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Soldagem
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Presidência
Evelyn Berg Ioschpe
Supervisão Pedagógica
Alfredo Vrubel
Autoria
Aldo Santos Pereira
Revisão de texto
Vrubel
Produção gráfica
MD Comunicação Total
R. Heitor Penteado, 103
05437-000 São Paulo SP
Editoração
LASER PRESS
Av. Goethe, 71/806
90430-100 Porto Alegre, RS
Apoio
MEC- Ministério da Educação
PROEP-Programa de Expansão da
Educação Profissional
Realização
Programa FORMARE
Al. Tietê, 618 casa 1
01417-20 São Paulo SP
www.fiochpe.org.br
Ficha Catalográfica
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Formare - Uma Escola para a Vida
A alegria não chega apenas no encontro do achado
mas faz parte do processo de busca.
E ensinar e aprender não podem dar - se fora da procura,
fora da boniteza e da alegria.
Paulo Freire
Hoje, a educação não é definida apenas na perspectiva dos seus efeitos sobre o crescimento econômico, mas sob
um ponto de vista mais amplo: a do desenvolvimento humano.
Cabe à educação, portanto, o propósito de fazer com que todos, sem exceção, possam despertar e realçar seus
talentos e potencialidades, facilitando, a cada um, os meios para compreender o outro na sua especificidade, e
compreender o mundo desde o cotidiano mais próximo até o contemporâneo, universal.
A combinação da escolaridade formal com outras condições de aprendizagens externas à escola garante aos
jovens o acesso às várias dimensões da educação: ética e cultural, científica e tecnológica, econômica e social.
Ainda mais, as exigências de qualificação tendem a valorizar a competência pessoal mais do que a habilitação
profissional propriamente dita.
A proposta Formare concilia diferentes pontos de vista: do homem de fábrica que defende, como preparação para
o trabalho, maior habilitação técnica, pois essa é a exigência do seu cotidiano; do homem de recursos humanos
que prioriza a multifuncionalidade por ser a melhor solução para o momento; do homem de direção que ressalta
a necessidade do domínio das tecnologias, pois sabe que é a tendência inevitável do futuro.
A metodologia Formare está embasada em uma visão de educação tecnológica abrangente, em que o aluno é
estimulado a ir além dos aspectos técnicos de um ofício, passando a estudar o contexto histórico do desenvolvimento
humano, a evolução das diversas técnicas, seus usos possíveis e as conseqüências que provocam no meio ambiente
e no comportamento da sociedade em geral.
Os cursos e materiais pedagógicos Formare são propostos a partir da identificação das carências e necessidades
do mercado de trabalho das regiões em que as escolas são implantadas. E são alinhados de acordo com o
Programa de Expansão da Educação Profissional do Ministério de Educação (PROEP/MEC), bem como os
princípios da educação tecnológica contemporânea.
Assim, ao integrar o pensar e o fazer, os cursos Formare ajudam a desenvolver competências para um bom
desempenho profissional: multifuncionalidade, flexibilidade, comunicabilidade, responsabilidade e criatividade.
Desta forma, o jovem aluno terá melhores condições de assumir uma postura pró-ativa em ambientes de trabalho
em constantes transformações.
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5
6
Introdução
Para proporcionar ao aluno Formare uma visão abrangente dos
processos de soldagem, especialmente aqueles mais utilizados na
funilaria automotiva, os conteúdos deste caderno foram divididos
em capítulos, com fundamentos teóricos, ilustrações, tabelas e
exemplos, visando a facilitar a compreensão dos temas tratados.
Exercícios resolvidos e outros propostos finalizam cada capítulo e
contribuem para aplicação dos conhecimentos tecnológicos em
diversas situações de produção.
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Índice
1 CONCEITO E SIMBOLOGIA DE SOLDA 11
1.1 CONCEITO DE SOLDAGEM 12
1.2 SIMBOLOGIAS DE SOLDAGEM 16
3 SOLDAGEM A GÁS 35
3.1 FUNDAMENTOS DO PROCESSO, TIPOS E APLICAÇÕES DA SOLDAGEM A GÁS 36
3.2 EQUIPAMENTOS DE SOLDAGEM, FUNCIONAMENTO E REGULAGEM 39
3.3 EXECUÇÃO DA SOLDAGEM E
CONTROLE DA QUALIDADE NA SOLDAGEM A GÁS 39
4 SOLDAGEM MIG/MAG 47
4.1 FUNDAMENTOS DO PROCESSO MIG/MAG 48
4.2 EQUIPAMENTOS DE SOLDAGEM MIG/MAG 51
4.3 EXECUÇÃO DA SOLDAGEM 53
4.4 APLICAÇÕES INDUSTRIAIS 54
5 SOLDAGEM DE PLÁSTICOS 59
7 GLOSSÁRIO 67
8 BIBLIOGRAFIA 71
NOTA:
Foi adotada a convenção (*) para marcar as palavras e termos que aparecem no Glossário,
com sua conceituação ou exemplificação.
