Você está na página 1de 30

UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA

GREICY DE SOUZA MELO 0561065


ILÉIA GONÇALVES DE MOURA RA 0565085
IRLA CATHERINNE PEREIRA GALVÃO RA 2053666
KAROLAYNE ALVES MOTA HERMANN RA: 2045740
LUANA PIRES DE BULHÕES 2087211

UTILIZAÇÃO DE COSMÉTICOS ASSOCIADOS ÀS PRINCIPAIS


TÉCNICAS COMPLEMENTARES E HOLÍSTICAS.

Brasília/DF
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA

GREICY DE SOUZA MELO 0561065


ILÉIA GONÇALVES DE MOURA RA 0565085
IRLA CATHERINNE PEREIRA GALVÃO RA 2053666
KAROLAYNE ALVES MOTA HERMANN RA: 2045740
LUANA PIRES DE BULHÕES 2087211

UTILIZAÇÃO DE COSMÉTICOS ASSOCIADOS ÀS PRINCIPAIS


TÉCNICAS COMPLEMENTARES E HOLÍSTICAS.

Material apresentado aos alunos do curso de


Estética e Cosmética da UNIP com instruções
detalhadas sobre as regras e confecção do PIM
ORIENTADORA DA PESQUISA:

COORDENADORA:

Brasília/DF
2021
RESUMO

Este Projeto Integrado Multidisciplinar VII tratou da Utilização de cosméticos


associados às principais técnicas complementares e holísticas. Foram abordados
assuntos pertinentes como a história, aplicação e tipos de cosméticos. Além da
associação dos cosméticos Às técnicas holísticas. A problemática proposta incorreu
em saber qual a relação da importância do uso dos cosméticos associados ás
técnicas holísticas de tratamento e como isso pode contribuir como forma de
melhorar aspectos físicos e também psicológicos ligados à autoestima.O objetivo
deste estudo é explanar sobre o tema, informando sua importância para o
desenvolvimento do profissional de estética no mercado atual, de forma que a
abrangência destas possam contribuir de forma significativa, para a obtenção dos
melhores resultados quando da execução dos procedimentos estéticos. Os objetivos
específicos tratados foram a história, aplicação, tipos e associação às técnicas
holística, bem como seus conceitos, interações e benefícios. O desenvolvimento
deste estudo foi teórico, qualitativo, composto por pesquisa bibliográfica. A pesquisa
bibliográfica em livros e artigos científicos voltados para o tema e para o título
objetivou a fundamentação das análises em procedimentos já praticados. Essa
abordagem foi realizada mediante fichamento de artigos e assuntos encontrados,
bem como os livros e os sites.

Palavras Chave: Estética. Cosméticos. Terapia Holísticas. Resultado.


ABSTRACT

This Integrated Multidisciplinary Project VII dealt with the Use of cosmetics
associated with the main complementary and holistic techniques. Pertinent subjects
such as the history, application and types of cosmetics were addressed. In addition
to the association of cosmetics with holistic techniques. The problematic proposal
involved finding out about the importance of using cosmetics associated with holistic
treatment techniques and how this can contribute as a way to improve physical and
psychological aspects related to self-esteem. The objective of this study is to explain
the topic, informing its importance for the development of professional aesthetics in
the current market, so that their scope can significantly contribute to obtaining the
best results when performing aesthetic procedures. The specific objectives dealt with
were the history, application, types and association with holistic techniques, as well
as their concepts, interactions and benefits. The development of this study was
theoretical, qualitative, consisting of bibliographical research. The bibliographical
research in books and scientific articles focused on the theme and the title aimed to
base the analysis on procedures already practiced. This approach was carried out by
recording articles and subjects found, as well as books and websites.

Keywords: Aesthetics. Cosmetics. Holistic Therapy. Result.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 7
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................8
2.1 A HISTÓRIA DOS COSMÉTICOS E PERFUMARIA.............................................8
2.1.1 História.............................................................................................................. 8
2.2 HISTÓRIA DA COSMETOLOGIA........................................................................10
2.2.1 Conceitos........................................................................................................ 10
2.3 SISTEMA TEGUMENTAR, PERMEABILIDADE CUTÂNEA E ABSORÇÃO.......15
2.3.1 Composição química da pele........................................................................16
2.4 LEGISLAÇÃO COSMÉTICA................................................................................17
RESOLUÇÃO - RDC Nº 211, DE 14 DE JULHO DE 2005........................................17
2.4.1 Classificação dos cosméticos segundo os graus de risco........................18
2.5 PRINCIPAIS COMPONENTES COSMÉTICOS..................................................20
2.6 TERAPIAS HOÍSTICAS.......................................................................................23
2.6.1 Tipos de Terapia...............................................................................................25
3 MATERIAIS E MÉTODOS......................................................................................28
5 CONCLUSÃO.........................................................................................................29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................30
7

1 INTRODUÇÃO

Este Projeto Integrado Multidisciplinar VII tem por tema a Utilização de


cosméticos associados às principais técnicas complementares e holísticas, onde
serão abordados assuntos pertinentes como a história, aplicação e tipos de
cosméticos. Além da associação dos cosméticos Às técnicas holísticas.
A prática das terapias alternativas e complementares em harmonia com a
Medicina Tradicional Brasileira vem sendo defendida por pesquisadores de todo o
mundo, abordando uma nova óptica para o tratamento e prevenção de doenças, de
forma a promover a saúde e não só tratar aqueles que já estão doentes,
equilibrando o corpo e mente em busca de bem-estar. Hoje, nota-se um crescente
aumente na busca por essas práticas, por serem menos agressivas e possuírem
menores fatores adversos ao organismo. Segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS), este tipo de tratamento pode agregar medicamentos à base de plantas e
minerais, atividades espirituais e/ou técnicas manuais (CORMELATO, 2018).
Assim, como problemática este estudo incorre em saber qual a relação da
importância do uso dos cosméticos associados ás técnicas holísticas de tratamento
e como isso pode contribuir como forma de melhorar aspectos físicos e também
psicológicos ligados à autoestima.
Dessa forma, o objetivo deste estudo é explanar sobre o tema, abordando sua
importância para o desenvolvimento do profissional de estética no mercado atual, de
forma que a abrangência destas possa contribuir de forma significativa, para a
obtenção dos melhores resultados quando da execução dos procedimentos
estéticos.
Os objetivos específicos a serem tratados neste estudo serão brevemente
abordados no desenvolvimento de base bibliográfica. Tais objetivos são a história,
aplicação, tipos e associação às técnicas holística, bem como seus conceitos,
interações e benefícios.
O desenvolvimento deste estudo foi teórico, qualitativo, composto por
pesquisa bibliográfica. A pesquisa bibliográfica em livros e artigos científicos
voltados para o tema e para o título objetivou a fundamentação das análises em
procedimentos já praticados. Essa abordagem foi realizada mediante fichamento de
artigos e assuntos encontrados, bem como os livros e os sites.
8

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 A HISTÓRIA DOS COSMÉTICOS E PERFUMARIA

