Você está na página 1de 51

Trabalho de

Incentivo
à pesquisa
acadêmica

UNIPAR
UNIVERSIDADE
PARANAENSE
UNIDADE
CASCAVEL

Luciano Andrey Schädler


luciano_jost@hotmail.com

“Ora, estabelecemos e, repetimos muitas


vezes, se bem te recordas, que cada um
deve ocupar-se na cidade de uma única
tarefa, aquela para a qual é melhor dotado
por natureza”.

Platão, “A República”. Livro IV, 432d-433b.

1
PAISA
GEM
UR
BA
NA
E
ARQUI
TETURA
SUSTENTÁVEL
Vilas Conceptuais

Sustentaction

2
Luciano Andrey Schädler

1. RESUMO

Vilas Conceptuais
Luciano Andrey Schädler
UTFPR
luciano_jost@hotmail.com

INTRODUÇÃO

O presente trabalho trata da criação de Vilas Conceptuais. Vilas Conceptuais (VC´s)


são condomínios formados por casas multifocais, dotadas de estrutura urbanística peculiar
e personalidade jurídica própria. Pautam-se nos seguintes princípios: Internacionalidade,
Cooperação, Sustentabilidade, Profilaxia por meios naturais, Conforto, Segurança,
Autoconstrução, Desenvolvimento Tecnológico, Neorracionalismo, Dinamismo,
Experimentalismo Científico e Consensualismo.
Vinculadas a Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT), as Vilas conceptuais
desenvolvem produtos e processos em parcerias com Instituições Científicas e
Tecnológicas (ICT) e registram toda produção intelectual, seja pertencente ao ramo do
direito patentário seja ao ramo do direito autoral. Outrossim, trocam informações entre si e
promovem intercâmbio cultural, científico, educacional e turístico.
As vilas possuem área em comum para plantio, depósito para reciclados e espaço
para compostagem anaeróbia. Também, possuem a previsão para implantação de
estabelecimentos comerciais e locais para o desenvolvimento de atividades de cunho
artístico, social, intelectual, esportivo entre outros. Coordenação modular, conectividade,
simuladores virtuais climáticos, CCTM1, planejamento integrado, engenharia de controle e
gestão, PERT-CPM, Disco Egan para comunidades sustentáveis, airbrush stencil 2,
renderizadores, wall clean, ACV, são algumas das ferramentas utilizadas antes, durante e
após a implantação do empreendimento.
As Vilas conceptuais são embriões para o desenvolvimento de uma nova forma de
civilizar, investem na capacidade criativa para todo tipo de desenvolvimento, humano,
tecnológico, econômico, artístico, ecológico, etc. De uma forma planejada, coordenada e
científica. Buscando técnicas e conceitos do passado, e, aliando isso ao desenvolvimento
de novas soluções, as VC´s fazem da experimentação uma rotina rentável e agradável. Os
produtos/processos “resgatados” e as inovações por nós desenvolvidas são aqui
denominados de “TInA” – Técnica Incorporada ao Acervo.
As vilas possuem um mostruário com inúmeros pré-projetos de engenharia e
arquitetura, que, podem ser adotados integralmente ou servir como base para o
desenvolvimento de outro modelo. Outros projetos também podem ser apresentados. Nesse
caso, sua aprovação dependerá da análise de uma comissão.
Cada Vila Conceptual pode ser independente ou associada com outra(s) empresa(s)
pública ou privada. Os recursos financeiros para as construções das casas e da infra
estrutura do loteamento podem ser próprios ou originários de fonte pública ou privada. Se
for oriunda de financiamento/gestão pública, os representantes das três partes - governo,
mutuários e Administradores da VC, estabelecerão, conjuntamente, as regras.

1 CCTM – Central de controle tecnológico móvel – para aferições “in loco”


2 Técnica de pintura em parede que combina aerografia com formas de papel e adesivagem

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

As VC´s possuem locais para plantio, depósito para reciclados, espaço para
compostagem e áreas de uso comum.
Alguns projetos arquitetônicos foram concebidos para atender situações de risco –
emergência/calamidade pública. Nesses casos, devido à extrema urgência de implantação
das casas, normalmente não se dispõem de loteamentos adequados com a devida
estrutura. Então, as casas de estrutura metálica podem ser a única opção e, passado o
período de risco, terá o poder público a opção de deslocar essas casas para outros terrenos
ou simplesmente estocá-las.

OBJETIVOS

Desenvolver uma nova forma de organização civilizante 3, através da revisão de


alguns conceitos e desenvolvimento de novas metodologias práticas de relacionamento.

MATERIAL E MÉTODOS

Trabalho desenvolvido com recursos próprios utilizando-se materiais de construção e


obras como laboratórios. Foram utilizadas pesquisas experimentais, exploratórias, sociais e
históricas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com relação às inovações e aos processos “resgatados” que receberam melhorias,


parte teve experimentação “in loco” e parte em ensaios laboratoriais. Trabalho de enorme
extensão e que possui caráter de contínuo aperfeiçoamento.
Não houve nenhuma discussão acadêmica e de nenhum outro tipo. Trabalho
desenvolvido individualmente em pesquisa independente.

CONCLUSÕES

As Vilas Conceptuais tem o potencial de servir como referência para uma nova forma
de civilização. Desenvolvido ao longo de 13 anos com muita pesquisa e dedicação, esse
projeto pretende “estar” e jamais “ser”. A idéia de criar um “laboratório” de desenvolvimento
tecnológico e, que ainda, respeitasse o meio ambiente, resgatasse técnicas abandonadas e
que ainda prezasse valores tais como cooperação, educação e respeito ao próximo, teve
nas Vilas Conceptuais, a melhor forma de concretização desses ideais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMARO, Marcos Antonio. Arquitetura contra o crime: PCAAA – prevenção do crime


através da arquitetura ambiental. Rio de Janeiro: Marcos Antonio Amaro. 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e


documentação: referência – elaboração. Rio de Janeiro, 2000.

3 Que civiliza; civilizador. Indivíduo que se inculca como civilizador.

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND – ABCP. Manual de estruturas de


concreto – São Paulo: ABCP, 2002. 156p. Disponível em:
http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/ativos/repository/arquivo/EC037_dccda8.zip

BARROS, M.M.B. Metodologia para implantação de Tecnologia Construtiva


Racionalizada na Produção de Edifícios. São Paulo, 1996.

BENEVOLO, Leonardo. As origens da urbanística moderna. Coleção Dimensões nº 10.


Lisboa: Presença, 1981.

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito empreendedor.


Guarulhos: Saraiva, 2005.

CHOAY, Françoise. O Urbanismo. São Paulo: Perspectiva S.A., 1979.

DANNEMANN, Gert Egon: Do periodo de graça e do usuário anterior, dois novos


princípios introduzidos no projeto do novo Código da Propriedade Industrial. Revista
da ABPI, no. 13 p 33 a 36 nov./dez 1994

GOLDMAN, Pedrinho. Introdução ao planejamento e controle de custos na construção


civil. São Paulo: Pini Ltda., 1986.

KANT, Imannuel. Crítica da razão pura. Os pensadores, Vol. II. São Paulo: Nova Cultural,
1988

MAIMON, D. Ensaios sobre economia do meio ambiente. Rio de Janeiro: ANPED, 1992.

NIETZSCHE, Friedrich. Obras Incompletas, 1ª. edição. São Paulo: Abril Cultural, 1974.

NOSSO FUTURO COMUM. Comissão Mundial Sobre Meio Ambiente e


Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 1988.

NOVAES, W. Questão ambiental ou questão econômica. SP: Ciência Hoje, n.120, vol.20,
1997.

ODUM, E.P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1983.

SOUZA, A L.R., BARROS, M.M.B, MELHADO, S.B. Projeto e Inovação Tecnológica na


Construção de Edifícios: Implantação no Processo Tradicional e em Processos
Inovadores. BT/PCC/145, 1995

VARGAS, N. Tendências de Mudança na Indústria da Construção. Obra, n.44, p.25-29,


fev. 1993

Palavras-chave: vila, concepção, arquitetura, sustentabilidade, tecnologia

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

2. CONCEITUAÇÕES

Significado de Vila: Povoação de categoria inferior à de cidade, mas superior à de


aldeia.
Casa de campo nos arredores das cidades italianas.
Bras. Alinhamento de residências que forma uma rua particular, geralmente sem saída pelos
fundos, e cuja entrada se abre para uma via pública; avenida.
Significado de Conceptual: Próprio para a concepção, ou referente a ela.

3. INTRODUÇÃO

Acreditamos que as pessoas sejam criativas, inteligentes e sensíveis. Acreditamos,


também, na possibilidade de uma convivência pacífica e prazerosa. Partindo dessas
premissas, em 2002, iniciamos as pesquisas para o desenvolvimento de um projeto que
incorporasse novos (e alguns antigos) conceitos de civilização.
Primeiramente, elaboramos plantas arquitetônicas de edificações que atendessem
simultaneamente vários objetivos. Projetamos casas que promovessem o mínimo impacto
ambiental e que atendessem critérios, tais como, conforto térmico e acústico,
economicidade, racionalidade, rapidez, beleza. Aos poucos, outras questões foram
incorporadas ao projeto: autoconstrução, baixo custo, rapidez na montagem, alto nível de
segurança contra intempéries, etc. Com algumas plantas concluídas, o próximo passo foi
projetar a implantação dos condomínios, já que as casas são projetadas para fazerem parte
de conjuntos habitacionais e não para serem construídas isoladamente, apesar de não
haver empecilhos para tal.
Inúmeras inovações foram desenvolvidas: invenções, modelos de utilidade, plantas de
engenharia e arquitetura, marcas, conceitos, etc. No atual estágio, dispomos de,
aproximadamente, 50 projetos individuais de produtos e processos.

