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DADOS DO LIVRO
PORTAS, Nuno. Velhos centros vida nova. Artigo publicado in Cadernos Municipais (ed.
Fundação Antero de Quental). n° 6. maio de 1981. p. 155-183.
PALAVRAS CHAVE
Urbanismo; conservação; planejamento; renovação urbana
CONTEXTO/AUTOR
Nuno Rodrigo Martins Portas é arquiteto, professor e urbanista. No período em que o
artigo foi escrito, Nuno era responsá bel pela criaçã o de Planos urbanos, sendo dele o
Primeiro Plano Geral da Expo de 98. Sendo esses importantes para a experiência passada
através do artigo.
No artigo sã o apresentados conflitos que levam ao abandono dessas á reas por parte da
comunidade, como; falta de acesso de pessoas e veículos; falta de interesse dos
proprietá rios dos centros habitacionais em manter estruturas preservadas; grande
quantidade de á reas livres sem uso ou interesse para construçã o, que tornam os centros
antigos espaços excluídos da cidade, fazendo com que os moradores queiram os
abandoná -los. E que grande parte, ou maior parte desses conflitos ocorrem por falta de
estudo da cidade na hora de elaborar o Plano Urbanístico, a falta de sensibilidade em
pensar na cidade como um todo, de que essas á reas antigas sã o a identidade daquela
cidade, nã o devendo ser o foco somente a urbanizaçã o de á reas novas.
“Em síntese, o valor residencial dos bairros antigos tem de ser defendidos sem que as
camadas modestas que os habitam sejam vítimas da recuperaçã o, em vez de serem as
primeiras beneficiadas; trata-se de um trabalho político e técnico paciente, que pode nã o
atingir nú meros espetaculares de intervençõ es mas que, a médio ou longo prazo, dará
dividendos quer no bem estar social dos residentes quer no investimento municipal.”
p.163
CONCLUSÃO
O texto, apesar de falar sobre países/cidades européias e ser de décadas passadas, ainda
se encontra muito atual aplicado ao tema do projeto, visto que no município de Santo
Antô nio de Pá dua (localidade do objeto de trabalho), o Plano urbano preve a valorizaçã o
de espaços de preservaçã o, mas sem citar usos ou requalificaçõ es. Há um erro em
preservar por preservar, enquanto novos centros e novas á reas sã o previstas de forma
detalhada, acreditando que novo significa desenvolvimento.