2.1.1 História

A ANVISA (Associação Nacional de Vigilância Sanitária), os produtos de


higiene pessoal, perfumes e cosméticos são conceituados como algumas
preparações compostas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas
diversas partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos
genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo
exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência e ou corrigir
odores corporais e ou protegê-los ou mantê-los em bom estado (CAPANEMA, L.X.L;
VELASCO, L.O.M.; PALMEIRA FILHO, P. L. e NOGUTI, M.B. (2007).
No mesmo sentindo, Garcia (2005) diz que a indústria de cosméticos teve sus
origens no desenvolvimento dos conhecimentos na área da bioquímica, que é uma
área que tem elevadas somas de novos produtos, na manutenção e na renovação
dos atributos mais destacados de suas fórmulas, segue tendências sazonais de
modas e costumes. Na antiguidade, os principais objetivos dos cosméticos eram
disfarçar defeitos físicos, sujeira e mau-cheiro.
Com as mudanças de hábitos de cuidado pessoal e higiene, o seu uso hoje é
muito mais difundido e diferente do que ocorria. A história dos cosméticos teve seu
início na pré-história, com as pinturas corporais e tatuagens, há 30 mil anos.
Usavam para isso terra, cascas de árvores, seiva de folhas esmagadas e orvalho
(HEEMANN; GUARDA, 2012).
Em referência a historiados cosméticos, afirma-se que no Egito foram
encontrados dentro do sarcófago de Tutankamon (1400 a.C.), cremes, incensos e
potes de azeite usados na decoração e no tratamento do corpo (GALEMBECK;
CSORDAS, 2012). Cleópatra (69 a.C.), última rainha do Egito, incorporou a beleza
eterna, com seus conhecidos banhos de leite de cabra e sua maquiagem
característica. A utilização de perfumes já era considerada fundamental, existindo
vários tipos de fragrâncias para momentos diferentes do dia. Mais tarde, o óleo de
amêndoas substituiu o azeite e a incorporação de bórax contribuiu para a formação
da emulsão, minimizando o tempo de processo. Estava aí a primeira base para
9

sustentar os pigmentos de dióxido de titânio e facilitar a aplicação na face, nascia a


base cremosa facial (GALEMBECK; CSORDAS, 2012).
Na Grécia antiga nasceram às primeiras noções de beleza, referindo-se a
manifestação da beleza natural ou artística, quando Platão, filósofo grego,
questionou-se sobre “o que é Belo?”. Considerava a beleza a concordância pelos
olhos e ouvidos, para ele alguma coisa é mais ou menos bela de acordo com a ideia
que se tem de beleza (Platão 428-347 a.C.). Para os gregos antigos a beleza e o
asseio eram características importantes. A partir daí surgem os perfumes,
massagens, imersão, entre outros produtos e procedimentos estéticos. Mais tarde,
Aristóteles fez uma diferenciação do que era considerado o bem e o belo. Acreditava
que o belo é uma criação humana, que resultava de um equilíbrio perfeito entre
vários elementos e características humanas. Para Aristóteles o belo é inerente ao
homem, afinal, a arte é uma criação particularmente humana e, como tal, não pode
estar num mundo apartado daquilo que é sensível ao homem (RUSSELL, 1967).
Por volta de 400 a.C., foram encontrados na Grécia em livros sagrados e
Hipócrates que destacavam regras para banhos, higiene corporal e procedimentos
estéticos (HEEMANN; GUARDA, 2012). Já Esculápio (no séc. V a. C.), conhecido
como Deus da medicina, iniciou a prática de procedimentos em relação à beleza,
aplicava nos seus pacientes diversos tratamentos comuns nos dias atuais como:
relaxamentos, dietas, hidroterapia, massagens, entre outros. A preocupação com o
corpo tornava-se evidente. A mulher grega preocupada com o corpo sujeitava-se a
massagens ‘violentas’ para evitar a obesidade. Não ficavam expostas ao sol, pois a
pele bronzeada não era considerada bela. Utilizavam máscaras de beleza
constituídas de argila, registros enumeraram seis tipos diferentes dessas máscaras,
que eram encontradas no mercado com selos característicos, indicando sua origem
38 (HEEMANN; GUARDA, 2012).
Costumavam usar joias, ouro ou prata, e roupas bem trabalhadas, que faziam
parte do ideal de beleza grego. No que diz respeito à utilização da beleza para
sedução, no séc. IV a. C., perfumavam-se com fragrâncias de mirra, canela, cravo e
sândalo, utilizavam também maquiagens, aplicavam carmim nas maças do rosto,
nos olhos sombreavam com cores escuras e tons de azul, já nos lábios e unhas
usavam cores com tons mais suaves. A depilação também já era realizada como fim
estético e era feita com uma pasta a base de argila especial e vegetal. Grande parte
das mulheres já realizava procedimentos a fim de evitar e suavizar rugas, como a
10

utilização de compressas de cera quente para desaparecer as rugas e preparados


cáusticos para suavizar a epiderme. Durante o Império Romano, um médico grego
chamado Galeno de Pérgamo (129 a 199 d.C.) desenvolveu um precursor dos
modernos cremes para a pele a partir da mistura de cera de abelha, óleo de oliva e
água de rosas. (CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA SÃO PAULO/SP, 2012)

2.2 HISTÓRIA DA COSMETOLOGIA

A história dos cosméticos acompanhou a história da humanidade e sempre


esteve ligada ao desenvolvimento cultural e científico. No Egito antigo foram
encontrados recipientes com materiais utilizados para fins cosméticos. O início do
uso dos cosméticos data de mais de 30 mil anos, em períodos em que os homens
deixavam gravados em rochas e pedras seus hábitos cotidianos, inclusive de
cuidados com a higiene e a beleza. Produtos cosméticos e técnicas estéticas ditas
como modernas, como o uso de esfoliantes e cremes antirrugas, técnicas de
epilação, métodos para eliminação de estrias, extensões capilares, melhora de
halitosis e odores corporais desagradáveis, já eram conhecidos no antigo Egito
(UNIP, 2020)
.
2.2.1 Conceitos

Cosmética

A palavra cosmética tem origem no termo grego kosmetés, que descrevia um


escravo ou ajudante que tinha como função arrumar as roupas, perfumes e pinturas
da sua senhora e os objetos de beleza eram designados como kósmesis. Cosmética
é a arte de manter o aspecto natural mediante cuidados especiais, tratamentos e
utilização de produtos cosméticos auxiliares e de conservação (cosméticos) e de
melhorar esse mesmo aspecto de acordo com as possibilidades. A cosmética é
praticada desde a Antiguidade, sobretudo pelas mulheres. A cosmética muitas vezes
utiliza a cirurgia estética para a eliminação artificial de imperfeições, deformações,
cicatrizes e sinais de envelhecimento (UNIP, 2020).
Cosméticos são substâncias, misturas ou formulações usadas para melhorar
ou para proteger a aparência ou o odor do corpo humano. No Brasil, eles são
11

normalmente tratados dentro de uma classe ampla, denominada produtos para a


higiene e cuidado pessoa. No passado, cosméticos tinham o principal objetivo de
disfarçar defeitos físicos, sujeira e mau-cheiro, no entanto, com a mudança nos
hábitos de limpeza e cuidado pessoal, seu uso hoje é muito mais difundido e
diferente do que ocorria, por exemplo, nas cortes europeias do século 18
(GALEMBECK; CSORDAS, 2012).

