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Prof. Marcos Aurélio
Especialista em Redes de Computadores
Sistemas Operacionais
O objetivo de um sistema operacional é organizar e controlar o hardware e
o software para que o dispositivo funcione de maneira flexível e previsível.

Recentemente os sistemas operacionais também são utilizados em telefones


celulares, contendo a maioria das funcionalidades que são encontradas nos
sistemas operacionais dos computadores. Um celular moderno é mais
poderoso que um computador de mesa, daqueles de 20 anos atrás.

É um programa ou um conjunto de programas cuja função é gerenciar os


recursos do sistema (definir qual programa recebe atenção
do processador, gerenciar memória, criar um sistema de arquivos, etc.),
fornecendo uma interface entre o computador e o usuário.
Fonte: Wikipédia

Prof. Marcos Aurélio


Especialista em Redes de Computadores
Histórico

Em 1890, foi desenvolvido o primeiro computador mecânico. A partir de


1930, começaram as pesquisas para substituir as partes mecânicas por
elétricas. O Mark I, construído em 1944 por uma equipe da Inglaterra, é o
primeiro computador eletromecânico capaz de efetuar cálculos mais
complexos sem a interferência humana. Ele media 15m x 2,5m. Em 1946,
surgiu o ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Computer), primeiro
computador
eletrônico e digital automático: pesava 30 toneladas, utilizava cerca de 18
mil válvulas e realizava 4.500 cálculos por segundo. O ENIAC continha a
arquitetura básica de um computador. A invenção do transistor, em 1947,
substituiu progressivamente as válvulas, aumentando a velocidade das
máquinas.

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Especialista em Redes de Computadores
Na década de 60 surgiram os circuitos integrados, que permitiram a
criação de computadores por um preço bastante inferior. Um
computador de capacidade média, da década de 50, custava
centenas de milhares de dólares, e um com capacidade equivalente,
da década de 1960, podia ser comprado por cerca de 20.000
dólares. Graças à queda nos preços, os computadores tornaram-se
equipamentos comuns nas médias e grandes empresas dos Estados
Unidos e Europa. Além da queda nos preços, houve também o
surgimento de várias inovações, tanto na eletrônica quanto na área
do desenvolvimento de programas. Em 1971, a Intel projetou o
processador i4004, dispositivo que reuniu num mesmo circuito,
todas as funções do computador, tecnologia que permitiu a criação
do computador pessoal, ou microcomputador. O processador é a
parte mais importante do computador, pois é responsável por
coordenar a realização de todas as tarefas.
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Especialista em Redes de Computadores
Primeiros Microcomputadores
O primeiro computador pessoal é o Apple I, inventado em 1976 pelos
americanos Steve Jobs e Stephan Wozniak. Em 1981, a IBM lançou o seu
PC (Personal Computer), que se tornou um sucesso comercial, utilizando
o processador Intel i8080. Posteriormente, os PC's passaram a usar
processadores cada vez mais potentes: i286, i386SX, i386DX, i486SX,
i486DX. Na década de 90 surgiram os computadores que, além do
processamento de dados, reúnem fax, modem, secretária eletrônica,
scanner, acesso à Internet e unidade para CD.

Basicamente, o computador é formado por: Gabinete, Monitor, Teclado e


Mouse. Os outros dispositivos (caixa de som, microfone, impressora,
digitalizador, etc.) são dispositivos acessórios.

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Especialista em Redes de Computadores
Na década de 80 os computadores tornaram-se equipamentos
populares, comprados para serem utilizados em casa, auxiliando a
organização e planejamento doméstico, além de ser utilizado no
entretenimento familiar. Havia uma diferença essencial nos sistemas
operacionais feitos até a década de 80 e os sistemas feitos a partir de
1990: a maneira como o usuário realizava as operações no
computador.

Ainda em 1980 um determinado tipo de sistema operacional começa a se


tornar popular: o Sistema Operacional com Interface Gráfica. Em 1984
surge o Apple Macintosh, primeiro computador popular com interface
gráfica, e em 1985 surge o MS-Windows 1.0, primeira versão do sistema
operacional Windows.

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Sistemas Operacionais Modernos

Em 1993 a empresa Intel, que, na época, já detinha a


liderança no desenvolvimento de processadores, criou o
Pentium, e em 1995 a Microsoft lança o Sistema Operacional
Windows 95, e a partir dessa data iniciou-se uma nova etapa
na Computação, com avanços tecnológicos em praticamente
todas as áreas.

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Classificação Dos Sistemas
Operacionais

Os primeiros Sistemas Operacionais foram feitos para executarem uma


única tarefa em um computador específico, sendo utilizado por um único
usuário a cada tarefa. Com o desenvolvimento da informática, os sistemas
operacionais foram evoluindo, e hoje podem ser classificados de acordo
com as seguintes análises:

• Características básicas da Arquitetura do Sistema: Monolítico,


Microkernel ou Híbrido.
• Capacidade de execução das tarefas: Monotarefa ou Multitarefa;
• Quantidade de usuários que podem operar o sistema: Monousuário ou
Multiusuário.

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Classificação Pela Arquitetura Do Sistema

Em relação à Arquitetura os Sistemas Operacionais podem ser:

Monolítico: possui um conjunto de instruções de alto nível que


possibilitam o gerenciamento de processos, memória e
dispositivos através de módulos dedicados que são executados
com privilégios especiais. O sistema operacional é escrito como
uma coleção de rotinas, em que cada uma pode chamar qualquer
outra rotina, sempre que for necessário. Exemplos de sistemas
desse tipo são: MS-Windows 98, Linux e Solaris.

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Microkernel: algumas das funções do sistema operacional foram
separadas em programas chamados Servidores. Os servidores se
comunicam com um sistema operacional mínimo, que possui todas
as instruções de manipulação e acesso a todos os componentes do
computador. O sistema Minix, que é uma variação do Unix, é um
sistema que possui uma arquitetura de microkernel.

Híbrido: nesse caso os Servidores externos são executados em um


modo chamado “protegido”, permitindo assim que esses programas
tenham alguns privilégios de acesso a alguns componentes do
computador, melhorando o desempenho geral do sistema. Sendo
híbrido, tem a capacidade de agregar ou desagregar funcionalidades,
sem perder performance ou estabilidade presentes na sua estrutura
inicial. Sistemas com arquitetura híbrida são: MacOS X, Windows 2000
e BeOS.

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Classificação pela Execução de Tarefas
A capacidade de execução de tarefas divide os sistemas em:

Sistemas Monotarefa: executam uma tarefa de cada vez, como por


exemplo: imprimir um arquivo. Praticamente não são mais utilizados hoje em
dia, devido ao desperdício de recursos do computador que eles causam. O
extinto MS-DOS da Microsoft é um exemplo de sistema operacional
monotarefa.

Sistemas Multitarefa: executam várias tarefas simultaneamente, como


por exemplo: criar um desenho, tocar uma música e imprimir um documento.
Sistemas Operacionais multitarefa conseguem maximizar a utilização dos
recursos do computador. Até mesmo os sistemas operacionais de alguns
aparelhos de telefone celular são multitarefa. Um exemplo é o MS-Windows
XP.

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Sistemas Multitarefa
Os sistemas multitarefa podem ser classificados de acordo com a forma com
que suas aplicações são gerenciadas, podendo ser divididos em: sistemas de
tempo compartilhado e sistemas de tempo real.

Sistemas de Tempo Compartilhado: (Time Sharing Systens em inglês)


permitem que diversos programas sejam executados a partir da divisão do
tempo de utilização do processador em pequenos intervalos, denominados
fatias de tempo (time slice). Se houver a necessidade de executar mais de um
programa, o sistema operacional irá designar uma fatia de tempo para cada
um, e se a fatia de tempo concedida a um programa não for suficiente para a
conclusão do mesmo, ele será interrompido pelo sistema operacional e seu
estado corrente será armazenado, e outro programa entrará em execução.
Essa etapa é denominada de Troca de Contexto. Essas trocas acontecerão
enquanto houver algum programa que não tenha concluído a sua tarefa.

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Tempo Compartilhado - Diagrama

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A figura 2.1 demonstra o funcionamento de um sistema de
tempo compartilhado durante a execução de 2 programas, A
e B. Inicialmente o sistema operacional executa o programa
A, após um certo tempo, o programa A será interrompido, e a
execução passará para o programa B. Quando o sistema
operacional volta a executar o programa A, ele continua a
execução do ponto de parada anterior.

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Sistemas de Tempo Real: a diferença dos sistemas de tempo real para
os sistemas de tempo compartilhado é a definição do tempo de execução
de cada programa. Nos sistemas de tempo compartilhado, quem define o
tempo de processamento dos programas é o sistema operacional, já nos
sistemas de tempo real quem define o tempo de execução do programa é o
próprio programa.

No sistema de tempo real não existe o conceito de fatia de tempo, um


determinado programa será executado no processador pelo tempo que for
necessário, até a sua conclusão, ou até que seja iniciado um programa com
maior prioridade de execução. A prioridade também é definida pela própria
aplicação e não pelo sistema operacional.

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Praticamente todos os sistemas operacionais utilizados nos computadores
hoje em dia são de tempo compartilhado. Os sistemas Windows XP, Linux,
MacOS X e Symbian são sistemas operacionais de tempo compartilhado. Os
Sistemas de Tempo Real são utilizados em aplicações de controle de
processos, como monitoramento de refinarias de petróleo, controle de
tráfego aéreo, de usinas, ou em qualquer aplicação em que o tempo de
processamento é fator fundamental.

