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TREINAMENTO BÁSICO

(IMOBILIZADOR – PRINCIPIOS BÁSICOS)


BÁSICOS

Instrutor:

• Guilherme da Fonseca Vieira

Parceiros:

Representante Oficial

SÃO PAULO – BRASIL

1|Página
CNPJ. 27.732.096/0001-39 – Todos Direitos Reservados – Apostila Immo Básico V1.0)
Dos Direitos Reprodução e Imagem:

É o direito do autor, do criador, do tradutor, do pesquisador, do artista, de controlar o uso que se faz de
sua obra. Consolidado na Lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, garante ao autor os direitos morais e
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Todo conteúdo explicito nesta apostila se da por caráter e criação pela empresa
AUTODIAG COMERCIO DE EQUIPAMENTOS AUTOMOTIVOS, não autorizado sua
edição, compartilhamento ou qualquer tipo de exposição em qualquer meio de
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Caso isso ocorra o responsável irá responder dentro da lei pela mesma.

Declaro que todas informações aqui contidas são verdadeiras e de criação e


exposição da empresa sem nenhum vínculo com terceiros.

Sem mais.

Dúvidas: suporte@autodiag.com.br

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Objetivo do Treinamento:

Este treinamento tem por objetivo capacitar o profissional chaveiro que ainda
não possui ou possui pouco conhecimento no ramo de chaves codificadas
(CODE) – Imobilizadores, com este treinamento de caráter básico o
profissional estará apto a poder iniciar um trabalho com qualidade e com
extrema confiança, neste módulo iremos apresentar aqui como se inicia um
trabalho nesta área, com isso o profissional terá uma base de como iniciar um
diagnóstico e um possível reparo do sistemas. É de extrema necessidade que o
profissional inscrito neste módulo possua ou pelo ao menos após o
treinamento tente adquirir alguns equipamentos básicos necessários para
melhor aproveitamento.

Público Alvo:

• Chaveiros;
• Reparadores de Centrais;
• Mecânicos;

Conteúdo:

• Conceitos de Eletrônica Básica;


• Uso de Multímetro (Aplicado a IMMO x Conceitos Básicos);
• Estrutura e Evolução dos Sistemas de Imobilizadores;
• Interpretação de Diagramas Elétricos;
• Uso de Simulador em Bancada;
• Teste de REDE CAN;
• Teste de Chicote x Continuidade;
• Principais Componentes do Sistema;
• Uso de Programador UPA (Script + Uso Software)
• Uso de Programador XPROG (Script + Uso Software)
• Uso de Programador ST10
• Uso de Programador KTAG
• Uso de Programador ZedBull – (Software EEfI)
• Randomização de Transponder;
• Preparação de Transponder;
• Conceitos de Transponder ID48 & ID46;
• Técnicas de Casamento ECU x IMMO;
• Leitura de Senhas em Arquivos e Através de Script e Programas;
• Leitura e Gravação de EEPROM
• Uso de equipamentos (SCANYCAR III / REMAP / SMELECOM / OBDSTAR);

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Marcas:

• Multimarcas - GERAL

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Observações Iniciais para prestar um serviço de qualidade

O objetivo do treinamento não é dizer qual é o melhor ou pior equipamento ou


produto do mercado, e nem muito menos querer forçar o aluno / cliente a
comprar aquele que o instrutor acha melhor ou acha que deve ser a melhor
solução num todo. Cada produto tem sua qualidade e grau de facilidade ou
dificuldade sem dizer que devemos levar em conta o valor do investimento
para cada, por sua vez o aluno já pode ter algum tipo de conhecimento com
outro produto ou equipamento ou até mesmo ferramenta necessária e então
não levar em conta tudo que aqui é explanado. Somos seres humanos e cada
um possui um tipo de facilidade e conhecimento para determinado assunto que
então pode resultar em uma solução ou até mesmo um grande prejuízo.

