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TEM NOME
Um sermão sobre amor e evangelismo
baseado em Lucas 15
PRA COMEÇO DE CONVERSA
(Ernst Hemingway)
““Deus anda por longe à minha procura, tratando de me
encontrar e desejando levar-me para casa. Nas três
parábolas em que Jesus responde à pergunta: Por que
come com os pecadores?, ele põe a tônica na iniciativa de
Deus. Deus é o pastor que vai à procura da ovelha
perdida. Deus é a mulher que acende uma candeia, varre
a casa e procura por todo o lado até encontrar a moeda
perdida. Deus é o pai que anda em busca dos filhos, vela
por eles, corre ao seu encontro, os abraça, roga, suplica e
anima a que voltem para casa.
É nela que vemos sua dor diante da bolota do porco. Seu senso de
perda da dignidade. Sua súbita consciência do que é a casa do pai. É
nessa história que se experimentam o arrependimento, a
conversão e retorno.
Porque Jesus diz que "ele viu o filho vindo de longe". E sua memória
ativou-se para relembrar seu jeito de andar, de mover os braços, de
mexer no cabelo. Reconheceu-o quando ele mesmo não sabia mais
quem era. E correu ao seu encontro.
Como afirma Nouwen, nem mesmo lhe permitiu falar por inteiro o
discurso tão ensaiado no chiqueiro, ainda entranhado em suas vestes.
Não é evidente?
E, por fim, o pai repete ao filho mais velho as mesmas palavras que o
pastor e a mulher disseram aos convidados de sua festa: "Ele estava
perdido e foi achado".
COM QUEM
VOCÊ SE PARECE?
É fácil a gente se identificar com os dois filhos. A gente se sente meio
fariseu e meio pródigo. Mas o objetivo das parábolas é nos mostrar o
modelo de atitude. E o modelo de atitude é o do pastor, da mulher e do pai.
O modelo não é quem se perde, nem de quem fica na sua, protegido e sem
desafios. Mas quem procura. Nosso alvo é nos tornarmos aqueles que
atravessam montanhas por uma ovelha, faxinam a noite toda por uma
moeda e põem-se em vigília por um filho.
Essa parábola nos ensina que é possível estar perdido perto ou longe,
porque quem não reconhece a paternidade de Deus habita na casa dele
como servo ou foge da casa dele como um desperdiçador. Mas há algo em
comum. Os perdidos têm nome e têm história.
QUEM PROCURA,
CONHECE
O pastor sabia não apenas que havia 99 ovelhas, mas certamente sabia qual
delas tinha se perdido. Era capaz de contar se ela nasceu magrinha, se
demorou a engordar, se tinha a orelha torta. A mulher também sabia contar
como foi que ganhou a dracma e quanto esforço foi empregado para isso. O
pai sabia os nomes dos filhos, suas histórias, caráter e temperamento.
O perdido tem história. O perdido tem nome. E ele só vai ser resgatado se as
pessoas que sabem de sua história, estão por perto o suficiente para se
importar de verdade forem em resgate. Ser como o pastor, a mulher e o pai –
esse é o modelo do discipulado que Deus quer. Aqueles que buscam, aqueles
que se importam, que conhecem a história e se tornam instrumentos de
salvação pelo mesmo motivo de Deus: amor.
CLAMANDO PELO
PERDIDO
Em Isaías 49, Deus faz a declaração da pessoalidade. É a mensagem que ele
quer que vivamos primeiro e depois possamos repartir aos outros. A partir
do v. 14, ele diz: Israel pensa que eu o deixei e chora como se tivesse sido
abandonado. Mas como eu posso esquecer quem eu gravei na palma da
minha mão? Deus descreve todo o processo de relacionamento que
estabeleceu com o povo.
Quem está perdido hoje perto de você? Tem gente indo às nações sem
conversar com o vizinho. Tem gente se condoendo pela Etiópia sem sofrer
pela moça da padaria. O perdido está perto. Tem RG, nome, whatsup.
Todos os dias ele chora por perto. Deus afirma que está de olho nos muros
de Israel diariamente. Quem está perdido perto de você?
O pastor disse aos amigos: A minha ovelha estava perdida. A mulher disse:
A minha moeda estava perdida. O pai disse: O meu filho estava perdido. Há
uma responsabilidade. O perdido é meu perdido. O que tem faltado a
muitos de nós é essa pessoalidade. O compromisso pessoal com o perdido.
O pastor tinha porque a ovelha era responsabilidade dele. A mulher tinha
porque a moeda era sua. O pai, nem se fala. Ele vai em busca de seus dois
filhos!
Lá vou eu novamente
Falando sobre a chuva
E remoendo sobre coisas que não existirão mais
E enquanto eu danço ao redor da verdade
O tempo não é amigo dele
Esta pode ser minha última chance de dizer a ele
Que Tu o amas
Mas lá vou eu de novo, lá vou eu de novo
Mentoria completa
Indicações das melhores leituras
Exercícios e desafios
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