Você está na página 1de 15

PRIMEIRA LEI DE MENDEL: jogos didáticos, uma proposta para

favorecer a aprendizagem
Adriana de Souza¹

Orientadora: Dr.ª Ana Silvia Lapenta²

RESUMO

A Genética é a área da Biologia que mais tem se desenvolvido na atualidade. Assuntos como
células-tronco, organismos geneticamente modificados, entre outros, geram grandes debates sobre a
ética, legalidade e suas implicações e são abordados constantemente pela mídia. Assim, a partir
dessa reflexão, é de grande importância o conhecimento do trabalho realizado pelo monge
agostiniano Gregor Mendel na história da genética clássica, pois através de seus experimentos e
observações foram desenvolvidas as leis fundamentais para o entendimento da hereditariedade, as
quais servem de base para novas pesquisas, promovendo grandes avanços ligados a área da
genética. A Produção Didática “Primeira Lei de Mendel: jogos didáticos, uma proposta para favorecer
a aprendizagem” propõe atividades lúdico-pedagógicas e aborda conteúdos referentes à Segregação
dos genes e conceitos importantes como genótipo, fenótipo, alelo dominante, alelo recessivo,
heredogramas e situações problemas. A Implementação da Produção Didática foi realizada no
Colégio Estadual do Campo Adélia Rossi Arnaldi-EFM, localizado no distrito de Sumaré, pertencente
a cidade de Paranavaí e ao Núcleo Regional de Ensino de Paranavaí, com alunos da 3º Ano do
Ensino Médio de 2013, com a finalidade de minimizar as dificuldades apresentadas pelos educandos
em relação ao conteúdo da genética clássica e obter uma aprendizagem eficaz e significativa.

Palavras–chave: Gregor Mendel; Herança mendeliana; Lúdico; Jogos pedagógicos.

1 Professora da disciplina de Biologia na Rede Estadual de Ensino do Paraná desde 2003, e


participante do Programa de Desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná- turma 2012, com
lotação no Colégio Estadual do Campo Adélia Rossi Arnaldi-EFM, Paranavaí, Núcleo Regional de
Paranavaí. Endereço eletrônico: adrigabileo@seed.pr.gov.br.
2 Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de
Mesquita Filho (1988), mestrado em Genética pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho (1992) e doutorado em Genética pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
(1998). Atualmente é Professora adjunta da Universidade Estadual de Maringá. Endereço Eletrônico:
aslapenta@uem.br .
1 INTRODUÇÃO

A oportunidade de pesquisar e aprender sobre os jogos didáticos


pedagógicos e refletir sobre sua utilização em sala de aula, a fim de minimizar as
dificuldades dos educandos em relação à genética mendeliana definiu o foco de
estudo e posterior intervenção pedagógica no espaço escolar pertinente.

O estudo da genética é de grande importância na aprendizagem escolar, em


destaque a genética mendeliana que nos permite a compreensão das leis
fundamentais da hereditariedade.

(...) A genética tem fornecido conceitos inovadores, como a terapia gênica,


que têm mudado radicalmente a visão de si mesma e sua relação com o
resto do universo. Para a não rejeição e/ou ignorância frente às novas
descobertas em genética, as pessoas necessitam compreender o grande
espectro de aplicações e implicações tanto da genética básica quanto da
genética aplicada (JUSTINA; FERLA, 2006a, p.36).

Analisar e compreender os diferentes métodos de ensino é relevante, pois em


nosso cotidiano escolar observamos que uma grande parte dos educandos do
ensino médio tem dificuldades na aprendizagem dos conteúdos programáticos.
Dentre estes , com maior dificuldade está o de genética mendeliana, fazendo-se
necessário dispor de mecanismos que despertem o interesse pelo conteúdo a ser
trabalhado a fim de garantir uma aprendizagem eficaz.

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Biologia


(2008, p.54) “[...] valoriza-se a construção histórica dos conhecimentos biológicos,
articulados à cultura científica, socialmente valorizada. A formação do sujeito crítico,
reflexivo e analítico [...]”, sendo assim, o ensino de genética assume considerável
responsabilidade no aprendizado dos alunos, contribuindo no seu desenvolvimento
pessoal e social.

A história da ciência é necessária para que o discente possa fazer


comparações, formular opiniões, entender os mecanismos de pesquisa que resultam
nos avanços científicos. Segundo Snustad e Simnons (2006), Mendel fincou os
alicerces da revolução na biologia, explicando como as características dos
organismos são herdadas.
Na literatura, os jogos didáticos no ensino de genética, colaboram para uma
melhora no processo de ensino aprendizagem, visando atingir esse objetivo, foram
escolhidos três estilos de atividades lúdicas, como o bingo, o jogo da memória e o
tabuleiro, levando em consideração as necessidades dos educandos em relação ao
conteúdo de genética mendeliana na qual apresentam maior dificuldade.

