Você está na página 1de 2

O Principezinho

Um piloto de avião sofre um acidente e cai no deserto


do Saara. Lá, conhece um pequeno príncipe, um ser
misterioso que vem de um pequeno planeta chamado
Asteroide B-612, onde cuida diariamente de três vulcões
e uma flor. O pequeno príncipe é um viajante curioso
em busca de conhecimento, experiência e aventura.
Viaja de asteroide em asteroide até chegar à Terra.

À medida que o piloto conserta o seu avião, eles


partilham histórias e aventuras vividas. O príncipe
descreve encontros com habitantes peculiares em
outros asteroides que visitou antes de visitar a Terra, no
primeiro asteroide que visitou encontrou o rei que
governa ninguém, gostava de ordenar, mas era sensato,
dizia que se ordenasse a alguém algo que ele não
conseguisse fazer, a culpa se calhar também seria dele,
que tinha mandado fazer algo que o outro não
conseguia. O segundo asteroide era habitado pelo vaidoso que só ansiava por elogios e
palmas, o terceiro por um bêbado que bebia para esquecer a vergonha de beber. No seguinte
o homem de negócios sempre atarefado que nem tempo tinha de acender o cigarro, contava
estrelas das quais dizia ser proprietário. O asteroide mais pequeno visitado era habitado por
um acendedor de candeeiro que a cada minuto acendia e apagava o candeeiro. O maior
asteroide visitado era habitado um velhote que escrevia livros enormes, era geógrafo, mas não
explorador! Foi ele quem aconselhou o principezinho a visitar a Terra – um planeta com boa
reputação…

Mas a Terra não é um planeta qualquer, tem centenas de reis, milhares de geógrafos, milhares
de homens de negócios, milhões de vaidosos, muitos bêbados, e antes do aparecimento da
eletricidade, deveriam existir milhares de acendedores de candeeiros, portanto, milhões e
milhões de pessoas crescidas…

Quando o principezinho chegou à terra, o primeiro ser vivo que encontrou foi uma cobra, pois
estava no deserto, depois subiu a uma montanha bem alta, percorreu uma longa estrada, onde
encontrou um roseiral, mas sem nunca encontrar um único homem. Percebeu que a sua flor
não era única, havia milhares iguais, e que os seus vulcões que mal lhe chegavam ao joelho
eram minúsculos perante as montanhas tão altas… afinal não era assim um príncipe tão rico…
começou a chorar. A raposa ensina ao pequeno príncipe lições valiosas sobre a amizade e o
amor: é o tempo que dedicamos a uma coisa que faz dela especial, mesmo que igual a tantas
outras!

Eles desenvolvem um profundo vínculo de amizade. No entanto, o príncipe sente saudades de


sua rosa, que deixou no seu asteroide, e percebe que a amizade e o amor valem mais do que
qualquer busca por conhecimento. Ele decide voltar ao seu planeta.

Ema Oliveira 1
O pequeno príncipe termina mordido por uma cobra venenosa no deserto. O piloto fica muito
triste. O piloto conserta o avião e regressa a casa para junto dos seus amigos e é nas estrelas
que relembra e revê o seu principezinho no seu asteroide e junto à sua amada rosa.

Ema Oliveira 2

Você também pode gostar