Você está na página 1de 7

Cena 2 – A flor

O planeta de onde vinha era o asteróide B612. Esse asteróide só foi visto uma vez ao
telescópio, em 1909 por um astrônomo turco. Em seu planeinha, havia apenas seu castelo,
dois vulcões que eram ótimos para esquentar café e uma bela rosa.

Príncipe – Como você é bonita?

Flor – Ah! Acabei de acordar. Ainda estou despenteada.

Príncipe – Mesmo assim você é bonita!

Flor – Sou. Não sou!

O pequeno príncipe logo percebeu que ela não era lá muito modesta.

Flor – Acho que é hora do café da manhã. Será que você poderia ter a gentiliza.

E o pequeno príncipe, buscou um regador com água fresca e servir sua flor.

Assim logo passou a atormentá-lo com a sua vaidade excessiva. Então o pequeno príncipe
resolveu viajar e conhecer outros planetas.

Príncipe – Adeus!

Ela não respondeu.

Príncipe – Adeus

Flor – Eu tenho sido uma boba, peço-lhe perdão, seja feliz!

O pequeno principe ficou supreso com a ausência de represálias. Não entendia aquelea
ternura branda e permaneceu ali.

Flor – Sim, é verdade, eu teamo. Você nunca soube por culpa minha, Isso não tem nenhuma
importância. Mas você foi tão bobo quanto eu. Procure ser feliz.

Príncipe – Mas e o vento?

Flor – Eu não estou tão resfriada assim... O ar fresco da noite vai me fazer bem.Sou uma flor.

Príncipe – Mas e os bichos?

Flor – Preciso aguentar duas ou três lagartas se quiser conhecer as borboletas. Parece que são
tão belas. Senão quen irá me visitar? Você estará tão longe. Não fique demorando ai, é
cansativo. Se resolveu partir vá logo.

Isso porque ela não qeria que ele a visse chorar. Era uma flor tão orgulhosa.
Cena 3 – O REI

O pequeno príncipe viaja pelo universo através dos cometas que cortavam o espaço sideral.
No primeiro planeta que pousou morava um rei. O rei estava sentado sobre um trono simples,
porém majestoso.

REI – Eis um súdito! Aproxime –se para que eu o veja melhor.

O pequeno principe procurou um lugar onde se sentar, mas o planeta estava totalmente
coberto pelo formidável manto do rei. Então ele permaneceu de pé e como estava cansado,
bocejou!

REI – É contra etiqueta bocejar na presença de um rei. Eu o proibo de fazer isso.

PRÍNCIPE – É mais forte do que eu, fiz uma longa viagem e não dormi.

REI – Neste caso ordeno que você boceje. Vamos trate de bocejar de novo, Isso é uma ordem!

PRÍNCIPE – Assim você me intimida, já não consigo mais.

REI- Hum! Então eu ordeno que ora boceje, ora não

Afinal aquele rei fazia questão, acima de tudo, que sua autoridade fosse respeitada. Ele não
tolerava nenhum tipo de desobediência.

PRÍNCIPE - Posso me sentar.

REI – Eu ordeno que você se sente!

O pequeno príncipe estava perplexo. O planeta era muitíssimo pequeno! Sobre quem o rei
poderia realmente reinar?

PRÍNCIPE – Eu não tenho mais nada para fazer aqui! Vou embora

REI – Não se vá! Farei você um ministro da justiça!

PRÍNCIPE – Mas não há ninguém neste planeta para julgar!

REI – Julgue se a si mesmo.

O pequeno principe percebeu que era bem mais dificil julgar a si mesmo que os outros. E
aquele que conseguir se julgar, é porque você é um verdadeiro sábio! Disfarçadamente o
pequeno príncipe saiu da presença do rei e partiu daquele planeta.
Cena 4 – O vaidoso

Novamente o pequeno principe pegou outro cometa e chegou em outro planeta. Ele era
habitado por um homem vaidoso.

Homem – Ah! Eis um admirador que vem me visitar!

Afinal para os vaidosos, os demais homens são admiradores.

PRÍNCIPE – Olá! Você tem um chapéu esquisito.

Homem – É para saudar as pessoas! Infelizmente ninguem passa por aqui!

Homem – Bata suas mãos uma na outra.

O pequeno principe bateu suas mãos. O vaidoso modestamente, levantou seu chapéu.

Aquilo ea mais divertido do que a visita ao rei. O pequeno príncipe voltou a bater suas mõs
mais uma vez e o vaidoso voltou a fazer a saudação.

PRÍNCIPE – E para que o chapéu caia o que é necessário fazer?

O vaidoso não ouviu. Os vaidosos nunca ouvem nada além de elogios! Percebendo isso o
príncipe continuou batendo as mãos e o vaidoso saudando. Disfarçadamente, o pequeno
principe foi se distanciando e partiu daquele planeta.
Cena 5 – O acendedor de lampião

O quarto planeta era bem curisoso. Era o menor de todos que tinha visistado. Havia nele
espaço apenas para abrigar um poste de luz e um acendedor de lampiões.

O pequeno príncipe não conseguia explicar a que fim serveriam estando em um lugar no céu,
num planeta sem casa nem habitantes, um poste de luz e um acendedor de lampiões.

PRÍNCIPE - Olá

Homem – Bom dia / Boa noite / Bom dia / Boa noite

Talvez esse homem seja de fato um tolo, pelo menos seu trabalho faz algum sentido. Quando
ele acende a luz, é como se fizesse nascer mais uma estrela, ou mesmo uma flor. Wuando ele
apaga o seu poste de luz, ele faz adormecer as estrelas e a flor.