As atividades presentes na Proposta Didático-pedagógica, as quais foram


utilizadas para a implementação do projeto no ambiente escolar, foram
criteriosamente elaboradas, buscando despertar o interesse e a participação do
aluno.

Todo trabalho de pesquisa realizado no período de afastamento para


elaboração do projeto de intervenção e do material didático, bem como o regresso a
sala de aula a fim de colocar em prática o que foi proposto, foi estruturado
minuciosamente, observando quais atividades seriam mais adequadas, o tempo
necessário para ser implementado, as dificuldades mais comuns dos educandos em
relação à genética básica, tendo como objetivo proporcionar melhores condições de
aprendizagem.

2 A IMPORTÂNCIA DO JOGO PEDAGÓGICO COMO MATERIAL DIDÁTICO

O Projeto de Intervenção “Primeira Lei de Mendel: jogos didáticos, uma


proposta para favorecer a aprendizagem” foi elaborado tendo como eixo norteador, a
dificuldade apresentada pelos alunos do Ensino Médio em relação aos conteúdos de
genética clássica. Diante dessa realidade, os jogos didáticos auxiliaram o ensino de
segregação alélica, abordando o conteúdo de forma prazerosa, promovendo uma
aprendizagem eficaz.

O material didático contemplou o trabalho de Mendel e sua contribuição à


genética contemporânea, através das atividades lúdicas como o jogo da ervilha e o
jogo revisando, os heredogramas e as situações problemas, conteúdos específicos
como o genótipo, fenótipo, alelo dominante, alelo recessivo, entre outros conceitos
que puderam ser trabalhados de forma mais significativa.

O objetivo da produção do material didático-pedagógico foi o de buscar


metodologias diferenciadas que pudessem enriquecer as atividades em sala de aula,
bem como auxiliar o educando no processo de aprendizagem. As atividades
sugeridas foram testadas e avaliadas durante a Implementação do Projeto no
ambiente escolar, com alunos do 3º ano do ensino médio.

Estudos realizados por Justina e Ferla (2006b), apontam que uma aula
dinâmica é capaz de estimular os interesses dos alunos e instigá-los a resolver
situações problemas provenientes das atividades organizadas e orientadas pelo
professor, sendo assim, os jogos didáticos propostos favoreceram a aprendizagem e
permitiram uma maior interação do aluno ao tema em estudo.

Ensinar de maneira lúdica e contextualizada leva o discente a uma melhor


compreensão e assimilação do conteúdo proposto. Podemos compreender em
Krasilchik (2005a), que os modelos didático-pedagógicos contribuem para
compreensão de conceitos e processos biológicos, constituindo um recurso
pedagógico que auxilia o ensino de biologia. De acordo com o exposto foram
elaboradas as sequências de atividades a serem trabalhadas com os educandos no
momento da implementação do projeto didático-pedagógico, visando sempre
minimizar a dificuldade dos mesmos em relação a genética básica.

A socialização do Projeto e da Proposta Didático-pedagógica bem como os


resultados obtidos na implementação, ocorreu simultaneamente a implementação do
Projeto na Escola, através do grupo de trabalho em rede (GTR), que contou com a
participação de profissionais da educação de várias cidades do Paraná e de
diversos Núcleos Regionais de Ensino, a fim de refletir sobre a contribuição do
mesmo a aprendizagem, bem como ofertar sugestões de metodologias
diversificadas com a finalidade de minimizar a dificuldades dos educandos quanto ao
conteúdo de genética mendeliana.
3 METODOLOGIA

A sequência de atividades sugerida na Proposta Didático-pedagógica facilita o


processo de ensino aprendizagem, pois leva o educando a refletir e interagir com o
conteúdo em estudo.

Como primeira atividade utiliza-se slides sobre o conteúdo em estudo, os


quais permitem ao estudante entrar em contato com a genética básica.

A segunda atividade presente na Proposta Didático do trabalho aborda o


caráter histórico, associando o trabalho de Mendel às conquistas científicas atuais, é
a análise do vídeo Gregor Mendel e a Manipulação dos Genes que aborda as
pesquisas e a importância destas para o desenvolvimento científico no campo da
genética.

