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OS FILHOS DA ESCRAVIDÃO E O PRIMEIRO

SACRAMENTO

Batismo, compadrio e sociedade escravista na freguesia de Santo


Antônio do Recife, Capitania de Pernambuco, no fim do século
XVIII
Gian Carlo de Melo Silva

Discentes: Bruno Kauã Araújo Silva.


Maria Janielly Cavalcante Menezes.
Sobre o autor
Gian Carlo de Melo Silva é licenciado
em história pela UFRPE (2005)
Mestre em História Social da Cultura
Regional (UFRPE, 2005)
Doutor em História do Norte e
Nordeste (UFPE, 2008)
Dissertação e doutorado com fontes
eclesiásticas de batismos e
Fonte:
casamentos, sobre o Pernambuco em pgh@ufrpe.br-UFRPE
fins do século XVIII e início do XIX.
Ênfase na área de Brasil Colonial e
Imperial
Trabalhos na área de: História da
escravidão e da liberdade; História
das mestiçagens; História social;
Documentação Eclesiástica e
História da Igreja Católica;
Sociedade Colonial e Imperial;
Investiga a presença africana em
Fonte: Sigaa.sig.ufal.br Alagoas e Pernambuco no período
Fonte: www.escavador.com Colonial.
Odenações do reino
Batismo obrigatório

"Tudo sob o julgo do demônio que habitava a alma do


escravo vindo da África". (SILVA, Gian. 2018, pág.3)
Compadrios e Padrinhos

Sobrevivência e adaptação
Diversidades e apadrinhamento
Pelos registros eclesiásticos

"As realidades e a forma de viver o cativeiro eram


diversas". (SILVA, Gian. 2018, pág.9)
Fonte: Enciclopédia Itau Arco de Santo Antônio, 1880, Negra com seu filho,
cultural de arte e cultura moritz lamberg, acervo: marc ferrez, 1884,
brasileira . Retrato de menino. instituto moreira salles acervo: instituto moreira salles
Por Arthur Timótheo da Costa
Conclusão
As fontes eclesiásticas são base para o trabalho de Gian Silva
que estuda a movimentação de Santo Antônio no Recife, no
século XVIII, é trabalhado as lógicas sociais seguidas, a inserção
social, as diferenças entre os escravos e como foi promovido a
partir dessa dinâmica as adequações sociais e culturais pela
legislação eclesiástica. É perpassado um estudo sobre a
obrigatoriedade e importância do batismo, o lugar dos senhores
donos de escravos, dos apadrinhamentos brancos, forros e
escravizados e como essa escolha variava de acordo com o
contexto inserido, no mais é ressaltado como o apadrinhamento
inseria o novo cristão na sociedade e lhe dava vantagens dentro
do seu lugar de cativo. Assim nós é apresentado como funcionava
o processo de batismo e apadrinhamento por Gian Silva.
Pergunta Problema
Qual a importância de inserir os escravos no
cristianismo se eles eram desumanizados? E como
o apadrinhamento pode ajudar no levante social e
na luta por liberdade, levando em consideração o
contexto (urbano e rural) que cada escravizado
vivia e levando em consideração também a escolha
(de alguém com mais privilégio social ou
escravizado igual)?

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