Tudo que será explanado neste treinamento tem por caráter BASICO, ajudar o
iniciante ou até mesmo um profissional já da área a poder melhorar ainda mais
seu trabalho devido ao conhecimento teórico e prático do palestrante
(professor) na qual se aplica este curso.

Sabemos que todo começo é difícil, mas com muita honestidade, atenção,
qualidade e responsabilidade terá êxito no seu trabalho.

Qualquer reclamação de marcas de equipamentos ou produtos aqui presentes


deverão de ser realizadas para o fabricante ou fornecedor do produto.

A empresa não irá aqui neste CURSO apresentar nenhum tipo de informação
que não seja correta / clara, caso haja dúvida NÃO TENHA VERGONHA,
PERGUNTE!!!

Obrigado

Guilherme da Fonseca Vieira

“Podemos indicar os principais fornecedores dos itens necessários para o


trabalho, porem não temos nenhuma responsabilidade quanto a entrega e
disponibilidade de estoque”.

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Ferramentas Necessárias Iniciais - Básicas

• Multímetro
• Caneta de Polaridade
• Osciloscópio (*)
• Fonte Chaveada
• Simulador de Bancada
• Ferro de Solda
• Estação de Retrabalho
• Soprador Térmico
• Gravador de EPROM (*)
• Estabilizador de Tensão
• Ferramentas Manuais – Pinça – Esponja
• Fluxo para solda
• Álcool Isopropílico / Thinner
• Escova para limpeza da placa / componente
• Malha de Solda

(*) Existem diversos fabricantes

Equipamentos – Básicos

• Scanner – (SCANYCAR – Rasther3 – Napro)


• Equipamento para sistema de Imobilizador (SCANITEC – CHIPTRONIC)
• Gerador / Emulador de Telecomandos – KD900 / VVDi Tool
• ZedBull – Pode ser CHINA / HANDY-BABY / CN900
• SBB ou CK100
• Programador ST10
• Programador KTAG
• Programador UPA
• Programador XPROG

Equipamentos – Complementares

• VVDi Prog
• X100 PAD / X300 PAD
• SMELECOM
• AVDI
• Zed Full
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Imobilizadores

Na era dos imobilizadores de partida, tarefas como fazer uma cópia da chave do veiculo
ou substituir a central que controla o sistema de injeção eletrônica – UCE deixaram de ser
simples e diretas. Agora o profissional deve dominar os conceitos e as particularidades que
envolvem os sistemas. Só assim conseguirá realizar os procedimentos com coerência e
sucesso.

O que é um sistema imobilizador de partida?

O imobilizador de partida e um sistema eletrônico. integrado a injeção eletrônica, que


tem o objetivo de aumentar a proteção contra tentativas de roubo. Popularizou-se no Brasil a
partir de 1996 com os veículos da família FIAT Pálio.

Nos veículos com sistema imobilizador. a chave de ignição possui um dispositivo


(transponder) que transmite um código secreto (por intermédio do tradutor "módulo do
imobilizador") à unidade de comando eletrônico da injeção (UCE). A partida só é permitida se
o código for reconhecido pela UCE.

É um sistema passivo, significa que não necessita da ação do proprietário do veículo


para funcionar.

O sistema é composto basicamente por:

• Chaves eletrônicas com código secreto (transponder):


• Módulo do imobilizador;
• Bobina ou Antena;
• Unidade de comando da injeção - UCE com linha de comunicação com o módulo do
imobilizador.

Chaves eletrônicas com código secreto (transponder)

A palavra transponder é o resultado da junção de “transmitter + responder”, ela foi


utilizada pela primeira vez por volta de 1944.

A chave possui um transponder (chip) que possui um código eletrônico

Os transponder não possuem alimentação própria. são alimentados pela antena pelo
fenômeno da indução.

Os transponder utilizados nos sistemas imobilizadores são de tipo "magnética“ só


emitem o sinal quando da proximidade de um campo magnético. no caso. a bobina (antena)
localizada junto ao cilindro de ignição do veiculo.