Os jogos propostos foram escolhidos pela facilidade de aplicação, bem como


a quantidade de conteúdos que poderiam ser trabalhados em sala de aula, podendo
ser articulados com o contexto histórico, sendo assim, a sequência de atividades
lúdicas descritas abaixo são que mais se adequaram ao processo de ensino-
aprendizagem.

O Bingo das Ervilhas, foi uma adaptação do proposto por Ferreira et al (2010)
no artigo “Cruzamentos Mendelianos: O Bingo das Ervilhas, sendo a terceira
atividade elencada no material didático. Trata-se de uma atividade composta por
cartelas contendo alguns fenótipos e genótipos das ervilhas, que são distribuídos
aos educandos para que os mesmos marquem as respostas de acordo com o
resultado do cruzamento dos genótipos retirados da caixa do bingo, sendo um total
de 24 genótipos que representam a primeira lei de Mendel. O vencedor é aquele que
completa a cartela. Após a realização do jogo para verificar o que os educandos
entenderam são realizadas atividades com o conteúdo trabalhado no Bingo.

O Jogo Revisando tem a finalidade de trabalhar os conteúdos fundamentais


de genética. A quarta atividade é uma adaptação da proposta por Justiniano et al
(2006) em seu artigo “Genética Revisando e Fixando Conceitos”. Para a realização
do jogo são formadas equipes com no máximo quatro integrantes, que recebem
vinte cartões, onde metade são questões e os demais a resposta. Estes são
embaralhados e dispersos na mesa, com a face escrita para baixo. Cada educando
vira um cartão e procura o correspondente, quem acerta continua jogando, caso
contrário outra pessoa joga, vence quem conseguir o maior número de cartões.
Questões referentes ao conteúdo trabalhado no Jogo Revisando reforçam o
aprendizado dos alunos.

O último jogo educativo proposto é o do Heredograma, atividade tendo como


base a sugerida por Campos, Bortoloto e Felício (2003) em seu artigo “A produção
de jogos didáticos para o ensino de ciências e biologia: uma nova proposta para
favorecer a aprendizagem”. É um Jogo de tabuleiro, que permite resolver questões
problemas envolvendo a primeira lei de Mendel propostas em cartões que são
sorteados para que cada dupla possa resolver as atividades e elaborar o
heredograma.

A ordem de jogo é estabelecida quando o representante da dupla lança o


dado. Obtendo-se a ordem da jogada, cada equipe lança o dado novamente e retira
a quantidade de símbolos genéticos que apresentam cores e gênero diferenciado,
para realizar a atividade. A dupla vencedora é aquela que consegue resolver a maior
quantidade de situações problemas.

A atividade proporciona ao educando compreender melhor o funcionamento


dos heredogramas e sua aplicabilidade, que é verificado nas questões propostas,
disponibilizadas logo após o término do jogo.

Para finalizar as atividades, foram realizados questionamentos a fim de


verificar o que cada educando compreendeu, analisando qual atividade foi mais
atrativa, a que mais contribuiu para ampliar seu conhecimento.
3.1 Implementação e Resultados

A Proposta Didático-Pedagógica foi desenvolvida com alunos do 3º Ano do


Ensino Médio do período matutino, durante a implementação observou-se que a
participação em relação às atividades foi excelente, levando em consideração o
número elevado de alunos na turma, a aprendizagem dos conteúdos satisfatória,
sendo mínimas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho realizado.

Por ser um conteúdo complexo, os educandos apresentam inúmeras


dificuldades. Em face desse contexto, devemos procurar novas metodologias que
auxiliem o educando, portanto o trabalho com o lúdico em sala de aula é importante,
facilita a compreensão, estimula a participação e a concentração, resultando numa
aprendizagem significativa. Nesse particular, segundo Krasilchik (2005b), é
responsabilidade do docente criar situações que auxiliem a aprendizagem, de forma
autônoma e que respeite a individualidade de cada um, garantindo um ensino de
qualidade e assegurando a socialização do saber.

Como primeira atividade os slides sobre Mendel e seu trabalho, foram


necessários para que os educandos tivessem o primeiro contato com o conteúdo
proposto para estudo.

O vídeo Gregor Mendel e a Manipulação dos Genes possibilitou debates com


os educandos a respeito de várias questões atuais que envolvem os avanços
científicos, sem perder o foco do trabalho com a genética clássica, seus
fundamentos e conceitos, contribuiu muito com o processo de ensino e
aprendizagem, servindo de introdução ao conteúdo de maneira objetiva, que foi
refletida nas atividades realizadas posteriormente.