Cosmetologia

A cosmetologia é a ciência que serve de suporte à fabricação de produtos de


beleza, permitindo verificar suas propriedades. Entre as funções básicas dos
cosméticos, podemos citar: • Limpeza: que deve acontecer respeitando o equilíbrio
fisiológico, sem causar desengorduramento excessivo, sem alcalinizar e sem
desnaturar as proteínas cutâneas. • Correção: consiste em restabelecer o equilíbrio
alterado, devolvendo as características naturais da pele saudável. • Proteção: a
manutenção de pele e de seus anexos consiste em evitar a limpeza irracional ou,
ainda, em impedir que os agentes externos como vento, sol e frio modifiquem as
características naturais da epiderme (UNIP, 2020).
Por definição, cosmetologia é a ciência voltada para a pesquisa,
desenvolvimento e produção de cosméticos, envolvendo muitas etapas desde a
escolha dos componentes do cosmético a ser criado, indo até a determinação da
segurança e eficácia do produto para o consumidor final. A cosmetologia pode ser
definida como uma ciência que estuda os cosméticos, desde a concepção de
conceitos até a aplicação do produto elaborado (RIBEIRO, 2010).

Cosmético

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina na Resolução


RDC n. 211 (ANVISA, 2005) que produtos de higiene pessoal, cosméticos e
perfumes são preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de
uso externo nas diversas partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas,
lábios, órgãos genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral,
com o objetivo exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los, além de alterar sua
12

aparência e/ou corrigir odores corporais e/ou protegê-los ou mantê-los em bom


estado (UNIP, 2020).

Cosmecêutico

O termo cosmecêutico foi introduzido por Albert Kligman na década de 1980


em um encontro da Sociedade de Químicos de Cosméticos, como uma descrição de
um produto cosmético que exerce benefícios terapêuticos na aparência da pele, mas
não um efeito que seja necessariamente biológico na sua função, o que o
classificaria como medicamento. Em outras palavras, os cosmecêuticos enquadram-
se entre o segmento de cosméticos e farmacêuticos (UNIP, 2020).
São os cosméticos que possuem em sua composição substâncias bioativas,
sendo sua eficácia medida e aprovada através de estudos. Possuem propriedades
terapêuticas combatendo doenças ou problemas estéticos, agindo na derme
(camada mais profunda da pele).
A interação dos cosmecêuticos com o organismo é maior que a dos
cosméticos, podendo ser prescritos em formulações médicas específicas e
individuais. Portanto, os cosmecêuticos atuam como o elo entre produtos de
cuidados pessoais e farmacêuticos, tendo como principais objetivos prevenir danos
causados por raios solares, reduzir a formação de radicais livres, melhorar a camada
lipídica da pele, clarear manchas, reduzir rugas, prevenir o envelhecimento precoce,
combater flacidez, celulite e gordura localizada (CONTOX, 2019).
No seguimento de produtos pessoais, os cosmecêuticos podem ser definidos
como dermocosméticos, cosméticos funcionais, ou ativo biológico. Os alfa-
hidroxiácidos, Vitamina A (retinol), Vitamina E e Vitamina C são exemplos mais
característicos de cosmecêuticos (CONTOX, 2019).

Cosmiatria

É uma subárea da dermatologia voltada ao tratamento e prevenção de


problemas estéticos na pele. De uma forma geral, pode ser considerada como a
ciência que estuda a beleza humana de forma responsável e ética. A cosmiatria
utiliza produtos cosméticos e tecnologias com o intuito de proporcionar a melhora da
13

pele deixando-a com aparência jovem e saudável. O uso de novas substâncias e


processos tem gerado avanços expressivos na área estética (UNIP, 2020).
A cosmiatria é uma subespecialidade da área da dermatologia. É voltada
exclusivamente para o tratamento e prevenção de problemas estéticos na pele. De
modo geral, é a ciência que estuda a beleza humana, de forma responsável e ética.
Por meio da aplicação de produtos cosméticos e novas tecnologias de tratamento
a cosmiatria tem por objetivo proporcionar a melhora da pele da face e de todo o
corpo, deixando-a com a aparência mais jovem e saudável (IBECO, 2021).
Novas substâncias e processos têm sido descobertos a todo o momento,
propiciando avanços importantes para a medicina estética. Hoje há diversas formas
e com resultados muito satisfatórios de amenizar as linhas de expressão, estrias,
celulite, entre outros problemas que tanto interferem na aparência e incomodam as
pessoas (IBECO, 2021).
Dentro da cosmiatria ou dermatologia estética há tratamentos para diferentes
casos que atendem as necessidades, tanto de quem deseja a prevenção como
quem já possui o problema. Os mais conhecidos são as toxinas, lasers e peeling
(IBECO, 2021).
A toxina, que é aplicação em determinadas regiões, é um dos procedimentos
mais procurados em cosmiatria. A partir dele é possível amenizar bastante as linhas
de expressão, mesmo as mais profundas como os “pés de galinha” na região dos
olhos (IBECO, 2021).
Já o peeling, aplicação de produtos químicos, tem por objetivo suavizar
manchas entre outras marcas da pele como acne, proporcionando uma aparência
rejuvenescida. Os lasers também são usados com o mesmo propósito, mas cada um
tem uma função diferente (IBECO, 2021).

Nutracêutico

O termo nutracêutico foi definido pelo médico fundador e presidente da


Fundação para Inovação em Medicina, Stephen DeFelice, nos anos 1980. Os
nutracêuticos compreendem uma área que faz intercessão entre as indústrias
farmacêutica e alimentícia e envolvem os suplementos que atuam na pele, de dentro
para fora, com propriedades antioxidantes e rejuvenescedoras. Podem ser definidos
como alimentos ou bebidas com propriedades terapêuticas, de prevenção e
14

tratamento de doenças e, principalmente, como auxiliadores na promoção da saúde


e melhora do estado nutricional. Podem ser compreendidos como nutrientes
isolados, suplementos dietéticos, alimentos funcionais, produtos herbais, alimentos
processados e cápsulas, contendo vitaminas, minerais (UNIP, 2020).
O termo vem sendo utilizado no intuito de mostrar o alimento com ação de
medicamento. Na época de Hipócrates (460 – 370AC), ele já afirmava: “Deixe o
alimento ser o seu remédio e o seu remédio seu alimento”. Provavelmente percebeu
que a alimentação adequada reduz o risco de doenças e promove a saúde, ou seja,
nutracêuticos são suplementos alimentares que contêm a forma concentrada de um
Composto Bioativo (CB), apresentado separadamente do alimento e utilizado com a
finalidade de melhorar a saúde, em doses que excedem aquelas que poderiam ser
obtidas dos alimentos (CONTOX, 2019).
Nutracêuticos são também chamados de Alimentos Funcionais porque são
aqueles que melhoram ou afetam a função corporal, além do seu valor nutricional
normal, isto é, aqueles que, além da função principal de nutrir, possuem também
características específicas que contribuem para redução do risco de doenças
(CONTOX, 2019).

