível, dos fluxos de investimento e financiamento e, então, do fluxo operacional,
da seguinte forma:
Variação do Disponível (caixa gerado ou consumido nas atividades) = FCO + FCI + FCF
De forma simplificada: ∆ Disponível = FCO + FCI + FCF
Em que:
FCO à Fluxo de Caixa Operacional;
FCI à Fluxo de Caixa Investimentos;
FCF à Fluxo de Caixa Financiamentos.
Assim, temos:
FCI
Redução em terrenos (venda) à + 131.000
Aumento em Máquinas (compra) à - 120.000
FCI = + 11.000
FCF
Aumento em Empréstimos a pagar à + 8.000
Aumento do Capital Social à + 60.000
FCF = + 68.000
∆ Disponível = FCO + FCI + FCF
254.000 – 133.000 = FCO + 11.000 + 68.000
FCO = 121.000 – 79.000
FCO = 42.000,00
Observe que esse método é mais fácil, pois não precisamos efetuar os ajustes quando a questão
solicitar o fluxo das operações, pois basta calcularmos os demais fluxos e aplicar a lógica acima.
Gabarito: E
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Com base nas demonstrações da Empresa Corrente S.A. e sabendo que houve distribuição e
pagamento de dividendos de 70.000, e que as despesas financeiras não foram pagas, o fluxo de
caixa gerado pelas Atividades Operacionais foi, em reais,
a) 202.000.
b) 274.000.
c) 280.000.
d) 295.000.
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e) 316.000.
Comentários
Pessoal, vamos aproveitar essa questão para destrincharmos mais a lógica dos aumentos e
reduções, para que não precisemos ficar decorando regras do tipo “se for ativo e aumentar o
saldo, devemos ...”.
Para tanto, vamos elaborar a DFC completa pelo método indireto e a seguir teceremos algumas
observações que vão ajudar a entender a lógica, beleza? Avante!
DFC – Método Indireto
Fluxo das Operações
(+) Lucro Líquido 183.000
(+) Despesa de Depreciação 10.000
(-) Ganho de Equivalência Patrimonial (6.000)
(+) Despesa Financeira 15.000
(=) Resultado Líquido Ajustado 202.000
(+/-) Variações nos Ativos Operacionais
(+) Redução em Duplicatas a Receber 20.000
(+/-) Variações nos Passivos Operacionais
(+) Aumento em IR/CSLL a Pagar 93.000
(-) Redução em Fornecedores (41.000)
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais 274.000 (I)
Fluxo dos Investimentos
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Investimento 0 (II)
Fluxo dos Financiamentos
(+) Realização do Capital Social 10.000
(-) Dividendo Pagos (70.000)
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (60.000) (III)
Variação Líquida do Disponível (I + II + III)
I - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. Operacionais 274.000
II - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Investimento 0
III - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Financiamento (60.000)
Variação Líquida do Disponível 214.000
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empresa tinha 160 mil para pagar e agora tem somente 119 mil, significa que ela pagou 41 mil,
não é mesmo? E se ela pagou, houve saída no caixa, por isso a redução nessa conta ocasiona uma
diminuição no saldo do caixa.
(vi) IR/CSLL a Pagar à observe que houve um aumento de 93.000,00 nessa conta (0 para 93.000).
Se houve aumento, significa que não houve desembolso de dinheiro para pagar esse passivo.
Logo, foi provisionado mais imposto do que pago. Esse excesso de despesa em relação ao caixa
está evidenciado na DRE como “Despesas com IR e CSLL”. Nesse sentido, a diferença é
compensada indiretamente por meio de seu acréscimo ao lucro.
(vii) Empréstimos à observe que houve um aumento de 15.000,00 nessa conta (210.000 para
225.000), evidenciado na DRE como “Despesa Financeira”. Esse aumento ocasiona um aumento
no lucro ajustado. A ideia é a seguinte:
O lançamento dessa operação é:
D - Despesas Financeira (Despesa)
C - Empréstimos (passivo não circulante) ... 15.000
Como essa operação não afeta o caixa (a questão informa que as despesas financeiras não foram
pagas no período), na apuração do lucro ajustado o valor referente a esse resultado deve ser
somado, pois foi subtraído na DRE, aumentando o lucro.
Lembrando que podemos resolver a questão pelo “método da variação das disponibilidades”:
FCI
FCI = 0
FCF
Aumento do Capital Social à + 10.000
Dividendo Pagos à - 70.000
FCF = - 60.000
∆ Disponível = FCO + FCI + FCF
214.000 = FCO + 0 - 60.000
FCO = 214.000 + 60.000
FCO = 274.000,00
Gabarito: B
Meus camaradas, com isso fechamos o estudo teórico do “famigerado” CPC 03 (R2). Com o que
estudamos hoje, aliado a uma boa dose de treino por meio de questões que selecionamos a seguir,
você estará preparado(a) para o que der e vier!
Bora praticar? Então, avante!
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2. QUESTÕES COMENTADAS
Antes de iniciar a resolução das questões, cabe destacar que o CESPE vem explorando a DFC de
maneira teórica, sem aquele formato que estudamos anteriormente de apresentar um balanço
patrimonial e uma DRE e solicitar o valor de algum fluxo. Observe as recentes questões exigidas
que confirmam essa percepção. Por outro lado, a FCC explora aos moldes que estudamos nas
últimas questões da parte teórica desta aula. Ao estudar questões CESPE e FCC você se prepara
para qualquer banca, pode confiar! Só para confirmar essa tese, ao final da bateria de questões
inserimos questões da “temível” FGV. As questões foram especialmente selecionadas para que
possamos detonar DFC na prova! Lembre-se: Treinamento difícil, combate fácil! Avante!
1. (CESPE/Analista/Contabilidade/SLU-DF/2019) No decorrer do exercício de 2018, uma
empresa pública de tratamento de resíduos apresentou as seguintes movimentações de caixa.
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c) R$ 5.600.
d) R$ 6.000.
e) R$ 6.100.
Comentários
De forma objetiva, temos:
Lucro Líquido antes do desconto do IR 5.000
(+) Amortização 500
(+) Perda na venda de imobilizado 500
(-) Aumentou de duplicatas a receber 600
(+) Aumento de fornecedores 700
(=) FCO 6.100
Observação: como não houve pagamento do IR, não consideramos na DFC (afinal não envolveu
caixa).
Gabarito: E
4. (CESPE/Analista Portuário/EMAP/2018) Com relação à elaboração das principais
demonstrações contábeis previstas na normatização vigente, julgue o item seguinte.
O pagamento de um empréstimo que inclua juros e amortização do principal pode ser classificado
como transação que afeta o fluxo de caixa de atividades operacionais e de atividades de
financiamento, simultaneamente.
Comentários
Perfeito! A amortização do principal é classificada como atividade de financiamento. O pagamento
dos juros é classificado como atividade operacional. É o que dispõe o item 12 do CPC 03, senão
vejamos:
Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma
atividade. Por exemplo, quando o desembolso de caixa para pagamento de
empréstimo inclui tanto os juros como o principal, a parte dos juros pode ser
classificada como atividade operacional, mas a parte do principal deve ser
classificada como atividade de financiamento.
Gabarito: Certo
5. (CESPE/Analista Administrativo/EBSERH/2018) Acerca da função da administração
financeira hospitalar, julgue o próximo item.
As entradas e saídas de caixa devido à compra e venda de ativos imobilizados e participações não
societárias correspondem ao fluxo de investimento.
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Comentários
Segundo o CPC 03, as atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos
de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.
Veja que tanto os ativos imobilizados como as participações não societárias se enquadram nesta
definição, pois são ativos de longo prazo.
Gabarito: Certo
6. (CESPE/Analista Administrativo/Contabilidade/EBSERH/2018) Julgue o item seguinte, a
respeito da elaboração das demonstrações contábeis segundo os pronunciamentos do CPC e
a legislação vigente.
O valor pago na aquisição de um imóvel destinado a locação a terceiro é exemplo de fluxo de
caixa decorrente de atividades de investimentos.
Comentários
A aquisição de imóvel se classifica como atividade de investimento. Porém, em se tratando de
imóvel destinado à locação a terceiro, devemos classificar como atividade operacional, conforme
previsto no item 13 do CPC 03:
Gabarito: Errado
7. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência/2018) De acordo com as normas contidas nas
legislações de contabilidade aplicáveis às demonstrações contábeis, julgue o item que se
segue.
Na elaboração da demonstração de fluxo de caixa (DFC) pelo método direto, é facultado à
entidade fornecer a conciliação entre lucro líquido e fluxo de caixa líquido das atividades
operacionais.
Comentários
Segundo o CPC 03, a conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades
operacionais deve ser fornecida, obrigatoriamente, caso a entidade use o método direto para
apurar o fluxo líquido das atividades operacionais.
Gabarito: Errado
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12. Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma
atividade. Por exemplo, quando o desembolso de caixa para pagamento de
empréstimo inclui tanto os juros como o principal, a parte dos juros pode ser
classificada como atividade operacional, mas a parte do principal deve ser
classificada como atividade de financiamento.
Gabarito: C
11. (CESPE/Analista de Gestão Educacional/Contabilidade/SEDF/2017) Com referência à
elaboração de demonstrações contábeis, julgue o item seguinte à luz da legislação societária,
dos princípios fundamentais da contabilidade e dos pronunciamentos contábeis do CPC.
A conversão de dívida da entidade em instrumentos patrimoniais dessa mesma entidade tem de
ser representada, na demonstração dos fluxos de caixa, como um fluxo de caixa relacionado com
as atividades de financiamento.
Comentários
A conversão de dívida da entidade em instrumentos patrimoniais não impacta o caixa! Segundo o
CPC 03, transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de caixa ou
equivalentes de caixa devem ser excluídas da DFC. Tais transações devem ser divulgadas nas
notas explicativas às demonstrações contábeis, de modo que forneçam todas as informações
relevantes sobre essas atividades de investimento e de financiamento
Gabarito: Errado
12. (CESPE/Analista de Gestão Educacional/Contabilidade/SEDF/2017) Acerca das
demonstrações financeiras e dos instrumentos necessários para a sua elaboração, julgue o
próximo item.
O fluxo de caixa das atividades de financiamento integra a demonstração das mutações do
patrimônio líquido.
Comentários
Que sem graça! Muito fácil, não é mesmo? O fluxo de caixa das atividades de financiamento
integra a DFC.
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Gabarito: Errado
13. (CESPE/Auditor Governamental/CGE-PI/2015) De acordo com a Lei n. 6.404/1976, julgue
o próximo item, a respeito da elaboração e apresentação das principais demonstrações
contábeis.
O objetivo primeiro da demonstração dos fluxos de caixa (DFC) é permitir que usuários dessa
demonstração avaliem a capacidade de geração de futuros fluxos líquidos positivos de caixa.
Comentários
Segundo o CPC 03 (R2),
Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar
aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a
entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da
entidade de utilização desses fluxos de caixa. As decisões econômicas que são
tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa
e equivalentes de caixa, bem como da época de sua ocorrência e do grau de certeza
de sua geração.
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Do exposto, percebe-se que a questão está errada, pois esse valor deve ser apresentado
separadamente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de
financiamento.
Gabarito: Errado
15. (CESPE/Consultor Legislativo/Câmara dos Deputados/2014) No que se refere aos
fundamentos de contabilidade, à contabilidade geral e às normas internacionais de
contabilidade, julgue o item a seguir.
Conforme o setor de atuação e o porte da entidade, a demonstração dos fluxos de caixa pode ser
divulgada por três métodos distintos: o método do valor presente, o método direto e o método
indireto.
Comentários
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Atividades operacionais
(...) No caso de desconto de duplicatas, sugerimos considerar, no ato do desconto
e recebimento do dinheiro pelo banco, como se fossem recebimentos de clientes;
se, no vencimento, a empresa precisar ressarcir o banco por valor não pago pelo
cliente, essa importância será considerada como redução dos recebimentos de
clientes desse período (o recebimento de clientes, então, será o valor líquido
recebido nesse período, descontando-se os pagamentos ao banco). Essa alternativa
confronta com a forma de contabilização, já que nesta os valores descontados são
considerados como operações de empréstimos; mas, se não proceder como
sugerido, e se registrar, no fluxo de caixa, o desconto como empréstimo tomado,
quando da liquidação da dívida pelo cliente junto ao banco a empresa nada
registrará, porque não há alteração física no seu caixa (da empresa); assim, jamais
aparecerão esses valores como recebimentos operacionais das vendas, o que não
faz sentido. A rigidez das normas internacionais (e norte-americanas) na montagem
do fluxo de caixa faz com que não se admita o registro de fluxos virtuais de caixa,
já que o mais correto seria, no desconto, considerar os valores recebidos do banco
como empréstimos, e na liquidação pelos clientes junto aos bancos, dois fluxos
virtuais: um como recebimento dos clientes, e outro como pagamento do
empréstimo junto ao banco (com a subdivisão do que é principal e do que é despesa
financeira).
Gabarito: Certo
18. (CESPE/Contador/PF/2014) Com relação aos pronunciamentos técnicos do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item a seguir.
A integralização de capital em dinheiro pelos acionistas e a venda à vista de um item do ativo
imobilizado são eventos que devem ser classificados como fluxos de caixa das atividades de
financiamento na demonstração dos fluxos de caixa.
Comentários
A integralização de capital em dinheiro pelos acionistas realmente deve ser classificada como fluxo
de caixa das atividades de financiamento. No entanto, a venda à vista de um item do ativo
imobilizado deve ser classificada como fluxo de caixa das atividades de investimento.
Gabarito: Errado
19. (CESPE/Contador/CADE/2014) Tendo como referência as disponibilidades, as
características, os critérios de contabilização e os reflexos nas demonstrações contábeis das
empresas, julgue o item seguinte.
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Considere que, com a copa do mundo de futebol no Brasil, seja normal que as empresas recebam
em moedas estrangeiras. Nesse caso, os ganhos ou perdas não realizados, resultantes de
mudanças nas taxas de câmbio, são fluxos de caixa e devem ser evidenciados como fluxo de
atividade operacional no demonstrativo dos fluxos do disponível.
Comentários
Segundo o CPC 03 (R2),
Do exposto, percebe-se que a questão está errada, pois os ganhos e perdas não realizados
resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras não são fluxos de caixa.
Ademais, esse valor deve ser apresentado separadamente dos fluxos de caixa das atividades
operacionais, de investimento e de financiamento.
Gabarito: Errado
20. (CESPE/Contador/CADE/2014) Tendo como referência as disponibilidades, as
características, os critérios de contabilização e os reflexos nas demonstrações contábeis das
empresas, julgue o item seguinte.
Os fluxos de caixa anuais de uma controlada no exterior devem ser convertidos para a moeda
funcional da controladora utilizando-se a taxa cambial na data de fechamento de cada mês.
Comentários
Segundo o CPC 03 (R2),
Observe que o item está errado, pois a taxa de câmbio a ser utilizada refere-se à data da ocorrência
dos fluxos de caixa e não à data de fechamento de cada mês.
Gabarito: Errado
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Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que
são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão
sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.
Gabarito: Certo
22. (CESPE/Especialista em Regulação de Aviação Civil/ANAC/2012) No que concerne aos
procedimentos que devem ser considerados no encerramento do exercício, julgue o item
seguinte.
Quando se utiliza o método direto na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, o fluxo
líquido de caixa das atividades operacionais é determinado ajustando-se o lucro líquido ou
prejuízo quanto aos efeitos de mudanças ocorridas nos estoques, itens de depreciação, provisões,
resultados de equivalência patrimonial em investimentos e todos os itens cujos efeitos sobre o
caixa sejam fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento ou financiamento.
Comentários
O item se refere ao método indireto e não ao direto. No método direto as principais classes de
recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas. Já pelo método indireto o lucro líquido
ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de
quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou
pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou
despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento.
Gabarito: Errado
23. (CESPE/Técnico/Banco Central/2013) Em relação a demonstrações contábeis, seus grupos
componentes e avaliação de investimentos, julgue o próximo item.
Os métodos direto e indireto diferem na forma de apresentação do fluxo de caixa operacional,
mas são semelhantes na apresentação do fluxo de financiamento.
Comentários
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Como o recebimento de juros está ligado à atividade principal das instituições financeiras, os juros
pagos e recebidos sobre o capital próprio devem ser classificados como fluxos de caixa
operacionais.
Gabarito: Errado
26. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/CNJ/2013) A respeito de demonstrações
contábeis, seus componentes, seus respectivos registros e sua evidenciação, julgue o item
subsequente.
Os recursos recebidos pela emissão de debêntures são classificados como oriundos da atividade
operacional ao se elaborar o fluxo de caixa da empresa.
Comentários
Pessoal, a emissão de debêntures (espécie de títulos de crédito) é uma forma de captação de
recursos pelas empresas. Logo, possui natureza de financiamento e, portanto, deve ser classificado
como atividade de financiamento. Cabe destacar que no fluxo de caixa do adquirente das
debêntures a natureza é de investimento e, portanto, deve ser classificado como atividade de
investimento.
Emissor das debêntures: atividade de financiamento
Adquirente das debêntures: atividade de investimento
Gabarito: Errado
27. (CESPE/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRE-MS/2013)
R$..........
Acréscimos no ativo circulante 30.000,00
Alienação do intangível 3.000,00
Aquisição de imobilizado 60.000,00
Decréscimos no passivo circulante 12.000,00
Depreciação/amortização do período 20.000,00
Lucro líquido 80.000,00
Pagamento de empréstimo longo prazo 50.000,00
Tomada de financiamentos 40.000,00
De acordo com dados da tabela acima, levantados para a elaboração da demonstração do fluxo
de caixa de determinada empresa, o caixa líquido
a) gerado pelas atividades operacionais foi de R$ 58.000,00.
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Comentários
Da estrutura da DFC elaborada pelo método indireto, chegamos ao seguinte raciocínio:
Variações positivas do ativo circulante à diminuem o caixa
(negativas) à (aumentam)
Variações positivas do passivo circulante à aumentam o caixa
(negativas) à (reduzem)
Sendo assim, o item inverte o raciocínio.
Gabarito: Errado
29. (CESPE/Auditor/TCE-PR/2016/Adaptada) Uma aplicação financeira destinada a cobrir
compromissos de curtíssimo prazo que apresente significativo risco de variação de valor é,
ainda assim, considerada equivalente de caixa.
Comentários
Conforme estudamos, os equivalentes de caixa representam os investimentos conversíveis em
moeda e que apresentam insignificante risco de alteração de valor.
Gabarito: Errado
30. (FCC/Analista Legislativo/Contabilidade/ALESE/2018) A Cia. Liquidez é uma empresa
comercial e apresentava as seguintes demonstrações contábeis, com os valores expressos em
reais:
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Sabendo-se que as despesas com juros não foram pagas e que o terreno foi vendido à vista, o
fluxo de caixa decorrente das Atividades Operacionais gerado em 2017 foi, em reais,
a) 146.000,00.
b) 177.000,00.
c) 165.000,00.
d) 159.000,00.
e) 139.000,00.
Comentários
Vamos resolver essa questão aplicando o “método da variação da disponibilidade”.
∆ Disponível = FCO + FCI + FCF
Assim, temos:
FCI
Redução em terrenos (venda) à + 38.000 (50.000 – 12.000)
Aumento em Equipamentos (compra) à - 200.000
FCI = - 162.000,00
FCF
Aumento em Empréstimos a pagar à + 4.000 (10.000 – 6.000)
FCF = + 4.000
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Esse fato não altera o caixa. A redução pode ocorrer por diversos motivos, a exemplo, da
contabilização da depreciação.
V. Diminuição de R$ 15.000,00 em obrigações trabalhistas.
Na baixa das obrigações trabalhistas sai recurso do caixa. Logo, trata-se de uma aplicação do
caixa.
Gabarito: A
32. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT24/2017) Conforme mostra a tabela abaixo as
Contas de Resultado da Cia Azul nos períodos de 2014/2015 foram:
Cia AZUL
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Com base nas demonstrações acima, sabendo-se que houve distribuição e pagamento de
dividendos no valor de R$ 25.000,00 e que as despesas financeiras não foram pagas, o fluxo de
caixa gerado pelas Atividades Operacionais foi, em reais,
a) 166.000,00.
b) 146.000,00.
c) 171.000,00.
d) 121.000,00.
e) 103.000,00.
Comentários
Organizando as informações, temos:
Fluxo das Operações
(+) Lucro Líquido 155.000
(+) Despesa de Depreciação 10.000
(-) Ganho de Equivalência Patrimonial (14.000)
(+) Despesa Financeira 15.000
(=) Resultado Líquido Ajustado 166.000
(+/-) Variações nos Ativos Operacionais
(-) Aumento em Duplicatas a Receber (70.000)
(+/-) Variações nos Passivos Operacionais
(+) Aumento em Fornecedores 25.000
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Informações adicionais:
− O aumento de capital foi realizado com a emissão de novas ações.
− As despesas financeiras serão pagas somente na data de vencimento dos empréstimos, em
31/12/2012.
− Não houve venda de investimentos.
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Com base nas demonstrações acima, sabendo-se que o aumento de capital foi em dinheiro e que
as despesas financeiras não foram pagas, o fluxo de caixa decorrente das Atividades Operacionais
no primeiro semestre de 2013 foi, em reais,
a) 15.000, negativos.
b) 34.000, positivos.
c) 80.000, positivos.
d) 110.000, positivos.
e) 12.000, negativos.
Comentários
Pelo “método da variação das disponibilidades”, temos:
FCI
FCI = 0
Observe que a variação de 18.000 referente aos investimentos refere-se ao resultado de
equivalência patrimonial, evidenciado na DRE. Logo, não houve alteração além desse resultado.
FCF
Aumento do Capital Social à + 20.000
Aumento empréstimos à +50.000 (315.000 – 240.000 – 25.000 de juros)
FCF = + 70.000
∆ Disponível = FCO + FCI + FCF
150.000 = FCO + 0 + 70.000
FCO = 150.000 - 70.000
FCO = 80.000,00
Gabarito: C
38. (FCC/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRF3/2014/Adaptada) Uma redução do fluxo de
caixa dos investimentos é gerada
a) pelo pagamento referente à aquisição de imóveis.
b) pelo pagamento a fornecedores de matéria-prima.
c) pelo recebimento de empréstimos concedidos.
d) pela amortização de empréstimos obtidos.
Comentários
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Pessoal, essa questão originalmente foi aplicada na prova de Contabilidade Pública. No entanto,
é útil para o nosso propósito. Retirei a alternativa “E”, pois se referia a um fato tipicamente do
setor público.
Vamos classificar cada uma das operações:
a. Certa. De fato, o pagamento referente à aquisição de imóveis gera uma redução no fluxo das
atividades de investimento.
b. Errada. O pagamento a fornecedores de matéria-prima gera variação (redução) no fluxo das
atividades operacionais.
c. Errada. O recebimento de empréstimos concedidos gera variação (aumento) no fluxo das
atividades de investimento.
d. Errada. A amortização de empréstimos obtidos gera variação (redução) no fluxo das atividades
==194db6==
de financiamento.
Gabarito: A
Instruções: Para responder às questões seguintes, considere as demonstrações contábeis e as
informações adicionais a seguir:
A Cia. Comércio Mundial apresentava as seguintes demonstrações contábeis:
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Informações Adicionais:
− As Despesas Financeiras não foram pagas no período.
− O terreno foi vendido à vista.
− O aumento de capital foi realizado da seguinte forma: R$ 50.000,00 em equipamentos e o
restante com incorporação de reservas de lucros.
− Não houve pagamento de empréstimos no período.
− A conta Fornecedores contém apenas as compras a prazo de Estoques e o Custo das
Mercadorias Vendidas se refere apenas à baixa do Estoque vendido.
39. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) O fluxo de caixa decorrente das Atividades de
Financiamento apurado no primeiro semestre de 2014 foi, em reais,
a) 75.000,00 negativo.
b) 55.000,00 positivo.
c) 35.000,00 positivo.
d) 30.000,00 positivo.
e) 25.000,00 positivo.
Comentários
Como o aumento do capital foi realizado em equipamentos e o restante com incorporação de
reservas de lucros, não houve impacto no caixa. Assim, o caixa foi afetado somente pelas
operações de crédito.
130.000,00 – 100.000,00 – 5.000 (juros) = 25.000 positivo
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Observação: Os dividendos a pagar, nesse caso, não entram na DFC. Observe no Balanço
Patrimonial que não havia saldo em 31/12/2013 e em 30/06/2014 o saldo corresponde a 20 mil,
ou seja, trata-se da destinação dos dividendos do período, não houve pagamento nenhum ainda,
por isso não entra na DFC. Se houvesse, por exemplo, saldo inicial de 10.000 e o saldo final fosse
20.000, significaria que o saldo inicial foi pago e, portanto, entraria na DFC como atividade de
financiamento. Mas, como na questão não havia saldo inicial, significa que não houve pagamento
nenhum e, portanto, o saldo final corresponde à destinação do período.
Gabarito: E
40. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) O fluxo de caixa decorrente das Atividades
Operacionais apurado no primeiro semestre de 2014 foi, em reais,
a) 110.000,00 negativo.
b) 85.000,00 negativo.
c) 67.000,00 positivo.
d) 105.000,00 negativo.
e) 90.000,00 negativo.
Comentários
Pelo método indireto, temos:
Fluxo das Operações
(+) Lucro Líquido 80.000
(+) Despesa de Depreciação 12.000
(-) Lucro na venda de imobilizado (terreno) (20.000) Informações
extraídas da
(+) Despesa Financeira 5.000 DRE
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Com base nessas demonstrações e sabendo-se que a venda do terreno e a aquisição das máquinas
foram à vista e que o aumento de capital foi em dinheiro, o fluxo de caixa consumido ou gerado
pelas atividades de investimento foi, em reais,
a) 6.000, gerado.
b) 10.000, gerado.
c) 36.000, gerado.
d) 30.000, consumido.
e) 40.000, consumido.
Comentários
Mais uma questão com a mesma forma de exigência. Dessa vez, a banca pede o fluxo de caixa
consumido ou gerado pelas atividades de investimento. Assim, devemos identificar quais os fatos
que afetam esse fluxo.
Observe que a própria questão já nos dá a dica: “... sabendo-se que a venda do terreno e a
aquisição das máquinas foram à vista ...”.
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Observe que as operações foram à vista, o que nos indica que afeta o fluxo de caixa das atividades
de investimento. Assim, temos:
Venda do terreno = 40.000 – 4.000 (perda) = + 36.000
Esse valor afeta positivamente o fluxo de caixa, pois há uma entrada de recursos.
Aquisição de Máquinas = - 30.000 (230.000 – 200.000)
Logo, o fluxo de caixa gerado pelas atividades de investimento foi de 6.000,00 (36.000 – 30.000)
Gabarito: A
43. (FCC/Agente de Fiscalização Financeira/TCE-SP/2012) Da Demonstração dos Fluxos de
Caixa elaborada pela Cia. Araxá, relativa ao exercício findo em 31-12-2011, foram extraídas
as seguintes informações:
I. O valor do Disponível da Cia. Araxá aumentou R$ 186.500,00 entre 31-12-2010 e 31-12-2011.
II. Houve uma saída líquida de caixa e equivalentes-caixa das atividades de investimento no valor
de R$ 54.680,00.
III. O fluxo de caixa das atividades de financiamento registrou uma entrada líquida de R$
38.640,00.
À vista dessas informações, conclui-se que, no exercício de 2011, houve uma entrada líquida de
caixa das atividades operacionais no valor de, em reais,
a) 170.360,00
b) 170.460,00
c) 182.500,00
d) 202.540,00
e) 208.520,00
Comentários
Pessoal, esse é mais um tipo de questão que pode vir na nossa prova.
Quando a banca fornece:
(i) o valor gerado (ou consumido) nas atividades (nos três fluxos), ou seja, a variação das
disponibilidades;
Nessa questão é o valor de 186.500,00, pois representa a variação total do disponível, ou seja,
dos três fluxos (operacional, investimento e financiamento).
(ii) Os valores dos fluxos de duas atividades; e
Nessa questão, são os valores das atividades de investimento (-54.680,00) e das atividades de
financiamento (+ 38.640,00).
(iii) Solicita o valor do fluxo de outra atividade.
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Com base nessas demonstrações e sabendo que os juros não foram pagos, que o aumento de
capital foi em dinheiro e que os veículos foram adquiridos à vista, o fluxo de caixa decorrente das
Atividades de Financiamento foi, em reais,
a) 32.000.
b) 42.000.
c) 52.000.
d) 90.000.
e) 95.000.
Comentários
Primeiro ponto a observar é que a questão solicita o fluxo de caixa decorrente das Atividades de
Financiamento. Assim, devemos nos ater somente a essas atividades.
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D – Caixa (+A)
C – Capital Social (+PL)
Ademais, nos interessa a conta “empréstimos”. Porém, não houve alteração, pois os saldos inicial
e final são iguais (40.000).