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Classificação Pela Quantidade De Usuários

Classificação quanto à quantidade de usuários que


operam um sistema operacional:

Monousuário X Multiusuário:

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Monousuário

Monousuário: O sistema operacional foi criado para que um


único usuário utilize os recursos do computador. Na prática mais
de uma pessoa pode utilizar, mas, nesse caso, o sistema
operacional não fará distinção entre as pessoas, tratando todas
como se fossem as mesmas. Isso significa que um documento
escrito por alguém poderá ser lido (ou alterado) por outra pessoa.
Além disso, qualquer um poderá executar qualquer tarefa no
computador. As agendas eletrônicas atuais, chamadas PDA
(Personal Data Assistent em inglês), utilizam um sistema
operacional monousuário.

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Multiusuário: Um sistema operacional multiusuário permite que
diversos usuários utilizem os recursos do computador. O sistema
operacional deve garantir que as tarefas dos usuários estejam separadas e
não haja interferência entre as mesmas. Cada um dos programas utilizados
deve dispor de recursos suficientes e separados, de forma que o problema
de um usuário não afete toda a comunidade de usuários.

Unix e sistemas operacionais mainframe como o MVS são exemplos de


sistemas operacionais multiusuário. Os sistemas operacionais Windows XP
e MacOS X estão sendo considerados sistemas multiusuários, pois fazem
distinção entre os vários usuários que utilizam o computador.

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Sistemas Operacionais Avançados

Os Sistemas Avançados de Processamento caracterizam-se por possuir duas


ou mais unidades de processamento interligadas e trabalhando em conjunto,
podendo ter dois (ou mais) processadores em um computador, ou vários
computadores conectados em rede. A vantagem desse tipo de sistema é
permitir que várias tarefas possam ser realizadas simultaneamente, sem a
necessidade de compartilhamento do tempo do processador, ou então que
uma determinada tarefa possa ser dividida entre as unidades de
processamento para agilizar a sua conclusão.

Como o sistema operacional é responsável por gerenciar a execução das


tarefas, deve estar devidamente adaptado para operar em sistemas com
mais de uma unidade de processamento, para poder distribuir a execução
dos programas e maximizar a utilização dos recursos disponíveis.

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Computadores Com Vários Processadores

Placa – Mãe

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Os computadores com vários processadores eram utilizados basicamente
em pequenos laboratórios científicos. Atualmente estão disponíveis a
todas as pessoas, por um preço muito acessível. Nesses computadores, o
sistema operacional pode distribuir a execução das tarefas pelos
processadores, e em teoria, aumentar o desempenho geral do sistema
proporcionalmente à quantidade de processadores disponíveis na própria
máquina.
Atualmente, os sistemas operacionais Windows 2003, MacOS X, e algumas
versões do Unix podem ser executados em computadores com vários
processadores. O Windows XP não oferece suporte para execução nesses
computadores.

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Na prática o ganho de desempenho não é proporcional à quantidade de
processadores instalados no computador, pois para trabalhar em um
computador com vários processadores o próprio sistema operacional
deve executar operações de gerenciamento e controle das rotinas para
distribuir os programas pelos processadores. Alguns sistemas conseguem
uma performance superior a 90%, isto é, se o computador possui 16
processadores, o desempenho geral será 14,4 vezes melhor do que um
computador com 1 processador.

 Windows 7 suporta até 256 núcleos de processamento

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Processador Com Vários Núcleos

Outro tipo de Sistema Avançado é formado por computadores em que o


processador central é feito com mais de uma unidade principal de
processamento. Esses sistemas estão sendo feitos atualmente para serem
utilizados também em computadores de escritório e domésticos,
principalmente por causa da queda de preços. Os processadores Intel
Pentium Dual Core, Intel Core Duo e AMD Athlon X2, entre outros utilizam
duas unidades de processamento em cada processador. De maneira
análoga aos sistemas com vários processadores, o ganho de desempenho
em processadores com vários núcleos não é proporcional à quantidade de
núcleos do mesmo. Os processadores Intel QuadCore, e AMD Phenom
utilizam 4 unidades de processamento em um único processador. E existem
outros com vários núcleos como o SUN UltraSPARC T1 que possui 8 núcleos
internos, e o Tile64 com 64 núcleos de 16 bits.

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Processamento Distribuído
LAM / MPI é um dos antecessores do projeto Open MPI . Open MPI representa
uma implementação baseada na comunidade, próxima geração, de
uma Interface de Passagem de Mensagens (MPI), fundada fundamentalmente
em uma arquitetura de componentes para tornar uma plataforma
extremamente poderosa para computação de alto desempenho .LAM / MPI foi
oficialmente aposentado em março de 2015.

LAM (Local Area Multicomputer ) é um ambiente de programação MPI e


sistema de desenvolvimento para computadores heterogêneos em uma
rede. Com o LAM / MPI, um cluster de computador dedicado ou uma infra-
estrutura de computação de rede existente pode atuar como um único recurso
de computação paralela .

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Processamento Distribuído
Um computador de Processamento Distribuído é um sistema
formado por uma rede de computadores interligados,
denominados “nós” da rede, com o objetivo de realizarem o
processamento conjunto de uma tarefa de grandes
proporções. Esta tarefa será então dividida em pequenas
subtarefas, e cada uma das subtarefas será executada em um
nó da rede, e dessa forma consegue-se um ganho substancial
no tempo de execução da tarefa.

Um sistema distribuído é um conjunto de


computadores independentes entre si que
se apresenta a seus usuários como um
sistema único e coerente”

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Processamento Distribuído
Esses sistemas são construídos com alguns sistemas
operacionais disponíveis para computadores de mesa, a
diferença é a inclusão de alguns programas especiais, o
mais utilizado chama-se LAM-MPI, que permite que os
computadores da rede realizem a comunicação necessária
para a divisão da execução das tarefas. O LAM-MPI também
possui uma biblioteca de funções que devem ser utilizadas
nos programas a serem executados nos sistemas
distribuídos, de modo que realizem as devidas
comunicações e transferências de dados.

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Estrutura Do Sistema

O sistema operacional é utilizado para organizar e controlar a


realização das tarefas feitas no computador. Para que isso aconteça
de maneira ordenada, a relação atualmente utilizada entre os
componentes do sistema, isto é, o computador, o sistema
operacional, os programas, e até mesmo o usuário, é a seguinte:

O Usuário utiliza programas para realizar suas atividades, esses


programas são: aplicativos (Word, AutoCAD, Oracle), utilitários
(WinZip, MediaPlayer, MSN) e jogos (FIFA, Ragnarok, Warcraft). Até
mesmo o Painel de Controle do Windows 7 é um programa:
“C:\Windows\System32\control.exe”.

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Tipos de Licenciamento de Software
A licença é um documento contratual usado por empresas
desenvolvedoras de software, definindo se a aplicação é de domínio
público, se é protegida por leis de copyright e como o código fonte é
tratado.
Em geral, as licenças de software dão (e
limitam) o direito de uso de uma
aplicação ao usuário final, que pode ser
uma pessoa, uma empresa ou uma
entidade governamental. Ali são
definidas as regras sobre cópias e
alterações do código-fonte, bem como
punições aplicáveis no caso de as regras
não serem seguidas. Além disso, os
licenciamentos também delimitam o
suporte ao usuário, as políticas de
atualização e a garantia de serviços.

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Como as licenças são definidas?

A maioria dos programas é licenciada por meio de 2


modelos: o modelo proprietário e o modelo open
source, também conhecido como de código aberto.
Tais modelos se distinguem em relação aos direitos de
posse, à modificação e à replicação.

 Software proprietário
Basicamente, um software proprietário é aquele
que limita a distribuição do aplicativo, o acesso ao
código-fonte, a modificação e a revenda do
programa. Na maioria das vezes, tanto essas
atividades como a integração de todo o código (ou
de partes dele) a novos sistemas são proibidas.
Além disso, as licenças também podem conter uma
descrição de possíveis penalidades a serem
aplicadas caso essas regras não sejam seguidas.
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 Software open source
Já os sistemas open source são mais flexíveis, possuindo diferentes
regras para a cópia, a modificação e a venda dos programas. Em geral,
são usados por negócios que buscam reduzir custos operacionais,
precisando para isso de ferramentas personalizadas ou ao menos bem
mais flexíveis.

 Software não licenciado


Fora essas opções, existem ainda os softwares não licenciados, como no caso
das aplicações feitas sob medida, que estão protegidas por leis de direito
autoral, e os aplicativos sob domínio público. Aqui, as leis de copyright
podem ou não ser aplicadas.

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Quais são os principais modelos?

Ao adquirir um novo sistema, o usuário terá a oportunidade de


escolher entre diferentes tipos de licenciamento. Para que tenha um
embasamento maior e tome uma decisão certeira, vamos destacar
aqui alguns dos principais tipos de licença disponíveis no mercado.