Nutricosmético

Os nutricosméticos surgem pela junção das indústrias de cosméticos e de


alimentos, caracterizando-se pela melhora dos aspectos estéticos pelo consumo de
alimentos ou suplementos com propriedades antioxidantes. O objetivo principal está
relacionado à prevenção e aos cuidados com o envelhecimento da pele, isto é, está
baseado na “beleza de dentro para fora”. São conhecidos como a pílula da beleza,
cosméticos orais, e podem ser apresentados das mais diversas formas, com
destaque para as formas farmacêuticas líquidas, cápsulas, tabletes e balas (UNIP,
2020).
São os cosméticos que possuem em sua composição substâncias bioativas,
sendo sua eficácia medida e aprovada através de estudos. Possuem propriedades
terapêuticas combatendo doenças ou problemas estéticos, agindo na derme
(camada mais profunda da pele) (CONTOX, 2019).
A interação dos cosmecêuticos com o organismo é maior que a dos
cosméticos, podendo ser prescritos em formulações médicas específicas e
15

individuais. Portanto, os cosmecêuticos atuam como o elo entre produtos de


cuidados pessoais e farmacêuticos, tendo como principais objetivos prevenir danos
causados por raios solares, reduzir a formação de radicais livres, melhorar a camada
lipídica da pele, clarear manchas, reduzir rugas, prevenir o envelhecimento precoce,
combater flacidez, celulite e gordura localizada (CONTOX, 2019).
No seguimento de produtos pessoais, os cosmecêuticos podem ser definidos
como dermocosméticos, cosméticos funcionais, ou ativo biológico. Os alfa-
hidroxiácidos, Vitamina A (retinol), Vitamina E e Vitamina C são exemplos mais
característicos de cosmecêuticos (CONTOX, 2019).

2.3 SISTEMA TEGUMENTAR, PERMEABILIDADE CUTÂNEA E ABSORÇÃO

O sistema pigmentar é constituído pela pele e seus anexos, incluindo os


pelos, unhas, glândulas sebáceas, sudoríparas e mamárias. A pele é o maior órgão
do corpo humano, num adulto ela tem um peso aproximado de 4 a 5 kg, apresenta
uma área de 1,5 a 2,0 m2 e espessura que varia de 0,5 a 6 mm, conforme a região
do corpo. Nela ficam concentrados aproximadamente quase dois terços do sangue
do corpo e metade das células imunes primárias. A pele do rosto, cabeça, axilas,
mãos e pés são diferentes da pele no resto do corpo. Na nuca, por exemplo, a
espessura da pele é de aproximadamente 0,5 mm, na planta dos pés, 5 mm, e nas
pálpebras, uma região com finíssima espessura, chega a ter de 700 µ a 800 µ
(UNIP, 2020).
O sistema tegumentar é constituído pela pele e seus anexos como pelos,
unhas, glândulas sebáceas, sudoríparas e mamárias. A pele é o maior órgão do
corpo. É composta pela epiderme, de epitélio estratificado pavimentoso
queratinizado, e pela derme, de tecido conjuntivo. Subjacente, unindo-a aos órgãos,
há a hipoderme (ou fáscia subcutânea), de tecido conjuntivo frouxo e adiposo. A
pele apresenta diferenças segundo a sua localização. A palma das mãos e a planta
dos pés, que sofrem um atrito maior, possuem uma epiderme constituída por várias
camadas celulares e por uma camada superficial de queratina bastante espessa.
Esse tipo de pele foi denominado pele grossa (ou espessa) (JUNQUEIRA E
CARNEIRO, 2013)
16

2.3.1 Composição química da pele

A pele é constituída basicamente de água, sais minerais, protídeos, lipídios e


glicídios: • Água: está presente em 50 a 70% do total da pele. • Sais minerais:
encontram-se na pele, entre eles podem ser citados: Na, K, Mg, Ca, Fe, Cu, Zn, Mn.
Protídeos: compostos por carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O) e nitrogênio (N).
Estão presentes em aproximadamente 27,5% do total da pele. São eles: —
Aminoácidos: substâncias orgânicas que apresentam em sua constituição dois
grupos funcionais diferentes: uma carboxila (-COOH) e um amino (-NH2 ), o grupo
amino está sempre ligado ao carbono de número 2 da cadeia (α-aminoácido).
Exemplo: tirosina, cistina, prolina, hidroxiprolina, desmosina (UNIP, 2020).
As proteínas são formadas por aminoácidos, são sólidas, incolores, insolúveis
em solventes orgânicos, alguns solúveis em água, ou em soluções de sais, ácidos e
bases. Exemplo: colágeno, elastina, queratoialina, queratina, glicoproteínas, ácido
hialurônico, melanina, ácidos nucleicos (DNA e RNA) e ureia. — Enzimas: proteínas
com função catalisadora de reações biológicas, funções enzimáticas. Exemplo:
colagenase, elastase, hialuronidase (UNIP, 2020).
Os hormônios: muitos deles são de natureza proteica. Exemplo: MSH
(hormônio estimulante da melanina). • Lipídios: também chamados de lipídeos ou
ainda lípidos, são substâncias orgânicas compostas de carbono, oxigênio e
hidrogênio, insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos como álcool, éter
e acetona. Exemplo: fosfolipídio (componente da membrana plasmática celular),
colesterol (um álcool monoinsaturado gorduroso, é um esteroide natural), esqualeno
(um dos metabólitos da biossíntese do colesterol), ácidos graxos (ácidos
monocarboxílicos com o grupo carboxila “-COOH”, ligado a uma longa cadeia
alquílica), triglicerídeos (gorduras armazenadas como forma de reserva energética)
e prostaglandinas (responsável pela multiplicação celular, reações alérgicas e
inflamação) (UNIP, 2020).
Os glicídios são moléculas orgânicas constituídas por carbono, hidrogênio e
oxigênio. São os açúcares ou carboidratos. Exemplo: glicose, glicogênio (sintetizado
a partir da glicose, protídeos e lipídios) (UNIP, 2020).
A pele apresenta diferenças segundo a sua localização. A palma das mãos e
a planta dos pés, que sofrem um atrito maior, possuem uma epiderme constituída
por várias camadas celulares e por uma camada superficial de queratina bastante
17

espessa. Esse tipo de pele foi denominado pele grossa (ou espessa). Não possui
pelos e glândulas sebáceas, mas as glândulas sudoríparas são abundantes. A pele
do restante do corpo tem uma epiderme com poucas camadas celulares e uma
camada de queratina delgada e foi designada pele fina (ou delgada). A epiderme da
pele grossa mede 0,8 a 1,4mm, enquanto a da pele fina, 0,07 a 0,12mm
(GARTNER, 2007)

2.4 LEGISLAÇÃO COSMÉTICA

A Anvisa é o órgão que regulamenta e fiscaliza as legislações sanitárias


brasileiras e autoriza a produção e comercialização de produtos de higiene pessoal,
cosméticos e perfumes. Dessa forma, todas as empresas que fabricam,
comercializam, importam ou armazenam cosméticos devem seguir as normas
legislativas sanitárias, que vão desde o projeto e instalação da fábrica até a chegada
do produto no mercado (UNIP, 2020).
A Resolução 211 da Anvisa (ANVISA, 2005) define e classifica, entre outros,
os produtos cosméticos de acordo com o seu grau de risco como Grau 1 e 2.