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“Idéia do Desenvolvimento do Sistema”

Antigamente furtar um carro era questão de prática, claro que eram necessárias
algumas ferramentas; parecia brincadeira, pois era só entrar no carro e juntar os “fiozinhos”,
que são as linhas 30 e 15 da bateria e ignição e a 50 do motor de partida, e como em um
passe de mágica o carro funcionava sem a chave.

Agora pare e pense um pouco… Quantas vezes você já ouviu falar em furto de carros
sem que o motorista estivesse dentro, ou fosse abordado a mão armada? Pois é, esse
número realmente diminuiu devido a um componente chamado: Imobilizador de partida.

O imobilizador ou imobilizer é um sistema de segurança automático do veículo, ele é


ativado no ato de ligar a ignição do veículo (Ao se girar a chave de ignição).

Foi o resultado da pressão das seguradoras sobre as montadores para desenvolver um


sistema que reduzisse os índices de furto de veículos.

Chegou ao Brasil em 1996 e tornou-se tão eficiente que atualmente a maioria dos
veículos possuem o sistema.

Como funciona um transponder

O princípio de funcionamento da tecnologia RFID é o seguinte: uma fonte,


normalmente chamada de antena/leitora, emite uma onda de rádio freqüência,
podendo ter diferentes comprimentos de onda. Um outro componente, chamado
transponder, tag ou mesmo de etiqueta RFID, ao receber o sinal da antena/leitora,
responde emitindo um sinal que por sua vez é identificado pela fonte emissora.

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Uma classificação básica para o sistemas RFID se refere a frequência de operação e
também a respeito do tipo de tag/etiqueta RFID utilizada. As principais freqüências de
operação são as seguintes.

O transponder é um circuito eletrônico que armazena informações em uma


memória não volátil, e trabalha as informações a receber e enviar através de uma CPU,
é um dispositivo que não tem alimentação interna, sendo alimentado pela indução
eletromagnética, através do acoplamento indutivo.

Características e Processos de um Transponder Automotivo

Vidro: Transponder com encapsulamento de vidro.

Epóxi: Transponder com encapsulamento em formato de pastilha, conhecido também


como transponder de carbono ou carvão.

Virgem (Blank): O transponder vem direto da fábrica com dados padrões, e na maioria
dos casos é preciso dedicar para funcionar o veículo.

ID: É o serial de cada transponder, pode vir de fábrica com essa numeração fixa (não
pode ser alterada), ou vir em branco essa numeração para ser utilizado para clone, ou
randomização.

Dedicado: O transponder é codificado para que ele funcione para uma marca e, ou
modelo de veículo. Ou seja, um tipo de transponder, funciona para várias marcas
diferentes, porém não possuem a mesma codificação. Ele pode ser comprado já
dedicado e ser apresentado ou programado via diagnose.

Randomizado: Transponders que permitem a randomização, são aqueles que podem


ser transformados em vários tipos de transponders. Por exemplo, um transponder T5
virgem, pode ser codificado e se transformar em um ID33 ou em um ID11.

Lock (travado ou bloqueado): O transponder em Lock, não permite mais, alterações


em seus dados, ou seja, uma vez gerado (dedicado) não é possível modificar os dados
gravados, exceto alguns transponders que permitem destravá-lo através de senha.

Especial: Quando uma marca de transponder disponibliza um tranponder com uma


codificação exclusiva, por exemplo o transponder TIRIS ID4D com dedicação ID63 para
FORD.

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Crypto (Criptografado): Transponders que utilizam dados de criptografia em sua
configuração e na comunicação com o dispositivo leitor.
Temos transponders crypto, que durante a inicialização, o sistema de segurança do
veículo e o transponder trocam a chave de criptografia. Esta chave não pode ser lida,
somente a resposta gerada pelo desafio enviado pelo sistema interrogador pode ser
lida. E outros que necessitam de algoritmos de criptografia para descodificar os dados.