End User License Agreement (EULA)

GNU General Public License (GNU GPL)

Berkeley Software Distribution (BSD)


MIT License
Mozilla Public License (MPL)

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Quais são os principais modelos:
End User License Agreement (EULA)

End User License Agreement (EULA) é o nome dado ao contrato de


uso da maioria dos sistemas proprietários disponíveis no mercado.
Em português, o termo pode ser traduzido como acordo de licença do
usuário final. Essa licença é usada para limitar a redistribuição e a
alteração do sistema, trazendo as regras de suporte e eventuais
garantias legais do usuário e do desenvolvedor do produto.

Normalmente, a EULA é exibida durante o processo de instalação, no


momento em que o aceite do usuário é solicitado. Algumas empresas
incluem artigos próprios nesse texto para reduzir sua
responsabilidade caso a aplicação interfira no funcionamento do
software ou do hardware em que está armazenada. Além disso, a
EULA também define as medidas legais a serem aplicadas se o usuário
desrespeitar o acordo de uso.

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GNU General Public License (GNU GPL)

Conhecida em português como GNU licença de uso geral, a GNU GPL


(ou só GPL) é um dos principais modelos de licenciamento de software
de código aberto do mercado, garantindo ao usuário final os direitos
de:

 executar o sistema;
 estudar seu código-fonte;
 modificar o código-fonte;
 compartilhar livremente o programa com a
comunidade.

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Atualmente mantida pela Free Software Foundation, a GNU GPL está
em sua terceira versão — também conhecida como GNU GPLv3. Essa
foi uma das primeiras licenças disponibilizadas por meio do modelo
de livre direito de cópia (copyleft). Isso quer dizer que, com esse
tipo de licença, todo o trabalho desenvolvido a partir de um código
originalmente distribuído em GNU GPL pode ser redistribuído.

As licenças GPL possuem uma cláusula de uso opcional que garante


que o sistema terá seu contrato de uso automaticamente
atualizado para a última versão do GNU GPL. Dessa forma, o
usuário pode optar por manter o modelo de licenciamento original
ou migrar para a nova versão se julgar necessário.

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Berkeley Software Distribution (BSD)

A licença BSD faz parte de um grupo de licenças voltadas para programas


de código aberto, diferentes da GNU GPL. Conhecidas como licenças
permissivas, essa categoria dá mais liberdade em relação à forma com
que o desenvolvedor trabalha o código de terceiros. Enquanto na licença
GPL há regras para que o novo software herde o modelo de
licenciamento do código original, isso não é obrigatório na licença BSD.

Por mais que os direitos sejam semelhantes aos dados pelas licenças GPL,
nesse caso, o desenvolvedor pode modificar o tipo de modelo de
distribuição do código-fonte original ou mesmo não distribuí-lo. Isso
permite que sistemas proprietários incorporem linhas de códigos de
origem open source, como acontece no Windows e macOS. Para liberar o
uso, basta que a fonte original seja citada.

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MIT License

Criada pelo renomadíssimo Instituto de Tecnologia de Massachusetts, a


MIT License também está incluída no modelo de licenças de software
permissivas. Como consequência, o código licenciado sob o MIT pode
ser incorporado ao código licenciado sob o GPL. Já o oposto não
acontece. Assim como nas licenças BSD, existe aqui a garantia de uma
série de direitos ao usuário — usar, copiar, modificar, integrar, publicar,
distribuir, sublicenciar e vender cópias do software original. Para isso, a
licença MIT deve ser incorporada ao programa final.

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Mozilla Public License (MPL)

Mantida e criada pela Fundação Mozilla, a MPL é uma licença baseada


no modelo copyleft, mas que também incorpora aspectos das licenças
permissivas. Na sua segunda versão, ela permite que o desenvolvedor:

 use livremente o programa;


 modifique o código-fonte;
 distribua o código-fonte.
No caso da MPL, a diferença é que o código pode ser incorporado a uma
ferramenta proprietária ou que ao menos possua arquivos proprietários.
Além disso, a Mozilla Public License também permite que uma versão
proprietária seja criada a partir da licença. Entretanto, assim como na
BSD, o crédito aos autores é obrigatório.

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TERMOS DE LICENÇA DE SOFTWARE

Freeware:
São programas gratuitos, eles não expiram e você pode usá-los
livremente que nunca terá que pagar nada por isso. Alguns
programas são gratuitos apenas para pessoas físicas ou uso não
comercial.

Adware:
Também são programas gratuitos, mas trazem publicidade em forma
de banners ou links que bancam os custos do desenvolvimento e
manutenção do software. Muitos adwares oferecem versões pagas
dos programas, sem propaganda, mas a compra neste caso é
opcional, você pode ficar com a versão suportada por banners por
quanto tempo quiser.

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Opensource:
São programas gratuitos que possuem o código-fonte aberto,
desenvolvidos na maioria das vezes por comunidades que dedicam
seu tempo livre para fazê-lo. Se você for programador, pode modificar
o código-fonte dos programas se quiser, desde que mantenha os
créditos aos criadores deles. A licença de uso opensource mais
popular é a GNU-GPL, para ler o conteúdo integral desta licença
acesse:http://www.magnux.org/doc/GPL-pt_BR.txt

Fullware:
São programas completos, podendo ser livres ou pagos

Proprietários:
São programas completos, paga-se uma licença de uso para utilizá-los

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Shareware:
São programas que após um determinado tempo de uso - este tempo varia
de programa para programa - ou número de utilizações, perde algumas ou
todas as suas funcionalidades. Após este período você deve ou apagá-lo do
computador ou registrá-lo através do pagamento de uma taxa ao
desenvolvedor. Como um usuário registrado você tem inúmeros benefícios,
desde suporte a atualizações gratuitas do programa. Lembre-se que você
não é obrigado a pagar o registro do programa, se não quiser pagar basta
apagá-lo do micro.

Demo:
Este tipo de distribuição é mais comum em jogos. Os demos de jogos
apresentam apenas algumas fases e servem para você analisar se vale a
pena comprá-lo ou não. Os demos não expiram e nem podem ser
registrados. Se você quiser comprar o software terá que recorrer a uma loja.

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Trial:

É semelhante ao tipo DEMO, mas se aplica a programas. Você pode testar o


programa em sua totalidade, com todos os recursos e por quanto tempo quiser,
mas geralmente não poderá salvar ou exportar os trabalhos feitos. Se quiser
comprar o programa deverá ir a uma loja e comprar a caixa, não há opção para
registrar o programa.
Alguns programas Trial permitem que você salve e exporte os trabalhos por um
certo tempo, mas após este tempo de uso a única opção é comprar o programa
completo ou apagá-lo do computador.

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Instalação do S.O

Windows 32 ou 64 bits?

Basicamente, a diferença entre as versões 32 e 64 bits do


Windows é a capacidade de processamento que cada uma
delas suporta. O Windows 64 é capaz de gerenciar
quantidades grandes de memória RAM de maneira mais
eficiente do que o Windows 32.
Antes de gerar mais dúvidas, é preciso entender a diferença
entre os processadores de 32 e 64 bits. Atualmente, a
maioria dos processadores possui uma arquitetura para
operar em 64 bits, logicamente, superior aos de 32 bits.
Porém, de nada adianta possuir um processador com
arquitetura para 64 bits se o sistema operacional suporta
apenas 32 bits de processamento.
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Enquanto a versão 64 utiliza o desempenho máximo dos processadores
de 64 bits, a versão 32 extrai uma capacidade equivalente de
processadores 32 ou 64 bits, desde que possuam o mesmo clock.

A versão 64 bits é melhor para todos


os casos?
Não! Na verdade, ela é melhor apenas para os computadores que atendam aos
seus requisitos da máquina e às aplicações do usuário. Embora limite sua
capacidade, a versão 32 bits do Windows suporta um processador 64, mas a
versão 64 não funciona com um processador de 32 bits.
Os bits de um processador não se referem à sua velocidade, mas
sim à quantidade de informação que ele leva em cada viagem,
logo, é necessário mais memória RAM para potencializar essa
capacidade.

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Utilizar um Windows 64 com pouca memória RAM implica em uma
menor eficiência da máquina, no entanto, essa versão é capaz de
reconhecer mais memória RAM do que a versão 32 bits.

A velocidade do processamento dos dados é determinada pelo clock


do processador, e não pela sua arquitetura. Em suma, ao utilizar
programas leves ou que não sejam desenvolvidos para o novo
padrão de processamento, geralmente os mais antigos, a diferença
de velocidade é nula ou muito pequena.

O Windows 64 bits é capaz de rodar a maioria dos programas


desenvolvidos para 32 bits (uma exceção são os antivírus), assim
como o Windows 32 bits também roda programas desenvolvidos para
16 bits.

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SISTEMAS DE ARQUIVOS

Os sistemas de arquivos são estruturas lógicas criadas após a formatação do


disco rígido, permin

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Como funciona a memória
Todos os programas que usamos no PC, incluindo o próprio
Windows, requerem uma determinada quantidade de
memória para guardar as suas informações durante o uso.
Durante a utilização, é comum deixarmos dezenas de
aplicativos abertos, ainda que não estejamos utilizando todos
eles naquele determinado instante.
Até as máquina equipadas com grandes quantidades de
memória, podem chegar em um determinado ponto que não
existe mais espaço disponível para manter os programas
abertos (o consumo aumenta e diminui durante o uso) ou
abrir novos. Quem já mandou carregar dezenas de vídeos ao
mesmo tempo no navegador, sabe exatamente do que
estamos falando.

