Você está na página 1de 5

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

JOSUE JAVIER CRUZ ESCOTO

SÍNTESIS CRÍTICA SOBRE O LIVRO: CIÊNCIA E EXISTENCIA


PRIMER E SEGUNDO CAPÍTULO

CUIABÁ
2020
Reseña Crítica

Em seu livro Alvaro Vieria Pinto, ele revela uma perspectiva filosófica do
conhecimento, sua construção, socialização, discussão, revisão e reformulação, a
partir de pesquisas científicas. O Sr. Vieria, em sua obra Science and Existence,
escrita no ano de 1979, tenta nos colocar em contexto mais do que a opinião
coletiva, o escritor faz o possível para expor suas teorias.

Em si, o trabalho é complexo de entender em determinados momentos,


principalmente quando se fala de outras teorias que o próprio autor não explica
completamente. Alguns conceitos não são muito claros ou não são "digeríveis" para
um entendimento fácil e rápido.

Apesar de sua escrita me parecer de alta linguagem (típica de pesquisador e


cientista), diferentemente de “Pesquisa social: métodos e técnicas”, Roberto
Richardson tenta nos oferecer suas suposições para a concretização adequada e
abrangente do tempo para construir nossos fundamentos teóricos.

É um livro rico em analogias, metáforas e opiniões que merecem ser incluídas


nesta revisão crítica de julgamento ou discussão, porque são enriquecedoras ou,
pelo contrário, muito questionáveis. No início, o escritor declara que a ciência é a
troca entre a escravidão ou o estado primitivo e a liberdade ou o homem civilizado.
Uma vez que tem algo que dá uma vantagem em relação a todas as espécies de
seres vivos, é a faculdade de refletir através da razão.

Portanto, o autor é de especial importância para a reflexão da pesquisa


científica, a fim de obter verdades relativas no sentido temporal e contextual. Em um
primeiro momento, menciona-se que essa reflexão metodológica, a lógica do
raciocínio e a sociologia da ciência só podem ser estimuladas com uma formação da
consciência, que só pode ser alcançada através da formação filosófica profunda e
para evitar o descanso de nossa confiança. pela conquista do ataque na experiência
na práxis da ação investigativa, que atribuiu grande importância ao fato de que essa
(a experiência) deu as ferramentas ou as aperfeiçoou durante a execução de seus
projetos de pesquisa.

Para o qual Álvaro Vieira afirma ser insuficiente por si só, mas se a
experiência e os fundamentos sólidos da formação filosófica do pesquisador forem
misturados, ele terá um produto enriquecedor, cheio de reflexões e conhecimentos
próprios.

Além disso, alguns pontos que Alvaro Vieira Pinto expressa ao modo
moderno de conceber verdades e ciência parecem um pouco contraditórios. O
mesmo afirma que o homem é o resultado de uma evolução biológica acompanhada
pela razão, pois, à medida que superamos algumas idéias "erradas" - na opinião
dele - porque se a pesquisa científica requer apenas conhecimento teórico sem a
necessidade de práxis ou, por pelo contrário, colocar mais ênfase na prática sobre a
teoria seria um debate ou discussão infrutífera e sem sentido. Mas é ainda pior
pensar que a pesquisa científica é coisa dos filósofos.

Ao entender que as três formas de pensar estão distantes da realidade da


ação científica, de acordo com o autor, podemos considerar que o homem em algum
momento desenvolverá um estado completo de sua atuação intelectual.

No entanto, não somos seres perfeitos, por diferentes razões, mas não temos
um ponto final para o nosso desenvolvimento mental, pois ao realizar sua ação, o
homem gera novos conhecimentos, novas crenças, novos objetivos; portanto, há um
processo de regeneração permanente do ser humano no sentido biológico, na
consciência e na razão.

Da mesma forma, falando dos propósitos da pesquisa científica, o autor


sustenta que eles têm o objetivo final de trazer à luz novas idéias ou conteúdos e a
conquista momentânea do conhecimento. No entanto, mantendo minha linha de
crítica ao livro de Richardson, considero que esse objetivo está longe do verdadeiro
espírito da pesquisa científica.

O passado é importante, hoje está cheio de nossos dias passados, e estes


condicionam nosso presente. No entanto, na minha opinião, fazer um esforço para
entender o passado pode ser uma distração, em vez de satisfazer as necessidades
do conhecimento presente.

Considero que, ao conduzir um processo de pesquisa, elementos que


justifiquem seu desenvolvimento devem ser levados em consideração, dentre esses
critérios podemos citar impacto ou práticas sociais, conveniência, a utilidade e valor
teórico da pesquisa. O desenvolvimento da pesquisa científica é uma necessidade,
mas existem investigações importantes e urgentes, e outras importantes ou não
importantes, e não urgentes.

Por último, mas não menos importante, encontramos o método do dialeto,


uma vez que o escritor o descreve como a principal arma das ciências espirituais ou
sociais, uma vez que deve estar associado às circunstâncias especiais em que se
manifestam. Falar sobre comportamentos exatamente repetidos é uma possibilidade
quase nula.

Não existem dois fatos sociais iguais ou duas cópias. No entanto, a


possibilidade de um fenômeno ou ação humana nessas áreas se tornar científica por
meio de outros métodos fora do método científico não é removida.

É aí que o método dialético aparece, encarregado de tomar todas as teorias


que surgiram tanto da perspectiva lógica formal ou objetiva quanto da lógica e
engenhosidade ou realidade imaginativa. O que parece ser um método completo,
inclusivo e inclusivo. Como tal, você pode estar à frente dos outros que dependem
apenas de certos tipos de fontes formais de informação.

No entanto, acho que você está diretamente em desvantagem quando se


trata de dissolver óleo e água. Existem fenômenos que são complexos para refletir e
conceber mentalmente. Além disso, trabalhando com premissas ou postulados
opostos. É aí que a formação da consciência do indivíduo se torna importante e a
importância de discernir corretamente ao tomar decisões sobre as regras do método
(metodologia) e clareza no que você deseja investigar, naturalmente isso sempre
dependerá da capacidade que cada um tem de refletir o mundo.

Entretanto, na necessidade dessa busca pela verdade, é necessário que a


conclusão do processo de pesquisa seja justaposta pela tese e pela antítese em
relação ao objeto de estudo. Seria um erro (pelo menos nas ciências sociais) tirar
conclusões a partir de uma única perspectiva, chamando assim lógica formal. Seria
como se, em um julgamento, o juiz levasse apenas a versão da acusação e não a
versão do acusado.

Embora o que a acusação possa apresentar não possa ser negado, mas não
é a versão completa da "verdade". Não sendo a versão completa da reflexão dos
fatos, resta o risco de ser uma verdade meia ou incompleta, o que poderia causar
uma ameaça até para o próprio juiz, porque isso poderia levá-lo a tomar uma
decisão questionável.

Concluindo, o método dialético oferece uma valiosa oportunidade de ter uma


visão holística do reflexo da realidade sob diferentes perspectivas; podemos vê-lo,
por exemplo, em tópicos como a origem do homem; no entanto, é necessário um
sólido treinamento filosófico para poder faça a melhor síntese possível.

Você também pode gostar