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Pilares

Engenharia Civil
(NOTURNO)

Estruturas de Concreto II
Pilares – aula 06

l Docente:
l Eng. Me. André Luís L Velame Branco

l Graduação:
l Engenharia Civil –
Escola Politécnica – UFBA

l Mestrado:
l Engenharia de Estruturas – EESC - USP
Pilares – aula 06
l Conteúdo:
l Introdução: l Detalhamento
l Conceituação l Dimensões mínimas
l Classificação l Armaduras longitudinais
l Pré-dimensionamento l Armaduras transversais
l Emenda das barras
l Análise estrutural
l Processos simplificados l Exemplo numérico
l Pórticos planos l Pilar de canto
l Pórticos espaciais l Dados iniciais
l Dimensionamento
l Dimensionamento
l Detalhamento
l Esforços considerados
l Verificações
l Métodos aproximados
l Método c/ digrama
MxNx1/r
l Método geral
Exemplo de pilar de canto
l FUSCO, P.B. Estruturas de concreto: solicitações
normais. Rio de Janeiro, Guanabara Dois, 1981:
l Planta do pavimento :
6,00 m 5,00 m

V1 (20x62)

P1 P2 P3
25/60 25/60
4,00 m

L1 L2

V2 (20x62)

P4 P5 P6
25/70 35/60
V4 (12x52)

V5 (20x52)
4,00 m

V6
L3 L4

V3 (20x62)
P7 P8
Ações nos elementos estruturais

• Distância de piso a piso = 4,60 m

ü NSk =1.850 kN

ü Miy = Mkx =702 kN.cm

ü Mix = Mky =1.302 kN.cm

5
Dados iniciais do projeto
460

Nd = 2590 KN

6
Excentricidades Iniciais
l Seções do topo e da base:
1.823
M dix , A = M dix , B = 1,4 ⋅1302 = 1.823kNcm eix , A = eix , B = = 0,70cm
2590
983
M diy , A = M diy , B = 1,4 ⋅ 702 = 983kNcm eiy , A = eiy , B = = 0,38cm
2590
N sd = 1,4 ⋅1850 = 2590 kN

l Seção intermediária:
729,2
M dix ,C = 0,4 M dix , A = 729,2kNcm eix ,C = = 0,28cm
2590
394,2
M diy ,C = 0,4 M diy , A = 394,2kNcm eiy ,C = = 0,15cm
2590
N sd = 1,4 ⋅1850 = 2590 kN
Excentricidades Acidentais
l
ea = θ 1 ⋅
2
l Direção x:
1 1
θ1x = = = 0,00486rad
100 ⋅ l ex 100 ⋅ 4,23 423
e ax = 0,00486 ⋅ = 1,03cm
1 2
θ 1,min = = 0,00333 rad
300

l Direção y:
1 1
θ 1y = = = 0,00466 rad
100 ⋅ l ey 100 ⋅ 4,60
460
e ay = 0,00466 ⋅ = 1,07cm
1 2
θ 1,min = = 0,00333rad
300
Momentos mínimos
• Direção x:
M d1x,mín = NSd ⋅ (0,015+ 0,03⋅ hx ) = 2.590⋅ (0,015+ 0,03⋅ 0,25) = 58,28kNm = 5.828kNcm

portanto, a excentricidade mínima a considerar na direção do eixo x


é igual a:
eix ,mín = 0,015 + 0,03 ⋅ 0,25 = 0,0225 m = 2,25 cm

• Direção y:
M d 1 y ,mín = N d ⋅ (0,015 + 0,03 ⋅ hy ) = 2.590 ⋅ (0,015 + 0,03 ⋅ 0,60 ) = 85,47 kNm = 8.547 kNcm

então, a excentricidade mínima a considerar na direção do eixo y é


igual a:
eiy , mín = 0,015 + 0,03 ⋅ 0,60 = 0,0330 m = 3,30 cm
Índices de esbeltez
• Direção x:
eix 2, 25
25 + 12,5 ⋅ 25 + 12,5 ⋅
l ex ⋅ 12 423 ⋅ 12 hx
λx = = = 58,6 ( λ1 ) x = = 25 = 26,12 < 35
hx 25 α bx 1, 0
(momentos iniciais de topo e base são menores que o momento mínimo)

αbx=1,0 à (λ1)x=35

ABNT NBR 6118:2014: (λ1 )x = 35 < λx = 58,6 < 90


Pilar medianamente esbelto na direção x, havendo necessidade de
considerarem-se os momentos de segunda ordem nesta direção.