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Se o sistema operacional não tem
memória disponível para abrir novos
programas, ele poderia fazer duas coisas:
alertar com um erro de que não será
possível aceitar a ordem recebida ou
fechar automaticamente os programas
abertos; isso se os próprios programas
não travassem por falta de espaço. Já
pensou perder um documento urgente ou
o download que está se arrastando por
vários dias?

ZERO em memória "Livre" e baixa quantidade


"Em Cache" e "Disponível" é algo bem ruim

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Para resolver este problema, o sistema transfere automaticamente as
informações dos programas menos utilizados da memória principal
(RAM) para o disco rígido da máquina (memória virtual), liberando
espaço para novos programas ou aqueles que aumentaram o seu
consumo. Caso o usuário volte a usar aquele programa, o sistema
transfere novamente as informações do disco para a memória.

Com esta estratégia, o usuário não fica limitado à memória real da


máquina; pois pode contar também com o espaço disponível no
arquivo de paginação, que é a memória virtual. Como a paginação
para arquivo é feita apenas com os programas menos utilizados, isso
não deveria impactar no uso do PC.

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Definir um tamanho para o arquivo de paginação (memória virtual)
pode ser tão ruim ou perigoso quanto simplesmente desativá-la. Isso
porque é difícil percebermos a quantidade real de memória que
utilizamos no dia a dia; levando em conta que esta quantidade pode
ser maior ou menor do que a imaginada, dependendo do que
faremos naquele dado momento.
Observe na imagem abaixo que
o Windows 7, com
gerenciamento automático da
memória virtual, em um
computador com 4GB,
recomendou paginação de 6GB
mas está usando apenas por
volta de 4GB. Isso mostra que o
sistema não ficará usando a
paginação de forma
desnecessária, do contrário já
teria ocupado todo o espaço.

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Particionamento
Uma partição é um espaço do disco que se destina a receber um sistema
de arquivos – ou, em um caso particular que veremos adiante, outras
partições.
Em sistemas DOS/Windows, cada partição recebe uma letra de unidade
(C:, D:, etc). Em linux o esquema é diferente.

Tipos de partições
Existem três tipos possíveis de partições: primária, estendida e lógica.

Uma partição é uma divisão do espaço de um disco


rígido (SCSI ou SATA). Cada partição pode conter um sistema de
arquivos diferente. Consequentemente, cada partição pode ser
instalado um Sistema Operacional sendo possível portanto a
convivência de vários Sistemas Operacionais na mesma unidade de
disco.

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O particionamento do tipo DOS é comumente encontrado num
computador PC doméstico. Localiza-se no primeiro setor do
disco, que é chamado MBR (Master Boot Record). Caracteriza-
se por permitir até quatro partições, ditas primárias. Caso seja
necessário um número maior, pode-se usar uma partição
primária como estendida. Neste caso, essa partição será um
repositório de unidades lógicas (ou partições lógicas). Por pré-
definição, MBR possibilita 4 primárias, e no máximo apenas
poderá incluir 32 partições (primárias e estendidas)

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Partições primárias

O MBR é o primeiro setor do disco e divide-se em duas


áreas. É identificado por uma assinatura (0xaa55) localizada
nos dois últimos bytes (510–511) — por ser little endian, a
sequência 0x55 encontra-se no byte 510 e 0xaa no byte 511.
A primeira parte do setor é reservada para conter o
carregador de inicialização do sistema operacional (boot
loader) e possui um tamanho de 446 bytes (0–445). A
segunda área, com tamanho de 64 bytes, contida na faixa
446–509, contém a tabela de partições.

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xtended partition (partição estendida)
Um tipo especial de partição primária que foi desenvolvido para superar o
limite de quatro partições. A partição estendida é um container no interior do
qual você pode criar partições lógicas. A própria partição estendida não
contém nenhum dado, nem é atribuída a ela uma letra da unidade. Mas as
partições lógicas dentro da partição estendida podem conter aplicativos e
dados e ter letras da unidade atribuídas a elas.
Uma parte de um disco básico que pode conter unidades lógicas. Um partição
estendida é usada para ter mais de quatro volumes em um disco básico. Um
disco básico pode conter até quatro partições primária ou três partições
primária mais uma partição estendida. A partição estendida pode ainda ser
dividida em até 32 unidades lógicas.
Uma parte de um disco básico que pode conter unidades lógicas. Use uma
partição estendida se desejar ter mais de quatro volumes em seu disco básico.
Um disco básico pode conter até quatro partições primária ou três partições
primária mais uma partição estendida. A partição estendida pode ainda ser
dividida em até 32 unidades lógicas.
Consulte também partição da unidade lógica do disco básico, partição
primária.

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(Opcional) Converter para o estilo GPT, se necessário.

DISKPART> convert gpt

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Criar volumes básicos para o volume de inicialização e do
sistema.

 Criar volume do sistema.


DISKPART> create partition primary size=100

 Criar volume de inicialização.

DISKPART> create partition primary


DISKPART> list volume

 Marcar a partição do sistema como ativa.


DISKPART> list partition
DISKPART> select partition 1
DISKPART> active

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 Verificar o status do volume do sistema
DISKPART> detail partition

Observação: use o comando active somente para a partição do sistema.

 (Opcional) Atribua uma letra de unidade ao volume e formate-o.

DISKPART>list volume
DISKPART>select volume 4
DISKPART>assign letter=F
DISKPART>format quick

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Abra o Prompt de Comando - Outras partições
Digite:
diskpart
No prompt DISKPART, digite:
list disk
Anote o número do disco em que você deseja criar uma partição primária
ou estendida.
No prompt DISKPART, digite:
select disk n
Selecione o disco n em que você deseja criar a partição primária ou
estendida.
No prompt DISKPART, digite um dos seguintes parâmetros:
create partition primary [size=n] [offset=n] [ID=byte | GUID] [noerr]
ou
create partition extended [size=n] [offset=n] [noerr]
ou
create partition logical [size=n] [offset=n] [noerr]
No prompt DISKPART, digite:
assign letter=D
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RAID
é o acrônimo de Redundant Array of Independent Disks, ou seja,
conjunto redundante de discos independentes.

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RAID
Trata-se da combinação de vários discos rígidos, os populares HDs, de
maneira que eles formem uma única unidade lógica. Dessa forma, os
mesmos dados que são armazenados em um disco estão disponíveis em
outro.

Quais são os tipos de RAID:

RAID 0
Também conhecida como “fracionamento”. Nesse caso, os dados
disponíveis são divididos em pequenos segmentos e distribuídos
pelos discos. Aqui não há redundância e, portanto, não há
tolerância a falhas.
O que significa que em caso de problemas pode haver perda de
dados. Por outro lado, essa característica melhora a performance do
computador porque ele acessará os dados mais rapidamente.

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RAID 0
Vantagens:
• Muito rápido para acessar a informações
• Tem custo baixo em expansão de memória

Desvantagens:

• Não tem espelhamento


• Não faz paridade de dados
• Caso alguns dos setores do HD apresente falha, o arquivo que está
dividido pode se tornar irrecuperável

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RAID 1
Conhecido como espelhamento de um disco em outro. Em outras palavras,
é como se houvesse uma cópia do disco A no disco B e vice-versa. Além da
vantagem de ser mais seguro em relação ao RAID 0, praticamente não há
perda de desempenho. Por conta disso, esse formato é amplamente usado
em servidores. Vantagens:
 Segurança nos dados (com relação a
defeitos do HD)
 Caso algum setor falhe, você
consegue recuperar copiando os
arquivos de outro HD

Desvantagens:
 Tem espelhamento
 Não é usada paridade
 Escrita é mais demorada
 Custo mais alto em relação ao RAID 0

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RAID 10: Também conhecido
como RAID 1+0, esse sistema
divide os dados entre os discos
primários e espelha os dados
nos discos secundários. Sendo
assim, ele mantém o
desempenho do RAID 0 com a
segurança do RAID 1.

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O que é um sistema de arquivos?

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Um Sistema de Arquivos é um sistema utilizado para
armazenar, organizar e acessar dados em um
computador de forma efetiva.
Um sistema de arquivos permite o armazenamento organizado
de arquivos, agregando características a cada arquivo como
um nome, permissões de acesso, atributos especiais e um
índice, que é uma lista de arquivos na partição que informa
onde cada arquivo está localizado no disco. Assim, o sistema
operacional é capaz de encontrar o arquivo em seu local de
armazenamento rapidamente.

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O que é FAT?
FAT (File Allocation Table) ou, em português, “Tabela de Alocação de
Arquivos” foi a primeira versão do sistema de arquivos baseado em uma
tabela representativa com a capacidade de indicar a localização das
extensões armazenadas por um disco. Criado para funcionar como filesystem
oficial do MS-DOS no início da década de 1980, este formato foi usado como
padrão até o lançamento do Windows 95.

A primeira versão do sistema de arquivos trabalhava com 12 bits de


endereçamento, valor que passou para 16 em 1987 e, então, para 32 em
1996. As formatações derivadas a partir do FAT, cada uma delas utilizada
de acordo com as necessidades técnicas de uma dada época, ainda estão
sendo aperfeiçoadas; hoje, o FAT32 e o exFAT (ou FAT64) são os
filesystems mais populares.

