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A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO

As razões da sua ressurreição


Texto Áureo: I Co. 15.20

O Velho Testamento nos apresenta as seguintes verdades acerca da


ressurreição: Primeiro, que haverá a ressurreição dos mortos. Segundo,
que a ressurreição é universal para todos os homens de todas épocas.
Terceiro, existe dois tipos de ressurreição: ressurreição dos justos, para
vida, e a ressurreição dos impios para morte.

O Novo Testamento o assunto é amplamente ensinado. O próprio Jesus


predisse a sua ressurreição. O apóstolo Mateus relatou as palavras de
Nosso Senhor, quando predisse em Mt 16:21, e também Mt 17:22, 23, e
ainda Mt 20:18, 19. E o mesmo Jesus que predisse sua rejeição, sua
traição, sua crucificação e seu sepultamento, também profetizou a sua
ressurreição.

APRESENTANDO OITO RAZÕES PORQUE CRISTO RESSUSCITOU

1. Em At 2:22 -24, nos é dada pela as Escrituras a primeira grande


razão porque Cristo Jesus foi ressuscitado. É que a sua ressurreição
seria o grande sinal de Deus a Nação de Israel e ao Mundo de que
Jesus Cristo era o Filho de Deus, o Messias, e o Salvador enviado pelo
próprio Deus. Jesus, o Filho Legítimo de Deus, alguém que foi
autenticado por Deus, sobre o qual Deus colocou a sua marca de
autenticação e essa marca foi o milagre da ressurreição de Jesus, o Cristo.

Durante todo o ministério terreno, Cristo operou milagres físicos, Ele


curou doentes, aleijados, cego, surdo, deformados e muitos outros tipos de
doenças e assim demonstrou Seu poder sobre os males e enfermidades da
carne. Ele ressuscitou mortos. Ele tinha poder sobre a morte. Ordenou a
tempestade que se acalmasse, trazendo a paz e a tranquilidade ao
tempestuoso mar da Galileia. Ele tinha poder sobre a natureza. Cristo
expulsou demônios, mostrando Seu poder sobre Satanás e seu reino e o
poder das trevas. Cristo operou esses milagres para mostrar a excelsa
grandeza de Seu poder. Portanto a ressurreição deveria ser o grande sinal,
confirmando Cristo como o Filho Primogênito e Unigênito de Deus.
2. A segunda grande razão nos é dada em At 2:25-31, a qual é: Cristo
foi levantado da morte para cumprir as Escrituras profética do Velho
Testamento. Não podia uma linha sequer da Palavra de Deus falhar ou
estivesse errada. A profecia do Velho Testamento havia predito a
ressurreição de Cristo, porquanto o Novo Testamento a registra no
cumprimento da profecia da Palavra de Deus. A ressurreição de Cristo
revelou autenticidade de Deus tanto de Cristo como de sua palavra.

3. A terceira grande razão para a ressurreição nos é dada em I Co


15:45, afirma que Cristo foi levantado da morte para dar ao homem
vida, física e espiritual. Adão foi criado com vida, mas ele não possuía o
poder de dar vida a outra pessoa. Ele tinha a capacidade de reproduzir a
vida, porém não podia criá-la. Quando os filhos de Adão nasceram
espiritualmente estavam mortos, ele não tinha o poder de dar-lhes vida
espiritual. Diferentemente Jesus Cristo, pela sua ressurreição, tornou-se
Aquele que podia conceder vida aos homens, a vida física, vida espiritual,
a vida eterna. Jesus mesmo afirmou essa verdade, quando Ele afirmou
dizendo: Assim tem poder para dar vida, também o Pai me concedeu esse
poder para dar vida a carne humana. Jo

4. A quarta grande razão para a ressurreição é encontrada em Ef


1:19, 20, Cristo foi levantado da morte a fim de que pudesse
transmitir poder aos homens. Cristo foi ressuscitado para conceder Seu
poder àqueles que crêem, a fim de que possam viver pelo poder da
ressurreição, vivendo sob a autoridade do Senhorio do poder de Cristo.