RESOLUÇÃO - RDC Nº 211, DE 14 DE JULHO DE 2005

O Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa,


no uso da atribuição que lhe confere o inciso IV do artigo 13 do
Regulamento da Anvisa aprovado pelo Decreto 3.029, de 16 de abril de
1.999,
considerando a necessidade de atualizar as normas e procedimentos
constantes da Resolução nº 79, de 28 de agosto de 2.000,
referentes a registro de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes
e outros com abrangência neste contexto, com base na Lei 6.360, de 23 de
setembro de 1.976 e seu Regulamento, Decreto 79.094, de 5 de janeiro de
1.977 e na Resolução ANVS nº 335, de 22 de julho de 1.999, suas
atualizações ou instrumentos legais que venham a substituí-la;
considerando que a Vigilância Sanitária tem como missão precípua a
prevenção de agravos à saúde, a ação reguladora de garantia de qualidade
de produtos e serviços que inclui a aprovação de normas e suas
atualizações, bem como a fiscalização de sua aplicação;
considerando a importância de compatibilizar os regulamentos nacionais
com os instrumentos harmonizados no âmbito do Mercosul, em especial as
Resoluções GMC nº 110/94 (Anexo I), 07/05 (Anexo II), 26/04 (Anexo III),
36/04 (Anexo IV), 36/99 (Anexo V) e 24/95 (Anexo VII);
considerando as Consultas Públicas realizadas por meio das Portarias GM
Nº 274 e Nº 275, de 27 de fevereiro de 2004 (DOU 01/03/04) e da Portaria
GM Nº 1185, de 15 de junho de 2004 (DOU 17/06/04);
considerando que a legislação sanitária vigente se aplica a produtos
nacionais e importados, provenientes dos Estados Partes do Mercosul e de
outros países (produtos extra-zona);
18

considerando a importância do assunto, adota ad referendum a seguinte


Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua
publicação:
adota, “ad referendum”, a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e
determina a sua publicação:
Art.1º - Ficam estabelecidas a Definição e a Classificação de Produtos de
Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes, conforme Anexos I e II desta
Resolução.
Art.2º - Ficam estabelecidos os requisitos técnicos específicos para
Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes, conforme o Anexo III
desta Resolução.
Art.3º - Ficam estabelecidos os requisitos para a rotulagem obrigatória geral
para Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes conforme o
Anexo IV desta Resolução.
Art.4º - Ficam estabelecidos os requisitos para a rotulagem específica de
Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes conforme o Anexo V
desta Resolução (ANVISA, 2005).

2.4.1 Classificação dos cosméticos segundo os graus de risco

Grau 1

De acordo com a Anvisa, os produtos cosméticos que pertencem ao grau de


risco 1 são produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes que cumpram na
formulação a definição adotada no item 1 do Anexo I da Resolução 211 (ANVISA,
2005) e que possuam as propriedades básicas ou elementares, cuja comprovação
não seja inicialmente necessária, e, ainda, que não requeiram informações
detalhadas quanto ao seu modo de usar e suas restrições de uso, devido às
características intrínsecas do produto, conforme mencionado na lista indicativa “Lista
de tipos de produtos Grau 1” estabelecida no item I do anexo em questão. Os
produtos que são exceção na lista de tipos de produtos Grau 1 automaticamente
caracterizam-se como produtos cosméticos pertencentes ao grupo de Grau 2 (UNIP,
2020).
Entre os produtos pertencentes ao Grupo 1 temos: água de colônia, água
perfumada, perfume e extrato aromático, corretivo facial sem finalidade
fotoprotetora, creme, loção, gel e óleo para os pés, gel e óleo para limpeza facial,
delineador para lábios, olhos e sobrancelhas, enxaguatório bucal aromatizante,
demaquilante e fortalecedor de unhas (UNIP, 2020).
De acordo com o Portal Pharmaceutica Jr. (2021), segundo a ANVISA, os
produtos de grau 1 e grau 2 são cosméticos, perfumes e produtos de higiene
19

pessoal compostos por substâncias naturais ou sintéticas para uso externo em


diversas partes do corpo por exemplo para:
 cabelo
 pele
 unhas
 lábios
 dentes
 mucosas da boca

Assim como podem possuir diversas funções como por exemplo :

 limpar
 perfumar
 alterar aparência
 neutralizar odores
 proteger sua integridade

Grau 2

São produtos de higiene pessoal cosmético e perfumes com a formulação que


cumpre com a definição adotada no item 1 do Anexo I e que possui indicação
específica cujas características necessitam de comprovação de segurança e/ou de
eficácia, bem como informações e cuidados, modo e restrição de uso, conforme
mencionado na lista indicativa “Lista de tipos de produtos Grau 2”, estabelecida no
item II do anexo em questão (UNIP, 2020).
Limites de contaminantes Como a nossa pele, os cosméticos também contêm
microrganismos e, dessa forma, não podem ser considerados estéreis; no entanto,
isso não significa que os produtos sejam perigosos. Para garantir a segurança
microbiológica, a Anvisa determina o limite máximo na Resolução 481 (ANVISA,
1999).
A Anvisa determina os parâmetros de controle microbiológico para os
produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos no Brasil de acordo com área
de aplicação e faixa etária. Os cosméticos de tipo I são aqueles com controle mais
rigoroso, por serem destinados ao público infantil ou de aplicação na área dos olhos
20

ou de mucosas. Os demais produtos seguem os limites definidos para os cosméticos


de tipo II (UNIP, 2020).
Sobre a diferença entre os produtos de grau 1 e 2, afirma-se que o produto
grau 1 são aqueles que possuem propriedades básicas, as quais não precisam ser
comprovadas inicialmente e não requerem informações detalhadas quanto ao seu
modo de usar e suas restrições de uso. Exemplos: perfumes, esmaltes,
cremes sem ação fotoprotetora. Produtos grau 2 são caracterizados por possuírem
indicações específicas que necessitam de comprovação de segurança e ou eficácia,
de informações sobre cuidados, modo e restrições de uso. Exemplos: produtos para
acne, xampu anticaspa, itens de maquiagem com fotoproteção (PHARMACEUTICA,
2021).

