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ARQUITETURA E URBANISMO

Trabalho de Conclusão Curso


Acadêmico: Vítor Cavalcante Antoniassi
RGM: 081.1873
9º sem / 5º ano – 2023

Maker Space atrelado a plataforma Fab Lab e metodologias de ensino ativas.

Breve apresentação do tema e da problemática

No mercado global atual, os avanços na tecnologia e nos processos de


fabricação tem transformado a dinâmica no meio da educação e inovação. Além do
surgimento da educação ativa (ou aprendizado prático), as implicâncias disso
dentro e fora do ambiente educacional vêm tendo muito destaque, tornando-se uma
temática com certa importância para quem planeja esses espaços.
Os processos tradicionais de desenvolvimento e ensino são atrelados a
essas novas metodologias, o que tem criado demanda por habilidades de cunho
criativo e inovação jamais vistos antes. Disso surge uma procura por pessoas mais
capacitadas no mercado de trabalho, com experiencias além do conhecimento
teórico, com pensamento crítico mais desenvolvido, habilidades com resolução de
problemas e trabalho em grupo.
Como resultado, a criação de espaços que incentivem e auxiliem no
desenvolvimento de tais habilidades se torna interessante para quem está recém
ingresso no mercado de trabalho e para quem ainda vai entrar. Um exemplo que
se encaixa no arquétipo são os Maker Spaces (espaços de fabricação) ou
laboratórios de fabricação, onde os usuários têm acesso a ferramentas,
equipamentos e recursos para criar, prototipar e produzir objetos ou projetos.
Os Maker Spaces, são locais usados por criadores, entusiastas, artistas,
designers, engenheiros, programadores e empreendedores para criar protótipos de
produtos, experimentar novas ideias e desenvolver projetos inovadores. Eles são
vistos como um meio para promover a criatividade, a inovação e o aprendizado
prático. Esses espaços podem ser encontrados em escolas, universidades,
bibliotecas, museus, empresas e outras instituições.
Eles geralmente possuem uma variedade de ferramentas e equipamentos,
como impressoras 3D, cortadoras a laser, fresadoras, tornos, equipamentos
eletrônicos e de soldagem, entre outros. Eles também podem oferecer orientação

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técnica e cursos de treinamento para ajudar os usuários a desenvolver suas


habilidades.

Justificativa

Nunca na história se viu um momento como esse, onde a sociedade vive


uma era de avanços tecnológicos que incitam mudanças significativas em tempo
recorde. Em meio a tantas possibilidades, acaba surgindo uma certa instabilidade
quanto ao futuro, especialmente ligado ao mercado de trabalho, onde é esperada
uma adaptabilidade às diversas mudanças. Tal realidade torna essencial que os
profissionais desenvolvam e apliquem estratégias que lhe permitam lidar
efetivamente com as novas demandas.
Nesse espaço, é buscado cada vez mais a capacidade de inovação, a
flexibilidade e a produtividade. Essas habilidades podem ser adquiridas através do
exercício das metodologias ativas de ensino e consequentemente serem
trabalhadas em um Maker Space.
A escolha pela temática surgiu do interesse pessoal no potencial da
criatividade nas oportunidades que o mundo de hoje oferece e exige. Por meio de
pesquisas durante o curso, descobriu-se a existência de espaços como esse que,
atrelado as potencialidades da cidade de Dourados (sendo um centro universitário
e um dos polos econômicos do estado), seria uma ótima alternativa para o
desenvolvimento da educação, empreendedorismo e tecnologia.

Objetivos

• Geral:
Propor a criação e demonstração do conceito por trás de um Maker Space,
o seu uso e sua relevância em âmbito social, tecnológico e acadêmico. Em conjunto
com a importância das metodologias de ensino ativas para a preparação de novos
profissionais para o mercado de trabalho.