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Índices de esbeltez
• Direção y:
eiy
25 + 12,5 ⋅ 25 + 12,5 ⋅
3,30
l ey ⋅ 12 460 ⋅ 12 hy
λy = = = 26,6 ( λ1 ) y = = 60 = 25, 68 < 35
hy 60 α by 1, 0
(momentos iniciais de topo e base são menores que o momento mínimo)

αbx=1,0 à (λ1)x=35

ABNT NBR 6118:2014: λ y = 26,6 < (λ1 )y = 35

Pilar curto na direção y : não há a necessidade de se considerar o


efeito de segunda ordem.

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Efeitos de segunda ordem – rigidez (k) aproximada

a) Momento total na direção do eixo x


a ⋅ M dix
2
,tot + b ⋅ M dix ,tot + c = 0

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Efeitos de segunda ordem – rigidez (k) aproximada

b) Momento total na direção do eixo y (Não é necessário)


a ⋅ M diy
2
,tot + b ⋅ M diy ,tot + c = 0

3,0

504,76

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Dimensionamento
• Considerando:
Ø cobrimento = 2,5cm
Ø diâmetro dos estribos = 5,0mm (CA-60)
Ø diâmetro das barras longitudinais = 20,0mm
Ø fck = 30 MPa
2,0
d ' = 2,5 + 0,5 + = 4,0 cm
2

d ' x 4,0 d ' y 4,0


= = 0,16 ≅ 0,15 = = 0,07 ≅ 0,05
hx 25 hy 60

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Dimensionamento
Ø Momentos de Cálculo:

Ø Esforços adimensionais
ex 4,33
µ dx = ν d ⋅ = 0,81⋅ = 0,14
2.590 hx 25
νd = = 0,81
3,0 ey
25 ⋅ 60 ⋅ µ dy = ν d ⋅ = 0,81⋅
3,83
= 0,05
1,4 hy 60

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Dimensionamento
• Força normal reduzida
É a relação entre os valores de
 Nd → kN cálculo da ação aplicada e da
Nd 
ν=  A c → cm
2
resistência da seção bruta de
A c ⋅ fcd f → kN/cm2
 cd concreto e pode ser utilizada para
avaliar a seção do pilar.
Dimensionamento
• Ábaco A-17

ν d = 0,81

µ dx = 0,14

µ dy = 0,05

ω = 0,43

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Detalhamento
Ø Armadura longitudinal:
1 3, 0 1
ω = 0, 43 A sl = ω ⋅ Ac ⋅ f cd ⋅ = 0, 43 ⋅ (25 ⋅ 60) ⋅ ⋅ = 31, 79 cm 2
f yd 1, 4 50
1,15
Adotando barras de diâmetro 20,0mm com área unitária igual a
3,14cm2, resultam 10 barras deste diâmetro, com área efetiva igual a
31,4cm2.
A taxa geométrica das barras da armadura longitudinal tem que
respeitar o valor máximo que é igual a 4%, ou seja:
As 31, 40 8, 0%
ρ= = = 2, 09 % < = 4, 0%
Ac 25 ⋅ 60 2

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Detalhamento
Ø Armadura transversal:

φlon 20
ü Diâmetro do estribo: φest = = =5,0 mm ≥ 5,0 mm
4 4
20 cm

ü Espaçamento: s ≤ h x = 25cm < h y = 60cm

12ϕ = 12 ⋅ 2, 0 = 24 cm

Conforme calculado, em cada face é preciso dispor 5 barras de


20,0mm, sendo a distância entre os centros dessas barras igual a:

60 − 2 ⋅ 2,5 − 2 ⋅ 0, 5 − 2, 0
= 13, 0 cm
4

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Detalhamento
P1 (25 x 60)
i + 460

66
25
20

N1 - 10 Ø 20,0 (526)
25 N2 C/20

60

50
20 N2 - 25 Ø 5,0 C/20 (150)

i N3 - 75 Ø 5,0 C/20 (30)

20
Verificação
Considerando d’ igual a 40 mm, 10 barras de diâmetro de
20,0 mm com área unitária igual a 3,14cm2, totalizando
uma área efetiva igual a 31,4 cm2, temos:

0,81

d ' x 4,0 d' y 4,0


= = 0,16 ≅ 0,15 = = 0,07 ≅ 0,05
hx 25 hy 60

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Verificação
• Ábaco A-17

ν d = 0,81

ω = 0,42
µ dx = 0,16

µ dy = 0,16

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Verificação
Ø Momentos Fletores:

58,28 kNm 112,02 kNm

85,47 kNm 99,29 kNm

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Verificação
Mdy (kNm) , ,

Envoltória resistente
,
,
,

(18,23, 9,83)
, ,

, Mdx (kNm)
(-18,23, -9,83)

Envoltória de 2ª ordem Envoltória de 1ª ordem

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