Na DRE nos interessa as despesas financeiras (que decorrem dos empréstimos). Observe que
houve despesa financeira de juros, no valor de 10.000,00. No entanto, os juros não foram pagos.
Assim, a empresa pagou somente o principal. Logo, devemos achar quanto foi o pagamento do
principal, pois isso afeta negativamente o caixa. Para tanto, utilizaremos a “velha” fórmula na conta
empréstimo:
Saldo inicial + Entradas (juros) – Saídas (pagamentos) = Saldo final
40.000,00 + 10.000,00 (juros) - Saídas (pagamentos) = 40.000,00.
Portanto, o pagamento do principal foi de 10.000,00. Esse pagamento afeta negativamente o
caixa.
Assim, temos que o fluxo de caixa decorrente das Atividades de Financiamento foi: 52.000,00 -
10.000,00 = 42.000,00.
Gabarito: B
46. (FCC/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/SEFIN-RO/2010) A empresa HAGA apresenta a
seguinte Demonstração do Resultado do Exercício findo em X9.
Demonstração do Resultado do Exercício
Receita Líquida de vendas ................................................ 150.000,00
Custo dos Produtos Vendidos............................................. (87.000,00)
Lucro Bruto....................................................................... 63.000,00
Despesas de Vendas .......................................................... (8.400,00)
Despesas Administrativas ................................................. (25.600,00)
Despesa de Depreciação .................................................... (3.000,00)
Resultado de Equivalência Patrimonial..................................... 6.000,00
Prejuízo na Venda de Imobilizado ........................................ (2.000,00)
Resultado antes do Imposto de Renda e CSLL ........................ 30.000,00
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Gabarito: E
47. (FCC/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/SEFIN-RO/2010) Na Demonstração dos Fluxos
de Caixa, são itens classificados como fluxo de caixa das atividades de financiamento
a) os pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços e o caixa recebido pela
emissão de instrumentos patrimoniais.
b) os recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas e a
amortização de empréstimos e financiamentos.
c) os pagamentos de caixa para resgatar ações da entidade e para reduzir o passivo relativo a
arrendamento mercantil financeiro.
d) o caixa recebido proveniente da emissão de debêntures e os pagamentos para aquisição de
ações ou instrumentos de dívida de outras entidades.
e) os pagamentos de caixa para aquisição de ativo intangível e o pagamento de dividendos.
Comentários
Vamos analisar as alternativas.
a. Errada. Os pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços é classificado como
fluxo de caixa das atividades operacionais.
O caixa recebido pela emissão de instrumentos patrimoniais é, de fato, classificado como fluxo de
caixa das atividades de financiamento.
b. Errada. Os recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras
receitas são classificados como fluxo de caixa das atividades operacionais.
A amortização de empréstimos e financiamentos é, de fato, classificado como fluxo de caixa das
atividades de financiamento.
c. Certa. É o nosso gabarito. De fato temos que os pagamentos de caixa para resgatar ações da
entidade e para reduzir o passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro são classificados
como fluxo de caixa das atividades de financiamento. Lembre-se que a essência do arrendamento
financeiro é a de um empréstimo.
d. Errada. O caixa recebido na emissão de debêntures é, de fato, classificado como fluxo de caixa
das atividades de financiamento.
O pagamento para aquisição de ações ou instrumentos de dívidas de outras entidades é
classificado como fluxo de caixa das atividades de investimento.
e. Errada. O pagamento para aquisição de intangível é classificado como fluxo de caixa das
atividades de investimento.
Quanto aos juros e dividendos, temos o seguinte:
§ Juros recebidos ou pagos: Atividades operacionais
§ Dividendos e juros sobre capital próprio recebidos: Atividades operacionais
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O resultado positivo da equivalência patrimonial deve ser evidenciado como um ajuste negativo
(exclusão) no lucro líquido do exercício. É subtraído, pois não configura entrada efetiva de recurso
no caixa. Assim, não deve constar como fluxo das atividades operacionais. Como na DRE estava
somando, devemos subtrair, a fim de tirar o seu efeito da DRE.
Gabarito: B
53. (FGV/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/SEFIN-RO/2018) A Cia. B efetuou as seguintes
transações, em 2017.
• Integralização de capital social, por meio de um imóvel no valor de R$ 200.000;
• Compra de computadores, para pagamento em agosto de 2018, por R$ 10.000;
• Pagamento de empréstimo bancário, contraído em 2014 no valor de R$ 30.000;
• Pagamento de despesas diversas, no valor de R$ 50.000;
• Resgate de debênture, no valor de R$ 18.000;
• Pagamento de dividendos, que haviam sido reconhecidos no ano anterior no valor de R$ 15.000;
• Venda de mercadorias à vista, por R$ 300.000;
• Reconhecimento dos custos das mercadorias vendidas, no valor de R$ 200.000;
• Compra de participação em empresa coligada, no valor de R$ 40.000.
Sobre a Demonstração dos Fluxos de Caixa da Cia. B, com base nas recomendações do
Pronunciamento Técnico CPC 03 - Demonstração dos Fluxos de Caixa, assinale a afirmativa
correta.
a) A atividade operacional gerou R$ 50.000.
b) A atividade de investimento consumiu R$ 70.000.
c) A atividade de investimento consumiu R$ 88.000.
d) A atividade de financiamento consumiu R$ 63.000.
e) A atividade de financiamento gerou R$ 185.000.
Comentários
Pessoal, nesse tipo de questão precisamos antes de qualquer medida avaliar se o fato impacta o
caixa ou não. Confirmado o impacto no caixa aí precisamos classificar em qual atividade ocorre
esse impacto: operações, investimentos ou financiamentos. Assim, temos:
• Integralização de capital social, por meio de um imóvel no valor de R$ 200.000;
Como a integralização não foi em dinheiro, não há impacto no caixa.
• Compra de computadores, para pagamento em agosto de 2018, por R$ 10.000;
A aquisição foi a prazo, logo sem impacto no caixa.
• Pagamento de empréstimo bancário, contraído em 2014 no valor de R$ 30.000;
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Nesse fato há uma saída no caixa. Como se trata de um empréstimo, relaciona-se às atividades de
financiamentos. Financiamentos – 30.000,00
• Pagamento de despesas diversas, no valor de R$ 50.000;
Nesse fato há uma saída no caixa. Como se trata de despesas diversas, o impacto ocorre nas
atividades operacionais. Operacionais – 50.000,00
• Resgate de debênture, no valor de R$ 18.000;
Nesse fato há uma saída no caixa. Como a debênture é uma forma de captação de recursos
financeiros da empresa, classifica-se como atividade de financiamento. Financiamentos –
18.000,00
• Pagamento de dividendos, que haviam sido reconhecidos no ano anterior no valor de R$ 15.000;
Nesse fato há uma saída no caixa. O pagamento de dividendos é classificado nas atividades de
financiamento. Financiamentos – 15.000,00
• Venda de mercadorias à vista, por R$ 300.000;
Nesse fato há uma entrada no caixa. Venda de mercadorias está relacionado às atividades
operacionais. Operacionais + 300.000,00
• Reconhecimento dos custos das mercadorias vendidas, no valor de R$ 200.000;
Nesse fato não há impacto no caixa.
• Compra de participação em empresa coligada, no valor de R$ 40.000.
Nesse fato há uma saída no caixa. Participação em empresa coligada é um investimento.
Investimentos - 40.000,00
De posse dessa análise podemos enfrentar as opções.
a. Errado. A atividade operacional gerou R$ 250.000 (300 – 50)
b. Errado. A atividade de investimento consumiu R$ 40.000.
c. Errado. A atividade de investimento consumiu R$ 40.000.
d. Certo. A atividade de financiamento consumiu R$ 63.000 (30 + 18 + 15)
e. Errado. A atividade de financiamento consumiu R$ 63.000.
Gabarito: D
54. (FGV/Analista Econômico-Financeiro/BANESTES/2018) Uma empresa apresentou no ano
de 2017 um fluxo de caixa negativo. Considerando que o fluxo de caixa total de uma empresa é
sempre resultante do fluxo de caixa operacional (+) fluxo de caixa de financiamento (+) fluxo de
caixa de investimento, aquele fato só foi possível pois a empresa apresentou em 2017:
a) fluxo de caixa operacional negativo;
b) fluxo de caixa de investimento negativo;
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Assinale a opção que indica o fluxo de caixa gerado pela atividade operacional da sociedade
empresária, em 2017.
a) R$ 81.200.
b) R$ 88.000.
c) R$ 108.000.
d) R$ 138.000.
e) R$ 158.000.
Comentários
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Outras informações:
- O aumento do capital social foi realizado com a capitalização de reservas de lucros no valor de
R$(mil) 10.000,00 e o restante com integralização em dinheiro.
- As despesas financeiras são referentes aos Empréstimos de Longo Prazo e não foram pagas.
- A empresa recebeu dividendos de controladas no valor de R$ 6.000,00. Tal fluxo é classificado
conforme encorajamento pelo CPC03 e os investimentos são integralmente avaliados pelo
Método de Equivalência Patrimonial.
- Houve a aquisição de terrenos financiados.
- Houve a aquisição de softwares (registrados no intangível) e de veículos à vista.
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Atividades Operacionais
Lucro Líquido 141.040,00
(+) Despesa de Depreciação 9.000,00
(-) Receita de Equivalência Patrimonial (30.000,00)
(+) Despesas de Juros 3.000,00
(=) Lucro Ajustado 123.040,00
(+) Variação de Clientes 11.100,00
(-) Variação de Estoques (2.600,00)
(-) Variação de Fornecedores (9.000,00)
(+) Recebimento de Dividendos 6.000,00
(=) Caixa Gerado pelas Atividades Operacionais 128.540,00
Portanto, o valor do caixa gerado pelas atividades operacionais foi R$ 128.540,00.
b. Como exemplos de atividades de investimentos e os respectivos impactos no caixa podem ser
indicados:
Aquisição de veículos com redução no caixa de R$ 14.400,00
Aquisição de softwares com redução no caixa de R$ 16.000,00
Como exemplos de atividades de financiamentos e os respectivos impactos no caixa podem ser
indicados:
Aumento de Capital Social com impacto positivo no caixa de R$ 20.000,00.
Obtenção de empréstimos de curto prazo com aumento do caixa em R$ 30.000,00.
Observações:
a) Veja que a banca solicita o exemplo de duas atividades. Portanto, na hora da
prova insira apenas duas. Caso você coloque três atividades, mas um exemplo
estiver errado, a banca descontará pontos pelo exemplo errado, mesmo os
outros dois estando certo. No caso dessa questão, para termos ideia, foram
descontados 2 pontos para cada atividade a mais indicada incorretamente.
b) Sempre que a banca solicitar o impacto, devemos indicar o impacto qualitativo
(se foi positivo ou negativo) e o impacto quantitativo (valor do impacto). Foram
descontados 1,5 pontos pela não indicação do impacto quantitativo e 1 ponto
pela não indicação do impacto qualitativo.
c) Essa questão valia 50 pontos e foram assim distribuídos:
- Valor que a empresa recebeu de clientes no período. (10 pontos)
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d) R$ 6.000.
e) R$ 6.100.
4. (CESPE/Analista Portuário/EMAP/2018) Com relação à elaboração das principais
demonstrações contábeis previstas na normatização vigente, julgue o item seguinte.
O pagamento de um empréstimo que inclua juros e amortização do principal pode ser classificado
como transação que afeta o fluxo de caixa de atividades operacionais e de atividades de
financiamento, simultaneamente.
5. (CESPE/Analista Administrativo/EBSERH/2018) Acerca da função da administração
financeira hospitalar, julgue o próximo item.
As entradas e saídas de caixa devido à compra e venda de ativos imobilizados e participações não
societárias correspondem ao fluxo de investimento.
6. (CESPE/Analista Administrativo/Contabilidade/EBSERH/2018) Julgue o item seguinte, a
respeito da elaboração das demonstrações contábeis segundo os pronunciamentos do CPC e
a legislação vigente.
O valor pago na aquisição de um imóvel destinado a locação a terceiro é exemplo de fluxo de
caixa decorrente de atividades de investimentos.
7. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência/2018) De acordo com as normas contidas nas
legislações de contabilidade aplicáveis às demonstrações contábeis, julgue o item que se
segue.
Na elaboração da demonstração de fluxo de caixa (DFC) pelo método direto, é facultado à
entidade fornecer a conciliação entre lucro líquido e fluxo de caixa líquido das atividades
operacionais.
8. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/STM/2018) Tendo como referência a legislação
societária e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item a
seguir, relativo à elaboração de demonstrações contábeis.
Uma redução no saldo da conta de estoques de matérias-primas em função de uma devolução
efetuada representa uma fonte de caixa; uma redução na conta de fornecedores como resultado
de um desconto obtido representa uma aplicação de caixa.
9. (CESPE/Auditor Estadual/Controle Externo/TCM-BA/2018) De acordo com o CPC, constitui
exemplo de fluxo de caixa associado a atividades de investimento
a) o pagamento a fornecedores de mercadorias e serviços.
b) o recebimento de caixa decorrente de royalties.
c) o recebimento de caixa por seguradora de prêmios e sinistros.
d) o ganho ou a perda na alienação de imóveis.
e) o pagamento a empregados ou por conta de empregados.
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Conforme o setor de atuação e o porte da entidade, a demonstração dos fluxos de caixa pode ser
divulgada por três métodos distintos: o método do valor presente, o método direto e o método
indireto.
16. (CESPE/Analista Administrativo/Ciências Contábeis/ANTAQ/2014) Acerca da elaboração
de demonstrações contábeis, julgue o item.
Os juros pagos, os dividendos e os juros sobre o capital próprio devem integrar, por determinação
do CPC, o fluxo de atividades de financiamento.
17. (CESPE/Especialista em Regulação/ANS/2013) Com relação aos pronunciamentos do
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item seguinte.
No fluxo de caixa, entre os valores que compõem o fluxo de atividades operacionais constam
aqueles relativos às duplicatas descontadas em banco.
18. (CESPE/Contador/PF/2014) Com relação aos pronunciamentos técnicos do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item a seguir.
A integralização de capital em dinheiro pelos acionistas e a venda à vista de um item do ativo
imobilizado são eventos que devem ser classificados como fluxos de caixa das atividades de
financiamento na demonstração dos fluxos de caixa.
19. (CESPE/Contador/CADE/2014) Tendo como referência as disponibilidades, as
características, os critérios de contabilização e os reflexos nas demonstrações contábeis das
empresas, julgue o item seguinte.
Considere que, com a copa do mundo de futebol no Brasil, seja normal que as empresas recebam
em moedas estrangeiras. Nesse caso, os ganhos ou perdas não realizados, resultantes de
mudanças nas taxas de câmbio, são fluxos de caixa e devem ser evidenciados como fluxo de
atividade operacional no demonstrativo dos fluxos do disponível.
20. (CESPE/Contador/CADE/2014) Tendo como referência as disponibilidades, as
características, os critérios de contabilização e os reflexos nas demonstrações contábeis das
empresas, julgue o item seguinte.
Os fluxos de caixa anuais de uma controlada no exterior devem ser convertidos para a moeda
funcional da controladora utilizando-se a taxa cambial na data de fechamento de cada mês.
21. (CESPE/Contador/MTE/2014) Considerando a legislação vigente e os pronunciamentos do
Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item que se segue, relativo aos
procedimentos utilizados para a elaboração das demonstrações contábeis.
Na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, um dos requisitos para se considerar uma
aplicação financeira como equivalente de caixa é o fato de a finalidade dessa aplicação ser o
atendimento a compromissos financeiros de curto prazo.
22. (CESPE/Especialista em Regulação de Aviação Civil/ANAC/2012) No que concerne aos
procedimentos que devem ser considerados no encerramento do exercício, julgue o item
seguinte.
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Quando se utiliza o método direto na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, o fluxo
líquido de caixa das atividades operacionais é determinado ajustando-se o lucro líquido ou
prejuízo quanto aos efeitos de mudanças ocorridas nos estoques, itens de depreciação, provisões,
resultados de equivalência patrimonial em investimentos e todos os itens cujos efeitos sobre o
caixa sejam fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento ou financiamento.
23. (CESPE/Técnico/Banco Central/2013) Em relação a demonstrações contábeis, seus grupos
componentes e avaliação de investimentos, julgue o próximo item.
Os métodos direto e indireto diferem na forma de apresentação do fluxo de caixa operacional,
mas são semelhantes na apresentação do fluxo de financiamento.
24. (CESPE/Auditor Fiscal do Trabalho/MTE/2013) Julgue o item subsecutivo, acerca de
demonstrações contábeis.
Os pagamentos de caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade são
classificados, na demonstração do fluxo de caixa, como atividades de financiamento.
25. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT10/2013) Com relação às demonstrações
contábeis e aos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue
o item que se segue.
Na demonstração dos fluxos de caixa, os juros pagos e recebidos sobre capital próprio devem ser
classificados como fluxos de caixa das atividades de financiamento de instituições financeiras.
26. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/CNJ/2013) A respeito de demonstrações
contábeis, seus componentes, seus respectivos registros e sua evidenciação, julgue o item
subsequente.
Os recursos recebidos pela emissão de debêntures são classificados como oriundos da atividade
operacional ao se elaborar o fluxo de caixa da empresa.
27. (CESPE/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRE-MS/2013)
R$..........
Acréscimos no ativo circulante 30.000,00
Alienação do intangível 3.000,00
Aquisição de imobilizado 60.000,00
Decréscimos no passivo circulante 12.000,00
Depreciação/amortização do período 20.000,00
Lucro líquido 80.000,00
Pagamento de empréstimo longo prazo 50.000,00
Tomada de financiamentos 40.000,00
De acordo com dados da tabela acima, levantados para a elaboração da demonstração do fluxo
de caixa de determinada empresa, o caixa líquido
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Sabendo-se que as despesas com juros não foram pagas e que o terreno foi vendido à vista, o
fluxo de caixa decorrente das Atividades Operacionais gerado em 2017 foi, em reais,
a) 146.000,00.
b) 177.000,00.
c) 165.000,00.
d) 159.000,00.
e) 139.000,00.
31. (FCC/Especialista em Regulação/Administração/ARTESP/2017) Ao analisar a
demonstração dos fluxos de caixa de uma empresa prestadora de serviços de manutenção
automotiva, o analista financeiro tinha o objetivo de gerar um relatório sintético das aplicações
de caixa realizadas pela empresa, em determinado período do ano. Informações disponíveis
no demonstrativo dos fluxos de caixa:
I. Aumento de R$ 10.000,00 no estoque de peças.
II. Aumento de R$ 20.000,00 em duplicatas a pagar.
III. R$ 50.000,00 em recompra de ações.
IV. Redução de R$ 30.000,00 na conta Máquinas e Equipamentos.
V. Diminuição de R$ 15.000,00 em obrigações trabalhistas.
Considera-se aplicação de caixa o que está representado APENAS em
a) I, III e V.
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b) II e IV.
c) I e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e V.
32. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT24/2017) Conforme mostra a tabela abaixo as
Contas de Resultado da Cia Azul nos períodos de 2014/2015 foram:
Cia AZUL
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Com base nas demonstrações acima, sabendo-se que houve distribuição e pagamento de
dividendos no valor de R$ 25.000,00 e que as despesas financeiras não foram pagas, o fluxo de
caixa gerado pelas Atividades Operacionais foi, em reais,
a) 166.000,00.
b) 146.000,00.
c) 171.000,00.
d) 121.000,00.
e) 103.000,00.
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Informações adicionais:
− O aumento de capital foi realizado com a emissão de novas ações.
− As despesas financeiras serão pagas somente na data de vencimento dos empréstimos, em
31/12/2012.
− Não houve venda de investimentos.
34. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) O fluxo de caixa decorrente das
Atividades Operacionais no ano de 2011 foi, em reais,
a) 41.500, positivos.
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b) 29.000, positivos.
c) 4.500, positivos.
d) 44.000, positivos.
e) 7.500, negativos
35. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) O fluxo de caixa decorrente das
Atividades de Investimento no ano de 2011 foi, em reais, a) 0,00 (zero).
b) 9.000, negativos.
c) 21.000, positivos.
d) 12.000, positivos.
e) 30.000, positivos.
36. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) O fluxo de caixa decorrente das
Atividades de Financiamento no ano de 2011 foi, em reais,
a) 79.000, positivos.
b) 47.500, positivos.
c) 35.000, positivos.
d) 25.000, positivos.
e) 37.500, positivos.
37. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF3/2014) A empresa comercial Realiza S.A.
apresentou as seguintes demonstrações contábeis:
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Com base nas demonstrações acima, sabendo-se que o aumento de capital foi em dinheiro e que
as despesas financeiras não foram pagas, o fluxo de caixa decorrente das Atividades Operacionais
no primeiro semestre de 2013 foi, em reais,
a) 15.000, negativos.
b) 34.000, positivos.
c) 80.000, positivos.
d) 110.000, positivos.
e) 12.000, negativos.
38. (FCC/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRF3/2014/Adaptada) Uma redução do fluxo de
caixa dos investimentos é gerada
a) pelo pagamento referente à aquisição de imóveis.
b) pelo pagamento a fornecedores de matéria-prima.
c) pelo recebimento de empréstimos concedidos.
d) pela amortização de empréstimos obtidos.
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Informações Adicionais:
− As Despesas Financeiras não foram pagas no período.
− O terreno foi vendido à vista.
− O aumento de capital foi realizado da seguinte forma: R$ 50.000,00 em equipamentos e o
restante com incorporação de reservas de lucros.
− Não houve pagamento de empréstimos no período.
− A conta Fornecedores contém apenas as compras a prazo de Estoques e o Custo das
Mercadorias Vendidas se refere apenas à baixa do Estoque vendido.
39. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) O fluxo de caixa decorrente das Atividades de
Financiamento apurado no primeiro semestre de 2014 foi, em reais,
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a) 75.000,00 negativo.
b) 55.000,00 positivo.
c) 35.000,00 positivo.
d) 30.000,00 positivo.
e) 25.000,00 positivo.
40. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) O fluxo de caixa decorrente das Atividades
Operacionais apurado no primeiro semestre de 2014 foi, em reais,
a) 110.000,00 negativo.
b) 85.000,00 negativo.
c) 67.000,00 positivo.
d) 105.000,00 negativo.
e) 90.000,00 negativo.
41. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) O valor que foi pago, no primeiro semestre de
2014, referente às compras de Estoques foi, em reais,
a) 840.000,00
b) 946.000,00
c) 928.000,00
d) 106.000,00
e) 822.000,00
42. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TST/2012) Determinada Cia. Aberta apresentou as
seguintes demonstrações contábeis:
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Com base nessas demonstrações e sabendo-se que a venda do terreno e a aquisição das máquinas
foram à vista e que o aumento de capital foi em dinheiro, o fluxo de caixa consumido ou gerado
pelas atividades de investimento foi, em reais,
a) 6.000, gerado.
b) 10.000, gerado.
c) 36.000, gerado.
d) 30.000, consumido.
e) 40.000, consumido.
43. (FCC/Agente de Fiscalização Financeira/TCE-SP/2012) Da Demonstração dos Fluxos de
Caixa elaborada pela Cia. Araxá, relativa ao exercício findo em 31-12-2011, foram extraídas
as seguintes informações:
I. O valor do Disponível da Cia. Araxá aumentou R$ 186.500,00 entre 31-12-2010 e 31-12-2011.
II. Houve uma saída líquida de caixa e equivalentes-caixa das atividades de investimento no valor
de R$ 54.680,00.
III. O fluxo de caixa das atividades de financiamento registrou uma entrada líquida de R$
38.640,00.
À vista dessas informações, conclui-se que, no exercício de 2011, houve uma entrada líquida de
caixa das atividades operacionais no valor de, em reais,
a) 170.360,00
b) 170.460,00
c) 182.500,00
d) 202.540,00
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e) 208.520,00
44. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT6/2012) Na elaboração e divulgação da
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), de acordo com a regulamentação vigente, o
aumento de capital em dinheiro, a amortização de um empréstimo e a aquisição de ações de
emissão da própria empresa devem ser classificados, respectivamente, no fluxo de caixa das
atividades
a) operacionais, de financiamento e de investimento.
b) de financiamento, de financiamento e de financiamento.
c) de financiamento, de financiamento e de investimento.
d) de investimento, operacionais e de investimento.
e) de financiamento, de investimento e de financiamento.
45. (FCC/Analista de Controle/Contábil/TCE-PR/2011) A Cia. Gera Caixa S.A. é uma empresa
comercial e apresentava as seguintes demonstrações contábeis:
Com base nessas demonstrações e sabendo que os juros não foram pagos, que o aumento de
capital foi em dinheiro e que os veículos foram adquiridos à vista, o fluxo de caixa decorrente das
Atividades de Financiamento foi, em reais,
a) 32.000.
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b) 42.000.
c) 52.000.
d) 90.000.
e) 95.000.
46. (FCC/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/SEFIN-RO/2010) A empresa HAGA apresenta a
seguinte Demonstração do Resultado do Exercício findo em X9.
Demonstração do Resultado do Exercício
Receita Líquida de vendas ................................................ 150.000,00
Custo dos Produtos Vendidos............................................. (87.000,00)
Lucro Bruto....................................................................... 63.000,00
Despesas de Vendas .......................................................... (8.400,00)
Despesas Administrativas ................................................. (25.600,00)
Despesa de Depreciação .................................................... (3.000,00)
Resultado de Equivalência Patrimonial..................................... 6.000,00
Prejuízo na Venda de Imobilizado ........................................ (2.000,00)
Resultado antes do Imposto de Renda e CSLL ........................ 30.000,00
Imposto de Renda e CSLL .................................................. (9.000,00)
Lucro Líquido .................................................................... 21.000,00
Na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, pelo método indireto, considerando apenas
os valores constantes na Demonstração do Resultado do Exercício acima, o valor do ajuste ao lucro
líquido é, em reais,
a) 34.000,00 positivo.
b) 6.000,00 negativo.
c) 5.000,00 positivo.
d) 3.000,00 negativo.
e) 1.000,00 negativo.
47. (FCC/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/SEFIN-RO/2010) Na Demonstração dos Fluxos
de Caixa, são itens classificados como fluxo de caixa das atividades de financiamento
a) os pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços e o caixa recebido pela
emissão de instrumentos patrimoniais.
b) os recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas e a
amortização de empréstimos e financiamentos.
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c) os pagamentos de caixa para resgatar ações da entidade e para reduzir o passivo relativo a
arrendamento mercantil financeiro.
d) o caixa recebido proveniente da emissão de debêntures e os pagamentos para aquisição de
ações ou instrumentos de dívida de outras entidades.
e) os pagamentos de caixa para aquisição de ativo intangível e o pagamento de dividendos.
48. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2009) A empresa Novos Tempos S.A. tem,
segundo a lei societária vigente, a obrigatoriedade de apresentar a Demonstração dos Fluxos
de Caixa (DFC). Em um determinado período, a empresa efetuou a venda de máquinas e
equipamentos totalmente depreciados pelo valor de R$ 100.000,00, realizou aumento de capital
no valor de R$ 1.000.000,00 e comprou softwares ligados ao processo produtivo à vista. Na DFC,
do mesmo período, esses eventos geraram, respectivamente,
a) aumento das fontes de investimento, aumento das fontes de financiamento e diminuição das
fontes de investimento.
b) aumento das fontes de financiamento, aumento das fontes de investimento e aumento das
fontes de investimento.
c) diminuição das fontes de investimentos, diminuição das fontes de financiamento e diminuição
das fontes de investimento.
d) diminuição das fontes de financiamento, diminuição das fontes de investimento e aumento das
fontes de investimento.
e) diminuição das fontes de investimento, aumento das fontes de financiamento e aumento das
fontes de financiamento.
49. (FCC/Auditor/TCE-SP/2008) Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, são
classificados como itens das atividades de financiamentos:
a) pagamentos de parte de financiamentos de imobilizados e aquisições de títulos patrimoniais de
outras empresas.
b) a venda de ações emitidas e o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio.
c) aquisições de bens não de uso e o valor obtido com a venda de ativos fixos utilizados na
produção.
d) os ingressos relativos a dividendos decorrentes da participação no patrimônio de outras
empresas.
e) as despesas relativas às depreciações anuais e à aquisição de itens classificáveis como bens não
de uso.
50. (FCC/Contador/DPE-SP/2010) Com relação à demonstração dos Fluxos de Caixa, o
resultado obtido com a alienação de imobilizado representa:
a) um acréscimo de recurso evidenciado nesta demonstração como atividade de investimento.
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Assinale a opção que indica o fluxo de caixa gerado pela atividade operacional da sociedade
empresária, em 2017.
a) R$ 81.200.
b) R$ 88.000.
c) R$ 108.000.
d) R$ 138.000.
e) R$ 158.000.
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e) R$ 26.000.