“A forma como fazemos perguntas faz com que as pessoas reflitam de forma diferente sobre como responder. Por que alguns países
têm mais doadores de órgãos que outros? Em alguns países, o documento de adesão que deve ser assinalado oferece primeiro uma opção
pela não doação, em vez da opção pela doação. Simples assim” (ARIELY; DAN,2009)

Novas metodologias tem que ser desenvolvidas, O impacto ambiental tem q ser
“quantificado”, não apenas “qualificado”. Por exemplo, a produção de 5 kg de ferro,
certamente produziu mais impactos ambientas que a produção de 5kg de madeira plantada,
porém, se para obtermos determinado produto tenhamos a opção de utilizar 5kg de ferro ou

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

50kg de madeira plantada, a análise deixa de ser tão simples e, necessitaremos de


ferramentas de cálculo para obter dados mais confiáveis.

Os “melhores” conceitos ambientais devem ser divulgados, casas compactas,


projetadas levando-se em conta a climatologia local, posicionamento geográfico, inércia
térmica do imóvel, bem como dos móveis e acessórios. Mais do que a opinião dos futuros
moradores, é necessário o envolvimento deles.

4. PRINCÍPIOS

Os princípios que norteiam o projeto - como sugestão e, não como imposição, são:

1.1 Internacionalidade: As vilas conceptuais têm caráter internacional. São baseadas na troca

de informações, na troca de experiências. Quanto mais diversidade, melhor. Adaptam-se às

regras dos seus respectivos países e promovem o intercâmbio entre seus membros.

Buscamos o estreitamento de relações com outras entidades e programas tais como

REACH, COMMISSION OF THE EUROPEAN COMMUNITIES, Projeto TITAM -

Transferência de Inovação Tecnológica na Autoconstrução de Moradias –GREENPEACE,

sustentech, caixa econômica federal (selo Casa Azul). Todos os empreendimentos

imobiliários das VC buscam certificações.

1.2 Cooperação: Enquanto detentora de personalidade jurídica e com relação aos bens

produzidos na Vila Conceptual, propomos uma forma diferente de produzir dentro da

sistemática cooperativa. Nesse caso os moradores são ao mesmo tempo sócios, donos,

funcionários e usuários. Lembrando que não é uma imposição e sim uma recomendação.

“Se você quer transformação, deve engajar os fazedores que estão na base” (GOVINDARAJAN; VIJAY, 2009)

1.3 Sustentabilidade: O Princípio da Sustentabilidade defende que a satisfação das

necessidades das gerações atuais não deve comprometer a das gerações vindouras. As

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

Vilas Conceptuais assumem o compromisso de contra balancear o déficit ambiental e o

déficit sócio-econômico gerados por ela. O desafio é, na verdade, a busca de um equilíbrio

entre proteção ambiental, justiça social e viabilidade econômica.

“Desembaralhe o futuro. Se você quer achar sentido no futuro, olhe para trás – olhe para trás duas vezes mais do que olha para frente” –
(SAFFO;PAUL, 2010)

1.4 Profilaxia por meios naturais: Fitoterapia, prática desportiva, medicina preventiva, busca da

longevidade. As VC´s estimulam a alimentação saudável, a periodicidade de exames

laboratoriais, o uso racional e controlado de remédios e a pesquisa científica na área

farmacológica como forma de alcance do desenvolvimento e melhoria das condições

orgânicas.

Expulsai o natural e ele voltará a galope." – (DESTOUCHES; PHILIPPE, ator francês, 160-1754")

1.5 Conforto: As Vilas Conceptuais primam pelo emprego da estética, da funcionalidade e do

conforto em suas obras. A sustentabilidade tem sido vinculada como sinônimo de sacrifício.

É claro que os esforços fazem parte de toda e qualquer mudança de atitude, entretanto, as

VC´s primam pela busca constante do conforto, do bem estar, da qualidade de vida.

"O bem-estar na vida obtém-se com o aperfeiçoamento da convivência entre os homens."

(MAIMÔNIDES; MOISÉS)

1.6 Segurança: As Vilas Conceptuais devem avaliar o contexto regional em que cada uma delas

deseja se instalar. A instalação de circuitos de TV nas principais ruas visa combater práticas

criminosas e também servem como prática de monitoramento e divulgação das suas

atividades. Além disso, sugerimos o emprego de técnicas de combate à criminalidade

através da estruturação urbana e arquitetônica, a chamada “arquitetura contra o crime”.

Assim, se analisamos as características ambientais dos locais onde os delitos ocorrem

podemos inferir quais são tais características e eliminá-las ainda na fase do projeto,

prevenindo uma infinidade de problemas que este espaço poderia provocar no futuro, por

não levar em conta tal aspecto. É esta a idéia básica da Prevenção do Crime Através da

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

Arquitetura Ambiental ou simplesmente Arquitetura Contra o Crime 4 (AMARO: 2006). O

espaço urbano das cidades, seja público ou privado, freqüentemente apresenta algumas

características que podem facilitar ou induzir à prática de delitos.

"Quanto à sensação de segurança perante os homens, o poder e o domínio são bens dados pela natureza, a partir dos quais podemos
proporcionar-nos segurança." (EPICURO)

1.7 Autoconstrução: A Vila Conceptual sugere que seus membros utilizem tecnologia de

Autoconstrução para suas Moradias. Para isso a coordenação da VC oferecerá treinamento,

monitoramento e estreito acompanhamento de profissionais da engenharia e arquitetura em

todas as etapas da obra. Projetos pré-concebidos, desenvolvidos com a finalidade de fácil

execução. Unidades móveis de apoio para estoque de materiais e ferramentas.

“Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes” (EINSTEIN; ALBERT, 1946)

1.8 Desenvolvimento Tecnológico: As Vilas Conceptuais partilham do princípio que o

desenvolvimento tecnológico se sustenta principalmente, nos seguintes pilares:

a) Garantia da Propriedade Intelectual;

b) Ampla difusão da normalização;

c) Investimento na produção tecnológica;

d) Desenvolvimento da capacidade criativa.

Com isso primamos pelo incentivo a toda e qualquer atividade que vise o conhecimento,

orientando e assessorando os inventores e desenvolvedores de obras técnicas, culturais e

artísticas.

“Precisamos de inovação se quisermos atender as expectativas das pessoas que vivem hoje e, ao mesmo tempo, preservarmos o planeta
para as gerações futuras” – (KRUPP; FRED, 2010)

1.9 Neorracionalismo: Os filósofos que inspiraram as idéias bases das Vilas Conceptuais são

Immanuel Kant (1724-1804) e Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900). O primeiro associa

4 AMARO, Marcos Antonio. Arquitetura contra o crime: PCAAA – prevenção do crime através da arquitetura ambiental. Rio de Janeiro: Marcos Antonio Amaro. 2005.

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

o racionalismo clássico – razão pura – ao empirismo – experiência - aceitando as formas a

priori da razão, desde que estejam conjugadas ao experimento para que possa haver

conhecimento.

"Todo interesse de minha razão (tanto o especulativo quanto o prático) concentra-se nas três seguintes perguntas: 1. Que posso saber? 2.

Que devo fazer? 3. Que me é dado esperar?"

(Kant, Crítica da razão pura, 1788)

O segundo almejava a construção do homem luz, liberto e criador.

“Sim, sei de onde venho! Insatisfeito com a labareda ardo para me consumir! Aquilo que toco torna-se luz. Carvão aquilo que abandono. Sou

certamente labareda!” e “Homens convictos são prisioneiros.” (Friedrich Nietzsche, A Gaia Ciência, 1882)

1.10 Dinamismo: Se tivesse que definir a essência do que deveria ser o “modus operandi”

dos moradores da Vila Conceptual em uma única frase, eu diria: “Meu espírito precisa do

meu cérebro, meu cérebro precisa do meu corpo e meu corpo precisa de atitude”. Sem

atitude nos tornamos obsoletos, ultrapassados. Sem imprimir dinamismo em nossos atos,

estamos propensos a sermos arrastados pela vida, aumentam as chances da derrota. Na

Vila Conceptual as pessoas são incentivadas a tomar decisões, a terem iniciativa.

“Mudança da zona de conforto para a zona de oportunidade” – (PRAHALAD, 2011)

1.11 Experimentalismo Científico: Não se confunde com o desenvolvimento tecnológico,

pelo contrário, o complementa. É a prática das invenções e desenvolvimentos de obras dos

membros das Vilas Conceptuais. É o incentivo à práxis. O encorajamento à exposição. A

educação voltada ao desenvolvimento da criatividade e o despertar da curiosidade. É uma

“fase” um tanto quanto “artesanal” do desenvolvimento científico.

