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Aula 00
Comunicação Social p/ SEAP-DF - Analista de Atividades Culturais - Área F (Jornalismo - Código 106)
SUMÁRIO PÁGINA
1. Introdução 1
2. Cronograma 3
3. Comunicação: Conceito 4
4. Resumo do Concurseiro 23
5. Questões comentadas 26
6. Questões sem comentários 32
1. INTRODUÇÃO
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Em 2011 fui aprovada no concurso para Assistente em
Administração da Universidade de Brasília (13o lugar) e em seguida decidi
prestar concursos específicos para comunicação, tendo logrado
aprovação, ainda em 2011, no concurso para Analista dos Correios, em 1°
lugar para a área de Publicidade e Propaganda. Desempenhei minhas
funções no Departamento de Comunicação Estratégica da ECT, mais
especificamente na equipe de mídia.
Comunicação não é uma matéria com extenso histórico em
concursos, mas vem crescendo nos últimos anos. Infelizmente, a banca
que organizará nosso concurso, o IADES (Instituto Americano de
Desenvolvimento), não tem muitas provas aplicadas na área (não é o
caso do Cespe, por exemplo). No entanto, temos um bom acervo e
priorizaremos as questões desta banca ou questões que tenham o mesmo
perfil (múltipla escolha). Desse modo, estaremos ainda mais preparados
para enfrentar o certame.
Ao longo das aulas, destrincharei os detalhes do conteúdo de
Comunicação, fazendo comentários que vão facilitar a sua compreensão,
além de esquemas, gráficos e tabelas para que você possa memorizar
mais facilmente aquilo que for necessário.
Garanto que todos os meus esforços serão concentrados na
tarefa de obter a SUA aprovação. Esse comprometimento, tanto da minha
parte quanto da sua, resultará, sem dúvida, numa preparação
consistente, que vai permitir que você esteja pronto no dia da prova, e
tenha motivos para comemorar quando o resultado for publicado.
Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece um
sonho distante, mas, acredite em mim, se você se esforçar ao máximo,
será apenas uma questão de tempo. E digo mais: quando você for
aprovado, ficará surpreso em como foi mais rápido do que você
imaginava.
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2. CRONOGRAMA
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pronto antes, disponibilizarei antes ☺.
Encerrada a apresentação, vamos à matéria. Lembro a você
que esta aula demonstrativa servirá para mostrar como os textos fluirão e
como exploraremos o assunto. Isso não quer dizer que o conteúdo
abordado não faça parte do programa. Muito pelo contrário! Trataremos
de um assunto abordado logo no primeiro item, conceitos de comunicação
e aproveitaremos para irmos introduzindo a teoria.
Analise tudo com atenção e carinho. Espero que você se
identifique e até que se interesse mais por esse assunto que,
particularmente, amo! E que, no final, nos escolha para trilharmos juntos
esse caminho pela Comunicação Social em direção a à Secretaria de
Cultura do DF.
3. COMUNICAÇÃO
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CO + MUNIS + TIO
CO é um prefixo que TIO é uma
expressa terminação que reforça
simultaneidade, a ideia de atividade.
reunião. MUNIS é uma raiz
que quer dizer
“estar encarregado
de”.
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Se aprofundarmos mais na análise do sentido, teremos que
defini-lo “negativamente”, ou seja, pelo que ele “não é”. Comunicação
não é meramente ter algo em comum (no sentido de ter algumas
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f) Comunicação de espaços (passagem de um lugar a outro),
circulação, transporte de coisas: “vias de comunicação – artérias,
estradas, vias fluviais);
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acepção se aproxima do significado de “transporte de coisas”. A partir daí,
traça um paralelo com as atividades econômica, no sentido da “circulação
de bens” e do “comércio”.
Desde a tradição religiosa da Grécia Antiga, o “transporte de
mercadorias” e “falar bem” eram vistas como atividades correlatas, uma
vez que não bastava simplesmente transportar as mercadorias, pois era
preciso negociá-las com outros povos, os quais é preciso saber encontrar,
abordar, persuadir.