Através do Bingo das Ervilhas (figura 1) foram trabalhados conceitos básicos


de genética clássica como genótipo, fenótipo, homozigoto, heterozigoto,
cruzamentos, entre outros.

A atividade permitiu uma interação dos educandos com o conteúdo,


questionando, resolvendo questões problemas, propondo novos modos de realizar a
brincadeira educativa, e o mais importante entenderam como ocorre o processo de
cruzamento teste e sua aplicação em diversas situações.

Figura 1. Jogo do Bingo desenvolvido com os alunos

Outra atividade implementada foi o Jogo Revisando (figura 2) através deste


material, os educandos puderam perceber quais conceitos genéticos eles sabiam e
quais tinham ainda tinham dúvidas e necessitavam mais estudo. Foi notória a
participação, os questionamentos durante a atividade proposta, deixando claro que
os alunos compreendem com mais facilidade através de jogos manuais,
despertando a vontade de aprender, e realizar de forma mais rápida e eficaz a
atividade.

Figura 2 O Jogo Revisando realizado com os alunos

O último jogo educativo realizado com os educandos foi o do Heredograma


(figura 4) as dificuldades apareceram na hora de elaborar os heredogramas, porém,
após sanados os percalços, os educandos conseguiram um desempenho
satisfatório, inclusive sugerindo novas situações problemas para estudo. O que vem
reforçar a ideia de que as atividades lúdicas contribuem com o processo de
aprendizagem de forma eficaz e significativa.
Figura 5 Alunos desenvolvendo o jogo heredograma

Finalizando a implementação do projeto no ambiente escolar, foi realizado


questionário referente às atividades propostas. As respostas foram muito
interessantes, demonstraram que os jogos como instrumento pedagógico são
eficientes e prazerosos, possibilitando uma aula mais interessante. O uso de uma
linguagem atraente, capaz de aproximá-lo o máximo possível da realidade propicia a
aprendizagem efetiva.(figuras 5 e 6)

25

20

15
Bingo das Ervilhas
Revisando
10
Heredograma

0
alunos

Figura 5 Gráfico representando a preferência dos educandos em relação aos jogos realizados.
25

20

15
Bingo das ervilhas
Revisando
10 Heredograma

0
alunos

Figura 6 Gráfico representando o jogo que mais contribuiu para a compreenção dos conteúdos.

3.2 Socialização

Concomitantemente a implementação do Projeto na Escola, desenvolveu-se o


grupo de trabalho em rede (GTR) que contou com a participação de quinze
profissionais da educação de várias cidades do Paraná e de diversos Núcleos
Regionais de Ensino, com o objetivo de refletir a importância e a implementação do
Projeto de Intervenção Pedagógica, da Proposta Didático-pedagógica, sua
contribuição a aprendizagem, bem como a troca de experiências e sugestões de
metodologias diversificadas com a finalidade de minimizar a dificuldades dos
educandos quanto ao conteúdo de genética mendeliana, em busca de aprimorar o
processo de ensino-aprendizagem.

Durante a realização do curso, a maioria dos professores participantes do


GTR (Grupo de Trabalho em rede) atribuíram a falta de interesse dos educandos as
metodologias utilizadas em sala de aula. Sendo assim, acreditam que a proposta do
uso do lúdico no ensino de genética pode contribuir de forma significativa na
aprendizagem dos alunos, pois proporciona uma interação maior com os conteúdos.
Relatos de professores que trabalham com Educação de Jovens e Adultos
(EJA) salienta a importância das metodologias diversificadas, pois segundo eles os
jogos didáticos como o Bingo das Ervilhas, permitiu que seus alunos
compreendessem melhor o conteúdo de genética. Os jogos didáticos pedagógicos
são instrumentos fundamentais para o ensino independentemente da faixa etária
dos alunos.

A fala dos educadores no decorrer do grupo de trabalho em rede foi a de que


a implementação do projeto em seus respectivos colégios seria viável, alguns
inclusive testaram alguns jogos e comprovaram a melhora na participação,
concentração e compreensão dos conteúdos trabalhados pelos educandos.

A socialização do conhecimento é muito importante pois contribui para nosso


crescimento profissional. Várias propostas metodológicas foram feitas no decorrer
das discussões online, acrescentado positivamente ao projeto de intervenção,
verificando-se que os profissionais da educação estão empenhados a conseguir um
ensino de qualidade, utilizando para isso formas diversificadas de ensino entre elas
os jogos didático pedagógicos.