“A pergunta não é se posso investir muito, mas se posso aprender rapidamente” –(PRAHALAD, 2011)

1.12 Consensualismo: As decisões nas Vilas Conceptuais são tomadas em consenso,

mediante formalização da declaração de vontade, ou de qualquer outro ato. Não estão

sujeitos à imposição de uma forma especial para sua conclusão. Nada tem que ser, tudo

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

pode ser, desde que obviamente, se respeite os princípios da razoabilidade e da boa

convivência.

“O consenso é a negociação da liderança” - (THATCHER; MARGARET, 1975)

5. PLANTAS DE ARQUITETURA

Abaixo mostraremos detalhes e plantas com os respectivos comentários sobre cada


modelo.
3.1 Casa Emergencial
Essa casa foi planejada para atender inúmeros requisitos. Ela possui estrutura
metálica e revestimento com placa de fibrocimento 6mm. Pode ser montada em 4 dias e é
ideal para situações de emergência ou calamidade pública. Foi minuciosamente projetada
para atingir a otimização do custo benefício. Cada projeto era computado em uma planilha
de onde extraímos o montante de desperdício, o custo de produção, a área útil e outros
dados. 49 projetos foram desenvolvidos até obtermos essas medidas. Essa casa possui um
custo final 40% menor que uma casa de padrão convencional com a mesma área. O projeto
é altamente seguro contra ventanias (em função dos cabos de aço que tensionam as placas
de revestimento, seguro contra raios porque conta com sistema de proteção atmosférica
(gaiola de faraday). Relativamente bem protegido contra inundações – possui sistema de
drenagem periférica e interna.
Além disso, a casa possui excelente conforto térmico em função da baixa
incorporação de calor e altíssima dissipação. É uma casa ecologicamente correta, capta e
armazena a água da chuva, possui sistema de aquecimento solar, é parcialmente mobiliada,
possui um sistema inédito de separação de lixo, compostagem da matéria orgânica,
aproveitamento da energia geotérmica, aspersor de micro gotas, escada helicoidal de alto
aproveitamento espacial, sistema inovador de piso aéreo com placas de fibrocimento e
concreto armado, circuito elétrico de iluminação LED com energia proveniente de bateria
automotiva (12 ou 24 volts), entre tantos outros produtos e processos agregados.
No momento estamos construindo a primeira casa desse modelo.
As figuras abaixo mostram, em seqüência, o corte transversal, a planta baixa, a
fachada e o esquema de encaixe entre as peças.

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

figura 1 figura 2

figura 3 figura 4

3.2 Casa Mediterrânea

A casa mediterrânea foi concebida para ser construída de alvenaria e isenta de


telhas na cobertura. Além de agregar quase todos os diferenciais da casa emergencial, o
grande destaque desse modelo é uma inovação introduzida na execução da laje
impermeabilizada. Utilizando-se Ecológicas e concreto armado, por nós já testados e
aprovados, conseguimos baratear em 55% esse item. E atingir eficiência superior aos
produtos comumente utilizados. Além disso, a casa mediterrânea é construída com
alvenaria estrutural e revestimento vazado. A cobertura da garagem é com pergolados de
tubo PVC armado coberto com telha transparente e parcialmente gramado. Se
considerarmos a garagem e a laje impermeabilizada como áreas computáveis, o custo final
desse modelo é 40% menor que o modelo tradicional coberto com telhas.
As figuras abaixo mostram, em seqüência, a fachada e a planta baixa do modelo de
69,69m² e a fachada e a planta baixa do modelo de 43,76m².

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

figura 5 figura 6

figura 7 figura 8

3.3 Apartamentos de paredes cegas


O mérito desse modelo consiste na possibilidade de combinar os apartamentos
lateralmente, tantos quantos a largura do terreno permitir. Os apartamentos de paredes
cegas agregam a maioria dos itens dos outros dois modelos já comentados. Para blocos de
até três andares, o emprego da alvenaria estrutural com tijolos cerâmicos reduz os gastos
da super estrutura em até 50%. A inovação desse modelo é o uso de uma laje por nós
desenvolvida alcunhada de “super laje”. A inovação introduzida consta em utilizar fibras
sintéticas no banzo inferior do terço interior das nervuras. Essa simples tarefa implica em
um aumento de até 25% na resistência aos esforços de tração. Na prática isso representa
redução de custos no emprego de lajes que precisam vencer vãos maiores de 3,0m. A figura
9 mostra nove modelos, em tamanhos decrescentes, da esquerda para a direita.

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

figura 9

3.4 Sobrado com mansarda


O sobrado com mansarda também reúne a maioria dos itens das casas
anteriormente descritas. A fundação é racionalizada e utiliza concreto ciclópico nas estacas,
que são rasas e coroadas e nas sapatas corridas. Por ter as paredes do pavimento superior
projetadas sobre as paredes do pavimento inferior e, utilizando-se as técnicas da alvenaria
estrutural, esse modelo de edificação assegura grande economia estrutural. O terceiro
pavimento propicia um ambiente muito agradável, pois a mansarda atua como porta janela.
A ventilação cruzada traz conforto térmico, principalmente à noite, quando renova o
ar propiciando grande fluxo de ar.

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

figura 10

3.5 Casa Verde


A casa verde, assim como todos os modelos por nós projetados, possui a maioria
dos atributos ecológicos, de segurança, de conforto e tecnológicos. O que faz da casa
verde um modelo ímpar é o contato parcial das paredes com o solo, trazendo economia com
acabamento externo e o telhado com grama. As vigas principais são pré-moldadas e sobre
elas ficam apoiadas as lajes impermeabilizadas de placas de fibrocimento e concreto
armado. Também se caracteriza por trazer economia de construção.

figura 11

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

figura 12

3.6 Casa Tradicional


Esse formato de projeto tem a particularidade de possuir o quarto em um porão. Essa
peça da casa possui temperatura constante entre 10 a 20 graus Celsius o ano todo. Outra
característica da casa tradicional é o reservatório de águas pluviais projetado na lateral da
casa e apoiado acima do nível do solo. Essa técnica apresenta como vantagens o fato de
refrigerar os quartos da casa por evaporação (a água utiliza calor para evaporar). Na outra
face da casa, os tijolos das cinco primeiras fiadas são preenchidos com terra e as
cabeceiras deles não usam argamassa no assentamento. A casa tradicional ainda tem em
uma das paredes externas o revestimento vazado e em outra parede a plantação da
trepadeira hera.

figura 13

3.7 Casa Elíptica

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

A casa elíptica chama a atenção em seu traçado de curvas. Ela utiliza estrutura
metálica como suporte da cobertura e duas camadas de telhas de alumínio-zinco espaçadas
com manta aluminizada e argila. Excelente conforto térmico e acústico. Assim como as
demais possui todos os possíveis e a ela aplicáveis, diferencias típicos das casas das Vilas
Conceptuais. O fechamento é com placas de fibrocimento na parte externa das paredes e
PVC nas internas.

figura 14

3.8 Home yacht

Com belíssimos traços arquitetônicos, a casa iate inova na sua concepção. É feita de
estrutura metálica e ecológicas revestidas com fibra de vidro. É o modelo luxo da casa
emergencial. Possui as mesmas características, mas com estética diferenciada e belo
acabamento. De fácil montagem pode ser executada em poucos dias. Os vidros são simples
4mm revestidos com “insul film” próprios para uso arquitetônico.

figura 15

3.9 Mini casa


Devido a sua extrema simplicidade e pequeno tamanho é a versão reduzida da casa
emergencial. Com apenas 20,25m² (4,5x4,5)m, é o modelo mais simples e econômico de
todo o pacote. Foi desenvolvida para ser montada em apenas um dia. Adequada para
solteiros ou no máximo um casal sem filhos. O piso é com base de chapa ondulada de

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

fibrocimento 8mm preenchida com brita e areia graduadas. Sobre a base vem uma placa de
madeirite 10mm revestida com uma manta de fibra de vidro e resina ecológica.
Abaixo é mostrado a fachada e a planta baixa (figura 16) e o diagrama de montagem
da minicasa (figura 17)

figura 16

Figura 17

3.10 Casa de vidro


A casa de vidro é assim chamada porque sua frente é composta de vidro e estrutura
metálica. A estrutura é metálica e o fechamento em placas de madeirite 6mm revestidas
com fibra de vidro ou em chapas de fibrocimento concretadas e recobertas com
revestimento vegetal. Tensionadas com cabos de aço para assegurar proteção e
segurança, a casa de vidro também possui vários itens inovadores. O traçado arquitetônico
da planta baixa é “contorcido”, o que lhe confere um diferencial estético ímpar.

figura 18 figura 19

3.11 Sobrado pós-moderno

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

O sobrado pós-moderno é um projeto simples com fachada bem planejada, bela e


funcional. Da mesma forma que as demais casas com mais de um pavimento ela possui
fundação racionalizada, utiliza concreto ciclópico em estacas rasas e coroadas e nas
sapatas corridas. Tem as paredes do pavimento superior projetadas sobre as do pavimento
inferior e, utiliza as técnicas da alvenaria estrutural. A figura 20 mostra as plantas baixas do
primeiro e do segundo pavimento. A figura 21 mostra os cortes e a figura 22 mostra a
cobertura e a fachada.

figura 20

figura 21

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

figura 22

3.12 Casa circunferencial


A casa circunferencial é executada com estrutura metálica em arco e fechamento com
telha leve ondulada de material plástico, metálico ou cimentício. A particularidade desse
modelo é a geminação. As casas são construídas em pares, simetricamente espelhadas. O
arco é uma estrutura de geometria autoportante, e, permite ótimo aproveitamento espacial.
A figura 23 mostra a fachada de duas casas circunferenciais, e, a planta baixa de uma casa.

figura 23

7. BREVES COMENTÁRIOS ACERCA DA APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS


INCORPORADAS E DAS INOVAÇÕES POR NÓS DESENVOLVIDAS – TInA´S

Devido ao surgimento de novas alternativas, da mídia, do interesse das corporações,


da globalização, da industrialização, da praticidade e outros fatores, muitas
técnicas/processos/produtos foram sendo cada vez menos empregados. No passado
questões como sustentabilidade, certificação e responsabilidade social não eram critérios
que faziam diferença. Hoje, estamos revendo muitos desses serviços, e, na medida do
interesse, resgatando-os. Não pleiteamos a substituição de uma técnica/produto por
outra(o), o que buscamos, é a opção de alternativas.