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Os sistemas de arquivos são compostos por grupos contínuos de setores
ou unidades de alocação (clusters) – esta tecnologia, também, surgiu
junto do lançamento do FAT. Uma unidade de alocação diz respeito ao
menor espaço em disco que pode ser usado para o armazenamento de
um arquivo. Se uma extensão pequena for armazenada em uma unidade
de alocação grande, o processo conhecido como “fragmentação interna”
acontece – o espaço livre é desperdiçado (há, então, o que se chama de
“slack space”).

Por exemplo: se uma unidade de armazenamento de 8 GB estiver


configurada sob o formato FAT32, clusters de 4 KB serão destinados à
alocação de arquivos. Significa que uma extensão de 10 KB vai ocupar
três clusters de 4 KB – neste caso, 2 KB serão desperdiçados, pois um
mesmo arquivo não pode compartilhar o espaço livre de um mesmo
cluster.

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FAT32

O endereçamento de dados pelo sistema de arquivos FAT32 é feito a partir


de clusters menores – no FAT16, quanto maior a capacidade de
armazenamento, maior é o tamanho do cluster (veja a relação acima). Por
ser capaz de trabalhar com unidades de alocação menores, o FAT32 evita
grandes desperdícios de espaço em disco.
Além disso, a compatibilidade deste tipo de formatação é maior, pois
somente 4 bytes são necessários para o armazenamento dos valores em
cluster. Drivers, APIs e mídias de armazenamento da atualidade suportam o
FAT32; unidades com mais de 32 GB podem ser formatadas sob este
filesystem com pouca manifestação de slack space.

Uma das principais deficiências do FAT32 é o limite imposto sobre o


tamanho máximo dos arquivos que podem ser alocados. Quem costuma
trabalhar com extensões maiores que 4 GB, como vídeos em formato RAW ,
tem de usar unidades formatadas sob exFAT (que admitem a escrita de
arquivos maiores que 4 GB).

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exFAT (ou FAT64)
Também como variação da Tabela de Alocação de Arquivos lançada no
início da década de 1980, o exFAT foi desenvolvido para atender a
usuários que manipulam arquivos únicos com mais de 4 GB (o NTFS,
conforme descrito adiante, é outra alternativa). Conhecida, ainda, como
FAT64, a “evolução” do FAT32 foi introduzida em 2006 com o objetivo de
otimizar unidades de armazenamento, como pendrives.
O que é NTFS?

A “Nova Tecnologia de Sistema de Arquivos”, ou NTFS, foi lançada com o


Windows NT, em 1993. Essa versão do sistema operacional da Microsoft
chegou ao mercado com o objetivo de oferecer segurança e comodidade
aos usuários do software. A boa desenvoltura e a performance do então
novo filesystem fez com que a implementação do formato fosse feita no
Windows XP, Vista, Windows 7 e Server 2008.

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Uma das principais características do NTFS é o suporte ao recurso de
journaling, que fornece permissão ao sistema operacional para
manter um log, um registro, de todas as alterações feitas sobre um
arquivo. Dessa forma, se um erro de gravação ou problema de
conexão acontecer, os dados escritos sobre uma unidade de
armazenamento podem ser revertidos, o que resulta na restauração
dos arquivos.
 Journaling
Um sistema de arquivos com journaling é aquele que mantém um
log, normalmente circular, de todas as mudanças no sistema de
arquivos antes de escrever os dados no disco

Este tipo de sistema de arquivos oferece uma melhor probabilidade de


não sofrer corrupção de dados no caso de o sistema travar ou faltar
energia, e uma recuperação mais rápida, porque não há necessidade de
verificar todo o disco, somente aqueles que pertenciam a um log que
não foi devidamente fechado.

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Como exemplo iremos supor que você esteja usando
um sistema de arquivos sem journaling e está movendo
um arquivo de 500MB de um diretório para outro, quando
de repente há uma queda de energia e seu computador
reinicia; ao religar perceberá que o arquivo que estava
sendo movido(recortado) ainda existe só que corrompido.

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Agora, o que aconteceria se pegássemos o mesmo exemplo acima,
alterando o sistema de arquivos para um que contenha journaling?
Simplesmente não haveria arquivo corrompido.

Ao realizar journaling, o arquivo que está sendo movido tem


algumas informações primeiramente gravadas no setor de
journal e só depois será realmente gravado em disco; com uma
queda de energia ou travamento, após religar o sistema, o linux
irá realizar uma checagem e saberá que há uma tarefa não
finalizada e em que ponto parou e continuará a tarefa,
finalizando-a com êxito.
A realização do journaling deixa a
gravação em disco um pouco mais lenta,
mas nada que afete o desempenho e uso
do usuário.

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Alguns Sistemas de Arquivos Conhecidos

 Ext: Significando “Extended file system” ou “Sistema de arquivos


extendido”, foi o primeiro sistema de arquivos criados unicamente para o
linux em 1992.
 Ext2: Suportava discos com até 2 TB e não suportava journaling. Porém, já
era um avanço considerável do Ext. Por não usar journaling pode ser usado
em pendrives e derivados, porém, para o uso em vários sistemas de arquivos
ou para compartilhamento opte pelo FAT32 ou exFAT da Microsoft.
 Ext3: Igual ao Ext2, se diferenciando apenas por ter journaling.
 Ext4: A atual versão dos tipos Ext. Possui várias funções vantajosas quando
comparada com as suas antecessoras, como redução na fragmentação do
sistema, trabalha efetivamente com arquivos grandes.
 BtrFS: Se pronuncia “better ou butter”; foi criando inicialmente pela Oracle e
ao que tudo indica será o sucessor do Ext4. Mas ainda é algo novo e sem
muitos testes.
 ReiserFS: A sua criação foi um avanço para sistemas linux. Foi substituído
pelo Reiser4. O Reiser4 ficou estagnado, sabe o por que? O seu principal
desenvolvedor, Hans Reiser, foi preso em 2008.

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 ZFS: Criado pela SUN para o sistema Solaris. Todo arquivo gravado por esse
sistema possui um checksum e com isso o sistema de arquivos consegue
identificar quando um arquivo está corrompido ou não.
 XFS: Esse sistema de arquivos lida muito bem com arquivos grandes, mas
não se sai tão bem ao trabalhar com arquivos pequenos.
 JFS ou Journaled File System: Trabalha bem com arquivos grandes ou
pequenos. Faz pouco uso do processador. Pode ter seu tamanho
aumentando mas não diminuído. Tem um suporte muito com com alguns
sistemas operacionais, porém não está totalmente testado para Linux. Ext4
é uma melhor opção.
 Swap: Não é exatamente um sistema de arquivos mas é ainda muito útil em
sistemas Linux. Swap para Linux é como bem parecido com o arquivo de
paginação no windows. Não é usado apenas na falta de memória RAM
como muitos pensam, o Linux utiliza swap para cache também.

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Virtualização

Em computação, virtualização é o ato de criar uma verso virtual (em


vez de real) de algo, incluindo a simulação de uma plataforma de
hardware, sistema operacional, dispositivo de armazenamento ou
recursos de rede. Cada vez mais empresas estão buscando formas de
reduzir os custos e complexidade com o ambiente de TI.

Virtualização (em computação) é a criação de uma versão virtual de


alguma coisa, como um sistema operacional, um servidor, um
dispositivo de armazenamento (storage) ou recurso de rede.

Funciona dividindo um recurso de hardware físico em partes, que podem


ser usadas para fins distintos.

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Normalmente o termo virtualização é mais aplicado para
virtualização de sistemas operacionais, onde é instalado um
software chamado hypervisor, que permite executar diversos
sistemas operacionais ao mesmo tempo.

A tecnologia de virtualização de sistemas operacionais iniciou-se


com os mainframes há décadas atrás, mas ganhou força e
conhecimento público a partir de 1996, quando a VMware lançou
sua primeira versão de hypervisor para a plataforma x86
(processadores Intel e AMD compatíveis).

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Alguns anos depois, a virtualização já era realidade no mundo
empresarial, ajudando a TI a ganhar produtividade, economizar recursos
de servidores e melhorando a gerência do ambiente.

No mundo empresarial moderno, a virtualização está presente em quatro


áreas distintas: servidores, storage (armazenamento), network (rede) e
aplicação:

 Virtualização de Servidores / Virtualização de Sistema


Operacional
 Virtualização de Storage
 Virtualização de rede
 Virtualização de aplicação

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Virtualização de Servidores / Virtualização de Sistema Operacional

A virtualização de servidores permite executar diversos sistemas operacionais


simultaneamente no mesmo hardware, que são chamados de máquinas
virtuais. Uma das características é o mascaramento dos recursos físicos
(incluindo processadores, quantidade de memória, interfaces de rede), o que
permite diminuir a administração de drivers nas máquinas virtuais, e
transferir uma máquina virtual entre servidores físicos diferentes sem se
preocupar com o hardware – técnica chamada de vMotion, XenMotion ou
Live Migration, dependendo do fabricante.

Os principais hypervisors da atualidade para virtualização de servidores são:


VMware ESX, Microsoft Hyper-V, Citrix Xen Server, Oracle Virtual Box e
RedHat KVM.

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Virtualização de Storage

A virtualização de storage se aplica normalmente a equipamentos


específicos, conhecidos como Storages, o que permite que múltiplos
equipamentos sejam reconhecidos e gerenciados como um só. Normalmente
também acompanha recursos avançados, como a abstração dos HDs dentro
desses equipamentos, permitindo movimentar os dados entre tipos de HDs
diferentes ou RAIDs diferentes, para aumentar a performance ou espaço
disponível conforme necessidade.