Paulo ora aqueles cristãos, para que possam conhecer qual a suprema
grandeza do seu poder; o qual exerceu ele em Cristo. Escrevendo aos
Romanos (6:4). O apóstolo Paulo confirma “... fomos, pois, sepultados
com Ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi
ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também
andemos em novidade de vida”. Cristo foi ressuscitado para conceder
Seu poder aqueles que creem, a fim de que possam viver pelo poder da
ressurreição. Deus chamou seus filhos para reproduzir a vida de Jesus
Cristo em suas experiências diárias. É impossível reproduzir a vida de
Cristo por nossos próprios esforços, mas Deus nos dar esse poder.
5. Em Ef 1:22, 23, encontramos a quinta grande razão da
ressurreição, a qual é: “Que Cristo foi levantado da morte para
torna-se a cabeça do corpo, “a Igreja”. Nesta passagem o apóstolo
Paulo diz que Deus “pôs todas as coisas debaixo dos seus pés e, para ser o
cabeça sobre todas as coisas, o deu à Igreja, a qual é o seu corpo...” Todos
os crentes em Cristo são colocados no corpo de Cristo; e reunidos torna-se
em um só corpo cuja cabeça é Cristo. Essa linguagem figurada é usada
para nos ensinar a comunhão vital que existe entre Cristo e o crente.
Nosso corpo e composto de diferentes membros, mas forma um só todo, e
assim há diversificação na unidade. Porém a vida que há em uma parte do
corpo é a mesma que está em todos elas. Existe apenas um tipo de vida no
corpo físico, e a vida que está na cabeça, está também na mão na boca,
nos olhos. Paulo em I Coríntios capítulo 12 aplica esta unidade a relação
com Cristo, e afirma que somos membros dos Seu corpo – onde alguns
são os olhos, outros os ouvidos, alguns são seus pés, e ainda mãos – mas
Ele é a cabeça. Sendo Ele a cabeça, é Ele quem dirige e comanda todo o
corpo. A vida está nEle e flui dEle.

6. Em Efésios 4:8, encontramos a sexta grande razão da ressurreição,


a qual é: “A ressurreição foi realizada com objetivo de dispensar dons
a Igreja”. Quando Ele subiu as alturas, levou cativo o cativeiro (ou seja,
Ele aprisionou aqueles que estavam presos pelo cativeiro) e concedeu
dons aos homens. No versículo 11 deste capítulo lemos: “Ele mesmo
concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelista,
e outros para pastores e mestres”. Paulo quer nos ensinar que, ao subir
para glória, Cristo tinha dons a dispensar, assim como um general
vitorioso tem despojos para distribuir entre os seus comandados. E os
dons que Deus dá a Sua Igreja são homens – homens de talentos. Alguns
podem vir a tornar-se profetas, outros apóstolos, ou evangelista, ou
pastores e mestres, de modo que os santos possam ser edificados para o
trabalho do ministério, ou o trabalho de Deus.

7. Na epístola de Paulo aos Romanos, capítulo 4 e versículo 25, nos é


dada a sétima grande razão para a ressurreição de Jesus, a qual é:
“Que Cristo foi entregue, a morte – por nossas ofensas e ressuscitado
para nossa justificação. Literalmente isso quer dizer no texto original:
“Ele, foi ressuscitado porque agora nossa justificação tinha sido
realizada”. Quando Cristo morreu por nossas ofensas, pagou a Deus o
debito que tínhamos. Foram os nossos pecados e não o dEle, que o
levaram a cruz. E Jesus Cristo pôde ser levantado na manhã da
ressurreição porque agora havia uma base sob a qual Deus podia nos
aceitar e nos reconhecer como justo pela fé em Jesus através da sua
abundante Graça. Paulo ainda nos diz que Cristo foi levantado de novo
porque a base da nossa justificação havia sido lançada e existe um alicerce
firme sobre o qual podemos ser edificados, há uma base sobre a qual Deus
pode perdoar os pecados.

8. Por fim, em I Coríntios 15:23 nos é dada a oitava razão porque


Cristo foi levantado, a qual é: Cristo foi levantado da morte para que
pudesse se as primícias das ressurreição. O texto de I Co 15:23 nos fala
que: Cristo, as primícias; depois os que são de Cristo, na sua vinda. O
termo “primícias,” é usado na colheita; o primeiro feixe colhido, e
armazenado na época da colheita, é a promessa de que muitos iguais
surgirão. Quando Cristo foi levantado fisicamente da morte, constitui-se
nas primícias da ressurreição. Foi uma demonstração pública de que uma
grande colheita do mesmo tipo se seguira, constituindo a promessa de
nossa ressurreição.

Esta oito razões extraídas das Escrituras podem ser apresentada para
confirmar por que não era possível que a morte retivesse o corpo de Jesus
Cristo. Ele foi levantado para provar a Sua autenticidade, para cumprir as
profecias, para dar vida aos homens e conceder-lhes poder, tornar-se o
cabeça da Igreja, dar dons a Igreja, porque a justificação tinha sido
realizada, e para que fosse as primícias, da grande colheita.

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