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

Quanto às inovações, elas são fruto de 13 anos de pesquisa, em várias áreas, mas
principalmente na construção civil. Tudo que possa ser agregado nas Vilas Conceptuais é
objeto de estudo.

Abaixo faremos breves comentários sobre esses processos/produtos “resgatados” e


criados. Ao conjunto dessas duas categorias, são chamados, nesse trabalho, de TInA.

7.1. Estacas coroadas e sapata corrida:


As estacas e a viga baldrame são compactadas com a finalidade de se obter um
índice ICS (CBR) superior a 50. As estacas são rasas (menos de 3,0m) e possuem dois
diâmetros. O primeiro, com diâmetro menor, vai do fundo até 100cm da superfície e o
segundo, com diâmetro maior, dá continuidade a partir do ponto onde a estaca com
diâmetro menor é interrompida, ou seja, de 100cm da superfície até o nível 0 do terreno. A
viga baldrame é quadrada, ou seja, possui a mesma dimensão na base e na altura, também
por isso, denominada de sapata corrida.

7.2. Estrutura com concreto ciclópico:


É a mistura de 2 partes de concreto fck 20 Mpa e 1 parte de pedra amarroada,
também chamada de pedra de mão. Confere mais resistência à compressão, economia e
rapidez. As pedras devem ser separadas em função do seu tamanho. As maiores vão sendo
utilizadas, literalmente, de baixo para cima. Em estacas, blocos e vigas baldrames
utilizamos as maiores, em pilares as médias e em vias aéreas (na seção de esforços
positivos – compressão, as menores.

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

7.3. Piso elevado:


Essa técnica utiliza placa ondulada de fibrocimento 6 ou 8mm sobre um colchão de
brita. Em cima da ecológica é assentada uma chapa de madeirite 10mm e, sobre essa, fibra
de vidro com resina ecológica. O uso do madeirite associado à fibra de vidro tem caráter de
provisoriedade. Apesar de apresentar satisfatória resistência, ele é ideal para casas que
visam atendimento à situações de emergência/calamidade pública. Para outras situações,
sobre o madeirite podemos utilizar a placa cerâmica assentada com argamassa. Os
benefícios da utilização dessa técnica são os mesmos tanto para um caso quanto para
outro. Resfriamento, impermeabilização, economia, praticidade e rapidez são algumas das
vantagens obtidas com o emprego desse TInA.

7.4. Alvenaria Estrutural:


É a utilização de ferragem estrutural na alvenaria. Dimensionada em função da
carga, do material de alvenaria, disposição geométrica das peças e altura do pé direito, a
alvenaria estrutural é excelente solução em vários aspectos. Na economia, se pode obter
até 70% de redução do custo com a super estrutura (vigas e pilares). Se houver mais de um
pavimento, as paredes deverão, obrigatoriamente, coincidirem no plano vertical.

7.5. Estrutura metálica de fácil encaixe:


São dispositivos de "junção" entre duas ou mais peças metálicas. Como alguns
modelos são com estrutura metálica, tivemos algumas dificuldades no início das pesquisas
em relação às emendas. Algumas não atendiam à resistência desejada, outras se
mostravam com pouca estética ou ainda baixa produtividade. Conseguimos, com o apoio
dos operários, desenvolver um modelo que não aumentasse o volume do conjunto,
atendendo às exigências de resistência aos esforços e conferindo rapidez na montagem.

7.6. Fechamento com placas leves onduladas:


Telhas plásticas recicladas, telhas metálicas ou até mesmo telhas de fibrocimento,
empregadas isoladamente, concretadas ou argamassadas com tirantes de aço constituem
ótima alternativa para fechamento. São leves, proporcionam rapidez na montagem e
racionalidade na execução e ainda ocupam pouco área. Por exemplo, para uma residência
com 70,0m² de área de planta, teríamos aproximadamente 60,0m² de área de parede. Em

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

alvenaria, com 12,0cm de espessura, essas paredes ocupariam 7,20m². Com o uso dessas
placas para fechamento, com espessura em torno de 6,0cm, as paredes passam a ocupar
3,60m². Isso representa um ganho de 5,1% de área. As placas não constituem o material
estrutural em si, elas apenas revestem e formam o concreto.

O segundo pavimento utilizou telha


metálica no fechamento e nas paredes
internas. A redução com peso foi na ordem
de 50-75%, o índice de desperdício foi
próximo de zero. A montagem foi realizada
em dois dias.

figura 24

As paredes da foto ao lado são de uma


garagem e ainda estão sendo construídas.
O proprietário pretende forrar com PVC a
parte interna, com exceção das telhas
transparente. Na parte externa o
proprietário pretende utilizar argamassa
com aço CA-60 para amarração e
sustentação das paredes.

figura 25

7.7. Drenagem perimetral:


É uma faixa de 10,0cm no entorno das peças. Tem a função de auxiliar na limpeza,
drenar e resfriar por evaporação. O solo é revestido com pedra brita ou de rio. Profundidade
de 10,00 cm.

figura 26

7.8. Drenagem com estacas:


Tem as mesmas funções que a drenagem perimetral, mas ao invés de ter disposição
horizontal, é executada verticalmente. Pode ser preenchida, revestida ou vazada.

7.9. Móveis embutidos:


São moveis executados utilizando-se a própria alvenaria. Camas, armários, guarda-
roupa, estantes, mesas, entre outros. Além de práticos, podem servir como apoio de

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

paredes com alto índice de esbeltez, por exemplo, paredes de gesso acartonado, de
fibrocimento, de material reciclável, etc.

7.10. Lixeiras de cinco módulos:


É uma lixeira com disposição parcialmente vertical. Em quatro níveis. O tamanho
delas vai diminuindo de baixo para cima. O primeiro conjunto, colocado em torre, da maior
lixeira para a menor, sobre o piso da cozinha, estão: lixeira para lixo reciclável, para
rejeitos, e para orgânico (aterro). Já a quarta e a quinta lixeiras, pequenas, ambas do
mesmo tamanho, ficam em cima da pia e cumprem a função de separar o orgânico que vai
para a compostagem do orgânico que vai para o aterro. Essa sistemática foi obtida por
longa experimentação prática e se mostrou muito eficiente.

7.11. Telha sanduiche:


São duas telhas preenchidas com argila ou material plástico. Proporciona ótimo
conforto térmico e acústico. Podem ser do mesmo material ou de materiais diferentes. Uma
boa composição seria a telha de fibrocimento na base – utilizada como forro, material de
preenchimento e telha reciclada, preferencialmente de tetra pak e com lâmina de alumínio
na face superior, no topo.

figura 27 - Imagem obtida do site http://www.regiplac.com.br/tibaplac.htm

Na ilustração, à esquerda, vemos a telha na face inferior e, na direita, na face superior, com
uma lâmina aluminizada.