Não é por acaso que os antigos gregos reuniam em uma única
entidade, o deus Hermes, os seus atributos da comunicação (poder de
falar e convencer, persuadir) e os atributos do comércio (venda e lucro,
por exemplo). Hermes é o mensageiro dos deus, o que zela pelas
estradas e viajantes, assim como o patrono dos oradores, escritores e
mercadores.
Percebemos que, mesmo se restringirmos o sentido de
“comunicação” apenas às relações entre os seres humanos, ainda assim
não é possível demarcar um limite específico de estudo dessa disciplina.
Podemos dizer que...
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acontecimento provoca o pensamento. Mas também acontece nas formas
mais complexas de contato social – com objetos culturais, com meios de
comunicação, em ambientes reais ou virtuais, em grupos e subgrupos
sociais... [Muitos estudiosos procuraram analisar cada uma dessas
interações, como elas interferem na sociedade, como a comunicação
interfere nelas – veremos os principais estudos na aula sobre Teorias da
Comunicação, assunto certo em concurso de comunicação].
Para que haja fluxo comunicacional, pressupõe-se a
existência do receptor (que recebe as informações) e do emissor (que
promove ou gera as informações), mesmo quando essas funções sejam
desempenhadas simultaneamente pelo mesmo agente.
Kotler e Armstrong (1999) enumeram nove elementos
fundamentais de uma comunicação eficiente. Já falamos por alto sobre a
maioria deles, mas vamos lista-los para que você visualize melhor:
1. Emissor: quem emite a mensagem para a outra parte. É a fonte, o
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passa do emissor para o receptor.
5. Decodificação: o processo pelo qual o receptor dá um significado
processo.
9. Ruído: seria a causa de distorção ou estática não planejada que
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3.2. Massificação versus Segmentação
Existem inúmeros canais/veículos/meios/mídias para atingir
os públicos. Quando falamos de um estudo maior da sociedade,
encontramos a Comunicação Social, a qual pretende estudar e utilizar zar
os mass media, ou veículos de comunicação em massa. Nesses meios,
supõe-se a produção em massa de material informativo ou de
entretenimento para ser consumido de forma massiva. Os meios de
comunicação de massa são diferentes das formas de produção em
pequena escala, interpessoal.
A massificação da comunicação foi objeto de crítica da
Indústria Cultural, (Teoria da Comunicação baseada em paradigmas
marxistas – não se preocupe, veremos ela com detalhes mais na frente,
ok?!). Para Arthur Távola (1984), a massificação é resultado da baixa
renovação e do experimentalismo da indústria cultural.
Ele fala que a televisão (exemplo de comunicação de massa),
por exemplo, é “acostumadora” e repetidora, mas não aponta um aspecto
necessariamente negativo em relação a esse fenômeno. Pelo contrário,
segundo Távola, a massificação produz uma unidade social.
Não é difícil perceber isso! É muito comum vermos as pessoas
conversando sobre o capítulo da novela, a partida de futebol (geralmente
dos grandes times...), o filme (geralmente os mais “comerciais”...).
Os estudiosos vivem uma relação de amor e ódio com os
meios massificadores (a televisão é um dos principais, mas é só um deles,
temos ainda outros veículos tradicionais como exemplo, o rádio, o
cinema, as revistas e jornais).
Para entender a análise dos meios de comunicação em massa,
vamos tomar como base os estudos sobre a TV, que é, sem dúvida, o
mass media mais “entranhado” na nossa cultura. De um lado vemos os
que atacam a televisão, dizendo que o meio sintetiza, simplifica e
homogeniza as situações e as pessoas. Bourdieu (1997) afirma que a
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televisão põe em risco a diversidade das esferas da produção cultural,
além da vida política e da democracia.
Além disso, como trata a Teoria Crítica (criadora do conceito
de Indústria Cultural), a televisão deixa de lado a qualidade em busca de
uma audiência que aumente a lucratividade e deixa em segundo
plano o compromisso com a qualidade e a informação.
Em contrapartida, e numa linha menos alarmista, Arlindo
Machado procura ver a televisão através da análise de sua programação e
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essas mudanças. Criaram-se novos espaços interacionais e novas
demandas, esse cenário levanta uma nova problemática: quando
massificar a comunicação e quando segmentar?
