Maternidade Divina Maria é mãe do Verbo em divindade e em humanidade, e por isso lhe foi conferida o exímio e aclamatório título de “Mãe de Deus”. A compreensão das duas naturezas de Cristo levou à formulação do dogma da Maternidade Divina de Nossa Senhora no Concílio de Éfeso em 431. Virgindade Perpétua Diz o profeta Isaías: “Antes de entrar em trabalho de parto, ela dá a luz; antes de lhe sobrevirem as dores, ela ganha um menino” (Is 66:7). Santo Agostinho (séc. V) afirma: “Maria concebeu Cristo virgem; deu-O à luz virgem; e virgem permaneceu”. A proclamação do dogma da Virgindade Perpétua ocorreu em 553 d.C pelo Papa Martinho I. Imaculada Conceição Em dezembro de 1854, o Papa Pio IX escreve em sua Bula “Ineffabilis Deus” que Maria foi preservada do pecado original desde sua concepção pelos méritos de Jesus Cristo. A inimizade perfeita da Santíssima Virgem com a Serpente de Gênesis 3:15 só seria possível se ela fosse concebida sem qualquer mancha ou impureza pecaminosa, isto é, como a Nova Eva, assim como o Verbo Encarnado é o Novo Adão. Assunção Gloriosa No final de sua vida, a Santa Virgem teve a glória de ser assunta de corpo e alma aos céus para estar ao lado de seu Filho Amado por toda a Eternidade. Jesus cumpriu o quinto mandamento de modo perfeitíssimo, dando a honra da assunção à sua tão querida Mãe e Serva, e logo São João Evangelista a veria coroada no Céu, vestida de sol, com a lua debaixo dos pés (Ap 12). No primeiro dia de Novembro de 1950, o dogma era solenemente proclamado por Pio XII. Qualquer um que negar que a Santa Maria é Mãe de Deus, Virgem Perpétua, Imaculada pelos méritos de Cristo e gloriosamente Assunta aos Céus, seja condenado.