7.12. Telhado verde:


É a plantação de grama ou outra vegetação na cobertura. Técnica que vem
recebendo cada vez mais aceitação propicia excelente conforto térmico e acústico. Suas
principais desvantagens são o custo de implantação, a manutenção e o impedimento de
captar água pluvial limpa da cobertura. Mesmo assim suas vantagens e benefícios superam

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

qualquer dificuldade. Abaixo são mostradas três figuras com formato de telhado diferente.
Na primeira figura, o telhado é plano inclinado, na segunda figura, o telhado é plano
horizontal (terraços) e na terceira figura, é circunferencial.

figura 28 - Imagem obtida do site http://www.karlacunha.com.br

figura 29 - Imagem obtida do site HTTP://www.imoveis.culturamix.com

figura 30 - Imagem obtida do site HTTP://www.obviousmag.org

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

7.13. Reservatório de águas pluviais apoiado:


Reservatório é considerado apoiado quando está no nível do solo. Tem como
vantagens o fato de não necessitar de bombeamento e que, se bem posicionada, pode
atuar como obstáculo à insolação.

figura 31 - Imagem obtida do site www.prolifereciclagem.com.br

7.14. Reservatório de águas pluviais enterrado:


Reservatório é considerado enterrado, quando está abaixo do nível do solo. As
vantagens desse sistema são:
a) Volume de ocupação: Como a cisterna é enterrada não ocupa volume na superfície;
b) Menor variação da temperatura da água: Sendo o solo um isolante térmico, a água da
cisterna sofrerá menores variações de temperatura.
As desvantagens desse sistema são:

a) Necessidade de bombeamento: Esse sistema apresenta a particularidade de


necessitar de uma profunda análise acerca da viabilidade sustentável. Se for utilizado para
apenas uma família, provavelmente ocasionará maiores prejuízos ambientais do que
benefícios;

b) Custo de implantação e de manutenção: Por se tratar de um sistema mais


complexo que os outros dois, ele terá um custo maior. Aquisição do conjunto de moto
bomba, triplo circuito hidráulico (captação – cisterna, cisterna – reservatório, reservatório -
terminal), além disso, irá requerer muito mais manutenção, pois se trata de um sistema
elétrico e um outro hidráulico. Recomendamos esse sistema somente após análise
sistemática do Ciclo de Vida (ACV)- processo produtivo e operacional, ou seja, o
planilhamento matricial do balanço da massa e da energia de todos os TInA (produtos e
serviços) envolvidos, identificando seus impactos ambientais desde a matéria-prima que
entra em sua produção, passando pelo seu uso, até chegar à disposição final de seus

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

resíduos, ao longo de todo o processo - concepção, extração da matéria-prima,


beneficiamento industrial, uso ou consumo, destinação final (reuso, reciclagem, aterro, etc.).

figura 32 - Imagem obtida do site http://oglobo.globo.com/rio/bairros/posts/2009/03/22/uma-substancia-preciosa-170528.asp

A – Reservatório superior para água de chuva, que também pode ser alimentado pela água potável.
B – Calhas que recebem a água de chuva vinda do telhado.
C – Água de chuva para lavar roupa, uso no vaso sanitário, lavar carros, irrigação do jardim/paisagismo, etc.
D – Bombeamento da água de chuva, do reservatório inferior para o superior.
E – A sujeira retirada pelo sistema de filtragem (e um pouco da água) vai para a galeria pluvial ou para o esgoto.
F – Tubos que recebem água de chuva vinda do telhado e a direcionam para o sistema de filtragem.
G – Cisterna que recebe a água potável da concessionária local.
H – Tanque.
I – Cisterna subterrânea para armazenamento da água de chuva filtrada.
1 – Sistema de filtragem.
2, 3 e 4 – Equipamentos para melhorar a qualidade da água armazenada.

7.15. Reservatório de águas pluviais elevado:


Reservatório é considerado elevado quando está no acima do nível do solo.

figura 33 - Imagem obtida do site www.prolifereciclagem.com.br

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

7.16. Laje de placa ondulada armada e impermeabilizada:


É a armação de ferragem soldada, treliça ou aço vergalhão simples, utilizando a
placa ondulada de telha de fibrocimento ou a telha plástica como forma. O inconveniente
dessa técnica é a restrição de comprimento dos vãos (3,6m). Entretanto a principal
vantagem, redução drástica dos custos, quando comparada ao custo final da laje
impermeabilizada executada pelo método convencional, é um atrativo ímpar.

7.17. Laje com fibra plástica no terço médio, banzo inferior:


É a utilização de fibras de PET no concreto para a fabricação de nervuras. A simples
adição de fibras plásticas (10x100)mm proporciona acréscimo de resistência à tração. Pode
ser aplicado em qualquer peça estrutural.

fig. 34 - Fibras de PET que são adicionadas ao concreto para produção de peças estruturais

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

7.18. Compostagem conjugada com vermicultura:


Trata-se de um equipamento com duas câmaras, a primeira serve para
decomposição anaeróbia de matéria orgânica e a segunda, através da vermicultura, é onde
o composto é transformado em húmus. O conjunto é dotado de aberturas que interligam as
duas câmaras, permitindo que as minhocas se desloquem entre as câmaras, dessa forma,
quando a matéria orgânica já está convertida em composto, elas podem passar da câmara
onde há húmus para essa onde há composto. O húmus é retirado e em seu lugar é
depositado matéria orgânica para compostagem.
O resíduo orgânico é transformado em
composto na câmara da esquerda. As
minhocas iniciam então a vermi
compostagem, ou seja, a transformação
de composto em húmus. Nisso, a câmara
da direita começa receber matéria
orgânica. Quando ela se transformar em
composto, as minhocas – que estão na
câmara da esquerda, passarão para a
câmara da direita e iniciarão novamente a
transformação desse composto para
húmus. Assim sucessivamente, o sistema
permanece em rodízio.
figura 35

7.19. Horta vertical:


Trata-se de utilizar tambores, pneus ou tubos para o plantio de hortaliças. A figura 36
mostra um tambor no qual está sendo cultivadas hortaliças. A figura 37 mostra a metade de
um pneu onde plantamos flores. O tambor foi obtido em um ferro velho por R$ 5,00, e, pelo
pneu, nada foi cobrado.

figura 36 figura 37

7.20. Revestimento Vazado:


Consiste na sobreposição de uma placa lisa sobre a parede bruta com um colchão
de ar entre elas de pelo menos 5,0cm. O objetivo é permitir a ventilação. Pode ser com
placa de fibrocimento ou material plástico, preferencialmente reciclado. Além de servir

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

como isolante térmico também proporciona um belo efeito estético. Pode ser aplicado total
ou parcialmente nas paredes.

figura 38

7.21. Placa de alta resistência feita de madeirite e fibra de vidro:


A fibra de vidro colocada sobre placas de madeirite produz materiais de alta
resistência, boa moldabilidade e baixo peso. Utilizamos essa técnica há anos na fabricação
de trailers e pequenos containers. Pode ser utilizada para a fabricação de divisórias,
paredes, forros, lajes e pisos.

A placa de madeirite que


utilizamos é a mesma que
comumente é empregada
como tapumes.

figura 39

7.22. Gaiola de Faraday:


Consiste na disposição de material metálico para que as cargas elétricas
provenientes de descargas atmosféricas percorram a superfície de determinado conjunto. É
um tipo de pára raio. Nas casas da Vila Conceptual, utilizamos a ferragem da estrutura e
barramento de cobre aterrado como partes do sistema.

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

7.23. Tensionamento com cabos de aço:


Cabos de aço utilizados para fixação das casas com estrutura metálica.
Proporcionam segurança ao imóvel contra ventos fortes e, quando for o caso, permitem a
desmontagem da casa para posterior utilização.

7.24. Paredes externas duplas e preenchidas com argila:


Finalidade de obter conforto térmico e acústico. Também aumenta a estabilidade do
conjunto pela incorporação de massa e inércia. Para a obtenção de resfriamento há que
realizar-se minucioso estudo para o dimensionamento da espessura da camada de argila.
Se a camada de isolamento for insuficiente para bloquear totalmente a entrada do calor,
haverá um efeito contrário ao desejado, ou seja, ao invés de proporcionar conforto térmico,
a massa da parede incorporará a energia calorífica e fará lentamente a estabilização da
temperatura. À noite, enquanto que no ambiente externo haverá uma situação de conforto
térmico, no interno teremos uma temperatura alguns graus acima.

7.25. Parede vegetal:


Confere beleza, conforto térmico e acústico e ainda aumenta a resistência física do
das paredes. Tem o inconveniente, de, se não tiver um acompanhamento adequado, estar
propenso ao aparecimento de insetos. Em nossa estação experimental estamos utilizando a
planta Sechium edule swartz, que nada mais é que o chuchu. Essa excepcional variedade
tem crescimento ultra rápido, ótimo fechamento e ainda fornece o fruto.5

figura 40 - obra construída no passeio público, em Curitiba/PR

7.26. Geoisolamento: São peças, cômodos e até mesmo casas parcial ou totalmente
construídas abaixo do nível externo. Além de proporcionar conforto térmico e acústico ainda
podem resultar em economia de custos, desde que sejam executadas escavações para

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

várias casas, já que, necessitaremos do emprego de máquinas para terraplenagem e, esses


equipamentos têm seu custo calculado em hora máquina. A foto abaixo mostra um porão.
Enquanto no nível do solo, medimos 34,7°, no porão o termômetro marcou 21,5°.

figura 41 – porão

7.27. Eucalipto ou bambu como elementos de construção civil:


a) Eucalipto: Material de crescente uso e aceitação, o eucalipto tem amplo uso na
construção civil. Desde fundação, pilares, vigas, paredes, forro, etc. É madeira de rápido
crescimento. As figuras 41 e 43 mostram um portal feito com eucalipto e na figura 42 é
mostrado um cercado.

figuras 42, 43 e 44

b) Bambu: Com mais de mil variedades, o bambu é objeto de vasta aplicação na


construção civil. Muitas Instituições tem se dedicado a pesquisa e ao emprego desse
material na construção civil. Pode ser utilizado como peça estrutural ou ainda de
acabamento. É um vegetal de rapidíssimo crescimento e alta resistência, tanto à tração
quanto à compressão e ainda de longa vida útil, desde que, tratado adequadamente.