É esse processo de segmentação que se contrapõe ao de
massificação no título do subitem 1.6 do nosso edital. E consiste,
basicamente, em preocupar-se diretamente com quem estamos
falando.
Quando falamos da Comunicação Organizacional, esse
princípio tem uma importância ainda maior. O profissional do Marketing
raramente consegue satisfazer a todos no mercado. Cada grupo tem uma
necessidade e deseja coisas diferentes.
Segundo Kotler, esse é o ponto de partida do profissional de
Marketing, a divisão do mercado.
As empresas que se afastaram da mentalidade de mercado de
massa começaram a identificar grandes segmentos de mercado. Essa
concepção evoluiu para nichos mais estreitos. E a nova tendência é de
fidelização um a um, adotando segmentos de um, reconhecer os
clientes isoladamente.
Você pode achar que essa tendência é um exagero, mas
Kotler observa que as empresas são mais culpadas de falta de
segmentação do que de excesso de segmentação. A solução, muitas
vezes, é dividir o mercado em vários níveis potenciais.
Gostaria que você tivesse agora uma noção do que propõe
Kotler:
O primeiro nível seria dos clientes mais sensíveis às ofertas
[Público Primário]. Esse grupo seria delineado com base em suas
características demográficas e psicográficas. Em seguida delimitam-se os
segundo e terceiro grupos, com graus reduzidos de potencial sensibilidade
às ofertas.
A empresa deve concentrar seus esforços de vendas inicial no
primeiro grupo. Caso não haja resposta satisfatória, presume-se que o
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mercado foi mal segmentado ou a oferta não foi interessante, não
configurou uma situação de troca de valor.
A segmentação, principalmente para a comunicação
mercadológica, pode ter três abordagens diferentes:
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propagandas sendo feitas em televisão, rádios, jornal, não é? E muita!].
A tendência para a utilização de comunicação dirigida para
públicos específicos e cada vez mais segmentados aumenta as margens
de lucro e diminuem a competitividade (pois é mais difícil para a
concorrência penetrar em mercados mais segmentados com propostas
quase personalizadas para os clientes).
A letra C e D trata de uma consequência dessa nova
tendência, muito mais do que um motivo.
A letra E é a nossa resposta, cada vez mais é possível notar
as diferenças de necessidades e atitudes em grupos específicos de
consumidores potenciais.
GABARITO: E
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comunicacional, suas expectativas e intenções. É o nível em que as
pessoas se influenciam, umas às outras, regulando-se, controlando-se,
motivando-se... Trata da unidade social básica e constitui o fundamento
das relações humanas.
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Coletivo
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# Fluxo descendente
Consiste nos processos de comunicação que acontecem da
cúpula da organização para os subordinados. Geralmente traduz a
filosofia, as normas e diretrizes organizacionais. Utiliza-se, em regra, as
redes formais. Ela pode apresentar problemas de ordem cultural, dada à
heterogeneidade cultural dos interlocutores. Outro problema comum é a
retenção de informação por parte da gerência para usa-las como "moeda
de troca" por poder.
# Fluxo ascendente
É o processo inverso do anterior, "de baixo" para a cúpula.
Ela utiliza meios da rede formal (caixas de sugestões, reuniões com
trabalhadores, sistemas de consultas, pesquisas com os funcionários
sobre o clima e satisfação no trabalho). Ela permite controle gerencial, no
entanto, acontece de forma mais lenta.
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DESCENDENTE
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comunicacional. Tomase e Medeiros (2007) destacam que a detecção
de barreiras na Comunicação Empresarial passa pela consideração dos
elementos componentes da comunicação.
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quanto mais informações melhor.
d) selecionar o que é prioridade na comunicação com base na missão da
organização.
e) minimizar as informações e deixar que as pessoas busquem o que
acham mais conveniente, com seus interesses.
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4. RESUMO DO CONCURSEIRO
CO + MUNIS + TIO
CO é um prefixo que TIO é uma
expressa terminação quer
simultaneidade, reforça a ideia de
reunião. MUNIS é uma raiz atividade.
que quer dizer
“estar encarregado
de”.