A virtualização de storage ainda pode ser implementada via software, sendo


que alguns permitem compartilhar recursos de múltiplos servidores para
criar um único pool de armazenamento, aumentando a performance geral e a
resiliência contra problemas.

Um exemplo de virtualização de storage via software, é o VMware VSAN.


Exemplos de Storages virtualizados são o Dell Equallogic e o Dell Compellent.

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Virtualização de rede

A virtualização de rede consiste em separar uma camada física


de rede em diversas camadas lógicas, isoladas entre si, para fins
distintos. A primeira implementação comercial amplamente
adotada foi estabelecido pelo IEEE 802.1q, comercialmente
chamada de VLAN. Ela permite a criação de diversas camadas
dentro de uma rede física, que podem ser propagadas entre os
switches, isolando e priorizando tráfegos específicos, como
VoIP, sistemas críticos e rede de backup.

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Com o advento das placas de 10Gbits, se popularizou uma técnica chamada
de partition, que consiste em dividir logicamente essas interfaces em várias
camadas, que aparecem para o sistema operacional como interfaces de
redes distintas. Cada interface do partition pode ter uma parte da banda
reservada, com endereçamento físico exclusivo, o que permite a criação do
que é chamado de infraestrutura de rede convergente.

Além da capacidade de divisão da rede física em camadas lógicas, existem


novas implementações que visam facilitar a gerência dessas redes,
abstraindo todo o tráfego dos switches e transferindo a configuração para
interfaces mais automatizadas, com o VMware NSX.

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Virtualização de aplicação

Na virtualização de aplicação, uma camada de software


instalado entre o sistema operacional e a aplicação
virtualizada fica responsável pela abstração do sistema
operacional, bibliotecas e drivers. O principal uso da
virtualização de aplicações é para evitar a necessidade de
instalação do aplicativo e a necessidade de validar todas as
bibliotecas necessárias para a execução do mesmo.

Um aplicativo virtualizado normalmente é empacotado em


um único arquivo, chamado de conteiner, que contém todas
as bibliotecas necessárias para executar aquele aplicativo, e
permite executar em computadores diferentes sem a
necessidade de instalar todas as bibliotecas.

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Distribuição Linux
Uma distribuição Linux (informalmente abreviada de distro) é um sistema
operativo (português europeu) ou sistema operacional (português
brasileiro) criado a partir de uma coleção de software, com o uso do núcleo
Linux, um sistema gestor de pacotes, e um repositório de programas. Na
maioria das distribuições Linux, a maior parte do software disponível em
seus repositórios é livre e de código aberto, estando disponíveis na forma
de pacotes previamente compilados (binários), e em código-fonte.

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A história do Linux começa no ano de 1991, pelas mãos de um
estudante universitário finlandês chamado Linus Torvalds. O Linux
foi criado por ele, não totalmente do "zero", mas sim como uma
variação do Minix. O Minix é um sistema operacional simples,
criado por Andrew S.

O que é Linux?

Para muita gente, o Linux é meramente um sistema operacional.


Essa definição não está errada, mas também não está completa. Na
verdade, o Linux é parte de um todo, mais precisamente, é um
kernel de código-fonte* aberto, que foi — e é desenvolvido — ao
longo do tempo graças à colaboração voluntária de
desenvolvedores de várias partes do mundo.

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O que é kernel?

Kernel pode ser entendido como o núcleo do sistema


operacional, isto é, como a parte essencial deste. Cabe
ao kernel fazer a intermediação entre o hardware e os
programas executados pelo computador. Isso significa
que a junção do kernel mais os softwares que tornam o
computador usável (drivers, protocolos de
comunicação, entre outros), de acordo com a sua
aplicação, é que formam o sistema operacional em si.

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O surgimento do Linux

Linus Torvalds, então com quase 20 anos, começou a estudar


ciência da computação na Universidade de Helsinki, na
Finlândia, em 1988. Cerca de dois anos depois, aproveitando o
conhecimento que tinha e estava adquirindo sobre a linguagem
C, decidiu criar a sua própria implementação de um terminal em
seu recém obtido computador 80386, principalmente para
acessar o servidor Unix da instituição de ensino. Isso porque ele
já havia testado o Minix para essa finalidade, mas não estava
satisfeito com os seus recursos.

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O início da trajetória do Linux não foi isenta de problemas. Uma dos
obstáculos que Torvalds teve que enfrentar foram as críticas do professor
Andrew S. Tanenbaum, que em suas declarações afirmou que o "Linux é
obsoleto", especialmente por ter "design monolítico".

Tanenbaum não estava contente com o fato de o Linux ter sido


preparado especificamente para rodar com o processador 80386 que,
além de caro (na época), teria sua arquitetura substituída futuramente, o
que, na verdade, não aconteceu.

Linus respondeu às críticas e continuou seu trabalho, contando com o


apoio de cada vez mais pessoas. Com o passar do tempo, o Linux
acabou inclusive sendo portado para várias outras plataformas, o que
certamente contribuiu para o seu sucesso.

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O nome Linux

O projeto já era realidade, mas não tinha um nome.


Inicialmente, Torvalds atribuiu ao kernel a denominação
Freax, uma mistura de free (livre) com freak (monstruoso,
esquisito) e a letra 'x', para lembrar o Unix.
O programador Ari Lemmke, depois de
sugerir a Torvalds que colocasse o projeto
em uma rede para torná-lo mais
acessível, decidiu criar no servidor de FTP
que hospedaria o software uma pasta de
nome "linux" (muito provavelmente,
uma mistura de Linus com Unix), já que
não havia gostado de Freax. A
denominação "Linux" acabou "pegando"
e é, tal como você vê, utilizada até hoje.

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GNU/Linux

O Linux, por si só, é um kernel. Sozinho, um kernel não tem


muita utilidade. É necessário "juntá-lo" a um conjunto de
softwares para que tenhamos, efetivamente, um sistema
operacional em condições de uso. É aí que o projeto GNU
entra em cena.
GNU é a sigla para um nome curioso: "GNU is Not
Unix (GNU Não é Unix)". Trata-se de um projeto
que teve início em 1984 pelas mãos de Richard
Stallman, que queria criar um sistema compatível
com Unix, mas sem utilizar código deste.

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Com o passar dos anos, o projeto foi ganhando recursos, como
compiladores e editores de texto. Mas, faltava um elemento
importantíssimo: um kernel. Stallman e seus colaboradores estavam
trabalhando em um kernel de nome Hurd, mas dada a demora em concluí-
lo, muitos daqueles que precisavam ou queriam usar software GNU
decidiram recorrer a algo que souberam ser capaz de atender à
necessidade que tinham: o Linux.

Linux que temos hoje é conhecido por trabalhar em


conjunto com software GNU. Por isso, muitos
integrantes e simpatizantes de movimentos ligados
ao software livre defendem a ideia de que, quando
houver referência ao sistema operacional como um
todo, o nome GNU/Linux deve ser utilizado.
Acontece que, por comodidade ou simplesmente
desconhecimento, muitas pessoas criaram o hábito
de chamar todo o conjunto de Linux e não apenas o
kernel.
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Distribuições Linux

Ao contrário de outros sistemas baseados no Unix ou mesmo


deste, não é um sistema operacional como um todo. Mas,
sendo um kernel disponível de maneira gratuita e com
código-fonte aberto, qualquer pessoa ou organização pode
juntá-lo a um conjunto de softwares para criar um sistema
operacional customizado.
Ao longo dos últimos anos, foi
justamente isso o que aconteceu. Vários
grupos ou mesmo empresas se
organizaram e criaram seu próprio
sistema operacional baseado em Linux.
Cada um deles recebe o nome de
"distribuição Linux" (ou "distribuição
GNU/Linux").

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Há várias distribuições Linux por aí, para os mais diversos fins. Muitas
inclusive fazem parte de negócios rentáveis em que a empresa fornece,
por exemplo, o sistema operacional de graça, mas obtém receita a partir
de serviços de suporte. Naturalmente, aquelas distribuições que se
destinam ao segmento de usuários domésticos são mais populares.

Ubuntu - Linux

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Para o público em geral, a distribuição mais famosa
atualmente é o Ubuntu, da empresa Canonical. Por
padrão, são lançadas novas versões do Ubuntu em
todos os meses de abril e outubro de cada ano. Há um
esquema de numeração que ajuda a identificar a época
de lançamento: a versão 15.10 do Ubuntu, por exemplo,
foi lançada em 2015, no mês de outubro. É possível
saber disso porque a indicação de ano aparece primeiro
(15) e, depois do ponto, vem a indicação do número do
mês (10).

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É claro que há outras distribuições renomadas, entre elas:

 Fedora (ligada à Red Hat);


 Debian;
 Arch Linux;
 Linux Mint;
 CentOS (com foco em servidores);
 Slackware.

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Versões do kernel
Periodicamente, novas versões do kernel Linux são lançadas.
Atualizações são naturais para qualquer software e ocorrem
para atribuir melhorias a determinadas funcionalidades,
para corrigir falhas (bugs) e, no caso de sistemas
operacionais, para adicionar recursos importantes ao kernel,
principalmente compatibilidade com novos hardwares.