5Chuchu é fruto devido ao fato que suas sementes estão dentro da parte comestível, resultado da fecundação do óvulo da flor.

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

figura 45 Imagem obtida em http://bamboo.ning.com/group/construcao/forum/topics/uso-do-bambu-na-construcao?xg_source=activity

A figura acima mostra aplicações do bambu e ainda detalha como se procede a


amarração de duas peças. Chamamos a atenção para o pilar de bambu, que pode ser
obtido pela junção de duas ou mais peças, proporcionando maior inércia ao conjunto e
conseqüente aumento da resistência aos esforços.

O carvão de bambu já é utilizado no Brasil em ETE (estações de tratamento de


esgoto) com muita eficiência e baixo custo.

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

figura 46 Imagem obtida em http://bamboo.ning.com/group/construcao/forum/topics/uso-do-bambu-na-construcao?xg_source=activity

c) Elementos pré fabricados com eucalipto ou bambu: Eucalipto ou bambu utilizado


como estrutura ou ainda no interior de peças pré moldadas de concreto armado. Esses
elementos já eram utilizados como peças estruturais para fundação ou super estrutura
(vigas e pilares). Também são utilizadas como estruturas e piso de pontes. Se devidamente
tratadas tem vida útil superior a 10 anos. Se não estiverem em suscetíveis à umidade, essas
peças tem duração muito mais longa.

7.28. Kits pré fabricados:


Kits prontos para agilidade e facilidade de construção. Proporcionam rapidez e
redução de desperdício na obra. Podem ser utilizados kits de coberturas, instalações
hidrossanitárias, elétricas, etc.

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

7.29. Auto construção:


Regime de execução de casas onde os próprios moradores constroem suas
habitações. A auto construção, seja ela parcial ou total é utilizada na Vila Conceptual
sempre que possível porque envolve os usuários, estreitando o relacionamento entre os
moradores e a casa. Além de reduzir os custos, podemos obter até mesmo à isenção de
alguns tributos, o INSS, por exemplo. A auto construção das casas de estrutura metálica
são muito simples, e, realizadas sempre com acompanhamento de corpo técnico
especializado. Já, para os outros modelos, na medida do possível, se pode utilizar o
emprego da auto construção parcialmente. O importante é que, tenhamos o maior
envolvimento possível daqueles que farão parte do empreendimento.

7.30. Utilitários feitos de PVC:


Podemos utilizar tubos de PVC na fabricação de diversos materiais, tais como:
a) Móveis: Mesas, cadeiras, camas, estantes, sofás, etc.

figura 47 Imagem obtida em http://revistacasaejardim.globo.com/Revista/Common/0,,EMI155915-16940,00-CADEIRATUBO.html

b) Condutor de ar-luz: O modelo apresentado na ilustração abaixo é conhecido como túnel


de luz. Entretanto, se incorporarmos ao utilitário determinado dispositivo de condução de
ar, teremos um equipamento mais completo.

figura 49 Imagem obtida em http://lorenaarquiteta.blogspot.com/2011_06_01_archive.html em agosto de 2011

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

c) Painéis: O painel abaixo foi construído utilizando-se tubos de PVC

figura 50 Imagem obtida em http://1.bp.blogspot.com/_rKM6cV_Mwcc/TOwWuH6_WhI/AAAAAAAAANA/Ac2Xmtc3sFo/s1600/Imagem+1078.jpg

d) Pergolados: Utilizam-se tubos de PVC com armação de ferro tipo treliça em seu interior;

figura 51 Os pergolados de PVC apresentam resistência e durabilidade

7.31. Aquecedor solar com PVC:


Utilizando-se placas de PVC 10mm, comumente usada em forros, podemos construir
aquecedores solar muito eficientes e econômicos. O modelo por nós desenvolvido chama-
se “Aquecedor solar tridimensional”. A única restrição é o consumo humano. O calor da
água faz com que plásticos liberem substâncias tóxicas, entre elas o Bisfenol A. Esse
modelo não utiliza reservatório, porque o líquido nele armazenado, se não for utilizado no
mesmo dia, pode perder até 10 graus de temperatura. O nosso modelo é dimensionado da
seguinte forma: Cada 2,0m² de superfície, ou seja, 1,0m² de ocupação horizontal e 1,0m² na
vertical, armazenará 20 litros. Dependendo da época do ano, podemos estabelecer ciclos
de aquecimento por insolação, por exemplo, no verão, teremos 8 horas diária de intensa
irradiação solar (desconsiderando os períodos chuvosos ou nublados). Se obtermos a
temperatura desejada a cada 2 horas, em média, teremos 4 ciclos de aquecimento. Então
se precisarmos de 240 litros diariamente, estabelecendo 4 ciclos de aquecimento,
precisaremos de um aquecedor com 6,0m². Como para cada m² horizontal do dispositivo
temos mais 1,0m² vertical, 3,0m² de ocupação superficial é nossa necessidade.

3,0x2x10x4=240lt

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

figura 52

7.32. Iluminação com energia de bateria automotiva:


Sistema que utiliza a energia de uma bateria automotiva sobressalente para
alimentar um circuito extra de iluminação com lâmpadas LED ou fluorescente. Após várias
pesquisas com energia fotovoltaica e eólica sem obtenção de resultados satisfatórios,
partimos para o desenvolvimento dessa outra alternativa. Esse experimento se mostrou
muito eficiente. Uma bateria de média amperagem pode fornecer 50watts pelo período de
até quatro horas. O dispositivo de ligação entre a bateria e o circuito é instalado no porta
malas e possui uma tomada na parte externa do veículo, onde é conectada a um cabo
alimentador do sistema localizado na garagem.

7.33. Isolamento térmico através da energia geotérmica:


Com um sistema muito simples de registros para distribuição da água, o usuário
pode escolher entre água do reservatório ou água da "rua". Essa segunda geralmente está
entre 8 a 22 graus C.

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

7.34. Aspersor de micro gotas:


É um dispositivo muito simples que utiliza a pressão da água para transformá-la em
nebulosa. Refresca o ambiente

7.35. Escada helicoidal de alto aproveitamento:


Escada metálica helicoidal que vence altos níveis em pouco espaço. Mais eficiente
que a escada do pé certo.

figura 53

7.36. Alvenaria sem argamassa na junta vertical:


A construtora Encol já utilizava essa técnica em suas obras. Nós a aprimoramos com
um traço de argamassa mais forte. Pode ser utilizada em paredes internas e externas.

7.37. Preparação do terreno com alta compactação:


Compactação manual do terreno com umidade ótima utilizando-se britas. Ao penetrar
na terra, as britas promovem pressão lateral e no fundo. Esse simples procedimento confere
muito mais resitência de índice CBR ao solo.

7.38. Piso com tetra pak. E=4,00cm:


Embalagens de tetra pak estendidase sobrepostas, com a face aluminizada para
baixo conferem impermeabilização resistência ao solo. Com isso a camada de conreto pode
ser reduzida em 25%. Mesmo se for piso desmontável ser utilizada pois proporciona os
mesmos benefícios

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

7.39. Viga de madeira reforçada com estribo de aço:


Vigas de madeira reforçadas com estribo de aço no sentido longitudinal aumentam
em pelo menos 50% a resistência à tração das mesmas.

7.40. Emboço com cal virgem e areia:


A cal virgem é produto de maior durabilidade e resistência. Pelo inconveniente da
"quemia" seu uso foi quase que completamente abandonado. Emboços que utilizavam esse
material eram de qualidade muito superior.

7.41. Reboco Escariola:


Escariola6 é uma técnica de revestimento utilizando-se aditivos à calfina. Realizada
com o emprego de habilidade peculiar, consiste na “queima” da argamassa com
desempenadeira de aço. Proporciona brilho e impermeabilização a baixo custo. Dispensa a
pintura.
7.42. Gradil PVC preenchido e tensionado:
PVC é material durável porém flexível. Preenchido com argila ou areia e,
tensionando-se o tubo com cabo de aço preso em camadas de concreto nas extremidades,
resolvemos esse impasse

7.43. Tinta/textura com pigmento natural:


A tinta ou a textura branca é a de menor custo, em função da ausência de corantes.
Se for utilizada sobre esses corantes naturais teremos efeitos quase tão bons quanto os
artificiais

7.44. Fogão com maravalha compactada:


Essa invenção possibilita o uso de material descartado pela indústria madeireira que,
devidamente compactado se torna um excelente e funcional combustível. Serpentinas que
circulam dentro do fogão aquecem água. O fogão ainda serve como aquecedor no inverno.

7.45. Fogão compacto, móvel, unicameral, alimentado com carvão:

6 Técnica italiana que utiliza pó de mármore na argamassa.

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

Esse equipamento utilizado no passado é baixíssimo custo7, eficiente para o


cozimento, pois, cozinha em fogo brando, propiciando uma comida de melhor sabor e mais
nutritiva se comparada com o mesmo prato cozido em fogão à gás ou elétrico. E ainda
funciona como aquecedor.

panela

forno
carvão
grelha
caixa de
cinzas figura 54, 55 e 56

7.46. Cama de colchão vazado:


Adaptação em colchões para possibilitar fluxo de ar e, em conseqüência, refrigerar a
pele por convecção.