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a qualidade.
(+) Pontos positivos: Para os otimistas sobre o assunto, os pontos
negativos seriam uma questão do capitalismo e não da massificação da
comunicação. Adapta-se ao movimento do modelo difusionista e promove
a identidade social.
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5. QUESTÕES COMENTADAS
a) Pedro, apenas.
b) Alice, apenas.
c) Pedro e Antônio, apenas.
d) Alice e Antônio, apenas.
e) Pedro, Alice e Antônio.
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Antônio fizeram uma boa avaliação.
GABARITO: D
a) I
b) II
c) III
d) I e III
e) I, II e III
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conjunto) em oposição aos longos períodos de isolamento que passavam.
Assertiva II, errada.
Como vimos, até mesmo na mitologia os deuses da comunicação e do
comércio eram os mesmos. A única assertiva verdadeira é a III.
GABARITO: C
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( ) O cliente evoluiu para o cidadão e espera um relacionamento mais
amplo do que aquele que costuma vigorar entre a empresa que vende e
as pessoas que compraram, porque o contato não se esgota mais com
a transferência do produto.
a) F, F, V, V, V
b) V, V, V, F, F
c) F, V, F, V, F
d) V, V, F, V, V
e) V, F, V, V, F
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que se busca o equilíbrio, através do diálogo. Portanto, alternativa
verdadeira.
A terceira questão fala dos canais de interação como as páginas oficiais
em redes sociais, por exemplo. Que é um esforço a mais para atender as
demandas de forma direta. Na próxima aula, veremos de forma mais
aprofundada o perfil dessas novas tecnologias. Alternativa: Verdadeira
Na quarta alternativa fala-se da prática tradicional das revistas:
segmentar para atender demandas de perfis específicos. Não se engane!
Não é um veículo, novo. Ela pode até estar mais segmentada do que em
tempos passados... mas a alternativa é falsa, pois não há novidade
nesse procedimento.
A última alternativa aprofunda um pouco mais na matéria da
Comunicação Organizacional que não é nosso objeto de estudo para este
concurso. No entanto, podemos extrair algum conhecimento dela:
nenhum veículo serve para todos os fins! Não se ele for usado da forma
adequada... Cada um tem finalidade definida e sua utilização deve ser
planejada. Alternativa falsa!
GABARITO: B
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organização com ambiente flexível pode contar com esse tipo fluido de
comunicação.
GABARITO: E
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6. QUESTÕES SEM COMENTÁRIO
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2. BACEN – Analista – 2010 – Cesgranrio. As organizações
empreendem cada vez mais ações de comunicação dirigida, voltadas a
um público segmentado, por diversos motivos, incluindo o fato de que
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comunicação será fundamental para romper com essas barreiras. Outro
aspecto diz respeito ao excesso de informações emitidas. Uma das formas
de minimizar a sobrecarga de dados é
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Profa. Paolla Marletti – Aula 00
f) Pedro, apenas.
g) Alice, apenas.
h) Pedro e Antônio, apenas.
i) Alice e Antônio, apenas.
j) Pedro, Alice e Antônio.
f) I
g) II
h) III
i) I e III
j) I, II e III
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revolução provocada pelas novas tecnologias, pela desmassificação do
processo de produção e pela valorização do espírito de cidadania. Este
ambiente, em contínua agitação, redimensiona o perfil das organizações
e as torna menos estratificadas e mais flexíveis, convidando-as,
permanentemente, a esticar os olhos para ver o que está à frente. O
futuro (alguém ainda duvida disso?) mais do que o presente, será
complexo, repleto de incertezas, mas (ainda bem!) rico em
oportunidades para quem se dispuser a se "sentar" sobre um novo
paradigma.
(W. Bueno. Comunicação Empresarial)
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a) F, F, V, V, V
b) V, V, V, F, F
c) F, V, F, V, F
d) V, V, F, V, V
e) V, F, V, V, F
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GABARITO
1. A
2. E
3. D
4. D
5. C
6. B
7. E
8. D
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