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10
1
C on c e it o e
Simbologia de Solda
1.1 Conceito de soldagem
Juntas
de Aresta
Juntas
em
Ângulo
Juntas
de Topo
Juntas
Sobrepostas
V Meio V Duplo V
U J Duplo U
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Área de Mecânica - SOLDAGEM
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Área de Mecânica - SOLDAGEM
(d) H
(b)
A
Oposto
Lado
R (b)
S (E) L-P
(c) T
Lado
Seta
da
Lado
Cauda (N) da
Seta Lado Oposto
Linha de peça
Referência
(a)
Figura 1.12 - Localização dos elementos de um símbolo de soldagem.
V
Solda de Filete
(mais comum) Solda em Chanfro
1V
2
J
Solda a Ponto ou Projeção Faceamento
“flare”
V
“flare”
1V
2
Solda por Costura Solda de Flanga
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Área de Mecânica - SOLDAGEM
Contorno da Solda
Soldar em Solda Fusão
todo o de no
Contorno Campo Reverso Plano Convexo Côncavo
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Área de Mecânica - SOLDAGEM
1. O que é soldagem?
Solda desejada
Simbologia
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Área de Mecânica - SOLDAGEM
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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2 Soldagem a Ponto
ou por Resistência Elétrica
2.1 Fundamentos do processo, tipos e aplicações da soldagem por resistência
* esses termos são provenientes das letras iniciais em Inglês para a classificação dos processos
de soldagem por resistência.
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Área de Mecânica - SOLDAGEM
Figura 2.1 - Os processos de soldagem por resistência (esquemáticos) (a) RSW; (b) RSEW; (c) RPW; (d) UW; (e) FW; (f) HFRW
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Área de Mecânica - SOLDAGEM
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Área de Mecânica - SOLDAGEM
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Área de Mecânica - SOLDAGEM
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Área de Mecânica - SOLDAGEM
Espessura (mm) Força do eletrodo (kN*) Corrente (kA*) Período de soldagem (ciclos)
Problema 1:
Escape de material das chapas (expelindo faíscas), entre eletrodos
ou entre chapas no ponto da solda; eletrodos aderindo ou colando
as chapas durante a solda.
Causas prováveis 1:
a) alta corrente de soldagem e baixa pressão entre os eletrodos,
b) diâmetro da ponta dos eletrodos insuficiente ou desajustado,
c) óxidos ou ferrugem nas superfícies das chapas,
d) tempo de compressão muito curto.
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Área de Mecânica - SOLDAGEM
Problema 2:
Marca profunda dos eletrodos no ponto de solda.
Causas prováveis 2:
a) alta pressão (força) entre os eletrodos, com baixa corrente e
longo tempo de soldagem,
b) diâmetro da ponta dos eletrodos insuficiente.
Problema 3:
Aquecimento dos braços e do transformador de solda (temperatura
o
máxima permitida 80 C). Acima desta temperatura, examinar a
refrigeração e os parâmetros de soldagem.
Causas prováveis 3:
a) ultrapassando o regime de trabalho da máquina de solda,
b) área de contato entre eletrodo e chapa muito alto,
c) muito tempo de soldagem
d) mau contato nos suportes e braços.
Solda fraca Muito baixa Muito curto Muito elevada Manutenção deficiente
Bolhas e Expulsão Muito alta Muito longo Muito baixa Tamanho errado
Soldas queimadas, Muito alta Muito longo muito baixa Manutenção deficiente
esburacadas ou c/ trincas
Procedimentos:
1) prepare a junta a ser soldada
2) na máquina de solda, coloque os valores acima descritos
3) escolha o diâmetro do eletrodo (sugestão: diâmetro mínimo 12 mm)
4) utilize todos os procedimentos de segurança
5) execute a soldagem
6) o diâmetro do ponto de solda obtido deverá ser em torno de 5 mm
7) apresente um relatório digitado juntamente com a peça
soldada registrando todas as operações envolvidas e a
qualidade obtida na soldagem.
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Área de Mecânica - SOLDAGEM
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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3 Soldagem a Gás
3.1 Fundamentos do processo, tipos e aplicações da soldagem a gás
3 Soldagem a Gás
3.1 FUNDAMENTOS DO PROCESSO, TIPOS E APLICAÇÕES
DA SOLDAGEM A GÁS
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Área de Mecânica - SOLDAGEM
volume oxigênio
a = regulagem da chama =
volume acetileno
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Área de Mecânica - SOLDAGEM
Figura 3.2 - Partes e formatos da chama: (a) neutra, (b) redutora, (c) oxidante.