2.5 PRINCIPAIS COMPONENTES COSMÉTICOS

A classificação dos componentes de uma formulação cosmética pode


acontecer de diversas formas, no entanto, apresentaremos as matérias-primas
agrupadas por grupos e as possíveis composições a que estão sujeitas. As
matérias-primas são utilizadas de acordo com suas propriedades funcionais e
físico-químicas ou, ainda, de acordo com a sua função ou efeito cosmético (UNIP,
2020).
Veículo cosmético é o componente que normalmente está em maior
quantidade na formulação e que tem a função de receber outros componentes, ou
seja, é nele que os outros componentes são incorporados. Tem como característica
a capacidade de solubilizar ou de dispersar os outros componentes. A escolha do
tipo de veículo deve acontecer baseada na compatibilidade com os componentes da
formulação e no tipo de pele a que se destina o produto final. Entre os veículos
podemos citar: água, álcool, mistura hidroalcoólica, óleo, glicerina, polímeros, pós,
gel-creme, loções bases e cremes bases (UNIP, 2020).
Água: dermatológica, termal e micelar são as águas, e são uma das
matérias-primas mais utilizadas em cosmetologia, podendo, em quantidades
elevadas ou até mesmo em pequenas proporções, ser o veículo para dissolver
pigmento, além de ter extrema importância para todos os organismos do planeta e
ser fundamental para qualquer tipo de vida. Contudo, ainda é uma substância reativa
às reações de oxidação, redução, condensação e hidrólise. Em cosméticos a água
21

pode ser utilizada como solvente em uma grande gama de produtos como xampus,
sabonetes, condicionadores, tônicos, géis e emulsões (UNIP, 2020).
No entanto, para o seu uso na produção de cosméticos é necessário que se
observem as exigências legais quanto às características físicas, químicas e
microbiológicas, pois pode conter contaminantes inorgânicos (cálcio, magnésio,
sódio, potássio, ferro, bicarbonato, sulfato, cloreto, silicatos) e orgânicos (proteínas,
carboidratos oriundos de plantas e animais), além dos contaminantes
microbiológicos (bactérias, fungos e leveduras) cosmético (UNIP, 2020).
A solução, em termos físico-químicos, pode ser obtida a partir da combinação
de um dos estados físicos da matéria: sólido, líquido ou gasoso. Em termos
cosméticos, as soluções são preparações líquidas que contêm uma ou mais
substâncias químicas dissolvidas em um volume adequado ou em uma mistura de
solventes mutuamente miscíveis. As soluções podem ser classificadas de acordo
com a sua composição e finalidade, como soluções aquosas, hidroalcoólicas e
alcoólicas do cosmético (UNIP, 2020).
A Suspensão são preparações com partículas finamente divididas
(suspensoide), distribuídas de forma uniforme em toda a formulação, em que a
substância possui solubilidade mínima. A principal razão para se trabalhar com uma
suspensão ocorre porque algumas substâncias não apresentam boa estabilidade ou
são quimicamente instáveis na forma de solução, no entanto apresentam
estabilidade na forma de suspensão. Normalmente as suspensões contêm em sua
formulação polímeros, para que estes possam formar uma rede molecular que ajude
na estabilidade do produto final, provocando uma inibição nas forças de atração
entre as partículas suspensas do cosmético (UNIP, 2020).
As emulsões são os veículos mais empregados no desenvolvimento de
cosméticos, principalmente pelas suas características (fase aquosa e oleosa), que
apresentam similaridade com a pele humana. Entre as formas cosméticas no
formato de emulsão temos os cremes e as loções, que apresentam aparência opaca
e que podem ser utilizados nas mais diversas aplicações cosméticas, além de serem
veículos usados para liberação tópica de substâncias com características diversas,
com lipossolubilidade e hidrossolubilidade cosmético (UNIP, 2020).
A classificação das emulsões depende das micelas formadas por uma fase
oleosa dispersa em água ou por uma fase aquosa dispersa em óleo ou, ainda, como
22

óleo em água (O/A) ou água em óleo (A/O), e, conforme a solubilidade do ativo,


pode ser acrescido no meio disperso ou dispersante cosmético (UNIP, 2020).
As microemulsão são sistemas termodinamicamente estáveis, isotrópicos e
de baixa viscosidade, opticamente transparentes e constituídos por miscelas de
tamanho manométrico, dispersas em uma fase contínua ou externa, composta de
um solvente imiscível com a fase dispersa ou interna. As microemulsões são
formadas por água, óleo (solvente hidrofóbico), por um tensoativo e, em muitos
casos, por um co-tensoativo (álcool de cadeia média). As microemulsões podem ser
obtidas sem o uso de tensoativos ou surfactantes, uma vez que as moléculas que
compõem a fase oleosa promovem a atividade de um tensoativo, além de exercer a
sua função original. Pelo seu elevado poder de solubilização, as microemulsões têm
sido amplamente estudadas cosmético (UNIP, 2020).
A Microemulsão com cristais líquidos são dispersões de fórmula complexa
que contém várias fases das quais algumas são cristais líquidos, podendo ser
incorporados sob a forma de gotículas ou filamentos. De uma forma simplificada,
seria o princípio das “mil folhas”, de modo que esse sistema possui a capacidade em
distribuir progressivamente seus princípios ativos na superfície da epiderme e de
introduzir substâncias hidro e lipossolúveis em uma mesma formulação. As
microemulsões são formulações com cristais líquidos que têm sido de amplo
interesse nas indústrias cosméticas e farmacêuticas pela série de vantagens
apresentadas, como aumento da solubilidade e estabilidade de substâncias,
possibilidade de incorporação de substâncias hidrofílicas ou lipofílicas, capacidade
de funcionar como sistema reservatório e, ainda, diminuir a toxicidade cosmético
(UNIP, 2020).
O mousse ou espumas são formadas por processo semelhante ao das
emulsões, em que se tem a fase gasosa envolvida por um filme líquido. A formação
de sua estrutura ocorre pelo agrupamento de bolhas justapostas, geradas ao
dispersar um gás em líquido que contém agentes espumantes, como os
surfactantes, que têm a função de separar as bolhas. A distribuição das bolhas é
termodinamicamente favorável, já que promove a redução da área superficial da
espuma e a expansão do gás contido e, consequentemente, gera redução da
energia livre da espuma. As emulsões O/A podem formar mousse, pois os gases
conseguem se dispersar na fase oleosa da emulsão cosmético (UNIP, 2020).
23

Os aerossóis (spray) e os sprays podem ser definidos como soluções


aquosas ou oleaginosas na forma de gotículas grosseiras ou ainda como partículas
sólidas finamente divididas para aplicação tópica na pele. Os aerossóis passaram a
ser utilizados na II Guerra Mundial, quando Lyle Goodhue e William Sullivan,
funcionários do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, desenvolveram
um aerossol de alta pressão com repelente de insetos para proteger os soldados
norte americanos das doenças tropicais. Após a guerra, os inseticidas na forma de
aerossóis passaram a ser produzidos para o uso civil, porém, o peso e o custo dos
recipientes de alta pressão limitaram a aplicação em outras áreas. Tal limitação foi
superada, entretanto, com o desenvolvimento de aerossóis com pressão mais baixa
cosmético (UNIP, 2020).
Os géis são soluções coloidais ou suspensões de substâncias insolúveis em
água e hidratáveis, podendo ser transparentes ou opacos. Para serem
transparentes, as partículas devem ser muito pequenas, isto é, quanto menor o
tamanho das partículas, mais transparente será o gel. Normalmente são formados
por polímeros, que possuem a capacidade de doar viscosidade à formulação,
quando dispersos em meio aquoso. Com o amplo desenvolvimento da tecnologia
cosmética atualmente existem três tipos de géis, o aquoso, o gel-creme e o
álcool-gel cosmético (UNIP, 2020).
Os são os princípios ativos utilizados em cosméticos para higienização e
hidratação, revitalização e nutrição da pele, antiacne, peelings, tratamento da
gordura localizada, discromias, além de servirem também como anti-inflamatórios,
cicatrizantes e calmantes. São os desodorantes e antitranspirantes, sabonetes e
dentifrícios, produtos para cabelos, depilatórios, produtos para as unhas e
cosméticos masculinos. Há diferença em relação entre os cosméticos femininos e os
cosméticos infantis cosmético (UNIP, 2020).