Transponders protegidos por senha: Um simples processo de autenticação mútua


pode ser providenciado por transponders protegidos por senha. O transponder negará
acesso as informações gravadas em sua memória a não ser que a senha seja
apresentada e então a identidade do sistema de leitura seja provada. O tamanho da
senha pode variar dependendo do nível de segurança requerido. A senha é geralmente
transmitida “limpa” pega ou descoberta se o transponder estiver disponível.
Dependendo do tempo da senha, o tempo para achar esta senha pode variar de vários
minutos para vários anos. A limitação deste sistema é o tempo de transição total, que
pode ser inaceitável para usos práticos.

Sistemas de código fixo: Estes sistemas são os mais usados. Durante a inicialização,
são apresentados ao controlador diferentes códigos de identificação que estão
armazenados nos transponders que pertencem ao veículo. Quando o motorista coloca
a chave na ignição, o transponder de código fixo é lido e tem seu código comparado
aos códigos que estão em sua memória.

Sistemas de código rolante: Estes sistemas operam da mesma forma que o de código
fixo, exceto que o código secreto da chave só é valido durante um período de tempo,
tipicamente de um ciclo de ignição para outro. O controlador do sistema de segurança
reprograma o transponder (que é escrita/leitura) periodicamente. O segredo é
mudado, mas em termos de criptografia o procedimento ainda é uma autenticação
estática. Para garantir a confiabilidade do sistema, procedimentos de ressincronização
precisaram ser implementados no caso de a programação do transponder falhar ou o
transponder é reprogramado por engano enquanto estiver longe do carro. Geralmente,
estes processos de ressincronização são os processos mais críticos nestes sistemas.

Sistemas com código rolante e protegidos por senha: Estes sistemas permitem um
nível maior de segurança. Problemas relacionados como o “timing” e ressincronização
também são aplicados.

Apresentar / Programar: Fazemos isso quando o transponder já está dedicado e


precisamos gravar esse transponder no veículo, pode ser feito via diagnose, pinça ou
cabo MCU.

Geração: A geração é feita quando temos um transponder virgem e já queremos


apresentá-lo ao veículo, então no procedimento é feito a dedicação do transponder e
a apresentação do mesmo ao veículo.

10 | P á g i n a
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Criptografia

Todos os algoritmos de criptografia são teoricamente quebrável. Um algoritmo é


garantir computacionalmente que ele não pode ser quebrado dentro de uma
quantidade razoável de
tempo, respectivamente, com os recursos acessíveis. Em "razoável quantidade de
tempo" neste contexto é aberto a interpretações e suposições atuais para ataques
contra sistemas imobilizadores são os seguintes:

• o atacante não vai gastar mais do que cinco minutos no veículo


• a chave não fica mais do que dez dias disponíveis para análise
• o atacante é familiarizado com as técnicas cryptoanalytical.

Criptografia faz uso do conhecimento do algoritmo. Esses atacantes tentam encontrar


uma solução matemática para o problema de encontrar a chave de criptografia com
uma quantidade limitada de pares de resposta de desafio, ou seja, um levantamento
de uma tabela, para descobrir o calculo levam muito tempo.

ID48 (Cryptografia) ID46 (Cryptografia)

11 | P á g i n a
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Tipos e Modelos de Transponders:

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Tipos de Transponders

Família TEMIC

13 | P á g i n a
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Familia Tiris (TEXAS)

14 | P á g i n a
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Família Tiris ID4D60 – Dedicados

15 | P á g i n a
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Família PHILLIPS CRYPTO

Família PCF7935 - DEDICADOS

16 | P á g i n a
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Família PCF7935 - DEDICADOS

17 | P á g i n a
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Família PCF7936 - CRYPTO 2

18 | P á g i n a
CNPJ. 27.732.096/0001-39 – Todos Direitos Reservados – Apostila Immo Básico V1.0)
Família PCF7936 - CRYPTO 2

19 | P á g i n a
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Família PCF7936 - CRYPTO 2

20 | P á g i n a
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Família MEGAMOS

21 | P á g i n a
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Família MEGAMOS

TRANSPONDERS PARA CLONAGEM OU RANDOMIZAÇÃO

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FAMILIA TPX

Tipos de chaves com transponder circuitos integrados

Telecomando Integrado: Transponder em forma de CI (circuito integrado) que tem as


configurações de dados, e de telecomando no mesmo CI.

