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Resumo de Uma Mulher Diferente

No romance Uma Mulher Diferente como em outras obras Cassandra


utiliza-se do estereótipo para desestabilizar o estabilizado/
estabelecimento. De acordo com as convenções tradicionais de gênero
(literário) preestabelecidas antes mesmo de começar a leitura o leitor(a) já
espera deparar-se com um crime seguido de uma investigação que sem
dúvida levará à solução do caso e ao restabelecimento da ordem.

Logo torna-se evidente que a questão central abordada pela obra não é
uma questão de fato mas sim de processo: já sabemos o que vai
acontecer resta descobrir como acontecerá.

Desde o primeiro capítulo quando se revela que a belíssima loira


encontrada morta boiando no rio não era uma mulher de verdade (como a
famosa imagem de Amélia) e sim uma mulher diferente o leitor(a) percebe
que esse romance policial não será exatamente como os tradicionais
escritos por Agatha Christie e Raymond Chandler.

"Curiosidade seguida por suspeita-e obviamente pistas falsa-como os


personagens eu também observo Ana Maria essa 'mulher diferente'
quando na calada da noite ela entra e sai de casa caminhando por jardins
e ruas da cidade de São Paulo.Com um olho no padeiro e outro no leiteiro
meus ouvidos tentam capiturar as palavras da velha Tilica enquato um
terceiro olho interior volta-se para o detetive Grandão.

Os sentidos aguçam enquanto os dedos viram as páginas deste altamente


inovador e político romance policial de Cassandra Rios. O leitor(a) é
seduzido(a) e conduzido(a) por um mapeamento de passagens eroticas
no espaço urbano.

Cassandra criou uma parodia inteligente a respeito da vida cotidiana da


morte da realidade e das aparências das coisas e pessoas abordando
temas de classe sexualidade e comunidade. Uma Mulher Diferente
romance inovador transgressivo para sua época hoje em dia permanece
na van guarda dos Estudos Lesbicos Gays Bissexualis e Transgeneros
(LGBT)".
Acesse aqui a versão completa deste livro

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