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KADIJHA ZOZ
DA VIDA
SÃO CARLOS - SP
2023
KADIJHA ZOZ DAJU DIAS – RA 824155
1º SEMESTRE – 07/09/2023
TEMA: “A vida não é argumento. – Armamos para nós um mundo em que podemos viver –
conteúdo: sem esses artigos de fé ninguém toleraria viver agora! Mas com isso eles não são
ainda algo demonstrado. A vida não é argumento: entre as condições da vida poderia estar
o erro”.
SÃO CARLOS - SP
2023
SUMÁRIO
PEFRÁCIO .................................................................................................................. 1
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 4
PREFÁCIO
No trecho §121 de sua obra 'A Gaia Ciência', Friedrich Nietzsche questiona
não é um argumento nem uma demonstração; em vez disso, é uma estrutura que
fundamentais' ou, melhor dizendo, 'artigos de fé', já que aceitamos esses conceitos
Nietzsche nos alerta que essas convicções não são garantias absolutas; elas são
suscetíveis de questionamento.
ser falível, isto é, nossas premissas básicas podem ser refutadas. Em resumo,
nossas convicções e conceitos. Ele sugere que não devemos presumir nada como
certo, pois a vida não se limita simplesmente a um argumento lógico; ela é algo muito
mais incerta.
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A VIDA É UMA CONSTRUÇÃO, SUJEITA A SUPOSIÇÕES, NÃO SE
que nos possibilita viver e interagir com ele. Nesse processo, surgem conceitos que
são aceitos como 'artigos de fé'. Ele está desafiando a ideia de que a vida pode ser
funcionamento no mundo.
não devem ser vistos como verdades absolutas, mas sim como hipóteses. Essas
nos ajudam a nos orientar na vida de uma forma mais compreendida, aceita e
acessível. Vale ressaltar que essas hipóteses não atuam como verdades absolutas
Não devemos pegar a complexidade que é a vida e tentar encaixá-la nas preposições
conceituais que utilizamos para compreender o mundo e que não podem abranger
ser reduzidos à vida; ela possui características únicas que não podem ser igualadas
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ou compreendidas com estruturas simplistas. Isso implica exclusivamente em uma
vai além das restrições da lógica e das estruturas conceituais. Ela é distinta por sua
vista como uma forma de nos aprofundarmos na cerca do assunto. Ele incentiva as
pessoas a não aderirem passivamente às suas crenças mais arraigadas, aquelas que
o que acreditamos. Em vez de assumir que algo é verdadeiro ou válido apenas porque
foi amplamente aceito, ele nos exorta a avaliar essas crenças com um olhar crítico.
O autor relaciona essa ênfase na dúvida e na reflexão crítica com sua crítica
morais são construídos sobre conceitos que precisam ser questionados e reavaliados.
Ele busca uma ética mais autêntica e individual, em oposição à adesão acrítica à
moralidade herdada.
em sua filosofia: a natureza da vida e a validade das crenças que moldam nossa
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incerteza da vida. Essa abordagem crítica à fundamentação da vida tem implicações
geral.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Nietzsche, F. A Gaia Ciência, § 121. São Paulo: Companhia das Letras, 2012,