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Mar 8:22 Quando chegaram a Betsaida, algumas pessoas

trouxeram-Lhe um homem cego e rogaram-Lhe que o tocasse e curasse

Mar 8:23 Jesus tomou o cego pela mão e o levou para fora da aldeia,
passou saliva nos olhos e pôs as mãos em cima deles. "Podes ver
alguma coisa agora? " perguntou-lhe Jesus.

Mar 8:24 O homem olhou em volta. "Sim! " disse ele, "Vejo homens!
Mas não posso vê-los claramente; eles parecem troncos de árvores
andando de um lado para o outro! "

Mar 8:25 Então Jesus colocou novamente as mãos em cima dos olhos
do homem, e quando ele olhou bem, a sua vista estava completamente
recuperada, e ele via tudo claramente.

Mar 8:26 Jesus o mandou para casa, para junto da família. "Não passe
pela aldeia", disse Ele.

“A única coisa pior do que ser cego é ter vista,


mas nenhuma visão”
(Helen Keller)

→ O homem do texto é um “arquétipo”, uma representação da


nossa cegueira, física, emocional, espiritual, familiar, financeira,
profissional, ministerial e de outras dimensões da vida humana que
estejam na escuridão;

→ Jesus provoca uma movimentação naquele homem, isso porque


a cegueira sempre nos paralisa. A evidência da vida é o
movimento. Jesus retira o cego de um ambiente tóxico e
recomenda que ele não volte para esse lugar, onde vivenciou
muitas frustrações e preconceitos
→ A cura da nossa visão não é um acidente ou um golpe de sorte,
mas um processo gradual e transcendente. Isso significa
que leva tempo, mas nos coloca em um lugar que nunca pisamos

→ Uma visão parcial nos tira da condição de plenitude. Não


podemos ser inteiros, se o nosso mundo está pela metade.
Viver 60% não nos dará o direito de exigir, de Deus ou da
vida, 100%.

→ Quando Jesus repete o processo, Ele não se mostra ineficiente,


pelo contrário, Ele mostra o nível de deficiência do cego. O
tratamento é proporcional ao nível de cegueira que apresentamos.

→ Ao recomendar que não voltasse para a aldeia, Jesus torna


aquele homem consciente da sua nova realidade, que exigirá
um novo ambiente, novas conexões, novas experiências e
novos resultados.
PISANDO NO FUTURO

O que Deus tem preparado para o seu futuro você não enxergará de
olhos aberto, mas de olhos fechados. É a visão e não à vista que vai
determinar o seu destino. Existem pessoas que tem vista, mas não tem
visão, e existem pessoas, cuja a vista, atrapalha a visão.

Jesus nos ensinou que existe uma realidade material, mas também
uma “realidade potencial”, a primeira está diante dos nossos olhos, a
segunda acessamos com a visão. Isso nos ensina que podemos estar
debaixo do mesmo céu, mas diante de horizontes diferentes.

O visionário tem duas virtudes: mobilidade e abundância. Ele


se move para novas realidades, novos cenários e perspectivas e não
se prende a sua condição material.

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LENTES DO FUTURO

Não se pode comparar o horizonte visto do vigésimo andar com o


horizonte visto do primeiro andar. A verticalidade e a transcendência
abrem novos cenários diante dos nossos olhos.

Especialistas em imagem afirmam que


para se ter uma ótima foto é preciso duas
coisas: lentes adequadas e foco
ajustado.

DEFININDO VISIONÁRIOS

✓ O visionário “não chega até o topo”, ele “cresce até ao topo”. O


topo para o visionário, não é o ponto final da sua jornada, é o ponto
mais avançado que se pode chegar;

✓ O visionário não trabalha com sua “memória ferida”, mas com uma
“imaginação santificada”;

✓ O visionário é “discípulo da disciplina”, sua jornada é pavimentada


com princípios e hábitos que validam seu crescimento e
amadurecimento;

✓ O visionário não tem apenas “metas” e destino, ele tem “métodos”


e processos. ele sabe que nada duradouro se constrói de forma
rápida;
✓ Pessoas sem visão chegam em qualquer lugar e desenham um
alvo, afirmando que chegaram no lugar desejado;

✓ Pessoas sem visão estão, a todo custo, tentando evitar o


desconforto. É a visão do futuro que dará significado ao
desconforto atual;

OS TRÊS HORIZONTES

“Podemos estar debaixo do mesmo céu,


mas diante de horizontes diferentes”
(JB Carvalho)

Cada horizonte descreve um grau de maturidade. Podemos


aprender duas lições ao olharmos para um prédio:

→ Há pessoas no mesmo lugar, residindo em andares diferentes.

→ Há pessoas no mesmo lugar, contemplando horizontes diferentes.


O visionário não apenas “olha para o alto”, pois sua principal virtude é
“olhar do alto”. Sua visão é panorâmica e capaz de descrever todo o
cenário e todo o processo. A visão panorâmica nos liberta da prisão de
uma “cena”, dessa forma, passamos a entender o filme completo.

“O seu nível de visão determinará


o tamanho do seu horizonte”

O cego, que foi curado por Jesus, saiu de uma condição de cegueira
total para um estado de “visão plena”. Jesus tirou aquele cego do
horizonte 01 para o horizonte 03.

✓ Não enxergava - Horizonte 01 (estável)

✓ Enxergava pouco - Horizonte 02 (racional)

✓ Enxergava perfeitamente - Horizonte 03 (espiritual e profético)


AGORA É SUA VEZ

Quais são as áreas da sua vida que precisam sair da “escuridão” para
que sua visão se torne plena?
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Em qual cena, no processo de cura do cego, você se encontra hoje?


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Como você responde aos desafios da sua vida, acionando a vista ou


a visão? Justifique sua resposta.
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Em qual horizonte você se encontra atualmente? Você se sente


adequado neste horizonte ou tem uma sensação de incompletude?
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2 Coríntios 5:7 afirma que andamos por fé e não pelo que vemos.
Como você entende essa verdade e conseguiria aplicá-la na sua vida?
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