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• Específicos:

● Buscar embasamento teórico e técnico que justifiquem a implementação do


espaço;
● Estudar as legislações pertinentes e específicas para projeção e
implantação da proposta;
● Realizar pesquisa de campo para coleta de dados justificativos;
● Identificar o local mais adequado para a implantação com base nas
características topográficas e análise do entorno;
● Definir os sistemas construtivos para o desenvolvimento projetual;
● Elaborar programa de necessidades, setorização e fluxograma;
● Planejar os diversos setores para o desenvolvimento da etapa propositiva;

Metodologia

Para desenvolver este projeto, será coletado informações históricas,


revisões de literatura e análises de obras relacionadas ao tema, com o objetivo de
embasar a criação de um espaço colaborativo. Para isso, será realizada uma
pesquisa bibliográfica e documental por meio de consultas a livros, artigos,
periódicos, normas técnicas e conteúdo da internet, bem como a legislação do
município de Dourados, a fim de identificar as necessidades específicas e
estabelecer prioridades.
Será feita a escolha do terreno, a definição da volumetria da edificação e a
análise dos impactos na vizinhança, levando em consideração o conforto e a
sustentabilidade. Os resultados obtidos serão utilizados na composição do projeto
e para o desenvolvimento da proposta.
Por fim, será realizada uma pesquisa de campo em locais que possuam uma
relação semelhante com a proposta, como espaços colaborativos, juntamente com
o registro fotográfico da área da proposta.

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Conceituação e Abordagem Histórico-cultural

1.A origem do Movimento Maker


O termo "Movimento Maker" foi cunhado nos primeiros anos do século XXI
para descrever a crescente quantidade de indivíduos que estão criando e
compartilhando suas próprias produções. Esses criadores acreditam que a
inovação deve estar disponível para todos e que pessoas comuns têm o poder de
mudar o mundo através de suas criações, conforme descrito por HALVERSON e
SHERIDAN em 2014 (p. 497).
Então a essência da Cultura Maker moderna se concentra na habilidade de
qualquer pessoa em criar, consertar, personalizar e aprimorar algo usando suas
próprias habilidades manuais. O objetivo do Movimento Maker é motivar e
encorajar as pessoas comuns a produzirem seus próprios objetos, incentivando o
uso de métodos alternativos de produção e capacitando-as para isso.
Portanto, é importante olhar para a história e relembrar que a humanidade
possui a habilidade legitima de criar. Chris Anderson em A nova revolução
industrial, afirma que todos somos makers e nascemos dessa maneira (2012,
p.14), porém,
As tecnologias invadem nossas vidas, ampliam a nossa memória,
garantem novas possibilidades de bem-estar e fragilizam as capacidades
naturais do ser humano. Somos muito diferentes dos nossos
antepassados e nos acostumamos com alguns confortos tecnológicos –
água encanada, luz elétrica, fogão, sapatos, telefone – que nem podemos
imaginar como seria viver sem eles (KENSKI, 2012, p. 19).

Antigamente, muitas dessas tecnologias não existiam, prevalecia os


produtos artesanais e, com o crescimento da população mundial, a falta desses
produtos incentivou as revoluções e o nascimento das indústrias, com o intuito de
sanar essa necessidade com a produção em massa e comercialização em grande
escala.
Nos anos 60, a valorização do trabalho individual começou a ganhar força
nos Estados Unidos, impulsionada por empreendedores visionários, como Steve

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Jobs e Steve Wozniak, da Apple, que apostaram na ideia de produzir equipamentos


para uso pessoal. A popularização das tecnologias digitais contribuiu para o
aumento da autonomia dos criadores e para a disseminação da cultura "hands on"
ou "faça você mesmo", em contraposição à produção em massa das indústrias.
Com a globalização, a miniaturização e a popularização dos dispositivos de
informática, o Movimento Maker foi ainda mais incentivado. (MARINI, 2019).

Criação e desenvolvimento do movimento em conjunto com a evolução


tecnologica, continuar leitura do MARINI e A NOVA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.

1.1 Movimento Maker na Educação

John Dewey, um filósofo e educador dos finais do século XIX e início do


século XX, foi um defensor dos valores que fundamentam a Cultura Maker,
incluindo resolução de problemas, aprendizagem baseada em projetos e
pragmatismo (WESTBROOK, 2010). Ainda no século XX, Jean Piaget, um biólogo
e psicólogo suíço, desenvolveu o plano teórico do construtivismo em educação,
enfatizando o processo de aprendizagem ativa e a maturação do conhecimento.
Temos também Paulo Freire, um filósofo, educador e pensador brasileiro, que
contribuiu para a integração do Movimento Maker na educação no Brasil,
promovendo uma educação emancipatória centrada no aluno e que se leva em
consideração os conhecimentos e experiências prévias dos alunos para promover
um ensino eficaz que tivesse sentido ao indivíduo.
De acordo com isso, também é interessante citar Paulo Blikstein, um
professor brasileiro da Universidade de Stanford, sendo um grande incentivador
do movimento, participando de projetos e ações desenvolvidas em escolas
brasileiras e de outros países. Diante disso, é evidente que incluir os princípios do
Movimento Maker é considerado um passo um tanto ousado, porém necessário
em direção a equidade na educação (HALVERSON e SHERIDAN, 2014, p. 503).
Considerando década de discursos progressistas que fundamento essa
cultura, as propostas são, no mínimo, promissoras. Até porque o

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Movimento Maker vem se difundindo no país, numa proporção


cada vez maior: cada vez mais escolas, empresas, instituições criam os
seus próprios Fab Labs. A educação mão-na-massa parece que chegou
para ficar, e isso altera sobremaneira nossa forma de ensinar e aprender,
que encontra na de linearização do processo os seus desafios (ROSSI et
al. 2019, p. 8).
Dessa forma, a proposta é que, desde a Educação Infantil, práticas
integradoras envolvendo áreas como ciência, tecnologia, engenharia, artes e
matemática (STEAM) devem ser utilizadas, embora não se limitem a essas áreas.
A integração de conhecimentos de diversas áreas aproxima os princípios do
Movimento Maker da Educação.

1.2 Espaços Colaborativos

O individualismo nas relações de trabalho tem raízes na industrialização e


na configuração das estações de trabalho. A competitividade também reforça o
individualismo e impede o compartilhamento de conhecimento. Espaços
colaborativos surgiram para quebrar essas limitações e promover a colaboração,
cooperação e compartilhamento de informações e ferramentas.
“Colaborar (co-labore) significa trabalhar junto, que implica no
conceito de objetivos compartilhados e uma intenção explícita de somar
algo – criar alguma coisa nova ou diferente através da colaboração, se
contrapondo a uma simples troca de informação ou passar instruções”.
(BARROS et al., 1994)
Como dito, o compartilhar não é só algo para repassar para outras pessoas,
mas também é ligado ao fazer em conjunto. A OCB (Organização das
Cooperativas Brasileiras) define o termo cooperação como:
“Método de ação pelo qual indivíduos ou familiares com interesse
comuns constituem um empreendimento. Os direitos são todos iguais e o
resultado alcançado é repartido somente entre integrantes, na porção da
participação de cada um”. (Site oficial OCB, acesso em 2018)
Um dos modelos de espaços colaborativos amplamente utilizados
atualmente são os coworkings, que surgiram nos Estados Unidos por volta de 1999
(GIANELLI. Márcio, 2016). Concebido por Bernie DeKoven, os coworkings têm

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como objetivo fornecer uma infraestrutura física para que as pessoas possam
trabalhar em um espaço compartilhado, o que beneficia pessoas que não possuem
seu próprio escritório, reduzindo seus custos e favorecendo a conservação de
recursos energéticos.

1.3 Metodologias de ensino Ativas, Peer-to-Peer e o conceito


Hands On
Dentro do ambiente Fab Lab, a educação é abordada de forma horizontal,
seguindo a mesma estratégia das demais áreas, e com base no conceito "hands
on" - aprendizado prático. De maneira mais formal, a educação em Fab Lab, seja
em seus cursos ou workshops, adota o método "peer-to-peer learning", ou seja,
uma prática educacional onde os estudantes interagem uns com os outros para
alcançar seus objetivos de aprendizado. Não há a figura do professor, mas sim a
dos "gurus" que orientam os alunos a atingir suas metas e compreender esta nova
forma de educação (EYCHENNE 2013, p. 55)
A expressão "aprendizagem ativa" pode ser compreendida como
aprendizagem significativa, já que as metodologias ativas servem como ponto de
partida para avançar em direção a processos mais complexos, como reflexão,
integração cognitiva, generalização e reelaboração de novas práticas. Beier et al.
(2017) afirmam que as metodologias ativas representam uma abordagem
educacional que coloca os estudantes como principais agentes de seu próprio
aprendizado, estimulando a crítica e a reflexão incentivadas pelo professor durante
a aula.
Desse modo, o aluno se torna o centro desse processo, pois a aplicação de
metodologias ativas permite que o aprendizado seja mais participativo, uma vez
que a colaboração dos alunos como sujeitos ativos traz fluidez e essência para
essa possibilidade educacional em sala de aula.

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2.1 Laboratórios de Fabricação – Fab Lab

Os Fab Labs, que são abreviados do termo em inglês "fabrication laboratory"


- ou laboratórios de fabricação digital - são considerados um dos braços do
movimento maker. De acordo com Fabien Neves e outros autores, o primeiro
laboratório de fabricação digital surgiu no Massachusetts Institute of Technology
(MIT) no Center for Bits and Atoms (CBA), um laboratório interdisciplinar fundado
em 2001 pela National Science Foundation (NSF) e liderado pelo professor e diretor
Neil Gershenfeld. Esses laboratórios funcionam como espaços de criação,
semelhantes a makerspaces. Fabien Eychenne e outros autores conceituam os
laboratórios de fabricação como:
“(...) uma plataforma de prototipagem rápida de objetos físicos, se destina
aos empreendedores que querem passar mais rapidamente da fase do
conceito ao protótipo; aos designers, aos artistas e aos estudantes que
desejam experimentar e enriquecer seus conhecimentos práticos em
eletrônica (...)” (EYCHENNE. Fabien, et al. Fab Lab: A vanguarda da nova
revolução industrial, 2013).
Os Fab Labs são espaços inclusivos e democráticos que possibilitam a
aprendizagem prática, através da expressão "hand-on". Esses ambientes
permitem que pessoas com ou sem formação técnica possam experimentar,
prototipar e aprender. Tanto os Fab Labs quanto o Movimento Maker seguem
alguns princípios fundamentais, como abertura, inovação social e democratização
da tecnologia, a fim de empoderar indivíduos através de ações que os tornem
vetores de mudança. Eles também encorajam a criação de protótipos através da
prática da tecnologia, incentivam a troca de informações, fomentam inovações e
auxiliam na incubação de empresas.
Os espaços de fabricação podem ser classificados de acordo com seus
objetivos e iniciativas, incluindo: Fab Labs Acadêmicos, que são mantidos por
instituições de ensino, como universidades e escolas; Fab Labs Profissionais, que
são formados por iniciativas privadas, tais como empresas, startups e
empreendedores autônomos; e Fab Labs Públicos, que são sustentados por
institutos de desenvolvimento, comunidades locais e/ou o governo.

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Esses laboratórios são baseados em um sistema de compartilhamento, que


inclui compartilhamento de ferramentas, espaço e conhecimentos, onde há
interação mútua entre especialistas e frequentadores, bem como entre os próprios
frequentadores. Isso favorece a descoberta de diversas possibilidades de
fabricação com técnicas diferentes. A relação entre as pessoas e o
compartilhamento é a essência desses laboratórios, tornando-se um local de
encontro para pessoas e conhecimento. Os laboratórios estão interconectados em
uma rede internacional, a Fab Lab Foundation, e a proposta é que os laboratórios
sejam conectados à rede para possibilitar projetos colaborativos a distância e a
troca de informações. Atualmente, existem cerca de 973 Fab Labs homologados
pela Fab Foundation em 97 países, sendo 137 laboratórios nos Estados Unidos,
128 na França, 118 na Itália, 43 na Alemanha, 37 na Espanha, 31 na Holanda, e
o restante distribuído em vários países. O mapa a seguir mostra a localização da
rede de Fab Labs em todo o mundo. (Adaptado de COSTA, Cristiane et al, 2017)

2.2 Fab Labs no contexto do Brasil;

Os Fab Labs têm proporcionado oportunidades para o desenvolvimento


social e econômico, beneficiando empreendedores e pequenas empresas.
Embora existam em menor quantidade em relação a países desenvolvidos, esses
grupos estão em crescimento no Brasil. De acordo com dados, existem cerca de
31 laboratórios de Fab Labs e makerspaces no país, no entanto, a distribuição
desses espaços de fabricação é heterogênea em todo o território brasileiro.
(COSTA, Cristiane et al, 2017).
A região Sul e Sudeste do Brasil possui o maior número de laboratórios,
sendo o Estado de São Paulo o mais expressivo, com cerca de 26 unidades. Nos
demais estados, a quantidade varia de um a seis laboratórios, com o Rio de
Janeiro e Rio Grande do Sul possuindo seis, Santa Catarina com cinco, Minas
Gerais com quatro, Bahia com três e Curitiba com apenas um laboratório.
O estudo de Cristiane Costa et al. classifica os Fab Labs em três perfis:
Públicos, Hospedados e Independentes, públicos são definidos como sendo

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aqueles formados a partir de iniciativas do governo, institutos de pesquisa e outras


entidades públicas; os hospedados, são entendidos como sendo aqueles que
estão associados a centros de pesquisa, universidades, espaços culturais
vinculados a empresas privadas, entre outros, e por fim os independentes que
funcionam de maneira autônoma.
Os Hospedados são os mais comuns, seguidos pelos Independentes e, por
último, os Públicos. Embora os laboratórios tenham uma origem acadêmica e
estejam restritos a frequentadores profissionais, estudantes e pesquisadores, a
criação de laboratórios públicos permitiu uma nova forma de utilização do espaço
e de usuários. O laboratório público recebe a maior quantidade e diversidade de
usuários no Brasil. O primeiro laboratório de fabricação no Brasil associado à rede
Fab Lab é o Fab Lab Leme SP, que é Hospedado e está localizado na
Universidade de São Paulo.

3.1 Tecnologias da criação/ Prototipação


3.2 Terminologias

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REFERENCIAIS TEÓRICOS

HALVERSON, E. R.; SHERIDAN, K. M. The Maker Movement in Education.


Harvard educational review. Dezembro, 2014. Disponível em:<
https://www.researchgate.net/publication/277928106_The_Maker_Movement_in_
Education>. Acesso em: 25 março 2023.

ANDERSON, C. A nova revolução industrial: Makers. Tradução de Afonso


Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 8 ed.


Campinas, SP: Papirus, 2012. – (Coleção Papirus Educação).

ABIKO, K.; MARINI, C.; ROMITTI, A.; ROSSI, D. C. A criação da rede FAB LAB
Brasil: do voluntariado nacional ao reconhecimento internacional. Bauru: UNESP:
FAAC, 2019. p. 16-25. In: ROSSI, D. C.; GONÇALVES, J. A. J.; MOON, R. M. B.
Orgs. Movimento Maker e Fab Labs: design, inovação e tecnologia em tempo
real [recurso eletrônico]. Bauru: UNESP: FAAC, 2019.

WESTBROOK, R. B. John Dewey. Anísio Teixeira, José Eustáquio Romão, Verone


LaneRodrigues (org.) – Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana,
2010. 136p. – (Coleção Educadores).

TEIXEIRA, Hélio. Teoria do Desenvolvimento Cognitivo de Jean Piaget. 2015.


Disponível em: http://www.helioteixeira.org/ciencias-da-aprendizagem/teoria-do-
desenvolvimento-cognitivo-de-jean-piaget/. Acesso em: 04 abr. 2023.

BLIKSTEIN, P. Maker Movement in Education: History and Prospects. 2018. In:


VRIES, M. J. Ed. Handbook of Technology Education, Springer International
Handbooks of Education, DOI 10.1007/978-3-319-44687-5_33. Disponível em:

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https://tltlab.org/wp-content/uploads/2019/10/2018.Blikstein.Tech-
Handbook.Maker-Movement-History-Prospects.pdf. Acesso em: 29 mar. 2023.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática


educativa. 55 ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz & Terra, 2017.
BARROS, L. A. Suporte a ambientes distribuídos para aprendizagem
cooperativa. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994.
BRASIL. Senado Federal. Cooperativismo no Brasil. Brasília, 2013

GIANNELLI, M. A. COWORKING: O porquê destes espaços existirem! Estudo


sobre Espaços de Coworking na cidade de São Paulo e sua importância
arquitetônica na Era da Informação. 2016. 116 f. Dissertação de Mestrado – Pós-
graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade São Judas Tadeu, São
Paulo, 2016.

BARRETT, T.; LINSEY, J. S.; TALLEY, K. G.; FOREST, C. R.; NEWSTETTER W.


C. A review of university maker spaces. Georgia Institute of Technology, 2015.

LAGOUDAS, M. Z.; FROYD, J. E.; WILSON, J. L.; HAMILTON, P. S.; BOEHM, R.;
ENJETI, P. N. Assessing Impact of Maker Space on Student Learning. ASEE
Annual Conference & Exposition, Nova Orleans, Louisiana. 10.18260/p.26298,
2016.

TROXLER, P.; WOLF, P. Bending the Rules: The Fab Lab Innovation Ecology.
University of Applied Sciences and Arts Lucerne, Switzerland, 2021.

EYCHENNE, Fabien e NEVES, Heloisa. Fab Lab: A Vanguarda da Nova


Revolução Industrial. São Paulo: Editorial Fab Lab Brasil, 2013.

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