PRÍNCIPE – Porque você apaga e acende o seu poste de luz!

Homem – São as regras. Bom dia / Boa noite / Bom dia / Boa noite

PRÍNCIPE - Que regras?

Homem – De ano em ano este planeta gira cada vez mais rápido e as regras seguem as
mesmas.

PRÍNCIPE – E daí?

Homem – Dai que ele dá uma volta por minuto, eu enm tenho mais um segundo de descanso.
Acendo e apago o lampião uma vez a cada minuto.

PRÍNCIPE – Engraçado! Os dias em seu planeta duram um minuto.

Homem – Isso não é engraçado! Já se passou um mês desde que começamos a conversar.

PRÍNCIPE - Um mês!

Homem – Sim.. Bom dia/ boa noite / bom dia / boa noite

O pequeno príncipe parou para observá-lo e passou a gostar daquele acendedor, que era tão
fiel as regras. Mas ele precisava seguir viagem. Ele lamentava abandonar aquele planeta,
principalmentepor casua dos 1440 pores do sol a cada vinte e quatro horas.

-
Cena 6 – Contador de estrelas

Pegando mais um cometa. O pequeno principe chegou a um planeta em que era habitado por
um homem de negócios. Este homem estava tão ocupado que nem ao menos levantou a
cabeça ante do pequeno príncipe.

PRÍNCIPE – Olá!

Homem 3 + 2 = 5 / 5 + 7 = 12 / 12 + 20 = 32 / 32 + 8 = 40

PRÍNCIPE - Olá!

Homem - 3 + 2 = 5 / 5 + 7 = 12 / 12 + 20 = 32 / 32 + 8 = 40

PRÍNCIPE – Converse comigo!

Homem – Sou uma pessoa séria, não tenho tempo para outra coisa, alem de trabalhar e
enriquecer.

PRÍNCIPE – Mas para que enriquecer tanto?

Homem – Sou um homem de negócios. Eu preciso trabalhar muito para comprar mais estrelas.

PRÍNCIPE – As estrelas são suas?

Homem – Sim

PRÍNCIPE – Mas eu encontrei um rei que...

Homem – Os reis não são donos das coisas! Ele reinam sobre elas! É totalmente diferente.

PRÍNCIPE – Mas para que serve as estrelas?

Homem – Para ser rico!

PRÍNCIPE – E de que lhe serve ser rico?

Homem – Poder! Meu jovem!

Em relação às coisas sérias, o pequeno príncipe tinha ideias muito diferentes das pessoas
grandes.Como o homem de negócios o expulsou, o pequeno príncipe se distanciou para ir em
busca de outro cometa e continuar a sua viagem.
Cena 7 – O geógrafo

O próximo planeta visitado pelo pequeno príncipe era dez vezes maior do que o anterior. Ele
era habitado por um velho senhor que escrevia livros imensos.

GEO – Muito bem! Eis em explorador!

O pequeno príncipe sentou se sobre a mesa e resportou um pouco ofegante. Havia viajado
tanto!

PRÍNCIPE – Que livros são estes? O que o senhor faz?

GEO – Eu sou um geógrafo.

Príncipe – O que é um geógrafo?

GEO – Um especialista que sabe onde fica os mares, as cidades, as montanhas e os desertos.

PRÍNCIPE – Isso é muito interessante. Isso sim é uma ocupação de verdade.

O pequeno príncipe passou os olhos pelo paleneta do geógrafo ao seu redor. Nuca vira um
planeta tão majestoso.

PRÍNCIPE – Seu planeta é bem bonito! Existem oceanos nele?

GEO – Não tenho como saber.

O pequeno príncipe ficou um poudo decepcionado.

PRÍNCIPE – E as montanhas?

GEO – Não tenho como saber.

PRÍNCIPE – E as cidades? Os rios e desertos?

GEO – Não tenho como saber!

PRÍNCIPE – Mas o senhor não é um geógrafo?

GEO – Exato , mas eu não sou um explorador. Faltam-me antes de tudo exploradores. Não é o
geógrafo que vais examinar os mares, as montanhas, as cidades, oceanos e os desertos. O
geógrafo é importante demais para ficar passeando por ai. Ele não abandona sua mesa.

PRÍNCIPE – O que os geógrafos fazem então?

GEO – Recebe visita de exploradores. Eles os interroga e toma nota a partir da recordações
deles. E se as recordações de um deles lhe parecem interessantes, o geógrafo manda
investigar a reputação do explorador.

PRÍNCIPE – Mas por quê?

GEO – Você é um explorador? Vai me descrever o seu planeta?


Assim o pequeno príncipe começou a descrever seu planetinha para o geógrafo e contar sua
viagem para os diferentes planetas.

PRÍNCIPE – Ah! E ainda em meu planeta tenho uma bela rosa.

GEO – Nós não registramos as flores!

PRÍNCIPE – Mas elas são tão belas!

GEO – Porque elas são efêmeras!

PRÍNCIPE – O que são efêmeras?

GEO – Ameaçadas de desaparecer logo!

PRÍNCIPE – Minha flor está ameaçada de desaparecer logo?!!!

GEO- SIM

O pequeno príncipe ficou cheio de remoso por ter deixado sua rosa sozinha em seu
planetinha . Corria o risco de quando chegar de viagem, não estaria mais lá. Mas logo ganhou
coragem.

PRÍNCIPE – Que lugar o senhor me aconselha visitar?

GEO – O planeta Terra. Ele tem uma boa reputação.

E o pequeno príncipe foi embora com destino ao planeta Terra, mas não parava de pensar em
sua flor.

Você também pode gostar