2.6 TERAPIAS HOÍSTICAS

Podemos entender que a Medicina Tradicional Chinesa (MTC) é uma ciência


milenar que está baseada na observação dos fenômenos da natureza. Nessa
medicina não há como separar o corpo físico dos seus aspectos emocionais e de
todo ambiente que o cerca. Na MTC iremos ver o ser humano como um todo. As
24

terapias holísticas também são tratamentos que sempre olham o indivíduo como um
todo, não separando em parte física e emocional.
O termo Medicina Integrativa ou Medicina Alternativa Complementar, surgiu
em meados dos anos 1970 e relaciona-se a um conjunto diverso de práticas
terapêuticas manuais e espirituais de cunho natural, sem a utilização
medicamentosa, em busca de um equilíbrio entre a mente e o corpo por meio de
intervenções que induzem respostas naturais do organismo, enfatizando a saúde
(CORMELATO, 2018).
Os tratamentos utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos
ancestrais. Por meio de uma visão holística, a Medicina Integrativa possui um
pressuposto da existência de uma energia vital que, tanto quanto a funcionalidade
fisiológica necessita ser estimulada (LIMA, 2009).
O autor ainda afirma que, o Doutor Andrew T. Weil, fundador e diretor do
Centro de Medicina Integrativa de Universidade do Arizona e um dos pioneiros no
método, a Medicina Integrativa tem como abordagem, o paciente em tríplice aspecto
(biopsicossocial), sendo ele integrado por corpo, mente e espírito. Esta prática vem
sendo compreendida com magnitude pois, além de reduzir significativamente os
custos com o tratamento das doenças, de maneira que esta vem para promover a
saúde, prevenindo de maneira eficaz o surgimento das mesmas, também populariza
tratamentos mais acessíveis, onde os resultados são tão bons quanto, ou até
melhores que outras abordagens medicamentosas.
Os tratamentos costumam ser individualizados para cada paciente, visto que,
cada organismo tem sua particularidade. Por isto, é importante salientar que a
Medicina Integrativa não rejeita nenhum tipo de tratamento abordado pela Medicina
Convencional (LIMA, 2009)
A medicina Integrativa atingiu o Brasil durante a década de 1980, chegando
inicialmente nos grandes centros urbanos e trazendo consigo a Medicina Tradicional
Chinesa, a Ayurvédica e a Xamânica. Constata-se este progresso por meio do
surgimento de farmácias naturalísticas e do reaparecimento do comércio de plantas
e ervas medicinais, despertando a curiosidade da imprensa que passou a abordar
temas que retratavam os efeitos curativos de práticas terapêuticas, proporcionando
um crescente avanço quanto à busca pelas mesmas (LIMA, 2009).
Segundo dados do Ministério da Saúde do Brasil, a chamada Medicina
Integrativa passou a fazer parte do Sistema Único de Saúde (SUS) no ano de 2006,
25

ofertando apenas 5 atividades. Após 10 anos, foram adicionados outros 14


procedimentos. Os pacientes podem hoje, contar com 29 diferentes Práticas
Integrativas e Complementares (PIC), sendo elas ayurveda, homeopatia, medicina
tradicional chinesa, medicina antroposófica, plantas medicinais/fitoterapia,
arteterapia, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia,
osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa,
termalismo social/crenoterapia, yoga, apiterapia, aromoterapia, bioenergética,
cromoterapia, constelação familiar, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos
(reiki), ozoniterapia e terapia de florais. A partir de sua inserção, tornou-se evidente
a admissão dos pacientes usuários do SUS às práticas integrativas de cura para o
tratamento de várias doenças agudas e crônicas, dentre elas o câncer e o diabetes
(CORMELATO, 2018).

2.6.1 Tipos de Terapia

Reiki Usui Tibetano

É considerado uma terapia de cura realizada através do toque das mãos.


(STEIN, 2003).

Cromoterapia

Considera-se a Cromoterapia como um sistema de tratamento natural que


visa a utilização das cores para harmonizar emoções e a energia corporal e física
curando e prevenindo disfunções (MADEIRA, 2008).

Microfisioterapia

A Microfisioterapia é uma atividade de cunho manual que tem a capacidade


de encontrar tecidos humanos com disfunções geradas por conflitos agressores ao
organismo. Pode beneficiar o estado emocional, tratar dores crônicas, despertar o
sistema imunológico, prevenir doenças e potencializar a saúde
(Microfisioterapia.com).
26

Thetahealing

É chamado de ThetaHealing o procedimento de cura energética que libera


padrões comportamentais e crenças limitantes e emocionais que impedem a saúde
mental (THETAHEALING BRASIL, 2018).

Acupuntura

A Acupuntura é uma técnica manual que trata-se da inserção de agulhas


sobre a pele, visando curar dores, prevenir doenças e promover a saúde (BATELLO,
2007).

Yoga

O Yoga provém de uma técnica de relaxamento que busca potencializar o


controle e equilíbrio da mente por meio da execução de exercícios físicos. O objetivo
desta prática é fazer com que o sangue circule e atinja todas as partes do corpo,
dispersando os sintomas do stress. Sua realização tem capacidade de aumentar a
flexibilidade do corpo, fortalecendo a musculatura, bem como reduzir a frequência
cardíaca, potencializar o sistema respiratório, entre diversos outros benefícios
(ROSSI, 2000).

Constelações Sistêmicas Familiares

A Constelação Sistêmica Familiar é uma técnica de desconstrução de antigos


padrões mentais e emocionais trazidos desta e das 7 gerações anteriores. É
realizada a partir de um grupo de pessoas, em que o “constelado” seleciona pessoas
desconhecidas para representar pessoas importantes do seu círculo familiar. Este
ato inconscientemente posiciona os escolhidos de acordo com o papel representante
no momento. Através deste método, pode-se observar as relações entre os
membros da família (BERT HELLINGER, 2010).
27