Normalmente, cada versão do kernel é representada por três


números distintos separados por pontos, por exemplo:
2.6.24. O primeiro número indica a versão do kernel. O
segundo número indica a última revisão feita até o momento
naquela versão. O terceiro número, por sua vez, indica uma
revisão menor, como se fosse uma "revisão da última
revisão" do kernel. Um quarto número pode ser utilizado
para indicar uma atualização importante naquela versão.
Prof. Marcos Aurelio
Distribuições Linux no topo do Distrowatch
por pelo menos 14 anos!
Distrowatch iniciou o seu sistema de classificação em 2002. Embora seja
apenas um guia para o sucesso de uma distribuição, ele fornece uma
visão histórica interessante de como a esfera Linux mudou nos últimos 14
anos.
Cada distribuição Linux tem um contador de páginas que conta os hits
que recebe todos os dias e estes são contados e usados como hits por dia
para os rankings do Distrowatch. Para evitar o abuso, apenas uma
contagem de página é registrada em cada endereço IP por dia. Agora, os
méritos dos números e a precisão deles podem estar em debate, mas
espero que a lista a seguir seja uma visão interessante da história do
Linux.
Esta lista analisa os rankings desde 2002 e destaca as distribuições que
atingiram os dez melhores em qualquer ano. Existem alguns fatos
interessantes para acompanhar esta lista. Por exemplo, há apenas 1
distribuição que esteve no top 10 durante todos os 14 anos, embora
possa contar Red Hat e Fedora como uma distribuição, então você
poderia dizer 2. Prof. Marcos Aurelio
Esta lista está em ordem alfabética porque seria difícil fazê-la em
rankings, pois eles sofreram muitas alterações nesses 14 anos.

01. Arch Linux


Arch Linux é uma distribuição rolling-release que sempre esteve rondando
o top 10 em todos os 14 anos do ranking Distrowatch.
Uma distribuição rolling-release para o usuário avançado, o Arch cresceu em
presença e possui um dos maiores repositórios de software. Como
destaque, podemos incluir o AUR e a documentação incrível.

Amado por uma grande comunidade, esta distribuição fornece tudo que o
usuário Linux experiente poderia precisar.

Levou até 2010 para que o Arch atingir o top 10 e sua posição mais alta foi
em 2011, quando atingiu a 6ª posição. Isso pode ser atribuído à
complexidade da distribuição.

Prof. Marcos Aurelio


02. CentOS

O CentOS é uma versão da comunidade do Red Hat Linux, que fornece


toda a estabilidade e poder de seu pai.
Já existe a algum tempo, mas só atingiu o top 10 em 2011.
É uma boa distribuição, sólida, sem frescura e perfeita para uso
doméstico e comercial.

03. Damn Small Linux


Damn Small Linux (DSL) figura desde 2003/2004 e seu principal ponto de
venda é que ele tem uma pegada incrivelmente pequena.
O tamanho de download do DSL é de apenas 50 megabytes e, durante
alguns anos, esteve nas 10 principais distribuições, mas saiu da lista em
2009 e vem caindo desde então. A posição mais alta foi um 6º lugar em
2006.
O problema principal com uma imagem tão pequena é que exige muita
configuração para conseguir fazer qualquer coisa. Uma idéia inovadora,
mas não muito substancial no mundo real.
Prof. Marcos Aurelio
04. Debian

Sua posição mais alta é de 2º lugar e essa é a classificação atual.


Debian é um pai fundador do Linux e fornece a base para muitas das outras
distribuições disponíveis hoje, incluindo Ubuntu e Linux Mint.
Usado por profissionais e grandes empresas, isso a torna uma distribuição
fundamental para as pessoas que pensam em entrar no Linux como uma
escolha de carreira.
É relativamente fácil de instalar e é altamente personalizável e é fácil de
usar.

05. Dream Linux


O Dream Linux saiu de cena em 2012. É difícil encontrar informações
sobre ela. A captura de tela foi tirada do LinuxScreenshots.org.
Dream Linux atingiu o top 10 em 2008 e foi a versão 3.5 que foi
responsável por sua ascensão. Com base no Debian Lenny, o Dream Linux
veio com o ambiente de trabalho XFCE com uma opção para instalar o
desktop GNOME.
O melhor tributo que pode ser dado a esta distribuição brasileira é do
Unixmen que descreveu “Dream Linux tão rápido e bonito”.
Prof. Marcos Aurelio
06. Elementary OS
Elementary é um recém-chegado ao bloco. Primeiro alcançou os
rankings do Distrowatch em 2014 e sua posição mais alta até o
momento foi o 7º lugar.
A chave para Elementary é a área de trabalho visualmente
agradável e altamente estética. O conceito é simples, mantenha-
o simples.
07. Fedora
Fedora é uma ramificação da Red Hat. É a distribuição dos entusiastas do
Linux porque é completamente vanguardista, trazendo todos os novos
conceitos à mesa primeiro.
Tal como acontece com o Debian, é uma boa idéia usar o Fedora ou o
CentOS, pois fornecem a plataforma perfeita para qualquer pessoa que
deseje obter uma carreira no Linux.
O Fedora foi uma das primeiras distribuições à introduzir o Wayland e
SystemD.
É relativamente fácil de instalar e a área de trabalho GNOME é fácil de usar.
No entanto, nem sempre é o mais estável.
O Fedora entrou no Top 10 do Distrowatch em 2004 e não ficou abaixo do 5º
desde o pico na posição 2 em 2010. Prof. Marcos Aurelio
08. Gentoo

Em 2002, o Gentoo foi a terceira distribuição Linux mais popular. Claro, isso
foi um tempo antes dos instaladores gráficos.

O Gentoo não é para os fracos e é usado por uma comunidade básica de


pessoas que vivem para compilar o código. Ele saiu dos 10 melhores em 2007
e atualmente esta na posição 34.

09. Knoppix

Knoppix é uma distribuição Linux projetada para ser executada a partir


de um DVD ou unidade USB. Atingiu o top 10 em 2003, atingindo o 3º
lugar antes de deixar a lista em 2006.

Ainda está em andamento e está atualmente na versão 7.6 e reside na


posição 55.

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Sistemas Operacionais - Linux OpenSuse

 Requisitos de sistema recomendados


 Processador 2 GHz dual core ou melhor
 Memória de 2 GB
 Mais de 40 GB de espaço livre em disco
 Unidade de DVD ou porta USB para a
instalação da mídia
 O acesso à Internet é útil e necessário
para a instalação via rede

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Instalação modo texto
Após o carregamento do sistema aparecerá a tela inicial do instalador do
openSUSE, onde é possível alterar o Idioma, o Layout do teclado e ler o
Contrato de Licença. Selecionar o idioma "Portuguese (Brazilian) - Português
brasileiro" (indicado pela SETA 1 na imagem abaixo) e o layout do teclado
como "Português (Brasil)", que é a opção padrão, em seguida, poderá testar
alguns caracteres especiais do teclado para conferir se o layout selecionado
estava correto (indicado pela SETA 2). Feito isso, clique em "Próximo":

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No próximo passo você poderá adicionar os repositórios durante
a instalação do openSUSE.

Se estiver a primeira opção


(Adicionar repositórios online
antes da instalação), com isso
vou poder escolher quais
repositórios adicionar no
decorrer da instalação, mas
numa etapa mais adiante.

Após, clique em "Próximo":

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A próxima etapa é uma das mais importantes, nela você deverá definir o
local de instalação do openSUSE portanto, muita atenção!!!

O próprio "instalador" do openSUSE vai sugerir uma opção de


particionamento e fará a instalação automaticamente (caso você aceite
clicando em "Próximo"). Sugestão que aceite essa opção SOMENTE se
estiver instalando o openSUSE num HD "vazio", que não tenha nenhum
outro sistema operacional ou alguma partição com seus dados.
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Vamos configurar manualmente as partições para a instalação. Supondo que você
criou um espaço livre no HD para esta instalação (conforme indicado um pouco
acima neste post), selecione a opção "Criar a configuração da partição...":

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Na tela seguinte selecione a opção "Particionamento personalizado
(para usuários avançados)" e clique em "Próximo":

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Será apresentado todos os discos rígidos e partições do seu computador.

Para criar uma nova partição, SELECIONE O HD onde irá instalar o


openSUSE (o que você liberou um espaço anteriormente), clique com o
botão direito do mouse sobre o mesmo e selecione a opção "Adicionar
partição", conforme mostra a imagem abaixo:
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Vamos criar primeiramente a partição raiz (onde o openSUSE será
instalado), para isso, selecione a opção "Tamanho personalizado" e, em
seguida, defina o tamanho (em GiB) para a mesma, após, clique em
"Próximo", conforme mostra a imagem abaixo:

Tamanho da partição raiz com 25 GiB, o que é uma quantidade "boa" para
quem não tem o costume de instalar vários programas no sistema;

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Em seguida, selecione a função dessa partição como "Sistema
operacional" e clique em "Próximo", conforme mostra a imagem abaixo:

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Na próxima etapa, em "Opções de formatação", selecione "Formatar a partição"
e logo abaixo escolha o sistema de arquivos para a mesma. O sistema de
arquivos padrão do openSUSE (para a partição raiz) é o BtrFS, fica a seu critério
utilizá-lo ou não; mais poderá escolher o sistema de arquivos Ext4.