60. (FGV/Auditor da Receita Estadual-AP/2010) Uma companhia fechada não será obrigada a
elaborar e publicar a demonstração dos fluxos de caixa, desde que o seu patrimônio líquido
seja:
a) inferior a R$ 2.500.000,00, nos últimos trimestres.
b) inferior a R$ 2.000.000,00, na data do balanço.
c) superior a R$ 2.500.000,00, nos últimos trimestres.
d) superior a R$ 2.000.000,00, no data do balanço.
e) superior a R$ 2.500.000,00, na data do balanço.
61. (FCC/Analista de Controle/Contábil/TCE-PR/2011) As demonstrações contábeis da
Empresa Cosmos, sociedade anônima de capital aberto, em 31 de dezembro de X2, eram as
seguintes:
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Outras informações:
- O aumento do capital social foi realizado com a capitalização de reservas de lucros no valor de
R$(mil) 10.000,00 e o restante com integralização em dinheiro.
- As despesas financeiras são referentes aos Empréstimos de Longo Prazo e não foram pagas.
- A empresa recebeu dividendos de controladas no valor de R$ 6.000,00. Tal fluxo é classificado
conforme encorajamento pelo CPC03 e os investimentos são integralmente avaliados pelo
Método de Equivalência Patrimonial.
- Houve a aquisição de terrenos financiados.
- Houve a aquisição de softwares (registrados no intangível) e de veículos à vista.
- Houve distribuição de dividendos aos acionistas no período.
a. Com base nessas informações e explicitando a linha de raciocínio e os respectivos cálculos,
pede-se o valor:
- que a empresa recebeu de clientes no período.
- que a empresa pagou a fornecedores no período.
- do caixa gerado ou consumido pelas atividades operacionais, apresentando os cálculos pelo
método indireto.
b. Indique:
- duas atividades de investimento realizadas pela empresa e o impacto de cada uma delas no caixa.
- duas atividades de financiamento realizadas pela empresa e o impacto de cada uma delas no
caixa.
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4. RESUMO
A DFC informa as variações (entradas e saídas) de dinheiro no disponível de uma empresa em
determinado período segregando as informações em três fluxos: das operações, dos
financiamentos e dos investimentos.
Método Direto: as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas;
Método indireto: lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não
envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre
recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos
de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou
de financiamento.
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5 . GABARITO
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11.
C E E C C E E C D C E
12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22.
E E E E E C E E E C E
23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33.
C C E E A E E B A D C
34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44.
D A C C A E D C A D B
45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54. 55.
B E C A B B D B D C B
56. 57. 58. 59. 60. 61. 62. 63.
D C B D B X
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Autor:
Gilmar Possati
Aula 13
23 de Fevereiro de 2021
1.8.1. Depreciação de itens reavaliados ou avaliados ao valor justo (fair value) ..................... 14
4 – Resumo...................................................................................................................................... 89
5 – Gabarito .................................................................................................................................... 91
1
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Empregados
Financiadores
Governo
Acionistas
Coube ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis, por meio do CPC 09, apresentar maiores
detalhes sobre a DVA. E, é claro, que agora vamos “detonar” com esse CPC! Antes disso, veja
como essa parte introdutória já foi explorada em provas.
2
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(SEFAZ-AP) Uma das mudanças introduzidas pela legislação societária no Brasil foi a DVA
(Demonstração do Valor Adicionada).
Com relação à DVA é correto afirmar que:
a) será obrigatória para as companhias abertas.
b) será facultativa para as companhias abertas.
c) será obrigatória para as companhias fechadas.
d) será obrigatória para as companhias cujo Patrimônio Líquido seja superior a R$300.000,00.
e) será obrigatória para as companhias cujo Patrimônio Líquido seja superior a R$240.000,00.
Comentários
Conforme acabamos de estudar, a DVA não era obrigatória em nosso país, até a promulgação da
Lei n. 11.638/07. Essa Lei introduziu significativas alterações na Lei nº 6.404/76, tornando a
elaboração e divulgação da DVA obrigatória para as companhias abertas, como parte das
demonstrações contábeis divulgadas ao final de cada exercício. Nesse sentido, as companhias
fechadas estão dispensadas da elaboração da DVA.
Veja o que dispõe o art. 176 da Lei n. 6.404/76:
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração
mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com
clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
[...]
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei n. 11.638,de 2007)
Gabarito: A
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Segundo o CPC 09 (item 5), a DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis
informações relativas à riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como
tais riquezas foram distribuídas.
O CPC 09 destaca, ainda, que para os investidores e outros usuários, essa demonstração
proporciona o conhecimento de informações de natureza econômica e social e oferece a
possibilidade de melhor avaliação das atividades da entidade dentro da sociedade na qual está
inserida. A decisão de recebimento por uma comunidade (Município, Estado e a própria
Federação) de investimento pode ter nessa demonstração um instrumento de extrema utilidade e
com informações que, por exemplo, a demonstração de resultados por si só não é capaz de
oferecer.
Por fim, o CPC 09 informa que a DVA elaborada por segmento (tipo de clientes, atividades,
produtos, área geográfica e outros) pode representar informações ainda mais valiosas no auxílio
da formulação de predições e, enquanto não houver um pronunciamento específico do CPC sobre
segmentos, sua divulgação é incentivada.
Bem... já estudamos quais os objetivos e benefícios da DVA. Mas, afinal... o que significa Valor
Adicionado?
Nos termos do CPC 09,
Valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela
diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor
adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade.
É claro que esse conceito é importantíssimo! Obviamente que já foi alvo de exigência, senão
vejamos:
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d) soma de todos os valores recebidos pela empresa, deduzidos dos impostos incidentes e dos
encargos de depreciação, amortização e exaustão.
e) conjunto de valores obtidos pela empresa, seja através de venda de produtos, seja através de
ingressos de fontes diversas, deduzidos de impostos e encargos financeiros.
Comentários
Nos termos do CPC 09,
Valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença
entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado
recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade.
Gabarito: A
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olha a economia como um todo, o valor agregado geral do país (PIB) é distribuído entre juros,
lucros e salários.
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Em Em
DESCRIÇÃO milhares de milhares de
reais (20X1) reais (20X0)
1 – RECEITAS
6.3) Outras
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8.1) Pessoal
8.1.2 – Benefícios
8.1.3 – F.G.T.S
8.2.1 – Federais
8.2.2 – Estaduais
8.2.3 – Municipais
8.3.1 – Juros
8.3.2 – Aluguéis
8.3.3 – Outras
8.4.2 – Dividendos
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Comentários
Em sua primeira parte, a DVA deve apresentar de forma detalhada a riqueza criada pela entidade.
Entre os principais componentes da riqueza criada estão as receitas que, por sua vez, possui como
principal fonte a venda de mercadorias, produtos e serviços.
Segundo o CPC 09, a venda de mercadorias, produtos e serviços inclui os valores dos tributos
incidentes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao
ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos
estejam fora do cômputo dessas receitas.
Gabarito: A
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• Municipais – inclui os tributos devidos aos Municípios, inclusive aqueles que são
repassados no todo ou em parte às Autarquias, ou quaisquer outras entidades, tais
como o ISS e o IPTU.
Remuneração de capitais de terceiros - valores pagos ou creditados aos financiadores
externos de capital.
• Juros – inclui as despesas financeiras, inclusive as variações cambiais passivas,
relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições
financeiras, empresas do grupo ou outras formas de obtenção de recursos. Inclui os
valores que tenham sido capitalizados no período.
• Aluguéis – inclui os aluguéis (inclusive as despesas com arrendamento operacional)
pagos ou creditados a terceiros, inclusive os acrescidos aos ativos.
• Outras – inclui outras remunerações que configurem transferência de riqueza a
terceiros, mesmo que originadas em capital intelectual, tais como royalties, franquia,
direitos autorais, etc.
Remuneração de capitais próprios - valores relativos à remuneração atribuída aos sócios e
acionistas.
• Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos – inclui os valores pagos ou
creditados aos sócios e acionistas por conta do resultado do período, ressalvando-
se os valores dos JCP transferidos para conta de reserva de lucros. Devem ser
incluídos apenas os valores distribuídos com base no resultado do próprio exercício,
desconsiderando-se os dividendos distribuídos com base em lucros acumulados de
exercícios anteriores, uma vez que já foram tratados como “lucros retidos” no
exercício em que foram gerados.
• Lucros retidos e prejuízos do exercício – inclui os valores relativos ao lucro do
exercício destinados às reservas, inclusive os JCP quando tiverem esse tratamento;
nos casos de prejuízo, esse valor deve ser incluído com sinal negativo.
As quantias destinadas aos sócios e acionistas na forma de JCP, independentemente de serem
registradas como passivo (JCP a pagar) ou como reserva de lucros, devem ter o mesmo tratamento
dado aos dividendos no que diz respeito ao exercício a que devem ser imputados.
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Bem... creio que com o que estudamos até aqui podemos detonar as questões sobre o
CPC 09. Vamos agora partir para a segunda parte da nossa aula: as questões comentadas.
Nessa parte visualizaremos na prática como resolver as questões que envolvem cálculos,
ou seja, as questões em que necessitamos estruturar a DVA. Você vai ver que não há
mistério.
Avante!
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2 – QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ-RS/2019) Informações a respeito da
riqueza econômica gerada por uma entidade e sobre a forma de distribuição dessa riqueza
podem ser obtidas mediante a análise do(a)
a) balanço patrimonial.
b) demonstração das mutações do patrimônio líquido.
c) demonstração do resultado do exercício.
d) demonstração dos fluxos de caixa.
e) demonstração do valor adicionado.
Comentários
Questão bem tranquila! Nos termos do CPC 09,
Gabarito: E
Gabarito: Errado
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dos serviços vendidos adquiridos de terceiros; não inclui gastos com pessoal próprio.
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros – inclui valores relativos às despesas originadas
da utilização desses bens, utilidades e serviços adquiridos junto a terceiros.
Logo, percebe-se que o custo dos serviços de terceiros recebidos para a execução da atividade
fim da entidade representa um insumo adquirido de terceiro.
Gabarito: Errado
6. (CESPE/Contador/FUB/2015) Julgue o item a seguir, com relação aos fatos descritos e seus
efeitos nas demonstrações contábeis, elaboradas conforme a Lei n.º 6.404/1976 (e alterações
posteriores) e os pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
O reconhecimento de amortização, depreciação e exaustão aumenta o valor adicionado líquido
produzido pela entidade.
Comentários
O reconhecimento de amortização, depreciação e exaustão diminui o valor adicionado líquido
produzido pela entidade.
Lembre-se da estrutura:
Valor Adicionado Bruto
(-) Depreciação, amortização e exaustão
(=) Valor adicionado líquido produzido pela entidade
Gabarito: Errado
6.3) Outras
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Gabarito: Certo
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Valor Adicionado: representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela
diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor
adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade.
Lembre-se:
Venda de mercadorias, produtos e serviços – inclui os valores dos tributos incidentes
sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao
ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais
tributos estejam fora do cômputo dessas receitas.
Gabarito: Errado
Com base nesses dados, julgue os itens seguintes, referente à demonstração do valor adicionado.
10. (CESPE/Especialista/Contabilidade/ANATEL/2014) O total do valor adicionado a distribuir
no ano de 2013 é igual a R$ 15.700.000.
Elaborando a DVA de 2013, temos:
Demonstração do Valor Adicionado
DESCRIÇÃO
1 – RECEITAS 30.600.000,00
1.1 Vendas de mercadorias, produtos e serviços 31.100.000,00
1.2 Provisão para redução ao valor recuperável de contas a (500.000,00)
receber
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 12.700.000,00
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Com base na demonstração acima e sabendo que o valor dos tributos recuperáveis referentes aos
produtos comercializados em 2017 foi 6.750 (em reais), o valor adicionado total a distribuir pela
empresa no período foi, em reais,
a) 75.750.
b) 73.750.
c) 39.500.
d) 67.000.
e) 31.000
Comentários
Elaborando a DVA, temos:
Demonstração do Valor Adicionado
DESCRIÇÃO
1 – RECEITAS 120.000,00
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 120.000,00
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 44.250,00
(inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS)
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 44.250,00*
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 75.750,00
4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 8.750,00
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Sabe-se que, quando da aquisição dos produtos que foram vendidos em 2014, estavam incluídos
no preço de compra tributos recuperáveis no valor de R$ 35.000,00. O valor dos tributos
incidentes sobre as vendas do ano foi R$ 120.000,00. Com base nestas informações, o Valor
Adicionado a Distribuir gerado pela Produtos Conscientes S.A. no ano de 2014 foi, em reais,
a) 360.000,00.
b) 295.000,00.
c) 205.000.00.
d) 240.000,00.
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e) 210.000,00.
Comentários
Elaborando a DVA, temos:
Demonstração do Valor Adicionado
DESCRIÇÃO
1 – RECEITAS 700.000,00
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 700.000,00*
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 375.000,00
(inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS)
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 375.000,00**
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 325.000,00
4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 30.000,00
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA 295.000,00
ENTIDADE (3-4)
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 0,00
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 295.000,00
* 580.000 (receita líquida) + 120.000 (tributos incidentes sobre a receita bruta)
** 340.000 (CMV) +35.000 (tributos recuperáveis)
Lembre-se:
Venda de mercadorias, produtos e serviços – inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas
receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou
faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do
cômputo dessas receitas.
Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia, etc.
consumidos, devem ser considerados os tributos incluídos no momento das compras (por
exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento é diferente das
práticas utilizadas na demonstração do resultado.
Gabarito: B
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Municipais – inclui os tributos devidos aos Municípios, inclusive aqueles que são
repassados no todo ou em parte às Autarquias, ou quaisquer outras entidades, tais como
o ISS e o IPTU.
Remuneração de capitais de terceiros - valores pagos ou creditados aos financiadores
externos de capital.
Juros – inclui as despesas financeiras, inclusive as variações cambiais passivas, relativas a
quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras,
empresas do grupo ou outras formas de obtenção de recursos. Inclui os valores que
tenham sido capitalizados no período.
Aluguéis – inclui os aluguéis (inclusive as despesas com arrendamento operacional) pagos
ou creditados a terceiros, inclusive os acrescidos aos ativos.
Outras – inclui outras remunerações que configurem transferência de riqueza a terceiros,
mesmo que originadas em capital intelectual, tais como royalties, franquia, direitos
autorais, etc.
Remuneração de capitais próprios - valores relativos à remuneração atribuída aos sócios e
acionistas.
Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos – inclui os valores pagos ou creditados
aos sócios e acionistas por conta do resultado do período, ressalvando-se os valores dos
JCP transferidos para conta de reserva de lucros. Devem ser incluídos apenas os valores
distribuídos com base no resultado do próprio exercício, desconsiderando-se os
dividendos distribuídos com base em lucros acumulados de exercícios anteriores, uma vez
que já foram tratados como “lucros retidos” no exercício em que foram gerados.
Lucros retidos e prejuízos do exercício – inclui os valores relativos ao lucro do exercício
destinados às reservas, inclusive os JCP quando tiverem esse tratamento; nos casos de
prejuízo, esse valor deve ser incluído com sinal negativo.
As quantias destinadas aos sócios e acionistas na forma de JCP, independentemente de serem
registradas como passivo (JCP a pagar) ou como reserva de lucros, devem ter o mesmo tratamento
dado aos dividendos no que diz respeito ao exercício a que devem ser imputados.
Gabarito: C
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b) o valor dos insumos adquiridos pela companhia devem ser registrados pelo seu custo de
aquisição total, sendo incluídos neste os tributos incidentes sobre a sua compra, sejam
recuperáveis ou não.
c) no cômputo do Valor Adicionado Bruto, devem ser excluídos os valores relativos à depreciação
dos bens classificados no Ativo Imobilizado.
d) os valores de tributos devidos pela companhia devem integrar a parcela do Valor Adicionado
distribuída ao Governo, sem a compensação de eventuais créditos tributários classificados como
tributos a recuperar.
e) os lucros retidos pela companhia, provenientes do lucro líquido do exercício corrente, não
devem figurar como remuneração dos sócios na destinação do Valor Adicionado a Distribuir.
Comentários
Vamos analisar cada uma das alternativas.
a. Errado. A receita financeira recebida pela entidade deve ser computada como valor adicionado
recebido em transferência, que não integra o valor adicionado bruto.
b. Certo. Conforme estudamos, nos valores dos custos dos produtos e mercadorias
vendidos, materiais, serviços, energia, etc. consumidos, devem ser considerados os
tributos incluídos no momento das compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS),
recuperáveis ou não. Esse procedimento é diferente das práticas utilizadas na
demonstração do resultado.
c. Errado. A depreciação é computada após o valor adicionado bruto, quando da determinação
do valor adicionado líquido.
d. Errado. Impostos, taxas e contribuições – valores relativos ao imposto de renda,
contribuição social sobre o lucro, contribuições ao INSS (incluídos aqui os valores do
Seguro de Acidentes do Trabalho) que sejam ônus do empregador (cota patronal), bem
como os demais impostos e contribuições a que a empresa esteja sujeita. Para os impostos
compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser considerados apenas os
valores devidos ou já recolhidos, e representam a diferença entre os impostos e
contribuições incidentes sobre as receitas e os respectivos valores incidentes sobre os
itens considerados como “insumos adquiridos de terceiros”.
e. Errado. Os lucros retidos pela companhia, provenientes do lucro líquido do exercício
corrente, devem figurar como remuneração dos sócios na destinação do Valor Adicionado
a Distribuir (Remuneração de capitais próprios - valores relativos à remuneração atribuída
aos sócios e acionistas).
Gabarito: B
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Seguro de Acidentes do Trabalho) que sejam ônus do empregador (cota patronal), bem
como os demais impostos e contribuições a que a empresa esteja sujeita. Para os
impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser considerados
apenas os valores devidos ou já recolhidos, e representam a diferença entre os impostos
e contribuições incidentes sobre as receitas e os respectivos valores incidentes sobre os
itens considerados como “insumos adquiridos de terceiros”.
e. Certo. O valor adicionado recebido em transferência representa a riqueza que não tenha sido
criada pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida, como, por exemplo,
receitas financeiras, de equivalência patrimonial, dividendos, aluguel, royalties, etc.
Gabarito: E
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Comentários
Pessoal, não podemos nos esquecer que na DVA o valor dos tributos recuperáveis deve ser
somado ao custo das mercadorias vendidas.
Elaborando a DVA, temos:
Demonstração do Valor Adicionado
DESCRIÇÃO
1 – RECEITAS 500.000,00
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 500.000,00
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 250.000,00
(inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS)
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 250.000,00
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 250.000,00
4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 20.000,00
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA 230.000,00
ENTIDADE (3-4)
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 0,00
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 230.000,00
Poderíamos parar por aqui. Vamos ver como ficaria a distribuição do valor adicionado.
8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 230.000,00
8.1) Pessoal 10.000,00
8.2) Impostos, taxas e contribuições 84.000,00*
8.3) Remuneração de capitais próprios 136.000,00
8.3.1 – Lucros retidos 136.000,00
* 90.000,00 (impostos s/vendas) – 30.000,00 (tributos recuperáveis) + 24.000,00 (IR e CSLL)
Gabarito: A
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Ao final do exercício de 2008, a contabilidade da Cia. Misericórdia informa a relação dos saldos
finais das contas de resultados, a seguir:
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c) R$ 142.500,00
d) R$ 142.000,00
e) R$ 141.500,00
Comentários
Vamos elaborar a DVA.
Demonstração do Valor Adicionado
DESCRIÇÃO
1 – RECEITAS 298.000,00
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 300.000,00
1.2) Outras receitas (venda de imobilizado com prejuízo) (2.000,00)
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 156.000,00
(inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS)
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 120.000,00
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 36.000,00*
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 142.000,00
4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 8.500,00
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE 133.500,00
(3-4)
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 8.000,00
6.1) Resultado de equivalência patrimonial 3.000,00
6.2) Receitas financeiras 5.000,00
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 141.500,00
Logo, o valor adicionado total a distribuir corresponde a R$ 141.500,00.
* Soma das “Outras Despesas Comerciais” (23.000) com as “Outras Despesas Administrativas”
(13.000).
Observação: não confunda os impostos diretos sobre a compra (entra no CMV) com os impostos
diretos sobre venda (estes são recursos que serão distribuídos).
Gabarito: E
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Comentários
Conforme DVA elaborada na questão anterior, o valor adicionado recebido em transferência é R$
8.000,00.
Gabarito: C
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Gabarito: D
==194db6==
Assinale a alternativa que indique corretamente o valor adicionado a distribuir da Cia Petrópolis
em 31.12.X0.
a) R$ 310,00.
b) R$ 510,00.
c) R$ 620,00.
d) R$ 650,00.
e) R$ 760,00.
Comentários
A primeira medida é calcularmos o CMV. Assim, temos:
CMV = Estoque Inicial + Compras – Estoque Final
CMV = 0,00 + 240,00 – 0,00 = 240,00
De posse do valor do CMV, podemos elaborar a primeira parte da DVA:
DESCRIÇÃO
1 – RECEITAS 1.000,00
1.1 Vendas de mercadorias, produtos e serviços 1.000,00
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 240,00
(inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS)
2.1 Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 240,00
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 760,00
4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 0,00
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA 760,00
ENTIDADE (3-4)
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 0,00
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Gabarito: A
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** Lembre-se que o valor dos custos deve incluir ICMS, IPI, PIS e COFINS.
Gabarito: C
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Informações adicionais:
I. O custo de aquisição da mercadoria vendida foi calculado da seguinte forma:
Valor da Mercadoria R$600.000,00
ICMS Recuperado R$102.000,00
Custo Aquisição R$498.000,00
II. O valor da despesa com Pessoal é composto dos seguintes gastos:
Salários, Férias e 13º Salário R$65.000,00
INSS R$25.000,00
Total R$90.000,00
De acordo com a Demonstração do Valor Adicionado, elaborada a partir dos dados fornecidos,
assinale a opção INCORRETA.
a) O Valor adicionado a distribuir é R$192.000,00.
b) O Valor adicionado a distribuir é R$294.000,00.
c) O valor da remuneração de capital de terceiros é de R$3.000,00.
d) O valor distribuído para pessoal é de R$65.000,00.
Comentários
Elaborando a DVA, temos:
Demonstração do Valor Adicionado
DESCRIÇÃO
1 – RECEITAS 800.000,00
1.1 Vendas de mercadorias, produtos e serviços 800.000,00
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 600.000,00
(inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS)
2.1 Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 600.000,00
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 200.000,00
4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 8.000,00
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA 192.000,00
ENTIDADE (3-4)
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 0,00
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 192.000,00
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Na Demonstração do Valor Adicionado - DVA, elaborada a partir dos dados fornecidos, o valor
adicionado a distribuir é igual a:
a) R$1.800,00.
b) R$2.600,00.
c) R$3.200,00.
d) R$4.000,00.
Comentários
Elaborando a primeira parte da DVA, temos:
Demonstração do Valor Adicionado
DESCRIÇÃO
1 – RECEITAS 9.000,00
1.1 Vendas de mercadorias, produtos e serviços 9.000,00
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 6.200,00
(inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS)
2.1 Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 5.000,00
2.2. Serviços de Terceiros – Representantes Comerciais 1.200,00
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 2.800,00
4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 200,00
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA 2.600,00
ENTIDADE (3-4)
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 0,00
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 2.600,00
Gabarito: B
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elaboração e divulgação da DVA obrigatória para as companhias abertas, como parte das
demonstrações contábeis divulgadas ao final de cada exercício. Nesse sentido, as companhias
fechadas estão dispensadas da elaboração da DVA.
Gabarito: B
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c) 279.630,00
d) 302.130,00
e) 312.930,00
Comentários
Vamos aproveitar essa questão para elaborar a DVA.
Demonstração do Valor Adicionado
DESCRIÇÃO
1 – RECEITAS 1.080.000,00
1.1 Vendas de mercadorias, produtos e serviços 1.080.000,00*
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 364.950,00
(inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS)
2.1 Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 344.250,00
2.2 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 20.700,00
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 715.050,00
4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 40.500,00**
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA 674.550,00
ENTIDADE (3-4)
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 58.680,00
6.1 Juros Ativos (Receitas Financeiras) 58.680,00
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 733.230,00
* Venda de mercadorias – Descontos Incondicionais (1.215.000,00 - 135.000,00)
** Depreciação + Amortização (31.500,00 + 9.000,00)
8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 733.230,00
8.1 Pessoal 145.800,00
8.1.1 Salários 135.000,00
8.1.2 FGTS 10.800,00
8.2 Impostos, taxas e contribuições 302.130,00
8.2.1 PIS e COFINS 22.500,00
8.2.2 IR/CSLL 49.050,00
8.2.3 INSS 36.180,00
8.2.4 ICMS 194.400,00
8.3 Remuneração de capitais de terceiros 89.100,00
8.3.1 Alugueis 67.500,00
8.3.2 Juros Passivos 21.600,00
8.4 Remuneração de capitais próprios 196.200,00
8.4.1 – Lucros retidos 196.200,00
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Gabarito: D
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Comentários
A DVA é a demonstração que indica o valor da riqueza gerada pela companhia e a sua distribuição
entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza.
Gabarito: A
Pessoal, para fechar com chave de ouro, vamos ver uma questão discursiva que exigiu
conhecimentos sobre o CPC 09.
57. (QUADRIX/Contador/Terracap/2017) A DVA tornou-se obrigatória no Brasil com a
promulgação da Lei n. 11.638/2007, que alterou a Lei n. 6.404/1976 (Lei das sociedades por
ações). Essa obrigatoriedade aplica-se às companhias abertas, juntamente com as demais
demonstrações contábeis relativas ao encerramento de cada exercício social.
Considerando que o texto acima tenha caráter unicamente motivador, discorra a respeito da DVA,
tomando como referência o pronunciamento técnico CPC 09 (demonstração do valor adicionado),
emitido pelo CPC. Em seu texto, aborde, necessariamente, os seguintes aspectos:
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Com base nesses dados, julgue os itens seguintes, referente à demonstração do valor adicionado.
10. (CESPE/Especialista/Contabilidade/ANATEL/2014) O total do valor adicionado a distribuir
no ano de 2013 é igual a R$ 15.700.000.
11. (CESPE/Especialista/Contabilidade/ANATEL/2014) O total do valor adicionado líquido
produzido pela entidade no ano de 2012 foi superior a R$ 13.000.000.
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Com base na demonstração acima e sabendo que o valor dos tributos recuperáveis referentes aos
produtos comercializados em 2017 foi 6.750 (em reais), o valor adicionado total a distribuir pela
empresa no período foi, em reais,
a) 75.750.
b) 73.750.
c) 39.500.
d) 67.000.
e) 31.000
17. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-SP/2017) A Demonstração do Valor
Adicionado − DVA tem por objetivo evidenciar a riqueza gerada pela empresa em
determinado período e a forma como foi distribuída. Para elaborar a sua DVA, a Cia. Aberta
obteve algumas informações apresentadas abaixo.
(em R$)
Receita de Vendas 700.000,00
Despesa de salários 50.000,00
FGTS depositado nas contas dos funcionários 4.000,00
ICMS incidente sobre as vendas 105.000,00
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Sabe-se que, quando da aquisição dos produtos que foram vendidos em 2014, estavam incluídos
no preço de compra tributos recuperáveis no valor de R$ 35.000,00. O valor dos tributos
incidentes sobre as vendas do ano foi R$ 120.000,00. Com base nestas informações, o Valor
Adicionado a Distribuir gerado pela Produtos Conscientes S.A. no ano de 2014 foi, em reais,
a) 360.000,00.
b) 295.000,00.
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c) 205.000.00.
d) 240.000,00.
e) 210.000,00.
20. (FCC/Analista/Contabilidade/CNMP/2015) A Cia. Adicionadora é uma empresa comercial
e apresentou as seguintes informações referentes ao ano de 2013, com os valores expressos
em reais:
Receita Líquida de Vendas ................................................. 290.000,00
(−) Custo das Mercadorias Vendidas ................................ (170.000,00)
(=) Lucro Bruto ............................................................... 120.000,00
(−) Despesas operacionais
Depreciação ................................................................... (15.000,00)
Salários ......................................................................... (10.000,00)
(=) Lucro antes do IR e CSLL .............................................. 95.000,00
(−) IR e CSLL.................................................................. (21.000,00)
(=) Lucro Líquido .............................................................. 74.000,00
O valor dos tributos recuperáveis que estavam incluídos no valor da compra dos produtos
comercializados no ano de 2013 foi de R$ 17.500,00, e o valor dos tributos incidentes sobre a
receita bruta de vendas do ano totalizaram R$ 60.000,00. Com base nestas informações, o Valor
Adicionado a Distribuir gerado pela Cia. Adicionadora no ano de 2013 foi, em reais,
a) 105.000,00.
b) 147.500,00.
c) 102.500,00.
d) 120.000.00.
e) 162.500,00.
21. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) A Demonstração do Valor Adicionado
(DVA) deve evidenciar a distribuição da riqueza gerada pela entidade. Os principais
componentes dessa distribuição a serem evidenciados são:
a) Pessoal; Impostos, taxas e contribuições; Insumos adquiridos de terceiros.
b) Impostos, taxas e contribuições; Remuneração de capitais próprios e de terceiros; Valor
Adicionado recebido em transferência.
c) Pessoal; Impostos, taxas e contribuições; Remuneração de capitais próprios; Remuneração de
capitais de terceiros.
d) Pessoal; Remuneração de capitais de terceiros; Remuneração dos sócios; Receita financeira.
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b) 200.000,00.
c) 190.000,00.
d) 170.000,00.
e) 220.000,00.
Ao final do exercício de 2008, a contabilidade da Cia. Misericórdia informa a relação dos saldos
finais das contas de resultados, a seguir:
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c) R$ 2.513.000,00.
d) R$ 2.120.000,00.
e) R$ 2.173.000,00.
36. (FGV/Auditor da Receita Estadual/SEFAZ-AP/2010) Com base nos dados seguintes,
responda a questão:
Receita de vendas de mercadoria ...............................R$ 2.500.000,00.
Custo de mercadorias vendidas .....................................R$ 160.000,00.
Materiais, energia e serviços de terceiros.........................R$ 220.000,00.
Depreciação e amortização............................................R$ 120.000,00.
Receitas financeiras......................................................R$ 355.000,00.
Resultado de equivalência patrimonial ............................. R$ 50.000,00.
FGTS .......................................................................... R$ 25.000,00.
Aluguéis......................................................................R$ 15.000,00.
Dividendos pagos...........................................................R$ 10.000,00.
Lucros retidos ................................................................R$38.000,00.
Remuneração direta .......................................................R$45.000,00.
Considerando a estrutura da DVA - Demonstração do Valor Adicionado, o Valor Adicionado Bruto
será de:
a) R$ 2.000.000,00.
b) R$ 2.475.000,00.
c) R$ 2.513.000,00.
d) R$ 2.120.000,00.
e) R$ 2.393.000,00.
37. (FGV/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ-RJ/2010) A Cia Petrópolis apresentava os
seguintes dados para a montagem da Demonstração do Valor Adicionado em 31.12.X0:
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Assinale a alternativa que indique corretamente o valor adicionado a distribuir da Cia Petrópolis
em 31.12.X0.
a) R$ 310,00.
b) R$ 510,00.
c) R$ 620,00.
d) R$ 650,00.
e) R$ 760,00.
38. (FGV/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ-RJ/2009) A Cia. Rubi efetuou as seguintes
operações durante o ano de 2009:
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c) R$70.000,00.
d) R$110.000,00.
44. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.2) Em relação às informações relativas à
riqueza criada e sua distribuição apresentada na Demonstração do Valor Adicionado de uma
empresa industrial, assinale a opção INCORRETA.
a) A distribuição do valor adicionado abrange, entre outros, a remuneração direta com pessoal,
benefícios, FGTS, imposto, taxas e contribuições federais, estaduais e municipais e a remuneração
de capitais próprios, tais como dividendos e juros do capital próprio.
b) A remuneração de capital de terceiros abrange, entre outros, os fornecedores, as contas a
pagar, os juros passivos, as provisões judiciais e as reservas patrimoniais.
c) O valor adicionado recebido em transferência abrange, entre outros, o resultado da equivalência
patrimonial e as receitas financeiras.
d) Os insumos adquiridos de terceiros abrangem, entre outros, os custos das matérias-primas
incluídos no custo dos produtos vendidos, energia e serviços de terceiros.
45. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.1) Uma sociedade empresária é constituída
com um capital de R$100.000,00, totalmente integralizado em dinheiro. Após a constituição,
a empresa realizou as seguintes transações:
- Aquisição de mercadorias por R$50.000,00, neste valor incluído o valor de R$6.000,00, relativo
ao ICMS recuperável.
- Venda das mercadorias por R$90.000,00, neste valor incluído ICMS, no valor de R$15.300,00.
- Despesas com energia do período, no valor de R$900,00.
- PIS e COFINS incidentes sobre vendas, no valor de R$3.285,00.
- Despesa com aluguéis, no valor de R$1.000,00.
- Despesas com salários e FGTS, no valor de R$2.000,00.
- Despesa com INSS, no valor de R$400,00.
- O lucro foi destinado como se segue: 5% para reserva legal; 40% para dividendos obrigatórios;
e 55% para lucros para deliberação da assembleia.
Na Demonstração do Valor Adicionado, o Valor Adicionado Total a Distribuir, é de:
a) R$45.100,00.
b) R$44.100,00.
c) R$39.100,00.
d) R$38.100,00.
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4 – RESUMO
DVA = obrigatória para as companhias abertas e facultativa para as companhias fechadas.
Valor Adicionado à representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela
diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o
valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à
entidade.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (CPC 09)
Em Em
milhares milhares
DESCRIÇÃO
de reais de reais
(20X1) (20X0)
1 – RECEITAS
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços
1.2) Outras receitas
1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios
1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão /
(Constituição)
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
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6.3) Outras
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)
8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (*)
8.1) Pessoal
8.1.1 – Remuneração direta
8.1.2 – Benefícios
8.1.3 – F.G.T.S
8.2) Impostos, taxas e contribuições
8.2.1 – Federais
8.2.2 – Estaduais
8.2.3 – Municipais
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (CPC 09)
Impostos, taxas e contribuições – Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS
e COFINS, devem ser considerados apenas os valores devidos ou já recolhidos.
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5 – GABARITO
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11.
E E C E E E C E E C E
12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22.
E E C E D D B B B C B
23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33.
D D B E A A C E C A E
34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44.
C A D E A B C A C B B
45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54. 55.
C C B C B B D B B E A
56. 57.
E X
91
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Autor:
Gilmar Possati
Aula 14
26 de Fevereiro de 2021
1.2.2. UEPS................................................................................................................................. 6
2 – Questões Comentadas.............................................................................................................. 11
4 – Resumo...................................................................................................................................... 75
5 – Gabarito .................................................................................................................................... 77
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1.2.1. PEPS
Pelo critério Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai (PEPS), também conhecido pela sigla em
inglês FIFO (First in first out), o CMV é apurado com base no custo de aquisição das mercadorias
mais antigas em estoque, ou seja, as primeiras a entrar. Sendo assim, o estoque final é
correspondente ao valor das unidades mais recentes. Vamos ver um “exemplo real”.
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(Analista/TJ-PI)
Se a companhia avaliar seus estoques pelo critério PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai), o
valor do seu estoque de mercadorias no final do mês corresponderá, em R$, a
a) 13.980,00.
b) 14.000,00.
c) 14.120,00.
d) 14.240,00.
e) 14.200,00.
Comentários
Essa é uma questão clássica que, apesar de já ser “manjada”, costuma frequentar as provas. Para
resolvê-la vamos utilizar a ficha de estoques, maneira mais didática para entendermos a
sistemática.
CMV
Estoque Final
Primeiro que Sai
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(Analista/ICMBio) Uma das metas da avaliação de estoques é o controle físico e financeiro dos
materiais. Nesse sentido, se a organização utiliza o método FIFO, ou PEPS, para avaliar seus
estoques, é correto afirmar que essa organização considera que uma unidade retirada do
estoque corresponde à última unidade que ingressou no estoque.
Comentários
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Conforme estudamos, no critério PEPS a organização considera que uma unidade retirada do
estoque corresponde à primeira unidade que ingressou no estoque.
Gabarito: Errado
1.2.2. UEPS
Pelo critério Último que Entra é o Primeiro que Sai (UEPS), também conhecido pela sigla em inglês
LIFO (Last In First Out), o CMV é apurado com base no custo de aquisição das mercadorias mais
recentes em estoque, ou seja, as últimas a entrar. Sendo assim, o estoque final é correspondente
ao valor das unidades mais antigas.
Cabe destacar que o método UEPS não é admitido pela legislação do imposto de renda e pelas
normas internacionais (o CPC 16 – Estoques, acompanhando esse entendimento, admite o uso
do PEPS e do custo médio). Vamos ver um “exemplo real”:
(Analista/TJ-PI)
O custo das mercadorias vendidas (CMV) da sociedade, nas transações do mês, se esta avaliar
seus estoques pelo critério UEPS (último que entra, primeiro que sai), foi, em R$, de
a) 19.200,00
b) 19.120,00.
c) 19.080,00.
d) 19.000,00.
e) 18.920,00.
Comentários
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CMV
Primeiro que Sai
Estoque Final
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Média Móvel
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Para confirmar essa situação, basta pegarmos os valores expostos nos exemplos anteriores, pois
se referem a uma economia inflacionária (os valores unitários aumentam com o decorrer do
tempo).
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estáveis, qualquer que seja o critério adotado (PEPS, UEPS, custo médio), o resultado será
igual.
Finalizando a nossa parte teórica, destaca-se que a legislação do IR prevê o arbitramento do valor
do estoque de produtos acabados e em fabricação para as empresas que não mantêm um sistema
contábil de custos. Isso já foi alvo de exigência em concursos.
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2 – QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE/Perito Criminal Federal/2018) A avaliação do estoque de mercadorias de uma
empresa pelo método do preço específico é feita por meio do cálculo do custo das
mercadorias vendidas ao final do período de apuração, levando-se em conta a média
ponderada dos valores de aquisição e do estoque inicial.
Comentários
Pessoal, esse método do preço específico não costuma ser explorado em prova. De qualquer
forma, vamos aproveitar a questão para complementar a teoria.
Basicamente, você precisa saber que segundo esse método, apura-se o CMV de cada item
(individualmente). Trata-se de um método aplicável a estoque com valores altos, como estoque
de embarcações, veículos, etc.
O item refere-se ao método do custo médio ponderado.
Gabarito: Errado
2. (CESPE/Perito Criminal Federal/2018) Para uma empresa que utilize o sistema de inventário
periódico baseado na conta de mercadorias com função desdobrada, o valor de estoque
existente pode ser conhecido a qualquer momento mediante a verificação do saldo da conta
de mercadorias.
Comentários
No inventário periódico os estoques são avaliados na data do balanço, por meio do inventário
físico. Para calcular o valor do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV), usamos a seguinte equação:
CMV = Estoque inicial + Compras Líquidas – Estoque final
Alguns doutrinadores informam que essa é uma forma extracontábil (matemática) de avaliação dos
estoques.
No inventário permanente a empresa controla o estoque de forma contínua, registrando todas
as entradas no estoque e as baixas em cada operação de venda. Nesse sistema, é necessário
utilizar critérios de avaliação de estoques (PEPS, UEPS e Custo Médio), utilizando-se “fichas de
estoque”.
Observe que o item inverte as características. É no inventário permanente que o estoque pode ser
conhecido a qualquer momento.
Gabarito: Errado
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Comentários
Bem tranquilo. O custo médio e o PEPS são critérios de avaliação de estoques.
Gabarito: Certo
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Para confirmar essa situação, basta pegarmos os valores expostos nos exemplos anteriores, pois
se referem a uma economia inflacionária (os valores unitários aumentam com o decorrer do
tempo).
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Comentários
Não há previsão normativa quanto ao impedimento de a empresa adotar métodos diferentes para
diferentes estoques. Veja o que dispõe o CPC 03 – Estoques:
23. O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços
produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação
específica dos seus custos individuais.
24. A identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a itens
identificados do estoque. Este é o tratamento apropriado para itens que sejam segregados para
um projeto específico, independentemente de eles terem sido comprados ou produzidos.
Porém, quando há grandes quantidades de itens de estoque que sejam geralmente
intercambiáveis, a identificação específica de custos não é apropriada. Em tais circunstâncias, um
critério de valoração dos itens que permanecem nos estoques deve ser usado.
25. O custo dos estoques, que não sejam os tratados nos itens 23 e 24, deve ser atribuído pelo
uso do critério Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado.
A entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques que tenham
natureza e uso semelhantes para a entidade. Para os estoques que tenham outra natureza ou
uso, podem justificar-se diferentes critérios de valoração.
Gabarito: Errado
Uma empresa comercial não conseguiu suprir sua necessidade de estoque com mercadoria
nacional e adquiriu, no mês de janeiro/2014, mercadorias de fornecedor que pratica vendas
indexadas ao dólar norte-americano (USD). Como política interna, a empresa realiza as compras à
vista e as vendas, com prazo de trinta dias. Por meio de inventário permanente, a empresa utiliza
o PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) como forma de controle e avaliação do seu estoque. As
tabelas abaixo mostram a movimentação dos estoques em janeiro/2014 e a cotação da moeda
norte-americana em alguns dias desse mês.
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Comentários
Trata-se do segundo questionamento. Agora o examinador quer saber o valor das compras
líquidas. É claro que isso consta na nossa ficha. Basta somar o total das compras dos dias 5/1, 13/1
e 20/1 (destacado em vermelho na ficha). Assim, temos:
Compra 5/1 = 100,00
Compra 13/1 = 224,00
Compra 20/1 = 202,40
Total = 526,40
Gabarito: Errado
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Total = 494,60
Logo, o custo da mercadoria vendida no mês de janeiro/2014 é de R$ 494,60.
Gabarito: Errado
Por oportuno, a seguir está descrito um cálculo simplificado de cálculo do estoque final pelo PEPS.
Utilize essa sistemática sempre que for exigido apenas um item e o método seja o PEPS. Isso evita
ter que elaborar toda a ficha para chegar ao valor do estoque final.
Cálculo do Estoque Final (PEPS) simplificado
Para o cálculo simplificado utilizamos a seguinte expressão:
Estoque Final = (estoque inicial + entradas - saídas) x preço em reais da última compra
Assim, temos:
EF = (10un. + 8un. + 14un. + 16un. - 12un. - 10un. - 5un. - 9un.) X R$ 12,65
EF = 12 unidades X R$ 12,65
EF = R$ 151,80
Gabarito: Certo
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Gabarito: Errado
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27. O critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) pressupõe que os itens de estoque que foram
comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os
itens que permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados
ou produzidos. Pelo critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado a
partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo
dos mesmos itens comprados ou produzidos durante o período. A média pode ser determinada
em base periódica ou à medida que cada lote seja recebido, dependendo das circunstâncias
da entidade.
Gabarito: Certo
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prova não há necessidade de perfeccionismo, ok? Quer um exemplo? Vamos elaborar a ficha de
um modo mais “operacional”.
1/3 10 20,00 200,00
5/3 15 25,00 375,00
5/3 15 25,00 375,00
5/3 1 20,00 20,00
Saldo (estoque final)
5/3 9 20,00 180,00
Observe que o estoque final é de 180,00 e não 207,00 conforme afirma o item.
E aí, ficou feio, não é mesmo? Mas, veja que economizamos tempo e espaço, até porque muitas
vezes o espaço é reduzido para os cálculos. Em questões simples como essa, depois de uma certa
prática, dá para realizar o cálculo de forma mais simples que o acima exposto, mas aí cada um
deve simplificar da sua maneira.
Gabarito: Errado
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Observe que o item está errado, pois em um ambiente deflacionário o custo pelo PEPS é maior
que pela média ponderada.
Gabarito: Errado
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comportamento estável de preços e que seus fornecedores administram seus preços sempre
reajustando-os para preços maiores, o critério de custeio que melhor atenderia a empresa para
alcançar esse objetivo seria
a) qualquer um dos métodos, por não apresentarem diferenças ao preço de reposição.
b) o método do preço médio ponderado.
c) o método PEPS, que apresenta o custo mais próximo do preço de mercado.
d) o método do preço médio comparado ao preço de venda.
e) o método UEPS, que apresenta o custo de reposição do produto.
Comentários
Para resolver essa questão, basta usarmos a nossa tabelinha comparativa dos critérios de estoques.
Interpretando a questão, pode-se concluir que a empresa Giroauto está inserida em uma economia
inflacionária, pois “o mercado em que a empresa atua tem um comportamento estável de preços
e que seus fornecedores administram seus preços sempre reajustando-os para preços maiores”.
Sendo assim, temos:
Perceba que a questão quer saber qual o critério que preserva o valor dos estoques, ou seja, que
apresenta maior valor de estoque final, de forma que os estoques estejam o mais próximo do que
a empresa desembolsaria para os repor. De posse da nossa tabela, fica fácil concluir que o critério
PEPS, nesse caso, é o mais indicando, haja vista que apresenta maior valor do estoque final e
consequentemente o custo mais próximo do preço de mercado.
Gabarito: C
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Perceba que o melhor resultado em uma economia deflacionária é alcançado pelo critério UEPS.
Gabarito: B
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garrafas utilizadas para o envase foram adquiridas de terceiros e tiveram a seguinte movimentação
durante o mês:
Sabendo-se que a empresa utiliza o método PEPS, o valor do estoque final em 31/03/2009 era de,
em reais,
a) R$ 510,00
b) R$ 560,00
c) R$ 500,00
d) R$ 3.060,00
e) R$ 512,00
Comentários
Vamos montar a ficha de controle de estoque seguindo o critério PEPS.
Data Entradas Saídas Saldos
Qtde Valores R$ Qtde Valores R$ Qtde Valores R$
Unit. Total Unit. Total Unit. Total
02/03 2.000 1,00 2.000,00 - - - 2.000 1,00 2.000,00
05/03 - - - 1.500 1,00 1.500,00 500 1,00 500,00
10/03 3.000 1,02 3.060,00 - - - 500 1,00 500,00
3.000 1,02 3.060,00
3.500 3.560,00
20/03 - - - 500 1,00 500,00 500 1,02 510,00
2.500 1,02 2.550,00
Observe que o valor do estoque final é de 510,00.
Gabarito: A
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Comentários
No inventário periódico os estoques são avaliados na data do balanço, por meio do inventário
físico. Para calcular o valor do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV), usamos a seguinte equação:
CMV = Estoque inicial + Compras Líquidas – Estoque final
Alguns doutrinadores informam que essa é uma forma extra-contábil (matemática) de avaliação
dos estoques.
Sendo assim, o nosso gabarito está na alternativa “A”. As demais alternativas referem-se ao
inventário permanente.
Gabarito: A
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Como os impostos são incidentes sobre as compras e sobre as vendas, para que não ocorra a
bitributação, a legislação tributária permite que o contribuinte recupere, na venda, o que pagou
na compra. Exemplo clássico é o ICMS.
Os impostos recuperáveis devem ser deduzidos do valor das compras. E para a empresa
recuperar o imposto pago na compra é necessário que ela seja contribuinte desse imposto.
As empresas comerciais são contribuintes do ICMS, logo o ICMS é recuperável.
Quanto à COFINS e PIS, são contribuições que incidem sobre o faturamento, ou seja, nas compras
esses impostos não irão afetar. Porém, nas vendas haverá incidência dessas contribuições.
Vamos ver qual o valor que devemos lançar na ficha de controle de estoques.
- Compra de 20 unidades ao preço unitário de R$ 520,00;
Dentro dos R$ 520,00 temos 20% de ICMS que deve ser destacado do preço de compra, pois é
um imposto recuperável. Sendo assim, temos:
20% x 520,00 = 104,00
Valor que deve constar na ficha: 416 (520 – 104)
O lançamento dessa operação de compra é:
D – Estoque ..................... 416,00
D – ICMS a recuperar ......... 104,00
C – Caixa (se a aquisição for à vista) /Fornecedores (se for a prazo) ................. 520,00
- Venda de 25 unidades ao preço unitário de R$ 1.000,00;
Na venda haverá a incidência do ICMS (20%), do PIS (0,65%) e da COFINS (3%). Assim, temos:
Preço de venda unitário = 1.000,00 x 0,7635 = 763,50
100% - (20% + 3% + 0,65%)
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ponderado para avaliação de seus estoques foi, em R$, (desprezando-se os centavos a partir
da terceira casa decimal depois da vírgula para obtenção do custo médio) igual a
a) 9.721,00.
b) 8.821,00.
c) 8.633,50.
d) 8.563,50.
e) 9.733,50.
Comentários
Primeiramente, devemos saber o valor do CMV. Para tanto, vamos elaborar a ficha de controle
pelo critério do custo médio ponderado.
Ficha de controle de estoques – Custo Médio Ponderado
Data Entradas Saídas Saldos
Qtde Valores R$ Qtde Valores R$ Qtde Valores R$
Unit. Total Unit. Total Unit. Total
Estoque 10 400,00 4.000,00 - - - 10 400,00 4.000,00
Inicial
- 20 416,00 8.320,00 - - - 10 410,67 4.000,00
20 8.320,00
30 12.320,00
- - - - 25 410,67 10.266,67 5 410,67 2.053,35
- 30 440,00 13.200,00 - - - 5 436,57 2.080,00
30 13.200,00
35 15.280,00
- - - - 20 436,57 8.731,43 15 436,57 6.548,55
Como a questão quer saber o valor do lucro da 1ª venda, não precisamos elaborar a ficha
completa.
CMV = 10.266,67
Achado o CMV, temos que saber o valor da receita com vendas. Vamos efetuar o cálculo:
Receita Bruta .................... 25.000,00 (25 x 1.000,00)
(-) ICMS s/ Vendas ............ 5.000,00 (20% de 25.000,00)
(-) PIS s/ Venda ................ 162,50 (0,65% de 25.000,00)
(-) COFINS s/ Venda .......... 750,00 (3% de 25.000,00)
(=) Receita Líquida ............ 19.087,50
Lucro Bruto = Receita Líquida – CMV
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Gabarito: D
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Portanto, o estoque final da mercadoria no mês, caso a companhia use o método PEPS para
avaliação de seus estoques, equivale a R$ 4.200,00.
Gabarito: C
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Uma dica para memorizar a tabela: sabemos que a Receita Federal não aceita o critério UEPS, não
é mesmo? Por que será? Obviamente porque pelo UEPS o lucro é menor e consequentemente o
IR a ser recolhido pela empresa será menor. Assim, UEPS = Lucro menor. Para que o lucro seja
menor o CMV tem que ser maior (quanto maior o custo menor o lucro!). Esse raciocínio se aplica
a uma economia inflacionária. Para uma economia deflacionária, basta aplicarmos o raciocínio
inverso.
Gabarito: B
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d) 250.000,00
e) 410.000,00
Comentários
Para encontrarmos o resultado bruto na venda devemos primeiramente calcular o Custo da
Mercadoria Vendida. Elaborando a ficha de controle de estoques, temos:
Entradas Saídas Saldos
Dia Valores Valores Valores
Qtde Qtde Qtde
Unit. Total Unit. Total Unit. Total
01/01 100 1.600 160.000 - - - 100 1.600 160.000
100 1.600 160.000
11/04 80 2.000 160.000 - - -
80 2.000 160.000
10 1.600 16.000
05/06 - - - 90 1.600 144.000
80 2.000 160.000
10 1.600 16.000
09/06 50 1.800 90.000 - - - 80 2.000 160.000
50 1.800 90.000
10 1.600 16.000
80 2.000 160.000
08/08 - - - 0 0 0
50 1.800 90.000
140 266.000
Portanto, o CMV será de 410.000,00 (144.000 + 266.000).
De posse do CMV basta confrontarmos com a receita de vendas. Assim, temos:
550.000,00 (250.000 + 300.000) – 410.000,00 = 140.000,00
Resultado bruto na venda = 140.000,00
Gabarito: A
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Neste caso, o valor do estoque avaliado no inventário de 01/nov, segundo o método PEPS, é
a) R$ 180,00
b) R$ 200,00
c) R$ 210,00
d) R$ 225,00
e) R$ 240,00
Comentários
Vamos montar a ficha de controle de estoque seguindo o critério PEPS.
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Essas compras foram realizadas a R$ 1,70, R$ 1,90 e R$ 2,10 o quilo, respectivamente. Pelo método
PEPS / FIFO, o estoque final, em 31/01/2010 foi, em reais, de
a) 255,00
b) 289,00
c) 319,00
d) 357,00
e) 359,00
Comentários
Vamos montar a ficha de controle de estoque seguindo o critério PEPS.
Ficha de controle de estoques - PEPS
Data Entradas Saídas Saldos
Qtde Valores R$ Qtde Valores R$ Qtde Valores R$
Unit. Total Unit. Total Unit. Total
01/01/10 250 1,50 375,00 - - - 250 1,50 375,00
06/01/10 200 1,70 340 - - - 250 1,50 375,00
200 1,70 340,00
450 715,00
09/01/10 90 1,90 171,00 - - - 250 1,50 375,00
200 1,70 340,00
90 1,90 171,00
540 886,00
17/01/10 30 2,10 63 - - - 250 1,50 375,00
200 1,70 340,00
90 1,90 171,00
30 2,10 63,00
570 949,00
18/01/10 - - - 230 1,50 345,00 20 1,50 30,00
200 1,70 340,00
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90 1,90 171,00
30 2,10 63,00
340 604,00
22/01/10 - - - 20 1,50 30,00 50 1,70 85,00
150 1,70 255,00 90 1,90 171,00
30 2,10 63,00
570 319,00
Observe que o valor do estoque final é de 319,00.
Gabarito: C
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Considerando somente as informações recebidas, o estoque final dos lingotes de ferro, em reais,
é
a) 4.060,00
b) 3.760,00
c) 3.640,00
d) 3.340,00
e) 2.340,00
Comentários
Vamos montar a ficha de controle de estoque seguindo o critério UEPS.
Ficha de controle de estoques - UEPS
Dia Entradas Saídas Saldos
Qtde Valores R$ Qtde Valores R$ Qtde Valores R$
Unit. Total Unit. Total Unit. Total
12 100 10,00 1.000,00 - - - 100 10,00 1.000,00
13 200 12,50 2.500,00 - - - 100 10,00 1.000,00
200 12,50 2.500,00
300 3.500,00
14 - - - 80 12,50 1.000,00 100 10,00 1.000,00
120 12,50 1.500,00
220 2.500,00
16 - - - 120 12,50 1.500,00 100 10,00 1.000,00
20 300 13,00 3.900,00 - - - 100 10,00 1.000,00
300 13,00 3.900,00
400 4.900,00
22 - - - 120 13,00 1.560,00 100 10,00 1.000,00
180 13,00 2.340,00
400 3.340,00
Observe que o valor do estoque final é de 3.340,00.
Gabarito: D
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Além disso, complementando o que vimos na parte teórica, no critério PEPS, tendo em vista que
damos baixa primeiro nas mercadorias mais antigas, resta no estoque as mercadorias mais
recentes, ou seja, pelo critério PEPS mantém-se o estoque a preços correntes. Por fim, destaca-se
que, segundo a doutrina (Prof. Eliseu Martins), o método mais utilizado pelas empresas no Brasil
é o Custo Médio Ponderado.
Portanto, temos:
I – PEPS à Q - Mantém o estoque de produtos a preços correntes
II – UEPS à P - Subavalia o resultado do período
III – Custo médio ponderado à S - É o mais usado pelas empresas
Gabarito: C
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Como o critério solicitado pela banca é o custo médio, temos que encontrar o custo médio das
compras e multiplicar pelas 30 unidades do estoque final. Assim, temos:
50 unidades x 1,50 = 75,00
100 unidades x 1,80 = 180,00
Total adquirido = 255,00
Custo médio = 255,00/150 unidades = 1,70
Estoque final = 30 unidades x 1,70 = 51,00
Gabarito: A
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Pessoal, poderíamos ter resolvido essas duas questões com o uso das fichas de controle de
estoques, porém optamos por resolver de maneira mais lógica, pois a seguir temos um bom
número de questões em que resolvemos com o uso das fichas.
Gabarito: D
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80 20,00 1.200,00
1.600,00
O Lucro Bruto pode ser obtido por confrontando o valor da venda com o custo da mercadoria
vendida. Assim, temos:
Lucro Bruto = 4.800,00 – 3.000,00 = 1.800,00
Gabarito: A
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Saldo Inicial 0 0
Janeiro X0 100 100,00
Fevereiro X0 50
Março X0 200 50,00
Maio X0 100
Julho X0 100 80,00
Setembro X0 150 60,00
Dezembro 150
X0
23. (FCC/ICMS-SP/2009) Considerando que a apuração do custo dos produtos vendidos é feita
mensalmente, o critério de avaliação dos Materiais Diretos (Preço Médio, PEPS e UEPS) que
leva a empresa Y a alcançar melhor resultado no período de X0 é
a) PEPS.
b) UEPS.
c) Médio.
d) PEPS e UEPS o mesmo resultado.
e) Médio e PEPS o mesmo resultado.
24. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-PA/2009) A empresa industrial Passa Quatro,
vendedora de água mineral de 1,5 litros, iniciou suas atividades no mês de março de 2009. As
garrafas utilizadas para o envase foram adquiridas de terceiros e tiveram a seguinte movimentação
durante o mês:
Sabendo-se que a empresa utiliza o método PEPS, o valor do estoque final em 31/03/2009 era de,
em reais,
a) R$ 510,00
b) R$ 560,00
c) R$ 500,00
d) R$ 3.060,00
e) R$ 512,00
25. (FCC/Técnico Superior de Análise Contábil/PGE-RJ/2009) O relatório da movimentação de
estoques da Cia. Boa Compra do primeiro bimestre de 2008 indicava:
a) 19.020,00
b) 19.120,00
c) 19.040,00
d) 18.920,00
e) 19.080,00
30. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF4/2010) O lucro bruto auferido pela empresa na
1ª venda de 25 unidades, caso a companhia tenha utilizado o método do custo médio
ponderado para avaliação de seus estoques foi, em R$, (desprezando-se os centavos a partir
da terceira casa decimal depois da vírgula para obtenção do custo médio) igual a
a) 9.721,00.
b) 8.821,00.
c) 8.633,50.
d) 8.563,50.
e) 9.733,50.
31. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-SP/2012) A Cia. Roseiral do Norte apresentou
a seguinte movimentação nos estoques de seu produto X no mês de dezembro de 2011, sendo
que o preço de aquisição já está líquido dos impostos recuperáveis:
- Estoque inicial de 2.300 unidades a R$ 50,00 cada uma;
- Aquisição de 4.200 unidades a R$ 52,00 cada uma;
- Aquisição de 3.600 unidades a R$ 53,00 cada uma;
- Venda de 7.500 unidades a R$ 108,00 cada uma;
- Aquisição de 1.000 unidades a R$ 51,00 cada uma;
- Venda de 2.200 unidades a R$ 106,00 cada uma.
A companhia usa o método PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai) para valoração de seus
estoques. O estoque final do produto X em 31-12-2011, em reais, foi
a) 70.000,00.
b) 71.400,00
c) 69.800,00.
d) 71.800,00.
e) 72.200,00
Comentários
b) 29.800,00.
c) 31.000,00.
d) 32.200,00.
e) 34.200,00.
37. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) A empresa Tabosada S.A. possuía em
01/01/2013 um estoque de R$ 160.000,00, o qual era composto por 100 unidades adquiridas
por R$ 1.600,00 cada. Durante o ano de 2013, a empresa realizou as seguintes operações:
− Compra a prazo, em 11/04/2013, de 80 unidades no valor total de R$ 160.000,00.
− Venda a prazo, em 05/06/2013, de 90 unidades no valor total de R$ 250.000,00.
− Compra a prazo, em 09/06/2013, de 50 unidades no valor total de R$ 90.000,00.
− Venda a prazo, em 08/08/2013, de 140 unidades no valor total de R$ 300.000,00.
Sabendo-se que a empresa avalia seus estoques pelo método PEPS (Primeiro que Entra e Primeiro
que Sai), o resultado bruto na venda obtido pela empresa no ano de 2013 foi, em reais,
a) 140.000,00
b) 550.000,00
c) 0 (zero)
d) 250.000,00
e) 410.000,00
38. (CESGRANRIO/Analista de Logística Júnior/CITEPE/2012) A avaliação de estoque de uma
empresa é peça fundamental em seu planejamento financeiro, uma vez que sua manutenção
significa uma aplicação de capital que, muitas vezes, poderia ter outra finalidade. Observe a
movimentação de estoque de um determinado componente utilizado na fabricação de uma
bomba de água, mostrada na tabela a seguir.
Neste caso, o valor do estoque avaliado no inventário de 01/nov, segundo o método PEPS, é
a) R$ 180,00
b) R$ 200,00
c) R$ 210,00
d) R$ 225,00
e) R$ 240,00
41. (CESGRANRIO/Técnico de Contabilidade/Petrobras Distribuidora/2011) Tratando-se de
método de avaliação de estoque, o critério de custo dos estoques valorados pela média dos
custos de aquisição e atualizados a cada compra efetuada é denominado
a) Custo médio ponderado fixo
b) Custo médio ponderado móvel
c) Preço específico
d) PEPS
e) UEPS
42. (CESGRANRIO/Profissional Júnior/Ênfase em Vendas da Rede
Automotiva/Petrobrás/2010) Uma empresa apresentou, em 31/12/2009, no seu sistema de
controle de estoque, um saldo final de matéria-prima de 250 quilos, adquiridos a R$ 1,50 o
quilo. Em janeiro de 2010, ocorreram as seguintes movimentações:
Essas compras foram realizadas a R$ 1,70, R$ 1,90 e R$ 2,10 o quilo, respectivamente. Pelo método
PEPS / FIFO, o estoque final, em 31/01/2010 foi, em reais, de
a) 255,00
b) 289,00
c) 319,00
d) 357,00
e) 359,00
43. (CESGRANRIO/Profissional Júnior/Ciências Contábeis/Liquigás/2012) As empresas
industriais têm no controle dos estoques um de seus muitos desafios. O custo de produção é
impactado diretamente com as decisões sobre o critério de avaliação dos estoques, notadamente
o de matéria-prima. A valorização do estoque pelo custo pré-calculado indica que a indústria fez
a avaliação do estoque pelo critério do
a) PEPS (FIFO)
b) preço específico
c) UEPS (LIFO)
d) custo de reposição
e) custo padrão
44. (CESGRANRIO/Profissional Júnior/Ciências Contábeis/Liquigás/2012) Uma indústria que
utiliza lingotes de ferro como matéria-prima de seus produtos e que avalia o respectivo
estoque pelo critério de avaliação UEPS apresentou a seguinte movimentação do estoque:
Considerando somente as informações recebidas, o estoque final dos lingotes de ferro, em reais,
é
a) 4.060,00
b) 3.760,00
c) 3.640,00
d) 3.340,00
e) 2.340,00
45. (CESGRANRIO/Analista Contábil Júnior/Petroquímica SUAPE/2012) A comercial Zarri, que
avalia seus estoques pelo método de inventário permanente (controle permanente),
apresentou as seguintes informações sobre a movimentação de uma de suas mercadorias, em
2010:
b) $ 180,00.
c) $ 75,00.
d) $ 54,00.
e) $ 51,00.
50. (FBC/Exame de Suficiência do CFC/Técnico/2015.1) Uma Sociedade Empresária
apresentou os seguintes dados, extraídos de seu controle de estoque, referentes a uma
mercadoria específica:
Data Descrição Quantidade Valor Unit.
1º.12.2014 Saldo inicial 30.000 unidades R$1,40
2.12.2014 Compras 20.000 unidades R$1,50
31.12.2014 Saldo final 11.000 unidades
O estoque é avaliado pela média ponderada fixa.
Com base nos dados informados, o Custo das Mercadorias Vendidas, no mês de dezembro, é de:
a) R$55.500,00.
b) R$56.050,00.
c) R$56.160,00.
d) R$56.600,00.
51. (FBC/Exame de Suficiência do CFC/Técnico/2012.2) Uma empresa comercial apresentou a
seguinte movimentação de uma determinada mercadoria.
Data Operação Quantidade Custo Unitário
13.8.2012 Aquisição 20 unidades R$2,00 por unidade
14.8.2012 Aquisição 30 unidades R$3,00 por unidade
15.8.2012 Venda 25 unidades
16.8.2012 Aquisição 15 unidades R$5,00 por unidade
17.8.2012 Venda 25 unidades
Utilize o critério PEPS de valoração de estoque. Considere que o saldo inicial do estoque era zero
e que não há incidência de tributos.
O valor a ser lançado como Custo das Mercadorias Vendidas no período é de:
a) R$125,00.
b) R$130,00.
c) R$152,50.
d) R$175,00.
52. (FBC/Exame de Suficiência do CFC/Bacharel/2011.1) Uma sociedade empresária realizou
as seguintes aquisições de produtos no primeiro bimestre de 2011:
3.1.2011 40 unidades a R$30,00
24.1.2011 50 unidades a R$24,00
1.2.2011 50 unidades a R$20,00
15.2.2011 60 unidades a R$20,00
Sabe-se que:
A empresa não apresentava estoque inicial.
No dia 10.2.2011, foram vendidas 120 unidades de produtos ao preço de R$40,00 cada uma.
Não será considerada a incidência de ICMS nas operações de compra e venda.
O critério de avaliação adotado para as mercadorias vendidas é o PEPS.
O Lucro Bruto com Mercadorias, a quantidade final de unidades em estoque e o valor unitário de
custo em estoques de produtos, no dia 28.2.2011, são de:
a) R$1.800,00 e 80 unidades a R$20,00 cada.
b) R$1.885,71 e 80 unidades a R$24,29 cada.
c) R$1.980,00 e 80 unidades a R$23,50 cada.
d) R$2.040,00 e 80 unidades a R$23,00 cada.
4 – RESUMO
Inventário
à Inventário Periódico: os estoques são avaliados na data do balanço, por meio do
inventário físico. Para calcular o valor do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV), usamos
a seguinte equação (forma “extracontábil” de avaliação):
CMV = Estoque inicial + Compras Líquidas – Estoque final
à Inventário Permanente: a empresa controla o estoque de forma contínua, registrando
todas as entradas no estoque e as baixas em cada operação de venda. Nesse sistema, é
necessário utilizar critérios de avaliação de estoques (PEPS, UEPS, Custo Médio),
utilizando-se “fichas de estoque”.
CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
5 – GABARITO
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
E E C C C C E C E E
11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20.
E C E E C C C E E E
21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30.
E C B A A B A B D B
31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40.
E C D C B A A E B D
41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50.
B C E D A C D A D C
51. 52.
B A
Autor:
Gilmar Possati
Aula 15
1 de Março de 2021
3.2.3. Tempestividade.............................................................................................................. 15
6.2 Desreconhecimento............................................................................................................... 36
7. Mensuração ................................................................................................................................. 37
Pessoal, a Estrutura Conceitual (CPC 00) é um dos Pronunciamentos mais exigidos em concursos.
Logo, não podemos jamais ir para uma prova de Contabilidade Geral sem saber alguns detalhes.
Mas, afinal, o que a Estrutura Conceitual aborda?
A Estrutura Conceitual disposta no CPC 00 (R2) aborda:
§ o objetivo do relatório contábil-financeiro para fins gerais (capítulo 1);
§ as características qualitativas de informações financeiras úteis (capítulo 2);
§ as demonstrações contábeis e a entidade que reporta (capítulo 3);
§ os elementos das demonstrações contábeis (capítulo 4);
§ o reconhecimento e desreconhecimento (capítulo 5);
§ a mensuração (capítulo 6);
§ a apresentação e divulgação (capítulo 7);
§ os conceitos de capital e de manutenção de capital (capítulo 8).
A seguir veremos cada um desses pontos, destacando aquilo que mais é exigido em concurso.
Cabe destacar que a partir de 2020 entrou em vigência a revisão 2 do CPC 00, o qual em essência
manteve as disposições da revisão 1 e ampliou alguns detalhes... logo, como se trata de alterações
recentes precisamos mais do que nunca estarmos alertas a esses detalhes. Mas, fica na paz que
essa tarefa de identificar o que mais importa ficou comigo aqui e nas próximas páginas você terá
tudo o que precisa para realizar uma excelente prova em termos de CPC 00.
1. ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
A Estrutura Conceitual (EC) não é um pronunciamento propriamente dito. Nada contido na
Estrutura Conceitual se sobrepõe a qualquer pronunciamento ou qualquer requisito em
pronunciamento.
Nesse ponto, no âmbito da revisão 1, tínhamos expressamente que em caso de conflito entre a
Estrutura Conceitual e outro Pronunciamento Contábil, prevaleceria o CPC específico.
Nessa nova revisão, temos o seguinte:
Para atingir o objetivo de relatório financeiro, para fins gerais, o IASB* pode
algumas vezes especificar requisitos que divergem de aspectos desta Estrutura
Conceitual. Se isso for feito, ele explicará a divergência na Base para Conclusões
em tal pronunciamento.
* International Accounting Standards Board – IASB é a organização internacional sem fins lucrativos
que publica e atualiza as International Financial Reporting Standards (IFRS), as "Normas
Internacionais de Contabilidade”, as quais são traduzidas em nosso país pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis.
Veja que não existe mais expressamente que em caso de conflito prevalece a norma específica,
mas em essência entendemos que se trata de uma premissa ainda válida, mas que não mais será
explorada de forma literal em prova como antes costumava ser.
A finalidade da Estrutura Conceitual é:
a) auxiliar o desenvolvimento das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) para que
tenham base em conceitos consistentes;
b) auxiliar os responsáveis pela elaboração (preparadores) dos relatórios financeiros a
desenvolver políticas contábeis consistentes quando nenhum pronunciamento se aplica à
determinada transação ou outro evento, ou quando o pronunciamento permite uma escolha de
política contábil; e
c) auxiliar todas as partes a entender e interpretar os Pronunciamentos.
Além disso, a Estrutura Conceitual estabelece a base para pronunciamentos que:
a) contribuem para a transparência ao melhorar a comparabilidade internacional e a qualidade
de informações financeiras, permitindo que os investidores e outros participantes do mercado
tomem decisões econômicas fundamentadas;
b) reforçam a prestação de contas, reduzindo a lacuna de informações entre os provedores de
capital e as pessoas a quem confiaram o seu dinheiro. Os pronunciamentos baseados nesta
Estrutura Conceitual fornecem informações necessárias para responsabilizar a administração.
Como fonte de informações mundialmente comparáveis, esses Pronunciamentos também são de
vital importância para os reguladores em todo o mundo;
Muitos investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, não
podem exigir que as entidades que reportam forneçam informações diretamente a eles, devendo
se basear em relatórios financeiros para fins gerais para muitas das informações financeiras de que
necessitam. Consequentemente, eles são os principais usuários aos quais se destinam os relatórios
financeiros para fins gerais.
Contudo, a EC ressalta que relatórios financeiros para fins gerais não fornecem nem podem
fornecer todas as informações de que necessitam investidores, credores por empréstimos e
outros credores, existentes e potenciais. Esses usuários precisam considerar informações
pertinentes de outras fontes, como, por exemplo, condições e expectativas econômicas gerais,
eventos políticos e ambiente político e perspectivas do setor e da empresa.
Além disso, a EC ressalta que relatórios financeiros para fins gerais não se destinam a apresentar
o valor da entidade que reporta, mas fornecem informações para auxiliar investidores, credores
por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, a estimar o valor da entidade que
reporta.
A administração da entidade que reporta também está interessada em informações financeiras
sobre a entidade. Contudo, a administração não precisa se basear em relatórios financeiros para
fins gerais, pois ela pode obter internamente as informações financeiras de que precisa.
Outras partes, como reguladores e o público em geral, que não investidores, credores por
empréstimos e outros credores, podem também considerar relatórios financeiros para fins gerais
úteis. Contudo, esses relatórios não são direcionados essencialmente a esses outros grupos.
De forma esquemática, o que você deve saber nesse ponto é o seguinte:
§ Investidores
existentes e
§ credores por empréstimos potenciais usuários principais
§ Outros credores
§ “Outras partes”
- Reguladores
usuários “secundários"
- Público em geral
- Administração
(...)
A EC destaca que os relatórios financeiros, para fins gerais, fornecem informações sobre a
posição financeira da entidade que reporta, as quais consistem em informações sobre os recursos
econômicos da entidade e as reivindicações contra a entidade que reporta.
Os relatórios financeiros fornecem ainda informações sobre os efeitos de transações e outros
eventos que alteram os recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta. Ambos os
tipos de informações fornecem dados úteis para decisões referentes à oferta de recursos à
entidade.
Essas informações sobre os recursos econômicos e reivindicações podem auxiliar os usuários a:
§ identificar os pontos fortes e fracos financeiros da entidade que reporta;
§ avaliar a liquidez e solvência da entidade que reporta;
§ avaliar suas necessidades de financiamento adicional e a sua probabilidade de êxito na
obtenção desse financiamento;
§ avaliar a gestão de recursos da administração sobre os recursos econômicos da entidade;
§ prever como futuros fluxos de caixa serão distribuídos entre aqueles que tiverem
reivindicações contra a entidade que reporta.
reporta nos períodos em que esses efeitos ocorrem, mesmo que os pagamentos e
recebimentos à vista resultantes ocorram em período diferente. Isso é importante porque
informações sobre os recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta e mudanças
em seus recursos econômicos e reivindicações durante o período fornecem uma base melhor para
a avaliação do desempenho passado e futuro da entidade do que informações exclusivamente
sobre recebimentos e pagamentos à vista durante esse período.
3.1.1. Relevância
Informações financeiras relevantes são capazes de fazer diferença nas decisões tomadas pelos
usuários. Informações podem ser capazes de fazer diferença em uma decisão ainda que alguns
usuários optem por não tirar vantagem delas ou já tenham conhecimento delas a partir de outras
fontes.
E o que é considerado como “capaz de fazer a diferença nas decisões”?
Informações financeiras são capazes de fazer diferença em decisões se tiverem valor preditivo ou
valor confirmatório, ou ambos. E o que significa valor preditivo e confirmatório?
Valor Preditivo: informações financeiras têm valor preditivo se podem ser utilizadas como
informações em processos empregados pelos usuários para prever resultados futuros.
Informações financeiras não precisam ser previsões ou prognósticos para ter valor preditivo.
Informações financeiras com valor preditivo são empregadas por usuários ao fazer suas próprias
previsões.
Valor Confirmatório: Informações financeiras têm valor confirmatório se fornecem feedback
sobre (confirmam ou alteram) avaliações anteriores.
Cabe destacar que o valor preditivo e o valor confirmatório das informações financeiras estão
inter-relacionados. Informações que possuem valor preditivo frequentemente possuem também
valor confirmatório. Por exemplo, informações sobre receitas para o ano corrente, que podem ser
utilizadas como base para prever receitas em anos futuros, também podem ser comparadas a
previsões de receitas para o ano corrente que tenham sido feitas em anos anteriores. Os resultados
dessas comparações podem ajudar o usuário a corrigir e a melhorar os processos que foram
utilizados para fazer essas previsões anteriores.
Segundo a Estrutura Conceitual, a materialidade é um aspecto da relevância:
3.2.1. Comparabilidade
As decisões dos usuários envolvem escolher entre alternativas, como, por exemplo, vender ou
manter o investimento, ou investir em uma ou outra entidade que reporta. Consequentemente,
informações sobre a entidade que reporta são mais úteis se puderem ser comparadas a
informações similares sobre outras entidades e a informações similares sobre a mesma entidade
referentes a outro período ou a outra data.
Comparabilidade é a característica qualitativa que permite aos usuários identificar e
compreender similaridades e diferenças entre itens. Diferentemente das outras características
qualitativas, a comparabilidade não se refere a um único item. A comparação exige, no mínimo,
dois itens.
Comparabilidade não é uniformidade. Para que informações sejam comparáveis, coisas similares
devem parecer similares e coisas diferentes devem parecer diferentes. A comparabilidade de
informações financeiras não é aumentada fazendo-se que coisas diferentes pareçam similares,
tanto quanto se fazendo que coisas similares pareçam diferentes.
É provável que se atinja certo grau de comparabilidade ao se satisfazer às características
qualitativas fundamentais. A representação fidedigna de um fenômeno econômico relevante deve
naturalmente possuir certo grau de comparabilidade com a representação fidedigna de fenômeno
econômico relevante similar por outra entidade que reporta.
Embora um único fenômeno econômico possa ser representado de forma fidedigna de diversas
formas, permitir métodos contábeis alternativos para o mesmo fenômeno econômico diminui
a comparabilidade.
Segundo o CPC 00 (R2), a capacidade de verificação ajuda a garantir aos usuários que as
informações representem de forma fidedigna os fenômenos econômicos que pretendem
representar. Capacidade de verificação significa que diferentes observadores bem informados
e independentes podem chegar ao consenso, embora não a acordo necessariamente
completo, de que a representação específica é representação fidedigna. Informações
quantificadas não precisam ser uma estimativa de valor único para que sejam verificáveis. Uma
faixa de valores possíveis e as respectivas probabilidades também podem ser verificadas.
A verificação pode ser direta ou indireta. Verificação direta significa verificar um montante ou outra
representação por meio de observação direta, como, por exemplo, por meio da contagem de
caixa. Verificação indireta significa checar os dados de entrada do modelo, fórmula ou outra
técnica e recalcular os resultados obtidos por meio da aplicação da mesma metodologia. Um
exemplo é a verificação do valor contábil dos estoques por meio da checagem dos dados de
entrada (quantidades e custos) e por meio do recálculo do saldo final dos estoques utilizando a
mesma premissa adotada no fluxo do custo (por exemplo, utilizando o método PEPS).
3.2.3. Tempestividade
3.2.4. Compreensibilidade
Alguns fenômenos são inerentemente complexos e pode não ser possível tornar a sua
compreensão fácil. Excluir informações sobre esses fenômenos dos relatórios financeiros pode
tornar mais fácil a compreensão das informações contidas nesses relatórios financeiros. Contudo,
esses relatórios seriam incompletos e, portanto, possivelmente distorcidos.
Relatórios financeiros são elaborados para usuários que têm conhecimento razoável das atividades
comerciais e econômicas e que revisam e analisam as informações de modo diligente. Algumas
vezes, mesmo usuários bem informados e diligentes podem precisar buscar o auxílio de consultor
para compreender informações sobre fenômenos econômicos complexos. Classificar, caracterizar
e apresentar a informação com clareza e concisão torna-a compreensível.
Veja como o assunto já foi exigido!
(Correios) A fim de viabilizar a compreensão das demonstrações pelo gestor e demais usuários
da informação contábil, deve-se evitar ou mesmo excluir, das demonstrações contábeis, as
informações de elevada complexidade.
Conforme estudamos, a Estrutura Conceitual informa que a exclusão de informações de elevada
complexidade torna os relatórios incompletos e potencialmente distorcidos.
Gabarito: Errado
O CPC 00 informa que as características qualitativas de melhoria devem ser maximizadas tanto
quanto possível. Contudo, as características qualitativas de melhoria, seja individualmente ou
como grupo, não podem tornar informações úteis se essas informações forem irrelevantes ou não
fornecerem representação fidedigna do que pretendem representar.
A aplicação das características qualitativas de melhoria é um processo iterativo que não segue
uma ordem prescrita. Algumas vezes, a característica qualitativa de melhoria pode ter de ser
diminuída para maximizar outra característica qualitativa de melhoria. Por exemplo, a redução
temporária na comparabilidade como resultado da aplicação prospectiva de novo
pronunciamento pode ser vantajosa para aumentar a relevância ou a representação fidedigna em
longo prazo. Divulgações apropriadas podem compensar parcialmente a não comparabilidade.
De forma esquemática, o que você deve saber é o seguinte:
Características Qualitativas Fundamentais
Característica Conceito
Característica Conceito
Na revisão 1 do CPC 00 tínhamos como “premissa subjacente” a continuidade. Esse termo não
mais está mais previsto no CPC 00 (R2), mas em essência nada mudou, senão vejamos:
(CAGE-RS) Assinale a opção que apresenta a premissa subjacente para a elaboração das
demonstrações contábeis, de acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual.
a) relevância
b) tempestividade
c) essência econômica sobre a forma jurídica
d) representação fidedigna
e) continuidade
Comentários
A questão trata da premissa da continuidade operacional. Nos termos da EC, as demonstrações
contábeis são normalmente elaboradas com base na suposição de que a entidade que reporta
está em continuidade operacional e continuará em operação no futuro previsível. Assim, presume-
se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação ou deixar de
negociar.
Gabarito: E
5.1. Ativo
ATIVO é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos
passados.
Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos.
De forma esquemática, o que você deve saber é o seguinte:
Pessoal, essa definição possui três termos que são fundamentais para que um item seja
considerado como ativo: produzir benefício econômico futuro, ser controlado pela entidade e
ser resultante de um evento ocorrido no passado. Portanto, algo só pode ser considerado ativo
quando cumprir as três condições em conjunto. Passemos à análise de cada um dos elementos
que compõem a definição de ativo.
Direito: direitos que têm o potencial de produzir benefícios econômicos assumem muitas formas,
incluindo:
a) direitos que correspondem à obrigação de outra parte (direitos de receber caixa, direitos de
receber produtos ou serviços, entre outros).
b) direitos que não correspondem à obrigação de outra parte (direitos sobre bens corpóreos,
direitos de utilizar propriedade intelectual).
A EC destaca que nem todos os direitos da entidade são ativos dessa entidade – para serem ativos
da entidade, os direitos devem ter tanto o potencial de produzir para a entidade benefícios
econômicos além daqueles disponíveis para todas as outras partes como serem controlados pela
entidade. Por exemplo, direitos disponíveis para todas as partes sem custo significativo – como
direitos de acesso a bens públicos, tais como direitos públicos de passagem, ou know-how que
seja de domínio público – normalmente não são ativos para as entidades que os detêm.
Imagine que a empresa tenha uma duplicata a receber resultante de uma venda a prazo. Caso o
cliente esteja falido, essa duplicata é somente um papel sem possibilidade de obter benefício
futuro. Portanto, nesse caso, essa duplicata não é um ativo.
Outro exemplo seria o caso de uma máquina sem nenhuma perspectiva de uso por parte da
entidade e sem possibilidade de ter um comprador. Perceba que, nesse caso, essa máquina não
pode ser considerada como um ativo, pois não há possibilidade de obter benefício econômico
futuro.
Portanto, caro estudante, perceba que a condição de algo ser “bens e direitos” não garante, por
si só, que seja um ativo. Os exemplos acima mostram situações em que existe um bem e o mesmo
não pode ser considerado um ativo.
A EC informa, ainda, que a entidade não pode ter direito de obter benefícios econômicos de si
mesma. Logo, os instrumentos de dívida ou instrumentos patrimoniais emitidos pela entidade e
recomprados e detidos por ela – por exemplo, ações em tesouraria – não são recursos econômicos
dessa entidade.
Potencial de produzir benefícios econômicos: para que esse potencial exista, não precisa ser
certo, ou mesmo provável, que esse direito produzirá benefícios econômicos. É necessário
somente que o direito já exista e que, em pelo menos uma circunstância, produzirá para a entidade
benefícios econômicos além daqueles disponíveis para todas as outras partes.
A EC destaca que um direito pode ser um ativo, mesmo se a probabilidade de que produzirá
benefícios econômicos for baixa.
Controle: o controle vincula um recurso econômico à entidade. Segundo a EC, a entidade controla
um recurso econômico se ela tem a capacidade presente de direcionar o uso do recurso
econômico e obter os benefícios econômicos que podem fluir dele. Controle inclui a capacidade
presente de impedir outras partes de direcionar o uso do recurso econômico e de obter os
benefícios econômicos que podem fluir dele. Ocorre que, se uma parte controla um recurso
econômico, nenhuma outra parte controla esse recurso.
Perceba que a definição não utiliza o termo propriedade, desvinculando a parte legal da
econômica. Trata-se da essência sobre a forma. O exemplo clássico citado pela doutrina é o
arrendamento financeiro, em que os bens pertencem ao arrendador, porém ficam sob controle do
arrendatário, devendo, portanto, serem contabilizados como ativo pelo arrendatário.
Gabarito: E
(Pref. SJC-SP) A Estrutura Conceitual da Contabilidade define-o como um recurso controlado
pela entidade, decorrente do resultado de eventos passados, e do qual se espera que fluam
futuros benefícios econômicos para a entidade. A Estrutura está se referindo ao
a) Ativo. b) Passivo. c) Resultado Abrangente. d) Resultado do Exercício. e) Patrimônio Líquido.
Comentários
Para fixar! Segundo a Estrutura Conceitual,
ATIVO é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos
passados.
Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos.
Gabarito: A
Com isso fechamos o básico que você deve saber sobre a definição de ativo exposta na Estrutura
Conceitual (R2). Vamos agora estudar a definição de passivo.
5.2. Passivo
PASSIVO é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como
resultado de eventos passados.
Segundo a EC, para que exista passivo, três critérios devem ser satisfeitos:
a) a entidade tem uma obrigação;
b) a obrigação é de transferir um recurso econômico; e
c) a obrigação é uma obrigação presente que existe como resultado de eventos passados;
Portanto, algo só pode ser considerado passivo quando cumprir as três condições em conjunto.
Sendo assim, passemos à análise de cada um dos elementos que compõem a definição de passivo.
Vamos ver os detalhes desses critérios importantes para a sua prova:
Obrigação: segundo a EC, a obrigação é o dever ou responsabilidade que a entidade não tem a
capacidade prática de evitar. A obrigação é sempre devida à outra parte (ou partes). A outra parte
(ou partes) pode ser uma pessoa ou outra entidade, grupo de pessoas ou outras entidades, ou a
sociedade em geral. Não é necessário conhecer a identidade da parte (ou partes) para quem a
obrigação é devida.
As obrigações basicamente podem ser de dois tipos: legais (formalizadas) ou não legalmente
formalizadas. Veja o que dispõe a EC:
Assim, temos:
Obrigação legal (formalizada): são estabelecidas por contrato, legislação ou meios similares e
são legalmente exigíveis pela parte (ou partes) para quem são devidas.
Obrigação não legalmente formalizada (presumida): resultam de práticas usuais, políticas
publicadas ou declarações específicas da entidade (quando a entidade não possui alternativa a
não ser cumprir com essas obrigações).
