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INEXORÁVEL
1ª resposta de IA vista • Viés nas IAs acadêmicas:
como "verdade" sem • Tendência a priorizar produção norte-
considerar dissensos. americana, anglo-saxã e europeia.
Aumento de reprodução de
desigualdades na produção • Risco de reforçar visão específica de ciência e
de conhecimento científico. métodos.
Aumento do impacto nas • Impacto nas áreas das humanidades e pesquisa
citações a autores qualitativa.
reconhecidos e dificuldades
para novos pesquisadores, • Possíveis efeitos negativos sobre a diversidade
para grupos de métodos e análises.
subrepresentados e mesmo
inovação.
De volta para o passado
• Estamos aparentemente repetindo o mesmo
roteiro do surgimento das redes sociais.
• Big Techs do Vale do Silício apresentam
uma “revolução tecnológica”
• Estas tecnologias pertencem a essas grandes
corporações e começam a ser massificadas para o
público.
• As soluções são amplamente adotadas e
naturalizadas.
• Cedemos dados gratuitamente e pagamos por
essas soluções tecnológicas.
• Temos dificuldades sequer para regular tais
corporações no país.
A Origem
- Discussão mais amadurecida sobre
regulação (fake News, algoritmos, discurso de
ódio etc.) e exemplos regulatórios europeus;
Há modelos abertos de LLMs (Llama, Falcon
etc.) e competição real da China e outros
players;
- Ecossistema baseado em AIs generativas
que tem foco nos EUA, mas que tem
iniciativas interessantes pelo mundo.
- Boas iniciativas acadêmicas, como Elicit,
SciSpace, Research Rabbit, Litmaps.
A chegada
• Compreender quais são as necessidades dos pesquisadores do
sul global (i.e. humanas);
• Romper com imposições de grandes corporações de
tecnologia e também de grandes editoras acadêmicas, que estão
por trás de Nature, Science e afins.
• Tais editoras são um indústriga gigantesca que ganha com a
ciência paga e ganha com traduções do “resto do mundo”. São
autointeressadas;
• Desenvolver tecnologias, soluções baseadas em ciência
aberta, tendo o SciELO como modelo de ouro, mas também
olhando outras bases como Redalyc, Latinindex, DIADORIM,
Doaj, ao exemplo do que está fazendo o Semantic Scholar
(API);
Nós, robôs
Aproveitar o hype de AI e a agenda do brasil como
liderança internacional para conseguir
financiamentos nacionais e internacionais;
Investimento em infraestrutura e soberania digital.
Parcerias entre governo federal, agências de
fomento estaduais (FAPESP); universidades
públicas; empresas públicas (Petrobrás,); Bancos
(BNDES, BB).
Financiamentos de organizações multilaterais,
como a ONU, Unesco, Banco do BRICS, G20 e de
dados abertos, ciência aberta, e transparência,
como Open Knowledge Foundation, Open Science
Foundation, Open Government Partnership.
Uma odisséia no (ciber)espaço
Desenvolvimento de ferramentas, aplicativos,
LLMs e outras IAs tendo como base as
necessidades de países fora do circuito da
produção acadêmica mundial (anglo-saxão,
europeia).
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