Exemplo: PCF7946

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Keycard – (Chave Tipo Cartão)

• Transponder em forma de CI que é inserido junto a uma placa com telecomando


integrado.

Smartkey - (Chave Tipo Inteligente) – Handy Free

• Em sistemas inteligentes de chave como estes, o motorista só precisa andar até o


carro e desbloquear as portas automaticamente. Quando ele ou ela se senta lá dentro,
eles apertam um "botão" para ligar o carro sem girar fisicamente uma chave.

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Módulo do Imobilizador

Responsável por receber o código do transponder enviado através da antena para a central
de injeção, mais conhecida como (CAIXINHA).

Por sua vez podemos encontrar as unidades (módulos – caixinhas), separadas normalmente
encontradas na linha FIAT / VW / Toyota, como exibidas acima, que possuem antenas
externa isso é a antena é conectada via chicote até ela ou então conjunto de bobina
incorporado ao modulo do imobilizador (GM) ou então o módulo já esteja incorporado a
central de injeção (FORD), ou atualmente ao painel de instrumentos ou modulo de conforto
(BCM) – (UCH) – (BSI).

Princípio de funcionamento: ao se ligar a ignição é gerado um campo magnético ao redor


da antena que pro sua vez é gerado uma tensão induzida ao redor do transponder fazendo
com que o mesmo envie a informação necessária para que a unidade possa então interpretar
sua identificação.

Obs. Algumas antenas possuem TX – RX – VCC – GND, isto é, possuem alimentação


para seu funcionamento.

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Princípios de Funcionamento do Sistema de Imobilizador

VAG Volkswagen

Imobilizador Geração 1: ao se ligar ligar a ignição a unidade de comando responsável pelo


sistema de imobilizador envia um sinal de informação a unidade de comando de injeção
dizendo que ela pode permitir a partida que a chave é reconhecida no sistema através de um
único fio a linha (W), por sua
a vez a luz indicadora do sistema se apaga informando que a
chave foi aceita pelo sistema. Caso a mesma fique piscando deve-se
deve então realizar um
diagnóstico para saber o motivo da mesma estar piscando ou acesa.

Dica para quando o sistema estiver bloqueado:


blo

• Tenha certeza da qualidade do transponder – ID48 Crypto (T42);


• Linha W OK;
• Alimentação da ECU do Motor e do Imobilizador estão OK;

Dica:

• Mantenha a ignição com chip na chave ligada por 40minutos;


• Tenha certeza que esta com PIN CODE correto;
• Não desligue a ignição;
• Refaça o procedimento;

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Princípios de Funcionamento do Sistema de Imobilizador

FIAT – CODE 1 / CODE 2

FIAT CODE 1 / FIAT CODE 2: a FIAT por sua vez utiliza 2 tipos de sistema FIAT CODE que
de modo geral trabalham da mesma maneira, porem no passado era utilizado um
transponder de código fixo carvão denominado T5 e logo após o ID48 de vidro, com
particularidades internas da caixinha diferentes

Particularidades:

• Transponder com código fixo;


• Sempre possui 3 chaves – (Vermelha Mestra + 2 Azuis Escravas);
• Quantidade máxima de 8 chaves programadas;
• Adaptação / Codificação, através da CHAVE MESTRA;
• A central de injeção ECU, pode ser reutilizada, porem depende de equipamento
específico para ser RESET;

De modo geral as chaves destes sistemas só podem ser gravadas ou adaptadas através
da CHAVE MESTRA, atualmente já é possível se realizar isso com auxilio de programas e
softwares, por sua vez não existe comunicação com Scanner para realizar a programação
via tomada de diagnóstico.