Ergonomia

A palavra Ergonomia é derivada do Grego “Ergon”, que significa “trabalho”, e


“Nomos” que quer dizer “normas”. Abrange as variadas demandas das atividades
humanas, para isso, os ergonomistas necessitam abordar visões holísticas nas
diversas vertentes da disciplina, ocupando-se de questões sociais, físicas,
organizacionais, ocupacionais e ambientais. Os domínios da Ergonomia podem ser
classificados em: Ergonomia física, cognitiva e organizacional (ABERGO, 2018).
A Ergonomia Física retrata quesitos referentes à antropometria e a anatomia
humana, relacionando-se com as atividades físicas. Pode tratar 32 importantes
aspectos como disfunções relacionadas ao trabalho acarretadas por movimentos
repetitivos, postura, disposição do posto de trabalho, saúde, segurança,
rentabilidade e manuseio de materiais, entre outros. A Ergonomia Cognitiva trata-se
de questões mentais e motoras, sendo elas memória, percepção e raciocínio e como
as mesmas interagem com os elementos formais. Os objetos de estudo abordam
questões de interação entre máquinas e homens, carga de trabalho mental, stress e
quaisquer atividades relacionadas a sistemas e seres humanos. A Ergonomia
organizacional refere-se à otimização de projetos de trabalho participativo, grupal,
cooperativo, organizações em redes (ABERGO, 2018).
Segundo Associação Brasileira de Ergonomia, no ano de 2000 a IEA
(Associação Internacional de Ergonomia) adotou a seguinte definição: A Ergonomia
é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os
seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios,
dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem-estar humano e o desempenho
global do sistema. Os ergonomistas contribuem para o planejamento, projeto e a
avaliação de tarefas, postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas de modo a
torná-los compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas.
Pode-se concluir a necessidade e importância dos estudos ergonômicos para
atividades de cunho manual e corporal, como as atividades empregadas no projeto
abordado, passando a adaptar os diversos fatores ambientes às pessoas, de forma
28

a otimizar o desempenho dos equipamentos, melhorar questões ambientais,


climatização, iluminação e diminuir ruídos, entre outras questões (ABERGO, 2018).

3 MATERIAIS E MÉTODOS

O desenvolvimento do estudo foi teórico, de natureza qualitativa, composto


por pesquisa bibliográfica, exploratória e descritiva. Foi utilizado o método
qualitativo, seguida de estudos com base em pesquisas de legislação,
jurisprudências, livros e internet. Foi realizada pesquisa bibliográfica, que explica o
problema através de teorias publicadas em livros ou obras relacionadas ao assunto
entre os anos de 2011 a 2021. Este tipo de pesquisa objetiva o conhecimento e a
análise das principais contribuições teóricas sobre o tema.
29

5 CONCLUSÃO

A pesquisa aqui tratada abordou sobre a Utilização de cosméticos associados


às principais técnicas complementares e holísticas. Observa-se que a estética é
vista atualmente como uma área da saúde, dessa forma, esta sendo definida assim,
faz necessário que diversos cuidados sejam oferecidos e aplicados de forma
aprimorada e com responsabilidade.
Terapia holística é um tipo de terapia que trata problemas e doenças a partir
de uma visão global do ser humano. A terapia holística, diferente de terapêuticas
que focam apenas no problema ou nos sintomas da doença, faz uma análise da
pessoa como um todo, em seus aspectos físicos, culturais, psicológicos e
sociais. Holos, em grego, significa "todo", "conjunto".
Este trabalho respondeu o objetivo proposto, bem como respondeu a
problemática colocada. A problemática incorreu em saber qual a relação da
importância do uso dos cosméticos associados ás técnicas holísticas de tratamento
e como isso pode contribuir como forma de melhorar aspectos físicos e também
psicológicos ligados à autoestima. É possível afirmar que as associações dos
cosméticos às terapias podem facilitar a melhor aplicação, tanto no corpo como
também nas terapias holísticas psicológicas como os óleos essências ou não e as
cores.
Também foi atendido o objetivo geral proposto, que foi abordar sobre a
importância para o desenvolvimento do profissional de estética no mercado atual, de
forma que a abrangência destas possam contribuir de forma significativa, para a
obtenção dos melhores resultados quando da execução dos procedimentos
estéticos. Sem um profissional capacitado, fica em risco a qualidade do trabalho e
também o resultado no corpo do cliente, fazendo com que o ramo da estética seja
mal visto por todos e desacreditado no mercado.
Os objetivos específicos foram desenvolvidos com bases bibliográficas.
Tratou-se da história, aplicação, tipos e associação às técnicas holística, bem como
seus conceitos, interações e benefícios.
30

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAPANEMA, L.X.L; VELASCO, L.O.M.; PALMEIRA FILHO, P. L. e NOGUTI, M.B.


(2007) Panorama da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos.
BNDES Setorial.
Conselho Regional de Quimica da 4ª Região. História dos Cosméticos. Disponível
em: https://www.crq4.org.br/historiadoscosmeticosquimicaviva. Acesso em 4. Out.
2021.
CONTOX. O que são Nutracêuticos, Cosmecêuticos e Nutricosméticos.
Disponível em: https://contox.com.br/o-que-sao-nutraceuticos-cosmeceuticos-
nutricosmeti/. Acesso em 8. Out. 2021.

CORMELATO. AMANDA SCHWANKE. Centro de Terapias Alternativas: do


Conforto Espacial à Cura. Monografia apresentada ao Curso Arquitetura e
Urbanismo da Universidade Paraense - UNIPAR com o objetivo de conclusão de
curso. Orientadora: Ana Maria Damasio. 2018. Disponível em:
https://tcc.unipar.br/files/tccs/d026ccddc96336d8da708da13b819ea0.pdf. Acesso em
8. Out. 2021.

FACULDADE IBECO. O que é cosmiatria. Disponível em: https://ibeco.com.br/o-que-


e-cosmiatria/. Acesso em 8. Out. 2021.
GALEMBECK, Fernando; CSORDAS, Yara. Cosméticos: a química da beleza.
Disponível em: https://fisiosale.com.br/assets/9no%C3%A7%C3%B5es-de-
cosmetologia-2210.pdf. Acesso em 4. Out. 2021.
GARCIA, Renato. Internacionalização comercial e produtiva na indústria de
cosméticos: desafios competitivos para empresas brasileiras. Revista Produção, v.
15, n. 2, p. 158-171, Maio/Ago, 2009.
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Tratado de Histologia em cores. 3.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007. pp. 333-335
HEEMANN, A. C. W.; GUARDA, C. C.; PAULA, D.; Guia da profissão farmacêutica:
Industria de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. Disponível em:
https://www.crf-pr.org.br/uploads/paginadinamica/25872/Guia_Industria_de_Produto
s_de_Higiene_Pessoal_Cosmeticos_e_Perfumes.pdf. Acesso em 4. Out. 2021.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto e atlas. 12.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. p. 354.
LIMA, Paulo De Tarso. Medicina integrativa: A cura pelo equilibrio. [S.L.]: MG
Editores, 2009.
31

PHARMACEUTICA JR. Cosméticos Grau 1 e 2: Qual a Diferença? Disponível em:


https://pharmaceuticajr.com.br/blog/cosmeticos-grau-1-e-2-qual-a-diferenca/. Acesso
em 8. Out. 2021.
RIBEIRO, C. Cosmetologia aplicada à dermoestética. 2. ed. São Paulo:
Pharmabooks, 2010.
RUSSELL, Bertrand. História da filosofia ocidental. Livro terceiro, [Tradução de
Brenno Silveira] São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1967.

Você também pode gostar