Segundo a EC, para satisfazer a esse critério, a obrigação deve ter o potencial de exigir que a
entidade transfira um recurso econômico para outra parte (ou partes). Para que esse potencial
exista, não é necessário que seja certo, ou mesmo provável, que a entidade será obrigada a
transferir um recurso econômico – a transferência pode, por exemplo, ser obrigada somente se
ocorrer evento futuro incerto especificado. É necessário somente que a obrigação já exista e que,
em pelo menos uma circunstância, exigirá que a entidade transfira um recurso econômico.
A EC destaca que a obrigação pode atender à definição de passivo, mesmo se a probabilidade de
transferência de recurso econômico for baixa.
O CPC 00 nos fornece os seguintes exemplos dessas obrigações de transferir um recurso
econômico:
(a) obrigações de pagar o valor à vista;
(b) obrigações de entregar produtos ou prestar serviços;
(c) obrigações de trocar recursos econômicos com outra parte em condições desfavoráveis.
Essas obrigações incluem, por exemplo, contrato a termo para vender um recurso econômico em
condições que são atualmente desfavoráveis ou a opção que dá direito à outra entidade de
comprar um recurso econômico da entidade;
(d) obrigações de transferir um recurso econômico se ocorrer evento futuro incerto específico;
(e) obrigações de emitir instrumento financeiro se esse instrumento financeiro obrigar a entidade
a transferir um recurso econômico.
A EC informa que em vez de satisfazer a obrigação de transferir um recurso econômico para a
parte que tem o direito de receber esse recurso, as entidades, às vezes, decidem, por exemplo:
(a) liquidar a obrigação negociando a dispensa da obrigação;
(b) transferir a obrigação a terceiro; ou
(c) substituir essa obrigação de transferir um recurso econômico por outra obrigação celebrando
nova transação.
Segundo a EC, a obrigação presente existe como resultado de eventos passados somente se:
(a) a entidade já tiver obtido benefícios econômicos (produtos ou serviços, por exemplo) ou
tomado uma ação (operar em determinado mercado, por exemplo); e
(b) como consequência, a entidade terá ou poderá ter que transferir um recurso econômico que
de outro modo não teria que transferir.
O CPC 00 destaca que a obrigação presente pode existir mesmo se a transferência de recursos
econômicos não puder ser executada até algum momento no futuro. Por exemplo, passivo
contratual de pagar o valor à vista pode existir atualmente mesmo se o contrato não exige o
pagamento até uma data futura. De modo similar, a obrigação contratual para a entidade realizar
um trabalho em data futura pode existir atualmente mesmo se a contraparte não puder exigir que
a entidade realize o trabalho até essa data futura.
Observe que a entidade ainda não tem a obrigação presente de transferir um recurso econômico
se ainda não tiver satisfeito os critérios acima estudados, ou seja, se ainda não tiver obtido
benefícios econômicos, ou tomado uma ação, que exija ou possa exigir que a entidade transfira
um recurso econômico que, de outro modo, não teria que transferir.
Exemplo (CPC 00): se a entidade celebrou um contrato para pagar ao empregado um salário em
troca dos serviços do empregado, a entidade não tem a obrigação presente de pagar o salário
até que tenha recebido os serviços do empregado. Antes disso, o contrato é executório – a
entidade tem combinados o direito e a obrigação de trocar o salário futuro por serviços futuros
do empregado.
Esse é um termo novo trazido pela revisão 2 (2020) do CPC 00. Nos termos do Pronunciamento,
a unidade de conta é o direito ou o grupo de direitos, a obrigação ou o grupo de obrigações,
ou o grupo de direitos e obrigações, aos quais se aplicam critérios de reconhecimento e conceitos
de mensuração.
Mas, afinal qual o objetivo de agrupar direitos e obrigações de modo a formar uma unidade de
conta?
A resposta é de certo modo óbvia, a final tudo o que estudamos em Contabilidade possui o
objetivo de fornecer informações úteis. Logo, a ideia desse tipo de agrupamento é justamente
esse. A EC nos retorna dois argumentos, relacionados às características qualitativas da relevância
e da representação fiel, senão vejamos:
Argumento 1: Tratar um grupo de direitos e obrigações como uma única unidade de conta pode
fornecer informações mais relevantes do que tratar cada direito ou obrigação como unidade de
conta separada se, por exemplo, esses direitos e obrigações:
(i) não puderem ser ou provavelmente não sejam o objeto de transações separadas;
(ii) não puderem vencer ou provavelmente não vencerem em diferentes normas;
(iii) tiverem características e riscos econômicos similares e, assim, provavelmente tiverem
implicações similares para as perspectivas de futuros fluxos de entrada de caixa líquidos para a
entidade ou fluxos de saída de caixa líquidos da entidade; ou
(iv) forem utilizados em conjunto nas atividades do negócio conduzidas pela entidade para
produzir fluxos de caixa e forem mensurados por referência a estimativas de seus fluxos de caixa
futuros interdependentes.
Argumento 2: pode ser necessário tratar direitos ou obrigações provenientes de diferentes fontes
como uma única unidade de conta, ou separar os direitos ou obrigações provenientes de uma
única fonte. Da mesma forma, para fornecer representação fidedigna de direitos e obrigações não
relacionados pode ser necessário reconhecê-los e mensurá-los separadamente.
A EC destaca que tratar um conjunto de direitos e obrigações como uma única unidade de conta
difere de compensar ativos e passivos.
O CPC 00 explica que a compensação ocorre quando a entidade reconhece e mensura tanto ativo
como passivo como unidades de conta separadas, mas as agrupa em um único valor líquido no
balanço patrimonial. A compensação classifica diferentes itens em conjunto e, portanto,
geralmente não é adequado.
A EC nos fornece os seguintes exemplos de Unidades de Contas:
(a) direito individual ou obrigação individual;
(b) todos os direitos, todas as obrigações, ou todos os direitos e todas as obrigações, decorrentes
de uma única origem, por exemplo, contrato;
(c) subgrupo desses direitos e/ou obrigações – por exemplo, subgrupo de direitos sobre um
item do imobilizado para o qual a vida útil e o padrão de consumo diferem daqueles dos outros
direitos sobre esse item;
(d) grupo de direitos e/ou obrigações decorrentes de carteira de itens similares;
(e) grupo de direitos e/ou obrigações decorrentes de carteira de itens diferentes – por exemplo,
carteira de ativos e passivos a ser alienada em uma única transação; e
(f) exposição a risco dentro de carteira de itens – se a carteira de itens estiver sujeita a risco comum,
alguns aspectos da contabilização dessa carteira poderiam focar na exposição agregada a esse
risco dentro da carteira.
Outro termo novo estabelecido pela revisão 2. Segundo a EC, contrato executório é o contrato,
ou parte de contrato, que é igualmente não cumprido – nenhuma das partes cumpriu qualquer
de suas obrigações, ou ambas as partes cumpriram parcialmente suas obrigações em igual
extensão.
O contrato executório estabelece o direito combinado com a obrigação de trocar recursos
econômicos. O direito e a obrigação são interdependentes e não podem ser separados. Assim, o
direito e a obrigação combinados constituem um único ativo ou passivo. A entidade tem um ativo
se os termos da troca são atualmente favoráveis; tem um passivo se os termos da troca são
atualmente desfavoráveis.
Na medida em que qualquer das partes cumpre suas obrigações previstas no contrato, o contrato
não é mais executório. Se a entidade que reporta efetua o cumprimento primeiro de acordo com
o contrato, esse cumprimento é o evento que altera o direito e a obrigação da entidade que
reporta de trocar recursos econômicos pelo direito de receber um recurso econômico. Esse direito
é um ativo. Se a outra parte efetua o cumprimento primeiro, esse cumprimento é o evento que
altera o direito e a obrigação da entidade que reporta de trocar recursos econômicos pela
obrigação de transferir um recurso econômico. Essa obrigação é um passivo.
Fechamos o básico que você deve saber sobre a definição de passivo exposta na Estrutura
Conceitual. Vamos agora passar à definição do Patrimônio Líquido, a mais fácil de todas.
RECEITAS são aumentos nos ativos, ou reduções nos passivos, que resultam em aumentos no
patrimônio líquido, exceto aqueles referentes a contribuições de detentores de direitos sobre
o patrimônio.
Observe que as contribuições de detentores (aportes de capital dos sócios) não entram na
definição de receita. A integralização de capital, por exemplo, é um aporte de recursos em que
há um aumento do ativo e do patrimônio líquido, porém não é considerado uma receita.
DESPESAS são reduções nos ativos, ou aumentos nos passivos, que resultam em reduções no
patrimônio líquido, exceto aqueles referentes a distribuições aos detentores de direitos sobre
o patrimônio.
Observe que as distribuições aos detentores não entram na definição de despesa. A distribuição
de dividendos, por exemplo, é uma distribuição de recursos em que há um aumento do passivo e
redução do patrimônio líquido, porém não é considerado uma despesa.
Receitas e despesas são os elementos das demonstrações contábeis que se referem ao
desempenho financeiro da entidade. Os usuários das demonstrações contábeis precisam de
informações tanto sobre a posição financeira da entidade como de seu desempenho financeiro.
Assim, embora receitas e despesas sejam definidas em termos de mudanças em ativos e passivos,
informações sobre receitas e despesas são tão importantes como informações sobre ativos e
passivos. Observe que a EC se refere a informações sobre posição financeira e informações sobre
desempenho financeiro. Logo, podemos ter a seguinte relação:
Ativos
posição Balanço
financeira Patrimonial
Passivos
Receitas
desempenho
financeiro DRE
Despesas
A EC destaca que transações diferentes e outros eventos geram receitas e despesas com
diferentes características. Fornecer informações separadamente sobre receitas e despesas com
diferentes características pode ajudar os usuários das demonstrações contábeis a compreenderem
o desempenho financeiro da entidade.
Bem... fechamos mais um ponto da Estrutura Conceitual. Preparado(a) para prosseguir na missão?
Então, respira fundo e avante!
Agora vamos estudar o reconhecimento e desreconhecimento dos elementos das demonstrações
contábeis.
6. RECONHECIMENTO E DESRECONHECIMENTO
Segundo a EC, reconhecimento é o processo de captação para inclusão no balanço patrimonial
ou na demonstração do resultado e na demonstração do resultado abrangente de item que
atenda à definição de um dos elementos das demonstrações contábeis – ativo, passivo,
patrimônio líquido, receita ou despesa.
Reconhecimento envolve refletir o item em uma dessas demonstrações – seja isoladamente ou em
conjunto com outros itens – em palavras e por meio do valor monetário, e incluir esse valor em um
ou mais totais nessa demonstração.
O valor pelo qual ativo, passivo ou patrimônio líquido é reconhecido no balanço patrimonial é
referido como o seu “valor contábil”.
A EC destaca que o reconhecimento vincula os elementos, o balanço patrimonial e a
demonstração do resultado e a demonstração do resultado abrangente:
(a) no balanço patrimonial no início e no final do período de relatório, total do ativo menos total
do passivo equivale ao total do patrimônio líquido; e
(b) alterações reconhecidas no patrimônio líquido durante o período de relatório compreendem:
(i) receitas menos despesas reconhecidas na demonstração do resultado e na demonstração do
resultado abrangente; mais
(ii) contribuições de detentores de direitos sobre o patrimônio, menos distribuições aos detentores
de direitos sobre o patrimônio.
O CPC 00 explica que as demonstrações estão vinculadas porque o reconhecimento de item (ou
mudança em seu valor contábil) exige o reconhecimento ou desreconhecimento de um ou mais
outros itens (ou mudanças no valor contábil de um ou mais outros itens). Por exemplo:
(a) o reconhecimento de receita ocorre ao mesmo tempo que:
(i) o reconhecimento inicial do ativo, ou aumento no valor contábil do ativo; ou
(ii) o desreconhecimento do passivo, ou diminuição no valor contábil do passivo;
Veja que o reconhecimento de receita decorre de “coisa boa”, ou seja, aumento de ativo ou
diminuição de passivo.
(b) o reconhecimento de despesa ocorre ao mesmo tempo que:
(i) o reconhecimento inicial do passivo, ou aumento no valor contábil do passivo; ou
(ii) o desreconhecimento do ativo, ou diminuição no valor contábil do ativo.
Observe que o reconhecimento de despesa decorre de “coisa ruim”, ou seja, diminuição de ativo
ou aumento de passivo.
O CPC 00 nos apresenta um diagrama que ilustra como o reconhecimento vincula os elementos
das demonstrações contábeis.
6.2 Desreconhecimento
Segundo a EC, desreconhecimento é a retirada de parte ou da totalidade de ativo ou passivo
reconhecido do balanço patrimonial da entidade. Esse termo também pode constar como
“baixa”... logo, desreconhecer um elemento = baixar um elemento.
O desreconhecimento normalmente ocorre quando esse item não atende mais à definição de ativo
ou passivo:
a) para o ativo, o desreconhecimento normalmente ocorre quando a entidade perde o controle
da totalidade ou de parte do ativo reconhecido; e
b) para o passivo, o desreconhecimento normalmente ocorre quando a entidade não possui mais
uma obrigação presente pela totalidade ou parte do passivo reconhecido.
7. MENSURAÇÃO
Os elementos reconhecidos nas demonstrações contábeis são quantificados em termos
monetários. Isso exige a seleção de uma base de mensuração.
Observe, portanto, que mensurar = quantificar monetariamente determinado elemento
patrimonial.
Segundo a EC, a base de mensuração é uma característica identificada – por exemplo, custo
histórico, valor justo ou valor de cumprimento – de item sendo mensurado. Aplicar a base de
mensuração a ativo ou passivo cria uma mensuração para esse ativo ou passivo e para as
respectivas receitas e despesas.
A EC destaca que é provável que a consideração das características qualitativas de informações
financeiras úteis e da restrição de custo resulte na seleção de diferentes bases de mensuração para
diferentes ativos, passivos, receitas e despesas.
Observa-se que o CPC 00 (R2) dividiu as bases de mensuração em dois grupos: custo histórico e
valor atual, esta por sua vez, subdividida em: valor justo, valor em uso de ativos e valor de
cumprimento de passivos e custo corrente.
Bases de Mensuração (CPC 00 – R2)
Bases de Mensuração
A EC destaca que, diferentemente do valor atual, o custo histórico não reflete as mudanças
nos valores, exceto na medida em que essas mudanças se referirem à redução ao valor
recuperável de ativo ou passivo que se torna onerosa.
Antes de passarmos ao estudo específico de cada base de mensuração, é importante você ter em
mente que as bases de mensuração podem fornecer valores de entrada e valores de saída.
Para o ativo, os valores de entrada refletem o custo da compra. Os valores de saída refletem os
benefícios econômicos da venda e também o montante que será obtido com a utilização do ativo.
As bases de mensuração para o passivo também podem ser classificadas em termos de valores de
entrada ou de saída. Os valores de entrada se relacionam à transação na qual a obrigação é
contraída ou ao montante que a entidade aceitaria para assumir um passivo. Os valores de saída
refletem o montante exigido para cumprir a obrigação ou o montante exigido para liberar a
entidade da obrigação.
Na sequência do nosso estudo é importante você identificar três pontos básicos que são descritos
pela EC sobre as bases de mensuração:
a) se fornecem valores de entrada ou de saída;
b) se são observáveis no mercado; e
c) se são específicas, ou não, para a entidade.
Ao final da nossa abordagem sobre as bases de mensuração vamos elaborar um quadro-
esquemático para facilitar a sua vida.
Considerações iniciais realizadas, vamos estudar os detalhes pertinentes dessas bases de
mensuração.
Segundo a EC, a mensuração ao custo histórico fornece informações monetárias sobre ativos,
passivos e respectivas receitas e despesas, utilizando informações derivadas, pelo menos em
parte, do preço da transação ou outro evento que deu origem a eles.
O custo histórico de ativo quando é adquirido ou criado é o valor dos custos incorridos na
aquisição ou criação do ativo, compreendendo a contraprestação paga para adquirir ou criar o
ativo mais custos de transação.
Custo Histórico de Ativo
Contraprestação
Custo Histórico Adquirido ou Custos
paga + Custos
de Ativo criado Incorridos
de Transação
Contraprestação
Custo Histórico de
Incorrido ou assumido recebida - Custos de
Passivo
Transação
1
O passivo é oneroso se o custo histórico não é mais suficiente para refletir a obrigação de satisfazer o
passivo.
Segundo a EC, valor justo é o preço que seria recebido pela venda de ativo ou que seria pago
pela transferência de passivo em transação ordenada entre participantes do mercado na data de
mensuração.
O valor justo reflete a perspectiva dos participantes do mercado no qual a entidade tem acesso.
Trata-se de uma base de mensuração que pode envolver aspectos altamente complexos para se
chegar ao valor. É justamente por isso que existe um Pronunciamento específico somente para
tratar sobre essa base de mensuração: o CPC 46 – Mensurações ao Valor Justo.
A EC informa que o valor justo pode ser determinado diretamente, observando-se os preços em
mercado ativo. Em outros casos, o valor justo é determinado indiretamente utilizando técnicas de
mensuração, por exemplo, baseadas em fluxo de caixa. Esses detalhes de determinação do valor
justo são enfrentados no âmbito do CPC 46.
Como o valor justo não é derivado, mesmo em parte, do preço da transação ou de outro
evento que deu origem ao ativo ou passivo, o valor justo não é aumentado pelos
custos de transação incorridos ao adquirir o ativo e não é diminuído pelos custos
de transação incorridos quando o passivo é incorrido ou assumido.
Além disso, o valor justo não reflete os custos de transação que seriam incorridos na alienação
final do ativo ou na transferência ou liquidação do passivo.
7.1.2.4. Valor em Uso de Ativos e de Cumprimento de Passivos
Valor em uso é o valor presente dos fluxos de caixa, ou outros benefícios econômicos, que a
entidade espera obter do uso de ativo e de sua alienação final.
Valor de cumprimento é o valor presente do caixa, ou de outros recursos econômicos, que a
entidade espera ser obrigada a transferir para cumprir a obrigação.
Esses valores de caixa ou outros recursos econômicos incluem não somente os valores a serem
transferidos à contraparte do passivo, mas também os valores que a entidade espera ser obrigada
a transferir a outras partes de modo a permitir que ela cumpra a obrigação.
Entrada Observável no
Base de mensuração Específica à entidade?
ou saída? mercado?
Geralmente
Custo histórico Entrada Sim
observável
Valor Justo Saída Sim Não
valor em uso de ativos e
valor de cumprimento de Saída Não Sim
passivos
Custo Corrente Entrada Sim Sim
Prezados, nesse capítulo de mensuração a EC é muito detalhista de forma que entendemos não
ter um custo-benefício interessante. Logo, a seguir reunimos alguns tópicos que a meu ver podem
ser alvo de exigência.
§ As características qualitativas de melhoria de comparabilidade, compreensibilidade e
verificação, e a restrição de custo, têm implicações para a escolha da base de mensuração.
§ A característica qualitativa de melhoria de tempestividade não tem implicações específicas
para mensuração.
§ No reconhecimento inicial, o custo de ativo adquirido, ou de passivo incorrido, como
resultado de evento que seja uma transação em termos de mercado normalmente é similar
ao seu valor justo nessa data, salvo se os custos de transação forem significativos. Não
obstante, mesmo se esses dois valores forem similares, é necessário descrever qual base de
mensuração é utilizada no reconhecimento inicial.
§ Utilizar a mesma base de mensuração para reconhecimento inicial e mensuração
subsequente evita o reconhecimento de receitas ou despesas na ocasião da primeira
mensuração subsequente exclusivamente devido à mudança na base de mensuração.
§ Quando o ativo ou o passivo é mensurado ao custo, nenhuma receita ou despesa surge no
reconhecimento inicial, salvo se surgirem receitas ou despesas do desreconhecimento do
ativo ou passivo transferido, ou salvo se o ativo apresentar problemas de recuperação ou o
passivo for oneroso.
§ Mais de uma base de mensuração pode ser necessária para ativo ou passivo e para as
respectivas receitas e despesas a fim de fornecer informações relevantes que representem,
fidedignamente, tanto a posição financeira da entidade como seu desempenho financeiro.
§ O valor contábil total do patrimônio líquido (total do patrimônio líquido) não é mensurado
diretamente. Equivale ao total dos valores contábeis de todos os ativos reconhecidos
menos o total dos valores contábeis de todos os passivos reconhecidos.
§ Como as demonstrações contábeis para fins gerais não se destinam a apresentar o valor da
entidade, o valor contábil total do patrimônio líquido geralmente não equivale:
a) ao valor de mercado total de direitos sobre o patrimônio na entidade;
b) ao valor que poderia ser levantado, vendendo a entidade como um todo em regime de
continuidade operacional; ou
c) ao valor que poderia ser levantado, vendendo todos os ativos da entidade e liquidando
todos os seus passivos.
§ Modificar bases de mensuração às vezes pode resultar em informações que são mais
relevantes para os usuários das demonstrações contábeis ou que podem ser menos
custosas para produzir ou compreender. Contudo, bases de mensuração modificadas
também podem ser mais difíceis para os usuários das demonstrações contábeis
compreenderem.
Exemplo: valor de cumprimento modificado para excluir o efeito da possibilidade de que
a entidade possa descumprir uma obrigação (risco de crédito próprio).
8. APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
Concentração em princípios
e objetivos
Agregação
Flexibilidade
Comparabilidade
Especificidade
Compreensibilidade
8.3. Classificação
Segundo a EC, classificação é a organização de ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas ou
despesas com base em características compartilhadas para fins de divulgação e apresentação.
Essas características incluem, entre outras, a natureza do item, seu papel (ou função) dentro das
atividades de negócio conduzidas pela entidade e como é mensurado.
Nesse sentido, classificar diferentes ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas ou despesas em
conjunto podem obscurecer informações relevantes, reduzir a compreensibilidade e a
comparabilidade e pode não fornecer representação fidedigna do que pretendem representar.
8.4. Compensação
Nos termos do CPC 00, compensação ocorre quando a entidade reconhece e mensura tanto
ativo como passivo como unidades de conta separadas, mas as agrupa em um único valor
líquido no balanço patrimonial.
A EC destaca que a compensação classifica diferentes itens em conjunto e, portanto,
geralmente não é adequado.
Nesse ponto, a EC reitera que compensar ativos e passivos é diferente de tratar um conjunto de
direitos e obrigações como uma única unidade de conta.
8.8. Agregação
Segundo a EC, a agregação é a soma de ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas ou
despesas que possuem características compartilhadas e são incluídas na mesma classificação.
A agregação torna as informações mais úteis ao resumir grande quantidade de detalhes. Contudo,
a agregação oculta alguns desses detalhes. Portanto, deve-se observar um equilíbrio de modo
que as informações relevantes não sejam obscurecidas por grande quantidade de detalhes
insignificantes ou por agregação excessiva.
Podem ser necessários diferentes níveis de agregação em diferentes partes das demonstrações
contábeis. Por exemplo, normalmente, o balanço patrimonial, a demonstração do resultado e a
demonstração do resultado abrangente fornecem informações resumidas e informações mais
detalhadas são fornecidas nas notas explicativas.
...
Acabamos de superar mais uma etapa do estudo da Estrutura Conceitual. Agora vamos partir para
o último ponto presente no Pronunciamento. Trata-se dos conceitos de capital e manutenção do
capital. Não é dos pontos mais exigidos da norma, mas quando é exigido não apresenta
dificuldades, basta observar os destaques a seguir.
Vale destacar que essa parte foi mantida inalterada na Revisão 2 da Estrutura Conceitual (CPC 00
– R2) em consideração ao disposto na revisão 1 (CPC 00 – R1).
O conceito de capital financeiro (ou monetário) é adotado pela maioria das entidades na
elaboração de suas demonstrações contábeis.
De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro investido ou o seu poder de
compra investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade.
Segundo o conceito de capital físico, tal como capacidade operacional, o capital é considerado
como a capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo, nas unidades de produção
diária.
A seleção do conceito de capital apropriado para a entidade deve estar baseada nas necessidades
dos usuários das demonstrações contábeis. Assim, o conceito de capital financeiro deve ser
adotado se os usuários das demonstrações contábeis estiverem primariamente interessados na
manutenção do capital nominal investido ou no poder de compra do capital investido. Se,
contudo, a principal preocupação dos usuários for com a capacidade operacional da entidade, o
conceito de capital físico deve ser adotado. O conceito escolhido indica o objetivo a ser alcançado
na determinação do lucro, mesmo que possa haver algumas dificuldades de mensuração ao tornar
operacional o conceito.
b) Manutenção do capital físico: De acordo com esse conceito, o lucro é considerado auferido
somente se a capacidade física produtiva (ou capacidade operacional) da entidade (ou os
recursos ou fundos necessários para atingir essa capacidade) no fim do período exceder a
capacidade física produtiva no início do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos
proprietários e seus aportes de capital durante o período.
O conceito de manutenção de capital está relacionado com a forma pela qual a entidade define o
capital que ela procura manter. Ele representa um elo entre os conceitos de capital e os conceitos
de lucro, pois fornece um ponto de referência para medição do lucro; é uma condição essencial
para distinção entre o retorno sobre o capital da entidade e a recuperação do capital; somente os
ingressos de ativos que excedam os montantes necessários para manutenção do capital podem
ser considerados como lucro e, portanto, como retorno sobre o capital. Portanto, o lucro é o
montante remanescente depois que as despesas (inclusive os ajustes de manutenção do capital,
quando for apropriado) tiverem sido deduzidas do resultado. Se as despesas excederem as
receitas, o montante residual será um prejuízo.
O conceito de manutenção do capital físico requer a adoção do custo corrente como base de
mensuração. O conceito de manutenção do capital financeiro, entretanto, não requer o uso
de uma base específica de mensuração. A escolha da base conforme este conceito depende do
tipo de capital financeiro que a entidade está procurando manter.
A principal diferença entre os dois conceitos de manutenção de capital está no tratamento dos
efeitos das mudanças nos preços dos ativos e passivos da entidade. Em termos gerais, a entidade
terá mantido seu capital se ela tiver tanto capital no fim do período como tinha no início,
computados os efeitos das distribuições aos proprietários e seus aportes para o capital durante
esse período. Qualquer valor além daquele necessário para manter o capital do início do período
é lucro.
Gabarito: Errado
2. (CESPE/Auditor Fiscal/SEFAZ-DF/2020) No que se refere às características qualitativas
fundamentais da informação contábil-financeira, julgue o item seguinte.
Para ser útil, a informação contábil deve, concomitantemente, ser relevante e representar com
fidedignidade a realidade reportada: nem a representação fidedigna de fenômeno irrelevante,
nem a representação não fidedigna de fenômeno relevante auxiliam os usuários a tomarem boas
decisões.
Comentários
Segundo a EC, para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar um
fenômeno relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o fenômeno que
se propõe representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada
precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. É claro, a perfeição é
rara, se de fato alcançável. O objetivo é maximizar referidos atributos na extensão que seja
possível.
Gabarito: Certo
3. (CESPE/Auditor Fiscal/SEFAZ-DF/2020) Com relação aos conceitos de ativos, passivos e
patrimônio líquido, julgue o item a seguir.
Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se
atentar para a sua essência subjacente e sua realidade econômica, e não apenas para sua forma
legal.
Comentários
Para que a informação represente adequadamente as transações e outros eventos que ela se
propõe a representar, é necessário que essas transações e eventos sejam contabilizados e
apresentados de acordo com a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma
legal.
Segundo a EC,
Nesse trecho do CPC 00 (R2) temos o postulado básico da Primazia da Essência sobre a Forma.
Gabarito: Certo
4. (CESPE/Auditor Fiscal/SEFAZ-DF/2020) Considerando os conceitos de receita, despesa,
ganhos e perdas, julgue o próximo item.
Ganhos representam outros itens que se enquadram na definição de receita e podem ou não surgir
no curso das atividades usuais da entidade, representando aumentos nos benefícios econômicos,
e, como tais, não diferem, em natureza, das receitas.
Comentários
Apesar da nova redação da Estrutura Conceitual não trazer essa perspectiva de maneira expressa,
considerando a essência da definição de receita e, ainda, os demais CPCs, podemos afirmar que
os ganhos são reconhecidos como receitas.
A redação dessa questão tomou como base a revisão 1, exigência literal.
Gabarito: Certo
Característica Conceito
Gabarito: B
6. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-BA/2017) Previstas na estrutura conceitual,
as características qualitativas de melhoria da informação contábil incluem, além de
comparabilidade,
a) materialidade, representação fidedigna e verificabilidade.
b) compreensibilidade, relevância, representação fidedigna.
c) compreensibilidade, verificabilidade e tempestividade.
d) compreensibilidade, representação fidedigna e representatividade.
e) confiabilidade, tempestividade e verificabilidade
Comentários
As características qualitativas de melhoria são: comparabilidade, compreensibilidade, capacidade
de verificação (verificabilidade) e tempestividade.
