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TERESINA – 2015
CRISTÓVÃO TIAGO SILVA BRITO
TERESINA – 2015
AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE REGULARIZAÇÃO DAS VAZÕES DO AÇUDE
PETRÔNIO PORTELA
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________
Prof MSc Roberto José Amorim Rufino Fernandes
Orientador
____________________________________________
Examinador 1
____________________________________________
Examinador 2
AGRADECIMENTOS
BRITO, Cristóvão Tiago Silva. Evaluation of regulating capacity of the flow of Weir
Petronio Portela. (Monograph of completion.): Undergraduate Civil Engineering.
Piauí State University, 2015.
Water is an abundant resource in Brazil. However, its poor spatial and temporal
distribution ends up causing hydraulic deficit in some areas and at certain times of the
year. On this point, the engineering must act to solve conflicts between the various
uses, managing in the best possible way this resource. The problem is particularly
severe in the northeast of the country where rainfall is scarce and concentrated in a
short period of the year. Is in this place that government agencies as DNOCS have
been working mainly with the construction of storage reservoirs. Numerous dams were
built, most of them sized from hydrological data regionalization techniques, since the
lack of such information is a reality. It should be emphasized that this procedure may
go against appropriate dimensioning of the dams and generate inaccuracies in
assessing regulatory capacity of liberated flows and consequently the water availability
of perennial rivers stretches. The Petronio Portela dam is an example. Built in the state
of Piauí in 1996, the dam was never completely filled, indicating an over dimensioning.
This work proposes a new approach, evaluating the inflows from the water balance
and using the accumulated volumes through the time that is monitored by DNOCS, as
input data. The inflows was extended by a rain-flow model and the behavior of the
reservoir were simulated using ACQUANET flow network model (MODSIM). Thus, the
dam’s performance was evaluate in a simulation horizon, and it was defined, for the
guarantees of supply more frequent, one outflow with the possibility to be regularized,
with 1,5 m³/s to 90%.
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 13
2. REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................... 17
3. METODOLOGIA ................................................................................................... 35
5. CONCLUSÕES ..................................................................................................... 59
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 62
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1. INTRODUÇÃO
Raimundo Nonato, Coronel José Dias, São Lourenço, Dirceu Arcoverde, Bonfim do
Piauí, Várzea Branca, Anísio de Abreu, Jurema, São Braz do Piauí e o povoado
Tranqueira.
1.1. OBJETIVOS
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.2. RESERVATÓRIOS:
onde: Rsolo (i+1), Rsolo (i) – taxa de umidade do solo, representa o reservatório
superficial (nível atual e anterior respectivamente); Rsub (i+1), Rsub (i) – Reservatório
subterrâneo (nível atual e anterior respectivamente); P – Precipitação; Es –
Escamento superficial; Er – Evapotranspiração real; Rec – Recarga do reservatório;
Eb – Escoamento de base.
O modelo considera para cada evento de chuva um balanço de massa.
Parte da precipitação é destinada ao escoamento superficial (Es), do que sobra, uma
parte é evaporada (Ep) e outra (P - Es - Ep) vai para o reservatório do solo onde a
umidade será atualizada ao longo do tempo por meio da evapotranspiração (Er)
(SEMAR, 2010b).
Er = Ep * Tu (3)
Tu = Rsolo / Sat (4)
onde: Tuin – Teor de umidade inicial; Ebin – Vazão básica inicial; Ad – área de
drenagem (em km²).
