Você está na página 1de 1

ASPECTOS LEGAIS DA PESQUISA COM CELULAS TRONCO EMBRIONÁRIAS

Leonardo José Ferro Santana

Orientador
Fernando Frederico de Almeida

Introdução: O principal objetivo do presente trabalho é apresentar esclarecimentos acerca de como


são tratadas pelo ordenamento jurídico brasileiro as pesquisas genéticas com células-tronco
embrionárias, que atualmente vem gerando grandes polêmicas em torno da constitucionalidade da
Lei 11.105/05 e a violação do direito a vida que vem sendo combatida por diversos seguimentos da
sociedade, não obstante o avanço científico para a cura e tratamento de diversas doenças humanas
até então consideradas incuráveis. Atentando-se a essa realidade, a pesquisa teve a abordagem dos
conceitos existentes acerca do tema, como a Lei de Biossegurança (Lei n.11.105/05), que
recentemente passou a permitir a realização de pesquisas com células-tronco embrionárias,
enfocando a constitucionalidade e até a moralidade do diploma mencionado. Primeiramente, cuidou-
se de demonstrar a importância do direito à vida e seu enfoque na legislação brasileira, passando-se,
em seguida, à análise do inicio da vida humana e a divergência de ordem moral e religiosa que
acompanham o tema e finalmente abordando definição de células-tronco, sua utilização, e os votos
proferidos pelo STF. Objetivos: Esclarecer como nosso ordenamento jurídico regulamenta as
pesquisas genéticas com células-tronco embrionárias, com enfoque na Lei de Biossegurança ,sua
constitucionalidade, e moralidade em relação ao direito a vida. Material e Método: Para alcançar os
objetivos, o autor se valeu do método dedutivo, utilizando como fonte de pesquisa a legislação
existente, jornais, revistas, além dos recursos oferecidos pela Internet. Discussões e resultados:
com o estudo do tema, verifica-se a discussão acerca da constitucionalidade da lei de Biossegurança
que regula as pesquisas com células-tronco embrionárias em relação ao direito fundamental a vida. O
posicionamento contrário à utilização de células-tronco embrionárias de seguimentos religiosos. A
dificuldade acerca da definição do exato momento em que se inicia a vida humana. As vantagens na
utilização das células-tronco embrionárias em relação às células-tronco adultas. Conclusões: O
objeto do presente estudo é complexo, haja vista que não foi totalmente enfrentado pela doutrina e
jurisprudência pátria, mas as pesquisas com células-tronco embrionárias não afrontam o
ordenamento jurídico, tampouco o direito fundamental a vida, pois como podemos constatar, foi
afastada sua inconstitucionalidade pelo STF. Faz-se necessário o avanço cientifico de forma a
possibilitar a solução de doenças que afrontam a humanidade, assim como a sua devida
regulamentação pelo ordenamento jurídico brasileiro. Palavras-chave: direito à vida; células-tronco;
biodireito

Você também pode gostar