Característica Conceito
Gabarito: C
7. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-TO/2017) De acordo com a estrutura
conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro, emitida pelo Comitê
de Pronunciamentos Contábeis (CPC), todo e qualquer elemento patrimonial que se enquadre
na definição de ativo deve
a) ter a forma legal de um bem ou direito.
b) ter custo ou valor mensurável monetariamente.
c) estar associado a um direito de propriedade.
d) resultar de transações ou eventos passados.
e) ter forma física.
Comentários
Questão simples que exige a definição de ativo:
As demais opções (exceto a “B”) apresentam características dispensáveis para que um elemento
seja enquadrado na definição de ativo. A opção “B” nos retorna um dos requisitos para o
reconhecimento de ativo.
Gabarito: D
8. (CESPE/Perito Criminal/Ciências Contábeis/2016) As decisões dos usuários da informação
contábil implicam, muitas vezes, a escolha entre alternativas, como vender ou manter um
investimento, ou, ainda, investir em uma entidade ou em outra. Conforme a Estrutura
Conceitual, essa necessidade dos usuários reforça, em especial, a importância da característica
qualitativa de melhoria denominada
a) comparabilidade.
b) compreensibilidade.
c) representação fidedigna.
d) relevância.
e) verificabilidade.
Comentários
As decisões dos usuários envolvem escolher entre alternativas, como, por exemplo, vender ou
manter o investimento, ou investir em uma ou outra entidade que reporta. Consequentemente,
informações sobre a entidade que reporta são mais úteis se puderem ser comparadas a
informações similares sobre outras entidades e a informações similares sobre a mesma entidade
referentes a outro período ou a outra data.
Comparabilidade é a característica qualitativa que permite aos usuários identificar e
compreender similaridades e diferenças entre itens. Diferentemente das outras características
qualitativas, a comparabilidade não se refere a um único item. A comparação exige, no mínimo,
dois itens.
Gabarito: A
9. (CESPE/Contador/DPU/2016) Deve-se reconhecer um passivo caso haja uma obrigação
futura da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação resultará na saída de
recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.
Comentários
Segundo a Estrutura Conceitual,
Comentários
As perdas são enquadradas sim como despesas. Apesar da nova redação da Estrutura Conceitual
não trazer essa perspectiva de maneira expressa, considerando a essência da definição de despesa
e, ainda, os demais CPCs, podemos afirmar que as perdas são reconhecidas como despesas.
Perdas incluem, por exemplo, as que resultam de sinistros como incêndio e inundações, assim
como as que decorrem da venda de ativos não circulantes. Vale destacar que mesmo as perdas
não realizadas se enquadram na definição de despesa. Por exemplo, as que surgem dos efeitos
dos aumentos na taxa de câmbio de moeda estrangeira com relação aos empréstimos da entidade
a pagar em tal moeda.
Gabarito: Errado
11. (CESPE/Contador/DPU/2016) Um imóvel arrendado poderá ser reconhecido como ativo
contábil pela empresa arrendatária caso a entidade passe a controlar os benefícios econômicos
esperados desse bem.
Comentários
Perfeito! Segundo o conceito de ativo disposto na Estrutura Conceitual,
Conforme estudamos, essa definição possui três termos que são fundamentais para que um item
seja considerado como ativo: gerar benefício econômico futuro, ser controlado pela entidade e
ser resultante de um evento ocorrido no passado. Portanto, algo só pode ser considerado ativo
quando cumprir as três condições em conjunto.
Gabarito: Certo
12. (CESPE/Secretário Executivo/FUB/2013) A propriedade é uma característica indispensável
para que um elemento patrimonial com potencialidade de gerar benefícios econômicos
futuros para uma entidade seja considerado um ativo pela contabilidade.
Comentários
A propriedade não é uma característica indispensável para que um elemento patrimonial com
potencialidade de gerar benefícios econômicos futuros para uma entidade seja considerado um
ativo pela contabilidade.
Gabarito: Errado
13. (CESPE/Especialista/Contador/SESA-ES/2011) Ao avaliar se um item se enquadra na
definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, o contador deve considerar a essência, em
detrimento da forma.
Comentários
Para que a informação represente adequadamente as transações e outros eventos que ela se
propõe a representar, é necessário que essas transações e eventos sejam contabilizados e
apresentados de acordo com a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma
legal.
Segundo a EC,
Nesse trecho do CPC 00 temos o postulado básico da Primazia da Essência sobre a Forma.
Gabarito: Certo
14. (CESPE/Analista/Controle Interno/MPE-PI/2012) A possibilidade de ocorrência de um
evento futuro que afete negativamente o patrimônio de uma entidade deve ser registrado
como um passivo dessa entidade.
Comentários
Segundo a Estrutura Conceitual,
Gabarito: Certo
16. (CESPE/Contador/STM/2010) Patrimônio líquido é o conjunto de recursos controlados e
utilizados pela entidade, fruto de suas transações passadas e cujo objetivo é a geração de
benefícios futuros.
Comentários
Essa é a definição de ativo e não do patrimônio líquido. Segundo a Estrutura Conceitual,
Perceba que essa definição mostra o patrimônio líquido em função das definições de ativo e
passivo. Sendo assim, podemos afirmar que se trata de uma definição residual.
Gabarito: Errado
17. (CESPE/Especialista/Contador/SESA-ES/2011) Receitas são definidas como aumentos nos
benefícios econômicos, durante o período contábil, que resultem em aumento do patrimônio
líquido, sob a forma de entrada de recursos provenientes de aumento de ativos ou de
diminuição de passivos ou, ainda, de aporte dos proprietários da empresa.
Comentários
Segundo a Estrutura Conceitual,
RECEITAS são aumentos nos ativos, ou reduções nos passivos, que resultam em
aumentos no patrimônio líquido, exceto aqueles referentes a contribuições de
detentores de direitos sobre o patrimônio.
Atenção! Aporte dos proprietários da empresa não é receita! A integralização de capital, por
exemplo, é um aporte de recursos em que há um aumento do ativo e do patrimônio líquido, porém
não é considerado uma receita.
Gabarito: Errado
18. (CESPE/Especialista/Contador/SESA-ES/2011) Considerando-se determinados conceitos
de manutenção de capital, os aumentos e as diminuições do patrimônio líquido decorrentes
de reavaliações ou de atualizações de ativos e passivos enquadram-se nas definições de receita
e de despesa; por isso, devem ser incluídos na demonstração de resultados.
Comentários
Gabarito: Errado
20. (CESPE/Secretário Executivo/FUB/2013) A consistência é uma prática que tem auxiliado a
contabilidade a alcançar a comparabilidade, que representa uma das características
qualitativas recomendadas para a melhoria da utilidade da informação contábil.
Comentários
Segundo a Estrutura Conceitual,
Gabarito: Certo
21. (CESPE/Analista/Controle Interno/MPE-PI/2012) A aplicação da orientação de prevalência
da essência sobre a forma implica analisar se a natureza administrativa dos eventos a
contabilizar está devidamente representada pelo instrumento formal.
Comentários
Para que a informação represente adequadamente as transações e outros eventos que ela se
propõe a representar, é necessário que essas transações e eventos sejam contabilizados e
apresentados de acordo com a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma
legal. Assim, a aplicação da orientação de prevalência da essência sobre a forma implica
analisar a real natureza dos eventos a contabilizar (sua essência) independentemente do
instrumento formal adotado.
Gabarito: Errado
22. (CESPE/Contador/SEDUC-AM/2011) Segundo o conceito financeiro de capital, o capital
de uma empresa é representado pela sua situação patrimonial líquida.
Comentários
De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro investido ou o seu poder de
compra investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade.
Segundo o conceito de capital físico, tal como capacidade operacional, o capital é considerado
como a capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo, nas unidades de produção
diária.
Gabarito: Certo
23. (CESPE/Contador/SEDUC-AM/2011) De acordo com o conceito físico de capital, capital é
a capacidade produtiva fundamentada, por exemplo, nas unidades de produtos finalizadas
diariamente.
Comentários
Segundo o conceito de capital físico, tal como capacidade operacional, o capital é considerado
como a capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo, nas unidades de produção
diária.
Gabarito: Certo
Questão Discursiva
24. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças/BACEN/2013) Tendo como base o
Pronunciamento Conceitual Básico (R1), redija um texto dissertativo em atendimento, ao que
se pede a seguir.
- Conceitue capital financeiro e capital físico; [valor: 3,00 pontos]
- Discorra sobre o significado de manutenção de capital; [valor: 3,00 pontos]
- Descreva como é feita a determinação do lucro, segundo os conceitos de manutenção de capital;
[valor: 4,00 pontos]
- Discorra sobre a escolha da base de mensuração para a aplicação dos conceitos de manutenção
de capital. [valor: 2,00 pontos]
Extensão Máxima: 30 linhas
Comentários
A questão exige conhecimentos da Estrutura Conceitual, notadamente, sobre os conceitos de
capital e manutenção do capital. Segundo o comando da questão, devem ser abordados quatro
pontos. Assim, tendo em vista o espaço disponível de 30 linhas, a melhor estratégia seria ir direto
ao ponto, pois não há espaço para introduzirmos o assunto, muito menos para elaborarmos
conclusão. Nesse sentido, vejamos uma possível resposta, coerente com o espaço disponível.
Proposta de Solução
Segundo o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro investido ou o seu poder de compra
investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade. De acordo
com o conceito de capital físico, tal como a capacidade operacional, o capital é considerado como
a capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo, nas unidades de produção diária.
O significado de manutenção de capital está relacionado com a forma pela qual a entidade define
o capital que ela procura manter. Ele representa um elo entre os conceitos de capital e os conceitos
de lucro, pois fornece um ponto de referência para medição do lucro; é uma condição essencial
para distinção entre o retorno sobre o capital da entidade e a recuperação do capital.
Segundo o conceito de manutenção do capital financeiro, o lucro é considerado auferido somente
se o montante financeiro dos ativos líquidos no fim do período exceder o seu montante financeiro
no começo do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus
aportes de capital durante o período. De acordo com o conceito de manutenção do capital físico,
o lucro é considerado auferido somente se a capacidade física produtiva da entidade no fim do
período exceder a capacidade física produtiva no início do período, depois de excluídas quaisquer
distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante o período.
Por fim, quanto à escolha da base de mensuração para a aplicação dos conceitos de manutenção
de capital a Estrutura Conceitual define que o conceito de manutenção do capital físico requer a
adoção do custo corrente como base de mensuração. O conceito de manutenção do capital
financeiro, entretanto, não requer o uso de uma base específica de mensuração. A escolha da base
conforme este conceito depende do tipo de capital financeiro que a entidade está procurando
manter.
25. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-PR) Sobre a estrutura conceitual para a
elaboração e apresentação das demonstrações contábeis, considere:
I. A estrutura conceitual aplica-se à forma e ao conteúdo das informações adicionais fornecidas
para atender às necessidades da administração da empresa.
II. O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações que sejam úteis a um grande
número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica.
III. As demonstrações contábeis são preparadas com base no pressuposto de que a entidade não
tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente a escala
das suas operações.
IV. As informações sobre assuntos complexos que dificultam a compreensibilidade para alguns
usuários da contabilidade devem ser excluídas das demonstrações contábeis.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) II e III.
c) I, II e III.
d) II, III e IV.
e) III e IV.
Comentários
Item I – Errado. A estrutura conceitual não é utilizada para atender às necessidades da
administração da empresa, mas às necessidades dos usuários externos.
Item II – Certo. As Demonstrações contábeis objetivam fornecer informações que sejam úteis na
tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o
propósito de atender finalidade ou necessidade específica de determinados grupos de usuários.
Item III – Certo. Segundo a Estrutura Conceitual,
Alguns fenômenos são inerentemente complexos e pode não ser possível tornar a
sua compreensão fácil. Excluir informações sobre esses fenômenos dos relatórios
financeiros pode tornar mais fácil a compreensão das informações contidas nesses
relatórios financeiros. Contudo, esses relatórios seriam incompletos e, portanto,
possivelmente distorcidos.
Gabarito: B
26. (FCC/Técnico de Controle Externo/TCE-SE/2011) Ativo é definido na estrutura conceitual
da contabilidade como um recurso
Gabarito: D
27. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-SE/2009) De acordo com a estrutura conceitual
contábil, considere:
I. Todos os bens adquiridos pela empresa devem ser registrados no balanço patrimonial, nos
grupos de ativos.
II. As despesas devem ser reconhecidas no resultado da empresa, considerando-se a sua
associação direta com a receita gerada.
III. O conceito físico de manutenção de capital pressupõe a manutenção dos montantes financeiros
dos ativos líquidos existentes no início do período e no final do período do Balanço Patrimonial.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II.
e) III.
Comentários
Item I – Errado. Nem todos os bens adquiridos pela empresa devem ser registrados no balanço
patrimonial, nos grupos de ativos, somente aqueles que atenderem o disposto na Estrutura
Conceitual.
Item II – Certo. As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado com base
na associação direta entre elas e os correspondentes itens de receita. Segundo a EC,
II. “Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, deve-se atentar para a sua essência
subjacente e realidade econômica e não apenas para sua forma legal.”
Assinale a alternativa correta.
a) As assertivas I e II são falsas.
b) As assertivas I e II são proposições excludentes.
c) A assertiva II contraria a ideia expressa na assertiva I.
d) As duas assertivas são verdadeiras e a segunda afirmativa justifica e complementa a primeira.
Comentários
A assertiva I nos retorna corretamente a definição de ativo presente na Estrutura Conceitual. A
assertiva II está relacionada à Primazia da Essência sobre a Forma. Ambas as assertivas se
complementam.
Gabarito: D
30. (CONSULPLAN/Exame de Suficiência CFC/2018.1) As características qualitativas de
melhoria são atributos que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é
representada com fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem também
auxiliar a determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em
termos de relevância e fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um
fenômeno. Nesse sentido, pode-se afirmar que fora desse contexto conceitual encontra-se:
a) Verificabilidade.
b) Comparabilidade.
c) Conservadorismo.
d) Compreensibilidade.
Comentários
As características qualitativas de melhoria são: comparabilidade, capacidade de verificação,
tempestividade e compreensibilidade. Logo, conservadorismo não está no rol das características
qualitativas.
Gabarito: C
31. (CONSULPLAN/Analista Judiciário/Contadoria/TRF2/2017) A Resolução CFC n.
1.374/2011 apresenta, entre outros, os conceitos das características qualitativas da
informação contábil-financeira útil; uma destas características é a relevância. Sobre esta
característica, a Resolução afirma que uma informação, para ser relevante, deve ter valor
preditivo, valor confirmatório ou ambos. De acordo com a Resolução CFC n. 1.374/2011, a
informação contábil-financeira tem valor preditivo se:
a) Somente for uma predição ou uma projeção.
b) For confirmada pela informação confirmatória.
c) tempestividade.
d) compreensibilidade.
Comentários
A deixa para relacionar com a característica qualitativa da compreensibilidade estava na expressão
“informação [...] compatíveis com sua base de conhecimento”.
Gabarito: D
34. (VUNESP/Contador/CM Cotia/2017) Segundo a estrutura conceitual contábil, as
características qualitativas de melhoria da informação contábil-financeira útil são:
a) relevância, representação fidedigna, veracidade e tempestividade.
b) conversibilidade, comparabilidade, concordância e uniformidade.
c) publicidade, equidade, acuracidade e fidedignidade.
d) comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade.
e) equidade, comparabilidade, veracidade e materialidade.
Comentários
Para fixar!
Características Qualitativas de Melhoria
Característica Conceito
Gabarito: D
35. (COMPERVE-UFRN/Analista/Contabilidade/MPE-RN/2017) O Pronunciamento Conceitual
Básico, que define a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-
Financeiro, tem apenas uma premissa subjacente, a partir da qual são emanadas todas as
normas contábeis aplicadas no Brasil. Essa premissa é a da
a) continuidade.
b) competência.
c) oportunidade.
d) materialidade.
Comentários
Na revisão 1 do CPC 00 tínhamos como “premissa subjacente” a continuidade. Esse termo não
mais está mais previsto no CPC 00 (R2), mas em essência nada mudou, senão vejamos:
Gabarito: A
36. (COMPERVE-UFRN/Analista/Contabilidade/MPE-RN/2017) Analise a tirinha reproduzida a
seguir:
Constata-se que a tirinha apresenta uma crítica à compreensibilidade, a qual, na atual Estrutura
Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, é classificada como
uma
a) característica qualitativa de melhoria da informação contábil-financeira.
b) característica qualitativa fundamental da informação contábil-financeira.
c) convenção contábil.
d) propriedade contábil.
Comentários
Para fixar! Os três itens descrevem as definições de ativo, passivo e PL segundo a revisão 1.
Conforme estudamos, essas definições tiveram uma nova redação, mas na essência os atributos
permanecem os mesmos.
Gabarito: C
39. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2017.2) A NBC TG – ESTRUTURA CONCEITUAL
– ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO
CONTÁBILFINANCEIRO, ao dispor sobre as características qualitativas da informação contábil-
financeira útil, estabelece que, para a informação contábil-financeira ser útil, ela precisa ser
relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar.
Com relação a essas características qualitativas fundamentais da informação contábil-financeira,
julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a alternativa
CORRETA.
I. A informação contábil-financeira relevante é apenas aquela cujo montante monetário é elevado.
II. Informação contábil-financeira relevante apresenta valor preditivo, confirmatório ou ambos.
III. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos:
ser completa, neutra e livre de erro.
A sequência CORRETA é:
a) F, V, V.
b) F, F, V.
c) V, F, F.
d) V, V, F.
Comentários
Vamos analisar as assertivas.
I – Falso. Informações financeiras são capazes de fazer diferença em decisões se tiverem valor
preditivo ou valor confirmatório, ou ambos.
II – Verdadeiro. Informações financeiras são capazes de fazer diferença em decisões se tiverem
valor preditivo ou valor confirmatório, ou ambos. E o que significa valor preditivo e
confirmatório?
Valor Preditivo: informações financeiras têm valor preditivo se podem ser utilizadas como
informações em processos empregados pelos usuários para prever resultados futuros.
Informações financeiras não precisam ser previsões ou prognósticos para ter valor preditivo.
Informações financeiras com valor preditivo são empregadas por usuários ao fazer suas próprias
previsões.
Valor Confirmatório: Informações financeiras têm valor confirmatório se fornecem feedback
sobre (confirmam ou alteram) avaliações anteriores.
III – Verdadeiro. Segundo a EC, para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade
retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro.
Gabarito: A
40. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2017.2) De acordo com o que define a NBC TG
ESTRUTURA CONCEITUAL – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIRO, em relação às características qualitativas de
melhoria das informações contábeis, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A Comparabilidade permite que os diferentes usuários das informações contábeis identifiquem
e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles.
b) A Verificabilidade indica que a entidade deve fornecer informações exclusivas aos diferentes
usuários da informação contábil, de acordo com os seus interesses.
c) Compreensibilidade consiste em classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza
e concisão tornando-a compreensível.
d) Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de
poder influenciá-los em suas decisões.
Comentários
Típica questão sobre as características qualitativas... se você souber as palavras-chaves de cada
conceito não erra nenhuma questão!
Característica Conceito
Gabarito: B
41. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.2) De acordo com a NBC TG Estrutura
Conceitual, no que se refere à inclusão na definição de Ativo, analise as condições
apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
IV. Considerando-se que um dos principais recursos capazes de gerar benefícios econômicos
futuros são os conhecimentos das pessoas e ainda que, atualmente, há possibilidade de se
reconhecerem ativos intangíveis. Se uma determinada empresa tiver desenvolvido uma equipe
com forte capacidade de sinergia com o mercado, que lhe permita gerar diferencial competitivo,
deve reconhecer esse item em seu ativo, já que é resultado de eventos passados.
A sequência CORRETA é:
a) F, F, F, F.
b) F, V, F, V.
c) V, F, V, F.
d) V, V, V, V.
Comentários
Segundo a Estrutura Conceitual,
incluídos na demonstração do resultado. Em vez disso, tais itens são incluídos no patrimônio
líquido como ajustes para manutenção do capital ou reservas de reavaliação.
IV. Errado. Assertiva capciosa que extrapola o simples conhecimento da Estrutura Conceitual.
Para ser classificado como ativo intangível, o elemento (no caso o capital intelectual) deve, além
da definição de ativo, ser identificável, conforme disposto na NBC TG 04. Segundo essa Norma,
para que um ativo intangível seja identificável, é necessário que seja separável, podendo ser
negociado de forma individual, e resultar de direitos contratuais. Ademais, para reconhecimento
de um ativo há que se ter confiabilidade da avaliação. Assim, quando não se pode fazer uma
mensuração confiável, o recurso econômico não é considerado como ativo, mesmo que
satisfaça aos outros quesitos. Veja nesse sentido a excelente lição de Niyama e Silva2 (2013), com
grifos nossos:
Para visualizar a aplicação dessas regras de reconhecimento, considere, a título de exemplo, o caso
dos recursos humanos de uma entidade. Em primeiro lugar, é interessante notar que os mesmos
satisfazem à definição de ativo: irão gerar benefício econômico no futuro, o fruto do serviço
prestado está sob controle da entidade e é resultante de eventos passados, nesse caso o contrato
de trabalho assinado. Além de satisfazer à definição de ativo, os recursos humanos são materiais
[valor expressivo], também cumprindo a segunda condição para o reconhecimento. Existe chance
de que esses recursos contribuam com o resultado da entidade, cumprindo a terceira condição. A
questão da contabilização dos recursos humanos esbarra na confiabilidade da medida
utilizada. Na maioria dos casos, é muito difícil determinar como proceder à avaliação dos
recursos humanos pela dificuldade de relacionar esse ativo com um valor monetário.
Logo, percebe-se que o reconhecimento da equipe com forte capacidade de sinergia com o
mercado no ativo da entidade não merece prosperar, pelos motivos acima expostos.
Gabarito: A
43. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.1) De acordo com a NBC TG Estrutura
Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-
Financeiro, as características qualitativas são atributos que tornam as demonstrações contábil-
financeiras úteis para seus usuários. Assinale a opção que apresenta as Características
Qualitativas de Melhoria.
a) comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade.
b) compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade.
c) relevância, materialidade, comparabilidade e compreensibilidade.
d) tempestividade, confiabilidade, relevância e comparabilidade.
Comentários
2
NIYAMA, Jorge Katsumi; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas,
2013.
Questão bem tranquila. Trata-se de um conhecimento básico. Não podemos ir para uma prova de
Contabilidade sem saber as características qualitativas previstas na Estrutura Conceitual. Lembre-
se:
Característica Conceito
Gabarito: A
44. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.1) De acordo com a NBC TG Estrutura
Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-
Financeiro, assinale a opção que apresenta o tratamento contábil CORRETO à situação
descrita.
a) Uma Sociedade Comercial efetuou um pedido de fornecimento de mercadorias ao fornecedor,
adiantando 20% do valor. As mercadorias serão fabricadas e entregues pelo fornecedor no mês
seguinte. Tendo em vista que existe a intenção de adquirir as mercadorias, 100% do pedido foi
registrado como Estoque de Mercadorias.
b) Uma sociedade empresária realizou gastos iniciais com um projeto de pesquisa para
desenvolver um novo produto. Como não há uma expectativa provável de que o produto é viável
e será produzido, o gasto foi registrado como despesa.
c) Uma Sociedade Empresária recebeu um terreno como doação da prefeitura. O valor de
mercado do terreno é de R$ 1.000.000,00 e satisfaz à definição de Ativo. Como não foi feito
nenhum pagamento, o terreno não foi reconhecido como Ativo.
d) Uma Sociedade Industrial realizou, na qualidade de arrendatária, um contrato de arrendamento
mercantil financeiro de uma máquina, para uso na produção. Como a nota fiscal de compra da
máquina foi emitida em nome do banco arrecadador, a indústria não reconheceu a máquina em
seu ativo.
Comentários
Vamos analisar as alternativas.
a. Errado. O procedimento de registrar 100% como estoques está errado. Nesse caso, a empresa
deveria executar o seguinte registro:
D – Mercadorias (ativo)
C - Adiantamento a Fornecedores (ativo)
b. Certo. Somente podemos ativar o gasto, ou seja, reconhecer um ativo na Contabilidade quando
for provável a geração de benefícios futuros do novo produto alvo de pesquisa. Logo, enquanto
não verificado esse requisito, os gastos iniciais do projeto de pesquisa devem ser reconhecidos no
resultado da empresa como despesa.
c. Errado. Bem recebidos em doação devem sim ser registrados no ativo.
d. Errado. Conforme estudamos,
Na ocasião destacamos que a definição de ativo destaca três termos que são fundamentais para
que um item seja considerado como ativo: gerar benefício econômico futuro, ser controlado
pela entidade e ser resultante de um evento ocorrido no passado. Vimos, ainda, o seguinte:
Controle: o controle vincula um recurso econômico à entidade. Segundo a EC, a entidade controla
um recurso econômico se ela tem a capacidade presente de direcionar o uso do recurso
econômico e obter os benefícios econômicos que podem fluir dele. Controle inclui a capacidade
presente de impedir outras partes de direcionar o uso do recurso econômico e de obter os
benefícios econômicos que podem fluir dele. Ocorre que, se uma parte controla um recurso
econômico, nenhuma outra parte controla esse recurso.
Logo, no caso do item, independente da propriedade não ser da empresa, os riscos e o controle
são e, portanto, deve ser reconhecido como ativo.
Gabarito: B
QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões
que possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma
decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver
tomado ciência de sua existência por outras fontes.
Item IV – Falso. Segundo a Estrutura Conceitual,
QC23.Comparabilidade não significa uniformidade. Para que a informação seja comparável,
coisas iguais precisam parecer iguais e coisas diferentes precisam parecer diferentes. A
comparabilidade da informação contábil-financeira não é aprimorada ao se fazer com que coisas
diferentes pareçam iguais ou ainda ao se fazer coisas iguais parecerem diferentes.
Gabarito: D
47. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.1) De acordo com a NBC TG Estrutura
Conceitual, quando os gastos incorridos não proporcionarem a expectativa provável de
geração de benefícios econômicos para a entidade além do período contábil corrente, o item
será reconhecido como:
a) Ativo.
b) Despesa.
c) Intangível.
d) Passivo.
Comentários
Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não
proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade
além do período contábil corrente, pois nesse caso o elemento não atende à definição de ativo.
Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como despesa na demonstração do resultado.
Gabarito: B
48. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.2) Com base na Resolução NBC TG
ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório
Contábil-Financeiro, julgue os itens sobre Manutenção de Capital como Verdadeiros (V) ou
Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
I. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro investido ou o seu poder
de compra investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade.
II. De acordo com o conceito de manutenção do capital físico, o lucro é considerado auferido
somente se a capacidade física produtiva da entidade no fim do período exceder a capacidade
física produtiva no início do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários
e seus aportes de capital durante o período.
III. Todas as mudanças de preços, afetando ativos e passivos da entidade, são vistas, no conceito
de manutenção de capital físico, como mudanças na mensuração da capacidade financeira da
entidade, devendo ser tratadas como lucro.
A sequência CORRETA é:
a) F, F, V.
b) F, V, F.
c) V, F, V.
d) V, V, F.
Comentários
Item I – Verdadeiro. Segundo a Estrutura Conceitual,
O conceito de capital financeiro (ou monetário) é adotado pela maioria das entidades na
elaboração de suas demonstrações contábeis. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal
como o dinheiro investido ou o seu poder de compra investido, o capital é sinônimo de ativos
líquidos ou patrimônio líquido da entidade. Segundo o conceito de capital físico, tal como
capacidade operacional, o capital é considerado como a capacidade produtiva da entidade
baseada, por exemplo, nas unidades de produção diária.
Item II – Verdadeiro. O item refere-se à manutenção do capital físico.
Lembre-se:
Manutenção do capital financeiro: De acordo com esse conceito, o lucro é considerado auferido
somente se o montante financeiro (ou dinheiro) dos ativos líquidos no fim do período exceder o
seu montante financeiro (ou dinheiro) no começo do período, depois de excluídas quaisquer
distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante o período.
Manutenção do capital físico: De acordo com esse conceito, o lucro é considerado auferido
somente se a capacidade física produtiva (ou capacidade operacional) da entidade (ou os
recursos ou fundos necessários para atingir essa capacidade) no fim do período exceder a
capacidade física produtiva no início do período, depois de excluídas quaisquer distribuições
aos proprietários e seus aportes de capital durante o período.
Item III – Falso. Segundo a Estrutura Conceitual,
De acordo com o conceito de manutenção do capital físico, quando o capital é definido em termos
de capacidade física produtiva, o lucro representa o aumento desse capital ao longo do período.
Todas as mudanças de preços afetando ativos e passivos da entidade são vistas, nesse conceito,
como mudanças na mensuração da capacidade física produtiva da entidade. Assim sendo, devem
ser tratadas como ajustes para manutenção do capital, que são parte do patrimônio líquido, e
não como lucro.
Gabarito: D
49. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.1) De acordo com a NBC TG Estrutura
Conceitual, é condição necessária à caracterização de uma informação como relevante:
a) apresentar dados inéditos, não antecipados por outras fontes.