E finalmente, o cálculo da vazão é dado por:
Q = (Eb +Es) * Ad / 86,4 (11)
em que: dV/dt representa a variação do volume armazenado num dado tempo, “E”
são as entradas e “S” as saídas. Há três aplicações correntes para a equação do
balanço hídrico; em bacias hidrográficas de grandes áreas de drenagem, no
escoamento superficial direto e em corpos d’agua como rios, lagos e reservatórios
(BARBOSA JÚNIOR, 2007). Nos reservatórios, em particular, o cálculo do balanço
hídrico é vital para avaliar a manutenção do volume do reservatório, principalmente se
houver interesse na retirada de água para atividades como abastecimento humano e
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irrigação. Nesse sentido, conforme ilustra a Figura 4, a Equação 12 pode ser reescrita
como se segue (TOMAZ, 2010):
ΔV = P + Ro + Vb - I - E - ETo - Ov - Ou (13)
sendo:
ΔV = Variação do volume no tempo de um mês (m³/mês)
P = Volume precipitado na superfície da água (m³/mês)
Ro = Volume referente ao escoamento superficial ou runoff da área que
cai na represa (m³/mês)
Vb = Volume referente a vazão base que chega à represa (m³/mês)
I = Infiltração da água no solo na represa (m³/mês)
E = Evaporação na superfície líquida da represa (m³/mês)
ETo = Evapotranspiração de referência na superfície liquida para plantas
emergentes da represa (m³/mês)
Ov = Overflow, isto é, volume que sairá da represa (m³/mês)
Ou = Volume retirada para outros fins, tal como irrigação (m³/mês)
3. METODOLOGIA
4. APLICAÇÕES E RESULTADOS
Barragem Petrônio
Portela
25000000 200000000
180000000
20000000 160000000
140000000
Volume (m³)
15000000 120000000
Área (m²)
100000000
10000000 80000000
60000000
5000000 40000000
20000000
0 0
270 275 280 285 290 295 300 305 310
Cota (m)
ÁREA VOLUME
Para auxílio foi elaborada uma planilha do software Microsoft Excel 2013,
programa computacional de fácil acesso com uma interface intuitiva e excelente em
montagem de planilhas eletrônicas e execução de cálculos, inclusive com construção
de gráficos. Foram realizados uma sequência de cálculos sucessivos do balanço
hídrico considerando os intervalos de cálculo como o tempo entre as medições do
volume do reservatório. Ao final, para cada intervalo estimado, obteve-se um valor
representante da vazão afluente. Esse valor, na maioria das vezes, envolvia mais de
um mês, portanto, para calcular a vazão mensal foi necessário ponderar os valores
obtidos considerando o peso igual ao número de dias contido naquele intervalo.
É importante salientar que as vazões aduzidas para abastecimento das
populações pelo Sistema Adutor do Garrincho não foram consideradas em seus
valores reais. O sistema não conta com dispositivo macromedidor e, portanto, para
efeito de cálculo, foram considerados valores médios e constante ao longo do tempo,
conforme indicações da AGESPISA.
47
Como pode ser observada, a vazão média anual no período seria de 0,899
m³/s, indicando um volume afluente anual médio de 28,35 hm³. É possível observar,
ainda, que os anos de 2012 e 2013 foram extremamente secos, especialmente 2012,
onde a vazão média do ano, 0,178 m³/s, representa 19,8% do valor médio do período
integral.
350,0
300,0
250,0
200,0
150,0
100,0
50,0
0,0
0,0 100,0 200,0 300,0 400,0 500,0 600,0
14,0 0
50
12,0
100
10,0
Precipitação (mm)
150
Vazão (m³/s)
8,0
200
Precip mensal 250
6,0
Vazão calculada 300
Vazão observada 350
4,0
400
2,0
450
0,0 500
Tempo (meses)
1
http://200.144.189.97/phd/
51
80,0 0,0
70,0
50,0
100,0
60,0
150,0
Precipitação (mm)
50,0
Vazão (m³/s)
200,0
40,0 250,0
30,0
300,0
Precipitação mensal
Vazão calculada
350,0
20,0
Vazão média 400,0
10,0
450,0
0,0 500,0
Tempo (meses)
Figura 12 – Hidrograma de vazões geradas para período de janeiro de 1964 a dezembro de 2000.
54
Não existem informações suficientes para afirmar se tal período mais crítico
quanto à magnitude das vazões é decorrente de variações naturais ou se refletem
efeitos de mudanças climáticas, de origem natural ou antrópicas. SEMAR (2010b)
destaca evidências de que a variabilidade das vazões ao longo do tempo pode ocorrer
pelas próprias características fisiográficas da bacia e climáticas da região.
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5. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
TUCCI, C. E. M. Água no meio urbano: Livro da água doce - cap 14, Instituto de
pesquisa hidráulica. UFGRS – Porto Alegre – RS, 1997.