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Os Gêneros Literários em Eles eram muitos cavalos,

de Luiz Ruffato
Como representar a cidade de São Paulo na
contemporaneidade?
Ritos de passagem,
Roberto Evangelista (1996)
Instalação como problemática artística
contemporânea ,
Ana Albani de Carvalho

● Caráter não específico


● Multiplicidade de objetos,imagens e referências
● Alusão à vida cotidiana
● Aspecto de inacabamento
● Diálogo com o público: operadores de leitura
Eles eram muitos cavalos, 2001
Luiz Ruffato
● 69 episódios paratáticos
● Colagem e sobreposição de diversos gêneros
discursivos
Ruffato, em entrevista concedida a
Rinaldo Fernandes
Só que achava, ainda acho, São Paulo uma cidade inapreensível. Ela
cresce desordenadamente e a paisagem muda da noite para o dia,
literalmente. Não podia então usar as formas convencionais do
romance burguês para tentar captar essa dinâmica. Então, busquei
maneiras alternativas de compreendê-la, trazendo para as páginas do
livro as várias linguagens em que a cidade pode ser traduzida: a
publicidade, o jornalismo, o teatro, o cinema, a música, as artes
plásticas, a descrição, a narração, a poesia... Eu não nomeio Eles eram
muitos cavalos como “romance”, mas sim como “instalação literária”.
Um lance de dados (1897), Mallarmé
La prose du Transsibérien et de la Petite Jehanne
de France (1905),
Blaise Cendras e Sonia Delaunay
Pré-histórias (2010), Verônica Stigger
Palavrio (2015), Andre Vallias
● Surgimento de novas linguagens, movimentos artísticos e
traumas coletivos
● Poeta como um operador da língua
● Mundo configurado em fragmentos
● Integração da arte à vida
● Aproximação do sujeito comum
● Exigência da participação do público para a apreensão dos
possíveis efeitos de sentido
Necessidade de revisar manuais de teoria literária

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