7.47. Tijolo de PET para iluminação:


Com o fundo da garrafa PET (a parte mais rígida e espessa), e, ainda, utilizando-se
uma furadeira fura copos podemos conferir luminosidade e belo efeito estético ao ambiente.

7.48. Estante de cordas:


Utilizando-se cordas para varais, parafusos com ganchos e a adequada disposição,
podemos obter estantes muito

7.49. Secadora tipo estufa (combinada c/ferro de sal):


Esse modelo de secadora utiliza a luz solar para diminuir o tempo de secagem das
roupas. Após isso se realiza no próprio equipamento a ação de passar as roupas. Essa
tarefa é realizada com um ferro de resistência à sal. 80% de economia com relação ao
procedimento usual e menos trabalho.

7.50. Cesta de produtos (kit materiais de construção):

7 Aproximadamente R$ 10,00

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

Listagem dos materiais e as etapas em que os mesmos devem ser aplicados na


obra. vídeos de auto construção total e parcial (serviços) ou de desenvolvimento de cada
modelo construtivo

7.51. Bombas que não utilizam energia elétrica:


Várias bombas de pouca vazão são conhecidas e utilizadas. Estamos realizando
testes com a bomba de aríete, a bomba ladrão, a bomba rosário e a bomba carneiro. A
figura abaixo mostra uma bomba do tipo carneiro.

figura 57

A utilização de bombas elétricas para sistemas que requerem baixa vazão provoca
alto impacto ambiental e baixo custo benefício. Utilizar bombas que não sejam movidas a
energia elétrica, nesses casos, é uma questão de atitude e bom senso.

7.52. Poste elétrico móvel:


Para loteamentos de emergência ou situações de calamidade pública, pode-se
utilizar essa alternativa. A alimentação é feita com baterias de alta amperagem. Pode ser da
frota municipal, desde que haja baterias para rodízio.

7.53. Beliche estante desmontável embutida:


Feita com aço tubular, propicia belo efeito estético, funcionalidade e ganho de
espaço.

7.54. Esteira multi funcional:


Esteira com gerador elétrico de baixa amperagem. Gera energia elétrica para
iluminação (01 lâmpada de até 20W) e para alimentar uma televisão compacta, presa na

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

própria esteira. Se o usuário interrompe o movimento, os equipamentos elétricos param de


funcionar.

7.55. Bloco de vidro em laje:


Vidro temperado concretados na laje. Técnica simples e barata que permite
ampliação da luminosidade

7.56. Brise de fibrocimento com rolamentos:


Brises eficientes, rotativos e muito baratos. Com placa ondulada de fibrocimento 6 ou
8mm.

7.57. Muro de tubos de PVC duplos e cerva viva:


Inovação construtiva de boa resistência, devido à inércia proporcionada pela
duplicidade das colunas e o travamento lateral. Arames transpassados entre os tubos
cumprem duas funções: bloqueio de passagem e aumento da resistência do conjunto

7.58. Placas de PET fundido com areia e verniz:


Placas de bom acabamento e resistente para serem utilizados em estantes ou
pequenas mesas.
7.59. Fossa séptica conjugada com filtro anaeróbio:
Esse simples equipamento conjuga 2 peças sanitárias em 1 só. Diminui o DBO e,
desse conjunto, se obtém um resíduo com baixo índice de contaminação

7.60. Gesso leve e de alta resistência:


A utilização de aditivos no gesso pode lhe proporcionar características desejáveis.
Diminuição do peso em função do aumento dos vazios e ainda o aumento da resistência.

7.61. Escorredora vertical para talheres:


Aparato de uso doméstico feito com garrafas PET. Excelente para melhor
aproveitamento do espaço. Sua fixação na parede é feita com a utilização de cola quente ou
ainda com o “prego para alvenaria”.

7.62. Chuveiro econômico:

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

Com o emprego dessa inovação conseguimos aferir até 50% de economia com
relação ao modelo tradicional.

7.63. Micro sistema vegetal:


Com o uso de vegetação adaptadas e adequadas podemos conseguir proteção
contra intempéries e melhor conforto térmico, além de, eventualmente, frutos e sombra. Na
figura da esquerda, abaixo, é mostrado uma área de proteção ambiental. No dia 24 de
agosto de 2011, enquanto que, no centro da cidade de Santa Helena/PR, medimos 30,1°,
nessa APA, medimos 24,5°. A distância entre os dois pontos é de seiscentos metros. Já na
figura da direita, apuramos um contraste ainda maior. A temperatura aferida no terreno da
foto era 25,8° e no terreno ao lado, 29,2°.

figura 58 figura 59

7.64. Estufa solar parabólica - aquecedor de água potável:


Se a água pluvial passar por adequado tratamento podemos utilizá-la até mesmo
para consumo. Se for aquecida, mais confiável ainda. Mas o aquecimento de água potável
em tubos plásticos é danoso à saúde. Por isso empregamos estufa solar com reservatório
metálico para essa finalidade.

7.65. Vasos suspensos PET para hortaliças:


Sistema semelhante ao escorredor de talheres com garrafa PET. Mas nesse caso as
garrafas não são aderidas nas paredes, elas são suspensas por fios trançados feitos de
filme de polietileno ou polipropileno e presas no teto.

7.66. Exaustor elétrico com tubo enterrado:


Encaixado na parede, em altura inferior a um metro, esse exaustor capta o ar do
exterior. Com um tubo de 150 mm passando por debaixo do solo, refrigera a corrente em até

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

2 graus C. Pode ser colocado gelo no sistema, pois o mesmo funciona como um sifão,
evitando que a água derrame para o ambiente interno

7.67. Alvenaria de juntas secas:


Essa técnica está sendo testada e constantemente aprimorada por nós. É a
realização do sonho de execução de alvenarias sem argamassa. A isenção da aplicação de
argamassa não é apenas no assentamento, mas também nos revestimentos. Por enquanto
obtivemos resistência suficiente somente para paredes internas, mas, solicitamos à uma
olaria local, que, desenvolva um modelo de tijolo, por nós projetados, que, se estivermos
certos, aumentará a resistência do conjunto, podendo com isso, levar essa técnica à
aplicação do modelo em paredes externas.

figura 60

7.68. Varanda leve:


A varanda leve é um artifício de engenharia desenvolvido por nós para oferecer
resistência utilizando estruturas leves. As figuras abaixo mostram uma varanda recém
concluída – faltando somente a pintura. A primeira foto foi tirada do interior da residência e
a segunda foto foi tirada do exterior dela. A varanda possui quatro metros de largura por
quatro metros de comprimento, totalizando dezesseis metros quadrados.

figura 61 figura 62

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

8. ITENS DE USO COLETIVO

8.1 ETA:
Nas VC´s, preferencialmente, utilizamos estações de tratamento de água “in loco”.
Com abastecimento proveniente de poços artesianos ou semi-artesianos, fontes naturais,
água pluvial e, complementarmente, da concessionária.

8.2 ETE:

A mesma forma que as ETE´s, nas VC´s, preferencialmente, utilizamos estações de


tratamento de esgoto “in loco”. Pré-dimensionados para atender a demanda, os
equipamentos são produzidos em fibra de vidro ecológica. Buscamos essa alternativa pela
redução de custos, diminuição dos impactos ambientais e o emprego de soluções que
envolvam os moradores.

8.3 Super horta:

A super horta é um dispositivo de produção de alimentos em poços, aumentando-se


consideravelmente a área de plantio. Além disso, a irrigação é com água pluvial e por
gravidade. Em nossa estação experimental, conseguimos aumentar em até cinco vezes a
área de plantio, mas somos convictos que, com essa técnica associada com outro sistema,
de cultivo em patamares, podemos ampliar em até dez vezes a superfície para plantação.

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

figura 63

8.4 Produção de vegetais


A produção de ervas medicinais, de mudas, de produtos orgânicos ou ainda de
outras variedades, pode ser uma fonte extra de renda ou servir apenas para atender o
consumo interno da Vila. Também poderá dar suporte à pesquisa juntamente com
Instituições de desenvolvimento tecnológico com o possível desenvolvimento de patentes.
8.5 Cozinha comunitária
Com a produção de energia térmica, e no intuito de maximizar o aproveitamento
dessa, sugerimos a implantação de uma cozinha comunitária, para serviços internos e
externos.
8.6 Pavimento com pedras irregular e revestimento asfáltico com CBUQ e pneu triturado

figura 64

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

O pavimento ecológico é constituído por uma base de pedra irregular e revestimento de


CBUQ com percentual de pó de borracha de pneu. Além disso, nas extremidades
longitudinais, uma determinada faixa da base é isenta de revestimento para permitir a
infiltração de águas pluviais.

8.7 Sistema combinado de captação de águas pluviais, irrigação, produção vegetal,

compostagem e vermicultura
A figura ao lado mostra um
sistema que utiliza águas pluviais
para irrigar uma horta a qual é
adubada com húmus produzida
no próprio local.

figura 65

A foto à esquerda é de uma leiva de compostagem


aeróbia. As sobras vegetais são depositadas em um
local adequado do quintal, para então, receber uma
camada de folhas, que tem por finalidade, aumentar
a massa orgânica, afastar vetores, acelerar a
decomposição e evitar odores.

figura 66

8.8 Espiral de Schädler

figura 67

Essa ferramenta da engenharia de controle pode ser utilizada nas Vilas Conceptuais
para mensurar e controlar o fluxo de informações tecnológicas. Como as vilas possuem

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

personalidade jurídica, podem desenvolver parcerias com Institutos tecnológicos buscando


a proteção das inovações e incentivando o desenvolvimento de novos produtos/processos.
Funciona seguindo o seguinte caminho:

8.9 Lajota oitavada para pisos de variados tráfegos

Esse produto é fruto tanto do resgate do passado quanto de pesquisas e Inovações


por nós desenvolvidos. A lajota oitavada foi substituída, na construção civil por um produto
que comumente é chamado de “ecológico”: o paver. Desenvolvemos incansáveis estudos e
pesquisas para compreender porque essa nova alternativa substituiu com tanta eficiência a
antiga opção. Ao longo dos estudos, fomos nos surpreendendo com a distância entre paver
e sustentabilidade. O paver é compactado com uma carga de 4000kg cada peça. Para
produzir um metro quadrado de paver, se necessita quase trinta vezes mais energia elétrica
que para produzir a mesma quantia de lajota oitavada. O investimento financeiro mínimo,
em equipamentos, de uma fábrica de paver é de aproximadamente, trezentos mil reais. Para
fabricação de lajotas é de dez vezes menos. Para altos tráfegos, a lajota apresenta menor
índice de trepidação, e, comparativamente ao pavimento asfáltico, tanto o paver quanto a
lajota apresentam muitas vantagens, entre elas mais permeabilidade, maior aderência,
emprego de mão de obra local, pouco ou nenhum equipamento, etc. A configuração
geométrica da lajota oitavada lhe confere maior resistência de adesão, diminuindo a
tendência às fissuras e a rompimentos. A figura abaixo é bastante elucidativa tanto aos
componentes utilizados na fabricação quanto às características do produto.

figura 68

8.10 Circuito Fechado de TV

Segurança é uma exigência de toda sociedade. O avanço tecnológico propiciou


diminuição dos custos de monitoramento por circuito fechado de TV. Posicionados em
postes, nas ruas principais, as câmeras tem seu conteúdo postado “on line” e em tempo
real. Essas imagens podem ser acessadas pela internet.

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

Outra finalidade do CFTV é divulgar as ações das Vilas, trocando experiências e


informações entre elas.

9. ANEXOS
9.1. TABELA DE RELAÇÃO ENTRE AS INOVAÇÕES E OS MODELOS SUGERIDOS DE
CASAS.

Modelo 03 - Apto de paredes cegas

Modelo 11 - Sobrado Pós-moderno


Modelo 09 - Mini Casa
Modelo 08 - Home Yatch
Modelo 02 - Casa Mediterrânea

Modelo 04 - Sobrado com mansarda

Modelo 10 - Casa de Vidro


Modelo 05 - Casa Verde

Modelo 07 - Casa Elíptica


Modelo 01 - Casa Emergencial

Modelo 06 - Casa Tradicional

Modelo 12 - Casa Circuferencial


TInA´s
1 Estrutura com concreto ciclópico X X X X X X X
2 Estacas coroadas e sapata corrida X X X X X X X
3 Piso elevado X X X X X X
4 Alvenaria estrutural X X X X X X X X
5 Estrutura metálica encaixe fácil X X X X X X
6 Fechamento com ecológicas X X X X X X
7 Drenagem perimetral X X X X X X
8 Drenagem com estacas X X X X X X
9 Móveis embutidos X X X X X X X X X X X X
10 Lixeiras de 4 tipos X X X X X X X X X X X X
11 Telha sanduiche X X X X X X X X X
12 Telhado verde X X X X X X X X X
13 Reservatório de águas pluviais apoiado X X X X X X
14 Reservatório de águas pluviais enterrado X X X X X X X X X X X X
15 Reservatório de águas pluviais elevado X X X X
16 Laje fibrocimento armada impermeabilizada X X X X X X X
17 Laje com fibra no terço médio, banzo inferior X X X X X X X
18 Compostagem X X X X X X X X X X X X
19 Horta vertical X X X X X X X X X X X X
20 Revestimento Vazado X X X X X
21 Fechamento com madeirite e fibra de vidro X X X X X X X X X X X X
22 Gaiola de Faraday X X X X X X X X X X X X

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

23 Tensionamento com cabos de aço X X X X X


24 Paredes externas preenchidas com argila X X X X X X X
25 Parede vegetal X X X X X X X X X X X X
26 Subterraneidade (geoisolamento) X X X X
27 Elementos pré-fabricados com eucalipto X X
28 Instalações elétricas e hidrossanitárias em kits X X X X X X X X X
29 Auto-construção X X X X
30 Pergolado de PVC p/ varanda e/ou garagem X X X
31 Aquecedor solar X X X X X X X X X X X X
32 Iluminação com energia de bateria automotiva X X X X X X X X X X X X
33 Aproveitamento da energia geotérmica X X X X X X X X X X X X
34 Aspersor de micro gotas X X X X X X X X X X X X
35 Escada helicoidal de alto aproveitamento X X
36 Custo inferior a 40% do sistema convencional X X X X
37 Iluminação e ventilação natural X X X X X X X X X X X X
38 Alvenaria sem argamassa na junta vertical X X X X X X X X X
39 Tijolos preenchidos assentados em pé X X X X X X X X X
40 Preparação do terreno com alta compactação X X X X X X X
41 Piso com tetra pak. E=4,00cm X X X X X X X X X X X X
42 Viga de madeira reforçada com estribo de aço X X X X X X X X
43 Emboço com cal virgem e areia X X X X X X X X
44 Reboco Escariola X X X X X X X X
45 Gradil PVC preenchido e tensionado X X X X X X X X X X X X
46 Tinta/textura com pigmento natural X X X X X X X X
47 Fogão com maravalha compactada X X X X X X X X X X X X
48 Bomba de Aríete X X X X X X X X X X X X
49 Cama de colchão vazado X X X X X X X X X X X X
50 Tijolo de PET para iluminação X X X X X X X X X X X X
51 Estante de cordas X X X X X X X X X X X X
52 Secadora tipo estufa (combinada c/ferro de sal) X X X X X X X X X X X X
53 Exaustor eólico power design X X X X
54 Cesta de produtos (kit materiais de construção) X X X X X X X X X X X X
55 Bomba ladrão X X X X X X X X X X X X
56 Poste elétrico móvel X X X X X X X X X X X X
57 Beliche estante desmontável embutida X X X X X X X X X X X X
58 Esteira multi funcional X X X X X X X X X X X X
59 Bloco de vidro em laje X X X X
60 Brise de fibrocimento com rolamentos X X X X X X X X X X
61 Muro de tubos de PVC duplos e cerva viva X X X X X X X X X X X X
62 Placas de PET fundido com areia X X X X X X X X X X X X
63 Fossa séptica conjugada com filtro anaeróbio X X X X X X X X X X X X
64 Gesso leve e de alta resistência X X X X X X X X
65 Escorredora vertical para talheres X X X X X X X X X X X X
66 Chuveiro econômico X X X X X X X X X X X X
67 Micro sistema vegetal X X X X X X X X X X X X
68 Estufa solar paraból. - aquec. de água potável X X X X X X X X X X X X
69 Vasos suspensos PET-filme para verduras X X X X X X X X X X X X
70 Exaustor elétrico com tubo enterrado X X X X X X X X

Pesquisa Independente
Luciano Andrey Schädler

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS


Decidimos participar do prêmio jovem cientista doze dias antes da data final para
envio dos trabalhos. Restavam apenas doze dias. Não nutrimos nenhuma expectativa de
estar entre os melhores, mas, a satisfação pela conclusão, dentro do prazo, nos faz sentir o
sabor da vitória. Nenhuma Instituição de apoio, nenhum orientador, sequer alguma
discussão ou pelo menos, uma revisão gramatical. Nada. Apenas idéias espalhadas em
vários arquivos e, doze dias. Só isso. A maior parte das fotos foi tirada hoje pela manhã,
selecionadas, e agora estão sendo editadas. Agora é 17:51 e, em breve, o trabalho estará
sendo enviado on-line ao Cnpq. Vilas Conceptuais é o grande projeto das nossas vidas.
Elas estão apenas nascendo e, delas, assim como na dialética, nascerão novas formas de
concepção, e, isso tudo, em ordem exponencial. É o caos ordenado, assim como todas
grandes criações.

Ainda em fase de acabamento, essa é a edificação onde


nós atualmente trabalhamos. Aqui estamos montando
várias estações experimentais. Como se vê na foto, a
varanda leve foi executada na própria sede. Assim como
vários outros inventos.
Nosso endereço é:
Rua J.M.Madalozzo, 650 – Centro – Santa Helena/PR

Foto tirada em 31 de agosto de 2011

figura 69

Vilas Conceptuais
Luciano Andrey Schädler
UTFPR
luciano_jost@hotmail.com

Pesquisa Independente

Você também pode gostar