Na interpretação de Ramalho et al. (2006) é importante a utilização de


ferramentas que facilitem o processo de aprendizagem e ajudem a fixar os conceitos
de genética, de forma que o educando sinta prazer em realizar a atividade proposta
pelo docente. Os professores cursistas analisaram as atividades propostas no
material didático confeccionado elogiando-o quanto a dinâmica e conteúdos que
podem ser abordados, o que favorecem a aprendizagem, pois minimizam as
dificuldades dos educandos.

Metodologias diversificadas auxiliam na práxis pedagógica, a fim de que os


alunos possam estabelecer conexões entre os vários conteúdos estudados,
assegurando a socialização do conhecimento.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Desenvolver e implementar o projeto de intervenção pedagógica foi muito


gratificante, verificar que as dificuldades dos alunos foram minimizadas, que os
mesmos conseguiram entender o conteúdo proposto, participando com entusiasmo
das atividades lúdicas, demonstra que a metodologias diversificadas facilitam o
processo de aprendizagem. A socialização dos resultados obtidos com outros
profissionais da educação enriqueceu a proposta pedagógica de trabalho, a troca de
metodologias diversificadas, permitiu o crescimento profissional, observando que
temos as mesmas preocupações em relação ao processo de ensino-aprendizagem e
que buscamos soluções para obtermos um ensino de qualidade.

Os educandos gostam de desafios, nada mais instigante que a utilização de


jogos para ensinar novos conteúdos, motivando-os a participar, especialmente se
estes fizerem parte de sua cultura, como no caso do bingo. Brincando, socializando,
o aluno começa a compreender de forma mais expressiva o conteúdo que está
sendo trabalhado.

Cabe a nós, profissionais da educação, buscarmos formas diferenciadas de


ensino, que despertem no aluno a curiosidade, entusiasmo necessário para
compreender os conteúdos, bem como a satisfação de realizar as atividades
propostas. Trabalhar de forma dinâmica utilizando metodologias que permitam a
participação dos alunos, buscando a interação entre a teoria e a prática, é a nossa
meta de trabalho, sendo assim, é necessário o constante aperfeiçoamento,
buscando novos mecanismos que minimizem as dificuldades e proporcionem uma
aprendizagem eficaz.
REFERÊNCIAS

AMABIS, J. M.; MARTHO G.R. Biologia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2010. 376 p.

CAMPOS, L. M. L.; BORTOLOTO, T. M.; FELÍCIO, A. K. C. A produção de jogos


didáticos para o ensino de ciências e biologia: uma nova proposta para favorecer
a aprendizagem. São Paulo: UNESP, Botucatu, 2003. Disponível em:
http://www.unesp.br/prograd/PDFNE2002/aproducaodejogos.pdfacesso em: 11 de
maio de 2012.

GREGOR MENDEL E A MANIPULAÇÃO DOS GENES, Grandes Questões: ciência


em foco. 2012. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=3M02LJly_hc acesso: 11
de maio de 2012.

JUSTILIANO, B. C. S., et al. Genética: revisando e fixando conceitos. Revista


Genética na Escola , v. 2, p. 51-53, 2006. Disponível em:
http://geneticanaescola.com.br/vol-i2-artigo-05/acesso em 01 out. 2012.

JUSTINA, L. D.; FERLA, M.R. A utilização de modelos didáticos no ensino de


genética- exemplo de representação de compactação do DNA eucarioto.
Maringá. Arq. Mudi. 2006a; 10 (2): 35-40.

______. ______. Maringá. Arq. Mudi. 2006b; 10 (2): 35-40.

KRASILCHIK, Myriam. Prática do ensino de biologia. 4. ed. rev. e ampl. 1ª reimpr-


São Paulo: Edusp, 2005a.

______. ______. 4. ed. rev. e ampl. 1ª reimpr- São Paulo: Edusp, 2005b.

PARANÁ. Secretaria da Educação. Superintendência da Educação. II Seminário


Integrador 2012. Curitiba, 2012.
RAMALHO, A. P; R.; SILVA, F. B. et al. Ajudando a fixar conceitos de genética.
Revista Genética na Escola. Ano 1, v. 2, p. 45-49. 2006. Disponível em:
http://geneticanaescola.com.br/vol-i2-artigo-04/ acesso em 05 out. 2012.

SACRISTAN, J. G.; GÓMEZ, A. I. P. Compreender e transformar o ensino. 4. ed.


Porto Alegre: Artmed, 2000.

SNUSTAD, D. P; SIMMONS, M. J. Fundamentos de Genética. Tradução de Paulo


A. Motta. 4. ed. reimpr. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

Você também pode gostar