Gabarito: C
50. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.1) De acordo com a NBC TG Estrutura
Conceitual, as características qualitativas se subdividem em características qualitativas
fundamentais e características qualitativas de melhoria. NÃO é considerada característica
qualitativa de melhoria:
a) Comparabilidade.
b) Compreensibilidade.
c) Conservadorismo.
d) Tempestividade.
Comentários
De acordo com a EC, as características qualitativas se subdividem em características qualitativas
fundamentais e características qualitativas de melhoria, conforme quadros abaixo:
Características Qualitativas Fundamentais
Característica Conceito
Característica Conceito
Característica Conceito
Gabarito: B
52. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Técnico/2012.2) De acordo com a NBC TG – Estrutura
Conceitual, são consideradas características qualitativas da informação contábil:
a) Representação Fidedigna, Conservadorismo e Relevância.
b) Relevância, Compreensibilidade, e Prudência.
c) Consistência, Prudência e Compreensibilidade.
d) Compreensibilidade, Representação Fidedigna e Relevância.
Comentários
Mais uma questão que exige conhecimentos sobre as características qualitativas da informação
contábil.
Características Qualitativas Fundamentais à Relevância e Representação Fidedigna
Características Qualitativas de Melhoria à Comparabilidade, Capacidade de verificação,
Tempestividade e Compreensibilidade.
Gabarito: D
53. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.1) Conforme a NBC TG ESTRUTURA
CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações
Contábeis, para que um recurso controlado por uma entidade atenda ao conceito de Ativo, é
característica essencial a:
a) entrega ou promessa futura de entrega de caixa ou outros ativos financeiros para a aquisição.
b) existência de documento que comprove o direito de propriedade da entidade.
c) existência de substância física, material e corpórea, avaliada com base em documentação hábil.
d) expectativa de geração de benefícios econômicos futuros para a entidade.
Comentários
Segundo a EC,
Essa definição possui três termos que são fundamentais para que um item seja considerado como
ativo: gerar benefício econômico futuro, ser controlado pela entidade e ser resultante de um
evento ocorrido no passado. Portanto, algo só pode ser considerado ativo quando cumprir as
três condições em conjunto.
Gabarito: D
54. (VUNESP/Contador/Câmara de Itatiba-SP/2015) De acordo com a estrutura básica da
contabilidade, as características qualitativas da informação contábil-financeira útil identificam
os tipos de informação que, muito provavelmente, são reputados como os mais úteis para
investidores, credores por empréstimos e outros credores existentes ou em potencial, no que
diz respeito à tomada de decisões acerca da entidade a que se reportam, com base nas
informações contidas em seus relatórios contábil-financeiros.
Nesse sentido, a característica mais importante da informação disponível aos usuários das
demonstrações contábeis para suas tomadas de decisões, uma vez que, em geral, a informação
mais ultrapassada é a que tem menos utilidade, é a
a) Prudência.
b) Oportunidade.
c) Tempestividade.
d) Compreensibilidade.
e) Comparabilidade.
Comentários
Segundo a EC, Tempestividade significa disponibilizar informações aos tomadores de decisões
a tempo para que sejam capazes de influenciar suas decisões. De modo geral, quanto mais
antiga a informação, menos útil ela é. Contudo, algumas informações podem continuar a ser
tempestivas por muito tempo após o final do período de relatório porque, por exemplo, alguns
usuários podem precisar identificar e avaliar tendências.
Gabarito: C
55. (VUNESP/Câmara Municipal de São Carlos-SP/2013) A respeito dos conceitos contábeis,
especificamente quanto ao relatório contábil e suas informações qualitativas, ao se deparar
com a preparação das demonstrações contábeis de uma entidade, o contador deverá levar
em consideração vários fatores qualitativos de forma que o leitor dessas demonstrações tenha
condição de fazer uma leitura crítica quanto ao comportamento de valores apresentados,
tendências do segmento, entre outras informações contábeis e financeiras importantes. Nesse
caso, há uma característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e
compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. Diferentemente de outras
características qualitativas, esta não está relacionada com um único item, ou seja, para a leitura
se necessita de dois itens. Portanto, considerando essas afirmativas, o contador deverá ter
uma atenção para a
a) tempestividade de informações.
b) comparabilidade de informações.
c) compreensibilidade de informações.
d) verificabilidade de informações.
e) materialidade das informações.
Comentários
Segundo a EC, as decisões dos usuários envolvem escolher entre alternativas, como, por exemplo,
vender ou manter o investimento, ou investir em uma ou outra entidade que reporta.
Consequentemente, informações sobre a entidade que reporta são mais úteis se puderem ser
comparadas a informações similares sobre outras entidades e a informações similares sobre a
mesma entidade referentes a outro período ou a outra data.
Comparabilidade é a característica qualitativa que permite aos usuários identificar e
compreender similaridades e diferenças entre itens. Diferentemente das outras características
qualitativas, a comparabilidade não se refere a um único item. A comparação exige, no mínimo,
dois itens.
Gabarito: B
56. (VUNESP/Câmara Municipal de São Carlos-SP/2013) As demonstrações contábeis
normalmente são elaboradas tendo como premissa que a entidade está em atividade e irá
manter-se em operação por tempo indeterminado. Desse modo, parte-se do pressuposto de
que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de
liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações. Nesse pressuposto,
considera-se conceito de ativo como
a) a característica essencial para a existência de passivo ou que a entidade tenha uma obrigação
presente.
b) a capacidade de geração de despesas e receitas, objetivando geral valor agregado ao
patrimônio da entidade.
c) o benefício econômico futuro incorporado e o seu potencial em contribuir, direta ou
indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa para a entidade.
d) a contrapartida do passivo e fomentador de receita, além de contribuir para os bens e direitos
de uma entidade.
e) bens de natureza operacional, que são utilizados para a manutenção do equilíbrio patrimonial
de uma entidade.
Comentários
A única alternativa ligada ao conceito de ativo é a “C”. Lembre-se:
Gabarito: C
57. (VUNESP/Auditor Pleno/SPTRANS/2012) As características qualitativas da informação
contábil-financeira útil, segundo o CPC que divulga a estrutura conceitual da informação
contábil, devem ser aplicadas à informação contábil-financeira fornecida pelas demonstrações
contábeis, assim como à informação contábil-financeira fornecida por outros meios. Nesse
contexto, pode-se mencionar que as características qualitativas que melhoram a utilidade da
informação que é relevante e que é representada com fidedignidade, bem como podem
também auxiliar a determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes
em termos de relevância e fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um
fenômeno, são:
a) tempestividade, proatividade, uniformidade e entendimento.
b) proatividade, materialidade, uniformidade e conformidade.
c) comparabilidade, flexibilidade, tempestividade e uniformidade.
d) intempestividade, materialidade, compreensibilidade e entendimento.
e) comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade.
Comentários
As características qualitativas de melhoria são: comparabilidade, capacidade de verificação,
tempestividade e compreensibilidade.
Gabarito: E
58. (VUNESP/Analista de Gestão/Contábil/SPTRANS/2012) De acordo com estrutura
conceitual básica da contabilidade e os preceitos das características qualitativas, se a
informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e representar com
fidedignidade o que se propõe a representar. A utilidade da informação contábil-financeira é
melhorada se ela for
a) comparável, verificável, tempestiva e realizável.
b) comparável, notável, tempestiva e realizável.
c) comparável, verificável, tempestiva e compreensível.
d) confrontável, notável, intempestiva e compreensível.
e) confrontável, notável, tempestiva e compreensível.
Comentários
Tempestividade.
Gabarito: E
62. (CESGRANRIO/ Profissional Básico/Contabilidade/BNDES/2013/Adaptada) A Estrutura
Conceitual tem dentre as suas finalidades a de
a) auxiliar os responsáveis pela elaboração (preparadores) dos relatórios financeiros a desenvolver
políticas contábeis consistentes.
b) avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida e
quanto à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas.
c) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais.
d) determinar políticas tributárias.
e) elaborar e usar estatísticas da renda nacional.
Comentários
A finalidade da Estrutura Conceitual é:
a) auxiliar o desenvolvimento das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) para que
tenham base em conceitos consistentes;
b) auxiliar os responsáveis pela elaboração (preparadores) dos relatórios financeiros a
desenvolver políticas contábeis consistentes quando nenhum pronunciamento se aplica à
determinada transação ou outro evento, ou quando o pronunciamento permite uma escolha de
política contábil; e
c) auxiliar todas as partes a entender e interpretar os Pronunciamentos.
Além disso, a Estrutura Conceitual estabelece a base para pronunciamentos que:
a) contribuem para a transparência ao melhorar a comparabilidade internacional e a qualidade
de informações financeiras, permitindo que os investidores e outros participantes do mercado
tomem decisões econômicas fundamentadas;
b) reforçam a prestação de contas, reduzindo a lacuna de informações entre os provedores de
capital e as pessoas a quem confiaram o seu dinheiro. Os pronunciamentos baseados nesta
Estrutura Conceitual fornecem informações necessárias para responsabilizar a administração.
Como fonte de informações mundialmente comparáveis, esses Pronunciamentos também são de
vital importância para os reguladores em todo o mundo;
c) contribuem para a eficiência econômica, ajudando os investidores a identificar oportunidades
e riscos em todo o mundo, melhorando assim a alocação de capital. Para os negócios, o uso de
uma linguagem de contabilidade única e confiável derivada dos Pronunciamentos com base nesta
Estrutura Conceitual diminui o custo do capital e reduz os custos de relatórios internacionais.
Vamos analisar as opções:
a. Certa. Trata-se de uma das finalidades das demonstrações contábeis elaboradas para usuários
externos. Os auditores independentes são usuários externos das demonstrações.
b. Errada. Apesar da avaliação da administração ser uma das finalidades das demonstrações, trata-
se de uma finalidade aos usuários internos e não externos.
c. Errada. Mais uma finalidade relacionada aos usuários internos.
d. Errada. Essa alternativa também descreve uma finalidade relacionada aos usuários internos.
e. Errada. Essa não é uma finalidade das demonstrações contábeis.
Gabarito: A
63. (CESGRANRIO/Contador Júnior/Petrobras/2011) Nos termos do Pronunciamento
Conceitual Básico do CPC que dispõe sobre a Estrutura Conceitual para a Elaboração e
Apresentação das Demonstrações Contábeis, essas demonstrações retratam os efeitos
patrimoniais e financeiros das transações e outros eventos, agrupando-os em classes de
acordo com as suas características econômicas, sendo essas classes chamadas de elementos
das demonstrações contábeis. Os elementos diretamente relacionados à mensuração da posição
patrimonial e financeira são APENAS os seguintes:
a) ativo e passivo
b) ativo, receitas e despesas
c) ativo, passivo, receitas e despesas
d) ativo, passivo e patrimônio líquido
e) passivo e patrimônio líquido
Comentários
Segundo a Estrutura Conceitual,
4.2 As demonstrações contábeis retratam os efeitos patrimoniais e financeiros das transações e
outros eventos, por meio do grupamento dos mesmos em classes amplas de acordo com as suas
características econômicas. Essas classes amplas são denominadas de elementos das
demonstrações contábeis. Os elementos diretamente relacionados à mensuração da posição
patrimonial e financeira no balanço patrimonial são os ativos, os passivos e o patrimônio
líquido. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração do desempenho na
demonstração do resultado são as receitas e as despesas. A demonstração das mutações na
posição financeira usualmente reflete os elementos da demonstração do resultado e as alterações
nos elementos do balanço patrimonial. Assim, esta Estrutura Conceitual não identifica qualquer
elemento que seja exclusivo dessa demonstração.
Gabarito: D
64. (CESGRANRIO/Contador Júnior/Transpetro/2011) O Pronunciamento Conceitual Básico
do CPC, que dispõe sobre a Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das
Demonstrações Contábeis, afirma que as demonstrações contábeis preparadas sob a
orientação desse pronunciamento objetivam fornecer informações que sejam úteis. Tais
demonstrações contábeis são úteis porque
11. RESUMO
Aspectos Introdutórios
A Estrutura Conceitual (EC) não é um pronunciamento propriamente dito. Nada contido
na Estrutura Conceitual se sobrepõe a qualquer pronunciamento ou qualquer requisito em
pronunciamento.
CPC 00 (R2) – ESTRUTURA CONCEITUAL
§ Investidores
existentes e
§ credores por empréstimos potenciais usuários principais
§ Outros credores
§ “Outras partes”
- Reguladores
usuários “secundários"
- Público em geral
- Administração
(...)
Características Qualitativas
Fundamentais
Característica Conceito
Representação Fidedigna
que ser completa, neutra e livre de erro (isenta de
erros).
De Melhoria
Característica Conceito
RECEITAS são aumentos nos ativos, ou reduções nos passivos, que resultam em
aumentos no patrimônio líquido, exceto aqueles referentes a contribuições de
detentores de direitos sobre o patrimônio.
DESPESAS são reduções nos ativos, ou aumentos nos passivos, que resultam em
reduções no patrimônio líquido, exceto aqueles referentes a distribuições aos
detentores de direitos sobre o patrimônio.
Reconhecimento e Desreconhecimento
Reconhecimento é o processo de captação para inclusão no balanço patrimonial ou na
demonstração do resultado e na demonstração do resultado abrangente de item que
atenda à definição de um dos elementos das demonstrações contábeis – ativo, passivo,
patrimônio líquido, receita ou despesa.
O reconhecimento vincula os elementos, o balanço patrimonial e a demonstração do
resultado e a demonstração do resultado abrangente:
Mensuração
Mensurar = quantificar monetariamente determinado elemento patrimonial.
A base de mensuração é uma característica identificada – por exemplo, custo histórico,
valor justo ou valor de cumprimento – de item sendo mensurado.
O CPC 00 (R2) dividiu as bases de mensuração em dois grupos: custo histórico e valor
atual, esta por sua vez, subdividida em: valor justo, valor em uso de ativos e valor de
cumprimento de passivos e custo corrente.
Bases de Mensuração (CPC 00 – R2)
CPC 00 (R2) – ESTRUTURA CONCEITUAL
O custo histórico de ativo quando é adquirido ou criado é o valor dos custos incorridos na
aquisição ou criação do ativo, compreendendo a contraprestação paga para adquirir ou
criar o ativo mais custos de transação.
Custo Histórico de Ativo
Contraprestação
Custo Histórico Adquirido ou
Custos Incorridos paga + Custos de
de Ativo criado
Transação
Contraprestação
Custo Histórico de
Incorrido ou assumido recebida - Custos de
Passivo
Transação
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de ativo ou que seria pago pela
transferência de passivo em transação ordenada entre participantes do mercado na data de
mensuração.
Valor em uso é o valor presente dos fluxos de caixa, ou outros benefícios econômicos, que
CPC 00 (R2) – ESTRUTURA CONCEITUAL
Geralmente
Custo histórico Entrada Sim
observável
Apresentação e Divulgação
Princípios da Comunicação Efetiva (apresentação e divulgação)
Concentração em princípios
e objetivos
Agregação
Flexibilidade
CPC 00 (R2) – ESTRUTURA CONCEITUAL
Comparabilidade
Especificidade
Compreensibilidade
e) que não pode ser distribuído aos proprietários da entidade como restituição do capital.
27. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-SE/2009) De acordo com a estrutura conceitual
contábil, considere:
I. Todos os bens adquiridos pela empresa devem ser registrados no balanço patrimonial, nos
grupos de ativos.
II. As despesas devem ser reconhecidas no resultado da empresa, considerando-se a sua
associação direta com a receita gerada.
III. O conceito físico de manutenção de capital pressupõe a manutenção dos montantes financeiros
dos ativos líquidos existentes no início do período e no final do período do Balanço Patrimonial.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II.
e) III.
28. (CONSULPLAN/Exame de Suficiência CFC/2018.1) As características qualitativas da
informação contábil-financeira útil traduzem os tipos de informação requeridas e consideradas
mais úteis pelos usuários (investidores, credores por empréstimos, governo, funcionários,
entre outros), existentes ou em potencial, para tomada de decisões acerca da entidade
analisada. Nesse contexto, para ser útil a informação contábil-financeira necessita ser
relevante e representar fidedignamente o que se propõe a representar e a utilidade da
informação contábil-financeira é melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e
compreensível. De acordo com essa breve contextualização, analise as afirmativas, referentes
às características qualitativas da informação contábil útil, marque V para as verdadeiras e F
para as falsas.
( ) Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade contábil-financeira retratada
precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro.
( ) Tempestividade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e
compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles.
( ) A verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem
chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo.
( ) Os custos decorrentes da informação devem exceder os benefícios de produzi-la.
A sequência está correta em
a) V, V, V, F.
b) V, V, V, V.
c) V, F, V, F.
d) V, F, V, V.
29. (CONSULPLAN/Exame de Suficiência CFC/2018.1) Analise as asserções a seguir.
I. “Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual
se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade.”
PORQUE
II. “Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, deve-se atentar para a sua essência
subjacente e realidade econômica e não apenas para sua forma legal.”
Assinale a alternativa correta.
a) As assertivas I e II são falsas.
b) As assertivas I e II são proposições excludentes.
c) A assertiva II contraria a ideia expressa na assertiva I.
d) As duas assertivas são verdadeiras e a segunda afirmativa justifica e complementa a primeira.
30. (CONSULPLAN/Exame de Suficiência CFC/2018.1) As características qualitativas de
melhoria são atributos que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é
representada com fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem também
auxiliar a determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em
termos de relevância e fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um
fenômeno. Nesse sentido, pode-se afirmar que fora desse contexto conceitual encontra-se:
a) Verificabilidade.
b) Comparabilidade.
c) Conservadorismo.
d) Compreensibilidade.
31. (CONSULPLAN/Analista Judiciário/Contadoria/TRF2/2017) A Resolução CFC n.
1.374/2011 apresenta, entre outros, os conceitos das características qualitativas da
informação contábil-financeira útil; uma destas características é a relevância. Sobre esta
característica, a Resolução afirma que uma informação, para ser relevante, deve ter valor
preditivo, valor confirmatório ou ambos. De acordo com a Resolução CFC n. 1.374/2011, a
informação contábil-financeira tem valor preditivo se:
a) Somente for uma predição ou uma projeção.
b) For confirmada pela informação confirmatória.
c) Retroalimentar – servir de feedback – avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las).
d) Puder ser utilizada como dado de entrada em processos empregados pelos usuários para
predizer futuros resultados.
Constata-se que a tirinha apresenta uma crítica à compreensibilidade, a qual, na atual Estrutura
Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, é classificada como
uma
a) característica qualitativa de melhoria da informação contábil-financeira.
b) característica qualitativa fundamental da informação contábil-financeira.
c) convenção contábil.
d) propriedade contábil.
37. (UFG/Técnico/Contabilidade/2017) Quando a informação for omitida ou oferecida de
maneira distorcida e essa informação puder influenciar decisões que os usuários tomam com
base nas informações contábeis, trata-se da característica qualitativa fundamental da
a) Representação fidedigna.
b) Relevância.
c) Comparabilidade.
d) Compreensibilidade.
38. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2017.2) De acordo com a NBC TG ESTRUTURA
CONCEITUAL – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE
RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIRO, os elementos diretamente relacionados com a
mensuração da posição patrimonial e financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio
líquido.
Considerando-se essa afirmativa, julgue os itens relativos aos ativos, passivos e ao patrimônio
líquido como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA.
I. Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se
espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade.
II. Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação
se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.
III. Patrimônio Líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os
seus passivos.
A sequência CORRETA é:
a) F, F, V.
b) F, V, F.
c) V, V, V.
d) V, F, F.
39. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2017.2) A NBC TG – ESTRUTURA CONCEITUAL
– ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO
CONTÁBILFINANCEIRO, ao dispor sobre as características qualitativas da informação contábil-
financeira útil, estabelece que, para a informação contábil-financeira ser útil, ela precisa ser
relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar.
Com relação a essas características qualitativas fundamentais da informação contábil-financeira,
julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a alternativa
CORRETA.
I. A informação contábil-financeira relevante é apenas aquela cujo montante monetário é elevado.
II. Informação contábil-financeira relevante apresenta valor preditivo, confirmatório ou ambos.
III. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos:
ser completa, neutra e livre de erro.
A sequência CORRETA é:
a) F, V, V.
b) F, F, V.
c) V, F, F.
d) V, V, F.
40. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2017.2) De acordo com o que define a NBC TG
ESTRUTURA CONCEITUAL – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIRO, em relação às características qualitativas de
melhoria das informações contábeis, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A Comparabilidade permite que os diferentes usuários das informações contábeis identifiquem
e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles.
b) A Verificabilidade indica que a entidade deve fornecer informações exclusivas aos diferentes
usuários da informação contábil, de acordo com os seus interesses.
c) Compreensibilidade consiste em classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza
e concisão tornando-a compreensível.
d) Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de
poder influenciá-los em suas decisões.
c) V, F, V, F.
d) V, V, V, V.
43. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.1) De acordo com a NBC TG Estrutura
Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-
Financeiro, as características qualitativas são atributos que tornam as demonstrações contábil-
financeiras úteis para seus usuários. Assinale a opção que apresenta as Características
Qualitativas de Melhoria.
a) comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade.
b) compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade.
c) relevância, materialidade, comparabilidade e compreensibilidade.
d) tempestividade, confiabilidade, relevância e comparabilidade.
44. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.1) De acordo com a NBC TG Estrutura
Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-
Financeiro, assinale a opção que apresenta o tratamento contábil CORRETO à situação
descrita.
a) Uma Sociedade Comercial efetuou um pedido de fornecimento de mercadorias ao fornecedor,
adiantando 20% do valor. As mercadorias serão fabricadas e entregues pelo fornecedor no mês
seguinte. Tendo em vista que existe a intenção de adquirir as mercadorias, 100% do pedido foi
registrado como Estoque de Mercadorias.
b) Uma sociedade empresária realizou gastos iniciais com um projeto de pesquisa para
desenvolver um novo produto. Como não há uma expectativa provável de que o produto é viável
e será produzido, o gasto foi registrado como despesa.
c) Uma Sociedade Empresária recebeu um terreno como doação da prefeitura. O valor de
mercado do terreno é de R$ 1.000.000,00 e satisfaz à definição de Ativo. Como não foi feito
nenhum pagamento, o terreno não foi reconhecido como Ativo.
d) Uma Sociedade Industrial realizou, na qualidade de arrendatária, um contrato de arrendamento
mercantil financeiro de uma máquina, para uso na produção. Como a nota fiscal de compra da
máquina foi emitida em nome do banco arrecadador, a indústria não reconheceu a máquina em
seu ativo.
45. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.1) De acordo com a NBC TG Estrutura
Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-
Financeiro, com relação às características qualitativas da informação contábil, julgue os itens
abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
I. A informação necessita, concomitantemente, ser relevante e representar com fidedignidade a
realidade reportada para ser útil. Nem a representação fidedigna de fenômeno irrelevante,
tampouco a representação não fidedigna de fenômeno relevante auxiliam os usuários a tomarem
boas decisões.
b) Despesa.
c) Intangível.
d) Passivo.
48. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.2) Com base na Resolução NBC TG
ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório
Contábil-Financeiro, julgue os itens sobre Manutenção de Capital como Verdadeiros (V) ou
Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
I. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro investido ou o seu poder
de compra investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade.
II. De acordo com o conceito de manutenção do capital físico, o lucro é considerado auferido
somente se a capacidade física produtiva da entidade no fim do período exceder a capacidade
física produtiva no início do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários
e seus aportes de capital durante o período.
III. Todas as mudanças de preços, afetando ativos e passivos da entidade, são vistas, no conceito
de manutenção de capital físico, como mudanças na mensuração da capacidade financeira da
entidade, devendo ser tratadas como lucro.
A sequência CORRETA é:
a) F, F, V.
b) F, V, F.
c) V, F, V.
d) V, V, F.
49. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.1) De acordo com a NBC TG Estrutura
Conceitual, é condição necessária à caracterização de uma informação como relevante:
a) apresentar dados inéditos, não antecipados por outras fontes.
b) privilegiar a essência sobre a forma, sem, no entanto, descuidar da característica qualitativa da
prudência.
c) ser capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários.
d) ser efetivamente utilizada por todos os usuários.
50. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.1) De acordo com a NBC TG Estrutura
Conceitual, as características qualitativas se subdividem em características qualitativas
fundamentais e características qualitativas de melhoria. NÃO é considerada característica
qualitativa de melhoria:
a) Comparabilidade.
b) Compreensibilidade.
c) Conservadorismo.
d) Tempestividade.
51. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.2) De acordo com a NBC TG ESTRUTURA
CONCEITUAL, para a informação contábil-financeira ser útil, ela precisa ter as seguintes
características qualitativas fundamentais:
a) comparabilidade e valor justo.
b) relevância e representação fidedigna.
c) tempestividade e materialidade.
d) verificabilidade e objetividade.
52. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Técnico/2012.2) De acordo com a NBC TG – Estrutura
Conceitual, são consideradas características qualitativas da informação contábil:
a) Representação Fidedigna, Conservadorismo e Relevância.
b) Relevância, Compreensibilidade, e Prudência.
c) Consistência, Prudência e Compreensibilidade.
d) Compreensibilidade, Representação Fidedigna e Relevância.
53. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.1) Conforme a NBC TG ESTRUTURA
CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações
Contábeis, para que um recurso controlado por uma entidade atenda ao conceito de Ativo, é
característica essencial a:
a) entrega ou promessa futura de entrega de caixa ou outros ativos financeiros para a aquisição.
b) existência de documento que comprove o direito de propriedade da entidade.
c) existência de substância física, material e corpórea, avaliada com base em documentação hábil.
d) expectativa de geração de benefícios econômicos futuros para a entidade.
54. (VUNESP/Contador/Câmara de Itatiba-SP/2015) De acordo com a estrutura básica da
contabilidade, as características qualitativas da informação contábil-financeira útil identificam
os tipos de informação que, muito provavelmente, são reputados como os mais úteis para
investidores, credores por empréstimos e outros credores existentes ou em potencial, no que
diz respeito à tomada de decisões acerca da entidade a que se reportam, com base nas
informações contidas em seus relatórios contábil-financeiros.
Nesse sentido, a característica mais importante da informação disponível aos usuários das
demonstrações contábeis para suas tomadas de decisões, uma vez que, em geral, a informação
mais ultrapassada é a que tem menos utilidade, é a
a) Prudência.
b) Oportunidade.
c) Tempestividade.
d) Compreensibilidade.
e) Comparabilidade.
55. (VUNESP/Câmara Municipal de São Carlos-SP/2013) A respeito dos conceitos contábeis,
especificamente quanto ao relatório contábil e suas informações qualitativas, ao se deparar
com a preparação das demonstrações contábeis de uma entidade, o contador deverá levar
em consideração vários fatores qualitativos de forma que o leitor dessas demonstrações tenha
condição de fazer uma leitura crítica quanto ao comportamento de valores apresentados,
tendências do segmento, entre outras informações contábeis e financeiras importantes. Nesse
caso, há uma característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e
compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. Diferentemente de outras
características qualitativas, esta não está relacionada com um único item, ou seja, para a leitura
se necessita de dois itens. Portanto, considerando essas afirmativas, o contador deverá ter
uma atenção para a
a) tempestividade de informações.
b) comparabilidade de informações.
c) compreensibilidade de informações.
d) verificabilidade de informações.
e) materialidade das informações.
56. (VUNESP/Câmara Municipal de São Carlos-SP/2013) As demonstrações contábeis
normalmente são elaboradas tendo como premissa que a entidade está em atividade e irá
manter-se em operação por tempo indeterminado. Desse modo, parte-se do pressuposto de
que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de
liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações. Nesse pressuposto,
considera-se conceito de ativo como
a) a característica essencial para a existência de passivo ou que a entidade tenha uma obrigação
presente.
b) a capacidade de geração de despesas e receitas, objetivando geral valor agregado ao
patrimônio da entidade.
c) o benefício econômico futuro incorporado e o seu potencial em contribuir, direta ou
indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa para a entidade.
d) a contrapartida do passivo e fomentador de receita, além de contribuir para os bens e direitos
de uma entidade.
e) bens de natureza operacional, que são utilizados para a manutenção do equilíbrio patrimonial
de uma entidade.
57. (VUNESP/Auditor Pleno/SPTRANS/2012) As características qualitativas da informação
contábil-financeira útil, segundo o CPC que divulga a estrutura conceitual da informação
contábil, devem ser aplicadas à informação contábil-financeira fornecida pelas demonstrações
contábeis, assim como à informação contábil-financeira fornecida por outros meios. Nesse
13. GABARITO
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
E C C C B C D A E E
11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20.
C E C E C E E E E C
21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30.
E C C X B D D C D C
31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40.
D C D D A A B C A B
41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50.
C A A B D D B D C C
51. 52. 53. 54. 55. 56. 57. 58. 59. 60.
B D D C B C E C B E
61. 62. 63. 64.
E A D B