1,0 < a < 1,1 Neutra Fig. 3.2a Penacho longo. Soldagem dos aços.
Dardo branco, Cobre e suas ligas
brilhante e (exceto latão).
arredondado Níquel e sua ligas.
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Área de Mecânica - SOLDAGEM
Figura 3.4 - Métodos de soldagem a gás, (A) à esquerda, (B) à direita, (C) à direita com grande
penetração, (D) na vertical, (E) sobrecabeça (esquerda e direita).
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Área de Mecânica - SOLDAGEM
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Área de Mecânica - SOLDAGEM
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Área de Mecânica - SOLDAGEM
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Área de Mecânica - SOLDAGEM
Exercícios
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
EXERCÍCIOS PROPOSTOS:
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4 Soldagem
MIG / MAG
4.1 Fundamentos do processo de soldagem MIG/MAG
O processo MIG (Metal Inert Gas) utiliza um gás inerte, que pode
ser argônio, hélio, argônio + (1 à 5%) de O2.
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Área de Mecânica/Produção de Bens - SOLDAGEM
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Área de Mecânica/Produção de Bens - SOLDAGEM
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Área de Mecânica/Produção de Bens - SOLDAGEM
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Área de Mecânica/Produção de Bens - SOLDAGEM
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Área de Mecânica/Produção de Bens - SOLDAGEM
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Área de Mecânica/Produção de Bens - SOLDAGEM
Exercícios
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
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Área de Mecânica/Produção de Bens - SOLDAGEM
EXERCÍCIOS PROPOSTOS:
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So l d a g e m
5 de plásticos
Área de Mecânica/Produção de Bens - SOLDAGEM
Alta Freqüência
A maioria das aplicações desse processo são dirigidas para a
selagem de finos filmes termoplásticos, tais como PVC,
ABS e acetato de celulose. Apesar de possuir vantagens,
como rapidez e reprodutividade, o custo inicial do processo
é relativamente alto.
Fricção
Trata-se de um processo que utiliza o calor produzido pelo atrito
entre duas superfícies em movimento. É simples e capaz de realizar
soldas de alta qualidade.
Gás Aquecido
Este processo tem uma certa semelhança com o processo de
soldagem a gás. Neste caso, um gás aquecido flui desde o bico de
um tocha, fundindo parcialmente o material de adição na forma de
vareta sobre uma junta com chanfro. Os gases são aquecidos entre
200o C e 300o C, com vazão de 15 a 60 litros/minuto, geralmente
sendo empregados ar comprimido; nitrogênio; hidrogênio; oxigênio
e anidrido carbônico.
Entre os termoplásticos usualmente soldados por este processo,
encontram-se PVC, polietileno, nylons e acrílicos.
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Área de Mecânica/Produção de Bens - SOLDAGEM
Código Interpretação
PE - L D PE: polímero base (PE - polietileno).
L: característica especial (L - baixa).
D: característica especial
(D - densidade).
PP - T 28 PP: polímero base (PP - polipropileno).
T: tipo de carga de reforço (t - talco).
28: porcentagem de carga de esforço
(28%).
PP - G M 40 PP: polímero base (PP - polipropileno).
G: tipo de carga de reforço (G - vidro).
M: estrutura de reforço (M - feltro).
40: porcentagem de carga de reforço
(40%).
PA 66 G F 20 PA: polkimero base (Pa - Poliamida).
66: número de carbonos que
compõem a molécula básica.
G: tipo de carga de reforço (G - vidro).
F: estrutura de reforço (F - fibra).
20: porcentagem da carga de reforço
(20%).
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6 Gabarito dos
exercícios propostos
Área de Mecânica/Produção de Bens - SOLDAGEM
6.
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Área de Mecânica/Produção de Bens - SOLDAGEM
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7 Glossário
Área de Mecânica/Produção de Bens - SOLDAGEM
7Glossário
Arco Elétrico – Condutor gasoso de eletricidade,
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Área de Mecânica/Produção de Bens - SOLDAGEM
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8 Bibliografia
Área de Mecânica/Produção de Bens - SOLDAGEM
8 Bibliografia
Marques, Paulo Villani. Tecnologia da Soldagem. Belo Horizonte,
Publicada com o apoio da ESAB S/A, 1991.
www.esab.com.br
www.eutectic.com.br
www.conarco.com.ar
www.demet.ufmg.br
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o prograrem a tem o
conhecimento de: