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TYPE

Aula 04
TIPOGRAFIA
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TIPOGRAFIA

DO GREGO TYPOS = FORMA E GRAPHEIN ESCRITA.

É a mecanização da escrita feita através da


tecnologia para a reprodução de textos em série.

Também é o termo usado para definir o estudo


dos tipos.

O inventor foi Pi Shêng por volta do ano 1040dc

Feitos em argila cozida, madeira e até bronze e


eram dispostos numa tábua.

Mas o grande inventor da tipografia, feita


através da prensa com tipos em metal, foi
Johann Gutemberg no ano de 1450.
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TIPOGRAFIA

AS PALARAS SÃO OS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO.

Está por toda parte. Nós a vemos o tempo todo


em quase tudo o que olhamos.

A organização de letras impressas, a tipografia


está ligada à linguagem.

Mude a maneira como uma palavra se mostra,


alterando o tamanho, o peso e o estilo das letras
que a compõe, e diferentes gradações de
significados entram em ação.

VIDEO: A IMPORTÂNCIA DA TIPOGRAFIA


NO DESIGN, BY PRO MÍDIA
AS PALARAS SÃO OS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO.

Sebastian Lester
É um designer conceituado de tipografia e
ilustrador tipográfico radicado em Londres, cujos
tipos de letras têm sido usado pela Intel, Dell,
New York Times, e muitas outras empresas e
publicacções em todo o mundo.
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TIPOGRAFIA

F A M Í L I A S T I P O G R Á F I C A S

Antiga Decorativa Com Serifa

Moderna Manuscrita Sem Serifa


TYPE
FA M Í L I A S T I P O G R A F I C A S
Antiga

São conhecidos especialmente por terem sidos criados com base


nos traços das letras de escrivões, escritores judeus, letrados e
todos que usavam penas como ferramenta de trabalho.

Imbatível na área editorial para grandes volumes de textos.

Variação entre traços finos e grossos

Presença de serifas
Antiga
TYPE
FA M Í L I A S T I P O G R A F I C A S
Moderna

Os tipos modernos ganharam destaque apenas durante o século XVIII. São


caracterizados pela substituição da pena humanista pela pena metálica, que
garantia maior precisão ao escritor, o que também possibilitava novas
técnicas no desenho dos tipos.

Serifa mais delicada, fina e reta

Transições de traços mais acentuadas

Devem ser usados com moderação em textos longos, como


possuem as linhas das serifas finas e alguns traços grossos
demais podem prejudicar a leitura.
Modernas
TYPE
FA M Í L I A S T I P O G R A F I C A S
Com Serifa

Serifas são aqueles pequenos traços e prolongamentos nas hastes


das letras, visto com frequência em fontes como a Times New
Roman, que portanto é uma fonte Serifada.

Sem Serifa

As fontes chamadas Sans-Serif, ou seja, sem serifa, são aquelas


que não possuem esses traços e alongamentos.
Um exemplo é a Arial:
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FA M Í L I A S T I P O G R A F I C A S
Manuscritas

Imitam a escrita à mão das mais tradicionais às mais futuristas.

Não adequado ao uso em textos corridos e em caixa alta


TYPE
FA M Í L I A S T I P O G R A F I C A S
Decorativas

São tratados como arte e não como texto

Vantagem de causar uma identidade visual ímpar na peça gráfica


X
L E G I B I L I DA D E

L E I T U R A B I L I DA D E

Legibilidade: diz respeito a capacidade de reconhecer


as letras e os glifos. É relacionada diretamente a facilidade
que as letras de uma fonte se diferenciam umas das outras.

Leiturabilidade: está relacionado à capacidade de se ler as


palavras e diversas linhas do texto. Qualidade de conforto
visual, que é importante para a leitura de longos textos
como a página de um livro.

Legibilidade e leiturabilidade são semelhantes, mas não são


a mesma coisa.

Nem tudo que é legível é


necessariamente fácil de se ler
Percebe como em um “bloco
de texto ” essa fonte não
funciona muito bem?

Até se consegue identificar


as letras, mas ler um texto
longo é um martírio.

Vários fatores afetam a legibilidade


e a leiturabilidade, como margens,
alinhamento, comprimento da linha,
parágrafos, espacejamento,
entrelinhas, Kerning, entre outros.
A MONITORIA É DIA
DE QUARTA FEIRA

Na imagem acima, podemos ver que mesmo com uma fonte legível, é possível cometer
erros em leiturabilidade. Por isso é importante sempre relacionar o elemento com o todo.
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O S E U P R OJ E TO É
PRA LER OU PRA VER?

PROJETOS ONDE O VISUAL É O MAIS IMPORTANTE

Pense: o meu projeto pede por uma tipografia impactante? É


uma peça publicitária, e por isso necessita de grande apelo
visual para transmitir a mensagem que quero passar?

Se sim, então seu tipo é para “VER”. O fator mais importante


é o visual. Não precisa se preocupar tanto com a leiturabilida-
de e sim se ela é legível.

Nesse caso a liberdade é maior. E é muito provável usar tipos


fantasias, cursivos e os sem serifa.

Peças como cartazes, posters, capas, logotipos, embalagens,


anúncios, sinalização, títulos.
TYPE
O S E U P R OJ E TO É
PRA LER OU PRA VER?

PROJETOS ONDE A LEITURA É O MAIS IMPORTANTE

O meu projeto necessita de uma tipografia que seja agradável em


textos longos, que tenha algarismos com acentos, pontuação e sinais
completos, e que exige uma maior precisão na comunicação?

Se sim, nesse caso o tipo é para “Ler”. O visual impactante não é o


mais importante. O mais importante aqui é a leitura.

Precisa-se de um tipo com legibilidade e, principalmente,


leiturabilidade altas. Utiliza-se tipos tradicionais, testado ao longo dos
anos, e que funcionam bem em corpos pequenos e em blocos de
textos.

Nesse caso, para ler, você, só deverá usar tipos mais extravagantes em
pequenas partes (títulos, citações).
Peças como jornais, livros, manuais, revistas, blogs, ebooks, etc.
Uma boa escolha tipográfica pode fazer você ganhar ou perder o
seu leitor logo de primeira. À primeira vista o usuário pode achar
o texto com cara de tedioso ou convidativo, pesado ou sereno,
tudo isso sem ao menos ter lido uma única frase.
TIPOGRAFIA
TYPE
H I E R A R Q U I Z A Ç Ã O
Para garantir que os leitores se sintam seduzidos pelo texto
faça a escolha de uma hierarquia tipográfica.

Imagine um livro com todos os textos com tipos, tamanhos e


espaçamentos idênticos. Eles formariam um bloco de texto
uniforme e você não saberia o que é título, o que é citação,
entre outros.

É função do designer distribuir a informação em uma ordem


que permita ao leitor orientar-se através dela, entendendo os
similares e relacionando-os entre si e entre o conjunto.

E para isso podemos fazer essa distinção através de


separações, da variação de cor, do tamanho do corpo, do
peso do tipo, do contraste.
HIERAR
QUIZA
ÇÃO
D I C A S I M P O R TA N T E S
O que é maior tende a ter mais apelo visual.

O que está acima tende a ter mais destaque e importância.

Uma cor que sai do padrão tende a destacar ao restante do texto.

Não é necessário exagerar na cor, no tamanho e no espaçamento


para chamar atenção cada vez que uma parte do texto precise de
destaque.

Destaque os elementos necessários mas sem interferir no fluxo de


leitura.
Evite usar todo o
texto em letras
maiúsculas

O uso de somente caixa alta dificulta


bastante a leitura, pois elas são menos
legíveis em bloco
Não use muitas
fontes em uma
única página

Tenha coerência e bom senso ao usar


os tipos. Na maioria dos casos, use no
máximo até três fontes diferentes,
sendo o ideal duas ou uma, nada mais.

Evite o uso de famílias do mesmo estilo


e aposte no contraste delas (moderno e
antigo, por exemplo.)
TYPE
E S COLH ENDO A “A VOZ ”
D O S EU PR OJ ETO

E sobre a tipografia a primeira coisa que devemos levar em conta


para escolher uma família tipográfica, é escolher “qual a voz que
queremos transmitir”.