ATENCAO: quando o sistema é VIRGEM (caixinha), ele sempre estará aguardando a


seqüência de chaves a serem passadas na ignição que por sua vez a primeira chave ligada
a ignição será reconhecida como MESTRA, mesmo que ela seja AZUL.

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Princípios de Funcionamento do Sistema de Imobilizador

FIAT – CODE 1 / CODE 2

Central de Injeção:

Todas as centrais já vem de fábrica VIRGEM (MASTER CODE), que é a capacidade de


reconhecer o código do Imobilizador e gravar em sua memória este código. Caso isso
aconteça esta central só irá funcionara em conjunto com o imobilizador ali adaptado.

Por isso. devemos desconectar o chicote da central do CODE (Caixinha) ao fazer teste com
centrais do outro veiculo.

Observação:

No sistema FIAT CODE quem determina a liberação de partida e funcionamento do motor do


veículo é a centra de injeção eletrônica e não o imobilizador. O sistema de CODE apenas
informa a ECU se o código é valido ou não.

Procedimento FIAT CODE 1 - Codificação

• Introduzir a chave mestra no comutador de ignição (VERMELHA);


• Ligar ignição (a lâmpada do CODE. irá acender brevemente);
• Desligar a ignição assim que a lâmpada do CODE apagar;
• Dentro de 10s retirar a chave mestra do comutador de ignição e enfiar no comutador a primeira
chave principal a ser memorizada (AZUL);
• Ligar a ignição;
• Desligar a ignição assim que a lâmpada do CODE apagar;
• Dentro de 10s retirar a chave mestra do comutador de ignição e enfiar no comutador a segunda
chave principal a ser memorizada (AZUL);
• Repetir o procedimento para as demais chaves;
• Colocar no comutador novamente a chave MESTRA;
• Ligar a ignição;
• Desligar a ignição assim que a lâmpada do CODE apagar;
• Feito isso as chaves estão memorizadas.

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FORD - PATS

A Ford utiliza dois sistemas de imobilizadores,


imo o PATS 1 e o PATS 2.
PATS - Passiva Anti-TheftTheft System

Componentes:
• Relé inibidor de partida (está integrado a linha 50);
• Chave transponder;
• Pats
ats led (led próximo do relógio);
• Central de injeção com sistema PATS incorporado.

Observação
O único
co sistema da Ford que o PATS é separado da central de injeção e o da F-250
F à gasolina
e alguns modelos Mondeo

PATS 1

São equipados com sistema Ford PATS 1 (opcional)


( os seguintes veículos (até ano 2000):

Sendo eles:

• Ford Ka;
• Fiesta;
• res Enduro e Zetec 16V);
Courier (com motores
• Escort Zetec 1.8 16V.
• Mondeo,

Particularidades

• Vem com 03 chaves, uma vermelha (mestra) e duas pretas (escravas);


• Pode-se adaptarr (codificar) e também adicionar depende modelo e equipamento;
• Adaptação / Codificação
odificação de chaves via chave mestra;

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FORD - PATS

Procedimento para codificação PATS-1


PATS – através da chave MESTRA

No PATS-1,, a programação das chaves e feita diretamente no veiculo via chave mestra (sem
scanner). Quando o sistema ainda é virgem, devem ser programadas, no mínimo 3 chaves

• 1 chave mestra (vermelha);


elha);
• 2 chaves comuns (pretas);
pretas);

O procedimento de programação das chaves para o sistema é idêntico ao do FIAT CODE 1,


descrito anteriormente.

Observações importantes
tantes PATS 1

As chaves podem ser apagadas da memória da UCE via scanner (não é necessário o
conhecimento de senhas);

É considerado virgem quando a UCE é nova ou as chaves foram apagadas de sua


memória (via scanner):

Quando o sistema é virgem. a UCE irá considerar como chave mestra a primeira
chave que for lida através da antena (independente da sua cor)“.