Após, em "Opções de
montagem", selecione a
opção "Montar partição"
e logo abaixo, em "Ponto
de montagem",
selecione a "/" (barra);
feito isso, clique em
"Concluir":

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Partição /home
Você tem a opção de criar uma partição home separada para armazenar os seus dados
pessoais, caso não queira, todos os seus arquivos ficarão dentro da partição raiz;
o Para criar uma NOVA partição /home, repita os 4 últimos passos acima, alterando
apenas o ponto de montagem para /home,

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Se você já possui uma home separada no seu HD (que utiliza em outra
distribuição Linux instalada no seu HD), basta selecionar essa partição, clicar
com o botão direito do mouse sobre ela e selecionar a opção "Editar"; nas
"Opções de formatação" você DEVE MARCAR a opção de NÃO FORMATAR
A PARTIÇÃO e nas "Opções de montagem", selecione o ponto de
montagem como /home .

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# Partição Swap
Para criar uma partição swap, SELECIONE O SEU HD, clique
com o botão direito do mouse sobre a mesma e selecione
"Adicionar partição", conforme mostra a imagem abaixo:

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Selecione a opção "Tamanho personalizado" e logo abaixo defina o tamanho
para a Swap.
Não existe um tamanho pré-definido para a Swap, você pode utilizar o
tamanho que quiser para ela, mas recomendado que use o dobro da memória
RAM, se tiver 2 Gb coloca-se 4 GiB -> "Próximo":

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Logo após, em "Função", selecione a opção "Swap" e clique em
"Próximo":

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Em "Opções de formatação", selecione "Formatar a partição" e defina como
"Swap" o sistema de arquivos; e em "Opções de montagem", selecione a opção
"Montar partição" e o ponto de montagem como "swap", após, clique em
"Concluir":

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Concluída a criação das
partições necessárias para a
instalação do openSUSE, mas
antes de continuar, fique atento:

Se tudo estiver certo, basta


clicar em "Aceitar"

Confira também se as outras partições que existirem no seu HD (como, por


exemplo, a partição onde está instalado o Windows) não estão marcadas
para formatação, o que é indicado pela letra "F" ao lado do tamanho de
cada uma (exceto as partições criadas a partir do espaço livre, como
indicado na imagem abaixo); caso alguma delas esteja, clique em "Voltar" e
revise as opções das partições antes de continuar com a instalação.
Prof. Marcos Aurelio
Será apresentado um resumo das mudanças que serão realizadas no seu
disco rígido, confira mais uma vez se tudo está correto antes de continuar. Se
estiver, clique em "Próximo":

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A seguir, você deverá selecionar a sua Região e o seu Fuso Horário, lembre também de
marcar a opção "Relógio de hardware definido para UTC" e após, clique em "Próximo":

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Logo após, será apresentado a etapa de Seleção do ambiente de área de trabalho
(desktop) a ser instalado no openSUSE.
Os principais ambientes gráficos do openSUSE são o KDE Plasma 5.8 (padrão) e o
GNOME 3.20. Além destes dois (que são os mais usados), você também poderá
escolher outros ambientes gráficos ou até mesmo no modo texto, como, por
exemplo, o Xfce, para isso, clique em "Outro" (como mostrado na imagem abaixo) e
selecione o que desejar.

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Na próxima etapa você deverá Criar um Novo Usuário para o sistema, informe
o seu Nome Completo, o Nome de Usuário* e uma Senha (de preferência com
caracteres especiais, além de letras e números).

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E começa a instalação do openSUSE, agora é só aguardar:

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Primeiros Comandos
usuario@máquina:~$

# = modo super-usuário (root)


$ = modo usuário
~>
su: Serve para você logar com algum usuário, se o usuário não for especificado,
por padrão o "su" vai se logar com o usuário "root" ou administrador.

O comando sudo do sistema operacional Unix permite a usuários


comuns obter privilégios de outro usuário, em geral o super usuário,
para executar tarefas específicas dentro do sistema de maneira segura
e controlável pelo administrador. O nome é uma forma abreviada de se
referir a substitute user do (fazer substituição do usuário) ou super user
do (fazer como super usuário).

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 Mudança de Usuário:
 Comando Pwd
# Sudo su usuario Confirma o diretório corrente
Ou su usuario
Usuário Root:

# sudo  Comando ls
Ou ls, que serve para listar os arquivos dentro da
# su pasta. Na maioria das distribuições, a listagem
aparece colorida, permitindo diferenciar as
pastas e os diferentes tipos de arquivos. As
 Comando Cd
pastas aparecem em azul, os links em azul claro,
permite navegar entre os
os arquivos compactados em vermelho, as
diretórios.
imagens em rosa, os executáveis em verde e os
arquivos de texto e outros formatos em preto
#cd /etc
(ou em branco, de acordo com o esquema de
# cd /
cores usado).

# ls

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Parâmetros do ls

# ls –a
Lista arquivos ocultos

# ls -l
No caso do ls -l mostra arquivo ou diretório, tamanho, data e
hora modificada, nome de arquivo ou pasta e proprietário do
arquivo e também as permissões de tudo o que for listado.

Usando o comando ls com a opção -F


Lista de arquivos e diretórios com ‘/’ no final de cada diretório.

# ls -F

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Usando o comando ls com a opção -R
Nesta opção o ls vai listar os subdiretórios, permissões, usuário e também
quantos subdiretórios existem.

# ls -R

Usando comando ls com a opção -ltr


Nesta opção -ltr ele vai listar o arquivos de forma organizada, e o critério
vai ser a data de alteração do arquivo.

# ls -ltr

Usando comando ls com a opção -lS

Nesta opção o comando vai organizar os arquivos pelo tamanho, no caso


começará pelo o arquivo de maior tamanho.

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 mkdir = cria um diretório
# rm -rf nome_do_diretorio
# mkdir /sala r: remove recursivamente diretórios e
# mkdir /sala/banheiro subdiretórios
f: ignora arquivos e argumentos não
• Parâmetro –p existentes e nunca exibe confirmação
de exclusão.
 Cria as pastas e subpastas
# mkdir – p escola/soe
 O comando para remover um
diretório no linux:
Entretanto, quando o diretório contém
# rm nome_do_diretório outros arquivos e diretórios a remoção
não funciona.
Para remover diretórios que contém sub-
diretórios e arquivos basta adicionar os
parâmetros -rf ao comando da seguinte
forma.
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Comando cp
Copiar arquivos ou diretórios para outro local.

Se o destino fornecido for o nome de um diretório existente, os arquivos


serão copiados para esse diretório, com o mesmo nome. Caso indiquemos
um nome de arquivo no caminho de destino, o arquivo de origem será
copiado e essa cópia renomeada também.

cp [opções] arquivos_origem local_destino

-i, --interactive
Pergunta se desejamos sobrescrever um arquivo de destino já
existente.
-n, --no-clobber
Não sobrescrever um arquivo já existente

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-p
Preserva as permissões originais do arquivo, incluindo proprietário, grupo,
tempos da última modificação e acesso...
-r, -R, --recursive
Copia diretórios de forma recursiva. Ou seja todo conteúdo da pasta.

-u, --update
Copia apenas quando os arquivos de origem forem mais novos que os
de destino, ou quando os arquivos de destino estiverem faltando.

Exemplos:

1. Copiar o arquivo protocols do diretório /etc para o diretório /sistema


$ cp /etc/protocols /sistema

Se o diretório de trabalho atual já for o /sistema, podemos também usar


o ponto (.) para indicá-lo como local de destino, como a seguir:
$ cp /etc/protocols .

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2. Copiar o arquivo passwd do diretório /etc/ para o diretório /sistema/
renomeando a cópia como usuarios.txt:
$ cp /etc/passwd /sistema/usuarios.txt

3. Copiar todos os arquivos cujo nome se inicia com a letra l do diretório


/lib/ para o diretório atual:
$ cp /lib/l* .

4. Fazer uma cópia de backup de um arquivo no mesmo diretório, com outro


nome (muito útil quando precisamos alterar arquivos de configuração do
sistema):
$ cp passwd passwd.bkp

5. Copiar o diretório /sistema e todo o seu conteúdo recursivamente para


o diretório /backup/
$ cp -r /sistema /backup/

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Comando mv
O comando mv pode ser usado para mover ou renomear arquivos.

Sintaxe:
mv [opções] arquivos_origem local_destino

-i, --interactive
Pergunta se desejamos sobrescrever um arquivo de destino já existente.

Exemplos:

1. Mover o arquivo protocols do diretório atual para o subdiretório backup


$ mv passwd ./backup/

2. Renomear o arquivo procotols para protocolo.txt:


$ mv protocols protocolos.txt

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Usando páginas do manual

As páginas do manual acompanham quase todos os programas GNU/Linux. Elas


Trazem uma descrição básica de comandos e detalhes sobre o funcionamento de
suas opções.
Uma página de manual é visualizada na forma de texto único com rolagem vertical.

Para acessar o manual é comando man seguido do item procurado. Como opção,
o número da sessão pode ser passada como parâmetro.

# man passwd

# man ls

# man 5 passwd

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Uname
Comando usado para mostrar diversas informações sobre o sistema, tais
como nome e versão do kernel, hostname, tipo de hardware e
processador.

# Uname –a
Mostra todas as informações

#Uname –s
Mostra o nome do Kernel.

# uname –n
Mostra o nome do host

# uname –r
Mostra a distribuição do kernel

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