Letras são vistas em grupos, perfazendo uma imagem formal, que


deve ser vista como um todo.

A tipografia é feita para comunicar, logo ela é a voz da sua comu-


nicação.

Os tipos de letra falam em diferentes tons de voz.


EXERCÍCIO 1
D I G I TA L

IMPRESSO

No digital o uso do tipo sem serifa é o mais seguro, pois as


serifas acabam se tornando “borrões” nos monitores, preju-
dicando assim a leitura e o entendimento.

No impresso, os serifados são os mais adequados, pois a


serifa tem a função de auxiliar a leitura, proporcionando
continuidade para o texto e tornando-o menos cansativo
para os olhos.

Isso não é uma regra absoluta ainda mais em


tempos de alta tecnologia com tela retinas e etc.
O importante aqui é manter o bom senso zelar
pela harmonia.
GLIFOS
GLIFOS
PALAVRA GREGA QUE SIGNIFICA INSCRIÇÃO.

É uma figura que dá um tipo de característica particular


a um símbolo específico. Um glifo é um elemento da
escrita.

Um glifo é uma manifestação da unidade mais abstrata


do carácter.

Glifos também podem ser ligaduras tipográficas que são


caracteres compostos ou diacríticos.
FONTES
FONTS
PALAVRA GREGA QUE SIGNIFICA INSCRIÇÃO.

É conjunto de glifos e caractéres que compõem uma


família tipográfica.
TYPE
C O M P O R TA M E N TO T I P O G R Á F I C O

COMPORTAMENTO RETANGULAR

Se estabelece quando as palavras são montadas com letras maiúsculas


(caixa alta), formando uma faixa com pouca ou nenhuma variação.

LOREM IPSUM

COMPORTAMENTO ONDULADO

Proporcionando quando as palavras são montadas com letras minúsculas


(caixa baixa) e possuem uma variação na forma, com hastes ascendentes e
descendentes, produzem uma sensação agradável para quem lê.
TIPOGRAFIA

T I P O LO G I A

Tipologia é o processo de classificação ou o estudo de um


conjunto de qualquer natureza dos elementos que o
compõe, para determinação das categorias em que se
distribuem, segundo critérios definidos.

Tipologia trata da classificação e caracterização.

A Tipologia pode estar relacionada com tipografia, teologia,


arquitetura, arqueologia, psicologia, entre várias outras.

Na arqueologia, a Tipologia é um método científico que


estuda os objetos que são encontrados nas escavações
(cerâmicas, peças de metal, indústrias lítica e óssea, etc.)

A Tipografia é a arte que compreende as varias operações


que conduzem as impressão dos textos, desde a criação dos
caracteres, à sua composição e impressão, de modo que
resulte num produto ao mesmo tempo adequado, legível e
agradável.
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REFERÊNCIAS

http://www.design-educacao-tecnologia.com/hipermidia/tipo-
grafia/tipo.html

http://chiefofdesign.com.br/guia-tipografia-parte-01/

http://historiadocartaz.weebly.com/origens.htm

http://midiautoral.blogspot.com.br/2008/11/elementos-visu-
ais-do-cartaz-texto.html

https://midiautoral.wordpress.com/

http://chiefofdesign.com.br/guia-tipografia-parte-01/#subTitu-
lo01

www.napublicidade.wordpress.com
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REFERÊNCIAS

FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores em publicidade.


São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda/Editora da Universi-
dade de São Paulo, 1975.

Manual do Cartazista. Rio de Janeiro, SENAC, DN, Divisão de


Formação Profissional, 1982. Novo Manual da Redação, 5ª ed.
São Paulo: Folha de S. Paulo, 1995.

Manual do Cartazista. Rio de Janeiro, SENAC, DN, Divisão de


Formação Profissional, 1982. Novo Manual da Redação, 5ª ed.
São Paulo: Folha de S. Paulo, 1995.

Rosa, Velcy Soutier da. Letras & Cartazes, 2ª ed. Porto Alegre:
Mercado Aberto, 1986.

MUNARI, Bruno. Design e comunicação visual. São Paulo:


Martins Fontes, 1968.

Como criar em Tipografia, Editora Gutemberg – Belo Horizon-


te 2011

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