Com um scanner é possível visualizar quantas chaves estão gravadas na memória


da UCE.

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FORD - PATS

PATS-2

ipados com sistema Ford PATS-2


São equipados PATS os seguintes veículos (acima 2000):
2

• Ford Ka;
• Fiesta;
• Courier;
• Veículos com motores Zetec Rocam;
Rocam

Particularidades

• Vem com 02 chaves;


• Não possui chave mestra:
• Adaptação / Codificação
odificação de chaves via scanner:
scan

Lista de Códigos de defeitos através de piscadas do LED (PATS)

Código
de Descrição
Falha
11 Sinal de Antena não detectado
12 Antena Interna não detectado
13 Código da Chave de Ignição não detectado
14 Código da Chave de Ignição parcialmente
parcialmente recebido
15 Chave não programada
16 Erro de comunicação entre as centrais
21 Menos de 2 chaves programadas

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Princípios de Funcionamento do Sistema de Imobilizador

GM – CHEVROLET – FAMILIA GM1 / GM2

Princípios de Funcionamento

A família de imobilizadores GM utiliza 2 tipos de sistemas o GM 1 / GM 2 os chamados OPEL 1


/ OPEL 2 ou 2R

Fazem parte do sistema:

• Chave Transponder;
• INFO CARD
• Luz de Anomalia (Luz de Injeção);
• Central de Injeção;
• Central do IMMO;

Central do IMMO + Antena Integrada

Pode ser apresentada via scanner, para poder ser reaproveitada ou lido o PIN CODE.

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Princípios de Funcionamento do Sistema de Imobilizador

GM – CHEVROLET – FAMILIA GM1 / GM2

Diagramas para ligação em BANCADA

Ligação OPEL 1 Ligação OPEL 2 / 2R

A central de injeção:

Tanto no sistemas GM 1 o GM 2 ambos possuem centrais de injeção intercambiáveis. Isso


significa que podemos reutilizá-las em outro veículo.

Obs.
Para que isso seja possível deve-se resetar antes da remoção a ECU do Motor e o IMMO.

Particularidades OPEL 1 - (Corsa / Vectra /Omega)

• Transponder com código fixo T5


• Máximo 7 chaves;
• Central de Injeção Intercambiável;
• Pode-se usar até chip USADO

Particularidades OPEL 2 / 2R - (Astra /Meriva / Celta / Zafira)

• Transponder com código crypto PCF7935 – ID40;


• Máximo 5 chaves;
• Central de Injeção Intercambiável;

No sistema OPEL 2R, pode-se encontrar em conjunto a BCM e Painel de Instrumentos

DICA:

Quando o veiculo não possuir IMMO ou for removido o CODE, deve-se jampear os pinos 6 e 7
da tomada do IMMO, pois o sinal de velocidade do veículo VSS passa pela central do IMMO;

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Definição de Tipos de Encapsulamento e Memórias

Os modelos de eproms variam conforme encapsulamentos e tamanhos de


capacidade de memória. conforme exibidos abaixo:

Exemplo de EPROM DIP

Apagador de EPROM - Somente EPROM Janeladas


Obs: Apaga os dados da EPROM com exposição a raios ultra violeta.

Exemplo de EPROM PLCC

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Exemplo de Memória do Tipo 29FXXX

A memória Flash é um tipo de memória com características muito semelhantes


a memória RAM. Apenas com o diferencial crucial de ser não volátil.

Em outras palavras, isso significa que ela e capaz de preservar os dados armazenados por
um longo tempo sem a presença de corrente elétrica.

Curiosidade: Esse fato a tornou dominante no mercado de dispositivos portáteis tais como:

• Pen drives
• Cartões de memória
• Celulares
• Principalmente na linha automotiva leve e pesada.

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